manual de treinamento para culto nos lares

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Rich e e e .....

LAR TRANSFORMADO, INSTRUMENTO DE TRANSFORMAO DE VIDAS

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Sumrio

Sumrio...........................................................................................................2 Apresentao:.................................................................................................3 Por que Cultos nos Lares dos membros da Igreja?....................................4I. PORQUE O MODELO NO NOVO TESTAMENTO..................................................................4 II. PORQUE O MODELO USADO NA EXPANSO DA IGREJA. ............................................5 III. PORQUE A BASE DA SOCIEDADE MODERNA RUIU..........................................................5 Aplicao:.............................................................................................................................................6

O que um Culto nos Lares?........................................................................6 Vantagens e dificuldades dos Cultos nos Lares (Para a Igreja)................7I. VANTAGENS DOS CULTOS NOS LARES (PARA A IGREJA).................................................7 II. DIFICULDADES DOS CULTOS NOS LARES (PARA A IGREJA)..........................................8

Ingredientes na vida de um Culto nos Lares...............................................9INTRODUO:...................................................................................................................................9 I. UM GRUPO COM AMBIENTE.....................................................................................................9 II. UM GRUPO COM COMUNHO..............................................................................................10 III. UM GRUPO COM UMA MISSO............................................................................................11 Concluso:..........................................................................................................................................12

O Ciclo dos Cultos nos Lares......................................................................12INTRODUO:.................................................................................................................................12 I. IMPLANTAO............................................................................................................................12 II. TRANSIO.................................................................................................................................13 III. AO...........................................................................................................................................13 IV. EXTINO..................................................................................................................................14 Concluso:..........................................................................................................................................14

Os Cultos nos Lares e o Evangelismo discipulado....................................14INTRODUO:.................................................................................................................................14 I. O EXEMPLO DE JESUS - Marcos 3.14......................................................................................15 II. O EXEMPLO DE PAULO - II Timteo 2.2, 3.10-11..................................................................15 Implicaes:.......................................................................................................................................16

Comeando Cultos nos Lares......................................................................16INTRODUO:.................................................................................................................................16 I. PROPSITO DO CULTO NO LAR - (deixe claro)......................................................................17 II. PARTICIPANTES DO GRUPO..................................................................................................17 III. PRIMEIRA REUNIO...............................................................................................................17 IV. PARTINDO O GRUPO...............................................................................................................17 Aplicao:...........................................................................................................................................18

Como liderar Cultos nos Lares...................................................................18INTRODUO:.................................................................................................................................18 I. QUALIDADE DE UM FACILITADOR DE CULTOS NOS LARES.........................................19 DEVERES DO FACILITADOR DE CULTOS NOS LARES - Marcos 10.43-45..........................19 III. FERRAMENTAS DO FACILITADOR DE CULTOS NOS LARES.......................................20 CONCLUSO:...................................................................................................................................21

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Apresentao:APOSTILA DE TREINAMENTO DE FACILITADORES PARA CULTOS NOS LARES Querido(a) irmo() Bem-vindo ao restante de sua jornada de ministrio. Cultos nos Lares: se a dinmica nova, o mtodo e o programa so bem antigos e reconhecidos em nosso meio como algo que funciona. A histria da Igreja Batista em Represa Nova est alicerada e pautada em Cultos nos Lares. Por dcadas a nossa Igreja tem experimentado crescimento genuno, slido e sem comprometer em nada a nossa teologia ou doutrina. Alis, foi um real retorno aos primrdios da Igreja Primitiva. Entretanto, chega de saudosismo. A Igreja de Jesus precisa voltar a viver a realidade dos desafios que lhe so impostos no presente. necessrio fazer uma transio deliberada, porque levar pessoas a Cristo, no coisa de simplesmente recitar uma meia dzia de versculos memorizados. algo mais. arrebatar pessoas que caminham para o fogo do inferno, razes porque no devemos ficar surpresos quanto aos ataques do prncipe das trevas. Preparem-se! Assim sendo, o desejo do meu corao que o material contido nesta apostila possa ajud-lo a compreender o propsito de Deus para a Rich evida..... sua e e e ministrio, pois acreditamos que cada membro um ministro. Temos como alvo atravs de Cultos nos Lares, que cada membro possa descobrir que ele tem valor, pode ser amado e que capaz de amar. bom ressaltar que Cultos nos Lares no uma frmula mgica para o crescimento da Igreja. Ensinamos e nisto cremos que Cultos nos Lares uma tentativa do retorno adorao, na semelhana da igreja primitiva e uma oportunidade para cada membro do corpo aprender a servir e ser servido, aprender a ministrar e ser ministrado (Glatas 5.13). Deus te abenoe para o restante de sua jornada de ministrio. Carinhosamente Pr. Jorge Francisco Cacuto.

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Por que Cultos nos Lares dos membros da Igreja?I. PORQUE O MODELO NO NOVO TESTAMENTO.A. O modelo de Jesus Depois subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Ento designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar, e a exercer a autoridade de expelir demnios. (Marcos 3.13-15). A ordem de Jesus Ide, portanto, fazei discpulos de todas as naes, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Esprito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias at consumao do sculo. (Mateus 28.18-20). O modelo dos apstolos Ento voltaram para Jerusalm, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sbado. Quando ali entraram, subiram para o cenculo onde se reuniam Pedro, Joo, Tiago, e Andr, Filipe, Tom, Bartolomeu, Mateus, Tiago filho de Alfeu, Simo, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unnimes em orao, com as mulheres, estando entre elas Maria me de Jesus, e com os irmos Del. (Atos 1.12-14). O modelo da Igreja primitiva E perseveravam na doutrina dos apstolos e na comunho, no partir do po e nas oraes. Diariamente perseveravam unnimes no templo, partiam po de casa em casa, e tomavam as suas refeies com alegria e singeleza de corao, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (Atos 2.42,46,47).

B.

C.

D.

A palavra oikos (- casa - no N. T.) aparece 107 vezes, das quais seis vezes, referindo-se a um Culto nos Lares, usando uma casa para reunir-se periodicamente.1. Atos 5.42: A casa do convertido era usada como local de Adorao e

Ensino, identificando-o como cristo na sua comunidade. 2. Atos 20.20: Um programa equilibrado contm tanto a reunio de um grande grupo (templo), quanto a de um grupo pequeno reunido no lar. 3. Romanos 16.5: Priscila e quila tiveram cultos em sua casa. A igreja crist de Roma era composta destes vrios cultos nos lares. 4. I Corntios 16.19: Aqui temos quila e Priscila em feso, com uma igreja em sua casa novamente. Durante a semana a igreja se reunia nas casas e no dia do Senhor a grande celebrao da festa do amor. 5. Colossenses 4.15: Uma parte da igreja da cidade de Colossos se reunia na casa de Ninfa.

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Esta foi fase da igreja crist, onde houve o maior crescimento. Creio que uma das razes era que a mensagem no estava desassociada da vida cotidiana dos seus membros.

II.

PORQUE O MODELO USADO NA EXPANSO DA IGREJA.A. Estgio 1: O grupo modelo Jerusalm (Atos 2.41-42,46,47). Problemas: Os seguidores de Jesus estavam espalhados e medrosos. Soluo: Ajunte os seguidores de Jesus para um tempo de encorajamento. (50 dias no cenculo ministrio de encorajamento). Resultado: O Esprito Santo ministra encorajamento quele grupo, e estes testemunham, trazendo muitos outros comunidade de encorajamento. B. Estgio 2: Escolhido facilitadores de grupos Judia Samaria Gentios Problema: A igreja passa pelas dores de crescimento (Atos 6.1; 14.2123). Soluo: Escolher homens qualificados para cuidar dos grupos e suas necessidades (Escolha dos diconos). Resultado: A Igreja experimenta uma outra exploso de crescimento numrico (Atos 6.7; 11.19-21). C. Estgio 3: A filosofia para os cultos nos lares desenvolvida gentlico) (Mundo

Problema: Novas pessoas chegando Igreja, sem tradio religiosa. Soluo: Conclio de Jerusalm (Atos 15). Reforar alvos, objetivos, orientao para a Igreja (Atos 15.19-20, 30-31) Resultado: A igreja reorientada cresce pelo mundo gentlico.

III. PORQUE A BASE DA SOCIEDADE MODERNA RUIUA. Famlia: H 50 anos, as famlias moravam prximas, e se viam com regularidade: Pais, filhos, primos, tios e avs compartilhavam a vida em famlias maiores. Hoje a mdia de 3 a 4 pessoas numa famlia, sem nenhum parente por perto. B. Vizinhana:

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H 50 anos, a mdia das pessoas vivia na mesma vizinhana por toda a vida, conhecendo e sendo conhecida. Hoje a mdia de uma mudana a cada cinco anos, tendo uma vizinhana totalmente estranha. Os grandes prdios produzem maior distanciamento que as comunidades agrcolas do passado. C. Estabilidade no emprego: Na dcada de 40, a mdia das pessoas, permanecia no mesmo emprego por 25 anos. Hoje a mdia de uma mudana de emprego, ou de localidade de emprego, a cada 7 anos. A rpida mudana na tecnologia pode levar um profissional a ficar rapidamente obsoleto e descartvel. A Igreja da famlia: At a dcada de 60, a igreja era o centro da vida do seu membro e de sua famlia, do nascimento ao sepultamento. Escola Bblica de frias para as crianas, acampamento e congressos para os jovens, sociedades para as mulheres e para os homens, programas sociais, culturais e s vezes esportivos, eram somente na igreja. Hoje as possibilidades fora dela so muitas, e a mdia dos membros vai igreja apenas aos domingos.

D.

Aplicao: O que a mudana da famlia, da vizinhana, da estabilidade no emprego e do tipo de Igreja, favorece e dificulta a vida em Cultos nos Lares?

Em que o modelo bblico pode nos ajudar?

Processo de Jesus e dos apstolos.

Dificuldades da Igreja primitiva.

O que um Culto nos Lares?Definio: Cultos nos Lares uma reunio crist intencional face-a-face, de 4 a 10 pessoas, com encontros regulares, com o propsito comum de descobrir e crescer na vida abundante em Cristo. Intencional: Alvos, propsitos e objetivos muito claros de gerar crentes maduros.

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Face-a-face: Reunio designada para relacionamentos interpessoais, que facilitaro o crescimento espiritual. 4 a 10 pessoas: Este o nmero mnimo e o mximo para haver uma comunicao e uma ajuda mtua. Encontros regulares: A reunio acontece num perodo pr-estabelecido

(semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente). De acordo com o propsito, necessidade e possibilidade dos membros que compem o grupo. Propsito Comum: Os membros tm um acordo de atingir determinados alvos e procedimentos. Descobrir: As reunies so abertas queles que no so convertidos e que desejam ter uma vida em Cristo. Crescer: As reunies tambm so abertas queles que so convertidos e que desejam uma vida crist mais profunda. Vida abundante em Cristo: Este o propsito de cada reunio. O culto no um fim em si. algo que depende de Cristo e sua atuao sobrenatural. Vantagens e dificuldades dos Cultos nos Lares (Para a Igreja)

I.

VANTAGENS DOS CULTOS NOS LARES (PARA A IGREJA)A. flexvel O grupo pode mudar o seu procedimento rapidamente para suprir as necessidades dos seus membros.

B.

mvel O grupo pode se reunir numa casa ou mesmo num escritrio. No est limitado a um prdio.

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C.

inclusivo Voc faz falta se no vier. Est aberto a todos os tipos de pessoas.

D.

pessoal Os Cultos nos Lares criam uma possibilidade de atingir as minhas necessidades e as de outros.

E.

arriscado Os Cultos nos Lares nos colocam diante do Risco Santo, de nos conhecermos atravs de conflitos, confrontao e cuidados. Isto, bem trabalhado, nos levar a crescer. Deus trabalha em nossas vidas atravs dos outros.

F.

excelente para evangelizar A abertura do grupo, o fato de ser inclusivo pessoal e amoroso, produz um testemunho e um ambiente ideal para a evangelizao e o futuro discipulado.

II.

DIFICULDADES DOS CULTOS NOS LARES (PARA A IGREJA)A. anormal Hoje a tendncia de relacionamentos superficiais, em constante mudana. Ser necessrio entendermos e fazer o grupo entender o valor do relacionamento profundo, sobre o superficial. No existem modelos deste tipo de grupo, nossa disposio.

B.

Depende de um facilitador motivado internamente O Facilitador dos Cultos nos Lares precisa estar convicto do seu Chamado Divino para que ele trabalhe, pois a sua motivao ter que vir de Deus.

C.

Produz relacionamentos abertos Entrar na vida de outros, e permitir que os outros entrem em nossas vidas complicado. A coerncia de vida e palavra mais observada.

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D.

Pode fechar-se Os membros podem suprir somente as suas necessidades e deixar de ser inclusivo, tornando-se, com o tempo, estreis.

E.

Revela o compromisso ou a falta dele Os Cultos nos Lares expem cada pessoa que dele participa. Revelando o nvel de compromisso que cada membro tem.

Ingredientes na vida de um Culto nos LaresINTRODUO:A vida nos Cultos nos Lares uma experincia indubitavelmente enriquecedora. Voc totalmente convencido desta afirmao? Isto fundamental, pois ao expressarmos o nosso entusiasmo, outros membros do grupo sero influenciados e transmitiro este entusiasmo a outros. S desta maneira que podemos conduzir o grupo por objetivos bem traados e delineados cuidadosamente. O objetivo do Culto nos Lares gerar crentes maduros num ambiente favorvel ao cumprimento da misso e da comunho. Devemos comear dando nfase maior no ambiente por ser este (ambiente) o lugar onde tudo o mais ir acontecer; com o passar do tempo o grupo ir crescendo no exerccio da Comunho e no assumir da misso. importante saber que um programa equilibrado da igreja deve ser composto de 4 reas: Celebrao, Ensino, Comunho e Misso. Cultos nos Lares, como parte deste programa, enfatizar a Comunho e a Misso (Evangelismo e Discipulado). Tudo isto, porm, precisa ser feito num ambiente propcio.

I.

UM GRUPO COM AMBIENTEAmbiente uma situao que oferece certas condies propcias, para alcanarmos as reaes desejadas. dever do facilitador criar um ambiente tal que as reaes desejadas aconteam tranqilamente. Antes de tudo, porm, precisamos saber que condies so estas, que precisam ser providenciadas, e quais as reaes desejadas de forma mais especfica. A. Algumas reaes que desejaramos so: 1. 2. Esprito de equipe (O grupo meu e eu sou do grupo). Transparncia (Expor qualidades e defeitos).

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3. 4. B.

Influncia (Ajudando a crescer). Maturidade (Produzindo crescimento).

Ambiente necessrio 1. 2. 3. O grupo um lugar seu. O grupo sua famlia. O grupo tem objetivos que so seus. Temos mais garra quando lutamos pelo que nosso. Dois componentes so absolutamente imprescindveis na formao de um bom ambiente. O primeiro entusiasmo e o segundo o amor. Sem ambiente as coisas acontecem por mero acidente.

II. UM GRUPO COM COMUNHOTer algum que nos oua, nos compreenda e nos estimule um tesouro de inestimvel valor. Este um dos objetivos pelos quais Deus nos chamou para fora de um mundo cheio de desamor e nos transportou para o reino do Filho do Seu Amor. (Cl. 1:13) A igreja foi constituda para suprir, entre outras coisas, o calor da presena afetiva do irmo em Cristo. Por isto temos inmeros mandamentos de mutualidade, muito mais facilmente aplicveis num Cultos nos Lares. Numa direo oposta a mutualidade, caminha a solido. Talvez um dos grandes males causados pela super populao e pela massificao. Lembre-se que o indivduo massificado no um indivduo. Um grupo tem de estar disposto a receber pessoas assim e ajud-las a crescer no Senhor. Todavia existem alguns Inimigos da Mutualidade: A. Egosmo Ao mesmo tempo em que o homem um ser agregador, tambm um individualista; vivemos e lutamos para ganhar e no para prescindir. Acontece, porm, que uma atitude indispensvel para uma dinmica comunitria ceder direitos. A vida comunitria faz-nos ceder. B. Prestgio Numa vida de convivncia constante e profunda fica difcil fazer com que nossos defeitos no sejam notados.

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Isto, segundo alguns, nos faz perder prestgio. A vida comunitria nos expe. C. Hipersensibilidade Isto ocorre quando somos sensveis s nossas prprias necessidades e no s dos outros. Talvez por termos sido feridos no passado, assumimos o compromisso com os outros muito lentamente. Se transportarmos atitudes de auto-comiserao e medo de sermos feridos, nos afastamos uns dos outros. A vida comunitria machuca. Seja qual for o inimigo que espreite o convvio harmnico do seu grupo, precisa ser detectado e convenientemente eliminado.

III. UM GRUPO COM UMA MISSO.Cultos nos Lares no existem s para si mesmos. A conscientizao e conseqente execuo de uma tarefa coletiva sero tremendamente unificadoras. Alm do mais, h necessidades gritantes no nosso mundo sem Cristo: (necessidades pessoais, conjugais, fsicas, espirituais, econmicas, etc.). O mundo est desmoronando a nossa volta e o que estamos fazendo? Um grupo sem uma misso um grupo sem motivao.

Um grupo sem uma misso no tem porque continuar existindo. preciso envolver cada um dos componentes em alguma tarefa que lhe d propsito e esprito de equipe. Para isso preciso que: A. Cada componente tenha os objetivos do grupo como seus em particular. O indivduo trabalha com mais entusiasmo quando sente que os alvos so seus tambm, e no do facilitador. No processo de elaborao de alvos todos devero participar. Todos devero sentir-se indispensveis na execuo dos objetivos do grupo.

B.

C.

Distribua as tarefas de tal modo que cada um tenha algo para fazer e sinta inteiramente responsvel. Lembre-se que o papel do facilitador no dizer a todos o que devem fazer, mas orientar, facilitar e motivar cada componente direcionando-o no sentido de alcanar seus objetivos pessoais, e coletivos.

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Concluso: O facilitador como servo do seu grupo produz o melhor ambiente possvel. D exemplo da comunho (princpio de mutualidade) e vai frente na execuo da misso.

Qual o ambiente ideal para o Culto nos Lares? Escreva como voc poder produzilo.

Cite alguns itens de misso que o seu grupo poder executar.

O Ciclo dos Cultos nos LaresINTRODUO:Cultos nos Lares no so estticos. Eles tm um ciclo de vida desde o nascimento, passando pela infncia, adolescncia, maturidade, e quase sempre, morte. O facilitador sabendo deste padro aceitar e entender melhor o seu grupo, sendo assim mais til para o seu crescimento. O ciclo bsico da vida dos Cultos nos Lares dividido em 4 estgios: Implantao, Transio, Ao, Extino. Nos dois primeiros estgios, vamos avaliar 3 aspectos importantes relacionados a expectativas das pessoas que tm o poder no grupo, e qual o propsito deste grupo.

I.

IMPLANTAO.Durante o estgio da implantao, precisamos verificar, se estamos respondendo adequadamente as respostas das pessoas nas 3 reas. A. Pessoas 1. 2. 3. B. Poder 1. 2. C. Eu serei includo no processo de deciso do grupo? As minhas idias sero includas na discusso? Eu me sinto parte deste grupo? Eu desejo incluir a vida de outras pessoas na minha vida? Eu posso confiar no grupo, ao ponto de arriscar-me expressando meus verdadeiros pensamentos e sentimentos?

Propsito 1. Como o grupo usar seu tempo?

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2. 3.

Quais os tipos de compromissos que o grupo espera de mim? Ir o grupo suprir as minhas necessidades pessoais?

O que voc poder fazer para propiciar uma boa implantao?

II.

TRANSIOEstou desanimado com o grupo. At que gostoso, mas Joaquim e a Maria no se abrem nunca, o casal Silva, s chega atrasado e no ajuda em nada, o Astrogildo e a Gilda s falam de problemas e crticas aos outros e a Igreja. Gostaria de ter algo mais. Isto lhe parece familiar? No estgio de transio dever ser. A lua-de-mel (Implantao) j acabou. O grupo est comeando a mover-se para o novo estgio a maturidade. verdade que neste estgio os conflitos so inevitveis, mas, alguns tipos de conflitos so at saudveis. A. Pessoas Um elemento bsico que proporciona o sucesso de um grupo este: Todos os elementos do grupo levam seus relacionamentos uns com os outros a srio. Eles precisam ser reconhecidos e respeitados. Precisam saber que o facilitador se preocupa com eles e os respeita. B. Poder No perodo da implantao muitas decises estavam nas mos do facilitador. Agora na Transio, os membros do grupo querem participar mais do processo decisrio. Um facilitador sbio aumenta a participao do grupo nas decises medida que o tempo passa. Propsito Os Cultos nos Lares no podero suprir todas as necessidades de todas as pessoas. Mas se o grupo desejar ter sucesso dever suprir algumas necessidades de todas as pessoas. No estgio de transio isto central (Esta uma poca crtica. O que voc pode fazer para passar com sucesso?).

C.

III. AOUma palavra-chave para o estgio de ao LIBERDADE. Os membros do grupo esto livres em vrias reas. Eles j tm experimentado a sua aceitao no meio do grupo e, portanto, no preciso mais usar mscaras. A. Livres para consagrarem-se aos propsitos do grupo.

B.

Livres para compartilharem abertamente.

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Esta a poca em que o grupo dever produzir mais na rea de ministrio. O grupo no estgio de Ao, a Igreja em ao, fazendo a sua misso de compartilhar o amor de Deus aos outros. (Como atravs de sua participao ativa o seu grupo chegar a este estgio?)

IV. EXTINOO ltimo estgio a Extino. Alguns grupos terminam somente para recomear posteriormente com novos participantes, nova agenda, e novos compromissos, mas todos tm um fim de um modo ou de outro. Os participantes devem se conscientizar disto, desde o incio. um estgio difcil; difcil dizer adeus. Dever ser um tempo de celebrao e de comemorao, onde o grupo e os indivduos verificam o que Deus fez na vida de cada um e o que Ele fez atravs do grupo. O facilitador neste estgio precisa ajudar os componentes do grupo a tratarem dos seus sentimentos. Que tipo de programa voc poderia realizar para ter uma boa Extino?

Concluso:Estar cientes deste ciclo vital do pequeno grupo, ajuda muito. Todavia estes estgios so descritivos e no prescritivos. No force o seu grupo a passar por estes estgios. Mas saiba que provavelmente ele passar. Portanto prepare-se!!

Os Cultos nos Lares e o Evangelismo discipuladoINTRODUO:O nosso alvo, que os Cultos nos Lares viabilizem o discipulado, colocando os crentes em ao, fora do templo, do domingo, do culto e no dependente do Pastor (embora reconhecidamente, sua ajuda de fundamental importncia). O Novo Testamento mostra que a vida crist uma vida de relacionamento e os Cultos nos Lares formam uma estrutura eclesistica capaz de possibilitar mutualidade e mobilizao. O discipulado se faz atravs do relacionamento, pois discipular proclamar, ensinar a guardar todas as coisas que o Senhor Jesus mandou, e no apenas ensinar o que o Senhor Jesus mandou.

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Para ensinar a guardar, necessrio relacionamentos, exemplos concretos de pessoas que possam ser observadas de perto.

I.

O EXEMPLO DE JESUS - Marcos 3.14Jesus trabalhou com um grupo de doze pessoas na seguinte seqncia: A. Vinde e Vde. Mostre, diga o que, e o porqu.

B.

Vinde e siga-me. Mostre, e diga como fazer e faa com eles.

C.

Vinde e esteja comigo Deixe-os fazer.

D.

V e permanea em mim. Deixe-os ir recomear o processo. Jesus nos deixou o modelo de que o melhor ambiente para um discipulado nos Cultos nos Lares.

II.

O EXEMPLO DE PAULO - II Timteo 2.2, 3.10-11A. Paulo discipulou Timteo (entre outros) Timteo seguiu: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Ensino Procedimento Propsito F Longanimidade Amor Perseverana Perseguies e Sofrimento

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Isto s se aprende, vivendo juntos. Agora Paulo pede que Timteo faa o mesmo com outros. B. Paulo discipulou as famlias grupo dos Filipenses - Filipenses 4.9 1. 2. 3. 4. Aprendizado (Ensino) Recebestes Ouvistes Vistes (vida modelo)

Paulo pede que os Filipenses o imitem, em todas as reas; at no discipulado? C. Paulo discipulou o grupo dos Efsios - Atos 20.20-21 1. 2. 3. Anunciar Ensinar Testificar

Paulo pede que os fesios continuem a obra que ele comeou.

Implicaes:Parece evidente que a nossa tendncia substituir os relacionamentos de um grupo de discipulado por srie de conferncias evangelsticas, aulas dominicais, apostilas e instituies de teologias. Isto bom, mas nada substitui o relacionamento pessoal, onde o contedo do evangelho pode ser visualizado, e no apenas ouvido. Portanto, o discipulado um processo e no apenas um programa.

Comeando Cultos nos LaresINTRODUO:Vamos comear um Culto no Lar? timo! O que devo fazer? Quais os primeiros passos? Gostaria de sugerir quatro passos que vo lhe ajudar neste incio

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I.

PROPSITO DO CULTO NO LAR - (deixe claro).Inicialmente o facilitador tem um propsito bsico para o grupo. Aps a formao do grupo, aprimora-se o propsito ou modifica-se um pouco, mas o importante, que fique bem claro qual o propsito do grupo. Alguns Cultos nos Lares comeam e acabam logo, por falta de um propsito claro. O propsito geral dos Cultos nos Lares ser um instrumento nas mos de Deus para gerar crentes maduros. Isto significa mobilizar as pessoas de onde esto, para onde Deus as quer. Portanto o propsito geral crescer, movendo as pessoas para o alvo da maturidade. No convertidos freqentador convertido convertido batizado batizado membro membro comprometido (Reprodutor). Que tipo de no convertido, voc quer atingir? Como? Como amadurecer os convertidos?

II.

PARTICIPANTES DO GRUPOQuem deve fazer parte dos Cultos nos Lares? Depende de qual o seu propsito. Uma vez o propsito estabelecido, procure pessoas que tem o mesmo propsito, ou se sentem desafiadas a atingirem este propsito. Forme um grupo entre 4 a 10 pessoas. Grupos maiores que 10, geralmente provocam dois tipos de pessoas: Os comprometidos e os expectadores. Convide 10 pessoas, veja quantos vem, e a partir da fique com as que vierem, ou acrescente mais algumas pessoas. Ore pelos convidados. Converse pessoalmente com cada um deles, mostre como ele poder ajudar o grupo. Isso dever acontecer antes da primeira reunio.

III. PRIMEIRA REUNIOA primeira reunio fundamental. O preparo e o ambiente devem ser bem pensados. Escolha um local que tenha o mnimo de distrao. Arranje as cadeiras de tal forma que todos possam ter um bom contato visual. Voc como facilitador, que vai dar o tom da reunio. Comece com uma conversa. Adorao/compartilhar mais formal/orao. Ateno: O estudo Bblico (um estudo que aponte para o propsito do grupo). Conversa sobre a misso do grupo (momento de discutir sobre os propsitos). Tenha noo de tempo, de tal maneira que nunca passe de 1hora e 30min.

IV. PARTINDO O GRUPONo incio do grupo a necessidade maior ser de comunho e ambiente adequado para o crescimento. medida que o tempo passa, haver um equilbrio entre ambiente, estudo e misso. Se o grupo crescer

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espiritualmente, ele alcanar outras pessoas que viro para o grupo, aumentando o nmero de pessoas e diversificando as necessidades. Por um tempo, voc poder conduzir o grupo assim, dividindo o grupo na hora do estudo bblico. Todavia se o nmero exceder a quinze pessoas prepare-se para partir o grupo. Cuidado! O envolvimento das pessoas poder ser to grande, que no desejaro dividir. No caia nesta armadilha. Maturidade implica em reproduo diviso multiplicadora. Fale sobre esta possibilidade ( mais que possibilidade um alvo), desde o incio, como todo o grupo, e j comece a investir em um futuro facilitador. Prepare o seu grupo para ser me de vrios grupos comeando Cultos nos Lares. Aplicao: O que devo fazer para me preparar bem para este incio?

O que cada passo requer de mim?

J tenho um propsito claro?

J tenho uma lista de pessoas para orar?

Estou disposto a dividir o meu grupo?

Como liderar Cultos nos LaresINTRODUO:Um bom facilitador de Cultos nos Lares destranca o potencial do seu grupo. O facilitador uma pessoa chave neste programa, e nos relacionamentos onde ele tem grande responsabilidade. Pelo fato de liderana ser to desgastante, e os seres humanos to inseguros, ns freqentemente evitamos o chamado de Deus para a liderana. Muitas vezes temos as seguintes atitudes: Eu sou incapaz para liderar. Eu no desejo liderar. Eu no sei se consigo liderar. de suma importncia, termos a convico do chamado de Deus para este trabalho. Isto no implica em orgulho ou que j sabemos tudo o que fazer, mas

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implica sim, numa convico de aprender e lutar para sermos melhores facilitadores de Cultos nos Lares.

I.

QUALIDADE DE UM FACILITADOR DE CULTOS NOS LARESO primeiro trabalho do facilitador dos Cultos nos Lares ser modelo dos discpulos nas seguintes reas: Vida devocional (Bblia e Orao) Bom relacionamento familiar Bom envolvimento com a Igreja local Compromisso com discipulado Contribuinte regular com o trabalho de Deus.

Alm disso necessrio que o facilitador seja: A. B. Dedicado ao crescimento do relacionamento pessoal com Jesus. O que voc pode fazer, para melhorar esta rea na sua vida? Dedicado a se envolver na vida de outras pessoas. Pessoas so a nossa matria-prima. Temos que aprender a trabalhar com elas e am-las. Para tanto, o facilitador dedicado s pessoas deve ser (Atos 20.28, 31, 35): 1. 2. 3. PAI - cuidar, dar exemplo, amparar (aniversrio, conduo) PROFESSOR - ensinar (teoria e prtica - exemplo) PASTOR - aconselhar, exortar, consolar, visitar, orar, etc.

DEVERES DO FACILITADOR DE CULTOS NOS LARES - Marcos 10.43-45O facilitador cristo o servo que serve liderando ou um facilitador que lidera servindo. A idia bsica, na liderana crist que o facilitador est servindo aos seus liderados. Isso significa uma mudana de mentalidade. Implica em mais responsabilidade (trabalho) e menos autoritarismo, ou melhor, autoridade fruto de uma vida de servio, e no de uma nomeao. Todavia, o facilitador necessrio para o grupo, para a sua instalao, desenvolvimento, manuteno e trmino. Vamos aos seus deveres: A. B. Providenciar um propsito para o grupo O grupo precisa de uma identidade. Estabelecer expectativas

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Se a expectativa de Joo para o programa X 100, e a expectativa de Joaquim para o mesmo programa X 50, e o programa foi 75, para um foi 25% abaixo da expectativa e para o outro 50% acima. Para o primeiro, causou frustrao, para o segundo admirao. O facilitador deve trabalhar antecipadamente com as expectativas do grupo. C. Organizar os programas. Aps o objetivo ser estabelecido, prepara-se um programa que atinja este objetivo. Isso implica em: Quem? (Pessoas) Quando? (Planejamento) Como? (Logstica) D. Encorajar os outros Prefiro eu fazer, a que os outros faam e sair sempre mal feito. Este tipo de pensamento incoerente com a idia de que o facilitador um encorajador, viabilizador e apenas o nico executor. Precisamos sabiamente, ajudar as pessoas a acharem a vontade de Deus para suas vidas. No devemos fazer aquilo que elas podem fazer por si. E. Iniciador das Atividades. Alm de organizar os objetivos, programas e viabiliz-los, o facilitador do grupo precisa tomar a iniciativa, dar o exemplo, em todas as atividades, principalmente nas novas.

III. FERRAMENTAS DO FACILITADOR DE CULTOS NOS LARESFacilitadores de Cultos nos Lares no nascem prontos, eles so desenvolvidos e equipados. Por exemplo: ao aprendermos fazer melhores perguntas, ou buscando melhores aplicaes prticas, a qualidade do grupo vai crescer. Para isso precisamos de ferramentas e uma santa insatisfao, buscando sempre o aperfeioamento. Quais so estas ferramentas? A. Saber ouvir - Tiago 1.19

B.

Fazer boas perguntas (exemplo de Jesus)

C.

Aperfeioar a participao do grupo nas reunies

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D.

Familiarizar-se em que estgio est o seu grupo

E.

Comunicar, cuidado, calor humano e confiana

F.

Transmitir abertura ao grupo

G.

Envolver as pessoas do grupo na programao

H.

Ajudar na soluo dos problemas

I.

Preparar-se bem para as reunies

J.

Treinar futuros facilitadores

CONCLUSO:Responda para sua edificao:

Deus tem te chamado para fazer parte da liderana de Cultos nos Lares? ( ) sim ( ) no

No ponto I, em que rea voc pode ser mais dedicado? Como?

O que mais difcil voc executar dentre os deveres do facilitador?

Que tal ser este o nosso grande desafio para o ano?

Escolha 3 dentre todas as ferramentas para se dedicar mais neste ano

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(Ore sobre isso com a pessoa ao seu lado).