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anual de redes prediais Versão 4 - 2011

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  • anual deredes prediais Verso 4 - 2011

  • ndiceCap. 1 Generalidades

    1. Introduo ...................................................................................................................................................................................1 2. mbito de aplicao .............................................................................................................................................................2 3. Legislao e normalizao aplicveis .........................................................................................................................2 4. Tcnicos responsveis .........................................................................................................................................................2 4.1. Projeto ..................................................................................................................................................................................2 4.2. Execuo da rede predial ..........................................................................................................................................2 5. Deveres, responsabilidades e recomendaes ......................................................................................................2 5.1. Projetista .............................................................................................................................................................................3 5.2. Entidade instaladora ....................................................................................................................................................3 5.3. Tcnico responsvel pela execuo da rede de gua ...............................................................................4 5.4. Proprietrios e utilizadores .......................................................................................................................................4 5.5. Entidade abastecedora ...............................................................................................................................................5 6. Redes prediais e respectivas responsabilidades ...................................................................................................5 6.1. Responsabilidade do proprietrio/arrendatrio .............................................................................................5 6.2. Responsabilidade do regimento de sapadores bombeiros .....................................................................7 6.3. Responsabilidade da EPAL ........................................................................................................................................7

    Cap. 2 Elaborao e circuito de um processo de ligao

    1. mbito .......................................................................................................................................................................................11 2.Processosdeligaoefichasdeligao ...............................................................................................................11 2.1. Processos de ligao .................................................................................................................................................11 2.1.1 Aspectos gerais .............................................................................................................................................11 2.1.1.1. Construes de raiz ....................................................................................................................12 2.1.1.2. Remodelaes ................................................................................................................................13 2.1.2 .Constituio dos processos de ligao ...........................................................................................13 2.1.2.1. Documentao ...............................................................................................................................13 2.1.2.2. Elementos de projeto de rede predial ..............................................................................15 2.2.Fichasdeligao .........................................................................................................................................................18 2.2.1 Documentao ..............................................................................................................................................19 3. Circuito de um processo ..................................................................................................................................................19 3.1. Entrega de um processo .........................................................................................................................................19 3.2. Nmero do processo .................................................................................................................................................19 3.3. Alteraes e aditamentos ao projeto ...............................................................................................................19 3.3.1 Formatao dos elementos de alterao e aditamentos ......................................................20 3.4.Verificaodeprocessosefichasdeligao ...............................................................................................21 3.5. Vistorias ............................................................................................................................................................................21 3.5.1 Pedido de vistoria ........................................................................................................................................21 3.5.2 Vistorias Parciais ..........................................................................................................................................22 3.6. Telasfinais ......................................................................................................................................................................22 3.7. Celebrao de contratos de abastecimento de gua .............................................................................22 3.8. Construo do ramal de ligao .........................................................................................................................22 3.9. Outras consideraes ...............................................................................................................................................23 3.9.1 Anulao ...........................................................................................................................................................23 3.9.2 Esclarecimentos ............................................................................................................................................23

  • ndice (cont.) 3.9.3 Custos de processo .....................................................................................................................................234.Fluxogramadeumprocessoefichadeligao .................................................................................................24

    Cap. 3 Condies tcnicas para ligao de um sistema predial

    1. mbito .......................................................................................................................................................................................27 2. Condies tcnicas para ligao de um sistema predial ..............................................................................27 3. Formas de abastecimento permitidas pela EPAL ..............................................................................................29 4.Prevenocontraacontaminaodeguaparaconsumohumano .....................................................30 4.1. Instalao de vlvulas de reteno ..................................................................................................................31 4.2. Instalao de vlvulas anti-poluio ...............................................................................................................31 4.3. Instalao de reservatrios de compensao ............................................................................................33

    Cap. 4 Recomendaes e boas prticas

    1. mbito .......................................................................................................................................................................................37 1.1. Construes de raiz ....................................................................................................................................................37 1.2. .Remodelaes e ampliaes ................................................................................................................................37 1.2.1 Regras bsicas ...............................................................................................................................................37 1.2.2 Substituio da coluna do prdio ........................................................................................................38 1.2.3 Remodelaes em Espaos Comerciais ...........................................................................................39 1.3. Condomnios ...................................................................................................................................................................391.3.1 Condomnio em regime aberto .............................................................................................................................39 1.3.2 Condomnioemregimefechado ..........................................................................................................39 1.3.3 Condomnio de ocupao domstica .................................................................................................40 1.3.4 Condomnio de ocupao no domstica .......................................................................................40 1.4. .Aspectos arquitectnicos........................................................................................................................................40 2. Sistemas de abastecimento que no podem interligar com os sistemas

    deguaparaconsumohumano ..................................................................................................................................40 2.1. Sistemas de combate a incndio ........................................................................................................................40 2.1.1 Recomendaes e boas prticas a considerar nas redes de incndio ............................41 2.1.2 Esquemas de ligao das redes de incndio ao troo de introduo .............................42 2.2. Sistemas de Rega ........................................................................................................................................................44 2.3. Sistemas de produo de gua quente ..........................................................................................................45 2.3.1 Energia solar trmica .................................................................................................................................46 2.3.1.1. Sistema solar por termossifo..............................................................................................46 2.3.1.2. Sistema solar por circulao forada ................................................................................46 2.3.2 Energia solar termodinmica .................................................................................................................47 2.3.3 Energia geotrmica .....................................................................................................................................47 2.3.4 Recomendaes e boas prticas a considerar nos sistemas de produo

    de gua quente ..............................................................................................................................................47 2.4. Sistemas de reutilizao de gua ......................................................................................................................48 2.4.1 Recomendaes e boas prticas a considerar nos sistemas

    de reutilizao de gua .............................................................................................................................48 2.5. Sistemas de abastecimento de gua atravs de reservatrios ........................................................49 2.5.1 Recomendaes e boas prticas a considerar em sistemas

    de abastecimento de gua atravs de reservatrios ..............................................................50

  • ndice (cont.)2.5.2. Boas prticas de manuteno em reservatrios ......................................................................................51 2.6. Outras origens de abastecimento de gua ...................................................................................................52 3. Localizao e instalao de equipamentos ..........................................................................................................52 3.1. Equipamento eletromecnico de elevao ...................................................................................................52 3.2. Equipamento eletromecnico de pressurizao ........................................................................................52 4. Ligao rede geral Ramal de ligao ...............................................................................................................535. Contadores ................................................................................................................................................................................55 5.1. Localizao......................................................................................................................................................................55 5.2. Instalao ........................................................................................................................................................................57 5.2.1 Contadores em baterias ...........................................................................................................................58 5.2.2 Contadores de dimetro at DN40mm em caixa ......................................................................58 5.2.3 Contadores de dimetro nominal superior a DN40 mm ........................................................58 5.2.4 Contadores totalizadores .........................................................................................................................58 5.2.5 Contadores de obra .....................................................................................................................................596. Seleo de materiais ...........................................................................................................................................................597. Localizao e instalao das canalizaes .............................................................................................................60 7.1. Diretrizes dos traados das canalizaes ......................................................................................................60 7.2. Prevenes construtivas ..........................................................................................................................................62 7.2.1 Prevenodoenvelhecimento ..............................................................................................................62 7.2.2 Preveno do rudo ......................................................................................................................................63 7.3. Localizao e instalao de rgos ..................................................................................................................63 7.3.1 Vlvulas de seccionamento ....................................................................................................................64 7.3.2 Vlvulas de segurana ...............................................................................................................................65 7.3.3 Vlvulas reguladoras de caudal ...........................................................................................................65 7.3.4 Vlvulas redutoras de presso .............................................................................................................65 7.3.5 Vlvulas de purga .........................................................................................................................................65 7.4. Filtros ..................................................................................................................................................................................65 7.5. Juntas de (des)montagem......................................................................................................................................668.Verificaeseensaios .........................................................................................................................................................66 8.1. Ensaio de continuidade ............................................................................................................................................66 8.2. Ensaio de estanquicidade .......................................................................................................................................66 8.3.Ensaiodedesempenho ............................................................................................................................................67 8.4. Lavagem e desinfeco do sistema ..................................................................................................................679.Usoeficientedagua ..........................................................................................................................................................67

    ANEXOS

    ANEXO A Terminologia ......................................................................................................................................... 72

    ANEXO B Simbologia1. Canalizaes .............................................................................................................................................................................812. rgos ..........................................................................................................................................................................................833. Dispositivos de utilizao ..................................................................................................................................................844. Equipamentos ..........................................................................................................................................................................855. Dispositivos de combate a incndios .........................................................................................................................866. Materiais .....................................................................................................................................................................................87

  • ndice (cont.)ANEXO C Minutas

    1. Minuta ARequerimentoparaverificaodoprojeto ..................................................................................912. Minuta B Declarao de responsabilidade pelo projeto ...........................................................................923. Minuta C Declarao de responsabilidade pela execuo das redes de gua.............................934. Minuta D Declarao de substituio de tcnico responsvel pelo projeto e/ou

    execuo das redes de gua ..............................................................................................................945. Minuta E Declarao de aquisio de propriedade .....................................................................................956. Minuta F Autorizao do proprietrio para a realizao de obras ......................................................967. Minuta G Declarao de conformidade do formato digital .....................................................................97

    ANEXO D Esquemas de instalao e execuo

    1. Preparao do ponto de ligao ...............................................................................................................................101 1.1. Ponto de ligao para ramais de ligao de dimetros de 32mm e 50mm em PEAD ....101 1.2. Pontos de ligao para contador em arqueta ..........................................................................................102 1.3.Pontodeligaoflangeado ................................................................................................................................102 2. Contadores em bateria ..................................................................................................................................................104 2.1. Localizao...................................................................................................................................................................104 2.2. Condies de instalao .......................................................................................................................................104 2.2.1 A montante das unidades de contagem.......................................................................................104 2.2.2 A jusante das unidades de contagem ............................................................................................105 2.2.3 Associado bateria de contadores .................................................................................................105 2.3. Caractersticas tcnicas das baterias ............................................................................................................105 2.3.1 Baterias standard ......................................................................................................................................105 2.3.1.1. Condies de instalao ........................................................................................................106 2.3.2 Baterias tipo candelabro .......................................................................................................................108 2.3.3 Baterias tipo EPAL .....................................................................................................................................108 2.3.3.1. Condies de instalao ........................................................................................................108 3.Instalaodecontadoresdepequenocalibre(DN40)emcaixaelevada ...................................110 3.1. Localizao...................................................................................................................................................................110 3.1.1 Condies de instalao ........................................................................................................................110 4.Instalaodecontadoresdepequenocalibre(DN40)emcaixaenterrada ...............................112 4.1. Localizao...................................................................................................................................................................112 4.1.1 Condies de instalao ........................................................................................................................112 5.Instalaodecontadoresdegrandecalibre(DN50)emcaixaelevada ......................................112 5.1. Localizao...................................................................................................................................................................112 5.1.1 Condies de instalao ........................................................................................................................112 6.Instalaodecontadoresdegrandecalibre(DN50)emcaixaenterrada ..................................116 6.1. Localizao...................................................................................................................................................................116 6.1.1 Condies de instalao ........................................................................................................................116

    ANEXO E Apoio ao dimensionamento

    1. Aspectos Gerais ..................................................................................................................................................................123 2. Parmetros de dimensionamento ...........................................................................................................................123 2.1. Caudais instantneos mnimos para os dispositivos de utilizao ..............................................123

  • ndice (cont.) 2.2. Caudal acumulado ...................................................................................................................................................123 2.3. Caudal de dimensionamento .............................................................................................................................123 2.3.1 Agrupamento das utilizaes .............................................................................................................123 2.3.2 Caudal de dimensionamento nos casos da alnea a) do ponto 2.3.1 ..........................124 2.3.2.1. Mtodo dos pesos .....................................................................................................................124 2.3.2.2. Mtododocoeficientedesimultaneidademodificado .........................................125 2.3.2.3. Curvas de transformao do caudal de clculo acumulado

    em caudal de dimensionamento ......................................................................................125 2.3.2.4. Situaesespecficas ...............................................................................................................126 2.4. Perdas de carga .........................................................................................................................................................127 2.4.1 Perda de carga contnua ........................................................................................................................127 2.4.1.1. FrmuladeColebrook-White ..............................................................................................127 2.4.1.2. Frmulas monmias ................................................................................................................128 2.4.1.3. Frmula de Flamant .................................................................................................................128 2.4.2 Perdas de carga localizadas ................................................................................................................128 2.5. Dimensionamento ....................................................................................................................................................128 2.5.1 Redesramificadasdeguafria ........................................................................................................128 2.5.2 Redesramificadasdeguaquente .................................................................................................130 2.5.3 Redes de gua quente com retorno ................................................................................................130 2.5.4 Redesmalhadas .........................................................................................................................................131 3. Redes de incndio .............................................................................................................................................................131 4. Equipamento eletromecnico .....................................................................................................................................131 5. Tabelas de Apoio ...............................................................................................................................................................132 5.1. Caudais Instantneos mnimos dos dispositivos de utilizao mais correntes .....................132 5.2. Capitaes ....................................................................................................................................................................133 5.3. Fluxmetros em funcionamento simultneo ............................................................................................133 5.4. Tabela de pesos .........................................................................................................................................................134 6. Curvas para a determinao do caudal de dimensionamento ................................................................135 7.Tabeladeclculohidrulico ........................................................................................................................................136 7.1.Instruesdepreenchimento.............................................................................................................................136 7.2.Exemplodeclculohidrulico ...........................................................................................................................137 8. Proposta de Quadro Sinptico da rede predial de gua de edifcio .....................................................138 8.1. Consideraes gerais ..............................................................................................................................................138 8.2.InstruesdepreenchimentodoQuadroSinptico ..............................................................................139 8.3.ExemplodopreenchimentodoQuadroSinptico ..................................................................................140

    ANEXO F Legislao e normalizao

    1. Legislao .............................................................................................................................................................................143 2. Normalizao ......................................................................................................................................................................144

    ANEXO G Referncias Bibliogrficas .........................................................................................................147

  • 1 generalidades

  • | 1 |

  • | 1 |

    1manual de redes prediais da EPAL GeneralidadesVerso 4 - 20111 | Introduo

    O objetivo do presente Manual o de proporcionar aos tcnicos que elaboram projetos de redes prediais de gua em edifcioslocalizadosnoconcelhodeLisboa,umconjuntodeelementosquefacilitamacorretaconcepoedimensio-namento dos mesmos, em conformidade com o Regulamento do Servio Pblico de Abastecimento de gua pela EPAL e legislao em vigor.Os elementos, que se apresentam, possibilitaro um aprofundamento que se considera adequado para os mais inte-ressados, minimizando eventuais lacunas existentes e incluindo uma viso mais alargada que um documento deste tipo pode fornecer.Assimapresenta-se,paraalmdediversasprescriesdecarctertcnicoeregulamentar,definieseprincpiosfun-damentais, de forma a possibilitar, aos projetistas, atravs de uma simples consulta, um adequado esclarecimento.Em resumo, o presente documento constitudo da seguinte forma:

    Captulos

    1. GeneralidadesAbordagem de aspectos gerais, tais como Legislao e Normalizao, deveres e responsabilidades das diver-sas partes intervenientes.

    2. Elaborao e circuito de um processo de ligaoFornecer informaes sobre as formas processuais que permitem consignar a um determinado local a possibi-lidade de se celebrar um ou mais contratos de abaste-cimento de gua, por via de um processo de ligao ou de uma ficha de ligao, sendo definidos os elementos consti-tuintes e a sua organizao.

    3. Condies tcnicas para ligao de um sistema predialDefinir as condies tcnicas para acesso ao servio de abastecimento de gua e de gesto contratual, as quais permitem a ligao rede geral da EPAL.

    4. Recomendaes e boas prticasAbordagem aos materiais, rgos e boas prticas a ter em conta na concepo de um projeto de rede predial.

    Anexos

    A Terminologia

    Compilao dos termos institudos pela EPAL mais utilizados neste Manual, encontrando-se organiza-da por ordem alfabtica.

    B Simbologia

    Apresentao dos smbo-los a utilizar na elaborao daspeasdesenhadasdosprojetos de redes prediais.

    C Minutas

    Inclui as minutas tipo referenciadas no Captulo 2.

    D Esquemas de Instalao e Execuo

    Compilao de diversas indicaes de carcter normativo relativas a alguns aspectos construtivos das redes prediais.

    E Apoio ao Dimen-sionamento

    Linhas orientadoras paradimensionamento de uma rede predial.

    F Legislao e normalizao G Referncias Bibliogrficas

    | 24 |

    3 condies tcnicas para

    ligao de um Sistema Predial

    2 elaborao e circuito de um

    processo de ligao

    4 recomendaes e boas prticas

    1 generalidades

  • | 2 | | 3 |

    1 manual de redes prediais da EPAL Generalidades Verso 4 - 20112. | mbito de aplicao

    O presente Manual tem aplicabilidade no mbito do projeto e instalao de sistemas prediais de abastecimento de guapotvelaedifciosabastecidospelosistemapblicodeguadaEPAL,noconcelhodeLisboa.Nestedomnio,omesmocontemplaedificaesjexistentes,quemereamobrasderemodelaooureabilitao,novasedificaes,bemcomoredesderegaeabastecimentoaequipamentosurbanos,taiscomochafarizesesimi-lares.Constituem parte integrante das redes prediais de abastecimento de gua, os sistemas de combate a incndio que uti-lizam gua em forma de jacto e de pulverizao. A concepo destes sistemas tem que ser realizada de acordo com a regulamentao de segurana contra incndios em vigor. A ANPC Autoridade Nacional de Proteo Civil a entidade competente para assegurar o cumprimento do regime de segurana contra incndio em edifcios.

    3. | Legislao e normalizao aplicveis

    Em termos de enquadramento legal e normativo, aplicvel o contedo da documentao que consta no anexo F.

    4. | Tcnicos responsveis

    4.1 ProjetoEm conformidade com a legislao em vigor, os projetos de redes prediais das obras sujeitas a licenciamento ou a comunicaoprvia,podemserelaboradosporengenheirosouengenheirostcnicosquedetenhamqualificaoade-quadanatureza,complexidadeedimensodoprojetoemcausa,equesejamassim,reconhecidospelaOrdemdosEngenheirosepelaAssociaoNacionaldosEngenheirosTcnicos.Soaindaconsideradoscomotcnicosqualificadososagentestcnicosdeengenhariacivilearquitetura,arquitetoseconstrutores civis diplomados, podendo estes elaborar projetos de obras de conservao e obras de alterao no inte-riordeedifciosousuasfraces,exceodosimveisclassificadosouemviasdeclassificao,quenoimpliquemmodificaesnaestruturadeestabilidade,dascrceas,daformadasfachadasedaformadostelhados.Os projetistas tm de provar a validade da respectiva inscrio em Associao pblica quando apresentarem o projeto. Se a EPAL detectar irregularidades nos termos de responsabilidade, deve comunicar associao pblica de natureza profissionalondeoprojetistaestejainscrito,ouaoorganismopblicoqueocertificou.Oprojetistaquenoseencontreinscritoemassociaopblica,deveprovarquedetmhabilitaoadequadajuntan-dodocumentoautnticooufotocpia,emitidoporentidadelegalmentereconhecida,nomomentodaapresentaodoprojeto.

    4.2 Execuo da rede predialOs tcnicos responsveis pela execuo da rede predial devem possuir o mesmo tipo de formao que os projetistas.

    5 | Deveres, responsabilidades e recomendaes

    Os projetistas e os diretores tcnicos de obra tm um conjunto de obrigaes, responsabilidades e recomendaes que incidemespecialmentenosintervenientesaseguiridentificados:

  • | 2 | | 3 |

    1manual de redes prediais da EPAL GeneralidadesVerso 4 - 20115.1 ProjetistaAs declaraes de responsabilidade dos projetistas inscritos em associao pblica constituem garantia do cumpri-mento das normas aplicveis ao projeto. da competncia e responsabilidade do Projetista:

    Aelaboraodoprojetodaredepredialdeabastecimentodegua,constitudoporpeasescritasedesenhadas, a) necessriasexecuoeverificaoemobra,deacordocomalegislaoemvigor,regulamentosaplicveisaosprojetos e normalizao mencionada no anexo F e outra documentao que seja relevante para a formatao do processo, nomeadamente, e em especial, as indicaes do Captulo 3 do presente Manual;

    Adefiniodoscritriosadotados,noquerespeitaconcepo,dimensionamento,natureza,seleodosmate- b) riais, assim como das condies de execuo e instalao;

    Assumir total e inteira responsabilidade pelo projeto da rede predial de gua, atravs da subscrio do termo de c) responsabilidade minuta B, evidenciada no anexo C;

    Arecolhadedadosrelativosscaractersticasdosequipamentosedotipodeocupao,paradefiniodeva- d) lores de consumos e caudais, e ainda garantir a compatibilidade com outras infraestruturas, tais como redes de esgoto, gs, eletricidade, climatizao, etc.;

    Manterestreitarelaocomocoordenadordoprojetodaedificaodeformaaseralertado,atempadamente, e) da viabilidade das propostas de traado e alojamento de canalizaes, rgos e equipamentos;

    Obter, junto da EPAL, informao relativa localizao e dimetro da conduta da rede geral; f)

    A elaborao do projeto de rede de incndio armada, de acordo com a legislao em vigor; g)

    Elaborao de projetos de sistemas de produo de gua quente, de acordo com as normas e legislao em h) vigor;

    Elaborao de projetos de reutilizao de guas, de acordo com as normas e legislao em vigor; i)

    Prestarassistnciatcnicaobraparaverificaodocumprimentodoprojeto,dastcnicasdeexecuoedar j) acordo a eventuais alteraes;

    Garantir, em estreita colaborao com o dono de obra e a entidade instaladora, a elaborao de projeto de alte- k) raes,averificarpelaEPAL,semprequeexistamvariaesaoprojetoinicial;

    Fornecerumexemplarcompletodoprojetoemconformidadecomaobraexecutadaesujeitavistoriafinalda l) EPAL,demodoapermitiracertificaodastelasfinaisporpartedestaEmpresa.

    5.2 Entidade instaladora da competncia e responsabilidade da entidade instaladora:

    Nomear um tcnico responsvel pela instalao do sistema predial; a)

  • | 4 | | 5 |

    1 manual de redes prediais da EPAL Generalidades Verso 4 - 2011Executar,emobra,oestabelecidonoprojetoverificadopelaEPAL,erealizarosensaiosnecessriosemconso- b) nncia com o tcnico responsvel pela execuo da rede de gua;

    Manter o seguro de responsabilidade civil atualizado, de forma a cobrir eventuais danos materiais ou pessoais c) resultantes das aes ou defeitos relativos instalao do sistema predial de gua potvel;

    Registar no livro de obra quaisquer alteraes feitas aos projetos. d)

    5.3. Tcnico responsvel pela execuo da rede de gua da competncia e responsabilidade do tcnico responsvel pela execuo da rede de gua:

    Assumir inteira e total responsabilidade pela execuo da rede predial de gua, seja ela de construo, remode- a) lao, alterao ou outra, atravs da subscrio, para este efeito, de termo de responsabilidade pela execuo da rede de gua, de acordo com a minuta C, evidenciada no anexo C;

    Novalidaroupermitir,alteraesredepredial,antesdasmesmasteremsidoverificadaspelaEPAL,atravs b) da apresentao de alteraes;

    Acompanhararealizaodosensaioseverificaesnecessriasegarantirqueosmesmossejamcorretamente c) efetuados;

    AcompanhararealizaodasvistoriasrealizadaspelaEPAL. d)

    5.4. Proprietrios e utilizadores da competncia e responsabilidade dos proprietrios ou administrao de condomnios, e utilizadores:

    Manter o sistema de abastecimento predial de gua (incluindo a rede de incndio), em bom estado de funciona- a) mento atravs do uso correto e de uma manuteno cuidada, alertando a EPAL para presumveis anomalias nos contadores, assim como fugas nos troos a montante destes;

    Cumprirasdisposiesnormativasnapartequelhesaplicvel; b)

    AointroduziralteraesnosistemadeabastecimentopredialsemconhecimentodaEPAL,aEPALnopodeser c) responsabilizada pela falta de boas condies de abastecimento no local ou locais afetados;

    Contactar a EPAL sempre que, por motivo de reparao, seja necessrio manobrar a vlvula de suspenso do d) ramalouvlvulatipoolho-de-boi,ouqualqueroutravlvula(torneira)ourgoseladopelaEPAL,poisanicaentidade que o deve realizar, excepto em caso de um eventual sinistro;

    Como recomendao, aps interrupo assinalvel de consumo (por exemplo, durante frias), devem os con- e) sumidores deixar correr gua (fria e quente) durante alguns minutos, de forma a substituir toda a gua parada existente nas canalizaes;

    Manuteno de reservatrios ou outros equipamentos que possam colocar em causa a qualidade de gua for- f) necida.

  • | 4 | | 5 |

    1manual de redes prediais da EPAL GeneralidadesVerso 4 - 20115.5 Entidade abastecedora da competncia e responsabilidade da EPAL:

    Prestar um servio de qualidade atravs do abastecimento de gua, em qualidade, quantidade e presso, a a) todos os locais cuja rede predial de gua seja devidamente licenciada de acordo com as normas de concepo e dimensionamento em vigor;

    Sempre que o servio se encontre disponvel, a EPAL obriga-se a prestar o servio de abastecimento de gua b) paraconsumohumanoaosImveissituadosnareadeInfluncia,nostermosdoscontratoscelebrados,verifi-cadas que estejam as condies legais para o efeito;

    A manuteno da qualidade metrolgica dos instrumentos de medio, atravs da sua substituio peridica. c)

    6 | Redes prediais e respectivas responsabilidades

    Deformasimplificadaapresenta-se,noesquemaseguinte,quaisasentidadesresponsveiseintervenientesnopro-cesso:

    6.1 Responsabilidade do proprietrio/arrendatrio

    Rede Predial de Distribuio Domiciliria `Canalizaes e dispositivos de utilizao (ex. torneiras e autoclismos) situados no interior do fogo ou fraco indepen-dente.

    Contador `Instalao em Caixa;A. Instalao em Bateria.B.

    O local onde o contador ou a bateria de contadores se encontram instalados inclui tambm a respectiva canalizao de ligao, assim como a(s) torneira(s) de segurana (vlvulas de seccionamento) e vlvulas de reteno (caso exis-tam).

    Ramal Domicilirio `Canalizao existente entre a coluna do prdio e o fogo ou fraco independente.

    Torneiras `Torneira de Escada ou vlvula de seccionamento tipo olho-de-boiA. vlvula que regula o abastecimento de gua ao fogo ou fraco independente e que apenas pode ser manobrada pela EPAL;Torneira de SeguranaB. vlvula que regula o abastecimento de gua ao fogo ou fraco independente.

    Coluna `Canalizaoqueacompanhaodesenvolvimentoverticalouhorizontaldeumprdioeondeseiniciamosramaisdo-micilirios.

    Coluna do PrdioA. abastece os vrios fogos ou fraces independentes;Coluna IndividualB. abastece um s fogo ou fraco independente.

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    1 manual de redes prediais da EPAL Generalidades Verso 4 - 2011

    Responsabilidade do Proprietrio/Inquilino

    Responsabilidade da EPAL (manuteno)

    Responsabilidade do Regimento deSapadores Bombeiros - RSB

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    5

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    1manual de redes prediais da EPAL GeneralidadesVerso 4 - 20116.2 Responsabilidade do regimento de sapadores bombeiros

    Manuteno da boca de incndio ou marco de incndio `Dispositivo que funciona como tomada de gua para utilizar em caso de incndio.

    6.3 Responsabilidade da EPAL

    Ramal de Ligao `Troo de tubagem destinado ao servio de abastecimento de um prdio, compreendido entre a canalizao da rede geral e o ponto de ligao, ou entre a canalizao da rede geral e quaisquer dispositivos, tais como bocas de incndio oumarcosdeincndio,instaladosnaviapblicaoucolocadosnasfachadasexterioresouemmurosdecontornodosprdios de confrontao direta com a via pblica.

    Vlvula de Suspenso do Ramal `Vlvula que regula o abastecimento de gua ao prdio.

    Rede Geral `Sistema constitudo por condutas, rgos, acessrios e equipamentos, instalados na via pblica, destinados ao trans-porte e distribuio de gua, cujo funcionamento seja do interesse geral para o servio pblico de abastecimento de gua;

  • 2 elaborao e circuito de um

    processo de ligao

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    2manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligaoVerso 4 - 20111 | mbito

    O presente captulo visa dar informaes sobre as formas processuais que permitem consignar a um determinado localapossibilidadedesecelebrarumoumaiscontratosdeabastecimentodegua.Nessesentido,sodefinidasasregras para a sua elaborao e constituio, assim como a descrio do seu circuito, desde a entrega na EPAL, at fase de celebrao de contratos.Umpedidode licenciamentoecomunicaoprviadeobrasdevemser instrudoscomprojetosdeengenhariadeespecialidade que integram a obra, junto da EPAL atravs de um processo de ligao. Uma correta elaborao dos elementos a entregar, permite uma otimizao dos recursos utilizados pela EPAL na fase de anlise dos mesmos, o que conduz a prazos de resposta mais reduzidos. Na assuno deste pressuposto, devem assim ser respeitadas todas as indicaes consignadas neste documento, resultando num desenvolvimento mais clere dos processos de ligao.

    2 | Processos de ligao e fichas de ligao

    O abastecimento de gua a um determinado local poder ser solicitado EPAL atravs dos seguintes meios:

    Processo de ligao; `

    Ficha de ligao. `

    De seguida so explicadas as caractersticas de cada um deles, cabendo assim ao dono de obra apresentar o pedido EPAL, de acordo com o caso em que se enquadra.

    2.1. Processos de ligaoA elaborao de um processo de ligao deve ter em conta a natureza e caractersticas da interveno a realizar, a qual pode corresponder a uma construo de raiz ou remodelao. Adicionalmente, releva-se que uma adequada definiodosusosprevistosparaoespaoaintervencionartambmserimportantenamedidaemquepodemsernecessrioselementosespecficosparacadasituao. dentro deste entendimento que se considera que o processo de ligao apresente uma lgica de formatao inte-grada,emqueaverificaodocumprimentodascondiestcnicasparaligaodaredepredialredegeraldaEPALe vistoria dos projetos de redes prediais so parte da soluo para que um determinado local seja abastecido de gua em quantidade, qualidade e presso adequada, nos estritos termos a formalizar contratualmente.Nos pontos seguintes sero analisados os diversos tipos de interveno, no sentido de efetuar uma distino entre processos de ligao de acordo com estes critrios.

    2.1.1. Aspectos geraisUm processo de ligao surge na sequncia da necessidade de intervir num determinado espao. As intervenes po-demcorresponderaconstruesderaiznumespaonoedificado,ouaintervenesemedifciosexistentes.Salienta-se,ainda,queestasltimaspodemdarorigemaalteraesestruturais,ouapenasatrabalhosderenovao.Emresumo,podem-sedefinirdoisgrandestiposdeinterveno:

    Construesderaiznumespaonoedificado; a) Remodelaesemedificaesexistentes. b)

    De notar que, no mesmo empreendimento, podero coexistir ambas as situaes.

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    2 manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligao Verso 4 - 20112.1.1.1. Construes de raiz

    As construes de raiz correspondem a intervenes em espaos livres que se podem enquadrar numa das seguintes situaes:

    Em zonas no urbanizadas e, como tal, sujeitas a um processo de loteamento; a) Emzonasurbanizadasquepodemounoresultardademoliototaldaedificaoanteriormenteexistenteno b) local.

    Novas urbanizaes projeto de loteamento `Paraquesejainiciadoumprocessoqueconfigureestascaractersticas,devemserentreguesnaEPAL,pelaentidadePromotora, dois exemplares do projeto de loteamento (implantao, arranjos exteriores, arruamentos e caractersticas da urbanizao) antes da entrada dos projetos de redes prediais.A entrega do projeto de loteamento deve ser efetuada antes da requisio do contador de obra, ou em simultneo.Salienta-se que estes elementos so fundamentais para projetar a rede geral, uma vez que contm informao que permite estabelecer os caudais a aduzir, sendo assim prioritria a sua entrega para anlise prvia das condies exis-tentes e/ou a criar, de modo a fornecer-se gua nova urbanizao.Aspeasdesenhadasdevemserfornecidasempapelesuporteinformtico,deacordocomosoftwareutilizadonaEPAL, data em questo (informao a solicitar EPAL).No que respeita ao seu contedo, deve incluir a seguinte informao:

    Peas escritas: a) Localizao do empreendimento, nome do proprietrio ou promotor imobilirio; Datasprevistasparaoincioefimdostrabalhos; Nmero de lotes previstos; Caracterizaodoslotes,comaindicaodoseutipo(habitao,comrcio,estacionamento,etc.),suadescri- o, nmero de pisos, respectivas tipologias e caractersticas das mesmas;Indicao da existncia de redes de rega ou outras; Formas de abastecimento previstas.

    Peasdesenhadas(plantasecortes): b) Cotas altimtricas do terreno; Identificaodetodososlotes; Delimitao dos edifcios incluindo as caves; Indicao de todos os acessos pedonais e de viaturas; Marcao dos ramais de ligao previstos, incluindo os que se referem a redes de rega; Indicao em planta, aprovada pelo Regimento de Sapadores Bombeiros, dos marcos de incndio a colocar; Representaodereasevolumesrespeitantesaescadas,rampas,floreiraseoutros; Identificaodosarruamentos; Quadrocomcompilaodainformaoindicadaparaaspeasescritas,paraummelhorentendimentodos empreendimentos.

    Zonas urbanizadas compatibilizao com a envolvente `No presente caso, aquando da elaborao do projeto, necessrio compatibilizar a implantao do(s) novo(s) edifcio(s) e respectivos arranjos exteriores, com a localizao do(s) edifcio(s) e infraestruturas existentes e a construir, nomeada-mentenoquerespeitascavese/oupisosenterrados,bemcomohidrantesexterioresexistentesnareaenvolvente.

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    2manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligaoVerso 4 - 20112.1.1.2 Remodelaes

    As intervenes em espaos ou edifcios existentes correspondem a obras de remodelao que podem, ou no, im-plicaralteraesdearquitetura,assimcomodas redesprediais. frequentequeos trabalhosde remodelaodeedifciosserestrinjamapenasaobrasdebeneficiaodoespaoesubstituiodessasmesmasredesprediaisporseencontrarem obsoletas e em mau estado de conservao.Amemriadescritivadosprojetosderemodelaodevedescreverfielmenteasalteraesaefetuar.Semprequeopresente Manual no fornea os esclarecimentos necessrios, as situaes de maior complexidade devem ser anteci-padamente apresentadas EPAL.

    2.1.2. Constituio dos processos de ligaoDe acordo com o indicado anteriormente, a constituio dos processos de ligao (documentao e projeto de redes prediais), deve ser adaptada ao tipo de interveno a que se refere, uma vez que determinados elementos nem sempre sero necessrios.Relembra-seque,paraconstruesemzonasemurbanizao,oprojetistadevecertificar-sequeaentidadeurba-nizadora forneceu EPAL dois exemplares do projeto de loteamento, de acordo com o contedo referido no ponto AspectosGeraisdopresentecaptulo.Os processos de ligao so entregues em triplicado na EPAL, sendo cada processo constitudo por dois grupos de elementos:

    Documentao; a) Projeto de redes prediais, o qual por sua vez constitudo por dois tipos de elementos: b)

    Peas escritas; Peasdesenhadas.

    Emcasodedvida,ouomisso,aspeasdesenhadasprevalecemsobreaspeasescritas.

    2.1.2.1 Documentao

    A documentao que constitui um processo de ligao depende, naturalmente, do tipo de interveno. Em seguida identificam-se todososdocumentosquepoderoexistir nosprocessos, incluindo refernciasadiversas situaesextraordinrias.

    Documentao do processo q

    Requerimentoparaaverificaodoprojeto,subscritopeloproprietrio,mandatrio,procurador,arrendatrio ou dono de obra, de acordo com minuta A do anexo C;Fotocpiadobilhetedeidentidade,cartodocidadooupassaportedo(s)donodeobra(s).Casoaentidade dono de obra seja pessoa coletiva dever ainda ser entregue documento comprovativo dos poderes do(s) signatrio(s) para assinar a minuta A;Sempre que a minuta A seja subscrita pelo arrendatrio, dever ser adicionada ao processo a minuta F na qual o proprietrio autoriza a realizao de obras;Plantadelocalizaoescala1/1000,ondevirperfeitamenteindicadaaimplantaodaedificaoeade- limitao da propriedade privada. Quando o processo se referir a um edifcio includo numa nova urbanizao, esta planta deve representar os restantes lotes ou edifcios (sempre que a implantao do edifcio no coincidir com a implantao das caves, esta deve vir indicada);

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    2 manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligao Verso 4 - 2011Documentao dos tcnicos responsveis q

    Termo de responsabilidade pelo projeto, subscrito pelo projetista, de acordo com minuta B do anexo C; Fotocpiadobilhetedeidentidade,cartodocidadooupassaportedoprojetista(oprazodevalidadeno deve expirar a menos de um ms da data da sua entrega);Declaraoemvigor,deentidadecompetente,quecertifiqueaaptidotcnicadoprojetistasubscritordaminutaB; Termo de responsabilidade pela execuo da rede de gua, subscrito pelo respectivo tcnico responsvel, de acordo com minuta C do anexo C [1];Fotocpiadobilhetedeidentidade,cartodocidadooupassaportedotcnicoresponsvelpelaexecuoda rede de gua (o prazo de validade no deve expirar a menos de um ms da data da sua entrega) [1],[2];Declaraoemvigor,deentidadecompetente,quecertifiqueaaptidotcnicadoresponsvelpelaexecuo da rede de gua, subscritor da minuta C [1],[2];Declarao de conformidade do formato digital, subscrita pelo tcnico signatrio da Minuta B, de acordo com minuta G, do anexo C [3].

    [1] Estes documentos podem ser entregues posteriormente recepo do processo, no entanto, ter de dar entrada na EPAL antes de solicitada a primeira vistoria.[2] Este documento pode ser dispensado se o tcnico responsvel pela execuo da rede de gua, tambm for o projetista.[3]EstedocumentodeveserentregueacompanhadodeCD,compeasescritasedesenhadas,quandoforemsolicitadasastelasfinais.

    Documentao do projeto de segurana contra incndios q

    O projeto de rede predial dever apresentar o responsvel pelo projeto de segurana contra incndios e indicar as condies de abastecimento ao sistema de combate a incndio e o caudal necessrio sempre que esta seja abastecida com e sem recurso a reservatrio de acordo com a legislao em vigor. A EPAL no emite parecer relativo rede de incndio, antes apenas dimensiona o ramal de ligao e eventual unidade de contagem. A concepo do projeto de rede de incndio tem que considerar o valor de presso 0,30 MPa, valor disponibilizado narede geral para o adequado funcionamento da mesma.A EPAL poder solicitar parecer ao Regimento de Sapadores Bombeiros relativo rede exterior de incndio.

    Situaes excepcionais q

    No desenvolvimento processual, por vezes, podem surgir ocorrncias de carcter excepcional, as quais no se en-contram, normalmente, abrangidas por procedimentos normalizados. Desta forma, no sentido de formalizar algumas destas situaes extraordinrias, indica-se qual a respectiva documentao a entregar na EPAL:

    Mudana de tcnico a) O dono de obra do processo deve entregar, na EPAL, um documento onde declare, formalmente, ter efetuado essa substituio.Para formalizao da substituio de tcnico, junto da EPAL, apresenta-se a minuta D, no anexo C. Em caso de fale-cimento do tcnico inicial, este facto deve ser oportunamente informado.

    Mudana de proprietrio b) Emcasodemudanadeproprietrio,aEPALdevesernotificada,devendooatualproprietrio,paraoefeito,entregardeclarao elaborada de acordo com a minuta E, do anexo C;

    Projeto com interveno de vrios tcnicos c) Nas situaes em que existam projetistas distintos para as diferentes partes da rede predial, tais como rede de consumo, rede de incndio, redes de sistemas de produo de gua quente, redes de aproveitamento de guas pluviais e cinzentas,

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    2manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligaoVerso 4 - 2011equipamentos eletromecnicos e outros, a documentao anteriormente indicada deve ser apresentada por todos os pro-jetistasenvolvidos.Estasituaonoabrangeocasoemquejexisteafiguradecoordenadordeprojeto.AEPAL,semprequeverificarqueexistefaltadecoordenaoentreasdiversasentidadesempresena,podesolicitarum coordenador para o mesmo;

    Projeto com tcnico coordenador d) Paraprojetosemqueintervenhamdiversostcnicosrecomendvelaexistnciadeumtcnicocoordenador,quegaranta a continuidade e compatibilizao entre os diversos sub-projetos.Nesta situao apenas necessria a documentao associada ao coordenador, assim como a autenticao das peasescritasedesenhadaspodeserefetuada,exclusivamente,poreste.A restanteequipade tcnicosapenasnecessita de subscrever o termo de responsabilidade pelo projeto. No entanto, a assinatura do coordenador deve ser destacada, e os seus dados devem ser includos na minuta do termo de responsabilidade.

    2.1.2.2. Elementos de projeto de rede predial

    Oprojetoderedepredialsempreconstitudoporpeasescritasepeasdesenhadas,deacordocomoindicadonospontos seguintes.

    Peas escritas q

    Um projeto de rede predial deve incluir as seguintes peas escritas:

    Memriadescritivaejustificativa; a) Anexos: b) Tabelasdeclculohidrulico; bacos e tabelas de apoio ao dimensionamento; Especificaestcnicas; Quadro sinptico com as caractersticas do edifcio e da rede predial, contendo a seguinte informao, por cada bloco, ou ncleo de escadas:

    Moradas postais dos acessos aos edifcios; `Indicar para cada piso: cota do pavimento, nmero de tipologias existentes e respectiva denominao postal `(Esq., Dt., A, B, etc.) e tipo de abastecimento (gravtico ou pressurizado);Incluirtotaisdetipologiasedecontadoresporbateria,enaglobalidadedaedificao; `Indicao dos dispositivos destinados aos servios comuns. `

    Semprequeainformaodisponvelrelativasmoradaspostaisedenominaesdasfracesnosejaadefinitiva,devem ser fornecidas indicaes provisrias. No entanto, durante o desenvolvimento processual e antes da vistoria final,deveserentreguepelopromotor/donodeobra,ainformaodefinitiva.Qualquer alterao das nomenclaturas administrativas de um edifcio, que, por motivos impostos por outras entidades tenhadeserfeita,devesersemprecomunicadaEPAL.

    Peas desenhadas q

    Umprojetodeveapresentaraspeasdesenhadas,asquaisdevemrespeitaraordemdalistaquesesegue:ndicedepeasdesenhadas,queemborapossaserclassificadocomoumapeaescritadeveprecederoprimeiro a) desenho;

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    2 manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligao Verso 4 - 2011Planta de implantao do edifcio, pelo menos escala 1/500, com indicao de todos os arranjos exteriores, tais b) comoescadas,rampasdeacesso,floreiras,espaosverdes,etc.Devemaindaserindicadososacessosprincipaisdo edifcio, pedonais e de viaturas, assim como a localizao para os ramais de ligao e marcos de incndio existentes ou a instalar, na zona envolvente.Nas situaes em que o processo corresponda a um edifcio includo numa nova urbanizao, uma cpia da plan-tadeloteamentopodesersuficiente.Para as redes de rega deve ser indicada a delimitao da rea de interveno;

    Esquemadeabastecimentooudeprincpio(veresquema2.1),planificado,incluindotodososrgoseequipa- c) mentos da rede predial, at entrada dos fogos ou fraces independentes, sem escala, incluindo os seguintes elementos:

    Linhashorizontaisrepresentativasdopavimentodetodosospisos; Canalizao representada, assim como os respectivos rgos e equipamentos no piso respectivo, com a indi- cao dos materiais e dimetros;Representao da rede de incndio; No que respeita a fraces independentes, moradias unifamiliares e edifcios apenas com um contador, o esquema deve incluir todos os rgos constituintes da rede predial at entrada das compartimentaes (cozinhas,casasdebanho,etc.)eservioscomuns.

    Planta de todos os pisos (escala mnima de 1/100), com representao de todos os dispositivos a abastecer. A d) primeira planta deve corresponder ao piso com cota mais baixa;

    Desenhosdepormenor(escalamnimade1/50)soobrigatriosnassituaesemqueasrestantespeas e) desenhadasnopermitamarepresentaodetodososrgos,bemcomoparatodasasconcepesoudispo-sies no tradicionais;

    Esquema de abastecimento ao sistema solar trmico; f)

    Esquema de abastecimento ao sistema de reutilizao de gua; g)

    Alados principais e cortes de arquitetura (escala mnima de 1/200), os quais so dispensados quando no fo- h) rem efetuadas alteraes de arquitetura, para as situaes de remodelao de uma fraco independente num prdio ou moradia unifamiliar.

    Normalizao das peas desenhadas q

    Todasaspeasdesenhadasdevemcumprirasseguintesregras:

    Serem ordenadas de acordo com a sequncia das alneas do ponto anterior; a)

    Possuirlegenda,ondeestejaincludaamorada,aidentificaododonodeobra,adescriodotipodepeade- b) senhada(planta,corte,etc.),nmerodeordem,assimcomoarefernciaaopisooupisosrepresentados.Quandose trate de elementos de alteraes ou aditamentos deve ainda ser cumprido o indicado no presente captulo, no ponto 3.3;

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    2manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligaoVerso 4 - 2011

    Esquema 2.1 Exemplos de esquemas de abastecimento de redes prediais clssica e atual

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    2 manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligao Verso 4 - 2011SeremdobradasemformatoA4(deformaaquealegendafiquevisvel,incluindoumapestanade2,5cm,ape- c) nas na altura do formato A4);

    Incluirsimbologia,elaboradaemconformidadecomoanexoBhomlogodopresenteManual.Semprequeseja d) necessrio recorrer a outros smbolos, os mesmos devem ser devidamente referenciados.AEPALaceitaqueasimbologiasejaapresentadacomoumapeadesenhadaindependente,setalimplicarumasimplificaodoprojeto(nestasituaoseroprimeirodesenho,imediatamenteaseguiraondice).Deveentoserprevista,naspeasdesenhadas,umareferncialocalizaodasimbologia;

    Todosostroosdevemteraindicaodoseudimetro.Quandoodimetroforomitidodeformaasimplificara e) representao do traado, o dimetro vlido corresponde ao ltimo troo a montante com indicao de dimetro. Ainformaorelativaaosdimetrospodeserindicadaemquadrosoutabelasaincluirnaspeasdesenhadas,desdequenoimpliqueperdadeinformaooudificuldadedeleitura;

    Todos os troos de rede predial devem indicar qual o material utilizado. Se possvel, esta informao pode ser f) anotada junto simbologia, em quadro resumo;

    A representao da rede predial deve prevalecer relativamente aos elementos estruturais e de arquitetura, atra- g) vs do recurso a um trao mais espesso, de forma a tornar o projeto de fcil leitura.

    2.2. Fichas de ligaoComoobjetivodesimplificarosprocedimentosrelativosaodesenvolvimentodeumprocessodeligao,afichadeligao pretende prestar uma resposta mais clere ao dono de obra e entidades, oferecendo um nvel otimizado de qualidade de servio e com custos mais reduzidos.Afichadeligaodestina-seasubmeterapreciaodaEPALumainstalaodeguasimplificada.Assuasprincipaisvantagens so:

    Aumento da capacidade de resposta em termos qualitativos e quantitativos; Em conformidade com a nova legislao; Dispensa de entrega de projeto, com menores encargos para o dono de obra.

    Afichadeligaopodersubstituiroprocessodeligaonumadasseguintessituaes:

    Abastecimento exclusivo a redes de rega [4];Quiosque; Instalao sanitria automtica / pblica; Remodelaodeumahabitao,desdeque:

    No esteja obrigada a possuir rede de combate a incndio;a) No se altere a origem de abastecimento (ramal independente ou coluna);b) Nosealteresignificativamenteonmerodedispositivos;c) Nocontempleaunificaoouseparaodefraces;d) No sejam previstas piscinas;e) No sejam previstos sistemas solares trmicos;f) No sejam previstos sistemas de reutilizao de gua;g)

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    2manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligaoVerso 4 - 2011No existam outras origens de abastecimento (furos, poos, etc.)h)

    [4]-Paraasredesderega,paraalmdosdadosmencionadosnafichadeligao,deveraindaserentreguepeadesenhadacomadelimitaodareaaabastecer,bem como o local proposto para ligao rede da EPAL e para instalao do contador. Devero ainda ser tidas em conta as indicaes sobre sistemas de rega que

    constam no captulo 3 deste Manual.

    Para as restantes obras dever ser entregue processo de ligao, de acordo com os procedimentos em vigor. A EPAL reser-va-seodireitodesolicitarprocessodeligaocasoafichadeligaonoseadequeaofimparaoqualfoisubmetida.

    2.2.1. DocumentaoUmprocessoentreguenaEPALsobaformadefichadeligaodeverserconstitudopelosseguinteselementos:

    Doisexemplares,devidamentepreenchidoseassinados,daversoemvigordafichadeligao,queseencon- tram disponveis nas Lojas EPAL e ainda no site: www.epal.pt;TodososcamposassinaladosaverdesoparapreenchimentoporpartedaEPAL;Fotocpiadobilhetedeidentidade,cartodocidadooupassaportedo(s)donodeobra(s).Casoaentidade dono de obra seja pessoa coletiva dever ainda ser entregue documento comprovativo dos poderes do(s) signatrio(s)paraassinaraficha;Plantadelocalizaoescala1/1000,ondevirperfeitamenteindicadaaimplantaodaedificaoeade- limitao da propriedade privada;Semprequeafichasejasubscritapeloarrendatrio,deverseradicionadafichaa minuta F na qual o pro-prietrio autoriza a realizao de obras.

    3. | Circuito de um processo

    Aps a constituio de um processo, de acordo com o estabelecido no presente captulo, este deve ser entregue na EPAL para emisso de parecer.Nospontosseguintessoestabelecidasasregrasdetramitaodosprocessos.Sugere-seaindaaconsultadofluxo-gramademonstrativodetodoocircuito,includonofinaldestecaptulo.

    3.1. Entrega de um processoUmprocesso/fichadeligao,paraserrecepcionadonaEPAL,temdeserapresentadodeacordocomasindicaesdo presente Manual numa das Lojas:

    Edifcio Sede : Av. da Liberdade, 24, 1250-144 Lisboa, das 8H30 s 19H30, todos os dias teis;Loja do Cidado :EdifcioAtlantaII,RuaAbranchesFerro,10-C,1600-001Lisboa,das8H30s19H30,desegundaasextaedas9H30s15h00aosbado.

    3.2. Nmero do processoOnmerodoprocesso/fichadeligaoatribudodeimediatopelaEPALemsimultneocomaemissodorecibodecomprovativo de entrega de documentao, no ato da entrega do mesmo, nas Lojas EPAL.

    3.3. Alteraes e aditamentos ao projeto necessrio proceder entrega de alteraes e/ou aditamentos ao projeto inicialmente entregue na EPAL, nas se-guintes situaes:

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    2 manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligao Verso 4 - 2011Quando por sua iniciativa, o proprietrio ou dono de obra pretende efetuar alteraes na rede predial e/ou de a) arquitetura,asquaisdevemsersemprepreviamenteverificadaspelaEPAL,antesdasuaexecuoemobra;

    Aps solicitao da EPAL: b)

    Na sequncia da deteco de no conformidades e elementos em falta durante a anlise do projeto; Apsaidentificaodealteraesaoprojeto,duranteavistoriadaobrainerenteredepredial.

    Aentregadeelementosdealteraoouaditamentosimplicaqueoprocessofiqueinaptoparavistoria,atqueesteselementos cumpram as condies tcnicas para ligao da rede predial rede geral da EPAL em conformidade com o Manual de Redes Prediais.As alteraes e aditamentos devem ainda ser formatados de acordo com as indicaes do ponto seguinte.

    3.3.1. Formatao dos elementos de alterao e aditamentosNos processos de ligao, a entrega de novos elementos contendo alteraes, que substituem outros constantes no processo, assim como de aditamentos, deve ser efetuada tendo em conta as seguintes regras:

    Todos os elementos tm de ser subscritos pelo projetista responsvel pelo projeto; a)

    Os elementos devem ser entregues em triplicado quando o processo no se encontrar em conformidade com o b) ManualdeRedesPrediaisdaEPAL,sendonecessrioapenasumexemplarquandotalseverifique;

    Todasasalteraeseaditamentosdedocumentos,peasescritasoudesenhadas,devemseracompanhadosde c) nota explicativa subscrita pelo projetista, descrevendo todas as alteraes efetuadas, os elementos substitudos e os novos elementos entregues ou aditados;

    Sempre que se efetuar a entrega de elementos para diversos processos de ligao em simultneo, as notas d) explicativas devem ser individualizadas;

    Nodevemserentregueselementosquenotenhamsofridoalteraes,umavezquetornammaismorosoo e) processodeanlise,podendomesmoimplicaragravamentosnoscustosfinaisdeprocesso;

    No que respeita a peas escritas, sempre que as alteraes a introduzir impliquem a alterao da estrutura f) das mesmas (ndice, nmero de pginas, etc.) deve ser efetuada a sua substituio total. Quando as alteraes forem pontuais, podem ser apenas substitudas as pginas em causa. Em qualquer das situaes, devem ser indicadasasalteraesefetuadas,norodapounocabealhodaspginas,emano/ms/dia,ouaditamento,sefor o caso;

    Quandosetratardepeasdesenhadas,estasdevempossuiracimadalegendaumquadroondesejamregista- g) das todas as alteraes efetuadas, conforme o exemplo seguinte:

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    2manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligaoVerso 4 - 2011Identificao da alterao

    Descritivo das alteraes e aditamentos introduzidos

    Data da elaborao da alterao ou aditamento

    B O dimetro do troo inicial foi alterado de 2 para 3

    2009/04/10

    A Alterao do ponto de ligao para a fachada da Rua dos Rouxinis

    2009/02/20

    Deve ainda existir correspondncia entre a data de elaborao indicada na nota explicativa e a data indicada nas h) peasescritasedesenhadas,deformaagarantirumclaroentendimentodoprocesso.

    3.4. VerificaodeprocessosefichasdeligaoOprocessooufichadeligaoestemconformidadesecumpriranormalizaoelegislaoemvigorassimcomoasindicaes do presente Manual e outras, eventualmente indicadas pela EPAL.Nosprocessosdeligao,apsasuaverificao,aEPALenviaraodonodeobraduascpiasprovisriasdoprocessode ligao, destinando-se uma a ser entregue na Cmara Municipal de Lisboa e a outra para apoio execuo da obra (cpiaficaemobra),deformaaquearedepredialsejaexecutadadeacordocomoprojetoverificadopelaEPAL.Apsaverificaodasfichasdeligao,aEPALenviaraodonodeobraumacpiadafichadeligao.

    3.5. VistoriasPara que um processo de ligao se encontre em condies de ser vistoriado, necessrio que o mesmo esteja em conformidadecomopresenteManualetenhasidoentregueadocumentaorelativaaotcnicoresponsvelpelaexecuodarededegua,eainda,eventuaiselementossolicitadosaquandodasuaverificaodeconformidade.ParaqueumprocessoentreguenaEPAL,atravsdefichadeligao,seencontreemcondiesdeservistoriado,necessrio que a mesma se encontre validada.As vistorias apenas so realizadas, aps o respectivo pedido, referindo-se que para cada processo se prev a necessi-dade de, pelo menos, duas vistorias:

    A primeira vistoria efetuada com os roos abertos e com a canalizao vista;A. Asegundavistoriaefetuadacomaredeconcludaetodososdispositivoscolocadoserespectivosaparelhos,aB. qualcorrespondevistoriafinal,searedepredialestiveremconformidade.

    Verifica-se,noentanto,queumnmeroconsiderveldeprocessosnecessitademaisdoqueduasvistorias,originadaspela deteco de no conformidades em obra, ou por esta no se encontrar concluda.Desta forma, e de acordo com a situao em causa, deve ser apresentado projeto reformulado, ou corrigidos os erros de execuo, para que seja efetuada nova vistoria.

    3.5.1. Pedido de vistoriaComo anteriormente se referiu, as vistorias s sero efetuadas aps o respectivo pedido, que deve ser efetuado pelo dono de obra, ou por algum formalmente autorizado pelo mesmo, nomeadamente o tcnico responsvel pela execuo da rede de gua.O pedido de vistoria registado aps o abastecimento dos seguintes dados:

    IdentificaodonmerodoprocessoatribudopelaEPAL; a) Identificaodoimvel(rua,nmerodeloteoudepolcia); b) Identificaododonodeobra; c) Identificaoecontactodequemsolicitaavistoriaeemquequalidadeofaz (exemplo:proprietrio, tcnico d) responsvel da obra, etc.).

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    2 manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligao Verso 4 - 2011Duranteopedido,aEPALfarumarpidapesquisa,deformaadeterminarseoprocessooufichadeligaoapresentaas condies necessrias para ser vistoriado. Se nesta fase o processo estiver apto para vistoria, a EPAL solicitar um contacto telefnico para informar a data de vistoria. ainda de ter em conta que:

    Sob o prejuzo de a EPAL no efetuar a vistoria obra, dever encontrar-se em obra uma cpia provisria do processodeligaoverificadoeseladopelaEPAL;Conforme j referido, a primeira vistoria a realizar dever ser efetuada com os roos abertos; OtcnicodaEPALquevaiefetuaravistoriadeversersempreacompanhadoporumrepresentantedodonodeobra.

    3.5.2. Vistorias ParciaisNos processos de ligao, outras situaes podem ocorrer, para as quais se torna necessrio efetuar uma abordagem especficadeformaadarrespostaadiversassolicitaes.Tomandocomoexemploosedifciosdegrandedimenso,constata-se que , por vezes, difcil vistoriar toda a rede predial com a canalizao vista.Deste modo, possvel realizar as seguintes vistorias extraordinrias:

    Vistorias faseadas;A. Vistorias ao andar-modelo.B.

    Deve ser efetuada exposio, EPAL, para as situaes referidas anteriormente.

    3.6. TelasfinaisApsavistoriafinaldeumaobrarelativaaumprocessodeligao,odonodeobrapodesolicitaracertificaodastelasfinaisdaobra,devendoparataldeslocar-seEPAL,fornecerumexemplarcompletodoprocessodeacordocomoexecutadoemobra,umCDcomaspeasescritasedesenhadaseprocederaopagamentodosrespectivoscustos.A EPAL autentica estes elementos atravs de um selo inviolvel, de acordo com o processo existente na Empresa, os quaispassamaconstituirastelasfinaisdaobra,tendocomofinalidadeaentregadasmesmasnaCmaraMunicipalde Lisboa. Estas so disponibilizadas aps o pagamento do oramento relativo aos custos de desenvolvimento de processo e construo de ramal de ligao, quando previsto.QuandosetratadeumafichadeligaoeparaefeitosdeentreganaCmaraMunicipaldeLisboa,aEPALfornecedocumento em como a obra est regularizada aps a respectiva vistoria da mesma.

    3.7. Celebrao de contratos de abastecimento de guaAEPALcelebracontratosdeabastecimentodeguaapsavistoriafinaleaelaboraodooramentodeexecuodoramaldeligao,ficandoaconcretizaodoscontratos(colocaodecontadoreaberturadegua)dependentedaexecuo do ramal de ligao a executar aps pagamento do referido oramento.Nas situaes em que j exista ramal de ligao possvel celebrar contratos de abastecimento em trs dias teis apsavistoriafinalserformalizada.Sempre que o servio de incndio esteja sujeito a contador, ou exista equipamento que necessite de selagem, exigida, no ato de pagamento do oramento, a celebrao dos contratos de abastecimento relativos a servios comuns e equipamentos.

    3.8. Construo do ramal de ligaoOramaldeligaoexecutado,pelaEPAL,apsavistoriafinaldasredesprediaiseopagamentodorespectivoor-amento,ativando-seemsimultneooscontratosdeabastecimentoqueentretantotenhamsidocelebrados,atravsda colocao do respectivo contador.

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    2manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligaoVerso 4 - 2011Semprequetenhasidodesativadoumtrooderedegeralparapermitiraconstruodeumimvel,oscustosineren-tes referida desativao e sua reposio so da responsabilidade do dono de obra e sero includos no oramento quecontemplaostrabalhosdeconstruodoramaldeligao.Quando as condies locais no permitam a instalao de rede geral a um edifcio, a EPAL, equacionar a possibilidade de instalao de um troo de rede provisria como forma de garantir o abastecimento de gua.

    3.9. Outras consideraes

    3.9.1. AnulaoUmprocessodeligaopodeseranuladoporiniciativadodonodeobra,desdequenosetenhaefetuado,ouvenhaa efetuar, construo ou alterao de redes prediais.O processo de ligao anulado decorrido um perodo de cinco anos aps o ano de entrada na EPAL, desde que o mesmonotenhadesenvolvimentoporpartedodonodeobra.

    3.9.2. EsclarecimentosEm situaes excepcionais e sempre que se considerem necessrios esclarecimentos, no disponibilizados no presente Manual, pode ser solicitada uma reunio.AEPAL,apsavaliaotcnicadasituao,indicarolocal,dataehorrioparaasuarealizao,tendo-seporobjetivoprestar todos os esclarecimentos necessrios.

    3.9.3. Custos de processoNos custos de processo esto includas as seguintes rubricas:

    Custos iniciais de processo de ligao, que incluem: a) Anlise do projeto de rede predial; Vistorias (mximo de duas).

    Custosiniciaisdefichadeligao,queincluem: b) Anlise do projeto de rede predial; Vistorias (mximo uma).

    Os custos indicados em a) e b) so pagos aquando da entrega do projeto de redes prediais na EPAL;

    Custos de desenvolvimento: c) Anlise de projetos de alteraes e aditamentos (quando existentes); Vistorias adicionais (quando existentes); Execuo dos ramais de ligao, colocao de marcos de incndio, desativao, desvios, reposio e instalao de troos de rede geral (quando previstos ou existentes).

    Custosdecertificaodetelasfinaisparaprocessosdeligao,osquaissopagosaquandodarespectivare- d) quisio na EPAL.

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    2 manual de redes prediais da EPAL Elaborao e circuito de um processo de ligao Verso 4 - 20114. | Fluxograma de um processo e ficha de ligao

    Incio

    Fim

    PL?

    necessrioPL?

    PL?

    Em conformidade

    com o MRP?

    Em conformidade

    com o MRP?

    Em conformidade

    com o MRP?

    FL?

    ltima vistoria? FL?

    necessrioPL?

    Obra em conformidade

    com a FL ou o PL?

    O requerente pode obter informaes nas Lojas EPAL ou no site EPAL

    No

    No

    No

    No No

    No

    No

    No

    No

    No

    No

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    O requerente entrega 2 exemplares da FL

    na EPAL

    O requerente entrega a Minuta C

    EPAL informa o requerente e envia

    1 cpia da FL veri cada

    EPAL informa o requerente e aguarda a entrega de 1 exemplar

    do projeto

    EPAL informa o requerente

    do resultado da anlise e aguarda que este proceda em conformidade

    EPAL informa o requerente do resultado

    de anlise e aguarda que este proceda em

    conformidade

    EPAL analisa

    EPAL analisa

    O requerente pode solicitar a validao de telas nais aps a entrega de um exemplar do

    projeto e pagamento dos respectivos custos

    O requerente entrega 3 exemplares do PL na EPAL

    EPAL informa o requerente e envia 2 cpias do PL

    veri cado

    elaborado oramento e enviado ao Cliente. A EPAL

    apenas executa ligao aps boa cobrana

    EPAL analisa

    EPAL recebe pedido de vistoria

    EPAL efectua a vistoria

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    3 condies tcnicas para

    ligao de um sistema predial

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    3manual de redes prediais da EPAL Condies tcnicas para ligao de um sistema predialVerso 4 - 20111. | mbito

    Opresentecaptulotemcomoobjetivodefinirascondiestcnicasparaacessoaoserviodeabastecimentodeguae de gesto contratual, as quais permitem a ligao rede geral.

    2. | Condies tcnicas para ligao de um sistema predial

    Para ligao de um sistema predial rede geral devero ser cumpridas as seguintes condies tcnicas no projeto de rede predial e respectiva obra:

    A concepo do projeto de rede predial tem que considerar o valor de presso 0,30 MPa, valor disponibilizado na a) rede geral para o adequado funcionamento da mesma;

    O projeto de rede predial apresentar o caudal acumulado e o caudal de dimensionamento para permitir o dimen- b) sionamento do ramal de ligao e contadores com condies de quantidade e qualidade de gua para consumo humano;

    A localizao proposta em projeto para construo do ramal de ligao e respectivo ponto de ligao (fronteira c) entre o ramal de ligao da responsabilidade da EPAL e a rede privada) dever estar em conformidade com a rede geral e eventual aproveitamento de ramais de ligao existentes. Os pontos de ligao so construdos pelo dono de obra e tm que ser construdos de acordo com o anexo D;

    A localizao, proposta em projeto, da localizao do(s) contador(es) tem que garantir acessibilidade para leitura d) e manuteno do(s) mesmo(s). O local do(s) contador(es) tem que ser construdo de acordo com o anexo D;

    Os troos localizados a montante das unidades de contagem devem ser previstos com o menor comprimento e) possvel, relativamente localizao do ponto de ligao, circulando em espaos comuns visitveis, e sempre que possvel, instalados vista ou sob tetos falsos amovveis;

    Osmateriaisainstalarnaredepredialtmquesercertificadosparaabastecimentodeguaparaconsumohu- f) mano em conformidade com a legislao em vigor;

    Assegurar que no ocorram eventuais contaminaes de gua, colocando em causa a qualidade da gua com g) consequentesriscosparaasadepblica.Assim,hnecessidadedegarantirquenohinterligaodarededeabastecimentodeguaparaconsumohumanocomoutrasredesedotararededeabastecimentodeguaparaconsumohumanocomrgosdeseguranaquegarantamquenohretorno,paraaredepredialdeabasteci-mentodeguaparaconsumohumanoeparaaredegeraldaEPAL.Neste contexto, indicam-se assim, as situaes que tm que ser dotadas de rgos de segurana:

    Narededeabastecimentodeguaqueabastecereservatrios(hotis,hospitais,reascomerciaisereser-1. vatrios com reserva de incndio);Nas redes que abastecem os sistemas solares trmicos, redes de reutilizao de guas pluviais e cinzen-2. tas, redes provenientes de furos/poos, redes de rega, redes que abastecem lagos e fontes monumentais e redes de incndio abastecidas diretamente da rede geral.

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    3 manual de redes prediais da EPAL Condies tcnicas para ligao de um sistema predial Verso 4 - 2011Numaredepredialdeguaparaconsumohumano,quandoexistemoutrasorigensdeguanopotvel,tmque h) ser cumpridos os seguintes requisitos:

    Devesempreexistirsinaltica guanoPotvelemtodososdispositivosquenosoabastecidosa1. partirdaredepredialdeguaparaconsumohumano;As tubagens com gua proveniente de outros sistemas (com gua no potvel) devero ser claramente 2. distintas,possuindocordiferentedasexistentesnaredeparaconsumohumano;Nunca poder ser permitido abastecimento misto aos dispositivos, ou seja, o abastecimento dever ser 3. completamente independente consoante a origem de gua;Quandoossistemassolartrmicoedereutilizaonososuficientesparaafunoaquesedestiname4. necessitamdealternativaatravsdeabastecimentodeguadarededeconsumohumano,temqueserga-rantidoquenohqualquerriscodecontaminaodaguaparaconsumohumanoeparaaredegeral.

    Demodoagarantirquenohretornodaguadeumsistemasolartrmico,paraarededeguaparaconsumo i) humano,deveroserprevistasvlvulasdeseccionamentoederetenoamontantedosistemasolartrmico.Caso exista by-pass para alimentao direta ao equipamento de apoio, estas vlvulas devero ser previstas a montantedesseby-pass;Osfluidostrmicosutilizadospornormanosreferidossistemastmpropriedadestxi-cas(porexemplooetilenoglicol,vulgarmenteconhecidoporglicol),devendosemprecircularemcircuitofechadodemodoaimpossibilitaracontaminaodarededeguaparaconsumohumano.Assim,oabastecimentodeguaaoscircuitosfechadosnodeveserdiretodeformaanohaverqualquerpossibilidadederetornodofluidotrmico. Caso se opte por abastecimento direto, dever ser prevista a instalao de vlvula anti-poluio ou com abastecimento atravs de reservatrio de compensao em conformidade com o exemplo indicado no esquema 3.4 do presente captulo;

    As vlvulas de comando da rede de incndio, sempre que existam, devem encontrar-se no incio da rede de j) incndio em conformidade com o indicado nos esquemas 4.1 a 4.4 do captulo 4, em local de fcil acesso, jun-to (s) unidade(s) de contagem, sendo precedida de uma vlvula de reteno ou uma vlvula anti-poluio. A utilizaodeumadestasvlvulasassumeparticularimportnciapoisgarantequenohajaretornoparaarededeguaparaconsumohumano,faceaoselevadostemposdeestagnaodaguaqueocorremnasredesdeincndio;

    Quando, por motivos legais, uma rede predial tem que ter um reservatrio para abastecimento de gua para k) consumohumanocomumadeterminada reserva,omesmo temqueobedecerao indicadonoponto2.5docaptulo 4. Devero ser apresentadas as condies de explorao desse reservatrio atravs da indicao de elementosqueidentifiquemasvariaesdepresso,caudais,volumesdosreservatriosetempodeenchimentodos mesmos. Estes dados so necessrios para avaliao se essa gesto/explorao do abastecimento ao reser-vatrio vivel para o adequado funcionamento da rede geral;

    Quando o abastecimento aos reservatrios previsto atravs de instalao de vlvulas de nvel, em substituio l) dasvlvulasdeflutuadorrecomendadas,aEPALpodersolicitarainstalaodeumavlvulareguladoradecau-dal,seassimsejustificaredefiniraadequadaexplorao/gestodoabastecimentoaoreservatrio,deformaano causar interferncias com a explorao da rede geral;

    Os ramais de ligao so cumulativos com a rede de combate a incndio. Nas situaes em que o edifcio pos- m) sua mais do que um bloco ou ncleo de escadas, cada um destes deve ter um ramal de ligao, excepto para empreendimentos abastecidos atravs de contador totalizador;

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    3manual de redes prediais da EPAL Condies tcnicas para ligao de um sistema predialVerso 4 - 2011Os contadores devem ser instalados em bateria, sempre que se prevejam dois ou mais locais a abastecer, em n) conformidade com o anexo D. No caso de um s contador, este deve ser instalado em caixa regulamentar, tam-bm em conformidade com o anexo D.

    3 | Formas de abastecimento permitidas pela EPAL

    Nem todos os tipos de abastecimento so aceites pela EPAL. Apresenta-se em seguida, e em sntese, as solues de abastecimento predial permitidas pela EPAL:

    Abastecimento totalmente gravtico, em que a presso mnima disponibilizada no ramal de ligao pela EPAL a) (0,30MPa)suficienteparagarantirasboascondiesdeabastecimentoatodososlocaisdoedifcioaseremobjeto de contratos de abastecimento;

    Atravs de equipamento de pressurizao direta (alimentado diretamente da rede geral sem recurso a reserva- b) trio de gua presso atmosfrica), constitudo por grupos de velocidade varivel, e tendo em conta o especi-ficadonestecaptulo.Aadoodestasoluoimplicaque,emboraserecorrapressurizao,apressodaredegeral deve ser aproveitada, levando a que existam sempre que possvel, pelo menos, dois patamares de presso (gravtico e pressurizado);

    Nas situaes em que existam dois patamares de presso (gravtico e pressurizado) sugere-se que no seja c) explorada a totalidade da presso disponvel (0,30 MPa) para abastecimento ao piso gravtico mais elevado;

    Esquema 3.1 Exemplo de um abastecimento gravtico e pressurizado

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    3 manual de redes prediais da EPAL Condies tcnicas para ligao de um sistema predial Verso 4 - 2011Abastecimento efetuado a partir de reservatrio dotado de equipamento de pressurizao, exclusivamente para d) arededeincndioouemsituaesespecficassobreabastecimentodeguaatravsdereservatriosdesdequecumpram o indicado no esquema 4.2 do captulo 4.

    4 | Preveno contra a contaminao de gua para consumo humano

    A preveno contra a contaminao da gua nas redes prediais e na rede geral, pode surgir devido a alteraes nos va-loresdepressoquepodemoriginarretornodoescoamento.Orefluxopodeterorigemnumadasseguintessituaes:

    Presso na rede geral da EPAL inferior presso existente na rede predial a jusante (pode ocorrer quando humaroturanaredegeral);Na rede predial ocorre um aumento de presso (pode ocorrer quando entra em funcionamento o grupo de bombagem).

    Oriscodecontaminaoestdiretamenterelacionadocomotipodefluidoqueseencontraa jusante.AnormaEN1717:2000identificaaclassederiscodessefluido,classificando-onumaescalade1a5,correspondendoo5classificaodofluidomaisperigoso.Assim, a proteo referida efetua-se atravs da instalao de diversos rgos de segurana e da adoo de algumas disposies construtivas a seguir indicadas:

    A instalao obrigatria de vlvulas de reteno ou vlvulas anti-poluio (dependendo dos casos) de acordo a) com o estabelecido nos pontos 4.1 e 4.2 do presente captulo;

    Utilizao de reservatrios de compensao (funcionam b) atravs de aduo atmosfrica) os quais tm como fun-o impedir o contacto direto de gua abastecida pela EPAL com a gua existente no reservatrio (ex. abaste-cimento a piscinas em conformidade com o ponto 4.3 do presente captulo);

    Garantir um afastamento mnimo entre as extremidades c) das torneiras e o nvel de gua nas louas sanitrias, con-forme apresentado no esquema 3.2;

    O abastecimento a todos os tipos de reservatrios deve d) serefetuadoatravsdevlvuladeflutuador;

    Instalao de uma desconexo em todos os pontos de e) rejeio de gua;

    Respeitar as formas de abastecimento permitidas pela EPAL, no que concerne no utilizao de reservatrios f) paraarmazenamentodeguaparaconsumohumano,enoexistnciadeguadeoutrasorigensnasredesprediais abastecidas pela EPAL;

    Garantir o indicado nos pontos 4.1 e 4.2 do presente captulo, no que refere no interligao da rede predial g)

    Esquema 3.2 Afastamentos mnimos entre dispositivos de utilizao e aparelhos

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    3manual de redes prediais da EPAL Condies tcnicas para ligao de um sistema predialVerso 4 - 2011deguaparaconsumohumanofornecidapelaEPAL,comarededosistemadeproduodeguaquente,coma rede de reutilizao de gua pluvial/cin