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UFES Universidade Federal do Esprito Santo PROAD Pr-Reitoria de Administrao DRH - Departamento de Recursos Humanos

MANUAL DO SERVIDOR

Verso: 1.4 Atualizado em 03/07/2009

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NDICE1. Abandono de Cargo ........................................................................................................7 2. Abono de Permanncia ...................................................................................................8 3. Acumulao de Cargos, Empregos e Funes ...............................................................9 4. Adicionais de Insalubridade e Periculosidade ...............................................................12 5. Adicional Norturno .........................................................................................................14 6. Adicional por Servio Extraordinrio..............................................................................15 7. Ajuda de Custo ..............................................................................................................17 8. Adicional por Tempo de Servio - Quinqunios.............................................................20 9. Alterao de Regime de Trabalho dos Docentes de Magistrio Superior .....................21 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. Alterao de Dados Bancrios................................................................................23 Aposentadoria Compulsria ....................................................................................24 Aposentadoria por Invalidez....................................................................................26 Aposentadoria Voluntria por Tempo de Contribuio............................................29 Atualizao de Dados Cadastrais ...........................................................................38 Auxlio-Alimentao ................................................................................................39 Auxlio Funeral ........................................................................................................41 Auxlio Natalidade ...................................................................................................42 Auxlio Pr-Escolar..................................................................................................43 Auxlio Recluso .....................................................................................................45 Auxlio Transporte ...................................................................................................47 Averbao de Tempo de Servio/Contribuio .......................................................50 Cesso Afastamento para servir a outro rgo ou entidade ................................52 Concurso Pblico ....................................................................................................54 Contagem de Tempo de Servio/Contribuio para Aposentadoria .......................55 Contribuio para o Plano de Seguridade Social do Servidor - PSS ......................57 Consignao em Folha de Pagamento ...................................................................59 Desaverbao de Tempo de Servio/Contribuio .................................................62 Designao de Companheiro(a) para fins de Penso.............................................63 Disponibilidade........................................................................................................64 Exonerao de Cargo Efetivo .................................................................................66 Frias ......................................................................................................................68 Gratificao de Raios X ou Substncias Radioativas .............................................71 5

33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61.

Gratificao Natalina...............................................................................................74 Horrio Especial para Servidor Estudante ..............................................................75 Indenizao de Transporte .....................................................................................76 Jornada de Trabalho ...............................................................................................78 Jornada de Trabalho Reduzida com Remunerao Proporcional...........................82 Licena Adotante .................................................................................................84 Licena Gestante .................................................................................................85 Licena Incentivada sem Remunerao .................................................................86 Licena para Atividade Poltica ...............................................................................89 Licena para Capacitao.......................................................................................91 Licena para Tratamento de Sade ........................................................................93 Licena para Tratar de Interesses Particulares (LTIP)............................................95 Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia ...........................................96 Licena Paternidade ...............................................................................................98 Licena por Acidente em Servio............................................................................99 Licena por Motivo de Afastamento do Cnjuge ou Companheiro .......................100 Licena Prmio .....................................................................................................102 Nomeao para Cargo Efetivo..............................................................................105 Penalidades ..........................................................................................................106 Penso..................................................................................................................111 Penso Alimentcia ...............................................................................................114 Reconduo..........................................................................................................115 Readaptao.........................................................................................................116 Redistribuio .......................................................................................................117 Reintegrao.........................................................................................................120 Remoo...............................................................................................................121 Reposio e Indenizao ao Errio ......................................................................123 Reverso...............................................................................................................125 Substituio de Cargos de Direo e Funo Gratificada.....................................126

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1. Abandono de CargoDefinio a ausncia intencional do servidor ao servio por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. Informaes gerais 1. A configurao do abandono intencional de cargo se realiza por meio de processo disciplinar. 2. Na apurao do abandono de cargo ser adotado procedimento sumrio, sendo o prazo de concluso dos trabalhos de 30 (trinta) dias, admitida a prorrogao por at 15 (quinze) dias. Previso legal Arts. 132, II; 133; 138; 140 e 143 da Lei n 8.112/90. Lei n 9.784/99.

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2. Abono de PermannciaDefinio Compensao correspondente ao valor da contribuio previdenciria

(recolhimento ao Plano de Seguridade do Servidor) aos servidores que j tenham reunido os requisitos para aposentadoria voluntria (arts. 40, III, a, CF, Art. 2 da EC n 41/2003 ou Art. 3 da EC n 41/2003) e que, por vontade prpria, optem por permanecer em atividade. Tal compensao vigorar at que o servidor complete 70 anos, quando ocorrer a aposentadoria compulsria ou at o momento em que o servidor requerer a aposentadoria pelos requisitos at ento preenchidos. A partir da aposentadoria, seja compulsria, seja voluntria, o servidor no mais far jus ao referido benefcio. Importante observar que no se trata de deixar de contribuir para o Plano de Seguridade do Servidor PSS. Continua havendo a contribuio do servidor ao PSS, mas h um abono (crdito) no mesmo valor descontado. Documentao necessria para instruir o processo Requerimento do servidor, protocolado em seu setor de trabalho, sendo encaminhado ao Departamento de Recursos Humanos, por meio de processo. Informaes gerais O Abono de Permanncia ser concedido com base na regra mais benfica ao requerente, seja pela legislao em vigor at 16/12/1998, seja pela Emenda Constitucional n 20/1998 ou pela Emenda Constitucional n 41/2003, por ter direito aposentadoria integral ou proporcional e ainda computando ou no perodos de licenaprmio no gozados na forma convertida, conforme opo do requerente. Previso legal 1. Emenda Constitucional n 20 de 15/12/1998. 2. Emenda Constitucional n 41, de 31/12/2003. 3. Lei n 10.887, de 18/06/2004.

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3. Acumulao de Cargos, Empregos e FunesDefinio a situao do servidor que ocupa, conforme a Constituio Federal, mais de um cargo, emprego ou funo pblica. Informaes gerais 1. So considerados cargos, empregos ou funes pblicas todos aqueles exercidos na administrao direta ou indireta da Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios, seja no regime estatutrio ou no regime da Consolidao das Leis do Trabalho. 2. permitida a acumulao de: dois cargos de professor; um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; dois cargos privativos de profissionais da sade, com profisses regulamentadas. para repouso, alimentao e distncia a ser percorrida entre os locais de exerccio dos cargos, empregos ou funes. 4. Se verificado que a acumulao est de acordo com a Constituio Federal, mesmo assim dever ser analisada a compatibilidade de horrios. 5. O servidor que acumular cargos, empregos ou funes pblicas em horrios incompatveis no poder utilizar licena para tratar de interesses particulares, ou outro afastamento semelhante em qualquer deles, uma vez que a situao de acumulao ilcita no est ligada ao exerccio do cargo, emprego ou funo, e sim titularidade do mesmo. 6. vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na forma da Constituio Federal (hipteses do item 2), os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao. 7. A proibio acima descrita no se aplica aos servidores inativos que, at 16/12/1998, tenham ingressado novamente no servio pblico, por concurso pblico de provas, ou de provas e ttulos, e pelas demais formas previstas na Constituio Federal, sendo-lhes proibida a percepo de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdncia dos servidores pblicos, referido no art. 40 da Constituio 9

3. Deve-se verificar, sempre, a compatibilidade de horrios, respeitando-se intervalos

Federal, aplicando-se, em qualquer hiptese, o teto remuneratrio estipulado constitucionalmente. (Art. 11 da EC n 20, DOU de 16/12/1998). 8. So considerados cargos tcnicos ou cientficos os seguintes: aqueles para cujo exerccio seja indispensvel a escolaridade completa em curso de nvel superior; aqueles para cujo exerccio seja indispensvel a escolaridade de, no mnimo, nvel mdio (2 grau), com atribuies caractersticas de "tcnico". Exemplo: tcnico de laboratrio, tcnico em contabilidade ( necessrio, em todas as situaes, analisar este tipo de cargo para verificar se acumulvel com cargo de professor). 9. So considerados cargos ou empregos privativos de profissionais da sade aqueles cujas atribuies estejam voltadas exclusivamente para a rea de sade. 10. Nos casos de acumulao ilegal, comprovada a boa-f por meio de inqurito administrativo, o servidor poder optar por um dos cargos, empregos ou funes. 11. Nos casos de acumulao ilegal, comprovada a m-f, a pena prevista a de demisso aps a concluso do inqurito administrativo, sendo a portaria assinada pelo respectivo ministro de Estado. 12. O professor em regime de trabalho de dedicao exclusiva no poder, em nenhuma hiptese, ocupar outro cargo, emprego, funo pblica ou privada, inclusive atividades como autnomo (escritrio, consultrio), exceto nos casos de: participao em rgo de deliberao coletiva, relacionada com as funes de Magistrio; participao em comisses julgadoras ou verificadoras, relacionadas com o ensino ou a pesquisa; percepo de direitos autorais ou correlatos; atividades espordicas previstas na Resoluo n 13/2002 - CUN/UFES.

Previso legal 13. Arts. 37, XI, XVI e XVII e 95, nico, I da Constituio Federal/88. 14. Art. 17, 1 e 2 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias. 15. Art. 118, 119, 120, 132, XII e 133 da Lei n 8.112/90. 16. Art. 14, 1, alneas "a", "b", "c", "d" do Anexo ao Decreto n 94.664, de 23/07/87. 17. Art. 1 do Decreto n 3.035, de 27/04/99. 18. Art. 11 da EC n 20 de 15/12/1998 (DOU 16/12/1998) 19. EC n 34 de 13/12/2001 (DOU 14/12/2001) 20. Parecer n 346 DRH/SAF, de 27/10/1991. 10

21. Art. 14 do Decreto n 94.664/87. 22. Decreto n 2.027/96. 23. Resoluo n 13/2002 - CUN/UFES.

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4. Adicionais de Insalubridade e PericulosidadeDefinio Adicionais que devem ser pagos aos servidores, e aos professores substitutos e visitantes, que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou perigosos. Documentao necessria para instruir o processo Requerimento do servidor, efetivado pelo preenchimento do formulrio padro da UFES, protocolado no setor de trabalho, sendo encaminhado Junta Pericial do Trabalho/SAC. Informaes gerais 1. O adicional de insalubridade corresponde aos percentuais de 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento), de acordo com os graus mnimo, mdio ou mximo estabelecidos no laudo pericial, calculados sobre o vencimento bsico do cargo efetivo do requerente. 2. O adicional de periculosidade corresponde ao percentual nico de 10% (dez por cento) calculado sobre o vencimento bsico do cargo efetivo. 3. Os adicionais de insalubridade e de periculosidade so inacumulveis, devendo o requerente optar por um deles, quando tiver direito a ambos. 4. O direito percepo do adicional de insalubridade cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a sua concesso, de acordo com o laudo pericial. 5. O rgo de pessoal promover a suspenso do pagamento do adicional de insalubridade, quando for efetuada qualquer alterao no local de trabalho do servidor ou sua remoo. 6. Caso o servidor considere fazer jus a qualquer dos adicionais aps a alterao no local de trabalho ou remoo, deve efetuar novo requerimento. 7. A servidora gestante ou lactante ser afastada das operaes ou locais considerados insalubres pela chefia imediata, enquanto durar a gestao e o perodo de amamentao, exercendo suas atividades em local salubre. 8. Os adicionais de insalubridade e periculosidade no se incorporam aos proventos de aposentadoria, por falta de amparo legal.

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9. O servidor far jus percepo do adicional de insalubridade ou de periculosidade quando se encontrar afastado de sua funo/cargo em decorrncia de frias; casamento; falecimento e licenas para tratamento da prpria sade, gestante ou em decorrncia de acidente em servio. 10. Durante os perodos em que permanecer em gozo de licena para desempenho de mandato classista, licena prmio por assiduidade, afastado para a realizao de curso de ps-graduao, para servir a outro rgo ou entidade, licena para atividade poltica ou exerccio de mandato eletivo, o servidor no far jus aos adicionais de insalubridade ou de periculosidade. 11. No ter direito aos referidos adicionais o servidor que no exerccio de suas atribuies fique exposto aos agentes nocivos sade apenas em carter espordico ou ocasional. Previso legal 1. Decreto-Lei n 1.873, de 27/05/81. 2. Decreto n 97.458, de 15/01/1989. 3. Arts. 68 a 72 da Lei n 8.112/90. 4. Lei n 8.270, de 17/12/91. 5. Orientao Normativa n 4/2005 SRH/MPOG 6. Orientao Normativa DRH/SAF n 17 (DOU de 28/12/1990) 7. Parecer DRH/SAF n 174, de 18/07/1991 (DOU de 02/08/1991) 8. Deciso 557/92 2 Cmara TCU 9. Smula n 245, TCU

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5. Adicional NorturnoDefinio Adicional devido aos servidores pela prestao de servio no horrio compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) do dia seguinte, no percentual de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora diurna. Informaes gerais 1. A hora noturna computada como de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. 2. O pagamento do adicional feito mediante comprovao da prestao de servios, verificada por meio de formulrio prprio a ser preenchido e encaminhado pela chefia imediata. 3. Em sendo a hora noturna trabalhada tambm extraordinria, o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) incidir sobre o valor da hora diurna acrescida de 50% (cinqenta por cento). 4. O adicional noturno no se incorpora remunerao ou aos proventos. 5. A percepo do adicional noturno no permitida quando dos afastamentos do servidor. Previso legal 1. Arts. 7, IX e 39, 3 da Constituio Federal/88. 2. Art. 75 da Lei n 8.112/90. 3. Decreto n 1.590/95.

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6. Adicional por Servio ExtraordinrioDefinio Adicional pago aos servidores ocupantes de cargo efetivo que, em situaes excepcionais e temporrias, realizem jornada extra de trabalho, ou seja, alm da sua carga horria normal, cuja remunerao acrescida de 50% (cinqenta por cento) sobre o valor/hora normal. Requisito bsico Prestar servios em tempo excedente ao da durao normal da jornada de trabalho estabelecida para a categoria funcional ocupada. Documentao necessria para instruir o processo Preenchimento de formulrio especfico solicitando a autorizao prvia para prestao de servios extraordinrios dirigido ao Departamento de Recursos Humanos. Informaes gerais 1. A prestao de servio extraordinrio est sujeita aos limites de 44 (quarenta e quatro) horas mensais e 90 (noventa) horas anuais, no podendo exceder a 02 (duas) horas dirias. 2. possvel o acrscimo de 44 (quarenta e quatro) horas em relao ao limite anual desde que haja a devida autorizao do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. 3. Somente ser permitido servio extraordinrio para atender situaes excepcionais e temporrias. 4. O formulrio de solicitao, devidamente preenchido e encaminhado, dever ser protocolado com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias da data pretendida para incio do servio extraordinrio, a fim de que a devida autorizao seja dada em tempo hbil, possibilitando o pagamento do adicional no mesmo ms em que ocorrer a prestao. 5. As solicitaes sero apreciadas e comparadas com os dados registrados junto ao DRH, o qual poder encaminhar diligncias necessrias anlise da solicitao. 6. A comprovao da realizao de horas extras de responsabilidade exclusiva da chefia imediata.

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7. O clculo da hora extra incide sobre o valor da remunerao a que o servidor faz jus. 8. vedado o pagamento de hora extra aos docentes. 9. O adicional por servio extraordinrio incompatvel com a percepo de gratificao de raios X. 10. Se a hora extra for noturna (prestada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte), o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) incidir sobre o valor da hora diurna acrescida de 50% (cinqenta por cento). Previso legal 1. Arts. 73 e 74 da Lei n 8.112/90. 2. Arts. 7, XVI e 39, 3 da Constituio Federal/88. 3. Decreto n 95.683, de 28/01/1988. 4. Decreto n 948, de 05/10/1993. 5. Decreto n 979, de 11/11/1993. 6. Decreto n 3.114, de 06/07/1999.

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7. Ajuda de CustoDefinio Indenizao destinada a compensar as despesas de viagem, mudana e instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente. Requisito bsico Mudar de sede exclusivamente no interesse da administrao e no a pedido do servidor. Procedimentos 1. O servidor dever requerer Ajuda de Custo Diviso de Legislao e Normas DLN/DRH. 2. Anexar os seguintes documentos: a. certido de casamento ou comprovante de unio estvel; comprovao dos dependentes por meio da certido de nascimento, termos de adoo ou termos de guarda e responsabilidade; documento comprobatrio de que os pais vivem s expensas do servidor e, quando se tratar de empregada domstica, a comprovao dar-se- por meio da carteira de trabalho. b. comunicao da autoridade competente de que o servidor dever ter exerccio em outra localidade, constando lotao anterior, lotao posterior e interesse da Instituio. Observao: empregados domsticos s so considerados dependentes para fins de concesso de transporte entre o local no qual o servidor vinha desempenhando suas funes e o local em que passar a desempenh-las. Informaes gerais 1. Considera-se sede o municpio onde a repartio estiver instalada e onde o servidor tiver exerccio em carter permanente. (Art. 53 da Lei n 8.112/90) 2. Ao servidor pblico civil regido pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que, no interesse da administrao, for mandado servir em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente, conceder-se- ajuda de custo; transporte e transporte de mobilirio e bagagem. 3. A ajuda de custo visa atender s despesas de viagem, mudana e instalao.

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4. O transporte ser concedido preferencialmente por via area, inclusive para os dependentes do servidor. 5. O transporte de mobilirio e bagagem devido inclusive em relao aos dependentes do servidor. 6. A ajuda de custo calculada sobre o valor da remunerao percebida no ms de deslocamento do servidor, com base na remunerao de origem, variando de 1 (uma) a 3 (trs) vezes essa importncia. 7. A variao de valor de 1 (uma) a 3 (trs) vezes a remunerao percebida no ms de deslocamento do servidor corresponde ao nmero de dependentes do servidor: para 1 (um) dependente, 1 (uma) vez; para 2 (dois) dependentes, 2 (duas) vezes; para 3 (trs) ou mais dependentes, 3 (trs) vezes. 8. So considerados dependentes do servidor para efeito de percepo de ajuda de custo: o cnjuge ou companheiro legalmente equiparado; o filho de qualquer condio ou enteado, bem assim o menor que, mediante autorizao judicial, viva sob a sua guarda e sustento; os pais, desde que, comprovadamente, vivam a suas expensas. Mesmo atingida a maioridade, os filhos invlidos e os estudantes de nvel superior, menores de 24 (vinte e quatro) anos, que no exeram atividade remunerada no perdem a condio de dependentes. 9. O servidor recm-admitido, nomeado para ter exerccio em local diferente daquele em que reside, no faz jus ajuda de custo. 10. A pessoa nomeada para cargo em comisso, com mudana de domiclio, mesmo que no vinculada ao Servio Pblico Federal, far jus ajuda de custo. 11. H obrigao de restituio dos valores recebidos a ttulo de ajuda de custo quando, o servidor e cada dependente, considerados individualmente, no efetivarem o deslocamento para a nova sede no prazo de trinta dias, contados da concesso, observado o disposto no art. 46 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de1990

e quando, antes de decorridos trs meses do deslocamento, regressar, pedir

exonerao ou abandonar o servio. 12. No haver restituio quando o regresso do servidor ocorrer ex officio, ou em virtude de doena comprovada e quando ocorrer exonerao aps 90 (noventa) dias de exerccio na nova sede. 13. As despesas relativas ajuda de custo, passagens e transportes de bagagem dependero de empenho prvio, observado o limite dos recursos oramentrios

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prprios, relativos a cada exerccio, vedada a concesso para pagamento em exerccio posterior. 14. No ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo ou reassumi-lo em virtude de mandato eletivo. 15. As pessoas que, a convite de rgos da Administrao Pblica Federal, se deslocarem para outra unidade da federao com o objetivo de fazer conferncias, palestras, participar de congressos, seminrios ou congneres, ou ainda, para desempenhar misses de natureza transitria, desde que, comprovadamente, no percebam dirias decorrentes de viagem, podero, a critrio do rgo ou entidade fazer jus hospedagem pelo prazo mximo de 15 (quinze) dias improrrogveis, com direito a duas refeies dirias, bem como a transporte, preferencialmente por via rea. Previso legal 1. Arts. 46 1; 51, I, 53 a 57 e 242 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU de 12/12/90). 2. Decreto n 1.840, de 20/03/96 (DOU de 21/03/96). 3. Decreto n 4.004, de 08/11/2001 (DOU de 09/11/2001).

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8. Adicional por Tempo de Servio - QuinquniosDefinio Adicional devido a cada 5 (cinco) anos de servio pblico federal, razo de 5% (cinco por cento), incidente sobre o vencimento do cargo efetivo. Informaes gerais 1. O adicional por tempo de servio corresponde a 5% (cinco por cento), os quais so pagos juntamente com o vencimento do ms. 2. Considera-se tempo de servio pblico federal, para fins de qinqnios, o prestado Unio, Autarquias Federais e Fundaes Pblicas Federais (includas as Instituies Federais de Ensino autrquicas e fundacionais) e o prestado s Foras Armadas, includo o Servio Militar Obrigatrio e excludo o Tiro de Guerra. 3. As ausncias e afastamentos no considerados como de efetivo exerccio sero descontados para concesso de qinqnio. 4. O adicional por tempo de servio limitado ao mximo de 35% (trinta e cinco por cento). 5. Incidir exclusivamente sobre o vencimento bsico do cargo efetivo, ainda que o servidor esteja investido em funo ou cargo de confiana. 6. O adicional por tempo de servio foi revogado, respeitando-se as situaes constitudas at 08 de maro de 1999. Previso legal 1. Art. 9 da Medida Provisria n 1.909-15, de 09/06/1999. 2. Medida Provisria n 1.815/99 (DOU 08/03/1999).

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9. Alterao de Regime de Trabalho dos Docentes de Magistrio SuperiorDefinio a alterao da jornada de trabalho semanal do docente. Procedimentos 1. O requerimento dever ser realizado pelo Departamento em que o docente estiver lotado, devendo ser encaminhado ao Conselho Departamental, contendo os seguintes documentos: Plano de trabalho do docente; Declarao de acumulao de cargos; Formulrio contido no anexo 1 da Resoluo 59/92 - UFES para as solicitaes de Dedicao Exclusiva; Extrato das atas das reunies do Departamento e do Conselho Departamental que aprovaram a justificativa do pedido e do plano de trabalho do docente. 2. O Departamento dever apresentar justificativa fundamentada para a alterao do regime de trabalho. 3. A solicitao de alterao de carga horria deve ser submetida Comisso Permanente de Pessoal Docente CPPD, a qual oferecer parecer final, exceto quando se tratar de alterao para 40 (quarenta) horas, hiptese na qual dever ser apreciada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso para julgamento, em virtude da excepcionalidade. 4. As propostas de modificao de regime de trabalho somente sero apreciadas se encaminhadas pelo Centro Comisso Permanente de Pessoal Docente at 45 (quarenta e cinco) dias antes do incio de cada perodo letivo, devendo ter apreciao conclusiva em 30 (trinta) dias. Informaes gerais 1. As mudanas de regime de trabalho de 20 (vinte) horas semanais para o de Dedicao Exclusiva e de 40 (quarenta) horas semanais para o de Dedicao Exclusiva somente podero ser concedidas a professores que, no momento da solicitao de mudana do regime de trabalho, estejam no mnimo a 5 (cinco) anos do perodo aquisitivo da aposentadoria, em qualquer das modalidades previstas na

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legislao em vigor, incluindo-se neste cmputo o tempo de servio prestado fora da Universidade Federal do Esprito Santo. 2. A mudana de regime no acarreta efeitos financeiros retroativos. 3. No regime de Dedicao Exclusiva o docente fica impedido de exercer outra atividade remunerada, seja pblica ou privada, exceto nos casos de (art. 14, 1 do Decreto n 94.664/87): Participao em rgo de deliberao coletiva relacionado com as funes de magistrio; Participao em comisses julgadoras ou verificadoras, relacionadas com o ensino ou a pesquisa; Percepo de direitos autorais ou correlatos; Colaborao espordica, remunerada ou no, em assuntos de sua especialidade e devidamente autorizada pela Instituio, de acordo com normas aprovadas pelo Conselho Superior competente. 4. No regime de Dedicao Exclusiva, o docente ficar obrigado a prestar 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em dois turnos dirios completos (art. 14, I do Anexo ao Decreto n 94.664/87). Previso legal 1. Arts. 14 e 58 do Anexo ao Decreto n 94.664, de 23/07/87 (DOU de 24/07/87). 2. Arts. 5, I, alnea "a" e 10 da Portaria MEC n 475, de 26/08/87 (DOU 31/08/87). 3. Resoluo 59/92 UFES, de 21/09/92.

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10.

Alterao de Dados Bancrios

Definio a faculdade dada aos servidores (ativos e inativos) e pensionistas de optar por receber sua remunerao na instituio bancria de sua preferncia, desde que esta esteja integrada ao sistema SIAPE. Documentao necessria para instruir o protocolado Formulrio para alterao de dados bancrios. Informaes gerais 1. O formulrio para alterao de dados bancrios dever ser assinado pelo servidor, pensionista ou procurador nomeado para este fim. 2. Em face de eventuais consignaes, autorizadas pelo servidor em folha de pagamento, pode-se fazer necessrio a cincia e anuncia do gerente da conta da instituio bancria concedente. 3. A conta bancria para recebimento de proventos ou penso no poder ser conjunta, de acordo com o disposto no art. 4 do Decreto n 2.251/97. 4. Tratando-se de conta bancria para recebimento da remunerao de servidor ativo, possvel que seja conjunta, desde que o servidor ativo seja o titular da referida conta. 5. Atualmente, as instituies bancrias mais utilizadas pelos servidores da UFES so: Banco do Brasil S/A Caixa Econmica Federal

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11.

Aposentadoria Compulsria

Definio Passagem obrigatria do servidor da atividade para a inatividade, por ter completado 70 (setenta) anos de idade, independente de sexo.

Requisito bsico Ter o servidor completado 70 (setenta) anos de idade. Documentao necessria para instruir o processo 1. Declarao de bens e valores ou cpia da Declarao do Imposto de Renda. 2. Declarao de acumulao de cargos. 3. Declarao de averbao de tempo de contribuio. 4. Cpia autenticada do RG, CPF e nada consta da Biblioteca Central. 5. Cpia autenticada de diploma de especializao/mestrado/doutorado, quando docente. 6. Cpia autenticada do ltimo contracheque recebido na atividade.7. As cpias podero ser autenticadas por servidor pblico federal, mediante

assinatura e carimbo do mesmo e confere com o original. Informaes gerais 1. O Departamento de Recursos Humanos realiza, periodicamente, o levantamento e emisso de relatrio contendo os servidores que completaro 70 (setenta) anos de idade. Este levantamento tem periodicidade anual. 2. A Chefia Imediata comunicar ao servidor sobre sua aposentadoria compulsria com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias, procedendo abertura de processo para tal fim. Posteriormente, o processo ser encaminhado ao servidor visando a complementao dos documentos necessrios decretao da aposentadoria. 3. A aposentadoria compulsria ser automtica, com vigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade-limite de permanncia no servio ativo, independente da data de publicao da portaria no DOU. 4. Caber a chefia imediata informar ao servidor, com antecedncia, que um dia aps completar 70 (setenta) anos de idade no mais poder exercer suas atividades na Instituio.

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5. Quando a aposentadoria for proporcional ao tempo de contribuio, os proventos no sero inferiores a 1 (um) salrio mnimo. 6. Os aposentados tm direito ao saque integral do PASEP. 7. A aposentadoria compulsria com tempo de contribuio integral ser com proventos integrais, calculados pela mdia. 8. At que lei especfica discipline a matria, o tempo de servio ser contado como tempo de contribuio. Previso legal 1. Art. 40, II, Constituio Federal. 2. Arts. 186, 187, 190 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU de 12/12/90).

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12.

Aposentadoria por Invalidez

Definio Passagem do servidor da atividade para a inatividade remunerada, com proventos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuio/servio, por estar incapacitado para o servio pblico. Requisito bsico Servidor incapacitado para o servio pblico, de acordo com laudo de Junta Mdica Oficial. Documentao necessria para instruir o processo 1. Laudo mdico fornecido pela Junta Mdica Pericial da UFES; 2. Atestado mdico original onde conste a evoluo, data de diagnstico e respectivo CID (Cdigo Internacional de Doenas).; 3. Originais de exames complementares referentes patologia; 4. Declarao de bens e valores ou cpia da ltima declarao de imposto de renda; 5. Declarao de averbao de tempo de contribuio; 6. Declarao de acumulao de cargos; 7. Cpia autenticada do RG, CPF e nada consta da Biblioteca Central; 8. Cpia autenticada de diploma de especializao/mestrado/doutorado, quando docente; 9. Cpia autenticada do ltimo contracheque recebido na atividade;10. As cpias podero ser autenticadas por servidor pblico federal, mediante

assinatura e carimbo do mesmo e confere com o original. Informaes gerais 1. A Junta Mdica Pericial da UFES encaminhar o Laudo Pericial opinando pela aposentadoria do servidor para a Diviso de Legislao e Normas (DLN/DRH). Esta Diviso encaminhar ao setor de trabalho do servidor que providenciar a abertura de processo e complementao dos documentos necessrios para a concesso de aposentadoria. 2. A aposentadoria por invalidez vigorar a partir da data da publicao do respectivo ato no Dirio Oficial da Unio. 3. A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo que no exceda 24 (vinte e quatro) meses. 26

4. Para tal modalidade de aposentadoria, sero consideradas apenas as licenas motivadas pela enfermidade ensejadora da invalidez ou doenas que estejam relacionadas invalidez. 5. At a publicao do ato de aposentadoria o servidor ser considerado em licena para tratamento de sade. 6. Se a aposentadoria por invalidez for motivada por doena especificada em lei, doena profissional ou acidente em servio, os proventos sero integrais, independente do tempo de contribuio. 7. So doenas especificadas em lei: tuberculose ativa, alienao mental, esclerose mltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no servio pblico, hansenase, cardiopatia grave, doena de Parkinson, paralisia irreversvel e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avanados do mal de Paget (ostete deformante), sndrome de imunodeficincia adquirida AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada. 8. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de servio/contribuio, se acometido de qualquer das molstias especificadas no item anterior, e, por este motivo, for considerado invlido por junta mdica oficial, passar a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concesso da aposentadoria. 9. Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuies do cargo exercido. Equipara-se ao acidente em servio o dano decorrente de agresso sofrida e no provocada pelo servidor no exerccio do cargo, bem como o sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa. 10. Haver iseno do desconto do Imposto de Renda na fonte para os servidores aposentados por doena especificada em lei. 11. Quando a aposentadoria for proporcional ao tempo de contribuio, os proventos no sero inferiores a 1/3 (um tero) da remunerao percebida em atividade. 12. A critrio da Administrao, o servidor aposentado por invalidez poder ser convocado a qualquer momento, para avaliao das condies que ensejaram a aposentadoria. 13. Se declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria por invalidez, por Junta Mdica Oficial, o servidor dever retornar atividade (vide REVERSO).

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14. At que lei especfica discipline a matria, o tempo de servio ser contado como tempo de contribuio. Previso legal 1. Artigos 25, 186, I e 1, 188, 190 e 191 da Lei n 8.112/90. 2. Emenda Constitucional n 41, de 19/12/2003.

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13.

Aposentadoria Voluntria por Tempo de Contribuio

Definio Passagem do servidor da atividade para a inatividade, com proventos calculados de acordo com a mdia aritmtica das maiores remuneraes, em virtude de ter implementado os requisitos exigidos constitucionalmente. Requisitos bsicos Ter completado o tempo de contribuio, a idade mnima, o tempo mnimo de efetivo exerccio no servio pblico e no cargo em que ocorrer a aposentadoria. Procedimentos O servidor dever preencher formulrios especficos, aos quais anexar os seguintes documentos para a abertura do processo: 1. Cpia autenticada do CPF e documento de identificao. 2. Cpia autenticada do ltimo contracheque. 3. Nada consta da Biblioteca Central. 4. Contagem do tempo de contribuio com a modalidade pela qual se dar sua aposentadoria, caso j a possua. 5. Declarao de cincia de que deve permanecer em exerccio at a data da publicao do ato no Dirio Oficial da Unio. 6. Declarao de bens e rendimentos (podendo ser anexada cpia da ltima declarao de imposto de renda). Informaes Gerais 1. Os servidores, que ingressaram no servio pblico federal a partir da publicao da Emenda Constitucional n 20/98 (16/12/1998), sero aposentados voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico e 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies (Art. 40 da CF/88, com redao dada pela EC n 20/98 e Art. 7, Instruo Normativa SEAP 05, de 28/04/99): 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuio, se homem, e 55 (cinqenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) de contribuio, se mulher. 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. (Art. 40, CF/88,

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com a redao dada pela Emenda Constitucional n 20/98 e Art. 7 Instruo , Normativa SEAP 05, de 28/04/99). 2. Os proventos de aposentadoria sero calculados pela mdia aritmtica a que se refere a Lei n 10.887/04. 3. Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos para professor que comprove exclusivamente, tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Art. 40, 5, CF/88, com redao dada pela EC n 20/98 e Art. 9 da Instruo Normativa SEAP 05, de 28/04/99) 4. Os proventos de aposentadoria, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria. (Art. 40, 2 CF/88, com redao dada pela EC n 20/98). , 5. Para o clculo dos proventos de aposentadoria, por ocasio de sua concesso, sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que tratam o art. 40 e o art. 201, ambos da Constituio Federal, na forma da lei. (Art. 40, 3 CF/88, com redao dada , pela EC n 41/03). 6. Todos os valores de remunerao considerados para o clculo do benefcio de aposentadoria sero devidamente atualizados, na forma da lei. (Art. 40, 17 da CF/88, acrescentado pela EC n 41/03). 7. vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de previdncia disposto no art. 40 da CF/88, ressalvadas as hipteses de aposentadorias decorrentes de cargos acumulveis permitidos constitucionalmente. (Art. 40, 6 CF/88, com redao dada pela EC n 20/98). , 8. O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria. (Art. 40, 9 CF/88, acrescentado pela EC n 20/98). , 9. No se admite qualquer forma de contagem de tempo fictcio. (Art. 40, 10, CF/88, acrescentado pela EC n 20/98). 10. proibida a percepo simultnea de proventos de aposentadoria com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis previstos na Constituio e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao. Essa vedao no se aplica aos membros de poder e aos servidores inativos e militares, que, at 16/12/98, data da publicao da Emenda Constitucional n 20, tenham ingressado novamente no servio pblico por

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concurso pblico, de provas ou de provas e ttulos, e pelas demais formas previstas na Constituio Federal, sendo-lhes proibida a percepo de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdncia a que se refere o art. 40 da Constituio Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hiptese, o limite de que trata o 11 deste mesmo artigo. (Art. 11, n 20/98; 10 do art. do 37, CF/88 e arts. 18, 19 e 20 da Instruo Normativa SEAP n 05/99). 11. Os adicionais de insalubridade, de periculosidade e de atividades penosas no se incorporam aos proventos de aposentadoria. (Orientao Normativa n 111, DRH/SAF DOU 27/05/91). 12. Aos servidores admitidos antes de 12/12/1990, submetidos ao regime da Consolidao das Leis do Trabalho, e que tenham prestado atividades insalubre, penosa ou perigosa, inclusive operao de Raios X e substncias radioativas, assegurada contagem de tempo especial, aplicando-se os seguintes fatores de converso: a. Para homem: 1,4 b. Para mulher: 1,2 13. O perodo de tempo apurado a partir da converso do tempo especial para comum ser considerado apenas para fins de aposentadoria e abono de permanncia. 14. Os perodos que podem ser convertidos so exclusivamente aqueles anteriores a 12/12/1990 em que tenha havido percepo de adicional de insalubridade ou de periculosidade ou gratificao de Raios X aos servidores submetidos ao regime da CLT. 15. A gratificao de raios X se incorpora aos proventos de aposentadoria razo de 1/10 (um dcimo) por ano de trabalho nessa atividade. Caso o servidor ao se aposentar tenha computado 10 anos ou mais de exposio aos raios X, haver incorporao do valor total referente gratificao. (Lei 6.786/80). 16. Os servidores que tenham completado os requisitos expostos no item 1, alnea a e que optem por permanecer em atividade, faro jus a um abono de permanncia equivalente ao valor de sua contribuio previdenciria at completar as regras para a aposentadoria compulsria (art. 40, 1 II, CF/88) ou at que requeiram a , aposentadoria pelas regras j implementadas. (Art. 40, 19, CF/88, acrescentado pela EC n 41/03). 17. Incidir contribuio sobre os proventos de aposentadoria concedidas pelo regime de que trata o art. 40, CF/88 que superem o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social (RGPS) de que trata o art. 201, 31

CF/88, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Art. 40, 18, CF/88, acrescentado pela EC n 41/03). 18. A contribuio de que trata o item anterior incidir apenas sobre as parcelas dos proventos de aposentadoria que superem o dobro do limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social (RGPS) de que trata o art. 201, CF/88, quando o beneficirio, na forma da lei, for portador de doena incapacitante. (Art.40, 21, CF/88, acrescentado pela EC n 47/05). 19. Os perodos de licena-prmio adquiridos e no gozados sero computados em dobro para fins de aposentadoria. 20. No haver arredondamento da contagem de tempo para aposentadoria. (Parecer SAF n 347/92). 21. O servidor aguardar em exerccio a publicao do ato de sua aposentadoria. 22. Os aposentados tm direito ao saque integral do PASEP. (Lei complementar n 26/75 e Orientao Normativa n 103, DOU de 06/05/91). 23. Recomenda-se que o servidor usufrua suas frias regularmente antes de sua aposentadoria, pois no permitido saldo de frias. 24. No ser concedida aposentadoria ao servidor que se encontre em estgio probatrio. (Deciso n 337/94 1 Cmara TCU, DOU 15/12/94). 25. Aplica-se o regime geral de previdncia social RGPS ao servidor que ocupa, de forma exclusiva, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, cargo temporrio ou emprego pblico. 26. assegurada a concesso de aposentadoria a qualquer tempo aos servidores pblicos que, at a data da publicao das Emendas Constitucionais n 20 e 41 de 16/12/98 e 31/12/2003, respectivamente, tenham cumprido os requisitos para a obteno destes benefcios, com base nos critrios da legislao ento vigente. (Art. 3 da EC n 20/98 e art. 3 da EC n 41/03). 27. A Emenda Constitucional n 47/05 (publicada em 06/07/2005), em seu art. 3 , ressalva o direito de opo do servidor aposentadoria pelas normas do art. 40 da Constituio Federal ou pelas regras dos arts. 2 e 6 da EC n 41/03. aplicvel aos servidores que ingressaram no servio pblico at 16/12/1998 (data de publicao da EC n 20/98). Traz a possibilidade de tais servidores se aposentarem com proventos integrais, desde que preencham, cumulativamente, os seguintes requisitos: 35 anos de contribuio, se homem, e 30 anos, se mulher;

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25 anos de efetivo exerccio no servio pblico; 15 anos de carreira; 5 anos no cargo em que se der a aposentadoria; idade mnima resultante da reduo, relativamente aos limites do art. 40, 1 III, , a, CF/88 de 1 (um) ano de idade para cada ano de contribuio que exceder a condio prevista quanto ao tempo de contribuio.

28. A opo pelo disposto no art. 3 da EC n 47/05 no confere ao servidor direito ao abono de permanncia. Situaes transitrias Em virtude de alteraes constitucionais que modificaram as regras para aposentadoria, temos as seguintes situaes transitrias, aplicveis de acordo com a poca em que o servidor reuniu todas as condies previstas para alcanar o benefcio: 1. Para servidores que implementaram todas as condies at 16/12/1998 (redao original da Constituio Federal): 35 (trinta e cinco) anos de servio, se homem, e 30 (trinta), se mulher. Hiptese na qual os proventos seriam calculados de forma integral e com paridade plena. 30 (trinta) anos de efetivo exerccio de funes de magistrio, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher. Hiptese na qual os proventos seriam calculados de forma integral e com paridade plena. 30 (trinta) anos de servio, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher. Hiptese em que os proventos seriam calculados de forma proporcional, permanecendo a paridade em relao aos servidores em atividade. 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. Hiptese em que os proventos seriam calculados de forma proporcional, permanecendo a paridade em relao aos servidores em atividade. 2. Para servidores que implementaram todas as condies na vigncia da EC n 20/98: Tempo mnimo de 10 anos de efetivo exerccio no servio pblico e 5 anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria; 60 anos de idade e 35 anos de contribuio, se homem, e 55 anos de idade e 30 anos de contribuio, se mulher. Hiptese em que proventos sero integrais, mantendo-se a paridade.

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65 anos de idade, se homem, e 60, se mulher. Hiptese em que os proventos sero proporcionais ao tempo de contribuio, mantendo-se a paridade. O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para fins de aposentadoria. Aos servidores que completassem as exigncias para aposentadoria integral e que optassem por permanecer em atividade seria concedida iseno da contribuio ao Plano de Seguridade do Servidor PSS ( 5 do art. 8 da EC n 20/98).

3. Para servidores que ingressaram na Administrao Direta, autrquica ou fundacional at 16/12/1998 (data de publicao da EC n 20/98) e que reuniram os requisitos at 31/12/2003 (data de publicao da EC n 41/03) art. 8 EC n 20/98 , (revogado pela EC n 41/03): Aposentadoria integral: a. 53 anos de idade, se homem, e 48, se mulher; b. 35 anos de contribuio, se homem, e 30, se mulher; c. Perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que faltaria para atingir o limite de tempo de contribuio acima previsto na data de publicao da EC n 20/98; d. 5 anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria. e. Aos servidores que completassem tais requisitos e optassem por permanecer em atividade, seria concedida iseno da contribuio previdenciria PSS. Aposentadoria proporcional por tempo de contribuio: a. 53 anos de idade, se homem, e 48, se mulher; a. 30 anos de contribuio, se homem, e 25, se mulher; b. Perodo adicional de contribuio equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que faltaria para atingir o limite de tempo de contribuio acima previsto na data da publicao da EC n 20/98; c. 5 anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria. d. O valor da aposentadoria proporcional ser equivalente a 70% (setenta por cento) do valor referente aposentadoria integral, acrescido de 5% (cinco por cento) por ano de contribuio que supere a soma do tempo de contribuio previsto para aposentadoria proporcional, at o limite de 100% (cem por cento).

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e. Nesta hiptese no haveria iseno em relao contribuio ao Plano de Seguridade Social do Servidor. Aposentadoria de professor (a), concesso apenas de aposentadoria integral, observados os requisitos expostos no item 3 A das situaes transitrias: a. Exerccio de atividade de magistrio. b. O tempo de servio exercido at a publicao da EC n 20/98 ser contado com o acrscimo de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher. c. Essencial que a aposentadoria ocorra, exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio de atividade de magistrio. d. Aos servidores que completassem tais requisitos e optassem por permanecer em atividade, seria concedida iseno da contribuio previdenciria PSS. 4. Para servidores que ingressaram na Administrao Direta, autrquica ou fundacional at 16/12/1998 (data de publicao da EC n 20/98) art. 2 EC n , 41/03: assegurado o direito de opo pela aposentadoria voluntria com proventos calculados de acordo com o Art. 40, 3 e 17 da Constituio Federal (mdia aritmtica), desde que sejam atendidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: a. 53 anos de idade, se homem, e 48, se mulher; b. 5 anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria; c. 35 anos de contribuio, se homem, e 30, se mulher; d. Perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que faltaria para atingir o limite de tempo de contribuio anteriormente previsto na data de publicao da EC n 20/98. Cumpridas tais exigncias, o servidor que se aposentar por estas regras ter os proventos reduzidos para cada ano antecipado em relao aos limites de idade, quais sejam, 60 anos para homem e 55 para mulher, e 55 para professores e 50 para professoras que comprovem, de forma exclusiva, tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. Esta reduo se dar na seguinte proporo: a. 3,5% (trs e meio por cento) para os servidores que cumpriram os requisitos at 31/12/2005.

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b. 5% (cinco por cento) para os servidores que cumprirem os requisitos a partir de 1 /01/2006. c. Nesta hiptese, no h paridade e o clculo da aposentadoria realizado de acordo com a mdia aritmtica das maiores remuneraes. Tratando-se de professores (servidores da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios) que tenham ingressado regularmente em cargo efetivo de magistrio at a data de publicao da EC n 20/98 ser contado com o acrscimo de 17% (dezessete por cento) para homens e de 20% (vinte por cento) para mulheres, desde que a aposentadoria ocorra, exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio nas funes de magistrio. Servidores que completem tais requisitos e optem por permanecer em atividade faro jus a um abono de permanncia at que completem os requisitos para a aposentadoria compulsria ou optem por se aposentar de acordo com os requisitos j alcanados. 5. Para servidores que ingressaram no servio pblico at 31/12/2003 (data da publicao da EC n 41/03) art. 6 EC n 41/03. ressalvado o direito de opo , aposentadoria pelas normas do art. 40, CF ou pelas regras do art. 2 EC n 41/03. , Possibilidade de aposentadoria com proventos integrais, correspondentes totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, desde que preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: a. 60 anos de idade, se homem, e 55, se mulher; b. 35 anos de contribuio, se homem, e 30, se mulher; c. 20 anos de efetivo exerccio no servio pblico; e d. 10 anos de carreira e 5 anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria. Nesta modalidade de aposentadoria h paridade plena em relao aos servidores em atividade. A opo pelo disposto no art.6 da EC n 41/03 no confere ao servidor direito ao abono de permanncia. Previso legal 1. Art. 40, III e pargrafos, Constituio Federal de 1988. 2. Emenda Constitucional n 20, de 15/12/99 (DOU 16/12/1999). 3. Emenda Constitucional n 41, de 19/12/2003 (DOU 31/12/2003). 4. Emenda Constitucional n 47, de 05/07/2005 (DOU 06/07/2005). 36

5. Art. 186, III e 188 a 195 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90). 6. Lei Complementar n 26/75, 11/09/75 (DOU 12/09/75). 7. Medida Provisria n 831, de 18/01/95 (DOU 19/01/95). 8. Instruo Normativa SEAP n 01, de 17/02/99. 9. Instruo Normativa SEAP 05, de 28/04/99 (DOU 29/04/99). 10. Orientao Normativa 111 (DOU 27/05/91). 11. Orientaes Normativas DRH/SAF n 38 (DOU 07/01/91), 63 (DOU de 18/01/91), 91, 103 e 104 (DOU 06/05/91). 12. Orientao Normativa 10, de 01/10/99 (DOU 04/09/99). 13. Orientao Normativa 10, DRH/SAF, de 01/10/99 (DOU 04/10/99). 14. Parecer SAF/DRH n 87, de 05/03/92 (DOU 23/03/92). 15. Parecer 347/92 DRH/SAF de 25/08/92. 16. Ofcio Circular n 43, de 17/10/96, MARE (D.O.U. 11/12/97). 17. Deciso 321/97, 1 Cmara TCU, Ata 43/97, de 02/12/97. 18. Deciso n 337/94 TCU (D.O.U. 15/12/94). 19. Smula n 245, TCU. 20. Orientao Normativa n 07/2007.

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14.

Atualizao de Dados Cadastrais

Definio Alteraes

de

dados

cadastrais,

tais

como

endereo,

nome

e

titulao/escolaridade, dos servidores da UFES no sistema de RH e no SIAPE. Procedimento Preenchimento do formulrio de atualizao de dados padro da UFES.

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15.

Auxlio-Alimentao

Definio o auxlio pago em pecnia ao servidor pblico ativo para o custeio de suas despesas com alimentao por dia trabalhado, desde que no haja deslocamento da sede. Informaes gerais 1. O auxlio-alimentao, creditado no contracheque, pago por dia de trabalho, limitado estes ao mximo de 22 (vinte e dois) dias mensais. 2. O benefcio devido a todos os servidores, independentemente da jornada de trabalho, desde que efetivamente em exerccio nas atividades do cargo. 3. Os valores referentes ao custo unitrio da refeio a ser fornecida ao servidor cuja carga horria seja inferior a 30 (trinta) horas semanais correspondero a 50% (cinqenta por cento) do valor. 4. O servidor que acumula cargos ou empregos pblicos, conforme as regras da Constituio Federal, far jus a um nico auxlio-alimentao, mediante opo. 5. Na hiptese de acumulao de cargos cuja soma das jornadas de trabalho seja superior a 30 (trinta) horas semanais, o servidor perceber o auxlio pelo seu valor integral, a ser pago pelo rgo ou pela entidade de sua opo. 6. O auxlio-alimentao tem carter indenizatrio e no se incorpora ao vencimento, remunerao, proventos ou penso por expressa determinao legal. 7. No so consideradas para efeito de pagamento do auxlio-alimentao as ocorrncias abaixo: Afastamento ou licena com perda da remunerao; Afastamento por motivo de recluso; Exonerao, aposentadoria, transferncia ou redistribuio; Licena para tratar de interesses particulares; Falta no justificada.

8. O auxlio-alimentao no pode ser desvirtuado na sua utilizao. 9. O auxlio-alimentao no acumulvel com outros de espcie semelhante, tais como cesta bsica ou vantagem pessoal originria de qualquer forma de auxlio ou benefcio alimentao. 10. O auxlio-alimentao no rendimento tributvel, e no sofre incidncia para o Plano de Seguridade do Servidor (PSS). 39

11. O auxlio-alimentao custeado com recursos dos rgos ou das entidades a que pertena o servidor. 12. A participao do servidor em programa de treinamento regularmente institudo, congressos, conferncias, ou outros eventos de igual natureza, sem deslocamento da sede, no produzem descontos no auxlio-alimentao. 13. As dirias sofrero o desconto do auxlio-alimentao, exceto aquelas pagas em finais de semana ou feriados. 14. Para o desconto do auxlio-alimentao por dia no trabalhado considera-se a proporcionalidade a 22 (vinte e dois) dias. Previso legal 1. Artigo 22 da Lei n 8.460, de 17/09/92 com a redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97. 2. Decreto n 3.887, de 16/08/2001. 3. Ofcio-Circular n 3/SRH/MP, de 1 de fevereiro de 2002.

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16.

Auxlio Funeral

Definio Benefcio devido famlia ou a terceiro que tenha efetuado o pagamento do funeral de servidor falecido, ativo ou aposentado, em valor equivalente a um ms da remunerao ou provento. Documentao necessria para instruir o processo 1. Requerimento padro da UFES; 2. Cpia autenticada da certido de bito. 3. Notas originais de despesas com a funerria, onde conste o nome do falecido e a identificao da pessoa que efetuou o pagamento. 4. Cpia autenticada do documento de identidade do requerente. 5. Cpia autenticada do CPF do requerente. 6. Dados bancrios do requerente. OBSERVAO: a autenticao poder ser administrativa, realizada pela Diviso de Legislao e Normas DLN, setor responsvel pela concesso do referido benefcio. Informaes gerais 1. O auxlio-funeral, pago pessoa da famlia do servidor falecido ou a terceiro que tenha custeado o funeral, corresponder a um ms da remunerao ou provento a que o servidor teria direito no ms de seu falecimento. 2. O pagamento de auxlio-funeral dever ser efetuado pessoa que tiver pago o funeral. 3. No caso de acumulao legal de cargos, o auxlio ser pago apenas em relao ao cargo de maior vencimento. 4. Em caso de falecimento do servidor em servio fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correro a conta da Instituio. 5. No h previso legal para pagamento de auxlio-funeral em virtude do falecimento de dependente(s) do servidor. Igualmente, no h previso legal do pagamento deste benefcio pelo falecimento de pensionista. Previso legal 1. Artigo 110,I, e artigos 226 a 228 da Lei n 8.112, de 11/12/90. 2. Orientao Normativa n 101 DRH/SAF. 41

17.

Auxlio Natalidade

Definio Benefcio concedido servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do servio pblico, inclusive no caso de natimorto (criana que nasce sem vida). Se a parturiente (aquela que deu a luz) no for servidora, o auxlio ser requerido pelo pai, na condio de servidor.

Documentao necessria para instruir o protocolado 1. Requerimento padro da UFES; 2. Cpia autenticada da certido de nascimento (a autenticao poder ser administrativa). 3. Declarao de que a parturiente no servidora, se o auxlio for requerido pelo pai, na condio de servidor.

Informaes gerais 1. Na hiptese de parto mltiplo (gmeos, trigmeos, etc.) o valor ser acrescido de 50% (cinqenta por cento) por nascituro (por criana que nascer com vida). 2. O auxlio ser pago ao cnjuge ou companheiro servidor da Instituio, quando a parturiente no for servidora de rgo pblico. 3. O pagamento de auxlio-natalidade corresponde ao valor do menor vencimento estipulado para o servio pblico, o qual, se necessrio, dever ser complementado at o valor vigente do salrio mnimo. Previso Legal 1. Arts. 110, I e 196 da Lei n 8.112, de 11/12/90. 2. Orientao Normativa n 22, DRH/SAF. 3. Ofcio Circular n 11, SRH/SAF, de 12/04/1996.

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18.

Auxlio Pr-Escolar

Definio Benefcio concedido ao servidor para auxiliar nas despesas pr-escolares de filhos ou dependentes com idade at 5 (cinco) anos de idade. Documentao necessria para instruir o protocolado 1. Requerimento padro da UFES; 2. Cpia da certido de nascimento, do termo de adoo ou do termo de guarda e responsabilidade. 3. Laudo mdico no caso de dependente portador de necessidades especiais, comprovando a idade mental de at 5 (cinco) anos, que dever ser avaliado pela Juta Mdica. Informaes gerais 1. Consideram-se como dependentes, para efeitos de auxlio pr-escolar, os filhos e menores sob a comprovada tutela do servidor. 2. O auxlio pr-escolar destina-se, tambm, ao dependente portador de necessidades especiais, de qualquer idade, desde que comprovado, mediante laudo mdico, que seu desenvolvimento biolgico, psicolgico e sua motricidade correspondam idade mental relativa faixa etria prevista nos requisitos bsicos. 3. O auxlio pr-escolar ser prestado, a critrio do servidor, nas seguintes modalidades inacumulveis: Assistncia direta: atravs da manuteno de berrios, maternais, jardins de infncia e pr-escolas j existentes e integrantes da estrutura da Instituio, vedada a criao de novas unidades, podendo ser mantidas as j existentes. Assistncia indireta: atravs de auxlio pr-escolar, que consiste em moeda referente ao ms em curso, que o servidor receber da Instituio, para propiciar aos seus dependentes atendimentos em berrios, maternais ou assemelhados, jardins de infncia e pr-escolas. 4. O auxlio pr-escolar ser concedido: Somente a um dos cnjuges, quando ambos forem servidores da Administrao Pblica Federal direta, autrquica ou fundacional;

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Ao servidor que detiver a guarda legal dos dependentes, em caso de pais separados; Somente em relao ao vnculo mais antigo, se o servidor acumular cargos ou empregos na Administrao Pblica Federal direta, autrquica ou fundacional; Somente a partir da data do protocolo da solicitao. de renda.

5. O auxlio pr-escolar considerado rendimento tributvel para o clculo do imposto 6. O servidor perder o benefcio: No ms subseqente ao que o dependente completar 6 (seis) anos de idade cronolgica e mental; Quando ocorrer o bito do dependente; Enquanto o servidor estiver em licena para tratar de interesses particulares; Enquanto estiver o servidor afastado ou em licena com perda da remunerao.

Previso legal Decreto n 977, de 10/11/1993.

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19.

Auxlio Recluso

Definio Benefcio concedido famlia do servidor ativo em funo de seu afastamento por motivo de priso em flagrante, preventiva, ou em virtude de sentena definitiva de pena que no imponha a perda do cargo pblico. Procedimento 1. Em caso de priso em flagrante ou preventiva: Abertura de processo contendo: requerimento feito por familiar ao dirigente do Departamento de Recursos Humanos - DRH; Comprovao do vnculo familiar, que ser feito mediante apresentao de: a. certido de casamento, para cnjuge; b. certido de nascimento, para filho; c. termo de adoo, para filho adotivo; d. certido de nascimento do servidor, para pai ou me do mesmo; e. termo de designao de companheiro (a), para companheiro (a). Certido ou atestado fornecido pela Secretaria de Estado de Segurana Pblica, informando a data e os motivos da priso. 2. Em caso de condenao por sentena definitiva, alm dos documentos mencionados acima necessria a apresentao de certido da sentena condenatria. 3. Para cancelamento do benefcio, a unidade ou rgo da lotao do servidor comunicar ao Departamento de Recursos Humanos a data de reassuno das funes, solicitando providncias para acerto de pagamento. Informaes gerais 1. Durante o perodo de durao de priso em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, a famlia do servidor far jus a 2/3 (dois teros) de sua remunerao. 2. Caso o servidor venha a ser condenado, por sentena definitiva, pena que no determine a perda do cargo, a famlia far jus metade de sua remunerao. 3. O pagamento de Auxlio-Recluso cessar a partir do dia imediato quele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

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4. Tratando-se de absolvio nos casos de priso em flagrante ou preventiva, o servidor ter direito integralizao da sua remunerao. 5. Os familiares do servidor, para fins de percepo de auxlio-recluso, em ordem de prioridade, so: o cnjuge ou companheiro, os filhos e os pais. 6. Os servidores cujas famlias percebam auxlio-recluso em virtude de seu recolhimento priso no podero aderir ao Programa de Desligamento Voluntrio PDV. 7. Esse benefcio s ser concedido famlia que tenha renda bruta mensal igual ou inferior R$ 654,67 (Emenda Constitucional n 20/98, art. 13 c/c art. 4 da Portaria MPS n 342/06). Fundamento legal 1. Art. 229 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90). 2. Art. 13 da Emenda Constitucional n 20/98, de 15/12/1998 (DOU 16/12/1998). 3. Art. 3, 3, V, Medida Provisria 2.174, de 24/08/2001 (DOU 25/08/2001). 4. Portaria MPS n 342, de 16/08/06 (DOU 17/08/06).

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20.Definio

Auxlio Transporte o benefcio de natureza indenizatria, concedido em pecnia pela Unio,

destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual nos deslocamentos realizados pelo servidor de sua residncia para o local de trabalho e vice-versa. devido tambm, mediante opo, nos deslocamentos "trabalho-trabalho" nos casos de acumulao de cargos pblicos, hiptese na qual o servidor receber o benefcio em relao a um deslocamento residnciatrabalho e um deslocamento trabalho-trabalho. Documentao necessria para instruir o protocolado 1. Requerimento padro; 2. Cpia do comprovante de endereo. Informaes gerais 1. O servidor dever mensalmente ter uma despesa mxima com transporte coletivo correspondente a 6% (seis por cento) do vencimento do cargo ou emprego, ou do vencimento do cargo em comisso ou do cargo de natureza especial. 2. Entende-se por transportes coletivos o nibus tipo urbano, o trem, o metr, e os transportes martimos, fluviais e lacustres, desde que revestidos das caractersticas de transporte de massa. 3. A diferena entre o percentual de 6% (seis por cento) e a efetiva despesa com transporte coletivo ser retribuda pela Unio, em pecnia. 4. O auxlio-transporte tem carter indenizatrio e no se incorpora aos vencimentos, remunerao, aos proventos ou penso. 5. No so consideradas para efeitos de pagamento do auxlio-transporte as ocorrncias abaixo: Afastamento em misso ou estudo no exterior; Acidente em servio ou doena profissional; Afastamento ou licena com perda da remunerao; Afastamento por motivo de recluso; Afastamento por motivo de pena disciplinar de suspenso, inclusive em carter preventivo; Afastamento para mandato eletivo; 47

Afastamento para servir a outro rgo ou entidade (cesso); Disponibilidade por extino do rgo ou entidade, ou por expressa determinao legal; Exonerao, aposentadoria, transferncia ou redistribuio; Frias; Licena gestante, licena paternidade e licena adotante; Licena para capacitao; Licena para atividade poltica; Licena para prestar servio militar; Licena para tratar de interesses particulares (LTIP); Licena por motivo de afastamento do cnjuge; Licena por motivo de doena em pessoa da famlia; Licena-prmio por assiduidade; Licena para tratamento de sade; Programa de treinamento fora da sede; Afastamento NO Pas; Afastamento DO Pas; Falta(s) no justificada(s); Ausncia para doao de sangue, alistamento eleitoral, casamento ou luto.

6. O auxlio-transporte no pode ser desvirtuado na sua utilizao. 7. O auxlio-transporte devido para dois deslocamentos dirios. Na ocorrncia de acumulao de cargos ou empregos, pode o servidor optar pelo recebimento de auxlio-transporte para um deslocamento um "trabalho-trabalho" em substituio a um percurso "residncia-trabalho". 8. O auxlio-transporte no rendimento tributvel e no sofre a incidncia do Plano de Seguridade do Servidor (PSS). 9. As dirias sofrem o desconto do auxlio-transporte, exceto aquelas pagas nos finais de semana. 10. Para o desconto do auxlio-transporte por dia no trabalhado, considera-se a proporcionalidade de 22 (vinte e dois) dias no ms. 11. O auxlio-transporte no ser concedido em razo do uso de transporte regular rodovirio seletivo ou especial, exceto se a localidade de sua residncia no for servida por meios convencionais de transporte, e no caso de impossibilidade de

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escolha por parte do usurio, pois, nessa situao, o meio de transporte utilizado pelo servidor no pode ser considerado seletivo. 12. Entende-se como transporte regular rodovirio seletivo o servio que se utiliza de veculos equipados com poltronas reclinveis, estofadas, numeradas, com bagageiros externos e porta pacotes no seu interior, com apenas uma porta, no sendo permitido o transporte de passageiros em p. Previso legal 1. Decreto n 2.880, de 15 de dezembro de 1998. 2. Medida Provisria n 2.165-36/2001. 3. Orientao Normativa n 3 MPOG, de 23/06/2006 (DOU 26/06/06).

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21.

Averbao de Tempo de Servio/Contribuio

Definio o registro, na pasta funcional do servidor, do tempo de servio/contribuio decorrente de vnculo de trabalho prestado a outras instituies, pblicas ou privadas, desde que este perodo no tenha sido aproveitado para quaisquer outros benefcios (de natureza previdenciria) em quaisquer outras entidades (pblicas ou privadas). Documentao necessria para instruir o processo 4. Requerimento do servidor; 5. Certido (original), expedida pelo rgo competente, onde conste: o fim a que se destina; denominao do cargo ou emprego ocupado; regime jurdico a que o interessado tenha se subordinado; tempo de contribuio/servio bruto; faltas e licenas ocorridas no perodo; tempo lquido de contribuio; demais ocorrncias funcionais.

6. No caso de Servio Militar obrigatrio poder ser aceita cpia do Certificado de Reservista (que dever conter autenticao administrativa, ou melhor, a expresso "confere com o original", ou outra equivalente, que atribua cpia caractersticas de autenticidade), desde que contenha o incio e o trmino do servio. Caso o documento no especifique o tempo de servio prestado, ser exigida certido original, emitida pelo rgo no qual o servidor prestou o Servio Militar. Informaes gerais 1. O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade. 2. O tempo prestado em ATIVIDADE PRIVADA, cujo recolhimento previdencirio efetuado ao INSS, ser contado apenas para aposentadoria, mediante apresentao de Certido fornecida pelo INSS, devendo ser apresentada a certido original para fins de averbao. 3. O servio militar prestado s Foras Armadas ser contado para todos os fins, exceto o Tiro de Guerra, que ser aproveitado apenas para aposentadoria.

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4. O tempo de contribuio de servidores afastados para servir a organismo internacional ser contado para fins de aposentadoria, desde que haja o respectivo recolhimento ao Plano de Seguridade Social do Servidor PSS. 5. O tempo de contribuio de servidores cedidos sem nus, na forma prevista no artigo 102, II e III da Lei n 8.112/90, ser considerado desde que o interessado apresente Certido desse perodo por ocasio de seu retorno. 6. possvel a contagem recproca de tempo de contribuio pblico e privado, vedada a contagem cumulativa. 7. O tempo retribudo mediante recibo no contado para nenhum efeito. 8. No se averba tempo de servio prestado gratuitamente, pois no gera recolhimentos previdencirios. 9. O tempo de servio considerado pela lei vigente para efeito de aposentadoria, cumprido at que a lei discipline a matria, ser contado como tempo de contribuio. Previso legal 1. Lei n 6.226, de 14/07/75 (DOU 15/07/75). 2. Artigos 100 a 103 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90). 3. Orientaes Normativas DRH/SAF n 29 (DOU 28/12/90), 64 (DOU 18/01/91), 80, 82 e 84 (DOU 06/03/91), 92, 94 e 102 (DOU 06/05/91). 4. Deciso TCU n 160, Segunda Cmara, de 20/05/93. 5. Instruo Normativa SAF n 08, de 06/07/93 (DOU 07/07/93). 6. Emenda Constitucional n 20, de 15/12/98. 7. Parecer n 540/92 DRH/SAF.

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22. Cesso Afastamento para servir a outro rgo ou entidadeDefinio Cesso de servidor para ter exerccio em outro rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, incluindo as empresas pblicas e sociedades de economia mista, para o exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana, ou para atender a situaes previstas em leis especficas. Procedimentos Ofcio da autoridade interessada na cesso do servidor ao Magnfico Reitor, motivando a cesso e especificando o perodo e se haver ressarcimento em relao ao nus, alm de constar o nome do servidor, cargo efetivo, funo e respectivo cdigo. Informaes gerais 1. A Portaria de cesso dever ser publicada no Dirio Oficial da Unio e ter vigncia a partir desta data, no cabendo, portanto, retroatividade. 2. No caso de cesso para rgo ou entidade dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, o nus da remunerao ser da entidade cessionria (que recebe o servidor) podendo continuar a receber pelo rgo de origem, mediante reembolso pelo rgo cessionrio. 3. Na hiptese do servidor cedido para Empresa Pblica ou Sociedade de Economia Mista optar pela remunerao do cargo efetivo, a entidade cessionria efetuar o reembolso das despesas realizadas pelo rgo cedente. 4. O perodo de afastamento correspondente cesso considerado para todos os efeitos legais, inclusive para promoo e progresso funcional. 5. O servidor em Estgio Probatrio somente poder afastar-se do exerccio do cargo efetivo para ocupar cargo em comisso de natureza especial, cargos de provimento em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, de nveis 6, 5 e 4 ou equivalentes. 6. Ressalvadas as cesses no mbito do Poder Executivo, e nos casos previstos em leis especficas, a cesso ser concedida pelo prazo de at 1 (um) ano, podendo ser prorrogada no interesse dos rgos cedente e cessionrio. Fundamento legal 1. Arts. 20, 3; 93; 102, II da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90). 2. Parecer DRH/SAF n 165, de 18/07/91 (DOU 31/07/91). 52

3. Decreto n 4.050, de 12/12/2001 (DOU 13/12/2001). 4. Ofcio Circular n 69/SRH/MP, de 21/12/2001.

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23.

Concurso Pblico

Definio Processo de seleo de natureza competitiva, aberto ao pblico em geral, para provimento de cargo pblico em carter efetivo. Requisitos bsicos 5. Existncia de vagas. 6. Interesse da Administrao. 7. Autorizao do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. 8. Atendimento das exigncias contidas no Edital de concurso. Procedimentos Especificados no respectivo Edital. Informaes gerais 1. O Edital de concurso dever ser publicado no Dirio Oficial da Unio e jornal de grande circulao. (Art. 12 da Lei n 8.112/90) 2. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapas. (Art. 11 da Lei n 8.112/90) 3. O concurso ter validade de at 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual perodo. 4. A homologao do resultado do concurso ser publicada no Dirio Oficial da Unio. (Art. 21 da Resoluo n 81/94). 5. A aprovao em concurso pblico no gera o direito subjetivo do candidato posse. Enquanto no nomeado, o candidato tem apenas expectativa de direito.

Previso legal 1. Art. 37, II, III e IV da Constituio Federal. 2. Arts. 12, 13 e 22 do Anexo ao Decreto n 94.664, de 23/07/87. 3. Arts. 9, 19 e 20 da Portaria MEC n 475, de 26/08/87. 4. Arts. 10, 11 e 12 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90). 5. Portaria n 450 SRH/MPOG, de 06/11/2002 (DOU 07/11/2002).

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24. Contagem Aposentadoria

de

Tempo

de

Servio/Contribuio

para

Definio a contagem de tempo de servio/contribuio do (a) servidor (a) com projeo da data em que atender todas as exigncias para fins de aposentadoria, nas modalidades previstas constitucionalmente, de acordo com as regras at 16/12/1998 (regra antiga), bem como com as novas regras e as regras de transio estabelecidas pelas Emendas Constitucionais 20/1998, 41/2003 e 47/2005. Documentao necessria para instruir o protocolado Requerimento do (a) servidor (a) aberto em seu setor de trabalho devendo ser encaminhado ao Departamento de Recursos Humanos. Informaes gerais 1. Ser emitida contagem

de

tempo

de servio/contribuio em

todas

as

regras/modalidades previstas na legislao. 2. Sero informadas tambm as datas provveis de aposentadoria pelas regras antigas (at 16/12/1998), bem como pelas novas regras estabelecidas pelas Emendas Constitucionais n 20/1998, n 41/2003 e n 47/2005, conforme a situao peculiar de cada servidor (a) requerente. 3. A projeo a ser gerada computar os perodos de licena-prmio no gozados. O gozo de qualquer perodo de licena-prmio em muitos casos atrasa a data provvel para a aposentadoria, devendo o interessado contactar formalmente a Diviso de Legislao e Normas/DRH. 4. As projees decorrentes pressupem o efetivo exerccio das atividades do (a) requerente a partir de 16/12/1998, e qualquer ocorrncia em sua vida funcional que acarrete interrupo de servio para fins de aposentadoria implicar na nulidade das projees inicialmente informadas. 5. Antes de requerer a contagem de tempo de servio/contribuio o servidor deve verificar a existncia de tempo de servio/contribuio anterior UFES para ser averbado. 6. Havendo tempo anterior, dever ser providenciada a respectiva averbao de tempo de servio/contribuio, por meio de certido original emitida pelo INSS, caso

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o tempo anterior tenha sido cumprido em empresa privada e/ou por certido emitida pelo rgo pblico, caso se trate de tempo anterior no servio pblico.

Previso legal 1. Constituio Federal de 1988, em sua redao original. 2. Emendas Constitucionais n 20/1998, n 41/2003 e n 47/2005.

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25. Contribuio para o Plano de Seguridade Social do Servidor PSSDefinio Desconto efetuado na folha de pagamento, visando dar cobertura aos riscos a que esto sujeitos o servidor e sua famlia, compreendendo um conjunto de benefcios e aes que lhes garantam os meios de subsistncia nos eventos de doena, invalidez, velhice, acidente em servio, inatividade, falecimento, recluso, proteo maternidade, paternidade e adoo, e assistncia sade. Requisitos bsicos Ser servidor ativo ou inativo da Unio, ou manter relao de dependncia com este, nos termos da lei. Informaes gerais 1. Os benefcios do Plano de Seguridade Social do Servidor compreendem: aposentadoria, auxlio-natalidade, salrio-famlia, licena para tratamento de sade, licena gestante, adotante e licena-paternidade, licena por acidente em servio, assistncia sade e garantia de condies individuais e ambientais de trabalho satisfatrias. (Art. 185, I, Lei n 8.112/90) 2. Em relao aos dependentes, o Plano de Seguridade Social do Servidor compreende: penses vitalcia e temporria, auxlio-funeral, auxlio-recluso e assistncia sade. (Art. 185, II, Lei n 8.112/90) 3. O Plano de Seguridade Social do Servidor custeado com o produto da arrecadao de contribuies sociais obrigatrias dos servidores dos trs Poderes da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas. 4. A contribuio mensal do servidor ao Plano de Seguridade Social incidir sobre a remunerao e provento e ser calculada mediante aplicao da alquota estabelecida de 11% (onze por cento) sobre a totalidade da base de contribuio. 5. Entende-se por remunerao ou provento, o vencimento do cargo efetivo acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de carter individual ou quaisquer outras vantagens. 6. Em relao aos ocupantes de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com o Servio Pblico Federal, no haver recolhimento de Contribuio para o Plano de Seguridade Social do Servidor, e sim para o Regime Geral da Previdncia Social,

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sendo-lhes garantida apenas assistncia sade pelo PSS. (Art. 183 da Lei n 8.112/90) 7. No incide desconto de PSS sobre dirias de viagem, ajuda de custo em razo de mudana de sede, indenizao de transporte, salrio-famlia, auxlio-alimentao, auxlio-creche, parcelas remuneratrias pagas em decorrncia do local do trabalho, parcela percebida em decorrncia de cargo em comisso ou de funo de confiana, abono de permanncia, adicional de frias, gratificao natalina. 8. Durante o perodo em que o servidor se afasta do exerccio do cargo com perda da remunerao facultado o recolhimento ao PSS. Havendo a contribuio, o perodo do afastamento ser computado para a aposentadoria. 9. O servidor ocupante de cargo em comisso sem vnculo efetivo com a Unio sero segurados obrigatrios ao Regime Geral de Previdncia Social. (Art. 1 da Lei n 8.647/93) Previso legal 1. Arts. 41, 183, 184, 185 e 238 da Lei n 8.112/90. 2. Orientaes Normativas DRH/SAF n 12 (DOU de 20/12/90), 35 (DOU de 07/01/91) e 79 (DOU de 06/03/91). 3. Pareceres DRH/SAF n 173, de 17/07/91 (DOU 02/08/91), 415, de 11/12/91 (DOU 16/12/91), e 206, de 19/05/92 (DOU 26/05/92). 4. Emenda Constitucional n 3, de 17/03/93 (DOU 18/03/93). 5. Lei n 8.647, de 13/04/93 (DOU 14/04/93). 6. Medida Provisria n 1.646-47, de 24/03/98 transformada no projeto de lei de converso 03/98, convertida na Lei n 9.630/98, atualmente revogada pela Lei n 9.783/99, tambm revogada pela Lei n 10.887/04.

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26.

Consignao em Folha de Pagamento

Definio So os descontos compulsrios e facultativos efetuados na folha de pagamento do servidor. Informaes gerais 1. As consignaes em folha de pagamento so classificadas em compulsrias e facultativas. 2. As consignaes compulsrias so os descontos e recolhimentos efetuados por fora da lei ou mandado judicial, estando inseridos os seguintes: contribuio para plano de seguridade social do servidor; contribuio para previdncia social; penso alimentcia judicial; imposto sobre rendimento de trabalho; reposio e indenizao ao errio; custeio parcial de benefcio e auxlios concedidos pela administrao federal direta, autrquica e fundacional; deciso judicial ou administrativa; mensalidade e contribuio em favor de entidades sindicais, na forma do art. 8o, inciso IV, da Constituio, e do art. 240, alnea "c", da Lei n 8.112,de 11 de dezembro de 1990;

taxa de ocupao de imvel funcional em favor de

rgos da administrao federal direta, autrquica e fundacional; contribuio para planos de sade de entidade fechada de previdncia, constitudos na forma da legislao aplicvel matria, aos quais o servidor esteja vinculado na qualidade de participante; amortizao de financiamentos de imveis, contrados junto a instituies financeiras oficiais ou cooperativas habitacionais constitudas por servidores pblicos; operaes de crdito destinadas populao de baixa renda, nos termos do disposto no art. 1 da Lei no 10.735, de 11 de setembro de 2003. 3. As consignaes facultativas so os descontos incidentes sobre a remunerao do servidor, mediante sua autorizao prvia e formal, e anuncia da administrao, estando inseridas as seguintes: mensalidade instituda para o custeio de entidades de classe, associaes e clubes de servidores; mensalidade em favor de cooperativa instituda de acordo com a Lei n 5.764, de 16 de dezembro de 1971, destinada a atender a servidor pblico federal de um determinado rgo ou entidade da administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional; contribuio para planos de sade patrocinados por entidade aberta de previdncia privada, que opere com planos de peclio, sade, seguro de vida, renda mensal e previdncia complementar, bem como por entidade administradora de planos de 59

sade; contribuio prevista na Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, patrocinada por entidade fechada ou aberta de previdncia privada, que opere com planos de peclio, sade, seguro de vida, renda mensal e previdncia complementar, bem como por seguradora que opere com planos de seguro de vida e renda mensal; prmio de seguro de vida de servidor coberto por entidade fechada ou aberta de previdncia privada, que opere com planos de peclio, sade, seguro de vida, renda mensal e previdncia complementar, bem como seguradora que opere com planos de seguro de vida e renda mensal; prestao referente a imvel adquirido de entidade financiadora de imvel residencial; amortizao de emprstimo ou financiamento concedido por entidade fechada ou aberta de previdncia privada, que opere com plano de peclio, sade, seguro de vida, renda mensal, previdncia complementar e emprstimo; cooperativa constituda de acordo com a Lei no 5.764, de 1971, destinada a atender a servidor pblico federal de um determinado rgo ou entidade da administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional, e por instituio federal oficial de crdito; e penso alimentcia voluntria, consignada em favor de dependente que conste dos assentamentos funcionais do servidor. 4. O valor mnimo para descontos decorrentes de consignao facultativa de 1% (um por cento) do valor do menor vencimento bsico pago no mbito da administrao federal direta, autrquica e fundacional. 5. A soma mensal das consignaes facultativas de cada servidor no pode exceder ao valor equivalente a 30% (trinta por cento) da soma dos vencimentos com os adicionais de carter individual e demais vantagens, nestas compreendidas as relativas natureza ou ao local de trabalho e a vantagem pessoal, nominalmente identificada. Neste valor no se incluem as seguintes parcelas: dirias; ajuda de custo; indenizao da despesa do transporte quando o servidor, em carter permanente, for mandado servir em nova sede; salrio-famlia; gratificao natalina; auxlio-natalidade; auxlio-funeral; adicional de frias, correspondente a um tero sobre a remunerao; adicional pela prestao de servio extraordinrio; adicional noturno e adicional de insalubridade, de periculosidade ou de atividades penosas. 6. As consignaes compulsrias tm prioridade sobre as facultativas. 7. No ser permitido o desconto de consignaes facultativas at o limite de trinta por cento, quando a soma destas com as compulsrias exceder a setenta por cento da remunerao do servidor.

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8. A consignao em folha de pagamento no implica co-responsabilidade da UFES por dvidas ou compromissos de natureza pecuniria assumidos pelo servidor junto ao consignatrio. 9. As consignaes facultativas podero ser canceladas: a. por interesse da Administrao; b. por interesse do consignatrio, expresso ou por meio de solicitao formal encaminhada ao rgo central do SIPEC; c. a pedido do servidor consignado, mediante requerimento endereado consignatria.

Previso legal 10. Art. 45 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90). 1. Portaria Normativa n 01 SRH/MPOG, de 27/02/2004 (DOU 01/02/2004). 2. Decreto n 4.961, de 20/01/2004 (DOU 21/01/2004).

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27.

Desaverbao de Tempo de Servio/Contribuio

Definio Ato pelo qual se subtrai do tempo de servio/contribuio um dado perodo solicitado pelo interessado, para fins de averbao em outro rgo, desde que no tenham surtido efeitos jurdicos ou financeiros. Requisito bsico Possuir tempo de servio/contribuio averbado na Instituio. Procedimentos Preenchimento de formulrio prprio pelo interessado, dirigido Diviso de Legislao e Normas DLN/DRH, no qual deve constar: 3. perodo a ser subtrado (incio e trmino); 1. finalidade da desaverbao; 2. rgo onde ser averbado. Informaes gerais 3. Dever constar na certido emitida que o perodo desaverbado no est sendo contado para quaisquer fins na Universidade Federal do Esprito Santo. 4. O tempo de servio/contribuio averbado e que surtiu efeitos jurdicos, em razo de um cargo, no poder ser desaverbado com vistas a outro cargo. 5. No permitida a desaverbao de tempo de servio/contribuio prestado Universidade Federal do Esprito Santo, enquanto o servidor continuar em exerccio na Instituio. Previso legal 1. Despacho da Secretaria de Recursos Humanos SRH/MPOG - Processo n 23068.039192/2003-03. 2. Parecer ASJUR/SAF/PR n 127, de 25/03/1994.

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28.

Designao de Companheiro(a) para fins de Penso

Definio Ato do (a) servidor (a) que traduz seu desejo de habilitar como beneficiria (o) de penso, no caso de seu falecimento, a (o) companheira (o) com a (o) qual mantm unio estvel. Requisito bsico Manter unio estvel com companheiro (a). Documentao necessria para instruir o protocolado Requerimento do (a) servidor (a), com a assinatura com firma reconhecida de 2 (duas) testemunhas, a ser encaminhado Departamento de Recursos Humanos Diviso de Legislao e Normas. Informaes gerais 3. O processo de designao de companheira (o) para fins de penso somente produzir efeito no caso de falecimento do (a) servidor (a) que a solicitou. 1. Caso seja necessrio, o(a) companheiro(a) da(o) servidora(o) que o (a) designou dever apresentar documentos comprobatrios da manuteno da unio estvel quando de sua habilitao ao processo de penso por morte. Previso legal 1. Artigo 217, I, c, da Lei n 8.112/90 (DOU de 12/12/1990).

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29.

Disponibilidade

Definio o afastamento de servidor estvel do exerccio do cargo, com remunerao, por motivo de extino do cargo ou por declarao da desnecessidade do cargo no rgo. Requisito bsico Ser servidor estvel. Procedimentos Ato da autoridade competente, determinando a extino do cargo ou sua desnecessidade e colocando o servidor em disponibilidade. Informaes gerais 1. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estvel que no for redistribudo ficar em disponibilidade remunerada at seu adequado aproveitamento em cargo de atribuies e vencimento compatveis com o anteriormente ocupado (art. 28, 1 da Lei n 8.112/90). 2. O servidor em disponibilidade, estatutrio ou celetista, passou condio de regido pela Lei n 8.112/90 e seu aproveitamento se far nos termos dos arts. 30 e 31 da mesma (Orientao Normativa n 5). 3. O servidor em disponibilidade, ao completar 70 (setenta) anos de idade ser aposentado compulsoriamente, com base no disposto no inciso II do Art. 40 da Constituio Federal (Orientao Normativa n 75). 4. O servidor que, na data do ato que o colocou em disponibilidade, contava tempo de servio suficiente para aposentadoria voluntria, poder requer-la com base no disposto no inciso III do Art. 40 da Constituio Federal, a qual dever ser concedida pelo rgo ou entidade responsvel pelo pagamento de seus proventos (Orientao Normativa n 74). 5. Ser tornado sem efeito o a