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MANUAL DE ORIENTAÇÃO
PARA REMESSA DE DOCUMENTOS
AO TCE/MT
GESTÃO:
" FOCO EM RESULTADOS "2004
SETEMBRO/2004
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CONSELHEIROS
ARY LEITE DE CAMPOSPRESIDENTE
JOSÉ CARLOS NOVELLIVICE-PRESIDENTE
JÚLIO JOSÉ DE CAMPOSCORREGEDOR GERAL
UBIRATAN FRANCISCO VILELA TOM SPINELLI
GONÇALO PEDROSO BRANCO DE BARROS
ANTONIO JOAQUIM MORAES RODRIGUES NETO
VALTER ALBANO DA SILVA(Propositor da 2ª versão)
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DA 2ª VERSÃO DO
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA REMESSA DE DOCUMENTOS AOTCE/MT
Luiz Eduardo Corrêa de Oliveira Presidente – Auditor Público Externo
Leonardo Titto Preza Figueiró1ª Inspetoria – Técnico Instrutivo e de Controle
Beísa Corbelino Biancardini Muhl 2ª Inspetoria – Técnico Instrutivo e de Controle
Elaine Christianne Pereira de Siqueira3ª Inspetoria – Técnico Instrutivo e de Controle
Walter Udson Fernandes4ª Inspetoria – Auxiliar de Controle Externo
André Luiz Souza Ramos5ª Inspetoria – Auditor Público Externo
Elenil Ferreira da Silva6ª Inspetoria – Auxiliar de Controle Externo
Representantes da Informática:
Olavo Lage FilhoOdilley Fátima Leite de Medeiros
COORDENAÇÃO GERAL:
Silvano Alex Rosa da SilvaInspetor Geral
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Aos colaboradores que iniciaram este trabalho, por meio da
elaboração dos Manuais de Procedimentos das Unidades Técnicas do TCE/MT, aos
membros da Comissão de Atualização da 1ª versão do Manual de Orientação para
Remessa de Documentos ao Tribunal e a todos que se disponibilizaram a estudar as
possíveis mudanças no texto original, pelo empenho em concretizar mais uma etapa
desse trabalho, que persiste voltado para a difusão do conhecimento e dá passos
certos em direção à profissionalização e padronização do controle externo exercido no
Estado de Mato Grosso.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________APRESENTAÇÃO
A 2ª versão do Manual de Orientação da Remessa de
Documentos ao TCE/MT visa aperfeiçoar a efetivação do controle externo, de forma a
padronizar as exigências mínimas que dêem credibilidade e sustentação à atividade de
fiscalização dos recursos públicos.
Na mesma esteira do trabalho realizado anteriormente, o
fruto dessa atualização dedica-se, em especial, à orientação dos gestores quanto ao
envio de documentos passíveis de apreciação por esta Corte de Contas, com intuito de
otimizar o trabalho dos jurisdicionados, haja vista a padronização, e assim preencher a
lacuna da ausência de informação ou de regulamentação.
Entende-se que o processo de modernização por uma
Administração Pública gerencial e concomitantemente responsável encontra-se ainda
mais fortalecido com o resultado deste trabalho, que consiste no respaldo normativo do
serviço de seleção de documentos denominado “serviço de triagem”, cujo
embasamento legal passa a ser a Instrução Normativa nº 004/2004.
Dessa forma, a gestão 2004, intitulada “Foco em
Resultados”, registra o compromisso de desburocratizar com responsabilidade, vez
que a 2ª versão do Manual representa, sobretudo, um instrumento de orientação para
a gestão dos recursos públicos com seriedade.
Por fim, aos senhores Conselheiros desta Casa agradeço
pelo compromisso de dar continuidade à tarefa árdua de orientar a padronização dos
trabalhos internos e externos, imposto pelos tempos modernos, aos que atuam em
nome da administração pública.
Cuiabá, 21 de setembro de 2004.
Conselheiro Ary Leite de Campos
Presidente do TCE/MT
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
SUMÁRIO:CAPÍTULO I........................................................................................................................................ 3TRIBUNAIS DE CONTAS:................................................................................................................. 3
1. OS TRIBUNAIS DE CONTAS NO BRASIL.......................................................... 3 2. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSO.......................... 5
2.1. O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO:........................................................... 6 2.2. COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO:................................................................ 7 2.3. COMPETÊNCIA:............................................................................................. 7 2.4. JURISDIÇÃO: ................................................................................................. 9 2.5. PRESTAÇÃO DE CONTAS:.......................................................................... 10 2.6. ORDENADOR DE DESPESA:...................................................................... 11 2.7. DEFESA DOS JURISDICIONADOS:............................................................ 11 2.8. DELIBERAÇÕES DO PLENÁRIO: ............................................................... 11 2.9. DECISÕES DO TCE/MT: ............................................................................. 12 2.10. SANÇÕES: ................................................................................................. 13 2.11. DOCUMENTOS E PROCESSOS COM TRAMITAÇÃO URGENTE .......... 14
CAPÍTULO II..................................................................................................................................... 15ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL....................................................................................... 15
1. PODER EXECUTIVO CENTRAL:....................................................................... 15 1.1. PLANO PLURIANUAL:................................................................................. 15
1.1.1. PREVISÃO LEGAL: .............................................................................. 15 1.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 15
1.2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS:................................................... 16 1.2.1. PREVISÃO LEGAL: .............................................................................. 16 1.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:................................................................... 16
1.3. ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL (LOA):..................... 17 1.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 17 1.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS: ................................................................... 17
1.4. BALANÇO GERAL:....................................................................................... 19 1.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 19 1.4.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 19
1.5. RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA:...................21 1.5.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 21 1.5.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 21
1.6. RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL:............................................................ 23 1.6.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 23 1.6.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 23
1.7. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 24 1.7.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 24 1.7.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 24 1.7.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 25 1.7.4. PENSÕES:............................................................................................ 25
1.8. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 25 1.9. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 25 1.10. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL...................................................................... 26 1.11. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:.................................26 1.12. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:..................... 26 1.13. DEFESA:.................................................................................................... 27
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.14. INSTRUMENTOS QUE ASSEGURAM OS INCENTIVOS E BENEFÍCIOSFISCAIS OU TRANSFERÊNCIAS DE CRÉDITOS FISCAIS:............................... 27 1.15. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:..................................................... 27
1.15.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:....................................................... 27 1.15.2. DENÚNCIAS:...................................................................................... 27 1.15.3. CONSULTAS:...................................................................................... 28 1.15.4. RECURSOS:........................................................................................ 28
2. PODER LEGISLATIVO, MINISTÉRIO PÚBLICO E PODER JUDICIÁRIO......... 28 2.1. BALANCETES FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS:............................... 28
2.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 28 2.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................... 28
2.2. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 30 2.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 30 2.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................... 30
2.3. RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL:............................................................ 31 2.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 31 2.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 32
2.4. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 32 2.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 32 2.4.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 33 2.4.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 33 2.4.4. PENSÕES:............................................................................................ 33
2.5. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 34 2.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 34 2.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:..................................................................... 34 2.8. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:...................................34 2.9. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:....................... 35 2.10. DEFESA:.................................................................................................... 35 2.11. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:..................................................... 35
2.11.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:....................................................... 35 2.11.2. DENÚNCIAS:...................................................................................... 36 2.11.3. CONSULTAS:..................................................................................... 36 2.11.4. RECURSOS:....................................................................................... 36
3. ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO ESTADO ......................................................... 36(Secretarias de Estado, Encargos Gerais do Estado, Procuradoria Geral do
Estado, Casa Militar, Auditoria Geral do Estado, Polícia Judiciária Civil,Corpo de Bombeiros, Gabinete do Vice-Governador, Casa Civil, PolíciaMilitar e outros órgãos que venham a compor a Administração Direta doEstado de Mato Grosso)........................................................................................ 36 3.1. BALANCETES FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS:............................... 36
3.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 36 3.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 37
3.2. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 38 3.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 38 3.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 38
3.3. DEMONSTRATIVO DA RECEITA ARRECADADA:..................................... 39 3.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 39 3.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 39
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 3.4. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 39
3.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 39 3.4.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 40 3.4.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 40 3.4.4. PENSÕES:............................................................................................ 40
3.5. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 40 3.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES:...................................................................... 41 3.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:..................................................................... 41 3.8. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:...................................41 3.9. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:....................... 41 3.10. DEFESA:.................................................................................................... 42 3.11. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:..................................................... 42
3.11.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:....................................................... 42 3.11.2. DENÚNCIAS:...................................................................................... 42 3.11.3. CONSULTAS:..................................................................................... 43 3.11.4. RECURSOS:....................................................................................... 43
4. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA DO ESTADO: AUTARQUIAS, FUNDOS EFUNDAÇÕES ESTADUAIS................................................................................... 43 4.1. BALANCETES MENSAIS:............................................................................ 43
4.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 43 4.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 43
4.2. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 44 4.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 44 4.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 45
4.3. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 46 4.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 46 4.3.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 46 4.3.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 46 4.3.4. PENSÕES:............................................................................................ 46
4.4. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 47 4.5. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 47 4.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:..................................................................... 47 4.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:...................................48 4.8. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:....................... 48 4.9. DEFESA:...................................................................................................... 48 4.10. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:..................................................... 48
4.10.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:....................................................... 48 4.10.2. DENÚNCIAS:...................................................................................... 49 4.10.3. CONSULTAS:..................................................................................... 49 4.10.4. RECURSOS:....................................................................................... 49
5. DEMAIS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: EMPRESASPÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA.......................................... 49 5.1. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 49
5.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 49 5.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 50
5.2. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 51
VIII
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 5.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 51 5.2.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 51 5.2.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 51 5.2.4. PENSÕES:............................................................................................ 51
5.3. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 52 5.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 52 5.5. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:..................................................................... 52 5.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:...................................53 5.7. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:....................... 53 5.8. DEFESA:...................................................................................................... 53 5.9. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:....................................................... 53
5.9.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:......................................................... 53 5.9.2. DENÚNCIAS:........................................................................................ 54 5.9.3. CONSULTAS:....................................................................................... 54 5.9.4. RECURSOS:......................................................................................... 54
CAPÍTULO III.................................................................................................................................... 55ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...................................................................................... 55
1. PODER EXECUTIVO:......................................................................................... 55 1.1. PLANO PLURIANUAL:................................................................................. 55
1.1.1. PREVISÃO LEGAL:.............................................................................. 55 1.2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS:................................................... 56
1.2.1. PREVISÃOLEGAL:................................................................................ 56 1.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 56
1.3. ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL (LOA):...................... 57 1.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 57 1.3.2. PRAZO, FORMA E DOCUMENTOS:..................................................... 57
1.4. INFORMES MENSAIS – SISTEMA APLIC:................................................. 59 1.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 59 1.4.2. PRAZO E INFORMAÇÕES:................................................................... 59
1.5. BALANCETES MENSAIS:............................................................................ 60 1.5.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 601.5.2.PRAZO E DOCUMENTOS:...................................................................... 60
1.6. INFORMES BIMESTRAIS - SISTEMA LRF-CIDADÃO:...............................61 1.7. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 62
1.7.1. PREVISÃOLEGAL:................................................................................ 62 1.7.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 62
1.8. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 63 1.8.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 63 1.8.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 63 1.8.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 64 1.8.4. PENSÕES:............................................................................................ 64
1.9. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 64 1.10. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS,CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 64 1.11. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:..................... 65 1.12. DEFESA:.................................................................................................... 65 1.13. INSTRUMENTOS QUE ASSEGURAM OS INCENTIVOS E BENEFÍCIOSFISCAIS OU TRANSFERÊNCIAS DE CRÉDITOS FISCAIS:............................... 65
IX
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.14. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:..................................................... 66
1.14.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:....................................................... 66 1.14.2. DENÚNCIAS:...................................................................................... 66 1.14.3. CONSULTAS:..................................................................................... 66
2. PODER LEGISLATIVO:...................................................................................... 67 2.1. INFORMES MENSAIS – SISTEMA APLIC:................................................. 67
2.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 67 2.1.2. PRAZO E INFORMAÇÕES:................................................................... 67
2.2. BALANCETES MENSAIS:............................................................................ 67 2.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 67 2.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 68
2.3. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 69 2.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 69 2.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 69
2.4. DECISÃO DO LEGISLATIVO SOBRE AS CONTAS DO PODEREXECUTIVO MUNICIPAL..................................................................................... 70
2.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 70 2.4.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 70
2.5. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 71 2.5.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 71 2.5.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 71 2.5.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 71 2.5.4. PENSÕES:............................................................................................ 72
2.6. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 72 2.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 72 2.8. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:....................... 72 2.9. DEFESA:...................................................................................................... 73 2.10. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:..................................................... 73
2.10.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:....................................................... 73 2.10.2. DENÚNCIAS:...................................................................................... 73 2.10.3. CONSULTAS:..................................................................................... 74 2.10.4. RECURSOS:....................................................................................... 74
3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: AUTARQUIAS, FUNDOS E FUNDAÇÕESMUNICIPAIS.......................................................................................................... 74 3.1. INFORMES MENSAIS – SISTEMA APLIC:................................................. 74
3.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 74 3.1.2. PRAZO E INFORMAÇÕES:................................................................... 74
3.2. BALANCETES MENSAIS:............................................................................ 75 3.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 75 3.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 75
3.3. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 76 3.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 76 3.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 76
3.4. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 77 3.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 77 3.4.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 77 3.4.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 78 3.4.4. PENSÕES:............................................................................................ 78
3.5. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 78
X
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 3.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 78 3.7. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:....................... 79 3.8. DEFESA:...................................................................................................... 79 3.9. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:....................................................... 79
3.9.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:......................................................... 79 3.9.2. DENÚNCIAS:........................................................................................ 80 3.9.3. CONSULTAS:....................................................................................... 80 3.9.4. RECURSOS:......................................................................................... 80
4. DEMAIS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: EMPRESASPÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA:......................................... 81 4.1. BALANÇO GERAL:...................................................................................... 81
4.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 81 4.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................... 81
4.2. ATOS DE PESSOAL:................................................................................... 82 4.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 82 4.2.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:................................................................... 82 4.2.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS: .................................................. 83 4.2.4. PENSÕES:............................................................................................ 83
4.3. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:........... 83 4.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES....................................................................... 83 4.5. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:....................... 84 4.6. DEFESA:...................................................................................................... 84 4.7. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:....................................................... 84
4.7.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:......................................................... 84 4.7.2. DENÚNCIAS:........................................................................................ 85 4.7.3. CONSULTAS:....................................................................................... 85
5. CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE.................................................... 85 5.1. PACTO DE COOPERAÇÃO......................................................................... 85
5.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 86 5.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................... 86
5.2. PLANO DE APLICAÇÃO.............................................................................. 87 5.2.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 87 5.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................... 87
5.3. BALANCETE FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO....................................... 87 5.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 87 5.3.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................... 88
5.4. BALANÇO GERAL/ CONTAS ANUAIS........................................................ 88 5.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................... 88 5.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................... 89
CAPÍTULO IV.................................................................................................................................... 90ATOS DE PESSOAL........................................................................................................................ 90
1 . ATOS DE ADMISSÃO DE PESSOAL:............................................................... 901.1.PREVISÃO LEGAL:.................................................................................... 901.2.PRAZO E DOCUMENTOS:......................................................................... 90
1.2.1. PROVIMENTO EM CARGO EFETIVO:....................................................... 901.2.2. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA:............................................................... 911.2.3. EMPREGO PÚBLICO:................................................................................. 921.2.4. DISTRATO / RESCISÃO:............................................................................ 92
XI
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2 . ATOS DE APOSENTADORIA E REFORMA:.....................................................92
2.1.PREVISÃO LEGAL:.................................................................................... 932.2.PRAZO E DOCUMENTOS:......................................................................... 93
3 . PENSÕES.......................................................................................................... 943.1.PREVISÃO LEGAL:.................................................................................... 953.2.PRAZO E DOCUMENTOS:......................................................................... 95
CAPÍTULO V.................................................................................................................................... 98CONTRATOS, CONVÊNIOS, AJUSTES E CONGÊNERES............................................................ 98
1 . CONTRATOS:.................................................................................................... 98 1.1. ESPÉCIES DE CONTRATOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES – PARAREGISTRO:........................................................................................................... 98
1.1.1. CONTRATO DE COMODATO:............................................................. 98 1.1.1.1. PREVISÃO LEGAL:........................................................................ 98 1.1.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:........................................................99
1.1.2. CONTRATO DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO:.............99 1.1.2.1. PREVISÃO LEGAL:........................................................................ 99 1.1.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:........................................................99
1.1.3. CONTRATO DE CONCESSÃO DE USO:...........................................100 1.1.3.1. PREVISÃO LEGAL:..................................................................... 100 1.1.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:......................................................... 101
1.1.4. CONTRATO DE DOAÇÃO:................................................................. 102 1.1.4.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 102 1.1.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:......................................................103
1.1.5. CONTRATO DE LOCAÇÃO:............................................................... 103 1.1.5.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 103 1.1.5.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:......................................................104
1.1.6. AUTORIZAÇÃO DE USO:................................................................... 106 1.1.6.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 106 1.1.6.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:......................................................107
1.1.7. CESSÃO DE USO:.............................................................................. 107 1.1.7.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 107 1.1.7.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:......................................................108
1.1.8. PERMISSÃO DE USO:....................................................................... 108 1.1.8.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 108 1.1.8.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO: ....................................................108
1.1.9. TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE AUXÍLIO................... 110 1.1.9.1. PREVISÃO LEGAL: ..................................................................... 110 1.1.9.2. DOCUMENTAÇÃO:..................................................................... 110
1.1.10. CONTRATOS DE COMPRAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:......111 1.1.10.1. PREVISÃO LEGAL:.................................................................... 111 1.1.10.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:....................................................111
1.1.11. CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO................ 113 1.1.11.1. PREVISÃO LEGAL:.................................................................... 114 1.1.11.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:....................................................114
1.1.12. CONTRATO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA:............ 115 1.1.12.1. PREVISÃO LEGAL:.................................................................... 115 1.1.12.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:....................................................115
1.1.13. TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA................... 117 1.1.13.1. PREVISÃO LEGAL:.................................................................... 117 1.1.13.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:....................................................118
XII
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS:......................................... 118
1.2.1. PRESTAÇÃO DE CONTAS DO TERMO DE CONCESSÃO EACEITAÇÃO DE AUXÍLIO............................................................................... 118 1.2.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS DEMAIS CONTRATOS:......................... 120
1.2.2.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 120 1.2.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:......................................................121
1.2.3. PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONTRATO DE OBRAS E SERVIÇOSDE ENGENHARIA:.......................................................................................... 121
1.2.3.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 121 1.2.3.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO: .....................................................122
1.2.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE TERMO DE CONCESSÃO EACEITAÇÃO DE BOLSA................................................................................. 123
1.2.4.1. PREVISÃO LEGAL:...................................................................... 123 1.2.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:......................................................123
1.3. TERMO ADITIVO ...................................................................................... 123 1.3.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 124 1.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:.................................................................. 124
1.4. TERMO ADITIVO DE CONTRATO DE OBRAS E SERVIÇOS DEENGENHARIA:.................................................................................................... 125
1.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 125 1.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................. 125
1.5. TERMO ADITIVO DE CONCESSÃO DE AUXÍLIO E DE BOLSA: ............126 1.5.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 126 1.5.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................. 126
1.6. TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO:................................................. 127 1.6.1. PREVISÃO LEGAL: ............................................................................ 127 1.6.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO: ............................................................ 127
2 . CONVÊNIOS:................................................................................................... 128 2.1. CONVÊNIO – PARA REGISTRO:.............................................................. 128
2.1.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 128 2.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................. 128
2.2. TERMO ADITIVO DE CONVÊNIO:............................................................ 129 2.3. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO:............................................ 129
2.3.1. Administração Pública Estadual (Concedente):.................................. 129 2.3.2. Administração Pública Municipal (Concedente):................................. 131
2.4. CONVÊNIO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA – PARAREGISTRO:......................................................................................................... 133
2.4.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 134 2.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................. 134
2.5. TERMO ADITIVO DE CONVÊNIO DE OBRAS E SERVIÇOS DEENGENHARIA :................................................................................................... 135
2.5.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 135 2.5.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................. 135
2.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO DE OBRAS E SERVIÇOS DEENGENHARIA:.................................................................................................... 136
2.6.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 136 2.6.2.1. Administração Pública Estadual (Concedente):........................... 137 2.6.2.2. Administração Pública Municipal (Concedente):.........................140
2.7. CONVÊNIO “PRO-RODOVIAS” - PARA REGISTRO ............................... 143 2.7.1. PREVISÃO LEGAL:............................................................................. 143
XIII
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2.7.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:............................................................. 144
2.8. TERMO ADITIVO DE CONVÊNIO “PRÓ-RODOVIAS”.............................. 145 2.9. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO “PRÓ-RODOVIAS”:............. 146 2.10. TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA................................................... 149
2.10.1. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:........................................................... 150CAPÍTULO VI.................................................................................................................................. 151DEMAIS DOCUMENTOS PROTOCOLADOS NO TCE/MT........................................................... 151
1 . PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO.......................................... 151 1.1. PREVISÃO LEGAL:..................................................................................... 151 1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:......................................................................... 151
2 . PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO DE CARÁTER RESERVADOOU CONFIDENCIAL:........................................................................................... 152 2.1. PRAZO E DOCUMENTOS:......................................................................... 152
3 . DECLARAÇÕES DE BENS:............................................................................. 153 3.1. PREVISÃO LEGAL:..................................................................................... 153 3.2. DOCUMENTOS:.......................................................................................... 154
4 . SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:.................................................................... 154 4.1. DOCUMENTOS:......................................................................................... 154
5 . DENÚNCIAS:................................................................................................... 155 5.1. PREVISÃO LEGAL:..................................................................................... 155 5.2. DOCUMENTOS:.......................................................................................... 155
6 . CONSULTAS:................................................................................................... 155 6.1. REQUISITOS OBRIGATÓRIOS:................................................................ 156
6.2. DECISÕES DAS CONSULTAS..................................................................... 156 7 . DEFESA:.......................................................................................................... 157 8 . INSTRUMENTOS QUE ASSEGURAM OS BENEFÍCIOS FISCAIS E
INCENTIVOS OU TRANSFERÊNCIAS DE CRÉDITOS FISCAIS...................... 157 8.1. LEI QUE INSTITUI BENEFÍCIO FISCAL OU INCENTIVO.........................157
8.1.1 PREVISÃO LEGAL:.............................................................................. 157 8.1.2 PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:.............................................................. 158
8.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS INSTRUMENTOS DE CONTROLE DOSÓRGÃOS GESTORES DOS BENEFÍCIOS........................................................ 158
8.2.1 PREVISÃO LEGAL:.............................................................................. 158 8.2.2 PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:.............................................................. 159
9 . RECURSOS:.................................................................................................... 159 9.1. REQUISITOS:............................................................................................ 160 9.2. RECURSOS EM ESPÉCIE:....................................................................... 160
9.2.1 DA RECONSIDERAÇÃO:..................................................................... 160 9.2.2 DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: ............................................... 161 9.2.4 DA REVISÃO: ...................................................................................... 161 9.2.5 DO RECURSO ADMINISTRATIVO: ..................................................... 162 9.2.6 DO AGRAVO REGIMENTAL:............................................................... 162
CONCLUSÃO:................................................................................................................................ 163BIBLIOGRAFIA:............................................................................................................................. 164
XIV
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
INTRODUÇÃO
Vive-se, atualmente, a era da informação, exigindo-se das empresas,
sejam públicas ou privadas, um permanente processo de atualização frente às
mudanças que ocorrem a cada instante. Não se admite retrocesso!
Integrado a esse processo, o Tribunal de Contas do Estado de Mato
Grosso passa, há cerca de quatro anos, por um intenso processo de modernização,
tomando por foco, essencialmente, o desenvolvimento do ser humano. Investimentos
foram realizados também na área de informática, visando, sobretudo, a criação de
mecanismos que possibilitem ao TCE o cumprimento de sua missão institucional,
especialmente, o efetivo cumprimento da lei fiscal, de forma ágil e eficaz, melhorando
sua comunicação com o jurisdicionado e criando mecanismos facilitadores do exercício
do controle social.
E é justamente com esse espírito inovador e educativo que elabora-se
este Manual, buscando, essencialmente, orientar o jurisdicionado quanto à remessa de
documentos ao TCE/MT.
Neste cenário, a maior preocupação é a de apresentar ao
jurisdicionado um material de consulta permanente, indicando, de forma didática e com
linguagem direta e objetiva, a previsão legal, o prazo para remessa e os documentos
exigidos para cada assunto passível de protocolo nesta Casa, segundo as normas
regimentais.
Para facilitar o entendimento, este trabalho foi dividido em capítulos,
sendo:
• Capítulo I - destaque aos Tribunais de Contas no Brasil e aspectos legais e
regimentais relacionados ao TCE/MT;
● Capítulo II - organiza a remessa de documentos pertinentes, exclusivamente, à
Administração Pública Estadual;
● Capítulo III - organiza a remessa de documentos pertinentes, exclusivamente, à
Administração Pública Municipal;
● Capítulo IV - organiza a remessa dos atos de pessoal, afetos tanto à Administração
Pública Estadual quanto Municipal;
● Capítulo V - organiza a remessa dos contratos e congêneres, afetos tanto à
1
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Administração Pública Estadual quanto Municipal;
● Capítulo VI - organiza a remessa de demais documentos ao TCE/MT.
Frise-se, por necessário, que constantes são as modificações na
legislação que rege a Administração Pública, o que, com certeza, refletirá no conteúdo
deste Manual, não dispensando, ao Administrador Público, o permanente reporte à lei,
ao Regimento Interno e às Instruções Normativas do TCE/MT, bem como, às
alterações deste Manual e a outros por esta Casa editados.
2
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO I
TRIBUNAIS DE CONTAS:
1. OS TRIBUNAIS DE CONTAS NO BRASIL
A história institucional dos Tribunais de Contas no Brasil teve início no
Governo Provisório, quando foi criado pelo Decreto-Lei n° 966-A, de 07.11.1890, por
iniciativa de Ruy Barbosa. Constou, pela primeira vez, num texto constitucional -
Constituição de 1891, quando foram-lhe atribuídas as funções de liquidar as contas da
receita e despesa e verificar a sua legalidade, antes de prestadas ao Congresso,
conforme disposto no art. 89 das Disposições Gerais.
Na Constituição de 1934, os Tribunais de Contas tiveram sua
dimensão ampliada, tendo por função acompanhar a execução orçamentária e julgar
as contas dos responsáveis por dinheiro ou bens públicos. A Constituição de 1937
deixou a sua organização por conta de lei ordinária.
Passou a ser tratado como órgão autônomo a partir da Constituição de
1946, com as atribuições, entre outras, de julgar as contas e a legalidade dos contratos
e das aposentadorias, reformas e pensões.
Na Carta de 1967, seu papel foi restringido com a extinção do regime
de registro prévio, que foi substituído pelo regime auditorial, instituindo-se os sistemas
de controle interno e externo, este último, sob a titularidade do Parlamento, que o
exercia com o auxílio das Cortes de Contas.
O perfil institucional e as prerrogativas dos Tribunais de Contas foram
mantidas na Constituição de 1988, entretanto, houve modificações no modo de
escolha dos seus integrantes e as suas atribuições foram substancialmente
aumentadas. A partir de então, o controle passou a ser realizado não apenas sob o
aspecto da legalidade, mas, também, da legitimidade e da economicidade,
competindo-lhes, ainda, avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial.
3
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________A Lei de Responsabilidade Fiscal valorizou a atuação dos Tribunais de
Contas, conferindo-lhe novas e relevantes atribuições.
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas é exercida pelo Poder Legislativo, nas três esferas de governo, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder, devendo prestar
contas de seus atos qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a entidade política responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária (arts. 70 e 71 da CF).
Ressalte-se que os Tribunais de Contas têm atribuições próprias e
outras que são realmente de auxílio do Poder Legislativo. Assim, quando o Tribunal de
Contas aprecia as contas do Chefe do Poder Executivo e emite o parecer prévio, ou
representa contra irregularidades praticadas, realiza uma função opinativa ou
informadora, ou seja, um trabalho técnico de auxílio ao Poder Legislativo, que tem o
poder para julgar a referida prestação de contas. Por sua vez, quando o Tribunal de
Contas efetivamente julga as contas dos demais administradores públicos, realiza uma
tarefa própria, que não se submete ao crivo do Poder Legislativo. Neste caso, a
decisão final do Tribunal de Contas é impossível de ser revista até mesmo pelo Poder
Judiciário, a não ser que nela exista vício de legalidade. É assim que exerce a
atividade contenciosa.
Além dessas funções, informadora e contenciosa, e pelo que se
depreende do art. 71 da Constituição Federal, os Tribunais de Contas também
exercem as atividades tipicamente fiscalizadoras, além de deter a função
sancionadora, quando constatada alguma ilegalidade ou desatendida uma
determinação, e a pedagógica, na medida em que oferece orientação especializada
aos entes fiscalizados. Assume ainda o papel de controlador da despesa, com o poder
de sustar a sua execução, podendo, inclusive, afastar dirigente de órgão que obstrua a
ação do controle.
4
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
2. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATOGROSSO
O acompanhamento da execução orçamentária, como atividade
permanente, por órgão estranho ao Executivo, inexistiu em Mato Grosso até 1947,
época em que se promulgara a nova Constituição do Estado (11/07/47), resultante do
movimento militar de 29 de outubro de 1945, gerador da Carta Federal de 1946.
Com a Constituição de 1947, instituiu-se, como Órgão da Assembléia,
uma Comissão Legislativa, que embora devesse ser eminentemente técnica, pela sua
função "fiscalizadora da administração financeira do Estado" (art. 25), era de
contextura eminentemente político-partidária, pois que nela deveriam estar
representados, proporcionalmente ao número de seus deputados, os partidos políticos.
Criado o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, expediu-se,
em 11 de dezembro de 1953, a Lei nº 685, que era a primeira a tratar da sua
organização.
A instalação do Tribunal de Contas deu-se por ato solene, realizado no
Palácio do Governo do Estado, na data pré-fixada pela Lei Constitucional nº 2 de 1953.
Presidido pelo Governador do Estado, Dr. Fernando Corrêa da Costa, que criou e
instalou o Tribunal, nomeando e empossando os seus componentes, que naquela
época recebiam o tratamento de Juízes de Contas.
Passou o Tribunal a funcionar, até que se instalasse em imóvel
alugado, no prédio da Junta de Conciliação e Julgamento de Cuiabá, especialmente
cedido e onde, em 4 de janeiro de 1954, os seus cinco primeiros membros, Rosário
Congro, Benedicto Vaz de Figueiredo, Clóvis Correa Cardoso, Lenine de Campos
Póvoas e Luiz Philipe de Sabóia Ribeiro e o Procurador Geral, Dr. Sebastião de
Oliveira, sob a presidência do primeiro, reuniram-se em sessão especial para a escolha
de seus dirigentes, elegendo os Drs. Benedicto Vaz de Figueiredo e Rosário Congro,
Presidente e Vice-Presidente respectivamente. À convite do Tribunal, foi secretário
"ad-hoc", o contador Aecim Tocantis, que depois seria seu primeiro Assessor Técnico
e também um dos Presidentes da Casa.
A partir de 1º de janeiro de 1958, passou o Tribunal a se constituir de
sete juízes, em virtude da Lei Constitucional nº 4, de 10 de dezembro de 1957; o
provimento, porém, dos dois cargos por ela criados, só se verificou três anos depois,
5
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________em 31 de outubro de 1960 e em 3 de novembro daquele ano, quando foram nomeados
então os ministros Frederico Vaz de Figueiredo e Clóvis Hugueney.
Em janeiro de 1961, o Tribunal de Contas passou a ocupar dois
andares do Palácio Alencastro, antigo Palácio do Governo , atualmente, Prefeitura
Municipal de Cuiabá. Na década de 70, o órgão passou a funcionar no Centro Político
e Administrativo, onde se encontra até hoje.
2.1. O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO:
Um novo cenário descortina-se para a administração pública brasileira.
É a transformação de uma administração pública burocrática em administração
gerencial. Essa transformação estende-se a todas as unidades federativas e,
conseqüentemente, em todos os seus órgãos. Assim, delineou-se, como papel do
Estado, o dever de favorecer e assegurar a realização e a aplicação de mecanismos
inovadores de execução e de funcionamento, com tendência ao Estado necessário.
Diante desse grande desafio de uma administração ágil e com maior
grau de autonomia, adotou-se uma estratégia de criar condições para a implementação
do novo modelo de administração gerencial em todo o país. Então, o governo brasileiro
assina um acordo internacional e, no dia 11 de dezembro de 1996, o Banco
Interamericano de Desenvolvimento aprova empréstimo ao Brasil em apoio à
modernização fiscal do Distrito Federal e demais Estados brasileiros. São recursos
voltados para investimentos dirigidos à instrumentalização da gestão tributária e
financeira das Secretarias Estaduais de Fazenda. Por meio da Resolução n° 91/97 foi
concedida autorização global aos Estados e Distrito Federal para contratar
subempréstimo com a Caixa Econômica Federal.
No ano seguinte, 1998, o Estado de Mato Grosso assina um
documento de empréstimo bancário que iria financiar a modernização estadual, a partir
do diagnóstico da situação atual e da visão de futuro das Secretarias de Estado Mato-
grossenses.
Nesse contexto, em 20.06.2000, o Tribunal de Contas do Estado de
Mato Grosso inicia a sua participação no projeto de modernização, junto à Secretaria
de Estado de Fazenda, e começa a receber os primeiros recursos em março de 2001.
É o marco decisivo do fortalecimento institucional voltado para a melhoria qualitativa e
6
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________quantitativa da fiscalização, com maior justiça fiscal e otimização do gasto público.
O Presidente eleito para o biênio 2002/2003, Exmo°. Sr. Conselheiro
Gonçalo Pedroso Branco de Barros, em seu discurso de posse, assumiu o
compromisso de dar continuidade a esse processo de modernização que se deflagrou
no Tribunal. Entende o então Sr. Presidente que as alterações na administração, no
que tange ao aspecto institucional-legal, que tratam da reforma do sistema jurídico e
de suas relações, impuseram aos Tribunais a necessidade de rever seu procedimento
de auditoria, bem como, as rotinas de trabalho.
Nesse compasso, o Exmo°. Senhor Presidente do citado biênio elegeu
como marco de sua gestão o investimento no potencial humano, assumindo o
compromisso de levar os colaboradores deste Tribunal a procederem como
profissionais do futuro, sendo mais empreendedores, inovadores e entusiasmados e,
especialmente, de incentiva-los à busca permanente do conhecimento, de forma a
conferir, à Instituição, a plena eficácia no exercício de suas atribuições.
O Presidente eleito para 2004, Exmo°. Sr. Conselheiro Ary Leite de
Campos, também envolto pelos ideais de orientação para melhor fiscalizar, dá
continuidade ao processo deflagrado na gestão anterior, apresentando a 2ª versão do
Manual de Triagem como um dos resultados de sua gestão denominada “Foco em
Resultados”, assim objetivando que o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso
continue cumprindo com sua função constitucional, de forma cada vez mais efetiva.
2.2. COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO:
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso compõe-se de 07
Conselheiros, nomeados de acordo com as regras da Constituição do Estado.
Outrossim, o Ministério Público Estadual atua no Tribunal de Contas
com a função zelar pela aplicação da lei.
2.3. COMPETÊNCIA:
De acordo com o art. 47 da Constituição Estadual, compete ao
Tribunal de Contas do Estado:
7
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________I. apreciar as contas prestadas, anualmente, pelo Governador do Estado, mediante
parecer prévio a ser elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento e
enviado à Assembléia Legislativa para julgamento;
II. julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos da Administração Pública Direta e Indireta, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
ao erário;
III. apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na Administração Pública Direta e Indireta, do Poder Público
Estadual ou Municipal, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;
IV. realizar, por iniciativa própria, da Assembléia Legislativa, de Comissão Técnica ou
de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no
inciso II;
V. fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado, diretamente
ou através dos seus órgãos da Administração Pública direta ou indireta, mediante
convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres;
VI. apreciar, para registro, os cálculos para transferência aos Municípios de parcelas
do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestação de Serviços;
VII. velar pela entrega, na forma e nos prazos constitucionais, dos recursos aos
Municípios das parcelas a que se refere o inciso anterior;
VIII. prestar as informações solicitadas pela Assembléia Legislativa, ou por qualquer
de suas comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, bem como sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;
IX. aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de
contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, dentre outras cominações,
multas proporcionais ao vulto do dano causado ao erário;
X. assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao8
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
XI. sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à
Assembléia Legislativa;
XII. representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
2.4. JURISDIÇÃO:
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso tem jurisdição própria
e privativa em todo o território estadual, sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua
competência na área da Administração Pública do Estado e dos Municípios (arts. 6º e
7º LC nº 11/91)
A jurisdição do Tribunal de Contas do Estado, no concernente a bens,
dinheiros e valores públicos do Estado e dos Municípios, abrange:
I. qualquer pessoa física, órgãos ou entidades a que se refere o art. 1° da LC n°
11/91, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens ou
valores públicos ou pelos quais o Estado e Municípios respondam, ou que, em
nome deles, assumam obrigações de natureza pecuniária;
II. aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
dano ao erário;
III. os responsáveis pela aplicação dos recursos provenientes de compensações
financeiras ou indenizações recebidas pelo Estado e Municípios, de qualquer
natureza
IV. os responsáveis pela aplicação dos recursos tributários arrecadados pelo Estado
e entregues aos Municípios;
V. os dirigentes ou liquidantes das empresas encampadas ou sob intervenção ou
que de qualquer modo venham a integrar, provisória ou permanentemente, o
patrimônio do Estado, do Município, ou de outra entidade pública estadual ou
municipal;
VI. os responsáveis pelas contas das empresas de cujo capital social o Estado ou
Município participem, de forma direta ou indireta, nos termos do Ato Constitutivo;
VII. os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito
privado que recebam contribuições parafiscais e prestem serviços de interesse
9
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________público ou social;
VIII. todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à
sua fiscalização por expressa disposição de lei;
IX. os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado e
pelos Municípios, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
congêneres;
X. os sucessores dos administradores e responsáveis a que se refere este artigo,
até o limite do valor do patrimônio transferido, nos termos do inciso XLV no art. 5°
da Constituição Federal;
XI. os responsáveis pela execução de convênios, acordos, convenções coletivas ou
contratos celebrados com os Governos da União, de Estados e Municípios e
entidades de direito público, privados ou particulares, de que resultem para o
Estado quaisquer encargos não estabelecidos na Lei Orçamentária;
XII. os servidores responsáveis pela aplicação de adiantamento;
XIII. os responsáveis pela administração da dívida pública;
XIV. os que ordenem, autorizem ou ratifiquem despesas, promovam a respectiva
liquidação ou efetivem seu pagamento;
XV. os servidores participantes das comissões julgadoras dos atos licitatórios;
XVI. os servidores responsáveis pela administração e guarda de bens patrimoniais,
pela gerência de pessoal, contabilidade e finanças, todos solidários nas
respectivas áreas administrativas com o ordenador de despesa.
2.5. PRESTAÇÃO DE CONTAS:
Prestação de contas é o procedimento pelo qual pessoa física, órgão
ou entidade, por final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em
parte, prestarão contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos
recursos orçamentários e extra-orçamentários, da fidelidade funcional e do programa
de trabalho.
O Tribunal de Contas, por meio de Instrução Normativa, estabelecerá
normas para as prestações e tomadas de contas (art. 105 do RITC/MT).
10
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
2.6. ORDENADOR DE DESPESA:
É toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos públicos.
2.7. DEFESA DOS JURISDICIONADOS:
O Tribunal de Contas facultará aos jurisdicionados a mais ampla
defesa, ao assegurar-lhes (art. 208 do RITC/MT):
I. vista sobre processo de seu interesse, mediante requerimento autorizado pelo
Relator;
II. apresentação de documentos e justificativas/alegações, por escrito, endereçados
ao Relator;
III. extração de certidão de ato ou termo, mediante pedido por escrito ao Relator do
processo;
IV. sustentação oral de suas razões perante o Tribunal Pleno ou Câmaras;
V. interposição de recursos das decisões;
VI. conhecimento, mediante notificação, das decisões do Tribunal de Contas que
lhes impute responsabilidade pela prática de ato ou fato administrativo ilícito.
A defesa dos jurisdicionados ficará sempre condicionada aos prazos e
exigências estabelecidas em lei e no Regimento Interno do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso.
2.8. DELIBERAÇÕES DO PLENÁRIO:
As deliberações do Plenário terão a forma de (art. 81 do RITC/MT):
I. Resolução, quando se tratar de:
a) aprovação de Regimento Interno, atos normativos em geral ou definidores
de estruturas, atribuições e funcionamentos dos seus órgãos de Auditoria
Financeira e Orçamentária e demais serviços auxiliares;
11
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________b) outras matérias que, a critério do Plenário, devam se revestir dessa forma.
II. Instrução Normativa, quando se tratar de fixação de critério ou orientação para
exame e decisão em caso concreto e não se justificar a expedição de Resolução;
III. Parecer, quando se tratar de:
b) contas e relatórios de gestão fiscal dos chefes do Poder Executivo Estadual
e Municipal;
c) outros casos em que, por lei, deva o Tribunal se manifestar.
IV. Acórdão, quando se tratar de julgamento:
a) das contas anuais e dos relatórios de gestão fiscal da Mesa da Assembléia
Legislativa, do Poder Judiciário Estadual, do Ministério Público Estadual, das
Mesas das Câmaras Municipais;
b) das contas anuais da Administração Pública Direta e Indireta Estadual e
Municipal;
c) dos atos de concessão de aposentadoria, reforma ou pensão;
d) das prestações e tomadas de contas;
e) dos incidentes de inconstitucionalidade e de uniformização de
jurisprudência;
f) das consultas formuladas;
g) de conversão de julgamento em diligência;
h) de determinação de inspeção;
i) de outros casos que, a critério do Plenário, devam se revestir dessa forma.
V. Decisão Administrativa nos demais casos.
2.9. DECISÕES DO TCE/MT:
A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser
preliminar, definitiva ou terminativa (arts. 15 a 20 daLC n° 11/91).
Preliminar é a decisão pela qual, o Relator ou o Tribunal, antes de
pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a
citação ou a ausência dos responsáveis, ou ainda, determinar outras diligências
necessárias ao saneamento do processo.
Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares,
12
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________regulares com ressalva ou irregulares.
Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento
das contas que forem consideradas iliquidáveis.
As contas serão julgadas:
I. regulares, quando expressarem de forma clara e objetiva a exatidão dos
demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos
de gestão do responsável;
II. regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra
falta de natureza formal, ou ainda, a prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo,
antieconômico que não seja de natureza gravee que não represente injustificado
dano ao erário;
III.irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
a) comissão no dever de prestar contas;
b) grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial;
c) injustificado dano ao erário, decorrente de ato de gestão ilegítimo ou anti-
econômico;
d) desfalque, desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.
2.10. SANÇÕES:
Os administradores ou responsáveis por dinheiro, bens ou valores
públicos estarão sujeitos às sanções, em caso de ilegalidade de despesa,
irregularidade de contas e descumprimento das normas legais de que resulte ou não
dano ao erário público (art. 251 e 252 do RITC/MT):
As sanções previstas na Lei Orgânica do Tribunal de Contas e no seu
Regimento Interno são as seguintes:
I. multa pecuniária;
II. inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;
III.demissão, no caso de servidor;
IV.representação pela intervenção no Município.
13
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Essas sanções poderão ser aplicadas cumulativamente, sem prejuízo
da indenização cabível aos cofres públicos e das demais cominações legais aplicáveis
à espécie.
A reincidência no descumprimento de determinações do Tribunal
implicará no agravamento da penalidade aplicada ao ato cometido.
2.11. DOCUMENTOS E PROCESSOS COM TRAMITAÇÃO URGENTE (art. 93 do RITC/MT):
● Solicitação de informações, de cópias de documentos e de relatórios de
inspeção, formulados pela Assembléia Legislativa, Câmara de Vereadores ou
pelas respectivas comissões técnicas;
● Pedido de informações em mandado de segurança ou outro procedimento
judicial;
● Consulta que pela sua natureza exija imediata solução;
● Pedidos de informações de órgãos de segurança ou das Forças Armadas;
● Expediente relacionado com a liberação ou suspensão de pagamento de cota-
parte de ICMS, na forma estabelecida na Lei Orgânica;
● Denúncia que revele, objetivamente, ocorrência de irregularidade grave;
● Casos em que do retardamento possa ocorrer grafe prejuízo à Fazenda Nacional,
estadual ou municipal; e
● Outros assuntos que, a critério do Plenário ou do Presidente, sejam entendidos
como tal.
14
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO II
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
1. PODER EXECUTIVO CENTRAL:
1.1. PLANO PLURIANUAL:
1.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituições Federal e Estadual;
● Resolução 002/2002 (RITC/MT);
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas;
● Lei Federal n.º 4.320/64;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Portaria nº 42/99;
● Portaria STN nº 163/01.
1.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O Governador do Estado deverá enviar ao TCE/MT, até o dia 31 de
dezembro do ano em que foi votada, a Lei relativa ao Plano Plurianual (art. 190, II do
RITC/MT), fazendo constar a seguinte documentação:
I. ofício de encaminhamento;
II. Lei que instituiu o Plano Plurianual (deverá ser encaminhada a “Lei” e não
“Projeto de Lei”), o qual deverá ser detalhada quanto aos objetivos, diretrizes e
receitas (art. 190, § 1º do RITC/MT);
III. anexo (s) contendo os programas e metas do Governo a serem realizados no
período;
15
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________IV. comprovante de publicação;
V. comprovação de que o PPA, em seu processo de elaboração e discussão, teve a
participação popular e/ou a realização de audiência públicas.
1.2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS:
1.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Resolução 002/2002 (RITC/MT);
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas;
● Lei Federal n.º 4.320/64;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Portaria nº 42/99;
● Portaria STN nº 163/01.
1.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O Governador do Estado deverá enviar ao TCE/MT, até o dia 31 de
dezembro do ano em que foi votada, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 190, II do
RITC/MT), fazendo constar os seguintes documentos:
VI.ofício de encaminhamento;
VII.Lei de Diretrizes Orçamentárias (deverá ser encaminhada a “Lei” e não “Projeto de
Lei”);
VIII.Anexo I, contendo as metas e ações priorizadas para o exercício a que se refere,
ou sua referência no texto da Lei;
IX.Anexo de Metas Fiscais;
X. Anexo de Riscos Fiscais;
XI.comprovante de publicação;
XII.relatório dos projetos em andamento encaminhados ao Poder Legislativo;
16
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________XIII.comprovação de que a LDO, em seu processo de elaboração e discussão, teve a
participação popular e/ou a realização de audiências públicas.
1.3. ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL (LOA):
1.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituições Federal e Estadual;
● Resolução nº 002/2002 (RITC/MT);
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas;
● Lei Federal n.º 4.320/64;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Portaria nº 42/99;
● Portaria STN nº 163/01.
1.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O Governador do Estado deverá remeter ao Tribunal de Contas um
exemplar do Orçamento Anual até o dia 15 de janeiro e, as alterações posteriores, até
o décimo dia de sua edição, para controle da fiscalização orçamentária, acompanhado
do respectivo comprovante de publicação (art. 190 do RITC/MT), devendo fazer
constar a seguinte documentação:
I. ofício de encaminhamento;
II. Lei Orçamentária Anual (deverá ser encaminhada a “Lei” e não “Projeto de Lei”);
III.comprovante de publicação (no Diário Oficial do Estado, em jornais de grande
circulação) e declaração de publicação ou carimbo quando em murais ou quadros
de aviso;
IV.quadros e anexos exigidos pelo artigo 165, § 6º da Constituição Federal e pelos § §
1º, 2º e incisos do artigo 2º e artigo 22 da Lei nº 4.320/64 (queintegrarão a Lei do
Orçamento):
a) sumário geral da receita por fontes e das despesas por funções do governo;
17
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________b) quadro demonstrativo da receita e despesa segundo categorias econômicas,
na forma do Anexo I da Lei nº 4.320/64;
c) receita segundo as categorias econômicas – Anexo 2 da Lei 4320/64;
d) natureza da despesa segundo as categorias econômicas – Consolidação
Geral – Anexo2 da Lei n° 4.320/64;
e) quadro discriminativo da receita, por fontes, e respectiva legislação;
f) quadro das dotações por órgãos do governo: Poder Legislativo e Poder
Executivo;
g) quadro demonstrativo da despesa por órgãos, por unidade orçamentária,
programa de trabalho – Anexo 6 da Lei 4320/64;
h) quadro demonstrativo da despesa por programa anual de trabalho do
governo, por função governamental – Anexo 7 da Lei 4320/64;
i) quadro demonstrativo da despesa por funções, subfunções e programas
conforme o vínculo com os recursos – Anexo 8 da lei 4320/64;
j) quadro demonstrativo das despesa por órgãos e funções – Anexo 9 da Lei
4320/64;
k) quadro demonstrativo da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
l) quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo em termos
de realização de obras e de prestação de serviços;
m) tabela explicativa da evolução da receita e da despesa - artigo 22, inciso III,
da Lei n° 4320/64;
n) descrição sucinta de cada unidade administrativa, suas principais finalidades
e respectiva legislação;
o) demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
V. Novos conteúdos introduzidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo
5º:
a) anexo demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos
com os objetivos e as metas constantes do Anexo de Metas Fiscais, que
integra a LDO;
b) demonstrativo de medidas de compensação às renúncias de receita e ao
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;18
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________c) comprovação de que a LOA, em seu processo de elaboração e discussão,
teve a participação popular e a realização de audiências públicas;
1.4. BALANÇO GERAL:
1.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso;
● Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.
1.4.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O Tribunal de Contas emitirá parecer prévio sobre as contas que o
Chefe do Poder Executivo Estadual deverá enviar, anualmente, à Assembléia
Legislativa, no prazo de 60 dias, a contar do seu recebimento, o qual será precedido
de minucioso relatório sobre o exercício financeiro encerrado (art. 110 do RITC/MT).
O Governador do Estado deve prestar, anualmente, à Assembléia
Legislativa, dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas relativas
ao exercício anterior (inciso X, art. 66 da CE/MT).
Os documentos deverão ser entregues pessoalmente, pelo portador,
ao Conselheiro Relator das Contas (art. 125 do RITC/MT).
Os relatórios dos órgãos do sistema de controle interno sobre a
execução dos orçamentos que devem acompanhar as contas do Chefe do Poder
Executivo Estadual deverão conter, no mínimo, o seguinte (art. 123 do RITC/MT):
I. o montante dos recursos aplicados na execução de cada um dos programas
incluídos no orçamento anual;
II. a posição da conta Restos a Pagar;
III. a execução do Programa Financeiro de Desembolso e o comportamento em
relação à previsão, bem como, quando for o caso, as razões determinantes do
déficit financeiro;
19
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________IV. as providências tomadas para eliminar a sonegação e racionalizar a arrecadação,
indicando os resultados obtidos;
V. as medidas adotadas, no campo das finanças públicas, com o objetivo de
assegurar a boa gestão dos recursos públicos;
VI. a posição dos financiamentos externos contratados pelos órgãos da
administração estadual;
VII. o montante dos avais do Tesouro do Estado, concedidos no exercício, e as
responsabilidades existentes;
VIII. os trabalhos desenvolvidos com relação à contabilidade de custos e avaliação
da produtividade dos serviços públicos, bem como os resultados alcançados;
IX. o montante de recursos aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino e
nas ações e serviços públicos de saúde e os critérios utilizados para apuração do
quantum.
Juntamente com o relatório mencionado no item anterior deverão ser
encaminhados ao Tribunal, em duas vias, os seguintes documentos, elaborados em
conformidade com a Lei nº 4.320/64 ou outra que venha a sucedê-la (art. 124 do
RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e Demonstração das Variações
Patrimoniais (Anexos 12 a 15 da Lei nº 4.320/64);
III. Anexos 1 a 11, 16 e 17 da Lei nº 4.320/64;
IV. Demonstrativos:
a) da execução orçamentária;
b) do movimento de fundos;
c) das despesas executadas na manutenção e desenvolvimento do ensino,
destacando as do ensino fundamental;
d) das despesas com ações e serviços na área de saúde;
e) das despesas com pessoal, apontando os critérios utilizados para a
apuração do quantum;
f) demonstrativo, no último ano de mandato, das despesas contraídas nos dois
últimos quadrimestres;20
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
V. relação:
a) dos repasses concedidos e recebidos;
b) dos adiantamentos concedidos;
c) dos convênios, contratos, auxílios, acordos, ajustes e congêneres;
d) dos restos a pagar processados e não processados;
VI.extrato e conciliação bancários;
VII.relatório circunstanciado sobre as contas, elaborado pelo Chefe do Poder Executivo
Estadual;
VIII.cópia da publicação dos balanços no Diário Oficial do Estado.
1.5. RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
1.5.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional;
● Resolução TCE/MT nº 02/2003.
1.5.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O Poder Executivo do Estado deverá encaminhar o Relatório
Resumido da Execução Orçamentária, previsto no art. 53 da Lei n° 101/00, elaborado
de acordo com as Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional e com a respectiva
publicação, até o 5º dia do segundo mês subseqüente ao encerramento de cada
bimestre (art. 1° da IN n° 002/2003). Deverão constar os seguintes documentos:
1.5.2.1. Demonstrativos que o compõem (art. 52 da LRF):
21
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________O relatório a que se refere o § 3° do art. 165 da Constituição abrangerá
todos os Poderes e o Ministério Público e será composto de:
I. ofício de encaminhamento;
II. Anexo I - Balanço Orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:
a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a
previsão atualizada;
b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a
despesa liquidada e o saldo.
III. Demonstrativo da execução das:
a) receitas, por categoria econômica (corrente e de capital) e fonte,
especificando a dotação inicial, a previsão atualizada para o exercício, a
receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar;
b) despesas, por categoria econômica (corrente e de capital) e grupo de
natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, dotação para o exercício,
despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício;
IV.Anexo II – Demonstrativo das despesas por função e subfunção;
V. Anexo III - Demonstrativo da apuração da receita corrente líquida, sua evolução,
assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;
VI. Anexo V - Demonstrativo das receitas e despesas previdenciárias do regime
próprio dos servidores públicos;
VII. Anexo VI - Demonstrativo de resultado nominal;
VIII. Anexo VII - Demonstrativo de resultado primário;
IX. Anexo IX - Demonstrativo dos restos a pagar, detalhando, por poder e órgão;
X. Anexo X - Demonstrativo das receitas e despesas com manutenção e
desenvolvimento do ensino;
XI. Anexo XVII – Demonstrativo simplificado do relatório resumido da execução
orçamentária;
XII. comprovante de publicação dos demonstrativos (até 30 dias após o
encerramento do bimestre);
XIII. programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso, nos
termos do art. 8º da LRF (apenas no RREO do 1º Bimenstre);
XIV. metas bimestrais de arrecadação, de acordo com o art. 13 da LRF (apenas no
RREO do 1º Bimenstre);22
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________XV. justificativas da limitação de empenho, quando esse ocorrer;
XVI. justificativas da frustação de receitas, especificando as medidas de combate à
sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e
cobrança, quando essa ocorrer.
1.6. RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL:
1.6.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional;
● Resolução TCE/MT nº 02/2003.
1.6.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O Relatório de Gestão Fiscal, a ser emitido pelos titulares dos Poderes
do Estado e Ministério Público, deverá ser encaminhado, com a respectiva publicação,
até o dia 5º dia do segundo mês subseqüente ao encerramento do quadrimestre.
Deverá constar a seguinte documentação:
1.6.2.1. RGF apresentado pelo Poder Executivo Estadual, nos 1º e 2º quadrimestres:
I. ofício de encaminhamento;
II. Anexo I – Demonstrativo da despesa com pessoal;
III. Anexo II – Demonstrativo da dívida consolidada;
IV. Anexo III – Demonstrativo das garantias e contragarantias de valores;
V. Anexo IV – Demonstrativo das operações de crédito;
VI. Anexo VIII – Demonstrativo dos limites;
VII. comprovante de publicação;
VIII. indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar.
23
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.6.2.2. RGF apresentado pelo Poder Executivo Estadual, no 3º quadrimestre:
I. ofício de encaminhamento;
II. Anexo I – Demonstrativo da despesa com pessoal;
III. Anexo II – Demonstrativo da dívida consolidada;
IV. Anexo III – Demonstrativo das garantias e contragarantias de valores;
V. Anexo IV – Demonstrativo das operações de crédito;
VI. Anexo VII – Demonstrativo dos limites;
VII. comprovante de publicação;
VIII. indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar;
IX. Anexo V – Demonstrativo da disponibilidade de caixa;
X. Anexo VI – Demonstrativo dos Restos a Pagar;
XI. Anexo VIII – Demonstrativo do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b
do inciso do art. 38 da LRF.
1.7. ATOS DE PESSOAL:
1.7.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
1.7.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subseqüente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
24
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
Capítulo IV deste Manual.
1.7.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos serão encaminhados ao Tribunal de Contas, até o final do mês subseqüente
ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
capítulo IV deste Manual.
1.7.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial serão encaminhados ao Tribunal
de Contas, até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
1.8. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e a
documentação estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
1.9. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de25
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________trabalho, conforme inciso I, parágrafo único do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
1.10. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL
É obrigatória a remessa, ao TCE/MT, da prestação de contas de
adiantamento de caráter reservado ou confidencial concedido aos servidores do
Estado de Mato Grosso, devendo ser entregue pessoalmente, pelo portador, ao
Conselheiro Relator das Contas, nos prazos e com os documentos elencados no item
2 do Capítulo VI deste Manual.
1.11. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:
Para remessa ao TCE/MT deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no item I do Capítulo VI deste Manual.
1.12. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda, no momento da posse ou, inexistindo essa, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração, renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no item 3 do Capítulo VI deste Manual.
26
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.13. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
1.14. INSTRUMENTOS QUE ASSEGURAM OS INCENTIVOS E BENEFÍCIOSFISCAIS OU TRANSFERÊNCIAS DE CRÉDITOS FISCAIS:
As leis estaduais que concedem incentivos e benefícios fiscais no
Estado de Mato Grosso devem ser remetidas para o Tribunal de Contas até 10 dias
após sua assinatura e formalização, bem como as respectivas prestações de contas,
acompanhada dos documentos relacionados no item 8 do Capítulo VI deste Manual.
1.15. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
1.15.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Municipio, por
meio de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
Para a solicitação da referida certidão deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
1.15.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
27
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.15.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
1.15.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 9 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
2. PODER LEGISLATIVO, MINISTÉRIO PÚBLICO E PODER JUDICIÁRIO
2.1. BALANCETES FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS:
2.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
2.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os balancetes financeiros e orçamentários da Mesa da Assembléia
Legislativa, do Poder Judiciário e Procuradoria Geral de Justiça serão remetidos no
prazo de 30 dias após o encerramento do mês a que se referirem, ao Tribunal de
28
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Contas, elaborados em conformidade com a Lei 4.320/64 ou outra que venha a
sucedê-la (art. 126 do RITC/MT).
Os balancetes financeiros e orçamentários do Tribunal de Contas
deverão ser apresentados à Assembléia Legislativa nos 30 dias seguintes ao
encerramento de cada mês, previamente apreciados pelo Tribunal (art. 139 do
RITC/MT).
Nesses deverão constar os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. Balancete financeiro;
III.Balancete orçamentário;
IV.comprovantes de receitas extra-orçamentárias decorrentes de depósitos e de outros
créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à Tesouraria,
independentemente de autorização orçamentária;
V. exemplar de todo e qualquer ato de abertura de créditos adicionais ou de
remanejamento;
VI.relação dos empenhos emitidos, devendo constar: nome do beneficiário, valor e
dotação;
VII.relação nominal dos responsáveis por adiantamento, devendo constar: valor,
número do empenho e dotação;
VIII.relação nominal dos beneficiários de diárias, devendo constar: valor, cargo ou
função que exerce e o número do empenho;
IX.exemplares dos documentos probatórios de existência efetiva do saldo transferido
para o mês seguinte, consistente em: comprovação de saldo através de extratos
fornecidos pelos estabelecimentos bancários em que a entidade mantenha
depósitos e termo de verificação de saldo passado pelo Tesoureiro e visado pelo
responsável do Setor Financeiro;
X. relatório da execução orçamentária e financeira;
XI.relação das despesas pagas no mês;
XII.relação dos recursos recebidos;
XIII.relação do pessoal admitido e demitido no mês, sendo observado o disposto no
artigo 148 da Constituição Estadual.
29
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2.2. BALANÇO GERAL:
2.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
2.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os balanços anuais da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, do
Poder Judiciário e da Procuradoria Geral de Justiça serão enviados ao Tribunal de
Contas no prazo de 60 (sessenta) dias após a abertura dos trabalhos da sessão
legislativa anual e do ano judiciário, respectivamente (art. 127 do RITC/MT).
O balanço anual do Tribunal de Contas deverá ser apresentado à
Assembléia Legislativa 60 dias após a abertura da sessão legislativa, previamente
apreciado pelo Tribunal de Contas (art. 139 do RITC/MT).
Nesses deverão constar, no mínimo, os seguintes documentos (art.
123 do RITC/MT):
I. o montante dos recursos aplicados na execução de cada um dos programas
incluídos no orçamento anual;
II. a posição da conta Restos a Pagar;
III.a execução do Programa Financeiro de Desembolso e o comportamento em relação
à previsão, bem como, quando for o caso, as razões determinantes do déficit
financeiro;
IV.as medidas adotadas, no campo das finanças públicas, com o objetivo de assegurar
a boa gestão dos dinheiros públicos;
V. a posição dos financiamentos externos contratados pelos órgãos da administração
estadual;
VI.o montante dos avais do Tesouro do Estado, concedidos no exercício, e as
responsabilidades existentes;
VII.os trabalhos desenvolvidos com relação à contabilidade de custos e avaliação da30
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________produtividade dos serviços públicos, bem como os resultados alcançados.
Juntamente com o relatório mencionado no item anterior deverão ser
encaminhados ao Tribunal, em duas vias, os seguintes documentos, elaborados em
conformidade com a Lei nº 4.320/64 ou outra que venha a sucedê-la (art. 124 do
RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. balanços orçamentário, financeiro e patrimonial e demonstração das variações
patrimoniais (Anexos 12 a 15 da Lei nº 4.320/64);
III.Anexos 1 a 11, 16 e 17 da Lei 4.320/64;
IV.Demonstrativos:
a) da execução orçamentária;
b) do movimento de fundos;
c) das despesas com pessoal, apontando os critérios utilizados para a apuração
do quantum;
d) demonstrativo, no último ano de mandato, das despesas contraídas nos dois
últimos quadrimestres;
V. relação:
a) dos repasses concedidos e recebidos;
b) dos adiantamentos concedidos;
c) dos convênios, contratos, auxílios, acordos, ajustes e congêneres;
d) dos restos a pagar processados e não processados.
VI.extrato e conciliação bancários;
VII.relatório circunstanciado sobre as contas, elaborado pelo Presidente do Órgão;
VIII.cópia da publicação dos balanços no Diário Oficial do Estado.
2.3. RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL:
2.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
31
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Regimento Interno do TCE/MT;
● Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional;
● Resolução TCE/MT nº 02/2003.
2.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O Relatório de Gestão Fiscal, a ser emitido pelos titulares dos Poderes
do Estado e Ministério Público, deverá ser encaminhado, com a respectiva publicação,
até o 5º dia do segundo mês subseqüente ao encerramento do quadrimestre. Deverá
constar a seguinte documentação:
2.3.2.1. RGF apresentado pelo Poder Legislativo, Ministério Público e PoderJudiciário, nos 1º e 2º quadrimestres:
I. ofício de encaminhamento;
II. Anexo I – Demonstrativo da despesa com pessoal;
III. comprovante de publicação;
IV. indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar.
2.3.2.2. RGF apresentado pelo Poder Legislativo, Ministério Público e Poder
Judiciário, no 3º quadrimestre:
I. ofício de encaminhamento;
II. Anexo I – Demonstrativo da despesa com pessoal;
III. comprovante de publicação;
IV. indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar;
V. Anexo V – Demonstrativo da disponibilidade de caixa;
I. Anexo VI – Demonstrativo dos restos a pagar.
2.4. ATOS DE PESSOAL:
2.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
32
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
2.4.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subsequente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
Capítulo IV deste Manual.
2.4.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas até o final do mês subseqüente
ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV deste Manual.
2.4.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
33
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2.5. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
2.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
2.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:
É obrigatória a remessa, ao TCE/MT, da prestação de contas de
adiantamento de caráter reservado ou confidencial concedido aos servidores do
Estado de Mato Grosso, devendo ser entregue pessoalmente, pelo portador, ao
Conselheiro Relator das Contas, nos prazos e com os documentos elencados no item
2 do Capítulo VI deste Manual.
2.8. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e
documentos estabelecidos no item I do Capítulo VI deste Manual.
34
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2.9. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda, no momento da posse, ou, inexistindo esta, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no item 3 do Capítulo VI deste Manual.
2.10. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
2.11. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
2.11.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Município, por
meio de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão expedida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
35
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2.11.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
2.11.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
2.11.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 9 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
3. ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO ESTADO (Secretarias de Estado, Encargos Gerais do Estado, Procuradoria Geral do
Estado, Casa Militar, Auditoria Geral do Estado, Polícia Judiciária Civil, Corpode Bombeiros, Gabinete do Vice-Governador, Casa Civil, Polícia Militar e outrosórgãos que venham a compor a Administração Direta do Estado de Mato Grosso)
3.1. BALANCETES FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS:
3.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.36
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
3.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Os balancetes financeiros e orçamentários elaborados em
conformidade com a Lei nº 4.320/64 ou outra que venha a substituí-la deverão ser
encaminhados ao TCE, no prazo de 30 (trinta) dias do encerramento do mês,
instruídos com a seguinte documentação, no que couber:
I. ofício de encaminhamento;
II. balancetes financeiro e orçamentário;
III.comprovantes de receitas extra-orçamentárias decorrentes de depósitos e de outros
créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à Tesouraria,
independentemente de autorização orçamentária;
IV.exemplar de todo e qualquer ato de abertura de créditos adicionais ou de
remanejamento;
V. relação dos empenhos emitidos, devendo constar: nome do beneficiário, valor e
dotação;
VI.relação nominal dos responsáveis por adiantamento, devendo constar: valor,
número do empenho e dotação;
VII.relação nominal dos beneficiários de diárias, devendo constar: valor, cargo ou
função que exerce e o número do empenho;
VIII.exemplares dos documentos probatórios de existência efetiva do saldo transferido
para o mês seguinte, consistente em: comprovação de saldo através de extratos
fornecidos pelos estabelecimentos bancários em que a entidade mantenha
depósitos e termo de verificação de saldo passado pelo Tesoureiro e visado pelo
responsável do Setor Financeiro;
IX.relatório da execução orçamentária e financeira;
X. relação das despesas pagas no mês;
XI.relação dos recursos recebidos;
XII.relação do pessoal admitido e demitido no mês, sendo observado o disposto no
artigo 148 da Constituição Estadual.
37
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 3.2. BALANÇO GERAL:
3.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
3.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O balanço geral deverá ser encaminhado até o dia 31 de março do
exercício seguinte (§ 2º, do art. 9º, da LC nº 11/91), instruído com a seguinte
documentação:
I. ofício de encaminhamento;
II. relatório;
III.balanços: orçamentário, financeiro e patrimonial com a demonstração das variações
patrimoniais (anexos 12 a 15 da Lei 4.320/64);
IV.demonstração da dívida fundada interna;
V. demonstração da dívida flutuante;
VI.comparativo da receita orçada com a arrecadada, e da despesa autorizada com a
realizada;
VII.demonstração das receitas extra-orçamentárias, decorrentes de depósitos
recebidos e outros créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à
Tesouraria, independentemente de autorização orçamentária;
VIII.relação de todo e qualquer ato de abertura de créditos adicionais;
IX.relação das licitações;
X. relação nominal dos beneficiários por adiantamento, devendo constar: valor, número
de empenho e dotação;
XI.relação nominal dos beneficiários de diárias, devendo constar: valor, cargo ou
função que exerce e o número do empenho;
XII.extrato bancário em que conste o saldo em 31 de dezembro, acompanhado da
respectiva conciliação;38
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________XIII.exemplar do Diário Oficial que tenha publicado os balanços;
XIV.relação dos restos a pagar processados e não processados;
XV.demonstrativos dos convênios, contratos, acordos, ajustes, auxílios e congêneres;
XVI.relação dos repasses recebidos e concedidos.
3.3. DEMONSTRATIVO DA RECEITA ARRECADADA:
3.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
3.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
A fiscalização da receita exercida pelo Tribunal de Contas efetivar-se-á
mediante a realização de auditorias e inspeções, por meio de demonstrativos próprios
e sistema interligado de informações (art. 194 do RITC/MT).
Deverá ser comunicada ao Tribunal de Contas, pelo Secretário de
Fazenda, até o dia 15 de cada mês, a arrecadação geral do Estado do mês anterior,
por rubrica, destacando-se os empréstimos internos e externos e repasses efetuados
pela União (§1º, do art. 194, do RITC/MT).
3.4. ATOS DE PESSOAL:
3.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
39
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 3.4.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subseqüente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no ítem 1 do
Capítulo IV deste Manual.
3.4.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas até o final do mês subseqüente
ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV deste Manual.
3.4.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
3.5. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
40
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
3.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES:
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único, do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
3.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:
É obrigatória a remessa, ao TCE/MT, da prestação de contas de
adiantamento de caráter reservado ou confidencial concedido aos servidores do
Estado de Mato Grosso, devendo ser entregue pessoalmente, pelo portador, ao
Conselheiro Relator das Contas, nos prazos e com os documentos elencados no item
2 do Capítulo VI deste Manual.
3.8. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e
documentos estabelecidos no ítem I do Capítulo VI deste Manual.
3.9. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda, no momento da posse ou, inexistindo esta, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como, no final da cada exercício
41
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no ítem 3 do Capítulo VI deste Manual.
3.10. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
3.11. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
3.11.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Municípios,
através de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
3.11.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
42
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 3.11.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
3.11.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 8 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público perante o
Tribunal.
4. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA DO ESTADO: AUTARQUIAS, FUNDOS EFUNDAÇÕES ESTADUAIS
4.1. BALANCETES MENSAIS:
4.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
4.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
No prazo de 30 (trinta) dias contados do encerramento do mês,
deverão ser encaminhados pelos respectivos Presidentes ao TCE/MT (art. 130 do
RITC/MT ):
43
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________I. ofício de encaminhamento;
II. balancete financeiro;
III.balancete orçamentário;
IV.comparativo da receita orçada com a arrecadada;
V. comparativo da despesa autorizada com a realizada;
VI.comprovantes de receitas extra-orçamentárias decorrentes de depósitos e de outros
créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à Tesouraria,
independentemente de autorização orçamentária;
VII.exemplar de todo e qualquer ato de abertura de créditos adicionais ou de
remanejamento;
VIII.relação dos empenhos emitidos, devendo constar: nome do beneficiário, valor e
dotação;
IX.relação nominal dos responsáveis por adiantamento, devendo constar: valor,
número do empenho e dotação;
X. relação nominal dos beneficiários de diárias, devendo constar: valor, cargo ou
função que exerce e o número do empenho;
XI.exemplares dos documentos probatórios de existência efetiva do saldo transferido
para o mês seguinte, consistente em: comprovação de saldo através de extratos
fornecidos pelos estabelecimentos bancários em que a entidade mantenha
depósitos e termo de verificação de saldo passado pelo Tesoureiro e visado pelo
responsável do Setor Financeiro;
XII.relatório da execução orçamentária e financeira;
XIII.relação das despesas pagas no mês;
XIV.relação dos recursos recebidos;
XV.relação do pessoal admitido e demitido no mês, sendo observado o disposto no
artigo 148 da Constituição Estadual.
4.2. BALANÇO GERAL:
4.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
44
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
4.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Até o dia 31 de março do exercício seguinte (§ 2º, do art. 9º, da LC nº
11/91), deverá ser encaminhado o balanço geral, instruído com os seguintes
documentos (art. 130 do RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. pronunciamento conclusivo do Secretário de Estado a que estiver vinculado o órgão;
III.relatório;
IV.balanços: orçamentário, financeiro e patrimonial;
V. demonstração das variações patrimoniais;
VI.demonstração da dívida fundada interna;
VII.demonstração da dívida flutuante;
VIII.comparativo da receita orçada com a arrecadada, e da despesa autorizada com a
realizada;
IX.demonstração das receitas extra-orçamentárias, decorrentes de depósitos recebidos
e outros créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à Tesouraria,
independentemente de autorização orçamentária;
X. relação de todo e qualquer ato de abertura de créditos adicionais;
XI.relação das licitações;
XII.relação nominal dos beneficiários por adiantamento, devendo constar: valor,
número de empenho e dotação;
XIII.relação nominal dos beneficiários de diárias, devendo constar: valor, cargo ou
função que exerce e o número do empenho;
XIV.extrato bancário em que conste o saldo em 31 de dezembro, acompanhado da
respectiva conciliação;
XV.exemplar do Diário Oficial que tenha publicado os balanços;
XVI.relação dos restos a pagar processados e não processados;
XVII.demonstrativos dos convênios, contratos, acordos, ajustes, auxílios e congêneres;
XVIII.relação dos repasses recebidos e concedidos.
45
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 4.3. ATOS DE PESSOAL:
4.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
4.3.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subsequente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
Capítulo IV deste Manual.
4.3.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas até o final do mês subseqüente
ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV.
4.3.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
46
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
4.4. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
4.5. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único, do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
4.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:
É obrigatória a remessa, ao TCE/MT, da prestação de contas de
adiantamento de caráter reservado ou confidencial concedido aos servidores do
Estado de Mato Grosso, devendo ser entregue pessoalmente, pelo portador, ao
Conselheiro Relator das Contas, nos prazos e com os documentos elencados no item
2 do Capítulo VI deste Manual.
47
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 4.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no item I do Capítulo VI deste Manual.
4.8. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda,no momento da posse ou, inexistindo esta, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no item 3 do Capítulo VI deste Manual.
4.9. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
4.10. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
4.10.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Municipio,
através de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).48
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
4.10.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no ítem 5 do Capítulo VI deste Manual.
4.10.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
4.10.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 8 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
5. DEMAIS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: EMPRESASPÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
5.1. BALANÇO GERAL:
5.1.1. PREVISÃO LEGAL:
49
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
5.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Os titulares do órgão a que estejam vinculados os entes paraestatais
deverão remeter ao Tribunal de Contas, até o dia 31 de março do exercício seguinte (§
2º do art. 9º da LC nº 11/91), os documentos seguintes (art. 135 do RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. relatório anual;
III.balanço geral e exemplar do Diário Oficial que o tenha publicado;
IV.parecer dos órgãos internos que devam se pronunciar sobre as contas;
V. extrato bancário em que conste o saldo em 31 de dezembro, acompanhado da
respectiva conciliação;
VI.pronunciamento conclusivo do titular da pasta a que estiver vinculada a entidade;
VII.relatório da Diretoria ou da Administração;
VIII.balanço patrimonial;
IX.demonstração do resultado do exercício;
X. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração das mutações
patrimoniais;
XI.demonstração das origens e aplicações de recursos;
XII.notas explicativas;
XIII.parecer do Conselho Fiscal;
XIV.parecer de auditoria independente;
XV.demonstrativo da execução orçamentária referente aos repasses recebidos do
Estado;
XVI.demonstrativo dos convênios, contratos, acordos, ajustes, auxílios e congêneres;
XVII.demonstrativo dos adiantamentos concedidos;
XVIII.demonstrativo das licitações.
50
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 5.2. ATOS DE PESSOAL:
5.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
5.2.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subsequente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
Capítulo IV deste Manual.
5.2.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas até o final do mês subseqüente
ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV.
5.2.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório. 51
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
5.3. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
5.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único do Art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
5.5. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:
É obrigatória a remessa, ao TCE/MT, da prestação de contas de
adiantamento de caráter reservado ou confidencial concedido aos servidores do
Estado de Mato Grosso, devendo ser entregue pessoalmente, pelo portador, ao
Conselheiro Relator das Contas, nos prazos e com os documentos elencados no item
2 do Capítulo VI deste Manual.
52
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 5.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTOS:
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e
documentos estabelecidos no item I do Capítulo VI deste Manual.
5.7. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda,no momento da posse ou, inexistindo esta, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como, no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no item 3 do Capítulo VI deste Manual.
5.8. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
5.9. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
5.9.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Município,
através de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
53
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
5.9.2. DENÚNCIAS:
Asdenúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
5.9.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
5.9.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 8 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
54
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO III
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
1. PODER EXECUTIVO:
1.1. PLANO PLURIANUAL:
1.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Resolução nº 002/2002 (RITC/MT);
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas;
● Lei Federal n.º 4.320/64;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Portaria nº 42/99;
● Portaria STN nº 163/01.
1.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Para fins de registro junto ao TCE/MT, o Prefeito Municipal deverá
enviar, até o dia 31 de dezembro do ano em que foi votada, a Lei relativa ao Plano
Plurianual (art. 190, II do RITC/MT). Deverão constar os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. Lei que instituiu o Plano Plurianual (deverá ser encaminhada a “Lei” e não “Projeto
de Lei”), o qual deverá ser detalhado quanto aos objetivos, diretrizes e receitas (art.
190, § 1º do RITC/MT);
III.Anexo(s) contendo os Programas e Metas do Governo a serem realizados no
período;
IV.comprovante de publicação;55
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________V. comprovação de que o PPA, em seu processo de elaboração e discussão, teve a
participação popular e/ou a realização de audiência públicas.
1.2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS:
1.2.1. PREVISÃOLEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Resolução nº 002/2002 (RITC/MT);
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas;
● Lei Federal n.º 4.320/64;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Portaria nº 42/99;
● Portaria STN nº 163/01.
1.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Para fins de registro junto ao TCE/MT, o Prefeito Municipal deverá
enviar ao TCE/MT, até o dia 31 de dezembro do ano em que foi votada, a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (art. 190, II do RITC/MT). Deverão constar os seguintes
documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. Lei de Diretrizes Orçamentárias (deverá ser encaminhada a “Lei” e não “Projeto de
Lei”);
III.Anexo I, contendo as metas e ações priorizadas para o exercício a que se refere ou
sua referência no texto da Lei;
IV.Anexo das Metas Fiscais (para municípios com população acima de 50.000 hab, e
somente a partir de 2006, para municípios com população inferior a 50.000 hab);
V. Anexo de Riscos Fiscais (para municípios com população acima de 50.000 hab, e
somente a partir de 2006, para municípios com população inferior a 50.000 hab);
VI.comprovante de publicação e ampla divulgação (inclusive em meios eletrônicos);
56
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________VII.relatório dos projetos em andamento encaminhados ao Poder Legislativo;
VIII.comprovação de que o LDO, em seu processo de elaboração e discussão, teve a
participação popular e/ou a realização de audiências públicas.
IX.comprovante de remessa do relatório de projetos em andamento ao Poder
Legislativo;
X. comprovante de publicação do relatório de projetos em andamento (ampla
divulgação).
1.3. ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL (LOA):
1.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Resolução nº 002/2002 (RITC/MT);
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas;
● Lei Federal n.º 4.320/64;
● Lei de Responsabilidade Fiscal;
● Portaria nº 42/99;
● Portaria STN nº 163/01.
1.3.2. PRAZO, FORMA E DOCUMENTOS:
Para fins de registro, os Prefeitos deverão remeter ao Tribunal de
Contas um exemplar do Orçamento Municipal Anual, em meios físico e eletrônico, até
o dia 15 de janeiro, e as alterações posteriores, até o décimo dia de sua edição, para
controle da fiscalização orçamentária (art. 140 do RITC/MT).
Em meio eletrônico, deverão ser remetidas as informações exigidas
pelo APLIC – Auditoria Pública Informatizada de Contas.
Em meio físico, deverão ser remetidos os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. Lei Orçamentária Anual (deverá ser encaminhada a “Lei” e não “Projeto de Lei”);
57
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________III.comprovante de publicação e ampla divulgação (no Diário Oficial do Estado, em
jornais de grande circulação) e/ou declaração de publicação ou carimbo, quando em
murais ou quadros de aviso, inclusive em meios eletrônicos;
IV.quadros e anexos exigidos pelo artigo 165, § 6º da Constituição Federal e pelos § §
1º, 2º e incisos do artigo 2º, e artigo 22 da Lei nº 4.320/64 (que integrarão a Lei do
Orçamento):
a) sumário geral da receita por fontes e das despesas por funções do governo;
b) quadro demonstrativo da receita e despesa segundo categorias econômicas,
na forma do Anexo 1 da Lei nº 4320/64;
c) receita segundo as categorias econômicas – Anexo 2 da Lei n° 4320/64;
d) natureza da despesa segundo as categorias econômicas – Consolidação
Geral – Anexo 2 da Lei n° 4.320/64;
e) quadro discriminativo da receita, por fontes, e respectiva legislação;
f) quadro das dotações por órgãos do governo: Poder legislativo e Poder
Executivo;
g) quadro demonstrativo da despesa por órgãos, por unidade orçamentária,
programa de trabalho – Anexo 6 da Lei n° 4320/64;
h) quadro demonstrativo da despesa por programa anual de trabalho do
governo, por função governamental – Anexo 7 da Lei n° 4320/64;
i) quadro demonstrativo da despesa por funções, subfunções e programas
conforme o vínculo com os recursos – Anexo 8 da Lei n° 4320/64;
j) quadro demonstrativo das despesa por órgão e funções – Anexo 9 da Lei n°
4320/64;
k) quadro demonstrativo da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
l) quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo em termos
de realização de obras e de prestação de serviços;
m) tabela explicativa da evolução da receita e da despesa - artigo 22, inciso III
da Lei n° 4320/64;
n) descrição sucinta de cada unidade administrativa e suas principais
finalidades, com a respectiva legislação;
o) demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.58
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
V. Novos conteúdos introduzidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo
5º:
a) anexo demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos
com os objetivos e as metas constantes do Anexo de Metas Fiscais, que
integra a LDO (exigido dos municípios com mais de 50.000 hab ou que não
tenham formalizada a opção a que se refere o art. 63 da LRF);
b) demonstrativo de medidas de compensação às renúncias de receita e ao
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
c) comprovação de que a LOA, em seu processo de elaboração e discussão,
teve a participação popular e/ou a realização de audiências públicas.
1.4. INFORMES MENSAIS – SISTEMA APLIC:
1.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Instrução Normativa do TCE/MT.
1.4.2. PRAZO E INFORMAÇÕES:
Os Prefeitos Municipais deverão remeter ao TCE/MT, até o último dia
do mês subseqüente, por transmissão de dados (internet), as informações exigidas no
Sistema Aplic – Auditoria Pública Informatizada de Contas.
59
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.5. BALANCETES MENSAIS:
O Chefe do Poder Executivo deverá remeter, mensalmente, ao
Tribunal de Contas os balancetes financeiro e orçamentário, que deverão consignar os
resultados da gestão financeira municipal referentes a cada mês, assim demonstrando
a receita e a despesa orçamentária do período e os recebimentos e pagamentos de
natureza extra-orçamentária nele efetuados, conjugados com o saldo em espécie
provindo do exercício anterior, e aquele que se transfere para o mês seguinte.
1.5.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
1.5.2.PRAZO E DOCUMENTOS:
Os balancetes mensais deverão ser encaminhados ao TCE/MT, até o
último dia do mês subseqüente, constando os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. balancetes financeiro e orçamentário;
III.demonstrativo analítico da receita e despesa compreendendo:
a) comparativo da receita prevista com a arrecadada;
b) comparativo da despesa autorizada com a realizada.
IV.os comprovantes de recolhimento de receitas federais aos cofres do município, em
decorrência de entrega, distribuição ou transferências feitas pela União;
V. os comprovantes de recolhimento do Imposto Territorial Rural;
VI.os comprovantes de recebimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, parcela entregue
no mês ao Município, pelo Estado, em cumprimento a determinação constitucional;
VII.o Quadro das Rendas Locais arrecadadas no mês, assinado pelo Prefeito e
Secretário de Fazenda, ou quem suas vezes fizer, em qualquer caso visado pelo
60
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________representante da Câmara Municipal;
VIII.os comprovantes de receita extra-orçamentária, decorrentes de depósitos
recebidos e de outros créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à
Tesouraria, independentemente de autorização orçamentária;
IX.comprovantes de pagamento de despesas extra-orçamentarias, em especial, a
previdenciária e imposto de renda;
X. exemplares dos decretos de abertura de créditos adicionais, bem como das leis que
os tenham autorizado, salvo se a autorização quanto aos créditos suplementares
constar da própria Lei Orçamentária, caso em que somente o ato de abertura do
crédito baixado pelo Prefeito será necessário;
XI.relação dos processos licitatórios realizados no mês;
XII.relação dos contratos, convênios e congêneres celebrados no mês, ou declaração
da não realização, se for o caso;
XIII.extratos mensais de todas as contas bancárias;
XIV.conciliações bancárias;
XV.termo de verificação de saldo passado pelo Tesoureiro ou Secretário de Finanças,
conferido por outro funcionário e visado pelo Prefeito;
XVI.relação das despesas empenhadas, liquidadas e pagas, em ordem sequencial,
discriminando a classificação funcional programática, as respectivas dotações,
valores, datas e beneficiários;
XVII.relação dos empenhos a pagar;
XVIII.demonstrativo das despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino e
nas ações e serviços públicos de saúde;
XIX.folha de pagamento dos subsídios do Prefeito e Vice-Prefeito;
XX.relação do pessoal admitido e demitido no mês.
1.6. INFORMES BIMESTRAIS - SISTEMA LRF-CIDADÃO:
Os titulares do Poder Executivo Municipal enviarão bimestralmente ao
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, por meio magnético ou de transmissão
de dados, até o 5º dia do segundo mês subseqüente ao encerramento do bimestre, as
informações de todas as Unidades Gestoras do Município, exigidas através do Sistema
LRF-Cidadão.
61
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.7. BALANÇO GERAL:
1.7.1. PREVISÃOLEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
1.7.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Os balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e demonstração das
variações patrimoniais deverão ser elaborados em conformidade com os modelos
constantes da Lei nº 4.320/64, ajustado às respectivas peculiaridades.
As contas anuais do Prefeito e da Mesa da Câmara ficarão durante 60
dias, a partir do dia 15 de fevereiro, à disposição na própria Prefeitura e na Câmara
Municipal, após divulgação prevista na Lei Orgânica Municipal, de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, na
forma da lei.
As contas da Prefeitura serão remetidas ao Tribunal de Contas do
Estado, pelo Prefeito Municipal, no dia seguinte ao do término do prazo citado, com o
questionamento que houver, para emissão do parecer prévio (art. 209, CE).
Deverão constar os seguintes documentos (art. 150 e 151 do
RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. relatório das atividades desenvolvidas no exercício financeiro;
III.Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial; e Demonstração
das Variações Patrimoniais (Anexos 12 a 15 da Lei nº 4.320/64);
IV.Anexos 1 a 11. 16 e 17 da Lei nº 4.320/64;
V. relação dos créditos adicionais;
VI.relação dos restos a pagar processados e não processados;
VII.demonstrativo dos convênios, ajustes, contratos e congêneres;
VIII.demonstrativo dos adiantamentos concedidos;62
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________IX.demonstrativo das licitações;
X. extratos bancários em que constem o saldo em 31 de dezembro, acompanhados
das respectivas conciliações;
XI.documento comprobatório da publicação da execução orçamentária, nos termos do
§ 3º do art. 162 da Constituição Estadual;
XII.relação do pessoal admitido e demitido;
XIII.demonstrativo das despesas executadas na manutenção e desenvolvimento do
ensino, destacando as do ensino fundamental;
XIV.demonstrativo das despesas com ações e serviços na área de saúde;
XV. demonstrativo das despesas com pessoal e os critérios utilizados para apuração
do quantum;
XVI.demonstrativo, no último ano de mandato, das despesas contraídas nos dois
últimos quadrimestres.
1.8. ATOS DE PESSOAL:
1.8.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
1.8.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subseqüente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
Capítulo IV deste Manual.
63
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.8.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados pelo Instituto de Previdência Própria ao Tribunal de
Contas até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV deste Manual.
1.8.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas pelo Instituto de Previdência Própria até o final do mês subseqüente ao da
publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
1.9. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
1.10. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS,CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único, do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.64
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
1.11. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda,no momento da posse ou, inexistindo esta, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como no final de cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no ítem 3 do Capítulo VI deste Manual.
1.12. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no ítem 7 do Capítulo VI deste Manual.
1.13. INSTRUMENTOS QUE ASSEGURAM OS INCENTIVOS E BENEFÍCIOSFISCAIS OU TRANSFERÊNCIAS DE CRÉDITOS FISCAIS:
As leis estaduais que concedem incentivos e benefícios fiscais no
Estado de Mato Grosso devem ser remetidas para o Tribunal de Contas até 10 dias
após sua assinatura e formalização, bem como as respectivas prestações de contas,
acompanhada dos documentos relacionados no item 8 do Capítulo VI deste Manual.
65
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.14. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
1.14.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Município,
através de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
1.14.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
1.14.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
1.14.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 9 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
66
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
2. PODER LEGISLATIVO:
2.1. INFORMES MENSAIS – SISTEMA APLIC:
2.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
2.1.2. PRAZO E INFORMAÇÕES:
Os Presidentes das Câmaras Municipais deverão remeter ao TCE/MT,
até o último dia do mês subseqüente, por transmissão de dados (internet), as
informações exigidas no Sistema APLIC – Auditoria Pública Informatizada de Contas.
2.2. BALANCETES MENSAIS:
O Chefe do Poder Legislativo deverá remeter, mensalmente, ao
Tribunal de Contas os balancetes financeiro e orçamentário, e deverão consignar os
resultados da gestão financeira municipal referentes a cada mês, para tanto,
demonstrando a receita e a despesa orçamentária do período e os recebimentos e
pagamentos de natureza extra-orçamentária nele efetuados, conjugados com o saldo
em espécie provindo do exercício anterior, e aquele que se transfere para o mês
seguinte.
2.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
67
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
2.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Os balancetes mensais deverão ser encaminhados ao TCE/MT até o
último dia do mês subseqüente, constando os seguintes documentos (inc. II, do art.
146 do RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. demonstrativo do duodécimo recebido;
III.comparativo da despesa autorizada com a realizada;
IV.comprovantes de receitas extra-orçamentárias decorrentes de depósitos recebidos e
de outros créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à tesouraria,
independentemente de autorização orçamentária;
V. comprovantes de pagamento de despesas extra-orçamentárias, em especial, a
previdenciária e imposto de renda;
VI.relação dos processos licitatórios realizados no mês;
VII.relação dos contratos, convênios e congêneres celebrados no mês, ou declaração
da não realização, se for o caso;
VIII.extratos mensais de todas as contas bancárias;
IX.conciliações bancárias;
X. termo de verificação de saldo passado pelo tesoureiro, conferido por outro
funcionário e assinado pelo Presidente;
XI.exemplares de decretos de abertura de créditos adicionais abertos pelo Executivo a
favor da Câmara, bem como das leis que tenham autorizado, salvo se a autorização
quanto aos créditos suplementares constar da própria Lei Orçamentária, bastando,
neste caso, somente cópia do ato de abertura de crédito;
XII.relação das despesas empenhadas, liquidadas e pagas, em ordem seqüencial,
discriminando a classificação funcional programática, as respectivas dotações,
valores, datas e beneficiários;
XIII.relação dos empenhos a pagar;
XIV.folha de pagamento dos subsídios dos vereadores;
XV.relação do pessoal admitido e demitido no mês.68
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
2.3. BALANÇO GERAL:
2.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
2.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Os balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e demonstração das
variações patrimoniais deverão ser elaborados em conformidade com os modelos
constantes da Lei nº 4.320/64, ajustado às respectivas peculiaridades.
As contas anuais do Prefeito e da Mesa da Câmara ficarão durante 60
dias, a partir do dia 15 de fevereiro, à disposição na própria Prefeitura e na Câmara
Municipal, após divulgação prevista na Lei Orgânica Municipal, de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, na
forma da lei.
As contas da Câmara Municipal serão remetidas ao Tribunal de Contas
do Estado, pelo respectivo Presidente, no dia seguinte ao do término do prazo citado,
com o questionamento que houver, para emissão do parecer prévio.
Deverão constar os seguintes documentos (art. 150 e 151 do
RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. relatório das atividades desenvolvidas no exercício financeiro;
III.Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial; e Demonstração
das Variações Patrimoniais (Anexos 12 a 15 da Lei nº 4.320/64);
IV.demais anexos da Lei nº 4.320/64;
V. relação dos créditos adicionais;
VI.relação dos restos a pagar processados e não processados;
69
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________VII.demonstrativo dos convênios, ajustes, contratos e congêneres;
VIII.demonstrativo dos adiantamentos concedidos;
IX.demonstrativo das licitações;
X. extratos bancários em que constem o saldo em 31 de dezembro, acompanhados
das respectivas conciliações;
XI.documento comprobatório da publicação da execução orçamentária, nos termos do
§ 3º do art. 162 da Constituição Estadual;
XII.relação do pessoal admitido e demitido;
XIII.demonstrativo das despesas com pessoal e os critérios utilizados para apuração
do quantum;
XIV.demonstrativo, no último ano de mandato, das despesas contraídas nos dois
últimos quadrimestres.
2.4. DECISÃO DO LEGISLATIVO SOBRE AS CONTAS DO PODER EXECUTIVOMUNICIPAL
2.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
2.4.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Julgadas pela Câmara Municipal as contas anuais do Chefe do Poder
Executivo Municipal, uma via dessa Decisão será encaminhada ao Tribunal de Contas,
até o último dia do mês subseqüente da sua edição. Deverão constar do processo, os
seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. uma via da Resolução ou Decreto Legislativo (art. 159 RITC);
III.ata da sessão de julgamento (art. 159 RITC);
70
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________IV.documento comprobatório da publicação da Resolução ou Decreto Legislativo (art.
37, caput da CF e 159 da RITC/MT).
V. comprovante de remessa de todo o processado ao Ministério Público, no caso das
contas serem rejeitadas (art. 210, inc. IV da CE/MT)
2.5. ATOS DE PESSOAL:
2.5.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
2.5.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subseqüente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
Capítulo IV deste Manual.
2.5.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas pelo Instituto de Previdência
Própria até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV deste Manual.
71
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2.5.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas pelo Instituto de Previdência Própria até o final do mês subseqüente ao da
publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
2.6. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
2.7. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único, do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
2.8. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda,no momento da posse ou, inexistindo esta, na entrada em
72
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________exercício de cargo, emprego ou função, bem como, no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no item 3 do Capítulo VI deste Manual.
2.9. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
2.10. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
2.10.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Município,
através de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
2.10.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
73
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 2.10.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
2.10.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 9 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: AUTARQUIAS, FUNDOS EFUNDAÇÕES MUNICIPAIS
3.1. INFORMES MENSAIS – SISTEMA APLIC:
3.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
3.1.2. PRAZO E INFORMAÇÕES:
Os Presidentes dos referidos órgãos deverão remeter ao TCE/MT, até
o último dia do mês subseqüente, por transmissão de dados (internet), as informações
exigidas no Sistema APLIC – Auditoria Pública Informatizada de Contas.
74
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
3.2. BALANCETES MENSAIS:
3.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
3.2.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
No prazo de 30 (trinta) dias contados do encerramento do mês,
deverão ser encaminhados pelos respectivos Presidentes ao TCE/MT (art. 152 c/c 130
do RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. balancete financeiro;
III.balancete orçamentário;
IV.comparativo da receita orçada com a arrecadada;
V. comparativo da despesa autorizada com a realizada;
VI.comprovantes de receitas extra-orçamentárias decorrentes de depósitos e de outros
créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à Tesouraria,
independentemente de autorização orçamentária;
VII.exemplar de todo e qualquer ato de abertura de créditos adicionais ou de
remanejamento;
VIII.relação dos empenhos emitidos, devendo constar: nome do beneficiário, valor e
dotação;
IX.relação nominal dos responsáveis por adiantamento, devendo constar: valor,
número do empenho e dotação;
X. relação nominal dos beneficiários de diárias, devendo constar: valor, cargo ou
função que exerce e o número do empenho;
XI.exemplares dos documentos probatórios de existência efetiva do saldo transferido
para o mês seguinte, consistente em: comprovação de saldo através de extratos
75
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________fornecidos pelos estabelecimentos bancários em que a entidade mantenha
depósitos e termo de verificação de saldo passado pelo Tesoureiro e visado pelo
responsável do Setor Financeiro;
XII.relatório da execução orçamentária e financeira;
XIII.relação das despesas pagas no mês;
XIV.relação dos recursos recebidos;
XV.relação do pessoal admitido e demitido no mês, sendo observado o disposto no
artigo 148 da Constituição Estadual.
3.3. BALANÇO GERAL:
3.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
3.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Até o dia 31 de março do exercício seguinte (art. 152 do RITC/MT c/c §
2º do art. 9º da LC nº 11/91), deverá ser encaminhado pelo respectivo Presidente o
balanço geral, instruído com os seguintes documentos (art. 152 do RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. relatório;
III.balanços: orçamentário, financeiro e patrimonial;
IV.demonstração das variações patrimoniais;
V. demonstração da dívida fundada interna;
VI.demonstração da dívida flutuante;
VII.comparativo da receita orçada com a arrecadada;
VIII.comparativo da despesa autorizada com a realizada;
IX.demonstração das receitas extra-orçamentárias, decorrentes de depósitos recebidos
76
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________e outros créditos e valores de natureza financeira, recolhidos à Tesouraria,
independentemente de autorização orçamentária;
X. relação de todo e qualquer ato de abertura de créditos adicionais;
XI.relação das licitações;
XII.relação nominal dos beneficiários por adiantamento, devendo constar: valor,
número de empenho e dotação;
XIII.relação nominal dos beneficiários de diárias, devendo constar: valor, cargo ou
função que exerce e o número do empenho;
XIV.extratos bancários em que constem o saldo em 31 de dezembro, acompanhado da
respectiva conciliação;
XV.exemplar do Diário Oficial que tenha publicado os balanços;
XVI.relação dos restos a pagar processados e não processados;
XVII.demonstrativos dos convênios, contratos, acordos, ajustes, auxílios e congêneres;
XVIII.relação dos repasses recebidos e concedidos.
3.4. ATOS DE PESSOAL:
3.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
3.4.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subseqüente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
77
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Capítulo IV deste Manual.
3.4.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas pelo Instituto de Previdência
Própria até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV deste Manual.
3.4.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas pelo Instituto de Previdência Própria até o final do mês subseqüente ao da
publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
3.5. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
3.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
78
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único, do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
3.7. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda, no momento da posse ou, inexistindo esta, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como, no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no item 3 do Capítulo VI deste Manual.
3.8. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
3.9. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
3.9.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Município, por
meio de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
79
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
3.9.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
3.9.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
3.9.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 9 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
80
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
4. DEMAIS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA:EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA
MISTA:
4.1. BALANÇO GERAL:
4.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT.
4.1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Os titulares dos órgãos a que estejam vinculados os entes paraestatais
deverão remeter ao Tribunal de Contas, até o dia 31 de março do exercício seguinte
(art. 152 do RITC/MT, c/c § 2º do art. 9º da LC nº 11/91), os documentos seguintes:
I. ofício de encaminhamento;
II. relatório anual,
III.balanço geral e exemplar do Diário Oficial que os tenha publicado;
IV.parecer dos órgãos internos que devam se pronunciar sobre as contas, bem como o
extrato bancário em que conste o saldo em 31 de dezembro, acompanhado da
respectiva conciliação;
V. pronunciamento conclusivo do titular da pasta a que estiver vinculada a entidade;
VI.relatório da Diretoria ou da Administração;
VII.Balanço patrimonial;
VIII.demonstração do resultado do exercício;
IX.demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, ou demonstração das mutações
patrimoniais;
X. demonstração das origens e aplicações de recursos;
XI.notas explicativas;
81
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________XII.parecer do Conselho Fiscal;
XIII.parecer de auditoria independente;
XIV.demonstrativo da execução orçamentária referente aos repasses recebidos do
Estado;
XV.demonstrativo dos convênios, contratos, acordos, ajustes, auxílios e congêneres;
XVI.demonstrativo dos adiantamentos concedidos;
XVII.demonstrativo das licitações.
Obs: Ficam excluídas da exigência da remessa de informações mensais ao Tribunal de
Contas, as sociedades de economia mista (parágrafo único, do art. 152 do RITC/MT).
4.2. ATOS DE PESSOAL:
4.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Orgânica do TCE/MT.
4.2.2. ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subseqüente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 1 do
Capítulo IV deste Manual.
82
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 4.2.3. APOSENTADORIAS E REFORMAS:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas pelo Instituto de Previdência
Própria até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 2 do
Capítulo IV deste Manual.
4.2.4. PENSÕES:
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas pelo Instituto de Previdência Própria até o final do mês subseqüente ao da
publicação do ato concessório.
Deverão constar do processo os documentos elencados no item 3 do
Capítulo IV deste Manual.
4.3. CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES:
Para fins de registro, o Tribunal de Contas julgará da legalidade dos
contratos, convênios, ajustes e demais instrumentos congêneres.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os ,
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
4.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS, CONVÊNIOS EINSTRUMENTOS CONGÊNERES
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
83
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________18/12/91.
Para remessa ao TCE/MT, deverão ser observados os prazos e os
documentos estabelecidos no Capítulo V deste Manual.
4.5. DECLARAÇÃO DE BENS DE AUTORIDADES PÚBLICAS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda,no momento da posse ou, inexistindo esta, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como, no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, observando-se os critérios, prazos e
documentos elencados no item 3 do Capítulo VI deste Manual.
4.6. DEFESA:
Ao jurisdicionado é garantida a mais ampla defesa, conforme disposto
no item 7 do Capítulo VI deste Manual.
4.7. DEMAIS DOCUMENTOS EVENTUAIS:
4.7.1. SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, somente poderão receber ou conceder, inclusive quando se tratar de
entidades sem fins lucrativos e afins, recursos financeiros do Estado ou Município, por
meio de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT).
84
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Para a solicitação da referida certidão, deverão ser observados os
requisitos estabelecidos no item 4 do Capítulo VI deste Manual.
4.7.2. DENÚNCIAS:
As denúncias relativas a irregularidades ou ilegalidades deverão ser
formalizadas perante o Tribunal de Contas do Estado observando-se os requisitos
estabelecidos no item 5 do Capítulo VI deste Manual.
4.7.3. CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição,
devendo, para tanto, serem observados os requisitos estabelecidos no item 6 do
Capítulo VI deste Manual.
4.7.4. RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nas espécies, nos prazos e com os
documentos definidos no item 9 do Capítulo VI deste Manual, podendo ser interpostos
por partes interessadas e/ou pelo representante do Ministério Público junto ao Tribunal.
5. CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE
5.1. PACTO DE COOPERAÇÃO
É o instrumento legal que consubstancia o acordo de vontades entre
pessoas jurídicas públicas de direito interno, qual seja, os municípios, para consecução
de objetivos comuns, assim formalizando a criação de um consórcio, nesse caso
denominado de “consórcio intermunicipal de saúde”.
85
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
5.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Resolução nº 02/2004 – TCE/MT.
5.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos referentes aos Pactos de Cooperação deverão ser
encaminhados ao Tribunal de Contas, em até 15 dias após a constituição da
associação civil gestora do consórcio de saúde (art. 2º, inciso I da Resolução nº
02/2004), formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. instrumento do Pacto de Cooperação;
III.autorização legislativa para que cada município participe da associação e efetue
repasse financeiro nos termos do orçamento;
IV.cópia da publicação da ata de fundação da associação;
V. cópia da publicação do extrato do Estatuto da associação;
VI.cópia do Estatuto da associação, contendo obrigatoriamente os requisitos do art. 54
do Código Civil de 2002, com a clara identificação dos municípios associados e a
quota de participação de cada um, além das demais regras acordadas;
VII.prova do registro da associação no Cartório de Títulos e Documentos;
VIII.cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;
IX.cópia do Alvará de localização da sede da associação;
X. cópia da declaração de utilidade pública da associação, se for o caso;
XI.plano de aplicação inicial dos recursos financeiros previstos.
86
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
5.2. PLANO DE APLICAÇÃO
5.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Resolução nº 02/2004 – TCE/MT.
5.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos referentes aos Planos de Aplicação dos Recursos
deverão ser encaminhados para o Tribunal de Contas, até 15 de janeiro do exercício a
que se referem (art. 2º, inciso III da Resolução nº 02/2004), formalizados com os
seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. sumário geral da receita por fontes;
III.sumário geral das despesas por funções;
IV.quadro discriminativo da receita por fontes;
V. quadro demonstrativo da despesa por programa de trabalho: demonstrativo de
funções, programas e subprogramas por projetos e atividades;
VI.quadro demonstrativo das despesas por funções, programas e subprogramas
conforme vinculo com os recursos.
5.3. BALANCETE FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO
5.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
87
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Regimento Interno do TCE/MT;
● Resolução nº 02/2004 – TCE/MT.
5.3.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os balancetes mensais deverão ser encaminhados para o Tribunal de
Contas, nos 30 dias após o encerramento do mês a que se referem (art. 2º, inciso II da
Resolução nº 02/2004), formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. balancetes financeiros;
III.extratos bancários e respectivas conciliações;
IV.relação dos procedimentos licitatórios realizados no mês, especificando a
modalidade adotada, o número do processo, a data de publicação do edital ou a
data do convite, objeto e valor licitado, data de abertura e julgamento das propostas,
identificação dos participantes e do vencedor, data da adjudicação;
V. relação dos convênios firmados no mês, informando os convenentes, o número do
convênio, a data em que foi realizado, seu período de vigência, objeto conveniado, o
valor total do convênio e o valor repassado no mês;
VI.relação dos contratos formalizados no mês, informando o contratado, o número do
contrato, a data da formalização e seu período de vigência,objeto contratado, o valor
total e o numero do procedimento licitatório e modalidade de licitação, se for o caso;
VII.alterações do Estatuto;
VIII.alterações do plano de aplicação, se houver.
5.4. BALANÇO GERAL/ CONTAS ANUAIS
5.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Resolução nº 02/2004 – TCE/MT.
5.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os balanços anuais deverão ser encaminhados para o Tribunal de
Contas, até 31 de março do exercício seguinte (art. 2º, inciso IV da Resolução nº
02/2004), formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. parecer do Conselho Fiscal sobre a prestação de contas anual;
III.balanços financeiro e patrimonial;
IV.demonstrativo das variações patrimoniais;
V. demonstrativos da dívida fundada e flutuante, se houver,indicando os credores e
espectivos valores;
VI.comparativo da receita prevista com a arrecadada, e da despesa autorizada com a
realizada;
VII.relação nominal do pessoal admitido e/ou demitido no exercício, discriminando
função, remuneração e data da admissão ou demissão, bem como relação de
servidores cedidos pelos Municípios à associação, identificando o órgão de origem;
VIII.extrato bancário em que conste o saldo em 31 de dezembro, acompanhado da
respectiva conciliação;
IX.quadro demonstrativo das despesas realizadas por funções, programas e
subprogramas conforme vínculo com os recursos.
89
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO IV
ATOS DE PESSOAL
1 . ATOS DE ADMISSÃO DE PESSOAL:
O Tribunal de Contas julgará, para fins de registro e exame de
legalidade, os atos de admissão de pessoal a qualquer título, que lhes devem enviar os
órgãos e entidades da administração direta e indireta dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário do Estado e dos Municípios, os quais deverão ser
encaminhados no mês subseqüente à edição do ato, exceto os de designação para
cargos em comissão e função de confiança (art. 179 do RITC/MT).
1.1.PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal: art. 71, inciso III;
● Constituição Estadual: art. 47, inciso III;
● Resolução nº 02/02: art. 179/180;
● Lei Complementar nº 11/91: art. 42, I.
1.2.PRAZO E DOCUMENTOS:
Os processos de admissão de pessoal deverão ser encaminhados no
mês subseqüente à edição do ato, devidamente formalizados com os seguintes
documentos:
1.2.1. PROVIMENTO EM CARGO EFETIVO:(art. 37, II, CF)
I. ofício solicitando a concessão do registro do(s) ato(s) de nomeação;
90
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________II. cópia da publicação resumida do edital;
III.cópia do edital de abertura do concurso público, com o respectivo regulamento e
modificações posteriores;
IV.resultado final do concurso, devidamente homologado, com a lista de classificação
final dos candidatos habilitados, acompanhado de cópia de sua publicação;
V. ato de nomeação com a devida publicação (cópia);
VI.termo de posse;
VII.dados completos do admitido;
VIII.declaração de não acumulação ilegal de cargo público, assinada pelos servidores;
IX.legislação de criação do cargo público;
X. data do efetivo exercício;
XI.certidão, atestando a existência do cargo ou emprego, e sua vacância;
XII.demonstrativo do enquadramento da despesa com pessoal, nos limites estipulados
nos arts. 19 a 22 da LC nº 101 – LRF;
XIII.exames médicos de ingresso, determinando se o candidato está apto ou não para
o exercício das atribuições próprias do cargo público.
1.2.2. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA:(CF, art. 37, IX; Resolução nº 02/02, art. 180, § único):
I. ofício de encaminhamento;
II. Indicação das leis autorizativas e demais atos pertinentes à contratação temporária
em análise por tempo determinado e justificativa quanto a necessidade da
contratação temporária, de excepcional interesse público.
III.cópia da publicação do edital do processo seletivo simplificado;
IV.cópia da publicação do resultado final do processo seletivo simplificado, contendo
relação por ordem de classificação dos aprovados;
V. contrato de trabalho;
VI.documentação pessoal (RG e CPF);
VII.declaração da não acumulação ilegal de cargo, emprego ou função pública,
assinada pelo contrato;
VIII.cópia da publicação resumida do instrumento de contrato.
91
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
1.2.3. EMPREGO PÚBLICO:CLT (art. 37, II, CF)
I. ofício de encaminhamento;
II. nome completo do servidor e documentação pessoal;
III.denominação do emprego;
IV.cópia da publicação resumida do contrato;
V. lei de autorização do emprego;
VI.salário do emprego;
VII.contrato de trabalho;
VIII.edital de concurso público (publicidade)/resultado final e homologação;
IX.resultado final e homologação;
X. demonstrativo do enquadramento da despesa com pessoal nos limites estipulados
nos arts. 19 a 22 da LC nº 101 – LRF;
XI.declaração de não acúmulo de cargo público.
1.2.4. DISTRATO / RESCISÃO:
I. ofício de encaminhamento;
II. documentação pessoal (RG e CPF);
III.instrumento do Distrato/Rescisão;
IV.cópia da publicação do instrumento de Distrato/Rescisão;
V. cópia do contrato original objeto do Distrato/Rescisão.
2 . ATOS DE APOSENTADORIA E REFORMA:
Os processos de aposentadoria e reforma, bem como as revisões que
importem alteração do fundamento legal da concessão inicial ou da fixação de
proventos, serão encaminhados ao Tribunal de Contas até o final do mês subseqüente
ao da publicação do ato concessório.
92
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
2.1.PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal: art. 71, inciso III;
● Constituição Estadual: art. 47, inciso III;
● Lei Complementar nº 11/91: art. 42, inciso II;
● Resolução nº 02/02: art. 184.
2.2.PRAZO E DOCUMENTOS:
Os processos de aposentadoria e reforma deverão ser encaminhados
a esta Casa até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório,
devidamente formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. requerimento ou pedido do servidor, no caso de aposentadoria voluntária;
III.cópia do ato concessório, com a devida fundamentação legal e qualificação do
servidor;
IV.cópia da publicação do ato concessório no DOE ou equivalente;
V. certidão de tempo de serviço emitida pelo órgão do servidor, onde, havendo tempo
de serviço prestado a outros órgãos públicos e empresas privadas, deverão
acompanhar as respectivas certidões e averbações;
VI.certidão original de tempo de serviço de outros órgãos previdenciários, inclusive do
Regime Geral de Previdência Social (INSS), para fins de aposentadoria;
VII.laudo médico oficial, no caso de aposentadoria por invalidez, assinado por dois ou
mais médicos, informando se a patologia se enquadra entre as que dão direito a
proventos integrais, se for o caso;
VIII.certidão ou ato de nomeação ou admissão do servidor, indicando o regime jurídico
inicial;
IX.cópia do Histórico Funcional, contendo:
a) designações e dispensas de cargos e funções de confiança, quando
o respectivo processo envolver a concessão de vantagens
correspondentes;
93
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________b) última apostila de enquadramento.
X. declaração de não acumulação remunerada ilegal de cargo público, assinada pelo
servidor;
XI.manifestação jurídica acerca da fundamentação legal e composição de proventos;
XII.planilha de proventos;
XIII.cópia do contracheque ou ficha financeira da última remuneração;
XIV.decisão judicial, se houver;
XV.declaração assinada pelo órgão e pelo servidor de que o requerente não responde
a processo disciplinar;
XVI.na reforma, comprovação da diplomação em cargo eletivo, se for o caso;
XVII.cópia da documentação pessoal (CPF e RG).
OBSERVAÇÕES:
I. o tempo de efetivo exercício em funções de aposentadoria especial deverá ser
destacado na Certidão de Tempo de Serviço.
II. Em caso de acidente de serviço, deverá ser juntado o processo especial
comprobatório do mesmo;
III.Em se tratando de doença profissional, o Laudo Médico Oficial deverá estabelecer
nexo de causalidade entre a moléstia e a atividade exercida pelo servidor, para
efeito de proventos integrais ou proporcionais, quando for o caso.
3 . PENSÕES
Os processos de pensão, bem como as revisões que importem
alteração do fundamento legal da concessão inicial, serão encaminhados ao Tribunal
de Contas até o final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório.
94
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
3.1.PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal: art. 71, inciso III;
● Constituição Estadual: art. 47, inciso III;
● Resolução nº 02/02: art. 184;
● Lei Complementar nº 11/91: art. 42, inciso II.
3.2.PRAZO E DOCUMENTOS:
Os processos de pensão deverão ser encaminhados a esta Casa até o
final do mês subseqüente ao da publicação do ato concessório, devidamente
formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. requerimento de habilitação do beneficiário ou de seu representante legal no qual
conste o nome do instituidor da pensão (ex-servidor falecido), respectiva matrícula e
data de falecimento, além de endereço, telefone e CPF do beneficiário ou de seu
representante legal, para contato;
III.original ou cópia do ato concessório, emitido por autoridade competente, constando:
a) identificação do instituidor (nome e matrícula);
b) qualificação funcional do instituidor;
c) fundamento legal da concessão;
d) nome do beneficiário;
e) vigência da concessão;
IV.cópia da publicação do ato concessório;
V. certidão de óbito (original ou cópia autenticada);
VI.documento comprobatório da condição de beneficiário (certidão de casamento,
certidão de nascimento, RG, decisões judiciais);
1. Para a prova de dependência econômica devem ser juntados aos autos,
dentre outros, pelo menos três dos seguintes documentos:
a) certidão de nascimento de filho havido em comum;95
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________b) certidão de casamento religioso;
c) declaração do imposto de renda do segurado;
d) disposições testamentárias;
e) declaração especial feita perante tabelião;
f) prova do mesmo domicílio;
g) conta bancária conjunta;
h) prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou
comunhão nos atos da vida civil;
i) procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
j) anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
k) apólice de seguro de qual conste o segurado como instituidor do seguro
e a pessoa interessada como sua beneficiária.
2. Para a prova de dependência econômica, devem ser juntados aos autos
documentos suficientes e capazes de imprimir firme convicção a respeito da
veracidade dessa dependência;
3. No caso de justificação judicial, que venha a subsidiar ou complementar a
comprovação de união estável ou dependência econômica, deve vir
acompanhada de indício de prova material, sem prejuízo da necessária
avaliação desse meio probante pela administração.
VII.cópia da ficha de assentamentos funcionais do instituidor, contendo:
a) identificação funcional;
b) qualificação funcional;
c) forma de ingresso no cargo em que se deu o óbito;
d) estado civil;
e) lotação na data do óbito;
f) data de início do exercício no cargo em que se deu o óbito;
g) situação do ex-servidor (se ativo ou inativo) na data do óbito.
VIII.planilha de proventos, emitida pelo setor competente do órgão em que o servidor
96
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________estava vinculado;
IX.justificativas fundamentadas sobre eventuais parcelas ou vantagens não
consideradas no cálculo do valor da pensão;
X. manifestação jurídica acerca da fundamentação legal e composição dos proventos;
XI.cópia do contracheque ou ficha financeira da última remuneração percebida pelo
servidor civil ou militar;
XII.laudo médico oficial, quando se tratar de beneficiário inválido; termo de tutela, ou
de guarda, ou de curatela, no caso de beneficiário incapaz;
XIII.demonstrativo do tempo de serviço do instituidor, se falecido em atividade;
XIV.declaração do beneficiário de que não acumula mais de duas pensões ou de
acumulação lícita nos termos da legislação indicada;
XV.causa da morte, na hipótese de o instituidor falecer em atividade, e, quando for o
caso, se a doença se enquadra dentre as que gerariam aposentadoria integral;
XVI.na hipótese de o instituidor haver falecido na inatividade, deve-se juntar ao
processo de pensão o processo de aposentadoria ou o seu registro e, quando for o
caso, o de revisão dos proventos.
97
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO V
CONTRATOS, CONVÊNIOS, AJUSTES ECONGÊNERES
O Tribunal de Contas julgará da legalidade dos contratos, convênios,
ajustes e demais instrumentos congêneres.
1 . CONTRATOS:
1.1. ESPÉCIES DE CONTRATOS E INSTRUMENTOSCONGÊNERES – PARA REGISTRO:
1.1.1. CONTRATO DE COMODATO:
É contrato unilateral, a título gratuito, pelo qual se entrega a outrem
coisa infungível para ser usada temporariamente e depois restituída.
1.1.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual (art. 129, §§ 6º e 7º);
● Código Civil (arts. 579 a 585);
● Leis Complementares (Estaduais) n° 11/91 e 13/92;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Decreto Estadual nº 1.158, de 14/02/00;
● Decreto Estadual nº 182, de 20/05/99;
● Lei nº 4.320/64 (art. 94);
● Decreto Estadual nº 4.568, de 02.07.2002;
● Lei Federal nº 6.051/77 (art. 167).98
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
1.1.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
O órgão ou entidade que firmar Contrato de Comodato deverá
apresentar, para fins de registro junto ao TCE- MT, em até 10 dias de sua publicação
na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT),os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. cópia do Termo de Comodato;
III.cópia do extrato do Termo de Comodato publicado na Imprensa Oficial;
IV.termo de recebimento do bem, firmado pelo comodatário;
V. registros patrimoniais.
1.1.2. CONTRATO DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO:
É o contrato administrativo pelo qual o Poder Público confere ao
particular o direito real resolúvel de uso de terreno público ou sobre espaço aéreo que
o recobre, para os fins que, prévia e determinadamente, o justificaram.
1.1.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal: arts. 37 (princípios) e 188, § 1° e 2°;
● Lei Federal n° 10.254 da 10/07/2.001 (Estatuto da Cidade), art. 4º, alínea “g”;
● Constituição Estadual: art. 327 e art. 129, § § 6º e 7º;
● Decreto Lei (federal) n° 271 de 28/02/67: arts. 7° e 8°;
● Lei n° 8.666/93: art. 17, inciso I, alínea “f” e § 2°; art. 6°, inciso XI; art. 23, § 3°; art.
61 (publicação) e § 3° do art. 57 (prazo determinado);
● Regimento Interno do TCE/MT ;
● Decreto Estadual nº 1.158, de 14/02/2.000 (patrimônio imobiliário do Executivo).
1.1.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de registro no TCE/MT, o órgão ou entidade que firmar
Contrato de Concessão de Direito Real de Uso deverá apresentar, em até 10 dias de99
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________sua publicação na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. cópia do Contrato de Concessão de Direito Real de Uso;
III.cópia das publicações oficiais (lei autorizadora e concessão);
IV.comprovante de inscrição no registro de Imóveis;
V. documentação relativa à licitação, apenas na modalidade de Concorrência Pública,
se houver:
a) cópia do edital, acompanhada das publicações (aviso e retificações);
b) ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
c) quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
d) documentação de habilitação do vencedor;
e) homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação.
f) parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
g) cópia da publicação do resultado.
1.1.3. CONTRATO DE CONCESSÃO DE USO:
É o contrato administrativo pelo qual o Poder Público atribui a utilização
exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que seja explorado segundo
sua destinação específica.
1.1.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal: art. 37 (princípios);
● Lei Federal n° 10.254 de 10/07/2.001 (Estatuto da Cidade), art. 4º, alínea “h”;
● Constituição Estadual: art. 305, inciso II, alínea “h”;
● Lei n° 8.666/93: arts.54 e 55;
● Código de Contabilidade Pública da União: § 2º do art. 770 (cláusulas do contrato);
● Código Civil: arts. 389, 391, 393 (obrigações) e outros;
● Lei Orgânica do Município;
● Decreto Lei nº 271/67, art. 8º;100
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Lei Federal nº 8.977/95;
● Decreto Estadual nº 5.358, de 25.10.2002.
● Regimento Interno do TCE/MT.
1.1.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
Para fins de registro no TCE/MT, o órgão ou entidade que firmar
Contrato de Concessão de Uso deverá apresentar, em até 10 dias de sua publicação
na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. cópia do Contrato de Concessão de Uso;
III.cópia da publicação oficial;
IV.cópia da autorização legislativa;
V. termo de recebimento do bem e o respectivo registro;
VI.documentação relativa à licitação (Lei 8.666/93), se houver:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do Convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) Nos casos de tomada de preços ou concorrências:
i. cópia do edital, acompanhada das publicações (aviso e retificação);
ii. atas de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. documentação de habilitação do vencedor;101
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
vii.cópia publicação do resultado;
c) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade de licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
1.1.4. CONTRATO DE DOAÇÃO:
Contrato em que uma pessoa (doador), por liberdade, transfere do seu
patrimônio bens ou vantagens para a de outra (donatário), que os aceita.
1.1.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal, art. 37, caput;
● Código Civil (Lei n° 10.406, de 10/01/2002);
● Decreto Federal nº 99.658/90 (arts. 3º; 15, incisos; e 19);
● Decreto Estadual nº 4.568, de 02.07.2002;
● Constituição do Estado de Mato Grosso (art. 185);
● Lei nº 4.320/64 (arts. 94 e 105);
● Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores;
● Decreto Estadual nº 1.281/92 (art. 7º);
● Lei Estadual nº 8.039, de 22.12.2003.
102
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.1.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Até 10 dias de sua publicação na Imprensa Oficial (art. 191 do
RITC/MT), deverão ser encaminhados a esta Casa os seguintes documentos:
VII.ofício de encaminhamento;
VIII.cópia do termo de doação;
I. cópia do extrato do termo de doação publicado na Imprensa Oficial;
II. cópia do procedimento licitatório, se houver;
III.lei que autorizou a doação, quando bem imóvel, ou despacho de autoridade
competente (governador, prefeito municipal), quando bem móvel;
IV.ato de nomeação de comissão especial de avaliação e publicação na Imprensa
Oficial;
V. laudo de avaliação do bem(s) a ser(em) doado(s);
VI.termo de recebimento do bem;
VII.baixa e comprovação contábil da desincorporação do bem.
1.1.5. CONTRATO DE LOCAÇÃO:
É o contrato do direito privado pelo qual o proprietário cede a posse do
bem ao locatário, que tem a obrigação de pagar certa importância – o aluguel – por
período determinado de uso do bem.
1.1.5.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei 8.245, de 18/10/1991 (Lei do Inquilinato);
● Lei n° 8.666/93 e suas alterações posteriores;
● Lei n°4.320/64;
● Código Civil (arts. 565 a 578, etc.).103
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
1.1.5.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
O órgão ou entidade que firmar Contrato de Locação deverá
apresentar, para fins de registro no TCE/MT, em até 10 dias de sua publicação na
Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), os seguintes documentos:
A) Administração Pública como locatária de bens imóveis:
I. ofício de encaminhamento;
II. instrumento contratual;
III.cópia do extrato do contrato publicado na Imprensa Oficial;
IV.nota de empenho da contratante;
V. Certidão do Imóvel do Cartório de Registro de imóveis competente;
VI.laudo de avaliação ou laudo de reajustamento oficial;
VII.Certidão Negativa de Débito da Seguridade Social, no caso do pessoa jurídica;
VIII.Certificado de Regularidade do FGTS, no caso de pessoa jurídica de direito
privado;
IX.documentação da licitação, se houver (verificar os documentos relacionados, por
modalidade de certame, no item 1.1.10.2 deste Capítulo);
X. cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade de licitação, se houver, com os
seguintes documentos:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26, parágrafo
único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do fornecedor ou
executante.
B) Administração Pública como locadora de bens imóveis :
I. ofício de encaminhamento;104
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________II. instrumento contratual;
III.cópia do extrato do contrato publicado na Imprensa Oficial;
IV.Certidão Negativa de Débito da Seguridade Social, no caso de locatária pessoa
jurídica;
V. Certificado de Regularidade do FGTS, no caso de pessoa jurídica de direito privado;
VI.documentação da licitação:
a) se houver, dar-se-á apenas na modalidade concorrência pública:
i. cópia do edital, acompanhada das publicações (aviso e retificação);
ii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iii. documentação de habilitação do vencedor;
iv. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
vii.cópia da publicação do resultado.
b) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade, se for o caso:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
C)Administração Pública como locadora de bens móveis:
Recomenda-se que tais instrumentos sejam substituídos pelos de
concessão de uso, cessão de uso, doação, parceria, etc., conforme particularidades de
cada caso.
105
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
D) Administração Pública como locatária de bens móveis:
I. ofício de encaminhamento;
II. instrumento contratual;
III.cópia do extrato do contrato publicado na Imprensa Oficial;
IV.nota de empenho da administração pública;
V. Certidão Negativa de Débito da Seguridade Social, no caso de locador pessoa
jurídica;
VI.Certificado de Regularidade do FGTS, no caso de locador pessoa jurídica de direito
privado;
VII.documentação da licitação: verificar os documentos relacionados, por modalidade
de certame, no item 1.1.10.2., deste Capítulo.
OBS.: O Governador do Estado de Mato Grosso estabeleceu, por meio do Decreto nº
4.733, de 02.08.2002, a utilização do “pregão”, de forma prioritária, sendo relacionado
o serviço de locação de bens móveis dentre aqueles serviços considerados comuns.
1.1.6. AUTORIZAÇÃO DE USO:
É o ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual o
Poder Público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo
privativo, atendendo primordialmente seu próprio interesse.
É necessária a autorização quando a atividade solicitada pelo particular
não pode ser exercida legitimamente, sem o consentimento do Estado.
1.1.6.1. PREVISÃO LEGAL:
● Decreto Estadual nº 3.127, de 18.05.2004 (área pública para instalação de
outdoors);
● Decreto Estadual nº 1.374, de 16.09.2003 (ocupação do Centro Político
Administrativo do Estado de Mato Grosso);106
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Outras normas específicas.
1.1.6.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de registro junto ao TCE/MT, o órgão ou entidade que firmar
a Autorização de Uso deverá apresentar, em até 10 dias de sua publicação na
Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT),os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. cópia da Autorização de Uso;
III.cópia da publicação oficial;
IV.termo de recebimento do bem e o respectivo registro patrimonial.
1.1.7. CESSÃO DE USO:
É a operação que consubstancia a transferência gratuita do uso de
certo bem de um órgão ou entidade para outro, a fim de que o cessionário o utilize nas
condições estabelecidas no respectivo termo, por tempo certo ou indeterminado.
1.1.7.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Estadual: art. 305, inciso II, alínea “h”; art. 25, inciso X, alínea “b”
(imóveis com ônus) e art. 129, inciso XI, § § 6º e 7º;
● Lei de Gerenciamento Urbano (Lei Complementar Municipal nº 004 de 04/12/92);
● Decreto Estadual nº 182, de 20/05/99;
● Decreto Estadual nº 1.158, de 14/02/00 (art. 1º);
● Decreto Estadual nº 4.568, de 02.07.2002;
● Decreto Estadual nº 5.358/02;
● Decreto Estadual nº 1.374/03;
● Princípios da Administração Pública (art. 37, CF);
● Doutrina pertinente ao tema.
● Regimento Interno do TCE/MT.
107
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.1.7.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de registro no TCE/MT, o órgão ou entidade que firmar o
respectivo instrumento deverá apresentar, em até 10 dias de sua publicação na
Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT),os seguintes documentos:
V. ofício de encaminhamento;
VI.cópia do Termo de Cessão de Uso;
VII.cópia da publicação oficial;
VIII.termo de recebimento do bem, firmado pelo cessionário.
1.1.8. PERMISSÃO DE USO:
É o ato negocial, unilateral, discricionário e precário, por meio do qual a
Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público.
1.1.8.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal: art. 37 (princípios);
● Constituição Estadual: art. 129 (princípios), incisos X, XI e parágrafos 1°, 6° e 7° do
mesmo artigo;
● Lei Federal 9.636, de 15/05/98: art. 22 (definição somente para bens da União);
● Decreto Estadual: nº 182/99, 1.158/00, 4.568/02, 5.358/02 e 1374/03.
● Regimento Interno do TCE/MT (art. 191).
1.1.8.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de apreciação pelo TCE/MT, o órgão ou entidade que firmar
Termo de Permissão de Uso deverá apresentar, em até 10 dias de sua publicação na
Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. cópia do Termo de Permissão de Uso;108
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________III.cópia da publicação do Termo na Imprensa Oficial;
IV.termo de recebimento do bem e respectivo registro;
V. demais documentos pertinentes à licitação, se houver:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do Convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença.
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação.
b) Nos casos de tomada de preços ou concorrências:
i. cópia do edital, acompanhada das publicações (aviso e retificação);
ii. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. documentação de habilitação do vencedor;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
vii.cópia da publicação do resultado;
c) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade de licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
109
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.1.9. TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE AUXÍLIO
É o instrumento firmado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Mato Grosso e pesquisadores credenciados, para o desenvolvimento de
projetos de pesquisas que visem buscar o progresso científico, técnico-econômico e
social, no âmbito do Estado.
1.1.9.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal (Princípios);
● Constituição Estadual (art. 354 e art. 129, §§ 6º e 7º);
● Lei n° 6.612, de 21/12/94;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n° 4.320/64;
● Lei n° 8.666/93;
● Decreto Estadual nº 2.110, de 29/01/98 (Estatuto);
● Normas e procedimentos para solicitação e concessão de auxílio (Fapemat);
● Regimento interno do TCE/MT (art. 191).
1.1.9.2. DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de apreciação pelo TCE/MT, o órgão ou entidade que firmar
Concessão e Aceitação de Auxílio deverá apresentar, em até 10 dias de sua
publicação na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. avaliação e recomendação da proposta (Fapemat);
III.proposta do projeto detalhado pelo pesquisador;
IV.recomendação do projeto pelos consultores “ad hoc” (específico para o caso);
V. termo de concessão e aceitação de auxílio;
VI.cópia do extrato do termo publicado no Diário Oficial;
VII.plano de aplicação;
VIII.CND do Tribunal de Contas do Estado, para a Fapemat;
110
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________IX.nota de empenho da Fapemat;
X. comprovação da titularidade do pesquisador.
1.1.10. CONTRATOS DE COMPRAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
Consideram-se contratos de compras e prestação de serviços
aqueles em que a atividade visa obter determinada utilidade concreta de interesse para
a Administração Pública (inciso II, art. 6° da Lei 8.666/93).
1.1.10.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Leis nº 4.320/64;
● Lei nº 8.666/93 e suas alterações;
● Lei nº 7.796/2002;
● Decreto nº 4.733/2002;
● Código Civil;
● IN/SAD nº 04/2003.
1.1.10.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de registro, os processos relativos a contratos de compras e
prestação de serviços devem ser remetidos ao TCE/MT, em até 10 dias de sua
publicação na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), formalizados com os seguintes
documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. instrumento contratual (contrato de compras e/ou prestação de serviços), numerado
seqüencialmente;111
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________III.nota de empenho do contratante;
IV.cópia do extrato do contrato publicado na Imprensa Oficial;
V. Certidão Negativa de Débito da Previdência Social, se for pessoa jurídica;
VI.Certificado de Regularidade do FGTS, se for pessoa jurídica de direito privado;
VII.Termo de Referência, nos casos em que se aplicam as regras do Banco Mundial;
VIII.cópia do procedimento licitatório:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do Convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
vii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. atas de abertura, julgamento,resultado e demais, se houverem;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. documentação de habilitação do vencedor;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
vii. cópia da publicação do resultado.
c) Nos casos de pregão:
i. edital e respectivos anexos;
ii. parecer jurídico;
iii. documentação de habilitação do vencedor;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos licitantes; 112
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________v. ata da sessão do pregão, contendo, sem prejuízo de outros, o registro
dos licitantes credenciados, das propostas escritas e verbais
apresentadas na ordem de classificação, da análise da documentação
exigida para habilitação e dos recursos interpostos;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.comprovantes da publicação do aviso do edital, do resultado da licitação
e dos demais atos relativos à publicidade do certame, conforme o caso;
d) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
1.1.11. CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
É o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega a
outrem a execução de um serviço público, para que o execute em seu próprio nome,
por sua conta e risco, assegurando-lhe a remuneração mediante tarifa paga pelo
usuário ou outra forma de remuneração decorrente da exploração do serviço público.
Nesse contexto, observa-se que por força legal (art. 26 da Lei nº
8.987/95), admite-se a subconcessão nos termos previstos no contrato de concessão,
e desde que autorizada pelo poder concedente, devendo também ser precedida de
licitação, na modalidade concorrência. Todo procedimento relacionado a essa
subconcessão deverá ser encaminhado ao TCE/MT, da mesma forma que o
instrumento principal.
113
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.1.11.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica Municipal;
● Lei Complementar nº 11/91;.
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei nº 8.987/95 (regras gerais);
● Lei Complementar nº 149/2003 (Transporte);
● Decreto nº 2.976/2004 (Transporte);
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 8.036/90;
● Lei nº 9.012/95.
1.1.11.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
A Administração Pública Estadual ou Municipal, na qualidade de
concedente, por intermédio do órgão ou entidade competente, deverá apresentar para
apreciação do TCE/MT, em até 10 após a publicação na Imprensa Oficial, o contrato
de concessão, acompanhado da documentação que comprove sua legalidade,
especialmente os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. instrumento contratual da Concessão;
III.Certidão Negativa de Débito da Previdência Social;
IV.Certificado de Regularidade do FGTS;
V. ato justificando a conveniência e outorga da concessão (art. 5º da Lei nº 8.987/95);
VI.cópia da publicação do contrato na Imprensa Oficial;
VII.cópia do procedimento licitatório:
a) é obrigatório e na modalidade concorrência pública:
i. cópia do edital, acompanhada das publicações (aviso e retificação);
ii. atas de abertura, julgamento e resultado, e demais, se houverem;114
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. documentação de habilitação do vencedor;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
vii.cópia da publicação do resultado, na Imprensa Oficial.
1.1.12. CONTRATO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
Consideram-se contratos de obras e serviços de engenharia, no âmbito
do Estado de Mato Grosso e seus respectivos Municípios, aqueles cujo objeto é a
execução de obra ou serviço de engenharia, nos termos das definições expostas na
Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores.
1.1.12.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do Município;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 8.036/90;
● Lei n.º5.194/66;
● N Conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN-MT nº 01/02.
1.1.12.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de registro, os processos relativos aos contratos de obras e
serviços de engenharia devem ser remetidos ao TCE, em até 10 dias de sua
publicação na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), formalizados com os seguintes
documentos:
I. ofício de encaminhamento;115
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________II. instrumento contratual numerado seqüencialmente;
III.nota de empenho do contratante;
IV.cópia do extrato do termo de contrato publicado na Imprensa Oficial;
V. Certidão Negativa de Débito da Previdência Social do contratado;
VI.Certificado de Regularidade do FGTS do contratado;
VII.Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pela obra ou
serviço de engenharia (Lei nº 5194/66);
VIII.cópia do procedimento licitatório:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do Convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
viii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. atas de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. documentação de habilitação do vencedor;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
viii.cópia da publicação do resultado.
c) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
116
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
1.1.13. TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA
É o instrumento firmado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Mato Grosso e os interessados selecionados, tendo a FAPEMAT o objetivo
de concentrar esforços na formação de recursos humanos qualificados para o ensino,
a pesquisa e a inovação tecnológica, conforme diretrizes de desenvolvimento do
Estado.
Referido instrumento, na realidade, formaliza a concessão de bolsa
para pesquisas em todas as áreas do conhecimento.
1.1.13.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 6.612, de 21/12/94;
● Normas e procedimento para solicitação e concessão de auxílio (FAPEMAT), por
analogia.
● Demais Normas da Fapemat sobre o tema.
117
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.1.13.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos referente aos Termos de Concessão e Aceitação de
Bolsas deverão ser encaminhados para o Tribunal, em até 10 dias de sua publicação
na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), acompanhado dos seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo de concessão e aceitação de bolsa;
III.plano de trabalho, se for iniciação científica;
IV.projeto de pesquisa, se for mestrado ou doutorado;
V. cópia do extrato do termo publicado no Diário Oficial;
VI.Certidão Negativa de Débitos do TCE, para a FAPEMAT;
VII.nota de empenho;
VIII.curriculum vitae do bolsista e do orientador;
IX.histórico escolar do candidato;
X. edital (institucional ou Fapemat);
XI.resultado da seleção dos bolsistas (candidatos) e respectivos orientadores;
XII.projeto de pesquisa;
XIII.cópia do RG e CPF do bolsista;
XIV.declaração do bolsista de que não acumula bolsa;
XV.declaração do bolsista de que não possui vínculo empregatício;
XVI.declaração de afastamento do bolsista de suas atividades, se for para mestrado e
doutorado;
XVII.formulário de inscrição da FAPEMAT;
XVIII.análise da diretoria técnica científica da FAPEMAT;
XIX.carta de aceite do orientador, se for o caso de mestrado e doutorado.
1.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONTRATOS:
1.2.1. PRESTAÇÃO DE CONTAS DO TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DEAUXÍLIO
Todo beneficiário de Auxílio, concedido pela FAPEMAT, está obrigado
118
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________a prestar contas ao Tribunal (art. 8° da Lei Complementar n° 11/91, com alteração
imposta pela Lei n° 25/92, de 30/12/92).
1.2.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal, art. 70, § único;
● Constituição Estadual, art. 46, § único;
● Lei nº 4.320/64;
● Lei 8.666/93 e alterações posteriores;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Normas para a utilização e prestação de contas de recursos financeiros destinados
a projetos de pesquisas (FAPEMAT);
● Regimento Interno do TCE/MT.
1.2.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para efeito de prestação de contas deverão ser enviados ao TCE/MT,
no prazo de 30 (trinta) dias após o término da vigência do termo (art. 52 da Lei
Complementar nº 11/91), os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. comprovante de despesa (notas fiscais e recibos, devidamente atestados pela
pessoa competente);
III.quadro demonstrativo da receita e despesas;
IV.extrato de conta bancária;
V. demonstrativo bancária de rendimento de aplicações financeiras, se houver;
VI.conciliação de conta bancária, se houver;
VII.comprovante de devolução de saldo não utilizado, se houver;
VIII.cópias dos bilhetes de passagem, caso o recurso seja usado na compra de
passagens aérea e/ou terrestre.
IX.comprovante de participação em congresso/simpósio (cópia do certificado de
participação em nome do beneficiário);
X. justificativa da necessidade da entidade donatária, quando da doação de algum bem
pela Fapemat;119
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________XI.declaração da destinação do bem, com seu respectivo Termo de Recebimento, nos
termos do art. 19, § 2º, do Decreto nº 2.110/98;
XII.Relatório técnico final do Termo.
1.2.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS DEMAIS CONTRATOS:
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestará
contas ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos
orçamentários e extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de
trabalho, conforme inciso I, parágrafo único do art. 8º da Lei Complementar nº 11 de
18/12/91.
1.2.2.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal, art. 70, § único;
● Constituição Estadual, art. 46, § único;
● Lei nº 4.320/64;
● Lei Federal nº 8.036/90 (Regulamento do FGTS);
● Lei n 8.666/93;
● Lei Federal nº9.012/95;
● Instrução Normativa nº 01/02;
● Lei Complementar (Estadual) n.º 11/91 (Lei Orgânica do TCE/MT);
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei Complementar Municipal n° 38, de 19/12/97;
● Lei Federal nº5.194/64;
● Lei Federal nº7.855/89;
● Lei Federal nº 9.648/98;
● Portaria n° 157/98 (GAB-SAD), de 12/06/98;
● Decreto Estadual n° 4.568, de 02/07/2002.
120
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 1.2.2.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Para fins de prestação de contas dos demais contratos deverão ser
encaminhados ao TCE/MT, no prazo de 30 (trinta) dias após a vigência do termo (art.
52 da Lei Complementar nº 11/91), os seguintes documentos:
1.2.2.2.1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL:
I. ofício de encaminhamento;
II. extratos de empenho (SIA 005);
III.notas fiscais ou recibos, devidamente atestados pelo responsável;
IV.nota de ordem bancária;
V. relação de pagamentos.
1.2.2.2.2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL:
I. ofício de encaminhamento;
II. nota de empenho;
III.notas fiscais ou recibos, devidamente atestados pelo responsável;
IV.cópia de cheques;
V. relação de pagamentos.
1.2.3. PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONTRATO DE OBRAS E SERVIÇOS DEENGENHARIA:
1.2.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal, art. 70, parágrafo único;
● Constituição Estadual, art. 46, parágrafo único;
● Lei Orgânica do Município;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei Federal nº 8.036/90 (Regulamento do FGTS);
121
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Lei nº 9.012/95;
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● IN Conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN-MT nº 01/02;
● Lei Complementar nº 11/91 (Lei Orgânica do TCE/MT);
● Regimento Interno do TCE/MT.
1.2.3.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
A prestação de contas dos contratos de obras e serviços de
engenharia deverão ser encaminhados ao TCE/MT, no prazo de 30 (trinta) dias, após o
término da vigência do instrumento principal, acompanhada dos seguintes
documentos:
1.2.3.2.1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL:
I. ofício de encaminhamento;
II. extrato de empenho (SIA 005);
III.ordem de inícios dos serviços;
IV.publicação das paralisações e reinícios, quando houver;
V. medição final cumulativa;
VI.Termo de Recebimento Definitivo;
VII.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do contrato;
1.2.3.2.2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL:
I. ofício de encaminhamento;
II. nota de empenho e ordem de pagamento;
III.ordem de inícios dos serviços;
IV.publicação das paralisações e reinícios, quando houver;
V. medição final cumulativa;
VI.Termo de Recebimento Definitivo;
VII.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do contrato;
VIII.cópia de cheques;
IX.relação de pagamentos.
122
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
1.2.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DEBOLSA
É o procedimento pelo qual a pessoa física, órgão ou entidade, por
final de gestão ou por execução de contrato final, no todo ou em parte, prestará contas
ao Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos orçamentários e
extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de trabalho, conforme
inciso I, parágrafo único, do art. 8º da Lei Complementar nº 11, de 18/12/1991.
1.2.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64;
● Normas e procedimento para solicitação e concessão de auxílio (FAPEMAT), por
analogia.
1.2.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos relativos ao benefício de Bolsa devem ser encaminhados
ao Tribunal de Contas, em até 30 (trinta) dias após o período de vigência do Termo.
I. ofício de encaminhamento;
II. extrato de empenho;
III.relatório final das atividades desenvolvidas pelo bolsista;
IV.certificado de conclusão do curso ou da iniciação científica.
1.3. TERMO ADITIVO
É o instrumento pelo qual as partes, de comum acordo, alteram o
123
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________contrato original sempre que se verificar melhor alternativa para a Administração
Pública.
1.3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituições Federal e Estadual;
● Lei Orgânica do Município;
● Lei Complementar n° 101/2000;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n° 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei n.º 8.036/90;
● Lei nº 9.012/95;
● Código Civil.
1.3.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O órgão ou entidade que firmar Termo Aditivo de Contrato deverá
apresentá-lo ao TCE/MT, aaté 10 dias após sua publicação na Imprensa Oficial (art. 191
do RITC/MT), acompanhado dos seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo aditivo do contrato;
III.cópia do extrato do termo aditivo publicado na Imprensa Oficial;
IV.nota de empenho, se for o caso;
V. Certidão Negativa de Débito da Previdência Social do contratado, se for pessoa
jurídica;
VI.Certidão de Regularidade do FGTS do contratado, se for pessoa jurídica de direito
privado;
VII.justificativas técnica e jurídica por escrito e previamente aprovadas pela autoridade
competente do órgão ou entidade;
VIII.nota de estorno de empenho, se for o caso;
124
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
1.4. TERMO ADITIVO DE CONTRATO DE OBRAS E SERVIÇOS DEENGENHARIA:
1.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituições Federal e Estadual;
● Lei Orgânica do Município;
● Lei Complementar nº 101/2000;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei n.º 8.036/90;
● Lei nº 9.012/95;
● Lei n.º5.194/66.
1.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos relativos aos Termos Aditivos de Contratos de Obras e
Serviços de Engenharia, para fins de registros, devem ser remetidos ao TCE até 10
dias após sua publicação na Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), formalizados com
os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo aditivo ao contrato;
III.nota de empenho do contratante, quando for o caso;
IV.extrato do termo aditivo publicado na Imprensa Oficial;
V. Certidão Negativa de Débito da Previdência Social do contratado, se for pessoa
jurídica;
VI.Certificado de Regularidade do FGTS do contratado, se for pessoa jurídica de direito
privado;
VII.planilha contendo as alterações na execução do objeto, quando for o caso;
125
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________VIII.novo cronograma físico-financeiro, quando for o caso;
IX.justificativas técnica e jurídica por escrito e previamente aprovadas pela autoridade
competente;
X. nota de estorno do empenho, se for o caso.
1.5. TERMO ADITIVO DE CONCESSÃO DE AUXÍLIO E DE BOLSA:
É o instrumento firmado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Mato Grosso e pesquisadores credenciados ou bolsistas, para o
desenvolvimento de projetos de pesquisa que visem o progresso científico, técnico-
econômico e social, no âmbito do Estado de Mato Grosso.
1.5.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64;
● Normas e procedimento para solicitação e concessão de auxílio (FAPEMAT), por
analogia.
1.5.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos relativos ao benefício de auxílio e bolsa devem ser
encaminhados ao Tribunal de Contas, até 10 dias após sua publicação na Imprensa
Oficial (art. 191 do RITC/MT), acompanhado dos seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo aditivo da concessão e aceitação de auxílio ou de bolsa;
III.cópia do extrato do termo publicado no Diário Oficial;
IV.nota de empenho, se for o caso.
126
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
1.6. TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO:
ETIMOLOGIA - Do latim rescissio, de recindere (separar, destruir, anular,
rescindir), entende-se, vulgarmente, o ato pelo qual se desfaz ou se desmancha
alguma coisa para que não cumpra seus objetivos ou suas finalidades.
Juridicamente - é a anulação ou a retirada dos efeitos jurídicos do
ato.Neste caso, o ato administrativo (contrato ou convênio).
Para Hely Lopes Meirelles, rescisão é o desfazimento do contrato
durante sua execução por inadimplência de uma das partes, pela superveniência de
eventos que impeçam ou tornem inconveniente o prosseguimento do ajuste ou pela
ocorrência de fatos que acarretem seu rompimento de pleno direito.
1.6.1. PREVISÃO LEGAL:
● parágrafo único, do art. 61 da Lei nº 8.666/93 c/c o “caput”, do art. 37 da CF/88;
● arts. 55, 60, 77 a 80 da Lei 8.666/93;
1.6.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
O órgão ou entidade que firmar Termo de Rescisão, deverá
apresentar, para fins de registro no TCE-MT, até 10 dias após sua publicação na
Imprensa Oficial (art. 191 do RITC/MT), os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo de rescisão;
III.cópia da publicação do extrato do termo na Imprensa Oficial;
IV.justificativas técnica e jurídica por escrito e previamente aprovadas pela autoridade
competente do órgão ou entidade;
V. nota de estorno de saldo de empenho, caso não tenha sido realizada a liqüidação
total do empenho.
127
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
2 . CONVÊNIOS:
2.1. CONVÊNIO – PARA REGISTRO:
Convênios são acordos firmados por entidades públicas de qualquer
espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realizações de objetivos de
interesse comum dos partícipes.
2.1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal (arts. 23, § único e 241);
● Constituição Estadual (arts. 47, V; 56; 129, § § 6º e 7º; 187 e 236);
● Lei n° 8.666/93 (art. 116);
● Lei n° 4.320/64 (arts. 60 a 65);
● Lei Complementar nº 11/91 (arts. 52, 101 e 105);
● Regimento Interno do TCE/MT (artS. 191 e 192)
● Decreto Federal nº 93.872/86 (art. 33, § 2º);
● Instrução Normativa Conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN N.º 01/2002;
● Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 4º, I, “f” e art. 25);
● LDO do concedente (art. 4º, I, “f”, da LRF).
2.1.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
O processo relativo ao convênio será encaminhado ao TCE/MT, peloórgão concedente, em até 10 dias após sua publicação na Imprensa Oficial,
acompanhado dos seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo de convênio;
III.nota de empenho do concedente;
IV.plano de trabalho ou plano de atendimento do convenente.
V. cópia do extrato do convênio publicado na Imprensa Oficial;
VI.Certidão Negativa de Débito, expedida pelo TCE/MT, dos partícipes, no caso de
128
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________haver repasse de recurso financeiro;
VII.Certidão Negativa de Débito da Previdência Social do convenente e da Previdência
Própria, quando for o caso;
VIII.Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela CEF (Lei N° 8.036 de
11/05/90 - IN conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN-MT N° 01/2002);
IX.pareceres técnicos e jurídicos do Orgão ou Entidade concedente acerca da minuta
do convênio (art. 38, parágrafo único da Lei nº 8.666/93 c/c art. 4 da IN/02).
2.2. TERMO ADITIVO DE CONVÊNIO:
Deverá ser encaminhada ao TCE/MT, pelo órgão concedente, em até
10 dias após sua publicação na Imprensa Oficial, a documentação a seguir elencada:
I. ofício de encaminhamento;
II. justificativa fundamentada do termo aditivo (art. 57, § 2º da Lei nº 8.666/93 e suas
alterações posteriores c/c art. 13 da IN Conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN-MT N°
01/2002);
III.cópia do Termo Aditivo de Convênio;
IV.cópia do extrato do Termo Aditivo publicado na Imprensa Oficial;
V. plano de trabalho previamente aprovado pela autoridade competente, quando se
tratar de alteração da programação de execução do convênio;
VI.nota de empenho, quando se tratar de alteração de valor;
VII.pareceres técnico e jurídico (art. 38, parágrafo único da Lei nº 8.666/93 c/c art. 4 da
IN/02).
2.3. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO:
Os processos de prestação de contas de convênio deverão ser
encaminhados ao TCE/MT pelo órgão concedente, devidamente formalizados com os
documentos a seguir relacionados, em até 30 dias após o término de sua vigência:
2.3.1. Administração Pública Estadual (Concedente):
129
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________I. ofício de encaminhamento;
II. pronunciamento do ordenador de despesa da unidade concedente aprovando ou
não a prestação de contas;
III.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio, devidamente atestados,
pelo responsável;
IV.demonstrativo da execução da receita e da despesa;
V. relatório de execução físico-financeira;
VI.relação de pagamentos;
VII.nota de empenho, quando o convenente for órgão ou entidade pública;
VIII.nota de ordem bancária;
IX.extrato bancário da conta específica, emitido pelo banco e que contemple o período
da vigência do convênio e sua respectiva conciliação;
X. termo de contrato, se for o caso;
XI.demonstrativo da aplicação financeira dos recursos financeiros recebidos, emitido
pelo banco, especificando os rendimentos auferidos em cada mês de aplicação;
XII.comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente;
XIII.cópia do procedimento licitatório:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do Convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
vii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. atas de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;130
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. documentação de habilitação do vencedor;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
vii.cópia da publicação do resultado.
c) Nos casos de pregão:
i. edital e respectivos anexos;
ii. parecer jurídico;
iii. documentação de habilitação do vencedor;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos licitantes;
v. ata da sessão do pregão, contendo, sem prejuízo de outros, o registro
dos licitantes credenciados, das propostas escritas e verbais
apresentadas, na ordem de classificação, da análise da documentação
exigida para habilitação e dos recursos interpostos;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.comprovantes da publicação do aviso do edital, resultado da licitação e
dos demais atos relativos à publicidade do certame, conforme o caso;
d) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
2.3.2. Administração Pública Municipal (Concedente):
I. ofício de encaminhamento;
II. pronunciamento do ordenador de despesa da unidade concedente aprovando ou
131
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________não a prestação de contas;
III.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio, devidamente atestados,
pelo responsável;
IV.relação de pagamentos;
V. nota de empenho, quando o convenente for órgão ou entidade pública;
VI.cópia dos cheques ou comprovante de pagamento equivalente;
VII.extrato bancário da conta específica, emitido pelo banco e que contemple o período
da vigência do convênio e sua respectiva conciliação;
VIII.termo de contrato, se for o caso;
IX.demonstrativo da aplicação financeira dos recursos financeiros recebidos, emitido
pelo banco, especificando os rendimentos auferidos em cada mês de aplicação, se
houver;
X. comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente;
XI.cópia do procedimento licitatório:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do Convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
vii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) Nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. atas de abertura, julgamento,resultado e demais se houverem;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. documentação de habilitação do vencedor;
v. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;132
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________vi. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
vii. cópia da publicação do resultado.
c) Nos casos de pregão:
i. i. edital e respectivos anexos;
ii. ii. parecer jurídico;
iii. documentação de habilitação do vencedor;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos licitantes;
v. ata da sessão do pregão, contendo, sem prejuízo de outros, o registro
dos licitantes credenciados, das propostas escritas e verbais
apresentadas, na ordem de classificação, da análise da documentação
exigida para habilitação e dos recursos interpostos;
vi. vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.vii. comprovantes da publicação do aviso do edital, resultado da licitação
e dos demais atos relativos à publicidade do certame, conforme o caso;
d) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
2.4. CONVÊNIO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA – PARAREGISTRO:
Consideram-se convênios referentes a obras e serviços de engenharia
133
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________aqueles cujo objeto é a execução de obra ou serviço de engenharia, nos termos das
definições da Lei 8.666/93.
2.4.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica Municipal;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 8.036/90;
● Lei n.º5.194/66;
● IN Conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN-MT nº 01/02.
2.4.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos relativos aos convênios de obras e serviços de
engenharia, para fins de registro, devem ser encaminhados ao TCE, pelo órgãoconcedente, em até 10 dias de sua publicação na Imprensa Oficial (art. 191 do
RITC/MT), formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo de convênio;
III.nota de empenho do concedente;
IV.plano de trabalho do convenente, incluindo descrição completa do objeto;
V. planilha de orçamento contendo descrição dos serviços, identificando a quantidade
e os preços unitários;
VI.cópia do extrato do termo de convênio publicado na Imprensa Oficial;
VII.Certidão Negativa de Débito do TCE-MT dos partícipes, no caso de haver repasse
de recursos financeiros;
VIII.Certidão Negativa de Débito da Previdência Social do Convenente, quando esse
134
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________for pessoa jurídica;
IX.Certidão Negativa de Débito da Previdência Própria, se houver;
X. Certificado de Regularidade do FGTS do Convenente, quando esse for pessoa
jurídica de direito privado;
XI.pareceres técnicos e jurídicos do órgão ou entidade concedente acerca da minuta
do convênio.
2.5. TERMO ADITIVO DE CONVÊNIO DE OBRAS E SERVIÇOS DEENGENHARIA :
2.5.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 8.036/90;
● Lei n.º5.194/66;
● IN Conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN-MT nº 01/02.
2.5.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos relativos aos Termos Aditivos de Convênios de Obras e
Serviços de Engenharia, para fins de registro, devem ser encaminhados ao TCE, peloórgão concedente, em até 10 dias após sua publicação na Imprensa Oficial (art. 191
do RITC/MT), formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo aditivo de convênio;
III.cópia do extrato do termo aditivo publicado na Imprensa Oficial;
IV.justificativa fundamentada do termo aditivo;
135
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________V. pareceres técnico e jurídico da minuta do termo, no caso da administração pública
estadual;
VI.parecer jurídico da minuta do termo e outros que a lei exigir, no caso da
administração pública municipal;
VII.nota de empenho do concedente, quando se tratar de acréscimo de valor;
VIII.plano de trabalho do convenente, previamente aprovado pela autoridade
competente, quando se tratar de alteração do programa de execução do convênio.
2.6. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO DE OBRAS ESERVIÇOS DE ENGENHARIA:
É o procedimento pelo qual pessoa física, órgão ou entidade, por final
de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestará contas ao
Tribunal, da legalidade e economicidade da utilização dos recursos orçamentários e
extra-orçamentários, da finalidade funcional e do programa de trabalho, conforme
previsto no inciso I, do parágrafo único, do art. 8º da Lei Complementar nº 11, de
18/12/91.
Assim, as relações de documentos abaixo apresentadas aplicam-se
quando o concedente dos recursos for o Estado ou os Municípios.
2.6.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Orgânica do Município;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64.
2.6.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos relativos a prestação de contas de convênios objetivando
a realização de obras e serviços de engenharia, para fins de registro, devem ser
136
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________encaminhados ao TCE, pelo órgão concedente, em até 30 dias após o término da
vigência do convênio, formalizados com os seguintes documentos:
2.6.2.1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL (CONCEDENTE):
A) No caso de execução direta pelo próprio convenente:
I. ofício de encaminhamento;
II. pareceres técnico e financeiro do órgão ou entidade concedente responsável pelo
programa;
III.relatório de execução físico-financeira;
IV.nota(s) de empenho(s);
V. nota(s) de ordem bancária;
VI.demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando os recursos
recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos da aplicação de
recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos;
VII.relação de pagamentos;
VIII.extrato de conta bancária específica;
IX.comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente, quando recolhido ao Tesouro Estadual;
X. Termo de Recebimento Definitivo;
XI.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio;
XII.documentação relativa às licitações:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
viii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3137
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________convites.
b) Nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. atas de abertura, julgamento, resultado e demais, se houverem;
iii. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
iv. documentação de habilitação do vencedor;
v. planilhas de serviços e de preços;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii. parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
viii. publicação do resultado.
c) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
B) No caso de execução por empresa contratada pelo convenente:
I. ofício de encaminhamento;
II. pareceres técnico e financeiro do órgão ou entidade concedente responsável pelo
programa;
III.relatório de execução físico-financeira;
IV.nota de empenho;
V. demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando os recursos
recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos da aplicação de
recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos;
VI.relação de pagamentos; 138
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________VII.extrato de conta bancária específica;
VIII.comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente, quando recolhido ao Tesouro Estadual;
IX.contrato ou documento que o substitua;
X. ordem de início dos serviços;
XI.publicação das paralisações e reinícios, quando houver;
XII.medição final cumulativa;
XIII.Termo de Recebimento Definitivo;
XIV.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio;
XV.nota de ordem bancária;
XVI.cópia do documentação relativa à licitação, se houver:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
viii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. atas de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
viii.publicação do resultado.139
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
c) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
2.6.2.2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL (CONCEDENTE):
A) No caso de execução direta pelo próprio convenente:
I. ofício de encaminhamento;
II. pronunciamento do ordenador de despesa da unidade concedente aprovando ou
não a prestação de contas;
III.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio, devidamente atestados,
pelo responsável;
IV.relação de pagamentos;
V. nota de empenho, quando o convenente for órgão ou entidade pública;
VI.cópia dos cheques ou comprovante de pagamento equivalente;
VII.extrato bancário da conta específica, emitido pelo banco e que contemple o período
da vigência do convênio e sua respectiva conciliação;
VIII.termo de contrato, se for o caso;
IX.demonstrativo da aplicação financeira dos recursos recebidos, emitido pelo banco,
especificando os rendimentos auferidos em cada mês de aplicação, se houver;
X. comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente;
XI.cópia do procedimento licitatório:
a) Nos casos de Convite:140
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
i. cópia do convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
viii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. atas de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
viii.publicação do resultado.
c) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
B) No caso de execução por empresa contratada pelo convenente:141
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
I. ofício de encaminhamento;
II. pareceres técnico e financeiro do órgão ou entidade concedente responsável pelo
programa;
III.nota de empenho;
IV.relação de pagamentos;
V. extrato de conta bancária específica;
VI.comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente, quando recolhido ao Tesouro Estadual;
VII.contrato ou documento que o substitua;
VIII.ordem de início dos serviços;
IX.publicação das paralisações e reinícios, quando houver;
X. medição final cumulativa;
XI.Termo de Recebimento Definitivo;
XII.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio;
XIII.cópia de cheques ou comprovante de pagamento equivalente;
XIV.cópia da documentação relativa à licitação, se houver:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
viii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) Nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. documentação de habilitação do vencedor;142
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. atas de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
viii.cópia da publicação do resultado.
c) cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26.
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
2.7. CONVÊNIO “PRO-RODOVIAS” - PARA REGISTRO
O referido convênio formaliza a parceria feita entre os setores público e
privado do Estado de Mato Grosso para recuperar e pavimentar as rodovias estaduais
Mato-Grossenses.
Assim, os respresentantes do Governo do Estado de Mato Grosso, das
Prefeituras Municipais interessadas e das Associações Civis sem fins lucrativos
envolvidas, assinam juntos um convênio, a fim de executar os subprogramas do
Programa Estradeiro, denominados de “pro-rodovias”.
2.7.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF);
● Lei Orgânica do TCE/MT;
143
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Regimento Interno do TCE/MT;
● Lei n.º 4.320/64;
● Lei n.º 8.666/93 e suas alterações;
● Lei n.º 8.036/90;
● Lei n.º5.194/66;
● Resolução n.º 003/2004 do TCE/MT;
● IN Conjunta SEFAZ/AGE/SEPLAN-MT nº 01/02.
2.7.2. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
Os processos referentes aos convênios de parceria público-privada, do
programa estradeiro, devem ser encaminhados ao TCE/MT, pelo Governo do Estado
de Mato Grosso, em até 10 dias após sua publicação na Imprensa Oficial (art. 3º da
Resolução n.º 03/2004 do TCE/MT), formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo de convênio;
III.plano de trabalho, contendo planilha de serviços com quantidades e preços,
insumos, tal como óleo diesel, relacionando-os com a produção dos equipamentos a
serem utilizados na obra, bem como o cronograma físico-financeiro da obra,
referenciando esses serviços, insumos e respectivos valores com a parte
convenente responsável pelo adimplemento dessas obrigações;
IV.extrato do termo de convênio publicado no Diário Oficial do Estado;
V. Certidão Negativa de Débito do TCE-MT dos partícipes;
VI.Certidão Negativa de Débito da Previdência Social dos convenentes;
VII.Certificado de Regularidade do FGTS dos convenentes;
VIII.Declaração da Associação de que não está em situação de mora ou inadimplência
junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Estadual, direta ou
indireta;
IX.pareceres técnicos e jurídicos do órgão estadual acerca da minuta do convênio;
X. aprovação do instrumento pela autoridade estadual competente;
XI.cópia da publicação da Ata de Fundação;
XII.cópia da publicação do extrato do Estatuto;
XIII.cópia do Estatuto da Associação, contendo a perfeita qualificação civil de seus144
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________associados;
XIV.prova do registro do Estatuto da Associação, no Cartório de Títulos e Documentos
de seu domicílio civil;
XV.cópia do CNPJ da Associação;
XVI.cópia do Alvará de localização e funcionamento da sede da Associação;
XVII.cópia da declaração de Utilidade Pública, se for o caso;
XVIII.publicação da Declaração de Intenção da Administração Pública em firmar
convênio;
XIX.declaração do responsável pelo órgão estadual concedente, nominando cada uma
das Associações que manifestaram interesse em celebrar o convênio;
XX.estimativa do impacto orçamentário-financeiro e declaração do ordenador da
despesa, nos termos do artigo 16, incisos I e II, da Lei Complementar n.º 101/2000;
XXI.declaração do responsável pelo órgão estadual concedente de que a obra, objeto
do convênio, encontra-se em consonância com o Estudo de Impacto Ambiental –
EIA e com o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA.
2.8. TERMO ADITIVO DE CONVÊNIO “PRÓ-RODOVIAS”
Os processos relativos aos Termos Aditivos de Convênios que
estabelecem a parceria entre os setores público e privado do Estado de Mato Grosso,
a fim de executar um subprograma “pro-rodovia”, contemplado no programa estradeiro,
devem ser encaminhados ao TCE, pelo Governo do Estado, em até 10 dias após sua
publicação na Imprensa Oficial (art. 3º da Resolução n.º 03/2004 do TCE/MT),
formalizados com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo aditivo de convênio;
III.justificativa fundamentada do termo aditivo;
IV.pareceres técnico e jurídico do órgão ou entidade concedente acerca da minuta do
termo;
V. nota de empenho do concedente, quando se tratar de acréscimo de valor;
VI.plano de trabalho, contendo planilha de serviços com quantidades e preços,
insumos, tal como óleo diesel, relacionando-os com a produção dos equipamentos a
145
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________serem utilizados na obra, bem como o cronograma físico-financeiro da obra,
referenciando esses serviços, insumos e respectivos valores com a parte
convenente responsável pelo adimplemento dessas obrigações, previamente
aprovado pela autoridade competente, quando se tratar de alteração do programa
de execução do convênio;
VII.cópia do extrato do termo aditivo, publicado no Diário Oficial do Estado;
VIII.aprovação do termo aditivo pela autoridade competente;
IX.estimativa do impacto orçamentário-financeiro e declaração do ordenador da
despesa, nos termos do artigo 16, incisos I e II, da Lei Complementar n.º 101/2000,
se for o caso.
2.9. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO “PRÓ-RODOVIAS”:
As prestações de contas de Convênios de parceria público-privado que
contemplem o programa estradeiro, devem ser encaminhados ao TCE/MT, pelo
Governo do Estado, em até 30 dias após o término de sua vigência, devidamente
formalizados com os seguintes documentos:
A) No caso de execução direta pelo próprio convenente:
I. ofício de encaminhamento;
II. pareceres técnico e financeiro do órgão ou entidade concedente responsável pelo
programa;
III.relatório de execução físico-financeira;
IV.notas de empenho, se houverem;
V. demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, evidenciando os recursos
recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos da aplicação de
recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos;
VI.relação de pagamentos;
VII.extrato das contas bancárias referente à parcela do Estado e à contrapartida;
VIII.comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente, quando recolhido ao Tesouro Estadual;
IX.cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica referente à obra;
146
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________X. Termo de Recebimento Definitivo;
XI.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio;
XII.ordens de pagamento ou cópia de cheques ou notas de ordem bancária;
XIII.documentação relativa às licitações:
a) Nos casos de Convite:
i. cópia do convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
viii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) Nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. atas de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
v. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
viii.publicação do resultado.
c) Cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;147
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
B) No caso de execução por empresa contratada pelo convenente:
I. ofício de encaminhamento;
II. pareceres técnico e financeiro do órgão ou entidade concedente responsável pelo
programa;
III.relatório de execução físico-financeira;
IV.notas de empenho;
V. demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, evidenciando os recursos
recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos da aplicação de
recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos;
VI.relação de pagamentos;
VII.extrato das contas bancárias referentes à parcela do Estado e à contrapartida;
VIII.comprovante de recolhimento do saldo de recursos, se houver, na conta indicada
pelo concedente, quando recolhido ao Tesouro Estadual;
IX.cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica referente à obra;
X. contrato ou documento que o substitua;
XI.ordem de início dos serviços;
XII.publicação das paralisações e reinícios, quando houver;
XIII.medição final cumulativa;
XIV.Termo de Recebimento Definitivo;
XV.notas fiscais e/ou recibos, indicando o número do convênio;
XVI.cópia dos cheques e ordens de pagamento, se for Município;
XVII.nota de ordem bancária, se for Estado;
XVIII.documentação relativa às licitações, se houver:
a) Nos casos de convite:
i. cópia do convite;
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços; 148
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________iv. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
v. ata de abertura, julgamento, resultado e demais se houverem;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato, se houver avença;
viii.comprovante de encaminhamento e recebimento de pelo menos 3
convites.
b) Nos casos de Tomada de Preços ou Concorrências Públicas:
i. cópia do edital, acompanhado das publicações (aviso e retificações);
ii. documentação de habilitação do vencedor;
iii. planilhas de serviços e de preços;
iv. atas de abertura, julgamento, resultado e demais, se houverem;
v. quadro comparativo de preços das propostas dos participantes;
vi. homologação do certame e adjudicação do objeto da licitação;
vii.parecer jurídico sobre a minuta do contrato;
viii.publicação do resultado.
c) Cópia do processo de dispensa ou inexigibilidade da licitação, se houver:
i. ato que declarou a dispensa ou inexigibilidade;
ii. publicação desse ato;
iii. parecer técnico, quando for o caso;
iv. parecer jurídico;
v. documento em que constem os elementos relacionados no art. 26,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, em especial as razões da escolha do
fornecedor ou executante.
2.10. TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
É o instrumento legal que formaliza a execução de atividades em
parceria, podendo ser firmado por órgãos ou entidades públicas, organizações não-
149
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________governamentais ou entidades particulares, todas com interesses comuns e
coincidentes, porém, sem repasse de recursos financeiros.
2.10.1. PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
O processo relativo ao Termo de Cooperação será encaminhado ao
TCE/MT, em até 10 dias após a publicação na Imprensa Oficial, formalizado com os
seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. termo de cooperação;
III. plano de trabalho, com as adaptações devidas;
IV. cópia do extrato do Termo de Cooperação publicado na Imprensa Oficial;
V. Certidão Negativa de Débito da Previdência Social, se for pessoa jurídica;
VI. Certificado de Regularidade do FGTS, se for pessoa jurídica de direito privado;
VII. parecer jurídico sobre a minuta do Termo.
150
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO VI
DEMAIS DOCUMENTOS PROTOCOLADOS NO TCE/MT
1 . PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO
Adiantamento é a concessão de numerário a um servidor público para
que este possa realizar despesas que, em casos excepcionais, não podem subordinar-
se ao processo normal de aplicação.
1.1. PREVISÃO LEGAL:
● Lei Complementar n° 4.320/64;
● Constituição do Estado de Mato Grosso;
● Decreto Estadual n° 20, de 05/02/99 e suas alterações posteriores.
1.2. PRAZO E DOCUMENTOS:
O processo de prestação de contas de adiantamento deverá ser
encaminhado ao TCE/MT em até 10 dias úteis após a apreciação pelo ordenador da
despesa, formalizado com os seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. identificação do RG e CPF do ordenador da despesa e do beneficiário;
III.ato do pedido ou da concessão do adiantamento;
IV.pedido, nota e liquidação de empenho;
V. cópia dos comprovantes das despesas;
VI.comprovante de depósito bancário, se houver saldo do adiantamento;
VII.cópia da ordem bancária, cheque ou documentos equivalentes, se houver;
VIII.demonstrativo da receita e despesa e a relação de pagamentos;
151
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________IX.extratos bancários, caso existam;
X. declaração do servidor de que tem pleno conhecimento das normas do
adiantamento;
XI.declaração feita pelo servidor de desistência do ressarcimento pelo erário (nos
casos cabíveis);
XII.comprovante do recebimento da prestação de contas pelo órgão concedente do
adiantamento;
XIII.parecer do Ordenador da Despesa sobre a prestação de contas.
2 . PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO DE CARÁTERRESERVADO OU CONFIDENCIAL:
É obrigatória a remessa, ao TCE/MT, da prestação de contas de
adiantamento de caráter reservado concedido aos servidores do Estado de Mato
Grosso, devendo ser entregue pessoalmente, pelo portador, ao Conselheiro Relator
das Contas.
2.1. PRAZO E DOCUMENTOS:
Os processos de comprovação de despesas de caráter reservado ou
confidencial, sob a modalidade de adiantamento, deverão ser encaminhados ao
TCE/MT em até 10 dias úteis, a contar da sua aprovação pelo Ordenador de Despesa
(art. 19, Decreto nº 20/99). Deverão constar os seguintes documentos (art. 102 do
RITC/MT):
I. ofício de encaminhamento;
II. uma via do ato concessório do adiantamento, em que se estabeleceu prazo para a
aplicação do numerário;
III.uma via da nota de empenho, com a qualificação do servidor responsável; e
IV.relação dos documentos das despesas realizadas, com os respectivos valores.
Permanecerão em poder do ordenador de despesas do órgão os
recibos para verificação, se necessário, pelo Tribunal de Contas.
152
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
3 . DECLARAÇÕES DE BENS:
É obrigatória a apresentação de declaração de bens, com indicação
das fontes de renda, no momento da posse ou, inexistindo essa, na entrada em
exercício de cargo, emprego ou função, bem como no final da cada exercício
financeiro, no término da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração, renúncia
ou afastamento definitivo, por parte das autoridades e servidores públicos.
As declarações de bens serão enviadas ao TCE/MT pelos próprios
interessados ou pelo órgão onde ocorreu o fato, no prazo de 15 dias contados da
posse ou após o término do mandato, devendo ser apresentadas:
1. Pelos Chefes do Poder Executivo Estadual e Municipal;
2. Pelo Vice-governador e Vice-prefeitos;
3. Pelo Chefe do Poder Judiciário Estadual;
4. Pelo Chefe do Ministério Público Estadual;
5. Pelo Presidente do Tribunal de Contas;
6. Pelo Procurador-Geral do Estado;
7. Pelo Defensor-Geral da Defensoria Pública do Estado;
8. Pelos Secretários de Estado;
9. Pelos Deputados Estaduais;
10. Pelos Vereadores;
11. Pelos ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta e indireta do
Estado e Municípios.
3.1. PREVISÃO LEGAL:
● Constituições Federal e Estadual;
● Lei nº 8.730 de 10 de novembro de 1993;
● Lei nº. 8.429, de 02 de junho de 1992;
● Resolução nº 002/02, de 21 de Maio de 2002 –RITC/MT – arts. 186 a 188;
● Lei Complementar nº 11, de 18 de dezembro de 1991 – art. 44§ 1º, 2º e 3º.
153
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________ 3.2. DOCUMENTOS:
Deverão compor o processo de Declaração de Bens, para fins de
registro no TCE/MT, os seguintes documentos :
I. ofício de encaminhamento;
II. declaração de bens, abrangendo os bens do casal e compreendendo:
a) bens móveis, imóveis e semoventes, com sua especificação, relacionados
sempre pelo valor real e estimativo;
b) títulos da dívida pública e particular, ações, apólices de companhias e
sociedades em geral;
c) saldos bancários e créditos mobiliários;
d) quaisquer outros bens ou valores a critério do declarante.
III.Diploma expedido pelo TRE, que habilita o eleito a tomar posse e exercer seu
mandato.
4 . SOLICITAÇÃO DE CERTIDÕES:
Os órgãos públicos estaduais e municipais da Administração Direta e
Indireta, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e demais entes
paraestatais, inclusive quando se tratar de entidades sem fins lucrativos e afins,
somente poderão receber ou conceder recursos financeiros do Estado ou Município,
por meio de convênios, contratos, ajustes, acordos ou instrumentos congêneres, se
estiverem quites com o Tribunal de Contas, comprovado mediante certidão fornecida
pelo Tribunal (art. 209 do RITC/MT)
O Tribunal de Contas expedirá certidão com prazo de validade de 30
dias, por solicitação do interessado, mediante protocolo e autuação dirigida ao
Presidente (art. 210 do RITC/MT).
4.1. DOCUMENTOS:
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________Para a expedição de certidões pelo TCE/MT é necessária a
apresentação prévia de ofício de solicitação de certidão, assinado pelo representante
do órgão ou entidade solicitante.
5 . DENÚNCIAS:
Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas do Estado (art. 211 do RITC/MT).
5.1. PREVISÃO LEGAL:
● Regimento Interno do Tribunal de Contas – MT ;
● Lei Orgânica do Tribunal de Contas – MT;
● Lei Estadual Nº 5645 De 17/07/1990;
● Lei Nº 8666/93 e suas alterações posteriores.
5.2. DOCUMENTOS:
A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se
ao administrador ou responsável sujeito a sua jurisdição e deverá, além de observar a
clareza, precisão e coerência na exposição do alegado, revestir-se das seguintes
formalidades (art. 212 do RITC/MT):
I. ser apresentada em via original com assinatura do denunciante;
II. vir instruída, se possível, com documentação mínima comprobatória do alegado e
indicação das pessoas que possam ser ouvidas sobre os fatos, quando for o caso.
6 . CONSULTAS:
O Tribunal responderá sobre matéria de sua competência, às consultas
que lhe forem formuladas em tese pelos órgãos ou pessoas sujeitas à sua jurisdição
155
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________(art. 216 do RITC/MT).
6.1. REQUISITOS OBRIGATÓRIOS:
I. devem ser formuladas por pessoas ou órgãos legítimos, ou seja, sujeitos à jurisdição
do TCE/MT, conforme elencados no item 2.4. do Capítulo I deste Manual;
II. devem se referir a matéria da competência do TCE/MT;
III.devem ser formuladas em tese, ou seja, não se refiram a casos concretos - fatos
jurídicos já consumados - sobre os quais o Tribunal deva se pronunciar por força de
suas atribuições;
IV.devem conter a indicação precisa do seu objeto e, sempre que possível, serem
formuladas articuladamente.
6.2. DECISÕES DAS CONSULTAS(art. 219 do RITC/MT):
As consultas cujas decisões do Plenário forem por maioria terão
caráter normativo, após sua publicação no Diário Oficial do Estado, constituindo-se em
prejulgado de tese.
O Plenário, por iniciativa fundamentada do Presidente, de Conselheiro,
do Ministério Público ou a requerimento do interessado, poderá reexaminar a decisão
anterior da consulta originária. Se, do reexame de decisão do Tribunal de Contas,
adotada em virtude de consulta, ocorrerem alterações no prejulgado, a orientação que
vier a ser estabelecida terá força obrigatória a partir de sua publicação.
6.3. DOCUMENTOS:
Para que sejam conhecidas pelo TCE/MT, as consultas, além dos
requisitos obrigatórios, deverão conter a seguinte documentação:
I. ofício endereçado ao Presidente do TCE/MT, no qual conste o questionamento do
consulente;
II. parecer da Assessoria Jurídica do órgão ou entidade consulente acerca da matéria
156
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________consultada, se possível;
III.outros documentos necessários à análise da matéria consultada.
7 . DEFESA:
O Tribunal de Contas facultará aos jurisdicionados a mais ampla
defesa, ao assegurar-lhes:
I. vista sobre processo de seu interesse, mediante requerimento autorizado pelo
Relator;
II. apresentação de documentos e justificativas/alegações, por escrito, endereçados ao
Relator;
III.extração de certidão de ato ou termo, mediante pedido por escrito ao Relator do
processo;
IV.sustentação oral de suas razões perante o Tribunal Pleno ou Câmaras;
V. interposição de recursos das decisões;
VI.conhecimento, mediante notificação, das decisões do Tribunal de Contas que lhes
impute responsabilidade pela prática de ato ou fato administrativo ilícito.
8 . INSTRUMENTOS QUE ASSEGURAM OS BENEFÍCIOS FISCAIS EINCENTIVOS OU TRANSFERÊNCIAS DE CRÉDITOS FISCAIS
8.1. LEI QUE INSTITUI BENEFÍCIO FISCAL OU INCENTIVO
8.1.1 PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores;
● Lei Complementar nº 101/2000;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
157
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Resolução nº 01/2003 TCE/MT;
● Instrução Normativa nº 02/2004 TCE/MT.
8.1.2 PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
A lei por meio da qual são concedidos incentivos fiscais no Estado de
Mato Grosso deverá ser encaminhada ao Tribunal de Contas até 10 dias após sua
assinatura e formalização (art. 1º da Resolução nº 02/2003), acompanhada dos
seguintes documentos:
I. ofício de encaminhamento;
II. o instrumento da lei instituidora do incentivo ou benefício fiscal;
III.comprovante de publicação;
IV.demonstrativo que contemple as exigências expostas no art. 14, caput e incisos I e II
da Lei Complementar nº 101/2000 (impacto orçamentário-financeiro, demonstração
de que a renúncia de receita não afetará as metas de resultados fiscais e as
medidas de compensação);
V. tratando-se de concessões de benefícios e incentivos fiscais de ICMS, cópia dos
convênios assinados antes da edição da lei, e ratificados por decretos do Poder
Executivo, conforme previsto no art. 2º, parágrafo único da IN nº 02/2004 c/c arts.
1º, 4º e 12, § 2º da Lei Complementar nº 24/75.
8.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS INSTRUMENTOS DECONTROLE DOS ÓRGÃOS GESTORES DOS BENEFÍCIOS
8.2.1 PREVISÃO LEGAL:
● Constituição Federal;
● Constituição Estadual;
● Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores;
● Lei Complementar nº 101/2000;
● Lei Orgânica do TCE/MT;
● Regimento Interno do TCE/MT;
158
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________● Resolução nº 01/2003 TCE/MT;
● Instrução Normativa nº 02/2004 TCE/MT.
8.2.2 PRAZO E DOCUMENTAÇÃO:
As prestações de contas dos instrumentos de controle dos órgãos
gestores dos benefícios especificados nos incisos I e II abaixo transcritos, deverão ser
encaminhadas ao Tribunal de Contas, acompanhadas do ofício de encaminhamento,
nos seguintes prazos: Documento mencionado no inciso I: 15 dias do segundo mês
subsequente ao encerramento de cada bimestre; Documento referido no inciso II: 30
dias do encerramento do prazo para a mensuração da eficácia do benefício.
I. instrumento adotado para o controle mencionado nos incisos I e II, do art. 4º da
Instrução Normativa nº 02, de 17 de fevereiro de 2004, deverá conter informaçõesbimestrais, por segmento, relativas a data da concessão, quantidade de benefícios
concedidos, nome e tipo de benefícios, valor estimado da renúncia da receita dele
decorrente, bem como a identificação da sua finalidade;
II. O relatório mencionado no § 2º, do artigo 4º da Instrução Normativa nº 02/2004
deste Tribunal, contendo informação relativas ao atendimento da finalidade proposta
na referida lei, sendo que no caso da mensuração dos resultados abranger
atividades realizadas em mais de um exercício, as informações deverão ser
discriminadas por período.
9 . RECURSOS:
Os recursos para reforma da decisão do Tribunal Pleno ou das
Câmaras serão apresentados perante o Relator, nos prazos estabelecidos neste
Regimento, podendo ser interpostos por partes interessadas e/ou pelo representante
do Ministério Público no Tribunal (art. 231 do RITC/MT).
159
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
9.1. REQUISITOS:
Os recursos deverão obedecer aos seguintes requisitos (art. 238 do
RITC/MT):
I. interposição por escrito;
II. apresentação dentro dos prazos respectivos;
III.qualificação indispensável à identificação do interessado;
IV.assinatura de quem tenha legitimidade para fazê-lo;
V. formulação do pedido com clareza, inclusive, se for o caso, com indicação da norma
violada pela decisão, e comprovação documental dos fatos alegados.
9.2. RECURSOS EM ESPÉCIE:
São cabíveis, observados os pressupostos estabelecidos na Lei
Orgânica do Tribunal e no Regimento Interno, os seguintes recursos (art. 241 do
RITC/MT):
I. Reconsideração;
II. Embargos de Declaração;
III.Pedido de Reexame;
IV.Revisão;
V. Recurso Administrativo;
VI.Agravo Regimental.
9.2.1 DA RECONSIDERAÇÃO: (arts. 242 e 243 do RITC/MT)
O pedido de reconsideração, que terá efeito suspensivo, será
apreciado por quem houver proferido a decisão recorrida e poderá ser formulado uma
única vez pelo responsável ou interessado, ou pelo Ministério Público no Tribunal, no
prazo de 15 dias contados da ciência da decisão e no caso de não haver recurso
específico.
160
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
Caberá recurso de reconsideração ao Tribunal Pleno de atos e
decisões do Presidente do Tribunal, de Câmara, do Tribunal Pleno e dos Conselheiros:
I. que atentarem contra expressa disposição de lei ou do Regimento Interno do
TCE/MT;
II. que protelarem ou deixarem de dar cumprimento a ato que esteja obrigado;
III.sempre que o interessado se julgar prejudicado com a decisão proferida ou com o
ato praticado.
9.2.2 DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: (art. 244 do RITC/MT)
Os embargos de declaração poderão ser opostos por escrito ao
prolator da decisão, pelo responsável ou interessado e pelo Ministério Público no
Tribunal, no prazo de 15 dias contados da ciência da decisão, para corrigir
obscuridade, omissão ou contradição que o recorrente entenda existir naquela decisão.
9.2.3 DO PEDIDO DE REEXAME:
(arts. 245 e 246 do RITC/MT)
Das deliberações do Tribunal em processos concernentes a atos
sujeitos a registro e à fiscalização de atos e contratos caberá pedido de reexame, no
prazo de 15 dias, com efeito suspensivo.
O pedido de reexame deverá ser formulado uma só vez, por escrito,
pelo responsável ou interessado ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do
prazo de 15 dias.
9.2.4 DA REVISÃO:
(arts. 247 e 248 do RITC/MT)
De deliberação definitiva do Tribunal caberá recurso de revisão ao
Plenário, sem efeito suspensivo, interposto por escrito, pelo responsável, seus
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________sucessores ou pelo Ministério Público no Tribunal, no prazo de 05 anos contados de
acordo com o inciso III do art. 34 da Lei Complementar nº 11 de 18.12.1991, ou seja,
da publicação da decisão ou do Acórdão no Diário Oficial do Estado.
O recurso de revisão terá sempre como fundamento:
I. erro de cálculo nas contas;
II. falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão
recorrida;
III.superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida; e
IV.falta de notificação do responsável quando da decisão.
9.2.5 DO RECURSO ADMINISTRATIVO:
(art. 249 do RITC/MT)
Caberá recurso administrativo ao Tribunal de Contas, no prazo de 15
dias, com efeito devolutivo das multas impostas por autoridades administrativas, no
âmbito de seu controle interno.
9.2.6 DO AGRAVO REGIMENTAL:
(art. 250 do RITC/MT)
A parte que se considerar agravada por decisão do Presidente do
Tribunal, do Presidente da Câmara ou do Relator, poderá requerer, dentro de 05 dias
contados da publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, a apresentação do feito
em Plenário para que o Tribunal Pleno sobre ela se pronuncie, confirmando-a ou
reformando-a.
162
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
CONCLUSÃO:
Com a conclusão desse trabalho, comemoramos mais uma vitória da
sociedade junto ao Tribunal de Contas!
O novo cenário das finanças públicas, introduzido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, exige dos administradores públicos eficiência, resultados nas
políticas públicas, transparência e gestão fiscal responsável, assumindo, os Tribunais
de Contas, importante papel de fiscalização e controle.
E, um dos requisitos para que o controle externo seja exercido com
plena eficácia é que a análise da aplicação dos recursos públicos tome por base todos
os documentos e informações necessários para a verificação da execução
orçamentária, na sua amplitude.
Neste contexto, com a normatização da remessa de documentos ao
TCE/MT, buscamos, sobretudo, assegurar a correta e eficaz gestão dos recursos
públicos, mediante o exercício do controle externo de forma ágil e eficaz, com
observância dos princípios constitucionais e em benefício da sociedade.
163
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSOASSESSORIA DE INFORMAÇÃO
______________________________________________________________________________________________________________________
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
MATO GROSSO. Constituição do Estado de Mato Grosso, 1989.
MATO GROSSO. Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso,1991.
MATO GROSSO. Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de MatoGrosso, 2002.
Manual Técnico de Procedimentos Operacionais da Inspetoria Seccional de Registrosde Admissão de Pessoal, Aposentadoria, Reformas e Pensões na Administraçãodo Estado e Municípios – TCE/MT.
Manual Técnico de Procedimentos Operacionais da Inspetoria Seccional deFiscalização de Receitas e Despesas de Autarquias e Fundos do Estado –TCE/MT.
Manual Técnico de Procedimentos Operacionais da Inspetoria Seccional deFiscalização de Receitas e Despesas da Administração Municipal – TCE/MT.
Manual Técnico de Procedimentos Operacionais da Inspetoria Seccional de Projetos eProgramas de Meio Ambiente – TCE/MT.
CASTRO. Flávio Régis Xavier de Moura e. Aula Magna – O papel dos Tribunais deContas e os desafios frente ao terceiro milênio.
RESOLUÇÃO nº 01/2003 c/c a Instrução Normativa nº 02, de 17.02.2004 e publicadano Diário Oficial de 09.03.2004, ambas do TCE/MT, dispõem sobre os atos deconcessão e prestação de contas dos incentivos e benefícios fiscais outransferências de créditos fiscais, concedidos por estado e municípios;
RESOLUÇÃO nº 02/2004 TCE/MT, de 13.04.2004 e publicada no Diário Oficial de20.04.2004, refere-se a prestação de contas das associações civis, sem finslucrativos, responsáveis pela gestão dos Consórcios Intermunicipais de Saúde;
RESOLUÇÃO nº 003/2004 TCE/MT, de 29.06.2004 e publicada no Diário Oficial de14.07.2004, refere-se a prestação de contas de convênios de parceria entre oGoverno do Estado de Mato Grosso, Prefeituras Municipais e Associações Civissem fins lucrativos, visando a pavimentação de rodovias estaduais, conforme“Pró-Rodovias”, subprograma inserido no Programa Estradeiro do Governo doEstado.
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______________________________________________________________________________________________________________________
NOTA DA 1ª EDIÇÃO:
CONSELHEIROS
GONÇALO PEDROSO BRANCO DE BARROSPRESIDENTE
ARY LEITE DE CAMPOSVICE-PRESIDENTE
ANTONIO JOAQUIM MORAES RODRIGUES NETOCORREGEDOR GERAL
UBIRATAN FRANCISCO VILELA TOM SPINELLI
VALTER ALBANO DA SILVA
JOSÉ CARLOS NOVELLI
JÚLIO JOSÉ DE CAMPOS
SUPERVISÃO:
Cassyra Lúcia Correa Barros VuoloDiretorIa Geral de Administração
COORDENAÇÃO:
Risodalva Beata de Castro AlmeidaAssessoria de Informação
Joilson César Taques CarvalhoDepartamento de Expediente
REALIZAÇÃO:ESCOLA DE CONTAS “CONSELHEIRO OSCAR DA COSTA RIBEIRO”
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______________________________________________________________________________________________________________________ELABORAÇÃO:
Risodalva Beata de Castro AlmeidaAssessoria de Informação
João Roberto de ProençaInspetoria Geral
Milton de CarvalhoCoordenadoria de Auditoria
Ronaldo Ribeiro de OliveiraInspetoria Seccional de Registros de Admissão de Pessoal, Aposentadoria, Reformas e
Pensões na Administração do Estado e Municípios
Silvano Alex Rosa da SilvaInspetoria Seccional de Fiscalização de Receitas e Despesas da Administração
Direta do Estado
Luís Eduardo Corrêa de OliveiraInspetoria Seccional de Fiscalização de Receitas e Despesas de Autarquias e
Fundos do Estado
Clarismar Negrisoli Couto GarciaInspetoria Seccional de Fiscalização de Receitas e Despesas da Administração Municipal
José de Paula RamosInspetoria Seccional de Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia do Estado e
Municípios
Lafayete Garcia NovaesInspetoria Seccional de Projetos e Programas Especiais do Estado e Municípios
Marilze Canavarros Corrêa ArrudaInspetoria Seccional de Projetos e Programas de Meio Ambiente
Gestão:
“LIDERANÇA PELO CONHECIMENTO"Biênio 2002/2003
MARÇO/2003
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