manual do sistema de informações hospitalares do sus

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MINISTRIO DA SADE

Secretaria de Ateno Sade - SAS Departamento de Regulao, Avaliao e Controle - DRAC Coordenao-Geral de Sistemas de Informao - CGSI

Manual do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

BRASLIA/DF DEZ/2005

NDICE

1. 2. 3. 3.1.

INTRODUO................................................................................................................. 6 OBJETIVOS..................................................................................................................... 6 DOCUMENTOS DO SISTEMA........................................................................................ 6 LAUDO MDICO PARA EMISSO DE AIH. ............................................................... 6

3.2. LAUDO MDICO PARA SOLICITAO DE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E MUDANA DE PROCEDIMENTO .......................................................................................... 7 3.3. 3.4. 3.4.1. 3.4.2. 3.4.3. 3.5. 3.6. 3.6.1. 3.6.2. 3.6.3. LAUDO DE ENFERMAGEM PARA EMISSO DE AIH DE PARTO NORMAL ........... 7 AUTORIZAO DE INTERNAO HOSPITALAR AIH........................................... 7 AIH DE IDENTIFICAO 7 FORMULRIO ......................................................... 7 AIH IDENTIFICAO 1 - MEIO MAGNTICO ........................................................ 8 AIH DE IDENTIFICAO 5 - LONGA PERMANNCIA .......................................... 8 FICHA CADASTRAL DE ESTABELECIMENTO DE SADE - FCES ......................... 8 CADASTRO DE TERCEIROS ..................................................................................... 9 F.C.T. PESSOA JURDICA...................................................................................... 9 F.C.T. PESSOA FISICA........................................................................................... 9 CADASTRO DE PROFISSONAL AUTONMO ...................................................... 9

3.7. FORMULRIO DE CADASTRAMENTO DE BENEFICIRIA DE PENSO ALIMENTCIA - FCBPA. .......................................................................................................... 9 3.8. 3.9. 4. 5. 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.4.1. 5.5. 5.5.1. 5.5.2. 5.6. 5.7. 5.7.1. 5.7.3 5.7.3.1 5.7.3.2 5.7.3.3 5.7.4 5.7.4.1 5.7.4.2 FICHA DE CADASTRO DE RGO EMISSOR FCOE ......................................... 10 EXTRATO DE CONTA HOSPITALAR....................................................................... 10 FLUXO DO SISTEMA.................................................................................................... 10 FLUXO DA INTERNAO ............................................................................................ 11 CONSULTA ............................................................................................................... 11 PREENCHIMENTO DO LAUDO MDICO ................................................................ 11 PREENCHIMENTO DO LAUDO DO ENFERMEIRO(A) OBSTETRA ....................... 11 EMISSO DA AIH...................................................................................................... 12 CONTROLE DE INTERNAO ............................................................................ 12 INTERNAO ........................................................................................................... 12 A ESCOLHA .......................................................................................................... 12 CARTER DA INTERNAO ............................................................................... 12 HOSPITAL ................................................................................................................. 13 PREENCHIMENTO DA AIH ...................................................................................... 13 PREENCHIMENTO DOS CAMPOS (ARQUIVO SISAIH01) ................................. 14 TIPO DE VINCULO e TIPO DE ATO ..................................................................... 18 COMPATIBIIDADE DE TIPO DE VNCULO COM TIPO DE ATO......................... 18 ESPECIALIDADE .................................................................................................. 21 MOTIVO DE COBRANA ..................................................................................... 21 CAMPO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (MDICO AUDITOR) .......................... 22 MUDANA DE PROCEDIMENTO ........................................................................ 23 POLITRAUMATIZADOS ........................................................................................ 24

5.7.4.3 5.7.4.4 5.7.4.5 5.7.4.5.1 5.7.4.5.2 5.7.4.5.3 5.7.4.5.4 5.7.4.5.5 5.7.4.5.6 5.7.4.5.7

CIRURGIA MLTIPLA ........................................................................................... 27 TRATAMENTO DE AIDS ....................................................................................... 28 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, COMPONENTES ESPECIAIS E DIRIAS. ..... 29 DIRIAS DE UTI/ CUIDADOS INTERMEDIRIOS NEONATAL....................... 29 DIRIA DE ACOMPANHANTE.......................................................................... 32 DILISE PERITONEAL E HEMODILISE......................................................... 33 TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS......................................................... 34 RESSONNCIA MAGNTICA........................................................................... 34 FATORES DE COAGULAO.......................................................................... 35 NUTRIO PARENTERAL ............................................................................... 35 NUTRIO ENTERAL................................................................................... 36 CICLOSPORINA ................................................................................................ 36

5.7.4.5.7.1 5.7.4.5.8

5.7.4.5.9 ESTUDOS HEMODINMICOS, ARTERIOGRAFIA E NEURORADIOLOGIA E RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA .................................................................................... 36 5.7.4.5.10 5.7.4.5.11 5.7.4.5.12 5.7.4.5.13 5.7.4.5.14 5.7.4.5.15 5.7.5 5.7.5.1 5.7.5.2 5.7.5.3 5.7.5.4 5.7.5.5 5.7.5.6 5.7.5.7 5.7.5.8 PERMANNCIA A MAIOR............................................................................. 38 QUIMIOTERAPIA / RADIOTERAPIA............................................................. 39 EXOSANGINEOTRANSFUSO ................................................................. 39 ASSISTNCIA AO RECM-NATO: Diria de Recm-Nato .......................... 40 CIRURGIA MLTIPLA - PACIENTES COM LESES LBIO-PALATAIS..... 40 ALBUMINA HUMANA .................................................................................... 41

CAMPO SERVIOS PROFISSIONAIS ................................................................. 42 CONSULTA MDICA ............................................................................................ 43 ATENDIMENTO AO RECM-NATO NA SALA DE PARTO .................................. 44 HEMOTERAPIA..................................................................................................... 45 FISIOTERAPIA ...................................................................................................... 45 RADIOLOGIA/ULTRA SONOGRAFIA ................................................................... 46 ENDOSCOPIAS..................................................................................................... 46 PATOLOGIA CLNICA ........................................................................................... 46 ANATOMIA PATOLGICA .................................................................................... 46

5.7.5.9 PUNES-TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURAS PROCEDIMENTOS DIVERSOS ........................................................................................... 46 5.7.5.10 5.7.5.11 5.7.5.12 ANESTESIA ....................................................................................................... 47 RTESES, PRTESES E MATERIAIS ESPECIAIS - O.P.M. .......................... 48 ACIDENTE DE TRABALHO............................................................................... 50

5.7.5.12.1 NOTIFICAO DE CAUSAS EXTERNAS E DE AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO (PT GM/MS 1969/2001 de 25/10/2001 e PT SAS/MS 579/2001 de 20/12/2001) 50 5.7.5.13 5.7.5.14 5.7.5.15 5.7.5.16 5.7.5.17 5.7.5.18 VIDEOLAPAROSCOPIA.................................................................................... 51 GESTANTE DE ALTO RISCO ........................................................................... 52 LAQUEADURA/VASECTOMIA PLANEJAMENTO FAMILIAR ....................... 53 ATENO PSICOSSOCIAL DEPENDENTE LCOOL E DROGAS................. 54 ASSISTNCIA AO IDOSO................................................................................. 55 REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO (PT GM/MS 938/2002) ....................... 57

5.7.6 5.7.6.1 5.7.6.1.1 5.7.6.1.2 5.7.6.1.3 5.7.6.2 5.7.6.3 5.7.6.3.1 5.7.6.4 5.7.6.5 5.7.6.6 5.7.6.7 5.7.6.8 5.7.6.9 5.7.6.10 5.7.6.11 5.7.6.12 5.7.6.13 5.7.6.14

INFORMAES ADICIONAIS (TORACOTOMIA) ................................................ 57 PSIQUIATRIA ........................................................................................................ 58 TRATAMENTO EM HOSPITAL PSIQUITRICO .............................................. 58 TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL DIA ....................................... 59 TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL GERAL .................................... 60 QUEIMADOS ......................................................................................................... 60 TRATAMENTO DA AIDS ....................................................................................... 62 TRATAMENTO DE AIDS/HOSPITAL DIA ......................................................... 62 PACIENTES SOB CUIDADOS PROLONGADOS ................................................. 63 TRATAMENTO DA TUBERCULOSE .................................................................... 64 TRATAMENTO DA HANSENASE LESES EXTENSAS.................................. 65 TRATAMENTO EM REABILITAO..................................................................... 65 PEDIATRIA ............................................................................................................ 65 DIAGNSTICO E/OU PRIMEIRO ATENDIMENTO .............................................. 66 NEUROCIRURGIA - TRATAMENTO CONSERVADOR ................................... 66 OBSTETRCIA ................................................................................................... 66 EMISSO DE NOVA AIH................................................................................... 68 INTERNAO DOMICILIAR.............................................................................. 68 HOSPITAL DIA .................................................................................................. 69

5.7.6.14.1 PROCEDIMENTOS CIRRGICOS, DIAGNSTICOS E TERAPUTICOS EM REGIME DE HOSPITAL DIA................................................................................................. 69 5.7.6.14.2 5.7.6.14.3 5.7.6.14.4 5.7.6.14.5 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA SADE MENTAL........ 70 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA EM AIDS ........................ 71 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA EM GERIATRIA ........... 72 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA - FIBROSE CSTICA...... 73

5.7.6.14.6 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA PARA INTERCORRNCIAS APS TRANSPLANTE DE MEDULA SSEA E OUTROS RGOS HEMATOPOITICOS............................................................................................................ 74 5.7.6.14.6.1 5.7.6.14.6.2 5.7.6.14.6.3 5.7.6.15 6 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 AUTOGNICO ............................................................................................... 74 ALOGNICO APARENTADO: ....................................................................... 74 ALOGNICO NO APARENTADO ............................................................... 75 INTERCORRNCIAS CLNICAS EM PACIENTE ONCOLGICO.................... 75

ALTA COMPLEXIDADE ................................................................................................ 75 TRANSPLANTES E RETRANSPLANTES ................................................................ 75 ALTA COMPLEXIDADE EM CNCER...................................................................... 77 ALTA COMPLEXIDADE EM ASSISTENCIA CARDIOVASCULAR ........................... 77 ALTA COMPLEXIDADE EM TRATAMENTO DE EPILEPSIA................................... 80 ALTA COMPLEXIDADE MALFORMAO(ES) / LBlO(S)-PALATAL(IS) ............ 80 ALTA COMPLEXIDADE EM TRAMATO-ORTOPEDIA ............................................. 81 IMPLANTE DENTRIO OSTEOINTEGRADO .......................................................... 81 NEUROCIRURGIA .................................................................................................... 81 BUSCA ATIVA DE POSSVEL DOADOR DE ORGOS........................................... 84 DISTRBIOS DO SONO - Polissonografia ............................................................... 91

6.11 6.12 6.13 6.14 7 8 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 17.

DEFICINCIA AUDITIVA........................................................................................... 91 GASTROPLASTIA ..................................................................................................... 91 TRATAMENTO DA OSTEOGENESIS IMPERFECTA (PT GM/MS n 2305 19/12/01) 92 LIPODISTROFIA.................................................................................................... 93 FORMA DE PAGAMENTO E RATEIO NA AIH ............................................................. 94 PRONTURIO MDICO................................................................................................ 96 ACOMODAO........................................................................................................... 103 MOTIVOS DE REJEIO DA AIH .......................................................................... 103 ESTRUTURAO DE PROCEDIMENTOS DO SIH/SUS....................................... 108 SIPAC Cdigos de SIPAC .................................................................................... 109 COMPATIBILIDADE CID X PROCEDIMENTO ....................................................... 110 AUDITORIA ............................................................................................................. 110 TIPO DE PRESTADOR /NATUREZA...................................................................... 112 AGRAVO DE NOTIFICAO COMPULSRIA ...................................................... 113

1.

INTRODUO

Com a promulgao da Constituio de 1988 regulamentada atravs da Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1.990, foi institudo o Sistema nico de Sade SUS. O INAMPS ficou incumbido de implantar o SIH/SUS (Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade), a partir de 1 de julho de 1990 em mbito nacional, tendo como base o Sistema de Assistncia Mdico Hospitalar da Previdncia Social - SAMHPS, e seu instrumento a AIH (Autorizao de lnternao Hospitalar), em toda rede Hospitalar Prpria, Federal, Estadual, Municipal, Filantrpica e Privada Lucrativa, regulamentada pela RS/INAMPS n. 227 de 27 de julho de 1992. A Portaria MS/SNAS n. 16 de 08 de janeiro de 1991, implantou no SIH/SUS a tabela nica de Remunerao para Assistncia Sade na modalidade hospitalar. O acervo de informaes e valores do SAMHPS passou a compor a base do SIH/SUS. Com o avano da implantao do SUS em todo o pas e dando seqncia a seus princpios, tornou-se necessrio o estabelecimento de mecanismos operacionais que permitissem a efetiva descentralizao da gesto dos servios de sade. Estes mecanismos foram ento estabelecidos pelas Normas Operacionais Bsicas - NOBSUS 01/93 e NOBSUS 01/96 e Normas Operacionais da Assistncia Sade NOAS 01/2001 e 01/2002. 2. OBJETIVOS

Informar sobre o SIH/SUS, sua implantao e caractersticas gerais. Fornecer instrumentos aos Gestores Estaduais e Municipais a adequada administrao e controle do Sistema. Capacitar os servidores dos estabelecimentos hospitalares (Federais, Estaduais, Municipais, Filantrpicas e Privadas Lucrativas) integrantes do Sistema a manusear e preencher corretamente os documentos que a ele se refiram. 3. 3.1. DOCUMENTOS DO SISTEMA LAUDO MDICO PARA EMISSO DE AIH.

Laudo Mdico o documento utilizado para solicitar a internao do paciente em Hospitais que prestam atendimento ao SIH/SUS, devendo ser corretamente preenchido em todos os seus campos. Permite a emisso de AIH que ir garantir o acesso ao estabelecimento hospitalar, bem como o pagamento dos servios de sade prestados aos usurios do SUS, durante a internao hospitalar. A Portaria GM/MS n 737, de 16/05/01, aprova a Poltica Nacional de Reduo da Morbimortalidade por Acidentes e Violncias, e a necessidade de estabelecer mecanismos que permitam incentivar as atividades assistenciais relacionadas identificao das causas externas, A Portaria GM/MS n 1.969, de 25/10/01, dispe sobre o preenchimento de internao hospitalar em casos de quadro compatvel com causas externas, com doenas e acidentes relacionados ao trabalho; Portaria GM/MS n 1.969/2001, republicada em 19/06/2002 altera os itens que compem o laudo de internao e relaciona os procedimentos compatveis com causas externas e a Portaria Conjunta SE-SAS/MS n 88, de 29/11/01, republicada no DOU de 03/12/01, acrescenta ao modelo de Laudo Mdico vigente para Emisso de Autorizao de Internao Hospitalar AIH, as informaes a seguir especificadas:

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Preencher em caso de causas externas/Tipo de CID Secundrio causa externa Acidente de Trnsito/CNPJ da Seguradora/N do Descrio da Natureza da Leso Bilhete/Srie Classificao Brasileira de Ocupaes Acidente de Trabalho de trajeto CBO-R Classificao Nacional de Atividades Acidente de Trabalho tpico Econmicas CNAE-R CID Principal Criar o cdigo 99.083.01-9 - Procedimento de Notificao de Causas Externas e de Agravos PNCEA relacionados ao Trabalho. Estabelecer que o PNCEA relacionados ao Trabalho ser pago aos hospitais que cumpram os dispositivos constantes da Portaria a partir 01/2002. O PNCEA dever ser lanado no Campo de Servios Profissionais da primeira AIH Autorizao de Internao Hospitalar do paciente: LIMITE DE TIPO CNPJ/CPF PROCEDIMENTO TIPO DE ATO UTILIZAO 35 CNPJ DO HOSPITAL 99.083.01-9 45 01

3.2.

LAUDO MDICO PARA SOLICITAO DE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E MUDANA DE PROCEDIMENTO

o documento para solicitao de procedimentos especiais e ou mudana de procedimento a ser preenchido pelo mdico assistente e autorizados pelo Diretores Gerais, Diretores Clinico do estabelecimento hospitalar ou pelo rgo Gestor, a critrio deste. 3.3. LAUDO DE ENFERMAGEM PARA EMISSO DE AIH DE PARTO NORMAL

o documento para solicitao de autorizao para emisso de AIH de Parto Normal sem Distcia nos hospitais autorizados. 3.4. 3.4.1. AUTORIZAO DE INTERNAO HOSPITALAR AIH AIH DE IDENTIFICAO 7 FORMULRIO

emitida em duas vias, ou eletronicamente, conforme determina a Portaria SAS/MS n 51 de 11/02/2000, exclusivamente pelos rgos Emissores prprios ou autorizados pelo SUS, com numerao prpria, (pr-impressa e/ou determinada). A 1 via ser apresentada ao hospital pelo paciente ou seu responsvel e ser anexada ao pronturio mdico. A 2 via ser arquivada no rgo Emissor.

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3.4.2.

AIH IDENTIFICAO 1 - MEIO MAGNTICO

A AIH o documento hbil para identificar o paciente e os servios prestados sob regime de internao hospitalar e fornecer informaes para o gerenciamento do Sistema. atravs deste documento que Hospitais, Profissionais e Servios Auxiliares de Diagnose e Terapia - SADT se habilitaro a receber pelos servios prestados. A transcrio dos dados da internao para a AIH destinados ao processamento, observa as caractersticas dos arquivos e o fluxo de informaes definidos neste MANUAL e nas verses dos Programas SISAIH01, fornecidos pelo Departamento de lnformtica do Sistema nico de Sade, do Ministrio da Sade, no site: http://datasus.saude.gov.br. 3.4.3. AIH DE IDENTIFICAO 5 - LONGA PERMANNCIA

utilizado para identificar casos de longa permanncia do paciente nas especialidades de Psiquiatria, Pacientes sob Cuidados Prolongados e Assistncia Domiciliar Geritrica. Aps autorizada a permanncia do paciente pelo rgo Gestor, o hospital dever emitir a AIH-5, que receber a mesma numerao da AIH-7 que deu origem internao. A AIH-5 dever ser anexada ao pronturio mdico. 3.5. FICHA CADASTRAL DE ESTABELECIMENTO DE SADE - FCES

A "Ficha Cadastral de Estabelecimento de Sade" o instrumento que permite ao gestor coletar dados de todos os estabelecimentos de sade do pas, inclusive os no participantes do SUS, e para Incluir, Alterar ou Excluir Unidades Hospitalares e Servios Auxiliares de Diagnstico e Terapia no Cadastro de Hospitais do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade - SIH/SUS. O cdigo do CNES e o CNPJ do Estabelecimento de Sade so a chave de acesso ao SIH/SUS constituindo-se em elementos indispensveis para identificao dos estabelecimentos no Sistema, sendo obrigatrio seu preenchimento na FCES, em qualquer uma das situaes: Incluso, Alterao ou Excluso. Caso o estabelecimento no possua CNPJ prprio, deve-se informar o CNPJ da Mantenedora no campo especfico da FCES. As Secretarias Municipais de Sade devero realizar o cadastramento do estabelecimento hospitalar e sua atualizao permanente, dependendo das competncias compatveis com o nvel de gesto, sob superviso da Secretaria Estadual de Sade. As informaes podero ser registradas em meio magntico, de acordo com as instrues do Manual de Preenchimento, com cpia impressa, datada e assinada pelo Gestor e pelo Prestador de Servios, em duas vias, com a seguinte destinao: 1 via - GESTOR do SUS 2 via HOSPITAL Os dados devero ser encaminhados pelo gestor ao DATASUS em meio magntico transmitidos pelo site do CNES (www. Datasus.gov.br/cnes).

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3.6. 3.6.1.

CADASTRO DE TERCEIROS F.C.T. PESSOA JURDICA

Portaria SAS/MS n 51, de 26 de fevereiro de 2004 extingue a FCT -Ficha Cadastral de Terceiros -Pessoa Jurdica e Pessoa Fsica. O cadastramento de Terceiro Pessoa Jurdica/Fsica para prestao de servio no SIH/SUS ser realizado por meio do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Sade CNES, no qual receber um nmero que ser seu cdigo de identificao. O nmero do CNES e CNPJ do Estabelecimento so chave de acesso ao SIH/SUS, constituindo-se elementos indispensveis para a sua identificao no Sistema, sendo obrigatrio seu preenchimento na FCES, em qualquer uma das situaes incluso, alterao e excluso. As informaes podero ser registradas em meio magntico, com cpia impressa, datada e assinada pelo gestor e pelo prestador de servio, em duas vias, com a seguinte destinao: 1 via - GESTOR do SUS 2 via PRESTADOR DE SERVIO Os dados devero ser encaminhados pelo gestor ao DATASUS em meio magntico transmitidos pelo site do CNES (www.datasus.gov.br/cnes). 3.6.2. F.C.T. PESSOA FISICA

Portaria SAS/MS n 51, de 26 de fevereiro de 2004, extingue a FCT - Ficha Cadastral de Terceiros - Pessoa Fsica. 3.6.3. CADASTRO DE PROFISSONAL AUTONMO

O cadastramento de Profissional Autnomo (Pessoa Fsica) no SIH realizado por meio do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Sade - CNES do estabelecimento no qual presta servio. O CPF do prestador de servio a chave de acesso ao SIH/SUS, constituindo-se elemento indispensvel para a sua identificao no Sistema, sendo obrigatrio seu preenchimento, em qualquer uma das situaes incluso, alterao e excluso. 3.7. FORMULRIO DE CADASTRAMENTO DE BENEFICIRIA DE PENSO ALIMENTCIA - FCBPA.

O Formulrio de Cadastramento de Beneficirio(a) de Penso Alimentcia - FCBPA o instrumento para o Gestor Incluir, Alterar ou Excluir Beneficirios(as) de Penso Alimentcia no Cadastro de Terceiros do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade SIH/SUS. O CPF do Profissional e do(a) Beneficirio(a) so chaves de acesso ao SIH/SUS constituindo-se em elementos indispensveis para sua identificao no Sistema,

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devendo constar, obrigatoriamente, em todo FCBPA, qualquer que seja a sua destinao: Incluso, Alterao ou Excluso. O FCBPA dever ser preenchido a mquina ou com tinta preta ou azul, em letra de imprensa, com caracteres em maiscula e dever ser encaminhado juntamente com o Mandato Judicial. O FCBPA ser preenchido em 3 (trs) vias, com a seguinte destinao: 1 via DATASUS 2 via - GESTOR do SUS 3 via BENEFICIRIA3.8. FICHA DE CADASTRO DE RGO EMISSOR FCOE A Portaria Conjunta SE/SAS n 23, de 21 de maio de 2004, extingue a Ficha de Cadastro de rgo Emissor FCOE. 3.9. EXTRATO DE CONTA HOSPITALAR A Portaria SAS/MS n 448, de 08 de julho de 2002, revoga a Portaria SAS/MS n 74/94 que tratava da obrigatoriedade da emisso do extrato da Conta Hospitalar. 4. FLUXO DO SISTEMA

Nos Procedimentos realizados em carter eletivo, o fluxo inicia-se com a Consulta Mdica em estabelecimento de sade prestador de servio para SUS na modalidade ambulatorial (consultrio mdico, Unidade Ambulatorial) onde o assistente emite o Laudo; Nos Procedimentos realizados em carter de urgncia o fluxo inicia-se com a internao, hospitalar, ou seja, o Laudo Mdico emitido no hospital, e segue o fluxo, conforme o diagrama a seguir.

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5. 5.1.

FLUXO DA INTERNAO CONSULTA

A consulta mdica que gerou a internao poder ocorrer em estabelecimento de sade (consultrio mdico, Unidade Ambulatorial e de Urgncia/Emergncia pblica ou privada) contratado/conveniado para prestar atendimento ao SUS. O mdico que realizou a consulta solicitar a AIH atravs do Laudo Mdico. A consulta realizada por enfermeiro obstetra somente poder ocorrer em Unidades Ambulatoriais (Pblicas ou Privadas) integrantes do Sistema nico de Sade SUS Obs: Nesses casos o enfermeiro obstetra solicitar a AIH por meio do Laudo de Enfermagem para Parto Normal sem Distcia. 5.2. PREENCHIMENTO DO LAUDO MDICO

O Laudo Mdico dever ser preenchido (em letra legvel) em duas vias, pelo Mdico Assistente (solicitante), e conter, alm da identificao do paciente, as informaes de anamnese, exame fsico, exames subsidirios (quando houver), as condies que justifiquem a internao e o diagnstico inicial. Os campos relativos ao quadro RGO EMISSOR devero ser preenchidos de forma legvel, pois esses dados sero transcritos diretamente para a AIH. O mdico solicitante registrar ainda, em campo prprio, o seu CRM e CPF, assim como, o cdigo do Procedimento Solicitado correspondente ao diagnstico constante do Laudo Mdico, de acordo com a Tabela do SIH/SUS e a CID 10. O SIH/SUS utiliza modelo (ver PT 1969) de Laudo Mdico. Caso o Hospital disponha de outro impresso com as mesmas caractersticas e a mesma finalidade poder continuar a utiliz-lo. O Laudo Mdico dever ser preenchido no ato da internao, podendo ser apresentado para emisso da AIH, nos casos de urgncia/emergncia at 02 (dois) dias teis, aps o internamento, em 2 (duas) vias, sendo a primeira arquivada no rgo Emissor de AIH da SES ou SMS e a segunda anexada ao pronturio do paciente. 5.3. PREENCHIMENTO DO LAUDO DO ENFERMEIRO(A) OBSTETRA

O Laudo do Enfermeiro Obstetra conter, alm da identificao do paciente, as informaes de anamnese, exame fsico, exames subsidirios (quando houver), as condies que justifiquem a internao e o diagnstico inicial. O enfermeiro obstetra solicitante registrar ainda, em campo prprio, o seu COREN e CPF, assim como, o cdigo do Procedimento Solicitado correspondente ao diagnstico constante do Laudo Parto Normal sem Distcia. O Modelo do Laudo de Enfermagem para emisso de AIH de Parto Normal sem Distcia foi aprovado pela Portaria SAS/MS n 163, de 22 de Setembro de 1998.

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O Laudo de Enfermagem dever ser preenchido no ato da internao podendo ser apresentado para a emisso da AIH, nos casos de urgncia/emergncia at 48 (quarenta e oito) horas teis, aps o ato, em 2 (duas) vias, sendo a primeira arquivada no rgo Emissor de AIH da SES ou SMS e a segunda anexada ao pronturio do paciente. 5.4. EMISSO DA AIH

O laudo de internao, dever ser encaminhado Unidade Gestora local, onde o mdico responsvel pela emisso de AIH analisa os dados contidos nesse documento e: A) - Considera as informaes insuficientes para uma deciso e solicita dados adicionais; B) - Considera as informaes procedentes, aprova a internao e autoriza a emisso da AIH. Autorizada a internao, o rgo Emissor preenche o campo "rgo Emissor" da AIH com a identificao do paciente, a partir dos dados constantes do Laudo Mdico. 5.4.1. CONTROLE DE INTERNAO

O Sistema de Controle de lnternao disponvel no MS, SGAIH (Sistema de Gesto de AIH) foi desenvolvido pela DATASUS com o objetivo de atender a demanda dos gestores no processo de descentralizao. Funciona de forma a complementar o SIH/SUS, permitindo aos gestores Estaduais ou Municipais o controle das internaes, anterior ao pagamento. Sistema De Controle De Internao; Objetivos; Mudana da Lgica de Distribuio de AIH; Controle Prvio Das Internaes; Recadastramento e Classificao Das Unidades; Implantao Da Central De Regulao. 5.5. 5.5.1. INTERNAO A ESCOLHA

Nos casos de internao eletiva, de posse da AIH o paciente ter direito escolha do Hospital de sua preferncia, dentre os prestadores de servios para SUS e a internao se dar de acordo com a disponibilidade de vaga. Na escolha do Hospital, o paciente ou responsvel poder servir-se de informaes do Gestor Local. 5.5.2. CARTER DA INTERNAO

O carter da internao poder ser: Carter Descrio 1 Eletivo - A AIH emitida antes da internao pelo rgo Emissor Local. Uma vez autorizada, a AIH ter validade de 15 (quinze) dias a contar da data da emisso, exceto para as AIH com diagnostico de Parto, emitida para gestantes, tem validade at a data do parto. 1.1 Eletivo Atendimento em Hospital-dia (PT GM/MS n 44 de 10/01/2001)Manual do SIH/SUS DEZ/2005 12

Carter 2.0 2.1 2.6 2.7 2.8 2.9 3 4 4.1 5 6 7 8 9

Descrio Urgncia/Emergncia em Hospital de Referncia - A AIH solicitada pelo Hospital at 48 horas teis aps a internao Hospital de Referncia Estadual em Urgncia e Emergncia Atendimento em Hospital-dia (PT GM/MS n 44 de 10/01/2001) Quadro compatvel com acidente no local de trabalho ou a servio da empresa em Hospital de Referncia Urgncia/Emergncia Quadro compatvel com acidente no trajeto entre a residncia e o trabalho em Hospital de Referncia Urgncia/Emergncia Quadro compatvel com outros tipos de acidente de trnsito no considerados como acidentes no trajeto de trabalho em Hospital de Referncia Urgncia/Emergncia Quadro compatvel com outros tipos de leses e envenenamentos causados por agentes fsicos ou qumicos no considerados como acidentes de trajeto de trabalho em Hospital de Referncia Urgncia/Emergncia Urgncia/Emergncia (carter de internao extinto) Cmara Nacional de Compensao para Procedimento Hospitalar de Alta Complexidade AIH emitida para atendimento de paciente procedente de outro Estado Cmara Nacional de Compensao para Procedimento Hospitalar de Alta Complexidade AIH emitida para atendimento de paciente procedente de outro Estado em regime de Hospital-dia. Portaria GM/MS n 44/01 de 10/01/2001 Urgncia/Emergncia - A AIH solicitada pelo Hospital at 48 (quarenta e oito) horas teis aps a internao. Causas Externas Quando compatvel com acidente no local de trabalho ou a servio da empresa Quando compatvel com acidente no trajeto entre a residncia e o trabalho Quando compatvel com outros tipos de acidente de trnsito no considerados como acidentes no trajeto de trabalho Quando compatvel com outros tipos de leses e envenenamentos causados por agentes fsicos ou qumicos no considerados como acidentes de trajeto de trabalho

5.6.

HOSPITAL

No Hospital, o paciente recebe os cuidados mdico hospitalares e, aps o tratamento, a alta ou permanncia, os dados e atos so lanados na AIH, assim como os CPF e CNPJ dos profissionais que executaram os atendimentos, devendo ser aposta a assinatura do Diretor Geral ou Diretor Clnico no espelho definitivo da AIH . 5.7. PREENCHIMENTO DA AIH

Os meios magnticos so instrumentos de preenchimento e apresentao das AIH para efeito de cobrana e pagamento, e sero avaliados pelos rgos Receptores definidos pelo SUS, em cada Unidade da Federao, e encaminhados ao DATASUS para processamento. Meios magnticos contendo erros ou com dados inconsistentes, sero devolvidos ao Hospital para correo. Aps o processamento das AIH o DATASUS emitir as fitas de crdito bancrio e os relatrios do sistema.

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5.7.1.

PREENCHIMENTO DOS CAMPOS (ARQUIVO SISAIH01)

O preenchimento dos Campos (Arquivo SISAIH01) dever ser conforme estabelecido na verso disponibilizada para a competncia. Ficam extintas as edies de portarias ministeriais que dispem sobre atualizaes de verses mensais do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS - SIH/SUS (Portaria SAS/MS n 492/2004). Os gestores estaduais/municipais e prestadores de servios, de acordo com sua insero no Sistema nico de Sade, devero baixar mensalmente as verses atualizadas dos Sistemas de Informao, que operacionalizam os procedimentos ambulatoriais e hospitalares que estaro disponveis no site www.datasus.gov.br. SISAIH01 Verso 12.61 SEQ 001 002 FORMA PREENCHIMENTO Reservado ao DATASUS DCIH-DOCUMENTO PARA Preencher com 08 dgitos o no. do DCIH (2 dgitos n DCIH, 2 dgitos especialidade. e 4 dgitos ano) COBRANA DE INTERNAO HOSPITALAR 003 004 005 006 007 008 009 010 Preencher com 03 dgitos o quantitativo de AIH constantes no DCIH. APRESENTAAO Preencher com 06 dgitos o ms e ano da apresentao das AIH constantes do DCIH. (dois dgitos para o ms e quatro para o ano). (9.60) ESPECIALIDADES Preencher c/ 02 dgitos a especialidade do DCIH, conf. Tabela no item 5.7. (9.60) CNPJ DO HOSPITAL Preencher com 14 dgitos o CNPJ do hospital. RGO RECEBEDOR Preencher com 07 dgitos o rgo recebedor. PRONTURIO Preencher com 07 dgitos o nmero do pronturio. SEQENCIAL Preencher com 03 dgitos a numerao seqencial da AIH no DCIH de 001 a 151. IDENTIFICAO Preencher com 01 dgito a identificao da AIH, conforme tabela abaixo: 1 - AIH principal (at 14 lanamentos no campo S. P). 3 - AIH de continuao (AIH com mais de 14 lanamentos no campo S. P). 5 - AIH de longa permanncia RGO LOCAL Preencher com 07 dgitos o cdigo do rgo local. NOME DO PACIENTE Preencher com at 60 dgitos o nome do paciente RESIDNCIA HABITUAL LOGRADOURO Preencher com at 25 dgitos Rua, Avenida, etc. NMERO Preencher com 05 dgitos o nmero da residncia. COMPLEMENTAO Preencher com 15 dgitos, apartamento, casa, etc. MUNlCPlO Preencher com 20 dgitos o nome do municpio. UF Preencher com 02 dgitos a Unidade Federada. CEP Preencher com 08 dgitos. DATA DE NASCIMENTO Preencher com 08 dgitos a data do nascimento (dd/mm/aaaa). SEXO Preencher com 1 para masculino e 3 para feminino.DEZ/2005 14

CAMPO DATASUS

QUANTIDADE DE AIH

011 012 013 014 015 016 017 018 019 020

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SEQ 021 022 023 024 025

026 027 028 029 030 031 032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044 045

CAMPO FORMA PREENCHIMENTO NMERO DA AIH Preencher com 10 dgitos o n da AIH. ENFERMARIA Preencher com 03 dgitos o nmero da enfermaria. LEITO Preencher com 04 dgitos o nmero do leito. NOME DO RESPONSVEL Preencher com at 60 dgitos o nome do responsvel pelo paciente. CPF do paciente Preencher com: Cdigo 1 - PIS-PASEP/CARTO SUS 11 dgitos. Cdigo 2; Documento de Identidade Cdigo 3 Registro de Nascimento Cdigo 4 CPF Cdigo 5 Ignorado DATASUS Reservado ao DATASUS NMERO DA CAT em caso de acidente de trabalho preencher com 11 dgitos o no. da Comunicao de Acidente de Trabalho (CAT) CNPJ DO EMPREGADOR quando houver, preencher com 14 dgitos o CNPJ do empregador. MDICO SOLICITANTE Preencher com 11 dgitos o CPF do mdico solicitante. PROCEDIMENTO Preencher com 08 dgitos o cdigo do procedimento SOLICITADO solicitado. CARATER DA INTERNAO DATA DA EMISSO Preencher com 01 ou 2 dgitos, conforme tabela (constante item 5.5.2): (9.60)

Preencher com 08 dgitos a data da emisso da AIH (dd/mm/aaaa). (9.60) MDICO AUTORIZADOR Preencher com 11 dgitos o CPF do mdico autorizador CAMPO (MDICO AUDITOR) PROCEDIMENTO Preencher com 08 dgitos o cdigo do procedimento AUTORIZADO autorizado podendo ser efetuados at 05 lanamentos. MS INICIAL - UTI Preencher com 02 dgitos o no.de dias de UTI (nvel I) utilizados no ms da internao. MS ANTERIOR - UTI Preencher com 02 dgitos o nmero de dias de UTI (nvel I) utilizados no ms anterior alta. MS ALTA - UTI Preencher com 02 dgitos o nmero de dias de UTI (nvel I) utilizados no ms da alta, bito ou transferncia. TOTAL UTI Preencher com 02 dgitos o nmero total de dias de UTI (nvel I) utilizados. DIRIA DE ACOMPANHANTE DATA DA AUTORIZAO Preencher o nmero de dirias de acompanhante, com 02 dgitos. Preencher com 08 dgitos a data da autorizao para utilizao do campo procedimentos especiais (dd/mm/aaaa). CPF DO AUDITOR Preencher com 11 dgitos o nmero do CPF do auditor. CAMPO SERVIOS PROFISSIONAIS TIPO Preencher (com at 2 dgitos) o tipo de vnculo, conf. tabela no item 5.7.3 CNPJ/CPF Preencher com 14 dgitos o CNPJ/CPF do prestador (para o CPF preencher com zeros esquerda) ATO PROFISSIONAL Preencher com 08 dgitos o cdigo do procedimento. TIPO DE ATO Preencher c/ 02 dgitos o cdigo tipo de ato, conf. tabela no item 5.7.3.1

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FORMA PREENCHIMENTO Preencher com 02 dgitos a quantidade de atos efetuados. 047 NOTA FISCAL Preencher com 06 dgitos o nmero da nota fiscal do produto de OPM utilizado (ou quando RN ficar internado na UTI neonatal). 048 CPF DO DIRETOR GERAL/ Preencher com 11 dgitos o CPF do Dir. Geral ou Diretor CLNlCO Clnico do hospital. 049 PROCEDIMENTO Preencher c/ o cdigo do procedimento solicitado (08 REALIZADO dgitos). Caso tenha havido mudana de procedimento, preencher com o novo cdigo do procedimento, lanado na 1a. Linha do campo (Mdico Auditor) 050 ESPECIALIDADE Preencher com 02 dgitos o cdigo da especialidade dos procedimentos realizados, conf. tabela no item 5.7.3.2 (9.60) 051 DATA DA INTERNAO Preencher com 08 dgitos a data da internao (dd/mm/aaaa) (9.60) 052 DATA DA SADA Preencher com 08 dgitos a data da alta (dd/mm/aaaa) (9.60) INDICA DOCUM PAC Preencher com o documento do paciente (9.80) 053 DIAGNSTICO PRINCIPAL Preencher com 04 dgitos (alfa numrico) o CID principal. DATASUS Para uso DATASUS 054 DIAGNSTICO Preencher com 04 dgitos o CID secundrio. SECUNDRIO 055 MOTIVO DE COBRANA Preencher com 02 dgitos o cdigo de motivo de cobrana Os campos 056 a 060 s devem ser preenchidos em caso de parto. (Uso especfico para Recm Nato) 056 NASCIDOS VIVOS Preencher com 01 dgito o nmero de nascidos vivos. 057 NASCIDOS MORTOS Preencher com 01 dgito o nmero de nascidos mortos. 058 SADA/ALTA Preencher com 01 dgito o nmero de altas. 059 SADA/TRANSFERNCIA Preencher com 01 dgito o nmero de transferncias. 060 SADA/blTO Preencher com 01 dgito o nmero de sadas com bito. 061 DATASUS04 RESERVADO AO DATASUS 063 PRXIMA AIH Preencher com o nmero da prxima AIH, quando for o caso. 064 AIH ANTERIOR Preencher com o nmero da AIH Anterior, quando for o caso. 065 DATASUS05 RESERVADO AO DATASUS 066 CBOR Preencher com 3 dgitos o Cdigo Brasileiro de Ocupao reduzido em casos de Acidente de Trabalho 067 CNAER Preencher com 3 dgitos o Cdigo Nacional de Atividade Econmica em casos de Acidente de Trabalho 068 VNCULO COM Preencher com 1 dgito o vnculo com a Previdncia PREVIDNCIA onde: 1 Autnomo 2 Desempregado 3 Aposentado 4 No Segurado 5 - Empregado 6 Empregador

SEQ 046

CAMPO QUANTIDADE DE ATOS

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SEQ 069 070

FORMA PREENCHIMENTO RESERVADO AO DATASUS Preencher com 6 dgitos o municpio de origem do paciente. 071 DATASUS06 RESERVADO AO DATASUS 072 CNPJ PRESTADOR Preencher com 14 dgitos o CNPJ do prestador do servio 073 NACIONALIDADE Preencher com 2 dgitos a nacionalidade do paciente 074 DATASUS07 RESERVADO AO DATASUS 075 FILHOS Preencher com 2 dgitos o nmero. de filhos em caso de Mtodo Contraceptivo 076 INSTRUO PREENCHER O GRAU DE INSTRUO DO PACIENTE 077 CID NOTIFICAO Preencher com o CID de Notificao 078 CONTRACEPTIVO 1 Preencher com 2 dgitos o Mtodo Contraceptivo 079 CONTRACEPTIVO 2 Preencher com 2 dgitos o Mtodo Contraceptivo 080 GESTANTE DE RISCO Preencher com 1 dgito se ou no gestante de Risco (0 No / 1 Sim) DATASUS RESERVADO AO DATASUS 082 INFECO HOSPITALAR Preencher com 1 dgito se houve ou no Infeco hospitalar (0 No / 1 Sim) 083 CPF GESTOR Preencher com 11 dgitos o CPF do gestor autorizado em casos previstos na PT SAS 544/99 (9.70) 084 DATA GESTOR Preencher com 8 dgitos a data de Autorizao do Gestor em casos previstos na PT SAS 544/99 (9.70) 085 CDIGO AUTORIZAO Preencher com 3 dgitos o Cdigo de autorizao em casos previstos na PT SAS 544/99 (9.70) 086 DATASUS RESERVADO DATASUS 087 PR-NATAL Preencher com 10 dgitos o nmero do carto da gestante no Pr Natal (10.40) 088 SEQ. AIH 5 Preencher com 3 dgitos o seqencial da AIH 5 (10.50) 089 CAR SUS Numero do Carto Nacional de Sade (CNS) 090 CNES Numero do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Sade CNES (11.00) 091 CNPJ Nmero do CNPJ da Mantenedora (11.30) 092 DATASUS09 RESERVADO DATASUS 093 RGO EMISSR Preencher com o cdigo do rgo Emissor, atendendo s definies da Portaria SAS/MS n 630/2005 (12.50) 094 DATASUS10 RESERVADO DATASUS (12.50) LAY-OUT PARA AIH DE IDENTIFICACAO 4 (REGISTRO CIVIL DE RECEM-NATOS) DATASUS RESERVADO DATASUS DCIH Numero do DCIH DATASUS MUNICPIO PACIENTE QTD_AIH Quantidade de AIH APRES Ms/ano de apresentao ESPEC_DCIH Especialidade do DCIH CNPJ_HOSP CNPJ do hospital ORG_REC Cdigo do rgo Recebedor PRONT Numero do Pronturio DATASUS Para uso do DATASUS IDENT Identificao da AIH N_AIH Numero da AIH DT_INT Data de Internao REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO

CAMPO

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SEQ

CAMPO NUMERO_DN NOME_RN RS_CART LIVRO_RN FOLHA_RN TERMO_RN DT_EMIS_RN DATASUS

FORMA PREENCHIMENTO Numero da DN (08 bytes) Nome recm nato (70 bytes) Razo Social Cartrio (20 bytes) Livro (8 bytes) Folha (4 bytes) Termo ( 8 bytes) Data da Emisso (8 bytes) Para uso do DATASUS

OBS: Os campos DATASUS devem ser preenchidos com zeros. Todos os campos numricos devem ter zeros esquerda. 5.7.2. MDULO AUTORIZADOR Instituiu Modulo Autorizador, aplicativo que permite o cadastramento do rgo Emissor/Autorizador de procedimentos ambulatoriais e hospitalares e o controle da numerao das autorizaes com gerao automtica, de acordo com a srie numrica vlida para a Unidade da Federao. O Mdulo Autorizador composto pelos itens a seguir especificados, e est disponvel na Rede BBS, rea 4: I. CADASTRO DE RGO EMISSOR; II. CADASTRO DE AUTORIZADORES; III. GERAO INFORMATIZADA DO NMERO DA AUTORIZAO; IV. CRTICAS DE COMPATIBILIDADE DE PROCEDIMENTOS; V. VALIDAO DAS AUTORIZAES; VI. IMPORTAO PARA O SGAIH. O Cdigo de rgo Emissor elemento indispensvel para o controle efetivo de todas AIH emitidas pelo gestor, sendo obrigatrio o seu preenchimento pelos Estados e Municpios. 5.7.3 TIPO DE VINCULO e TIPO DE ATO

A tabela a seguir apresenta a compatibilidade entre tipos de vnculos e tipos de atos do Sistema de Informao Hospitalar- SIH. Ser motivo de rejeio da AIH o registro de tipo de vinculo e tipo de ato incompatveis (Exemplo: OPM o tipo de vinculo 01 e s aceita o Tipo de Ato 19. 5.7.3.1 COMPATIBIIDADE DE TIPO DE VNCULO COM TIPO DE ATOTIPO DE ATO CD. DESCRIO 19 12 08 OPM Hemoterapia Anatomia Patolgica DEZ/2005 18

TIPO DE VNCULO COD. DESCRIO 01 02 03 OPM Hemoterapia SADT prprio do hospital

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09 10 11 13 14 15 16 17 18 27 04 Profissional C/vnculo empregatcio 01 02 03 04 05 06 07 27 06 20 01 02 03 04 05 06 07 27

05 06 07

Cooperativa de Mdicos Atendimento Recm nato PF Profissional autnomo PF

Assistncia ventilatria Cardioverso Fisioterapia Inaloterapia Medicina Nuclear Patologia clnica Radiologia Radioterapia Traos diagnsticos Neurocirurgia (SADT/Tomografia Comput. e Ressonncia Magntica) Cirurgio ou obstetra 1 auxiliar cirrgico 2 auxiliar cirrgico 3 auxiliar cirrgico Demais auxiliares cirrgicos Anestesia Consulta clnica Neurocirurgia (Aceita com os cdigos 97209007 e 97210005) Anestesia Atendimento ao RN na sala de Parto Cirurgio ou obstetra 1 auxiliar cirrgico 2 auxiliar cirrgico 3 auxiliar cirrgico Demais auxiliares cirrgicos Anestesia Consulta clnica Neurocirurgia (Aceita com os cdigos 97209007 e 97210005) Anatomia Patolgica Assistncia ventilatria Cardioverso Fisioterapia Inaloterapia Medicina Nuclear Patologia clnica Radiologia Radioterapia Traos diagnsticos Neurocirurgia (Tomografia comput. e Ressonncia Magntica) SADT Transplante SADT Ps Transplante Cirurgio Transplante Retirada de rgo Interestadual Retirada de rgo Intermunicipal Taxa de Sala Cir. e Materiais p/ Ret. de rgos p/ Transplante (1 rgo ou Mltiplos SADT Transplante SADT Ps Transplante Atendimento ao RN na sala de Parto Cirurgio Transplante Retirada de rgo Interestadual Retirada de rgo Intermunicipal DEZ/2005 19

08

SADT S/vnculo com o hospital

08 09 10 11 13 14 15 16 17 18 27 30 32 31 40 42 22 30 32 20 31 40 42

13 14

SADT transplante Transplante (CNPJ)

15 16 17

SADT prprio transplante Atendimento ao Recm nato PJ Cirurgio de transplante (CPF)

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18 19 20 21 22 23 24 25 26 28 29 30

Diria de UTI Medicamentos intercorrncias Pstransplante Diria de Acompanhante Analgesia p/ realizao de parto PF Analgesia p/ realizao de parto PJ Pediatra 1 Consulta PF Pediatra 1 consulta PJ Incentivo ao Parto Nutrio Enteral Anestesia em queimados (CNPJ) Anestesia em queimados profissional (CPF) Profissionais c/vnculo PF

21 33 34 35 35 36 36 37 38 39 39 01 02 03 04 05 06 07 27 31 35 36 40 42 49 53 55 41 44 45 46 47 48 49 49 50 51 51 52 06 ,53

Diria de UTI especializada Medicamento intercorrncias ps-transplante Diria de Acompanhante para idoso e dirias de cuidados intermedirios neonatal Analgesia para realizao de parto Analgesia para realizao de parto Pediatria 1 consulta Pediatria 1 consulta Incentivo ao Parto Nutrio Enteral Anestesia para paciente queimado Anestesia para paciente queimado Cirurgio ou obstetra 1 auxiliar cirrgico 2 auxiliar cirrgico 3 auxiliar cirrgico Demais auxiliares cirrgicos Anestesia Consulta clnica Neurocirurgia (Aceita com os cdigos 97209007 e 97210005) Cirurgio Transplante Analgesia para realizao de Parto Pediatria 1 consulta Retirada de rgo Interestadual Retirada de rgo Intermunicipal Perfusionista Servios Profissionais de Cateterismo Cardaco Servio de Terapia Nutricional Intercorrncia paciente grande e mdio queimado Processamento/preservo rgo para transplante Notificao de causas externas e de Agravos relacionados ao trabalho Incentivo ao Registro Civil Hemodilise PJ Instalao de cateter venoso Longa Permanncia -PJ Perfusionista Perfusionista Retirada de Enxerto sseo Autgeno Teste para o Programa de Humanizao no Prnatal e nascimento Teste para o Projeto Nascer - Maternidade Inibio da Lactao e, Purpera HIV Servios profissionais de cateterismo cardaco

31 34 35 36 37 38 39 40 41 42 42 43 44

Intercorrncia do paciente mdio e grande queimado Processamento/preserva o de rgo para transplante Notificao de causas externas e de agravos PJ Incentivo ao registro civil Hemodilise - PJ Instalao de cateter Venoso Longa permanncia - PJ Perfusionista - PJ Perfusionistas - PF Retirada de enxerto sseo autgeno PJ e PF Teste para o Programa de Humanizao no Pr-natal e nascimento Teste para o Projeto Nascer - Maternidade Inibio de Lactao em Purpera HIV Servios Profissionais de cateterismo Cardaco CPF

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45

Profissional Autnomo sem Cesso de Crdito - PF

01 02 03 04 05 06 07 27 31 35 36 40 42 49 53 55 06, 53 54 54

46 47 48

Servios Profissionais de cateterismo Cardaco - PJ SADT Cardiovascular Prprio SADT Cardiovascular Terceiro

Cirurgio ou obstetra 1 auxiliar cirrgico 2 auxiliar cirrgico 3 auxiliar cirrgico Demais auxiliares cirrgicos Anestesia Consulta clnica Neurocirurgia (Aceita com os cdigos 97209007 e 97210005) Cirurgio Transplante Analgesia para realizao de Parto Pediatria 1 consulta Retirada de rgo Interestadual Retirada de rgo Intermunicipal Perfusionista Servios Profissionais de Cateterismo Cardaco Servio de Terapia Nutricional Servios profissionais de cateterismo cardaco SADT cardiovascular SADT cardiovascular

5.7.3.2 ESPECIALIDADE Preencher com 2 dgitos a especialidade Cdigo Descrio 1 CIRURGIA 2 OBSTETRCIA 3 CLNICA MDICA 4 PACIENTES SOBCUIDADOS PROLONGADOS 5 PSIQUIATRIA

Cdigo 6 7 8 9

Descrio TISIOLOGIA PEDIATRIA REABILITAO PSIQUIATRIA EM HOSPITAL DIA

5.7.3.3 MOTIVO DE COBRANA SE ALTA: 1.1 1.2 1.3 1.4 CURADO MELHORADO INALTERADO A PEDIDO 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 INTERNADO PARA DIAGNSTICO ADMINISTRATIVA POR INDISCIPLINA EVASO PARA COMPLEMENTAO TRATAMENTO AMBULATORIAL

DE

2.1 2.2 2.3

SE PERMANNCIA: POR CARACTERSTICAS 2.4 POR DOENA CRNICA PRPRIAS DA DOENA 2.5 POR IMPOSSIBILIDADE DE VIVNCIA POR INTERCORRNCIA DO SClO-FAMILIAR PROCEDIMENTO POR MOTIVO SOCIAL 2.6 3.5DEZ/2005

SE TRANSFERNCIA:Manual do SIH/SUS

PARA OUTRA INTERNAO (OUTRO DIAGNSTICO) OBSTETRCIA21

3.l 3.2 3.3 3.4

TISIOLOGIA PSIQUIATRIA CLNICA MDICA CIRURGIA

3.6 3.7 3.8 3.9

BERRIO PEDIATRIA ISOLAMENTO OUTROS SE BTO SEM NECRPSIA Ocorrido dentro das 1as. 48 horas, quando o paciente for internado em estado pragnico ou agnico. Ocorrido dentro das 1 as 48 horas, quando o paciente no for internado em estado pr-agnico ou agnico. Ocorrido a partir de 48 horas aps a internao. bito da parturiente com permanncia do Recm Nascido Em cirurgia de emergncia com menos de 24 da primeira cirurgia Em cirurgia de emergncia 24 a 48 horas aps a primeira cirurgia. Em cirurgia de emergncia 48 a 72 horas aps a primeira cirurgia. Em cirurgia de emergncia acima de 72 horas aps a 1a. cirurgia. Em parturiente com permanncia do Recm Nascido. Alta da paciente com permanncia do RN

SE BTO COM NECRPSIA 4.1 Ocorrido dentro das 1as. 48 horas, quando o paciente for internado em estado pr-agnico ou agnico. 4.2 Ocorrido dentro das 1 as 48 horas, quando o paciente no for internado em estado pr-agnico ou agnico. 4.3 Ocorrido a partir de 48 horas aps a internao. 4.4 bito da parturiente com permanncia do Recm Nascido SE ALTA POR REOPERAO 6.1 6.2 6.3 6.4 Em politraumatizado com < de 24 horas da 1a.cirurgia Em politraumatizado 24 a 48 horas aps a 1a.cirurgia Em politraumatizado 48 a 72 horas aps a 1a.cirurgia Em politraumatizado > de 72 hs. Aps a 1a. cirurgia

5.1 5.2 5.3 5.4

6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 7.1

SE ALTA DA PACIENTE PURPERA 5.7.4

CAMPO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (MDICO AUDITOR)

o campo da AIH utilizado para: MUDANA DE PROCEDIMENTO POLITRAUMATIZADO CIRURGIA MLTIPLA TRATAMENTO DA AIDS CIRURGIA MULTIPLA DE LESES LBIO-PALATAIS BUSCA ATIVA DE DOADOR DE RGOS PROCEDIMENTOS SEQUENCIAIS EM NEUROCIRURGIA PROCEDIMENTOS SEQUENCIAIS EM ORTOPEDIA

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CIRURGIAS PLASTICAS SEQUENCIAIS POS GASTROPLASTIA PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, COMPONENTES E DIRIAS ESPECIAIS DA TABELA DO SIH/SUS, EXCETO: os procedimentos especiais cobrados no Campo Servios Profissionais. Os cdigos de identificao dos procedimentos, componentes e dirias especiais (Anexo II da Tabela do SIH/SUS) so compostos de 08 (oito) dgitos, distribudos em 04 (quatro) segmentos, (xx. yyy.zz-d) a saber: O primeiro e o segundo segmentos (xx. yyy) so nmeros indicativos, para efeito de separao das atividades, atos ou procedimentos. O terceiro segmento, composto por 02 (dois) dgitos (zz) identifica o nmero de vezes que o procedimento foi realizado no paciente durante a internao, quando se tratar dos cdigos iniciados por 92 e 99. Assim devero ser laados cdigos diferentes de acordo com o quantitativo de uso/utilizao, respeitado o limite mximo para cada procedimento. Nos demais casos obedecem aos limites fixados atravs de normas ou portarias especficas. O quarto segmento o dgito verificador. Esta sistemtica de codificao no utilizada para: Diria de UTI I, Diria de Acompanhante. Este campo no poder ser utilizado, sob pena de rejeio da AIH, nos casos em que o procedimento solicitado ou realizado for: Internao em Psiquiatria, Psiquiatria Hospital-Dia, Cuidados Prolongados, Transplantes e Retransplantes, AIDS Hospita-Dia, Implante Dentrio Osteointegrado, Tratamento Ortodntico em Leses labiopalatais, Implante steointegradoExtra Oral e Cirurgia do Ouvido IV, Hospital-Dia, Hospital-Dia Geritrico e Internao Domiciliar. 5.7.4.1 MUDANA DE PROCEDIMENTO

No permitida mudana de procedimento solicitado, sob pena de rejeio da AIH, quando a mudana for de um procedimento previamente autorizado, para: Cirurgia Mltipla, Politraumatizado, Psiquiatria, AIDS, e Cuidados Prolongados, Cirurgia Mltipla de Leses Lbio Palatais, Busca Ativa de Doador de rgos, Procedimentos Seqenciais em Neurocirurgia, Procedimentos Seqenciais da Coluna em Ortopedia, Cirurgias Plsticas Corretivas em Pacientes Ps Gastroplastia. Se durante a internao o diagnstico inicial no for confirmado, ou houver supervenincia de outra patologia de maior gravidade ou complexidade, ou de intercorrncias que alterem a conduta ou a especialidade mdica, o procedimento autorizado no laudo mdico dever ser modificado, mediante o preenchimento do Laudo Mdico para Solicitao de Procedimentos Especiais, com a devida autorizao pelo Diretor Geral, Diretor Clnico ou rgo Gestor, a critrio deste. O procedimento poder ser alterado, nas seguintes situaes: De Clinica Mdica para Clinica Mdica De Clinica Mdica para Cirurgia De Cirurgia para Clnica Mdica

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De cirurgia para cirurgia - naqueles casos em que uma 2 cirurgia, de maior porte, se torne necessria durante o ato operatrio, no mesmo ato anestsico. O cdigo do procedimento de maior porte dever ser lanado na primeira linha do Campo Procedimentos Especiais. Ao procedimento de menor porte caber apenas a cobrana dos pontos referentes aos atos profissionais. No Quadro Servios Profissionais devero ser lanados todos os cdigos dos procedimentos realizados (principal e secundrios). De Obstetrcia para Cirurgia e vice-versa naqueles casos em que uma 2 cirurgia, de maior porte, se torne necessria durante o ato operatrio, no mesmo ato anestsico. O cdigo do procedimento de maior porte dever ser lanado na primeira linha do Campo Procedimentos Especiais. Ao procedimento de menor porte caber apenas a cobrana dos pontos referentes aos atos profissionais. No Quadro Servios Profissionais devero ser lanados todos os cdigos dos procedimentos realizados (principal e secundrios). Por determinao do Supervisor/Auditor se, ao analisar o pronturio com a AIH durante a superviso analtica, os critrios tcnicos relativos a prescrio, terapia e relatrios no forem satisfatrios. O mdico assistente justifica o novo procedimento, atravs de laudo dirigido ao Diretor Clnico, para fins de autorizao do Gestor do SUS. A mudana de procedimento dever ser comunicada ao Diretor Clnico at o 1 dia til subseqente solicitao do novo procedimento. O cdigo do novo procedimento ser lanado na 1 linha do campo Procedimentos Especiais da AIH. No campo Procedimento Realizado ser lanado o cdigo do procedimento constante na 1 linha do campo Procedimentos Especiais. O novo procedimento dever ser lanado no pronturio para efeito de registro na AIH, durante o perodo da internao. Aps alta ou bito do paciente a mudana de procedimento somente poder ser feita se o diagnstico puder ser comprovado por exames complementares. No Campo Procedimentos Especiais, o procedimento tem precedncia sobre o ato, mesmo que este seja de maior valor. 5.7.4.2 POLITRAUMATIZADOS

Dever ser lanado na AIH o cdigo especfico de Politraumatizado - 39.000.00.1, tanto no campo Procedimento Solicitado quanto no Procedimento Realizado. No campo Procedimentos Especiais devem ser lanados, em ordem decrescente de complexidade e valores, os procedimentos realizados. Sero admitidos lanamentos de at 05 procedimentos realizados. Quando ocorrerem novas cirurgias, em atos anestsicos diferentes, dever ser solicitada nova AIH. Cirurgia Ortopdica/Traumatolgica: permite o lanamento de apenas 01 procedimento por segmento (Bacia, Coluna e Membros) no campo procedimentos especiais. Em havendo outros procedimentos/atos dever ser feito o lanamento no campo servios profissionais.

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Quando for necessria a interveno concomitante nos membros superiores e/ou inferiores deve ser cobrado o procedimento de maior valor em cada membro (Direito e Esquerdo), no campo procedimentos especiais. Havendo outros procedimentos/atos, dever ser feito somente o lanamento no campo servios profissionais, conforme exemplos: 1 EXEMPLO: Foram realizadas redues cirrgicas de fratura de mero e cbito direito e cbito esquerdo. Emitir Laudo para Emisso de AIH com cdigo de politraumatizado (39.000.00.1). Na AIH dever ser lanado no campo Procedimentos Especiais: 1 linha - reduo cirrgica de fratura de mero D 2 linha - reduo cirrgica da fratura do cbito E. A reduo do cbito direito ser lanada no campo servios profissionais. 2 EXEMPLO: Paciente com fratura de rdio e tbia direita e fmur esquerdo. Emitir Laudo para Emisso de AIH com cdigo de politraumatizado (39.000.00.1). Na AIH dever ser lanado no campo Procedimentos Especiais: 1 linha - reduo cirrgica de fratura de fmur E; 2 linha - reduo cirrgica da fratura da tbia D; 3 linha - reduo cirrgica da fratura do rdio D. Os nicos procedimentos clnicos aceitos para cobrana em AIH de Politraumatizado so: Traumatismo Crnio-enceflico e Concusso Cerebral. Cirurgia - somente ser admitida a cobrana de um procedimento por especialidade cirrgica, exceto em ortopedia. Os procedimentos cirrgicos realizados em pacientes politraumatizados devem ser agrupados conforme os cdigos de cirurgia e odontologia, abaixo: Inicio do Cdigo 31 32 33 34 35 36 37 Descrio Cirurgia urolgica Cirurgia do Sistema Linftico e Vasos Cirurgia gastroenterolgica e rgos anexos Cirurgia ginecolgica Cirurgia obsttrica Cirurgia oftalmolgica Cirurgia otorrinolaringolgica Inicio do Cdigo 38 39 40 41 42 44 48 Descrio Cirurgia plstica Cirurgia ortopdica traumatolgica Neurocirurgia Cirurgia endocrinolgica Cirurgia do trax Cirurgia odontolgica Cirurgia Cardiovascular e

No Campo Procedimentos Especiais, os procedimentos tm precedncia sobre os atos, na ordem de registro, mesmo que estes sejam de maior valor e tenham sido autorizados ou realizados anteriormente. EXEMPLO: 1- Traumatismo Cranioenceflico;Manual do SIH/SUS DEZ/2005 25

2- Tomografia computadorizada de crnio e coluna. Os procedimentos que na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS constarem com "Servios Hospitalares, Servios Profissionais e SADT" zerados (00), no podem ser lanados no Campo Procedimentos Especiais. A cobrana dos atos mdicos dever ser lanada no Campo Servios Profissionais. EXEMPLO: Procedimentos dos Grupos: 45.100.01.2 45.100.02.0 45.100.03.9 45.100.04.7 Endoscopias: Bipsias, Exciso, C. Estranho ou Diagnstica. Punes, Biopsias, Esvaziamentos. Tratamento Conservador de Fratura Procedimentos Diversos Os seguintes procedimentos: 31001041, 31003087, 31006060, 31006086, 31006094, 31010105, 32001037, 33001111, 33003033, 33005036, 33007039, 33025070, 34002014, 34004033, 38006014, 38008017, 38011018, 38014017, 39001180, 42007070, 44004044 e 44021038.

31001068, 32015046, 34002022, 39025136,

Exemplo de como devem ser cobrados os procedimentos realizados em politraumatizados: No caso do paciente ser submetido a diversos procedimentos em especialidades diferentes. 1 EXEMPLO: Foram realizados esplenectomia, colostomia, reduo cirrgica de fratura de mero E, e amputao de dedo da mo D. Emitir Laudo para Emisso de AIH com cdigo de politraumatizado (39.000.00.1). Na AIH dever ser lanado no campo Procedimentos Especiais: 1 linha - Colostomia (cdigo); 2 linha - reduo cirrgica de fratura de mero E (cdigo) 3 linha - amputao de dedo da mo D (cdigo). 2 EXEMPLO: Foram realizadas redues cirrgicas de fratura de rdio D., tbia e fmur E., mais esplenectomia e colostomia. Emitir Laudo para Emisso de AIH com cdigo de politraumatizado (39.000.00.1). Na AIH dever ser lanado no campo Procedimentos Especiais: 1 linha - Colostomia (cdigo); 2 linha - reduo cirrgica da fratura do fmur E (cdigo); 3 linha - reduo cirrgica da fratura do rdio D. (cdigo). Observao: Na ocorrncia de outros procedimentos, que no sejam passveis de autorizao como tal, apenas os servios profissionais podero ser cobrados no Campo Servios Profissionais.

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Os componentes Servios Hospitalares sero remunerados em percentual decrescente de valores, na ordem que forem lanados no Campo Procedimentos Especiais, conforme tabela abaixo: 1 procedimento 100% 3 procedimento 75% Observao: 1 - Os componentes Servios Profissionais (S.P) e Servios Auxiliares de Diagnstico e Terapia (SADT) recebem remunerao de 100% de valores em todos os Procedimentos Mdicos lanados no Campo Procedimentos Especiais. 2 Dever ser emitida nova AIH, quando realizados mais de 5 procedimentos no campo procedimentos especiais. No caso do paciente ser submetido a mais de um procedimento dentro de uma mesma especialidade EXCETO ORTOPEDIA, ser solicitado somente o procedimento de maior valor, no caracterizando cobrana de POLITRAUMATIZADO: EXEMPLO: Paciente com rotura de bao e leso de clon, em que foram realizados 2 procedimentos: esplenectomia e colostomia. Solicitar a AIH com o cdigo do procedimento de maior valor que, neste caso especfico, a colostomia, lanando a esplenectomia no campo servios profissionais. 5.7.4.3 CIRURGIA MLTIPLA 2 procedimento 100% 4 procedimento 75% 5 procedimento 50%

Considera-se cirurgia mltipla o procedimento realizado por equipes distintas ou pela mesma equipe, em incises e regies anatmicas diferentes, no mesmo ato anestsico, para solucionar patologias distintas. Dever ser lanado na AIH, como procedimento solicitado e procedimento realizado o cdigo 31.000.00-2. No campo procedimentos especiais devero ser lanados, em ordem decrescente de complexidade e valores, os procedimentos realizados. Sero admitidos at 05 procedimentos realizados na mesma AIH. Quando ocorrerem novas cirurgias, de emergncia, em atos anestsicos diferentes, inclusive em reoperaes, o mdico assistente dever solicitar nova AIH. Cirurgia bilateral no considerada cirurgia mltipla; tem cdigo especfico na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS. EXEMPLO: Ooforectomia uni ou bilateral - 34.001.05.0 Nos casos em que no existe cdigo especfico na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS, exemplo: Mastectomia bilateral, os atos mdicos podero ser cobrados no Campo Servios Profissionais, lanando o cdigo constante da tabela duas vezes - 42.004.07.1. No haver a agregao de valores ao procedimento realizado. Os pontos lanados entraro no rateio do corpo clnico. No permitida a cobrana de Transplante Renal Receptor como Cirurgia Mltipla.Manual do SIH/SUS DEZ/2005 27

A Portaria MPAS/SSM n 116, de 13 de dezembro de 1979, conceitua Laparotomia Exploradora como uma cirurgia em que, aps inciso ampla e explorao abdominal completa, no foi possvel estabelecer um diagnstico preciso. E esse conceito at hoje no foi modificado. Exemplos de como devem ser cobrados os procedimentos realizados em cirurgia mltipla: 1 EXEMPLO: Colecistectomia mais Herniorrafia Inguinal. A AIH dever ser emitida com o procedimento 31.000.00.2 e os dois procedimentos devero ser cobrados no Campo Procedimentos Especiais, desde que devidamente solicitados e autorizados no Laudo de Solicitao de AIH. Os componentes Servios Hospitalares sero remunerados em percentual decrescente de valores, na ordem que forem lanados no Campo Procedimentos Especiais, conforme tabela abaixo: 1 procedimento 100% 2 procedimento 75% 3 procedimento 75% 4 procedimento 60% 5 procedimento 50%

Observao: Os componentes Servios Profissionais (S.P) e Servios Auxiliares de Diagnstico e Terapia (SADT) recebem remunerao de 100% de valores em todos os lanamentos. Dever ser emitida nova AIH quando realizados mais de 5 procedimentos no campo procedimentos especiais. No caso do paciente ser submetido a mais de um procedimento pela mesma via de acesso, no mesmo ato anestsico - ser solicitado somente o procedimento de maio valor, no caracterizando cobrana de CIRURGIA MLTIPLA. EXEMPLO: Se forem realizadas Vagotomia Super Seletiva e Colecistectomia, num mesmo tempo operatrio, a AIH dever ser emitida com o cdigo do procedimento de maior valor. No Campo Servios Profissionais devero ser lanados os cdigos correspondentes a todos os atos mdicos realizados. 5.7.4.4 TRATAMENTO DE AIDS

Este procedimento somente ser autorizado para hospitais previamente habilitados. Na internao de pacientes com AIDS, devero ser lanados na AIH como procedimento solicitado e realizado o cdigo 70.000.00.0. No campo procedimentos especiais devero ser lanados em ordem decrescente de complexidade e valores, at 04 procedimentos mdicos realizados, constantes na Tabela para tratamento da AIDS, cujos grupos so: Cdigo Procedimento / Descrio

Grupo

Diagnsticos Tratamento dos casos de sndrome neurolgica indiferenciada; Toxoplasmose cerebral;

70300011Afeces do 70.100.01.2 Sistema Nervoso - AIDS (Pediatria)

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Grupo

Cdigo Procedimento / Descrio 70500010 - Afeces do Sistema Nervoso AIDS (Clnica Medica) 70300020Afeces do Sistema Respiratrio - AIDS (Pediatria) 70500029 - Afeces do Sistema Respiratrio - AIDS (Clnica Mdica)

Diagnsticos Meningite criptococcica; Linfoma; Neuropatia perifrica. Tratamento dos casos de Pneumonia por P. Carinii; Tuberculose Pulmonar; Pneumonia intersticial indiferenciada. Tratamento de casos de Tuberculose disseminada; Outras micobacterioses disseminadas; Histoplasmose; Salmonela septicmica; Sarcoma de Kaposi; Linfomas no Hodgkin. Tratamento dos casos citomegalovirus esofagiano; Herpes simples esofagiano; Cndida sp esofagiana; Sndrome diarrica; Colites, leses ano retais. de

70.100.02.0

70.100.03.9

70300038Disseminadas (Pediatria)

-

Afeces AIDS

70500037 Afeces Disseminadas- AIDS (Clinica Mdica)

70.100.04.7

70300046Afeces do Aparelho Digestivo - AIDS (Pediatria) 70500045 - Afeces do Aparelho Digestivo- AIDS (Clinica Mdica)

Os componentes Servios Hospitalares (SH) sero remunerados em percentual decrescente de complexidade e valores, conforme tabela a seguir: 1 procedimento 100% 2 procedimento 100% 3 procedimento 75% 4 procedimento 75%

Observao: Os componentes Servios Profissionais (SP) e Servios Auxiliares de Diagnstico e Terapia (SADT) recebem remunerao de 100% de valores em todos os procedimentos lanados no Campo Mdico Auditor. A cobrana da AIH dever ser apresentada nas especialidades Clnica Mdica ou Pediatria, conforme o caso. 5.7.4.5 5.7.4.5.1 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, COMPONENTES ESPECIAIS E DIRIAS. DIRIAS DE UTI/ CUIDADOS INTERMEDIRIOS NEONATAL

Se durante a internao hospitalar houver necessidade do paciente se internar na Unidade de Tratamento Intensivo UTI a solicitao dever ser mediante o preenchimento do Laudo

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Mdico para Solicitao de Procedimentos Especiais, com a devida autorizao pelo Diretor Geral, Diretor Clnico ou rgo Gestor, a critrio deste. As Unidades de Tratamento Intensivo, de acordo com a incorporao de tecnologia, especializao de recursos humanos e adequao da rea fsica so classificadas como: TIPO I, TIPO II E TIPO III. UTI TIPO I - Campo Mdico Auditor So as cadastradas de acordo com a IN/INAMPS 01/91. As dirias de UTI apresentam dois valores: um para os 03 primeiros dias e outro para os dias subseqentes. O laudo mdico solicitando internao em UTI autorizado pelo Diretor Geral ou Diretor Clnico ou rgo Gestor, a critrio deste, e permitir at 03 dias de permanncia. Para cobrana de mais de 03 dirias ser necessria justificativa do Mdico Assistente no verso do laudo mdico para autorizao do Diretor Geral ou Diretor Clnico ou do Gestor do SUS, a critrio deste. O limite mximo para cobrana de UTI de 59 dirias por AIH. Caso seja necessria maior permanncia deve-se solicitar emisso de nova AIH.

UTI TIPOS II E III - ESPECIALIZADAS - Campo Servios Profissionais O lanamento dever ser efetuado no Campo Servios Profissionais da AIH, utilizando-se de uma a trs linhas, conforme abaixo discriminado: Tipo CNPJ/C PF Ato Profissional Tipo de Ato 21 Quant. Ato Data do Ato

18

Preencher cdigos CNPJ da de UTI unidade especializada conforme tabela

Preencher com o No. de Em caso de UTI dirias utilizadas no ms Neo-Natal inicial, anterior e alta, preencher com 6 dgitos: conforme o caso

1 Dgito esquerda 1 - se alta da UTI 2 - se bito na UTI 3 - se transferncia para outra UTI

Os quadro dgitos seguintes Sexto dgito PESO AO NASCER Nmero de meses da gestao

Exemplo com alta da UTI, com peso de nascimento de 2.850 gramas e nove meses de gestao: 1-2850-9 No valor das dirias de UTI esto includas as utilizaes de toda a aparelhagem prpria da UTI, equipes tcnicas e exames sob monitorao. No ser permitida a cobrana de dirias de UTI em Epilepsia I e II, Transplante de Fgado, Corao, Pulmo, Medula ssea, Pncreas, Rim e Pncreas, Retransplante, Psiquiatria, Psiquiatria Hospital-Dia, Pacientes sob Cuidados Prolongados, Tratamento Ortodntico emManual do SIH/SUS DEZ/2005 30

Leses Lbio-Palatais, Implante Osteointegrado Extra Oral, Cirurgia do Ouvido IV, Atendimento Inicial de Grande Queimado, Grande Queimado Hospital Geral, Pequeno e Mdio Queimado em Hospital Geral. Nas AIH de Transplante Renal e Retransplante de Rim receptor, podero ser cobrados os valores referentes Diria de UTI, Diria de Acompanhante, Hemoterapia, Ciclosporina, Dosagem de Ciclosporina, Hortenses, Prteses, Materiais Especiais e demais procedimentos especiais (conforme PT SAS/MS n 294/99). A diria de UTI do dia da alta s ser paga em caso de bito, transferncia, reoperao e nos procedimentos dos grupos:

Cdigo

Especificao

Cdigo 77.100.05.0

Especificao

76.100.09.0 Insuficincia Respiratria 77.100.06.9 Emergncia Hipertensiva 81.100.08.6 Epilepsia 82.100.03.9 Diabetes

Transtornos Cardacos do Rtmo de Conduo 77.100.08.5 Angina Instvel Intoxicaes Exgenas e 89.100.01.8 Envenenamentos Acidentes por Agentes Qumicos, 90.100.01.8 Fsicos, Mecnicos e Biolgicos.

As dirias de UTI no so computadas para fins de contagem de permanncia a maior. O laudo de solicitao de internao em UTI dever estar arquivado juntamente com a respectiva AIH. A unidade intermediria (observao) no ser considerada como UTI. O limite mximo para cobrana de UTI I, II e III e Cuidados Intermedirios de 59 dirias por AIH. Aps esse limite, havendo necessidade dever ser solicitada nova AIH.

UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIRIOS NEONATAL A Unidade destinada ao atendimento do Recm Nascido nas seguintes situaes: Aps alta da UTI e necessite de observao nas primeiras 24 horas Com desconforto respiratrio leve que no necessite de assistncia ventilatria mecnica Necessite de venclise para infuso de glicose, eletrlitos, antibiticos e alimentao parenteral em transio. Fototerapia com nveis de bilirrubinas prximos aos nveis de exsanguineotransfuso Necessite realizar exsanguineotransfuso Com peso superior a 1500g e inferior a 2000g que necessite de observao nas primeiras 72 horas. Submetido a cirurgia de mdio porte, estvel.

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As dirias de Unidade de Cuidados Intermedirios Neonatal so lanadas no campo servios profissionais da AIH da seguinte forma: Tipo CNPJ/CPF 20 CNPJ da unidade Ato Profissional Preencher cdigos dos procedimentos conf. Tabela Tipo de Ato 34 Quant. Ato Preencher com o No. de dirias utilizadas no ms inicial, anterior e alta, conforme o caso Os quadro dgitos seguintes Data do Ato Preencher com 6 dgitos

1 Dgito esquerda

Sexto dgito Nmero de meses da gestao

4 se alta da Unidade de Cuidados Intermedirios Neonatal 5 se bito na Unidade de Cuidados PESO AO NASCER Intermedirios Neonatal 6 se transferncia para outra UTI O limite de dirias de cuidados intermedirios neonatal de 59 por AIH.

A AIH ser rejeitada se o nmero de diria lanada no campo quantidade de ato ultrapassar 100% da taxa de ocupao da Unidade de Cuidados Intermedirios Neonatal. 5.7.4.5.2 DIRIA DE ACOMPANHANTE

A cada paciente ser permitido apenas um acompanhante. permitida a presena de acompanhante para maiores de 60 anos e em menores de 18 anos, sem restries e, em casos especiais, at 21 anos, conforme estabelecido no Estatuto da Criana e do Adolescente e a Portaria GM/MS n 280/1999. permitida Diria de Acompanhante para maiores de 21 anos, nos casos em que o quadro clnico justifique. A diria de acompanhante prev acomodao adequada e o fornecimento das principais refeies, sendo que a diria com pernoite inclui o fornecimento de 02 refeies, assim como de cama ao acompanhante. J a diria sem pernoite inclui o fornecimento de uma refeio, assim como de uma poltrona ou cadeira ao acompanhante. O Diretor Geral, Diretor Clnico ou rgo Gestor, a critrio deste, dever autorizar previamente a diria de acompanhante. A diria de Acompanhante para Idoso devera ser registrada no Campo Servios Profissionais da AIH, conforme quadro abaixo: Tipo 20 20 Ato Profissional 99.080.01.0 99.081.01.6 CNPJ CNPJ HOSP. CNPJ HOSP. Tipo de Ato 34 34 Descrio Diria de Acompanhante para paciente idoso c/ pernoite Diria de Acompanhante para paciente idoso s/ pernoite

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Diria de Acompanhante para menores de 18, e em casos especiais (at 21 anos conforme estabelecido no Estatuto da Criana e do Adolescente e Portaria GM/MS n 280/1999 e maiores de 21 anos, nos casos em que o quadro clnico justifique), sero registradas no campo Procedimentos Especiais/Medico Auditor da AIH do Paciente.

5.7.4.5.3

DILISE PERITONEAL E HEMODILISE

A cobrana de Hemodilise e Dilise Peritoneal ser permitida em casos de Insuficincia Renal Aguda, em pacientes internados por essa situao clnica ou que apresentem como complicao de outra patologia de base. O cdigo CID de Insuficincia Renal, conforme o caso, dever ser lanado no campo Diagnstico Principal ou no do Diagnstico Secundrio. Somente ser permitida a cobrana de, no mximo, 15 sesses de Dilise Peritoneal ou Hemodilise por AIH. A realizao do procedimento dialtico em Unidade de Terapia Intensiva s poder ocorrer quando a situao clnica do paciente exigir sua permanncia nessa Unidade. Dentro do limite estabelecido no item anterior ser permitida a cobrana de uma sesso/dia de Hemodilise ou Dilise Peritoneal. A cobrana dever ser efetuada no campo Servios Profissionais, a partir da competncia outubro/2002 necessitando haver autorizao do Diretor Clnico ou do rgo Gestor, a critrio deste,devendo ser lanado da seguinte forma: Tipo 37 37 37 37 37 37 37 37 37 CNPJ/CPF CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento CNPJ Estabelecimento Ato Profissional 99042010 99042029 99042037 99042045 99042053 99042061 99042070 99042088 99042096 Descrio Hemodilise para Pacientes Renais Agudos Dilise Peritoneal para Pacientes Renais Agudos Hemoperfuso Ultrafiltrao Contnua Hemodilise Contnua Hemofiltrao Contnua Hediafiltrao Contnua Hemofiltrao Dilise Peritoneal Continua Tipo Ato 47 47 47 47 47 47 47 47 47 Quant. 15 15 15 15 15 15 15 15 15

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5.7.4.5.4

TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS

O exame Tomografia Computadorizada de Crnio e Coluna poder ser cobrado utilizando-se os cdigos da Tabela SIH/SUS: 97.013.01.3 (um exame) ou 97.013.02.1 (dois exames). No permitida a cobrana dos dois cdigos na mesma AIH. As Tomografias de Crnio e Coluna em servios credenciados para Alta Complexidade em Neurocirurgia so limitados em 03 por AIH. Os demais exames tomogrficos devero ser cobrados uma nica vez. A cobrana dever ser efetuada da seguinte forma: Lanar no campo Procedimentos Especiais quando se tratar de hospitais no credenciados em alta Complexidade em Neurocirurgia. Lanar no campo Servios Profissionais quando ser tratar de hospitais credenciados em Alta Complexidade em Neurocirurgia. Em ambos os casos so necessrios a autorizao do Diretor Geral, Diretor Clnico ou do rgo Gestor, a critrio deste. Os exames, quando realizados em paciente internado devero ser, obrigatoriamente, cobrados atravs de AIH, no podendo ser autorizados e cobrados atravs do SIA/SUS (Sistema de Informaes Ambulatoriais do Sistema nico de Sade).

5.7.4.5.5

RESSONNCIA MAGNTICA

O exame Ressonncia Magntica de Crnio poder ser lanado quando realizado em Servio credenciado em Alta Complexidade de Neurocirurgia poder ser cobrado utilizando-se o cdigo da Tabela SIH/SUS: 97.221.00.7, com limite de 03 por AIH. O exame Ressonncia Magntica de Coluna Cervical, Torcica ou Lombo-Sacra, realizado em Servio credenciado em Alta Complexidade de Neurocirurgia, poder ser cobrado utilizando-se o cdigo da Tabela SIH/SUS: 97.222.00.3, com limite de 02 por AIH. O procedimento 97.019.00-3 Ressonncia Magntica, est limitado a um procedimento por AIH, devendo ser cobrado no campo procedimentos especiais e somente poder ser realizado nas seguintes patologias/procedimentos: Afeces do Sistema Nervoso AIDS (70.500.01-0 e 70.300.01-1); Doenas Heredo-generativas (81.500.12-0); Doenas Neuromusculares hereditrias (81.500.13-0); Esclerose (81.500.04-1); epilepsias (81.500.07-6 e 81.300.04-2); Processos Toxi-infecciosos do crebro e medula (81.500.14-9 e 81.300.14-0); e AVC (81.500.10-6). O procedimento 97.020.00-1 - Colangioressonncia Magntica est limitado a um procedimento por AIH, devendo ser cobrado no campo procedimentos especiais e somente poder ser realizado na avaliao dos tumores de vias biliares (85.300.83-7 e 85.500.87-9). Os exames, quando realizados em paciente internado devero ser, obrigatoriamente, cobrados atravs de AIH, no podendo ser autorizados e cobrados atravs do SIA/SUS (Sistema de Informaes Ambulatoriais do Sistema nico de Sade).

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5.7.4.5.6

FATORES DE COAGULAO

Esto autorizados somente nos casos cirrgicos e/ou traumatismos graves, em hemoflicos A e B. No campo diagnstico principal deve constar obrigatoriamente o cdigo CID da patologia que determinou a internao ou agudizou o quadro e no campo diagnstico secundrio lanar o cdigo correspondente a Deficincia de Fator VIII ou Fator IX. Em casos de hemofilia, podero ser utilizados os fatores de coagulao fator VIII e IX ou complexo deste. Aps prvia autorizao do Diretor Geral ou Diretor Clnico ou do rgo Gestor, a critrio deste, estes medicamentos podero ser cobrados no Campo Procedimentos Especiais, com exceo do crioprecipitado fator VIII que dever ser cobrado no campo Servios Profissionais, conforme Portaria do Ministrio da Sade 105 de 30/07/91 e RDC ANVISA 23/02, 24/01/2002 que aprova regulamento tcnico para indicao: Repor fibrinognio em pacientes com hemorragia e dficits isolados congnitos ou adquiridos de fibrinognio, quando no se dispuser do concentrado de fibrinognio industrial; Repor fibrinognio em pacientes com coagulao intravascular disseminada CIVD e graves hipofibrinogenemias; Repor Fator XIII em pacientes com hemorragias por dficits deste fator, s quando no se dispuser do concentrado de Fator XIII industrial; Repor Fator de von Willebrand em pacientes portadores da doena de von Willebrand que no tm indicao de DDAVP ou no respondem ao uso do DDA VP, apenas quando no se dispuser de concentrados de fator de von Willebrand ou de concentrados de Fator VIII ricos em multmeros de von willebrand; Compor a frmula da cola de fibrina autloga para uso tpico.

EXEMPLO:

Diagnstico principal - fratura de rdio. Diagnstico secundrio - Deficincia fator VIII.

5.7.4.5.7

NUTRIO PARENTERAL

S ser admitida a realizao de suporte nutricional em pacientes que estejam em regime de internao. A indicao e a manuteno do paciente com suporte nutricional dever ser previamente autorizada pelo Diretor Geral, Diretor Clnico do Hospital, ou rgo Gestor, a critrio deste, de acordo com programa elaborado pelo responsvel do suporte nutricional. A nutrio parenteral dever ser cobrada, lanando-se o cdigo correspondente no Campo Procedimentos Especiais, dentro do limite de apenas uma (01) nutrio para cada dia de internao, at no mximo de 90 por AIH. A renovao dever ser solicitada a cada trs dias. Os cdigos de Nutrio Parenteral esto relacionados em tabela prpria havendo um cdigo para clnica mdica e outro para clnica peditrica.

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5.7.4.5.7.1 NUTRIO ENTERAL S ser admitida a realizao de suporte enteral por servios habilitados pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Somente Unidades previamente habilitadas pela SAS/MS podero efetuar cobrana da nutrio enteral. A indicao e a manuteno do suporte enteral ser preferencialmente para pacientes distrficos, portadores de disfunes orgnicas, infeces, doenas oncolgicas, cirrgicas, transplantados e RN de baixo peso. A cobrana da nutrio enteral se dar mediante lanamento no campo servios profissionais da seguinte forma: TIPO 26 Pessoa Jurdica 5.7.4.5.8 CNPJ CNPJ ATO PROFISSIONAL 98.300.01-6 ou 98.500.01-5 TIPO ATO 38 QUANT. ATO Qte. utilizada, sendo o limite de 31 dirias.

CICLOSPORINA

O medicamento Ciclosporina injetvel e Soluo Oral, ser pago somente nos procedimentos Transplante Renal, Intercorrncia Ps Transplante Rim, Fgado, Pulmo, Corao e Medula ssea e Transplante de Medula ssea. Nos demais transplantes de rgos o valor deste medicamento est includo no Componente Servio Hospitalar". O limite mximo de utilizao de Ciclosporina por AIH de: Ciclosporina injetvel 10 caixas (cada caixa c/ 10 ampolas de1ml) ou Ciclosporina Soluo Oral 05 frascos (cada frasco c/ 100 ml.). 5.7.4.5.9 ESTUDOS HEMODINMICOS, ARTERIOGRAFIA E NEURORADIOLOGIA E RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Quando um desses exames for necessrio por intercorrncia da patologia que motivou a internao, dever ser justificado pelo mdico assistente, autorizado pelo Diretor Geral, Diretor Clnico ou pelo Gestor do SUS, a critrio deste. Em qualquer outra circunstncia, esses exames devero ser realizados ambulatorialmente. O limite de cobrana de cada procedimento est definido no Anexo II da Tabela de Procedimentos do SIH/SUS e portarias especificas. Portaria SAS/MS n 216/2004 altera a redao dos procedimentos especiais a seguir descritos, e desvincula os honorrios dos profissionais responsveis pela sua execuo, dos componentes Servios Profissionais - SP das AIH dos procedimentos compatveis.

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CDIGO 97.001.05-8 97.004.05-7

DESCRIO ATUAL Cateterismo Cardaco Peditrico Cateterismo Cardaco

Ser necessrio o registro desses procedimentos no campo Servios Profissionais da AIH para pagamento dos honorrios profissionais e no campo Mdicos Auditor (Procedimentos Especais) para remunerao do componente SH Servio Hospitalar. No campo Servios Profissionais devero ser registrados da seqente forma:

Tipo 44 46

CNPJ/CPF CPF Mdico CNPJ

Ato Profissional 97.001.05-8 ou 97.004.05-7 97.001.05-8 ou 97.004.05-7

Tipo Ato 53 53

Quant. 01 01

Includos na tabela do SIH/SUS os procedimentos especiais a seguir especificados (PT SAS/MS n 210 Anexos III, e PT SAS/MS n 214 e 215/04) devero ser cobrados no campo Medico Auditor, EXCETO os procedimentos de Cintilografia. Cdigo/Descrio 97.021.00-8 - Cateterismo de Veia Central por Puno 97.022.00-4 - Cateterismo por Flebotomia ou Arteriotomia 97.023.00-0 - Acesso para Hemodilise com Implante de Cateter de Duplo Lmen na IRA 97.024.00-7 Colocao de Balo Intraartico 97.025.00-3 Instalao de Cateter de Termodiluio 97.026.00-0 - Ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (at 3 vasos) 97.027.00-6 Ecocardiografia Bi-Dimensional com ou sem Doppler 97.028.00-2 - Ecocardiografia de Estresse 97.029.00-9 - Ecocardiografia Transesofgica 97.030.00-7 - Ecocardiografia Transesofgica Transoperatrio 97.031.00-3 - Arteriografia para Investigao Hemorragia Cerebral 97.032.00-0 - Arteriografia para Investigao Isquemia Cerebral 97.033.00-6 - Arteriografia para Investigao da Doena Aterosclertica Aorto Ilaca e Distal 97.034.00-2 Cintilografia do miocrdio/necrose (mnimo 3 projees) 97.035.00-9 - Cintilografia sincronizada Cmaras Cardacas repouso (ventriculografia) 97.036.00-5 Cintilografia para Quantificao de "shunt" extracardaco 97.037.00-0 - Cintilografia para Avaliao de fluxo sangneo das extremidades 97.038.00-8 - Cintilografia sincronizada cmaras cardacas esforo 97.039.00-4 - Cintilografia do Miocrdio/Perfuso estresse (mnimo 03 projees) 97.040.00-2 - Cintilografia do Miocrdio/Perfuso repouso (mnimo 03 projees) 99.051.00-1 Instalao de cateter de Tenckhoff ou similar de longa permanncia na IRA 97.041.00-9 Troca de Cateter de Duplo Lmen na IRA Ecocardiografia de Estresse cdigo 97.028.00-2, as principais indicaes para realizao deste procedimento em portadores de doena cardiovascular, esto especificadas na portaria SAS/MS n 215 de 15 de junho de 2004.

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Procedimentos Especiais de Cintilografia devero ser registrados no campo Servios Profissionais das AIH dos procedimentos compatveis, da seguinte forma: Tipo Ato ou ou ou ou ou ou 54

Tipo 47

CNPJ CNPJ (SADT Cardiovascular Prprio)

Ato Profissional ou ou ou ou ou ou 97.035.00-9 97.037.00-0 97.039.00-4 97.035.00-9 97.0037.00-0 97.039.00-4

Quant. 01

48

97.034.00-2 97.036.00-5 97.038.00-8 97.040.00-2. 97.034.00-2 CNPJ (SADT 97.036.00-5 Cardiovascular Terceiro) 97.038.00-8 97.040.00-2.

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01

Portaria SAS/MS n 218/2004 relaciona os procedimentos especiais excludentes entre si. As Portarias SAS/MS n 214, 215 e 218/2004, apresentam compatibilidade de procedimentos especiais X procedimentos.

5.7.4.5.10 PERMANNCIA A MAIOR Poder ser cobrada nos casos em que o perodo de internao do paciente ultrapassar o dobro da permanncia prevista na Tabela de Procedimentos. Neste caso o 3 segmento do cdigo de permanncia maior, ser o quantitativo de dias que o paciente permaneceu internado alm do dobro de dias previstos na Tabela. Formula para calcular a Permanncia a Maior: PM = Di (Pm X 2) DiUTI

PM = Permanncia maior Di = Dias de internao Pm = Permanncia mdia prevista na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS DiUTI = Dirias de UTI No ser permitida a cobrana de Permanncia a Maior quando o procedimento for: Bipsias Busca Ativa de Doador de rgo Internao em Psiquiatria Internao para Tratamentos Radioterpico e/ou Quimioterpico Transplante de Corao e Fgado, Medula Punes ssea, Simultneo, Pncreas e Rim Cuidados Prolongados Transplante e Retransplante de Pulmo Diagnstico e/ou Primeiro Atendimento Tratamentos em Hospital Dia Epilepsia I e II Tratamento em Reabilitao Intercorrncias Ps Transplante UTI Internao Domiciliar Bipsia Endomiocrdica CoronarioplastiaDEZ/2005 38

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Nos casos de Cirurgia Mltipla, Politraumatizado, Tratamento da AIDS (exceo), Procedimentos Seqenciais Neurocirurgia, Seqenciais de Coluna em Ortopedia Cirurgia Plstica corretiva ps Gastroplastia e Cirurgia Mltipla em Leses Lbio Palatais, para fins de clculo de permanncia usa-se, como parmetro, a permanncia do procedimento de maior tempo, lanado no campo Procedimentos Especiais. Os cdigos de Permanncia a Maior sero utilizados para adultos, crianas. A cobrana de SADT e Servios Profissionais devem ser lanadas normalmente na AIH. O Diretor Geral, Diretor Clnico ou rgo Gestor, a critrio deste, dever autorizar, previamente, a Permanncia a Maior no Laudo Mdico para Procedimentos Especiais. 5.7.4.5.11 QUIMIOTERAPIA / RADIOTERAPIA A quimioterapia dever ser realizada em regime ambulatorial. Quando no houver possibilidade de sua realizao em regime ambulatorial, a internao ser autorizada, aps justificativa tcnica do mdico assistente. Esses procedimentos somente podero ser autorizados pelo gestor, ou a critrio deste, para serem realizados em hospitais previamente acreditados para alta complexidade em cncer. Durante a internao do paciente para tratamento oncolgico, ser mantido o pagamento da quimioterapia por meio de APAC exceo do grupo 79.100.16.3 Tratamento Quimioterpico de Tumores Malignos onde os valores da quimioterapia esto includos nos servios hospitalares. (79.700.85-3 e 79.700.86-1) Os procedimentos 85.300.82.9 e 85.500.83.6 - Internao para radioterapia externa (Cobaltoterapia ou Acelerador Linear) podero ser utilizados por hospitais credenciados ou no para alta complexidade proc. radioterpico deve ser cobrado via APAC. A validade da AIH para internao deste procedimento ser de 30 dias/ms. O quantitativo de dirias utilizadas no ms dever ser lanado na primeira linha do campo servios profissionais, para fins de pagamento. Os procedimentos 85.300.83.7 e 85.500.87.9 - Intercorrncias Clnicas de Pacientes Oncolgicos, podero ser utilizados por hospitais credenciados ou no para alta complexidade, devendo ser lanado como CID principal a neoplasia e como CID secundrio o da patologia que gerou a internao. 5.7.4.5.12 EXOSANGINEOTRANSFUSO Poder ser realizada em casos de ictercia neonatal ou sepsis em pediatria, aps autorizao do Diretor Clnico ou Gestor, a critrio deste, e ser cobrada no Campo Procedimentos Especiais da AIH, com cdigo especfico correspondent