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MANUAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FARMÁCIA

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MANUAL

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

FARMÁCIA

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 2

1 NORMAS GERAIS ..................................................................................................................... 3

2 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ......................................... 9 2.1 Elementos pré-textuais ...................................................................................................................... 10

2.2 Elementos textuais ............................................................................................................................. 11

2.2 Elementos pós-textuais ...................................................................................................................... 23

3 ASPECTOS TÉCNICOS .......................................................................................................... 24

4 REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL ........................... 28

APÊNDICES ................................................................................................................................. 29

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

APRESENTAÇÃO

A Faculdade Marechal Rondon - FMR, buscando atender às recomendações das

diretrizes curriculares, implantou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como

requisito para conferir o título de bacharel aos seus graduandos em Farmácia. Tal

medida demanda esforço tanto por parte dos alunos que se deparam, em sua maioria,

pela primeira vez com a oportunidade de realizar um trabalho científico quanto por parte

dos professores que assumem o papel de orientador dos projetos.

Entretanto, mesmo diante deste desafio, acredita-se que estes trabalhos não

representam apenas uma exigência acadêmica, mas também um indicador da

qualidade de pesquisa da Instituição, sobretudo quando são submetidos à

apresentação em eventos científicos e à publicação em periódicos.

Face ao exposto, foi desenvolvido o “Manual para elaboração de Trabalho de

Conclusão de Curso” com o objetivo de auxiliar os alunos de graduação em Farmácia

bem como seus orientadores a elaborarem os TCC. Esse manual foi organizado de

acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade

Marechal Rondon - FMR e seguindo-se a padronização de normas nacionais segundo a

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Dessa forma, este manual se

propõe a oferecer noções básicas para que os graduandos iniciem e aprimorem o

desenvolvimento da competência para elaborar e aplicar pesquisas no campo da

Farmácia com a finalidade de respaldar a prática profissional a partir da produção do

conhecimento.

O TTC trata do desenvolvimento de um projeto de pesquisa no qual os alunos

buscam mostrar, por meio de investigação científica, os conhecimentos adquiridos

durante o curso, culminando com um relatório final. Desse modo, representa o

resultado de um estudo que deve expressar conhecimento do assunto escolhido,

sendo, obrigatoriamente, emanado do curso e sob a coordenação de um orientador.

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

1. NORMAS GERAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um instrumento para a

investigação de problemas reais sob o enfoque científico.

Art. 2º - O TCC é parte integrante do Curso de Graduação em Farmácia,

sendo obrigatória a sua defesa pública.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 3º - O TCC do Curso de Farmácia da Faculdade Marechal Rondon - FMR

deve atender aos seguintes objetivos:

§ 1º - Capacitar o aluno para a elaboração de trabalho científico;

§ 2º - Levar o aluno a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-

práticos adquiridos no curso;

§ 3º - Propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação;

§ 4º - Contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de pesquisa;

§ 5º - Estimular a pesquisa científica;

§ 6º - Compartilhar os resultados obtidos em seu trabalho com a comunidade

externa.

CAPÍTULO III

DO ORIENTADOR

Art. 4º - Para o Curso de Farmácia o orientador do TCC deverá ser,

preferencialmente, Farmacêutico.

Parágrafo único – Docentes não graduados em Farmácia, mas com

comprovada atuação profissional e/ou acadêmica em pesquisa durante o stricto

sensu nas áreas de competências e habilidades específicas da Farmácia previstas

nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Farmácia

(CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002) no Art. 5º incisos VII a XXXI, poderão

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

orientar desde que previamente aprovada a solicitação pela Coordenação e Diretoria

Acadêmica.

Art. 5º - O orientador do TCC deve ser um professor da Faculdade Marechal

Rondon - FMR cuja experiência acadêmica ou profissional esteja de acordo com o

tema escolhido pelo orientando.

Art. 6º - Cabe ao orientador direcionar o aluno dentro do tema escolhido e na

pesquisa bibliográfica, responsabilizando-se pelo preenchimento do Relatório de

Reuniões para Orientação Presencial (APÊNDICE A) a ser entregue à Coordenação

ao final no processo de orientação.

Art. 7º - O orientador deverá assumir compromisso formal de aceite da

orientação, conforme modelo de carta (APÊNDICE B) a ser entregue para a

Coordenação de acordo com o cronograma vigente e anexado ao projeto final

referente à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC-I).

Art. 8º - O orientador deverá assumir compromisso formal de aceite da

apresentação pública, conforme modelo de carta (APÊNDICE C) a ser anexada ao

final dos TCC I e II, concordando com o encaminhamento do trabalho à banca

examinadora.

Art. 9º - O aluno poderá dispor, desde que em concordância com o orientador,

de um co-orientador, não necessitando que este seja professor da Faculdade

Marechal Rondon - FMR.

CAPÍTULO IV

DO ORIENTANDO

Art. 10º - São direitos do orientando:

§ 1º - Ter um professor orientador e definir a temática da monografia;

§ 2º - Solicitar orientação diretamente ao professor orientador;

§ 3º - Ser informado sobre as normas e regulamentação do TCC.

Art. 11º - São deveres do orientando:

§ 1º - Cumprir o cronograma de atividades proposto pela Coordenação de

Curso;

§ 2º - Seguir as normas deste Manual de TCC;

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§ 3º - Respeitar os princípios éticos e sociais relacionados ao tema proposto e

definidos pelo Comitê de Ética e Bioética da Faculdade Marechal Rondon - FMR

(COEBE).

CAPÍTULO V

DO TRABALHO

Art. 12º - A escolha do tema é livre desde que atenda às áreas de atuação da

Farmácia segundo Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em

Farmácia.

Art. 13º - O trabalho é individual e pode ser:

§ 1º - Revisão bibliográfica; ou

§ 2º - Estudo de caso; ou

§ 3º - Pesquisa de campo.

Art. 14º - A elaboração e apresentação do TCC obedecerão às normas

técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas expressamente

adotadas neste Manual.

Art. 15º - Os trabalhos que envolvam pesquisa com animais ou seres humanos

deverão ser aprovados pelo Comitê de Ética e Bioética da Faculdade Marechal

Rondon - FMR (COEBE) previamente ao início do desenvolvimento da pesquisa.

Art. 16º - Fraude na elaboração do trabalho implicará em reprovação no curso.

São consideradas fraudes:

§ 1º - Apresentação de trabalho elaborado por outrem;

§ 2º - Plágio;

§ 3º - Infidelidade na informação do TCC.

Art. 17º - Para elaboração do TCC poderão ser utilizadas as seguintes

bibliografias:

§ 1º - Referências de livros;

§ 2º - Referências de artigos de revistas científicas nacionais;

§ 3º - Referências de artigos de revistas científicas internacionais;

§ 4º - Referências de sites reconhecidos pela área.

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Art. 18º - A aprovação do trabalho pela banca não implicará em compromisso

da Faculdade Marechal Rondon - FMR em publicá-lo.

CAPÍTULO VI

DO PROJETO DE PESQUISA

Art. 19º - O projeto de pesquisa assim como a sua defesa pública fazem parte

da exigência mínima para ser aprovado na disciplina de TCC-I.

Art. 20º - No Curso de Farmácia da Faculdade Marechal Rondon - FMR a

defesa pública do projeto é obrigatória.

Art. 21º - O Projeto de TCC deverá conter as seguintes partes nesta ordem:

§1º - Capa;

§2º - Resumo;

§3º - Sumário;

§4º - Introdução (informações sobre a natureza e a importância do assunto em

relação ao tema, incluindo a justificativa);

§5º - Objetivos;

§6º - Metodologia;

§7º - Resultados esperados;

§8º - Referências bibliográficas.

Art. 22º - O aluno deverá entregar o TCC I em arquivo digital único, formato

pdf, à Coordenação do Curso, respeitando as datas do cronograma de atividades

apresentado pela Coordenação.

Art. 23º - A banca examinadora será composta e presidida pelo orientador e

mais um examinador para o TCC I e a nota será a média aritmética das avaliações

dos membros da banca.

Art. 24º - Considerar-se-á aprovado no TCC I o aluno cuja média aritmética

das notas atribuídas pelos dois examinadores for igual ou superior a 6 (seis).

Art. 25º - O aluno terá 10 minutos para apresentar seu trabalho à Banca

Examinadora.

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

Art. 26º - A arguição oral é obrigatória e pública. A Banca Examinadora poderá

arguir o candidato quanto ao trabalho, sendo permitido um tempo máximo de 5

minutos de arguição por cada membro da banca examinadora.

Art. 27º - A reprova na disciplina TCC I implicará em nova elaboração do

projeto de pesquisa e nova apresentação pública a ser marcada pela Coordenação de

Curso, ao término do semestre subsequente.

Art. 28º - Na última página deverá constar assinatura do candidato e do

orientador, conforme modelo (APÊNDICE C).

CAPÍTULO VII

DA ENTREGA FINAL E DEFESA PÚBLICA

Art. 29º - No Curso de Farmácia da Faculdade Marechal Rondon - FMR a

defesa pública é obrigatória.

Art. 30º - A entrega do trabalho final deverá respeitar as datas do cronograma

de atividades apresentado pela Coordenação do Curso. A não entrega acarretará,

automaticamente, em reprova na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II

(TCC II).

Art. 31º - O aluno deverá entregar o TCC II em arquivo digital único, formato

pdf, em data conforme previsto no cronograma previamente divulgado pela

Coordenação de Curso.

Art. 32º - A banca examinadora será composta e presidida pelo orientador e

mais dois examinadores para o TCC II e a nota será a média aritmética dos

componentes.

Art. 33º - Considerar-se-á aprovado no TCC II o aluno cuja média aritmética

das notas atribuídas pelos três examinadores for igual ou superior a 6 (seis).

Art. 34º - O aluno terá 10 minutos para apresentar seu trabalho à banca

examinadora.

Art. 35º - A arguição oral é obrigatória e pública. A banca examinadora poderá

arguir o candidato quanto ao trabalho, sendo permitido um tempo máximo de 5

minutos de arguição por cada membro da banca examinadora.

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

Art. 36º - Após defesa pública e correções do trabalho conforme apontamentos

da banca examinadora o aluno deverá entregar à Coordenação de Curso em data

estabelecida uma cópia encadernada em capa dura verde, contendo a folha de

aprovação, assim como uma cópia digital (CD).

Art. 37º - A reprova na disciplina TCC II implicará em nova elaboração do TCC

e nova apresentação pública a ser marcada pela Coordenação de Curso, ao término

do semestre subsequente.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 38º - Os casos não previstos nesta resolução serão deliberados pela

Diretoria Acadêmica.

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2. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O TCC deve ser constituído por 3 (três) partes: pré-textuais, textuais e pós-

textuais demonstradas no quadro 1 abaixo.

Quadro 1. Apresentação das partes constituintes da estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso e seus respectivos elementos.

Estrutura Elementos

Pré-textuais

Capa *

Lombada (impressão opcional)

Folha de rosto com ficha catalográfica no verso *

Errata (opcional)

Dedicatória (opcional)

Agradecimento (s) (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo em português *

Resumo em inglês *

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas(opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário *

Textuais

Introdução*

Objetivo*

Método*

Resultado e Discussão *

Conclusão*

Pós-textuais

Referências *

Glossário (opcional)

Apêndice (s) (opcional)

Anexo (s) (opcional)

Índice (opcional)

*Elementos obrigatórios

Os modelos dos elementos pré e pós-textuais obrigatórios podem ser

visualizados ao final do manual (APÊNDICE D).

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2.1. Elementos Pré-Textuais

Capa*

O título não deverá ultrapassar duas linhas;

Lombada

Impressa longitudinalmente e legível do alto para o pé;

Folha de Rosto*

Ficha catalográfica*

Verso da folha de rosto. Elaborada ao final do trabalho pelo bibliotecário;

Folha de aprovação*

Dedicatória

Homenagem ou dedicação do trabalho a outras pessoas (máximo 1 folha);

Agradecimentos

Agradecimento àqueles que contribuíram para a realização do trabalho (máximo

1 folha);

Epígrafe

Inscrição de uma sentença ou pensamento (máximo 1 folha);

Resumo*

Deve ser precedido da referência do trabalho e sucedido por no mínimo três

palavras-chave (conforme vocabulário estruturado que compõe os Descritores em

Ciências da Saúde – DeCS da Biblioteca Virtual em Saúde, disponível no site:

http://decs.bvs.br/). Consiste na apresentação concisa de objetivos, métodos,

resultados e conclusões do trabalho. Deve ser redigido em um parágrafo único e ter até

500 palavras.

Abstract*

O resumo em inglês deve ser elaborado de acordo com o resumo em português.

Na referência do trabalho, somente o título e o grau do trabalho devem ser indicados

em inglês.

Listas

São elaboradas quando houver elementos explicativos ou ilustrativos – figuras,

tabelas, quadros, abreviaturas, siglas ou símbolos. A relação deve ser elaborada na

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ordem em que aparecem no texto, contendo a legenda e a página em que se encontra

(exceto as listas de abreviaturas, siglas ou símbolos, que devem conter as palavras ou

expressões correspondentes escritas por extenso). Devem ser feitas listas próprias para

cada tipo de elemento.

Sumário*

Enumeração das principais partes do trabalho, na ordem em que aparecem no

texto e com a indicação do respectivo número da página inicial. As partes do trabalho

devem ser enumeradas de acordo com o sistema de numeração progressiva. Os

elementos pré-textuais não devem constar no sumário.

2.2. Elementos Textuais

Introdução*

A “Introdução” deve dar ao leitor a informação necessária para entender de que

assunto se trata o TCC, sem precisar recorrer a outras fontes.

O TCC deve ser escrito com um tratamento objetivo e impessoal,

obrigatoriamente na terceira pessoa do singular, evitando referência pessoal. Assim,

devem ser utilizadas expressões como “o presente trabalho”, “o presente estudo”, “o

autor” em lugar de “meu trabalho”, “o nosso estudo” ou “eu”. É importante manter

uniformidade de tratamento em todo o trabalho.

É importante também que haja consistência na apresentação, mantendo um

padrão uniforme em todas as fases do trabalho. Deve ser adotado o sistema

internacional, utilizando-se as abreviaturas convencionais e mantendo-se sempre as

mesmas unidades na redação do trabalho. Assim, se numa parte do trabalho uma

grandeza (por exemplo: peso e altura) for avaliada em quilograma e metros, essas

unidades deverão ser adotadas em todo o trabalho, quando se referir àquelas

grandezas.

A objetividade e a clareza são características desejáveis aos trabalhos

científicos. Isto é mais facilmente conseguido empregando-se frases curtas, que

incluam apenas um pensamento. Por outro lado, frases que tratem de um mesmo

aspecto devem ser reunidas em um único parágrafo, evitando parágrafos constituídos

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por uma única frase. Deve-se evitar também, tanto quanto possível, expressões vagas

como “parece ser”, “produção alta (ou baixa)”, e outras que não permitem ao leitor uma

ideia real do fenômeno descrito.

A Introdução trata-se da parte inicial do trabalho, na qual deve constar a

apresentação e a delimitação do tema investigado com base em outros trabalhos.

Pode-se traçar um breve panorama do assunto, de maneira mais geral, no Brasil e em

outros países, como por exemplo, a apresentação do perfil epidemiológico de

determinada doença. Ao final da Introdução, é importante explicitar a justificativa do

estudo, ressaltando sua relevância do ponto de vista clínico ou científico.

Revisões de literatura dentro do contexto da introdução e visando explicitar o

conhecimento do tema a ser estudado é desejável dentro de uma breve revisão da

literatura nacional e internacional, ou seja, que se busque conhecer o que e como vem

sendo investigado o assunto, priorizando-se os trabalhos mais recentes, publicados,

preferencialmente, em revistas indexadas, livros e bibliografia oriunda de órgãos oficiais

como, por exemplo, Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde (MS),

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) entre outros.

Ressalta-se que esta revisão mais geral é importante, inclusive, em trabalhos

que adotarão a revisão de literatura como método. Neste caso, a revisão mais

específica deve ser elaborada e apresentada conforme procedimentos detalhados no

método e apresentada e discutida no tópico “resultados e discussão”.

Objetivo(s)*

Este item visa especificar os limites e o foco da investigação. Se for pertinente,

podem ser definidos objetivos gerais e específicos, visando melhor detalhamento dos

aspectos a serem abordados. O objetivo deve ser inciso, conciso e preciso.

Método*

Refere-se à descrição precisa e detalhada do caminho metodológico que

permitirá o alcance dos objetivos traçados.

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Devem ser descritos dados sobre o tipo de pesquisa e o local onde foi realizada,

o período em que os dados foram coletados, a população ou amostra estudada bem

como os seus critérios de inclusão e de exclusão, os materiais ou equipamentos

utilizados, as técnicas e os procedimentos para a coleta e a análise dos dados.

De uma maneira geral, os trabalhos podem ser do tipo revisão de literatura

(revisão bibliográfica) ou do tipo pesquisa de campo. São fornecidas algumas

referências, ao final, para consulta, ilustrando alguns métodos (APÊNDICE E).

Revisão de Literatura

Para Rother (2007), a revisão de literatura é um tipo de pesquisa que utiliza

fontes de informações bibliográficas e/ou eletrônicas para obtenção e análise de

resultados de pesquisas de outros autores, que visa fundamentar, teoricamente, um

determinado objetivo.

Revisão narrativa

A revisão narrativa é apropriada para descrever um determinado assunto, sob o

ponto de vista teórico e constitui-se em uma análise da literatura publicada em livros,

artigos de revistas impressas e eletrônicas, com base na crítica pessoal do autor. Este

tipo de revisão é considerado uma pesquisa qualitativa e permite ao leitor adquirir e

atualizar o conhecimento de um tema específico de maneira rápida (ROTHER, 2007).

Revisão Integrativa

A revisão integrativa possibilita sintetizar estudos concluídos e obter

considerações sobre um específico tema de interesse. Podem ser realizadas as etapas:

identificação do tema, estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de

estudos/amostragem ou busca na literatura, extração dos dados dos estudos

selecionados/categorização, avaliação dos estudos incluídos, interpretação dos

resultados e síntese do conhecimento ou apresentação da revisão integrativa (Mendes

et al., 2008).

Revisão Sistemática

Já a revisão sistemática é planejada para responder a uma pergunta específica e

utiliza, de forma sistemática, estratégias para identificar, selecionar e avaliar

criticamente os trabalhos. Um exemplo deste método é composto por sete fases:

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

construção do protocolo, definição da pergunta norteadora, busca dos estudos, seleção

dos estudos, avaliação crítica, coleta e síntese dos dados (GALVÃO; SAWADA;

TREVIZAN, 2004).

Exemplo do método da revisão sistemática:

Para a realização deste estudo foi desenvolvida a metodologia abaixo descrita e

representada na figura 1:

1) No primeiro momento foi realizado o levantamento bibliográfico, nas

seguintes bases de dados eletrônicas: LILACS, MEDLINE e Cochrane.

2) Foi dada preferência para artigos que estivessem escritos nas línguas

inglesa, portuguesa e espanhola.

3) Ademais às bases de dados referidas, os artigos foram encontrados por

busca manual em bibliotecas e sites do Ministério da Saúde (Portal Saúde).

4) Coleta dos dados:

- Realizou-se um levantamento bibliográfico dos últimos dez anos (1998 a 2008),

nos bancos de dados LILACS, MEDLINE e Cochrane.

- A identificação de artigos no LILACS resultou em: sexualidade (1110);

sexualidade humana (125); ciências da saúde (786); sexualidade e ciências da saúde

(8); sexualidade humana e graduação (4); sexualidade humana e curso de saúde (15);

sexualidade humana e medicina (11);

- A identificação de artigos no MEDLINE resultou em: sexualidade (31.106);

sexualidade humana (487); ciências da saúde (30.427); sexualidade humana e ciências

da saúde (3); ciências da saúde e graduação (9); sexualidade humana e curso de

saúde (50); sexualidade humana e medicina (125).

- A identificação de artigos no Cochrane resultou em: sexualidade (81),

sexualidade humana (2); ciências da saúde (4); sexualidade e ciências da saúde (0);

sexualidade humana e graduação (0); sexualidade humana e curso de saúde (0);

sexualidade humana e medicina (0);

5) Os critérios de inclusão das referências foram:

- Referências que abordem a sexualidade humana na área das ciências da

saúde, podendo ser revisões sistemáticas, artigo original entre outros estudos.

6) Os critérios de exclusão foram:

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

- Artigos repetidos nas bases de dados.

- Artigos com mais de 10 anos de publicação.

Figura 1. Sequência de classificação dos estudos identificados em uma revisão sistemática de literatura.

Segue, abaixo, a explicação detalhada da figura 1.

a) estudos identificados - são todos os estudos encontrados por busca manual,

eletrônica, na indústria e com especialistas. Dever-se-á registrar o número destes

estudos para cada fonte;

b) estudos não selecionados - são todos aqueles identificados que claramente

não preenchem os critérios de inclusão. Dever-se-á citar apenas o número;

c) estudos selecionados - todos aqueles identificados que aparentemente

preenchem os critérios de inclusão. Neste caso será necessário ler o artigo completo

para determinar se o estudo preenche ou não tais critérios;

d) estudos excluídos - são os estudos selecionados que, após avaliação do texto

completo, claramente não preenchem os critérios de inclusão da revisão.

e) estudos incluídos - todos os estudos selecionados que, após a avaliação do

texto completo, preenchem todos os critérios de inclusão na revisão.

Identificados

LILACS – 2059 MEDLINE – 62207

Cochrane - 87

Selecionados

LILACS – 52 MEDLINE – 24 Cochrane - 02

Não selecionados

LILACS – 2007 MEDLINE – 62183

Cochrane - 85

Incluídos

LILACS – 05 MEDLINE – 01

Excluídos

LILACS – 47 MEDLINE – 23 Cochrane - 02

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

Pesquisa de Campo

Primeiramente, ressalta-se que qualquer projeto de pesquisa que envolva seres

humanos ou animais deve ser, obrigatoriamente, submetido ao Comitê de Ética e

Bioética (COEBE) da Faculdade Marechal Rondon - FMR e, se for o caso, também ao

Comitê de Ética da Instituição onde a pesquisa será realizada. A coleta de dados deste

tipo de pesquisa só pode ser iniciada mediante parecer favorável deste Comitê.

Toda alteração no projeto e/ou trabalho científico deverá ser comunicado ao

COEBE, o mesmo acontece com o autor que desistir de executar a pesquisa.

Pesquisas quantitativas

Conforme os objetivos que o autor deseja alcançar, as pesquisas quantitativas

podem ser classificadas em (Lima, 2008):

- Exploratória: a investigação busca identificar as variáveis que interferem em um

determinado fenômeno, considerando até que ponto tais variáveis podem ser

mensuradas e como seria possível realizar esta mensuração;

- Descritiva: a pesquisa visa identificar quais situações, eventos, atitudes ou

opiniões são manifestadas por determinada população. Também pode descrever a

distribuição de fenômenos ocorridos com a população (senso) ou em parte dela

(amostra);

- Longitudinal: pesquisa que focaliza a evolução ou as transformações ocorridas

em determinadas variáveis no curso de diferentes espaços de tempo;

- Corte-transversal: o estudo se compromete a identificar e explicar uma ou mais

variáveis em determinado espaço de tempo.

Segundo Cervo e Bervian (2002) a pesquisa experimental caracteriza-se por

manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. Enquanto a

pesquisa descritiva procura classificar, explicar e interpretar os fenômenos que

ocorrem, a pesquisa experimental pretende dizer de que modo ou por que causas o

fenômeno é produzido.

Para atingir estes resultados, o pesquisador deve fazer uso de aparelhos,

instrumentos e técnicas modernas capazes de tornar perceptíveis as relações

existentes entre as variáveis envolvidas no objeto de estudo (CERVO e BERVIAN,

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2002). Entende-se, então, por experimento científico a experimentação feita para

produzir conhecimento. Os experimentos científicos obedecem a uma estrutura lógica,

com base na estatística (VIEIRA e HOSSNE, 1998).

Algumas definições são importantes para melhor compreensão da pesquisa

quantitativa:

Amostra: qualquer conjunto cujas características ou propriedades são estudadas

com o objetivo de estendê-las a outro conjunto, do qual o primeiro conjunto é

considerado parte.

Instrumentos: no projeto de pesquisa deve-se indicar as técnicas a serem usadas

para a coleta de dados, como a entrevista, o questionário e o formulário, anexando-se

ao projeto um modelo do instrumento a ser utilizado. Quando se tratar de pesquisa

experimental, devem ser descritos os instrumentos e materiais ou as técnicas a serem

usadas.

População ou universo: conjunto de pessoas, de animais ou de objetos que

represente a totalidade de indivíduos que possuam as mesmas características definidas

para um estudo.

Procedimentos: em pesquisas descritivas faz-se a descrição detalhada de todos

os passos da coleta e do registro dos dados. Na pesquisa experimental é detalhada a

forma usada para fazer a observação, a manipulação da variável independente, o tipo

de experimento, o uso ou não de grupo controle e a maneira do registro dos resultados.

Estudo comparativo: estudo que envolve dois ou mais grupos de pacientes para

comparar e julgar a influência de algum fator, condição, característica, ou procedimento,

presente ou aplicado a um dos grupos, mas não ao outro. Sinônimo de ensaio clínico se

o estudo exige a comparação de tratamentos diferentes que envolvam pacientes

tratados no mesmo período de tempo.

Estudo coorte: estudo que envolve a identificação de um grande número de

pessoas (coorte), algumas expostas a um fator causal suspeito, outras não expostas a

esse fator. Essas pessoas são acompanhadas durante um período de tempo

relativamente longo para verificar se ocorreu ou não um resultado ou condição de

interesse. Depois se comparam as proporções de ocorrências nos dois grupos, isto é,

nas pessoas expostas ao fator causal suspeito e nas não expostas.

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Estudo de caso-controle: estudo que envolve a identificação de pessoas com

uma doença ou condição de interesse (casos) e de um grupo comparável de pessoas

sem a doença ou condição de interesse (controles). Casos e controles são comparados

com respeito a algum atributo existente, passado ou de exposição que se acredita

esteja relacionado à doença ou condição.

Estudo prospectivo: estudo no qual pessoas com uma característica ou um

atributo específico são identificadas e observadas por um período de tempo para

verificar se ocorreu ou não um resultado ou condição de interesse.

Estudo retrospectivo: estudo no qual pessoas com uma característica ou uma

doença são identificadas e questionadas para saber de foram ou não expostas a

determinado fator.

Experimento cego: procedimento adotado apenas em ensaios clínicos, que

consiste em manter todo o pessoal clínico, especialmente os responsáveis pelo

tratamento e avaliação dos pacientes, sem saber que tratamentos foram administrados

aos pacientes. Dessa forma, a expectativa dos pesquisadores sobre o resultado da

pesquisa não influi sobre os resultados.

Experimento duplo cego: procedimento adotado apenas em ensaios clínicos que

consiste em manter todo o pessoal clínico, especialmente os responsáveis pelo

tratamento e avaliação dos pacientes, e os próprios pacientes, sem saber os

tratamentos administrados; os tratamentos são identificados através de códigos, de

preferência numéricos.

Experimentos multicêntricos: experimentos conduzidos em dois ou mais centros,

sempre com um protocolo comum, mas com uma administração central e um centro

único para receber e processar os dados.

Não aleatório: qualquer método que não esteja em conformidade com a definição

estatística de acaso; termo usado pelos estatísticos para enfatizar a natureza de um

processo fortuito ou sistemático.

Randomizado ou aleatório: 1) que acontece ao acaso, ou seja, diz-se da variável

que assume valores segundo uma determinada lei de probabilidades. Por exemplo, os

resultados de um jogo de dados são aleatórios. 2) quando é determinado por um

complexo de numerosas causas somadas, mas cujas atuações individuais

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desconhecemos. Por exemplo, erro aleatório. 3) Diz-se do processo construído para

que cada resultado possível seja associado a uma probabilidade conhecida. Por

exemplo, em um experimento, os tratamentos são designados aos pacientes por

processo aleatório.

Pesquisas qualitativas

Segundo Morse e Richards (2002), métodos qualitativos são capazes de trazer

respostas para pesquisas, cujo propósito é conhecer os participantes, como eles

vivenciam determinado evento (doença, morte, nascimento, entre outros), quais

significados fornecem e como interpretam essa experiência.

Existem várias estratégias que permitem ao pesquisador conduzir pesquisas de

abordagem qualitativa. Neste manual, apresentaremos apenas algumas delas como

sugestão, entretanto, cabe ao orientador, juntamente com o aluno, delinear a

abordagem mais pertinente à pesquisa.

- Análise de Conteúdo: a análise de conteúdo vem sendo utilizada na área da

saúde, principalmente por meio da abordagem qualitativa, na qual o pesquisador busca

categorizar as unidades de texto (palavras ou frases) que se repetem, inferindo uma

categoria temática que as representem.

Para Bardin (1977), a técnica para este tipo de análise se compõe de três

grandes etapas: pré-análise (leitura flutuante, hipóteses, objetivos e elaboração de

indicadores que fundamentem a interpretação), exploração do material (dados são

codificados a partir das unidades de registro) e tratamento dos resultados e

interpretação (categorização, que consiste na classificação dos elementos segundo

suas semelhanças e por diferenciação, com posterior reagrupamento).

Para Morse e Richards (2002), a análise de conteúdo compreende três fases:

codificação (pesquisador familiariza-se com os dados e começa a organizar a

informação, por meio do registro de comentários, pontos de interesse, planos para

trabalhar com os dados e identificação de palavras, frases, assuntos ou conceitos),

categorização (as seções grifadas no texto são recortadas e agrupadas em categorias)

e integração das categorias (busca-se responder como as categorias encontradas se

relacionam).

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- Discurso do Sujeito Coletivo: esta estratégia pode ser utilizada quando se

pretende analisar depoimentos provenientes de questões abertas, agrupando os

trechos semelhantes dos depoimentos em um único discurso-síntese, como se um

grupo, uma coletividade, falasse na primeira pessoa do singular. Desse modo, a partir

da identificação das ideias centrais, ancoragens e expressões-chave semelhantes

compõem-se um ou vários discursos-síntese, que são os Discursos do Sujeito Coletivo

(LEFÈVRE; LEFÈVRE e TEIXEIRA, 2000).

- Estudo de Caso: de acordo com André (1995), um caso pode ser uma pessoa,

um grupo específico de pessoas, uma organização ou um acontecimento particular; a

única exigência é que ele possua algum limite físico ou social que lhe confira

identidade. Assim, o caso pode ser escolhido porque é um exemplo de uma classe ou

porque é, por si mesmo, interessante.

- Relato de Experiência: esta modalidade de trabalho pode ser utilizada quando

se pretende relatar uma experiência profissional junto à determinada população-alvo,

por exemplo, grupos em salas de espera em unidades básicas de saúde, grupo de

gestantes, trabalhos educativos em escolas, entre outros

Resultados e Discussão*

Os resultados e discussão podem ser apresentados em um único item ou

separados, a critério do orientador. Para os resultados em trabalhos de revisão

narrativa, recomenda-se que o texto seja dividido em seções, de acordo com as

abordagens do assunto. Para melhor visualização dos resultados encontrados na

revisão sistemática, recomenda-se a utilização de tabelas e/ou quadros.

A apresentação dos resultados encontrados em pesquisas de campo deve ser

coerente com o método empregado para a correta análise dos mesmos.

Em todos os casos, revisão de literatura ou pesquisas de campo, a discussão

deverá basear-se nos dados apresentados nos resultados, incluindo citações de

autores de referência, ou seja, autores reconhecidos por atuar e investigar na área do

trabalho.

Na discussão dos resultados, o autor deve buscar estabelecer e esclarecer

relações entre causa e efeito, generalizações, exceções e princípios identificados na

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pesquisa. Deve também articular os resultados obtidos com aqueles encontrados na

literatura, discutindo as concordâncias e as divergências com outras pesquisas

publicadas. Segue abaixo exemplos de representações dos resultados.

.

Figura 2. Distribuição percentual das mulheres entrevistadas em relação ao estado civil.

2

7%

16

53%

12

40%

Não alfabetizada Fundamental Médio

Figura 3. Distribuição numérica e percentual das mulheres entrevistadas em relação

a escolaridade.

37%

20%

3% 3%

37% Casada

Solteira

Relação estável

Divorciada

Viúva

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Figura 4. Genoma do vírus influenza (KRON, 2001)

Observação: Se a figura for retirada de alguma produção científica, citar fonte.

Tabela 1. Distribuição numérica e percentual das alunas do 1º e do 7º semestre do curso de Farmácia em relação à frequência de realização do exame de papanicolaou.

Frequência da realização do exame de papanicolaou

1° SEMESTRE GRADUAÇÃO

N = 41

7º SEMESTRE GRADUAÇÃO

N = 40

TOTAL

N = 81

N° % N° % N° %

Anualmente

A cada 6 meses A cada 2 anos

31 10 00

28,3 12,4 0,0

33 05 02

40,7 6,2 2,5

64 15 02

79

18,5 2,5

Quadro 2. Apresentação do artigo intitulado “Polifarmácia: uma realidade na atenção

primária do Sistema Único de Saúde”.

Título: Polifarmácia: uma realidade na atenção primária do Sistema Único de Saúde

Referência: Nascimento, R.C.R.M et al. Polifarmácia: uma realidade na atenção

primária do Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública, v.51, n.2, p.1-12, 2017.

Objetivos Este artigo caracterizou a polifarmácia em usuários da atenção primária e

identificou fatores a ela associados.

Método Foi realizado um estudo transversal, exploratório e de natureza avaliativa. A

variável de interesse foi a polifarmácia, definida como o uso de cinco ou mais

medicamentos. Buscou-se identificar a associação de variáveis sociodemográficas e

indicadores de condições de saúde à polifarmácia. Para a comparação de grupos

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utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson. A associação entre polifarmácia e variáveis

explicativas foi avaliada por modelo de regressão logística (p < 0,05).

Resultados e discussão O artigo observou a prevalência de polifarmácia entre os

usuários de medicamentos foi de 9,4% na população geral e de 18,1% em idosos acima

de 65 anos. Houve associação estatisticamente significante entre polifarmácia e faixa

etária acima de 45 anos, baixa autopercepção de saúde, presença de doenças

crônicas, ter plano de saúde, atendimento em serviço de emergência e região do país.

Usuários do Sul apresentaram as maiores chances para polifarmácia. Os

medicamentos mais utilizados foram os do aparelho cardiovascular, sendo compatível

com o perfil epidemiológico nacional.

Conclusão O estudo concluiu que a polifarmácia é uma realidade na população

atendida no âmbito da atenção primária do Sistema Único de Saúde e pode estar

relacionada ao uso exacerbado ou inapropriado de medicamentos.

Conclusões*

A parte final do texto deve apresentar as conclusões de forma objetiva e

sintética, sendo que estas devem manter relação direta com o(s) objetivo(s) do estudo.

Devem ser derivadas da discussão dos resultados e responderem aos objetivos

da pesquisa, estando coerente com o título e com o método do trabalho. É importante

que sejam indicadas as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem

como as limitações do estudo.

Para os trabalhos qualitativos, recomenda-se que sejam traçadas “considerações

finais”, ao invés de conclusões.

2.3. Elementos Pós-Textuais

Referências*

Devem ser organizadas em ordem alfabética e de acordo com a Associação

Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT, 2005), com alinhamento à esquerda.

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Apêndice

Trata-se de documento elaborado pelo autor, por exemplo, instrumento de

coleta de dados. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e

pelos respectivos títulos. Quando esgotadas as 23 letras do alfabeto podem ser

utilizadas letras dobradas.

Anexos

Trata-se de documento não elaborado pelo autor, que serve de base para

argumentação, comprovação ou ilustração, por exemplo, parecer do Comitê de Ética e

Bioética. Também são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e

pelos respectivos títulos. Quando esgotadas as 23 letras do alfabeto podem ser

utilizadas letras dobradas.

3. ASPECTOS TÉCNICOS

Redação

Deve ser objetiva e clara, para que o conteúdo seja compreendido pelos leitores.

Devem ser adotadas linguagem e terminologias padronizadas e recomenda-se o uso da

terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa. As citações literais frequentes e

repetições constantes de um mesmo autor devem ser evitadas.

Apresentação Gráfica

Os trabalhos deverão ter, no mínimo, 30 páginas. O texto deve ser impresso em

papel branco, na cor preta, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), fonte Arial 12, espaço entre

linhas 1,5, alinhamento justificado, parágrafo superior e esquerdo 3,0 cm; inferior e

direito 2,0 cm.

Notas, legendas de ilustrações e tabelas, ficha catalográfica e referências devem

ter espaçamento entre linhas simples, centralizado, sendo que as referências devem

ser separadas entre si por espaçamento duplo.

Todas as páginas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da introdução,

em algarismos arábicos, no canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior,

ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

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Não será permitido o uso de folhas (em branco ou com figuras) com título do

capítulo para abrir as seções.

Anexos e apêndices também devem ser numerados sequencialmente ao texto.

Citação no Texto A citação no texto é a menção de uma informação obtida em outra fonte e indica,

de acordo com o sistema de chamada escolhido, a documentação que serviu de base

para a pesquisa.

Todas as publicações mencionadas no texto deverão constar no capítulo de

Referências.

Citação Direta É a transcrição ou cópia literal de outro texto. Transcrevem-se geralmente: leis,

decretos, regulamentos, fórmulas científicas.

palavras ou trechos do autor

Deve aparecer sempre entre aspas e sua origem ser indicada com precisão. A

extensão de uma citação direta determina sua localização no texto. Tendo até três

linhas, deve ser incorporada ao parágrafo. Exemplo:

De acordo com Silva (2003) a “ultrasonografia, empregada como rotina, permite

estabelecer o diagnóstico anteparto”.

Uma transcrição com mais de três linhas deve figurar abaixo do texto, em bloco

recuado a 4,0 cm da margem esquerda e terminando na margem direita, letra 11,

espaço simples e sem necessidade de aspas. Exemplo:

De acordo com Marcondes (2002)

O coma hepático pode surgir espontaneamente, no decurso de hepatopatia aguda ou crônica, ou ser desencadeada por fatores precipitantes. Assim, em toda criança com hepatopatia, as medidas adotadas visam à prevenção do coma e ao tratamento do coma já instalado.

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Citações diretas com mais de três linhas, notas, legendas de ilustrações e

tabelas, ficha catalográfica e referências devem ter espaçamento entre linhas simples,

sendo que as referências devem ser separadas entre si por espaçamento duplo.

Citação Indireta

É a expressão da ideia contida na fonte citada com palavras próprias do autor do

trabalho; dispensa o uso de aspas. Exemplo:

Segundo Santos (2007) as doenças......

...... de grau variável (BORGES, 1999).

......provoca desnutrição (ALMEIDA, 2000)

Citação da citação

Apud – citação do autor cujo original não pode ser consultado (não se teve

acesso direto ao original). Deve-se indicar o autor do trabalho citado seguido da

expressão “apud” ou “citado por” e do sobrenome do autor que o citou.

No texto deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) do trabalho não

consultado, seguido da expressão latina apud (citado por) e do sobrenome do(s)

autor(es) da obra consultada. Nesse caso, no capítulo Referências deve aparecer

apenas a publicação consultada. Exemplo:

Smith (1954) citado por Simões (2000) ..... ou Smith (1954) apud Simões (2000)

Colson e Armour (1986) citado por Novaes (2007) .... ou Colson e Armour (1986)

apud Novaes (2007)

A publicação à qual o autor não teve acesso (não consultada) deve constar em

nota de rodapé da página onde aparece em formato de referência.

Exemplo:

* COLSON, J.H.; ARMOUR, W.J. Sports injuries and their treatment. 2.ed. London:

Saint Paul, 1986. 300p.

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Citação de autores (Sistem autor-data)

Um autor na referência

Hogan (1990) observou....

Vieira (1999) encontro dados relevantes...

.... doença em andamento (VIEIRA, 1999).

Dois autores na referência

Parras e Saad (2000) desenvolveram....

....um colapso (PARRAS; SAAD, 2000).

Três autores na referência

Parras, Saad e Colnago (2000) desenvolveram....

....um colapso (PARRAS; SAAD; COLNAGO, 2000).

Mais de três autores na referência

Santos et al. (2006).....

..... (SANTOS et al., 2006).

Várias referências a serem citadas

Nader e Dietrich (1989), Mattar (1994) e Quader et al. (1998) acreditam....

....heparina que o homem (NADER; DIETRICH, 1989; MATTAR, 1994; QUADER et al.,

1998

Várias referências de um mesmo autor de anos diferentes

Hernandes (2004, 2010) encontrou......

...... (HERNANDES, 2004, 2010).

Quando o autor for entidade ou Instituição

....baixos níveis glicêmicos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2017).

A Associação brasileira de hipertensão (2017) preconiza....

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Quando o autor for órgão administrativo do governo

....a saúde coletiva em pauta (BRASIL. Ministério da Saúde, 2017).

4. REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL

Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro; 2011.

ANDRE, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. 132 p. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa. Edições 70, 1970. BRASIL, Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Manual operacional para comitês de ética em pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. GALVÃO, C.M.; SAWADA, N.O.; TREVIZAN, M.A. Revisão sistemática: recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática da enfermagem. Rev. Latino Am. Enferm. Ribeirão Preto, v. 12, n. 3, p. 549-56, 2004. LEFÈVRE, F., LEFÈVRE, A. M. C; TEIXEIRA, J.J.V. (Orgs). O discurso do sujeito coletivo: uma nova abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: EDUCS, 2000.

MORSE, J.; RICHARDS, L. The integrity of qualitative research. In: MORSE, J.; RICHARDS, L. Read me first for a user’s guide to qualitative method. California: Sage Publications, 2002. p. 23-41.

ROTHER, E.T. Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paul Enferm, v.20, n.2, p.v-vi, 2007.

VIEIRA, S.; HOSSNE, W.S. A Ética e a Metodologia. São Paulo: Pioneira, 1998.

VIEIRA, S. Como elaborar uma tese. São Paulo: Pioneira, 2001.

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APÊNDICE A – Relatório de Reuniões para Orientação Presencial

Reuniões presenciais sobre o trabalho de conclusão de curso

1. ACADÊMICO (A)

Nome:

___________________________________________________________________________________

e-mail/fone:__________________________________________________________________________

3. TÍTULO DO PROJETO

Data das reuniões presenciais

1

DATA ASSUNTO DISCUTIDO ASSINATURA

ALUNO

ASSINATURA

ORIENTADOR

1 É determinado que haja no mínimo 4 (quatro) encontros presenciais durante os semestres vigentes dos TCC-I e

TCC-II.

2. PROFESSOR ORIENTADOR E CO-ORIENTADORES (S)

Nome (orientador): __________________________________________ Curso:___________________

e-mail/fone:_________________________________________________________________________

Nome: ____________________________________________________ Curso: ___________________

e-mail/fone: _________________________________________________________________________

FACULDADE MARECHAL RONDON

Cursos de Graduação em Farmácia

Trabalho de conclusão de curso

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

APÊNDICE B – Carta de aceite para orientação do TCC

São Manuel, XX de XXXXX de 201X.

A/C Prof. Jefferson Capeletti Diretor Acadêmico

Eu, _____________________________________(Orientador), aceito

ser orientador do aluno

___________________________________________, regularmente

matriculado no 8º semestre do curso de Farmácia da Faculdade Marechal

Rondon, sob o nº de RA ___________________ com o título

___________________________________________________.

Aluno: _____________________ (assinatura)

Orientador: __________________ (assinatura)

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

APÊNDICE C – Carta de aceite para defesa pública do TCC

São Manuel, XX de XXXXX de 201X.

A/C Prof. Jefferson Capeletti Diretor Acadêmico

Eu, _____________________________________(Orientador),

encaminho o aluno ___________________________________________,

regularmente matriculado no 9º semestre do curso de Farmácia da

Faculdade Marechal Rondon, sob o nº de RA ___________________ com

o título ___________________________________ para a defesa pública

em banca avaliadora em conformidade com o regulamento do Trabalho de

Conclusão de Curso.

Aluno: _____________________ (assinatura)

Orientador: __________________ (assinatura)

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

APÊNDICE D- Modelos dos elementos obrigatórios pré e pós textuais

MODELO CAPA MODELO FOLHA DE ROSTO

Faculdade Marechal Rondon (tam 18)

Nome do aluno (tam 14)

3 Cm

3 Cm

Título do Trabalho

(tam 18) - Negrito 2 Cm

São Manuel (tam 14) Ano (tam 14)

2 Cm

Faculdade Marechal Rondon (tam 18)

Nome do aluno (tam 14)

3 Cm

Faculdade Marechal Rondon (tam 18)

N ome do aluno (tam 14)

Título do Trabalho (tam 18) 3 Cm 2 Cm

São Manuel (tam 1 4 ) Ano (tam 1 4 )

2 Cm

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Farmácia sob orientação do Professor _____ e Co-orientação do Professor_____ (Tam 12)

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Manual de Trabalho de Conclusão de Curso – Farmácia Faculdade Marechal Rondon

MODELO FICHA CATALOGRÁFICA

(Deve ser colocado no verso da Folha de Rosto)

Cavalheiro, João Claudio A radiofarmácia no Brasil /João Claudio Cavalheiro. – São Manuel, 2017. 45p. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade Marechal Rondon. Orientadora: Profª Dra. Marjorie do Val Ietsugu

1. Radiofarmácia. 2. Diagnóstico. 3. Farmácia.

CDU – (para Farmácia)

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MODELO FOLHA DE APROVAÇÃO MODELO DEDICATÓRIA

3 Cm

Faculdade Marechal Rondon (tam 18)

Nome do aluno (tam 14)

Título do Trabalho (tam 18) 3 Cm 2 Cm

Trabalho de Conclusão de Curso de____________________

(tam 12)

Data___/___/___.

Banca Examinadora:

Nome:____________Instituição:______Assinatura:______ Nome:____________Instituição:______Assinatura:______

Nome:____________Instituição:______Assinatura:______

São Manuel (tam 14)

Ano (tam 14)

2 Cm

Data:___/__/__

Resultado:____

Dedicatória

(Tam 14) Negrito

2 Cm

3 Cm 2 Cm

3 Cm

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MODELO AGRADECIMENTOS MODELO EPÍGRAFE

2 Cm

3 Cm

3 Cm

2 Cm

Epígrafe

(tam 14) Negrito

3 Cm

3 Cm 2 Cm

2 Cm

Agradecimentos

(Tam 14) Negrito

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MODELO PARA RESUMO e ABSTRACT

LIMA, A.N. A visita domiciliária realizada pelo agente comunitário de saúde sob a

ótica de adultos e idosos. [Trabalho de Conclusão do Curso de Farmácia]. São

Manuel: Faculdade Marechal Rondon; 2017.

RESUMO

A visita domiciliária constitui o principal instrumento de trabalho dos agentes

comunitários de saúde. O objetivo deste estudo foi descrever a percepção de adultos e

idosos sobre a visita domiciliária realizada pelo agente, no cenário da Estratégia Saúde

da Família. Como referencial metodológico foi utilizada a abordagem qualitativa. Os

dados foram coletados junto a 14 clientes de uma Unidade de Saúde da Família do

município de Botucatu – SP, no mês de maio de 2007, por meio de formulário sócio-

demográfico e entrevista semi-estruturada. A organização dos mesmos de acordo com

o método do Discurso do Sujeito Coletivo permitiu identificar dois temas: “Sentimentos e

percepções em relação à visita e ao agente comunitário” e “O reconhecimento das

ações do agente comunitário”. Acredita-se que esta pesquisa possibilitou avanço do

conhecimento na área, visto que, para que o enfermeiro possa avaliar e propor

possíveis melhorias em relação às visitas realizadas pelos ACS, é importante conhecer

como a clientela tem percebido esta atividade.

Palavras-chave: Agente comunitário de saúde; Visita domiciliar; Programa Saúde da

Família.

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MODELO SUMÁRIO*

Lista de Tabelas ............................................................................................................. 1

Lista de Figuras .............................................................................................................. 4 RESUMO ......................................................................................................................... 4

ABSTRACT ...................................................................................................................... 4 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4

OBJETIVO ....................................................................................................................... 4 Objetivo Geral ............................................................................................................... 5

Objetivo Específico ....................................................................................................... 5

MÉTODO.......................................................................................................................... 4 RESULTADOS ................................................................................................................. 4

DISCUSSÃO .................................................................................................................... 4

CONCLUSÃO .................................................................................................................. 4

REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 4

ANEXOS .......................................................................................................................... 4

APÊNDICES .................................................................................................................... 4

Obs: Os itens constantes no sumário devem ser obrigatoriamente iguais aos citados no corpo do

trabalho. A inclusão de subitens podem ser realizados a critério do orientador.

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APÊNDICE E – Modelos de pesquisas para serem consultadas

Revisão de Literatura

ROTHER, E.T. Revisão sistemática x revisão narrativa. Texto Contexto Enferm, v.20, n.2, p.v-vi, 2007. GALVÃO, C.M.; SAWADA, N.O.; TREVIZAN, M.A. Revisão sistemática: recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática da enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem, v.12, n.3, p.549-56, 2004. Pesquisas de Campo

Qualitativas

Análise de Conteúdo SCHNEIDER, D.G.; MANSCHEIN, A.M.M.; AUSEN, M.A.B. Acolhimento ao paciente e família na unidade coronariana. Texto Contexto Enferm, v.17, n.1, p.81-9, 2008. CAREGNATO, R.C.; MUTTI, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto Contexto Enferm, v.15, n.4, p.679-84, 2006. 81-9, 2008. Discurso do Sujeito Coletivo SILVA, L.; TONETE, V.L.P. A garvidez na adolescência sob a perspectiva dos familiares: compartilhando projetos de vida e cuidado. Rev. Latino-am Enfermagem, v.14, n.2, p.199-206, 2006. Estudo de Caso GALDEANO, L.E., ROSSI, L.A., ZAGO, M.M.F. Roteiro instrucional para a elaboração de um estudo de caso clínico. Rev Latino-am Enfermagem, v.11, n.3, p.371-5, 2003. Relato de Experiência ALENCAR, R.A.; SILVA, L.; SILVA, F.A.; DINIZ, R.E.S. Desenvolvimento de uma proposta de educação sexual para adolescentes. Ciência e Educação, v.14, n.1, p.159-68, 2008. HOGA, L.A.K.; ABE, C.T. Relato de experiência sobre o processo educativo para a promoção da saúde de adolescentes. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 34, n.4, p. 407-12, 2000.

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Quantitativas FIORUCI, B.E.; MOLINA, A.C.; VITTI JÚNIOR, W.; LIMA, S.A.M. Educação em saúde: abordando primeiros socorros em escolas públicas no interior de São Paulo. Rev Eletr Enf, v.10, n.3, p.695-702, 2008. FONTES, C.M.B.; CRUZ, D.A.L.M. Diagnósticos de enfermagem documentados para pacientes de clínica médica. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 41, n.3, p. 395-402, 2007. GOGOY, I.; TANNI, S.E.; COELHO, L.S. et al. Programa de cessação de tabagismo como ferramenta para o diagnóstico precoce de doença pulmonar obstrutiva crônica. J. Bras. Pneumol., v.33, n.3, p.282-86, 2007.

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APÊNDICE F - MODELO REFERÊNCIAS ABNT

Normas para referências bibliográfica – ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR – 6023/2002 (Sistema Autor-Data) 1 Autores: Citar até 3 autores e mais de 3 autores indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.

a) Um autor: SILVA, L. b) Dois autores: SILVA, L.; RODRIGUES, M.C. c) Três autores: SILVA, L.; RODRIGUES, M.C.; SANTOS, G. d) Mais de três autores: SILVA, L. et al.

2 Artigo de revista AUTOR(es) DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista abreviado (destaque itálico ou negrito). n. do volume, n. do fascículo, página inicial e final, ano.

a) VEGA, K.J.; PINA, I.; KREVSKY, B. Heart transplantation is associated with an increased risk for pancreatobiliary disease. Ann. Intern. Med., v.124, n.11, p.980-983,1996.

3 Livro inteiro AUTOR(es) DO LIVRO. Título do livro (destaque em negrito ou itálico): subtítulo (se houver). n. edição. Local de Publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Total de páginas.

a) COLSON, J.H.; ARMOUR, W.J. Sports injuries and their treatment. 2. ed. London: Saint Paul, 1986. 300p.

b) LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 2001, 299 p. 4 Capítulo de livro AUTOR(es) DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR(es) DO LIVRO. Título do livro(negrito ou itálico): subtítulo (se houver). n. edição. Local de Publicação (cidade): Editora, ano de publicação. páginas do capítulo.

a) WEÍNSTEIN, L.; SWARTZ, M.N. Pathologic properties of invading microorganisms. In: SIDEMAN, W.A.; SODEMAN, W.A. (Eds.). Pathologic physiology: mechanisms of disease. Philadelphia: Saunders, 1974. p.457-472.

5 Trabalho publicado em evento AUTOR(es) DO TRABALHO. Título do trabalho apresentado. In: Título do evento (por extenso e em caixa alta), numeração do evento (se houver), ano, local (cidade) de realização. Tipo de publicação (anais, proceedings, resumos, etc. em negrito ou itálico)... Local de publicação (cidade): Editora, ano. Local de publicação dos anais

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(proceedings, resumos, etc); ano da publicação. Página inicial e final da parte referenciada.

a) BRAYNER, A.R.A.; MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPOSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p.16-29.

6 Tese ou dissertação AUTOR(ES) DO TRABALHO. Título. Ano de defesa. Total de folhas. Tipo de publicação (grau) – Vinculação acadêmica (faculdade, Universidade), Local da defesa (Cidade): Faculdade, Universidade, Local , ano.

a) SILVA, R.J. Efeito dos venenos de serpentes Crotalus durissus terrificus e Brothrops jararaca na evolução do tumor ascítico de Ehrlich. 1995. 132f. Dissertação (Mestrado em Biologia Geral e Aplicada) - Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu. 2015.

7 Publicações eletrônicas AUTOR(es) DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista abreviado (destaque itálico ou negrito). n. do volume, n. do fascículo, página inicial e final, ano. Disponível em: <endereço eletrônico> Acesso em: data de acesso.

a) WAGNER, C. D.; PERSSON, P.B. Chaos in cardiovascular system: an update. Cardiovasc. Res., v.40, n.7, p.257-264, 1998. Disponível em: <http://www.probe.br/science.html.> Acesso em: 20 jun. 1999.