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Manual de Registro Acadêmico do Ensino Superior Fernanda Pimenta

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Manual de Registro Acadêmico do

Ensino Superior

Fernanda Pimenta

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© B4EDITORES – Fernanda PimentaSegundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009

Revisão:

Roberto de Mello Jr.

Diagramação:

Sandra Reis Oliveira

Capa:

Rodrigo Rojas

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE PUBLICAÇÃOSINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

Proibida a reprodução total ou parcial, sem autorização expressa da editora.

Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC – Tel. 11 4772-0100 de segunda a sexta-feira, das 08h30 até 17h00

Rua Vítor Ângelo Fortunato, 439 – Jardim Alvorada CEP 06612-800 - Jandira, SP – Tel. 11 4772-0100

p697m Pimenta, Fernanda Manuald de registro acadêmico do ensino superior / Fernanda Pimenta. - 1. ed - São Paulo: B4 Ed, 2014. 128 p. ; 21 cm. ISBN 978-85-65358-74-3 1. Educação - Estudo e ensino (Superior) 2. Professores - Formação - Brasil - História. 3. Pedagogos - Brasil I. Título.

14-09079 CDD: 370.7081CDU: 37(81)

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Sumario

INTRODUÇÃO 5

1. Organização do Sistema Nacional de Ensino 9 2. Níveis e Composição da Educação Escolar 13 3. Modalidades de Ensino 26 4. Processo Seletivo 28 5. Matrícula e suas situações 34 5.1. Matrícula Inicial 34 5.2. Rematrícula ou Matrícula Subsequente 37 5.3. Reabertura de Matrícula 38 5.4. Trancamento de Matrícula 39 5.5. Cancelamento de Matrícula 40 5.6. Requerimento de Matrícula 41 5.7. Contrato de Prestação de Serviços Educacionais 42 6. Transferências 43 6.1. Aproveitamento de Estudos 46 7. Análise de Proficiência 48 8. Adaptação Curricular e Plano de Estudos 49 9. Aluno Regular e Não Regular 5010. Prontuário e Documentação dos Alunos 5311. Calendário Escolar 5612. Horário de Aula 6213. Diário de Classe 6414. Plano de Ensino / Conteúdo Programático 6615. Sistema de Avaliação da Aprendizagem 6816. Abono de Faltas e Compensação de Ausência às Aulas 7017. Histórico Escolar 7418. Diploma e seu Registro 7519. Certificado de Pós-Graduação Lato Sensu e seu Registro 8220. Solenidade de Colação de Grau 8421. Atendimento ao Aluno 86

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22. Estatutos e Regimentos 8723. Censo Educacional 8924. ENADE 9025. Divulgação das Condições de Oferta do Curso – Catálogo 93

MODELOS DE DOCUMENTOS 95

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Introdução

A Secretaria Geral, Secretaria Acadêmica, Centro de Registro Aca-dêmico, ou qualquer que seja o nome dado ao setor, é um dos órgãos mais importantes da instituição de ensino, porque é o responsável pela guarda, controle, verificação, manutenção e registro da documenta-ção da vida escolar dos alunos.

A Secretaria Geral tem como gerente ou responsável um(a) secretário(a) que deve ter não só o conhecimento das atividades e pro-cessos acadêmicos, como também da Instituição como um todo, deven-do estar sempre presente e ativo em todos os processos e nos momentos de elaboração e decisão das principais atividades da IES – Instituição de Educação Superior, garantindo com que todos os atos praticados estejam de acordo com a legislação educacional vigente.

O Secretário, como se vê, tem um papel fundamental dentro da IES, tendo geralmente as seguintes atribuições:

• cumprirefazercumprirasdeterminaçõesdosórgãoscolegiadose da diretoria e prover a Secretaria de estrutura e serviços que proporcionem o atendimento de despachos dos coordenadores e diretores;

• responsabilizar-sepelasconvocaçõesdematrículaedemaispro-cedimentos inerentes aos classificados nos processos seletivos;

• assinaroscertificados,diplomasedemaisdocumentosexpedidospela Secretaria;

• encaminharosrequerimentos,comasdevidasinformações,parao devido despacho;

• orientarascomissõesdeformaturaeorganizarascerimôniasdecolação de grau;

• redigirefazerexpedircomunicados,editaisecorrespondências;• fazerpublicarregularmenteoquadrodenotas,frequência,horá-

rio de aulas, provas e outras informações de interesse dos alunos e professores;

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• manterdadosatualizadossobreoalunado,ouseja,supervisionardiariamente o controle de evasão de alunos;

• coordenaraelaboraçãodoprocessorelativoàexpediçãodediplo-mas e certificados;

• coordenarosistemaderegistrodefrequênciadosalunos;• manterorganizadoeatualizadooarquivocirculanteeoarquivo

histórico (ativo e inativo), de modo a assegurar a preservação dos documentos escolares;

• orientareefetuar (quando forocaso)oatendimentoaalunose professores, procurando dar o melhor encaminhamento e as devidas soluções;

• controlarorecebimentoeaexpediçãodastransferênciasinternase externas;

• organizarecontrolarosrequerimentosetermosdematrícula;• conservarsobsuaguardaoslivrosderegistrodediplomasecerti-

ficados e, devidamente catalogados e classificados, os documen-tos que lhe forem encaminhados;

• protocolar, instruir, arquivar e expedir os processos de análisecurricular;

• fazeradistribuiçãodassalasdeaula,quandofordesuacompe-tência;

• receber,controlareencaminharaosprofessoresosrequerimentosde revisão de provas e efetuar a revisão de frequências;

• receberecontrolarosprocedimentosdeinscriçãoemdisciplinasem horário especial, regime especial de dependência ou regime de recuperação especial e atividades afins;

• prepararemanteratualizadososarquivosdecontroledeestágioe atividades complementares;

• definir e controlaros códigosdos cursos,dasdisciplinas edosprofessores;

• supervisionaroregistrodasequivalênciasdoscursos;• atribuirassenhaseoperfildoSistemaAcadêmicoutilizadopela

IES;

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• responsabilizar-sepelaelaboraçãodocronogramaepelasrotinasde encerramento e início do período letivo;

• responsabilizar-sepelaelaboraçãodoanteprojetodocalendáriodo período letivo;

• definirosnúmerosdeRA(RegistroAcadêmico)ouRGM(Re-gistro de Matrícula);

• providenciaraconfecçãodascarteirinhasestudantis;• analisar,interpretar,organizar,arquivareexpediralegislaçãoeas

normas acadêmicas etc.

Este trabalho tem por objetivo oferecer referências legais e técnicas para subsidiar o Secretário na busca de soluções a situações que encon-tra no dia a dia do registro acadêmico em sua instituição de ensino.

Os temas tratados neste volume foram selecionados a partir das dúvidas trazidas via internet, via consultoria, e, principalmente, pela vivência como Secretária Geral nas diversas instituições de ensino supe-rior pela qual passei nestes 20 anos de experiência profissional.

Não importa se universidade, centro universitário ou faculdade de pequeno porte, o registro acadêmico deve ser efetuado seguindo a mesma legislação e a mesma lógica. Pode diferir uma ou outra nor-matização interna, tendo de ser visto, muitas vezes, o regimento geral da instituição. No entanto, as diferenças residem muito mais no fluxo do processo, nos procedimentos entre os setores, do que no registro em si.

Para ter o embasamento teórico e legal necessário, minha trajetó-ria acadêmica se deu com o Direito na graduação, a Gestão e o Di-reito Educacional na pós-graduação lato sensu e a educação no mes-trado. O caminho percorrido academicamente me permitiu maior clareza e desenvolvimento da habilidade de interpretar a legislação educacional.

Não há qualquer pretensão de esgotar todos os assuntos pertinentes ao registro acadêmico neste volume, mas espero que seja apreciado e útil no trabalho da secretaria.

Introdução 7

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1. Organização do sistema nacional de ensino

A lei brasileira, constitucional e ordinária, emprega o termo “sistema de ensino” para significar os grandes conjuntos organizados pela União (sistema federal de ensino) e pelos Estados e Distrito Federal (sistemas estaduais ou locais), tendo em vista o atendimento das respectivas ne-cessidades educacionais (RANIEIRI, 2000, p.119).

No nosso país a organização do sistema nacional de ensino acom-panha a organização político-administrativa, aplicando-se por simetria o princípio federativo da descentralização normativa e executiva. No entanto, podemos constatar no dia a dia que essa “descentralização” ainda não aconteceu.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei nº 9.394/96 (BRASIL, 1996), o Sistema Nacional de Ensino está organi-zado da seguinte forma:

a) o sistema federal compreende:• asinstituiçõesdeensinomantidaspelaUnião;• asinstituiçõesdeeducaçãosuperiorcriadasemantidaspelaini-

ciativa privada;• osórgãosfederaisdeeducação.

b) os sistemas estaduais e do Distrito Federal compreendem:• asinstituiçõesdeensinomantidas,respectivamente,pelopoder

público estadual e pelo Distrito Federal;• asinstituiçõesdeeducaçãosuperiormantidaspelopoderpúblico

municipal;• asinstituiçõesdeensinofundamentalemédiocriadasemantidas

pela iniciativa privada;• osórgãosdeeducaçãoestaduaisedoDistritoFederal,respectiva-

mente.

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OBS.: No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, cria-das e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de ensino.

c) os sistemas municipais compreendem:• asinstituiçõesdeensinofundamental,médioedeeducaçãoin-

fantil mantidas pelo poder público municipal;• asinstituiçõesdeeducaçãoinfantilcriadasemantidaspelainicia-

tiva privada;• osórgãosmunicipaisdeeducação.

OBS.: Existe a possibilidade de os municípios optarem por se in-tegrar ao sistema estadual de ensino, ou compor com este um siste-ma único de educação básica, cf. artigo 11, parágrafo único, da LDB (BRASIL, 1996).

As instituições de ensino, dos diferentes níveis, classificam-se por categorias, a saber:

Categoria Administrativa – classificando as instituições segundo a natureza jurídica de suas mantenedoras em (BRASIL, 1996, art.19):

• PúblicasSão instituições criadas ou incorporadas, mantidas e administradas

pelo poder público. Podem ser:• Federais - mantidas e administradas pelo governo federal; • Estaduais - mantidas e administradas pelos governos dos es-

tados; • Municipais - mantidas e administradas pelo poder público

municipal.

• PrivadasSão as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de

direito privado. Podem se organizar como:

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• Instituições privadas com fins lucrativos ou particulares em sentido estrito - instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

• Instituições privadas sem fins lucrativos, que podem ser: • Comunitárias - instituídas por grupos de pessoas físicas

ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive coopera-tivas educacionais, que incluam na sua entidade mantene-dora, representantes da comunidade;

• Confessionais - instituídas por grupos de pessoas físi-cas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendam à orientação confessional e ideológica específicas e ao dis-posto no item anterior;

• Filantrópicas - são as instituições de educação ou de assis-tência social que prestem os serviços para os quais foram instituídas e os coloquem à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem qualquer remuneração, na forma da lei.

Categoria Acadêmica – classificando as instituições segundo a sua competência e responsabilidade em:

• Instituições Universitárias •Universidades: instituições pluridisciplinares, públicas ou

privadas, de formação de quadros profissionais de nível supe-rior, que desenvolvem atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão;

• Centros Universitários: instituições de educação superior, públicas ou privadas, pluricurriculares, que devem oferecer ensino de excelência e oportunidades de qualificação ao corpo docente e condições de trabalho à comunidade escolar.

• Instituições Não Universitárias • Faculdades: instituições de educação superior, públicas ou

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privadas, com propostas curriculares em mais de uma área do conhecimento são vinculadas a um único mantenedor e com administração e direção isoladas. Podem oferecer cursos em vários níveis sendo eles de graduação, cursos sequenciais e de especialização e programas de pós-graduação (mestrado e doutorado).

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2. Níveis e composição da educação escolar

A educação escolar compõe-se de:

• Educação Básica, formada pela educação infantil, ensino funda-mental e ensino médio;

• Educação Superior.

2.1. Educação Básica

2.1.1. Educação Infantil – é a primeira etapa da educação básica que tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade, oferecida em:

• Creches,ouentidadesequivalentes,paracriançasatétrêsanosdeidade;

• Pré-escolas,paracriançasdequatroaseisanosdeidade.

2.1.2. Ensino Fundamental – com duração mínima de nove anos, é obrigatório e gratuito na escola pública, iniciando-se aos seis anos de idade, e tem por objetivo a formação básica do cidadão. Os sistemas de ensino podem desdobrar o ensino fundamental em ciclos.

2.1.3. Ensino Médio – é a etapa final da educação básica, com du-ração mínima de três anos, que tem por finalidades:

• aconsolidaçãoeoaprofundamentodosconhecimentosadquiri-dos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

• apreparaçãobásicaparaotrabalhoeacidadaniadoeducando,para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoa-mento posteriores;

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• oaprimoramentodoeducandocomopessoahumana,incluindoa formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

• acompreensãodosfundamentoscientífico-tecnólogicosdospro-cessos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

2.1.4. Educação de Jovens e Adultos – é destinada aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Os sistemas de ensino devem assegurar gratui-tamente aos jovens e adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de traba-lho, mediante cursos e exames.

2.2. Educação ProfissionalA Educação Profissional está integrada às diferentes formas de educa-

ção, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desen-volvimento de aptidões para a vida produtiva. Deve ser desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

Contará a possibilidade de acesso à educação profissional todo aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como trabalhador em geral, jovem ou adulto.

2.3. Educação SuperiorA Educação Superior abrange os seguintes cursos e programas:• cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de

abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos es-tabelecidos pelas instituições de ensino;

• de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o en-sino médio ou equivalente e tenham sido classificados em proces-so seletivo;

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• de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino;

• de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.

2.3.1. Cursos Sequenciais:Regulamentados pela Resolução CNE/CES 01/99 (BRASIL, 1999),

os cursos sequenciais constituem uma modalidade do ensino superior na qual o aluno pode ampliar seus conhecimentos ou sua qualificação profissional. Devem ser compreendidos como cursos que permitem o aprimoramento em uma área ou disciplina específica de uma área do sa-ber maior, proporcionando ao aluno a construção de um conhecimento mais focado ou para necessidade acadêmica específica.

Segundo o Parecer CNE/CES 223/2012 (BRASIL, 2012), o curso sequencial deve ser pensado de forma a capacitar o aluno para uma ocupação ou função, e não para qualificá-lo completamente para uma profissão (função dos cursos de graduação).

Conforme Portaria MEC nº 4.363 de 29 de dezembro de 2004 (BRA-SIL, 2004) que revogou as Portarias 514/2001 (BRASIL, 2001) e 612/1999 (BRASIL, 1999), as prerrogativas para oferecimento de tais cursos são:

• serãoofertadosporIEScredenciadasquepossuamcursodegra-duação na área de conhecimento reconhecido pelo MEC;

• asIESquenãogozemdaautonomiauniversitáriasomentepode-rão ofertar cursos sequenciais cujo campo do saber esteja vinculado às mesmas áreas de conhecimento de seus cursos de graduação.

• oscursossequenciaisdeverãoserofertadosnasededainstituição,nos campi ou nas unidades legalmente autorizadas, obedecido o que dispõe a legislação vigente sobre a oferta de cursos fora de sede.

• aofertadecursossequenciaisporIEScomautonomiauniversitá-ria dar-se-á após a regulamentação pelo órgão colegiado superior da mesma.

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