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Manual do ativo/Ciap

Aspectos Teóricos e Práticos

siglAs/AbreviAções UtilizAdAs

ADI - Ação Direta de Inconstitucionalidade

AFTE - Agente Fiscal de Tributos Estaduais

CAT - Coordenação da Administração Tributária

CF/1988 - Constituição Federal do Brasil de 1988

CFC - Conselho Federal de Contabilidade

CFOP - Código Fiscal de Operações e Prestações

CI - Conteúdo de Importação

Ciap - Controle do Crédito do Ativo Permanente

CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

Confaz - Conselho Nacional de Política Fazendária

Copat - Coordenadoria-Geral de Política Tributária

Cotepe - Comissão Técnica Permanente

CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis

CT-e - Conhecimento de Transporte eletrônico

CTN - Código Tributário Nacional

CTRC - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas

Dec. - Decreto

Dief - Declaração de Informações Econômico-Fiscais

DJU-e - Diário da Justiça da União eletrônico

DLT - Diretor de Legislação Tributária

DOE - Diário Oficial do Estado

ECD - Escrituração Contábil Digital

8 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

Ed. - Editora

EFD - Escrituração Fiscal Digital

Gecot - Gerência de Contabilidade

Getri - Gerência de Cadastro Tributário

Iasb - International Accounting Standards Board (Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade)

ICM - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias

ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Merca-dorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e Comunicação

IFRS - International Financial Reporting Standards (Normas Inter-nacionais de Informação Financeira)

LC nº 87/1996 - Lei Complementar nº 87/1996

LC nº 102/2000 - Lei Complementar nº 102/2000

LC nº 123/2006 - Lei Complementar nº 123/2006

NF-e - Nota Fiscal eletrônica

NR - Nota Redação

PED - Processamento Eletrônico de Dados

PGD - Programa Gerador de Dados

PVA Programa Validador e Assinador

RFB - Receita Federal do Brasil

RICMS - Regulamento do Imposto sobre Operações relativas à Cir-culação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Trans-porte Interestadual e Intermunicipal e Comunicação

SEF - Secretaria de Estado de Fazenda

Sefaz - Secretaria de Fazenda

Sefin - Secretaria de Finanças

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação do Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

Sinef - Sistema Nacional de Informações Econômicas e Fiscais

Sped - Sistema Público de Escrituração Digital

SRE - Superintendência da Receita Estadual

Sutri - Superintendência de Tributação

sUmário

SIGLAS/ABREvIAçõES UTILIzADAS .................................................. 7

CAPÍTULO 1. NOçõES INTRODUTóRIAS ......................................... 19

1. INTRODUçãO .................................................................................... 19

CAPÍTULO 2. ATIvO ............................................................................ 21

1. ATIVO CONTÁBIL ............................................................................... 21

2. ATIVO FISCAL ..................................................................................... 25

CAPÍTULO 3. CRéDITO ....................................................................... 29

1. HIERARqUIA DE NORMAS ................................................................ 29

2. PRINCíPIO DA NãO CUMULATIVIDADE ......................................... 34

3. CRéDITO DO ATIVO .......................................................................... 38

3.1. Cálculo de Crédito ..................................................................... 45

3.1.1. Diferencial de alíquotas .................................................. 49

3.1.2. Serviço de transporte ...................................................... 59

3.1.2. Cálculo pro rata die ........................................................ 63

3.1.4. Apropriação do crédito ................................................... 64

3.1.5. Aquisição por contribuinte optante pelo Simples Na-cional .............................................................................. 67

3.1.6. Condições para crédito ................................................... 68

3.1.7. Crédito extemporâneo .................................................... 69

10 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

3.1.8. Peças e partes .................................................................. 73

3.1.9. Leasing ............................................................................ 75

3.2. Situações de Interrupção do Crédito .......................................... 78

3.2.1. Alienação do bem do ativo ............................................. 79

3.2.2. Baixa do bem .................................................................. 81

3.2.3. Transferência .................................................................. 81

3.3. Consultas Comentadas ............................................................... 83

3.3.1. São Paulo ........................................................................ 83

- Resposta à Consulta nº 209/2005 - ICMS - Consignação industrial - Operações com partes, peças e acessórios para serem empregados em máquinas e equipamentos industriais (ativo imobilizado) - Impossibilidade .......... 83

- Resposta à Consulta nº 307/2006 - ICMS - Bens des-tinados ao ativo permanente - Recebimento em trans-ferência interestadual - Inexigibilidade de imposto referente ao diferencial de alíquota ............................. 85

- Resposta à Consulta nº 85/2006 - ICMS - Crédito fiscal - Produtor rural - Veículo classificado no ativo permanente - Considerações ....................................... 87

- Resposta à Consulta nº 802/2005, de 1º.02.2006 - ICMS - Apropriação de crédito relativo à aquisição de bens do ativo imobilizado - Inclusão, para efeito de cálculo, do valor relativo às saídas interestaduais de lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo no “valor das operações de saídas e prestações tribu-tadas” a que se refere o inciso III do § 5º do artigo 20 da Lei Complementar nº 87/1996 - Possibilidade ....... 89

- Resposta à Consulta nº 47/2004 - ICMS - Aquisição interestadual de máquinas industriais e implemen-tos agrícolas destinados à integração no ativo imo-bilizado - Diferencial de alíquota - Artigo 117 do RICMS/2000 - Não é devido o pagamento quando a alíquota interna for igual à interestadual .................... 93

- Resposta à Consulta nº 111/2005 - ICMS - Crédito - Transmissão de energia elétrica - Direito ao crédito do imposto cobrado nas operações anteriores relativas à aquisição de bens destinados a integrar o ativo imo-

Sumário 11

bilizado a ser utilizado, exclusivamente, na atividade objeto da concessão, da qual resulte a realização de operações relativas à circulação de energia elétrica su-jeitas à tributação do imposto - Considerações ........... 95

- Resposta à Consulta nº 808/2001, de 14.02.2002 - Bobinas de madeira - Acondicionando mercadorias adquiridas - Revenda por meio de leilão (licitação) - Operação sujeita à tributação normal do imposto, o qual será pago pelo estabelecimento que promover a saída (Consulente) - Conceito de sucata inaplicável ao caso - CFOP da operação - Ativo Permanente não caracterizado ............................................................... 99

- Resposta à Consulta nº 79/2013 - ICMS - Crédito re-lativo a bem destinado ao ativo imobilizado ............... 102

- Resposta à Consulta nº 116/1998 - Diferencial de alíquotas - Bens do ativo imobilizado recebidos em transferência ................................................................ 106

- Resposta à Consulta nº 352/1997 - Crédito fiscal - Diferencial de alíquotas: possibilidade - Crédito fiscal do valor do imposto recolhido a título de diferencial de alíquotas ................................................................. 107

- Decisão Normativa CAT nº 1/2000 - ICMS - Dispõe sobre o direito ao crédito do valor do imposto des-tacado em documento fiscal referente à aquisição de partes e peças empregadas na reconstrução, reforma, atualização, conserto, etc., de máquina ou equipa-mento do ativo imobilizado ......................................... 108

- Decisão Normativa CAT nº 2/2000 - ICMS - Dispõe sobre o direito ao crédito do valor do imposto des-tacado em documento fiscal referente à aquisição de equipamentos de escritório e de materiais necessários à construção de um Bem Imóvel ................................. 112

- Decisão Normativa CAT nº 1/2001 - ICMS - Dispõe sobre o direito ao crédito do valor do imposto desta-cado em documento fiscal referente à aquisição de in-sumos, ativo permanente, energia elétrica, serviços de transporte e de comunicações, combustível e merca-doria para uso ou consumo, entre outras mercadorias 118

12 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

3.3.2. Distrito Federal............................................................... 130

- Consulta nº 002/2010 - Nuesc/Geleg/Ditri, publicado no DODF nº 34/2010 (Processo nº 040.006081/2009) - Aproveitamento de crédito de ICMS - GLP .............. 130

- PARECER DE INADMISSIBILIDADE Nº 111/2007 - Nuesc/Geleg/Ditri (Processo nº 042.008975/2007) - Aproveitamento de crédito de produto cuja fração ideal de cinqüenta por cento integrará o ativo fixo, conforme o artigo 54, § 12, do RICMS/DF. A segunda metade será objeto de revenda, sendo aproveitada a metade do cré-dito pela sistemática de apuração normal do ICMS ....... 134

3.3.3. Santa Catarina ................................................................ 141

- Consulta nº 85/2013 - ICMS. Ativo permanente. As hipóteses previstas no RICMS/SC, Anexo 2, artigo 35, não caracterizam circulação de mercadorias, por-quanto não se subsumem às hipóteses de incidência do icms tipificadas na legislação pertinente. Saídas de bens adquiridos para integrar ao ativo imobili-zado antes de completado o quadriênio. Vedada a apropriação do crédito correspondente ao período faltante ...................................................................... 141

- Consulta nº 26/2013 - ICMS. Crédito de bens do ati-vo imobilizado. Estorno proporcional às saídas isen-tas ou não tributadas, em cada período de apuração. O crédito somente existe para compensar o débito relativo à operação tributada subsequente. No caso da operação não ser tributada, inclusive por não ter ocorrido o fato gerador, deve ser estornado o crédito correspondente ............................................................ 147

- Consulta nº 041/2012 - ICMS. Saída de bem adqui-rido para integração ao ativo imobilizado antes de completado o quadriênio. Vedada a apropriação do crédito correspondente ao período faltante ................. 154

- Consulta nº 32/2012 - ICMS. Aquisições de empresas optantes pelo Simples Nacional................................... 158

- Consulta nº 020/2012 - ICMS. Pedido de esclareci-mento. Exigência do imposto por ocasião do desem-baraço aduaneiro de bem destinado ao ativo imobi-

Sumário 13

lizado do importador, mesmo se tratando de leasing internacional, assegura o direito de crédito, nos ter-mos do artigo 155, § 2º, I e II, “b”, da Constituição Federal, observado o disposto no artigo 20, § 5º, da Lei Complementar nº 87/1996 .................................... 162

- Consulta nº 160/2011 - ICMS ..................................... 165

- Consulta nº 23/2001 - ICMS. Crédito do ativo perma-nente. As partes e peças adquiridas para manutenção de bens integrados ao ativo imobilizado são conside-radas consumo do estabelecimento, somente dando direito a crédito fiscal quando da plena entrada em vigor da LC nº 87/1996 ............................................... 171

- Consulta nº 105/2011 (DOE de 22.09.2011) - ICMS. Crédito do ativo permanente. Entende-se como “to-tal das saídas do período” (RICMS/SC, artigo 39, § 1º) as que se afigurem operações de circulação de mercadorias ................................................................ 177

- Consulta nº 83/2006 (DOE de 20.12.2006) - ICMS. Crédito do ativo permanente somente pode ser apro-priado à razão de um quarenta e oito avos por mês e calculado segundo a relação entre o valor das saídas e prestações tributadas e o total das saídas e presta-ções do período conforme determina o artigo 39 do RICMS-SC ................................................................... 182

- Consulta nº 21/2004 (Processo nº: GR12.67.901/02-6) - ICMS - Crédito do ativo permanente. Apropria-ção à razão de um quarenta e oito avos por mês. Em cada período de apuração, não será admitido creditamento em relação à proporção das saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das saídas efetuadas no mesmo período, ressalvada a hipótese de expressa manutenção de crédito por lei. Entende-se como “total das saídas” todas aquelas que se caracterizem como operações de circulação de mercadorias ................................................................ 187

- Consulta nº 40/2001 (Processo nº: GR01 85952/00-1) - ICMS. Indústria gráfica. Diferencial de alíquota. Crédito do ativo imobilizado. é devido a este Estado

14 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

o imposto correspondente à diferença entre as alíquo-tas interna e interestadual relativo ao recebimento de outro Estado de bens destinados ao consumo do estabelecimento ou à integração ao ativo imobiliza-do. Pode ser apropriado como crédito o imposto que onerou as entradas de bens destinados à integração ao ativo imobilizado, à razão de um quarenta e oito avos por mês e proporcionalmente às saídas tributa-das pelo ICMS. Não são tributadas pelo ICMS os pro-dutos da indústria gráfica imunes (livros, jornais e periódicos) e os tributados pelo ISS (item 77 da Lista de Serviços) ................................................................. 191

3.3.4. Amazonas ....................................................................... 195

3.3.5. Bahia ............................................................................... 196

- Parecer nº 08902/2013 (Data: 16.04.2013) - ICMS. Ciap. A escrituração deve considerar o cálculo do fa-tor 1/48 do ICMS destacado no documento de aquisi-ção do bem do ativo imobilizado. O resultado deverá ser multiplicado pelo quociente entre o valor das ope-rações de saídas e prestações tributadas e o valor total das operações e prestações no mês, equiparando-se às tributadas as saídas e prestações desoneradas que te-nham expressa manutenção integral de crédito, para se chegar ao valor a ser creditado pelo contribuinte. RICMS-BA/12, artigo 309, § 2º e incisos ..................... 196

- Parecer nº 13.334/2013 (27.05.2013) - ICMS. Ciap. A escrituração deve considerar o cálculo do fator 1/48 do ICMS destacado no documento de aquisição do bem do ativo imobilizado. Devem constar no nu-merador as saídas e as prestações tributadas, inclu-sive aquelas cuja tributação seja antecipada ou por substituição tributária ou doações tributadas, e as saídas desoneradas (isenção, imunidade, diferimen-to, redução de base cálculo) com previsão de manu-tenção de crédito. RICMS-BA/12, artigo 309, § 2º e incisos ........................................................................ 199

- Parecer nº 18.020/2013 (18.07.2013) - ICMS. Ati-vo imobilizado. Imóveis por acessão física. Os equi-

Sumário 15

pamentos, materiais e bens diversos aplicados na construção e/ou modernização da planta industrial, incorporando-se à sua estrutura física como parte inerente à própria construção, caracterizam-se como bens imóveis por acessão física. Vedação de apropria-ção do crédito fiscal. Artigo 302, V, do RICMS/BA ...... 202

- Parecer nº 22.886/2013 (09.09.2013) - ICMS. Peças de reposição. As aquisições de peças e partes de repo-sição, destinadas à manutenção das máquinas e equi-pamentos pertencentes ao ativo imobilizado do esta-belecimento adquirente, não geram direito ao crédito do ICMS, visto que se caracterizam como materiais de uso e consumo ........................................................ 204

3.3.6. Minas Gerais ................................................................... 206

- Consulta de Contribuinte nº 257/2012 (PTA Nº: 16.000450410-80) - ICMS - Crédito - Ativo imobi-lizado - Industrialização por encomenda - Remessa à ordem - Para efeitos de apuração do imposto relativo à aquisição de bens do ativo imobilizado a ser apro-priado, no cálculo do percentual das operações ou das prestações tributadas em relação ao total das opera-ções ou das prestações realizadas no período, de que trata o inciso II do § 8º do artigo 70 do RICMS/2002, não serão consideradas as saídas sob o regime de sus-pensão do imposto, nem a simples remessa por conta e ordem ........................................................................ 206

- Consulta de Contribuinte nº 252/2011 (PTA nº:16.000398068-94) - ICMS - Nota Fiscal eletrôni-ca (NF-e) - Preenchimento - Inexistência de produ-to - De acordo com o subitem 2.2 da Nota Técnica 2010/004, disponibilizada no Portal Nacional da NF-e, nos casos em que a NF-e é emitida sem que ocorra comercialização de mercadorias, como nas operações de transferência de crédito, deverá ser informado o código “00” no campo relativo à NCM constante da NF-e ............................................................................. 209

- Consulta de Contribuinte nº 106/2010 (PTA nº 16.000320775-28) - Crédito de ICMS - Produto in-

16 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

termediário - Plantio de floresta de eucalipto - Poderá ser abatido, sob a forma de crédito, o ICMS corres-pondente às entradas de insumos que sejam imediata e integralmente consumidos no plantio de floresta de eucalipto para futura comercialização de madeira, observado o disposto na Instrução Normativa SLT nº 01/1986 e as vedações e limitações contidas no Título II do RICMS/2002........................................................ 212

3.3.7. Paraná ............................................................................. 214

- Consulta nº 45/2012 (PROTOCOLO: 11.286.027-4) - ICMS. Devolução de compra de bem do ativo imo-bilizado. Procedimento quanto ao crédito do ICMS ... 214

- Consulta nº 65/2011 (Protocolo: 10.364.415-1) - ICMS. Diferimento. Aquisição de bem para o ativo imobilizado .................................................................. 220

- Consulta nº 14/2010 (Protocolo: 10.733.063-1) - ICMS. Transferência de bens do ativo imobilizado quando não findo o quadriênio da aquisição. Proce-dimentos ...................................................................... 223

- Consulta nº 93/2009 (Protocolo: 7.470.733-5) - ICMS. Ativo imobilizado. Cálculo do fator de apro-priação de crédito no Ciap .......................................... 230

CAPÍTULO 4. CONTROLE DO CRéDITO DO ATIvO PERmANENTE (CIAP) .................................................................................................. 235

1. UTILIzAçãO ....................................................................................... 237

2. MODELOS ............................................................................................ 238

3. EVOLUçãO DO MODELO (BLOCO G) ............................................. 249

CAPÍTULO 5. ESCRITURAçãO FISCAL DIGITAL (EFD) ...................... 251

1. BLOCO G ............................................................................................. 255

1.1. Registros Relacionados ............................................................... 258

1.1.1. Registro 0200 .................................................................. 258

1.1.2. Registro 0300 .................................................................. 260

1.1.3. Registro 0305 .................................................................. 263

Sumário 17

1.1.4. Registro 0500 .................................................................. 264

1.1.5. Registro 0600 .................................................................. 266

1.2. Registros do Bloco G .................................................................. 267

1.2.1. Registro G001 ................................................................. 267

1.2.2. Registro G110 ................................................................. 268

1.2.3. Registro G125 ................................................................. 273

1.2.4. Registro G126 ................................................................. 281

1.2.5. Registro G130 ................................................................. 284

1.2.6. Registro G140 ................................................................. 287

1.2.7. Registro G990 ................................................................. 288

1.3. Modelo de txt ............................................................................. 289

2. PVA ....................................................................................................... 292

3. ORIENTAçõES DOS FISCOS ESTADUAIS SOBRE O BLOCO G ....... 333

3.1. Santa Catarina ............................................................................ 333

3.2. Minas Gerais ............................................................................... 337

BIBLIOGRAFIA .................................................................................... 393

CAPíTulo 1

noções introdUtóriAs

1. INTRODUçãO

Todas as normas existentes no Brasil advêm da Constituição Fede-ral de 1988. é esta norma que define o que é possível no país, desde os di-reitos e garantias individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, direitos políticos, organização do Estado, organização do Poder, a Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, da Tributação e do Orçamento (onde consta o Sistema Tributário Nacional), Ordem Econômica e Finan-ceira, da Ordem Social até disposições constitucionais gerais.

Assim, todas as regras de tributação e orçamento constam na CF/1988. Importante ressaltar que é a Carta Magna que define a compe-tência tributária e a limita por meio de imunidades e princípios consti-tucionais, ou seja, ela define a competência para instituir tributos e em momento algum os institui.

Neste sentido, a CF/1988 estabelece que, dentre os tributos pas-síveis de serem instituídos no território nacional, há o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre as Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Tributo este de competência estadual.

Também define que um dos princípios a que o ICMS está sujeito é o princípio constitucional da não cumulatividade que se traduz nas hipó-teses de crédito do imposto. Neste sentido, as 26 Unidades da Federação

20 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

e o Distrito Federal editaram suas normas para regulamentar o tributo estadual que tanto gera conflito para os seus operadores no dia a dia.

O crédito do ICMS é bem amplo e complexo e se divide em crédito decorrente de aquisições de mercadorias e de bens a serem destinados ao ativo do estabelecimento. Em ambos os casos, há legislação infraconstitu-cional que define e regulamenta essas situações para fins de cumprimen-to do ditame constitucional: a não cumulatividade do imposto.

Na seara de crédito, há sempre muita polêmica, muitos entendi-mentos em que pese existir legislação que delimite o tema.

O crédito de bem do ativo não foge à regra polêmica de crédito pos-to que a legislação que dispõe sobre o tema, como será visto mais adiante nesta obra, não define o conceito de bem destinado ao ativo do estabele-cimento, permitindo então que os representantes dos fiscos estaduais e distrital tenham certa discricionariedade neste sentido.

O presente trabalho visa dar uma visão panorâmica sobre Crédito do Ativo com base nas regras nacionais (aplicáveis a todas as Unidades da Federação e ao Distrito Federal) e as particularidades presentes nas legis-lações estaduais e distrital. Também abordamos a forma de operacionaliza-ção do crédito e os seus reflexos nas obrigações acessórias (emissão de nota fiscal ou lançamento direto no livro fiscal e principalmente no Sped Fiscal).

Atualmente, o principal impacto do crédito do ativo para os contri-buintes estaduais está no preenchimento da obrigação acessória Sped, ou seja, no preenchimento do Bloco G (Crédito do Ativo Permanente - Ciap) no arquivo da Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Isto se dá pelo fato de que muitas das informações solicitadas pelo fisco no Bloco G até então eram controladas apenas pelo departamento contábil e não pelo fiscal. Assim, para que o contribuinte exerça seu di-reito ao crédito de aquisição de bem a ser destinado ao ativo do estabe-lecimento, é necessário ter todos dados de controle exigidos pelo fisco.

Nesta obra, abordaremos também o preenchimento do arquivo da EFD em relação ao Bloco G por meio de aspectos teóricos e práticos, inclusive com demonstração das telas e devido preenchimento pelo con-tribuinte estadual.

Por derradeiro, apresentamos comentários acerca de algumas deci-sões dos fiscos estaduais que selecionamos para demonstrar o entendi-mento que vem sendo adotado nestas situações.

CAPíTulo 2

Ativo

Para iniciar o estudo sobre o crédito do bem destinado ao ativo do estabelecimento, cabe-nos esclarecer e diferenciar: Ativo Fiscal e Ativo Contábil. A diferenciação é necessária para estabelecer o primeiro con-ceito em nosso estudo.

Todas as aquisições de bens para determinado estabelecimento são considerados, contabilmente, como ativo e cada qual terá o seu tratamen-to específico conforme veremos a seguir. Porém, nem todos estes bens cumprem os requisitos para fins de crédito do ICMS, por isso, denomi-nado de ativo fiscal.

A seguir, passamos a estudar de forma breve cada um destes ativos, o contábil e o fiscal.

1. ATIvO CONTáBIL

A contabilidade é uma ferramenta utilizada pelas empresas paracontrolar toda a sua atividade empresarial. Dessa forma, é comum o mercado segmentar a contabilidade conforme seu ramo de atividade/atuação como contabilidade industrial, contabilidade comercial, conta-bilidade rural, contabilidade bancária, contabilidade tributária dentre outras.

A importância da contabilidade é tamanha que, visando uniformi-zar os procedimentos contábeis e as políticas existentes entre os países

22 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

com o intuito de melhorar a estrutura conceitual e proporcionar a mes-ma interpretação das demonstrações financeiras, foi instituída a Inter-national Financial Reporting Standards (IFRS), sigla inglesa que, tradu-zida para o português, significa: Normas Internacionais de Informação Financeira.

Podemos dizer que o IFRS é um conjunto de normas internacio-nais de contabilidade, emitidas e devidamente revisadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards Board - Iasb), cujo objetivo é uniformizar os procedimentos contábeis e as políticas existentes entre os países, melhorando a estrutura conceitual e proporcionando a mesma interpretação das demonstrações financeiras.

Dessa forma, almeja-se que a análise dos relatórios financeiros seja interpretada da mesma forma, pelos seus usuários (os gestores, os in-vestidores, os analistas e as instituições). é preciso que as características qualitativas como a clareza, a confiabilidade, a relevância e o equilíbrio entre custo e benefício na preparação das demonstrações financeiras te-nham os mesmos critérios.

O impacto na legislação contábil brasileira dá-se por conta do Comi-tê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado pela Resolução CFC nº 1.055/2005 com o objetivo de emitir pronunciamentos técnicos visando a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

NOTA

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovou o Pronunciamento Técnico CPC-27 - Ativo Imobilizado e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio da Resolução nº 1.177/2009 divulgou a NBC T 19.1 que define o tratamento contábil dos bens do ativo imobilizado desde 1º.01.2010.

Ocorre que a contabilidade é um excelente mecanismo de controle posto suas normas serem rígidas inclusive quanto à adoção do plano de contas. Todas as contas contábeis possuem uma estrutura fixa, como de-monstramos a seguir:

a) contas de ativo;

b) contas de passivo;

c) patrimônio líquido;

Capítulo 2 - Ativo 23

d) contas de resultado;

e) contas de compensação;

f) outras.

Assim, a empresa deve observar a legislação comercial vigente e as Normas Brasileiras de Contabilidade. Desse modo, devem ser observados os critérios constantes na Lei nº 6.404/1974 (denominada de “Lei das S.A.”) que em relação ao ativo é composta, de forma resumida, de:

ativo CirCulante ativo não CirCulante

- caixa- bancos com movimento- contas a receber- estoque

- realizável a longo prazo- investimentos- imobilizado- intangível

Estas contas vão se dividindo e gerando os denominados níveis, como:

Nível 1: ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas, custos, despesas;

Nível 2: ativo (circulante e não circulante), passivo e patrimônio líquido (circulante, não circulante e patrimônio líquido) etc.;

Nível 3: neste caso, as contas evidenciam os grupos a que são refe-renciadas;

Nível 4: subcontas as quais evidenciam o tipo de registro conta-bilizado.

Vejamos o exemplo referente ao ativo:

1. Ativo

1.1. Ativo Não Circulante

1.1.1. Imobilizado

1.1.1.1. Terrenos, máquinas e ferramentas, veículos, etc.

Assim, podemos definir que o Ativo Circulante é composto das disponibilidades, direitos realizáveis durante o exercício social sub-sequente, aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, etc. Por sua vez, o Ativo Não Circulante é composto de investimentos, direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, intangível

24 Manual do Ativo/Ciap - Aspectos Teóricos e Práticos

(direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manu-tenção das atividades da empresa) e Imobilizado.

A Lei das Sociedades Anônimas (artigo 179, IV) estabelece que o Ativo Imobilizado é composto por direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controles destes bens.

Assim, podemos dizer que o Ativo Imobilizado apresenta-se de for-ma tangível, ou seja, existe fisicamente como é o caso de uma máquina, um edifício, etc. Também são classificados, contabilmente, nesta conta, os recursos aplicados ou adquiridos para serem destinados à aquisição de bens da mesma natureza, tais como as construções em andamento, importações em andamento, dentre outros.

NOTA

É possível que a empresa compre insumos (partes e peças) para a fabricação de um bem para ela mesma. Bem este que será destinado ao ativo do seu estabele-cimento. Igualmente, as aquisições classificam-se como bens em andamento ou ativo em andamento.

Contabilmente, podemos caracterizar um bem do Ativo Imobilizado como:

a) aquele mantido pela empresa para uso na produção ou na co-mercialização de seus produtos ou serviços;

b) aquele que tem expectativa de uso por mais de 12 meses;

c) aquele que tem expectativa de benefícios econômicos decor-rentes de sua utilização;

d) aquele que tem o seu custo mensurado com segurança.

Podemos dizer então que “ativo imobilizado”:

a) é item tangível que:

a.1) se mantém para uso na produção ou no fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

a.2) se espera utilizar por mais de um período;

Capítulo 2 - Ativo 25

b) é aquele cujo custo deve ser reconhecido como tal se, e apenas se:

b.1) for provável que futuros benefícios econômicos associa-dos ao item fluirão para a entidade; e

b.2) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

NOTA

Um item de Ativo Imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo.

Observem que neste breve relato os aspectos contábeis do Ativo. Em momento algum foi referenciado o fato de gerar ou não crédito do ICMS em que pese o imposto estadual ser um daqueles recuperáveis.

Por fim, em termos contábeis, há diferenciação do Ativo, seja como Imobilizado ou Permanente, etc., conforme o grupo de contas à qual ele se encontra vinculado.

Para fins desta obra, basta-nos utilizar o termo Ativo como sinôni-mo de bens integrantes ao patrimônio da empresa.

2. ATIvO FISCAL

Em que pese os conceitos contábeis apresentados, fiscalmente, não há conceito do que se enquadra como ativo fiscal.

A diferenciação é necessária, pois todos os bens adquiridos pela empresa são controlados na contabilidade. A diferença será o grupo de contas a que ele se vincula. Mas todos são bens integrantes do patrimônio da empresa.

A grande diferença será identificar os bens que o fisco entende que geram direito a crédito do ICMS para o contribuinte permitindo-lhe aba-ter do saldo do imposto devido.

Ainda, com base nos conceitos contábeis, podemos dizer que o bem destinado ao ativo do estabelecimento deve:

a) ter permanência duradoura;

b) ser utilizado no funcionamento normal da empresa, ou seja, em sua atividade.