manual do secretario escolar

91

Upload: luccas-x-nascimento

Post on 23-Nov-2015

126 views

Category:

Documents


14 download

TRANSCRIPT

  • GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAJAQUES WAGNER

    SECRETRIO DA EDUCAOADEUM HILRIO SAUER

    CHEFE DE GABINETESALVADOR DAL POZZO TREVIZAN

    SUPERINTENDNCIA DE ORGANIZAO E ATENDIMENTO DA REDE ESCOLAR

    JOS MARIA DE ABREU DUTRA

    DIRETORIA DE ATENDIMENTO DA REDE ESCOLAR

    ELIANA ALVES DE CARVALHO

  • A escola uma instituio que como muitas outras, lida com pessoas. Sua peculiaridade est em ser a primeira instituio que os cidados, ainda criana, conhecem depois da famlia. Mais ainda, uma instituio, que em complemento familia tem a misso de educar. Neste contexto o SECRETRIO ESCOLAR, desempenha um papel importante, pois um profissional competente e devidamente qualificado pode agregar valores ticos, polticos, de autonomia e de qualidade instituio onde atua. A SEC/SUPEC/DIROE/CLO elaborou este manual onde voc ter acesso, a informaes sobre leis que fundamentam e regem a educao no Brasil, aprender tcnicas sobre o arquivo e escriturao escolar, alm de, como manter um ambiente de trabalho sadio e produtivo.

    Apresentao

  • Apresentao................................................................................................................ 03

    1. Sistema de educao Nacional...................................................................................... 05

    1.1 Organizao da educao sob a luz da LDB ............................................................ 061.2 Sistema de Ensino o que e como se organiza ....................................................... 101.3 Sistema Estadual de Educao: competncias e obrigaes ....................................... 10

    2. Conselho Estadual de Educao .................................................................................... 11

    3. A Secretaria Estadual da Educao ................................................................................ 11

    4. Instituies de Ensino ............................................................................................... 12

    5. Secretaria Escolar ..................................................................................................... 12

    5.1 Secretrio Escolar ........................................................................................ 13

    6. Legalizao das instituies de ensino ............................................................................ 16

    7. Arquivo escolar: o que ? ...................................................................................................... 17

    8. O acesso escola: matrcula .................................................................................................... 19

    9. Escriturao escolar e sua importncia ......................................................................... 20

    9.1 Transferncia ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219.2 Currculo: Base Nacional Comum (art. 26 da LDB) .................................................. 22

    10. Documentos escolares ............................................................................................ 23

    10.1 Documentos de gesto escolar ........................................................................ 2510.2 Calendrio Escolar ...................................................................................... 2610.3 Dirio de Classe ......................................................................................... 2610.4 Documentos Administrativos .......................................................................... 28

    11. Regularizao da vida escolar .................................................................................... 31

    11.1 Classificao ............................................................................................ 3111.2 Reclassificao .......................................................................................... 3211.3 Progresso ............................................................................................... 3211.4 Acelerao ............................................................................................... 3311.5 Avano progressivo ..................................................................................... 3311.6 Aproveitamento de estudos ........................................................................... 3311.7 Estudos de recuperao ................................................................................ 3411.8 Complementao Curricular .......................................................................... 3511.9 Circularidade de estudos .............................................................................. 35

    12. Procedimentos para preenchimento de Documentos Escolares ............................................... 36

    13. Relao de Tradutores Juramentados .......................................................................... 44

    14. Sntese da Estrutura da Secretaria Escolar ...................................................................... 47

    15.Fluxo CLO ............................................................................................................... 48

    Glossrio ..................................................................................................................... 49

    Legislao..................................................................................................................... 51

    Sumrio

    Secretaria da Educao do Estado da Bahia

  • A escola como uma instituio social, busca proporcionar aos alunos, por meio do trabalho dirio, meios e condies para o desenvolvimento global de suas potencialidades; para tanto, valoriza a integrao da cultura regional com o conhecimento universal, contribuindo para a formao de pessoas participantes, reflexivas, crticas e transformadoras do seu meio.

    A educao formal se caracteriza pela institucionalizao da educao e supe um conjunto de rgos, intencionalmente organizados, para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem que igualmente, sofre influncias do meio social.

    A educao informal se caracteriza pela totalidade de influncias da famlia e do meio social sobre o comportamento pessoal e ocorre pela assimilao de crenas, cultura, costumes, moral e valores.

    O Sistema de Educao do Brasil regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional- LDBEN n 9394 de 23 de dezembro de 1996, tambm conhecida como Lei Darcy Ribeiro.

    O Ttulo I, Art 1 da citada Lei - estabelece que a educao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais.

    O Ttulo II - que trata dos Princpios e Fins da Educao Nacional determina:

    No Art. 2 - que a educao dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.

    O Art. 3 - estabelece como princpios norteadores do ensino:

    I - igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idias e de concepes pedaggicas; IV - respeito liberdade e apreo tolerncia; V - coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino; VI - gratuidade no ensino pblico em estabelecimentos oficiais; VII - valorizao do profissional da educao escolar;VIII - gesto democrtica do ensino pblico, na forma desta Lei e da legislao dos sistemas de ensino;IX - garantia de padro de qualidade;X - valorizao da experincia extra-escolar;XI - vinculao entre a educao, o trabalho e as prticas sociais.

    A LDBEN trata a escola e o aluno com uma nfase que no havia sido ainda dada pelas leis que a antecederam.

    1. Sistema de Educao Nacional

    Darcy Ribeiro foi um grande brasileiro. Antroplogo e educador, acreditava na infinita possibilidade do ser humano.

    A Lei 9394/96 reflete seus sonhos e crenas. Introduz mudanas relevantes na vida educacional brasileira.

    Posterior ditadura militar procura romper definitivamente com posturas autoritrias estabelecendo, na sua essncia, princpios democrticos que esto presentes na gesto e na autonomia escolar.

    Sa baim is!a

  • A LDBEN apresenta vrias possibilidades para a organizao da educao bsica. Mas essas sugestes so dadas sempre com base na idia de que cada sistema tm suas peculiaridades e, por isso, devem adotar as alternativas que considerarem mais adequadas, privilegiando sempre as que melhor servirem aos interesses do processo de aprendizagem.

    Segundo o Art. 8 da LBDEN, a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios organizaro, em regime de colaborao, os respectivos sistemas de ensino .

    A lei organiza a educao em nveis educao bsica e educao superior e modalidades: educao especial, educao a distncia, educao de jovens e adultos, educao indgena e educao profissional de nvel tcnico e educao no campo.

    A educao bsica formada pela educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio.

    1.1 Organizao da educao sob a luz da Lei de Diretrizes e Bases da EducaoNacional (LDBEN)

    06

    t oA en !Para conhecer mais sobre educao infantil, consulte os Pareceres Ns 22/1998 e 04/2000 e Resoluo 01/1999, do CNE.

    Para saber mais, consulte Parecer N 26/2003, do CNE.

    Educao Infantil

    Primeira etapa da educao bsica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criana at 6 anos de idade, em seus aspectos fsico, psicolgico, intelectual e social, complementando a ao da famlia e da comunidade ... e ser ofertada em creches ou entidades equivalentes, para crianas de at 3 anos de idade; e pr-escolas, para as crianas de 4 a 6 anos de idade.

    Na educao infantil no haver reprovao, devendo a avaliao ser realizada mediante acompanhamento contnuo e registro do desenvolvimento da criana, sem objetivo de promoo, mesmo para acesso ao ensino fundamental. 05

    Fiquede olho!

    Seja mais uma voz e defenda o direito das crianas.

    proibido qualquer processo seletivo para alunos provenientes da educao infantil para a 1 srie do ensino fundamental.

  • 07

    Ensino Fundamental

    Os legisladores definem como direito subjetivo e o tornam obrigatrio, inclusive para os que nele no ingressaram na idade prpria.

    O ensino fundamental regular tem como objetivo a formao bsica do cidado mediante:

    I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo; II. a compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores; IV. o fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social.

    A Lei N 11.114 de 2005 estabelece o acesso ao ensino fundamental a partir dos 6 anos de idade.

    Ateno!Para conhecer mais sobre ensino fundamental consulte o Parecer N 04/1998 e Resoluo N02/1998, ambos do CNE e Res. CEE n 60/2007

    Ensino Mdio

    Etapa final da educao bsica, com durao mnima de 3 anos, tem como finalidades:

    I. a consolidao e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a preparao bsica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condies de ocupao ou aperfeioamento posterior;III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico; IV. a compreenso dos fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prtica no ensino de cada disciplina.

    Vale ressaltar que com o Decreto N 5.154 de 2004 foi permitida a possibilidade de ofertar a educao profissional, de forma integrada, concomitante com o ensino mdio ou subseqente.

    A Educao Superior abrange os cursos de extenso, graduao (bacharelado e licenciatura), ps-graduao (strito sensu: mestrado, doutorado e latu sensu: especializao e aperfeioamento) e seqenciais.

    A Educao Bsica poder organizar-se em sries anuais, perodos semestrais, ciclos, alternncia regular de perodos de estudos, grupos no-seriados, com base na idade, na competncia e em outros critrios, ou por outras formas de organizao.

    A escola poder, ainda, organizar classes, ou turmas, com alunos de sries distintas, com nveis equivalentes de adiantamento na matria, para o ensino de lnguas estrangeiras, artes ou outros componentes curriculares. O que importa de fato, o fazer pedaggico.

  • Modalidades de Ensino

    Educao Especial

    Destina-se a todos que necessitam de atendimento especial, seja por deficincia ou por genialidade. A educao especial um direito, cabendo ao poder pblico proporcionar a incluso do aluno com necessidades educativas especiais no sistema de ensino.

    Os portadores de necessidades especiais so classificados em:

    Portadores de deficincias visual, auditiva, motora, mental, fsica ou mltiplas. Portadores de condutas tpicas - problemas de condutas decorrentes de sndromes e de quadros psicolgicos ou neurolgicos.Portadores de altas habilidades.

    A Constituio Brasileira, em seu Art. 208, estabelece que as pessoas com necessidades educacionais especiais devem receber educao, preferencialmente, na rede regular de ensino.

    A LDB trata a educao especial como modalidade de educao escolar, oferecida preferencialmente, na rede regular de ensino, seja bsica ou superior.

    Educao Indgena

    tratada na LDB como educao diferenciada, com normas e ordenamento jurdico prprios e visa valorizao plena das culturas dos povos e comunidades indgenas, afirmao e manuteno de sua diversidade tnica.

    De acordo com o Decreto 8.471, de 12 de maro de 2003, cria a Categoria de Escola Indgena no mbito do sistema estadual de ensino do Estado da Bahia, e a Resoluo CEE n 106/04, de 22 e 23 de janeiro de 2005, que define as diretrizes para a autorizao dos cursos da Educao Bsica.

    08

    te o!A nAs necessidades educativas especiais mais severas exigem ateno e tratamentoespecializado.

    Para conhecer mais sobre educao especial consulte a Resoluo N 02/2001, do CNE, o Decreto Presidencial N 3956/2001.

    E lembre-se:Ser diferente no significa ser desigual.

    Para conhecer mais sobre educao diferenciada indgena, consulte o Parecer N 14/1999 e Resoluo N 03/1999, do CNE e Resoluo N 106/04 do CEE.

  • 09

    Educao Distncia

    Consiste em uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem com a mediao de recursos didticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informao, uti l izados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicao.

    Fique a en o t t !Para conhecer mais sobre educao a distncia consulte a LDB Art. 80; Decreto N 2494/1998 da Presidncia da Repblica .

    Educao de Jovens e Adultos

    Proporciona queles que no tiveram acesso escola regular, fundamental ou mdio, na idade prpria. Essa modalidade de ensino prev cursos e exames.

    Para a concluso do ensino fundamental na modalidade jovens e adultos, o aluno ter, obrigatoriamente, 15 anos e para a concluso do ensino mdio, a idade mnima de 18 anos. Para conhecer mais sobre educao de jovens e adultos consulte os Arts 37 e 38 da LDB, Parecer 11/2000 , Resoluo 01/2000, do CNE e Resoluo CEE N 138/2001 e Portaria da SEC 12.235/02.

    Educao Profissional de Nvel Tcnico

    Prepara o educando para o mundo do trabalho e tem como ob je t i vo a ga ran t i a de pe rmanen te desenvolvimento de aptides para a vida social e produtiva.

    Para conhecer mais sobre educao profissional de nvel tcnico consulte A LDB Arts 39 a 42; Parecer N 16/1999 e Resoluo N 04/1999, do CNE e a Resoluo CEE N 015/2001.

    Educao do Campo

    Com a aprovao da LDB desencadeou um conjunto de diretrizes e planos para regulamentar o funcionamento e a organizao administrativa e curricular da escola no Brasil, estabelecendo em seu Art. 28, medidas de adequao da escola vida do campo, com caractersticas e necessidades prprias, respeitando o espao cultural dos alunos sem abrir mo de sua pluralidade como fonte de conhecimento em diversas reas , respeito ao espao ambiental da floresta, da pecuria, das minas e da agricultura.

    Ateno!Para conhecer mais sobre educao no campo consulte a Resoluo N 01/2002 do CNE/CEB.Conhea as competncias e obrigaes da Unio lendo os artigos 8 e 9 da LDB

    Fique atento!

  • 10

    A palavra SISTEMA significa reunio, conjunto de procedimentos que devem ser seguidos para se fazer alguma coisa, que funcione com estrutura organizada.

    Um sistema constitudo de vrios elementos que se interrelacionam de forma dinmica e possuem objetivo comum. Todo sistema pressupe uma cadeia de subsistemas e, ao mesmo tempo, insere-se em um sistema hierarquicamente superior.

    No caso do sistema de ensino tm-se os sistemas: federal, estaduais e municipais. Por determinao da Constituio Brasileira, art. 211, a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, organizaro em regime de colaborao, seus sistemas de ensino. A Unio organizar e financiar o sistema federal de ensino e prestar assistncia tcnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios.

    A partir da Lei N 9394/96 a concepo de descentralizao dos servios educacionais tem sido fortalecida. H um sistema federal de ensino que age de forma supletiva nos Estados e municpios, avalia e normatiza o ensino superior das instituies federais e privadas.

    Cumprindo o princpio da descentralizao, os Estados atuam de forma autnoma organizando normatizando as instituies de ensino superior, estaduais e municipais e ainda as escolas pblicas e privadas de educao bsica e profissional. J os municpios organizam e normatizam, de forma autnoma ou em parceria com o sistema estadual de ensino, as suas escolas de educao infantil e ensino fundamental.

    Essa descentralizao imprescindvel em um pas de dimenses continentais como o Brasil e com especificidades

    1.2 Sistema de Ensino o que e como se organiza.

    No sistema de ensino federal o rgo executivo o Ministrio de Educao (MEC) e o normativo o Conselho Nacional de Educao (CNE).

    Na esfera estadual, a SEC o rgo da administrao do sistema de educao. O Conselho Estadual de Educao (CEE) o rgo normativo, deliberativo e consultivo do sistema de Ensino da Bahia.

    Na esfera municipal, as Secretarias d e E d u c a o a s s u m e m a administrao da respectivas redes de escolas e onde houver Conselho Municipal de Educao (CME), do seu Sistema de Ensino.

    1.3 Sistema Estadual de Educao: competncias e obrigaes

    As obrigaes do Estado com a educao, encontram-se estabelecidas no art. 10 da LDB, a quem compete:

    I. Organizar, manter e desenvolver os rgos e instituies oficiais do seu sistema de ensino.

    II. Definir, com os municpios, formas de colaborao na oferta do Ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuio proporcional das responsabilidades, de acordo com a populao a ser atendida e os recursos financeiros disponveis em cada uma dessas esferas do Poder Pblico.

    III. Elaborar e executar polticas e planos educacionais, em consonncia com as diretrizes e planos nacionais de educao, integrando e coordenando as suas aes e as dos Municpios.

    IV. Autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituies de educao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino.

    Saibam !ais

  • 11

    V. Baixar normas complementares para o seu sistema de ensino.

    VI. Assegurar o Ensino fundamental e oferecer, com prioridade o Ensino Mdio.

    As obrigaes do Municpio com a educao, esto definidas no art. 11 da LDB, e consistem em:

    I. Organizar, manter e desenvolver os rgos e instituies oficiais do seu sistema de ensino, integrando-se s polticas e planos educacionais da Unio e do Estado.

    II. Exercer funo redistributiva em relao s suas escolas.

    III. Baixar normas complementares para o seu sistema de ensino.

    IV. Autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino.

    V. Oferecer a Educao Infantil em creches e pr-escolas e, com prioridade, o Ensino fundamental, permitida a atuao em outros nveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua rea de competncia e com recursos acima dos percentuais mnimos vinculados pela Constituio Federal.

    VI. A manuteno e desenvolvimento do ensino.

    t oA en !A Lei N 9394/96 estabelece que os Municpios podero criar o seu sistema de ensino, optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema nico de educao bsica.

    O CEE um rgo de Estado, que tem por finalidade disciplinar as atividades do ensino pblico e privado, no mbito do Sistema Estadual de Ensino, exercendo funes normativas, deliberativas, fiscalizadoras, consultivas e de controle de qualidade dos servios educacionais, nos termos da Constituio do Estado da Bahia.

    A partir da Lei N 9394/96, sua ao tambm de acompanhamento, avaliao e controle da qualidade da educao, o que o torna de extrema importncia para a melhoria do sistema e em especial da escola.

    O CEE rgo vinculado SEC, com autonomia oramentria e administrativa e, no cumprimento de suas funes normativas, emite os seguintes atos: Pareceres e Resolues.

    2. Conselho Estadual de Educao (CEE)

    Saiba mais! Conhea mais sobre o CEE, v i s i t a n d o o s i t e : http://www.sec.gov.br/cee.

    3. A Secretaria da Educao A Secretaria da Educao foi criada pela Lei n 115, de 16 de agosto de 1895, reestruturada pelas Leis n 6.074, de 22 de maio de 1991, 6.812, de 18 de janeiro de 1995, 7.028 de 31/01/97, 7.435 de 30/12/98, e modificada pela Lei n 8.538 de 20/12/ 2002, tem por finalidade promover a execuo da poltica da educao do estado.

    Conhea mais sobre a SEC. V i s i t e o s i t e : http://www.sec.ba.gov.br

    i a ma s!Sa b i

  • 12

    O artigo 12 da LBD estabelece as atribuies legais da escola:

    I.Elaborar e executar sua proposta pedaggica.

    II. Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros.

    III. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula.

    IV. Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.

    V. Prover meios para a recuperao dos alunos de menos rendimento.

    VI. Articular-se com as famlias e a comunidade, criando processos de integrao da sociedade com a escola.

    VII. Informar os pais e responsveis sobre a freqncia e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execuo de sua proposta pedaggica.

    VIII. Notificar ao Conselho Tutelar do Municpio,ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministrio Pblico a relao dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei. ( inciso includo pela Lei n 10.287, de 20.09.2001)

    O artigo 13 da mesma Lei define as atribuies legais do docente, quais sejam:

    I.Participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino.

    II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedaggica.

    III. Zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV. Estabelecer estratgias de recuperao para os alunos de menor rendimento.

    V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, alm de participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao desenvolvimento profissional.

    VI. Colaborar com as atividades de articulao da escola com as famlias e a comunidade.

    Por fim, a escola responsvel pela universalizao do acesso, assim como pela democratizao do saber, cabendo-lhe o dever de organizar-se para atingir os objetivos da educao, quais sejam: desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao comum para o pleno exerccio da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art. 22, LDB).

    4. Instituies de Ensino

    A Secretaria Escolar a porta de entrada da escola para a comunidade externa.

    Ela tambm a produtora e guardi da memria e da documentao da escola, de seus alunos e professores, e garante o controle de toda a situao escolar; atendimento, qualidade dos servios,pois dela depende o bom ou mau funcionamento da organizao escolar.

    A secretaria escolar um brao executivo da equipe administrativa e pedaggica . Ela o rgo responsvel pelos servios de escriturao, documentao, correspondncia e processos referentes legalizao do Estabelecimento de Ensino e vida escolar dos alunos, trabalhando coletivamente para a gesto administrativa e pedaggica da Unidade de Ensino.

    5. Secretaria Escolar

  • 13

    A secretaria da escola o setor que tem como principal funo a realizao de atividades de apoio ao processo administrativo - pedaggico, onde se concentram as maiores responsabilidades relativas vida escolar do aluno e da prpria instituio. Para tanto, faz-se imprescindvel que em cada estabelecimento de ensino exista espao fsico adequado destinado aos servios da secretaria. Mesmo as instalaes mais simples devem acomodar os servios em local seguro e que possibilite o desenvolvimento do trabalho.

    A secretaria da escola constitui-se centro das atividades administrativas e pode ser considerada como base para uma eficiente gesto escolar.

    de responsabilidade da secretaria:

    - O registro da vida escolar do aluno.- O registro de pessoal.- A organizao e manuteno dos arquivos e fichrios que contm a escriturao escolar. - A preparao da correspondncia inter e extra-escolar.-A guarda da documentao, bem como, do processamento das informaes que circulam fora e dentro da escola.

    Para compreender a importncia do secretrio na vida da escola necessrio perceb-lo como o elo de ligao entre o administrativo e o pedaggico. Aquele que escreve a histria da instituio, a partir da histria do aluno. Aquele que articula, que se relaciona, transforma e contribui no dia-a-dia, de forma silenciosa, para a melhoria da escola.

    O Secretrio um dos elementos a quem a direo delega poderes e tarefas. Sua posio to importante que um dos requisitos para autorizao de funcionamento de uma escola a existncia de um secretrio credenciado.

    O pleno funcionamento da secretaria escolar est ligado diretamente ao perfil, habilidade e competncia do profissional que responde por ela.

    O responsvel pela secretaria dever compreender seu trabalho para alm da rea administrativa. Afinal, ele co-responsvel pelo sucesso da ao escolar. No contato dirio com alunos, professores, pais, servidores e comunidade, o secretrio dever desenvolver relaes de respeito, de auto-estima e de cidadania.

    Juntamente com seu diretor, responde administrativamente e legalmente pela documentao escolar.

    5.1 Secretrio Escolar

    Saiba que:O conceito de uma instituio de e n s i n o p a s s a p e l o f u n c i o n a m e n t o d e s u a secretaria, portanto organize-a.

    Para o bom desempenho de sua funo ser essencial formao adequada, alm de caractersticas tais como:

    speiRetar os

    osutro

    es l

    o

    ser o i

    dri

    E tar aberto as a re dizagenp n s

    Ser organizadoe pontualab

    gir

    S er redilaReve

    r d

    facilida e e

    m

    comunicar-

    seHo stone

  • Competncia Profissional

    Competncia profissional a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ao, valores, conhecimentos e habilidades necessrias ao desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.

    So competncias bsicas do secretrio:

    - Apoiar a direo da escola e assinar, em conjunto com ela a documentao escolar expedida.- Responsabilizar-se pela escriturao escolar, conferindo-lhe fidedignidade e legalidade de acordo com a legislao vigente.- Organizar, coordenar, orientar e supervisionar a equipe da secretaria quanto simplificao dos processos e mtodos de trabalho, respeitando e valorizando as habilidades de cada um.- Utilizar instrumentos de planejamento, bem como executar, controlar e avaliar os procedimentos referentes ao preenchimento do dirio de classe, pessoal, materiais, patrimnio e sistema de informao.- Firmar-se na gesto escolar, como elemento de ligao entre as atividades administrativa - pedaggicas, interagindo com o corpo docente e participando das discusses para elaborao do projeto pedaggico, do plano de ao e do regimento escolar.- Prestar informaes aos usurios.

    O secretrio escolar ter sob sua responsabilidade a vida da escola, devendo, para tanto, receber, classificar e alocar toda a documentao da unidade escolar, mantendo atualizados os livros de registros, garantindo-lhes fidedignidade.

    Exerccio da funo

    A funo de secretrio escolar ser exercida por profissional habilitado e credenciado para a funo e amparado pelo Decreto 8.450/03 de 12/02/2003.

    Atendimento

    EscrituraoEscolar

    Expediente

    Arquivo

    14

    Atividades

    Realiza o atendimento

    Conduz o expediente

    Organiza o arquivo

    Prepara expediente

    Atribuies

    Atende a comunidade externa e interna: pais, alunos, professores, diretores, tcnicos, coordenadores, servidores representantes de rgos pblicos e

    sociedade em geral.

    Efetiva registros escolares e processa dados sobre a matrcula, escriturao escolar os alunos , fichas individuais, histricos escolares, certificados de

    concluso de curso, transferncia, censo escolar, entre outros.

    Classifica, organiza e guarda o arquivo esttico e o dinmico; a escriturao escolar dos alunos; a vida funcional dos servidores,

    informaes administrativas e financeiras, coletnea da legislao educacional em vigor, bem como, a correspondncia recebida e expedida.

    Redige, encaminha e arquiva memorandos, ofcios, requerimentos, cartas, atas, circulares, portarias, relatrios, editais, ordens de servio,

    comunicaes internas, etc.

    14

  • Rotinas

    A Secretaria pea chave da administrao escolar, j que congrega uma equipe que colabora com a direo da escola numa ao centralizadora e abrangente, por seu relacionamento com todos os demais setores envolvidos no processo pedaggico e na vida escolar.

    Organizando o ambiente de trabalho

    Para o bom desempenho de suas atividades cotidianas, o secretrio escolar deve:

    - Organizar os arquivos com racionalidade, garantindo a segurana, a facilidade de acesso e o sigilo profissional.- Manter em dia as colees de leis, pareceres, decretos, regulamentos e resolues, bem como as instrues - circulares, portarias, avisos e despachos que digam respeito s atividades da escola.- Manter o regimento da escola em local de fcil acesso a toda a comunidade escolar. Dar visibilidade s concepes pedaggicas, s normas e s diretrizes da escola.- Atender com prestimosidade os alunos, professores e pais, em assuntos relacionados com a documentao escolar e outras informaes pertinentes.- Elaborar o cronograma das atividades da secretaria, torn-lo pblico e assegurar a racionalizao do trabalho e sua execuo.- Ter sob sua guarda e sua responsabilidade livros, documentos, materiais e equipamentos da secretaria.- Gerenciar os processos de matrcula e de transferncia dos alunos.- Elaborar a comunicao externa.- Consultar e prestar esclarecimentos aos rgos do sistema de ensino, quando necessrio.- Elaborar instrumentos de controle de gesto que contribuam para a melhoria e eficincia dos servios de escriturao escolar. - Registrar e tratar dados estatsticos, analisando-os e interpretando-os em tabelas e grficos.- Organizar, respeitando os prazos estabelecidos, os processos de legalizao da escola.- Informar e preencher o censo escolar, zelando pela fidedignidade das informaes e pelo cumprimento do prazo estabelecido.- Elaborar o relatrio anual de atividades da instituio.- Receber, conferir, armazenar e distribuir material permanente e de consumo.- Lavrar atas de resultados finais e de outros processos de avaliao.

    Para prestar os servios com qualidade, h de se capacitar os responsveis pelo setor, tornando-os capazes e co-responsveis para realizar registros na documentao geral da escola e do aluno, de forma legvel, sem rasuras, falsificaes e incorrees, assegurando assim a confiabilidade dos documentos.

    Consideram-se rasuras: riscos ou raspagens sobre a escrita ou sobre os dados de escriturao escolar.

    Consideram-se incorrees: divergncia entre nomes, datas e locais lanados nos documentos escolares, abreviao de nomes e lanamento de freqncia e notas equivocadas.

    Consideram-se falsificaes: adulterao de dados escolares.

    15

    tenA o!

  • 16

    - Transcrio fiel do documento original

    - Documento legvel sem rasuras e incorrees

    - Espaos no preenchidos dos documentos escolares devem ser encerrados com um trao para evitar falsificaes.

    - Espaos destinados s observaes devem ser registradas as informaes mais significativas, no previstas no formulrio.

    - Documentos oficiais da escola sero assinados pelo diretor e secretrio habilitados para a funo, com os respectivos carimbos.

    - Responsabilidade e competncia na assinatura do documento escolar

    - Manter cpia do documento expedido

    - Manter livro de controle para entrega de documentos

    - Documentos pessoais em original, no devem ser retidos na escola

    Para funcionar, as escolas devem ter seus cursos autorizados, ou credenciados. Sem a regularizao, o trabalho escolar fica sem legalidade e os documentos escolares sem valor.

    Uma das funes do secretrio escolar organizar o processo de legalizao das escolas junto a DIREC.

    O Conselho Estadual de Educao elaborou um conjunto de Resolues que orientam o credenciamento de instituies escolares e autorizao dos cursos.

    So elas:

    - Instituies de educao infantil - Resoluo N. 1798/87

    -Instituies que ofertam o ensino fundamental e mdio Resoluo N 037/2001

    - Instituies que ofertam o ensino fundamental e mdio na modalidade de educao de jovens e adultos - Resoluo N 138/01.

    - Instituies que ofertam o ensino profissional Resolues N 015/2001.

    - Instituies que ofertam a educao especial Resoluo N 394/2004.

    6. Legalizao das instituies de ensino

  • 17

    Lugar em que se guardam documentos de maneira que possam ser encontrados com facilidade.

    o conjunto ordenado de papis que documentam e comprovam o registro dos fatos relativos vida escolar dos alunos e da instituio de ensino. O secretrio escolar responsvel pelo arquivo, devendo organiz-lo de forma que possa ser consultado, com facilidade.

    Uma das condies exigidas para a regularizao da instituio de ensino a existncia de arquivo, conforme disciplina o Parecer N 16/97, do CNE, em seus artigos 2, alneas a e b. Segundo o citado parecer, o arquivo se organizar em:

    - Arquivo dinmico, tambm denominado como de movimento ou vivo que contm todos os documentos dos a lunos matriculados no ano em curso, bem como, os que dizem respeito ao estabelecimento de ensino.

    - Arquivo permanente, tambm denominado como esttico ou morto que contm as pastas dos alunos transferidos ou concluintes.

    Arquivo Escolar

    7. Arquivo escolar o que ?

    S i a ma s!a b iREQUISITOS PARA BOM SERVIO

    DE ARQUIVO

    O que contm

    1. Pasta individual do aluno, contendo:- Requerimento de matrcula do ano em curso.- Ficha de matrcula.- Certido de nascimento ou de casamento. Ficha individual.- Histrico escolar (quando houver estudos anteriores)- Declaraes.- Foto 3x4. - Ttulo de eleitor, quando maior de 18 anos e com comprovao de voto da ltima eleio.- Contrato de prestao de servios educacionais, quando instituio privada.- Atestados mdicos (quando houver).- Requerimentos diversos.

    Arquivo Dinmico Arquivo Esttico

    Todos os documentos indicados no arquivo dinmico, relativos aos anos anteriores.

    - Preparao de pessoal- Conhecimento da instituio e de sistema de arquivo- Escolha de local adequado- Compreenso da importncia dos arquivos numa secretaria- Utilizao de fichas, guias e pastas- Mveis e equipamentos adequados

  • 18

    O que contm

    - Quaisquer outros documentos referentes vida escolar do aluno, de acordo as normas da instituio.2. Relatrio anual das atividades.3. Censo escolar4. Dirios de classe.5. Calendrio escolar do ano letivo em curso.6. Livro de matrcula.(quando esta no for informatizada)7. Livro para registros de certificados e diplomas.8. Livro para registro de atas de resultados finais e atas especiais.9. Pasta contendo a legislao do ensino atualizada.10. Pasta de correspondncias recebida e expedida.11. Regimento escolar.12. Projeto pedaggico.13. Plano de trabalho anual.14. Registro de freqncia de pessoal.

    Arquivo Dinmico Arquivo Esttico

    Todos os documentos indicados no arquivo dinmico, relativos aos anos anteriores.

    Condies para Funcionamento

    1. Instalaes:- Boa iluminao.- Espao arejado e adequado.- Segurana contra roubos, violao e incndios.2. Materiais e equipamentos:- Pastas suspensas.- Pastas A-Z.- Material de expediente.- Arquivo de ao com gavetas.?- Estante de ao ou madeira com porta.- Estante de ao ou madeira sem porta.- Mesa e cadeiras.- Mquina de escrever.- Computador*- Impressora*- Copiadora*- Telefone e fax*- Internet *(*) quando houver condies

    Instalaes e Materiais

    O arquivo deve ser organizado de forma a possibilitar o fcil

    acesso aos documentos.Sugere-se que a organizao dos documentos se faa por nvel, modalidade, perodo, srie ou ciclo e por ordem alfabtica.

    Ateno!

    O uso de cores para distinguir os documentos, facilita o manuseio e a identificao dos mesmos.

    Organizao

    Profissionais habilitados e auxiliares que dominem a tcnica de catalogao, classificao e arquivo.Arquivista que poder ser o prprio secretrio ou um de seus auxiliares.

    Ateno!

    O profissional dever estar preparado para identificar os documentos, assim como o momento da passagem de um documento do arquivo dinmico para o arquivo esttico.

    Pessoal

  • 19

    Matrcula o processo pelo qual se efetiva o vnculo do aluno com a instituio e ser realizada pelo pai ou responsvel quando se tratar de criana menor de idade. A matrcula exigida para o acesso de todos os alunos em qualquer nvel ou modalidade de ensino.

    Fique atento s diretrizes emanadas pela SEC e CEE

    - Faa uma anlise criteriosa dos documentos apresentados no ato da matrcula.- Realize um levantamento dos alunos com disciplinas em progresso parcial ( dependncia).- Analise os currculos de alunos transferidos sujeitos a realizao de adaptaes de currculo.- Informe equipe pedaggica da Unidade Escolar da relao dos alunos que devero cumprir adaptaes, dependncias, etc.- Faa um levantamento da documentao pendente de alunos com matrcula condicional para proceder a cobrana destes documentos .

    8. O acesso escola: matrcula

    aSaiba m is!Tm direito dispensa de educao fsica alunos que comprovarem jornada de trabalho igual ou superior a 6 horas, maiores de 30 anos,

    aluna que tenha filho, aluno que esteja exercendo o servio militar, e ainda com afeces ou doenas comprovadas por atestado mdico. Nesses casos, o comprovante de dispensa de educao fsica ser arquivado na pasta do aluno.

    Alunos sem a concluso do Ensino Fundamental no poder ingressar no ensino mdio.

    .Resoluo CEE n 108/00

    Alunos com idade inferior a 15 anos no podero realizar exames na CPA - Comisso Permanente de Avaliao.

    No h circulao de estudos do EJA III, para o Ensino Mdio Regular e vice-versa.

    importante lembrar que o acesso ao ensino fundamental est assegurado na Constituio do Brasil como direito subjetivo, ou seja, a matrcula no poder ser negada para as crianas de 6 a 14 anos. A escola um direito do aluno, assim como dever da famlia e do Estado.Ao efetuar a matrcula, lembre-se:Estudar um direito.Nenhum aluno poder ter matrcula indeferida por falta da certido de nascimento.Caso o aluno no tenha sua certido, a escola dever orientar os pais ou responsveis que busquem o cartrio de registro ou ainda, o Conselho Tutelar para maiores orientaes.

    g d !Fique li a o

  • 20

    A escriturao escolar importante porque registra todos os fatos relativos vida escolar dos alunos e da instituio de ensino, portanto, os procedimentos devero estar, obrigatoriamente, registrados em livro prprio.

    O setor responsvel pela escriturao escolar a secretaria a quem cabe registrar as ocorrncias de acordo com a ordem e seqncia dos acontecimentos, para que sirvam de documento comprobatrio no tempo. O trabalho de escriturao deve ser realizado com cuidado para evitar equvocos e assegurar sua fidedignidade.A fidedignidade na escriturao escolar, uma questo de responsabilidade.

    Irregularidades na documentao escolar podem ser facilmente identificadas:

    9. Escriturao escolar e sua importncia

    s tf

    Registro istem

    ico dos atos

    l s c

    u

    re ativo a es ola

    e a cada al no

    o

    com o bjetivo d

    e assegurar e

    t re i

    iden ifica a r gu

    lar dade e

    t ie

    .

    au ent cidad da

    Vida Escolar

    E urc l

    scrit ao Es

    o ar

    - Lacuna no histrico escolar do aluno por ausncia de algum dado no informado.- Documentos com emendas, rasuras ou incorrees.- Documentao incompleta na ocasio da matrcula.- Declarao expedida comprovando a aprovao do aluno sem, no entanto, o mesmo ter logrado xito.- Registros inadequados, relativos vida escolar dos alunos.- Expedio de certificados ou diplomas por instituio no credenciada e cursos no autorizados ou reconhecidos.- Ausncia de disciplina da base nacional comum.

    - Carga horria abaixo do mnimo exigido pela LDB (800 horas/ ano) para educao bsica.- Carga horria abaixo da aprovada no projeto do curso para edu cao profissional.- Ausncia das assinaturas do diretor e do secretrio.- Divergncia nas assinaturas (falsificao).- Falsidade ideolgica (assumir como sua, a funo de outra pessoa)- Ausncia de data na expedio de documentos.- Ausncia de ano de concluso do curso.

    qFi uede olho!

    A escriturao conta a histria da escola e do aluno Permanecer atravs do tempo, dando autenticidade legal tanto instituio, quanto vida escolar.

  • A transferncia a passagem do aluno de um para outro estabelecimento de ensino ou de uma habilitao para outra.

    O Histrico Escolar pode conter falsidade ideolgica. Caso haja alguma dvida quanto legitimidade, ao receber o documento de transferncia de aluno, mantenha contato com a SEC, DIREC, UE de origem (ou com o CEE) para averiguar a fidedignidade das assinaturas e a situao legal da instituio de origem do aluno.

    As DIRECs devero manter cadastro, contendo o registro dos diretores e dos secretrios escolares.

    Casos de Transferncia

    A transferncia poder ocorrer em trs momentos distintos:

    - Durante o ano letivo - Aps o trmino do ano letivo - Ex-ofcio

    Quando a transferncia ocorrer durante o ano letivo dever ser observado com ateno, o preenchimento do histrico escolar das sries/ciclos/nvel, no qual constar a expresso cursando, no espao devido, que apontar os resultados parciais, respeitando a base nacional comum e tambm a parte diversificada.

    Quando a transferncia ocorrer aps concluso do ano letivo, a escola de origem expedir o histrico escolar, devidamente preenchido com as especificaes cabveis e, acompanhado do certificado de concluso do curso, quando se tratar de Educao Profissional.

    A transferncia ex-ofcio ser efetivada, entre instituies vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer poca do ano, independente da existncia de vaga, quando se tratar de servidor pblico federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, se requerida em razo de comprovada remoo ou transferncia de ofcio, que acarrete mudana de domiclio para o municpio onde se situe a instituio recebedora, ou para a localidade mais prxima desta.

    Saiba mais sobre transferncia

    A transferncia feita considerando as disciplinas constantes da Base Nacional Comum. De acordo com A Lei Federal n 9.870/99 nenhum aluno poder ser submetido a qualquer tipo de constrangimento ou penalidade pedaggica, inclusive proibida a reteno de documentos escolares (carteira de estudante, guia de transferncia, boletim histrico escolar, etc.) por motivo de inadimplncia, assim como o aluno no poder ser impedido de assistir s aulas, pelo mesmo motivo. (Vide tambm Medida Provisria n 2.173-24, 23/08/2001)

    Caso o aluno transferido venha de instituio de ensino cuja sistemtica de avaliao seja diversa a da escola na qual est matriculando-se, este aluno dever adequar-se nova sistemtica de avaliao.

    21

    9.1 Transferncia

    n !Ate oSugerimos prioridade na preparao dos histricos escolares dos alunos que iro concluir o curso naquele ano.

  • Exemplo 1: Andressa estudou dois bimestres em escola cuja sistemtica de avaliao classificatria e a mdia adotada para promoo 5, tendo obtido aprovao parcial considerando que o ano letivo ainda est em processo. Ao transferir-se para escola que exija para aprovao mdia 7, Andressa ter que atingir a mdia 7 e nesse caso dever desdobrar-se para alcanar o perfil exigido pela nova escola.

    Exemplo 2: Mirna estudou 1 bimestre em escola cuja sistemtica de avaliao diagnstica e transferiu-se durante o ano letivo para escola que adota a avaliao classificatria. Ao chegar na nova escola, Mirna ter seu desempenho convertido para nota, aps processo avaliativo.

    Se atendida a mdia mnima, Mirna poder prosseguir seus estudos, se no, submeter-se- a estudos de recuperao, preferencialmente paralela. Caso Mirna continue com defasagem de aprendizagem, dever ao longo do ano atingir perfil superior mdia adotada ou submeter-se- recuperao final.

    O conceito de currculo escolar abrange o conjunto das atividades educativas nucleares desenvolvidas pela escola. Significa todas as atividades educativas planejadas e executadas pela escola, visando ao desenvolvimento, completo e harmonioso, da personalidade integral do educando; o caminho que a escola oferece a seus alunos a fim de que sejam alcanados os objetivos da educao.

    O MEC visando a constituir um referencial para as escolas e professores no exerccio de suas prticas educativas, elaborou os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) e o CNE publicou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Bsica, um conjunto articulado de princpios, critrios e procedimentos que devem ser observados,

    obrigatoriamente, pelos sistemas e pelas prprias escolas na organizao e no planejamento, na execuo e na avaliao de seus cursos e respectivos projetos pedaggicos.

    O currculo compreende uma base nacional comum e uma parte diversificada. A transferncia feita considerando a base nacional comum. A parte diversificada atender s peculiaridades locais e regionais, e ainda, aos interesses da escola e sua comunidade.

    22

    9.2 Currculo: Base Nacional Comum (art. 26 da LDB)

    eAt no!Fica mantida a proibio de transferncia aps o incio do processo de avaliao da ltima unidade letiva.

    (Art. 14 5 da Res. CEE 127/97)

    q at !Fi ue entoA partir da 5 srie obrigatria a incluso no currculo de uma lngua estrangeira. O ensino religioso obrigatrio no ensino fundamental para a escola pblica e optativa para o aluno.

    Aten o!No esquea ao emitir o Documento escolar, utilize o cdigo de segurana e o apostilamento para os concluintes do ensino mdio ou profissional. Consulte Portarias da SEC N 10.212/99 e 11.441/03

  • 23

    10. Documentos EscolaresOs documentos escolares, administrativos e de gesto devem estar sob a guarda e a responsabilidade da secretaria da escola .

    - Os documentos escolares so caracterizados, como: eventual e permanente.

    - Documento eventual: aquele que tem vida curta e serve apenas para documentar ou comprovar um fato eventual e circunstancial. Aps o seu uso ser arquivado com cpia para o interessado. Exemplo: declarao, portaria disciplinar, etc.

    - Documento permanente: aquele que garante, indefinidamente, a identidade de cada aluno, a regularidade e autenticidade de sua vida escolar e no poder ser descartado ou inutilizado.

    - Se entretanto, por necessidade de espao precisarem ser incinerados, devero ser antes microfilmados, conforme a Decreto Federal N 1799 de 30/01/1996. Nesse caso, procedem-se aos registros conforme anteriormente indicado. Exemplos: histrico escolar, livro de matrcula (Caso no haja matrcula informatizada).

    tenoA !Compem a vida escolar do aluno os documentos que so guardados na pasta individual, anteriormente citada.

    A pasta individual ser organizada por ano, srie, ciclo ou nvel, turma, turno e por ordem alfabtica.

    Saiba mais sobre os documentos escolares

    Dados Essenciais

    Ficha de Matrcula: um documento individual que ser preenchido no momento em que efetivada a matrcula do aluno na escola.Dever conter todos os dados pessoais do aluno, inclusive endereo completo.

    Ateno!A partir de 2005, a ficha de matrcula dever trazer campo para indicar cor e raa.

    Ficha Individual: um documento anual obrigatrio, no qual dever constar: ano civil, nome do aluno, srie, ciclo, nvel, turma e turno que est cursando, indicando nota, conceito ou resultado da avaliao diagnstica e ainda a apurao anual da freqncia do aluno.

    Deve conter espaos para dados pessoais, tais como filiao e endereo, inclusive fotografia 3 x 4 e para as observaes e ocorrncias que se fizerem necessrias. Alm disso, deve conter registros das doenas que exijam o conhecimento e encaminhamentos pela escola, como: diabetes, presso alta, epilepsia, doenas do corao, alergias etc.

  • 24

    Dados Essenciais

    O resultado final (rendimento e freqncia) ser transcrito para as Atas de Resultados Finais e para o boletim do aluno, conforme sistema de avaliao adotado pela escola e indicado no Projeto Pedaggico e Regimento Escolar. No existe modelo padronizado para a Ficha Individual. A escola tem autonomia.

    Forma de Organizao: Por ordem cronolgica das datas dos documentos

    Histrico Escolar: o documento individual do aluno que registra toda a vida escolar do aluno, indicando as sries, ciclos ou etapas cursadas, o rendimento e a freqncia. Este tambm o documento oficial para efeito de transferncia.

    Da Instituio de Ensino: indicar o nome e endereo completo da instituio, mantenedor, Parecer, Resoluo ou Portaria de credenciamento e autorizao de cursos com data de validade.

    Do Aluno: registrar o nome completo do aluno, conforme certido de nascimento ou casamento, filiao, nacionalidade, naturalidade, data do nascimento, RG, quando houver.

    Da Organizao: Registrar a ordenao e a seqncia das sries, ciclos, nveis, por ano, currculo desenvolvido (Base Nacional Comum e Parte Diversificada), carga horria anual ministrada, freqncia e resultado da aprendizagem expresso em notas, conceitos ou menes, conforme sistemtica de avaliaoadotada.

    Do espao reservado s observaes: procedimentos de regularizao de vida escolar promovido pela instituio, quando houver, indicando sua fundamentao legal, bem como, sugere-se que indique a avaliao adotada.

    Das assinaturas: datar e assinar (Diretor e secretrio escolar), indicando os nmeros dos respectivos registros do MEC, com habilitao especfica na funo ou autorizao temporria emitida pela DIREC.

    Declarao - o documento eventual que atesta o resultado final obtido pelo aluno para efeito de matrcula, at a emisso do Histrico Escolar. Pode servir tambm como atestado de matrcula, ou outra finalidade.

    Atestado um documento que atesta se o aluno est apto ou no a desempenhar determinadas atividades de educao fsica. O atestado ser expedido por profissional mdico e ser renovado a cada ano.

    Certificado ou Diploma - o documento que comprova a terminalidade do nvel ou modalidade de ensino.

    Forma de Organizao: Por ordem cronolgica e arquivado na pasta do aluno

  • 25

    Projeto Pedaggico: o termo Proposta Pedaggica foi introduzido pela LDB 9394/96 indicando o princpio da autonomia e estabelecendo que a construo da proposta uma tarefa coletiva na qual devem colaborar representantes da comunidade escolar, incluindo-se nela, o segmento familiar, respeitadas as diretrizes e normas do sistema de ensino, artigos 13 e 14, Incisos I e II e Artigo 15. O Projeto Pedaggico PP) trar a concepo pedaggica que orientar a ao educativa da escola. Ele definir os rumos, a inteno e os processos que a escola utilizar para alcanar suas metas. O PP um projeto poltico, de gesto de longo prazo.

    Para facilitar o acompanhamento da execuo das metas e dos objetivos propostos, desdobrar-se- em Planos de Ao (PA).

    Para garantir legitimidade, participam da elaborao do PP representantes de todos os segmentos da escola.

    Regimento Escolar: O Regimento Escolar (RE) a lei maior da escola. Representa um pacto educativo que se firma entre escola e famlia, devendo, portanto, ser do conhecimento de toda a comunidade escolar. na verdade o Cdigo de tica que nortear as relaes dentro da escola.

    Nele estaro estabelecidos: a estrutura organizacional da instituio, regime escolar, regime didtico, normas de convivncia social, a includos os direitos, deveres e as penalidades. O Regimento um documento vivo que pode ser reformulado quando necessrio. O Regimento Escolar refletir o PP. Para garantir legitimidade, participam da elaborao do RE representantes de todos os segmentos da escola.

    Plano de Ao: o Plano de Ao (PA) o instrumento de planejamento que viabilizar a execuo do Projeto Poltico Pedaggico, ano a ano. Nesse sentido, o PA indicar objetivos e metas a serem alcanados pela escola no ano. Como instrumento de planejamento, viabilizar o acompanhamento e a avaliao da execuo do Projeto Pedaggico, possibilitando os ajustes necessrios. O PA um projeto operacional. O PA selecionar as metas a atingir a cada ano, por isso, dever ser elaborado com a participao de todos; professores e demais educadores que fazem a escola.

    10.1 Documentos de gesto escolar

    Fi ueqde o hol !

    Expede-se CERTIFICADO para os alunos concluintes do ensino fundamental e mdio nas modalidades regular ou educao de jovens e adultos e de curso profissional de formao inicial e ainda, para concluso de mdulos de cursos profissionais de nvel tcnico.

    Expede-se DIPLOMA para os alunos concluintes de cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio ou para concluintes da formao mnima para o exerccio do magistrio, ofertada na modalidade normal.

    Somente escola credenciada com curso autorizado ou reconhecido pelo CEE ou SEC/DIREC poder expedir certificado e diploma.

  • 26

    O Dirio de Classe um instrumento de gesto e de escriturao escolar que acompanha e controla o desenvolvimento da ao do professor. Relaciona todos os alunos matriculados por srie, ciclo ou etapa, turno e turma, registra o rendimento escolar, freqncia, contedos programticos, dias letivos, feriados e carga horria.

    Em hiptese alguma, o Dirio de Classe poder ser retirado da escola e levado para outros locais. um documento de registro e deve ter sua autenticidade resguardada devendo, ser portado, exclusivamente, pelos professores ou pelo secretrio escolar.Ao final de cada aula ministrada, o professor a registrar e apor sua assinatura.

    Em nenhuma hiptese, o professor registrar nome de aluno no dirio de classe. Essa uma prerrogativa exclusiva do secretrio escolar.

    As atribuies relativas ao preenchimento de dados obrigatrios no Dirio de Classe so exclusivamente de dois profissionais do professor e do secretrio. Cada um far as anotaes e os lanamentos sob sua responsabilidade, no interferindo no campo do outro.

    o cronograma composto de todas as atividades escolares, inclusive as extra -classes a serem desenvolvidas no decorrer do ano letivo, tais como: aulas, excurses, festividades, datas comemorativas, planejamento, capacitao, entre outros. O calendrio prev, inclusive, os perodos de frias.

    comum organizarmos o ano letivo conforme o ano civil. O calendrio escolar praticamente igual em todo o Estado, mas a LDB estabelece apenas que o ano letivo ter durao mnima de 200 dias e 800 horas-aula, o que possibilita escola localizada em reas agrcolas, por exemplo, fazer seu calendrio adequado realidade local.

    O calendrio escolar para a educao profissional, nas formas concomitante e subseqente, permite a flexibilidade do calendrio, sendo obrigatrio somente, o cumprimento da carga horria estabelecido para a respectiva rea.

    10.2 Calendrio Escolar

    10.3 Dirio de Classe

    Fiqu atent !e oAo organizar o calendrio, lembre-se de que dia letivo pressupe aluno e professorem uma atividade pedaggica.

    Consulte a Portaria em vigncia da SEC, referente a matrcula.

    A lei rigorosa com a freqncia. Determina no mnimo 75% de freqncia obrigatriapara o aluno sobre o total da carga horria letiva.

    imprescindvel o controle rigoroso sobre a freqncia.

    Consultando o Parecer CNE 05/97 e CEE n 275/00

    Lembre-se que o sucesso escolar depende tambm da permanncia do aluno na escola. A aprendizagem exige disciplina e sistematizao.

    Alm disso, alguns programas sociais do governo tm a freqncia escolar como parmetro para a concesso de benefcios.

    Saibaima s!

  • 27

    Ateno!

    - Os nomes de todos os alunos matriculados constaro obrigatoriamente no Dirio de Classe, escritos manualmente, em letra legvel. Evite rasuras e utilizao excessiva de abreviaes. Preserve espao para outros nomes de alunos que venham transferidos

    - Caso haja desistncia ou transferncia, mesmo para outra turma ou turno ou para outro colgio, o nome do aluno no poder ser excludo, riscado ou subtrado do dirio. Ao invs disso, o nome permanecer, apenas com uma observao:

    Remanejado ou Transferido/turma (quando no saiu do colgio), ou, Transferido em _____/_________/_______ (quando deixou o colgio)

    - A secretaria determinar um prazo, geralmente de dez dias, aps a realizao das avaliaes, para que o professor faa as devidas anotaes, como: registro diagnstico, conceitos, notas, mdias, freqncia, registro das atividades das aulas ministradas, fechando assim a escriturao do Dirio de Classe referente ao bimestre.

    - Qualquer rasura que venha a ocorrer no registro da avaliao dos alunos, dever ser ressalvada, com a repetio da nota ou conceito alcanado por extenso e assinatura do professor.

    - Em cada aula, o professor registrar a freqncia dos alunos e contedos lecionados. Quando por um motivo qualquer as aulas forem suspensas, o professor anotar o fato no espao determinado ao lanamento de desenvolvimento do programa.

    - Aps o encerramento de cada ms letivo, o professor proceder ao devido fechamento, colocar um trao nos espaos no utilizados e apor sua assinatura.

    - O professor responsvel pela disciplina de Estgio Supervisionado registrar a freqncia dos alunos, os contedos programticos, carga horria, rendimento e as tarefas executadas pelos alunos. Cabe ainda ao professor elaborar os instrumentos para o acompanhamento do trabalho referente ao estgio e, ao final, arquivar o relatrio das atividades desenvolvidas pelos alunos.

    - Antes do incio do ano letivo conveniente que o Diretor e o Secretrio promovam uma reunio com os professores sobre o registro nos Dirios de Classe e a forma como estaro organizados e disponveis no dia-a-dia.

    - Nome da instituio.- Nome do professor- Disciplina- Ano, srie/nvel, turma, turno, habilitao (quando se tratar de curso profissional).- Relao nominal dos alunos por ordem alfabtica.- Previso de aulas- Dias feriados e santificados

    - Frequncia, rendimento escolar.- Contedos programticos das aulas.- Possveis ocorrncias.- Assinatura.

    Secretrio Professor

  • 28

    10.4 Documentos Administrativos

    Dossi da instituio deensino.

    Dossi do prdio da escola

    Livros de Protocolo

    Pasta de inventrio deequipamento e materialpermanente

    Coletnea de legislao

    Identificao Como se organiza O que deve conter

    Por ordem alfabtica

    Por ordem alfabtica

    Por perodo e assunto:documentos recebidos e expedidos

    Ordem cronolgica crescente

    Por assunto, ano e por tipo de documento: leis, pareceres, resolues, decretos e portarias, etc.

    Rede Pblica: documento legal da criao da instituio.

    Rede Privada: CNPJ, contrato social, Estatuto.

    Ambas as redes: cpia do processo encaminhado ao CEE/SEC/DIREC para credenciamento da instituio, autorizao e/ou reconhecimento de cursos Parecer do CEE/ Portaria SEC/DIREC legalizando a escola.

    Documento legal do prdio:escrItura/registro.Contrato de aluguel, cesso e/ou convnio (quando houver).Planta do prdio, assinada porengenheiro.

    Registro de entrada e sada dedocumentos e correspondncias,com data e assinatura de quemos recebeu.

    Registro do tombamento (com entrada e sada) de todos osequipamentos e materiaispermanentes da escola.

    Constituies Federal, Estadual e Lei de Diretrizes e Bases daEducao Nacional 9394/96.Resolues, Pareceres e Indicaes do Conselho Estadual de Educao e do Conselho Nacional de Educao.Publicaes referentes s normas de administrao de pessoal.

  • Livro de Ata dos Resultados Finais

    Livro de Atas Especiais

    Livro de Registro de Diplomas e Certificados

    Livro de Atas do Colegiado Escolar

    Livro de Freqncia

    Livro de Licitaes

    Relatrio Anual de Atividades

    Censo Escolar

    Identificao Como se organiza O que deve conter

    Por ano, srie, ciclo, nvel, turno, turma e ordem alfabtica (de acordo com a certido de nascimento ou casamento).

    Por ano

    Por ano e ordem alfabtica.Cada diploma ou certificado receber um nmero que no ser atribudo a nenhum outro certificado ou diploma

    Por ano e por segmento.

    Por ano, por categoria e porordem alfabtica

    Por ano e tipo de material ou servio licitado.

    Por ordem alfabtica, srie, ciclo, nvel, turma e turno e modalidade de ensino.

    .

    Por srie, ciclo, nvel, turma, turno e modalidade.

    Registro dos resultados finais por aluno: rendimento escolar, notas ou menes durante o ano letivo.

    Registro da regularizao da vida escolar do aluno, como:complementao de estudos, avano progressivo, classificao, reclassificao, acelerao, aproveitamento de estudos e progresso parcial, conselho de classe.

    Registro dos certificados e diplomas expedidos, aps a concluso do curso pelo aluno.

    Registro das reunies realizadas pelo colegiado e assemblias.

    Registro da freqncia diria dos tcnicos e funcionrios/lotados na escola.

    Registro das ocorrncias nas aberturas de propostas e nos processos de licitaes da escola pblica. Se privada, a forma de compra ficar a cargo da gerncia.

    Cpia das atas de resultados finais relativos ao ano anterior, contendo o rendimento do aluno por disciplina e situao final de cada aluno; cpia das atas especiais; relao de professores com suas respectivas habilitaes e pessoal tcnico administrativo.

    Formulrios estatsticos do MEC, devidamente preenchidos.

    29

  • Saiba mais sobre Atas!

    30

    Ata de Resultados Finais: o documento que registra o resultado final de todos os alunos matriculados no decorrer do ano letivo.

    Ata de Resultados Finais: o que dever conter

    - Nome da instituio, dia, ms e ano da concluso da srie ou etapa.- Forma de organizao do ensino (srie, ciclo, turma e turno).- Nveis e modalidades.- Nome dos alunos por extenso, organizados em ordem alfabtica, exatamente igual ao registrado no dirio de classe que por sua vez deve estar conforme a certido de nascimento ou casamento.- Rol de disciplinas.- Resultado final ( aprovados, reprovados, afastados por transferncia e abandono).- Assinaturas do diretor e do secretrio escolar.

    A Ata Descritiva: tem uma forma prpria de ser elaborada. Para que contemple todos os aspectos importantes e necessrios, observe as seguintes orientaes. Registra, de forma exata e metdica, as ocorrncias e decises tomadas nas assemblias, reunies ou sesses realizadas por comisses, conselhos, congregaes, corporaes ou outras entidades semelhantes.

    - No termo de abertura do livro de Atas, deve constar o nome da instituio de ensino, conforme ato de criao, o nome do Estado, do Municpio onde est situado, data e ano, as ocorrncias, decises e encaminhamentos e ao final, a assinatura do secretrio e do diretor da instituio de ensino e de todos os presentes.

    - Por ser de valor formal, a Ata deve ser lavrada de tal maneira que seja invivel introduzir modificaes posteriores. No se fazem pargrafos ou se deixam espaos entre as palavras.

    - A Ata lanada em livro prprio devidamente autenticado, cujas pginas so rubricadas e numeradas.

    -Existem tipos de Atas que, por se referirem a rotinas e procedimentos padronizados, so lanadas em formulrio com lacunas a serem preenchidas. Nesse tipo de Ata, imprescindvel prevenir qualquer tipo de fraude, preenchendo os eventuais espaos em branco com traos ou outros sinais convencionais.

    Nesse caso, tambm se registra o nmero da pgina e rubrica-se cada folha.

    - Na Ata no se admitem rasuras, para ressalvar erro constatado durante a redao, usa-se a palavra DIGO, depois da palavra errada, repetindo-se a palavra ou expresso de forma correta. (ex.: aos doze dias do ms de maio, digo, do ms de junho ...).

    - Ao ser constatado erro ou omisso aps a redao, usa-se a expresso EM TEMPO, que escrito aps o texto da Ata, seguindo-se a emenda ou acrscimo: (ex.: em tempo onde se l abono, leia-se abandono).

    - A Ata deve ser redigida por um secretrio efetivo do rgo ou, na falta desse, por um secretrio ad hoc, isto , eventual, designado na ocasio.

    - A Ata um registro fiel dos fatos ocorridos em determinado evento e sua linguagem deve ser simples, clara, precisa e concisa.

  • 31

    - Assinam a Ata, geralmente, todas as pessoas presente reunio, s vezes, assinada somente pelas pessoas que presidiram a sesso (presidente e secretrio). As assinaturas devem ser contnuas, isto , ao longo das linhas do livro de Atas, sem intervalos.(ex.: Carmem..., Luciana..., Juliano..., Pedro..., ).

    - As partes de uma Ata variam de acordo com a na tu reza das reun ies . As que ma is freqentemente aparecem, alm de ttulo e das assinaturas, so as seguintes: dia, ms, ano e hora da reunio (por extenso), local da reunio, pessoas p r e s e n t e s , d e v i d a m e n t e q u a l i f i c a d a s (conselheiros, professores, pais), presidente e secretrio dos trabalhos, ordem do dia (discusses, votaes, deliberaes, outras), encerramento.

    - As Atas que resultem de reunies ou assemblias devem ser assinadas pela pessoa que a secretariou e tambm por todos os presentes.

    tenoA !Ao final do ano letivo, o Secretrio dever fazer quadro demonstrativo do quantitativo de alunos admitidos, afastados por abandono, afastados por transferncia, aprovados e reprovados por srie, turma e turno.

    A regularizao da vida escolar o procedimento legal adotado pela escola que visa a suprir lacunas, e omisses detectadas na vida escolar do aluno, assim como corrigir irregularidades. Para corrigir as distores, a escola poder utilizar os vrios mecanismos constantes da legislao educacional. Tais procedimentos estaro, obrigatoriamente, previstos no Regimento Escolar.

    11. Regularizao da vida escolar

    Entende-se classificao como o posicionamento do aluno em qualquer srie ou etapa, compatvel com sua idade, experincia e nvel de desempenho, de acordo com os critrios de avaliao estabelecidos pela escola, dispostos no Regimento Escolar.

    A classificao poder ser realizada:

    - Por promoo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a srie ou fase anterior, na prpria escola.- Por transferncia, para candidatos procedentes de outras escolas;- Independentemente de escolarizao anterior, mediante avaliao feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experincia do candidato e permita sua inscrio na srie ou etapa adequada, conforme regulamentao do respectivo sistema de ensino.

    Exemplo 1: Cludio cursou a 5 srie com aprovao e por isso ser promovido srie subseqente.

    Exemplo 2: Luclia concluiu a 2 srie na escola X e foi transferida para a escola Y. A escola Y analisa a documentao para matricul-la na 3 srie.

    Exemplo 3: Jnior estudou em escola da zona rural e no tem como comprovar sua escolaridade. A escola que o receber dever proceder a avaliao de conhecimentos para averiguar seu nvel. A partir dessa avaliao o posicionar na srie para a qual demonstrou conhecimento.

    Neste caso, se Jnior for classificado para cursar a 3 srie, as sries anteriores (1 e 2) so consideradas supridas, devendo o secretrio passar um trao na diagonal nos locais correspondestes s sries supridas e constar no espao reservado s observaes que o aluno foi classificado nos termos do art. 24, inciso II, alnea c, da Lei N 9394/96 para cursar a 3 srie, havendo obtido os seguintes resultados, ao emitir o documento.

    O fato dever constar na ficha individual, no histrico escolar e em Ata Especial.

    11.1 Classificao

  • Entende-se reclassificaetapa diferente daquela na qual o aluno est posicionado, compatvel com seu nvel de aprendizagem. A instituio de ensino poder reclassificar alunos transferidos de outras instituies situados no pas ou no exterior, tendo como base normas curriculares gerais.

    Exemplo 1: Ananda cursou no Brasil a 1 e 2 sries do ensino mdio.Em seguida foi morar em outro pas, onde se matriculou na 2 srie da escola estrangeira e fez jus ao Diploma de concluso do Ensino Mdio.

    Ao retornar ao Brasil dever solicitar equivalncia de estudos junto a Unidade Escolar credenciada com curso autorizado ou reconhecido.

    Exemplo 2: Eduardo cursou no Brasil a 5 srie do ensino fundamental, mudou-se para outro pas e matriculou-se em srie no conclusiva. Ao retornar ao Brasil dever solicitar em escola credenciada com curso autorizado ou reconhecido a reclassificao para fins de prosseguimento de estudos.Caber escola que o receber avaliar seu grau de conhecimento, compatibilizar a srie cursada no exterior com a correspondente no Brasil, e se necessrio, fazer a complementao e o aproveitamento de estudos.

    Caso Eduardo tenha cursado toda a srie em outro pas, a escola dever transpor os dados, depois de traduzido por tradutor pblico juramentado, na sua ntegra, para o histrico escolar, indicando disciplinas, conceito ou nota, escola, estado e pas. O fato dever constar na ficha individual, no histrico escolar e em ata especial.

    Em caso de dvidas, consultar a Resoluo CEE n 103/98 e 127/97.

    o como sendo o reposicionamento de um aluno na srie, perodo ou ciclo, mdulo ou

    32

    11.2 Reclassificao

    Aten o! vedada a classificao ao aluno procedente da Educao Infantil para a 1 srie.

    Progresso o processo que permite ao aluno avanar de uma srie para outra, desde que preservada a seqncia do currculo, observadas as normas do sistema de ensino.

    So duas as formas de Progresso:

    -Progresso Parcial -Progresso Continuada

    Progresso Parcial: permite ao aluno avanar na srie ou nos componentes curriculares apresentando comprovado domnio de conhecimento e preservando a seqncia do currculo.

    Exemplo: Pedro foi reprovado em determinada disciplina da 5 srie do Ensino Fundamental. Porm, o Projeto Pedaggico e o Regimento Escolar no adotam o regime da progresso parcial. Pedro, para no repetir, dever procurar uma escola que adote o referido regime..Progresso Continuada: permite ao aluno avanos sucessivos sem interrupo na srie ou etapa sem prejuzo na avaliao do processo ensino-aprendizagem.

    11.3 Progresso

  • Acelerao o mecanismo que a legislao oferece ao aluno para corrigir atraso escolar por distoro idade-srie, dando-lhe a oportunidade de atingir nvel de desenvolvimento correspondente sua idade.

    Exemplo 1: Ana Jlia tem 12 anos e est cursando a 2 srie do Ensino Fundamental. Na ocasio, a professora percebeu pelo seu grau de desenvolvimento e conhecimento, e considerando que Ana Jlia est fora de faixa, que a mesma deveria estar matriculada no processo de acelerao com a finalidade de corrigir a distoro idade/srie.

    Exemplo 2: Lucas tem 14 anos, estudou at a 3 srie. Passou vrios anos sem estudar e demonstrou interesse em retornar escola para cursar a 4 srie. Ao matricular-se a escola percebeu, pelo seu grau de desenvolvimento e conhecimentos, considerando sua idade que o mesmo deveria acelerar seus estudos com a finalidade de corrigir a distoro identificada.

    Obs.: Caso a U.E.E. funcione com Projeto Especfico para atendimento a esta clientela.

    Avano Progressivo o processo de avaliao pelo qual a escola identifica que o nvel de escolarizao e desenvolvimento do aluno superior ao da srie que est cursando. Esse procedimento propicia ao aluno a oportunidade de avanar srie ou sries, concluindo assim o curso ou etapas em menor espao de tempo.

    Exemplo: Monique matriculou-se na 3 srie do Ensino Fundamental e no decorrer do ano letivo, a professora percebeu que a aluna demonstrava alto grau de desenvolvimento e de conhecimentos, acima do exigido para a sua idade. Para possibilitar o seu avano a escola avaliar Monique e a matricular na srie para a qual demonstrou estar preparada.

    33

    11.4 Acelerao

    11.5 Avano progressivo

    Exemplo: Thain encontra-se matriculada na 6 srie do Ensino Fundamental, fazendo progresso parcial de determinada disciplina da 5 srie. Ao final do ano letivo, obteve aprovao na 6 srie, sem no entanto, ter sido promovida na progresso parcial. A escola dever matricular Thain na 7 srie, com progresso continuada referente disciplina da 5 srie. Poder inclusive, cursar sries subseqentes, sem prejuzo da ordenao e seqncia do currculo. Do resultado, dever ser lavrada ata especial e constar na ficha individual e histrico escolar do aluno.

    A Progresso Parcial e a Continuada substituem a antiga dependncia de estudos instituda na Lei N 5692/71, sem os detalhamentos contidos na mesma.No haver Progresso do Ensino Fundamental para o Ensino Mdio - Res. CEE 108/100

    aSaib !mais

    Aproveitamento de estudos o procedimento legal que permite a escola aproveitar estudos realizados com xito, no mesmo nvel com carga horria e contedos compatveis. Para efeito de aproveitamento de estudos a escola poder agrupar duas ou mais disciplinas.

    Exemplo 1: Juliana concluiu a 8 srie do ensino regular e ficou reprovada em uma determinada disciplina. Para no repetir a srie , cursando apenas a disciplina , procurou uma Comisso Permanente de Avaliao (CPA) para cursar a disciplina na qual fora reprovada.

    11.6 Aproveitamento de estudos

  • Fiqu aten !e toAlunos com idade inferior a 15 anos no podero realizar exames na CPA.

    Alunos sem a concluso do Ensino Fundamental no poder ingressar no Ensino Mdio.

    Estudos de recuperao o tratamento especial dispensado ao aluno com baixo rendimento escolar e /ou com dificuldades de aprendizagem.

    O processo de recuperao estabelecido em seu Regimento Interno que poder ser bimestral, semestral ou anual, embora a LDB recomende que a mesma se faa, preferencialmente de forma paralela e contnua e privilegie os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

    Ateno!Nenhum aluno poder ser declarado reprovado antes de submeter-se aos estudos de recuperao, exceto por frequncia.

    Os Estudos de recuperao revestem-se de caractersticas diversas das do perodo letivo, sendo, entre outras, as seguintes:

    32

    11.7 Estudos de recuperao

    Aps submeter-se avaliao de conhecimentos demonstrou resultados satisfatrios, logrando a aprovao. Para fazer jus ao certificado do Ensino Fundamental, a CPA proceder ao aproveitamento de estudos das disciplinas cursadas com xito na escola de origem, agregar ao currculo o resultado da aprovao obtida na CPA e expedir o certificado de concluso do Ensino Fundamental, dando direito a Juliana, que tem 15 anos, a prosseguir seus estudos na 1 srie do ensino mdio, obrigatoriamente, em escola regular.

    Exemplo 2: Bruna concluiu um determinado curso Tcnico e tem interesse em fazer um novo curso na mesma rea. Caso Bruna deseje aproveitar disciplinas j cursadas, a escola que a receber dever compatibilizar contedos e respectivas cargas-horrias, podendo agregar uma ou mais disciplinas para fins de aproveitamento. Desse fato, ser lavrada ata especial e constar na ficha individual e no espao referente a observaes do histrico escolar.

    Para fins de certificao de concluso de curso do ensino fundamental na modalidade de Educao de Jovens e Adultos o aluno dever comprovar idade mnima de 15 anos.

    A escola poder aproveitar conhecimentos e experincias anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de concluso da respectiva qualificao ou habilitao profissional.

    No Decreto Federal No 5.154/04, nas Resolues N 04/99 e N 01/05 e no Parecer 16/99, do CNE voc encontrar todas as orientaes sobre o assunto.

    O Aproveitamento de Estudos dever ser realizado mediante a apresentao de histrico escolar acompanhado(s) contedo(s) programticos da(s) disciplina(s) que ser apreciado pelo professor da(s) disciplina(s).

    e ligad !Fiqu o

    34

  • - Metodologia adequada s deficincias verificadas.- Reviso da parte do contedo em que o aluno demonstrou deficincia. - Avaliao continuada e progressiva. - Orientao e acompanhamento personalizados ou em pequenos grupos de idntica deficincia.

    A Recuperao ser realizada mediante tarefas, pesquisas, mdulos, aulas ou outras atividades adequadas, levadas a cabo individualmente ou em pequenos grupos, sob a coordenao e a superviso do professor ou, na sua falta, por outro professor habilitado e vinculado ao Estabelecimento de Ensino.

    Complementao curricular ou Adaptao de estudos o processo pelo qual a U.E complementa disciplinas ou contedos obrigatrios no cursados pelo aluno.

    A Complementao curricular ser efetivada quando verificada a ausncia de componentes curriculares obrigatrios, de acordo com o curso (educao bsica ou profissional). A complementao poder ser realizada atravs de aulas, trabalhos, pesquisas, ou outras atividades pedaggicas, podendo tambm ser efetivada paralelamente, conforme o disposto no Regimento Escolar.

    Exemplo 1: Anne estava cursando a 8 srie do Ensino Fundamental, quando se observou que a aluna deixou de cursar a disciplina artes, componente curricular obrigatrio da Base Nacional Comum. Neste caso, a aluna dever fazer a complementao curricular para cumprir o currculo do Ensino Fundamental. Do resultado, dever ser lavrada ata especial e constar na ficha individual e histrico escolar do aluno.

    Exemplo 2: Carlos estava matriculado no curso de Formao para Professores de Nvel Mdio, na Modalidade Normal, transferiu-se para outra unidade sem haver cursado uma determinada disciplina obrigatria do currculo do referido curso. Neste caso, Carlos dever cumprir a disciplina para concluir o seu curso e receber a diplomao. Do resultado, dever ser lavrada ata especial e constar na ficha individual e histrico escolar do aluno.

    A Lei denomina circularidade de estudos o trnsito de um aluno matriculado em uma determinada modalidade de ensino para outra.

    Exemplo 1: Cludia tem 17 anos e est cursando a 5 srie no ensino regular. A escola juntamente com a famlia de Cludia percebeu que a mesma poderia recuperar a defasagem srie-idade e sugeriu sua matrcula no curso de Ensino Fundamental na

    Modalidade Educao de Jovens e Adultos, adotando assim a figura legal de circulao de estudos.

    Exemplo 2: Karla cursou a 1 srie do curso Formao de Professores a Nivel Mdio - Modalidade Normal . No ano seguinte transferiu-se para um Municpio onde no h oferta deste curso. Karla poder matricular na 2 srie do Ensino Mdio, e a Unidade Escolar ir compatibilizar o Currculo e oferecer as adaptaes necessrias.

    Este procedimento poder ser igualmente adotado para qualquer srie ou nvel de ensino. (Parecer CEE N 087/2004)

    35

    11.8 Complementao curricular

    11.9 Circularidade de estudos

    Saibam is!a

    Os procedimentos de reclassificao, classificao, progresso parcial, acelerao, avanos progressivos aproveitamento de estudos e recuperao esto previstos nos artigos 23 e 24 da Lei N9394/96 e na Resoluo CEE N 127/97.

    Noe q e !s u a

    No h circulao de estudos do Ensino Mdio seriado para EJA III e vice-versa.

  • 36

    O preenchimento dos Histricos Escolares competncia exclusiva da Unidade Escolar que deve observar com bastante rigor as seguintes instrues:

    a) os formulrios de Histricos Escolares, devero ser preenchidos (anverso e verso) totalmente mquina , digitados ou manuscritos;

    b) no devero conter rasuras, emendas, tarjas, borres, letras e tintas diferentes e abreviaturas;

    c) no devero utilizar carimbo de autenticao, reconhecimento de firmas e outros, no verso ou anverso do Histrico Escolar, excetuando o carimbo do Diretor e do Secretrio Escolar que devero vir abaixo das assinaturas;

    d) o Histrico Escolar do Ensino Fundamental dever ser preenchido completo da 1 8 srie a partir do ano de 1976 ( com nota / conceito e carga horria )

    e) os Histricos Escolares devero ser preenchidos cuidadosamente seguindo os itens abaixo discriminados:

    - IDENTIFICAO

    1. IMPRESSO DE SELOS:

    1.1 Federal esquerda do formulrio, (olhando o documento de frente), obrigatrio para todas as unidades escolares de ensino das redes estadual, municipal e particular;

    1.2 Estadual direita do formulrio, (olhando o documento de frente), sendo obrigatrio para as unidades escolares estaduais, facultativo para as redes de ensino municipal e particular ( logotipo );

    12. Procedimentos para preenchimento de documentos escolares

    A escola, ao identificar a ausncia de algum componente curricular obrigatrio, dever proceder necessria complementao.

    A complementao curricular dever ser orientada e acompanhada pelo professor da disciplina e pela coordenao pedaggica.

    q at !Fi ue ento

    Declarao de Regularidade de Estudo( autenticidade e veracidade)

    Esta declarao substitui o carimbo de Visto Confere que foi abolido pela Portaria da SEC 6.695/98.

    Declarao expedida para confirmar as informaes contidas no Histrico Escolar expedido pela Unidade de Ensino.Dever ser emitida quando Histrico Escolar suscitar dvida, podendo ser solicitada pelo aluno, responsvel, empresa ou instituio.

    Dever ser assinada pelo Secretrio e Diretor com os respectivos n da autorizao.

    S i as!a ba m i

  • 37

    1.3 Escrever o nome do curso observando a nomenclatura da poca.

    Exemplo: ginasial 1 grau Ensino Fundamental.Primrio - 1 4 srie (na vigncia da Lei 4024/61)Ginasial - 1 4 srie ( na vigncia da Lei 4024/61)1 Grau Lei 5692/71 (na vigncia da Lei 5692/71 e 7044/82 at 1996)Ensino Fundamental- (Lei 9394/96 a partir 1997)2 Grau - ( Vigncia da Lei 5692/71 e 7044/82)Ensino Mdio - Lei 9394/96

    2. ESTABELECIMENTO:

    Escrever o nome do Estabelecimento de Ensino completo (sem abreviaturas). As unidades escolares estaduais devero colocar tambm o seu respectivo cdigo .

    3. ENDEREO :

    Escrever o endereo completo da unidade escolar, inclusive nmero, telefone, bairro, municpio e estado.

    4.ENTIDADE MANTENEDORA :

    Rede Estadual Governo do Estado da BahiaRede Municipal Prefeitura Municipal de -------------Rede Privada- Nome da Entidade Mantenedora com base no CNPJ

    5 . ATO DE CRIAO

    5.1. Unidade Escolar da rede pblica escrever o nmero da Portaria ou Decreto de criao, bem como a data de sua publicao .

    5.2. Unidades Escolares privadas escrever o nmero da Portaria de Autorizao, Renovao ou Reconhecimento/Credenciamento, bem como a data de sua publicao no Dirio Oficial

    OBS.: Estar atento para o prazo de validade da Portaria de Autorizao ou Renovao das Unidades Escolares municipais e privadas . As mesmas possuem vigncia de 4 (quatro) anos, a contar da data de publicao do Dirio Oficial, a partir de 1996, podendo ser renovada por mais dois anos. Resoluo 037/2001. Art. 1, alnea b e 1.

    6. NOME DO ALUNO

    Escrever o nome do aluno ( sem abreviatura )As Unidades Escolares Estaduais devero colocar tambm o respectivo nmero de matrcula do aluno a partir de 1992.

    7. DATA DO NASCIMENTO

    Colocar dia, ms e ano.

    7.1. Naturalidade a cidade onde o aluno nasceu

    7.2. Nacionalidade o pas onde nasceu. Ex.: brasileira ou brasileiro.

    7.3. Filiao - escrever o nome completo (sem abreviatura) do pai e da me, conforme descrito na Certido de Nascimento ou Carteira de Identidade.

  • 38

    7.4. Encerrar o espao quando no constar na Certido de Nascimento o nome do pai ou da me.

    II COMPONENTES CURRICULARES

    Transcrever no corpo do Histrico Escolar, as disciplinas constantes da Matriz Curricular, devidamente homologada pelo rgo competente, observando:

    a) nome por extenso (sem abreviar) das disciplinas que integram a parte da Base Nacional Comum e Parte Diversificada do currculo, do curso concludo, com as respectivas cargas horrias, notas ou menes;

    b) incluir no somatrio de carga horria total, todas as cargas horrias das disciplinas, das adaptaes, das dependncias quando necessrias ou adotadas pela unidade escolar, que devero ser esclarecidas no campo Observao, bem como o ano e unidade onde foram realizadas.

    c) total da soma das cargas horrias de todas as sries (de 1 8 ). obrigatria a partir de 1976, no havendo cargas horrias em histricos recebidos anteriormente pelas unidades escolares, poder fazer constar apenas a carga horria total anual de 720 horas, por srie, da 1 4 srie, sem especificao por disciplina, de escolas extintas, rurais, multiseriadas;

    d) dever constar no anverso do histrico, os estudos comprovados, com notas do curso primrio 1 4 srie, realizados na vigncia da Lei n 4024/61, e, em caso de estudos no comprovados, encerrar o espao de 1 4 srie do anverso do histrico, fazendo constar no espao de Observaes: Estudos no comprovados, sem notas, realizadas na vigncia da Lei n 4024/61;

    e) as disciplinas integradas da matriz curricular aprovada devero ficar juntas na mesma linha onde se encontram as disciplinas dos componentes curriculares.

    Exemplo: Cincias/Programas de Sade (1 4 srie); Cincias Fsicas e Biolgicas/Programas de Sade (5 8 srie); Educao Moral e Cvica/Organizao Social e Poltica do Brasil (5 8 srie);

    f) obrigatoriedade das disciplinas, Programas de Sade, Educao Artstica e Educao Fsica a partir de 1976 (art.7 da Lei 5.692/71);

    g) as disciplinas OSPB e EMC foram incorporadas as disciplinas de Cincias Humanas e Sociais a partir de 14 de junho de 1993, conforme determina a Lei 8.663/93.

    III VERSO DO HISTRICO ESCOLAR

    REGISTROS COMPLEMENTARES - Preencher com as sries, anos, nomes dos estabelecimentos, municpios e estados onde o aluno concluiu cada srie de acordo com a nomenclatura da poca da concluso;

    RENDIMENTO ESCOLAR - No caso do aluno ser transferido em curso, preencher o rendimento escolar, n de faltas e aulas dadas, com informaes das unidades j cursadas no verso do histrico.

    CERTIFICADO - Escrever o nome do aluno por extenso, srie e o ano de concluso da srie, ciclo.

    OBSERVAO - Utilizar para escrever esclarecimentos:

    - quando o resultado da avaliao quantitativa for definida em conceito ou pontos, constar a traduo dos mesmos no quadro de observao;

    - as adaptaes realizadas pelo aluno, sem limite do nmero de disciplinas, sero lanadas neste campo, nome das disciplinas, ano e unidade escolar onde foram realizadas;

  • 39

    - at o ano de 1997, as dependncias de uma ou duas disciplinas permitidas por lei, para escolas privadas (exceto na rede estadual ), s poderiam ser feitas a partir da 7 srie; deve-se especificar as disciplinas, ano de realizao, e a unidade escolar. A partir de 1998 aplica-se desde a 5 srie em at (trs) disciplinas, respeitando a Resoluo do CEE n 108/2000, desde que conste do Regimento Escolar, j reformulado, conforme Lei 9394/96.

    - se reprovado na ultima srie do Ensino Fundamental ou Mdio, em uma ou at duas disciplinas poder cursar apenas essa (s) disciplina (s), no ano seguinte amparado pela Resoluo CEE 496/78, at o ano de 1997. A partir de 1998, poder cursar no ano seguinte, apenas as disciplinas em que no obtiver ap