manual dgt v.1.1

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MANUAL DE OPERAÇÃO SISTEMA DE DIGESTÃO DE AMOSTRAS POR MICROONDAS Este manual contém informações que não devem ser reproduzidas ou transferidas integralmente ou em parte, sem a prévia autorização da PROVECTO ANALíTICA LTDA. PROVECTO ANALÍTICA LTDA Rua Líbia, 36 – Jardim Bonfiglioli 13207-370 - JUNDIAÍ - SP - BRASIL 55 11 4526-5555 FAX: 55 11 4526-4955 HOME PAGE: www.provectoanalitica.com.br E.MAIL: [email protected] [email protected] [email protected] 1

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Page 1: Manual Dgt v.1.1

MANUAL DE OPERAÇÃO

SISTEMA DE DIGESTÃO DE AMOSTRAS POR MICROONDAS

Este manual contém informações que não devem ser reproduzidas ou transferidas integralmente ou em parte, sem a prévia autorização da PROVECTO ANALíTICA LTDA.

PROVECTO ANALÍTICA LTDA Rua Líbia, 36 – Jardim Bonfiglioli 13207-370 - JUNDIAÍ - SP - BRASIL

55 11 4526-5555 FAX: 55 11 4526-4955 HOME PAGE: www.provectoanalitica.com.br E.MAIL: [email protected]

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Page 2: Manual Dgt v.1.1

I . INTRODUÇÃO

A. Sistema Digestor de Amostras DGT 100 Plus. 4

B. Garantia 6

C. Princípio de Operação 9

D. Condições de Segurança e cuidados 11

II. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O DGT 100 Plus

A. Especificações 13

B. Requisitos para instalação 15

C. Descrição

1. Gabinete 21

2. Unidade de programação 22

3. Unidade de digestão 24

II I . INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS

A. Desembalando o equipamento 31

B. Lista de checagem 32

C. Preparação e início dos trabalhos

1. Instalando o equipamento 34

2. Preparando o gabinete 35

3. Unidade de digestão e seus componentes 43

D. Recomendações e cuidados 47

2

Page 3: Manual Dgt v.1.1

IV. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA DE TRABALHO

A. Conhecendo o Controlador 49

B. Programação 51

V. MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

A. Controlador Eletrônico 67

B. Unidade de Digestão 68

VI. PROBLEMAS DE FUNCIONAMENTO 72

3

Page 4: Manual Dgt v.1.1

I. INTRODUÇÃO

A

SISTEMA DIGESTOR DE AMOSTRAS DGT 100 Plus

Seu sistema digestor de amostras por microondas produzido

no Brasil representa o que existe de melhor da tecnologia

nessa área.

O sistema de digestão de amostras produzido no Brasil pela

PROVECTO, foi concebido para uso em laboratórios químicos,

na digestão, dissolução, hidrólise ou secagem de ampla

gama de materiais.

A principal util ização do sistema em questão é o rápido

preparo de amostras para equipamentos analíticos como

Absorção Atômica por chama/emissão (AA) ou com forno de

grafite (AAGF), Plasma (ICP), ICP-MS , cromatografia líquida

e polarografia.

A segurança embarcada nesse projeto permite que amostras

com matrizes complexas sejam totalmente digeridas, pois a

pressão de trabalho pode chegar a 120 ATM (1850 psi), sem

riscos de ruptura ou explosões. Na página xx desse manual

encontram-se detalhes sobre os materiais empregados na

fabricação das unidades de digestão, cuja patente encontra-

se registrada sob N.º MU8101336-1

4

Page 5: Manual Dgt v.1.1

Características de seu DGT 100 Plus:

• Magnetron de 900 watts – pulsado.

• Cavidade de digestão totalmente revestida em

TEFLON®.

• Termômetro de monitoramento de exaustão dos gases.

• Desarme automático do Magnetron em caso de abertura

da porta – 3 interruptores independentes.

• Sistema rotacional das amostras a 360º.

• Sistema de exaustão integrado ao equipamento.

• Frascos de TFM – sem restrições a qualquer ácido.

• Unidade de programação de uso intuitivo.

• Consultoria analítica permanente.

OBRIGADO POR INVESTIR EM NOSSA TECNOLOGIA !

5

Page 6: Manual Dgt v.1.1

I. INTRODUÇÃO

B

GARANTIA

Seu sistema digestor de amostras por microondas possui uma

garantia de 12 meses (1 ano) a partir da data de instalação, ou 18

meses da data de embarque do equipamento, o que ocorrer

primeiro.

A garantia tem validade nas dependências da PROVECTO. Todos os

custos relativos ao despacho do equipamento e embalagem serão

única e exclusivamente responsabilidade do proprietário do

equipamento.

Caso o usuário prefira um atendimento no local, as despesas

referentes ao deslocamento de nosso técnico até o local onde o

equipamento estiver instalado, correrão por conta da empresa

proprietária do mesmo, bem como todas as despesas que se

fizerem necessárias à estadia e subsistência de nosso pessoal.

Itens que não são cobertos pela garantia:

• Consumíveis, tais como frascos, molas de alta pressão,

tampas de frascos, camisas, suportes das unidades de

digestão.

6

Page 7: Manual Dgt v.1.1

• Riscos na cavidade de digestão.

• Má utilização ou negligência.

• Problemas elétricos causados pela rede elétrica, assim

como seus distúrbios e oscilações.

• Qualquer mudança nas especificações técnicas do

equipamento por conta do cliente.

7

Page 8: Manual Dgt v.1.1

A PROVECTO espera que o equipamento preencha todas suas

expectativas de uso, portanto pedimos sua especial atenção a

qualquer problema que possa surgir – mesmo que este possa

parecer-lhe insignificante - informe-nos imediatamente.

Caso necessite enviar o equipamento de volta à PROVECTO, por

favor solicite a maneira como fazê-lo, sempre por escrito.

8

Page 9: Manual Dgt v.1.1

I. INTRODUÇÃO

C

PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO

A. MÉTODOS CONVENCIONAIS DE PREPARO DE AMOSTRAS

A amostra é introduzida em um béquer com ácidos, e levada

à uma chapa aquecedora, para digestão até que seja

totalmente dissolvida. Essa metodologia requer extrema

atenção para que a amostra não seque ou o ácido não entre

em ebulição, acarretando perdas numa tarefa que pode

consumir muitas horas e até dias para que se complete

porque a temperatura de trabalho estará sujeita ao ponto de

ebulição da mistura dos ácidos utilizados. A exposição do

técnico aos vapores ácidos , a possibilidade de contaminação

da amostra por agentes externos e perdas de amostras são

fatores que devem ser observados quando se opta por essa

metodologia.

B. PREPARO DE AMOSTRAS ATRAVÉS DO DGT 100 Plus

O Sistema Digestor de Amostras por Microondas produzido

pela PROVECTO, util iza como fonte de energia a radiação

compreendida no espectro eletromagnético entre as ondas de

rádio e a radiação infra vermelho.

9

Page 10: Manual Dgt v.1.1

Substâncias como a água ou outros compostos polares,

absorvem a energia das microondas rapidamente. A amostra

é colocada dentro dos frascos de reação, que são

transparentes às microondas, com determinado liquido polar

ou uma solução iônica – normalmente ácidos – levada ao

DGT 100 Plus, onde a pressão e temperatura são

rapidamente elevadas, levando a amostra à digestão em

poucos minutos.

O DGT 100 Plus entrega efetivamente 750 W (+- 10%) a uma

freqüência de 2458 MHz em potência máxima. O percentual

de potência entregue dentro da cavidade é monitorado

através da unidade de programação (microprocessada), em

passos de 10 watts de forma a controlar e monitorar o

método ao tipo de amostra que se pretenda decompor.

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

RAIO X UV VIS INFRA RED MICROONDAS RADIO

COMPRIMENTO DE ONDAS EM METROS

10 - 1 0 10 - 9 10 - 8 10 - 7 10 - 6 10 - 5 10 - 4 10 - 3 10 - 2 10 - 1 1

FREQÜÊNCIA EM MHz

3x1012 3X1010 3X108 3X106 3X104 3X102

10

Page 11: Manual Dgt v.1.1

I. INTRODUÇÃO

D

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E CUIDADOS

A PROVECTO ANALÍTICA LTDA, recomenda que o(s) usuário(s)

tenham a devida atenção ao iniciar os trabalhos com o Sistema

Digestor de Amostras por Microondas modelo DGT 100 Plus,

observando atentamente às instruções contidas nesse manual, bem

como os limites técnicos de util ização.

Lembre-se portanto:

• Manter sempre conectado o sistema de exaustão à

capela ou ao seu sistema de coleta de gases.

11

Bruno Fernando
Highlight
Page 12: Manual Dgt v.1.1

• Não use peças metálicas dentro da cavidade de

digestão.

• As unidades de digestão utilizam plásticos de

engenharia de última geração, mas como todo material

dessa categoria, está sujeito a desgastes que devem ser

observados atentamente pelo(s) usuário(s) no item

COMO CONSERVAR SEUS FRASCOS E UNIDADES DE

DIGESTÃO.

• Não opere o equipamento se observar trincas ou

fissuras nas unidades de digestão e em suas partes.

12

Bruno Fernando
Highlight
Bruno Fernando
Highlight
Page 13: Manual Dgt v.1.1

• Qualquer mudança de suas características técnicas,

como utilização de material não aprovado pela

PROVECTO, poderá resultar em acidente grave e

conseqüente perda de garantia.

II. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O DGT 100 Plus

A

ESPECIFICAÇÕES

MEDIDAS:

1. GABINETE

1.1. exterior 770 x 520 x 520 mm

1.2. interior 420 x 420 x 240 mm

1.3. porta 480 x 312 x 025 mm

2. UNIDADE DE DIGESTÃO

2.1. suporte 180 x 82 x 62 mm

2.2. camisa ∅ 60 x 95 mm

2.3. frasco + tampa ∅ 35 x 107 mm

volume 100 ml

2.4. válvula de alívio ∅ 30 x 8 mm

13

Page 14: Manual Dgt v.1.1

3. UNIDADE DE PROGRAMAÇÃO

3.1. unidade 190 x 110 x 50 mm

4. CABOS

4.1. entrada de energia 3 pinos – 1500 mm

4.2. conexão de comunicação DB 25 – 1000 mm

5. ENERGIA

5.1. digestor de amostras 220 volts 15A 60 Hz

5.2. potência do magnetron 900 watts

5.3. freqüência 2458 MHz

5.4. programador 24 volts C.C.

6. SISTEMA DE EXAUSTÃO

6.1. exaustor 2.2 m3/minuto

7. PESOS

7.1. gabinete 55.0 kg

7.2. unidade de digestão 1.0 kg cada

7.3. prato giratório 1.5 kg

7.4. programador 0.4 kg

Equipamento com 06 unidades de digestão:

Embalado 75.0 kg

Desembalado 60.0 kg

8. DADOS TÉCNICOS

14

Page 15: Manual Dgt v.1.1

8.1. controle de potência Pulse Width Modulation

8.2. programação de potência a cada 10 W

8.3. n.º de métodos 100

(cada método possui 5 passos)

8.4. tempo de programação 99 min. (1 min/passo)

8.5 pressão de trabalho 120 ATM – 1850 psi

8.6. temperatura de trabalho 300 ºC (máximo)

8.7. restrições a ácidos não há

II. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O DGT 100 Plus

B

REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO

1. ENERGIA ELÉTRICA

Use uma fonte de energia apropriada, estável em voltagem e

freqüência para obter os resultados esperados.

Sua tomada deverá fornecer 220 – 230 Volts – 60 Hz – 15 A.

O cabo de força que acompanha o equipamento possui 3

pinos, devendo o pino central ser aterrado, conforme padrão

NEMA S-1666 , modelo 5-15R.

15

Bruno Fernando
Highlight
Bruno Fernando
Highlight
Page 16: Manual Dgt v.1.1

Tenha em mente que variações na entrada de energia podem

afetar a forma de onda das microondas.

2. VENTILAÇÃO

Mantenha um espaço livre ao redor de seu sistema de

preparação de amostras de pelo menos 200 mm, bem como

nas laterais e ao fundo, para que o mesmo seja

apropriadamente ventilado.

Verifique que o local esteja isento de vibrações ou que não

seja um local de passagem.

16

Page 17: Manual Dgt v.1.1

3. SISTEMA DE EXAUSTÃO

O Sistema digestor de amostras DGT 100 Plus, é fornecido

com um eficiente sistema de exaustão, capaz de tirar 2.2

m3/minuto, não sendo, portanto, necessários sistemas

adicionais. Deve-se observar apenas a instalação de um tubo

de 75 mm de diâmetro, de PVC, em conjunto com cotovelos

de 90 º x 75 mm de diâmetro, facilmente encontrados no

comércio varejista (para maior facilidade), conforme a figura

mostra como sugestão.

17

Bruno Fernando
Highlight
Page 18: Manual Dgt v.1.1

JAMAIS INSTALE SEU DGT 100 Plus DENTRO DE UMA CAPELA. NESSE

AMBIENTE, VAPORES ÁCIDOS ATACARÃO OS TERMINAIS ELÉTRICOS E

ELETRÔNICOS DE SEU EQUIPAMENTO, RESULTANDO EM POSSÍVEIS

DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO E DIMINUIÇÃO DE SUA VIDA ÚTIL.

18

Bruno Fernando
Highlight
Page 19: Manual Dgt v.1.1

4. DRENO

Seu equipamento possui um dreno na parte inferior traseira

ao lado esquerdo, por onde são retirados os ácidos de uma

eventual condensação dentro do sistema de exaustão. Ligue

ao dreno um recipiente para recolher esse excesso.

19

Page 20: Manual Dgt v.1.1

20

Page 21: Manual Dgt v.1.1

II. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O DGT 100 Plus

C

DESCRIÇÃO

1. GABINETE

O DGT 100 Plus é um sistema de digestão de amostras

por microondas bastante robusto e construído dentro

das mais modernas técnicas de engenharia e util izando

materiais de última geração.

Seu gabinete construído em chapas de aço carbono,

cortadas à laser, util izando a mais moderna técnica de

soldagem, tem sua durabilidade prolongada graças à

aplicação de tinta eletrostática, curada à 250 ºC.

Cavidade interna revestida em Teflon® curado a 400 ºC

extremamente resistente a vapores ácidos.

Unidade de exaustão de gases resistente a ácidos

(integrada ao equipamento) util izada para evaporação e

ou concentração de ácidos, elimina o uso de cadinhos

de platina, contribuindo com a redução de custos de

seu laboratório.

Base giratória capaz de utilizar até 12 vasos de

digestão simultaneamente.

5 sistemas de segurança independentes.

Termômetro digital para monitoramento de temperatura

de exaustão dos gases.

A porta possui uma contra porta de pressão, capaz de

absorver impactos sem que haja abertura da porta

21

Page 22: Manual Dgt v.1.1

principal. Seu fechamento perfeitamente ajustado,

impede que venha acontecer o indesejável vazamento

de microondas.

2. UNIDADE DE PROGRAMAÇÃO

A unidade de programação é ligada ao equipamento

através de um cabo serial, com conector DB 25. O

motivo dessa configuração deve-se à busca da

praticidade em caso de manutenção, quando então o

equipamento não será removido para serviço, mas

22

Page 23: Manual Dgt v.1.1

somente a unidade, que também poderá ser adquirida

separadamente, caso mais de um departamento faça

uso do equipamento, de maneira a manter-se a

metodologia utilizada sob sigilo se esse for o caso.

Comando eletrônico gerencia a potência e o tempo, em

até 100 métodos com 5 passos cada; visor de cristal

l íquido, possui as seguintes características:

1. Sistema microprocessado (INTEL);

2. Programação simplificada e intuitiva via teclado;

3. Potência de programação até 990 watts em passos

de 10 watts;

4. Chave de segurança que se acionada desliga a fonte

de microondas;

5. Sistema de retenção de dados na memória;

6. Controle de potência via PWM (Pulse Width

Modulation);

7. Sistema de auto teste e diagnóstico.

23

Page 24: Manual Dgt v.1.1

3. UNIDADE DE DIGESTÃO

As unidades de digestão são fabricadas exclusivamente pela

PROVECTO, proprietária da patente N.º MU8101336-1 que as

regulamenta e protege.

Sua grande vantagem sobre seus concorrentes, decorre da

facilidade e rapidez de montagem do sistema. Não são

utilizados aqui os custosos e anti-práticos selos de ruptura,

ou frascos que tenham restrições a ácidos, dificultando suas

tarefas. Todos os ácidos podem ser usados, tendo apenas

como limite, aquilo que a química convenciona como

arriscado.

24

Page 25: Manual Dgt v.1.1

A solução adotada pela PROVECTO, dispensa a util ização de

artefatos de monitoramento, uma vez que podemos atingir

elevadas pressões e temperaturas.

A química nos dá indícios de que uma reação de digestão

raramente ultrapassa os 290 ºC, faixa em que operamos sem

qualquer restrição. Quanto à pressão de trabalho, nossa

unidade é feita para atingir 120 ATM (1850 psi), pressão

essa que destrói qualquer matriz, por mais complexa que

seja. Acima dessa pressão, a válvula de alívio que util izamos,

sofre uma deformação momentânea, permitindo que a

pressão excedente seja liberada. Essa pressão quando

liberada, permite que gases ou vapores ácidos sejam jogados

dentro da cavidade de digestão e prontamente recolhidos

pelo sistema de exaustão. Fica a dúvida se a amostra está

perdida. Quem pode responder a essa questão é a Físico-

Química, que postula que “os vapores de menor pressão de

vapor, são aqueles que primeiro saem do sistema fechado”,

portanto, a amostra permanece preservada.

Mas ainda permanece a possibilidade da geração de vapores

continuar, caso típico de uma reação exotérmica. Bem, nesse

caso, se a vazão permitida pela deformação da válvula de

alívio não for suficiente, teremos o rompimento,

programado, do eixo do excêntrico de fechamento da

unidade de digestão, que permitirá um extravasamento total

daquela unidade, aliviando por completo a pressão a que foi

submetida.

Em casos de subida extrema de pressão, acontecerá o

rompimento da camisa de pressão, que ocorrerá de baixo

25

Page 26: Manual Dgt v.1.1

para cima, sem lançar pedaços de material porque a adição

de 40% de fibra de vidro em sua composição garantirá essa

condição.

Um acidente estará sendo evitado ao custo de algumas

peças.

Veja abaixo algumas informações sobre os materiais

util izados em nossas unidades de digestão:

SUPORTE DA UNIDADE DE DIGESTÃO

26

Page 27: Manual Dgt v.1.1

Construído em policarbonato, material este de

grande resistência a impactos e tração. Possui um eixo

excêntrico que mantém o conjunto pressionado, agindo

diretamente sobre a válvula de alívio de pressão.

27

Page 28: Manual Dgt v.1.1

FRASCO E TAMPA

A util ização de TFM nesse conjunto garante a extrema

resistência dessas peças, que podem utilizar qualquer tipo

de ácido. O TFM é uma variação do comercialmente

conhecido Teflon®, cuja util ização se dá quando a resistência

química é exigida.

Os frascos com tampa produzidos pela PROVECTO

ANALÍTICA, possuem um rigoroso controle de qualidade. O

polimento dessas peças é fundamental para que se obtenha

a resposta pretendida, ou seja, quanto mais áspero ou com

marcas de injeção, maior a possibilidade do efeito memória,

que poderá ser até 5000 vezes maior que o índice

procurado.

28

Page 29: Manual Dgt v.1.1

PROCESSO DE USINAGEM E POLIMENTO

CAMISA DE PRESSÃO

29

Page 30: Manual Dgt v.1.1

A camisa de pressão, feita em Poli Sulfeto de Fenila,

de nome comercial FORTRON®, tem em sua

composição, 40% de fibra de vidro. Envolvendo o

conjunto frasco tampa, de maneira a fornecer

resistência mecânica. É tolerante a maioria dos

ácidos, mas devido a sua estrutura, é atacado pelo

Ácido Fluorídrico (HF).

VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO E SUPORTE DE VÁLVULA

A válvula de alívio de pressão é projetada para sofrer

deformações em 120 kg/cm2. Geometricamente se parece

30

Page 31: Manual Dgt v.1.1

com um “chapéu chinês” e o material util izado em sua

construção é o PEEK (polieteretercetona).

O suporte de válvula também é construído em PEEK, porque

essas peças estão em contato direto. Possui um pequeno

ajuste de 0,7 mm, que permite compensar a deformação da

válvula, prolongando sua util ização.

I II. INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS

A

DESEMBALANDO O EQUIPAMENTO

Ao receber seu equipamento, tenha em mãos seu pedido original para iniciar a

conferência do material que está recebendo.

Uma lista do material enviado, emitida em 03 vias, deverá estar em

acordo com seu pedido oficial.

Caso alguma peça esteja em desacordo com seu pedido, favor

entrar em contato com a PROVECTO.

Qualquer dano observado ao desembalar seu equipamento DGT

100 PLUS deverá ser comunicado imediatamente ao transportador,

de maneira a tomar as providências cabíveis, tais como

acionamento do seguro, etc.

31

Page 32: Manual Dgt v.1.1

III. INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS

B

LISTA DE CHECAGEM

São emitidas 3 vias de uma lista completa do material enviado,

que serão assim distribuídas:

• 1ª via - original para o cliente;

• 2ª via - cópia devidamente assinada após verificação do

material;

• 3ª via – cópia enviada junto com os documentos fiscais.

32

Page 33: Manual Dgt v.1.1

Receba o equipamento, observando seu estado geral, conforme já

descrito no item anterior e verifique se o material enviado está em

acordo com seu pedido.

A. Estando em acordo, verifique se a embalagem do material foi

violada e em caso positivo observe se algum dano foi

causado.

B. Se em desacordo, contate imediatamente a PROVECTO, para

que possamos tão breve quanto possível esclarecer e

proceder as devidas correções.

33

Page 34: Manual Dgt v.1.1

I II. INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS

C

1. INSTALANDO O EQUIPAMENTO

Para instalar seu DGT 100 Plus, será necessário ter em mãos:

• Terra instalado em uma tomada bipolar (ou paralela)

igual ao desenho abaixo.

34

Page 35: Manual Dgt v.1.1

Observe que o equipamento quando em potência

máxima, irá consumir 1800 watts/hora, portanto sua

rede deverá suportar uma corrente 15 A à 60 Hz e com

uma variação máxima de 5%.

Opcionalmente e somente por solicitação escrita do

cliente no ato do pedido (verifique lista de preços), a

PROVECTO poderá fornecer plugs de energia nos

padrões “oblíquo” ou “alemão”.

• O tubo de conexão da exaustão dos gases, conforme

esquema ilustrado anteriormente na página 18.

• Frasco para dreno ou tubo de TEFLON® ligado à pia da

capela.

• Todos os cabos e acessórios enviados juntamente com

seu sistema.

• Amostras separadas.

• Equipe a ser treinada com tempo destinado à tal tarefa.

• Material necessário para a digestão das amostras, tais

como ácidos, pipetadores, luvas, béqueres e etc.

2. PREPARANDO O GABINETE

A. Instale os cabos nos plugs próprios.

35

Page 36: Manual Dgt v.1.1

B. Instale o equipamento em local apropriado, seguindo

as instruções conforme apresentado .

36

Page 37: Manual Dgt v.1.1

C. Observe a distância mínima de 200 mm da parte

traseira da parede, para que a ventilação do mesmo não

seja prejudicada, interferindo na performance do

Sistema de Digestão de Amostras DGT 100 plus .

D. Considere o espaço útil para abertura da porta do

equipamento de 50 cm .

37

Page 38: Manual Dgt v.1.1

E. Conecte na saída de gases (sistema de exaustão) o duto

de PVC – Ø = 75 mm, providenciado anteriormente.

F. A fim de se evitar condensação de ácidos dentro do

tubo de exaustão de gases, ao liga-lo à capela,

posicione-o acima da saída de água da capela.

38

Page 39: Manual Dgt v.1.1

Veja agora a operação de abertura da porta:

1 -

2 -

39

Page 40: Manual Dgt v.1.1

3 -

Abra a porta do equipamento para instalar a base giratória.

Desembale a base giratória e coloque-a dentro da cavidade

de digestão de seu DGT 100 Plus, tomando o cuidado para

não riscá-la, pois seu revestimento é uma fina camada em

40

Bruno Fernando
Highlight
Page 41: Manual Dgt v.1.1

TEFLON® (±100 µm) que protegerá seu equipamento contra

os vapores ácidos que podem ocorrer durante a digestão.

Incline a base num ângulo de aproximadamente 30º coloque-

a na cavidade e encaixe os furos existentes na base nos

pinos do arrastador da base. A base giratória do DGT 100

Plus produzido pela PROVECTO ANALÍTICA, prevê a util ização

de até 12 Unidades de Digestão simultaneamente, portanto

se sua opção de compra foi 6 Unidades de Digestão,

posicione as unidades de maneira a deixar uma posição vazia

entre elas, intercalando-as. Você observará que as posições

das unidades não obedecem a um desenho simétrico, porém

todas as unidades estão eqüidistantes do centro, tornando a

recepção de energia igual e homogênea.

G. A porta do seu Sistema de Digestão de Amostras possui

uma segurança ativa sem igual. Nada menos que 4

microchaves estão posicionadas para desligar o

41

Bruno Fernando
Highlight
Bruno Fernando
Highlight
Page 42: Manual Dgt v.1.1

fornecimento de energia em caso de abertura da porta

e a parada imediata do motor que gira a base.

H. Nunca vire a base giratória com as mãos. Pressione o

botão azul frontal a direita do gabinete.

42

Bruno Fernando
Highlight
Bruno Fernando
Highlight
Page 43: Manual Dgt v.1.1

I . O DGT 100 Plus está equipado com um sistema

eletrônico de detecção de abertura da porta. Uma vez

acionado o botão que solta a alavanca da maçaneta, a

válvula Magnetron é desligada automaticamente. Por

motivo de segurança, é necessário pressiona-la,

travando na posição inicial para que o equipamento

execute o método desejado.

3. UNIDADES DE DIGESTÃO E SEUS COMPONENTES

A unidade de digestão consiste de 6 peças em sua totalidade

e pode ser considerada a “alma” do equipamento, pois é

nesse importante componente que reside a eficiência do

trabalho executado.

43

Bruno Fernando
Highlight
Bruno Fernando
Highlight
Bruno Fernando
Highlight
Page 44: Manual Dgt v.1.1

Conforme já descrito na seção 3 , existe uma patente para

esse conjunto e todas suas variações de utilização.

Ao concebermos essa idéia, levamos em consideração alguns

fatores que julgamos importantes e que diferenciam as

unidades de digestão de seu DGT 100 Plus dos outros , tais

como:

• Utilizamos plásticos de última geração, com

características únicas e voltadas para o trabalho

específico em questão;

• Não acreditamos em travas e sistemas rosqueados, que

mais se prestam à fabricação de artefatos bélicos –

chegam ao limite do material para depois se romper,

arremessando pedaços, tal uma granada – mas, util izamos

um princípio: do coeficiente de dilatação que cada

material possui. Sabemos, e podemos calcular a variação

dimensional que cada material está sujeito e tiramos o

proveito dessa constante física em benefício da segurança

do usuário. Traduzindo, util izamos essa variação do

dimensional a que cada peça está sujeita quando posta

sob pressão e elevação de temperatura, para que através

dessa variável, possamos aliviar as tensões.

• Rapidez no resfriamento – nos equipamentos existentes, o

tempo utilizado na digestão das amostras geralmente é o

mesmo tempo que se necessita para o resfriamento das

unidades de digestão, para que então possam ser abertas

e transferidas para os recipientes onde serão diluídas ou

44

Page 45: Manual Dgt v.1.1

avolumadas. Nas unidades de digestão da PROVECTO, o

tempo é bastante reduzido pelo fato das mesmas serem

aletadas. Caso o usuário tenha muita urgência em ultimar

seus trabalhos, as mesmas podem ser resfriadas

diretamente em água corrente, diminuindo drasticamente

o tempo para essa tarefa. Observe nesse caso, a secagem

das peças da unidade de digestão antes de uma nova

sessão de digestão, caso contrário, parte da energia que

seria enviada para o aquecimento dos ácidos dentro dos

frascos, será absorvida pela água em excesso, podendo

até causar danos nos suportes das unidades de digestão.

• O suporte das Unidades de Digestão é confeccionado em

Policarbonato LEXAN XL GE. Esse material tem como

principal característica a altíssima resistência ao impacto,

o que lhe confere a possibilidade de aplicações como

material de segurança, onde essa propriedade é de

fundamental importância. Embora esse material seja de

extrema resistência mecânica é flexível e de fácil

moldagem a frio.

70

60

50

40

30

20

10

Linha de deformação elástica 2430 N/mm2

Limite de proporcionalidade 28 N/mm2

Limite de resistência 62.5 N/mm2

Limite de rotura 67 N/mm2

45

Rotura

Bruno Fernando
Highlight
Bruno Fernando
Highlight
Page 46: Manual Dgt v.1.1

0 20 40 60 80 100

Curva de deformação do policarbonato LEXAN XL 10 Deformação em %

figura 22

CARACTERÍSTICAS NORMA UNIDADE VALORES

PROPRIEDADES FÍSICAS

Densidade

Abs. Água 23 ºC/24 horas

DIN 53479

DIN 53495

mg

mg

1,20

10

PROPRIEDADES MECÂNICAS

Resistência à tração

Tensão de rotura em tração

Alongamento no limite

Alongamento à rotura

Módulo de flexão

Resistência à flexão

Resistência ao impacto

Resistência ao impacto IZOD

Dureza H 358-30

DIN 53455

DIN 53455

DIN 53455

DIN 53455

DIN 53457

DIN 53452

Método GE

ASTM D256

DIN 53456

N/mm2

N/mm2

%

%

N/mm2

N/mm2

Jm

Jm

N/mm2

>60

>70

6–8

>100

2500

100

>200

600-800

95

PROPRIEDADES TÉRMICAS

Resistência térmica

DTUL, 1.82 N/mm2

Coeficiente de dilatação

Condutividade térmica

DIN 53460

ASTM D648

VDE 0304/1

DIN 52612

ºC

ºC

1/ºC

W/mºC

>145-150

135-140

6,7x10-5

0,21

46

Page 47: Manual Dgt v.1.1

III. INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS

D

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS:

Apenas para o gabinete do equipamento:

1. Lavar com água, sabão neutro ou detergente, dispersos em

esponja suave ou pano macio.

2. Para respingos de óleos ou graxas, remover antes de

totalmente secos com álcool isopropílico.

3. Não usar produtos de limpeza abrasivos ou alcalinos fortes.

4. Benzol, gasolina, clorofórmio, acetona, xilol ou tetracloreto

de carbono, NÃO devem ser usados.

5. Não efetuar limpeza sob altas temperaturas.

• A camisa de pressão tem sua vida útil estimada em pelo

menos 3 anos de uso constante, se bem utilizada, dentro

dos padrões definidos pelo material empregado. A

observação quanto à secagem do material antes de ser

levado à cavidade de digestão, certamente prolongará a

vida útil das peças em questão.

• O suporte de mola tem sua durabilidade estimada em pelo

menos 3 anos, caso não tenha entrado em contato direto

com os vapores gasosos provenientes da digestão ou

então contato direto com ácidos, o que diminuirá

sensivelmente a vida útil desses suportes. A haste de

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Bruno Fernando
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Page 48: Manual Dgt v.1.1

regulagem permite que se eleve em até 0,7 mm a altura a

parte central do suporte, compensando dessa forma a

deformação da válvula de alívio.

• As válvulas de alívio ou molas, por sofrerem um “stress”

bastante elevado, devem ser cuidadosamente observadas

para verificação de rachaduras, deformações ou

achatamento, situações em que devem ser substituídas

para melhor desempenho do seu DGT 100 Plus além de

sua segurança. Sua vida útil quando util izada em

parâmetros normais, deve estar entre 6 e 12 meses. Ao

primeiro sinal de manchas de ácido nas camisas de

pressão, tome as devidas providências para eliminá-las ;

verifique o estado das molas para preservar seu conjunto.

• Frascos e tampa, fabricados em TFM, recebem um

polimento cuidadoso, de maneira a digerir suas amostras

sem deixar qualquer vestígio das amostras anteriores,

aquele efeito memória tão indesejado. Procure na seção

MANUTENÇÃO, o item limpeza e cuidados com os frascos

e tampas, para prolongar a vida útil dessas peças, que é

de aproximadamente de 18 / 24 meses, dependendo da

agressividade dos métodos e material util izados nas

digestões e cuidados com a limpeza dos mesmos.

48

Page 49: Manual Dgt v.1.1

IV. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA DE TRABALHO

A

CONTEÚDO

1. CONHECENDO O CONTROLADOR

O sistema de controle desenvolvido pela PROVECTO destina-

se ao acionamento das etapas de potência do sistema do

digestor de amostras por microondas modelo DGT 100 Plus,

executando um programa de até cinco passos onde são

definidos os tempos e potência em cada um. Possui um

sistema de programação simplificado e interativo com o

usuário, procurando facilitar a visualização dos enganos

cometidos durante o processo de programação. A interface

com o usuário é realizada através de um “display”

alfanumérico de cristal l íquido de alto contraste que emite

mensagens durante a programação e de um teclado de 20

teclas com as funções desejadas.

Este sistema utiliza um microcontrolador INTEL, que

consiste de um microprocessador agregado com vários

periféricos (contadores, temporizadores e interfaces de

entrada e saída) como parte fundamental do sistema, dando

simplicidade e versatil idade de operação. Possui uma

memória fixa (EPROM) que contém o programa de controle do

equipamento e uma memória volátil (RAM) para os dados

inseridos pelo usuário (dados de programação). Possui

também um sistema de retenção de dados programados para

49

Bruno Fernando
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Bruno Fernando
Highlight
Page 50: Manual Dgt v.1.1

que estes fiquem armazenados na memória mesmo depois do

equipamento desligado. A interface de saída do módulo de

controle permite o acionamento dos sistemas eletro-

eletrônicos que controlam as cargas de potência do

equipamento (válvula Magnetron e motor de ventilação). Uma

entrada de sinal digital monitora o estado de operação dos

sistemas de segurança instalados no interior do

equipamento, desligando automaticamente o sistema e

gerando uma mensagem de advertência caso a porta do

mesmo seja aberta durante a sua operação, garantindo a

segurança do usuário. Como sistema de confiabilidade

adicional, o mesmo dispõe de um “watchdog timer” que

consiste de um temporizador que reinicializa

automaticamente o sistema quando ocorre uma falha devido

a interferências eletromagnéticas ou surtos de energia na

linha de tensão de alimentação do equipamento, garantindo

sempre seu bom estado de operação.

O módulo de controle é externo ao equipamento, sendo

interligado através de um cabo que transporta os sinais para

o digestor e a alimentação do módulo, permitindo grande

versatil idade e facilidade de manutenção do equipamento.

2. CARACTERÍSTICAS DO CONTROLADOR

• Sistema de controle programável microprocessado.

• Programação simplificada via teclado.

50

Page 51: Manual Dgt v.1.1

• Visor com display alfanumérico de alto contraste.

• 100 memórias de programa (memórias de 00 a 99).

• 5 passos de programa em cada memória (passos de 1 a 5).

• Tempos de programação: de 0 a 99 min. (passos de 1 min.).

• Potências de programação: 0 a 990W em passos de 10W.

• Desligamento automático das saídas quando qualquer chave de

segurança é acionada.

• Sistema de retenção de dados na memória quando o

equipamento está desligado.

• Sistema de autoteste e diagnóstico do módulo de controle.

• Controle de potência via PWM (Pulse Width Modulation).

IV. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA DE TRABALHO

B

1. PROGRAMAÇÃO

Ao ligarmos o módulo de controle ele exibirá a seguinte

mensagem:

P R O V E C T O

DGT 100 Ver x.x

Onde x.x indica a versão atual do software do equipamento e

após alguns segundos ele iniciará o procedimento de

autoteste com a mensagem:

51

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Highlight
Page 52: Manual Dgt v.1.1

SELFTEST

WAIT: ...

Durante o autoteste ele executará os testes da memória

EPROM , da memória RAM, do display LCD, da integridade

dos dados retidos na memória e verifica se a bateria está

descarregada. Caso haja algum problema ele poderá gerar

uma das seguintes mensagens de erro abaixo:

1) Mensagem de erro de “checksum” da EPROM:

SELFTEST ERROR:

EPROM checksum fail

2) Mensagem de erro de checagem da memória RAM:

SELFTEST ERROR:

RAM check fail

3) Mensagem de erro de checagem do LCD:

SELTEST ERROR:

LCD check fail

4) Mensagem de erro de integridade de dados na

memória:

SELFTEST ERROR:

MEM data changed

52

Page 53: Manual Dgt v.1.1

5) Mensagem de erro de descarga da bateria:

SELFTEST ERROR:

BAT discharged!

Após a mensagem de erro, qualquer que seja este,

poderá seguir a seguinte mensagem:

6) Mensagem de aviso para entrar em contato com o

fabricante:

***WARNING***

Contact PROVECTO

que servirá para informar ao fabricante o defeito

ocorrido e assim a possível solução a ser tomada para a

manutenção do equipamento defeituoso. Caso não

ocorra tal mensagem de erro aparecerá o menu

principal de funções indicando que o equipamento está

pronto para uso, solicitando do usuário uma função:

READY FOR USE

What Function?

53

Page 54: Manual Dgt v.1.1

Funções dos botôes :

• Criar/ Editar Programação [PROG];

• Apagamento da célula/memória [CLEAR];

• Execução de um programa [RUN] ou

• Parada de um programa [STOP] .

• Entrada dos dados [ENTER]

Caso seja digitada qualquer outra tecla ele emitirá um

som mais grave e colocará no visor por alguns

segundos uma mensagem de função inválida:

INVALID KEY!

A seguir apresentará para o usuário as teclas válidas

para operação do equipamento:

Valid keys: PROG

CLEAR RUN STOP

54

Page 55: Manual Dgt v.1.1

2. APAGANDO UM PROGRAMA NA MEMÓRIA

Para que um programa individual possa ser apagado da

memória, ele deverá ter sido previamente selecionado no

menu de programação. Esta medida foi adotada para evitar

que o usuário desavisado apague indevidamente programas

da memória, sem saber o seu conteúdo. Assim, depois de

selecionado o programa desejado deve ser digitado, sendo a

seqüência de teclas:

que levará o programa a exibir o seguinte

menu de confirmação de apagamento de programa:

CLEAR PROG..?

YES = RUN

NO = STOP

Assim ele exibirá uma mensagem de erro se for digitada uma

tecla diferente de ou . Caso a opção digitada

seja ele exibirá a mensagem:

DONE !

Ou no caso da tecla a mensagem:

CANCELED !

55

Page 56: Manual Dgt v.1.1

3. CRIANDO UM NOVO PROGRAMA

Caso seja digitada a tecla do menu de entrada de

funções, o programa entra no modo de edição de programas,

podendo ser criado um novo programa de até 5 passos. Ao

entrar neste modo aparecerá no visor a seguinte mensagem:

PROGRAM xx

Step1:yy min zzz W

Onde, xx representa o número do programa atual; yy o

tempo e zzz a potência durante o passo 1 de programação.

Nesta condição, o cursor deve estar posicionado sobre xx

para entrada do número da memória de programa desejado.

Deve ser digitado então número da memória desejada e em

seguida digitado para aceitar a entrada de dados. As

teclas podem também ser usadas para alterar o valor

do número do programa de uma unidade. Pode também ser

util izada a tecla para corrigir uma entrada errônea de

56

Page 57: Manual Dgt v.1.1

dados. Caso o número do programa já esteja correto basta

digitar para entrar no modo de programação.

Uma vez selecionado o número do programa pode-se iniciar

a programação a partir do passo 1 digitando-se a tecla

. Entra-se então com o tempo desejado e pressiona-se

para aceitação deste dado. Automaticamente o cursor é

movido para o campo de programação da potência e deve-se

entrar com um novo dado de potência e digitar para

aceitar um dado. A seguir usa-se a tecla para ir para

o próximo passo e pressiona-se novamente a tecla

para programar. Este procedimento deve se repetido até que

todos os dados desejados tenham sido programados. Para

fazer a verificação do programa usa-se a tecla

voltando os passos ao início e verificando passo à passo o

57

Page 58: Manual Dgt v.1.1

visor com a tecla . Se algum valor de tempo ou

potência estiver errado, deve-se pressionar ou

e alterar o valor desejado, pressionando ou

simplesmente entrando com o valor correto.

Exemplo de programação:

PROGRAMA 15

Passo 1: 02 minutos a 700 W

Passo 2: 12 minutos a 230 W

Passo 3: 08 minutos a 450 W

Passo 4: 20 minutos a 060 W

Passo 5: 05 minutos a 800 W

Deve-se então entrar com a seguinte seqüência de teclas:

58

Page 59: Manual Dgt v.1.1

59

Page 60: Manual Dgt v.1.1

Caso não se queira nenhuma potência na saída deve-se

colocar um valor zero na potência. Um valor zero no tempo

encerra o programa naquele passo. Como opção para a rápida

alteração dos valores pode-se usar as teclas que

incrementam ou decrescem o valor do tempo e do número do

programa em uma unidade e o valor da potência em 10

unidades cada vez que forem pressionadas. Para seu uso

deve-se pressionar antes a tecla ou e depois

e em seguida a tecla para aceitar o dado.

Observe que só é possível alterar desta forma um valor que

60

Page 61: Manual Dgt v.1.1

já esteja na memória. Como o equipamento somente aceita

valores de potência em passos de 10W , no caso de ser

digitado algum valor que não seja múltiplo de 10W ele

exibirá uma mensagem indicando que a potência de entrada é

inválida:

INVALID

POWER!

e após alguns segundos uma mensagem de aviso do valor

correto para a potência:

POWER must be

multiply of 10

Dentro do menu de programação o programa também fornece

mensagens de erro caso ele entre com alguma seqüência de

teclas inválida gerando a seguinte mensagem de erro:

Invalid Function

PRESS:

e após alguns segundos exibe uma mensagem de orientação

ao usuário informando quais as funções disponíveis para a

programação:

PROG TIME POWER

61

Page 62: Manual Dgt v.1.1

BACK NEXT or RUN

Uma vez terminada a programação pode-se voltar ao menu

de entrada (que informa que o equipamento está pronto para

o uso, e portanto a espera de um novo programa digitando-

se . Para executar um programa deve-se digitar

, sendo que o equipamento entrará em funcionamento

e exibirá uma mensagem indicando o número do programa, o

passo que está sendo executado e tempo corrente deste

passo, que será diminuído até atingir zero):

RUN PROGRAM 00

STEP 1 t:01 MIN

Quando o equipamento termina a execução de todos os

passos do programa, ou quando a tecla é pressionada

o equipamento pára e exibe uma mensagem onde a palavra

“Stopped” fica piscando:

PROGRAM

STOPPED!

Caso a porta do equipamento esteja aberta ele não executa o

programa e exibirá uma mensagem de advertência da

abertura da porta, pedindo ao usuário para fechar a porta:

62

Page 63: Manual Dgt v.1.1

***WARNING***

CLOSE THE DOOR!

A mesma mensagem aparecerá se durante a execução do

programa a porta for ocasionalmente aberta (sendo que

neste caso o programa é imediatamente encerrado) e em

seguida a mensagem de parada.

V. MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

A

GABINETE

1. Aspectos gerais

O sistema digestor de amostras por microondas modelo DGT

100 Plus foi concebido para que a mínima interferência do

operador seja necessária, entretanto alguns cuidados devem

ser observados tendo em vista a boa performance do

equipamento e maior vida útil.

Inicialmente, verifique na seção instalação do equipamento

as condições de funcionamento e lugar apropriado.

A observação quanto à voltagem do local e do fio terra

instalado também é importante.

63

Page 64: Manual Dgt v.1.1

Seu equipamento foi fabricado em chapas de aço carbono

com pintura eletrostática, prevista para util ização em

serviços pesados e em condições extremas. De qualquer

maneira, faz-se necessária pequena manutenção periódica

mensal nas partes que mais poderão ser afetadas, que são

aquelas que podem ser atacadas por vapores ácidos.

Lembre-se que um laboratório químico é um ambiente muito

agressivo.

Proceda da seguinte maneira:

1. Ao final de cada dia, passe um pano úmido na cavidade

interna (onde ocorrem as digestões), de maneira a tirar

os eventuais filmes de vapores ácidos, impregnados,

seguido de um pano seco.

2. Util ize a mesma operação na parte externa do

equipamento seguido de um pano seco.

3. Mensalmente util ize a cera de proteção fornecida pela

PROVECTO ou qualquer produto similar que possa

proteger seu equipamento.

4. Verifique se a conexão dos cabos de força e de

transmissão de dados estão bem conectados. Veja

também se apresentam corrosão. Em caso positivo a

primeira atitude é verificar se a capela de seu

laboratório encontra-se nas condições descritas neste

manual. Lembre-se de que não somente o equipamento

estará sendo prejudicado nesse caso, mas também a

saúde dos funcionários que trabalham no laboratório.

5. Observe o funcionamento do termômetro que monitora

a temperatura de saída dos gases, se o display não está

64

Page 65: Manual Dgt v.1.1

“borrado” ou apagado. Para qualquer ocorrência,

procure detalhes na seção “Tabela de Defeitos”.

6. Abra a porta do equipamento e aperte o botão azul,

situado do lado direito do equipamento e observe se o

prato faz o movimento de rotação. Em caso negativo, vá

à seção “Tabela de Defeitos”.

7. Agora aperte a contra-porta de pressão com as mãos e

veja se acontece o mesmo com o prato giratório.

8. Verifique se o sistema de exaustão de gases está

operando corretamente. Para tanto, desconecte o

cotovelo atrás do equipamento e coloque sua mão

próxima à saída. Deverá sentir um forte fluxo de ar.

Caso possua um anemômetro, coloque-o posicionado

na saída, util izando a escala de m/s. Deverá apresentar

um fluxo na ordem de 8,3 m/s ou mais.

9. Para verificar se a válvula Magnetron está fornecendo a

quantidade esperada de potência. Você deverá ter em

mente que este componente tem sua vida útil abreviada

a cada minuto de funcionamento e sua util ização

deverá ir até quando estiver fornecendo 75% de sua

potência inicial no máximo, caso contrário, suas

digestões poderão se tornar mais demoradas ou, pior,

não acontecerem. A válvula Magnetron instalada em seu

equipamento possui 1000 watts (nominal), mas por

diversas interferências atmosféricas e rebatimentos na

cavidade de digestão, sofre perdas, entregando livres

por volta de 750 watts. Apesar de parecer uma grande

perda, lembramos nossos usuários através de uma

65

Page 66: Manual Dgt v.1.1

analogia bastante simples, que um automóvel que

apresenta em seu manual uma potência de 100 HP;

efetivamente é entregue às rodas algo em torno de 65%

dessa potência, que são consumidas por suas correias

de ar condicionado, direção hidráulica, gerador, perdas

internas por calor e também pela caixa de mudanças.

Mas essas perdas já foram calculadas no projeto e

tenha certeza de que a potência entregue é bastante

alta e suficiente para cumprir as tarefas a que se

propõem. Para medir essa potência entregue, proceda

da seguinte maneira:

a. Coloque 1000 mL de água deionizada em um

béquer plástico de volume compatível (use um

balão volumétrico de 1000 mL). Faça 03

repetições.

b. Meça a temperatura inicial da água (Ti), que

deverá estar próxima de 24 ºC.

c. Aqueça a primeira amostra por 2 minutos à

potência máxima (990 watts).

d. Meça a temperatura final da água (Tf) durante os

30 segundos após o término do aquecimento. Use

o maior valor encontrado.

e. Substitua a água por outra em temperatura

ambiente.

f. Calcule a potência da unidade de microondas

conforme equação abaixo:

66

Page 67: Manual Dgt v.1.1

POTÊNCIA (W) = ∆T . 46,03

Sendo:

∆T=(Tf-Ti)

10. Finalmente, verifique o funcionamento dos ventiladores

responsáveis pela refrigeração dos componentes

elétricos tais como válvula, transformadores, etc. Para

isso você deverá proceder da seguinte maneira: Com o

digestor na sua frente, leve sua mão até a grade

traseira direita para perceber o fluxo de ar passante.

V. MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

B

Controlador eletrônico

A unidade de programação não necessita de manutenção

preventiva, apenas deve-se mantê-la limpa sem resíduos

ácidos que possam vir a comprometer a vida útil desse

componente. Verifique sempre a integridade dos conectores

e caso apresentem qualquer sinal de corrosão, contate o

serviço de manutenção da PROVECTO solicitando sua

substituição.

67

Page 68: Manual Dgt v.1.1

V. MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

C

UNIDADES DE DIGESTÃO

Unidade de digestão

Seu equipamento tem a capacidade de util izar até 12

unidades de digestão simultaneamente, sendo esse

componente o mais importante do conjunto. A importância

reside no fato de suas amostras serem digeridas dentro dos

frascos de TFM, à pressões que com freqüência ultrapassam

100 ATM à temperaturas de até 280 ºC. Considerando esses

números, a PROVECTO projetou suas unidades de digestão

em amplo conceito de segurança ao mesmo tempo em que é

eficiente.

Deve-se ter especial atenção com todos os componentes da

unidade de digestão de modo a garantir um espaçamento

maior entre a substituição dessa peças além de garantir sua

segurança. Verifique abaixo como manter sua unidade de

digestão, peça por peça:

1. Suporte da unidade de digestão – produzido em

policarbonato (PC), tem a função de suportar o

conjunto como um todo. Procure estar sempre com

luvas secas e ao manusear os suportes, nunca deixe

vestígios de ácidos nos mesmos, porque se o suporte

68

Page 69: Manual Dgt v.1.1

for levado ao gabinete do digestor de amostras com

ácido em sua superfície, você certamente estará

fazendo a digestão do material com o qual é fabricado

esse suporte, ao ser aquecido na cavidade, diminuindo

drasticamente sua vida útil. Você determinará o prazo

para limpeza dos suportes, dependendo da utilização

dada ao equipamento. Nunca util ize solventes

orgânicos, tais como gasolina, éter, xilol e outros. Use

somente sabão neutro ou detergente, bastante água e

seque com pano absorvente, deixando ao ambiente

para completar a secagem ou utilize uma estufa precisa

em 105ºC.

2. Camisa de pressão – apenas observe a impregnação de

ácidos em suas bordas, provenientes do escapamento

entre o frasco e a tampa. Da mesma forma que o

suporte da unidade de digestão, os ácidos na superfície

estarão “digerindo” a peça. A limpeza deverá ser feita a

exemplo do suporte, apenas com água e sabão neutro

ou detergente. Nunca monte o sistema com umidade

nas camisas, pois o aquecimento poderá causar

pequenas fissuras na superfície das camisas.

3. frasco e tampa – Atenção redobrada na limpeza desses

importantes itens que recebem todo o impacto das

digestões e eventualmente deixam resíduos nas

paredes que podem vir a riscar-se se não tomar os

69

Page 70: Manual Dgt v.1.1

devidos cuidados. Os frascos devem ser limpos com

água em abundância, porém NÃO utilize sabão, pois

esse produto pode deixar resíduos que fatalmente

aparecerão em futuras digestões.

Veja abaixo algumas características importantes e que

você deve saber a respeito dos diversos materiais com

que são fabricados frascos de digestão:

o TFM tem um peso molecular 5 vezes menor que o

PTFE (teflon) . Logo o TFM tem uma porosidade

menor que o PTFE, e conseqüentemente um melhor

acabamento superficial.

a.

b.

c.

o PFA tem um peso molecular 20 vezes menor que o

TFM, porém devido ao fato de ser injetado o seu

acabamento depende do acabamento do molde de

injeção util izado.

o PFA tem uma temperatura de trabalho de 200 ºC,

podendo chegar a picos de 240 ºC. Já o PTFE graças

ao seu peso molecular, trabalha a 260 ºC chegando

a picos de 280 ºC. Já o TFM, material util izado pela

PROVECTO na confecção de seus frascos e tampas,

trabalha à uma temperatura de 300 ºC e pode chegar

a um limite de 320 ºC, graças ao modificador

químico em sua composição, embora tenha peso

molecular menor, possui densidade maior que o

PTFE.

DENSIDADE PFA PTFE TFM

g /cm3 2,157 2,160 2,165

70

Page 71: Manual Dgt v.1.1

d.

e.

f.

Quanto menor for a superfície de contato, menor

será a contaminação, logo quanto melhor for o

acabamento de um frasco, melhores serão seus

resultados. É importante salientar que a superfície

de contato inevitavelmente aumenta com a util ização

do frasco, e após um certo tempo o frasco deve ser

trocado, pois poderá causar contaminações.

O tempo de vida útil de um frasco depende do

material com que é fabricado e do acabamento dado

à peça.

Com relação à resistência química, o TFM, o PTFE,

ou o PFA possui a mesma resistência em

temperatura com relação ambiente, porém já que as

temperaturas de trabalho são diferentes, o que tem

maior temperatura de trabalho resistirá mais.

I M P O R T A N T E

A SUPERFÍCIE DE CONTATO DE UMA PEÇA MAL UTILIZADA PARA UMA

PEÇA NOVA, PODE CHEGAR A SER 5000 VEZES MAIOR.

71

Page 72: Manual Dgt v.1.1

VI. PROBLEMAS DE FUNCIONAMENTO

OCORRÊNCIA POSSÍVEL CAUSA

O equipamento não liga Está conectado na rede elétrica?

Se conectado a tomada é 220 V?

Verificar os fusíveis (15 A)

O equipamento liga, mas o

display da unidade de

programação apresenta nenhum

caractere

Verifique as conexões do cabo

de ligação

Um dos fusíveis pode estar

queimado

Defeito na Unidade de

Programação

Defeito no cabo de conexão

O equipamento liga, mas as

amostras não aquecem

Verifique se a porta está fechada

Falha nas micro-chaves de

segurança.

Defeito na maçaneta da porta

Defeito na válvula Magnetron

Defeito no capacitor

Falha no aterramento

Potencia baixa

As amostras não aquecem

Baixa voltagem na rede

Defeito no transformador de alta

voltagem

72

Page 73: Manual Dgt v.1.1

ATENÇÃO: Caso sua rede elétrica não seja de 220 volts, nunca

utilize um transformador, pois o campo magnético gerado pelo

transformador pode danificar o digestor. Neste caso consulte a

PROVECTO.

Os Vasos de Reação tem capacidade de trabalho de 20 ml de

solução e a quantidade de amostra pode variar de acordo com sua

característica.

Para amostras inorgânicas: máximo de 2,0 gramas.

Para amostras orgânicas : máximo de 0,5 gramas.

Obs. Importante : O DGT 100 Plus está programado e

dimensionado para funcionar exclusivamente com todos os

suportes ocupados. Caso não haja amostra suficiente, os vasos de

reação vazios deverão conter obrigatoriamente água no mesmo

volume dos vasos em que estará havendo uma reação.

Salientamos ainda que os métodos disponíveis no manual de

digestão da PROVECTO são dimensionados para trabalhar com 6

amostras simultaneamente.

ABERTURA DOS VASOS DE REAÇÃO

Concluído o processo de digestão, a unidade de digestão pode ser

retirada do gabinete de microondas e resfriada em temperatura

ambiente ou imersa em água também a temperatura ambiente.

73

Page 74: Manual Dgt v.1.1

A abertura deve ser feita dentro de uma capela para evitar que

vapores ácidos ou tóxicos sejam aspirados pelo usuário. Usando-

se a alavanca, destrave o sistema vagarosamente afim de evitar

uma despressurização repentina ocasionando o efeito spray e

consequente perda de amostra.

IMPORTANTE : O SISTEMA DE DIGESTÃO, POR MOTIVO DE

SEGURANÇA SÓ ABRIRÁ QUANDO TODO O SISTEMA ESTIVER

TOTALMENTE FRIO. NUNCA FORCE A ABERTURA DO SISTEMA DE

DIGESTÃO.

LIMPEZA DOS VASOS

Os vasos de reação confeccionados em TFM oferecem uma

segurança a mais para os usuários. Inexiste o efeito memória.

Após o uso lave os frascos em água corrente, enxágue com água

desmineralizada ou bidestilada.

Os frascos em uso podem ser guardados durante o fim de semana

ou períodos prolongados com água destilada. Em caso de amostras

que porventura criem manchas no interior do frasco, no mesmo

deverá ser colocado 5 mL de ácido nítrico concentrado, montar a

unidade de digestão e levado para o microondas por 5 minutos a

800W. É um cuidado a mais que garante a qualidade dos ensaios

futuros.

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Page 75: Manual Dgt v.1.1

MÉTODOS DE DIGESTÃO

Os métodos de digestão são oferecidos gratuitamente pela

PROVECTO, porém você pode desenvolver suas próprias

metodologias de digestão, basta apenas seguir os seguintes

passos :

1. - Nunca acione um método sem amostras nos vasos de reação,

pois isto pode danificar o magnetron e ocasionar um super

aquecimento nos vasos de amostras.

2. - Nunca util ize a potência de 990 watts por mais de um minuto,

é preferível dividir a potência dentro da rampa POTÊNCIA X

TEMPO . A relação tempo X potência é valida para qualquer

potência, ou seja :

• 1 minuto a 800 watts é igual a 2 minutos a 400 watts que é

igual a 4 minutos a 200 watts.

3. - Ao definir métodos de digestão de amostras orgânicas, nunca

utilize o Ácido Perclórico diretamente, e sim o Ácido Nítrico.

4. - Ao desenvolver um método de digestão, inicie os trabalhos

com 100mg de amostra.

5. - No step 3 ( passo 3 ), use um tempo para resfriamento de

pelo menos 5 minutos. Basta digitar potência zero.

6. - Em amostras com mais de 30% de material orgânico, deve-se

usar no primeiro step ( passo 1 ) em potência de 330 watts.

7. - Nunca util ize o Ácido Perclórico com o Ácido Sulfúrico, é uma

mistura perigosa.

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Bruno Fernando
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Bruno Fernando
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Page 76: Manual Dgt v.1.1

ADVERTÊNCIAS

O DGT 100 Plus é um equipamento que trabalha a alta pressão e

por isso alguns cuidados básicos devem ser considerados:

* O sistema de vasos onde ocorrem as digestões estão preparados

para suportar pressões bem superiores que as nominais (160

atm). O que limita a pressão é a válvula de segurança / alívio,

calibrada para atuar em 120 atm. Quando isso ocorre ouve-se um

barulho característico, semelhante a um estampido rápido e

agudo, algumas vezes, ao invés do estampido, ouve-se o som

característico de despressurização. Em qualquer um dos casos é

absolutamente normal, pois indica o perfeito funcionamento das

válvulas. Todavia é importante salientar que este tipo de

ocorrência é indesejável para o objetivo final da digestão, pois por

menor que tenha sido o alívio de pressão podem ocorrer perdas

significativas de amostras principalmente em se tratando de

elementos muitos voláteis, como o mercúrio ou silício por

exemplo; nestes casos sugerimos ao usuário interromper o

procedimento e reavaliar o programa utilizado, diminuindo a

potência e aumentando o tempo. Desta forma estará evitando

perda de amostra e o desgaste prematuro das válvulas. Se preferir

consulte o pessoal técnico da PROVECTO que estará sempre a

disposição e pronto para uma eficiente troca de idéias.

*A válvula de segurança tem um formato cônico que se adapta sem

folga ao suporte da unidade de digestão; quando a válvula está

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debora clivati
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Bruno Fernando
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Page 77: Manual Dgt v.1.1

com folga é sinal que a mesma já perdeu a sua função e torna-se

necessário sua substituição.

* Os frascos de TFM são muito mais resistentes que os de Teflon,

sendo que este último possui sua característica de fadiga

facilmente notada ; observa-se na base dos frascos sinais de

rachaduras, exigindo assim sua substituição.

* Quando há vazamento excessivo de vapores no interior do

gabinete de microondas, não pode ocorrer o vazamento desses

gases pela porta do digestor. Caso isto ocorra, observe se o

sistema de ventilação está funcionando adequadamente ou se o

duto de escape e exaustão está corretamente instalado.

* Caso seja preciso um resfriamento rápido do sistema após um

processo de digestão, os sistemas de digestão poderão ser

mergulhados em uma pia com água a temperatura ambiente. Nunca

utilize água gelada para promover o resfriamento do sistema, pois

o choque térmico violento pode comprometer as estruturas das

camisas de pressão.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Lembre-se que a PROVECTO ANALÍTICA LTDA. quer assumir

uma posição de parceria e troca de informações; por isso não

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Page 78: Manual Dgt v.1.1

deixe de nos consultar sobre qualquer dúvida, críticas ou

sugestões, pois podemos tratar de cada caso individualmente;

possuímos estrutura para fornecer consultoria técnica e

operacional para nossos clientes, de acordo com suas

necessidades. Tenha sempre a mão nosso telefone para contato.

No horário comercial l igue: (11) 4526-5555 / 4526-4955

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