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MANUAL DO PROFESSOR
ETEC CARLOS DE CAMPOS
2017
Manual de Integração do Professor – ETEC Carlos de Campos
Direção e Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica
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A ESCOLA....
“Escola é... O lugar onde se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O Diretor é gente, o Coordenador é gente, o Professor é gente, o Aluno é gente,
cada Funcionário é gente. E a Escola será cada vez melhor na medida que cada um se comporte como
colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como o tijolo, que forma a parede indiferente, frio, só.
Importante na Escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”!
Ora, é lógico... Numa Escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos,
educar-se, ser feliz.”
Paulo Freire
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Este Manual de Integração tem como objetivo integrar o servidor Docente no
âmbito do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Etec Carlos de Campos por
meio de informações essenciais e relativas à vida funcional – direitos, deveres,
responsabilidades, proibições e penalidades, procurando esclarecer situações legais em que
esteja envolvido.
Trata-se de uma compilação de dispositivos legais para orientação do servidor, com a
finalidade de abordar situações comuns a todos, oferecendo instrumentos facilitadores de
desempenho no trabalho pela orientação de procedimentos comuns ao professor, tendo como
Bibliografia – O Regimento Comum, Proposta de Currículo por Competências e Portarias:
Coordenação de Área e Coordenação Pedagógica, Conselho Estadual de Educação de São
Paulo.
Ocorrendo dúvidas quanto ao conteúdo do presente Manual deve o servidor procurar a
Coordenação de Área, Coordenação Pedagógica, Diretoria de Serviços Acadêmicos, Diretoria de
Serviços Administrativos ou Direção da Unidade de Ensino.
Solicitamos também a leitura do Regimento Comum das Etecs, Plano Escolar, SAI –
Sistema de Avaliação Institucional, Observatório Escolar, que estão disponibilizados na sala da
Coordenação Pedagógica. A versão em mídia poderá ser solicitada junto à Coordenação
Pedagógica da Escola.
Professor Seja Bem Vindo!!!
A Direção.
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PERFIL E HISTÓRICODO CENTRO PAULA SOUZA
O Centro Paula Souza recebeu essa
denominação em 10 de abril de 1971. Hoje está sediado em um prédio centenário projetado pelo
arquiteto Ramos de Azevedo.
O Centro Paula Souza administra 200 Escolas Técnicas,01 grupo de estudos da Educação
a Distância,115 classes descentralizadas – convênio CPS,109classes descentralizadas do
projeto Expansão EXT/ETEC/EE, que atendem 264 municípios do Estado de São Paulo e mais
de 39 Faculdades de Tecnologia (Fatec’s) estaduais em mais de120 cidades no Estado de São
Paulo. As Etec’s atendem mais de 120 mil estudantes, sendo cerca de 30 mil no Ensino Médio e
mais de 117 mil no Ensino Técnico, para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços, em
mais de 86 habilitações. Nas Fatec’s aproximadamente 30 mil alunos estão distribuídos em 39
cursos Superiores de Graduação. Em outubro de 1969, o governador Abreu Sodré assinou o
Decreto-Lei que criou a entidade autárquica destinada a articular, realizar e desenvolver a
educação tecnológica nos graus de Ensino Médio e Superior.
O Centro Paula Souza está vinculado à Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São
Paulo, órgão do governo estadual que tem por objetivo intensificar o desenvolvimento sustentável
do Estado, estimular as vantagens competitivas das empresas e dos empreendedores paulistas,
incorporar tecnologia aos produtos da região e fortalecer as condições estruturais para a atração
de investimentos no Estado.
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PERFIL E HISTÓRICO DA ETEC CARLOS DE CAMPOS
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL CARLOS DE CAMPOS
Data da Fundação: 28/09/1911
Rua: Monsenhor Andrade, 798 – Brás São Paulo/SP
CEP 03009-100 Fone: (11) 3033-9263
Emails:
Direção: [email protected]
Coordenação pedagógica: hebe.varejã[email protected]
Site:
www.eteccarlosdecampos.com.br
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Histórico da Escola Técnica Estadual Carlos de Campos:
Criada em 28 de Setembro de 1911, a Escola Profissional Feminina Carlos de Campos, foi
baseada nos moldes das escolas profissionais da Argentina e tinha como objetivo ministrar a
aprendizagem de artes e ofícios, puericultura e prendas manuais a mulheres provenientes das
classes operárias. Eram ministrados os seguintes cursos: a) desenho; b) datilografia; c) corte e
feitio de vestidos e roupas para senhoras e crianças; d) corte e feitio de roupas brancas; e)
bordados e rendas; f) fabrico de flores e ornamentação de chapéus; g) arte culinária em
todos os seus ramos e de economia doméstica.
Foi escolhido, este antigo prédio no Brás, onde localizava-se o Colégio Particular Azevedo
Soares em virtude desta região ser formada por imigrantes vindos da Europa, com ideias
anarquistas, combatidas pelo governo da época. Portanto, preparar a mulher, significava atuar
junto com as verdadeiras responsáveis pela família, pela sua formação, educação e alimentação.
Por este motivo, optou-se além das artes e ofícios, pela economia doméstica e puericultura,
obrigatório para todas as profissões.
Falar sobre a Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, significa traçar um histórico da
educação profissional no Estado de São Paulo, principalmente a feminina e contar toda a história
de centenas, milhares de mulheres que por aqui passaram e se formaram, e também rever a
história da sociedade paulista do início do século.
A educação voltada para a mulher, que tinha centrado a formação da mulher, dona de casa e
mãe de família, no início da década de 20, deixou de interessar as alunas que aqui ingressavam.
As moças de camadas populares preferiam buscar habilitações como corte e confecção, rendas
e bordados, roupas brancas, chapéus e flores que além de garantir habilitação, garantiam
também, uma remuneração. Pois, nesta época estávamos entrando no processo de
industrialização e o papel da mulher na sociedade começava a se modificar.
O Decreto que autorizou o funcionamento da escola previa que a escola poderia encarregar-se
de trabalhos particulares, desde que não prejudicasse o funcionamento das oficinas, tornando a
escola-oficina.
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Sob essa argumentação de propiciar a parte prática a essas moças, a escola aceitava
encomendas de fora, de firmas e particulares. Ficaram famosos os enxovais preparados pelas
alunas, para noivas e bebês de famílias abastadas, assim como os vestidos confeccionados,
acompanhando, geralmente, a moda parisiense da época.
A escola, por muitas décadas, teve como forte predominância a confecção e a moda, nas suas
feiras anuais. Esse fato tornava-se marcante e eram realizados desfiles de modas e exposições
dos trabalhos realizados. Tais eventos, considerados tradicionais na época, tinham a presença
de autoridades e personalidades da sociedade paulista, sendo que em 1929 fez parte do
programa de visitas da 3ª Conferência Nacional de Educação
Além do destaque que a escola teve pelos trabalhos realizados relativos a confecção, bordados,
chapéus e flores, destacou-se também pelo ensino de puericultura.
O Dispensário criado em 1931 e que funcionou até a década de 1950atendia crianças da própria
comunidade, possuía um médico pediatra e duas educadoras sanitárias, cabendo às alunas o
cadastro das crianças, pesagem e atendimento anterior à consulta médica.
O Dispensário de Puericultura serviu de parâmetro para criação, pelo Governo, de outro
dispensário semelhante, porém com estrutura bem mais barata e simplificada, na Escola
Profissional Feminina de Mococa, que teve a coordenação da Professora Antonia Ramos da
Escola Profissional Feminina de São Paulo.
O Dispensário, contava com um Lactário, que tinha como objetivo instruir alunas e mães quanto
a maneira correta de preparar os alimentos de crianças, contribuindo com a luta contra a
mortalidade infantil.
Foi instituído a parir de 1934 pela Escola Profissional Feminina o “Concurso de Robustez Infantil”,
que teve ampla divulgação pela imprensa da época: Folha da Manhã, Correio Paulistano, A
Gazeta e O Estado de São Paulo, além de ser prestigiado pelo Governo, por agentes do Serviço
Sanitário, Cruzada Pró-Infância e pela elite paulistana, pois canalizava a atenção de todos
aqueles interessados na eugenização da sociedade.
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Portanto, podemos perceber que a Escola Profissional Feminina, atual Escola Técnica Carlos de
Campos, foi foco das atenções de toda uma sociedade de época, principalmente quando teve
como diretor Horácio Augusto da Silveira. Educadores, intelectuais da época e até mesmo a
imprensa tinham seu olhar voltado para esta escola, localizada no bairro do Brás.
A escola possui um acervo fotográfico, de materiais, equipamentos e mobiliários da época, que
vem sendo catalogado na Sala da Memória, criada a partir do Projeto de Historiografia.
A ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL CARLOS DE CAMPOS tem por MISSÃO:
"Por meio da qualidade do ensino e da competência de seus profissionais, ser responsável
pelo desenvolvimento de potencialidades, pela formação de cidadãos críticos e competentes na
disseminação de conhecimentos na sociedade, prezando valores como ética, respeito,
responsabilidade social, sustentabilidade e transparência"
HABILITAÇÕES OFERECIDAS
Ensino Técnico Integrado ao Médio em Comunicação Visual
Ensino Técnico Integrado ao Médio em Edificações
Ensino Técnico Integrado ao Médio em Design de Interiores
Ensino Técnico Integrado ao Médio em Nutrição e Dietética
Técnico em Administração – Classe Descentralizada – E.E. Presidente Roosevelt
Técnico em Comunicação Visual
Técnico em Cozinha
Técnico em Design de Interiores
Técnico em Edificações
Técnico em Enfermagem
Técnico em Marketing- Classe Descentralizada – E.E. Presidente Roosevelt
Técnico em Modelagem do Vestuário
Técnico em Nutrição e Dietética
Técnico em Turismo Receptivo - Classe Descentralizada – E.E. Presidente Roosevelt
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ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA ETEC
Corpo Diretivo
Diretor de Escola
Lucimeire Gonzaga de Oliveira
Diretor de Serviços Administrativos
Geane Pereira da Silva
Diretora de Serviços Acadêmicos Midian da Silva Santos
Coordenadora Pedagógica
Hebe Mary Varejão
Serviço de Orientação Educacional Aparecida de Oliveira
Assistente Técnico Administrativo Luis Fernando dos Santos Andreassa
Coordenador Responsável pela
Classe Descentralizada
E.E.Presidente Roosevelt
Rene Alves Cavalcanti
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Direção – Coordenação Pedagógica/Orientação Educacional e
Coordenação
Coordenador(a) Curso E-mail
Lucimeire Gonzaga de Oliveira
Diretora de
Escola
Hebe Mary Varejão
Coordenação
Pedagógica
hebe.varejã[email protected]
Aparecida de Oliveira Serviço de
Orientação
Educacional
Rene Alves Cavalcanti
Coordenador
Extensão E.E
Presidente
Roosevelt
Cleber Bertagnion Administração [email protected]
Edna Santos Comunicação
Visual
Rosana Smaira Cozinha [email protected]
Josivan Benegate Design de
Interiores
Wilma Scala Edificações [email protected]
Ivonete Fernandes Francisco Enfermagem [email protected]
Cleber Bertagnion Marketing [email protected]
Ligia Viana Modelagem do Vestuário
Mônica de Oliveira Costa Nutrição e
Dietética
Sandra Regina Lyra Ensino Técnico
Integrado ao
Médio
Pedro Luis Meireles Ensino Médio e
ETIMs
Cleber Bertagnion Turismo
Receptivo
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Funcionários Administrativos
Atendentes de Classe
Josemir Alves (Jorge)
Josineide Batista dos Santos
Auxiliares Docentes
Andressa Cristina de Brito
Aretha de Oliveira Araújo
Elma Rodrigues Pereira
Viviane Marques dos Santos
Diretoria de Serviços Acadêmicos
Cleizer Amorim
Thiago do Império Garcia
Diretoria de Serviços Administrativos
Adriana Batista
Eliana Ferreira e Silva
Maria Goretti Coelho
Renato Felipe Gomes B. Alves
Sala de Estudos e Apoio Pedagógico
Edilson Floriano dos Santos
Elaine Cristina Munhoz
Manutenção
Aparecido Severino
Nelson Rodrigues
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Auxiliares de Serviços
Ana Cláudia da Silva
Lojinha do KK
Sílvio Ribeiro
Cassio Marcelo Barragan
Portaria
Luiz Fernando dos Santos
Os Princípios de Gestão Democrática norteiam a gestão da escola, valorizando as
relações baseadas no diálogo e no consenso, a participação dos professores possibilita a todos o
comprometimento no processo de tomada de decisões, favorecendo um clima favorável e
propício ao aumento produtivo.
É fundamental que ocorra a Integração entre as áreas, direção, coordenação, professores,
funcionários, comunidade. Isto é possível através da participação do Professor no: Conselho de
Escola, Plano Plurianual, Plano Escolar, Projeto Político Pedagógico, Plano Coordenador Área,
Plano Trabalho Docente.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DA ETEC
OBSERVATÓRIO ESCOLAR
O Observatório Escolar é um instrumento de avaliação das escolas técnicas (ETEC’s)
implantado pela Coordenadoria de Ensino Técnico (CETEC) em 1998. Seu propósito é contribuir
para a consolidação de uma rede de escolas técnicas competentes em educação profissional.
Essa avaliação, de caráter pró-ativo, ajuda a criar uma cultura organizacional, com base na
permanente evolução do pessoal e na melhoria contínua dos processos internos.
A verificação das diferentes práticas de cada unidade de ensino, embasada numa
metodologia de finalidade construtiva e formativa, permite à comunidade escolar a identificação
de eventuais fatores críticos, sinalizadores de oportunidades de melhoria, promovendo assim
uma gestão participativa, que se reflete na efetividade do processo de ensino-aprendizagem.
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SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - SAI
O Sistema de Avaliação Institucional (SAI), criado pelo Centro Paula Souza, avalia
todas as ETEC’s e FATEC’s, anualmente. Por meio de mecanismos que coletam informações
entre a comunidade acadêmica, pais de alunos e egressos, o SAI avalia os processos de
funcionamento das escolas, seus resultados e impactos na realidade social onde a instituição se
insere.
O SAI – Sistema de Avaliação Institucional baseia-se em dois pressupostos para avaliar o
ensino que a Instituição oferece:
1 – Atendimento das aspirações e satisfação, de alunos e comunidade, geradas pelas
necessidades de determinado momento. Elas indicam a eficiência da Instituição. São apuradas
pelos questionários específicos para alunos, professores, funcionários, pais e diretores de escola.
2 – Resultados do desempenho escolar expressos pela produtividade, relação
candidato/vaga, número de profissionais formados e empregabilidade de egressos dentre outros
indicadores.
A popularização da internet como instrumento de pesquisa tornou mais prática a vida de
estudantes e de trabalhadores. No entanto, a grande quantidade de material disponível na rede
muitas vezes dificulta a busca por informações de qualidade. O Guia da Internet vem
aprimorando seu foco para recomendar aos leitores páginas de instituições de ensino, institutos
de pesquisa, bibliotecas, museus, órgãos de comunicação, entre outros.
Através do site www.centropaulasouza.sp.gov.br o professor tem acesso à releases,
clipping e revistas, além de outras informações e links interessantes como cursos oferecidos nas
ETEC’s e FATEC’s.
O Professor é responsável pela condução do aluno na sua interação com o
conhecimento.
Para tanto é necessário competência técnica e responsabilidade no processo ensino-
aprendizagem, respeitando sempre a si mesmo, os alunos e a escola. O professor exercendo sua
liderança de forma dinâmica e pragmática leva seus alunos a trabalharem melhor em grupo,
entender melhor o conteúdo apresentado, sendo um facilitador do aprendizado.
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PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ORIENTADORES
Ensino aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências;
Leitura crítica da realidade e construção coletiva em ambientes cooperativos;
Respeito à diversidade;
Ética, estética e autonomia;
Contextualização do ensino-aprendizagem;
Interdisciplinaridade e formação de profissionais polivalentes;
Problematização do conhecimento (questões, incertezas, curiosidades, desafios,
necessidades, idéias e valores);
Trabalho por projetos, tendo em mente o objetivo proposto e os meios para atingi-lo de
forma arrojada.
FINALIDADES DA ETEC
Capacitar o educando para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para sua
inserção e progressão no trabalho e em estudos posteriores;
Desenvolver no educando aptidões para a vida produtiva e social;
Constituir-se em instituições de produção, difusão e transmissão cultural, científica,
tecnológica e desportiva para a comunidade local e regional.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
A avaliação é elemento fundamental no processo ensino aprendizagem, constitui-se no
processo contínuo e permanente com a utilização de instrumentos diversificados – textos, provas,
relatórios, exercícios, seminários portfólios, dramatizações, TCC’s, etc. - elaborados pelo
professor, com acompanhamento da Coordenação. A avaliação deverá priorizar aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. O Centro Paula Souza utiliza-se do tripé Competência,
Habilidade e Atitude para pautar a avaliação de nossos alunos, indo ao encontro dos anseios do
mercado. Esses critérios, Competência, Habilidade e Atitude reforçam o quanto é importante o
ser humano em sua totalidade e potencialidade, não fragmentando o conhecimento ou
privilegiando uma faceta dele.
A Recuperação deve ser sistemática e contínua, utilizando-se de instrumentos
diferenciados. É direito do aluno, ser promovido, com até três progressões parciais, solicitar
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reclassificação e aproveitamento de estudos, respeitando suas particularidades e exigências
previstas no regulamento.
As sínteses parciais no decorrer do ano/semestre letivo virão acompanhadas de
diagnóstico das dificuldades detectadas, indicando ao aluno os meios para recuperação de sua
aprendizagem, e expressarão o desempenho global do aluno.
COMPETÊNCIA
Capacidade de articular, acionar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para
resolver situações-problemas previstas ou não, enfrentando desafios e aproveitando
oportunidades. Ex.: Análise de um case ou situação.
HABILIDADE
É saber fazer bem alguma coisa, de acordo com as necessidades ou solicitações de um
contexto, com harmonia, agilidade, criatividade. Ex.: Executar procedimento com determinada
ferramenta (Topografia).
ATITUDE
Maneira de agir em relação à pessoa, objeto, situação, etc; posição assumida, orientação,
modo de proceder, dinâmica do comportamento. Ex.: Interesse pela realidade em que vive,
vontade de cooperar.
HORÁRIO DAS AULAS
Integral Etim CV/DI/EDI/NUT
08h10minàs 16h10min
Matutino Ensino Técnico: Enfermagem
07h20min às 12h40min
Vespertino Ensino Técnico
14h05min às 18h30min
Noturno
18h50min – 22h50min
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SÍNTESE DAS MENÇÕES
MB
Muito Bom
O aluno obteve excelente desempenho das
competências do componente curricular no
período.
B
Bom
O aluno obteve bom desempenho no
desenvolvimento das competências curricular no
período.
R
Regular
O aluno obteve desempenho regular no
desenvolvimento das competências do componente
curricular no período.
I
Insatisfatório
O aluno obteve desempenho insatisfatório no
desenvolvimento das competências do componente
curricular no período.
DIÁRIO DA CLASSE
É de responsabilidade do professor, conferir os nomes dos alunos ao efetuar a apuração
da freqüência dos mesmos, sempre anotando ( ) para os presentes e (F) para os ausentes.
Deve o professor registrar no cronograma semanal, data, alterações no conteúdo
programado utilizando o campo “OBS”, além de eventuais ocorrências.
Após o término da aula, o diário da classe deverá ser deixado na Sala dos Professores.
SOLICITAÇÃO DE INSTALAÇÕES OU EQUIPAMENTOS
As salas de aula são de uso rotineiro e devem ser mantidas organizadas e com o quadro
branco limpo, equipamentos desligados e guardados. Os alunos devem ser estimulados a utilizar
a Sala de Leitura, tanto para consulta quanto para estudos, os professores deverão fazer
sugestões de títulos aos alunos. A Sala de Leitura dispõe de regras de utilização próprias.
LABORATÓRIOS
Os laboratórios dispõem de regras de utilização próprias, no entanto, vale ressaltar, não é
permitido dentro dos laboratórios:
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Fumar, comer, beber, remanejar equipamentos sem autorização expressa do professor
responsável pelo laboratório, utilizar softwares não fornecidos pelo laboratório, realizar atividades
ou consultas em sites não autorizados pelo professor responsável pelo laboratório.
PRESENÇA /PONTUALIDADE/PAGAMENTO
Assim como os alunos, os professores e funcionários também possuem folha de presença
e devem ser responsáveis pela sua pontualidade em Sala de Aula no horário do início das aulas,
tanto na entrada quanto no retorno do intervalo, evitando desta forma atrasos e perda de
conteúdo.
Em caso de atraso superior a 15 minutos o professor deixará de fazer jus as aulas iniciais
do período. Em caso de falta, a Coordenação ou Diretoria de Serviços Administrativos devem ser
contatadas, para avisar os alunos. O motivo explicado ou justificado com documentação
apropriada deve ser entregue à Diretoria de Serviços.
A aula deverá ser reposta sob orientação da Coordenação, fixando data e horário.
O Contrato de Trabalho é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e
Legislação Vigente, o pagamento ocorre no 5º dia útil de cada mês, incluindo os sábados.
As faltas sem descontos financeiros podem ocorrer nos casos:-
1 – até nove dias por falecimento de pai, mãe ou filho;
2 – até dois dias por falecimento de ascendente ou descendente;
3 - gala - 09 dias
4 -duas vezes ao ano em virtude de doação de sangue;
5 – até 15 dias de licença através de documento oficial emitido por órgão do Estado, no
16º dia procurar o setor de pessoal para tramitação de documentos junto ao INSS
6 – cinco dias em caso de licença paternidade
Os atestados emitidos por órgãos particulares sofrerão os descontos previstos em lei.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Os Planos de Trabalho Docente devem ser elaborados por cada professor e entregues à
Coordenação no início das aulas, sendo apresentado aos alunos, de maneira sucinta no decorrer
da primeira aula registando no impresso de “Aula Inaugural” que contém os conteúdos
abordados, estratégias utilizadas, critérios de avaliação, menções, desenvolvimento de
competências, recuperação contínua, frequência e pontualidade dos alunos. Após a
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apresentação do Componente Curricular o aluno deve assinar a lista fornecida pelo professor,
atestando que recebeu as informações acima citadas. O professor deve entregar uma via
impressa do Plano de Trabalho Docente à Coordenação, devidamente datado e assinado.
DIREITOS E DEVERES
Conforme o Regimento Comum das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de
Educação Tecnológica Paula Souza define:
CAPÍTULO II
Do Corpo Docente Artigo 89 - Respeitada a legislação, serão fixadas, com relação aos professores, por meio de normas próprias do CEETEPS:
I - as exigências de habilitação e qualificação; II - as formas de recrutamento, contratação e substituição; III - a carreira, a jornada de trabalho e o sistema de remuneração. Parágrafo único- Aplicam-se as disposições deste capítulo aos Auxiliares de Instrução, no que couber. Artigo 90 - São direitos dos membros do corpo docente:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica, do Plano Plurianual de Gestão da escola e do Plano Escolar;
II – participar das alterações que visem a reorientar o planejamento inicial da escola; III - candidatar-se ou concorrerem em eleições para representante em conselhos,
comissões, bancas, instituições auxiliares, para Coordenador de Área e Diretor, desde que habilitado;
IV - ser atendido em diferentes opções de horários de trabalho, respeitada a organização da UE e os direitos dos alunos;
V - reunir-se no recinto da UE, desde que sem prejuízo das atividades letivas, para tratar de assuntos do ensino ou da Instituição;
VI - ter asseguradas condições de trabalho na UE; VII - participar de atividades voltadas à pesquisa e à prestação de serviços à comunidade;
VIII - participar de cursos de capacitação e atualização profissional; IX - ser ouvido em suas reclamações e pedidos. Artigo 91 - São deveres dos membros do corpo docente:
I - elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica da UE, o Plano de Curso e as orientações do CEETEPS;
II - zelar pela aprendizagem dos alunos; III - estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento e dar
ciência delas aos mesmos;
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IV - participar dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
V - cumprir os dias letivos e as horas-aula estabelecidas pela legislação; VI - preparar as aulas e material didático de apoio, bem como as atividades de
recuperação; VII – informar os alunos no início do período letivo do plano de trabalho
docente; VIII - manterem dia os assentamentos escolares e observar os prazos fixados
para encaminhamento dos resultados; IX - atender às orientações dos responsáveis pelas atividades pedagógicas e
Coordenação de Área, nos assuntos referentes à análise, planejamento, programação, avaliação, recuperação e outros de interesse do ensino;
X - estabelecer com alunos, colegas e servidores um clima favorável à ação educativa e em harmonia com as diretrizes gerais fixadas pela UE;
XI - colaborar nos assuntos referentes à conduta e ao aproveitamento dos alunos; XII - comparecer às solenidades e reuniões de finalidade pedagógica ou
administrativa, dos órgãos coletivos e das instituições auxiliares de que fizer parte; XIII - colaborar com as atividades de articulação da UE com as famílias e a
comunidade. Artigo 92- É vedado aos membros do corpo docente:
I – durante as aulas ocupar-se de assuntos ou utilizar materiais e equipamentos alheios ao processo ensino-aprendizagem;
II - servir-se das funções para fazer proselitismo e estimular nos alunos atitudes ou comportamentos atentatórios à moral e às normas disciplinares;
III - dar aulas particulares remuneradas aos alunos da turma sob sua regência; IV - aplicar penalidade aos alunos; V - fumar nas salas de aulas, laboratórios, oficinas e outras dependências com
aulas em desenvolvimento, atendendo à legislação pertinente; VI - desrespeitar o aluno, quanto a suas convicções políticas, religiosas, a suas condições
sociais e econômicas, a sua nacionalidade, a suas características étnicas, individuais e intelectuais;
VII - apresentar posturas que comprometam o trabalho escolar; VIII - suspender as aulas ou dispensar os alunos antes do seu término; IX - retirar equipamentos e materiais da UE sem autorização da Direção;
X - utilizar equipamentos, materiais e dependências da unidade para uso particular. Artigo 93 - As penas disciplinares aplicáveis ao Diretor da Escola, aos professores e auxiliares de instrução são as de : I - repreensão; II - suspensão; III - dispensa, por justa causa.
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Artigo 94 - A competência para aplicação de penas disciplinares previstas no artigo anterior, observando-se, sempre, os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, será do: I - Diretor da Escola para os incisos I e II, quando tratar-se de professores e auxiliares de instrução; II - Diretor Superintendente para os incisos I, II e III, quanto tratar-se de Diretor da Escola, professores e auxiliares de Instrução.
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PROTOCOLO
Declaro ter recebido, nesta data, o Manual de Integração Servidor
Docente, comprometendo-me com a sua leitura e atendimento às
instruções nele contidas.
Local e Data_______________/ _____/ _____/ _______.
Nome por Extenso _________________________________.
Assinatura_______________________________________.
Esta folha deverá ser destacada e arquivada no prontuário do servidor.