manual de trabalhos cientificos facape m

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AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROLINA MANUAL DE ELABORAÇAO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS PETROLINA 2004

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Page 1: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROL INA

MANUAL DE ELABORAÇAO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

CIENTÍFICOS

PETROLINA

2004

Page 2: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

2

SUMÁRIO

1 Apresentação

3

2 Apresentação de Trabalhos Acadêmicos

5

2.1 Definição 5 2..1.1 Dissertação 5 2.1.2 Tese 5 2.1.3 Trabalhos de conclusão de curso 5 3 Partes de um projeto de pesquisa científica

6

4 Partes de um trabalho científico

10

4.1 Caracterização 10 4.1.1 Elementos Pré-Textuais 10 4.1.2 Elementos Textuais 14 4.1.3 Elementos Pós-Textuais 15 5 Formas de apresentação de trabalhos acadêmicos

18

6 Noções teóricas acerca de trabalhos científicos

26

6.1 Como formular um problema de pesquisa 26 6.2 Objetivo geral e Objetivos específicos 28 6.3 Delimitação do estudo 28 6.4 Como construir hipóteses 29 6.5 Justificativa do estudo 29 6.6 Planejamento da pesquisa 29 6.7 Tema ou assunto 30 6.8 Metodologia 31 7 Elaboração de Referências Bibliográfica

34

Referências Bibliográficas

40

Apêndices

43

Anexos

46

Page 3: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

3

1 APRESENTAÇÃO

No que se refere a elaboração de trabalhos científicos, inúmeros são os escritos

sobre o assunto, porém continua novo, devido a sua importância no meio acadêmico. A

pesquisa não fica velha devido a inquietude e constante necessidade do homem de buscar,

procurar e questionar. “A metodologia científica é apenas uma estrada que se propõe a

conduzir o caminhante sem maiores tropeços. Mas não é uma magia que possa transformar

um indolente em um indivíduo competente” (FERREIRA SOBRINHO, 1997).

A preparação de um trabalho científico segue algumas etapas, que são:

- determinação do tema-problema do trabalho;

- levantamento da bibliografia referente a esse tema;

- leitura e documentação dessa bibliografia após a seleção;

- construção lógica do trabalho;

- redação do texto.

Este material é fruto de consultas e pesquisas a materiais de outros especialistas na

área de Metodologia do Trabalho Científico e destina-se a apresentar à comunidade

acadêmica da FACAPE, em nível de graduação e pós-graduação, um roteiro auxiliar para

elaboração e apresentação de trabalhos científicos, fornecendo aos estudantes, através destas

diretrizes metodológicas, instrumentos para que desenvolvam, a contento, trabalhos

científicos e que possam aprimorar com eficiência e competência o binômio ensino-

aprendizagem. Estes instrumentos, no âmbito do trabalho acadêmico, são de três ordens:

técnicos, lógicos e conceituais, envolvendo, ainda, três elementos: método científico

(conteúdo), redação do texto (expressão) e apresentação (forma). Ressaltamos que não se tem

a pretensão de dar aprofundamento em pesquisa, mas de apresentar de forma sucinta e

despretensiosa, um meio auxiliar para ajudar os pesquisadores a pensar e a organizar o seu

conhecimento.

A pesquisa ocupa, hoje, um lugar privilegiado na vida de todos os envolvidos no

meio educacional, em especial àqueles em nível de terceiro grau, de pós-graduação e de

docência. Ela está presente na sala de aula, na dinâmica do ato educativo, que transcende a

relação professor-aluno e se estende à sociedade que, por sua vez, se faz presente nesta

relação.

Fazer pesquisa, então, se supõe capacidade e competência humana e técnica. Para

isso, torna-se fundamental a formação do pesquisador, que necessita de instrumentos

Page 4: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

4

básicos para empreender trabalhos de investigação científica. O importante seria que o

interesse por pesquisas científicas fosse despertado em estudantes ainda no ensino

fundamental, com intuito de formarmos pesquisadores e críticos, porém deixemos esse sonho

para outras oportunidades.

Como a maioria dos cursos está introduzindo um trabalho de conclusão ou uma

monografia final, ressaltamos que, para acontecer a produção da pesquisa na graduação, faz-

se necessário um trabalho coletivo dos professores, no sentido de desenvolver atividades que

exercitem a produção escrita, evitando a tendência indesejável da cópia e reprodução, de

forma que o aluno possa demonstrar criatividade e autonomia, características para um

pesquisador. É necessário preparar os alunos para lerem, de maneira crítica e científica, as

obras que lhe são acessíveis, para assim, “aprenderem a escrever”.

Nunca é cedo e nem tarde demais para se começar a pesquisar e desenvolver

trabalhos científicos, pois pesquisa supõe processo contínuo e não produto acabado. Para

concluir, o conhecimento não tem limite de espaço e de tempo e o homem é o seu agente

absoluto, o sujeito criador e transformador de sua própria realidade.

Cabe observarmos que, em regra, um trabalho de natureza científica nasce a partir de

um problema de pesquisa, pela escolha do tema e pela delimitação do assunto.

O problema deve ser claro, preciso e passível de resolução, a partir de tratamento

científico.

A escolha do tema é importante, uma vez que este está ligado a uma questão crucial

que polariza ou afeta um segmento da sociedade ou uma questão teórica que merece atenção

continuada; deve, o tema, ser original, o que por sua vez não quer dizer um tema que jamais

tenha sido estudado; devendo-se também observar que não existem estudos exaustivos

anteriores. Há muitos assuntos à espera de pesquisadores em todas as áreas, não convém

duplicar estudos.

A delimitação do assunto deve obedecer alguns critérios: a) conhecimento prévio e

genérico do assunto; b) evitar temas que pela sua extensão não permitem aprofundamento; c)

deve possuir importância teórica ou prática; d) deve proporcionar experiências duráveis e de

valor para o pesquisador; e) deve ser do gosto e interesse do pesquisador.

O presente manual está dividido em quatro partes distintas e interrelacionadas, a

saber:

a) partes de um projeto de pesquisa científica;

b) partes de um trabalho científico;

c) estrutura e apresentação gráfica.

Page 5: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

5

2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

2.1 Definição

A NBR 14724/2002 diz respeito à elaboração de trabalhos acadêmicos visando a

sua apresentação à instituição, banca, comissão examinadora e outros.

São trabalhos acadêmicos: dissertação, tese e trabalhos similares (trabalho de

conclusão de curso - TCC, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou

aperfeiçoamento e outros). Todos devem ser feitos sob a coordenação de um orientador.

2.1.1 Dissertação

Trabalho experimental que apresenta o resultado de um estudo científico

retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir,

analisar e interpretar informações. Deve revelar a capacidade de sistematização do candidato e

domínio do tema escolhido. Visa à obtenção do título de mestre e é feito sob a coordenação de

um orientador (doutor).

2.1.2 Tese

Trabalho experimental que apresenta o resultado de um estudo científico elaborado

com base em investigação original, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o

objetivo de contribuir para a especialidade em questão. Visa à obtenção do título de doutor,

livre-docente ou professor titular, e é feito sob a coordenação de um orientador (doutor).

2.1.3 Trabalhos de Conclusão de Curso

Trabalhos que representam o resultado de estudo sobre um tema, expressando

conhecimento do assunto escolhido, emanado de disciplina, módulo, estudo independente,

curso, programa e outros. Devem ser feitos sob a coordenação de um orientador e visa a

obtenção do título de bacharel ou de especialista quando se trata de especialização.

Page 6: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

6

3 PARTES DE UM PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA

Aqui se tenta diferenciar um projeto de pesquisa, ou seja, a proposta de trabalho que o

aluno (da graduação ou pós-graduação) deve apresentar para ser analisado pelo orientador e

faculdade.

3.1 Um projeto de pesquisa deverá conter, no mínimo:

a) Capa; b) Folha de rosto; c) Sumário; d) Introdução; e) Objetivos; f) Hipótese (s); g)

Fundamentação Teórica h) Metodologia; i) Recursos; j) Cronograma; k) Referências

Bibliográficas e l) Anexos(opcional).

a) Capa

A capa deve conter as seguintes informações: a) nome da instituição; b) nome do curso; c)

título do trabalho e sub-título, se houver; d) nome (s) do (s) autor (es); e e) local, data (modelo

anexo). A capa dura será adotada para as monografias – de graduação e pós graduação latu

sensu., na cor azul e preta, respectivamente.

b) Folha de rosto

A folha de rosto deve conter as seguintes informações: a) nome (s) do (s) autor (es); b) título

do trabalho e sub-título, se houver; c) nota indicando a natureza do trabalho; d) Orientador e

e) local, data (modelo anexo).

c) Sumário

O sumário deve ser em página exclusiva, contendo todas as divisões e sub divisões do

trabalho, bem como paginação (modelo anexo).

d) Introdução

A introdução deverá conter uma contextualização do problema de pesquisa, podendo

apresentar citações de autores que já deram sua contribuição acerca do tema pesquisado. É um

resumo geral, porém sem entrar na parte metodológica. Apresenta os motivos que levaram o

autor a interessar-se pelo tema e expõe claramente a (s) justificativa (s) do trabalho e o (s)

problema (s) de pesquisa, por meio de perguntas, que o autor do trabalho pretende, por meio

do mesmo, buscar as respostas.

Page 7: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

7

e) Objetivos:

Objetivo Geral: deve conter de forma simples, objetiva e direta qual a pretensão do trabalho, o

que se pretende construir com o estudo. Está ligado a uma visão global e abrangente do tema

do trabalho proposto.

Deve-se iniciar com verbos em sua forma no infinitivo (verbos de ação): pesquisar, relacionar,

comentar, verificar, avaliar etc..

Objetivos Específicos: apresenta caráter mais concreto. Tem função intermediária e

instrumental, permitindo atingir o objetivo geral, detalhando-o. Os objetivos específicos

podem ser entre 3 e 6. Os objetivos específicos devem ser todos com o propósito de se

alcançar o objetivo geral; devem sustentá-lo. Os objetivos específicos devem começar sempre

com verbo no infinitivo, verbos de ação tais como: analisar, avaliar, medir, coletar, registrar,

descrever, investigar, pesquisar, desenvolver entre outros. Deve-se evitar ações do tipo:

provar, comprovar, demonstrar entre outros que dêem o sentido de ser concluída a pesquisa

científica. Lembre-se que a pesquisa científica nunca é um trabalho definitivo, ela evolui,

portanto não cabe presumir que o trabalho não possa ser melhorado.

f) Hipótese (s)

Hipóteses são as respostas prévias, prováveis ao problema de pesquisa, pode ser apenas uma

ou várias, pode (m) ser comprovada (s) ou não ao término do estudo, devendo, também,

possuir uma sustentação teórica. Conforme Gil (1991), nem sempre as hipóteses são

enunciadas formalmente, podendo vir implícitas. Numa pesquisa qualitativa, as hipóteses

podem ser substituídas por Questões Norteadoras, constituídas por partes do problema, que

guiam a busca das respostas (Vieira, 2002). Estudos descritivos e exploratórios aceitam,

geralmente, questões de pesquisa, perguntas norteadoras.

g) Fundamentação Teórica

São os escritos já existentes acerca do assunto estudado que servirão como norteadores da

pesquisa, dando suporte e credibilidade à mesma. Constituem contribuições de autores já

consagrados sobre o tema nos quais serão buscados preceitos e conceitos para atuarem como

“espinha dorsal” do estudo a ser realizado.

Page 8: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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h) Metodologia

A metodologia deverá conter as seguintes partes: a) classificação da pesquisa; b) objeto de

estudo; c) população (amostragem/universo) de estudo; d) método de coleta, instrumentos e

análise de dados; e, e) desenvolvimento da pesquisa.

• Classificação da pesquisa

Deve-se fazer referência ao tipo de pesquisa que será realizado: bibliográfica, de campo, de

laboratório, etc.;

• População (amostragem/universo) de estudo

Há que se fazer menção ao todo ou à parte do todo que servirá de amostra para a realização do

estudo, deixando claro ao leitor o universo de alcance desta amostra; além do que esta

amostra deve ser significativa, se parcial;

• Objeto de estudo

É fazer referência ao que se pretende estudar, deixando claro ao leitor o que será estudado;

• Método de coleta de dados

Quanto ao método, a pesquisa quantitativa (enfoque positivista) pode utilizar-se de método

dedutivo ou indutivo, ou seja, dedutivo quando se parte de enunciados gerais para o

particular; e indutivo quando a pesquisa for conduzida, partindo-se de fatos particulares para

se chegar à conclusão ampla. Além disso, deve-se dar destaque aos instrumentos de coleta,

definindo-os de forma clara nesse item.

A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o

pesquisador como seu principal instrumento. Supõe-se um contato direto e prolongado do

pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada via de regra, através do

trabalho intensivo de campo. O material obtido nessas pesquisas é rico em descrições de

pessoas, situações, acontecimentos, fotografias, desenhos, documentos, etc (Triviños, 1987).

Pode-se ter o enfoque dialético, aparecendo como importante a busca das relações

contextuais; perseguem-se soluções no desenvolvimento do fenômeno com uma visão

materialista; destaque para os aspectos históricos, as contradições, as causas, etc; Existe

também o enfoque fenomenológico, mostrando que as coisas são percebidas conforme o

sentido e significado para cada um, não pelo que são, mas pela relação que estabelece com

elas. Para compreender a expressão de uma pessoa é necessário tentar captar, intuitivamente,

a sua vida, conforme ela é vivida, penetrando no existir do ser humano, para descobrir, além

Page 9: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

9

das palavras e dos gestos, o sentido que se encontra presente na sua comunicação. (Forghieri,

1993).

• Instrumento de levantamento de dados

Os instrumentos de levantamento de informações mais usados são: questionário, formulário e

entrevista. Ambos têm vantagens e desvantagens. Para maiores informações ler Andrade

(1997, p. 128).

• Método de análise dos dados

Deve ser explicitado quais serão os instrumentos da análise de dados que serão utilizados, se

testes estatísticos, definições percentuais, metodologias específicas de análise, etc.

A análise da pesquisa qualitativa corresponde a um processo com várias etapas, no qual se

trabalha com dados levantados através de observações, entrevistas e pesquisas documentais,

explorando a análise de conteúdo e análise histórica. Exige do pesquisador muita habilidade

quanto ao uso de categorias.

• Desenvolvimento da pesquisa

É o detalhamento pormenorizado, ou seja, os passos que serão dados na execução do trabalho,

como pretende-se conduzir os estudos para se atingir os objetivos específicos,

preferencialmente, fazendo inferência a cada um deles e detalhando-os.

i) Recursos

Recursos humanos: profissionais e especialistas que auxiliarão na concretização do projeto;

Recursos materiais: todos os instrumentos necessários para a execução do projeto;

Recursos financeiros: os dispêndios monetários necessários para a execução do projeto.

Obs.: Uma vez definida a metodologia (descritiva, bibliográfica, laboratorial, pesquisa de

campo etc.), deve-se reconhecer os recursos que serão necessários para futura implementação.

Esta seção será importantíssima enquanto previsão; o pesquisador, em tempo, verificará se

pode contar com tudo o que se fará necessário para a execução do projeto.

j) Cronograma

Estágios da execução e duração total – Em ordem de ocorrência (mês e ano) item por item:

tema, estruturação da equipe, pesquisas bibliográficas, revisão de bibliografia, pesquisa de

campo (aplicação de questionário ou pesquisa), planejamento, implementação, coleta e

seleção de dados, digitação, avaliação, codificação e tabulação, análise dos dados,

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interpretação dos recursos e conclusões, redação do relatório, digitação e apresentação final

(modelo anexo).

k) Referências bibliográficas

É o conjunto de obras utilizadas pelo autor na feitura do trabalho, a qual deverá ser disposta

ao final do trabalho, em consonância à NBR 6023 e em ordem alfabética.

l) Anexos/Apêndices (esses últimos são elaborados pelo próprio autor do trabalho)

Materiais que reforçam, complementam e sustentam o trabalho, porém que não podem ser

alocados no corpo do mesmo por praticidade para não interromper raciocínio ou seqüência

lógica do trabalho ou ainda por estética, podem ser: fotos, gráficos, questionários,

formulários, estatísticas, ilustrações, material específico elaborado pelo autor etc.

Page 11: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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4 PARTES DE UM TRABALHO CIENTÍFICO

4.1 Caracterização

A norma NBR 14724 da ABNT define trabalhos de conclusão de curso como um

“trabalho acadêmico”, devendo, portanto, obedecer às normas de apresentação de um trabalho

desta natureza. O trabalho acadêmico está estruturado em elementos pré-textuais, elementos

textuais e elementos pós-textuais. Alguns destes elementos são obrigatórios e outros

opcionais.

O trabalho monográfico tem sua estrutura técnica dividida em 03 (três) elementos

básicos, quais sejam:

1) elementos pré-textuais;

2) elementos textuais;

3) elementos pós-textuais; e,

4.1.1 Elementos Pré-textuais

Como o próprio nome indica, são aqueles que antecedem ao texto, podendo ser

obrigatórios ou facultativos. Devem ser apresentados na seguinte ordem:

a) Capa (obrigatório) – cobertura externa de material flexível ou rígido que oferece melhor

proteção ao trabalho. Nela devem constar (ANEXO C), na seguinte ordem:

- nome da instituição, seguido do centro ou faculdade, departamento e curso, todos

centralizados a partir da primeira linha do texto, em letras maiúsculas;

- nome do autor, centralizado e colocado após o cabeçalho inicial, em letras maiúsculas;

- título em letras maiúsculas e centralizado, colocado após o nome do autor;

- subtítulo (se houver) em letras maiúsculas, separado por dois pontos do título;

- número de volumes (se houver) centralizado e colocado logo após o título ou o

subtítulo;

- local (cidade) da instituição onde vai ser apresentado o trabalho, em letras maiúsculas,

na margem inferior e centralizado na penúltima linha;

- ano de entrega, seguindo o local, na margem inferior e centralizado na última linha.

- Capa dura para os trabalhos de monografia, com cor azul para os trabalhos de

graduação e preta para os de pós graduação.

Page 12: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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b) Folha de rosto (obrigatório) – contém elementos essenciais que identificam o trabalho

(ANEXO D):

O anverso da folha de rosto deve conter, na seguinte ordem:

- nome do autor, responsável intelectual do trabalho, centralizado na primeira linha do

texto, em letras maiúsculas;

- título principal do trabalho em letras maiúsculas e centralizado, colocado após o nome

do autor;

- subtítulo (se houver) em letras maiúsculas, separado por dois pontos do título;

- número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto)

centralizado e colocado logo após o título ou o subtítulo acompanhado da respectiva

especificação;

- nota explicativa contendo a natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição e área

de concentração, transcrita em espaço simples e em letras normais, alinhada a partir do

centro da folha em tipo menor que o usado para o texto;

- nome do orientador e do co-orientador (se houver) iniciando e finalizando nas mesmas

margens da nota explicativa, distante desta por uma linha em branco;

- local (cidade) da instituição onde vai ser apresentado o trabalho, em letras maiúsculas

e centralizado na penúltima linha;

- ano de entrega, seguindo o local, na margem inferior e centralizado na última linha.

O verso da folha de rosto deve conter:

- ficha catalográfica: (tamanho 7,5 cm x 12,5 cm), para o caso dos cursos de pós-

graduação. Elaborada de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano

vigente e localizada na parte inferior da folha. A ficha deve ser feita pelo(a)

bibliotecário(a) (ANEXO E).

c) folha de aprovação - obrigatório para teses e dissertações ou nos trabalhos acadêmicos

que passarão por um processo de aprovação – colocada em folha distinta, logo após a

folha de rosto (ANEXO F), contém:

- autor, centralizado na primeira linha do texto, em letras maiúsculas;

- título por extenso e subtítulo (se houver), centralizados e em letras maiúsculas,

colocados logo após o autor;

- o subtítulo deve ser separado do título por dois pontos;

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- nota explicativa contendo a natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição e área

de concentração, transcrita em espaço simples e em letras normais, alinhada a partir do

centro da folha em tipo menor que o usado para o texto;

- data de aprovação, colocada logo após a nota;

- nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituição a

que pertencem, ocupando a metade inferior da folha.

d) dedicatória (opcional) – homenagem prestada pelo autor, colocada em folha distinta

logo após a folha de aprovação(quando houver) ou após a folha de rosto. Deve

aparecer à direita e na metade inferior da folha (ANEXO G);

e) agradecimentos (opcional) – colocados em folha distinta logo após a dedicatória,

dirigidos àqueles que contribuíram de forma relevante à elaboração do trabalho. A

palavra AGRADECIMENTOS deve ser centralizada na parte superior da folha, em

letras maiúsculas e sem pontuação (ANEXO H);

f) epígrafe (opcional) – citação apresentada em folha distinta, após os agradecimentos,

para dissertações e teses, com indicação de autoria, relacionada com o tema

apresentado no trabalho. Pode também constar nas folhas de abertura das seções

primárias. Em monografias e trabalhos acadêmicos – similares, pode vir após a folha

de rosto. Deve ser apresentada entre aspas, seguida da indicação de autoria, disposta à

direita e na metade inferior da folha (ANEXO I);

g) resumo (obrigatório) – de acordo com a NBR 6028/1990, é a apresentação concisa dos

pontos relevantes de um texto, dando uma visão rápida e clara do conteúdo e das

conclusões do trabalho (ANEXO J):

- redigido em um único parágrafo, em folha distinta, alinhado à margem esquerda,

usando espaço simples;

- o texto do resumo deve ser redigido dando preferência ao uso da terceira pessoa do

singular;

- deve condensar o conteúdo do trabalho, apresentando finalidade, metodologia,

resultados e conclusão;

Page 14: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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- o resumo apresentado em teses e dissertações pode conter, no máximo, até 500

palavras;

- o resumo apresentado em monografias e trabalhos acadêmicos – similares pode conter,

no máximo, até 250 palavras;

- no topo da página deve conter a referência completa do trabalho (Ver anexo J);

- a primeira frase do resumo deve expressar o tema principal do trabalho;

- evitar o uso de frases negativas, símbolos e fórmulas que não sejam de uso corrente,

comentário pessoal, críticas ou julgamento de valor;

- expressões como "O presente trabalho...", "O autor descreve...", devem ser evitadas;

- o resumo na língua vernácula precede as listas de ilustrações, abreviaturas, símbolos e

o sumário. A palavra RESUMO deve aparecer em letras maiúsculas e centralizadas na

margem superiores do trabalho sem pontuação. O texto do resumo deve ser seguido

das palavras representativas do conteúdo do trabalho(palavras-chave), de acordo com

a NBR 6028/1990;

- o resumo em língua estrangeira sucede o resumo(em página separada) em língua

portuguesa. Exigido em dissertação e tese. Conforme o caso, pode ser em inglês

ABSTRACT, em espanhol RESUMEN, em francês RÉSUMÉ, por exemplo. Estas

palavras devem aparecer em letras maiúsculas e centralizadas na margem superior do

trabalho sem pontuação. É o mesmo conteúdo do Resumo só que em língua

estrangeira. (Anexo L)

h) Sumário

O sumário deve ser em página exclusiva, contendo todas as divisões e subdivisões do

trabalho, bem como paginação.

i) Lista de Tabelas (opcional - informações tratadas estatisticamente)

Devem constar, neste item, todas as tabelas contidas no trabalho, com seus títulos,

devidamente enumeradas e com as respectivas páginas em que as mesmas encontram-se no

corpo do trabalho.

j) Lista de Figuras (opcional)

Devem constar, neste item, todas as figuras contidas no trabalho, com seus títulos,

devidamente enumeradas e com as respectivas páginas em que as mesmas encontram-se no

corpo do trabalho.

Page 15: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

15

k) Lista de Quadros (opcional – informações qualitativas)

Devem constar, neste item, todas os quadros contidos no trabalho, com seus títulos,

devidamente enumerados e com as respectivas páginas em que os mesmos encontram-se no

corpo do trabalho.

l) Lista de Anexos/Apêndices (opcional)

Trata-se de descrição dos anexos ou apêndices que fazem parte do trabalho, em ordem

cronológica de sua posição no trabalho.

m) Lista de Abreviaturas/Siglas (opcional)

As siglas e abreviaturas oficiais, que por ventura haja necessidade de se fazer constar do

trabalho, devem constar desta lista com suas respectivas identificações. Ex.: IBGE – Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatísticas.

4.2.2 Elementos Textuais

É a própria essência do trabalho, representando a maior parte do mesmo.

a) Introdução

A introdução deverá conter uma contextualização do problema de pesquisa, amparado por

referencial bibliográfico e citações de autores que já deram sua contribuição acerca do tema

pesquisado. É um resumo geral, porém sem entrar na parte metodológica. Apresenta os

motivos que levaram o autor a interessar-se pelo tema e expõe claramente a (s) justificativa (s)

do trabalho e o (s) problema (s) de pesquisa, por meio de perguntas, para as quais o trabalho

pretende buscar as respostas, incluindo-se, ainda, os objetivos (geral e específicos), a (s)

hipótese (s) e explicação detalhada das divisões do trabalho.

OBSERVAÇÃO: Caso for do interesse do autor do trabalho, tanto os objetivos (geral e

específicos) quanto a (s) hipótese (s) poderão ficar em páginas isoladas, posteriores à

introdução.

b) Fundamentação Teórica

Page 16: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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São os escritos já existentes acerca do assunto estudado que servirão como norteadores da

pesquisa, dando suporte e credibilidade à mesma. Constituem contribuições de autores já

consagrados sobre o tema que serão usados como “espinha dorsal” do estudo a ser realizado.

c) Metodologia do Trabalho

Descrição resumida da metodologia adotada para a realização do trabalho.

d) Desenvolvimento

É o trabalho propriamente dito. Trata-se da parte mais importante do trabalho, por assim

dizer. Em virtude de sua extensão pode ser dividido em capítulos. Em regra, cada objetivo

específico do seu trabalho será convertido em um capítulo no desenvolvimento do mesmo,

com o propósito de melhor detalhar o assunto e facilitar a compreensão do leitor. É neste

ponto do trabalho que são alocados os argumentos que irão sustentar e dar força e cunho

científico ao estudo proposto.

Raciocínio lógico, clareza e concatenação das idéias são fundamentais neste ponto do

trabalho. No desenvolvimento do trabalho deverá conter:

• Revisão de literatura

• Resultados

Obs.: A Revisão da Literatura pode ser num capítulo próprio ou incorporada à introdução

(UFES, 2001, p. 11).

e) Conclusão

É o fechamento do trabalho em si. Trata-se do juízo do autor acerca dos estudos realizados,

pode-se afirmar que seja a interpretação verbalizada dos resultados aos quais o trabalho

conduzido pelo autor chegou. Vale lembrar que não se pode extrapolar ao limite das idéias

expostas no estudo.

4.2.3 Elementos Pós-textuais

São os elementos que estão localizados após o texto do trabalho. Podem ser:

referências bibliográficas (obrigatórias) e anexas (opcionais).

a) Referências bibliográficas (obrigatório)

Page 17: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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É o conjunto de obras (citadas ou não no texto) utilizadas pelo autor na realização do trabalho,

o qual deverá ser disposto ao final do trabalho, em consonância à NBR 6023 e em ordem

alfabética.

b) glossário (opcional) - de acordo com a NBR 6029/1993, é uma lista em ordem alfabética de

palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro, acompanhadas de seus

respectivos significados ou definições;

c) apêndice (opcional) – texto ou documento elaborado pelo autor complementando sua

argumentação. O(s) APÊNDICE(S) aparece(m) em folha distinta, identificado(s) por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelo(s) respectivo(s) título(s). Podem-se utilizar letras

maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do

alfabeto.

Exemplos:

APÊNDICE A - Balanço rodoviário do Estado de Pernambuco

APÊNDICE B - Ponto de nivelamento

....................................................................................................

APENDICE AB – Proposta de estrutura

d) anexo (opcional) – texto ou documento não-elaborado pelo autor servindo como

fundamentação, comprovação e ilustração para o trabalho apresentado. O(s) ANEXO(S)

aparece(m) em folha distinta, identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e

pelos respectivos títulos. Podem-se utilizar letras maiúsculas dobradas, na identificação dos

anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. Materiais que reforçam, complementam e

sustentam o trabalho, porém não podem ser alocados no corpo do mesmo por praticidade para

não interromper raciocínio ou seqüência lógica do trabalho ou ainda por estética. Podem ser:

fotos, gráficos, questionários, formulários, estatísticas, ilustrações, material específico

elaborado pelo autor, etc.

e) índice (opcional) - conforme a NBR 6034/1989, é uma lista de entradas ordenadas segundo

determinado critério que localiza e remete para as informações contidas em um texto. Pode

ser dos seguintes tipos:

- alfabético, com entradas ordenadas alfabeticamente por nomes, entidades, assuntos e títulos;

- sistemático, com entradas por classes, numérica ou cronológica.

Page 18: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

18

5 FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO

5.1 Formato

a) papel branco, formato A4 (210 mm x 297 mm);

b) digitação em fonte tamanho 12 para o texto (Times New Roman ou Arial);

c) digitação em fonte tamanho 10 (Times New Roman ou Arial) para citações longas,

notas de rodapé, paginação, legendas de ilustrações e tabelas;

d) digitação em fonte tamanho 14 (somente para o título do trabalho na capa e na folha

de rosto

e) a digitação é feita no anverso da folha com exceção para a folha de rosto;

f) a digitação é feita na cor preta;

g) o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.

h) no texto, todos os títulos principais devem iniciar página nova, em letras maiúsculas,

em negrito e digitadas junto à margem esquerda. As referências bibliográficas devem ser

digitadas utilizando também a margem esquerda.

i) o texto deve ser digitado utilizando o formato “justificado”

5. 2 Margem (APÊNDICE B)

a) margens esquerda e superior de 3 cm;

b) direita e inferior de 2 cm;

c) a citação longa é destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda.

5.3 Espacejamento

a) todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas;

b) as citações longas, as notas, os resumos, as referências, as legendas das ilustrações e

tabelas, a ficha catalográfica e o nome da instituição devem ser digitados em espaço

simples;

c) as referências ao final do trabalho devem ser separadas entre si por espaço duplo;

d) espaço de digitação: entre 4 e 6 cm, aproximadamente, para iniciar um novo

capítulo; 2 cm entre os títulos.

e) Parágrafo: 1 Tab

Obs.: é possível também o parágrafo sem recuo (UFES, 2001, p.13).

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19

5.4 Paginação

a) todas as folhas do trabalho são contadas a partir da folha de rosto, seqüencialmente;

b) a numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual;

c) a numeração é em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha a 2 cm da

borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha, em

tamanho menor que o do texto;

d) a numeração de apêndices e anexos, quando utilizados, deve ser contínua à do

texto principal.

5.5 Citações

Informação colocada no texto, mas que foi extraída de outra fonte.

5.5.1 Citação Direta

a) Citação Direta Curta (até 3 linhas) – Deve ser feita na continuação do texto, entre

aspas.

Exemplo: Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janela

jogou água fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta.

Detalhe pitoresco é que na hora do almoço, enquanto os maridos comiam, as mulheres

lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que “o baiano ao meio dia

vira mulher” (Mott, 1988, p.13).

Obs: Mott – autor que faz a citação. 1988 – o ano de publicação da obra deste autor na

bibliografia e o 13 – refere-se ao número da página onde o autor fez a citação.

b) Citação Direta Longa (com mais de 3 linhas) – Devem ser destacadas com recuo

de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado, espaço

simples e sem aspas.

Exemplo: Além disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que as

mulheres que o ministravam não estavam preparadas para exercer tal função.

A maior dificuldade de aplicação da lei de 1827 residiu no provimento de cadeiras das escolas femininas. Não obstante sobressaírem as mulheres no ensino das prendas domésticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam tão mal aquilo que deveriam ensinar que não logravam êxito em transmitir seus exíguos conhecimentos. Se os próprios homens, aos quais o acesso à instrução era muito mais fácil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino de primeiras, lastimável era

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20

o nível do ensino nas escolas feminina, cujas mestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber (Saffioti, 1976, p.193).

5.5.2 Citação de Citação

É a citação feita por outro pesquisador. Transcrição direta ou indireta de um texto

em que não se teve acesso ao original.

Exemplo: O imperador Napoleão Bonaparte dizia que “as mulheres nada mais são do que

máquinas de fazer filhos” (BONAPARTE apud LOI, 1988, p.35)

Obs: apud = citado por

5.5.3 Citação Indireta

Transcrição livre do texto do autor consultado. É a citação que sofre uma interpretação

por parte do autor.

Exemplo: Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido às

mulheres o direito à educação primária, mas mesmo assim, o ensino da aritmética nas escolas

de meninas ficou restrito às quatro operações. Note-se que o ensino da geometria era limitado

às escolas de meninos, caracterizando uma diferenciação curricular (Cosenza, 1993, p. 6)

5.5.4 Localização das Citações

a) No texto

Antes da citação, vem logo o texto, conforme nos exemplos acima.

b) Em nota de rodapé

No rodapé da página onde aparece a citação. Neste caso coloca-se um número ou um asterisco

sobrescrito que deverá ser repetido no rodapé da página.

c) No final de cada parte ou capítulo

As citações aparecem em forma de notas no final do capítulo. Devem ser numeradas em

ordem crescente.

d) No final do trabalho

Todas as citações aparecem no final do trabalho listadas em ordem numérica crescente, no

todo ou por capítulo.

Quando houver coincidência de sobrenome de autor e de data de edição:

(Cabral, L., 1956)

(Cabral, C., 1956)

Obras do mesmo autor publicadas no mesmo ano:

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(Moraes, 1998a)

(Moraes, 1998b)

Obs.: Neste caso deve-se especificar nas referências bibliográficas a diferenciação entre as

obras de Moraes com as letras respectivas.

Citações quando o texto pertence a obra com mais de um autor:

Com dois autores

Segundo Cervo e Bervian (1978, p. 25): “...”

Com três ou mais autores

Segundo Cervo et al (1978, p. 40): “...”

Segundo Cervo et alii (1978, p. 40): “...”

5.6 Abreviaturas e siglas

Deve-se colocar o nome por extenso quando aparecem pela primeira vez no texto,

seguido da abreviatura ou sigla entre parênteses.

Exemplo:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

5.7 Nomes em latim ou língua estrangeira

Os nomes em latim ou língua estrangeira o usados no texto devem ser destacados

com o itálico.

Exemplo:

O presente trabalho teve como objetivo encontrar um meio de cultura de baixo

custo, para o cultivo das microalgas Dunaliella salina e Isochrysis galbana devido

à sua importância na alimentação humana, aqüicultura, nas áreas de ciência da

saúde e na contribuição para a preservação do meio ambiente.

5.8 Tabelas, quadros e gráficos

Tabelas, quadros e gráficos, em metodologia científica, funcionam como explicações

visuais, de caráter quantitativo, qualitativo e descritivo, e, de modo geral, merecem cuidados

específicos na sua elaboração, inserção e localização no texto. Elementos gráficos

inadequados, identificação errada das figuras e diagramas mal-elaboradas, por vezes, mais

dificultam do que facilitam a compreensão da mensagem.

Page 22: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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Todos os elementos gráficos devem vir numerados, em algarismos arábicos,

seqüencialmente, mantendo-se numeração e índices separados para tabelas, quadros, gráficos

e figuras.

5.8.1 Tabela

A apresentação de tabelas num relatório é regida por normas específicas elaboradas

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e adotadas pela ABNT. Toda tabela

deve ser auto-explicativa, sendo necessário um título que informe ao leitor o que está sendo

apresentado, onde e quando foram coletados os dados. Uma tabela tem sua estrutura formada

por três linhas horizontais, sendo duas que delimitam o cabeçalho e uma que faz o

fechamento. Qualquer outra linha vertical ou horizontal poderá ser traçada se vier a contribuir

para uma melhor leitura dos dados em tabela, mas ela não deve ser fechada nas verticais.

Alguma explicação complementar pode ser colocada no rodapé da tabela, em particular, a

fonte, quando se trata de dados secundários. A inserção de uma tabela no texto deve ser feita

após ela ser referenciada no texto.

Exemplo:

Tabela 5.1: Balança Comercial do Brasil 1989-1993

Especificações

Valor (US$ 1.000.000)

1989 1990 1991 1992 1993

Exportação

Importação

34.823

18.263

31.414

20.661

31.620

21.041

35.793

20.554

38.783

25.711

FONTE: Ministério da Fazenda

5.8.2 Quadro

Quadros, geralmente, são livres arranjos que o autor faz para organizar e

sistematizar a apresentação de algumas informações. São preferencialmente descritivos e

essencialmente informativos, e não analíticos.

Page 23: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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Exemplo:

Quadro 5.4: Perfil do Assinante do Jornal O Estado

Sexo

Homens 60%

Mulheres 40%

Classe Sócio-Econômica

A/B 62%

C 31%

D/E 7%

Grau de Instrução

Superior Completo 75%

2.º Grau Completo ou Cursando 21%

1.º Grau Completo ou Cursando 4%

Fonte: Database Marketing O Estado, 12/1/99

5.8.3 Gráfico

Gráficos constituem representações visuais de categorias, variáveis e tendências, cuja

leitura é orientada, mais pelas curvas do que pelos números. Apresentam as mais variadas

formas: colunas, barras, círculos, figuras, curvas ou logarítmicas.

A representação gráfica fornece uma visão de conjunto mais rápida que a observação

direta dos dados numéricos, é uma complementação importante da apresentação tabular. Da

mesma forma que as tabelas, os gráficos devem conter um título, contendo todas as

informações pertinentes. Eles costumam ser referenciados num texto como figuras. A posição

do título de uma figura deve ser abaixo da figura.

Page 24: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

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Exemplo:

Gráfico 4 – Representatividade das dimensões segundo níveis de importância

Obs: As tabelas, quadros e gráficos precisam estar sempre centralizados em relação à página.

Não faça quebra de página no meio das ilustrações para que não fique parte delas numa

página e parte em outra.

16,12%

31,21%

20,81%

15,64%

16,23%

Elementos tangíveis Confiabilidade Capacidade de resposta Segurança Empatia

Page 25: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

25

6 NOÇÕES TEÓRICAS ACERCA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

6.1 Como formular um problema de pesquisa

O que é mesmo um problema?

Pesquisas científicas são iniciadas a partir de um problema, ou pergunta, indagação.

O termo é envolvido por diferentes acepções, o que torna a tarefa de conceituar o termo

difícil.

O dicionário Aurélio atribui diversos significados ao termo problema, senão

vejamos:

- Questão matemática proposta para que se dê solução;

- Questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do

conhecimento;

- Proposta duvidosa que pode ter diversas soluções;

- Qualquer questão que dá margem à hesitação ou perplexidade, por difícil de explicar ou

resolver; e,

- Conflito afetivo que impede ou afeta o equilíbrio psicológico do indivíduo.

Formular um problema científico não constitui tarefa fácil. Para alguns, isto implica

mesmo o exercício de certa capacidade que não é muito comum nos seres humanos. Existem

algumas condições que facilitam essa tarefa, tais como: imersão sistemática no objeto, estudo

da literatura existente e discussão com pessoas que acumulam muita experiência prática no

campo de estudo (SELLTIZ, 1967 p. 30). É recomendado que o problema seja reformulado no

final da introdução.

Regras práticas para formulação de um problema:

a) O problema deve ser formulado como pergunta

Esta é a maneira mais fácil e direta de formular um problema, facilitando sua

identificação por parte de quem consulta o projeto ou o relatório de pesquisa.

b) O problema deve ser claro e preciso

Um problema não pode ser solucionado se não for apresentado de maneira clara e

precisa. Problemas desestruturados e formulados de maneira vaga, não são possíveis de serem

Page 26: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

26

resolvidos. Tais como: “Como funciona a mente?”, “O que acontece no sol?”, “O que

determina a natureza humana?” etc. Estes problemas não podem ser propostos para pesquisa,

porque não está claro a que se refere.

Podemos reformular um problema de forma que ele possa ser solucionável

(respondível): de “Como funciona a mente?” para “Que mecanismos psicológicos podem ser

identificados no processo de memorização?”.

c) O problema deve ser suscetível de solução

Um problema pode ser claro, preciso e referir-se a conceitos empíricos, porém não se

tem idéia de como seria possível coletar dados necessários à sua resolução. Por exemplo:

“Ligando-se o nervo ótico às áreas auditivas do cérebro, as visões serão sentidas

auditivamente?”.

Para formular-se problemas é necessário ter domínio da tecnologia adequada à sua

solução. Caso contrário, melhor proceder a investigação acerca das técnicas de pesquisa

necessárias.

d) O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável

O problema de pesquisa deve ser delimitado para que seja viável sua execução. Por

exemplo: o problema “Em que pensam os jovem?”. Este problema do ponto de vista da

realização de um trabalho científico, deve ser reformulado, dado sua amplitude. É necessário

delimitar a população dos jovens a serem estudados – por faixa etária, por região, por raça e

assim por diante.

A delimitação do problema guarda estreita relação com os meios disponíveis para

investigação.

Exemplos de problemas:

1) “Das duas metodologias contábeis existentes no Brasil – a Lei n.º 6404 e a

Instrução 64/CVM – qual reduz o grau de incerteza na decisão de

crédito/investimento?”

2) “Que fatores influenciam a decisão do comprador brasileiro de programas para

computadores?”

É bom lembrar que há diferenças entre Problema e Tema. Um tema pode suscitar

diversos problemas. Tem , portanto, caráter mais geral, mais abrangente do que o problema.

Page 27: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

27

TEMA:

Marketing de Serviços

- PROBLEMA:

Há congruência entre as expectativas e as percepções dos usuários do Serviço de Cardiologia

do Hospital Cardoso Fontes quanto à qualidade dos serviços prestados? Se há congruência, o

que a explica? Se não há, o que explica a ausência?

6.2 Objetivo Geral e Objetivos Específicos

Se o problema é uma questão a investigar, o objetivo é um resultado a alcançar. Objetivo

geral é aquele que, se alcançado, dá a resposta ao problema. Objetivos específicos são aqueles

de cujo atingimento depende o objetivo geral. Objetivos devem ser formulados com o verbo

no infinitivo(Vergara, 1998).

6.3 Delimitação do estudo

Refere-se à moldura que o autor coloca no seu estudo. É o momento em que se explicita para

o leitor o que fica dentro do estudo e o que fica fora. Na medida em que a realidade é

complexa e histórica, deve-se cuidar apenas de parte dessa realidade. Delimitação trata de

fronteiras concernentes à variáveis, tempo e espaço.

Exemplo:

- PROBLEMA:

Quais são as decisões de concorrência existente nas grandes empresas brasileiras de

comércio varejista, sob os pontos de vista estratégico e tático?

- DELIMITAÇÃO DO ESTUDO:

A dissertação, ora em projeto, não pretende abordar todos os segmentos do comércio

varejista, tampouco as vertentes da concorrência, o que tornaria a dissertação extensa

demais e, talvez, inconclusiva.

Seu intuito está, pois, em um campo mais restrito, visando identificar as principais

estratégicas e táticas de concorrência utilizadas para combater e/ou prevenir ações do

concorrente.

Page 28: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

28

Serão enfocadas lojas de departamentos, lojas de variedades e lojas de descontos, tendo em

vista que: (a) elas trabalham com a mesma gama de mercadorias; (b) têm estratégias

formuladas para concorrer no setor.

6.4 Como construir hipóteses

Se o problema é formulado sob a forma de pergunta, a hipótese é formulado sob a forma de

afirmação por se tratar de uma antecipação ao problema, quando cabe.

- PROBLEMA:

Até que ponto o desejo de aceitação pelo grupo social influencia o indivíduo na compra de

produtos de informática?

- HIPÓTESE:

O desejo de aceitação pelo grupo social atua como fonte motivadora significativa para o

indivíduo, na compra de produtos de informática.

6.5 Justificativa do estudo

A justificativa é a resposta que o autor do projeto dá às seguintes indagações do leitor: (a) em

que o estudo é importante para a área na qual o leitor está atuando ou para a qual busca

formação acadêmica? (b) qual o interesse pessoal que o pesquisador tem no estudo? (c) qual a

contribuição do estudo em questão para a instituição à qual se apresentará o trabalho e/ou qual

a relação que o trabalho tem com a linha de pesquisa da instituição?

6.6 Planejamento da pesquisa

O que há de mais importante numa pesquisa é a existência de um problema. De

pouco adianta querer pesquisar ou precisar elaborar um trabalho de avaliação (uma

monografia), mesmo de caráter didático, se não se tem claro qual é o problema, qual é a

questão a ser respondida.

Nossos alunos, tanto de graduação quanto de cursos de pós-graduação, quase entram

em pânico se lhes propomos que escrevam o enunciado de algum problema. Na maioria das

vezes enunciam um tema, um assunto qualquer, mas quase nunca uma questão propriamente

dita.

Essa dificuldade em tratar com problemas tem sua origem ainda nas escolas de 1º e

2º graus e muitas vezes agrava-se na universidade e na pós-graduação.

Page 29: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

29

6.7 Tema ou assunto

Nem sempre o título da obra nos remete ao assunto do qual ela trata. Em nossa

pesquisa convém que o título expresse realmente o conteúdo, o assunto de que trataremos. E

os critérios de sua escolha devem ser: originalidade, importância, viabilidade e conhecimento

do assunto.

Escolher um tema significa levar em consideração fatores internos e externos:

Internos:

- selecionar um assunto de acordo com as aptidões e as tendências de quem se propõe a

elaborar um trabalho científico;

- optar por um assunto compatível com as qualificações pessoais;

- encontrar um objeto que mereça ser investigado cientificamente.

Externos:

- a disponibilidade de tempo para realizar a pesquisa completa e aprofundada;

- a existência de obras pertinentes ao assunto em números suficientes para o estudo global

do assunto;

- a possibilidade de consultar especialistas na área.

6.8 Metodologia

6.8.1 Tipos de Pesquisa

Uma pesquisa pode ser, bibliográfica, de campo ou de laboratório (experimental).

a) Bibliográfica – trabalha com textos: livros, teses, dissertações, monografias, artigos de

jornal e/ou revista, manuscritos etc.

b) Pesquisa de campo – não dispensa uma boa e completa bibliografia, pois é onde se busca

fundamentação teórica e até mesmo prática para a discussão do problema. Mas a pesquisa de

campo requer ainda um ou mais instrumentos de coleta de dados: entrevista, formulário,

questionário etc.

c) Pesquisa de laboratório – é aquela em que ocorre experimentação. Nela, atua-se sobre a

variável independente, visando observar a reação que ela provoca na variável dependente.

Assim, ao testar a lei experimental, toda vez que um metal for aquecido ele se dilata; a

variável independente é o aquecimento e a dependente é a dilatação.

6.8.2 Determinação e seleção da amostra

Amostra é a parte do todo (universo), capaz de representá-lo. Por exemplo, nas

pesquisas de opinião acerca das eleições, os institutos de pesquisa revelam o número de

Page 30: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

30

pessoas entrevistadas ou submetidas a um formulário. Isso é a amostra utilizada. Numa

pesquisa, pode-se aproveitar uma parte representativa desse universo e trabalhar com ela no

lugar do todo.

Por outro lado, a amostra pode ser feita de forma probabilística (quando se trata de

uma população grande) ou levando em conta a relevância da amostra para a pesquisa (amostra

intencional), isto é, com pessoas ou temas-chave para a pesquisa em questão (principalmente

nos casos em que a amostra é reduzida); muitas vezes usa-se uma combinação dois tipos de

amostras.

6.8.3 A pesquisa científica

A pesquisa científica visa contribuir para a construção do conhecimento humano em

todos os setores, da ciência pura ou aplicada; da matemática ou da agricultura; da tecnologia

ou da literatura.

Os trabalhos de graduação e pós-graduação, para serem considerados pesquisas

científicas, devem produzir ciência, ou dela derivar, ou acompanhar seu modelo de

tratamento.

A classificação tipologia das ciências, utilizada também para classificação da

pesquisa, divide-as em formal e factual.

Formal – ocupa-se da lógica ou matemática;

Factual – cuida dos objetos factuais, subdivide-se em naturais e culturais. As ciências

naturais são: Biologia, Física, Química, Psicologia individual; as ciências culturais são:

Psicologia social, Sociologia, Economia, Política, História.

Outra classificação da pesquisa considera seus objetivos, dividindo-a em:

Exploratória – estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de uma pesquisa e

visa oferecer informações sobre o objeto da pesquisa e orientar a formulação de hipóteses;

Descritiva – estudo, análise, registro e interpretação dos fatos do mundo físico sem a

interferência do pesquisador; são exemplos as pesquisas mercadológicas e de opinião;

Explicativa – pesquisa que registra fatos, analisa-os, interpreta-os e identifica suas causas.

Quanto ao objeto, a pesquisa pode ser:

De campo – ciências sociais;

De laboratório – quase sempre experimental; e

Bibliográfica – Utilização de textos para pesquisa.

Quanto ao método poderá adotar:

Page 31: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

31

Método dedutivo – parte de enunciados gerais dispostos em ordem, como premissas de um

raciocínio para chegar a uma conclusão particular;

Método indutivo – parte dos fatos particulares para conclusões genéricas. É o inverso do

dedutivo: parte de fatos singulares para chegar a uma conclusão ampla.

Método da experimentação – Realiza-se sempre em situações de laboratório, ou seja,

controlando-se as circunstâncias e variáveis capazes de interferir na relação causa/efeito

estudada.

Método da diferença – Diz-se que é o método de resíduos, pois, “separando-se de um

fenômeno o fator que é o efeito conhecido, o resíduo do fenômeno pode ser considerado

efeito dos antecedentes que restaram”.

Método dialético – é um método de interpretação que considera o contexto social, político e

econômico, numa realidade dinâmica e totalizante. (Triviños, 1987)

Método Fenomenológico – preocupa-se com a descrição da realidade, permitindo formas

diversas de interpretação, sendo importante a percepção do sujeito. (Ibid.)

6.8.5 Coleta de dados

Na coleta de dados, o leitor deve ser informado como o autor do projeto pretende obter

os dados de que precisa para responder ao problema. Não se deve esquecer, portanto, de

correlacionar os objetivos com os meios para alcança-los, bem como de justificar a adequação

de um a outro.

6.8.5 Tratamento dos dados

Tratamento dos dados refere-se àquela seção na qual se explicita para o leitor como se

pretende tratar os dados a coletar, justificando por que tal tratamento é adequado aos

propósitos do projeto. Objetivos são alcançados com a coleta, o tratamento e, posteriormente,

com a interpretação dos dados; portanto, não se deve esquecer de fazer a correlação entre

objetivos e formas de atingi-los.

6.8.6 Limitações do método

Ao se definir o problema define-se também o método que se usará para buscar-lhe a

resposta. Porém deve-se lembrar que todo o método tem possibilidades mas também tem

limitações daí a necessidade de se antecipar às críticas que o leitor possa fazer ao trabalho.

Page 32: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

32

7 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7.1 Definição

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p.2):

a) referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um

documento, que permite sua identificação individual;

b) elementos essenciais são informações indispensáveis à identificação do documento;

c) elementos complementares são as informações, que acrescentadas aos elementos

essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.

7.2 Localização das referências

a) no rodapé;

b) no fim do texto ou do capítulo;

c) em lista de referências;

7.3 Regras gerais para apresentação

a) os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em

seqüência padronizada e retirados do próprio documento. Quando isso não for

possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim

obtidos entre colchetes;

b) as referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar

individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço

duplo;

c) o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento

título deve ser uniforme em todas as referências. Isto não se aplica às obras sem

indicação de autoria ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio

título.

7.4 Referências Bibliográficas (NBR 6023)

7.4.1 Livros

a) Autor (ou coordenador, ou organizador, ou editor) – Escreve-se primeiro o sobrenome

paterno do autor, em caixa alta, e, a seguir, o restante do nome, após uma separação

por vírgulas.

Page 33: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

33

b) Título e Subtítulo – O título deve ser realçado por negrito.

c) Número da edição (a partir da segunda edição) – Não se usa o sinal de decimal (ª).

d) Local da Publicação – É o nome da CIDADE onde a obra foi editada e, após a

referência de local deve, ser grafado dois pontos (: ). Não se coloca estado ou país.

e) Editora – Só se coloca o nome da Editora. Não se coloca a palavra Editora, Ltda, ou

S.A. etc. Por exemplo: da Editora Ática Ltda, colocar-se-ia apenas Ática.

f) Ano de Publicação – é o ano em que a obra foi editada.

g) Número de Volumes (se houver)

h) Paginação – Quantidade de páginas da obra.

i) Nome da série, número da publicação na série (entre parêntesis)

Obs.: a) A 2.ª linha e as subseqüentes se iniciam em baixo da 1.ª letra da 1.ª linha;

b) Em todas as obras avulsas são usadas as seguintes abreviaturas:

org. ou orgs. – organizador (es)

ed. ou eds. – editor (es)

coord. ou coords. – coordenador (es)

Exemplos:

Autor pessoa física

LIMA, Adriana Flávia dos Santos de Oliveira. Pré-escola e alfabetização: uma proposta

baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. 228p.

JAPIASSU, Hilton F.. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

Até três autores:

COSTA, Maria Aída B.; JACCOUD, Vera; COSTA, Beatriz. MEB : uma história de muitos.

Petrópolis: Vozes, 1986. 125 p.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes

universitários. 2. ed. São Paulo: Mc.Graw-Hill do Brasil, 1978. 144p.

Mais de três autores:

SILVA, P. V. C. et al. Como elaborar um trabalho científico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

123 p.

Page 34: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

34

SILVA, P. V. C. et alii. Como elaborar um trabalho científico. 5. ed. São Paulo: Atlas,

1997. 123 p.

Obs: et al. (et alli) quer dizer e outros em latim

Sem nome do autor:

O PENSAMENTO vivo de Nietzsche. São Paulo: Martin Claret, 1991. 110 p.

INDÚSTRIA da construção: Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1982. 388 p.

Obs.: somente a primeira palavra do título deve ser em caixa alta. As demais devem ser

apresentadas em caixa baixa.

7.4.2 Dissertação/Tese:

BELLO, José Luiz de Paiva. Lauro de Oliveira Lima: um educador brasileiro. Vitória, 1995.

210 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação –

PPGE, Universidade Federal do Espírito Santo, 1995.

DINIZ, A. J. A. Direito internacional público e o estado moderno. 1975. 196 p. Tese

(Doutorado em Direito). – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo

Horizonte.

7.4.3 Artigos de periódicos

a) Autor (es) do artigo;

b) Título do artigo;

c) Título da Revista (em negrito)

d) Local de Publicação;

e) Editor;

f) Indicação do volume;

g) Indicação do número do fascículo;

h) Indicação de página inicial e final do artigo;

i) Data.

Exemplos:

Artigo de um autor:

PINHEIRO, F. A. O preço da terra e a questão agrária: algumas evidências empíricas

relevantes. Revista de Economia Rural, Brasília, v. 19, n. 1, p. 6-15, jan./mar. 1981.

Page 35: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

35

Obs.: No caso de mais de um autor, segue-se a mesma regra das referências dos livros.

Artigo de jornal assinado:

DINIZ, Leila. Leila Diniz, uma mulher solar. Entrevista concedida ao Pasquim. Almanaque

Pasquim, Rio de Janeiro, n. especial, p. 10-17, jul. 1982.

Artigo de jornal não assinado (sem nome de autor):

MULHERES têm que seguir código rígido. O Globo, Rio de Janeiro, 1 caderno, p. 40, 31 jan.

1993.

Obs: a referência de mês é reduzida a apenas três letras e um ponto. O mês de janeiro ficaria

sendo jan. etc, com exceção do mês de maio que se escreve com todas as letras (maio) e sem

ponto.

AMORIN, G. L. Normas Brasileiras de Perícia Contábil: nova redação, melhorias

substanciais. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, n. 125, set./out. 2000.

Artigos de periódicos: em meio eletrônico

RIBEIRRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São Paulo,

ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frameartig.html>.

Acesso em: 10 set. 1998.

Congressos, conferências, encontros etc.

CASTRO, Y. P. Níveis socio-lingüísticos da interação de influências africanas no português.

In: ENCONTRO NACIONAL DE LINGÜÍSTICA, 3., 1978, RIO DE Janeiro. Resumos...

Rio de Janeiro: PUC/RJ, 1978. P. 402, ref. 6-141.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13., 1995, Belo Horizonte.

Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. 655 p.

Congressos, conferências, encontros etc.: em meio eletrônico

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na

educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife.

Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:

<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04..htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

Page 36: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

36

Referências com repetição de autor

SOUZA, B. C. Escrevendo no ensino superior. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 218 p.

_____. Como racionalizar o tempo para os estudos. São Paulo: Atlas, 2000. 160 p.

Obs.: quando a referência bibliográfica inicia-se com o traço, significa dizer que o autor da segunda obra (Como

racionalizar o tempo para os estudos) é o mesmo da primeira (Escrevendo no ensino superior) SOUZA, B. C..

Constituição Federal

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,

DF: Senado, 1988.

Textos manuscritos

MENEZES, Ovídio. [Carta]. 12 set. 1998, New York [Estados Unidos] [para] Sérgio Matos,

Curitiba.Manuscrito.

Gravação de vídeo e filmes cinematográficos

GRANDES impérios e civilizações: a história visual do mundo. Dirigido por Carlos

Oliveira. Madrid: Edições del Prado, 1999. 1 fita de vídeo (60min): son. (leg.), color. (NTSC),

padrão 8mm, VHS.

Arquivos em disquete

CASTRO, Daniela Vieira. Apostila.doc. Curitiba, 15 ago. 1999. 3 disquetes, 3 ½ pol. Word

for Windows 7.0.

Programas de Computador (Software)

MICROSOFT. Windows NT Server, version 4.0. Washington: Microsoft Corporation, 1996.

Conjunto de programas. 1 CD-ROM.

Informações obtidas Via CD-ROM

SANTOS, J. Brasília. In: ALMANAQUE Abril: sua fonte de pesquisa. São Paulo: Abril,

1996. 1 CD-ROM.

Correio eletrônico (e-mail)

CASTRO, Danilo Vieira de ([email protected]). Contratação de pessoal. E-mail to

SANTOS, Diva de Oliveira ([email protected]). 20 ago. 2000.

Page 37: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

37

7.4.4 Internet

Os meios tecnoeletrônicos e informáticos só podem ser usados e citados como fonte de

documentação científica quando produzidos de forma pública. Assim, um disquete particular,

um vídeo, quando produzidos privadamente, não podem ser citados como fontes, pois sem as

referências públicas os outros pesquisadores não teriam como localizá-los e acessá-los.

Embora não existam ainda, no país, normas oficiais que regulamentem tecnicamente

essa referenciação, pode-se proceder, sem prejuízo da precisão e da qualidade informativa, da

seguinte forma:

- Documentos e dados da Rede Internet: indicar o site, os links e as especificações do

trabalho. A entrada deve ser pelo nome da matéria, quando existe. A data deve constar do

documento ou então deve-se indicar a data em que foi acessada. Para se evitar fusão da

data ao endereço, aconselha-se coloca-la logo após o nome do autor ou da própria matéria,

deixando o endereço da localização na rede para o fim.

Exemplos:

CARLOS, Cássio S. (1997) As idéias do Norte.

http://www.uol.com.br/fsp/mais/fs121004.htm.

Page 38: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do trabalho científico. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.

_________. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. 2 p.

_________. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989. 2 p.

_________. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. 3 p.

_________. NBR 6029: apresentação de livros. Rio de Janeiro, 1993. 5 p.

_________. NBR 14724: Informação e documentação – trabalhos Acadêmicos Apresentação.

Rio de Janeiro, agosto 2002.

BECKER, L. S. et al. Elaboração e apresentação de trabalhos de pesquisa. Blumenau: Acadêmica, 1999.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144 p.

COSENZA, Gilse. Universitárias. Revista Presença Mulher. São Paulo, v. 6, n. 24, p. 6-7,

jan./fev./mar., 1993.

DEMO, P. Metodologia Científica em Ciências Sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 293 p. _________. Pesquisa – princípio educativo e científico. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

ECO, Umberto. As formas do conteúdo. São Paulo: Perspectiva, 1974.

_________. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1997.

Page 39: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

39

ENCONTRO NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS TÉCNICOS, CIENTÍFICOS E CULTURAIS, 1., 1989, Niterói. Manual de normalização. Niterói: UFF, 1989. 302 p. FERREIRA SOBRINHO, José Wilson. Pesquisa em Direito e redação de monografia jurídica. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1997.

FILHO, G. I. A Monografia na Universidade. 3. ed. Campinas: Papirus, 2000.

GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Mosaico, 1979. 200 p.

FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisa. São Paulo: Pioneira, 1993.

GIL, A. C. Projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 62 p.

JAPIASSU, Hilton F.. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

KERLINGER, F. N.. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Edusp, 1980.

KNELLER, G. F.. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2 ed. São

Paulo: Atlas, 1991. 231 p.

_________. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

NASCIMENTO, D. M. Metodologia do trabalho científico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

PRESTES, M. L. M. A pesquisa e a construção do conhecimento científico. Catanduvas: Respel, 2002.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 15. ed. Rio de Janeiro, Vozes, 1990.

Page 40: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

40

RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1980.

SAFFIOTI, H. A mulher na sociedade de classe. Rio de Janeiro: Vozes, 1976.

SALOMÃO, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: A Pesquisa Qualitativa em Educação. São Paulo, Atlas, 1987. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca Central. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: guia para alunos, professores e pesquisadores da UFES. 5. ed. rev. e ampl. Vitória, 2001. 48 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Citações e notas de rodapé. Curitiba: Ed. da UFPR, 2001. 42 p. (Normas para apresentação de documentos científicos, 7).

_________. Teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2001. 44 p. (Normas para apresentação de documentos científicos, 2).

VIEIRA, Leociléa Aparecida. Projeto de Pesquisa e Monografia: O que é, Como se faz? Normas da ABNT. 2. ed. Curitiba: Ed. do Autor, 2002. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1998.

Page 41: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

41

APÊNDICE ___________________________________________________________________________

Page 42: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

42

Apêndice A: Palavras ou Expressões Latinas utilizadas em pesquisa

apud: Significa “citado por”. Nas citações é utilizada para informar que o que foi transcrito

de uma obra de um determinado autor na verdade pertence a outro.

Exemplo: (Napoleão apud Loi), ou seja, Napoleão “citado por” Loi

et al. (et alli): Significa “e outros”. Utilizando quando a obra foi executada por muitos

autores.

Exemplo: Numa obra escrita por Helena Schirm, Maria Cecília Rubinger de Ottoni e Rosana

Velloso Montanari escreve-se: SCHIRM, Helena et al.

ibid ou ibidem: Significa “na mesma obra”.

idem ou id: Significa “igual a anterior”

in: Significa “em”.

ipsis litteris: Significa “pelas mesmas letras”, “literamente”. Utiliza-se para expressar que o

texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que possa parecer estranho ou esteja

reconhecidamente escrita com erros de linguagem.

ipsis verbis: Significa “pelas mesmas palavras”, textualmente. Utiliza-se da mesma forma que

ipsis litteris ou sic.

opus citatum ou op. cit.: Significa “obra citada”

passim: Significa “aqui e ali”. É utilizada quando a citação se repete em mais de um trecho da

obra.

sic: Significa “acima”, referindo-se a nota imediatamente anterior.

ot: Significa “literalmente”. Utiliza-se para expressar que o texto foi transcrito com

fidelidade, mesmo que possa parecer estranho ou esteja reconhecidamente escrita com erros

de linguagem.

Page 43: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

43

APÊNDICE B – Margens para trabalhos científicos

2 cm

MARGEM INFERIOR DO TEXTO

MARGEM DE PARÁGRAFO

MARGEM SUPERIOR DO TEXTO

3 cm 2 cm

2 cm

MARGEM DE CITAÇÃO LONGA

MA

RG

EM

ES

QU

ER

DA

DO

TE

XT

O

MA

RG

EM

DIR

EIT

A D

O T

EX

TO

3 cm

4 cm

2 cm

NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS

Page 44: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXOS ___________________________________________________________________________

Page 45: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

CAPA*

ANEXOS

APÊNDICES

GLOSSÁRIO

ANEXO A - Estrutura de monografia

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

ELEMENTOS TEXTUAIS

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

CONTADAS SEQÜENCIALMENTE DESDE A FOLHA DE ROSTO E NUMERADAS A PARTIR DA PRIMEIRA FOLHA DA PARTE TEXTUAL COM ALGARISMOS ARÁBICOS. A PRIMEIRA FOLHA DE CADA CAPÍTULO NÃO É NUMERADA

* ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS

REFERÊNCIAS*

TEXTO

LISTAS

SUMÁRIO*

RESUMO L.E.

RESUMO L.P.* EPÍGRAFE

AGRADECIMENTOS

DEDICATÓRIA

FOLHA DE APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO *

L.P – Língua portuguesa L.E. – Língua estrangeira

CAPA*

Page 46: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO B - Estrutura de trabalhos acadêmicos

CAPA* ANEXOS

GLOSSÁRIO

REFERÊNCIAS*

TEXTO

SUMÁRIO*

FOLHA DE ROSTO *

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

ELEMENTOS TEXTUAIS

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

CONTADAS SEQÜENCIALMENTE DESDE A FOLHA DE ROSTO E NUMERADAS A PARTIR DA PRIMEIRA FOLHA DA PARTE TEXTUAL COM ALGARISMOS ARÁBICOS.

* ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS

CAPA*

Page 47: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROLINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NOME DO AUTOR

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO OU MONOGRAFIA

PETROLINA ANO

ANEXO C - Modelo de capa

Page 48: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO D - Modelo de folha de rosto

NOME DO AUTOR

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO OU MONOGRAFIA

PETROLINA

ANO

Monografia submetida à Coordenação do

Curso de ................., da Faculdade de

Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina,

como requisito parcial para obtenção do

grau de Bacharel em ......................... .

Orientador: Prof. MSc..........................................

Page 49: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO E - Modelo de ficha catalográfica(a ser confeccionado pela Biblioteca)

B469a Bezerra, Fabíola Maria Pereira Avaliação do uso do Portal de Periódicos da Capes no âmbito da Universidade Federal do Ceará/ Fabíola Maria Pereira Bezerra. - Fortaleza, 2002.

72 f.

Monografia (Especialização)-Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências da Informação.

1. Periódicos eletrônicos-avaliação. 2. Serviços virtuais-avaliação-UFC. 3. Bases de dados-utilização. 4. PORTAL da CAPES-avaliação. I. Título.

CDD 025.4 CDU 025.036

7,5 cm

12,5 cm

Page 50: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO F - Modelo de folha de aprovação

NOME DO AUTOR

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO OU MONOGRAFIA

Monografia submetida à Coordenação do Curso de ................., da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em ...................................... .

Aprovada em ___/___/______

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________ Prof. MSc. ................................................. (Orientador) Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina

_____________________________________________ Prof. MSc. ............................................

Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina

_____________________________________________ Prof. MSc. ............................................

Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina

Page 51: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO G - Modelo de folha de dedicatória

A meus pais

Page 52: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO H - Modelo de agradecimentos

AGRADECIMENTOS (acho que poderia pensar num exemplo que não abordasse nome conhecido)

À Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina pela possibilidade que me deu em desenvolver um tema tão importante para a minha carreira. Ao Mestre Antonio Pires Crisóstomo pela paciência e orientação concedidas durante todo o processo de pesquisa e elaboração da monografia. Aos funcionários da Facape, principalmente os da Biblioteca pela compreensão e disponibilidade para emprestar os livros necessários.

Page 53: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO I - Modelo de epígrafe "...não importa tanto o tema da tese quanto a

experiência de trabalho que ela comporta."

Umberto Eco

Page 54: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO J - Modelo de resumo na língua portuguesa

SILVA, Maria da. COSTUMES E DIREITO : Uma Interlocução entre a dogmática e a sociologia jurídica. 2002. Projeto de Pesquisa – Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF/Juazeiro.

RESUMO

Relata a importância do treinamento na educação de usuários da Biblioteca de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. Descreve algumas técnicas criadas pela biblioteca em estudo para dinamizar o treinamento dos seus usuários, e torná-lo mais atrativo. Enfatiza a relevância da dinâmica de grupo na fase do treinamento, no intuito de alcançar a otimização dos recursos disponíveis na biblioteca. Apresenta os resultados obtidos com a aplicação das novas técnicas.

Palavras-chave: Treinamento de usuário. Educação de usuário.

PARÁGRAFO

SIMPLES

Page 55: Manual de Trabalhos Cientificos Facape M

ANEXO L - Modelo de resumo em língua estrangeira

ABSTRACT

Boarding the importance of knowing and using the quality in the organizations, principally in which looks for resolving the problems that relates with the question of survival and the question of occupation of a space in the workplace. Analyzes the Deming’s method in the management and its application in the informational work with purpose of getting the optimizing in the results and a better performance at the production of the services and originated products by the informational unities (libraries, documentation center etc). Emphasizes the 14 points of Deming like procedures for informational managers assimilate its transformated efect and that they can manage the informational unities without making mistakes with the objective of getting a "productive process" absolutely efficient and efficacions.

Keywords: Deming method. Quality. Universities libraries