manual do estudante - escs.edu.br · 6 processo de avaliaÇÃo acadÊmica, p 17 6.1 do desempenho...

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Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde Escola Superior de Ciências da Saúde GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 2018 MANUAL DO ESTUDANTE

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Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

Escola Superior de Ciências da Saúde

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MA

GE

M

2018

MANUAL DO

ESTUDANTE

Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL

Rodrigo Sobral Rollemberg

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL-SES-DF-

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE – FEPECS

Humberto Lucena Pereira da Fonseca

DIRETORA-EXECUTIVA DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-FEPECS

Maria Dilma Alves Teodoro

DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS

Marize Lima de Sousa Holanda Biazotto

COORDENADORA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Lindalva Matos Ribeiro Farias

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

3

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

MANUAL DO ESTUDANTE

4ª EDIÇÃO

Brasília - DF

2018

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

4

Copyright © 2018 – Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS

A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS

Impresso no Brasil

Tiragem: 100 exemplares

Capa e editoração gráfica: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS

Normalização Bibliográfica: Núcleo de Biblioteca – NB/CCE/ESCS/FEPECS

Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem

Lindalva Matos Ribeiro Farias

Elaboração 2016-2017-2018

Maria Soneide Nunes de Oliveira

Lindalva Matos Ribeiro Farias

Rinaldo de Souza Neves

Elaboração 2009-2012

Adriana Simão Magalhães

Alissandra Alves Rodrigues

Kelly Aparecida Palma Alves

Leonora de Araújo Pinto Teixeira

Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)

NB/CCE/ESCS/FEPECS

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Curso de graduação em enfermagem: manual do estudante / elaboração 2018 Maria Soneide Nunes de Oliveira... [et al.]. – 2 ed. – Brasília, DF: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Escola Superior de Ciências da Saúde, 2018. 30 p.: il. ; 27cm Material instrucional da ESCS Enfermagem

1. Enfermagem - manual. 2. Enfermagem – estudo e ensino. 3. Ensino superior I. Escola Superior de Ciências da Saúde. III. Titulo.

CDU 616-083 (035)

Q. 301 Conj. 4 Lote 1 – Samambaia Sul

CEP: 72.300 537 – Brasília. DF

Tel/Fax: 55 61 3358 2370

Endereço Eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs

E-mail: [email protected]

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

5

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1: MATRIZ CURRICULAR – 2018 , P 13

QUADRO 2: SEMANA - PADRÃO DO ESTUDANTE – 2018, P 14

QUADRO 3: ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, P 24

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

6

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO, p 8

1 INTRODUÇÃO, p 9

2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA ESCS, p 10

2.1 DINÂMICA TUTORIAL (DT), P 10

2.1.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS MÓDULOS TEMÁTICOS, P 10

2.1.1.1 PALESTRAS/MESAS REDONDAS, CONFERÊNCIAS E OFICINAS, P 10

2.1.1.2 LABORATÓRIOS, P 11

2.1.1.3 PRÁTICAS COMPLEMENTARES EM ENFERMAGEM (PCE), P 11

2.2 PROGRAMA DE HABILIDADES PROFISSIONAIS EM ENFERMAGEM (HPE), P 11

2.3 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO (ECO), P 11

INICIAÇÃO CIENTÍFICA - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC), P 12

3 SEMANA PADRÃO, p 14

4 GERENCIAMENTO DO CURSO, p 15

4.1 FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE (FEPECS), p 15

4.1.1 DIRETORIA GERAL DA ESCS, p 15

4.1.2 COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM DA ESCS (CCE), p 15

4.1.3 GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM (GEE), p 15

4.1.4 GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EM ENFERMAGEM (GAe), p 15

4.1.5 GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DOCENTE E DISCENTE EM ENFERMAGEM

(GDDE), p 15

4.1.6 COORDENAÇÃO DE SÉRIE, p 15

5 INFORMAÇÕES GERAIS DA ESCS, p 15

5.1 DA ADMISSÃO AOS CURSOS DA ESCS, p 15

5.1.1 DO PROCESSO SELETIVO, p 15

5.1.2 DA TRANSFERÊNCIA EXTERNA, p 15

5.1.3 DA TRANSFERÊNCIA EX-OFFICIO, p 15

5.2 DA MATRÍCULA, p 15

5.3 DA RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA, p 16

5.4 DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA, p 16

5.5 DO DESLIGAMENTO, p 16

5.6 DO PERÍODO LETIVO, p 16

5.7 HORÁRIO DAS ATIVIDADES, p 16

5.8 PONTUALIDADE E ATRASOS, p 16

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

7

5.9 FREQUÊNCIAS NAS UNIDADES EDUCACIONAIS, p 16

5.10 FALTAS JUSTIFICADAS, p 17

6 PROCESSO DE AVALIAÇÃO ACADÊMICA, p 17

6.1 DO DESEMPENHO ACADÊMICO, p 17

6.2 DA PROMOÇÃO DE SÉRIE, p 17

6.3 DA REPROVAÇÃO DE SÉRIE, p 18

7 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES NAS PCEs, p 18

8 DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DO CORPO DISCENTE, p 18

8.1 DOS DIREITOS DOS DISCENTES, p 18

8.2 DOS DEVERES DOS DISCENTES, p 19

8.3 DAS PROIBIÇÕES, p 19

9 REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE, p 20

10 UNIDADES DE APOIO AO ESTUDANTE, p 20

10.1 SECRETARIA DE CURSOS, p 20

10.2 BIBLIOTECA, p 20

10.3 LABORATÓRIO DE PRÁTICAS EM ENFERMAGEM (LABESCS) E MORFUNCIONAL, P 20

11 PROGRAMAS DE BOLSAS, p 20

11.1 BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, p 20

11.2 BOLSA PERMANÊNCIA, p 21

11.3 BOLSA MONITORIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM, p 21

12 REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL, p 21

13 ÓRGÃO COLEGIADO DA ESCS E DO CURSO DE ENFERMAGEM, p 22

13.1 DA COMISSÃO DE CURRÍCULO DO CURSO DE ENFERMAGEM, p 22

13.2 DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, CEPE, p 22

14 NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO AO DISCENTE (NOD) –, p 22

15 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP/SES/DF), p 22

REFERÊNCIAS, p 23

APÊNDICE A - ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, p 24

ANEXO A - DINÂMICA TUTORIAL “OS SETE PASSOS”, p 25

ANEXO B - PAPEL DO TUTOR, p 26

ANEXO C - PAPEL DO COORDENADOR, p 27

ANEXO D - PAPEL DO SECRETÁRIO, p 28

ANEXO E - RESOLUÇÃO Nº 41/2009 DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO/ESCS, P 29

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

8

APRESENTAÇÃO

Este Manual reúne informações sobre a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), as quais se estendem

ao Curso de Graduação em Enfermagem oferecido pela Instituição e aos procedimentos acadêmicos por ela

adotados.

Nele estão contidos dados relativos à estrutura organizacional da ESCS e aos serviços de apoio à vida

acadêmica. Algumas indicações extraídas de dispositivos regimentais (Regimento Interno da ESCS) e

regulamentares ordenadores da Escola foram destacadas neste manual. Fica evidente, assim, a obrigatoriedade

de sua leitura pelos estudantes.

A leitura em questão deve ser iniciada com a tomada de consciência de ser um estudante da ESCS, alguém

chamado a participar de uma comunidade acadêmica voltada para os processos de produção e disseminação do

conhecimento científico.

Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS - FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

9

1 INTRODUÇÃO

A ESCS, criada por meio do Decreto no 22.074, de

11/04/2001, e credenciada pela Portaria nº 314, de

17/07/2001, da Secretaria de Estado de Educação

do Distrito Federal (SEDF), é uma Instituição Pública

de Ensino Superior (IES) mantida pela Fundação de

Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

(FEPECS) que, por sua vez, está vinculada à

Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

(SES-DF). Foi criada na perspectiva de formar

profissional de saúde com perfil mais adequado às

necessidades da população e em consonância com

os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde

(SUS).

A ESCS, preocupada com os valores éticos, morais,

e aqueles referentes à interação do profissional de

saúde com a comunidade, propõe desenvolver

ações que possibilitem alcançar os ideais de

igualdade, solidariedade, justiça e respeito mútuo.

Não é possível fazer saúde para o outro, tratar, curar

o outro, mudar seus hábitos, integrá-lo. Saúde é uma

coprodução – se trata, se cura e se aprende a cuidar

com o outro. Cuidar de si próprio, do outro, da

comunidade e da sociedade.

O Curso de Graduação em Enfermagem/ESCS foi

autorizado pela Portaria nº 195, de 08/09/2008, da

SEDF, implantado em 2009 e reconhecido pela

Portaria nº 23, de 30/01/2013 da SEDF.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) está

delineado segundo a Resolução do Conselho

Nacional de Educação/Câmara de Ensino Superior

CNE/CES nº 3/2001, que institui as novas Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN), adota uma proposta

metodológica inovadora, voltada para a formação do

perfil profissional desejado para o fortalecimento do

SUS, caracterizado por três princípios:

ensino baseado em metodologias ativas;

aprendizagem centrada no estudante; e

orientado à comunidade.

A escolha das metodologias ativas de

aprendizagem baseadas na Metodologia da

Problematização (MP) e Aprendizagem Baseada

em Problemas (ABP) para desenvolver o processo

ensino-aprendizagem e a estrutura curricular

proposta, tem como premissas:

adoção de currículo integrado fundamentado no

construtivismo e na humanização;

ensino centrado no estudante como sujeito ativo

da aprendizagem, construtor do seu próprio

conhecimento;

docente como orientador do processo de

ensino-aprendizagem e facilitador da construção

do conhecimento;

currículo flexível, dinâmico e contextualizado;

articulação entre teoria e prática e entre ensino-

serviços e comunidade;

pesquisa integrada ao ensino-serviço e

comunidade;

abordagem de temas transversais como: a ética,

o processo saúde-doença, a comunicação e o

trabalho em equipe;

diversificação dos cenários da prática;

educação orientada aos problemas mais

relevantes da comunidade;

prática profissional precoce;

aprender continuamente a aprender e a

aprender fazendo;

avaliação formativa do estudante baseada nas

competências cognitivas, afetivas e

psicomotoras;

terminalidade do curso voltada para a formação

de generalistas.

A adoção de metodologias inovadoras no Curso

possibilita que o estudante passe de agente receptor

de informações via docente, para o de agente

transformador, principal responsável por seu

aprendizado nos moldes da didática construtivista. É

uma metodologia que estimula o raciocínio e as

habilidades cognitivas, contribuindo para a aquisição

de novos conhecimentos.

A organização dos conteúdos está sustentada na

transdisciplinaridade e interdisciplinaridade, e tem

como eixos transversais a ética, o processo saúde-

doença, a comunicação e o trabalho em equipe.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

10

2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM

ENFERMAGEM DA ESCS

O Curso de Graduação em Enfermagem tem a

duração de 4 anos, está estruturado em regime

anual, com 28 horas/aula semanais/presenciais em

consonância com sua matriz curricular, que por sua

vez, é dividida em Unidades Educacionais e o

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

O processo de ensino-aprendizagem no Curso de

Graduação em Enfermagem está assentado nas três

primeiras séries em dois grandes eixos:

I - Programa de Módulos Temáticos

Interdisciplinares (MT)

Dinâmica tutorial

Palestras/conferências/mesas redondas/oficinas e outras atividades

Práticas complementares em Enfermagem/PCE

II – Programa de Habilidades Profissionais em

Enfermagem (HPE)

O último ano, 4ª série, corresponde ao Estágio

Curricular Obrigatório (ECO), com atividades práticas

intensivas e contínuas na atenção primária e

hospitalar nas áreas de Saúde da Mulher e do

Recém-Nascido, Saúde da Criança e do Adolescente

e Saúde do Adulto e do Idoso.

Cada série é composta por seis ou sete Unidades

Educacionais, com duração de três a oito semanas,

que são os Módulos Temáticos e a Unidade

Educacional de HPE.

As diretrizes norteadoras do currículo seguem

sequências lógicas correspondentes ao ciclo vital, à

ecologia humana e à formação geral do enfermeiro.

Nos módulos temáticos, a abordagem é

interdisciplinar, efetuada mediante a integração

coerente de conteúdos afins, concernentes à esfera

cognitiva. A Aprendizagem Baseada em Problemas –

ABP tem o PROBLEMA como elemento motivador

do estudo e integrador do conhecimento.

Ao final da cada módulo temático, tanto os

estudantes como os docentes avaliam todo o

processo de aprendizagem desenvolvido na

respectiva unidade educacional/módulo temático, por

meio de formatos específicos de avaliação do Curso

de Graduação em Enfermagem.

2.1 DINÂMICA TUTORIAL (DT)

A dinâmica tutorial é uma atividade obrigatória,

realizada duas vezes por semana, obedecendo à

semana-padrão da série. Durante quatro horas, um

grupo de 8 a 10 estudante/por sala de aula,

juntamente com um docente (tutor), procura

soluções para problemas com objetivos educacionais

específicos. Os estudantes buscam as informações

nas diversas fontes de pesquisa existentes, visando

construir o conhecimento. A atividade em grupo,

denominada sessão de tutoria, é a base de

sustentação para o desenvolvimento do processo de

aprendizagem.

A dinâmica tutorial desenvolve suas atividades

obedecendo a uma dinâmica própria, denominada

“Os sete passos” (Anexo A), com estudantes

desempenhando papéis definidos de coordenador e

secretário (Anexos C e D). Ela propicia o exercício

de trabalho em equipe, de comunicação, de

colaboração, de responsabilidade, de avaliação, de

criatividade e de motivação.

O docente/tutor tem a função de facilitar a

aprendizagem, permitindo que a discussão do

problema seja produtiva para todos os integrantes do

grupo, considerando o contexto e integrando as

dimensões biológica, psicológica e social (Anexo B).

2.1.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS

MÓDULOS TEMÁTICOS

A presença regular dos estudantes às atividades

complementares do Programa de Módulos

Temáticos Interdisciplinares (MT) é obrigatória,

pois estas completam a obrigatoriedade de

frequência da Sessão de Tutorial (ST). Assim, a

presença deve ser registrada em cada atividade,

observando-se o mínimo total de 75% previsto na

legislação de ensino em vigor e no Regimento

Interno da ESCS.

2.1.1.1 PALESTRAS/MESAS-REDONDAS,

CONFERÊNCIAS E OFICINAS

São atividades programadas pelo grupo de

planejamento do MT, obedecendo à semana-padrão

da série, com duração de aproximadamente duas

horas. São proferidas/desenvolvidas por docentes do

curso ou por especialistas nos temas da unidade

educacional, com o objetivo de possibilitar ao

estudante a integração de conhecimentos.

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

11

2.1.1.2 LABORATÓRIOS

Os Laboratórios de Práticas em Enfermagem (LABESCS) e Morfuncional são espaços destinados

ao suporte e para o desenvolvimento de habilidades e competências no processo ensino-aprendizagem teórico-prático dos estudantes e docentes. O estudante terá a oportunidade de adquirir e desenvolver habilidades por meio do desenvolvimento e aprimoramento das ações de execução de procedimentos e tomada de decisão, de forma a sentir-se capacitado para a prática do cuidado.

Os laboratórios ficam disponíveis para utilização nos turnos destinados a atividade autodirigida ou por agendamento com os docentes e/ou monitores. Toda a comunidade acadêmica deve respeitar as regras de utilização dos laboratórios, que estão fixadas nas dependências dos mesmos.

2.1.1.3. PRÁTICAS COMPLEMENTARES EM

ENFERMAGEM (PCE)

A Unidade Educacional - PCE é uma atividade

acadêmica obrigatória, de caráter complementar,

cumprida anualmente pelos estudantes da 1ª a 3ª

séries do curso, nas últimas quatro semanas do ano

letivo.

Tem como características essenciais ser escolhida

pelo estudante conforme seu próprio interesse,

levando em consideração suas aptidões, e ser

ministrada por meio da imersão do estudante em

serviço, desenvolvendo atividades em Unidades

Hospitalares, Unidades Básicas de Saúde, serviços

comunitários ou instituições privadas.

2.2. PROGRAMA DE HABILIDADES

PROFISSIONAIS EM ENFERMAGEM (HPE)

HPE é uma unidade educacional horizontal

desenvolvida ao longo de todo o ano letivo - da 1ª à

3ª séries - em que os estudantes aprendem

procedimentos assistenciais mais frequentes e

praticam a abordagem a ser feita ao usuário do

Sistema Único de Saúde (SUS), sua família e à

comunidade onde está inserido.

São ainda tratados temas relativos à esfera

psicomotora em laboratórios, ambulatórios,

enfermarias e outros locais, visando ao

desenvolvimento das habilidades clínicas e atitudes

necessárias ao bom desempenho profissional,

utilizando, continuamente, a metodologia ativa

baseada na pedagogia da problematização. As

atividades são desenvolvidas nas Unidades

Hospitalares e Unidades Básicas de Saúde com

suas áreas de abrangência, em articulação com a

Estratégia Saúde da Família (ESF), realizando

trabalhos em equipe multiprofissional e

interdisciplinar, com ações realizadas tanto na

promoção e recuperação da saúde, como na

prevenção e cura das doenças.

2.3. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

(ECO)

O Estágio Curricular Obrigatório proporcionará aos

estudantes da 4ª série a prática da assistência

integral ao paciente com foco na Sistematização da

Assistência de Enfermagem (SAE), Processo de

Enfermagem, coordenação e planejamento dos

processos de trabalho, possibilitando a integração

dos diversos saberes acumulados em conteúdos

anteriores dentro de uma visão assistencial holística.

Os campos de atuação para o desenvolvimento das

atividades práticas compreendem os ambientes

comunitários, as equipes do programa de Estratégia

Saúde da Família - ESF, os serviços da rede básica

e hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde do

Distrito Federal/SES-DF (centros e postos de saúde,

hospitais regionais, o de base e os especializados),

que oferecem oportunidades ao estudante para

desenvolver as competências necessárias ao seu

exercício profissional.

Os estudantes terão oportunidade de realizar a

promoção, prevenção, tratamento e reabilitação na

atenção à saúde do indivíduo, família e comunidade.

Terão ainda, oportunidade para desenvolver as

atitudes/habilidades de responsabilidade, ética e

compromisso social, comunicação e trabalho em

equipe multiprofissional, autonomia e liderança nos

processos de trabalhos.

As diretrizes norteadoras do currículo seguem

sequências lógicas correspondentes ao Estágio

Curricular Obrigatório e à formação geral do

enfermeiro.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

12

INICIAÇÃO CIENTÍFICA - TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

É uma atividade de integração do conhecimento,

construído ao longo do processo de graduação, a ser

desenvolvida pelo estudante sobre uma área de

interesse no mercado de trabalho, temas vivenciados

em experiências práticas, ou de um estudo de

natureza científica ou técnica da área de

Enfermagem, sob a supervisão do docente.

A implantação do processo de elaboração de

Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) é uma

recomendação das Diretrizes Curriculares Nacionais

para o ensino de Enfermagem, adotado

integralmente no currículo de Enfermagem da ESCS.

O estudante elabora projeto de pesquisa e o

submete ao Comitê de Ética em

Pesquisa/CEP/SES/DF. Desenvolve o levantamento,

a análise e a difusão dos resultados obtidos na

pesquisa realizada, dentro do que é preconizado

pela metodologia científica.

Ao término da elaboração do Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC), o estudante deve entregar versão

escrita em formato de artigo científico à banca

examinadora, e realizar Defesa Oral do TCC; se

aprovado, obterá a conclusão de curso e,

consequentemente, o título de bacharel em

Enfermagem.

Todas as informações pertinentes aos

procedimentos de elaboração de TCC estão contidas

no Manual de Trabalho de Conclusão de Curso do

Curso de Graduação em Enfermagem/ESCS.

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

13

Quadro 1: Matriz Curricular – 2018

1ª SÉRIE

CÓDIGO SEMANAS UNIDADE EDUCACIONAL CH CH TOTAL

M101E 4 Introdução às Metodologias Ativas e à História da Enfermagem 72h

1176h

M102E 4 Saúde e Sociedade 72h

M103E 4 Organização Estrutural da Vida 72h

M104E 5 Sistematização da Assistência de Enfermagem 90h

M105E 5 Controle, Regulação e Proteção do Corpo 90h

M106E 6 Processos Vitais e Homeostasia Corporal 108h

M107E 6 Metabolismo e Perpetuação da Vida 108h

M108E 5 Organização da Vida na Interação com o Meio Ambiente 90h

E1 3 Eletiva I 84h

HPE1 39 Habilidades Profissionais em Enfermagem I Habilidades Profissionais em Enfermagem com foco no Indivíduo, na Família e

na Comunidade

390h

2ª SÉRIE

CÓDIGO SEMANAS UNIDADE EDUCACIONAL CH CH TOTAL

M201E 6 Saúde da Mulher na Atenção Primária 108h

1176h

M202E 4 Saúde da Mulher no Pré-Natal 72h

M203E 4 Saúde da Mulher e do Recém-Nascido 72h

M204E 6 Saúde da Criança e do Adolescente na Atenção Primária 108h

M205E 7 Saúde da Criança e do Adolescente na Atenção Hospitalar 126h

M206E 5 Vigilância em Saúde 90h

M207E 7 Gestão do SUS e a Produção do Cuidado 126h

E2 3 Eletiva II 84h

HPE2 390

Habilidades Profissionais em Enfermagem II Habilidades Profissionais em Enfermagem em Saúde de Mulher e do RN

(Saúde da Mulher e do RN em Atenção Primária e Atenção Hospitalar)

Habilidades Profissionais em Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente (Saúde da Criança e do Adolescente em Atenção Primária e Atenção Hospitalar)

390h

3ª SÉRIE

CÓDIGO SEMANAS UNIDADE EDUCACIONAL CH CH TOTAL

M301E 6 Organização e Gestão dos Serviços de Saúde 108h

1176h

M302E 6 O Cuidado ao Adulto na Atenção Primária 108h

M303E 5 O Cuidado ao Adulto na Atenção Psicossocial 90h

M304E 3 Produção do Conhecimento Científico I 54h

M305E 6 O Cuidado ao Adulto com Agravos Clínicos 108h

M306E 6 O Cuidado ao Adulto em Cirurgias 108h

M307E 6 O Cuidado ao Adulto em Situação Crítica de Saúde 108h

M308E 1 Produção de Conhecimento Científico II 18h

E3 3 Eletiva III 84h

HPE3 390

Habilidades Profissionais em Enfermagem III Habilidades Profissionais em Enfermagem em Atenção Primária (Programa

Hiperdia, Atenção em Agravos Transmissíveis e Atenção em Saúde Mental)

Habilidades Profissionais em Enfermagem em Atenção Hospitalar (Saúde do Adulto em Agravos Clínicos e Saúde do Adulto em Cirurgias)

390h

4ª SÉRIE

CÓDIGO SEMANAS UNIDADE EDUCACIONAL CH CH TOTAL

ECO 401E 21 Estágio Curricular Obrigatório em Atenção Primária (Saúde da Mulher/Recém-Nascido, Criança/Adolescente, Adulto/ Idoso)

588h

1260h ECO 402E 21

Estágio Curricular Obrigatório em Atenção Hospitalar (Saúde da Mulher/Recém-Nascido, Criança/Adolescente, Adulto/ Idoso)

588h

TCC 42 Trabalho de Conclusão de Curso 84h

TOTAL DO CURSO 4788h

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

14

3. SEMANA-PADRÃO

As atividades dos estudantes são organizadas na semana-padrão (Quadro 2), a qual inclui as sessões de tutoria

(ST), as palestras e a HPE. Também fazem parte da semana-padrão os horários protegidos para estudo,

períodos nos quais os estudantes, utilizando-se de todos os recursos disponíveis, buscam os elementos que

levam à construção ativa do conhecimento. Em cada módulo, a critério do grupo de planejamento, alguns dos

horários protegidos para estudo podem ser utilizados para outras finalidades pedagógicas, como, atividades

práticas, palestras e avaliações.

Quadro 2: Semana-Padrão do Estudante – 1ª Série - 2018

1ª Série - = DT = 18 h + HPE = 10h = 28h/semana

Turno 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

M DT – 4 h (8h - 12h)

Horário Protegido 4h

HPE – 5h Cenário (7h - 12h)

DT – 4 h (8h - 12h)

Horário Protegido 4h

T DT – 2h

Palestra (14h - 16h)

HPE - 5 h Cenário (13h -18h)

Laboratório Morfofuncional + Laboratório de

Habilidades

Laboratório Morfofuncional + Laboratório de

Habilidades

2ª Série = DT = 18 h + HPE = 10h = 28h/semana

Turno 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

M

Horário Protegido 4h

DT – 2h Palestra

(10h-12h)

HPE/Cenário -5h (7h-12)

T DT -4h (14h-18h)

HPE/Cenário -5h (13h-18h)

Horário Protegido 4h

DT - 4h (14h-18h)

3ª Série - = DT = 18 h + HPE = 10h = 28/semana

Turno 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

M HPE/Cenário -5h

(7h-12h) DT 4h

(8h-12h) Horário Protegido

4h HPE/Cenário -5h

(7h-12h) DT -4h

(8h-12h)

T DT - Palestra

(14h-16h)

Horário Protegido 4h

4ª Série - 30h/sem

Turno 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

M Estágio Curricular Obrigatório – 6h

(7h-13h)

Estágio Curricular Obrigatório – 6h

(7h-13h)

Estágio Curricular - RP – 4h (8h-12h)

Estágio Curricular Obrigatório – 6h

(7h-13h)

Estágio Curricular Obrigatório – 6h

(7h-13h)

T TCC – 2 h (14h– 16h)

Legenda:

DT = Dinâmica Tutorial

HPE = Habilidades Profissionais em Enfermagem

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

15

4. GERENCIAMENTO DO CURSO

4.1. FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM

CIÊNCIAS DA SAÚDE (FEPECS)

É a Instituição mantenedora da Escola Superior de

Ciências da Saúde, vinculada à SES-DF. É presidida

pelo Secretário de Saúde do Distrito Federal e

dirigida pela Diretoria Executiva.

4.1.1. DIRETORIA GERAL DA ESCS

Compete dirigir, coordenar, administrar e representar

a ESCS em juízo e fora dele, perante o Sistema de

Ensino do Distrito Federal, o Sistema Federal de

Ensino, Órgãos Federais e Locais e Comunidade em

geral. (Ver mais no Regimento Interno da ESCS).

4.1.2. COORDENAÇÃO DO CURSO DE

ENFERMAGEM DA ESCS

Compete planejar, coordenar e supervisionar a

execução do programa curricular do curso. (Ver mais

no Regimento Interno da ESCS).

4.1.3. GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM

ENFERMAGEM (GEE)

Compete a organização e desenvolvimento das

propostas estabelecidas no Projeto Pedagógico do

Curso de Graduação. (Ver mais no Regimento

Interno da ESCS).

4.1.4. GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO

DOCENTE E DISCENTE EM ENFERMAGEM

(GDDE)

Compete implementar programas de capacitação do

corpo docente bem como atender, orientar e

encaminhar o corpo discente em suas necessidades,

sociais e psicopedagógicas. (Ver mais no Regimento

Interno da ESCS).

4.1.5. GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EM

ENFERMAGEM (GAE)

Compete definir prioridades e metas para formulação

da política de avaliação no curso em conformidade

com o projeto pedagógico. (Ver mais no Regimento

da ESCS).

4.1.6. COORDENAÇÃO DE SÉRIE

Compete coordenar e supervisionar as atividades

educacionais desenvolvidas na série de acordo com

o PPC; promover e supervisionar a integração entre

as Unidades Educacionais e planejar atividades que

promovam a integração ensino-serviço-comunidade.

5. INFORMAÇÕES GERAIS DA ESCS

5.1. DA ADMISSÃO AOS CURSOS DA ESCS

A admissão de estudantes ao Curso de Graduação

em Enfermagem da ESCS dar-se-á mediante

existência de vagas e regulamentação específica,

por meio de uma das modalidades:

I - processo seletivo;

II - transferência externa;

IV - transferência ex-officio.

5.1.1. DO PROCESSO SELETIVO

O processo seletivo do postulante a vaga no

Curso de Graduação em Enfermagem oferecido

pela ESCS é realizado por meio de processo

seletivo ou de outra forma prevista na legislação

vigente e segundo normas internas da ESCS.

5.1.2. DA TRANSFERÊNCIA EXTERNA

A critério da ESCS e observadas as normas

legais, é permitida a transferência de estudantes

regulares de estabelecimento congênere, ou

cursos afins, nacional, na estrita conformidade

de vagas existentes, e mediante processo

seletivo. (Ver mais no Regimento Interno da ESCS).

5.1.3. DA TRANSFERÊNCIA EX-OFFÍCIO

O estudante servidor público, civil ou militar

removido ex-officio, ou seu dependente legal,

tem matrícula concedida independente de vagas

ou prazos, em conformidade com a legislação

que rege a transferência obrigatória. (Ver mais no

Regimento Interno da ESCS).

5.2. DA MATRÍCULA

A matrícula inicial na 1ª série do Curso de

Graduação dependerá de classificação em processo

seletivo e será feita por ordem decrescente.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

16

A admissão de estudantes de outras Faculdades de

Enfermagem ao curso de graduação da ESCS dar-

se-á mediante existência de vagas e conforme

modalidades definidas no Regimento Interno da

ESCS.

5.3. DA RENOVAÇÃO DA MATRÍCULA

A matrícula é renovada anualmente mediante

requerimento dos interessados em prazos

estabelecidos no Calendário Escolar. A não

renovação implicará abandono do curso e

desligamento do estudante da ESCS.

5.4. DO TRANCAMENTO DA MATRÍCULA

Tratado no Regimento Interno da ESCS, o pedido de

trancamento geral de matrícula (TGM) é facultado ao

estudante, nos prazos previstos no Calendário

Escolar, exclusivamente para efeito de manter sua

vinculação com a ESCS e garantir seu direito à

renovação da matrícula.

I. O trancamento só será concedido após

frequência regular por um ano, tendo sido o

estudante aprovado, e tem validade por período

expressamente estipulado no ato, que não poderá

ser superior a dois anos letivos consecutivos,

incluindo aquele em que foi concedido.

II. Findo o período de trancamento, o estudante

deve requerer a renovação de matrícula, sob o risco

de ter sua vaga cancelada.

5.5. DO DESLIGAMENTO

O estudante regular do curso de graduação será

desligado quando:

I - não realizar o registro inicial na ESCS ou de

matrícula nos períodos previstos no calendário

escolar;

II - efetivar o registro de matrícula inicial, após

processo seletivo, e não comparecer regularmente

às atividades dos Módulos Temáticos da 1ª série por

período superior a 15 (quinze) dias;

III - cometer infração disciplinar que leve ao

desligamento de acordo com as Normas de

Condutas regulamentadas pelo CEPE/ESCS;

IV - findo o 1º período de trancamento, o estudante

não comparecer a ESCS para renovação do

trancamento ou efetivação da matrícula;

V - não retornar às atividades após dois anos de

trancamento consecutivos;

VI - não cursar, com aproveitamento, duas séries

consecutivas ou quando houver mais de uma

reprovação, em várias séries, implicando

impossibilidade de concluir o curso de Enfermagem

no prazo máximo para sua integralização, que é de

seis anos;

VII - em caso de comprovação de fraude no

processo seletivo, o candidato envolvido será

desligado da ESCS a qualquer momento sem

prejuízo das penalidades civis.

5.6. DO PERÍODO LETIVO

O ano letivo regular, independente do ano civil, terá,

no mínimo, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho

acadêmico e carga horária anual prevista no PPC. A

duração do curso está prevista na matriz curricular

aprovada pelo CEPE/ESCS. A duração do curso de

Enfermagem será de, no mínimo, quatro anos e, no

máximo, seis.

5.7. HORÁRIO DAS ATIVIDADES

Os horários previstos para as diferentes atividades

acadêmicas dos eixos (tutorial, HPE e ECO) serão

estabelecidos pela Coordenação do Curso de

Enfermagem, com divulgação em quadros de aviso.

As atividades acontecerão no período das 8h às 12h

e das 14h às 18h, conforme a semana-padrão,

exceto as atividades em Unidades de Saúde (rede

básica e hospitalar).

5.8. PONTUALIDADE E ATRASOS

Haverá tolerância máxima de 15 (quinze) minutos

para o estudante ser admitido em qualquer atividade,

após o seu início. Transcorrido este tempo, não será

efetuado o registro de sua frequência.

Nas sessões de tutoria, o estudante deve estar

ciente de que não terá direito ao registro de

frequência integral mesmo sendo liberada pelo tutor

sua participação naquela sessão.

5.9. FREQUÊNCIAS NAS UNIDADES

EDUCACIONAIS

O método PBL e o predomínio de atividades práticas

tornam as faltas mais graves e de difícil reposição,

comprometendo o aprendizado. Na avaliação

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Curso de Graduação em Enfermagem

17

formativa, é papel do docente alertar o estudante

sobre a frequência, assiduidade e pontualidade,

razão pela qual qualquer falta deve ser

desestimulada.

O Sistema de Gestão Acadêmica da Secretaria de

Curso de Enfermagem totaliza a frequência de todas

as atividades presenciais por unidade educacional.

Entende-se por Unidade Educacional: Módulos

Temáticos Interdisciplinares (Dinâmica Tutorial) e

Habilidades Profissionais em Enfermagem (HPE).

O estudante que não obtiver frequência mínima

obrigatória de 75% nas atividades programadas de

cada Unidade Educacional da série que estiver

cursando, independentemente dos demais

resultados obtidos, é reprovado na respectiva série.

5.10. FALTAS JUSTIFICADAS

Os afastamentos previstos em lei e por motivo de

saúde são regulamentados pela Resolução nº

41/2009 do CEPE/ESCS, (Anexo E) e disponível na

página da escola: www.escs.edu.br. Os atestados,

relatórios médicos e o requerimento para

afastamento deverão ser entregues à Secretaria de

Cursos da ESCS. A secretaria deve registrar e

encaminhar o requerimento do estudante à CCE,

que o encaminhará ao Coordenador de Série para

que sejam definidos os procedimentos pertinentes

relacionados com as Unidades Educacionais.

O estudante deve observar o disposto na referida

resolução acerca das faltas por motivo de saúde, de

acordo com os artigos: “Art. 4° - O estudante com

necessidade de afastamento das atividades letivas

por motivo de saúde por período igual ou superior a

quatro dias deve dar entrada com requerimento em

até 3 dias úteis na Secretaria de Cursos da ESCS,

anexando atestado médico acompanhado de

relatório circunstanciado contendo identificação

(local, unidade, número, data e hora) da guia de

atendimento e/ou prontuário, caracterizando o motivo

do afastamento bem como sua urgência e gravidade.

§ 1º O requerimento será submetido à análise e

deliberação por comissão designada pela Direção

Geral da ESCS.

§ 2º O estudante que tiver o requerimento deferido,

deve submeter-se a reposição das atividades

mediante programa específico de recuperação

elaborado pela coordenação da série e coordenação

da unidade educacional. A reposição deve ocorrer

dentro do período letivo da série em que o estudante

estiver cursando.

§ 5º Serão indeferidos os requerimentos de

afastamento das atividades educacionais por motivo

de saúde com duração inferior a quatro dias.”

6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

ACADÊMICA

6.1. DESEMPENHO ACADÊMICO

A avaliação do rendimento escolar nas unidades

educacionais é realizada por observância da

assiduidade e da verificação do desempenho do

estudante nas competências estabelecidas.

A verificação do rendimento escolar é realizada ao

término de cada Unidade Educacional (Módulos

Temáticos, HPE, PCE e EC), por meio de formatos e

instrumentos que comprovem o alcance, por parte do

estudante, dos objetivos educacionais e de

aprendizagem estabelecidos para cada Unidade.

Os critérios de avaliação estão definidos no PPC e

no Manual de Avaliação.

A avaliação do rendimento escolar se procederá

mediante atribuição dos conceitos: Satisfatório (S) e

Insatisfatório (I).

6.2. DA PROMOÇÃO DE SÉRIE

A promoção para a série subsequente ocorrerá

quando o estudante obtiver conceito Satisfatório e

frequência mínima obrigatória de 75% (setenta e

cinco por cento) em todas as Unidades Educacionais

da série em curso.

Somente as avaliações somativas serão utilizadas

para a verificação da promoção e certificação do

estudante e serão realizados por meio de formatos e

instrumentos.

A avaliação formativa proporcionará a regulação

contínua do desempenho do estudante e do

processo educacional e será considerada no

preenchimento dos formatos.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

18

6.3. DA REPROVAÇÃO DE SÉRIE

Conforme consta no Regimento Interno da ESCS, a

reprovação de série poderá ocorrer nas seguintes

situações:

O estudante que não obtiver a frequência mínima

obrigatória de 75% (setenta e cinco) por cento

nas atividades programadas de cada unidade

educacional, independentemente dos demais

resultados obtidos, é reprovado na respectiva

série.

Nos módulos temáticos, o estudante que

mantiver conceito Insatisfatório após o Exame de

Avaliação Cognitiva (EAC) e as duas

recuperações (R1 e R2), é considerado

Insatisfatório naquela unidade e, por isso, será

avaliado por uma Comissão de Reavaliação

Especial que decidirá pela manutenção do

conceito ou pela instituição de um Plano de

Reavaliação Especial a que o estudante será

submetido. É responsabilidade do estudante

requerer junto a Secretaria de Curso a solicitação

do Plano de Reavaliação Especial.

A Comissão de Reavaliação Especial é

constituída pelo Coordenador da respectiva

Unidade Educacional, Coordenador de Série, um

membro da Comissão de Avaliação e pelo

Coordenador do Curso que a preside.

O Plano de Reavaliação Especial deve ser

aplicado ao estudante antes do início da próxima

série.

O estudante que mantiver o conceito

Insatisfatório após a avaliação pela Comissão

e/ou Plano de Reavaliação Especial é reprovado

na respectiva série, independente dos demais

resultados obtidos.

O estudante pode realizar apenas um Plano de

Reavaliação Especial por série/ano.

Os critérios que decidem a inclusão do estudante

no Plano de Reavaliação Especial são

elaborados pela Comissão de Reavaliação

Especial e incluídos no Manual de Avaliação do

curso.

Na avaliação de desempenho nas sessões de

tutoria, (Dinâmica Tutorial) o estudante que

obtiver 3 conceitos Insatisfatórios, resultantes

da aplicação do formato correspondente (FST), é

encaminhado ao Plano de Recuperação

Especial, independentemente dos demais

resultados obtido, conforme Manual de Avaliação

do Curso de Graduação em Enfermagem.

Cada conceito Insatisfatório resultante da

aplicação do formato correspondente à avaliação

de desempenho nas sessões de tutoria deve ser

registrado na ficha individual do estudante.

Em caso de reprovação é vedado ao estudante

do Curso de Graduação da ESCS participar de

qualquer atividade acadêmica regular nas

unidades educacionais da série em que ocorreu a

reprovação. (Instrução nº 1, de 28/10/2005, da

Diretoria Geral da ESCS).

7. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES NAS PCEs

A unidade educacional de PCE é oferecida nas últimas quatro semanas da 1ª, 2ª e 3ª séries.

Devido à possibilidade de concorrência em alguns projetos, é necessário seguir critérios de ocupação dessas vagas e determinar, dentro das opções do estudante, qual PCE irá realizar.

I. a seleção é realizada pela soma do maior número

de conceitos satisfatórios em EAC e do maior

número de conceitos satisfatórios obtidos em HPE

até a data de inscrição;

II. em caso de empate, a seleção é realizada pelo

menor número de faltas nas Unidades

Educacionais registradas na Secretaria de Curso

até a data da inscrição;

III. persistindo o empate será classificado o

estudante que obteve maior pontuação no Teste

de Progresso (TPA), no ano anterior, e ainda,

IV. persistindo o empate, haverá sorteio entre os estudantes interessados na PCE, com representantes dos estudantes de cada série.

8. DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DO CORPO DISCENTE

8.1. DOS DIREITOS DOS DISCENTES

Frequentar as palestras, unidades educacionais e

demais atividades curriculares.

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19

Utilizar os serviços administrativos e técnicos

oferecidos pela ESCS.

Recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou

executivos.

Votar e ser votado nas reuniões dos Órgãos

Colegiados, na forma da regulamentação

específica.

8.2. DOS DEVERES DOS DISCENTES

Observar o Regimento Interno da ESCS e

comportar-se conforme as Normas, respondendo

pelas infrações e abusos que cometer.

Assumir responsabilidade pela adequação de sua

aparência, que deve ser compatível e apropriada

aos múltiplos cenários de ensino e

aprendizagem.

Usar vestuário compatível e apropriado aos

múltiplos cenários de ensino e aprendizagem. É

obrigatório o uso de crachá e jaleco

padronizado pela escola, de cor branca,

contendo o nome do estudante e o logotipo

da ESCS, além de vestimenta compatível

com o ambiente de ensino-aprendizagem:

Laboratórios de Práticas em

Enfermagem (LABESCS) e Morfuncional:

Jaleco da ESCS, calça comprida ou saia

(com o comprimento até o joelho) de

preferência na cor branca, sapato fechado e

de material impermeável.

Na Atenção Primária: Jaleco da

ESCS, calça comprida ou saia (com o

comprimento até o joelho) de preferência na

cor branca, sapato fechado e de material

impermeável.

Na Atenção Hospitalar: Jaleco da

ESCS, vestimenta e sapato na cor branca.

(Calça ou saia com o comprimento até o

joelho e o sapato fechado, de material

impermeável).

O estudante deverá portar materiais individuais e

obrigatórios para a execução de atividades

próprias da enfermagem, como estetoscópio,

esfigmomanômetro, termômetro digital, garrote,

fita métrica, tesoura sem ponta, lanterna, relógio

com ponteiro de segundos e formulários próprios

de estágio.

Respeitar as normas e especificidade dos

cenários utilizados para atividades, em relação

aos cuidados relacionados aos riscos

ocupacionais, inclusive os riscos biológicos e

químicos.

Utilizar obrigatoriamente a Identidade Estudantil

(crachá) nas dependências da Escola e nas

Unidades de Serviços de Saúde da SES/DF, com

a finalidade de identificar, em caráter oficial, o

estudante da ESCS.

Zelar pela imagem da escola nos diversos

cenários em que o estudante a estiver

representando.

Empenhar-se na formação e solidificação de

boas relações com docentes, servidores e

usuários da SES/DF.

Manter atitude de atenção e respeito durante as

palestras no auditório.

Ser pontual e assíduo às diversas atividades da

escola e, quando houver necessidade de abono

de faltas, utilizar os instrumentos legais que

deverão ser apresentados à escola de acordo

com a legislação em vigor.

Reparar eventuais danos que venham causar a

membros da comunidade escolar no recinto da

FEPECS, da ESCS e Unidades de Saúde.

Manter conduta condizente com o padrão moral e

cultural da ESCS e seu renome na comunidade.

Zelar pelo patrimônio da ESCS, FEPECS e

SES/DF.

O descumprimento de quaisquer destas normas

implica no impedimento da permanência do

estudante no cenário de ensino-aprendizagem.

8.3. DAS PROIBIÇÕES

Fumar ou ingerir álcool nas dependências da

ESCS e das Unidades de Saúde.

Usar aparelho celular durante as atividades

educacionais.

Usar trajes inconvenientes em ambientes

acadêmicos e/ou estabelecimentos de saúde.

Utilizar a Identidade Estudantil (crachá) nas

Unidades de Serviços de Saúde da SES/DF, fora

dos horários de atividades práticas oficial da

ESCS.

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Manual do Estudante

20

9. REGIME DISCIPLINAR DO CORPO

DISCENTE

O regime disciplinar tem por finalidade garantir e

manter as condições de ensino-aprendizagem e a

boa convivência da comunidade acadêmica,

respeitando-se a liberdade individual e as

diversidades, num ambiente em que se cultive a

colaboração grupal.

As penalidades serão aplicadas de acordo com a

gravidade, apurada em situações de conflito,

conforme dispõe o Regime Disciplinar do Corpo

Discente denominado Normas de Conduta do Corpo

Discente da ESCS, criado pela Resolução do CEPE

nº 003/2003, de 12 de novembro de 2003. Os

integrantes do corpo discente estão sujeitos a

penalidades de:

advertência, de repreensão, ou de suspensão de

atividades acadêmicas curriculares por até 8

(oito) dias;

suspensão de atividades acadêmicas

curriculares, por período superior a 8 (oito) dias e

inferior a 30 (trinta) dias;

suspensão das atividades acadêmicas

curriculares, por 1 (um) período letivo;

desligamento do curso (exclusão), pela não

realização de registro inicial na ESCS ou de

matrícula nos períodos previstos no calendário

escolar ou por não manter os padrões mínimos

fixados pelo CEPE.

As penalidades de suspensão e de exclusão serão

precedidas de processo disciplinar, realizado por

comissão disciplinar específica, instituída pela

Direção Geral da ESCS.

Será garantido o direito de ampla defesa e de

recurso aos acusados de cometer infração

disciplinar, tendo como última instância recursal a

Direção Geral da ESCS.

Será submetido a Processo Disciplinar Escolar e

Administrativo, com aplicação das penalidades

previstas nas Normas de Conduta do Corpo Discente

da ESCS, o estudante que for flagrado se valendo de

práticas reprováveis ou proibidas.

10. UNIDADES DE APOIO AO ESTUDANTE

10.1. SECRETARIA DE CURSOS

A Secretaria de Cursos é a unidade integrante da

ESCS, responsável pelos registros acadêmicos.

Compete à secretaria a elaboração e expedição de

documentos que dizem respeito à vida acadêmica do

estudante, tais como:

Atualização de dados pessoais

Histórico escolar

Emissão de declaração

Atestado de matrícula

Declaração para passe estudantil

Declaração de frequência

Horário de Atendimento: Segunda a sexta-feira,

das 8h às 12h e das 14h às 18h.

10.2. BIBLIOTECA

A Biblioteca visa atender as necessidades de

informação e pesquisa da comunidade acadêmica da

ESCS.

Horário de funcionamento durante o ano letivo:

Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

10.2.1. INSCRIÇÃO NA BIBLIOTECA

Todos os estudantes e professores da ESCS serão

automaticamente cadastrados como usuários da

Biblioteca.

10.3. LABORATÓRIOS DE PRÁTICAS EM

ENFERMAGEM (LABESCS) E

MORFUNCIONAL

Os laboratórios se constituem em recursos

indispensáveis para o ensino e a pesquisa na ESCS,

e as normas de utilização e segurança estarão

especificadas nos seus regulamentos próprios.

11. PROGRAMAS DE BOLSAS

Conforme as modalidades dos estágios, os

programas de bolsas oferecidas poderão ser

remunerados ou não.

11.1. BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Programa de Iniciação Científica (PIC) da ESCS,

com recursos da FEPECS, tem como objetivo

introduzir o estudante de graduação na pesquisa-

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

21

científica, estimular o pesquisador/orientador a

formar equipes, além de propiciar à instituição a

formulação de políticas de pesquisa, e, ainda, a

captação de bolsas de iniciação científica em órgãos

de fomento à pesquisa como o Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

(PIBIC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq).

11.2. BOLSA PERMANÊNCIA

Programa do Governo do Distrito federal (GDF), que

visa garantir a permanência e a conclusão da

graduação dos estudantes beneficiados pela Lei

Distrital nº 3.361, de 15 de junho de 2004, publicada

no DODF de 17 de junho de 2004, que institui

reservas de vagas, nas universidades e faculdades

públicas do Distrito Federal, de no mínimo 40%

(quarenta por cento) por curso e por turno, para

estudantes oriundos de escolas públicas do Distrito

Federal, e regulamentada pelo Decreto nº 25.394, de

1º de dezembro de 2004, publicado no DODF de 2

de dezembro de 2004, que regulamenta a reserva de

vagas para alunos que tenham cursado

integralmente os Ensinos Fundamental e Médio em

escolas mantidas pelo Governo do Distrito Federal

nas Instituições de Ensino Superior Públicas

mantidas pelo Distrito federal.

11.3. BOLSA MONITORIA DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

O Programa de Monitoria é desenvolvido como estratégia institucional para a melhoria do processo ensino-aprendizagem de graduação e têm como objetivos:

I. Propiciar a oportunidade extracurricular de aprendizagem, por meio da inserção do monitor nas atividades de ensino de maneira integrada, contextualizada e aprofundada, compatíveis com a graduação.

II. Aprimorar habilidades, atitudes e conhecimentos referentes à(s) série(s) já cursada(s).

III. Propiciar experiência em ensino, mediante cooperação do monitor com docentes e discentes em atividades curriculares.

IV. Fornecer apoio às atividades acadêmicas, cooperando para melhoria do processo de ensino aprendizagem.

V. Incentivar e estimular a formação de futuros docentes.

O Programa de Monitoria abrange as modalidades: remunerada e não remunerada.

O monitor remunerado tem direito a uma Bolsa de

Monitoria de Ensino Aprendizagem (Conforme valor

mensal disposto em Instrução específica da

FEPECS).

É vedada a acumulação de bolsas remunerada e

outras mantidas pela ESCS que exijam o

cumprimento de carga horária, exceto a Bolsa

Permanência.

A participação dos estudantes na atividade de

Monitoria, dar-se-á, mediante aprovação em

processo seletivo que acontece no início de cada

período letivo.

12. REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

O Centro Acadêmico de Enfermagem da ESCS-

CAENF é o órgão de representação do corpo

discente, cuja organização, funcionamento e

atividades, bem como a escolha dos membros de

sua diretoria constarão dos seus estatutos,

elaborados e aprovados pelas respectivas

assembleias gerais e devidamente registrados, em

conformidade com a legislação vigente.

Cabe ao CAENF convocar e organizar as eleições,

para escolha dos representantes estudantis nos

Colegiados, que terão mandato de dois anos,

podendo ser reconduzidos somente uma vez.

Só podem ser eleitos para a representação

estudantil estudantes regulares e matriculados nos

cursos de graduação e pós-graduação da ESCS.

É vedado o exercício da representação estudantil

pelo mesmo representante em mais de um

Colegiado.

O desligamento dos estudantes dos cursos da

ESCS, qualquer que seja a causa, importa na

extinção automática dos seus mandatos.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

22

13. ÓRGÃO COLEGIADO DA ESCS E DO

CURSO DE ENFERMAGEM

13.1. DA COMISSÃO DE CURRÍCULO DO CURSO

DE ENFERMAGEM

A Comissão de Currículo é responsável em aprovar

a proposição operacional das unidades educacionais

do currículo do Curso, à luz dos princípios e

diretrizes e das sequencias definidas no PPC,

conferindo-lhes direcionalidade própria conforme a

estratégia de ensino do curso.

A Comissão tem representação docente, discente e

do grupo gestor, sendo coordenada pela

Coordenação do Curso.

13.2. DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO/CEPE

O CEPE é um órgão deliberativo e normativo,

responsável pela coordenação e supervisão dos

cursos de graduação, pós-graduação e extensão,

bem como das atividades de pesquisa. É presidido

pela Direção Geral da ESCS.

14. NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO AO

DISCENTE (NOD)

Este Núcleo tem o propósito de apoiar os estudantes

dos cursos de graduação da ESCS, no que se refere

ao processo educacional na formação profissional.

Foi

É um serviço de Orientação e apoio acadêmico

criado para o estudante de graduação da ESCS com

o objetivo de acolher, oferecer apoio, orientações e

encaminhamentos necessários ao desenvolvimento

acadêmico e social do discente durante sua

permanência nos cursos oferecidos pela ESCS.

Presta atendimento ao estudante que ingressa na

ESCS pelo Sistema de Reserva de Vagas com

relação ao beneficio da Bolsa Permanência do

Programa de Apoio ao Estudante.

15. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

(CEP/SES/DF)

O Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de

Estado de Saúde do Distrito Federal (CEP/DF),

devidamente registrado na Comissão Nacional de

Ética em Pesquisa (CONEP) desde junho de 1997, é

um colegiado multiprofissional criado para assegurar

que os princípios éticos e científicos das pesquisas

realizadas com seres humanos nas unidades da

SES/DF sejam preservados.

Toda pesquisa realizada na instituição que direta ou

indiretamente envolva seres humanos deve

inicialmente ser analisada pelo CEP/SES-DF.

Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS - FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

23

REFERÊNCIAS

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES

3/2001. Diário Oficial da União, Brasília, DF: Imprensa Nacional, 09 nov. 2001. Seção 1, p. 37.

DISTRITO FEDERAL (Brasil). Governo do Distrito Federal. Projeto Político Pedagógico do Curso de

Graduação em Enfermagem da ESCS. Brasília, DF: FEPECS, 2012.

ESCOLA SUPERIOR DA CIÊNCIA DA SAÚDE. Projeto político pedagógico do curso de graduação

em enfermagem. Brasília, DF: ESCS, 2012.

______. Regimento Interno da Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília: FEPECS, 2012.

______. Resolução Nº 41/2009 do CEPE. Brasília, DF: FEPECS, 2009.

FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. Manual de avaliação do curso de

graduação em enfermagem / elaboração Rinaldo de Souza Neves; Ângela Ferreira Barros. – Brasília, DF:

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2014. 49 p.: il. -

- (Manual Técnico da ESCS, 2014).

SÃO PAULO (Estado). Secretaria Municipal da Saúde. Acolhimento: o pensar, o fazer, o viver. São

Paulo, SP: 2002.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

24

APÊNDICE A - ENDEREÇOS ELETRÔNICOS

Quadro 3: Endereços eletrônicos

ÁREA

ENDEREÇO

TELEFONE

Coordenação do Curso [email protected] 3358 4208

Secretaria de Curso [email protected] 3358 2774

Gerência de Avaliação [email protected] https://sites.google.com/site/geaenfermagemescs

3358 3108

Biblioteca [email protected] 3358 3673

Suporte ao Usuário (Informática) [email protected] 3357 49 08

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Curso de Graduação em Enfermagem

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ANEXO A - DINÂMICA TUTORIAL “OS SETE PASSOS” (SCHMIDT, 1983)

1. Ler atentamente o problema e esclarecer os termos e conceitos desconhecidos.

2. Identificar no problema as questões de aprendizagem consideradas relevantes pelo grupo.

3. Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio que o grupo tem

sobre o assunto (formulação de hipóteses).

4. Resumir estas explicações identificando as lacunas de conhecimento.

5. Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o estudante à comprovação, ao aprofundamento

e complementação das explicações.

6. Estudo individual respeitando os objetivos estabelecidos.

7. Rediscussão no grupo tutorial dos avanços de conhecimento produzidos pelos participantes do

grupo.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

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ANEXO B - PAPEL DO TUTOR

Conhecer os objetivos e a estrutura do módulo temático.

Ter sempre em mente que a metodologia de ensino-aprendizagem adotada pela escola é centrada no

estudante e não no professor.

Assumir a responsabilidade pedagógica no processo de aprendizagem.

Orientar na escolha do estudante líder (coordenador) e do secretário em cada grupo tutorial.

Estimular a participação ativa de todos os estudantes do grupo.

Estimular uma cuidadosa e minuciosa análise do problema.

Estimular os estudantes a distinguir as questões principais das questões secundárias do problema.

Inspirar confiança nos estudantes e facilitar o relacionamento entre os membros do grupo.

Não ensinar o estudante, ajudar o estudante a aprender.

Orientar o grupo preferencialmente através da formulação de questões apropriadas e não do

fornecimento de explicações, a menos que seja solicitado explicitamente pelo grupo. Nesses casos,

estas explicações deverão ser bem avaliadas e nunca consistir de aula teórica abrangente.

Não intimidar os estudantes com demonstração de conhecimentos.

Ativar os conhecimentos prévios dos estudantes e estimular o uso destes conhecimentos.

Contribuir para uma melhor compreensão das questões levantadas.

Sumarizar a discussão somente quando necessário.

Estimular a geração de metas específicas para a autoaprendizagem (estudo individual).

Avaliar o processo (participação, interesse) e o conteúdo (resultados alcançados).

Conhecer a estrutura da escola e os recursos disponíveis para facilitar a aprendizagem.

Orientar o estudante para o acesso a estes recursos.

Estar alerta para problemas individuais dos estudantes e disponível para discuti-los quando

interferirem no processo de aprendizagem.

Oferecer retroalimentação da experiência vivenciada nos grupos tutoriais para as comissões

apropriadas e sugestões para aprimoramento do currículo, quando pertinente.

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

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ANEXO C - PAPEL DO COORDENADOR

Orientar os colegas na discussão do problema, segundo a metodologia dos 7 passos e mantendo o

foco das discussões no problema.

Favorecer a participação de todos, desestimulando a monopolização ou a polarização das discussões

entre poucos membros do grupo.

Apoiar as atividades do secretário.

Estimular a apresentação de hipóteses e o aprofundamento das discussões pelos colegas.

Respeitar posições individuais e garantir que estas sejam discutidas pelo grupo com seriedade e que

tenham representação nos objetivos de aprendizagem, sempre que o grupo não conseguir refutá-las

adequadamente.

Resumir as discussões quando pertinente.

Exigir que os objetivos de aprendizagem sejam apresentados pelo grupo de forma clara, objetiva e

compreensível para todos e que sejam específicos e não amplos e generalizados.

Solicitar auxílio do tutor quando pertinente.

Estar atento às orientações do tutor, quando estas forem oferecidas espontaneamente.

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

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ANEXO D - PAPEL DO SECRETÁRIO

Anotar no quadro, de forma legível e compreensível, as discussões e os eventos ocorridos no grupo

tutorial de modo a facilitar uma boa visão dos trabalhos por parte de todos os envolvidos.

Ser fiel às discussões ocorridas, claro e conciso em suas anotações – para isso solicitar a ajuda do

coordenador e do tutor.

Respeitar as opiniões do grupo e evitar privilegiar suas próprias opiniões ou aquelas com as quais

concorde.

Anotar com rigor os objetivos de aprendizagem apontados pelo grupo.

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/FEPECS

Curso de Graduação em Enfermagem

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ANEXO E - RESOLUÇÃO Nº 41/2009 DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO/ESCS

Governo do Distrito Federal

Secretaria de Estado de Saúde Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

Escola Superior de Ciências da Saúde

RESOLUÇÃO Nº 41/2009 DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO/ESCS

REGULAMENTA OS AFASTAMENTOS DAS

ATIVIDADES EDUCACIONAIS PREVISTOS EM LEI,

OS AFASTAMENTOS POR MOTIVO DE SAÚDE E A

REPOSIÇÃO DAS ATIVIDADES EDUCACIONAIS.

O PRESIDENTE DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CEPE DA ESCOLA

SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ESCS, “ad referendum”, no uso de suas competências conferidas

pelo Regimento da ESCS aprovado pela Portaria nº 92/2005 - SEEDF,

RESOLVE:

Art. 1º - É obrigatória a presença mínima de 75% das atividades programadas de cada unidade educacional

para aprovação conforme previsto no artigo 47, § 3º da Lei nº 9.394 de 20/12/96, que estabelece as Diretrizes

e Bases da Educação Nacional, na Resolução nº 4 de 16/09/86 do Conselho Federal de Educação e no

Art. 136 do Regimento da ESCS, aprovado pela Portaria nº 92/2005 – SEE-DF.

Parágrafo primeiro - O estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço, em regime de internato

exige frequência integral.

Art. 2º - Conforme a lei federal nº 10.861/2004 e o Decreto-Lei nº 715/69 é previsto o abono de faltas

apenas nas seguintes situações:

I - O estudante convocado, matriculado em Órgão de Formação de Reserva que esteja obrigado a faltar a

suas atividades civis, por força do exercício ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de

exercício de apresentação das reservas ou cerimônia cívica do Dia do Reservista;

II - O estudante com representação na CONAES (Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior)

que tenha participado de reuniões da CONAES em horário coincidente com as atividades acadêmicas.

Parágrafo primeiro – O abono de falta se dará mediante apresentação de comprovante de

comparecimento emitido pelo órgão responsável pela convocação.

Art. 3º - Conforme a Lei Federal nº 6.202/75, a ausência as atividades letivas poderá ser substituída por

exercício domiciliares no caso da aluna gestante a partir do oitavo mês de gestação, durante três meses

mediante relatório médico.

Art. 4º - O estudante com necessidade de afastamento das atividades letivas por motivo de saúde por

período igual ou superior a 4 (quatro) dias deverá dar entrada com requerimento em até 3 (três) dias úteis na

Curso de Graduação em Enfermagem

Manual do Estudante

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Secretaria de Cursos da ESCS anexando atestado médico acompanhado de relatório circunstanciado

contendo identificação (local, unidade, número, data e hora) da guia de atendimento e / ou prontuário,

caracterizando o motivo do afastamento bem como sua urgência e gravidade.

Parágrafo primeiro – O requerimento será submetido à análise e deliberação por comissão designada pelo

Diretor Geral da ESCS.

Parágrafo segundo – O estudante que tiver o requerimento deferido, deverá submeter-se a reposição das

atividades mediante programa específico de recuperação elaborado pela coordenação da série e

coordenação da unidade educacional. A reposição deverá se dar dentro do período letivo da série em que o

estudante estiver cursando.

Parágrafo terceiro – No caso de impossibilidade de cumprimento do programa específico de recuperação ou

dos exercícios domiciliares poderá ser concedido, excepcionalmente, o trancamento geral de matrícula

ressalvado o disposto no Art. 115 do Regimento da ESCS.

Parágrafo quarto – Uma vez cumprido o programa específico de recuperação o estudante será submetido

à avaliação prevista na Unidade Educacional, em consonância com o Regimento da ESCS.

Parágrafo quinto - Serão indeferidos os requerimentos de afastamento das atividades educacionais por

motivo de saúde com duração menor que 4 (quatro) dias.

Art. 6º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral da ESCS.

Art. 7º - Ficam revogadas as Resoluções CEPE nº 02/2004 e 23/2006 e demais disposições em

contrário.

Brasília, 27 de fevereiro de 2009.

MOURAD IBRAHIM BELACIANO

CEPE/ESCS/FEPECS PRESIDENTE