manual do encontro namoro cristão

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1 PASTORAL FAMILIAR COPIADO E DIGITADO POR EDSON E SOCORRO

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PASTORAL FAMILIAR

SANTURIO NOSSA SENHORA DO PERPTUO SOCORRO TAGUATINGA CENTRO14 DE FEVEREIRO DE 2014

ENCONTRO NAMORO CRISTO

Lanamos, nesta cartilha, os alicerces, para quem quer construir um edifcio slido. um ensaio. Nada de perfeito. Que os agentes desta pastoral possam discutir com os jovens namorados sobre as responsabilidades que vo assumir, em reunies alegres, srias e proveitosas. (Pe. Antnio Alencar Monteiro Assessor Espiritual Diocesano da Pastoral Familiar Diocese de Montes Claros).INTRODUOA preparao remota bsica. Sobre ela se apoiam as outras fases posteriores. Abrange um perodo bastante grande da vida do ser humano e da caminhada de cristo. Tem seu incio no seio da famlia, desde os primeiros momentos da vida, percorre o caminho da escola, da catequese de primeira eucaristia e crisma, dos grupamentos de jovens e adolescente e o TEMPO DE NAMORO. (Bst. Doc. 65 CNBB, 39).Via de regra, o namoro um tempo de conhecimento mtuo, de revelao de um ao outro, de alegria serena e feliz de se fazer a descoberta do amor. Tambm deveria ser tempo de conhecimento mais profundo da pessoa que se ama ou que se quer amar mais: sua histria, seus gostos, suas tendncia, sua caminhada familiar, sua busca espiritual, seus grandes projetos, seus sucessos, seus fracassos, seus medos e temores, seus planos e sonhos, suas limitaes e suas riquezas mais profundas (Frei Almir Ribeiro Guimares Casados h pouco tempo).1. O QUE :O Encontro de Namorados Firmes uma ao que se desenvolve dentro do Setor Pr-matrimonial da Pastoral Familiar, e trata-se de uma preparao para o casamento e a vida familiar.2. OBJETIVO:Tem como objetivo despertar os casais de namorados para viver o namoro de forma crist, conscientiz-los das responsabilidades e finalidades do namoro, lev-los a conhecer o valor do sacramento do matrimnio, tendo em vista os vrios problemas que atingem a famlia hoje, como: falta de conscincia da misso da famlia na Igreja e no mundo: o grande nmero de separaes: o despreparo para o casamento: a influncia negativa dos meios de comunicao social: a falta de conscincia dos compromissos assumidos no matrimnio e na famlia> a invaso de valores e muitos outros. 3. PARA QUEM:Para namorados firmes que tenham pelo menos um ano de namoro e no a adolescentes que alternam com facilidade seus parceiros.4. METODOLOGIA:O Encontro de Namorados Firmes se desenvolve em dois momentos:1 Momento: O encontro propriamente dito. 2 Momento: O acompanhamento depois do Encontro, com reunies quinzenais ou mensais, com todos os participantes. Para estas reunies, sugerimos os termas constantes desta cartilha e outros a escolha da equipe.5. COMO FAZ:Aps determinar data e local do encontro, faze a divulgao na Parquia e grupamento de jovens. Colocar faixas na Igreja e divulgar nas Santas Missas. Preencher as fichas de Inscrio.TEMAS PARA O ENCONTRO PROPRIAMENTE DITOMeditao e Orao Inicial (Is. 49,1-6).A pessoa que comenta, discorre sobre a vocao a existncia, para a vida, para o batismo, para a Igreja Missionria no Mundo. Ser que sou chamado ao casamento? Que outras vocaes existem? O importante descobrir a vontade de Deus, pois vamos ser felizes na Misso para a qual Deus nos chamou.1 TEMA: AUTO CONHECIMENTO / CONHECIMENTO DO OUTROObjetivo: Expor aos casais de namorados que o perodo do namoro tempo de desenvolver o conhecimento de si mesmo, e ao mesmo tempo, conhecer o outro.Palestra feita por um casal ou uma pessoaDurao: maia ou menos 45 minutos, depende de programao escolhida.Enfoque: O conhecimento de si mesmo envolve conhece suas particularidades, desejos, gostos, capacidade, intenes, ideais e valores. O auto conhecimento exige observao de si mesmo e, atravs de auto observao, o jovem ter maior facilidade de lidar consigo consequentemente seu relacionamento como o outro. Quanto mais a conscincia de si, tanto as possibilidades de escolher o (a) parceiro (a) certo de adaptar-se as exigncias da vida a dois. Conhecer-se significa ter conscincia de suas possibilidade e limitaes e aceitar-se. Aquele que no consegue se analisar, geralmente teme se encontrar, ningum pode fugir de si mesmo por muito tempo, o Auto conhecimento traz a tranquila segurana de que a vida sua. Tome decises com clareza de conscincia, sendo voc mesmo e reconhecendo o outro como ele . Para manter um bom relacionamento, alm do prprio conhecimento, faz-se necessrio o conhecimento do outro. Normalmente conhecer o outro mais facial do que conhecer a sim mesmo. No namoro, ambos devem utilizar esta capacidade de conhecer o outro para ver se o s dois podero viver juntos em harmonia, descobrir o mximo que puderem um do outro antes de tomar uma deciso. Quanto mais e melhor se conhecerem, maior chance tero de serem felizes. O auto conhecimento e conhecimento do outro deve estar restrito aos dois e deve ser feito pelos dois, numa relao de respeito, auxlio mtuo e sincero. Os dois devem expressar seus sentimentos e perceber os do outro, aproveitando as oportunidades, sem precipitaes ou juzos falsos, num clima de amizade e espontaneidade, dando e recebendo informaes. Conhecendo-se bem, aceitaro um ao outros de tal forma que liberte o outro totalmente par a ser o que . No namoro, cada qual no deve dissimular numa a prpria personalidade e jamais esperar mudana na personalidade do outro. Devem estar atentos para no exigirem de si mesmo ou do outro mudanas do temperamento, carter ou ideal de vida. Este conhecimento autntico mais o amor que tem um pelo outro, faro com que deixem de ser dois para serem apenas um.OBSERVAO: O palestrante poder fazer uma dinmica de conhecimento, como por exemplo: Conhea-te a ti mesmo(Quem sou eu?).Objetivo da Dinmica: Proporcionar uma situao em que os jovens possam falar de si mesmo livremente, aprofundado o conhecimento pessoal e do grupo.(a) Preparar folhas com perguntas. Cada um escolhe algumas perguntas para fazer a reflexo pessoal.(b) Sugesto de perguntas:1- Voc tem dificuldades de falar de si mesmo(a)? Por qu?2- Voc se considera uma pessoal que tem qualidades e defeitos? Quais?3- Voc se considera uma pessoa espontnea?4- Voc se disfara para que os outros no veja como voc realmente ?5- Quais so os seus medos?6- Quer ser amado(a)? Isto importante para voc?7- Como voc reage quando pressionado?8- Em que ambiente voc se sente feliz?9- O que mais se preocupa na sociedade?10- Como voc se sente diante das injustias que acontecem hoje?11- Qual a diferena entre amar e gostar?12- Voc acha que Deus se preocupa com voc? Em que situaes percebe isto?(c) Fazer uma reflexo pessoal(d) Partilhar em grupoPERGUNTAS PARA O CRCULO GRUPO1- Voc tem dificuldades de falar de si mesmo? Por qu?2- Quais so os requisitos para um bom dilogo?3- Sobre que assuntos devemos conversar?2 TEMA: DILOGOFundamentao Bblica: Lc 24,13-363 Jo 3,1-15 Jo 4,1-12Palestra feita por um casal ou uma pessoaDurao: mais ou menos 50 minutos depende da programao escolhida.Objetivos: A Bblia a conversa de Deus com seu povo e do povo com Deus. Jesus Cristo o dilogo de Deus com a humanidade. Quando se h igualdade, se torna fcil dialogar e s existe dilogo quando a igualdade se torna realidade. Quando se preocupa em ver e sentir juntos a realidade da ida a dois, e tambm familiar. Juntos tornarem decises, realiz-las. Crescer nas ideias e sentimentos sempre partilhado com amor.Enfoques: Dialogar dizer poucas palavras, porm claras e sinceras. Sem usar de mentira e da enrolatividade. Dialogar no conversar de tudo e sobre todos. No conversar sobre os outros e sim sobre sis mesmo. o tu a tu, corao a corao, cabea a cabea, vida a vida. Conversar com naturalidade sobre tudo o uqe se sente: trabalho, estudo, religio, vida social, visa sexual, sentimentos e emoes. (Fonte de Pesquisa: livro Experincia de Deus em Famlia Wilson Joo Sperandio).Conversa a dois (prtica do dilogo)Cada um receber uma folha de papel com as perguntas:1- O que me atraiu em voc?2- O que no gosto em voc?3- O que eu gostaria que voc mudasse?Depois, trocam-se os papis e os dois conversam sobre o que responderam.3 TEMA: PESSOA DE JESUS CRISTOAprofundamento bblico: Is 7,14-16A profecia do nascimento de Jesus a cerca de mais ou menos 600 anos antes do seu nascimento.Jesus o Filho de Maria Lucas 2,1-7; Jesus filho de Deus Mateus 14,33;A misso de Jesus Lucas 4, 17-21;Curou e perdoou pecados Lucas 5,17-26;Jesus sem pecado Joo 8,46-47;Exemplo de humildade Filipenses 2, 1-11;Morreu por todos Joo 3,14-17;Ressuscitou dentre os mortos Mateus 20,17-19;Apareceu aos discpulos Joo 20, 19-29;Ascenso de Jesus ao cu. Ele est sentado a direita de Deus Joo 16,19-20.Objetivos: Apresentar a Pessoa de Jesus cristo despertando o verdadeiro amor, mostrar o caminho da salvao, apresentar Jesus de um jeito carinhoso e humilde de corao. Exemplo de servio de doao, obedincia, bondade e sua misso.Enfoques: Deus revela tudo o que no seu Filho, Jesus. Ele a manifestao de deus. Jesus o Sacramento de Deus. Por meio de Jesus conhecer Deus-pai de um jeito limitado. O Pai e O Filho so a expresso, a vida, a doao, o prolongamento da vida dos pais. O Filho como Jesus Cristo, o amor feito gente, pessoa humana. o verbo de Deus, a ao de Deus para a humanidade (Joo 1,1-16).PERGUNTAS PARA O CRCULO GRUPO1- Quem Jesus para voc?2- Qual a importncia Dele em sua vida?3- Jesus faz parte do namoro com voc?

4 TEMA: AMOR E SEXUALIDADESexualidade Humana (Conselho Pontifcio para a Famlia, 270).Fundamentao Bblica: Eclesistico 17,1-10; Gnesis 1,26-28 e 2,18; Eclesiastes 11,7-10; I Corntios 13,1-13.Objetivos: Levar aos jovens o conhecimento de que o ser humano chamado ao amor e ao Dom de si na sua unidade corprea espiritual.Feminilidade e masculinidade so dons complementares pelo que a sexualidade humana parte integrante da capacidade concreta de amor que Deus inscreveu no homem e na mulher. A sexualidade um componente fundamental da personalidade, um modo de se, de se manifestar, de comunicao com os outros, de sentir, de expressar e de viver o amor humano. O corpo humano com o seu sexo e suas caractersticas prprias visto no prprio mistrio da criao, no somente fonte de fecundidade e de procriao, como em toda a ordem natural, mas encerra desde O Princpio o atributo esponsal, isto , a capacidade de exprimir o amor precisamente pelo qual, o homem pessoa se torna Dom e mediante este Dom atuar o prprio sentido do seu ser e existir. Qualquer forma de amor ser sempre marcada por esta caracterizao masculina e feminina desde o princpio da criao, quando Deus criou o home e a mulher (Gnesis 1,26-28). A sexualidade deve ser orientada , elevada e integrada pelo amor, que o nico a torn-la verdadeiramente humana. Quando Deus diz: No bom que o home esteja s (Gnesis 2,18) afirma que sozinho o homem no realiza totalmente esta essncia.Enfoque: Lembrando que Joo 4,8 nos dia que Deus amor e vive em si mesmo um mistrio de comunho pessoal de amor. Criando-a (Gnesis 1-26) sua imagem e semelhana., Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocao e, assim a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunho. O ser humano criado para o amor, um amor capaz de ser generoso, vivido a semelhana de Deus, querer o bem do outro, levar os jovens a verdadeira plenitude do amor. O amor revelado por Cristo, aquele amor, ao qual o apstolo Paulo dedicou um hino a primeira carta aos Corntios 13,1-13 , sem dvida, um amor exigente. Mas nisto mesmo est a sua beleza: no fato de ser exigente,porque deste modo constri o verdadeiro bem do homem e o irradia-o tambm sobre os outros. Por isso uma amor que rspeita a pessoa e a edifica porque amor verdadeiro qundo cria o bem das pessoas, levando a conhecer a verdadeira sexualidade como diz o catecismo da Igreja Catlica torna-se pessoal a pessoa, no Dom mtuo, por inteiro e temporalmente ilimitado do homem e da mulher. O crescimento no amor, o Dom sincero de si mesmo ajudado pela disciplina do sentimentos, das paixes e dos afetos que nos faz chegar ao autodomnio. Ningum d o que no possui. Da v-se a grande virtude do respeito, do valor a sua prpria pessoa humana na prtica do verdadeiro amor que vivido com dignidade leva os jovens a construir um belo futuro alicerado e fundamento nos ensinamento cristo. O auto domnio essencial. Alm dos esforos pessoais, necessrio muita orao, frequncia aos sacramentos da confisso e comunho. Quando algum viveu meio afastado da disciplina sobre si mesmo, numa vida de boemia,de noites de farras, o namoro deve lev-lo a converter-se para o verdadeiro amor, o querer bem, o sacrificar-se para se doar de alma e corao um ao outro. Se assim no for, o casal de namorados ir um dia para o casamento sem conhecer praticamente as obrigaes matrimoniais que do valor a esse ato; a fidelidade, a indissolubilidade e a santidade.PERGUNTAS PARA O CRCULO GRUPO1- Pra voc qual a diferena de sexo e sexualidade?2- Como viver o amor responsvel em tempos de liberalismo sexual?3- Vocs j pensaram nas consequncias do sexo antes do casamento?NOTA: O plenrio deste 4 tema poder ser apresentado em forma de poesia, msica, jogral, encenao, sobre o assunto.5 TEMA: TEMPO DE ESCOLHAFundao Bblica: (Eclesiastes 3,1-8) (Lucas 6, 12-14).Objetivos: Levar os jovens a refletir sobre a sua escolha. A formao e conscientizao do que realmente esta fase da vida. A atrao fsica precede o amor, impelindo os sentidos sem se ter formado e fixado o corao da a grande urgncia em uma formao especfica para viver esta escolha. preciso saber distinguir entre o falso e o verdadeiro amor, mostrando aos jovens a santidade do amor e tambm conscientizando-os de que existe outro lado do relacionamento que mais fsico e nada de espiritual. Levando os jovens namorados a ver as diferenas: um vem de deus, o outro brota da paixes.ENFOQUES: O namoro um tempo de conhecimento mtuo, de revelao de um ao outro, de alegria serena e feliz de se fazer a descoberta do amor. Focalizar tambm que deve ser tempo de conhecimento mais profundo da pessoa que se ama ou que se quer amar mais. Sua histria, seus gostos, suas tendncias, sua caminhada familiar,sua busca espiritual, seus projetos, seus sucessos, seus fracassos,seus medos e temores, seus planos e sonhos , suas limitaes e suas riquezas mais profundas. Mostrando aos jovens que tempo de escolha muito importante para sua vida futura. como se preparar para um vestibular, quem se prepara bem consegue o seu objetivo. Da a escolha deve ser bem feita, aproveitando-se o tempo necessrio para fazer a sua opo de vida claro, vida feliz!Noivos e esposos (Mons. lvaro Negro monte)Casados h pouco tempo (Frei Almir Ribeiro Guimares)PERGUNTAS PARA O CRCULO GRUPO1- Cite 3 pontos positivos que justifique a sua escolha2- Qual o objetivo do namoro?3- No ser uma grande imprudncia a fonte de muitos sofrimentos futuros, ceder logo o corao levado(a) somente por atrao fsica antes de conhecer mais profundamente a histria e a vida do(da) outro(a)?6 TEMAS: PECADO E RECONCILIAOFundamentao Bblica: (Gnesis 3,1-24) (Origem) (Lc 15,1-32)O pecado : quando o homem se nega a ver a sua realidade de criatura: Ado e Eva. A histria do pecado de Ado e Eva (Gnesis 3) no deve ser tomada ao p da letra e nem uma fantasia infantil e sem fundamento. Ali a Bblica nos conta verdades importantes sobre Deus e o homem, usando de uma linguagem prpria de uma cultura diferente da nossa. O livro do Gnesis mostra o casal humano decidindo sobre o bem e o mal, como se eles (Ado e Eva), fossem os juzes supremos, negando sua dependncia de Deus que os criou Sua imagem e semelhana, que os amava e os tinha como amigos. Desta forma vemos o homem e a mulher deixando-se seduzir pela mentira negando-se a ver a realidade de simples criatura que eram. Com o pecado o homem e a mulher caem no vazio (Antigo Testamento) nos mostra isto atravs da imagem da nudez: Ado e Eva reconhecem que esto nus. Tambm no Novo Testamento, Lucas, captulo 15, o filho mais novo em vez de ganhar tudo caiu no vazio nas imagens do distanciamento do pai, falta do necessrio, o cuidado com os porcos, a volta para a casa do pai.REFLETINDO A RECONCILIAO: A redeno, luz da graa que cura e liberta. Onde abundou o pecado, a graa superabundou (Rm 5,20).A parbola da misericrdia (Lc 15) uma pgina memorvel da bondade de Deus, refletida na compaixo e na ternura de um pai terreno. Trata-se de um drama em dois atos: No primeiro, fala-se da misria do homem, isto , do distanciamento do filho mais novo e da mesquinhez do filho mais velho. O segundo ato fala da misericrdia gratuita e limitada do pai, que perdoa o primeiro e compreende o segundo. Temos ali a misria e a misericrdia. No crime e castigo, mas crime (delito) e misericrdia. A volta do filho prdigo podia ser chamada de As boas vindas do Pai misericordioso. O Pai no somente corre para dar boas vindas ao filhos mais novo, mas tambm vai receber o filho mais velho. O AMOR MAIOR QUE O PECADO.OBSERVAES:1- Estas so sugestes para o encontro2- Indicamos tambm o Livro EDUCAO PARA O AMOR, o qual tem temas muito ricos para o encontro, a coleo do Frei Almir Ribeiro Guimares e outros.3- O importante fazer com que os namorados descubram o real sentido do namoro com responsabilidade e dignidade.EQUIPES DE TRABALHO1- Coordenador;2- Boa vontade ;3- Canto;4- Apresentador;5- Recepo 6- Secretaria;7- Cozinha8- Limpeza;9- Intercesso;Dependendo da quantidade de namorados, convm montar outras equipes. Exemplo: compras, finanas, etc.

ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS NAS DIVERSAS EQUIPES RECEPO E SECRETARIA1- Receber os participantes e palestrantes. Cuidar de todo o material necessrio;2- Preparar e entregar os crachs, mensagem de boas vindas;3- Distribuir lembrancinhas;4- Reservar os bancos da Igreja para os participantes, na Santa Missa e distribuir os folhetos;5- Distribuir as perguntas para as conversas a dois e grupos;6- Deixar tudo limpo e organizado, no trmino do encontro.COZINHA E LIMPEZA1- Cuidar da ordem e limpeza das salas, banheiros e do salo2- Cuidar para que o local do encontro esteja sempre limpo, em especial os banheiros, plenario e ptios, durante e aps o encontro;3- Verificar todo o material necessrio;4- Deixar tudo limpo e organizado, no trmino do encontro.5- Arrumar o refeitrio para o caf, lanche e (se tiver) almoo, servir o almoo com a ajuda das demais equipes;6- Preparar todo o material necessrio do uso da cozinha;7- Deixar tudo limpo e organizado, no trmino do encontro.CANTO E BOA VONTADE1- Preparar cnticos alegres e ensaiar, para serem cantados durante o encontro;2- Servir os participantes em suas necessidades, gua, remdio,etc.3- Manter a ordem dentro da sala. Marcar o tempo das palestras;4- Acompanhar os participantes para a Santa Missa;5- Deixar tudo limpo e organizado, no trmino do encontro.APRESENTADOR1- Apresentar um encontro com alegria, procurando manter o ambiente de paz e harmonia;2- Estar sempre atento ao horrio e a ordem na sala;3- Deixar tudo limpo e organizado, no trmino do encontro.

COORDENADOR1- Orientar e acompanhar todas as equipes, para que tudo seja ralizado nos horrios prescritos. Estar atento para solucionar as emergncias que possam ocorrer no decorrer do encontro.

INTERCESSO1- Todos os que esto trabalhando, sempre que puderem, nos intervalos, cuidar da parte espiritual do encontro, estando presente no local da intercesso. (Capela ou um local determinado).

ORIENTAES1- A equipe dever providenciar uma forma de convidar os namorados da comunidade, podendo ser atravs de faixas na igreja, convite, divulgao nas Santas Missas (avisando que as inscries sero feitas na Secretaria da Parquia).-Colocar na faixa e nos avisos da Missa.EXEMPLO:(A PASTORAL FAMILIAR DA PARQUIA_____________________________) AVISA QUE ESTO ABERTAS AS INSCRIES PARA O ENFIR (ENCONTRO DE NAMORADOS FIRMES). PELO MENOS UM ANO DE NAMORO. O ENCONTRO SER NO DIA ___________________________________________________________LOCAL:________________________________________________________INSCRIES E INFORMAES NA SECRETARIA DA PARQUIA.2- Nas recreaes, evitar brincadeiras de mau gosto, dinmicas que possam levar constrangimento aos namorados ou que induzam a malcia. O Encontro de namorados uma oportunidade de reflexo e crescimento na f e na vida dos dois.3- Os temas para as reunies aps o encontro, sero estudados em estilo reunio de grupo, onde todos estudam o mesmo tema.DINMICAS PARA O ENCONTROOBSERVAO: A dinmica uma tcnica acidental. Sendo assim,no obrigatrio e depender do tempo disponvel para sua realizao.

1 DINMICA: FOTO PALAVRAOBJETIVO: Descontrair, dialogar, conhecer-se, comeo de amizade.Apresentar imagens diversas: rostos, paisagens, situaes de pobreza, paz e guerra. Cada um pega uma imagem, escolha. Reflexo pessoal (faz-se um dilogo a dois com a imagem durante 10 minutos.2 DINMICA: FAZENDO MMICAOBJETIVO: Incentivar a participao coletiva, fomentar a desinibio; ouvir e pensar antes de falar e analisar a reao dos outros e a prpria.MATERIAL: Nenhum, apenas a participao dos componentes.DESENVOLVIMENTO: 1- Os participantes so divididos em dois grupos; cada um dos membros do grupo Ir representar, por meio da MMICA, para o outro grupo, uma frase popular e bastante conhecida. Exemplo: gua mole em pedra dura, tanto bate at que fura;2- Os grupos vo se alternando na apresentao; cada um ter dois minutos para apresentar-se;3- Algum vai marcando os pontos feitos por cada grupo;4- Quando ningum conseguir adivinhar a mmica que est sendo feita, a vantagem passa para o outro grupo, que marca ponto;5- O objetivo no dificultar, mas facilitar para que a mmica seja descoberta.6- Avaliao: Avalie esta dinmica por mmica e cada grupo ter que traduzir o que est sendo dito pelo outro grupo. Depois, s conferir se entenderam direitinho a mmica-avaliao.3 DINMICA: O COFRE DOS SEGREDOSOBJETIVOS: Criar maior confiana em si mesmo; propiciar um estmulo positivo de amizade e, desenvolver o senso de cooperao.MATERIAL: Folha em branco, lpis ou caneta, caixa ou sacola.DESENVOLVIMENTO:1- Cada participante recebe uma folha e escreve em letra de foram seu principal defeito, problema ou dificuldade. No colocar o nome no papel;2- O papel dever ser dobrado de modo a ocultar o que est escrito, colocando-o dentro da caixa ou sacola;3- Misturar bem os papis e circular pelo grupo;4- Cada membro tira um papel que no seja o seu; 5- Um a um, todos abriro os papis sorteados e falando sempre na primeira pessoa EU, daro a sua soluo para o problema;6- Exemplo: Sou triste EU sou triste, mas ainda no consegui descobrir a causa da minha tristeza, devo comear agora esta busca para me tornar uma pessoa alegra, com a ajuda de todos.AVALIAO:1- Como dar soluo para os problemas alheios?2- Como assumir como seu, o problema do outro?3- H algum caso em especial que gostaria de comentar? Por qu?4 DINMICA: QUEM VOC?OBJETIVOS: Entrosamento dos participantes; Desenvolvimento da amizade e afinidades; apresentao dos participantes e auto conhecimento.MATERIAL: Nenhuma, apenas os participantes.DESENVOLVIMENTO:1- Dois a dois, os participantes procuram conversar e saber o mximo possvel um do outro;2- Intercalam-se na apresentao,ora um, ora outro, fala de si ou sobre o outro;3- Depois de um cinco ou dez minutos, se for apresentao, um apresenta o outro ao grupo, procurando dizer tudo que sabe do companheiro.AVALIAO:1- Ao avaliar procure saber quem dominou a conversa;2- Quem no se sentiu vontade para falar? Gostaria de dizer o por qu?3- Qual a sensao de falar sobre ns para algum que talvez no seja da nossa intimidade?4- O que este exerccio diz a cada um de ns, em particular?5 DINMICA: DAS ROSAS (FINAL DO ENCONTRO)Os namorados (homens) sero convidados pelo casal apresentador a sarem sozinhos. As namoradas ficam na sala de palestras aguardando. Do lado de fora, os namorados (homens) recebem uma rosa para ser entregue as respectivas namoradas. A equipe de animao, em ponto estratgico, fica cantando uma msica prpria para o momento. ( escolha).REUNIES DE ACOMPANHAMENTO (APS O ENCONTRO)1 TEMA: A IMPORTNCIA DA FAMLIA NA NOSSA VIDACanto: (de famlia), escolhaOrao inicial Eclesistico 3,1-20; Ef. 6,1-3; Lc 2,42-47A famlia algo de muito precioso que o Senhor nos deu. Nossos pais so como pedras preciosas de valor incalculveis. Eles participaram do poder criador de Deus, penetram no mistrio da criao e isso maravilhoso! Muitas e muitas vezes no reconhecemos, no valorizamos aqueles que dispensaram anos de sua vida para zelar e cuidar de ns com dedicao e amor. Deus deu a eles autoridade sobre ns para nos educar, nos ensinar, nos conduzir. O prprio Jesus, filho de Deus, teve uma famlia aqui na terra e Ele era submisso e obediente a seus pais, porque reconhecia neles a autoridade que Deus Pai lhe havia dado. Os pais so retratos vivos de Deus aqui na terra, eles so revestidos por Deus de sabedoria e de amor para nos formar.Hoje em dia muitos jovens e at mesmo muitos adustos, desprezam seus pais e se envergonham deles, considerando-os antiquados, de valores ultrapassados e caretas. Muitos acham que a famlia, a Igreja, tolhem a liberdade dos jovens. Por isso vemos tantos jovens revoltados e perdidos, buscando a falsa liberdade nas drogas, nas bebidas, no sexo, na marginalidade, destruindo-se uns aos outros, tornando-se escravos do mundo, dos valores distorcidos que a sociedade impe, enquanto o jovem e a esperana de um futuro, de um pas melhor, como fala o Santo Padre Joo Paulo II Jovens vs sois o melhor Dom de deus, a maior e mais bela oferta e promessa de vida dada por Deus ao Brasil. no corao do jovem que se desenham, se projetam e se formam as perspectivas futuras da humanidade. Por isso o pas e a Igreja, olham para vocs com um olhar de expectativa e esperana.Jovem, oua seus pais. Guarda em seu corao as palavras e conselhos deles para sua vida. Escute com ateno cada palavra que sua me lhe diz me possui olhos de Raio X, o enxerga o profundo de seu ser: seus pensamentos, seus sentimentos. Por causa da inverso de valores, os jovens e principalmente as famlias esto sendo alvos fceis para a invaso do mal. Muitos pais se separam ainda com filhos pequenaos ou adolescente causando neles traumas, angstias e tristezas. Deus no entanto jamais abandonar voc. (is. 49,15).D uma chance a Jesus. Deixe que Ele lhe d a verdadeira vida. Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). Deixe que Ele, desde j, reconstrua seu corao estudo o que h nele. Seus sentimentos, seus valores. Deixe que o Senhor o liberte de seus medos e o cure de seus traumas. E, se voc vem de um lar desfeito se seus pais esto distantes um do outro, se esto separados, se h problemas de relacionamento em sua casa, d mais que nunca, essa chance a Jesus para que Ele transforme sua ida, o seu corao , e assim, voc seja em Jesus um polo de ligao entre seus pais em sua casa. Seja uma luz em meio de trevas, alegria em meio as tristezas e paz em meio a agitao.PERGUNTAS:1- O que voc acha que mais atrapalha o relacionamento entre pai e filhos?2- Como o seu relacionamento com seus pais e os pais de sua namorada ou namorado?3- Quando um jovem ou uma jovem descobre o verdadeiro valor da famlia e sua misso, est comeando a ser feliz. Voc j pensou nisso? Comente.4- Mensagem final:Se o Senhor desejou a unidade de todos os homens, ao dizer: que todos sejam um como eu e o meu Pai Celeste somos um (Jo 17,21), quanto mais querer que essa unio seja vivida pelas pessoas de uma mesma famlia. A unio numa famlia fruto em primeiro lugar, do amor.2 TEMA: VOCAOCanto: a sua escolhaOrao inicial (Jo 15, 16-17)Texto para reflexoNo fostes vs que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vs e vos constitu para que vades e produzais frutos, e o vosso fruto permanea. Eu assim vs constitui, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda. O que vos mando, que vos ameis uns aos outros (Jo 15, 16-17). Pai apresenta vrios caminhos. Em Cristo voc optar pelo que melhor realizar no servio de Deus e dos irmos na f. Abre-se para voc a perspectiva do Matrimnio Cristo, no qual, pelo amor puro e desinteressado de esposo e esposa crist, um jovem ou uma jovem caminham para Deus, servindo o povo no testemunho de santidade matrimonial de paternidade responsvel, e de amor que supera tudo e qualquer egosmo. Ou delineia-se para voc o plano do Pai que o convida doao total de si, causa de seu povo, pelo celibato consagrado na vida religiosa como pai, irmo ou irm de todos. Para muitos jovens esta uma perspectiva muito remota, simplesmente porque conhecem muito pouco sua Igreja e os planos do Pai para o mundo. grande nmero deles so to generosos que, ser vierem a saber at que extremos de doao o amor pode conduzir, nossos seminrios no sero suficientes para abrigar a todos. Hoje infelizmente faltam padres, religiosos, para o servio do povo. Escasseiam na Igreja os sacerdotes e religiosas, porque a ideia do amor consagrado ainda no tomou vulto entre nossos jovens, cheios de ideais mais com objetivos inslitos. Ainda existe para voc a possibilidade de doao, mesmo fora da vida consagrada como solteiro ou solteira no mundo. Que seja isto realmente uma opo, no uma fuga ou uma acomodao. H inmeras formas de servir ao povo de Deus. Qualquer que seja a sua profisso ou o caminho que voc escolheu seguir, que ele seja impregnado de amor. Que sua carreira, antes do lucro ou posio social, tenha como objetivo o em do outro. Deus o chama para a sua realizao pessoal e de seu prximo. Nem sempre essa tarefa lhe ser fcil, mas voc colher os frutos de sua doao na medida em que voc se torna um Dom gratuito para o prximo, marcando suas obras e seus passos com o selo da Graa. A tem origem todas as vocaes ao matrimnio e famlia. Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocao, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunho. Como voc, existe um nmero de jovens que resolveram fazer a histria, no apenas acompanh-la. O Pai no deixar de abenoar sua opo. PERGUNTAS1- Todo homem, j ao nascer a uma vocao. Em que se resume essa afirmao?2- Nos dias de hoje, o que posso fazer, para exercitar a minha vocao?Mensagem finalSe voc jovem, est em busca de Deus, porque Deus est em busca de voc. Talvez voc no tenha percebido, mas assim como est em nosso corao a atrao por algum que amamos, Deus coloca em nosso corao a atrao por Ele. Deixe-se amar por Deus, e o amor dEle em seu corao o far busc-Lo incansavelmente.BIBLIOGRAFIA:Alicerce para um mundo novo Pe. Zezinho Ed. PaulinasJovens em busca de Deus Renata G. Gareia Raboni EditoraCatecismo da Igreja Catlica3 TEMA : O AMOR AMAR E SER AMADOCanto: escolha(Orao Inicial: ICor 13, 1-13)Texto para reflexoO apstolo Paulo faz uma supreendente anlise do que o Amor. Ele nos diz que o Amor uma coisa composta de muitas outras. Como a luz, aprendemos que se pegarmos um prisma e fizermos com que um raio de sol o atravesse, este raio se divide em sete cores; as cores do arco-iris. Paulo nos mostra o arco-iris do Amor. E quais so este elementos? So virtudes das quais ouvimos falar todos os dias, virtudes que podemos praticar em qualquer momento de nossas vidas. So elas: a pacincia amor paciente... a bondade o amor benigno..., a generosidade o amor no ciumento... a humildade no se ufana nem se ensoberbece...; entrega no procura seus prprios interesses..., tolerncia no se exaspera..., inocncia no se ressente do mal..., sinceridade no se alegra com a injustia, mas regozija-se com a verdade.... E conclui, tudo desculpa, tudo cr, tudo espera, tudo suporta...Todos esses dons esto relacionados com a gente, com a vida diria, com o hoje e o amanh. Ns sempre escutamos falar muito do Amor de Deus. Mas Cristo nos fala do Amor aos homens, ns buscamos a paz no cu; Cristo nos ensina buscar a paz na terra. Ningum vive sem dar e receber amor. O amor verdadeiro lmpido o nico terreno firme para a construo de uma futura vida a dois. Com diferenas fsicas e psicolgicas, um rapa e uma moa, homem e mulher, percebem que esto dirigidos e orientados para o encontro. H uma fora de apelo chamando um para o outro. Experimentam a necessidade de colocar em ao, um dinamismo de entrega e de Dom que outra coisa no , seno o mistrio do amor. No buscam apenas contatos superficiais e externos, fugidios ou passageiros. Essa nsia de encontro passa pela dimenso fsica, carnal, mas no se esgota nela. Atinge um espao que vai muito mais alm, no interior de cada um. Esta busca empreendida pelo homem e pela mulher, pelo masculino e feminino, vem de Deus (Gen 2,19-23).Foi o prprio Deus que colocou no homem e na mulher essa atrao global de um para o outro.Caractersticas do amor verdadeiro entre um homem e uma mulher:1- livre no tem conotao de amor filial. Nasce do encontro gratuito entre duas pessoas;2- totalizador. No no sentido de posse, exclusivista, mas pedindo entrega, total e definitiva;3- fundamentado na promessa e na deciso. Supera o momento fugas da paixo e se coloca num plano de perpetuidade, infinidade e extenso no temor da vida;4- um amor caracterizado pelo desejo de unio, de fuso completa,com uma nica pessoa;5- exclusivo: No se divide, no aceita parceria sua caracterstica mais marcante;6- No apenas sentimento forte, mas deciso, ato de vontade, promessa que se realiza com o tempo;7- Nascimento do amor:Nasce de um enamoramento e amizade. O homem e a mulher sentem necessidade de centrar a sua ateno sobre o outro. H necessidade de comunho que respeita as diferenas, no aniquila, no subjuga. Os enamorados idealizam a pessoa amada e lhe ajuda a superar seus defeitos e limitaes. Amar no querer uma pessoa construda, mas construir a cada dia a pessoa querida. Existem tenses, porque muitas vezes o amor vivido aqui e agora como realidade finita. Mas o amor caracteriza-se pela dimenso de realidade e infinitude. Existem o corpo, mas tambm o esprito; existe a dimenso sexual, mas no pode ser dissociada da comunho de vida e de pessoa. Se falta uma destas dimenses, o amor tende a morrer. O amor exige responsabilidade e liberdade. Poderamos nos perguntar a respeito do valor e da oportunidade das relaes pr-matrimoniais: so encontros fugazes, sem carter definitivo. A entrega dos corpos supe algo mais slido do que momentos agradveis. No amor se joga toda uma vida. O amor precisa de cuidado: Foi o tempo que perdi com a minha rosa que a fez to importante j dizia o Pequeno Prncipe. O amor exige doao, renncia de si, querer fazer o outro feliz e ainda confiana mtua. Quem ama, confia.PERGUNTAS:1- As caractersticas do amor citadas no texto correspondem realidade? Voc acrescentar outras?2- Como nasceu o amor entre vocs?3- Que significa vier em estado de enamoramento?MensagemDeus, que criou o homem por amor, tambm o chamou para o amor, vocao fundamental e inata de todo ser humano. Pois o homem foi criado imagem e semelhana de Deus que amor.4 TEMA: NAMORO, TEMPO DE ALEGRIACanto: A escolhaOrao inicial: Gn 2, 18-23Texto para reflexoSer que existem outros temas graciosos do que falar do tempo de namoro? Logicamente que sim, pois temos tempo certo para cada grupo do viver. E como o Senhor Deus disse ...no bom que o homem esteja s. Vou dar-lhe um auxiliar que lhe corresponda . Foi o prprio Deus que colocou no homem e na mulher essa atrao de um pelo outro. O ser humano foi feito para o amor. No existe necessidade mais urgente do que amar, ser amado e distribuir amor: Cuidado com uma concepo pequena e acanhada do amor. O amor verdadeiro sempre grande e quer abraas o mundo todo. Queremos falar da fase bonita e gostosa do namoro com amor.1- Com amor e respeito s brincadeiras;2- Com amor e respeito do conhecer um ao outro;3- Com amor e respeito, porque no ao primeiro beijo e ao primeiro abrao? certo que o namoro de verdade, verdade mesmo est em querer sempre ficar juntos cada vez mais, o tempo todo. Se possvel, entrar na mesma sala o tempo todo um com o outro, ouvindo suas palavras, olhando para ele (a) enquanto o professor explica a matria. Estar juntos na volta da escola e ficar juntos o tempo todo. Por toda a minha vida. Este um depoimento de uma jovem. Os valores do namoro no devem ser mudados por influncia televisiva, eles devem ser muito respeitados e vividos desde a adolescncia. A alegria, o bonito do namoro exatamente o descobrir da essncia do relacionamento a dois e h muito de amizade. Trata-se de uma amizade que subsiste num estado do enamoramento. O homem e a mulher tem sua ateno solicitada. A chegada do outro desvia a ateno de determinados objetos ou pessoas. O mundo interior est como que concentrado na pessoa amada. H como que uma necessidade de sempre comungar com esta pessoa. Essa comunho respeita as diferenas, no aniquila, no subjuga, mas, carrega a presena um do outro no corao. Os enamorados idealizam a pessoa amada. No se divisam defeitos e deficincias. O outro tem sempre qualidades excepcionais. Brincando, dizem que os que se amam so mopes... enxergam mal. Este estado inicial do amor precisa perdurar, pois o enamoramento assim se perpetuar.PERGUNTAS1- Dentro desta explanao, como est sendo o namoro de vocs?2- O namoro de vocs est sendo tempo de alegria ou tempo de preocupao? Comente.3- Como podemos transformar o nosso namoro em tempo de alegria?5 TEMA: A SEXUALIDADE HUMANA DO JOVEMCanto: a escolhaOrao Inicial: Rom 13, 11-14Texto para reflexoE Deus criou o homem e a mulher, e os criou bem diferentes um do outro. Fez o homem forte e a mulher frgil. O homem racional, a mulher romntica e sensvel. Deu ao home a fora e a mulher resistncia. Ao homem, Deus deu uma voz forte e grave, a mulher, Ele deu uma voz doce e suave. Esses so alguns fatores que nos revelam as diferenas existentes na sexualidade entre homem e mulher, Sexualidade, o mistrio que envolve a criatura humana. Que homem sejam homem e mulher seja mulher, em toda a sua dimenso. S a criatura humana experimentem a sexualidade.Os outros animais, os irracionais, experimentam somente a genital idade.Exemplo:SEXUALIDADE ( HOMEM ) ____________________________SEXUALIDADE ( ANIMAL )O irracional jamais ultrapassar a linha da sexualidade (prpria do ser humano). Mas muitas vezes alguns homens descem ao nvel do animal e isto se d quando o sexo praticado sem o devido respeito. (Ler Gn. 1,27-28). Essa leitura nos revele que o sexo foi criado por Deus, portanto, decente, bom e santo. Porque tudo o que vem de deus divino e abenoado. Podemos afirmar sem nenhuma sombra de dvida, que sexo um Dom de Deus, pois foi Ele que o imaginou, o criou e o colocou em ns. Deve ser praticado no tempo certo, com maturidade certa. Pe. Zezinho faz uma belssima colocao sobre o riacho. Ele diz o seguinte: Riacho foi feito para ser riacho, quando se enche e d uma de rio Amazonas ou So Francisco, fica ridculo, prejudica meio mundo e ao fim, precisa voltar a ser riacho,porque no tem substncia nem peito para ser rio, por muito tempo. Faz uma aventura, mas depois continua sendo apenas um filete de gua. Esta tambm a histria de muitos jovens que como o riacho, saiu fora do seu limite, e sempre que isso acontecer algum sai machucado. (Ler I Cor 6, 13-15). Esta leitura nos lembra que nosso corpo templo do Esprito Santo. E como tal deve ser respeitado. No podemos nem devemos transformar nosso corpo em objeto de prazer. Se voc namorar com o corpo , colher uns dias de xtase e depois a angstia. Se voc namorar com o Esprito, seu corpo obedecer os limites que sua atitude espiritual for ditando, e voc colher um amor que perdurar, sem machucar a liberdade de ningum. Caros jovens, no faam do sexo seu deus, seu dolo, lembrem-se: sexo uma ddiva magnfica que Deus deu aos homens para uma finalidade nobre e sublime. Portanto, honestidade e respeito devem estar acima de tudo. Namorarem em Deus e Deus morar entre os dois.PERGUNTAS: 1- O que voc entende por sexualidade?2- Como o jovem deve viver a sua sexualidade?3- O que acontece com o jovem que ultrapassa o seu limite?4- Abra seu jovem corao a Deus e eleve a Ele uma orao.

REFLEXO FINALA sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente a afetividade, a capacidade de amar e de procriar, de uma maneira mais geral, a aptido a criar vnculos de comunho com os outros. Cabe a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar a sua identidade sexual. ( CIC 2332).6 TEMA: OPO PELA CASTIDADECanto: a escolhaOrao Inicial: I Cor 6, 12-10; 7,1-11Texto para reflexoO casal de namorados que caminha no Senhor, iluminado pelo Esprito Santo, deve chegar a fazer uma opo positiva, alegre e feliz, pela virtude e vida de castidade. A virtude de castidade e a fora interior para vocs poderem viver a sexualidade de acordo com o ensinamento de Jesus. Castidade fora interior que lhe possibilitam conduzir suas vidas sexuais de forma sadia. Castidade e fora interior que lhe do a possibilidade de canalizar todas as energias vitais sexuais de acordo com seu estado de vida. virtude, e como virtude graa divina, graa de compreender a grandeza e beleza desta virtude; graa de poder decidir-se e fazer uma opo de viv-la, graa de poder nela crescer. Deus quer conceder a vocs esta graa. Pea-O. Opo significa uma escolha livre, muito consciente, esclarecida e motivada. Opo pela castidade significa uma escolha livre e voluntria por querer viver a castidade. Quando um casal de namorados, apesar dos apelos erticos da modernidade (Os MCS), busca viver no seu namoro, o caminho da castidade, descobrem a uma enorme fora para manter a vida afetiva intensa, profunda, equilibrada e alegre.Nunca se deve esquecer que a desordem no uso do sexo tende a destruir progressivamente a capacidade de amar da pessoa; tal atitude leva a profundas angstias, pode deixar marcas e frustraes e, at traumas que dificultam relaes futuras. Os (as) jovens que mantm relaes sexuais com a (o) namorada (o), desencadeiam um processo de necessidade de relaes permanentes. Estas relaes sempre deixam marcas negativas, que influenciaro no comportamento da sexualidade. Portanto, para um vida sexual sadia, crist e equilibrada, nada melhor do que assumir uma posio firme de viver a castidade. A fim de viv-la bem, muito importante o aconselhamento com um sacerdote de sua confiana para formar a conscincia e crescer na orao e freqncia dos sacramentos. PERGUNTAS1- O Sexto Mandamento da Lei de DEUS No pecar contra a castidade. O que significa isto para vocs?2- Quais so as maiores barreiras que impedem o jovem de viver a castidade hoje?3- O que fazer para viver a castidade no namoro?BIBLIOGRAFIAPEDRINE, Pe. Alrio Jovem em RenovaoConselho pontifcio para a famlia Doc. 2707 tema: O VALOR DA VIDACanto: a escolhaOrao Inicial: (Gn 1, 26-30)Texto para reflexo... e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o home se tornou um ser vivente (Gn 2,7).Naquele instante Divino, Deus cria a vida humana, objetivo do seu amor, sua imagem e semelhana. Era o homem no paraso criado para Ele, para reinar sobre todas as coisas e serem viventes. A vida em abundncia e plena, aos olhos de Deus, se acaba com o pecado original. O homem domina o homem. A escritura, no registro, no relato do assassinato de Abel por seu irmo Caim revela, desde o comeo da histria humana, a presena no homem da clera e a cobia, consequncias deste mesmo pecado, Jesus Cristo nos resgata para o Pai tirando-nos de condio de morte, e j, aqui mesmo na terra, Ele nos fala da vida eterna. A vida sagrada porque Deus e s Ele o dono da vida, do comeo ao fim, ningum em nenhuma circunstncia pode reivindicar para si, o direito de destruir direta ou indiretamente um ser humano. Ao homem, pedirei contas da vida do homem (Gn 9,5); a vida humana sagrada e inviolvel.O aborto a morte deliberada e direta, independentemente da forma como venha ser realizada , de um ser humano na fase inicial da sua existncia, que vai da concepo ao nascimento. Dentre todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o aborto provocado apresenta caractersticas que o tornam particularmente grave e abjurveis. O Conclio Vaticano II define-o, juntamente como o infanticdio, Crime abominvel. A vida humana sagrada e inviolvel em cada momento de sua existncia, inclusive na fase inicial que precede o nascimento. Desde o seio materno, o homem pertence a Deus que tudo prescruta e conhece, que o forma e plasma com suas mos, que o v quando ainda um pequeno embrio informa, e que nele entreve o adulto de amanh, cujos dias esto todos contados e cuja vocao est j escrita no Livro da Vida (Salmos 139/138, 1;13-16). Quando est anda no seio materno como testemunham numerosos textos bblicos j o homem objeto muito pessoal da amorosa e paterna providncia de Deus cf (Evangelium Vitae 52,58 e 61 Cap. III). O Dom da vida que Deus Criador e Pai confiou ao homem, exige que este tome conscincia do sou valor inestimvel e assuma a responsabilidade do mesmo; este princpio fundamental deve ser posto no centro da reflexo, a fim de esclarecer e resolver problemas morais suscitados pela interveno ratificais na vida nascente e nos processo da procriao. A famlia, Santurio da Vida, parte fundamental como colaboradora do plano de Deus e intrprete do Evangelho, tanto na transmisso quanto na proteo de vida segundo o projeto do Pai.PERGUNTAS1- Por que a vida humana to importante para Deus?2- Nos tempos atuais voc consegue identificar os atentados contra a vida? Comente alguns.3- Como voc valoriza a sua vida?MENSAGEMA vida humana sagrada porque desde a sua origem ela encerra a ao criadora de Deus. S Deus o dono da vida, do comeo ao fim; ningum em nenhuma circunstncia pode reivindicar para si o direito de destruir direta ou diretamente um ser humano inocente. ( CIC 2258 ).8 TEMA: DILOGOCanto: a escolhaOrao inicial: Ef. 4,25-32TEXTO PARA REFLEXOO dilogo a dimenso do sentimento que cresce com o conhecimento mtuo. O dilogo proporciona crescimento. E s h crscimento mtuo quando falamos dos nossos anseios, desejos, quando traamos metas daquilo que somos. Atravs do dilogo h possibilidade de crescer a intensidade do amor que une as pessoas em suas diferenas, do dilogo nasce a confiana e o respeito e no h relacionamento feliz nem sequer suportvel sem o dilogo, que deve ser constante na nossa vida. Tratar o outro com pacincia e procurar aceitar como ele , no esquecendo que todos somos diferente uns dos outros, devendo assim respeitar as limitaes. Num dilogo no devem existir vencedores ou vencidos, pois ele a pedra fundamental para um bom relacionamento. Refere-se ao ato de partilha, em que duas pessoas ou mais tenham algo em comum par partilhar seus problemas. H uma infinidade de coias para compartilhar com o outro.: risos e lgrimas, sucessos e fracassos, encontros e desencontros. Tambm dialogamos atravs de pequenos gestos como: um sorriso, um olhar, um aperto de mo, um abrao. Neles expressamos os nossos sentimentos um para o outro. Se quisermos que o amor sobreviva precisamos fazer do dilogo uma necessidade, no um episdio ocasional. Observemos alguns requisito para um bom dilogo: amor, humildade, saber, ouvir e falar, sinceridade, compreenso, respeito a opinio do outro, respeito a intimidade do outro, perdo, caridade, etc. A beleza do dilogo est na celebrao de nossas diferenas. O dilogo a condio indispensvel para a felicidade. DINMICA1- Distribuir papel em branco para todos;2- Escreva: o que mais gosto. O que no gosto;3- Depois de pronto, recolher todos e expor;4- Vai um de cada vez e pegue aquele papel que mais gostou e tenta descobrir que o escreveu. No forar.9 TEMA: A RESPONSABILIDADE ANTES DA DECISOCanto: a escolhaOrao Inicial: Tb 6, 10-22 Mt 7,24-27TEXTO PARA REFLEXODepois de um bom tempo de namoro e de conscientizao gradativa, e de vivenciar tantos exemplos positivos, chega-se a concluso que o casamento uma caminhada a dois em direo felicidade. Portanto, deve ser preparado em todas as dimenses, com muita responsabilidade. um passo definitivo, difcil e de consequncias comprometedoras, podem atingir diversas geraes. O matrimnio um Dom voluntrio de um ser ao outro para fazerem-se mutuamente felizes e realizados. O verdadeiro amor dar-se, doar-se, servir sem esperar retribuio, tornar algum feliz! O prazer que sentimos em amar o sentimento de fazer algum feliz. a satisfao que sentimos em ter contribudo para a felicidade do outro, claro que quem ama espera tambm ser amado. E a realizao plena na vida dos enamorados, quando se sentem correspondidos no amor. Os jovens decididos a uma responsabilidade maior, a realizao plena de um sonho, tornam-se alegres, passam a viver na famlia com mais participao. Na pureza das intenes encontramos a alegria, esta fonte mais luminosa das virtudes. A alegria cativa a todos, torna a vida mais agradvel. Quando se fala em juventude pensa-se no mundo de amanha, rapazes e moas cheio de idealismo, de coragem, de vontade de construrem um mundo melhor. Se o mundo no tivesse jovens seria frio e pessimista. A juventude injeta continuamente calor na humanidade. A sociedade e a Igreja esperam muito da juventude. Vocs sero a sociedade e a Igreja de amanh. A juventude uma fora porque um potencial e um reservatrio inesgotvel de qualidade morais, culturais e social de criatividade, espontaneidade, sendo de responsabilidade e sensibilidade aos problemas que afligem a humanidade. O jovem um idealista que aspira as coisa novas, grandes e sublimes. Eles querem realizar algo na vida: Estudar, trabalhar, formar-se, ter uma profisso definida, principalmente, quando est pensando num compromisso mais srio em constituir uma famlia, ter condies de se sustentarem. O jovem dinmico porque possui grande fora fsica, intelectual e vontade corajosa que o leva a realizar o que planejou. O jovem heri porque capa de enfrentar qualquer sacrifcio e de superar as dificuldades para alcanar o fim desejado. Ele (a) quando quer vencer luta com garra. A juventude vida de amor e de felicidade porque Deus amor. Deus uma famlia divina, uma comunidade de amor perfeito. O Filho ama o Pai. O Pai e o Filho geram o Esprito Santo. Deus famlia, o home foi criado imagem e semelhana de Deus, nasce tambm no ser humano a vontade de formar famlia, de escrever a sua prpria histria. Podemos afirmar que a famlia humana se raliza e feliz na media em que se assemelha famlia divina: a famlia do amor e da unidade. Por isso,jovens namorados, a responsabilidade na hora da deciso muito importante. Os Bispos do Brasil, reunidos em Goinia, em 1958, fizeram esta declarao: urgente promover uma preparao adequada para o matrimnio, porque; Lares Autnticos. No se improvisam. Por isso deve-se educar o corao par ser generoso, da com alegria o amor aos outros sobretudo aquele(a) que Deus preparou para se unirem e construrem juntos uma ida. O Conclio Vaticano II recomenda que Os namorados e noivos seja preparados e instrudos convenientemente sobre o amor conjugal, para que possam passar o namoro, noivado honesto, para as npcias (Gaudium et Spes). Consideram bem, os namorados e noivos, que o casamento de grande responsabilidade perante Deus e a sociedade. No amor o importante no o que se diz, mas o que se faz. Portanto queridos jovens, antes da deciso meditam, rezem, dialoguem, para que a deciso tomada seja uma beno de Deus na vida de vocs.PERGUNTAS1- Em relao ao seu ideal profissional, como voc encaram o trabalho:2- Vocs tm conscincia do compromisso que querem assumir em suas vidas?3- Como vocs conciliam namoro, estudo e trabalho?MENSAGEMNesta hora da vida, Senhor, aqui estamos ns dois. Em cada instante, em cada minuto de vida, somo um do outro. Dois seres to diferentes, um homem e uma mulher, dois que se pretendem ser uma na diversidade dos caracteres, correndo um ao encontro do outro. Fortifica o nosso amor, para que os ventos do egosmo no se abalam sobre ns que estamos diante de Ti, juntos, to prximos, ns dois.10 TEMA: SAGRADA FAMLIA, MODELO DE F E VIDACanto: a escolhaOrao inicial: Mateus 2,15-16 e 19-13Texto para reflexoUm breve relato que podemos fazer a respeito da Sagrada Famlia vem naturalmente dos escritos bblicos. Existem, tambm, outras fontes como a tradio da Igreja os livros apcrifos, e o prprio relato que foi passado de gerao em gerao. Porm, a mais slida fonte de informaes, mesmo a Bblia. Maria, a jovem que recebe a visita do anjo Gabriel e, aps a saudao e anncio, questiona: Como ser far isso, pois no conheo homem? (Lc 1,374). Respondeu-lhe o anjo: O Esprito Santo descer sobre ti, e a fora do Altssimo te envolver com a sua sombra. Por isso o entre santo que nascer de ti ser chamado Filho de Deus (Cc 1,35). Ento disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor, faa-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela (Lc 1,38). Jos, descendente de Davi, homem justo e trabalhador, que inicialmente pensa em abandonar Maria, enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: Jos, Filho de Davi, no temas receber Maria por tua esposa, pois o que nela foi concebido em nome doEsprito Santo. Ela dar a luz um filho, a quem pors o nome de Jesus, porque Ele salvar o seu povo de seus pecados. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Eis que a Virgem conceber e dar a luz a um filho que se chamar Emanuel (Is 7,14), que significa Deus Conosco. Despertando, Jos fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa e, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu a luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus (Mt 1, 2-25). Ele assume a guarda de Jesus como se fosse o pai, e como pai adotivo tambm todas as responsabilidades e implicaes. Jos homem de bem, carpinteiro, trabalhador, dedicado famlia ensinava a Jesus a sua profisso. Nos d o exemplo da verdadeira convivncia familiar e cultivava tambm o silncio para com Deus (Orao). Jesus, homem de bem, carpinteiro, trabalhador, dedicado a famlia ensinava a Jesus a sua profisso. Nos d o exemplo da verdadeira convivncia familiar e cultivava tambm o silncio para com Deus (Orao). Jesus, o filho do Altssimo, o Verbo Divino que se fez carne e habitou entre ns, o menino que nasceu em uma humilde estrebaria para se tornar nosso Salvador. As famlias de hoje deveriam mesmo ter como modelo a Famlia de Nazar. Ver o exemplo do justo Jos: embora no soubesse dos planos de Deus, foi firme e confiou em nosso Pai Celestial. Nas suas dificuldades ao saber que o filho corre perigo, levanta-se e sai de madrugada com Maria para proteger o menino de Herodes.MODELO DE F E VIDAO pai, por seu misterioso desgnio, quis que o seu filho viesse ao mundo atravs daquela famlia, que semelhante as nossa famlias em muitos espectros Jesus, Maria e Jos formam o modelo e exemplo para toadas as famlias crists. Aquela famlia nica no mundo, que na pequena localidade de Nazar, na Palestina, passou sua existncia e foi provada pela pobreza, pela perseguio, pelo exlio, pela dor da morte, porm glorificou a Deus de modo incomparavelmente alto e puro. Sempre acorreu em auxlio ao prximo, e estava presente na vida dos amigos, dos parentes e do povo que sofria, contribuindo com a sua dedicao e com seu apoio. Naquela Sagrada Famlia havia espao e tempo para as oraes. Foram ao tempo apresentar o filho, conforme estava na Lei do Senhor, pois com obedincia que se faz a vontade do Pai. A famlia de Nazar tambm rezou a Deus no silncio, participou das festas e das oraes do seu povo. Quando Jesus, aos doze anos, ficou em Jerusalm, e seus pais sentindo a sua falta voltaram para procur-Lo, e encontrando-O no templo, Maria lhe diz: Eis que teu pai e eu andvamos a tua procura, cheios de aflio (Lc 2,48). A Sagrada Famlia de Nazar reza ao Pai e encontra solues nas dificuldades. Seja ela a iluminar todos os lares; que o prprio Jesus Cristo, que veio do seio da famlia, nos d a paz, a coragem e firmeza para no s conhecermos mas, principalmente, seguirmos os seus ensinamentos: Para refletir em casa:Quem teme o Senhor, hora seus pais: assim que as beno de Deus descem sobre os filhos (Eclesistico 3,3-7 e 14-17).PERGUNTAS1- Na sua famlia deveria ser modificado alguma coisa para torn-la mais consciente e crist? O que?2- Como pode a famlia manifestar o amor de Deus no lar?3- O que j tenho feito e o que pretendo fazer para que minha famlia seja uma verdadeira famlia crist? BIBLIOGRAFIA: Familiaris Consortio

ORAO PELO NAMORO

Senhor Jesus,Quero hoje consagra a seu bondoso corao o meu namoro.Quero louv-Lo pela alegria de poder ter conhecido e estar namorando (dizer o nome) do (a) namorado(a).Quero entregar-Lhe, Senhor, todo o nosso relacionamento, entregar-Lhe tudo o que passamos juntos desde o incio do namoro: as alegrias, as emoes, as tristezas, as decepes...Senhor, que tenhamos a graa de desfrutar desse tempo de namoro na santidade e na retido da sua palavra. E assim, sob a luz do Seu Esprito Santo, que possamos nos conhecer, nos amar, nos respeitar.Prepare, Senhor, nosso corao para que um dia possamos, unidos a Vs, formar um lar cristo, onde somente o Seu amor reinar. Virgem Maria, rogue pelo nosso namoro, pelo nosso futuro e pelos nossos familiares.Interceda, Me, para que a vontade suprema de Cristo se cumpra em nossa vida.Amm.

OUTRA ORAO

Acendeu-se no meu corao, Senhor,o amor por uma criatura que Vs conheceis e amais. Vs me fizestes encontr-la e lhe apresentastes a ela.Dou-vos graas por este Dom que me enche de uma profunda alegria que me torna semelhante a Vs, que sois Amor, e que me faz compreender o valor da vida que me destes.Fazei com que no se dissipe esta riqueza que Vs colocastes no meu corao. Ensinai-me que o amor Dom e no pode misturar-se com nenhum egosmo; que o amor puro e no pode terminar em nenhuma vileza, que o amor Fecundo e desde agora deve produzir um novo modo de viver em ambos.Peo-vos, Senhor, por quem me espera e espera em mim; por quem ps em mim toda a confiana para o seu futuro; por quem caminha ao meu lado; fazei-nos dignos um do outro; que sejamos ajuda e modelo.Ajudai-nos em nossa preparao para o matrimnio, a perceber a sua grandeza para arcar com a sua responsabilidade, a fim de que desde agora as nossas almas dominem os nossos corpos e os conduzam no amor. Amm. Amm (Cavaleiros da Imaculada).

Carssimos, aqui esto trs modelos para o encontro. Os temas podero ser juntados, se quiser. Podero tambm apresentar alguns, no ser necessrio todos os temas, o importante seguir as diretrizes. Este documento foi aprovado pelo Congresso Nacional da Pastoral, em Recife. Existem alguns temas que so semelhantes,fica a critrio da realidade e da condio de cada parquia. Logo abaixo est a capa dos tema para ser duplicada.ObrigadaUm grande abraoDalva

PASTORAL FAMILIARSETOR PR MATRIMONIALENCONTRO NAMORO CRISTO

Palestras:_________________________________Data:_____________________________________Local_____________________________________Horrio:___________________________________

Caro Palestrante, favor devolver este material a coordenao, aps sua palestra Obrigada

OBSERVAO: ESTE MATERIAL EXPERINCIA DE MONTES CLAROS E FOI MOSTRDO AO REGIONAL E APROVADO PARA NOSSOS TRABALHOS.

SUGESTO PARA UMA TARDEDIOCESE:_______________________________________________________PARQUIA:_____________________________________________________CIDADE:________________________________________________________PASTORAL FAMILIAR SETOR PR-MATRIMONIAL

ENCONTRO DE NAMORADOSLOCAL:_________________________________________________________DATA:__________________________________________________________12:00-Chegada da equipe responsvel12:30-Acolhida / Entrega de crachs e dinmica13:00-Meditao e Orao Inicial13:15-1 tema: Auto-conhecimento / Conhecimento do outro13:45-Dinmica (A escolha)14:00-2 tema: Dilogo14:30-Conversa a dois14:45-Canto e animao14:50-3 tema: A pessoa de Jesus Cristo15:20-Crculo de estudo do 3 tema15:50-Plenrio (3 tema)16:00-Lanche16:20-4 tema: Amor e Sexualidade17:00-Crculo de estudo do 4 tema17:30-5 tema: Tempo de escolha18:00-Testemunho: Namoro a trs18:20-Crculo de estudo do 5 tema18:50-6 tema: Pecado e reconciliao19:20-Dinmica das rosas19:40-Preparao para a Santa Missa20:00-Santa Missa e Encerramento

SUGESTO PARA UM DIADIOCESE:_______________________________________________________PARQUIA:_____________________________________________________CIDADE:________________________________________________________PASTORAL FAMILIAR SETOR PR-MATRIMONIAL ENCONTRO DE NAMORADOSLOCAL:_________________________________________________________DATA:__________________________________________________________07:00-Chegada da equipe responsvel07:30-Acolhida / Entrega de crachs e dinmica08:00-Caf da manh08:15-Canto e animao08:20-Meditao e Orao inicial (Litrgia / Espiritualidade)08:35-1 tema: Auto-conhecimento / Conhecimento do outro09:05-Dinmica09:20-2 tema: Dilogo10:00-Conversa a dois10:20-Intervalo canto e animao10:40-Crculo de estudo do 2 tema11:20-3 tema: A pessoa de Jesus Cristo12:00-Almoo (verificar se tem aniversariante e cantar os parabns)13:00-Crculo de estudo do 3 tema13:40-Plenrio14:00-Canto e animao14:05-4 tema: Amor e Sexualidade14:40-Crculo de estudo do 4 tema15:10-Plenrio15:40-Lanche15:55-Canto de Animao16:00-5 tema: Tempo de escolha16:40-Testemunho: Namoro a trs17:00-Canto e animao17:05-6 tema: Pecado e Reconciliao17:45-Preparao para a Santa Missa18:00-Santa Missa e Encerramento

SUGESTO PARA DOIS DIASDIOCESE:_______________________________________________________PARQUIA:_____________________________________________________CIDADE:________________________________________________________PASTORAL FAMILIAR SETOR PR-MATRIMONIALENCONTRO DE NAMORADOSLOCAL:_________________________________________________________DATA:__________________________________________________________

SBADO14:00-Acolhida / Entrega de crachs e dinmica14:30-Meditao e Orao inicial (Litrgia / Espiritualidade)14:45-1 tema: Auto-conhecimento / Conhecimento do outro (aps dinmica Quem sou eu?)15:30-Lanche / Recreao (equipe de animao)16:30-Crculos de Estudos (2 tema)17:10-Prtica do Dilogo (conversa a dois dirigida)17:30-Orao de Encerramento (Litrgia / Espiritualidade)18:00-Despedida (Equipe de animao) Dinmica das rosas ou outra a escolhaDOMINGO07:30-Acolhida / Entrega de crachs e dinmica08:00-Orao de abertura (momento mariano) (Liturgia / Espirituralidade08:30-3 tema: A Pessoa de Jesus Cristo09:10-Crculos de estudo (3 tema)09:50-Lanche recreao (Equipe de animao)10:20-Plenrio (3 tema)10:30-4 tema: Amor e Sexualidade11:30-Crculos de estudo (4 tema)12:20-Almoo / recreao (Equipe de animao)13:30-Plenrio (respostas diversificadas sobre o crculo anterior)14:00-5 tema: Tempo de escolha14:40-Testemunho: Namoro a trs15:00-Crculos de estudos (5 tema)16:00-Lanche16:30-6 tema: Pecado e Reconciliao17:30-Reflexo a dois e celebrao penitencial (Litrgia / Espiritualidade)19:00-Avisos finais e encerramento19:00-Santa Missa

ORAO DOS NOIVOSSenhor,Eu j no posso deixar para depois;Eu vou falar agora em nome de dois;Em meu nome e da pessoa mais querida.Ns somos dois;Eu sou um homem e ela uma mulher.E queremos, seguindo na sua f,Viver juntos por toda esta vida.

Senhor,Ns no sabemos como ns nos encontramos,Como e por que ao amor nos entregamos,Se caminhvamos estradas diferentes.Senhor,Ns s sabemos que tudo aconteceu,Por sua vontade agora ela e euVamos unir-nos pela lei para sempre

Prepare-nos, Senhor,Pro sacrifcio da entrega generosa,Para uma vida nem sempre cor de rosa,Voltada pra famlia e para o lar.Ajude-nos, senhor,A vencermos o orgulho e o egosmoSermos feis aos nossos compromissosQue faremos frente a frente em seu altar.

Senhor,Ilumine o novo caminho para a gente,Porque viemos de estradas diferentesE os tropeos podero nos separar.Faa nascer flores no dia a dia de nossa vida,Purifique a nova fonte de vida,Que eu e ela com amor vamos formar.

Abenoe, Senhor,Destes dois filhos a sagrada unio.Que eles sejam um s coraoComo casal e para os filhos que ainda vm.Por fim, meu Senhor,Guarde a casa, onde ns vamos morarE proteja para sempre o larQue h de nascer em sua paz. Amm.

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COPIADO E DIGITADO POREDSON E SOCORRO