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Manual de Orientação para Residentes e Familiares 1

___________________________________________________________________________________ COMUNIDADE TERAPÊUTICA NOVA JORNADA – UNIDADE FEMIN INA – AVARÉ -SP

SUMÁRIO MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS ...................................................................................2

1. CRITÉRIOS DE ADMISSÃO ..............................................................................................................2 2. CRITÉRIOS DE READMISSÃO .........................................................................................................2 3. INTERNAÇÃO .....................................................................................................................................3 4. TRANSPORTE......................................................................................................................................3 5. PAGAMENTO ......................................................................................................................................3 6. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO....................................................................................................4 7. EQUIPE .................................................................................................................................................4 8. ALIMENTAÇÃO..................................................................................................................................5 9. CRONOGRAMA ..................................................................................................................................5 10. ATIVIDADES DIÁRIAS....................................................................................................................6

10.1 Reunião de 12 Passos.....................................................................................................................6 10.2 4º e 5º Passo...................................................................................................................................6 10.3 Reunião de estudos da Apostila sobre Dependência Química (DQa) ...........................................6 10.4 Reunião de Confronto....................................................................................................................7 10.5 Estudo Bíblico ...............................................................................................................................7 10.6 Espiritualidade ...............................................................................................................................7 10.7 Laborterapia...................................................................................................................................7 10.8 Reuniões de Avaliação Grupal ......................................................................................................8 10.9 Reunião de Mais-velhos ................................................................................................................8 10.10 Cursos profissionalizantes ...........................................................................................................8 10.11 Aulas de Ioga ...............................................................................................................................8 10.12 Terapia Artística ..........................................................................................................................8 10.13 Reunião de Sentimento ................................................................................................................8 10.14 Reunião de Metas ........................................................................................................................8 10.15 Oficina Audiovisual.....................................................................................................................8 10.17 Alfabetização continuada.............................................................................................................9

11. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO.....................................................................................................9 12. ATENDIMENTO MÉDICO ...............................................................................................................9 13. PRONTUÁRIOS E DOCUMENTAÇÃO...........................................................................................9 12. LAZER ................................................................................................................................................9 13. SANÇÕES ...........................................................................................................................................9 14. VISITAS E SAÍDAS .........................................................................................................................10 15. ACOMPANHAMENTO FAMILIAR...............................................................................................10 16. ACOMPANHAMENTO EXTERNO................................................................................................10 17. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS ..................................................................................................11

ENXOVAL BÁSICO .................................................................................................................................12 REGULAMENTO INTERNO .................................................................................................................13 REGULAMENTO DO DIA DE VISITA PARA FAMILIARES ..........................................................14 REGULAMENTO DA VISITA DE RESSOCIALIZAÇÃO .................................................................15

Gerais.......................................................................................................................................................15 Horários e atrasos ....................................................................................................................................15 Relatórios.................................................................................................................................................16 Grupos de Apoio......................................................................................................................................16

TERMO DE COMPROMISSO ................................................................................................................17 TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE IMAGENS ...............................................18 TERMO DE ADESÃO – VAGA CONTRATADA PELO SENAD ......................................................19

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 2

___________________________________________________________________________________ COMUNIDADE TERAPÊUTICA NOVA JORNADA – UNIDADE FEMIN INA – AVARÉ -SP

MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS

A Comunidade Terapêutica Nova Jornada (CTNJ) é uma entidade sem fins lucrativos que visa o tratamento da dependência do álcool e outras drogas, num modelo psicossocial de atendimento, visando a integralidade das ações e a ressocialização do dependente.

Para este fim são seguidas as seguintes rotinas e procedimentos:

1. CRITÉRIOS DE ADMISSÃO

Os candidatos à internação deverão se enquadrar nos critérios de admissão da CTNJ, sendo estes os seguintes:

� Ter idade entre 18 e 65 anos. � Ser do sexo feminino. � Ser dependente químico do álcool e/ou de outras drogas. � Solicitar voluntariamente a internação. � Em caso de gestante, não ter ultrapassado a 14ª semana de gestação, e ter agendamento para a

próxima consulta de pré-natal. � Não possuir transtornos mentais graves. � Não possuir deficiências físicas que impeçam a autonomia. � Não ser portador de doenças que comprometam a convivência no mesmo ambiente (Ex.: tubercu-

lose, hanseníase, etc.).

Considerando estes critérios, a CTNJ se reserva o direito de avaliar e não admitir a candidata que não se enquadre com as condições mínimas exigidas.

Uma vez internada, a residente deverá seguir as normas básicas de permanência dentro da CTNJ, sendo que poderá ser desligada do programa, caso não cumpra as diretrizes básicas do Regulamento In-terno assim como das Normas de Moradia. 2. CRITÉRIOS DE READMISSÃO

As residentes poderão ser readmitidos no programa de recuperação da CTNJ, seguindo os seguin-tes critérios:

� Em caso de Graduação seguida de recaída, a candidata poderá ser readmitida imediatamente, caso haja vaga disponível.

� Em caso de desistência voluntária do programa, a candidata será readmitida somente após seis (6) meses da data da desistência.

� Em caso de Exclusão, cada caso será avaliado separadamente, sendo que a CTNJ se reserva o di-reito de não readmitir a candidata ao programa de recuperação, sendo que para os casos favoráveis à readmissão, o tempo mínimo de espera será o mesmo dos casos de desistência voluntária.

� Em caso da candidata já ter sido readmitido anteriormente, o procedimento será o mesmo dos casos de Exclusão.

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3. INTERNAÇÃO

A candidata à internação deverá realizar os seguintes exames médicos antes da internação:

� HIV � Hemograma completo � VDRL (Sífilis) � Papanicolau � Urina I � Fezes � Teste de Gravidez � Raio X de tórax ou exame de escarro � Avaliação dentária

Em caso da candidata estar realizando qualquer tratamento medicamentoso, deverá apresentar as

receitas referentes ao mesmo, e deverá levar as medicações indicadas. A CTNJ não se responsabiliza, em nenhum momento, pela aquisição destas medicações, nem

tampouco de outras que a residente venha a necessitar. As medicações ficarão com a coordenação em local não acessível aas residentes, e serão distribuí-

das pela mesma, de acordo com as receitas apresentadas. A candidata deverá levar, no ato da internação, a relação de Enxoval Básico solicitada pela CTNJ. A candidata e o responsável pela internação deverão assinar, no ato da internação, o Regulamento

Interno e o Termo de Compromisso, concordando com todas as disposições e regulamentos indicadas nos mesmos, assim como também no Regulamento de visita para familiares, que será lido no momento da internação.

Se a candidata e o responsável concordarem em divulgar suas imagens nos meios eletrônicos de comunicação da CTNJ, deverão assinar o Termo de autorização de uso de imagens, sendo este absoluta-mente voluntário, não havendo nenhum prejuízo em caso de não autorização. 4. TRANSPORTE

A CTNJ não se responsabiliza pelo transporte da residente no momento da internação, tampouco para as saídas de visita, ou para os casos de desistência ou exclusão.

A CTNJ não se responsabilizará pelo transporte de residentes para consultas médicas, odontológi-cas ou de qualquer atendimento de saúde, assim como perícias e audiências, ou qualquer outro compro-misso externo agendado previamente, devendo o responsável pela internação disponibilizar a condução para esse fim.

Caso este transporte seja efetuado pela CTNJ, será cobrada uma taxa de deslocamento. A CTNJ disponibilizará monitora responsável para acompanhar a residente nestes compromissos.

5. PAGAMENTO

No ato internação deverá ser paga a taxa de matrícula, definida previamente, e as próximas men-salidades nos meses subsequentes, segundo disposto no Termo de Compromisso.

No ato da internação deverá ser pago também o valor referente ao Material didático, sendo este uma parcela única.

Caso a residente abandone o tratamento deverá ser paga a mensalidade do mês corrente, indepen-dentemente dos dias que tenha permanecido em tratamento, e independentemente do pagamento da taxa de matrícula.

Os objetos de higiene pessoal, roupas, remédios, cigarros e outros utensílios de uso diário relacio-nados no Enxoval Básico, não serão fornecidos pela CTNJ, devendo ser providenciados pelo responsável pela internação.

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6. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO

O programa de recuperação da CTNJ tem uma duração de nove (9) meses, e está dividido em três (3) etapas, sendo estas:

� 1ª etapa - 1º ao 3º mês: Desintoxicação e Adaptação � 2ª etapa - 3º ao 6º mês: Conscientização � 3ª etapa - 6º ao 9º mês: Ressocialização

A primeira etapa começa ao ingressar na comunidade e se estende até o terceiro mês. Esta etapa é

chamada de “Adaptação e Desintoxicação”, sendo os primeiros objetivos a serem atingidos pelo depen-dente químico em recuperação: adaptação ao grupo e ás normas da comunidade, desintoxicação física das drogas e reestabilização emocional e mental.

A segunda etapa começa no terceiro mês e se estende até o sexto, e é chamada de “Conscientiza-ção”. Nesta etapa acontece o verdadeiro objetivo do tratamento, que é a mudança de caráter. Através da conscientização da doença, dos defeitos de caráter, da derrota total e da necessidade de mudança, o dependente consegue reconstituir a sua vida e a sua moral.

Nos três últimos meses o dependente entra na terceira etapa que é chamada de “Ressocialização”, e consiste no retorno sistemático à sociedade, sendo este objetivo final do tratamento. Durante estes três meses a dependente realiza uma visita mensal de uma semana à família, para poder avaliar no seu ambi-ente de convivência os ensinamentos aprendidos durante os meses anteriores. Esta etapa também é impor-tante para a família, que também deve ter se preparado para este momento. 7. EQUIPE

A equipe será mista, ou seja, estará composta por dependentes químicos (DQs) recuperados (equi-pe interna) e pessoal técnico (equipe técnica).

A equipe interna será composta por residentes graduados na CTNJ, ou outras pessoas treinadas pa-ra esta função, a fim de que tenham vivenciado pessoalmente o programa a ser desenvolvido pela CTNJ, devendo haver pelo menos um para cada doze residentes.

A residente graduada, antes de pertencer à equipe interna, passará por um estágio de formação dentro da CTNJ, com duração mínima de três meses, no qual desenvolverá as técnicas aplicadas pela CTNJ, e será avaliado pela equipe da mesma.

A equipe técnica será composta por profissionais e estagiários de Psicologia, podendo haver pro-fissionais de outras áreas, desde que disponíveis.

Haverá pelo menos dois Psicólogos como responsáveis técnicos pela CTNJ, assim como para su-pervisionar os estagiários de Psicologia.

Os estagiários de Psicologia poderão ser remunerados e voluntários. Os remunerados deverão es-tar cursando, pelo menos, o 7º semestre do curso de Psicologia, e os voluntários pelo menos o 5º semes-tre, e em nenhum dos casos deverão possuir nenhuma matéria com DP, principalmente as matérias especí-ficas do curso.

Os remunerados serão chamados de Orientadores, terão uma carga horária semanal de 30h, e de-verão, necessariamente, haver passado antes pelo programa de estágio voluntário por pelo menos um ano, a fim de aprenderem as técnicas desenvolvidas na CTNJ, assim como para serem avaliados pela equipe técnica da mesma.

Haverá pelo menos três Orientadores, e cada um oferecerá atendimento grupal e individual a um grupo específico de residentes, sempre sob supervisão dos Psicólogos responsáveis.

Os voluntários atenderão sempre em duplas, e pertencerão a um dos grupos dos Orientadores, com carga horária semanal de 6h, e serão supervisionados pelos Psicólogos responsáveis e pelos Orientadores.

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As supervisões acontecerão semanalmente para os Orientadores, e mensalmente para os voluntá-rios, sendo que a participação nas mesmas é obrigatória, e a não participação acarretará o desligamento do programa de estágio. 8. ALIMENTAÇÃO

A CTNJ oferecerá quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, café da tarde e jantar, nos ho-rários estipulados pelo cronograma diário.

Todas as refeições serão balanceadas e ricas em todos os nutrientes necessários para uma boa ali-mentação, adequada também às atividades diárias do cronograma. 9. CRONOGRAMA As atividades diárias seguirão o seguinte cronograma básico:

Dia Período Atividade Estudo Bíblico – Literatura diária N.A.: “Só por Hoje”

Manhã Laborterapia Estudo 12 Passos

Tarde Espiritualidade Reunião Processo Terapêutico na Comunidade Terapêutica (0 a 4 meses)

2ª Feira

Noite Reunião de “Mais-velhos” (4 a 9 meses) Estudo Bíblico – Literatura diária N.A.: “Só por Hoje”

Manhã Laborterapia Reunião de avaliação grupal Reunião de Acolhimento Tarde Programa de Prevenção à recaída

3ª Feira

Noite Espiritualidade Estudo Bíblico – Literatura diária N.A.: “Só por Hoje” Ioga Manhã Laborterapia Reunião de Confronto

Tarde Reiki Espiritualidade

4ª Feira

Noite Estudo 12 Passos Estudo Bíblico – Literatura diária N.A.: “Só por Hoje” Terapia Artística Manhã Laborterapia Reunião de Avaliação de Laborterapia

Tarde Reunião de Confronto Espiritualidade

5ª Feira

Noite Estudo 12 Passos Estudo Bíblico – Literatura diária N.A.: “Só por Hoje”

Manhã Laborterapia

Tarde Reunião Apostila de Estudos sobre dependência química Reunião de Estudo de Confronto (0 a 5 meses)

6ª Feira

Noite Estudo 12 Passos (5 a 9 meses)

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Reflexão matinal – Literatura diária N.A.: “Só por Hoje”

Manhã Mutirão de limpeza da casa e da área central Sábado

Tarde Momento de oração Espiritualidade Reunião de NA com grupo externo Mutirão de limpeza da casa e da área central

Manhã

Momento de oração Domingo

Tarde Espiritualidade

Também haverá outras atividades que não constam no cronograma, por não se tratar de atividades semanais, mas sim de frequência não definida.

Estas, assim como as atividades do cronograma, serão descritas a seguir. 10. ATIVIDADES DIÁRIAS 10.1 Reunião de 12 Passos

Os 12 Passos de AA (Alcoólicos Anônimos) representam uma das ferramentas mais sólidas e pro-fundas dentro da recuperação de DQs. Estes Passos, de divulgação mundial, foram reescritos pelo Psicó-logo Pablo Kurlander (CRP 06/111.634), Coordenador da CTNJ, com a finalidade de adaptá-los à reali-dade das CTs.

Estas reuniões de estudo são dirigidas pela equipe interna, e são realizadas avaliações escritas dos conteúdos aprendidos toda vez que se encerra o estudo de um dos Passos.

Também são divididas estas reuniões por tempo de tratamento. As residentes que estão no primei-ro grupo (0 a 3 meses) estudam os três primeiros Passos, os do segundo grupo (3 a 6 meses) estudam nu-ma reunião separada o 4º e 5º Passo, e juntamente com o terceiro grupo (6 a 9 meses) estudam do 6º ao 12º Passo.

10.2 4º e 5º Passo

O 4º Passo é uma das propostas mais importantes dos 12 Passos dos AA, e representa, na CT, a escrita da anamnese chamada “Guia do 4º Passo”, que abrange todas as áreas e momentos da vida do DQ em recuperação.

A residente recebe o Guia quando completa 3 meses de tratamento, ou seja, quando passa para a 2ª Fase, a fase de Conscientização. Ele deverá responder estas perguntas até o 5º mês de tratamento, com a ajuda do seu padrinho assim como da família e da equipe de trabalho.

Uma vez que a residente completa 5 meses de tratamento, e com o 4º Passo já escrito, tem início o 5º Passo, que consiste em falar para o padrinho, assim como para um membro da equipe interna e um da equipe técnica, tudo o que foi escrito no decorrer dos dois meses anteriores.

Depois de completado o 5º Passo, é dada uma devolutiva pela equipe técnica, chamada de retor-no. Este é dado por escrito e verbalmente, em dois momentos diferentes.

10.3 Reunião de estudos da Apostila sobre Dependência Química (DQa)

Nestas reuniões são estudados assuntos de Psicologia e DQa. Muitos dos conteúdos estudados fo-ram também elaborados pelo Coordenador da CTNJ, e as reuniões são dirigidas pela equipe técnica.

No caso da Reunião sobre Processo Terapêutico na CT, que faz parte do mesmo conteúdo de estu-do, é realizada separadamente com o primeiro grupo, por se tratar de um assunto introdutório à vida den-tro da CT, e esta é dirigida pela equipe interna.

Já a reunião do Programa de Prevenção à recaída é dirigida pela equipe técnica, participando da mesma as residentes do segundo e terceiro grupo.

Destas reuniões também são realizadas avaliações escritas, da mesma forma que as reuniões de es-tudo sobre 12 Passos.

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10.4 Reunião de Confronto Serve como termômetro do grupo, para medir as relações interpessoais. Consiste em falar para o

outro, cara a cara, o que se pensa e sente ao seu respeito, o que se está observando no seu comportamento, através de um Guia de Avaliação fornecido pela CTNJ.

Cada residente é confrontado quatro vezes durante o tratamento, no 2º, 4º, 6º e 8º mês de tratamen-to. Estas reuniões ocorrem em grupos separados por Orientador, sendo que estes as acompanham e coor-denam.

Após o Confronto a residente escolhe um padrinho, ou seja, outra residente do seu grupo que lhe seja de confiança, para acompanhar o Retorno de Confronto.

Este Retorno é realizado pelo Orientador do grupo, juntamente com o padrinho, e tem a finalidade de avaliar mais profundamente os conteúdos expostos durante o Confronto, assim como as variações e-mocionais que a residente experimentou durante e após o mesmo.

10.5 Estudo Bíblico

O Estudo Bíblico consiste no debate sobre uma passagem Bíblica escolhida por um residente chamado de “padre do dia”. Este é um cargo rotativo, para o qual cada dia é designado um residente dife-rente, por ordem de casa, a partir daqueles que tenham pelo menos um mês de tratamento.

Os comentários não são obrigatórios, salvo para quem escolhe a passagem. Nesta reunião são de-batidos assuntos de interesse geral, normalmente referentes ao dia-a-dia em recuperação, já que a Espiri-tualidade é uma das bases mais sólidas para o tratamento.

10.6 Espiritualidade

A espiritualidade é uma das instâncias mais mobilizadoras e terapêuticas de todo o processo, e por este motivo as orações varias e os momentos religiosos com grupos diversos, constituem um dos momen-tos mais significativos durante o dia-a-dia da CT.

A CTNJ é uma entidade Ecumênica, portanto participam dos momentos de espiritualidade grupos de diversas igrejas. Os grupos externos participantes desta atividade são instruídos previamente para que o momento de oração não fira a liberdade religiosa de nenhum membro da CT.

10.7 Laborterapia

O trabalho faz parte das atividades do cronograma da CT, tanto pelos fatores terapêuticos envolvi-dos no mesmo, quanto pela necessidade de manutenção das instalações.

Esta oferece condições de trabalhar questões referentes à responsabilidade, trabalho em equipe, to-lerância à frustração, determinação e capacidade de aprendizagem, assim como a melhora na autoestima, que acontece quando a residente pode sentir-se novamente produtivo e inserido num grupo, com funções e atribuições específicas.

O setor de trabalho pode ser: cozinha, padaria, limpeza da casa, construção, granja, manutenção das instalações, etc.

A permanência nos setores é rotativa, dependendo de cada setor a duração do tempo de permanên-cia.

Semanalmente a equipe interna e a equipe técnica se reúnem com a finalidade de definir os setores de trabalho da semana seguinte, procurando sempre garantir que cada residente possa trabalhar em cada um dos setores existentes, assim como também procurar um grupo de trabalho que possa ser terapêutico para o mesmo.

Toda 6ª feira acontece a reunião de Troca de setores e avaliação de laborterapia, na qual são redis-tribuídas as funções para a semana seguinte. Logo após a redistribuição, os grupos se separam por Orien-tador, e é realizada uma autoavaliação de desempenho por cada um das residentes, podendo o restante do grupo, assim como os monitores e o Orientador responsável, oferecer pontuações, sugestões e opiniões sobre o seu desempenho, conduta e comprometimento nesta atividade.

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10.8 Reuniões de Avaliação Grupal São reuniões em que a equipe interna e técnica, juntamente com o grupo de residentes, avalia a CT

como um todo, desde os próprias residentes, a equipe, as atividades internas e externas, os regulamentos, e tudo o que diz respeito à vida na CT.

As residentes podem dar sugestões e opiniões sobre o andamento da CT, a fim de propiciar mu-danças que melhorem a convivência e a eficiência do tratamento.

Esta reunião responde ao modelo primevo das CTs no mundo.

10.9 Reunião de Mais-velhas Esta reunião tem como finalidade propiciar que as residentes com mais de 4 meses de tratamento

realizem uma avaliação semanal da vida na CT. Eles se reúnem, sem a presença dos membros da equipe, para discutir alguns assuntos específicos, que constam no Guia de Reunião de Mais-velhos.

É uma modalidade diferenciada da Reunião de avaliação grupal, que garante maior privacidade ao grupo para discutir os assuntos internos.

Nesta reunião são escolhidos um coordenador e um secretário, o primeiro coordenará os assuntos a serem debatidos, e o segundo redigirá aquilo que tenha sido debatido, para depois reunir-se com a equi-pe interna e técnica, e debater os assuntos abordados.

10.10 Cursos profissionalizantes

Trabalho realizado em parceria com o Sindicato Rural de Avaré, através do qual as residentes se beneficiam com cursos profissionalizantes mensais, ministrados por professores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em diversas áreas aplicadas.

10.11 Aulas de Ioga

Realizadas uma vez por semana, por uma professora voluntária, visa colaborar com o equilíbrio fí-sico e emocional da residente, a fim de que este consiga harmonizar-se consigo mesmo e com o grupo, antes de iniciar as atividades diárias.

10.12 Terapia Artística

Desenvolvida por uma Psicóloga e Arteterapeuta Antroposófica voluntária, através da arte (pintu-ra, desenho, escultura) as residentes canalizam suas emoções represadas e integram elementos dissonan-tes, assim como desenvolvem a sua autoestima e novas aptidões.

10.13 Reunião de Sentimento

Esta pode ser uma das mais profundas e significativas na vida de uma residente da comunidade. É similar ao Confronto, só que nela cada uma expressa sentimentos e observações a respeito de si mesma, e não de outra pessoa, obtendo um parecer dos outros membros do grupo.

É realizada duas vezes ao mês, com o grupo inteiro, com a supervisão de membros da equipe in-terna e técnica.

10.14 Reunião de Metas

Esta reunião consiste no estabelecimento, para cada residente, de objetivos concretos de mudança de comportamento num prazo determinado. Obviamente se trata de pequenas mudanças no dia-a-dia. Es-tas metas são estabelecidas também pelos próprias residentes, com a supervisão da equipe interna e técni-ca.

Por não fazer parte do cronograma, esta reunião é utilizada em situações em que a equipe compre-ende que seja necessária.

10.15 Oficina Audiovisual

Uma ferramenta terapêutica de interação e mobilização grupal, na qual são debatidos assuntos e-lencados pelo próprio grupo a partir de um filme assistido previamente.

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Esta reunião tampouco faz parte do cronograma diário, e pode ser utilizada pela equipe técnica em situações específicas em que se faça necessária.

10.17 Alfabetização continuada

Trabalho realizado em parceria com o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), atra-vés do qual as residentes podem alfabetizar-se, assim como participar de aulas de reforço escolar para português e matemáticas.

11. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO

O atendimento psicológico será realizado pelos Psicólogos responsáveis, assim como pelos estagi-

ários de Psicologia, sempre sob supervisão direta. Este atendimento pode ser grupal, como no caso das reuniões de grupo, ou individual, tanto por

demanda espontânea como por atendimentos programados de acordo com as supervisões realizadas, as-sim como pela aplicação programada de instrumentos de avaliação.

12. ATENDIMENTO MÉDICO

Como já especificado, a CTNJ não oferece atendimento médico direto, para isto se utiliza da rede

de Saúde Pública Municipal, encaminhando para atendimento médico todos as residentes que tenham necessidade, não permitindo, sob hipótese alguma, que algum das residentes permaneça dentro da CT sem atendimento médico, em caso de real necessidade.

13. PRONTUÁRIOS E DOCUMENTAÇÃO

Para cada residente existem dois prontuários, um de uso da equipe interna e outro de uso da equipe

técnica. No prontuário da equipe interna constam todos os documentos da residente, as receitas médicas,

exames realizados, assim como as avaliações de conteúdo das reuniões de estudo, permanecendo estes em local não acessível aas residentes.

No prontuário da equipe técnica constam todos os relatórios de avaliação psicológica e atendimen-tos realizados com a residente, assim como os instrumentos de avaliação de resultados aplicados durante o tratamento, permanecendo estes também em local não acessível aas residentes.

12. LAZER

As atividades de esporte e lazer são fundamentais para a boa convivência do grupo, no clima de

tensão que representa a vida na CT. Futebol, musculação, caminhadas, TV, jogos, pescaria, e momentos de descontração variados

(guiados e não guiados) fazem parte do dia-a-dia, e ensinam para a residente que é possível divertir-se sem necessidade do álcool e das drogas.

13. SANÇÕES

As residentes podem receber sanções quando transgridem as normas da CT, que são chamadas de

experiências educativas. Estas podem ser: a perda de um direito (jogar futebol, ver TV, por exemplo) ou o acréscimo de funções em horário livre (copiar a matéria que esteja sendo estudada, realizar um trabalho no horário livre, por exemplo).

A equipe interna anota, no decorrer da semana, as transgressões de cada residente, avisando o mesmo quando marcado, e depois, juntamente com a equipe técnica, é decidido qual experiência educati-va a residente irá receber, de acordo com a quantidade, frequência e reincidência destas transgressões.

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Em situações extremas, as transgressões da residente pode implicar o desligamento do mesmo do programa de recuperação.

14. VISITAS E SAÍDAS

Os familiares podem (e devem) visitar as suas parentas em tratamento de forma mensalmente or-

ganizada, de acordo com o Regulamento do dia de vista para familiares. Estas visitas mensais têm como finalidade propiciar a reintegração da DQ no seu meio familiar,

assim como estabelecer um contato mais íntimo com os familiares da mesma, a fim de orientá-los e rece-ber deles informações indispensáveis para o bom transcurso do processo terapêutico.

Durante os seis primeiros meses de tratamento a residente não sai da CT, e os familiares o visitam mensalmente, momento em que são atendidos pela equipe técnica, a fim de orientá-los no que diz respeito à ressocialização da residente, assim como em relação à permanência do mesmo dentro da CT.

Após seis meses de tratamento se inicia a fase de ressocialização, momento em que a residente permanece em sua casa uma semana ao mês, sendo que estas visitas são supervisionadas posteriormente pela equipe técnica, tanto junto aa residente quanto junto à família, a fim de garantir que a residente possa retornar à sociedade de forma segura e permanente.

15. ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

Todas as sextas-feiras às 19:30hs é realizada a Reunião de Grupo de Apoio para Familiares, diri-

gida pelo Coordenador da CTNJ, Psicólogo Pablo Kurlander, assim como pela Assistente Social, por um dos Estagiários de Psicologia remunerados e um membro da Diretoria, na sala de reuniões cedida pela Paróquia local.

Nesta reunião são abordados assuntos referentes à dependência química, à vida dentro da Comu-nidade Terapêutica, codependência, dinâmicas familiares e outros assuntos de interesse específico para acompanhamento do tratamento do familiar dentro da Comunidade.

Estas reuniões são obrigatórias para poder participar dos dias de visita, sendo que é exigido um número mínimo de duas participações mensais para ter direto de visitar o familiar em tratamento.

As famílias de outras cidades devem participar de algum tipo de reunião de acompanhamento (Nar-Anon, Al-Anon, Amor Exigente, etc.) em suas respectivas cidades, e trazer o comprovante de, no mínimo, duas participações mensais.

Também, durante o dia de visita, a equipe de Psicologia realiza atendimento familiar para todos os visitantes, visando enriquecer o atendimento terapêutico.

16. ACOMPANHAMENTO EXTERNO

Para as residentes graduadas é realizada a Reunião de Graduados, todos os sábados às 16hs, na

mesma sala de reuniões dos grupos familiares, dirigida pelo Coordenador da CTNJ e por um dos Estagiá-rios de Psicologia remunerados.

Estas reuniões têm como objetivo a manutenção dos aprendizados adquiridos no tratamento, assim como fomentar a interação entre as residentes graduadas, o que favorece a criação de novos grupos de convivência.

Durante as mesmas são estudados os 12 Passos para Graduados, adaptados pelo Coordenador da CTNJ, Psicólogo Pablo Kurlander, assim como é utilizado o Programa de Prevenção à Recaída, elabora-do pelo mesmo.

As residentes em visitas de ressocialização podem participar destas reuniões, assim como também as residentes que estejam no último mês de tratamento, que são levadas para a reunião por equipe respon-sável.

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17. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS A CTNJ possui um programa de pesquisa continuada, através do qual são avaliados constantemen-

te os resultados do trabalho, assim como a caracterização do público atendido, o seu comportamento pa-drão, as maiores dificuldades dentro do tratamento, as motivações do abandono do tratamento e, claro, o resultado pós tratamento.

Para isto são utilizados diversos instrumentos de avaliação, alguns validados internacionalmente, outros desenvolvidos pelo Coordenador da CTNJ, Psicólogo Pablo Kurlander.

Na triagem é realizada uma avaliação sociodemográfica e de dados referentes à gravidade da de-pendência, e logo após o ingresso são realizadas avaliações da gravidade da dependência (SADD – álco-ol; SDS Maconha; SDS Cocaína) e uma avaliação de ansiedade e depressão (HAD). Esta última será rea-plicada após 3, 6 e 9 meses, com a finalidade de observar a evolução destes dois problemas ao longo do tratamento.

Após um mês de tratamento é aplicada a Avaliação de Comportamento, Sensações e Percepções (ACSP), que será reaplicado no 2º, 3º, 5º, 7º e 9º mês.

Em caso de abandono do tratamento é aplicado um Questionário de Avaliação de Desistência (QAD), que colaborará com o estudo dos principais motivos do abandono do tratamento.

Após o término ou abandono do tratamento é aplicado um questionário de avaliação externa (FAEX) com frequência trimestral no primeiro ano, e semestral a partir do segundo ano. Este questionário também é aplicado em algum familiar da residente, com a finalidade de observar a fidedignidade dos da-dos colhidos. Este questionário pode ser aplicado pessoalmente, por meio telefônico ou por internet.

Todos os instrumentos de avaliação são aplicados pela equipe técnica, com treinamento e supervi-são dos Psicólogos responsáveis.

Com este acompanhamento fica mais evidente o resultado do trabalho realizado pela CTNJ, assim como os pontos que devem ser melhorados em cada momento, para oferecer cada vez mais um atendi-mento de qualidade e excelência.

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 12

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ENXOVAL BÁSICO Material de estudo: 1 Bíblia 2 canetas 2 cadernos grandes selos, envelopes, cola branca 10 xerox dos documentos (não autenticados) 2 pastas de elástico Documento pessoal original ou xerox autenticada Roupas: 1 mala grande ou 2 pequenas 3 bermudas compridas (ou saias) 7 calcinhas 2 travesseiros 3 calças de moletom 4 sutiãs 3 cobertores 4 calças jeans (ou outras) 5 pares de meias 2 jogos de cama 8 camisetas (ou vestido) 2 chinelo de dedo 2 toalhas de banho 3 agasalhos (incluindo jaquetas) 3 calçados (sapato, tênis, etc.) 2 toalhas de rosto Obs.: As quantidades acima representam o máximo de roupas de cada tipo que poderão ser trazidas para não abarrotar os armários, não significa que tenham que trazer exatamente esta quantidade. Higiene Pessoal: 5 sabonete 3 pct. Absorvente (ou OB) 1 balde 1 escova dental Maquiagem (opcional e limitado) 1 corda de varal 1 bucha de banho 1 pct. sabão em pedra 2 pct. Prendedores 2 shampoo 2 kg sabão em pó 1 escova de roupa 3 pasta de dentes 1 pct. gaze 3 bucha para louça 2 desodorante roll-on 1 esparadrapo 2 pct. saco de lixo 50l 4 aparelho de barbear 1 antisséptico 1 rodo 1 creme hidratante 1 antigripal 1 vassoura 1 filtro solar (opcional) 1 analgésico (cólica menstrual) 5 panos de prato 1 cx. Band-aid (ou microporo) 2 pct. papel higiênico (c/8)

Obs.: se trouxerem perfume, este ficará sob cuidado da coordenação e será utilizado com a devida autorização.

Cigarro: Só podem ser trazidos cigarros de valor máximo igual ao mais barato nacional, acompanhados de isqueiros unicamente a gás. Devem ser trazidos cigarros para um mês, aproximadamente 3½ pacotes. Custos: Deve ser trazido no dia da internação: Taxa de matrícula (combinado na entrevista) R$ 200,00 referente a material didático Dinheiro para o caixa de gastos pessoais (R$ 50,00) Exames médicos: HIV, Hemograma completo, VDRL (Sífilis), Papanicolau, Urina I, Fezes, Teste de Gravidez, Raio X de tórax ou exame de escarro, Avaliação dentária. Não pode: revistas ou fotografias pornográficas, camiseta de bandas ou com imagens de bebida/drogas, remédios sem a correspondente receita médica, piercings, óculos escuros, fumo de corda ou tabaco solto, objetos de valor diversos, shorts curtos, roupas decotadas ou transparentes, minissaias.

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 13

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REGULAMENTO INTERNO Eu, ______________________________________________________________, querendo mudar de vida, me liber-tando da dependência do álcool e das drogas, peço para ser aceito coma residente nesta comunidade por um tempo mínimo de nove (9) meses e aceito as seguintes normas disciplinares sob o princípio de Oração, Trabalho e Disciplina: 01. Atenderei pontualmente os horários das diferentes atividades, comprometendo-me a participar das

orações, reuniões e do trabalho conforme for determinado pela coordenação. 02. Cuidarei para que não haja transação de drogas e/ou de álcool na comunidade, e estou informado de

que qualquer falha neste sentido será motivo de exclusão sem apelo. 03. Entregarei aos coordenadores os meus documentos e o dinheiro que tiver em mãos ao ingressar na

comunidade, e se chegar a receber algum dinheiro o entregarei à coordenação. 04. Ao ingressar na comunidade aceitarei que revistem a minha pessoa e os meus pertences para evitar a

entrada de objetos indesejados. 05. Concordo em receber visitas somente aos terceiros domingos de cada mês, e ter o direito às mesmas

conforme o estabelecido no Regulamento da Visita. 06. Concordo que as minhas correspondências sejam levadas uma vez por semana, e que sejam lidas pela

coordenação, e que os volumes a enviar ou receber sejam abertos ou fechados na presença da co-ordenação.

07. Nunca sairei dos limites da comunidade sem a devida autorização da coordenação. 08. Manterei sempre a limpeza dos meus aposentos e objetos de uso pessoal, roupas de cama e de banho,

assumindo a responsabilidade de lavá-las frequentemente. 09. Comprometo-me a fazer silêncio total na casa a partir das 23:00hs, e a não fumar dentro da mesma

por respeito aos colegas. 10. Comprometo-me a evitar imagens e leituras que estimulem o impulso sexual. 11. Estou informado de que: agressões físicas, práticas sexuais de qualquer espécie, uso de álcool e/ou

drogas, roubos, recusa constante de atendimento à disciplina, são causas para o desligamento imediato da comunidade.

12. Estou informado de que é proibido fazer negócios dentro da comunidade, como trocar ou vender obje-tos, ou pagar para que outro faça algum serviço da minha responsabilidade.

13. Informarei à coordenação os acontecimentos que contrariem o regulamento e prejudiquem de alguma forma as pessoas da comunidade.

14. Estou informado de que a graduação acontecerá no dia de visita, no mês correspondente ao término dos nove meses.

15. Estou informado de que deverei permanecer na comunidade até o término dos nove meses, mesmo estando graduado, e de que a graduação poderá ser anulada dependendo do meu comportamento neste período. Se completar os nove meses antes do dia de graduação deverei esperar a mesma dentro da comunidade.

16. Qualquer tipo de comunicação com a família deverá ser através de correspondência; o telefone é de uso exclusivo da coordenação.

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 14

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REGULAMENTO DO DIA DE VISITA PARA FAMILIARES 1. As visitas mensais são absolutamente obrigatórias e necessárias para o bom desenvolvimento do programa de

recuperação da Comunidade. 2. Somente poderão participar das visitas aquelas pessoas que tenham frequentado grupos de apoio para familia-

res de dependentes químicos, e que tragam em mãos os comprovantes de frequência mínima de duas participa-ções mensais. A equipe verificará estes comprovantes no momento de chegada, sendo que a não apresentação dos mesmos poderá ser motivo de impedimento de ingresso na Comunidade.

3. As visitas serão realizadas no 3º sábado de cada mês, podendo realizar estas visitas a partir do mês subsequente ao ingresso.

4. As visitas começarão a partir das 9:00hs.; será realizada a Celebração Religiosa e Graduação às 11:00hs., e o almoço comunitário será às 13:00hs. A visita culminará às 18:30hs.

5. Deve-se comparecer antes do início da Celebração Religiosa e retirar-se somente após o atendimento psicoló-gico, que será realizado pela ordem da fichas distribuídas na chegada, no ato do pagamento de mensalidades, refeições e despesas pessoais.

6. Serão permitidas até cinco (5) pessoas adultas (maiores de 12 anos) por família em cada visita. As crianças podem participar da visita, mas não se incluem neste número.

7. A Comunidade fornecerá o almoço, e será cobrada uma taxa de R$ 10,00 por pessoa (a partir de 12 anos de idade) e de R$ 7,00 (de 7 a 12 anos de idade). Nesta taxa não se inclui a residente. Ao ingressar no refeitório deverá apresentar-se o comprovante de pagamento da refeição.

8. É absolutamente obrigatória a participação de todos os visitantes na Celebração Religiosa e Graduação, perma-necendo sempre até o final da mesma, por se tratar de uma atividade do cronograma.

9. Os visitantes devem zelar pelo cumprimento dos horários do dia de visita, dirigindo-se imediatamente aos lo-cais de atividades quando for dado o sinal.

10. É rigorosamente proibida a entrada de bebidas alcoólicas e\ou drogas na Comunidade, assim como a participa-ção de visitantes que estejam sob o efeito de álcool e\ou drogas. Qualquer falha neste sentido representará a proibição da participação do visitante em todas as próximas visitas.

11. As cartas, dinheiro ou qualquer volume que seja trazido para a residente deve ser encaminhado para a coorde-nação, e nunca devem ser entregues diretamente aa residente.

12. Serão permitidos os seguintes alimentos no dia de visita: salgados diversos, doces, bolachas, bolos, refrigeran-tes, sucos, café, chá. Não é permitida a entrada de refeições para consumo durante o dia. As mesmas deverão ser trazidas numa quantia que possa ser repartida com todos os membros da Comunidade, e será guardada pela coordenação para distribuição durante a semana.

13. Pede-se às visitantes do sexo feminino o maior cuidado com a vestimenta. É proibido comparecer com mini-saias, shorts, roupas decotadas ou transparentes.

14. É proibida a entrada na cozinha durante o dia de visita. 15. É proibido colher hortaliças e frutas. 16. É proibida a utilização de telefones celulares pelas residentes, salvo com autorização específica da coordena-

ção. 17. É terminantemente proibido manter qualquer tipo de relação sexual durante o dia de visita. Informamos que

qualquer falha neste sentido implicará a exclusão da residente ou a mesma penalidade do item nº 10, de acordo com avaliação da equipe de trabalho.

18. A residente não poderá permanecer dentro do veículo da família durante o dia de visita. 19. É proibido sair da área central da Comunidade durante o dia de visita. Pede-se aos familiares que procurem não trazer problemas desnecessários para a residente, evitando comentários que desestimulem a sua estadia na Comunidade. Na dúvida, recorra à coordenação. Obs.: Pedimos a todas as famílias que zelem para cumprir com todas estas exigências básicas, para que o dia de visita possa ser desfrutado por todos. Lembramos também, que o tratamento é bilateral, isto significa que, para que aconteça a recuperação, devem acontecer mudanças de ambos os lados.

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 15

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REGULAMENTO DA VISITA DE RESSOCIALIZAÇÃO Gerais

1. As visitas de ressocialização acontecerão a partir do 6º mês de tratamento, tendo direito às mes-mas quando completar 6, 7 e 8 meses de tratamento.

2. Quando a residente completar os 9 meses de tratamento 10 dias ou mais antes do dia da Gradua-ção, terá direito a uma 4ª visita de ressocialização, seguindo os mesmo critérios das visitas anterio-res.

3. A residente deverá sair no dia em que completar 6, 7 e 8 meses de tratamento, podendo ser adian-tada ou adiada a data de saída por motivos a serem avaliados previamente pela Coordenação.

4. Caso alguma das visitas coincida com Natal, Reveillon ou Carnaval, a data será remanejada se-gundo avaliação da Coordenação.

5. A residente deverá permanecer na CTNJ durante o dia de visita dos familiares, podendo sair no mesmo dia, após a Celebração Religiosa e Graduação, ou retornando de visita antes da mesma, juntamente com seus familiares.

6. A duração das visitas é de 7 dias, considerando que a residente deverá retornar da visita no mesmo dia da semana em que saiu. Ex.: se sair numa 2ª feira deverá voltar na 2ª feira seguinte.

7. Nos casos em que a cidade de residência seja distante (mais do que 500km de distância) a residen-te poderá ter direito a mais um dia de visita, de acordo com avaliação da Coordenação.

8. A residente não pode emprestar roupas, malas e objetos diversos de outras residentes para sair de visita de ressocialização.

9. A CTNJ não se responsabiliza pelo transporte da residente, nem na saída nem no retorno. 10. Caso a residente for sair para a visita de ressocialização de ônibus, a família ou responsável deverá

deixar o dinheiro ou a passagem antecipadamente. 11. A residente não pode sair de visita de ressocialização de carona com a família de outra residente

sem autorização da Coordenação. 12. A residente não pode levar roupas, roupas de cama e banho e outros, para lavar em casa durante a

visita de ressocialização, exceto cobertores, colchas, acolchoados e semelhantes. 13. A residente não pode entrar em contato com os familiares de outras residentes durante a visita,

salvo quando o outro também estiver em sua visita de ressocialização, mas sempre em presença deste.

14. A residente que retornar antecipadamente da visita de ressocialização poderá repor os dias na visi-ta seguinte, desde que previamente combinado com a Coordenação.

15. Quando a residente sair e retornar das visitas de ressocialização, será realizada a revista pessoal e dos pertences, a fim de verificar a saída e o ingresso de objetos não permitidos, assim como o in-gresso de roupas em número excessivo, de acordo com as quantidades estipuladas no Enxoval Bá-sico.

16. A residente não poderá trazer objetos de valor, correntes, brincos, colares, piercings, pulseiras, etc. 17. A residente não poderá trazer encomendas para outras residentes. 18. A residente deverá evitar trazer informações desnecessárias ou que prejudiquem o tratamento de

outras residentes. 19. Caso a residente tenha uma recaída durante a visita de ressocialização, no seu retorno permanecerá

mais dois meses dentro da CTNJ antes de iniciar novamente o processo de ressocialização, cuja duração será avaliada pela Coordenação.

Horários e atrasos

20. O horário de saída é das 8h às 20h, e o horário máximo de retorno é às 20h. 21. Se a residente for sair de visita de ressocialização no dia de visita dos familiares, a mesma não po-

derá sair antes de concluir a Celebração Religiosa e a Graduação, nem tampouco antes da família ser atendida pela equipe de Psicologia.

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 16

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22. Em caso de atrasar o horário de retorno, a residente deverá cumprir uma experiência educativa (copiar 10º Passo).

23. Em caso da residente atrasar o dia de retorno, desde que avisado antecipadamente, e por motivos de força maior, perderá uma quantia equivalente de dias na próxima visita (se atrasou um dia per-derá um dia), e deverá cumprir uma experiência educativa (copiar 10º Passo).

24. Em caso da residente atrasar o dia de retorno, sem ter avisado antecipadamente, perderá uma quantia equivalente de dias mais um na próxima visita (se atrasou um dia perderá dois dias), e de-verá cumprir uma experiência educativa (copiar 10º Passo).

25. Em caso da residente atrasar o dia de retorno na última visita, independentemente de ter avisado antecipadamente, deverá cumprir uma experiência educativa (copiar PPR), mas caso não tenha a-visado a situação será avaliada pela Coordenação.

Relatórios 26. Para ter direito à 1ª visita de ressocialização a residente deverá ter escrito o 4º Passo e ter realizado

o 5º Passo por completo. Nenhuma residente pode sair de visita de ressocialização sem ter com-pletado esta atividade.

27. Para ter direito à 2ª visita de ressocialização a residente deverá ter entregado o relatório de 8º Pas-so preenchido de acordo com o mínimo exigido no mesmo.

28. Para ter direito à 3ª visita de ressocialização a residente deverá ter entregado o relatório de 9º Pas-so preenchido de acordo com o mínimo exigido no mesmo.

29. Para ter direito à 4ª visita de ressocialização, caso tenha essa possibilidade, a residente deverá ter realizado o retorno de 9º Passo. Este retorno também deve ser realizado antes da Graduação.

30. A família deverá responder o Relatório de Avaliação de Visita para Familiares após cada visita de ressocialização da residente. Este poderá ser respondido junto com a equipe da CTNJ, ou poderá ser enviado um relatório impresso ou digital para ser preenchido e retornado o mais brevemente possível.

Grupos de Apoio

31. A residente deverá frequentar grupos de apoio para dependentes químicos durante a visita de res-

socialização. 32. Para as residentes de Avaré é obrigatória a participação no Grupo de Graduados da CTNJ, que é

realizado aos sábados às 16h, não precisando trazer comprovante de participação. 33. As residentes de outras cidades podem participar do grupo que desejem, podendo ser: AA, NA,

Amor Exigente, Pastoral da Sobriedade, etc., desde que tragam em mãos comprovante de partici-pação, constando nome do grupo, local, data e horário da participação, nome e telefone do respon-sável pelo grupo.

34. Caso não haja nenhum grupo em sua cidade, nem nas cidades vizinhas, a residente deverá trazer comprovante de participação (com os mesmos dados) num grupo religioso ou semelhante, mas is-to somente é válido quando de fato não houver nenhum grupo de apoio disponível.

35. O não comparecimento aos grupos de apoio durante a visita de ressocialização supõe perda de 1 dia na próxima visita.

36. Se o não comparecimento acontecer na última visita de ressocialização, a residente deverá cumprir uma experiência educativa (ajudante de padre 1 semana).

37. Será tolerada apenas uma visita de ressocialização sem participação em grupos de apoio, caso a residente não compareça aos grupos de apoio em mais de uma visita, a sua Graduação será adiada um mês, sendo também condicionada à participação em grupo de apoio numa última visita de res-socialização. Em caso de reincidência será avaliada individualmente pela Coordenação.

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 17

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TERMO DE COMPROMISSO Eu, ___________________________________________________________________________________________,

R.G. nº ________________________________, CPF nº ___________________________________,

responsável pela internação de _____________________________________________________________________,

em ___/___/___ na Comunidade Terapêutica Nova Jornada, DECLARO: 1. Ter recebido uma cópia do Regulamento Interno e do Regulamento dos Familiares para o Dia de Visita, referente ao

compromisso de deveres e obrigações de internos e familiares durante o período de internação da candidata, e declaro também ter concordado com todas as exigências citadas nesses regulamentos.

2. Estar assumindo agora a total responsabilidade pelo pagamento da mensalidade combinada na entrevista, no valor de R$ ________________, assim como do fornecimento dos materiais de uso pessoal necessários durante o transcurso do trata-mento. Declaro também ter conhecimento que no ato da internação será paga a taxa de ingresso, no valor idêntico à men-salidade, sendo que a primeira mensalidade será paga no vencimento do primeiro mês de tratamento, e a última será pa-ga no dia da graduação, e que nenhum valor será devolvido em caso de desistência da candidata.

3. Se este pagamento for efetuado em cheque, estou ciente do compromisso referente ao mesmo, segundo consta no artigo anterior, sendo que este cheque não será devolvido nem poderá ser “sustado” ou “não coberto” em caso de desistência da candidata, e de que a entidade tomará as medidas judiciais cabíveis caso ocorra alguma destas situações. Dados do cheque: Banco: _______________ Agência: _____________ Conta: ______________

Nº cheque: ______________________ Valor: _______________ 4. Estar assumindo agora, em caso da candidata ser gestante, a total responsabilidade pelo pré-natal da mesma, compreen-

dendo que é de minha inteira responsabilidade o agendamento das consultas e exames referentes ao mesmo, assim como os cuidados necessários à criança após o parto.

5. Estar assumindo agora a total responsabilidade pelo ressarcimento dos danos físicos e materiais que possam ser provoca-dos pela candidata citado, tanto dentro da Comunidade como fora da mesma em caso de fuga.

6. Estar assumindo agora a total responsabilidade legal pelas infrações que a candidata possa cometer tanto dentro da Comu-nidade como fora da mesma em caso de fuga.

7. Estar ciente de que, em caso de fuga, a candidata e/ou a família ou responsável do mesmo não poderão retirar os pertences que não sejam levados no ato da fuga.

8. Declaro também estar deixando os seguintes documentos pessoais e objetos de valor: _____________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

Avaré, ___ de ____________ de 20___

Nome por extenso (Familiar ou responsável)

Assinatura (Familiar ou responsável)

Nome por extenso (Residente)

Assinatura (Residente)

Pablo Kurlander Psicólogo (CRP 06/111.634)

Coordenador Geral

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 18

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TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE IMAGENS Eu, __________________________________________________________________________,

R.G. nº _____________________________, CPF nº __________________________,

residente nesta Comunidade Terapêutica AUTORIZO esta entidade a disponibilizar conteúdos eletrônicos

contendo minha imagem (foto) em todas as vias de comunicação eletrônica de que a mesma se utilize,

sabendo também que tenho plena liberdade de não assinar este termo caso deseje preservar o meu anoni-

mato, sem ser alvo, por isto, de nenhuma forma de constrangimento.

Avaré, ___ de ____________ de 20___

Nome da residente Assinatura da residente

Nome do Familiar ou Responsável Assinatura do Familiar ou Responsável

Pablo Kurlander Psicólogo (CRP 06/111.634)

Coordenador

Manual de Orientação para Residentes e Familiares 19

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TERMO DE ADESÃO – VAGA CONTRATADA PELO SENAD

I. Identificação da Entidade 1. Nome: COMUNIDADE TERAPÊUTICA NOVA JORNADA 2. CNPJ: 13.442.491/0001-72 II. Dados da pessoa acolhida 1. Nome: _____________________________________________________________

2. Data de nascimento: ___/___/___

3. Identidade: ________________________ 4. CPF: _________________________

5. Endereço: __________________________________________________________

6. Bairro: _____________________________________________________________

7. Município: _________________________________________________________

8. UF: _______ 9. Telefone: _____________________________________________

10. CEP: _____________________________________________________________

III. Dados do responsável legal (se for o caso)

1. Nome: _____________________________________________________________

3. Identidade: ________________________ 4. CPF: _________________________

5. Endereço: __________________________________________________________

6. Bairro: _____________________________________________________________

7. Município: _________________________________________________________

8. UF: _______ 9. Telefone: _____________________________________________

10. Grau de parentesco: ________________________________________________

IV. Declaração da pessoa acolhida e/ou responsável. Declaro que tomei conhecimento das normas da entidade especificada, com as quais concordo, e que to-mei conhecimento do caráter gratuito do acolhimento.

Avaré, ____ de _______________ de 20__

Assinatura da pessoa acolhida e/ou responsável