manual de seguranÇa para laboratÓrios

48
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração Código do documento CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios Abrangência IFRN CNAT Revisão 00 Vigência 01/10/2016 Folha 1 de 48 MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS Este manual estabelece normas e procedimentos visando a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais para as atividades desenvolvidas em laboratórios no âmbito do Campus Natal Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Deverá haver ampla divulgação deste Manual para os professores, técnico e alunos, que desenvolvem atividades nos laboratórios do campus.

Upload: others

Post on 02-Oct-2021

9 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

1 de 48

MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

Este manual estabelece normas e procedimentos visando a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais para as atividades desenvolvidas em laboratórios no âmbito do Campus Natal Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Deverá haver ampla divulgação deste Manual para os professores, técnico e alunos, que desenvolvem atividades nos laboratórios do campus.

Page 2: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

2 de 48

DADOS DA UNIDADE

CNPJ 10.742.006/0002-79

Razão Social Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Campus Natal central

Endereço Av. Senador Salgado Filho, 1559, Tirol.

Cidade /UF /CEP Natal/RN - CEP. 59.015-000.

Telefone/Fax (84) 4005-9832

E-mail de contato [email protected]

Site da unidade http://portal.ifrn.edu.br/campus/natalcentral

ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO:

Gleydson de Oliveira Cavalcanti Engenheiro de Segurança do Trabalho

Campus Natal central

Jose Arnobio de Araújo FIlho Diretor Geral

Campus Natal central

Page 3: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

3 de 48

ABREVIATURAS / SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CASEM – Coordenação de Administração da Sede e Manutenção COLAB - Coordenação de Laboratórios CISSP – Comissão Interna de Saúde do Servidor Publico CNAT – Campus Natal Central DIAD - Diretoria de Administração EPC – Equipamento de Proteção Coletiva EPI – Equipamento de Proteção Individual FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico IFRN – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte NR – Norma Regulamentadora

Page 4: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

4 de 48

Sumário

1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

2. FINALIDADE E APLICAÇÃO .................................................................................................................... 5

3. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................... 5

4. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................... 6

5. ACESSO E PERMANENCIA .................................................................................................................... 6

6. RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................................. 8

7. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................ 8

8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .......................................................................................................... 10

9. PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA ......................................................................................... 12

10. ACIDENTES NO LABORATÓRIO ........................................................................................................ 12

11. PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................................................... 13

12. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ......................................................................................... 18

13. GERENCIAMENTO DOS RISCOS ...................................................................................................... 22

14. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA .................................................................................................. 23

15. NORMAS ESPECIFICAS DE SEGURANÇA ....................................................................................... 25

LABORATÓRIOS COM RISCO QUÍMICO ............................................................................................. 26

LABORATÓRIOS COM RISCO BIOLOGICO ......................................................................................... 32

LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Maquinas, Equipamentos e outros) ........................ 36

LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Eletricidade) ............................................................ 39

16. RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS E RISCOS ASSOCIADOS ........................................................... 46

Page 5: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

5 de 48

1. APRESENTAÇÃO

1.1. Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratório apresenta riscos, seja por material biológico, reagente químico, chama, eletricidade ou imprudência do próprio usuário, que pode resultar em danos materiais ou acidentes pessoais, podendo acontecer quando menos se espera. 1.2. Nem sempre as pessoas que trabalham nesses ambientes têm total conhecimento das situações de risco a que estão expostas, podendo sofrer ou provocar um incidente ou acidente. 1.3. Laboratórios são locais de trabalho onde as normas de segurança devem ser rigorosamente cumpridas, e a negligência não deve fazer parte da rotina.

1.4. As normas aqui descritas envolvem disciplina e responsabilidade e abrangem apenas os riscos mais comuns em laboratórios de ensino e pesquisa.

1.5. Este manual foi desenvolvido pelo Setor de Engenharia do Campus Natal Central, com o objetivo de orientar o uso das instalações laboratoriais de forma a assegurar a integridade física dos usuários, procurando de forma prática e simples sistematizar o uso do ambiente.

1.6. É necessário que haja ampla divulgação deste manual junto à comunidade acadêmica e ainda estar disponível para consulta nas dependências do respectivo laboratório para que as informações contidas neste documento sejam conhecidas e seguidas à risca em todas as atividades que utilizem os espaços físicos e equipamentos. 1.7. O objetivo deste manual é divulgar as informações necessárias para o pleno desempenho das atividades nos laboratórios do CNAT, buscando garantir a segurança e a proteção a saúde e ao meio ambiente.

2. FINALIDADE E APLICAÇÃO

2.1. Essa norma determina os requisitos básicos para a proteção da vida e da propriedade nas dependências dos laboratórios do CNAT. 2.2. Essa norma se aplica a todos os usuários dos laboratórios (servidores, alunos, estagiários, monitores, bolsistas de iniciação científica e pesquisadores) e também àqueles que não estejam ligadas ao mesmo, mas que tenham acesso ou permanência autorizada.

2.3. Essas normas gerais se aplicam a todos os laboratórios do CNAT, independentemente da sua natureza, sem exceção.

2.4. Conforme a natureza das atividades a que pertença o laboratório poderão ser aplicadas também normas adicionais, denominadas NORMAS ESPECÍFICAS, apresentadas em ANEXO.

3. LEGISLAÇÃO

3.1. Nas atividades de laboratório devem ser seguidos os requisitos previstos na Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977, regulamentados através da Portaria 3214 de 08 de junho de 1978 que estabelece as Normas Regulamentadoras (NRs), com alterações e aditamentos, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); bem como as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Normas Técnicas da Fundacentro e legislação ou códigos municipais e estaduais correlatos. 3.2. O atendimento aos requisitos deste manual não isenta a responsabilidade de atender obrigatoriamente todas as exigências da legislação vigente federal, estadual e municipal, relativas à segurança, higiene e saúde do trabalho.

Page 6: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

6 de 48

4. RESPONSABILIDADES

4.1. Todo laboratório deve ter um professor responsável e um técnico responsável, cuja atribuição é zelar pelo bom funcionamento do mesmo, pela segurança dos seus usuários, pela preservação do seu patrimônio e pelo atendimento das necessidades das disciplinas usuárias. 4.2. Caberá as Diretorias Acadêmicas do campus indicar os professores e técnicos responsáveis pelos seus laboratórios. 4.3. Na primeira aula prática da disciplina usuária do laboratório, o professor responsável ou o professor da turma deverá orientar os alunos em relação ao conteúdo das normas de utilização dos laboratórios (tanto as gerais quanto as específicas do laboratório em questão), e esclarecer dúvidas dos alunos em relação aos procedimentos de segurança que deverão ser adotados, registrando em documento especifico.

4.4. Todos os usuários deverão ter conhecimento prévio acerca das regras de segurança, normas e procedimentos corretos para utilização e manuseio de equipamentos, ferramentas, máquinas, utensílios, componentes, materiais e substâncias;

4.5. Os usuários serão responsabilizados por quaisquer comportamentos negligentes na utilização do material ou equipamento de que resultem danos ou acidentes, bem como por sua reposição em caso de inutilização ou avaria;

4.6. É de responsabilidade da Equipe de Segurança do Trabalho o gerenciamento interno dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

4.7. É tarefa exclusiva dos professores responsáveis pelas disciplinas experimentais o fornecimento prévio dos métodos e procedimentos para separação, tratamento e descarte dos rejeitos gerados.

4.8. A Equipe de Segurança do Trabalho do campus é encarregada pela manutenção, alteração e revisão periódica destas normas, encaminhando-as para a aprovação dos conselhos, diretores e áreas adequadas.

4.9. É de responsabilidade de todo o pessoal alocado nos Laboratórios cumprir e fazer cumprir os itens previstos nestas normas.

4.10. É de responsabilidade dos professores e técnicos dos laboratórios a organização, controle, e descarte dos rejeitos gerados nos respectivos laboratórios.

5. ACESSO E PERMANENCIA

5.1. Esse capítulo tem por finalidade orientar o controle de todas as pessoas, servidores da instituição ou não, no tocante à questão do acesso e permanência nos laboratórios, com especial ênfase aos trabalhos realizados fora do horário administrativo. 5.2. Todas as atividades práticas de laboratório devem ser planejadas com antecedência devendo constar no planejamento a descrição dos procedimentos de segurança para a atividade. 5.3. As aulas práticas não previstas deverão ser comunicadas ao técnico responsável pelo laboratório com antecedência mínima de 48 horas. 5.4. O controle das chaves dos laboratórios será de responsabilidade da Coordenação de Laboratórios (COLAB) e da Coordenação de Comunicações e Segurança (COSEG). Somente poderão fazer o uso das chaves as pessoas previamente autorizadas pelas respectivas coordenações. 5.5. O uso do laboratório deverá ser registrado em planilha apropriada constando nome do usuário, data, hora de início e hora de término, nome do responsável por liberar a chave.

Page 7: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

7 de 48

5.6. É proibido trabalhar sozinho nos laboratórios fora do horário administrativo e em finais de semana e feriados, em atividades que envolvam elevados riscos potenciais. Exceções serão admitidas apenas mediante autorização prévia e por escrito do professor responsável.

5.7. É proibido o acesso e permanência de pessoas estranhas ao serviço nas áreas de risco dos laboratórios de pesquisa e ensino.

5.8. O profissional de segurança do trabalho do campus, no exercício de suas funções, tem acesso livre a todas as dependências dos laboratórios, em qualquer horário.

5.9. Os visitantes somente poderão ter acesso e permanência nas dependências dos laboratórios com a autorização do professor responsável, e deverão ter a sua identificação e acesso registrados em livro de controle. 5.10. Todos os itens descritos nesta norma são válidos para os visitantes, sendo que o acesso e permanência aos laboratórios somente poderão ser efetuados após receberem instrução de segurança dos responsáveis das respectivas áreas.

Page 8: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

8 de 48

6. RISCOS AMBIENTAIS

6.1. De acordo com a NR-09 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), consideram-se RISCOS AMBIENTAIS os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Consideram-se ainda riscos ambientais os agentes ergonômicos e mecânicos. 6.2. Os riscos ambientais que podem estar presentes durante a execução das atividades, estão divididos em grupos, conforme tabela baixo:

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul

RISCOS FÍSICOS

RISCOS QUÍMICOS

RISCOS BIOLÓGICOS

RISCOS ERGONÔMICOS

RISCOS DE ACIDENTES

Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico

intenso Arranjo físico Inadequado

Vibrações Névoas Bactérias Monotonia e repetitividade Eletricidade

Radiações ionizantes

Fumos Fungos Exigência de postura

inadequada Maquinas e equipamentos s/

proteção

Radiações não ionizantes

Vapores Bacilos Levantamento e transporte

manual de peso Ferramentas inadequadas ou

defeituosas

Frio Neblinas Protozoários Pressão por produtividade Iluminação inadequada

Calor Gases ############# Imposição de ritmos

excessivos Probabilidade de incêndio ou

explosão

Pressões anormais

Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral

############# Trabalho em turno e noturno Armazenamento inadequado

Umidade ############ ############# Jornada de trabalho

prolongada Animais peçonhentos

############ ############ ############# Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico

Situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de

acidentes

Fonte: Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994 6.3. O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) do campus é um documento contendo um conjunto de ações visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 6.4. O PPRA deverá ser elaborado e atualizado periodicamente pela Equipe de Segurança do Trabalho do campus.

7. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS

7.1 O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, de fácil visualização e afixada em locais acessíveis no ambiente de trabalho, para informação e orientação de todos que ali atuam e de outros que eventualmente transitem pelo local, quanto às principais áreas de risco. 7.2. No mapa de riscos, círculos de cores e tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores que podem gerar situações de perigo pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

Page 9: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

9 de 48

7.3. O Mapa de Riscos deve ser afixado em locais acessíveis e de fácil visualização no ambiente de trabalho, com a finalidade de informar e orientar todos os que ali atuam e outros que, eventualmente, transitem pelo local. 7.4. No Mapa de Riscos, o tamanho do círculo representa o grau do risco. E a cor do círculo representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada no item 6. Cada círculo deve ser colocado naquela parte do mapa que corresponde ao lugar onde existe o problema.

7.5. O Mapa de Riscos serve para:

• Conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes no laboratório.

• Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho no laboratório.

• Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os servidores e

alunos, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. 7.6. O Mapa de Riscos deverá ser elaborado e atualizado periodicamente pela Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP) com assessoria da Equipe de Segurança do Trabalho do campus.

Page 10: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

10 de 48

8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

8.1. Entende-se por sinalização de segurança aquela sinalização que está relacionada com um objeto, uma atividade ou uma determinada situação, suscetíveis de provocar determinados perigos para o trabalhador. Uma sinalização bem planejada e executada é uma forma eficiente de prevenir acidentes no ambiente de trabalho. O objetivo de uma sinalização é chamar a atenção e comunicar a existência de uma fonte de risco e de perigo. 8.2. Para sinalizar com objetividade, eficácia e clareza, são utilizados recursos auxiliares de fundamental importância como pictogramas (sinal ou símbolo) e as cores. Os pictogramas obedecem ao sistema internacional padronizado de pictogramas, aceitos no mundo inteiro, para comunicar perigos e ações sem o uso das palavras, facilitando a compreensão e memorização.

8.3. O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. 8.4. O rótulo de um produto químico é um documento de extrema importância para o seu usuário. As informações colocadas nos rótulos devem atingir todas as pessoas que usam, manipulam, transportam, armazenam ou descartam produtos químicos. É composto de um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém o produto, conforme exemplo abaixo:

Page 11: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

11 de 48

Exemplo de Rótulo conforme ABNT NBR 14725.

8.5. O DIAGRAMA DE HOMMEL ou diamante do perigo ou diamante de risco é uma simbologia empregada pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios dos EUA (National Fire Protection Association - NFPA). 8.6. Nela, são utilizados quatro quadrados sobrepostos em cores diferentes (branco, azul, amarelo e vermelho) que representam os tipos de risco em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor, riscos específicos, risco à saúde, reatividade e inflamabilidade.

Page 12: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

12 de 48

9. PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA

9.1. O PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIAS (PCE) tem como objetivo geral, planejar medidas de contenção de incêndio para o contingente de todas as edificações inseridas no Campus Natal Central do IFRN, com informações sobre procedimentos a serem seguidos em situações de emergência, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais dos sinistros e os danos ao meio ambiente. 9.2. A elaboração do documento tem como referência normativa os requisitos mínimos indicados pela ABNT NBR 15.219, que trata do plano de emergência contra incêndio. 9.3. No PCE são definidos as informações e os procedimentos básicos de emergência, tais como:

o O mapeamento das áreas de risco e os mecanismos para emissão de alertas para os ocupantes da edificação, em caso de detecção de incêndio.

o A forma de identificação de um incêndio e a forma de contato para o apoio externo do Corpo de Bombeiros, seja por meio de um brigadista ou através de contato direto via telefone (193).

o As formas e mecanismos de abandono e isolamento de área em caso de necessidade. o As formas e mecanismos de combate aos incêndios. o A composição da Brigada de Incêndio do campus. o As plantas de emergência das edificações.

9.4. As informações sobre o mapeamento de riscos em cada ambiente e rotas de fuga deverão estar disponíveis também no Mapa de Riscos elaborados pela Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP) do campus. 9.5. É importante que para cada laboratório, o usuário esteja ciente de quem é o BRIGADISTA responsável, além de saber as rotas para evacuação do prédio no caso de incêndio.

9.6. O PCE deverá ser elaborado e atualizado periodicamente pela Equipe de Segurança do Trabalho do IFRN.

10. ACIDENTES NO LABORATÓRIO

10.1. Em geral, os acidentes nos laboratórios ocorrem por falta de PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES e não cumprimento das NORMAS DE SEGURANÇA, o que conduz muitas vezes a adaptações de experimentos, e pela pressa excessiva na conclusão do trabalho e obtenção de resultados. 10.2. Todo aquele que trabalha em laboratório deve ter responsabilidade no seu trabalho e evitar atitudes que possam ocasionar acidentes e possíveis danos para si e para os demais. Deve prestar atenção a sua volta e se prevenir contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim como do seu próprio. 10.3. O usuário de laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. Deve concentrar-se nas atividades e não permitir qualquer distração enquanto desenvolvem trabalhos no laboratório. 10.4. No caso de ocorrência de acidentes nos laboratórios o professor ou técnico responsável deve providenciar a Comunicação de Acidente de Trabalho no Serviço Público (CAT/SP) de acordo com as orientações da NOTA TÈCNICA Nº 11/2015-DIGPE/IFRN que estabelece os procedimentos para a comunicação de acidentes no IFRN. 10.5. Todas as ocorrências de acidente no laboratório devem ser REGISTRADAS, ANALISADAS E DIVULGADAS aos usuários visando disseminar uma cultura de prevenção e ainda as MEDIDAS CORRETIVAS deverão ser implementadas para evitar a ocorrências de outros acidentes.

Page 13: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

13 de 48

11. PRIMEIROS SOCORROS

11.1. PRIMEIROS SOCORROS Nessa seção são apresentados tópicos para orientar os alunos, técnicos e docentes, no caso da ocorrência de emergências e acidentes nas dependências dos laboratórios. É importante conhecer as noções básicas de primeiros socorros para atender a algum acidente numa emergência, pois poderá ser o fator determinante para a sobrevivência ou a morte. No laboratório podemos ter diversos tipos de acidentes:

o Queimaduras de pele com agentes cáusticos e corrosivos; o Queimaduras com produtos inflamáveis acompanhado de combustão; o Ferimentos com ferramentas, vidros ou materiais cortantes ou perfurantes; o Intoxicações agudas pelas vias respiratórias com vapores e gases tóxicos; o Ingestões de agentes químicos cáusticos ou tóxicos por via oral; o Acidentes com equipamentos elétricos acompanhados de choque.

O socorro às vítimas é uma obrigação moral, e sua omissão é caracterizada como crime, previsto no código penal brasileiro. Uma pessoa que presencie um acidente deve prestar socorro às vítimas, seja por habilidade própria, seja pela mobilização de agentes especializados (caso ela não se sinta apta a prestar os primeiros socorros).

A expressão “Primeiros Socorros” significa o atendimento imediato e provisório, prestado a uma pessoa vítima de um acidente ou de um mal súbito, geralmente prestado no local do acidente, enquanto o paciente não pode ser encaminhado para um tratamento médico especializado e definitivo. Quando aplicados com eficiência, os primeiros socorros significam a diferença entre: a vida e a morte, a recuperação rápida e a hospitalização longa ou, a invalidez temporária e a invalidez permanente.

Para isso deve‐se agir com rapidez, porém sem precipitação, mantendo‐se a calma e evitando‐se o

pânico. Deve‐se procurar organizar as competências e habilidades das demais pessoas ao redor para que não ocorra confusão. As vítimas devem ser atendidas de forma coerente, priorizadas pela gravidade de suas injúrias, de forma a zelar pela vida enquanto os pacientes não podem ser definitivamente

direcionados ou atendidos pelos serviços especializados de emergência (Corpo de Bombeiros ‐ 193,

SAMU ‐ 192 ou Polícia ‐ 190).

11.1.1. RECOMENDAÇÕES GERAIS Na ocasião de acidentes não tão graves, as vítimas podem ter sofrido escoriações, hematomas, cortes, contusões e luxações, oriundos de quedas ou outros tipos de incidentes. Nesses casos, além da comunicação da ocorrência ao responsável (professor ou técnico), devem ser aplicados os primeiros socorros, envolvendo usualmente a limpeza, imobilização, estancamento, entre outros procedimentos de conhecimento geral.

Entretanto, deve‐se ressaltar que nos laboratórios didáticos com atividades envolvendo eletricidade (com equipamentos energizados, partes móveis e superfícies quentes), em função de choques elétricos, abertura de arcos, faiscamento, derretimento de materiais e outros tipos de incidentes, as injúrias causadas nas vítimas possuem agravantes, desde a perda dos sentidos, o ofuscamento, até queimaduras de diversos graus e paradas cardiorrespiratórias. Nesses casos, a conduta apropriada é importante para a reanimação, a recuperação e para vida da vítima. Esses casos específicos são tratados a seguir.

11.1.2. QUEIMADURAS É qualquer ferimento provocado pela ação do calor, frio, eletricidade ou substância química sobre o organismo. São classificadas em três tipos:

Page 14: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

14 de 48

o Queimaduras de 1º grau ‐ vermelhidão (lesões de camadas superficiais da pele).

o Queimaduras de 2º grau ‐ vermelhidão e bolhas (lesões de camadas mais profundas da pele).

o Queimaduras de 3º grau ‐ destruição de tecidos que podem estar escuros ou esbranquiçados (lesões de todas as camadas da pele, comprometimento dos tecidos mais profundos, órgãos e nervos).

Deve‐se atentar que nos acidentes com choques elétricos, a identificação preliminar do tipo de queimadura pode ser dificultada (e o grau da queimadura subestimado), uma vez que a queimadura pode ter ocorrido internamente nos tecidos e membros da vítima, sem exposição aparente ou maiores evidências externas. PROCEDIMENTO PARA QUEIMADURAS O atendimento aos casos de queimaduras deve ser feito da seguinte forma:

1. Identifique o tipo e a extensão das queimaduras na vítima. 2. Em casos de grande área afetada, queimaduras muito severas (terceiro grau) ou queimadura

com materiais perigosos (produtos químicos), chame imediatamente o socorro especializado

(Corpo de Bombeiros ‐ 193, SAMU ‐ 192 ou Polícia ‐ 190). 3. Retire a roupa da vítima que não estiver grudada. Caso esteja grudada, não retire, pois podem

ser ocasionadas lesões mais graves. 4. Retire objetos da vítima que possam ser removidos, tais como correntes, relógios, etc. Se

estiverem grudados, não os retire. 5. Se a queimadura for por substância sólida, retire o excesso com pano seco. Proteja a si mesmo

durante o processo. 6. Lave em água corrente e limpa, abundantemente e sem fazer pressão, as áreas queimadas e

arredores, para aliviar a dor e retirar o excesso de calor e de substâncias químicas. 7. Proteja o local afetado com um pano limpo e molhado em água limpa.

11.1.3. FERIMENTOS COM FERRAMENTAS, VIDROS OU MATERIAIS CORTANTES OU PERFURANTES Em caso de ferimentos cortantes ou perfurantes superficiais, deve-se lavar o local com água abundante e sabão, até que a vítima seja direcionada ao setor de saúde. Em caso de lesões mais profundas com hemorragia, deve-se comprimir ou envolver a região acometida com tecidos, promovendo hemostasia, até que a vítima seja encaminhada ao setor de saúde. Lembrando que, preferencialmente, a pessoa que fará este socorro imediato deverá estar portando luvas para sua própria proteção.

11.1.4. INTOXICAÇÕES AGUDAS PELAS VIAS RESPIRATÓRIAS COM VAPORES E GASES TÓXICOS Caso a vítima tenha inalado gazes ou vapores tóxicos, deverá ser imediatamente direcionada ao setor de saúde para avaliar necessidade de inalação de oxigênio ou administração de drogas broncodilatadoras. Não administrar à vítima água ou alimentos. 11.1.5. INGESTÕES DE AGENTES QUÍMICOS CÁUSTICOS OU TÓXICOS POR VIA ORAL Caso a vítima ingira agentes cáusticos ou tóxicos, deverá ser encaminhada imediatamente ao setor de saúde para avaliação. Não fazer a vítima ingerir água, leite ou qualquer outra substância sem orientação médica.

11.1.6. PARADAS CARDIORRESPIRATÓRIAS

No caso específico de paradas cardiorrespiratórias, a urgência e o tempo de atendimento são vitais para

a sobrevivência, recuperação e minimização de sequelas nas vítimas. As chances de salvamento de uma vítima de choque elétrico com parada cardiorrespiratória diminuem com o passar do tempo. Por isso, a identificação de uma vítima de choque elétrico que sofreu parada cardiorrespiratória (PCR) é prioritária, assim como a aplicação dos corretos procedimentos de reanimação.

Page 15: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

15 de 48

Atualmente, as diretrizes recomendam identificar inicialmente a parada cardíaca e, caso presente, deve-se iniciar imediatamente o procedimento de reanimação com massagem cardiorrespiratória. Tal procedimento deve ser executado continuamente, até a chegada da equipe médica especializada, ou até que a pessoa recobre a consciência, com batimentos cardíacos e respiração normais. PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DE PARADA CARDÍACA

Para identificar que o paciente não possui atividade cardíaca, deve‐se checar as seguintes condições:

1. Verificar se a vítima não responde a estímulos externos, tais como o chamar pelo nome, ou a

resposta a pequenos tapas no rosto. 2. Verificar a ausência de batimento cardíaco, seja por auscultação do coração ao encostar o

ouvido no tórax do paciente, através de apalpamento do pulso ou da artéria carótida próximo ao

pomo de adão ou “gó‐gó”, ou através da constatação da ausência de movimentos de contração

da pupila frente às variações de intensidade de luz. Caso as duas condições acima sejam verificadas (inconsciência e ausência de batimentos cardíacos),

deve‐se proceder IMEDIATAMENTE aos procedimentos de MASSAGEM CARDÍACA E REANIMAÇÃO

COM RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL, além da chamada dos serviços de emergência especializados (Corpo

de Bombeiros ‐ 193, SAMU ‐ 192 ou Polícia ‐ 190).

PROCEDIMENTO DE MASSAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA Caso não haja atividade cardíaca, o procedimento de reanimação através de massagem cardiorrespiratória consiste em aplicar a MASSAGEM CARDÍACA COMBINADA COM A RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL, executadas da seguinte forma:

MASSAGEM CARDÍACA:

1. Esta massagem deve ser aplicada sobre o coração da vítima, que está localizado no centro do tórax, entre o externo e a coluna vertebral.

2. Colocar as suas duas mãos sobrepostas na metade inferior do externo da vítima. 3. Pressionar, com vigor suficiente, de forma a fazer o centro do tórax da vítima abaixar de 5 a 6

cm. Somente uma parte da mão deve fazer pressão, e os dedos devem ficar levantados do tórax.

4. A velocidade adequada para as compressões torácicas é de 100 a 120 compressões por minuto. 5. As compressões torácicas devem ser intercaladas com a respiração artificial numa frequência de

30 compressões torácicas, seguidas por 2 respirações. Repetir a operação até a chegada de um médico.

6. Se estiver cansado, reveze a atividade com outra pessoa.

Page 16: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

16 de 48

RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL:

Para intercalar com as massagens cardíacas, a respiração artificial deve ser realizada da seguinte forma:

1. Reestabeleça uma boa posição para as vias respiratórias, colocando uma mão na nuca do paciente e a outra na testa, e inclinando a cabeça da vítima para trás.

2. Verifique se não há obstrução das vias aéreas pelo engolimento de dentaduras, aparelhos dentários e outros artefatos, ou até mesmo pelo enrolamento ou engolimento da língua. Caso haja obstrução, proceda com o afastamento ou remoção de quaisquer objetos que possam impedir o fluxo respiratório (realizar este procedimento preferencialmente utilizando luvas).

3. Com o polegar e o indicador aperte e tampe o nariz da vítima, para evitar a saída do ar. 4. Encha os seus pulmões de ar. 5. Cubra a boca da vítima com a sua boca, não deixando o ar escapar, e direcione seu olhar para o

peito da vítima. Se possível, utilize um lenço entre sua boca e a boca da vítima para sua proteção individual.

6. Sopre até ver o peito da vítima se erguer. 7. Solte as narinas e afaste os seus lábios da boca da vítima para deixar o ar dos pulmões sair

naturalmente. RESUMO DO ATENDIMENTO MÉDICO E DE EMERGÊNCIA Em todos os casos que houver necessidade de atendimento médico ou de emergência a vítimas, avalie a situação e proceda da seguinte forma:

o Em casos graves, chame imediatamente o SAMU no telefone 192; o Corpo de Bombeiros no telefone 193; ou a Polícia Militar no telefone 190. Forneça o endereço correto do IFRN/Campus Natal Central:

Av. Senador Salgado Filho, 1559, Tirol. CEP. 59.015-000 Natal - RN Telefone: 84-4005-9820 (Gabinete da Direção Geral)

o Caso os serviços especializados de emergência tenham sido chamados, comunique‐se com a

Coordenação de Comunicações e Segurança no telefone 4005-9820 para que se proceda à liberação de acesso para as ambulâncias ou veículos de emergência no saguão da Escola.

o Em casos menos graves, se a vítima estiver consciente e puder ser movida, proceda com seu deslocamento até o Setor de Saúde do CNAT para avaliação inicial ou Pronto Socorro do Hospital de Emergência mais próximo.

Page 17: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

17 de 48

TELEFONES ÚTEIS

4005-9813 Coordenação de Comunicações e Segurança (COSEG/CNAT)

4005-9911 Setor de Saúde/CNAT

193 Corpo de Bombeiros: Atender incêndios e casos de emergências com produtos químicos ou acidentes

192 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: Atender casos de emergências clínicas (mal súbito, convulsões, infarto, etc.)

199 Defesa Civil: prevenir e minimizar os efeitos de desastres, sejam eles naturais ou provocados pelo homem.

0800 771 3733 5012.5311

Centro de Controle de Intoxicação (CCI): Informações e instruções de como agir em casos de acidentes envolvendo intoxicações (Atendimento 24 horas).

0800 0148110 3069.8571

CEATOX: Informações e instruções por telefone, do como agir em casos de acidentes envolvendo intoxicações. (Atendimento 24 horas).

116 0800 084 0808

COSERN: Atendimento da distribuidora de energia elétrica no estado do Rio Grande do Norte. (Atendimento 24 horas).

115 0800 084 0195

CAERN: Atendimento da empresa de abastecimento de água no estado do Rio Grande do Norte. (Atendimento 24 horas).

Page 18: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

18 de 48

12. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

12.1. INCÊNDIOS É importante para os alunos, técnicos e docentes conhecerem os mecanismos de criação e propagação do fogo para que seja possível prevenir incêndios e outros acidentes. Além disso, é imprescindível que se conheça os tipos de aparelhos portáteis extintores de incêndio e os procedimentos corretos para o seu uso. 12.2. MECANISMOS DO FOGO E SUA PREVENÇÃO O fogo é causado pela combinação de três fatores: comburente, combustível, e calor. O COMBURENTE é o ar ambiente, que quando possui concentração de oxigênio acima de 15% já permite a combustão de um material. O COMBUSTÍVEL é o material que alimenta o processo de combustão. A fonte de CALOR é aquela energia responsável por ativar o processo de combustão, quando a temperatura alcança um nível suficiente para que o combustível comece a reagir quimicamente com o comburente.

Algumas fontes importantes de calor em laboratórios são: o calor produzido pelo atrito de mancais em máquinas rotativas, reações químicas e o calor produzido pela energia elétrica através do efeito Joule em condutores e resistências. 12.3. PREVENÇÃO DA REAÇÃO EM CADEIA A prevenção básica dos incêndios é manter os três elementos (comburente, combustível e fonte de calor) afastados. Como o controle do comburente (ar) não é possível, a forma mais simples é manter os materiais combustíveis longe das fontes de calor. O objetivo é evitar que ocorra um princípio de fogo ou incêndio.

Entretanto, identificado um princípio de fogo, deve‐se evitar que ocorra sua propagação, e a criação da

reação em cadeia responsável por realimentar o processo, gerando mais calor e consumindo cada vez mais material combustível, fugindo do controle e produzindo um grande incêndio. 12.4. PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO As principais formas de identificação de um princípio do fogo são a presença de um ou mais dos seguintes fatores:

o Fumaça e gases. o Excesso de calor. o Chamas. o Degradação ou mudança de estado físico de materiais (derretimento, oxidação rápida ou

formação de cinzas).

Identificado um ou mais desses fatores, deve‐se localizar a natureza do fogo e a classe do incêndio pelo material que pode estar participando como combustível.

Page 19: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

19 de 48

12.5. CLASSES DE INCÊNDIO Os incêndios são classificados de acordo com os materiais envolvidos bem como com a situação em que se encontram. As classes de incêndio compreendem:

Classe A: são considerados desta classe os materiais combustíveis que queimam em profundidade e extensão, deixando resíduos. Os materiais que constituem esta classe são: madeira, papel, tecidos, algodão, borracha, etc.. O agente extintor mais indicado para combater incêndios desta classe é a água, que tem o poder de penetração e resfriamento. Classe B: nesta classe de incêndio enquadram os materiais que queimam em extensão e geralmente não deixam resíduos. São desta classe de incêndio: gasolina, óleos, gases, graxas, tintas, alcoóis, tinner, etc.. Para os trabalhos de extinção dos incêndios desta classe, são usados pós químicos e agentes espumantes misturados em água que, ao serem aplicados, formam uma camada isolante que impede a presença do oxigênio na combustão. Classe C: Enquadram nesta classe de incêndio os materiais e equipamentos quando energizados, tais como: motores, fios, transformadores, computadores, eletrodomésticos e qualquer outro material metálico usado na aplicação de energia elétrica. A característica fundamental para esta classe de incêndio é a presença da eletricidade no equipamento ou material. Os agentes extintores indicados para combater incêndios desta classe são os pós químicos e gases com poderes de extinção de incêndios, tal como CO2. Classe D: constituem desta classe de incêndio os metais que queimam facilmente quando fundidos, finamente divididos ou em forma de lâminas, como exemplo, o magnésio, o titânio, o sódio, o potássio, dentre outros. O comportamento dos materiais enquadrados nesta classe, por ocasião de um incêndio, é diferente dos demais, visto que durante a combustão forma-se uma reação em cadeia o que dificulta a sua extinção através de procedimentos convencionais. Sua extinção é feita por pó químico especial à base do grafite. Nunca devemos usar água para combater incêndio desta classe. 12.6. AGENTES EXTINTORES Agente extintor é todo material que provoca uma descontinuidade em um ou mais lados do triângulo do fogo, alterando as condições para que haja fogo. Eles podem ser encontrados nos estados sólidos, líquidos ou gasosos.

Existe uma variedade muito grande de agentes extintores, porém os mais empregados são:

o Água o Espuma (química e mecânica) o Gás carbônico o Pó químico seco.

Esses agentes são acondicionados em aparelhos extintores, ou seja, vasilhames fabricados com dispositivo que possibilitam a aplicação do agente extintor sobre os focos de incêndio. Esses extintores podem ser portáteis ou sobre rodas.

Page 20: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

20 de 48

Os sistemas de proteção por extintores de incêndio devem estar localizados em ambientes de fácil acesso e sempre sinalizados para a rápida visualização em caso de emergência, protegidos contra intempéries e danos físicos em potencial, obedecendo às normas técnicas de segurança. 12.7. COMO USAR OS APARELHOS EXTINTORES Os aparelhos extintores são equipamentos fundamentais para combater o incêndio em seu estado inicial. Para tanto se deve:

o Identificar o que está queimando (classe do incêndio) e escolher o extintor correto de acordo com a classe.

o Retirar o extintor do suporte, romper o lacre, retirar o pino de segurança e testá-lo. o Transportar o extintor até o mais próximo possível do fogo e apontar o jato a base das chamas.

o Combater o fogo tendo o vento a suas costas. Nunca contra o vento.

o Efetuar com o extintor a varredura de toda a área atingida em “ziguezague” horizontal, nunca concentrando o jato.

o Se possível, combater o fogo em várias frentes. Evite o fazer sozinho.

o Recarregar imediatamente os extintores utilizados.

12.8. DICAS ÚTEIS EM CASO DE INCÊNDIO

Page 21: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

21 de 48

o Utilize os equipamentos de combate a incêndio apenas na fase inicial do incêndio e acione

imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) prestando-lhes o máximo de informações sobre o evento;

o Tenha sempre em mente uma rota de fuga ou siga as sinalizações existentes; o Saia do local onde estiver ocorrendo o incêndio e nunca retorne antes do fogo ser extinto e o

local liberado; o Procure alcançar o térreo, utilizando sempre as escadas. Não use elevadores; o Tenha cuidado ao abrir portas, se estiverem quentes não abra; o Desligue a energia elétrica do local onde o incêndio estiver ocorrendo. o Quando houver fumaça no local, mantenha-se o mais próximo possível do chão, engatinhando

ou rastejando; o Deixe livre as vias públicas e as áreas de circulação do local a fim de facilitar o acesso e a

atuação do Corpo de Bombeiros. o Não combata um incêndio a menos que você saiba manusear os equipamentos de combate ao

fogo com eficiência.

ORIENTAÇÕES DE USO DO EXTINTOR

Page 22: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

22 de 48

13. GERENCIAMENTO DOS RISCOS

13.1. Este manual não tem a pretensão de esgotar todos os aspectos e riscos relacionados à segurança de um laboratório. Caso alguma prática não esteja aqui contemplada, a omissão não poderá ser usada como justificativa para isenção da responsabilidade. 13.2. A gerência e comunicação dos riscos em laboratório é de responsabilidade de todos, conforme Figura abaixo:

VISITANTE Reconhecer os riscos e recomendações de segurança relacionadas ao laboratório onde atuará. Responsabilizar-se pelos danos pessoais e materiais provocados pelo desrespeito às normas de segurança. Informar a ocorrência de acidentes e situações de perigo.

ALUNO, BOLSISTA, E ESTAGIÁRIO

Reconhecer os riscos e recomendações de segurança relacionadas ao laboratório onde atuará. Responsabilizar-se pelos danos pessoais e materiais provocados pelo desrespeito às normas de segurança. Informar a ocorrência de acidentes e situações de perigo.

EQUIPE DE SEGURANÇA DO

TRABALHO Inspecionar laboratórios. Sugerir adequações e melhorias. Definir os equipamentos de proteção. Ministrar treinamentos. Investigar e analisar ocorrências. Elaborar documentos, normas e procedimentos.

DIRETORES DO CAMPUS Garantir o cumprimento das normas de saúde, meio ambiente e segurança em conjunto com a Equipe de Segurança do Trabalho e demais servidores. Garantir o cumprimento das ações necessárias para minimizar ou eliminar os riscos ambientais.

COORDENADORES DE LABORATÓRIOS

Fiscalizar constantemente o ambiente de trabalho e promover boas práticas de segurança, saúde e meio ambiente. Controlar o acesso aos laboratórios. Informar a ocorrência de acidentes e situações de perigo.

PROFESSORES E TÉCNICOS

Identificar, minimizar e informar os riscos e perigos do seu trabalho de pesquisa ou aulas práticas a todos os envolvidos na atividade. Controlar o acesso aos laboratórios. Informar a ocorrência de acidentes e situações de perigo.

Page 23: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

23 de 48

14. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA

14.1. Este capítulo tem por finalidade delinear a forma de conduta e atitudes de todas as pessoas, docentes, técnicos, alunos e visitantes que frequentam os laboratórios, de forma a minimizar os riscos das atividades efetuadas e eventuais danos as pessoas e o patrimônio. 14.2. O laboratório deverá ser utilizado, exclusivamente, com atividades para o qual foi designado. 14.3. Deve-se trabalhar com seriedade, evitando qualquer tipo de brincadeira, pois a presença de substâncias inflamáveis, explosivas, material de vidro e equipamentos, muitas vezes de alto custo, exigem uma perfeita disciplina no laboratório.

14.4. Deve-se estudar com atenção os experimentos antes de executá-los a fim de que todas as etapas, do procedimento indicado, sejam assimiladas e compreendidas. Esta conduta não apenas facilitam o aprendizado mais também à utilização mais racional do tempo destinado as aulas práticas. 14.5. Deve-se procurar conhecer os perigos que envolvem o manuseio dos equipamentos, materiais e substâncias utilizadas no experimento. 14.6. Deve-se procurar se habituar com o material de segurança (extintores, chuveiros de emergência, lava-olhos, capelas de exaustão) e porta(s) de emergência. 14.7. Antes de iniciar e após o termino dos experimentos manter sempre limpa a aparelhagem e bancada de trabalho, deixando os materiais e reagentes de uso comum em seus devidos lugares. 14.8. Informar ao professor sobre a ocorrência de qualquer acidente, mesmo que seja um dano de pequena importância.

14.9. Usar sempre os Equipamentos de Proteção Individual relacionados a atividade e sempre sob a orientação do professor.

14.10. É obrigatório o uso de jaleco, calçado fechado e calça comprida nos trabalhos de laboratório, sendo expressamente proibido o uso de bermudas, chinelos.

14.11. Em casos de cabelos compridos, prendê-los para evitar qualquer tipo de acidente. Não usar lentes de contatos, joias, anéis, enfeites, crachá, etc. 14.12. É proibido o uso de qualquer aparelho de som e imagem, tais como rádios, aparelhos de MP3, reprodutores de CDs e DVDs e telefones celulares, entre outros, sem que seja autorizado pelo professor responsável. 14.13. É proibido fumar nos laboratórios e almoxarifados. 14.14. É proibida a ingestão de qualquer alimento ou bebida nas dependências dos laboratórios e almoxarifados. 14.15. É proibido o uso de medicamentos e a aplicação de cosméticos nas dependências dos laboratórios e almoxarifados. 14.16. É proibido o manuseio de lentes de contato nas dependências dos laboratórios e almoxarifados.

14.17.É proibida a circulação de bicicletas, skates, patins e afins pelos corredores dos laboratórios. 14.18. É proibido usar linguagem inadequada ou desrepeitosa com colegas, professores, técnicos ou qualquer outra pessoa. 14.19. Deve-se evitar trabalhar com roupas folgadas, fios, pulseiras ou outro tipo de adornos que coloquem em risco a segurança;

Page 24: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

24 de 48

14.20. Só será permitido ao usuário utilizar equipamentos e máquinas na presença e com orientação do professor ou técnico responsável. Exceções serão admitidas apenas mediante autorização por escrito do professor responsável. 14.21. Toda atividade que envolver certo grau de periculosidade ou insalubridade exigirá obrigatoriamente a utilização de EPIs adequados (luvas, óculos, máscaras, avental, etc.). 14.22. Os Equipamentos de Proteção Individual são de uso restrito às dependências do setor laboratorial e de uso obrigatório para todos no setor; 14.23. Os alunos em aula prática só deverão ter acesso ao laboratório com a presença do professor responsável, do professor da disciplina usuária ou do técnico responsável, e durante o horário de expediente; o professor ou técnico deverá permanecer com os alunos durante todo o período de desenvolvimento das atividades. Exceções serão admitidas apenas mediante autorização por escrito do professor responsável. 14.24. É obrigatória a comunicação ao Setor de Engenharia do campus sobre reformas e obras nas dependências dos laboratórios, para que seja efetuado o acompanhamento do cumprimento das normas de segurança. 14.25. Toda e qualquer alteração ou ocorrência anormal percebida no interior do laboratório deverá ser comunicada ao professor ou técnico responsável. 14.26. Os usuários não deverão deixar o laboratório sem antes se certificar de que os equipamentos, bancadas, ferramentas e utensílios estejam em perfeita ordem, limpando-os e guardando-os em seus devidos lugares, de forma organizada. 14.27. Todo o material deve ser mantido no melhor estado de conservação possível. 14.28. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os usuários e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com segurança. 14.29. Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção de equipamentos somente poderão ser executados por pessoas autorizadas e com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua realização. 14.30. Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas. 14.31. Utilizar as tomadas elétricas exclusivamente para os fins a que se destinam, verificando se a tensão disponibilizada é compatível com aquela requerida pelos aparelhos que serão conectados. 14.32. Todo laboratório deve estar equipado e ter sempre a vista uma caixa de primeiros socorros. 14.33. Todo laboratório deve estar equipado com equipamentos de combate a incêndio ou ter fácil acesso a estes, que deverá estar instalado de acordo com as normas em vigor. 14.34.Utilize o MAPA DE RISCO para localizar os equipamentos de combate ao incêndio existente no laboratório. 14.35. As ocorrências envolvendo princípios de incêndio deverão ser comunicadas imediatamente ao responsável pelo laboratório e a equipe da Brigada de Incêndio do campus. 14.36. Durante a permanência no laboratório deve-se evitar passar os dedos na boca, nariz e ouvidos. Sempre lavar as mãos ao sair do laboratório no término da aula. 14.37. Jamais trabalhar com substâncias das quais não se conheça todas as suas propriedades. Nesse caso recomenda-se que o aluno consulte o professor sobre os riscos e os cuidados que devem ser tomados.

Page 25: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

25 de 48

14.38. É indispensável tomar o maior cuidado possível quando se trabalha com ácidos, em particular com ácido sulfúrico, clorídrico ou acético concentrados. 14.39. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis. Mantenha-as longe do fogo.

14.40. Todas as operações nas quais ocorre desprendimento de gases tóxicos devem ser executadas na capela (como por exemplo: evaporação de soluções ácidas, amoniacais, etc.). 14.41. Rotular sempre qualquer solução que venha a preparar, identificando-a com o nome da substância química utilizada, a data e o nome de quem a preparou e, se cabível, a sua provável concentração.

14.42. Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente normal, sem avisar ao professor ou técnico responsável. 14.43. Deve-se comunicar ao técnico ou ao professor qualquer anormalidade identificada na montagem elétrica, em componentes eletrônicos ou nos aparelhos de medição. 14.44. Somente deve-se energizar circuitos elétricos com a aprovação do professor ou do técnico responsável. 14.45. Antes de energizar o circuito elétrico, verifique se esse procedimento não oferece riscos a outras pessoas, certifique-se de que os equipamentos de medição estão com o cursor posicionado na escala de medição adequada à grandeza que será medida. Em seguida, verificar se o cursor está posicionado na escala de medição adequada ao valor da grandeza que será medido. 14.46. Os circuitos elétricos que alimentam as bancadas de trabalho devem possuir proteção contra choques elétricos por meio dispositivos diferencial residual. 14.47. Procure aprender a localização do Quadro de Distribuição de energia do laboratório, para que em um caso de ocorrência de curto-circuito ou choque elétrico o disjuntor seja desligado imediatamente. 14.48. Quando tiver qualquer dúvida sobre a execução do seu trabalho com segurança, procure o professor ou técnico responsável. 14.49. O professor (responsável pelo laboratório ou pela turma que estiver usando o laboratório) tem total autonomia para remover do laboratório o usuário que não estiver seguindo estritamente as normas de utilização (gerais e/ou específicas). 14.50. Os acidentes de trabalho ocorridos com os servidores, alunos, terceirizados e visitantes nas dependências dos laboratórios devem ser obrigatoriamente comunicados a Equipe de Segurança do Trabalho. 14.51. Caso, em decorrência de acidente de trabalho, exista lesão física ou perturbação funcional, será utilizada Comunicação de Acidente de Trabalho no Serviço Público (CAT/SP) para comunicação a Direção Geral do Campus, conforme procedimentos previstos na NOTA TÈCNICA Nº 11/2015-DIGPE/RE. 14.52. Estas normas (gerais e específicas) devem ter ampla divulgação junto à comunidade acadêmica e devem estar afixadas para consulta nas dependências dos respectivos laboratórios. 14.53. Casos não previstos pelas presentes normas serão analisados pela Equipe de Segurança do Trabalho do campus.

15. NORMAS ESPECIFICAS DE SEGURANÇA

15.1. Apresentamos em ANEXO algumas NORMAS ESPECIFICAS para diversos laboratórios que apresentam RISCOS ADICIONAIS e que devem ser aplicadas em conjunto com as NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA previstas no item 14.

Page 26: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

26 de 48

LABORATÓRIOS COM RISCO QUÍMICO

1. TRABALHO NOS LABORATÓRIOS COM RISCO QUÍMICO 1.1. Abrangência Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco QUÍMICO relacionados ao manuseio e armazenagem de reagentes e outros produtos ou substancias químicas. A RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual. Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS do campus. 1.2. Considerações Gerais Em geral, os acidentes ocorrem por falta de planejamento das atividades, o que conduz muitas vezes a adaptações de experimentos, e pela pressa excessiva na conclusão do trabalho e obtenção de resultados. Todo aquele que trabalha em laboratório deve ter responsabilidade no seu trabalho e evitar atitudes ou pressa que possam acarretar acidentes e possíveis danos para si e para os demais. Deve prestar atenção a sua volta e se prevenir contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim como do seu próprio. O usuário de laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no trabalho que faz e não permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma não deve distrair os demais enquanto desenvolvem trabalhos no laboratório. 1.3. Finalidade Estas normas têm por finalidade delinear procedimentos básicos de segurança nas atividades em laboratórios envolvendo experimentos com reagentes, produtos ou substancias químicas e demais riscos relacionados as atividades.

2. NORMAS DE SEGURANÇA 2.1. É obrigatória a manutenção de áreas de trabalho, passagens e dispositivos de segurança livres e desimpedidos. 2.2. É obrigatório que as saídas de emergência estejam desimpedidas. 2.3. É obrigatório o conhecimento da localização dos extintores de incêndio, hidrantes, chuveiro de emergência e lava-olhos e das saídas de emergência por parte dos servidores e alunos em suas respectivas áreas de trabalho. 2.4. É obrigatória a inspeção periódica e teste (semanal) do chuveiro de emergência e lava-olhos, que são de responsabilidade do técnico alocado no laboratório e almoxarifado, e comunicação a equipe de segurança do trabalho de eventuais irregularidades. 2.5. É obrigatória a inspeção periódica (trimestral) do estado de conservação dos frascos e embalagens de reagentes estocados nos almoxarifados que é de responsabilidade dos técnicos professores, dando ênfase aos frascos de metais alcalinos. 2.6. É obrigatório o uso de jaleco, óculos e botas de segurança em áreas de risco do almoxarifado de reagentes químicos. 2.7. É recomendado, quando do desenvolvimento de tarefas nos laboratórios, fazer uma avaliação da necessidade do uso da máscara de segurança.

Page 27: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

27 de 48

2.8. É recomendado que, quando da realização de atividades de elevado risco, os demais membros do laboratório e os vizinhos sejam notificados. 2.9. É obrigatório o uso de luvas de segurança e capela com exaustão para descarte e pré-lavagem de recipientes com produtos químicos. Em casos da não existência de capela, usar avental de PVC, protetor facial, e desenvolver a tarefa em local ventilado e seguro. 2.10. É obrigatória a rotulagem de recipientes contendo produtos químicos, que deverá conter a classificação de riscos dos produtos químicos, de acordo com as normas específicas. 2.11. É recomendado se manter a menor quantidade possível de produtos químicos nos laboratórios, para esse armazenamento o local mais adequado são os almoxarifados ou sala de reagentes. 2.12. É proibido deixar acumular recipientes, contendo ou não produtos químicos, em bancadas, pias e capelas. 2.13. É obrigatório o uso de avisos simples e objetivos para sinalização de condição anormal (ex.: obras no local, rejeitos esperando descarte, instalação de equipamentos, manutenção periódica ou preventiva). 2.14. É obrigatória a comunicação de qualquer acidente ao responsável pelo laboratório que deverá seguir as orientações da NOTA TÉCNICA 11/2015-IFRN que trata da comunicação de acidente de trabalho. 2.15. É obrigatória a comunicação de situações anormais, seja de mau funcionamento de equipamentos, vazamento de produtos, falha de iluminação, ventilação ou qualquer condição insegura, aos responsáveis pelo laboratório para imediata avaliação dos riscos e execução das correções necessárias. 2.16. É obrigatório o uso de máscara contra pó no manuseio de sólidos pulverizados nos laboratórios e almoxarifado. 2.17. Não pipetar produtos com a boca, usar sempre os dispositivos mecânicos. 2.18. É obrigatório o uso de botas de segurança com biqueira de aço no manuseio de objetos pesados. 2.19. É obrigatória a sinalização de superfícies e objetos quentes. 2.20. É obrigatória a utilização de luvas térmicas no manuseio de superfícies e objetos quentes, e luvas de raspa de couro no manuseio de ferramentas cortantes e pesadas. 2.21. É obrigatório a disponibilização para consulta de todas as Fichas de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) dos produtos e reagentes armazenados no laboratórios e almoxarifados. 2.22. É obrigatório o uso de jaleco, luvas e óculos de segurança, calçado fechado, calça comprida e cabelos compridos presos nos trabalhos realizados nos laboratórios. 2.23. É recomendado o uso de máscara de segurança durante a pesagem de produtos tóxicos e/ou voláteis nas balanças analíticas. 2.24. É obrigatório o uso de luvas térmicas e frascos apropriados no transporte de Nitrogênio líquido nos laboratórios. 2.25. É proibida a armazenagem de cilindros de gases no interior dos laboratórios, em particular aqueles contendo gases inflamáveis e GLP. 2.26. Na central de gases é obrigatório manter os cilindros presos e observando a compatibilidade entre os gases armazenados. 2.27. É recomendado extremo cuidado na utilização de instrumentos que emitam raios-X, laser, ultravioleta e infravermelho no sentido de se prevenir danos de radiação.

Page 28: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

28 de 48

2.28. É obrigatório o uso de protetor facial e avental de PVC em operações que envolvam o manuseio de recipientes sob alto vácuo ou aqueles fortemente pressurizados. 2.29. É proibido se alimentar, fumar ou aplicar cosméticos nas dependências dos laboratórios. 2.30.É proibido o uso de lentes de contato no laboratório, pois, estas podem ser danificadas por vapores de solventes. 2.31. É proibido misturar material de laboratório com objetos pessoais, utilizar vidraria de laboratório como utensílio doméstico, levar mãos a boca ou aos olhos durante procedimento no laboratório. 2.32. É recomendado que em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos, o trabalho seja interrompido, e as pessoas próximas sejam advertidas sobre o ocorrido, e seja solicitada ou efetuada a limpeza imediata do local, alertando o responsável, verificando e corrigindo a causa do problema. 2.33. É recomendado extremo cuidado quando da utilização de material de vidro.

o Não utilizar material de vidro trincado ou quebrado.

o Colocar todo material de vidro inservível no local identificado como sucata de vidro.

o Não depositar cacos de vidro em recipiente de lixo.

o Proteger as mãos quando for necessário manipular peças de vidro que estejam quentes.

o Não deixar frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório (coloque-os sobre placas de amianto).

o Ter cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta.

o Não pressurizar recipientes de vidro sem conhecer a resistência dos mesmos.

3. USO DE EQUIPAMENTOS NOS LABORATÓRIOS DE QUÍMICA 3.1. É obrigatório quando utilizar equipamentos ler atentamente às instruções sobre a operação do equipamento antes de iniciar o trabalho. 3.2. Os equipamentos de proteção individual e coletivo devem estar disponíveis, conforme definido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais do campus. São exemplos de tais equipamentos: luvas, avental, óculos, mascara, chuveiro de emergência, lava-olhos, etc. 3.3. Uso de equipamentos e aparelhagem em geral

Planejar as operações com novos equipamentos.

Ler previamente as instruções sobre o equipamento a ser utilizado.

Saber de antemão o que fazer em uma situação de emergência.

3.4. Uso de materiais de vidro

o Não utilizar materiais de vidro trincados ou com bordas quebradas.

o Materiais de vidro inservível devem ser colocados em local identificado como sucata de vidro.

o Não jogar cacos de vidro no lixo comum, dispor de um recipiente apropriado.

o Utilizar luvas ou pinças apropriadas para manusear peças de vidro aquecidas. 3.5. É obrigatório ao utilizar equipamentos elétricos:

Page 29: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

29 de 48

o Somente operar o equipamento com autorização do responsável pelo laboratório.

o Não instalar, nem operar equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas.

o Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente, sem comunicar ao

responsável pelo laboratório.

o Remover frascos inflamáveis das proximidades do local onde será utilizado equipamento elétrico. 3.6. É obrigatório ao utilizar a mufla:

o Não deixá-la em operação sem o aviso “Ligada”.

o Não a utilizar se o termostato não indicar a temperatura ou se a temperatura ultrapassar a programada.

o Não abrir bruscamente a porta da mufla quando estiver aquecida.

o Não tentar remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças adequadas, protetor facial

e luvas adequadas.

o Não evaporar líquidos na mufla.

o Utilizar somente material resistente à temperatura de trabalho. 3.7. É obrigatório ao utilizar chama no laboratório:

o Não utilizar cilindros de gás GLP dentro do laboratório;

o Não acender o bico de Bunsen sem antes verificar e eliminar os seguintes problemas: vazamentos; dobra no tubo de gás; ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões; existência de materiais ou produtos inflamáveis ao redor do bico.

o Nunca acender o bico de Bunsen com a válvula de gás muito aberta.

3.8. É obrigatório ao utilizar sistemas a vácuo:

o Operar somente usando uma proteção frontal no rosto.

o Não fazer vácuo rapidamente em equipamentos de vidro.

o Utilizar frascos adequados em sistemas a vácuo e verificá-los periodicamente. 3.9. É obrigatório ao utilizar a capela de exaustão de gases:

o Nunca iniciar um trabalho sem verificar se: o sistema de exaustão está funcionando; o piso e a janela da capela estejam limpos e se as janelas da capela estejam funcionando perfeitamente.

o Nunca iniciar um trabalho que exija aquecimento sem antes remover os produtos inflamáveis da

capela.

o Deixar na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que será efetivamente utilizado.

o Remover todo e qualquer material desnecessário, principalmente produtos químicos.

o Manter as janelas da capela com o mínimo possível de abertura.

o Nunca colocar o rosto dentro da capela.

o Manter a manutenção preventiva periódica da capela para garantir um funcionamento adequado.

Page 30: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

30 de 48

4. MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS (SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASOSOS) NOS

LABORATÓRIOS 4.1. É obrigatório durante o uso de líquidos inflamáveis:

o Manter distância de fontes de ignição (aparelhos que gerem calor, tomadas, interruptores, lâmpadas, etc.).

o Utilizar a capela de exaustão de gases para procedimentos que exijam aquecimento.

o Utilizar protetor facial e luvas de couro quando for necessária a agitação de frascos fechados

contendo líquidos inflamáveis e/ou extremamente voláteis.

o Nunca jogar líquidos inflamáveis na pia, guardá-los em recipientes adequados para resíduos inflamáveis.

o Deve-se ainda redobrar a atenção quando da manipulação de combustíveis com ponto de fulgor

> 70°C, pois estes quando aquecidos acima do ponto de fulgor se comportam como inflamáveis. 4.2. É obrigatório durante a utilização de sólidos tóxicos:

o Procurar informações toxicológicas (toxidez e via de ingresso no organismo) sobre todos os produtos que serão utilizados e/ou formados no procedimento a ser executado.

o Nunca descartar na pia os resíduos de produtos tóxicos estes devem ser tratados (neutralizados

e diluídos) antes de enviados para o setor de descarte.

o Não descartar no lixo, material contaminado com produtos tóxicos (papel de filtro, papel toalha, outros).

o Usar luvas e óculos de segurança.

o Interromper o trabalho imediatamente, caso sinta algum sintoma, como dor de cabeça, náuseas,

tonturas, etc.

o Diluir soluções concentradas de produtos corrosivos sempre acrescentando o produto concentrado sobre o diluente. Por exemplo: ácido sulfúrico sobre a água.

o Lembrar sempre que produtos corrosivos podem ocasionar queimaduras de alto grau por ação

química sobre os tecidos vivos e podem também ocasionar incêndios, quando colocados em contato com material orgânico (madeira) ou outros produtos químicos.

4.3. É recomendado na manipulação de cilindros com gases comprimidos:

o Não instalar cilindros com gases comprimidos no interior dos laboratórios.

o Manter os cilindros sempre presos com correntes e ao abrigo de calor.

o Nunca retirar o protetor da válvula do cilindro.

o Utilizar carrinhos apropriados para o transporte de cilindros.

o Quando fora de uso, conservar os cilindros com o capacete de proteção.

o Não abrir a válvula principal sem antes ter certeza de que a válvula redutora está fechada.

o Abrir aos poucos e nunca totalmente a válvula principal do cilindro.

5. ESTOCAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS, REJEITOS E MATERIAIS DIVERSOS

Page 31: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

31 de 48

5.1. Estocagem de produtos químicos:

o É obrigatório que os produtos estocados estejam divididos de acordo com as classificações de risco.

o É obrigatória a manutenção de inventário atualizado dos produtos químicos estocados.

o É recomendado que a estocagem e manuseio de produtos químicos ocorra somente após

preparação e divulgação das Fichas de Segurança. 5.2. Rejeitos:

o É obrigatória a observação das regras de compatibilidade nas separações dos rejeitos líquidos dos laboratórios (solventes orgânicos clorados separados de não clorados).

o É recomendado não estocar rejeitos nos Laboratórios.

o É obrigatória a identificação completa dos recipientes contendo rejeitos. Os rótulos devem conter

todos os rejeitos adicionados ao recipiente. 5.3. Materiais diversos:

o É proibido acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material que não estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado.

o É obrigatório providenciar imediatamente o conserto dos materiais danificados. Materiais sem

condição de reaproveitamento deverão ser descartados, respeitando-se as regras aplicáveis ao patrimônio da Instituição.

o É obrigatória a manutenção de inventário de materiais nos almoxarifados.

6. PROCEDIMENTOS PARA O CASO DE DERRAMAMENTO

1. Suspender todas as operações;

2. Ventilar o local, abrindo portas e janelas;

3. Isolar a área contaminada;

4. Seguir os procedimentos estabelecidos na FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos). Em caso de dúvida, contatar o fabricante do produto;

5. Utilizar os EPI’s - Equipamentos de proteção individual, antes de qualquer providência para

descontaminar o local.

6. Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem ser descartados como resíduos químicos

7. DESCARTE DE RESÍDUOS

o É obrigatório que os rejeitos oriundos dos laboratórios estejam devidamente identificados. Todos os frascos deverão conter rótulo, no mínimo com as seguintes informações:

Composição qualitativa do rejeito.

Data.

Nome do responsável.

o É obrigatório que os rejeitos oriundos dos laboratórios sejam tratados previamente.

o É obrigatório manter organizados os rejeitos estocados provisoriamente nos laboratórios.

Page 32: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

32 de 48

LABORATÓRIOS COM RISCO BIOLOGICO

1. TRABALHO NOS LABORATÓRIOS COM RISCO BIOLOGICO 1.1. Abrangência Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco BIOLOGICO relacionados ao manuseio de microrganismos e materiais biológicos experimentais. A RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual. Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS do campus. 1.2. Considerações gerais Ao contrário dos acidentes envolvendo substâncias químicas, onde a causa e o efeito são prontamente identificados, é muito difícil, na maioria das vezes, determinar que certa enfermidade infecciosa foi contraída no laboratório. Materiais que podem causar infecções ou que são tóxicos são sempre potencialmente perigosos. Quando empregados de maneira incorreta no laboratório podem ser muito perigosos, não somente para o indivíduo que está trabalhando, mas para os outros que estão próximos, pois muitas vezes mecanismos de disseminação, como correntes de ar, podem espalhar e distribuir os agentes patogênicos ou toxinas a grandes distâncias. Os acidentes em laboratórios com risco biológico, normalmente ocorrem pela formação de aerossóis, pipetagens incorretas, trabalhos com grandes quantidades e/ou concentrações elevadas de micro-organismos, infestação por roedores, por insetos e entrada de pessoas não autorizadas. Para evitar a maior parte destes riscos, devem ser tomados cuidados especiais, desde a concepção geral e instalação do laboratório. As infecções por microrganismos em laboratórios podem ocorrer através da pele, das vias digestivas e mucosa bucal, das vias respiratórias e mucosa nasal e dos olhos e ouvidos. 1.3. Finalidade As normas de segurança foram elaboradas para os laboratórios com risco biológico com o objetivo de proteger a saúde do pessoal do laboratório e do público, assim como o meio ambiente, dos riscos associados à exposição acidental de micro-organismos e materiais biológicos experimentais.

2. CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO De acordo com as Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, elaborado em 2004 pela Comissão de Biossegurança em Saúde - CBS do Ministério da Saúde, os tipos de agentes podem ser classificados com base no seu risco biológico em 5 Classes: Classe de Risco I: escasso risco individual e comunitário – quando o microorganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou veterinárias. Ex.: Lactobacillus. Classe de Risco II: risco individual moderado; risco comunitário limitado – a exposição pode provocar infecções, porém, se dispõe de medidas profiláticas e terapêuticas eficazes, sendo o risco de propagação limitada. Ex.: Schistosoma mansoni (causador da esquistossomose). Classe de Risco III: risco individual elevado; risco comunitário limitado – pode causar infecções graves em humanos e animais; se propagar de uma pessoa para outra, mas existe profilaxia/tratamento eficazes. Ex.: Bacillus anthracis (causador de carbúnculo ou antrax).

Page 33: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

33 de 48

Classe de Risco IV: elevado risco individual e comunitário – agentes biológicos de fácil propagação e altamente patogênicos para o homem, animais e meio ambiente, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas eficientes. Ex.: Vírus Ebola (causa febre hemorrágica). Classe de Risco V: elevado risco de contaminação em animais e do meio ambiente – agentes patogênicos não existentes no país, podendo ou não oferecer risco direto ao homem, mas causando graves perdas econômicas e na produção de alimentos. Ex.: Achantina fulica (caramujo-gigante-africano trazido para o Brasil para produção e comercialização de escargot).

3. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA (NB)

Ainda observando-se as diretrizes do Ministério da Saúde, foram determinados 4 níveis de biossegurança conforme os cuidados necessários para contenção do tipo de agente patológico: Nível de Biossegurança 1 - NB-1: necessário ao trabalho com os agentes biológicos da Classe de Risco I; recomenda-se utilização de equipamentos de proteção adequados e observação das Boas Práticas de Laboratório (BPLs). Nível de Biossegurança 2 - NB-2: exigido para o desenvolvimento de trabalhos com agentes da Classe de Risco II; são aplicados a laboratórios clínicos e hospitalares de níveis primário de diagnósticos, onde, além da adoção das BPLs, se faz necessária a contenção através de barreiras físicas primárias (EPIs e cabines de segurança biológica) e secundárias (projeção adequada do laboratório de acordo com a legislação vigente). Nível de Biossegurança 3 - NB-3: destinado ao trabalho com microorganismos da Classe de Risco III e grandes volumes e altas concentrações de agentes da Classe de Risco II; são exigidas medidas de contenção física primária e secundária, devendo o laboratório ser projetado e construído de forma especial para contenção de agentes de alto risco; deve ser mantido sob controle rígido de vigilância, inspeção e manutenção, e o corpo técnico deve receber treinamento específico sobre biossegurança e manipulação desses microorganismos. Nível de Biossegurança 4 - NB-4: nível de segurança máxima para desenvolvimento de trabalhos com agentes da Classe de Risco IV; essas unidades devem ser projetadas em áreas isoladas e funcionalmente independentes de outras áreas; requer todas as exigências já citadas além de procedimentos de segurança especiais.

4. NORMAS DE SEGURANÇA O comportamento dos usuários de um laboratório é determinante para o sucesso dos procedimentos nele desenvolvidos. Além disso, a própria segurança desses usuários, depende, em parte, da forma como estes desenvolvem suas atividades. As normas de segurança são apresentadas nesse manual como forma de minimizar os riscos e aumentar a segurança dos técnicos, professores, alunos e visitantes que utilizam os laboratórios e devem ser observadas e seguidas por todos, para sua própria proteção e para o sucesso dos experimentos desenvolvidos. 4.1. Regras gerais para acesso aos laboratórios por visitantes ou usuários

o Não consumir alimentos ou bebidas, não fumar nem mascar chicletes;

o Não aplicar cosméticos ou perfumes (maquiagem, cremes, ou outros), nem manusear lentes de contato;

o Não superlotar o laboratório – respeitar a capacidade máxima de cada laboratório definida pelo

técnico ou professor acompanhante;

o Não manusear vidrarias ou outros materiais do laboratório sem autorização; o o Não ligar ou manusear equipamentos sem autorização;

Page 34: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

34 de 48

o Não levar nada à boca, nariz ou olhos;

o Não inspirar (cheirar) nenhuma substância ou material exposto;

o Se comportar de maneira adequada para evitar danos e/ou acidentes dentro do laboratório.

4.2. Sinalização adequada e acesso aos Laboratórios

o Sinalização da área quanto ao tipo de risco (mapa de risco);

o Rotulação adequada em cada produto químico contido no laboratório;

o Sinalização nos locais de guarda de materiais, vidrarias, equipamentos e produtos químicos;

o Sinalização visível dos equipamentos de primeiros socorros;

o Sinalização da voltagem dos equipamentos e fontes de energia elétrica;

o Sinalização da classe de risco de materiais biológicos ou químicos expostos;

o O acesso ao laboratório deve ser fácil e sinalizado;

o Não deve haver obstruções para saída em casos de emergência. 4.3. Regras gerais para uso dos laboratórios

o O material utilizado em sala de aula (livros, cadernos, etc.), bem como as bolsas, devem ser colocados em bancada livre, e nunca na bancada onde são realizados os procedimentos práticos;

o O trabalho prático deve ser desenvolvido em bancadas;

o As mãos devem ser lavadas antes e após a realização dos procedimentos;

o É proibido comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos (maquiagem, cremes, etc.) nas dependências do laboratório;

o Não se deve utilizar adereços (brincos, pulseiras, relógios, anéis, dentre outros) durante o desenvolvimento dos trabalhos práticos;

o Nunca levar nada à boca ou inspirar produtos; a pipetagem deve ser realizada com dispositivo apropriado, nunca com a boca;

o Recomenda-se a utilização de luvas em caso de rachaduras ou ferimentos na pele das mãos;

o Óculos protetores deverão ser usados na execução de procedimentos que produzam borrifos de

microorganismos ou de materiais perigosos;

o Não se deve manter plantas ou animais no laboratório, que não sejam objetos de análise;

o Descartar o material segundo as normas legais técnicas vigentes – usar apropriadamente os depósitos para material biológico e pérfuro-cortantes;

o O uso da bata deve ser restrito ao laboratório. 4.4. Regras gerais para preparação de aulas práticas

o Uso obrigatório de jaleco, calça comprida e calçado fechado;

o As mãos devem ser lavadas antes e após a realização dos procedimentos;

Page 35: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

35 de 48

o Observar as rotinas e procedimentos do respectivo laboratório;

o Nunca levar nada à boca ou inspirar produtos;

o A pipetagem deve ser realizada com dispositivo apropriado, nunca com a boca;

o Descartar o material segundo as normas legais técnicas vigentes – usar apropriadamente os

depósitos para material biológico e pérfuro-cortantes;

o Recomenda-se a utilização de luvas em caso ferimentos na pele das mãos, ou quando houver contato com material infeccioso;

o Óculos protetores deverão ser usados na execução de procedimentos que produzam borrifos de

microorganismos ou de materiais perigosos;

o Todos os procedimentos devem ser realizados cuidadosamente a fim de minimizar a criação de borrifos ou aerossóis;

o Deve-se sempre tomar cuidado em relação a qualquer objeto cortante, incluindo seringas e

agulhas, lâminas, pipetas, tubos capilares e bisturis;

o Nos laboratórios em que ocorre manipulação de materiais ou substâncias com elevado potencial de criação de aerossóis ou borrifos infecciosos como centrifugação, trituração, homogeneização, agitação vigorosa, misturas, ruptura por sonificação, abertura de recipientes contendo materiais infecciosos, entre outros, deverá ser utilizada cabine de segurança ou capela para tais procedimentos;

o As batas/jalecos utilizados durante os procedimentos no laboratório devem ser retirados antes de

sair do laboratório para locais de convivência (alimentação, biblioteca, escritórios, etc.). 4.5. Regras gerais para limpeza dos laboratórios

o Após cada aula prática, devem ser retirados os equipamentos/materiais utilizados;

o As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas, pelo menos, uma vez ao dia e sempre

depois de qualquer derramamento de material;

o Todos os materiais/equipamentos devem ser adequadamente limpos após a utilização, de acordo com as respectivas rotinas;

o O recolhimento do material utilizado em procedimento práticos, sua limpeza e guarda, é da responsabilidade do corpo técnico do laboratório;

o A limpeza da área geral do laboratório deve ser realizada por pessoal treinado e informado sobre as normas de biossegurança, usando EPI adequado;

o Os resíduos sólidos ou líquidos devem ser inativados ou descontaminados antes de serem

descartados corretamente;

o Resíduos biológicos ou com possibilidade de contaminação deve ser descartado em local apropriado para recebe-lo como Resíduos Hospitalares;

o Material pérfuro-cortante deve ser descartado em recipientes apropriados e resistentes a

perfuração.

o Cada laboratório, de acordo com a classe de risco que apresenta, deve ter sua rotina própria de higienização.

Page 36: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

36 de 48

LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Maquinas, Equipamentos e outros)

1. TRABALHO NOS LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES 1.1. Abrangência Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco de ACIDENTES relacionados ao uso de máquinas, equipamentos, ferramentas e outras situações. A RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual. Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS do campus. 1.2. Não será permitido a permanência do aluno no ambiente do laboratório:

o Sem vestimentas adequadas (jaleco, calçado fechado, calça comprida). o Sem o Equipamento de Proteção Individual, quando necessário para as atividades. o Sem autorização prévia do responsável pelo laboratório.

1.3. É obrigatório o uso dos Equipamentos de Proteção Individual nas áreas sinalizadas. 1.4. É proibido o uso de objetos de adorno (anéis, correntinhas, relógios etc) quando estiver operando máquinas com partes móveis. 1.5. Em casos de cabelos compridos, deve-se prendê-los para evitar qualquer tipo de acidente. Não usar lentes de contatos, jóias, anéis, enfeites etc. 1.6. E obrigatório o uso de jaleco ou bata de manga curta nos trabalhos de laboratório e expressamente proibido o uso de bermudas e chinelos. 1.7. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis. Mantenha-as longe das fontes de calor. 1.8. Colocar vestuário, livros e outros objetos de uso pessoal, não necessários ao trabalho prático, em locais apropriados, nunca nas áreas de trabalho. 1.9. É obrigatório o uso de avisos simples e objetivos para sinalização de condição anormal (ex.: obras no local, rejeitos esperando descarte, instalação de equipamentos, manutenção periódica ou preventiva, equipamento em manutenção). 1.10. É obrigatório o uso de botas de segurança com biqueira de aço no manuseio de objetos pesados. 1.11. Nunca usar o ar comprimido para limpeza corporal ou para limpeza de máquinas (torno, fresadora, furadeira etc). 1.12. É vetado aos alunos a execução de serviços que não estejam diretamente ligados às atividades acadêmicas. 1.13. É vetado aos alunos a execução de serviços que resultem em riscos potenciais, sem o acompanhamento do técnico ou professor responsável que possam orientá-los.

2. ORDEM E LIMPEZA

Page 37: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

37 de 48

2.1. É obrigatória a manutenção de áreas de trabalho, passagens e dispositivos de segurança livres e desimpedidas. 2.2. Não depositar nenhum tipo de material no pátio ou em áreas comuns de circulação sem autorização. 2.3. Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado. 2.4. Recolher e depositar nas lixeiras todo tipo de lixo que porventura venha a produzir durante a realização de atividades no laboratório. 2.5. Respeitar a sinalização interna de segurança (faixas, cartazes, placas, demarcações de piso etc)

3. SERVIÇOS DE SOLDA E MAÇARICO 3.1. Não se aproximar da área de solda sem os EPIs adequados. Não operar o equipamento sem autorização e acompanhamento. 3.2. Não soldar perto de materiais inflamáveis ou combustíveis. 3.3. Não é permitido brincadeiras de qualquer tipo ou espécie, no ambiente dos laboratórios. 3.4. É obrigatório o uso do EPI adequado para cada trabalho. 3.5. Deve-se estar informado quanto à localização dos extintores de incêndio, tipo e procedimento de uso em caso de incêndio.

4. MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 4.1. A utilização de máquinas operatrizes só deverá ser executada pelo técnico ou pessoas treinadas para tal. 4.2. A execução de serviços de manutenção se dará mediante autorização do responsável pelo laboratório, considerando que o executante esteja apto para a tarefa. 4.3. Usar somente ferramentas e equipamentos apropriados para cada serviço, verificando sempre se estão em boas condições. 4.4. Não jogar as ferramentas no chão nem atirar para outras pessoas, isso pode resultar em quebra ou ferimentos. 4.5. Não colocar as ferramentas nos bolsos de qualquer vestimenta. Estas devem ser a condicionadas e transportadas em bolsas, maletas ou porta-ferramentas apropriadas. 4.6. Não usar manga longa quando estiver trabalhando em máquinas com partes rotativas expostas (furadeira, torno etc). Cabelos longos deverão estar devidamente presos. 4.7. Em caso de avaria ou quebra de máquinas ou ferramentas, a situação deverá ser comunicada ao responsável pelo laboratório.

5. USO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 5.1. Só operar equipamentos elétricos quando:

o Fios, tomadas e “plugs” estiverem em perfeitas condições. o O fio terra estiver ligado.

Page 38: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

38 de 48

o Tiver certeza da voltagem compatível entre equipamentos e circuitos. 5.2. Não instalar nem operar equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas. 5.3. Verificar periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada. Caso esteja anormal, desligar e comunique ao professor ou técnico responsável. 5.4. Não usar equipamentos elétricos sem identificação de voltagem. Solicitar ao departamento competente que faça a identificação. 5.5. Não confiar completamente no controle automático de equipamentos elétricos. Inspecioná-los quando em operação. 5.6. Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente normal, sem avisar ao técnico ou professor responsável. 5.7. Remover frascos de inflamáveis do local onde serão usados equipamentos elétricos ou fonte de calor. 5.8. Enxugar qualquer líquido derramado no chão antes de operar com equipamentos elétricos.

6. MANIPULAÇÃO DE CILINDROS DE GÁS COMPRIMIDO 6.1. Não manusear cilindros de gás comprimido sem autorização prévia do professor ou técnico responsável pelo laboratório. 6.2. Manter os cilindros instalados sempre presos por correntes e afastados do calor. 6.3. Não instalar cilindros de gás comprimido sem identificação. 6.4. Ao movimentar cilindros de gás comprimido, cheios ou vazios, deve-se utilizar carrinho apropriado e proteção na válvula (capacete). 6.5. Não usar cilindros de gás comprimido que apresentem vazamento. 6.6. Fazer testes de vazamento, toda vez que forem instaladas válvulas redutoras em cilindros de gás comprimido. 6.7. Nunca usar óleo lubrificante em válvulas redutoras dos cilindros de gás comprimido, pois há risco de incêndio e até explosão. 6.8. Não abrir a válvula principal sem antes se certificar de que a válvula redutora está fechada. 6.9. Abrir aos poucos, e nunca totalmente, a válvula principal do cilindro.

Page 39: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

39 de 48

LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Eletricidade)

1. TRABALHO NOS LABORATÓRIOS DE ELETRICIDADE 1.1. Abrangência Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco de ACIDENTES relacionados ao uso da eletricidade, máquinas, equipamentos e ferramentas elétricas. A RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual. Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS do campus. 1.2. Risco de choque elétrico O choque elétrico, seja por contato direto ou indireto, é um dos acidentes mais perigosos. O choque elétrico é causado pela corrente elétrica que atravessa o corpo do ser humano ou de qualquer outro tipo de animal. Ao passar pelo corpo humano, a corrente elétrica causa um conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifestam no organismo animal e humano desde uma ligeira contração superficial até uma violenta contração muscular, podendo ocasionar morte instantânea. Nesse sentido, as normas de segurança estabelecem que as pessoas devem ser informadas sobre os riscos a que se expõem, assim como conhecer os seus efeitos e as medidas de segurança aplicáveis. Além do risco de choque elétrico, máquinas elétricas em movimento podem causar acidentes traumáticos. 1.4. Finalidade Estas normas têm por finalidade delinear procedimentos básicos de segurança nas atividades em laboratórios envolvendo experimentos com eletricidade, máquinas e equipamentos elétricos e demais riscos relacionados.

2. NORMAS DE SEGURANÇA 2.1. Não será permitido a permanência do aluno no ambiente do laboratório:

o Sem vestimentas adequadas (jaleco, calçado fechado, calça comprida).

o Sem o Equipamento de Proteção Individual, quando necessário para as atividades.

o Sem autorização prévia do responsável pelo laboratório. 2.2. Regras gerais aplicadas aos laboratórios

Cuidado ao manusear ferros de solda e soprador térmico. Cuidado com os vapores decorrentes da solda, evite inalação pois os mesmos possuem contaminantes inorgânicos. Use óculos de proteção durante a realização da prática. Jamais toque nas partes metálicas do ferro de solda, pois há risco de choque e de queimaduras graves. Jamais direcione jato do soprador térmico a alguém, pois a temperatura do jato é elevada. Cuidado com o estanho, pois ele pode ‘respingar’ sobre a pele e causar queimaduras durante a soldagem/dessoldagem.

Antes de energizar o circuito, certifique-se de que os equipamentos de medição estão com o cursor posicionado na escala de medição adequada à grandeza que será medida

Page 40: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

40 de 48

(corrente, tensão, resistência, capacitância, indutância, frequência, etc). Em seguida, verificar se o cursor está posicionado na escala de medição adequada ao valor da grandeza que será medido.

Atenção especial deve ser dada aos multímetros quando estão sendo utilizados como: amperímetro, voltímetro ou ohmímetro.

Verificar a chave de seleção de voltagem de todos os equipamentos observando se os mesmos serão conectados à rede elétrica com tensões adequadas.

Um representante de cada bancada ficará responsável pela organização e entrega de todos os equipamentos e componentes que foram utilizados na aula. Cabe ao professor ou técnico responsável verificar se todos os itens foram entregues. Em caso de perda e/ou falta de algum item, deve ser registrado em um documento oficial para posteriormente ser avaliado pela chefia imediata.

Ao final da prática deixe a bancada organizada da mesma forma em que estava no início da montagem. Aparelhos desligados e equipamentos guardados nos caixas e/ou embalagens.

A utilização de kits individuais será permitida somente em atividades extra-curriculares. Durante as aulas utilizar somente as ferramentas e equipamentos disponíveis nos laboratórios.

Os circuitos elétricos que alimentam as bancadas de trabalho devem possuir proteção contra choque elétrico por meio dispositivos diferencial residual.

2.3. Regras de conduta pessoal

A cortesia, o respeito e a colaboração aos colegas de trabalho, contribuem para o bom andamento do serviço e prevenção de acidentes. As brincadeiras, durante o trabalho, são muito perigosas, pois podem provocar acidentes graves, além de brigas e discussões entre os colegas. Portanto, como regra geral, deve-se evitar qualquer tipo de brincadeira em sala de aula.

A organização das bancadas durante a execução das atividades é de grande importância na prevenção de acidentes.

É proibido a ingestão de bebidas alcoólicas, antes e durante a jornada de trabalho, pois altera os seus reflexos, predispondo-o a acidentes.

Não será permitida a entrada do discente no recinto dos laboratórios trajando: sandálias, saias, bonés, camisetas cavadas ou decotadas, bermudas, shorts.

No laboratório usar sempre algum tipo de calçado que cubra todo o pé e tenha solado de borracha.

Após a prática, desligar os circuitos e realizar a desmontagem de todos os componentes, separando-os e agrupando-os adequadamente sobre a bancada, conforme orientação do professor ou do técnico responsável.

Proibida a entrada nos laboratórios com líquidos, independente do reservatório. É proibido fumar, ingerir alimentos ou bebidas no recinto do laboratório.

O aluno deve comunicar ao técnico ou ao professor qualquer anormalidade identificada na montagem elétrica, em componentes eletrônicos ou nos aparelhos de medição.

Page 41: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

41 de 48

2.4. Proteção contra incêndio

O fogo sempre começa em pequenos focos. Diante deste fato, é importante que algumas

regras básicas sejam observadas para evitar grandes catástrofes:

a) O discente ou servidor deve avisar imediatamente o técnico responsável pelo laboratório ou professor.

b) O técnico responsável ou o docente deve solicitar evacuação do recinto do laboratório.

c) O servidor habilitado deve impedir a propagação do fogo, combatendo as chamas no estágio inicial;

c) A utilização do equipamento adequado de combate ao fogo deve ser feita somente por servidor treinado;

d) Utilize o extintor, seguindo as instruções de utilização do equipamento.

e) Nunca utilize água ou espuma em material elétrico.

3. MONTAGEM E EXECUÇÃO DOS EXPERIMENTOS I. CUIDADOS GERAIS

Deve‐se manter a bancada de trabalho limpa e organizada. Esse procedimento auxilia a compreensão dos circuitos elétricos que compõem as montagens experimentais e pode facilitar a identificação de eventuais erros;

Os circuitos elétricos devem ser montados de modo a facilitar a compreensão dos respectivos esquemas elétricos. A organização das bancadas e das montagens dos circuitos é de grande importância na prevenção de acidentes;

O trabalho com ferramentas, equipamentos e demais instrumentos de laboratório deve ser conduzido após a obtenção de instruções adequadas sobre o seu funcionamento. Deve‐se utilizar esses dispositivos de acordo com suas especificações de uso. Sendo assim, antes

de efetuar montagens experimentais certifique‐se de que está utilizando corretamente esses dispositivos.

II. MONTAGEM DOS CIRCUITOS E PREPARAÇÃO PARA ENERGIZAÇÃO

Antes de iniciar a montagem dos circuitos elétricos deve‐se verificar o estado geral dos instrumentos de medição, condutores e terminais de conexão;

Deve‐se proceder com a montagem das conexões elétricas dos circuitos, com o painel de alimentação desligado;

Visto que nos laboratórios didáticos é usual que haja mais de um valor de tensão disponível nas bancadas, deve‐se verificar o valor correto da tensão de alimentação dos

circuitos elétricos antes de colocá‐los em funcionamento;

Deve‐se verificar os circuitos elétricos de forma minuciosa antes de colocá‐los em funcionamento. Além disso, antes de energizar a bancada e as montagens experimentais, a equipe de alunos deve solicitar a autorização do professor;

Page 42: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

42 de 48

O aluno responsável pela energização dos circuitos elétricos, que integram as montagems experimentais, deve informar a todos os integrantes da sua equipe o momento em que

pretenda energizá‐los.

Energização de circuitos de automação elétrica:

o Deve‐se proceder com a montagem dos circuitos de comando, sinalização e de

força, separadamente;

o Em seguida, deve‐se energizar o circuito de comando e, com o circuito de força

desligado, deve‐se verificar se a lógica pretendida está corretamente

implementada e se a sinalização funciona corretamente;

o Em seguida, deve‐se proceder com a energização dos demais circuitos.

Energização de circuitos onde há a presença de máquinas elétricas rotativas:

o Antes de energizar a máquina em vazio, deve‐se certificar que o eixo mecânico está livre para executar o movimento de giro;

o Antes de energizar a máquina em carga, deve‐se certificar que a conexão mecânica esteja segura.

III. CUIDADOS NA OPERAÇÃO DE CIRCUITOS ENERGIZADOS

Não se deve alterar as conexões dos elementos que compõem os circuitos elétricos (máquinas, transformadores, etc.) quando esses circuitos estiverem energizados, exceto sob instrução do professor ou técnico responsável. A manobra de elementos energizados, que possuem características indutivas, pode produzir sobretensões elevadas;

Não se deve desconectar e/ou conectar terminais de fios condutores dos elementos que compõem os circuitos elétricos ou dos instrumentos de medida, sob o risco de que esses terminais permaneçam energizados;

A abertura de um circuito elétrico energizado por uma simples desconexão de um fio ou de uma chave convencional (sem câmara de extinção de arco) pode resultar no arco elétrico, provocando temperaturas muito altas que podem vaporizar ou fundir o metal dos condutores (ou outros materiais do equipamento);

Especificamente para o caso de circuitos com máquinas elétricas rotativas, não se deve tentar segurar, nem mesmo tocar o eixo mecânico em rotação. Antes de tocar o eixo

deve‐se assegurar de que o mesmo encontra‐se parado e que a máquina encontra‐se desligada.

4. OPERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO A operação dos instrumentos de medição normalmente é feita com os circuitos energizados e, portanto, são necessários cuidados no seu manuseio. Nos itens a seguir são descritos os instrumentos de medição comumente utilizados nos laboratórios didáticos do campus.

I. VOLTÍMETRO ‐ MEDIDA DE TENSÃO ELÉTRICA

Antes de iniciar a medida de tensão elétrica deve‐se verificar se a mesma não ultrapassa a capacidade máxima do instrumento utilizado;

Page 43: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

43 de 48

Em seguida, deve‐se desenergizar o circuito antes de proceder com a conexão do voltímetro, exceto sob instrução do professor ou técnico responsável;

Deve‐se selecionar no instrumento o tipo de tensão a ser medida (C.A. ou C.C.), a partir da chave seletora do voltímetro;

Após a seleção do tipo de tensão a ser medida, deve‐se estimar o seu valor e selecionar a escala adequada no instrumento. Caso não seja possível efetuar essa estimativa prévia, deve‐se posicionar a chave seletora do voltímetro no seu valor máximo;

Deve‐se conectar as pontas de prova do instrumento nos pontos do circuito elétrico onde se deseja efetuar a medição e, com o circuito energizado pode‐se proceder com a leitura.

II. AMPERÍMETRO ‐ MEDIDA DE CORRENTE ELÉTRICA

Antes de iniciar a medida de corrente elétrica deve‐se verificar se a mesma não ultrapassa

a capacidade máxima do instrumento utilizado;

Em seguida, deve‐se desenergizar o circuito antes de proceder com a conexão do amperímetro;

Deve‐se selecionar no instrumento o tipo de corrente a ser medida (C.A. ou C.C.), a partir da chave seletora do amperímetro;

Após a seleção do tipo de corrente a ser medida, deve‐se estimar o seu valor e selecionar a escala adequada no instrumento. Caso não seja possível efetuar essa estimativa prévia,

deve‐se posicionar a chave seletora do amperímetro no seu valor máximo;

Deve‐se conectar as pontas de prova do instrumento em série com o ramo do circuito elétrico onde se deseja efetuar a medição e, com o circuito energizado, pode‐se proceder com a leitura.

III. OHMÍMETRO ‐ MEDIDA DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Deve‐se desenergizar o circuito antes de proceder com a conexão do ohmímetro;

Deve‐se estimar o valor da resistência a ser medida e selecionar a escala adequada no instrumento. Caso não seja possível efetuar essa estimativa prévia, deve‐se posicionar a chave seletora do ohmímetro no seu valor máximo;

Deve‐se conectar as pontas de prova do instrumento em paralelo com o elemento do circuito elétrico que se deseja efetuar a medição de resistência, com o elemento desconectado do circuito, a menos que se deseje efetuar a medição da resistência equivalente de uma parte desse circuito. Além disso, para garantir que todos os

capacitores do circuito estejam descarregados, deve‐se medir a tensão entre os dois pontos.

IV. WATTÍMETRO DE ALICATE - MEDIDA DE TENSÃO, CORRENTE E POTÊNCIA ATIVA

O wattímetro é um instrumento de medição capaz de medir tensão eficaz, corrente eficaz e potência ativa em circuitos elétricos

O procedimento para conexão das pontas de prova do wattímetro de alicate, para medida de tensão, deve ser orientado pelo professor.

Page 44: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

44 de 48

Para que seja possível efetuar a medida de corrente deve-se proceder com a abertura do alicate do wattímetro para que o condutor onde se pretende efetuar a medição de corrente possa ser “abraçado” pelo alicate.

5. LABORATÓRIOS COM MÁQUINAS GIRANTES, TRANSFORMADORES E ACIONAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS I. CUIDADOS COM CIRCUITOS DE MÁQUINAS ELÉTRICAS E DE CONVERSÃO DE ENERGIA:

Não altere as conexões das máquinas/transformadores e não solte ou conecte fios condutores das máquinas/transformadores ou dos instrumentos de medida quando os circuitos estiverem energizados, exceto sob instrução do professor ou técnico responsável. A abertura de um circuito indutivo pode provocar sobretensões de milhares de volts.

Em circuitos de elevada corrente elétrica, certifique se os condutores e terminais são adequados e se os contatos elétricos estão bons.

O cabelo comprido deve ficar amarrado, para se evitar que o mesmo entre em contato com partes energizadas (o cabelo humano é condutor de eletricidade) ou girantes.

II. CUIDADOS COM EIXO MECÂNICO DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS:

Antes de ligar a máquina (no caso, a vazio), certifique-se de que o eixo está livre para executar o movimento de giro.

Antes de ligar a máquina (no caso, em carga), certifique-se de que a conexão mecânica esteja em condição segura (sem partes soltas, que poderão ser arremessadas devido à força centrífuga).

Qualquer tipo de improvisação no uso de suas ferramentas e dispositivos manuais, pode ser perigoso, se as mesmas forem utilizadas para outras finalidades diferentes daquelas a que se destinam. Por isso, certifique-se que está usando a ferramenta correta. Por exemplo, não use alicate como martelo ou como chave fixa, chave-de-fenda como alavanca, etc.

Não deve-se usar camisa de manga comprida, correntes, pulseiras, colares, anéis e outros objetos que podem prender-se aos eixos girantes.

O cabelo comprido deve ficar amarrado e preso de forma que não haja cabelos soltos (rabo de cavalo), para se evitar que o mesmo fique preso em algum dispositivo em movimento, acarretando gravíssimos acidentes.

Nunca tente segurar eixo em rotação e cuidado com efeito estroboscópico (sensação de que eixo está parado devido à frequência da luminosidade).

Em equipe, o aluno responsável pela energização do circuito/motor deve alertar todos os companheiros, momentos antes em que pretenda energizá-lo.

III. CUIDADOS COM CIRCUITOS DE COMANDOS E ACIONAMENTO:

Faça as conexões elétricas dos circuitos com o painel de alimentação desligado.

Para circuitos de comando, ao terminar, energize primeiro o circuito de comando e, com o circuito de força desligado, verifique se a lógica pretendida está de fato sendo executada.

Page 45: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

45 de 48

Conexões com multímetros e osciloscópio devem ser motivo de grande atenção.

Em equipe, o aluno responsável pela energização do circuito/motor deve alertar todos os companheiros momentos antes em que pretenda energizá-lo.

Todos os alunos da equipe devem conferir com muita atenção as conexões elétricas dos circuitos.

6. MITIGAÇÃO DE RISCOS 6.1. Existem formas de diminuir os riscos de ocorrência de acidentes com eletricidade. Muitos deles dependem da simples informação das pessoas, porém outras podem ser adotadas com o uso adequado de equipamentos específicos. Algumas são citadas abaixo:

o Desenergização da instalação durante montagem de circuitos;

o Instalação de disjuntores diferenciais residuais (DR) para proteção contra choques elétricos por contatos diretos e indiretos com partes energizadas.

o Utilização de equipamentos de segurança;

o Isolação de contatos expostos.

Page 46: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

46 de 48

16. RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS E RISCOS ASSOCIADOS

DIRETORIA ACADÊMICA DE INDUSTRIA – DIACIN

LOCAL RISCOS AMBIENTAIS

LABORATÓRIO QUI FIS BIO ERG ACID

1 AJUSTAGEM X X X X

2 USINAGEM X X X X

3 FRESAGEM X X X X

4 SOLDAGEM OXIACETILENICA X X X X

5 SOLDAGEM ELETRICA X X X X

6 MOTORES AUTOMOTIVOS X X X X

7 MAQUINAS CNC X X X

8 CONTROLE DE PROCESSOS E CLP X X

9 HIDRAULICA E PNEUMATICA X X X X

10 METALOGRAFIA X X X

11 ENSAIOS MATERIAIS X X X

12 METROLOGIA X X X

13 TRAT. DE MATERIAIS EM ATMOSFERA CONTROLADA X X

14 MANUTENÇÃO ELETRICA X X X

15 SALA DE FERRAMENTAS X X X

16 ROBÓTICA X X X

17 TERMODINÂMICA X X

18 INSTALAÇÕES ELETRICAS X X

19 ACIONAMENTOS ELETRICOS X X

20 ELETRÔNICA X X X

21 ELETRICIDADE E CIRCUITOS ELET X X

22 SALA DO TÉCNICO X X

23 PETRÓLEO E GÁS X X X

24 QUÍMICA E PETRÓLEO X X X

25 PESQUISA EM ENERGIA ELETRICA X X

26 GEOLOGIA DO PETROLEO X

Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as informações ou atualizações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais do campus.

Page 47: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

47 de 48

DIRETORIA ACADÊMICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL – DIACON

LOCAL RISCOS AMBIENTAIS

LABORATÓRIO QUI FIS BIO ERG ACID

1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO X X X X

2 MECÂNICA DOS SOLOS X X X

3 PAVIMENTAÇÃO X X X X

4 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS X X

5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS X X

6 MATERIAIS E PRODUTOS CIMENTICIOS X X X

7 DURABILIDADE E QUIMICA DOS MATERIAIS X X X

8 SISTEMA ESTRUTURAIS E MÉTODOS X X

9 SALA DO CONCRETO (BETONEIRA) X X X X

DIRETORIA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS – DIAC

LOCAL RISCOS AMBIENTAIS

LABORATÓRIO QUI FIS BIO ERG ACID

1 QUIMICA I X X X

2 QUIMICA II X X X

3 BIOLOGIA X X X X

4 BIOQUIMICA X X X X

5 MECÂNICA X X X

6 OPTICA, ONDAS E FISICA MODERNA X X X

7 ELETRICIDADE, ELETRONICA E MAGNETISMO X X X

8 FISICA COMPUTACIONAL X

9 TERMODINAMICA X X

10 SALA DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO / FISICA X X

DIRETORIA ACADÊMICA DE GESTÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – DIATINF

LOCAL RISCOS AMBIENTAIS

LABORATÓRIO QUI FIS BIO ERG ACID

1 MANUTENÇÃO BÁSICA DE COMPUTADORES X X X

2 MANUTENÇÃO AVANÇADA DE COMPUTADORES X X X

3 ELETRÔNICA X X X

4 ROTEAMENTO E CONECTIVIDADE X

5 PERICIA FORENSE X

6 PESQUISA - LAICA X

Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as informações ou atualizações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais do campus.

Page 48: MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL

Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração

Código do documento

CNAT-2016-Manual de Segurança para Laboratórios

Abrangência

IFRN – CNAT Revisão

00 Vigência

01/10/2016 Folha

48 de 48

DIRETORIA ACADÊMICA DE RECURSOS NATURAIS – DIAREN

LOCAL RISCOS AMBIENTAIS

LABORATÓRIO QUI FIS BIO ERG ACID

1 MINERALOGIA X X X

2 PETROGRAFIA X X X

3 PROCESSAMENTO MINERAL E RESIDUOS X X X X

4 LAVRAS X X

5 SENSORIAMENTO E FOTOGEO X

6 INFORMATICA APLICADA X

7 FISICO-QUIMICA X X X

8 BALNEABILIDADE X X X

9 INSTRUMENTAÇÃO ANALITICA X X

10 PESQUISA AMBIENTAL X X X

11 MICROBIOLOGIA X X X

12 ANALISE DO SOLO X X X

13 PESQUISA MINERAL X

14 LAMINAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS X X X

15 MACROSCOPIA PETROGRAFRAFIA X X

16 CARACTERIZAÇÃO DE MINERAIS E MATERIAIS X X X

17 TOXICOLOGIA X X X

18 NÚCLEO DE ANALISE DE ÁGUA E EFLUENTES X X X

19 TRATAMENTO DE MINÉRIOS X X X X

Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as informações ou atualizações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais do campus.