manual do professor – soldagem - editora do livro técnico · 2015. 7. 16. · 2 soldagem manual...

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Manual do Professor – Soldagem

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  • Manual do Professor – Soldagem

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    Manual do Professor1. Introdução

    Por muito tempo, a educação profissional foi desprezada e considerada de segunda classe. Atualmente, a opção pela formação técnica é festejada, pois alia os conhecimentos do “saber fazer” com a formação geral do “conhecer” e do “saber ser”; é a formação integral do estudante.

    Este livro didático é mais uma ferramenta para a formação integral, pois alia o instrumental para aplicação prática com as bases científicas e tecnológi-cas, ou seja, permite aplicar a ciência em soluções do dia a dia.

    Além do livro, compõe esta formação do técnico o preparo do professor, as práticas laboratoriais, o estágio, a visita técnica e outras atividades inerentes a cada plano de curso. Dessa forma, o livro, com sua estruturação pedagogica-mente elaborada, é uma ferramenta altamente relevante, pois é fio condutor dessas atividades formativas.

    Ele está contextualizado com a realidade, as necessidades do mundo do trabalho, os arranjos produtivos, o interesse da inclusão social e a aplicação cotidiana. Essa contextualização elimina a dicotomia entre atividade intelec-tual e atividade manual, pois não só prepara o profissional para trabalhar em atividades produtivas, mas também com conhecimentos e atitudes, com vistas à atuação política na sociedade. Afinal, é desejo de todo educador formar cida-dãos produtivos.

    Outro valor pedagógico acompanha esta obra: o fortalecimento mútuo da formação geral e da formação específica (técnica). O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) tem demonstrado que os alunos que estudam em um curso técnico tiram melhores notas, pois ao estudar para resolver um pro-blema prático ele aprimora os conhecimentos da formação geral (química, física, matemática, etc.); e ao contrário, quando estudam uma disciplina geral passam a aprimorar possibilidades da parte técnica.

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    Pretendemos contribuir para resolver o problema do desemprego, preparando os alunos para atuar na área científica, industrial, de transações e comercial, conforme seu interesse. Por outro lado, preparamos os alunos para ser independentes no processo formativo, permitindo que trabalhem durante parte do dia no comércio ou na indústria e prossigam em seus estudos superiores no contraturno. Dessa forma, podem constituir seu iti-nerário formativo e, ao concluir um curso superior, serão robustamente formados em relação a outros, que não tiveram a oportunidade de realizar um curso técnico.

    Por fim, este livro pretende ser útil para a economia brasileira, aprimo-rando nossa força produtiva ao mesmo tempo em que dispensa a importação de técnicos estrangeiros para atender às demandas da nossa economia.

    1.1 Por que a Formação Técnica de Nível Médio É Importante?

    O técnico desempenha papel vital no desenvolvimento do país por meio da criação de recursos humanos qualificados, aumento da produtividade industrial e melhoria da qualidade de vida.

    Alguns benefícios do ensino profissionalizante para o formando:

    • Aumento dos salários em comparação com aqueles que têm ape-nas o Ensino Médio;

    • Maior estabilidade no emprego;

    • Maior rapidez para adentrar ao mercado de trabalho;

    • Facilidade em conciliar trabalho e estudos;

    • Mais de 72% ao se formarem estão empregados;

    • Mais de 65% dos concluintes passam a trabalhar naquilo que gos-tam e em que se formaram.

    Esses dados são oriundos de pesquisas. Uma delas, intitulada “Educação profissional e você no mercado de trabalho”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas e o Instituto Votorantim, comprova o acerto do Governo ao colocar, entre os quatro eixos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), investimentos para a popularização da Educação Profissional. Para as empre-sas, os cursos oferecidos pelas escolas profissionais atendem de forma mais eficiente às diferentes necessidades dos negócios.

    Outra pesquisa, feita em 2009 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), órgão do Ministério da Educação (MEC), chamada “Pesquisa nacional de egressos”, revelou também que de cada dez alunos, seis recebem salário na média da categoria. O percentual dos que qualificaram a formação recebida como “boa” e “ótima” foi de 90%.

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    2. Ensino Profissionalizante no Brasil e Necessidade do Livro Didático Técnico

    O Decreto Federal nº 5.154/2004 estabelece inúmeras possibilidades de combinar a formação geral com a formação técnica específica. Os cursos téc-nicos podem ser ofertados da seguinte forma:

    a) Integrado – ao mesmo tempo em que estuda disciplinas de for-mação geral o aluno também recebe conteúdos da parte técnica, na mesma escola e no mesmo turno.

    b) Concomitante – num turno o aluno estuda numa escola que só oferece Ensino Médio e num outro turno ou escola recebe a forma-ção técnica.

    c) Subsequente – o aluno só vai para as aulas técnicas, no caso de já ter concluído o Ensino Médio.

    Com o Decreto Federal nº 5.840/2006, foi criado o programa de pro-fissionalização para a modalidade Jovens e Adultos (Proeja) em Nível Médio, que é uma variante da forma integrada.

    Em 2008, após ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação pelo Parecer CNE/CEB nº 11/2008, foi lançado o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, com o fim de orientar a oferta desses cursos em nível nacional.

    O Catálogo consolidou diversas nomenclaturas em 185 denominações de cursos. Estes estão organizados em 12 eixos tecnológicos, a saber:

    1. Ambiente, Saúde e Segurança

    2. Apoio Educacional

    3. Controle e Processos Industriais

    4. Gestão e Negócios

    5. Hospitalidade e Lazer

    6. Informação e Comunicação

    7. Infraestrutura

    8. Militar

    9. Produção Alimentícia

    10. Produção Cultural e Design

    11. Produção Industrial

    12. Recursos Naturais.

    Para cada curso, o Catálogo estabelece carga horária mínima para a parte técnica (de 800 a 1 200 horas), perfil profissional, possibilidades de temas a serem abordados na formação, possibilidades de atuação e infraestrutura recomendada para realização do curso. Com isso, passa a ser

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    um mecanismo de organização e orientação da oferta nacional e tem função indutora ao destacar novas ofertas em nichos tecnológicos, culturais, ambien-tais e produtivos, para formação do técnico de Nível Médio.

    Dessa forma, passamos a ter no Brasil uma nova estruturação legal para a oferta destes cursos. Ao mesmo tempo, os governos federal e estaduais passa-ram a investir em novas escolas técnicas, aumentando a oferta de vagas. Dados divulgados pelo Ministério da Educação apontaram que o número de alunos na educação profissionalizante passou de 693 mil em 2007 para 795 mil em 2008 – um crescimento de 14,7%. A demanda por vagas em cursos técnicos tem tendência para aumentar, tanto devido à nova importância social e legal dada a esses cursos, como também pelo crescimento do Brasil.

    COMPARAÇÃO DE MATRÍCULAS BRASIL

    Comparação de Matrículas da Educação Básica por Etapa e Modalidade – Brasil, 2007 e 2008.

    Etapas/Modalidades de Educação Básica

    Matrículas / Ano

    2007 2008 Diferença 2007-2008 Variação 2007-2008

    Educação Básica 53.028.928 53.232.868 203.940 0,4

    Educação Infantil 6.509.868 6.719.261 209.393 3,2

    • Creche 1.579.581 1.751.736 172.155 10,9

    • Pré-escola 4.930.287 4.967.525 37.238 0,8

    Ensino Fundamental 32.122.273 32.086.700 –35.573 –0,1

    EnsinoMédio 8.369.369 8.366.100 –3.269 0,0

    EducaçãoProfissional 693.610 795.459 101.849 14,7

    Educação Especial 348.470 319.924 –28.546 –8,2

    EJA 4.985.338 4.945.424 –39.914 –0,8

    • EnsinoFundamental 3.367.032 3.295.240 –71.792 –2,1

    • EnsinoMédio 1.618.306 1.650.184 31.878 2,0

    Fonte: Adaptado de: MEC/Inep/Deed.

    No aspecto econômico, há necessidade de expandir a oferta desse tipo de curso, cujo principal objetivo é formar o aluno para atuar no mercado de trabalho, já que falta trabalhador ou pessoa qualificada para assumir imedia-tamente as vagas disponíveis. Por conta disso, muitas empresas têm que arcar com o treinamento de seus funcionários, treinamento esse que não dá ao funcionário um diploma, ou seja, não é formalmente reconhecido.

    Para atender à demanda do setor produtivo e satisfazer a procura dos estu-dantes, seria necessário mais que triplicar as vagas técnicas existentes hoje.

    Outro fator que determina a busca pelo ensino técnico é ser este uma boa opção de formação secundária para um grupo cada vez maior de estudan-tes. Parte dos concluintes do Ensino Médio (59% pelo Censo Inep, 2004), por diversos fatores, não buscam o curso superior. Associa-se a isso a escolarização líquida do Ensino Fundamental, que está próxima de 95%, e a escolarização bruta em 116% (Inep, 2007), mostrando uma pressão de entrada no Ensino Médio, pelo fluxo quase regular dos que o concluem.

    A escolarização líquida do Ensino Médio em 2009 foi de 53%, enquanto a bruta foi de 84% (Inep, 2009), o que gera um excedente de alunos para esta etapa.

    Escolarização líquida é a relação entre a popu-lação na faixa de idade própria para a escola e o número de matriculados da faixa. Escolarização bruta é a relação entre a população na faixa adequada para o nível escolar e o total de matri-culados, independente da idade.

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    Atualmente, o número de matriculados no Ensino Médio está em torno de 9 milhões de estudantes. Se considerarmos o esquema a seguir, concluímos que em breve devemos dobrar a oferta de Nível Médio, pois há 9,8 milhões de alunos com fluxo regular do Fundamental, 8 milhões no excedente e 3,2 milhões que possuem o Ensino Médio, mas não têm inte-resse em cursar o Ensino Superior. Além disso, há os que possuem curso superior, mas buscam um curso técnico como complemento da formação.

    Interessados com Ensino Fundamental Estimativa 8 milhões.

    Com Ensino Médio 3,2 milhões.

    Ensino Fundamental 116% bruta

    94,6% líquida (2007)

    TéCnICo

    Subsequente

    Com curso Superior

    PRoE

    JA

    Integração9,8 milhões

    A experiência internacional tem mostrado que 30% das matrículas da educação secundária correspondem a cursos técnicos; este é o patamar idealizado pelo Ministério da Educação. Se hoje há 795 mil estudantes matri-culados, para atingir essa porcentagem devemos matricular pelo menos três milhões de estudantes em cursos técnicos dentro de cinco anos.

    Para cada situação pode ser adotada uma modalidade ou forma de Ensino Médio profissionalizante, de forma a atender a demanda crescente. Para os advin-dos do fluxo regular do Ensino Fundamental, por exemplo, é recomendado o curso técnico integrado ao Ensino Médio. Para aqueles que não tiveram a opor-tunidade de cursar o Ensino Médio, a oferta do PROEJA estimularia sua volta ao ensino secundário, pois o programa está associado à formação profissional. Além disso, o PROEJA considera os conhecimentos adquiridos na vida e no trabalho, diminuindo a carga de formação geral e privilegiando a formação específica. Já para aqueles que possuem o Ensino Médio ou Superior a modalidade recomen-dada é a subsequente: somente a formação técnica específica.

    Para todos eles, com ligeiras adaptações metodológicas e de aborda-gem do professor, é extremamente útil o uso do livro didático técnico, para maior eficácia da hora/aula do curso, não importando a modalidade do curso e como será ofertado.

    Além disso, o conteúdo deste livro didático técnico e a forma como foi concebido reforça a formação geral, pois está contextualizado com a prá-tica social do estudante e relaciona permanentemente os conhecimentos da ciência, implicando na melhoria da qualidade da formação geral e das demais disciplinas do Ensino Médio.

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    Em resumo, há claramente uma nova perspectiva para a formação téc-nica com base em sua crescente valorização social, na demanda da economia, no aprimoramento de sua regulação e como opção para enfrentar a crise de qualidade e quantidade do Ensino Médio.

    3. O Que É Educação Profissionalizante?O ensino profissional prepara os alunos para carreiras que estão baseadas

    em atividades mais práticas. O ensino é menos acadêmico, contudo diretamente relacionado com a inovação tecnológica e os novos modos de organização da produção, por isso a escolarização é imprescindível nesse processo.

    4. Elaboração dos Livros Didáticos Técnicos

    Devido ao fato do ensino técnico e profissionalizante ter sido renegado a segundo plano por muitos anos, a bibliografia para diversas áreas é prati-camente inexistente. Muitos docentes se veem obrigados a utilizar e adaptar livros que foram escritos para a graduação. Estes compêndios, às vezes tra-duções de livros estrangeiros, são usados para vários cursos superiores. Por serem inacessíveis à maioria dos alunos por conta de seu custo, é comum que professores preparem apostilas a partir de alguns de seus capítulos.

    Tal problema é agravado quando falamos do Ensino Técnico integrado ao Médio, cujos alunos correspondem à faixa etária entre 14 e 19 anos, em média. Para esta faixa etária é preciso de linguagem e abordagem diferen-ciadas, para que aprender deixe de ser um simples ato de memorização e ensinar signifique mais do que repassar conteúdos prontos.

    Outro público importante corresponde àqueles alunos que estão afastados das salas de aula há muitos anos e veem no ensino técnico uma oportunidade de retomar os estudos e ingressar no mercado profissional.

    5. O Livro Didático Técnico e o Processo de Avaliação

    O termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como: realizar prova, fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de ano. Nela a educação é concebida como mera transmissão e memorização de informa-ções prontas e o aluno é visto como um ser passivo e receptivo.

    Avaliação educacional é necessária para fins de documentação, geral-mente para embasar objetivamente a decisão do professor ou da escola, para fins de progressão do aluno.

    O termo avaliação deriva da palavra valer, que vem do latim vãlêre, e refere-se a ter valor, ser válido. Consequentemente, um processo de avalia-ção tem por objetivo averiguar o "valor" de determinado indivíduo.

    Mas precisamos ir além.

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    A avaliação deve ser aplicada como instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados (conhecimento), em relação ao desenvolvimento de criatividade, iniciativa, dedicação e princípios éticos (atitude) e ao processo de ação prática com efi-ciência e eficácia (habilidades). Este livro didático ajuda, sobretudo para o processo do conhecimento e também como guia para o desenvolvimento de atitudes. As habilidades, em geral, estão associadas a práticas laboratoriais, atividades complementares e estágios.

    A avaliação é um ato que necessita ser contínuo, pois o processo de construção de conhecimentos pode oferecer muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações, se necessário. Em cada etapa registros são feitos. São os registros feitos ao longo do processo educativo, tendo em vista a compreensão e a descrição dos desempenhos das aprendizagens dos estudantes, com possíveis demandas de intervenções, que caracterizam o processo avaliativo, formalizando, para efeito legal, os progressos obtidos.

    Neste processo de aprendizagem deve-se manter a interação entre professor e aluno, promovendo o conhecimento participativo, coletivo e construtivo. A avaliação deve ser um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos.

    Avaliação deve ser um processo que ocorre dia após dia, visando à cor-reção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos. A esta correção de rumos, nós chamamos de avaliação formativa, pois serve para retomar o processo de ensino/aprendizagem, mas com novos enfoques, métodos e materiais. Ao usar diversos tipos de avaliações combinadas para fim de retroalimentar o ensinar/aprender, de forma dinâmica, concluímos que se trata de um “processo de avaliação”.

    O resultado da avaliação deve permitir que o professor e o aluno dialo-guem, buscando encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando o aluno e mantendo a motivação para o progresso do educando, sugerindo a ele novas formas de estudo para melhor compreensão dos assuntos abordados.

    Se ao fizer avaliações contínuas, percebermos que um aluno tem difi-culdade em assimilar conhecimentos, atitudes e habilidades, então devemos mudar o rumo das coisas. Quem sabe fazer um reforço da aula, com uma nova abordagem ou com outro colega professor, em um horário alternativo, podendo ser em grupo ou só, assim por diante. Pode ser ainda que a apren-dizagem daquele tema seja facilitada ao aluno fazendo práticas discursivas, escrever textos, uso de ensaios no laboratório, chegando a conclusão que este aluno necessita de um processo de ensino/aprendizagem que envolva ouvir, escrever, falar e até mesmo praticar o tema.

    Se isso acontecer, a avaliação efetivamente é formativa. Neste caso, a avaliação está integrada ao processo de ensino/aprendi-

    zagem, e esta, por sua vez, deve envolver o aluno, ter um significado com o seu contexto, para que realmente aconteça. Como a aprendizagem se faz em processo, ela precisa ser acompanhada de retornos avaliativos visando a fornecer os dados para eventuais correções.

    Para o uso adequado deste livro recomendamos utilizar diversos tipos de avaliações, cada qual com pesos e frequências de acordo com perfil de docência de cada professor. Podem ser usadas as tradicionais provas e testes, mas, procurar fugir de sua soberania, mesclando com outras criativas formas.

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    5.1 Avaliação e ProgressãoPara efeito de progressão do aluno, o docente deve sempre considerar os

    avanços alcançados ao longo do processo e perguntar-se: Este aluno progrediu em relação ao seu patamar anterior? Este aluno progrediu em relação às pri-meiras avaliações? Respondidas estas questões, volta a perguntar-se: Este aluno apresentou progresso suficiente para acompanhar a próxima etapa? Com isso o professor e a escola podem embasar o deferimento da progressão do estudante.

    Com isso, superamos a antiga avaliação conformadora em que eram exi-gidos padrões iguais para todos os “formandos”.

    Nossa proposta significa, conceitualmente, que ao estudante é dado o direito, pela avaliação, de verificar se deu um passo a mais em relação as suas competências. Os diversos estudantes terão desenvolvimentos diferenciados, medidos por um processo avaliativo que incorpora esta possibilidade. Aqueles que acrescentaram progresso em seus conhecimentos, atitudes e habilidades estarão aptos a progredir.

    A base para a progressão, neste caso, é o próprio aluno.Todos têm o direito de dar um passo a mais. Pois um bom processo de

    avaliação oportuniza justiça, transparência e qualidade.

    5.2 Tipos de AvaliaçãoExistem inúmeras técnicas avaliativas, não existe uma mais adequada,

    o importante é que o docente conheça várias técnicas para poder ter um con-junto de ferramentas a seu dispor e escolher a mais adequada dependendo da turma, faixa etária, perfil entre outros fatores.

    Avaliação se torna ainda mais relevante quando os alunos se envolvem na sua própria avaliação.

    A avaliação pode incluir:

    1. Observação

    2. Ensaios

    3. Entrevistas

    4. Desempenho nas tarefas

    5. Exposições e demonstrações

    6. Seminários

    7. Portfólio: Conjunto organizado de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de um período de tempo.

    8. Elaboração de jornais e revistas (físicos e digitais)

    9. Elaboração de projetos

    10. Simulações

    11. O pré-teste

    12. A avaliação objetiva

    13. A avaliação subjetiva

    14. Autoavaliação

    15. Autoavaliação de dedicação e desempenho

    16. Avaliações interativas

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    17. Prática de exames

    18. Participação em sala de aula

    19. Participação em atividades

    20. Avaliação em conselho pedagógico – que inclui reunião para avaliação discente pelo grupo de professores.

    No livro didático as “atividades”, as “dicas” e outras informações destacadas poderão resultar em avaliação de atitude, quando cobrado pelo professor em relação ao “desempenho nas tarefas”. Poderão resultar em ava-liações semanais de autoavaliação de desempenho se cobrado oralmente pelo professor para o aluno perante a turma.

    Enfim, o livro didático, possibilita ao professor extenuar sua criativi-dade em prol de um processo avaliativo retroalimentador ao processo ensino/aprendizagem para o desenvolvimento máximo das competências do aluno.

    6. Objetivos da ObraAlém de atender às peculiaridades citadas anteriormente, este livro está

    de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Busca o desenvolvi-mento das habilidades por meio da construção de atividades práticas, fugindo da abordagem tradicional de descontextualizado acúmulo de informações. Está voltado para um ensino contextualizado, mais dinâmico e com o suporte da interdisciplinaridade. Visa também à ressignificação do espaço escolar, tor-nando-o vivo, repleto de interações práticas, aberto ao real e às suas múltiplas dimensões.

    Ele está organizado em capítulos, graduando as dificuldades, numa linha da lógica de aprendizagem passo a passo. No final dos capítulos, há exercícios e atividades complementares, úteis e necessárias para o aluno descobrir, fixar, e aprofundar os conhecimentos e as práticas desenvolvidos no capítulo.

    A obra apresenta diagramação colorida e diversas ilustrações, de forma a ser agradável e instigante ao aluno. Afinal, livro técnico não precisa ser impresso num sisudo preto-e-branco para ser bom. Ser difícil de manusear e pouco atraente é o mesmo que ter um professor dando aula de cara feia permanente-mente. Isso é antididático.

    O livro servirá também para a vida profissional pós-escolar, pois o técnico sempre necessitará consultar detalhes, tabelas e outras informações para aplicar em situação real. Nesse sentido, o livro didático técnico passa a ter função de manual operativo ao egresso.

    Neste manual do professor apresentamos:

    • Respostas e alguns comentários sobre as atividades propostas;

    • Considerações sobre a metodologia e o projeto didático;

    • Sugestões para a gestão da sala de aula;

    • Uso do livro;

    • Atividades em grupo;

    • Laboratório;

    • Projetos.

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    A seguir, são feitas considerações sobre cada capítulo, com sugestões de atividades suplementares e orientações didáticas. Com uma linguagem clara, o manual contribui para a ampliação e exploração das atividades propostas no livro do aluno. Os comentários sobre as atividades e seus objetivos trazem subsídios à atuação do professor. Além disso, apresentam-se diversos instru-mentos para uma avaliação coerente com as concepções da obra.

    7. Referências Bibliográficas GeraisFREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.FRIGOTTO, G. (Org.). Educação e trabalho: dilemas na educação do trabalha-dor. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005.BRASIL. LDB 9394/96. Disponível em: . Acesso em: 23 maio 2009.LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2003.PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.ÁLVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002.SHEPARD, L. A. The role of assessment in a learning culture. Paper presented at the Annual Meeting of the American Educational Research Association. Available at: .

    8. Orientações ao ProfessorEste manual tem o objetivo de auxiliar o seu trabalho como professor.

    Apresenta, para isso, sugestões práticas e bibliografia auxiliar a ser con-sultada como forma de ampliar seus conhecimentos referentes ao assunto Soldagem. Também traz as respostas das atividades de fixação dos conhe-cimentos existentes no livro do aluno.

    A soldagem é um processo de fabricação usado desde o princípio da industrialização. É o processo que tem a finalidade de unir duas peças ou mais de forma permanente e pode ocorrer de três maneiras:

    • a solda branda;

    • a solda por fusão;

    • a solda por brasagem.

    Para realizar essas três formas de soldagem foram criados os diversos processos que são usados nos diversos setores de fabricação. O livro de Soldagem mostra os processos de soldagem mais utiliza-dos nas oficinas de manutenção e nas indústrias de fabricação.

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    Nos dias atuais, a qualidade do cordão de solda que é depositado em uma junta de soldagem deve ser aprimorada constantemente. Para tanto o treinamento teórico em sala de aula, como também o treinamento prático no laboratório são essenciais para alcançar esse objetivo. A execução de soldagens sem defeitos ou falhas é o fim principal, apresentando as características necessárias para suportar os esforços mecânicos ao qual a junta de solda será submetida. Para fazer a avaliação das características que a junta de solda apresenta, o aluno deverá exercer o hábito da observação. Esse hábito deverá ser usado principalmente no momento do depósito (execução) do cordão de solda, pois é nesse momento que o soldador contribuirá com a sua habilidade manual e a sua habilidade de percepção para obter um cordão de solda sem defeitos ou falhas. Essa percepção durante a observação permite que o soldador ajuste corretamente os Parâmetros de Soldagem, a fim de realizar o manuseio correto do alicate porta-eletrodo, da tocha ou do maçarico que é decisivo para obtenção de um cordão de solda com qualidade.

    O livro ilustra as situações práticas por meio de figuras, que têm o objetivo de auxiliar o estudante, contribuindo rapidamente na solução de dúvidas, mostrando claramente como determinada junta de solda deverá ser preparada, por exemplo.

    8.1 Objetivos do Material Didático• Conhecer os processos de soldagem mais usados.

    • Conhecer os termos técnicos usados na soldagem.

    • Identificar os consumíveis a serem usados.

    • Especificar corretamente os consumíveis.

    • Escolher o processo de soldagem adequado para a realização de determinada junta de soldagem.

    • Identificar corretamente os tipos de materiais metálicos a serem usados na soldagem.

    • Identificar os defeitos ou falhas no cordão de solda.

    • Usar os EPI’s corretamente.

    • Diminuir os riscos contra possíveis acidentes.

    • Identificar corretamente os equipamentos de soldagem.

    • Usar corretamente as técnicas de soldagem.

    8.2 Princípios PedagógicosO livro apresenta os conceitos tecnológicos (teóricos) que são tão importantes quanto

    os procedimentos práticos, abordando de maneira muito clara, com o auxílio das figuras, as técnicas que devem ser usadas para a execução de determinada soldagem.

    É importante lembrar que a integração da teoria e a prática nas atividades de solda-gem são fundamentais. O treinamento constante nas atividades de soldagem permite que o professor oriente seus alu nos de forma mais segura, fazendo com que estes assimilem os conhecimentos em tempo mais curto.

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    O domínio dos "macetes" práticos na área de soldagem contribui enormemente para a solução de muitos problemas que se apresentam no dia a dia.

    O livro ilustra, por meio das figuras, as informações tecnológicas referentes:

    a) Ao espaçamento necessário entre as peças do metal-base.

    b) Ao posicionamento das peças para formar a junta de forma adequada.

    c) Aos equipamentos de segurança tão importantes nos processos de soldagem.

    d) À constituição dos equipamentos.

    e) À identificação dos equipamentos e seus acessórios, entre outras informações.

    8.3 Articulação do ConteúdoA soldagem, por ser um processo de fabricação industrial, deverá integrar-se com os seto-

    res de: projeto, desenho técnico, compra de materiais, manutenção de máquinas, montagem, controle de qualidade e análise de falhas.

    8.4 Atividades ComplementaresAs atividades práticas de laboratório são essenciais para que o aluno adquira a prática

    manipulativa, desenvolva o hábito da observação, desenvolvendo a percepção, e efetue a regula-gem correta dos equipamentos de soldagem. Estas atividades deverão ser elaboradas em forma de tarefas que serão realizadas pelo aluno e posteriormente avaliadas pelo professor.

    A visita técnica a uma indústria de fabricação ou oficina de manutenção que utiliza algum processo de soldagem é muito positiva.

    8.5 Sugestões de LeituraPara facilitar e ampliar o estudo sobre Soldagem, segue bibliografia complementar.

    ALVARENGA, S. Á. A solda por resistência: noções básicas e aspectos principais. Porto Alegre: Sagra DC Luzzatto, 1993.BUZZONI, H. A. Manual de solda elétrica. 8. ed. [S.l.]:[s.e.],1988.CUNHA, L. J. G. da. Solda: como, quando e por quê. [S.l.]: D. C. Luzzatto, 1985. 234 p.HOFFMANN, S. Manutenção por soldagem. Caxias do Sul: EDUCS, 1986. 69 p._____. Soldagem: técnicas, manutenção, treinamento e dicas. Porto Alegre: Sagra DC Luzzatto, 1992.QUITES, A. M; DUTRA, J. C. Tecnologia da soldagem a arco voltaico. [S.l.]: EDEME, 1979. 248 p.STEWART, J. P. Soldador/Ajustador. [S.l.]: Hemus, [s.d.].WAINER, E.; BRANDI, S. D.; MELLO, F. D. H. de. Processo e metalurgia. [s.l.]: Edgard Blücher, 1992.YANAGISAWA, K. Prática de solda elétrica. [S.l.]: Hemus, 1982.

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    agem

    8.6 Sugestão de PlanejamentoEste livro foi elaborado para dar suporte e ser utilizado para 60 horas em sala de aula,

    sendo as aulas distribuídas em 1/3 de teóricas e 2/3 de práticas de laboratório, aproxima-damente. No entanto, é altamente recomendado que o professor da disciplina incremente com textos e atividades complementares em conformidade com o seu jeito de ministrar as aulas, sobretudo potencializando sua especialização e aplicando sua criatividade em prol do incremento do processo educativo.

    Semestre 1

    Primeiro Bimestre

    Capítulo 1 – Introdução à Soldagem de Metais

    Capítulo 2 – Termos e Definições

    Capítulo 3 – Materiais Metálicos (Metais)

    Capítulo 4 – Cuidados com a Segurança na Soldagem de Metais

    Capítulo 5 – Técnicas de Soldagem

    Recursos AudiovisuaisPara compreender melhor as técnicas de execução dos diversos tipos de soldagens

    podemos usar os recursos audiovisuais que estão ao nosso alcance. Tais recursos permitem que os alunos tenham uma assimilação mais rápida dos conteúdos apresentados. Assista aos vídeos sobre a execução dos processos de soldagem. Veja as sugestões de endereços eletrônicos abaixo:

    • Tutorial de soldagem em vídeo preparado por Cláudio Fernandes, mostra o processo de soldagem branda.

    • Vídeo de soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido.

    • Vídeo do processo de soldagem TIG em chaparia de aço inoxidável.

    • Vídeo mostrando a técnica para soldagem de chapas finas por meio do processo MAG.

  • 15

    Soldagem

    • Vídeo mostrando a soldagem robotizada de estruturas tubulares.

    • Vídeo demonstrando o processo de soldagem por arco submerso.

    Objetivos• Conhecer os processos de soldagem mais usados.

    • Conhecer os termos técnicos usados na soldagem.

    • Identificar corretamente os tipos de materiais metálicos a serem usados na soldagem.

    • Identificar os defeitos ou falhas no cordão de solda.

    • Usar os EPI’s corretamente.

    • Diminuir os riscos contra possíveis acidentes.

    • Usar corretamente as técnicas de soldagem.

    AtividadesNo final de cada capítulo, o aluno deverá responder ao questionário referente àquele

    assunto, são as chamadas de atividades de fixação de conhecimentos. Em um primeiro momento o aluno deverá responder às questões sem consultar o livro. Caso o aluno não con-siga responder a todas as questões, em um segundo momento ele deverá reler o assunto por completo e, em seguida, deverá concluir, respondendo as questões faltantes.

    Segundo Bimestre

    Capítulo 6 – Máquinas, Equipamentos, Consumíveis e Acessórios de Limpeza

    Capítulo 7 – Processo de Soldagem Oxigás

    Objetivos• Identificar corretamente os equipamentos de soldagem.

    • Escolher o processo de soldagem adequado para a realização de determinada junta de soldagem.

    • Identificar os consumíveis a serem usados.

    • Especificar corretamente os consumíveis.

    • Acender corretamente a chama oxigás.

    • Fazer uma solda por fusão, usando a chama oxigás.

    • Fazer uma solda por brasagem, usando a chama oxigás.

    • Conhecer o processo de oxicorte.

  • 16

    Sold

    agem

    Semestre 2

    Primeiro Bimestre

    Capítulo 8 – Processo de Soldagem a Arco Elétrico com Eletrodo Revestido

    Recursos Audiovisuais• Vídeo demonstrativo do processo de soldagem com eletrodo revestido

    na posição vertical ascendente.

    Objetivos• Abrir o arco elétrico.

    • Preparar corretamente a máquina de solda.

    • Preparar corretamente a junta de soldagem.

    • Fazer cordões de solda em juntas de topo, em ângulo e sobreposta.

    Segundo BimestreCapítulo 9 – Processo de Soldagem MIG/MAGCapítulo 10 – Processo de Soldagem TIG

    Objetivos• Preparar corretamente o equipamento de soldagem.

    • Executar soldagens em diversas posições de soldagem.

    9. Orientações Didáticas e Respostas das Atividades

    Capítulo 1Respostas – página 171) É a união física de dois corpos, de maneira a manter a continuidade

    entre as partes a unir. Um conceito mais amplo é de que a solda é o uso da fusão e da solidificação sob condições controladas.

    2) eletrodo revestido

    3) • Geladeira • Fogão • Máquina de lavar roupa • Cozinhas metálicas • Automóvel

  • 17

    Soldagem

    4) É um manipulador automaticamente controlado e reprogramável com múltiplos propósitos que possui três ou mais eixos de movimentação.

    5) b

    6) Metal Inert Gas; Metal Active Gas.

    7) Este processo consiste no uso de um feixe de luz localizada e intensa que é focado nas partes das peças a serem soldadas, promovendo a fusão ou a soldagem das partes.

    8) Solda especialmente chapas finas; usado para montagens de peças com solda ponto a ponto.

    9) Peças a partir de 3 mm de espessura.

    10) • Produz solda contínua.

    • Processo automatizado.

    • Ótimo acabamento.

    • A proteção do arco é feita por meio de um fluxo.

    11)

    (1) Processo de soldagem a arcoelétricocomeletrodorevestido.

    (2) Processo de soldagem MIG/MAG.

    (3) Processo de soldagem com arame tubular.

    (4) Processo de soldagem TIG.

    (5) Processo de soldagem plasma.

    (6) Processo de soldagem a arco submerso.

    (7) Processo de soldagem oxigás.

    (8) Processo de soldagem por resistência.

    (9) Processo de soldagem por laser.

    ( 9 ) LBW – Laser Beam Welding.

    ( 4 ) GTAW – Gas Tungsten Arc

    Welding.

    ( 7 ) OFW – Oxifuel Gas Welding.

    ( 1 ) SMAW – Shielded Metal Arc

    Welding.

    ( 5 ) PAW – Plasma Arc Welding.

    ( 3 ) FCAW – Flux Cored Arc Welding.

    ( 8 ) RW – Resistance Welding.

    ( 6 ) SAW – Submerged Arc Welding.

    ( 2 ) GMAW – Gas Metal Arc Welding.

    12) Unir duas ou mais peças de forma permanente, ou seja, as peças, após serem soldadas, tornam-se uma peça única.

    13) O desenho da junta de solda e as propriedades do metal-base.

    14) Os processos de soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido, solda a oxigás e MIG/MAG são os processos mais usados.

    15) A faixa de temperatura de aquecimento é entre 800 e 1 000ºC.

    16) Foi Nicolas Bernardos, na Inglaterra, em 1887.

  • 18

    Sold

    agem

    Capítulo 2

    Respostas – página 271) É o conjunto de termos, palavras que se referem a determinado assunto técnico.

    Nomenclatura dos equipamentos ou partes que compõem determinada máquina, usadas para identificar estes equipamentos.

    2) b

    3) fusão; 800ºC e 1 000ºC.

    4) É a distância que devemos deixar entre as bordas das peças a soldar.

    5) É o processo no qual é produzido um arco elétrico e o mesmo é utilizado como fonte de calor nos diversos processos de soldagem, também denominado de arco voltaico. É a passagem de grande quantidade de corrente elétrica através de uma atmosfera gasosa e entre dois eletrodos submetidos a uma diferença de potencial.

    6) É a união física de dois corpos por meio da fusão do próprio metal-base, ou seja, dos próprios corpos (peças).

    7) É uma vareta metálica e serve como metal de adição no processo de soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido.

    8) Poça de fusão.

    9) b

    10) É a zona da junta soldada que de algum modo foi afetada pelo aquecimento gerado no momento da soldagem, alterando as características normais do metal-base.

    Capítulo 3

    Respostas – página 341) É uma liga metálica composta de ferro e carbono. É o material mais utilizado em fabrica-

    ção, usando os processos de soldagem para tal.

    2) Bronze; Alumínio; Latão; Cobre.

    3) Carbono.

    4) • Dobrar

    • Soldar

    • Cortar

    • Forjar

    5) A percentagem de carbono pode variar de 0,15% a 0,30%C (carbono).

    6) A percentagem de carbono pode variar de 0,40% a 0,60%C (carbono).

    7) O grau de soldabilidade do aço com alto teor de carbono é de soldagem difícil.

    8) O grau de soldabilidade do ferro fundido cinzento é de soldagem regular.

    9) Fofo.

    10) Laminação.

  • 19

    Soldagem

    Capítulo 4Respostas – página 441) • Luvas de raspa

    • Avental

    • Máscara

    • Perneiras

    • Mangotes

    2) Os olhos e o rosto.

    3) Deve-se usar a máscara de solda equipada com filtro de nº 10.

    4) Para trabalhos de esmerilhamento e para retirada da escória que se forma sobre o cordão de solda.

    5) Devem ser transportados sempre em pé, com a tampa de proteção da válvula fixada na cabeça do cilindro.

    6) A central de gás evita a ocorrência de acidentes dentro do local de soldagem e permite manter um estoque de gás reserva, por meio de cilindro reserva.

    7) A pressão de trabalho máxima a ser utilizada no regulador de pressão do acetileno é de 1,5 kgf/cm2.

    8) Impede o retorno da chama por meio do maçarico, passando pela mangueira ou tubula-ção e chegando ao cilindro de acetileno, o que certamente provocaria uma explosão.

    9) O box de solda é um espaço confinado, local destinado somente para os trabalhos de soldagem. O box impede que os raios ultravioletas e infravermelhos produzidos pelo arco elétrico se espalhem por toda oficina, atingindo as pessoas que estão no raio de ação do arco elétrico.

    10) É um sistema de ventilação que tem a finalidade de renovar o ar do ambiente de soldagem. Sua instalação é necessária em oficinas que executam soldagens por longos períodos, produzindo muitos fumos e gases de solda.

    Capítulo 5

    Respostas – página 561) • Plana • Vertical • Horizontal • Sobre-cabeça

    2) • Ponteamento • Soldagem do cordão de raiz • Cordão de enchimento • Cordão de cobertura

  • 20

    Sold

    agem

    3) a. Junta de topo b. Junta em ângulo c. Junta sobreposta

    4) É considerada uma solda branda quando a união das peças (metal-base), por meio de um processo de soldagem, é feita em temperatura que atinja no máximo 450ºC.

    5) Este processo permite soldar diferentes materiais metálicos, chama-dos dissimilares. Por exemplo, uma peça de aço carbono e a outra de bronze, utilizando a vareta de latão como metal de adição.

    6) • Movimento ZIG-ZAG longitudinal • Movimento ZIG-ZAG transversal • Movimento circular • Movimento semicircular • Movimento entrelaçado

    7) parâmetros

    8) • falhas • trincas • porosidades • mordeduras • má aparência • má penetração

    9) Os materiais metálicos ao serem aquecidos têm a propriedade da dilatação e ao serem esfriados, da contração.

    10) A solda por fusão acontece quando os dois elementos principais da soldagem se fundem, ou seja, o metal-base (peças) e o metal de adição (eletrodo ou vareta).

    Capítulo 6Respostas – página 701) A fonte de energia é a máquina que vai fornecer a energia elétrica para

    determinado processo de soldagem. Fornecendo corrente elétrica e voltagem adequada para a soldagem.

    2) Fornece Corrente Alternada (CA).

    3) Consumíveis são todos os materiais empregados na deposição ou pro-teção da solda, tais como: eletrodos, varetas, anéis consumíveis, gases, fluxos, etc.

    4) Vareta é uma barra (redonda ou triangular) de metal usada como metal de adição nos processos de soldagem oxigás e TIG.

    5) Eletrodo revestido é uma vareta metálica coberta por um revestimento. É usado como metal de adição no processo de soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido.

  • 21

    Soldagem

    6) • Propriedades mecânicas da alma do eletrodo. • Composição química do metal depositado. • O tipo de revestimento. • Na posição de soldagem que pode ser usado. • No tipo de corrente elétrica a ser usada.

    7) • Facilitar a abertura do arco e manter o arco elétrico estável. • Manter o arco elétrico aceso. • Proteger o arco elétrico contra a entrada do oxigênio e nitrogê-

    nio existentes no ar por meio dos gases que se formam durante a queima do revestimento em alta temperatura.

    8) É usado para prevenir, dissolver ou facilitar a remoção de óxidos e outras substâncias nas superfícies a serem soldadas.

    9) A policorte é usada para cortar barras chatas, barras redondas, tubos, vergalhões e demais materiais, para preparação e seccionamento das peças que serão posteriormente usadas em montagens e na soldagem.

    Capítulo 7Respostas – página 901) Combustível e comburente.

    2) Vermelha, verde ou preta.

    3) • Acetileno • Metano • Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

    4) A chama oxigás por meio do uso do acetileno como gás combustível e o oxigênio como gás comburente pode alcançar 3 200ºC.

    5) Tubulação do gás combustível.

    6) • Corpo do maçarico • Válvula de regulagem do gás combustível • Válvula de regulagem do gás comburente • Bicos (extensões)

    7) • Solda branda • Solda por fusão • Solda por brasagem

    8) • Chama neutra (normal) • Chama redutora (carburante) • Chama oxidante

  • 22

    Sold

    agem

    9) Devemos abrir primeiramente a válvula do oxigênio, somente ¼ de volta.

    10) Devemos fechar primeiro a válvula de acetileno, ou seja, o gás combustível.

    Capítulo 8Respostas – página 901) A fonte de energia mais usada no processo de soldagem a arco elétrico

    é o retificador.

    2) O arco elétrico é formado pela passagem da corrente elétrica por uma massa gasosa existente entre a extremidade do eletrodo revestido e o metal-base.

    3) A temperatura máxima obtida pelo arco elétrico é de 4 000ºC.

    4)

    Cabo do eletrodo

    Cabo terra (massa)

    Arco elétrico

    EletrodoPorta-eletrodo

    Máquina de soldar

    5)

    Metal-base

    Eletrodo

  • 23

    Soldagem

    6) A distância ideal é a medida igual ao diâmetro da alma do eletrodo.

    7) É quando o cabo porta-eletrodo é fixado no polo negativo (borne –).

    8) É quando o cabo porta-eletrodo é fixado no polo positivo (borne +).

    9) A = diâmetro da alma x 35 A A= 3,25 mm x 35 A= 113,75 ampère (A)

    10) A = diâmetro da alma x 35 A A= 4,0 mm x 35 A= 140 ampère (A)

    11) Para manter o arco elétrico aceso deve-se manter o eletrodo revestido afastado do metal-base a uma distância igual à alma do eletrodo.

    12) A taxa de deposição de material no processo de soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido varia entre 1,5 e 5,0 kg/h, para eletrodos de aço carbono.

    Capítulo 9Respostas – página 1111) É o processo de soldagem a arco elétrico, por fusão, que utiliza uma

    fonte de energia que fornece corrente contínua, um alimentador de arame eletrodo, o arame eletrodo consumível (metal de adição), o gás de proteção que protege a poça de fusão dos elementos da atmosfera.

    2) • MIG – Metal Inert Gas • MAG – Metal Active Gas

    3) • Fonte de energia • Máquina de alimentação do arame • Tocha e conduítes • Cilindro de gás de proteção, mangueira e regulador de pressão • Arame eletrodo

    4) Vantagens: • Taxa de deposição até 8 vezes maior do que nos processos citados. • Alimentação contínua do arame eletrodo, não tendo perdas de

    tempo de parada para troca do eletrodo como é o caso do eletrodo revestido.

    • Facilidade na abertura do arco elétrico, pois é necessário somente apertar o gatilho da tocha, que avança o arame eletrodo, esta, ao entrar em contato com o metal-base, abre o arco elétrico.

    Desvantagens: • Este processo gera bastante respingo durante a soldagem. • O equipamento de soldagem MIG/MAG tem custo elevado.

    • Devido ao uso da tocha o acesso fica limitado em juntas com acesso restrito.

  • 24

    Sold

    agem

    5) • Transferência globular • Transferência por spray • Transferência por curto-circuito • Transferência arco pulsante

    6) Arame eletrodo.

    7) • Argônio • Hélio

    8) • Mistura de Argônio + CO2 • Mistura de Argônio + Oxigênio

    9) Os metais que podemos soldar por meio do processo MAG são: aço carbono, aço inoxi-dável e aços-liga.

    10) Os arames eletrodo são fabricados de 0,6 a 4 mm.

    11) O calor gerado para fundir o metal de adição provoca também a fusão das superfícies do metal-base. A transferência do metal geralmente acontece por meio de gotículas pequenas que colaboram no aquecimento da poça de fusão. Estas pequenas partículas são elemen-tos importantes para a transferência de calor em toda a região onde acontece a solda.

    12) Tem a função de conduzir o arame eletrodo até a poça de fusão, por meio do conduíte da tocha de soldagem.

    13) A fonte de energia que geralmente é usada no processo MIG/MAG fornece corrente contínua e tensão constante.

    14) Normalmente as tensões de soldagem no processo de soldagem MIG/MAG variam entre 15 e 32 V (Volts).

    Capítulo 10Respostas – página 127

    1) Tungstênio Inerte Gás.

    2) Manual e automática.

    3) 0,2 a 1,3 kg/h.

    4) • Fonte de energia (retificador/transformador) • Unidade de alta frequência • Tocha (com ou sem refrigeração) • Cilindro de gás de proteção e regulador de pressão de trabalho • Eletrodo de tungstênio

    5) A regulagem da pressão de trabalho é feita no regulador de pressão.

    6) • Corpo da tocha, geralmente contendo o gatilho de acionamento • Difusor de gás • Bocal

  • 25

    Soldagem

    • Pinça para fixar o eletrodo • Eletrodo de tungstênio • Bujão (tampa)

    7) • O metal-base a ser soldado • O metal de adição a ser utilizado • O tipo de gás de proteção necessário

    8) • Eletrodo de tungstênio puro • Eletrodo de tungstênio + tório

    9) Argônio.

    10) O bocal tem a finalidade de direcionar o gás de proteção.

    Atividades PráticasNo final dos capítulos 7, 8, 9 e 10 o aluno realizará as atividades práticas

    de laboratório com o objetivo de exercitar as suas habilidades manipulativas. Estas atividades são essenciais para a fixação completa dos conhecimentos referentes ao assunto de soldagem. Essas atividades representam 2/3 da carga horária para o desenvolvimento deste assunto.

    Orientações GeraisO professor deverá orientar os alunos para elaborar um roteiro da

    tarefa de laboratório em sala de aula. Deverá ser elaborado um roteiro para cada uma das atividades práticas sugeridas no Livro de Soldagem.

    O roteiro da tarefa de laboratório (vide modelo na página 30 deste manual) deverá conter:

    • um esboço (desenho) da junta de solda a ser feita;

    • a especificação do metal-base a ser utilizado;

    • a especificação dos consumíveis a serem usados;

    • a relação dos Equipamentos de Segurança Individual (EPI’s) neces-sários para a realização da atividade prática;

    • a relação das ferramentas e equipamentos necessários para a realiza-ção da atividade prática;

    • a descrição das etapas de execução da tarefa de laboratório.

    O professor deverá realizar uma aula de demonstração para os alu-nos. Será uma aula de demonstração para cada uma das tarefas de laboratório sugeridas no livro de Soldagem.

  • 26

    Sold

    agem

    É importante preparar o ambiente da aula de demonstração antes de iniciar a aula com os alunos. Para tanto é conveniente elaborar uma ficha de demons-tração (vide modelo em anexo na página 31) para a sua orientação e preparação desta aula. Nesta ficha o professor descreverá:

    • as etapas a serem seguidas na aula de demonstração;

    • as ferramentas e os equipamentos a serem usados;

    • os EPI’s a serem usados;

    • o metal-base a ser usado;

    • os consumíveis a serem usados;

    • dicas, cuidados e observação para a execução da tarefa de laboratório.

    Dispor das ferramentas e equipamentos necessários de forma organizada.

    Dispor dos EPI’s, os quais serão usados pelo professor e alunos, necessários para realizar a atividade prática.

    O professor deverá avaliar a tarefa de laboratório executada pelo aluno, para isso poderá usar o modelo de ficha de avaliação de tarefa de laboratório sugerida em anexo na página 32.

    Orientações a serem passadas ao aluno:

    • O aluno deverá realizar as tarefas de laboratório tantas vezes quantas forem necessárias, até obter uma junta de soldagem de boa qualidade.

    • Lembrar ao aluno que por meio do treinamento constante ele atingirá melhor qualidade nas atividades que realiza.

    • As atividades práticas devem ser sempre realizadas com economia dos materiais utilizados.

    • As atividades práticas devem ser sempre realizadas com segurança, para evitar acidentes.

    • As atividades práticas devem ser sempre realizadas conservando as ferra-mentas e equipamentos que serão utilizados.

    • No final das aulas práticas as ferramentas e equipamentos deverão ser guardados nos seus devidos lugares de forma organizada e deverá ser feita a limpeza do laboratório.

    Orientações EspecíficasSão as seguintes Atividades Práticas a serem realizadas no laboratório:

  • 27

    Soldagem

    Tarefa de Laboratório 7.1 – página 84

    Denominação da Tarefa:Junta soldada por caldeamento, em chapas de aço, usando chama oxiacetilênica.

    Características da junta a ser soldada:

    • soldaaserfeitapormeiodoprocessooxigás, usando o modo da fusão; • semadiçãodematerial;• estetipodejuntaéefetuadoemchaparias;• necessitadapreparaçãodometal-basepormeiodasoperaçõesdecortee

    dobra;• níveldecomplexidade:baixo.

    Tarefa de Laboratório 7.2 – página 86

    Denominação da Tarefa:Junta de topo soldada por fusão, em chapas de aço, com adição de vareta de

    aço cobreada, usando chama oxiacetilênica.

    Características da junta a ser soldada:

    • soldaaserfeitapormeiodoprocessooxigás, usando o modo da fusão;

    • comadiçãodematerial,avaretadeaçocobreado;

    • estaformaéusadaemsoldagensemgeral;

    • níveldecomplexidade:média.

    Tarefa de Laboratório 7.3 – página 88

    Denominação da Tarefa:Junta em ângulo soldada por brasagem, em chapas de aço, usando chama

    oxiacetilênica.

    Características da junta a ser soldada:

    • soldaaserfeitapormeiodoprocessooxigás, usando o modo da fusão;• comadiçãodematerial,avaretadelatãoeofluxo;• estetipodejuntaéefetuadoemchaparias,tuboseferramentasdeusina-

    gem, etc;• necessitadapreparaçãodometal-basepormeiodasoperaçõesdecorte,

    dobra e lixamento;• níveldecomplexidade:médio.

  • 28

    Sold

    agem

    Tarefa de Laboratório 8.1 – página 96

    Denominação da Tarefa:Barras soldadas em junta de topo, sem preparação, com adição de ele-

    trodo revestido.

    Características da junta a ser soldada:

    • solda a ser feita por meio do processo a arco elétrico com ele-trodo revestido, usando o modo da fusão;

    • com adição de material, o eletrodo revestido;

    • esta forma é usada nas soldagens em materiais com espessuras maiores do que 3 mm;

    • nível de complexidade: média.

    Tarefa de Laboratório 8.2 – página 98

    Denominação da Tarefa:Barras soldadas em junta de topo, com chanfro em “V”, com adição de

    eletrodo revestido.

    Características da junta a ser soldada:

    • solda a ser feita por meio do processo a arco elétrico com eletrodo revestido, usando o modo da fusão;

    • com adição de material, o eletrodo revestido;

    • esta forma é usada nas soldagens em materiais com espessuras maiores do que 6 mm;

    • necessita da preparação do metal-base por meio das operações de corte e esmerilhamento ou aplainamento;

    • nível de complexidade: média.

    Tarefa de Laboratório 8.3 – página 100

    Denominação da Tarefa:Barras soldadas em junta em ângulo, com adição de eletrodo

    revestido.

    Características da junta a ser soldada:

    • solda a ser feita por meio do processo a arco elétrico com ele-trodo revestido, usando o modo da fusão;

  • 29

    Soldagem

    • com adição de material, o eletrodo revestido;

    • esta forma é usada nas soldagens em materiais com espessuras maio-res do que 12 mm;

    • necessita da preparação do metal-base por meio das operações de corte e esmerilhamento ou aplainamento;

    • nível de complexidade: alta.

    Tarefa de Laboratório 9.1 – página 110

    Denominação da Tarefa:Junta de topo, sem preparação, com adição de arame eletrodo de aço

    cobreado.

    Características da junta a ser soldada:

    • solda a ser feita por meio do processo a arco elétrico MIG/MAG, usando o modo da fusão;

    • com adição de material, o arame eletrodo;

    • esta forma é usada nas soldagens em geral;

    • nível de complexidade: média.

    Tarefa de Laboratório 10.1 – página 125

    Denominação da Tarefa:Bordas soldadas por caldeamento, sem adição de material.

    Características da junta a ser soldada:

    • solda a ser feita por meio do processo TIG, usando o modo da fusão;

    • sem adição de material;

    • este tipo de junta é efetuado em chaparias;

    • necessita da preparação do metal-base por meio das operações de corte, dobra e limpeza;

    • nível de complexidade: alto.

  • 30

    Sold

    agem

    Roteiro da Tarefa de LaboratórioNº da tarefa

    .........................ROTEIRO DA TAREFA DE LABORATORIO

    Nº página do livro

    ...................................

    Nome do aluno: .................................................................. Nº ..............................

    Curso: ......................................................................................................................

    Período: .........................

    Ano: ...............................

    Denominação da Tarefa de Laboratório: .............................................................................................................

    .............................................................................................................................................................................

    Especificaçãodometal-base: Especificaçãodosconsumíveis:

    Esboço(desenho)daJUNTADESOLDA: Ferramentas e equipamentos a serem usados:

    EPI's:

    ETAPAS DE EXECUÇÃO CUIDADOS E OBSERVAÇÕES

  • 31

    Soldagem

    Ficha de DemonstraçãoNº da tarefa

    .........................FICHA DE DEMONSTRAÇÃO

    Nº página do livro

    ...................................

    Professor: ................................................................................................................

    Curso: ......................................................................................................................

    Período: .........................

    Ano: ...............................

    Denominação da Tarefa de Laboratório: .............................................................................................................

    .............................................................................................................................................................................

    Especificaçãodometal-base: Especificaçãodosconsumíveis:

    Esboço(desenho)daJUNTADESOLDA: Ferramentas e equipamentos a serem usados:

    EPI's:

    ETAPAS DE EXECUÇÃO CUIDADOS E OBSERVAÇÕES

  • 32

    Sold

    agem

    Ficha de Avaliação de Tarefa de Laboratório

    FIC

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