manual de museografia - o seminário - parte iii

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MANUAL DE MUSEOGRAFIA O SEMINÁRIO PARTE III PARTE III ROTA CRÍTICA” ROTA CRÍTICA”

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MANUAL DE MUSEOGRAFIAO SEMINÁRIO

PARTE IIIPARTE III““ROTA CRÍTICA”ROTA CRÍTICA”

Sub temas desenvolvidos na aula: Sub temas desenvolvidos na aula:

A função do museólogo (exercício)

Explicação da função do museólogo, nesse momento do Explicação da função do museólogo, nesse momento do processo de trabalho; processo de trabalho;

organizando as equipes de trabalho e organizando as equipes de trabalho e

facilitando a informação entre os profissionais dos facilitando a informação entre os profissionais dos museus.museus.

3.1 A elaboração da GUIA MUSEOLÓGICA, reunindo a 3.1 A elaboração da GUIA MUSEOLÓGICA, reunindo a GUIA CIENTÍFICA e GUIA MUSEOGRÁFICA.GUIA CIENTÍFICA e GUIA MUSEOGRÁFICA.

A guia museológica é composta por quatro partes, a A guia museológica é composta por quatro partes, a partir >>partir >>

PLANEJAMENTO DA EXPOSIÇÃO: EQUIPEPLANEJAMENTO DA EXPOSIÇÃO: EQUIPE

Pesquisa científica:Pesquisa científica:

tema e idéiatema e idéia o conteúdo da pesquisa científica ou o conteúdo da pesquisa científica ou

síntesesíntese a seleção dos objetos – preliminara seleção dos objetos – preliminar sugestões do pesquisador para o sugestões do pesquisador para o

sistema de apresentaçãosistema de apresentação

A explicação de cada apartado da “guia” A explicação de cada apartado da “guia” deve ampliar-se de acordo com os dados deve ampliar-se de acordo com os dados referentes a:referentes a:

títulos e épocastítulos e épocas o conteúdo das cédulas (etiquetas)o conteúdo das cédulas (etiquetas) uma e cada uma das cédulas dos objetosuma e cada uma das cédulas dos objetos as cédulas gerais de apoio e linha dorsalas cédulas gerais de apoio e linha dorsal indicações para a forma de apresentação, indicações para a forma de apresentação,

com as orientações para a equipe de com as orientações para a equipe de museografia, com sugestões ao estudo museografia, com sugestões ao estudo espacial e desenvolvimento do sistema de espacial e desenvolvimento do sistema de apresentaçãoapresentação

cédulas de desenvolvimento (rascunho adaptando a cédulas de desenvolvimento (rascunho adaptando a explicação do objeto à narrativa da exposição)explicação do objeto à narrativa da exposição)

Toda a informação é reunida na guia museológica para a integração dos profissionais em museologia, musepedagogia, curadoria (especialista em determinado tema ou coleção) formando um sub-grupo de trabalho efetuando:

1. correções

2. adaptação à linguagem museológica

ESQUEMAS DE YANI HERREMAN (ENCRyM – 1982) A SEGUIR:>>ESQUEMAS DE YANI HERREMAN (ENCRyM – 1982) A SEGUIR:>>

cédulas de objeto e de desenvolvimentocédulas de objeto e de desenvolvimentoFogg Museum of Harvard University - Cambridge MAFogg Museum of Harvard University - Cambridge MA

Uniformização dos níveis de Uniformização dos níveis de leitura, leitura,

o museopedagogo (ref.8) adapta:o museopedagogo (ref.8) adapta: a didática e os sistemas de leituraa didática e os sistemas de leitura identificação dos métodos e identificação dos métodos e

elementos pedagógicos elementos pedagógicos

A sistematização dessa fase de A sistematização dessa fase de organização depende do museólogo + organização depende do museólogo + museopedagogo e das equipes, museopedagogo e das equipes, identificando as relações entre:identificando as relações entre:

PESSOAL OBJETOS PESSOAL OBJETOS PÚBLICOPÚBLICO

DOCUMENTAÇÃO CODIFICAÇÃO MARCO DE REFERENCIA

PESQUISA E RECURSOS IMANÊNCIA DIFUSÃO

facilitando a comunicação entre

Pesquisacientífica

ApresentaçãoMuseográfica

Público comunidade

7. 7.

ESQUEMA BASICO DO PROJETO MUSEOGRÁFICO: ESQUEMA BASICO DO PROJETO MUSEOGRÁFICO:

projeto de exposições projeto de exposições (Herreman)(Herreman)

esquema de organização de projetos:

Programa Decisão tecnológico IDÉIA político- e ideológica científico

2. o corpo do projeto deve conter 3 2. o corpo do projeto deve conter 3 partes:partes:

Tema Guia científica síntese

Desenvolvimento Guia museológica linguagem

Conclusão Guia museográfica forma

PAUTAS DE TRABALHO:PAUTAS DE TRABALHO:

a)a) O processo museográfico segue O processo museográfico segue uma “rota crítica” (Herreman) uma “rota crítica” (Herreman)

os estudos acadêmicos consistem os estudos acadêmicos consistem em conhecer os procedimentos em conhecer os procedimentos básicos em planejamento de básicos em planejamento de exposições.exposições.

b) Implica na capacidade de avaliar o b) Implica na capacidade de avaliar o papel da museografia e enumerar seus papel da museografia e enumerar seus objetivos; objetivos;

localizar a importância das exposições localizar a importância das exposições na atualidade como meio de na atualidade como meio de comunicação; comunicação;

analisar a museografia e sua relação com analisar a museografia e sua relação com as coleções e a evolução do fenômeno as coleções e a evolução do fenômeno desde a antiguidade até a atualidade; desde a antiguidade até a atualidade;

deduzir os elementos constitutivos das deduzir os elementos constitutivos das exposições e análise dos componentes exposições e análise dos componentes de museografia relacionados com a de museografia relacionados com a conservação.conservação.

c) A museografia estuda a c) A museografia estuda a classificação das exposições por classificação das exposições por tipologia e técnicas: tipologia e técnicas:

“ “promove a estruturação do promove a estruturação do departamento, planejamento e departamento, planejamento e execução das funções de área e execução das funções de área e aplicação das normas descritas por aplicação das normas descritas por consenso internacional”. (ICOM 1948)consenso internacional”. (ICOM 1948)

8. A MUSEOGRAFIA MASSIVA OU A 8. A MUSEOGRAFIA MASSIVA OU A INSTALAÇÃO MUSEOGRÁFICAINSTALAÇÃO MUSEOGRÁFICA

Os suportes adequados são fundamentais na Os suportes adequados são fundamentais na organização e montagem de uma exposição. organização e montagem de uma exposição.

O desenho e materiais de confecção devem O desenho e materiais de confecção devem apresentar características de estabilidade e apresentar características de estabilidade e serem projetados para a:serem projetados para a:

reutilizaçãoreutilização durabilidadedurabilidade * sustentabilidade* sustentabilidade

A seleção do tipo de suportes pode ser em função dos A seleção do tipo de suportes pode ser em função dos objetos, tamanho, conservação, espaço físico objetos, tamanho, conservação, espaço físico

disponível e intencionalidade temática prevista no disponível e intencionalidade temática prevista no projeto museográfico.projeto museográfico.

unidades expositivas com unidades expositivas com canaletas*canaletas*

As unidades ou módulos devem ser protetoras contra As unidades ou módulos devem ser protetoras contra roubos, pó, poluição, ação de vandalismo, assegurando roubos, pó, poluição, ação de vandalismo, assegurando

a proteção física sem prejudicar sua apreciação.a proteção física sem prejudicar sua apreciação.

unidades protegidas por unidades protegidas por vidros*vidros*

As divisórias As divisórias (mamparas) ou painéis (mamparas) ou painéis são estruturas da são estruturas da museografia massiva, museografia massiva, assim como os muros assim como os muros falsos, em geral de falsos, em geral de superfície lisa vertical, superfície lisa vertical, permitem a fixação de permitem a fixação de quadros, molduras, quadros, molduras, fotografia, textos, fotografia, textos, máscaras...como um máscaras...como um recurso cenográfico recurso cenográfico entre outros.entre outros.

(suportes (suportes diversos*)diversos*)

montagem “invisível” *montagem “invisível” *

Devem evitar-se o fechamento Devem evitar-se o fechamento absoluto de janelas*, clarabóias, absoluto de janelas*, clarabóias,

passagens: estes elementos permitem passagens: estes elementos permitem a entrada de luz natural controlada e a entrada de luz natural controlada e

ventilação: podem pertencer ao ventilação: podem pertencer ao desenho original de saídas de desenho original de saídas de

emergência. *emergência. *

permitindo a entrada de luz permitindo a entrada de luz natural controlada por vidros natural controlada por vidros dotados de filtros, cortinas dotados de filtros, cortinas ajustadas para a difusão da luz: ajustadas para a difusão da luz: deve ser evitado o fechamento de deve ser evitado o fechamento de janelas com painéis compactos.janelas com painéis compactos.

Luz direta é diferente de LuminosidadeLuz direta é diferente de Luminosidade

Os muros falsos interferem na Os muros falsos interferem na estética do edifício; estética do edifício;

por sua vez o mobiliário museográfico por sua vez o mobiliário museográfico (vitrinas, palcos, bases, rampas ou (vitrinas, palcos, bases, rampas ou qualquer estrutura desenhada para qualquer estrutura desenhada para fins museísticos, sofrem as mesmas fins museísticos, sofrem as mesmas considerações.*, considerações.*,

sendo importante considerar a sendo importante considerar a qualidade dos materiais para a qualidade dos materiais para a confecção do mobiliário confecção do mobiliário museográfico...museográfico...

sala de exposições temporárias de sala de exposições temporárias de Churubusco*Churubusco*

As divisórias (anteparos), separadores de espaço e As divisórias (anteparos), separadores de espaço e criadores de ambientes, apóiam a instalação massiva e criadores de ambientes, apóiam a instalação massiva e

controlam a iluminação e a circulação.*controlam a iluminação e a circulação.*

Podem ser semi fixos ou móveis, ou fixos; confeccionados em metal, madeira, metacrilato, fixados em colunas, paredes, tetos ou pisos. *

suporte vertical forrado*suporte vertical forrado*

adaptação aos elementos adaptação aos elementos arquitetônicos *arquitetônicos *

Outro exemplo de cédula introdutória, Outro exemplo de cédula introdutória, impressa sobre acrílico.impressa sobre acrílico.

Bach Museum - Leipzig (2012)

Sendo muito largos ou amplos é difícil de movê-los, apesar de que são amplamente utilizados nos grandes museus - uma e outra vez cuidando

para que não interfiram no estilo arquitetônico: é raro que não provoquem uma ruptura de estilo.

http://www.pentagram.com/work/ll/allnewest/2974

Nos museus adaptados aos edifícios monumentais (de Nos museus adaptados aos edifícios monumentais (de vieja planta) os painéis não são recomendáveis, pois vieja planta) os painéis não são recomendáveis, pois

são usados geralmente para fechar grandes janelas; os são usados geralmente para fechar grandes janelas; os resultados são anti estéticos (disfuncional e inútil) resultados são anti estéticos (disfuncional e inútil) tecnicamente considerados como de interferência tecnicamente considerados como de interferência

intensa. (7)intensa. (7)

sala de oficiais da guarda mora – Guardia Real Española

A localização e disposição do A localização e disposição do mobiliário museográfico obedecem ao mobiliário museográfico obedecem ao projeto no apartado DESENHO. projeto no apartado DESENHO.

Devemos evitar materiais Devemos evitar materiais transparentes ou similares que transparentes ou similares que permitem a passagem de luz, permitem a passagem de luz,

pois criam interferências a nível óptico pois criam interferências a nível óptico e interferem na e interferem na conservaçãoconservação dos dos objetos. *objetos. *

montagem no Museu Nacional de las Culturas (1983)*

O mesmo critério se aplica ao mobiliário museográfico O mesmo critério se aplica ao mobiliário museográfico (utilização de vidros anti-reflexo) e a utilização de (utilização de vidros anti-reflexo) e a utilização de

materiais orgânicos.*materiais orgânicos.*

vidros anti - reflexo*vidros anti - reflexo*

Em espaços não desenhados Em espaços não desenhados expressamente para a utilização de expressamente para a utilização de painéis, painéis,

utilizamos adaptadores ou utilizamos adaptadores ou sistemas de fixação adequados em sistemas de fixação adequados em função da dimensão e do peso dos função da dimensão e do peso dos objetos, objetos,

considerando-se a interferência considerando-se a interferência ambiental, como tremores de terra ambiental, como tremores de terra e interferência humana. e interferência humana.

Os painéis são recursos que devem ser utilizados de Os painéis são recursos que devem ser utilizados de maneira dosada assim como as vitrinas.maneira dosada assim como as vitrinas.

exposición de Arte Popular del Peru en Chrurubusco*exposición de Arte Popular del Peru en Chrurubusco*

participação da Colômbia no participação da Colômbia no Senado da República*Senado da República*

O excesso de soluções monótonas não confere O excesso de soluções monótonas não confere fiabilidade ou credibilidade ao projeto museográfico. fiabilidade ou credibilidade ao projeto museográfico. Assim como nem todas as iniciativas usando novas Assim como nem todas as iniciativas usando novas

tecnologias são um sucesso!tecnologias são um sucesso!As vitrinas e os dioramas, por exemplo, são As vitrinas e os dioramas, por exemplo, são

estruturas desenhadas para abrigar objetos estruturas desenhadas para abrigar objetos de diferentes tipos, e sua função básica é de diferentes tipos, e sua função básica é assegurar a proteção, exposição e a assegurar a proteção, exposição e a preservação do acervo, como um invólucro preservação do acervo, como um invólucro de segurança, estudados como barreiras de segurança, estudados como barreiras físicas de causas ambientais, sempre e físicas de causas ambientais, sempre e quando projetadas para o ambiente quando projetadas para o ambiente museológico.museológico.

Outros cuidados estão essencialmente Outros cuidados estão essencialmente

relacionados ao desenho que manifeste a relacionados ao desenho que manifeste a estabilidade, a segurança contra os furtos e estabilidade, a segurança contra os furtos e vandalismo e o desenvolvimento do micro-vandalismo e o desenvolvimento do micro-clima dentro dos módulos expositivos.clima dentro dos módulos expositivos.

As vitrinas que aparecem nas imagens da exposição no As vitrinas que aparecem nas imagens da exposição no Senado da República* estão desenhadas sob esses Senado da República* estão desenhadas sob esses

critérios, permitindo a limpeza interior e a critérios, permitindo a limpeza interior e a manutenção...manutenção...

e, fazem parte do mobiliário museográfico do e, fazem parte do mobiliário museográfico do Museu Nacional de Antropologia do Mexico, Museu Nacional de Antropologia do Mexico,

INAH emprestadas para esse eventoINAH emprestadas para esse evento

As vitrinas necessitam de:

iluminação adequada (de acordo com os critérios do conservador e ou restaurador),

controle das condições climáticas (de acordo com os critérios e observações

do conservador, constantes na Guia Museográfica)

Em locais com vibrações constantes devem Em locais com vibrações constantes devem localizar-se os objetos em regiões centrais localizar-se os objetos em regiões centrais

das vitrinas, longe das bordas e dos sistemas das vitrinas, longe das bordas e dos sistemas de abertura*de abertura*

Curator Luis Repetto e equipe do INAH

bases centralizadas*bases centralizadas*

fixação imperceptível dos fixação imperceptível dos objetos* objetos*

melhorar a estabilidade das melhorar a estabilidade das vitrinas, diminuindo o seu centro de vitrinas, diminuindo o seu centro de gravidade, gravidade,

através da diminuição de alturas e através da diminuição de alturas e aumentando área de base, aumentando área de base,

calculando seu peso e dimensão. calculando seu peso e dimensão.

as cúpulas de vidro ou “acristaladas” as cúpulas de vidro ou “acristaladas” ajudam na obtenção do equilíbrio,ajudam na obtenção do equilíbrio,

formando uma barreira física para os formando uma barreira física para os curiosos; portanto é necessário curiosos; portanto é necessário escolher materiais de qualidade, em escolher materiais de qualidade, em tons neutros...tons neutros...

garantindo a integridade, a garantindo a integridade, a conservaçãoconservação e e não interferência estética, por exemplo, não interferência estética, por exemplo, tecidos comuns ou dotados de tecidos comuns ou dotados de estampas , motivos, listras, xadrez ou estampas , motivos, listras, xadrez ou desenhos.*desenhos.*

as vitrinas com pés facilitam a limpeza; devem estar as vitrinas com pés facilitam a limpeza; devem estar (relativamente) longe das paredes; ter seu (relativamente) longe das paredes; ter seu

sistema elétrico embutido e, quando seguem um sistema elétrico embutido e, quando seguem um desenho tradicional, são consideradas desenho tradicional, são consideradas

eficientes.*eficientes.*

o revestimento exterior das vitrines pode ser o revestimento exterior das vitrines pode ser sintético, forrado de resina e com estrutura de sintético, forrado de resina e com estrutura de ferro; os vidros temperados, com vedação ferro; os vidros temperados, com vedação perfeita e encaixadas nas “canaletas”, não devem perfeita e encaixadas nas “canaletas”, não devem ser utilizados os fechos tipo “dentes de serra” em ser utilizados os fechos tipo “dentes de serra” em instalações museísticas: são violáveis e instalações museísticas: são violáveis e inadequadasinadequadas

Museo Regional de Guadalajara* Jalisco - Mexico

unidades expositivas = vitrinasunidades expositivas = vitrinas a vitrina ideal deve ser a vitrina ideal deve ser

inviolável, com todos os seus inviolável, com todos os seus componentes perfeitamente componentes perfeitamente encaixáveis, mas dotados de encaixáveis, mas dotados de abertura interna dissimulada, abertura interna dissimulada, longe das vistas do público, para longe das vistas do público, para que o pessoal especializado que o pessoal especializado responsável pelas coleções possa responsável pelas coleções possa proceder com alguma correção.proceder com alguma correção.

suspensão de elementos*suspensão de elementos*

para uma boa visualização das obras expostas em vitrinas, para uma boa visualização das obras expostas em vitrinas, é necessário prever a iluminação geral adequada para é necessário prever a iluminação geral adequada para as salas e os anexos, escolhida para as ambientações as salas e os anexos, escolhida para as ambientações

no projeto de iluminação, previsto na Guia no projeto de iluminação, previsto na Guia Museográfica com a participação e orientação da Museográfica com a participação e orientação da

equipe de Conservaçãoequipe de Conservação

-equilíbrio interno e externo da iluminação--equilíbrio interno e externo da iluminação-

A ambientação provoca zonas A ambientação provoca zonas sombrias heterogêneas como sombrias heterogêneas como recurso de circulação e conservação. recurso de circulação e conservação.

As fontes internas de iluminação das As fontes internas de iluminação das vitrinas podem combinar-se com as vitrinas podem combinar-se com as externas.externas.

““A ROTA CRÍTICA”A ROTA CRÍTICA” – um procedimento básico – um procedimento básico (ref.5)(ref.5)

Exercício de Yani Herreman (1982) Museo Nacional de Exercício de Yani Herreman (1982) Museo Nacional de História Natural (Bosque de Chapultepec) Mexico DFHistória Natural (Bosque de Chapultepec) Mexico DF

apresentado no 1. Seminário de Museologia em 1985, apresentado no 1. Seminário de Museologia em 1985, Pinacoteca do Estado de São Paulo.Pinacoteca do Estado de São Paulo.

““O PROCESSO MUSEOLÓGICO”O PROCESSO MUSEOLÓGICO”

a)a) PLANEJAMENTO E ESTUDOS PLANEJAMENTO E ESTUDOS PRÉVIOS AO PROCESSO PRÉVIOS AO PROCESSO MUSEOGRÁFICOMUSEOGRÁFICO

1. 1. PLANEJAMENTO:PLANEJAMENTO:

1. DECISÕES POLÍTICAS1. DECISÕES POLÍTICAS

2. ROTA CRÍTICA2. ROTA CRÍTICA

II. ESTUDOS PRÉVIOS II. ESTUDOS PRÉVIOS (continente e viabilidade (continente e viabilidade econômica, obras de econômica, obras de ampliação, readaptação a ampliação, readaptação a edifícios de planta antiga, edifícios de planta antiga, ambientação e estrutura)ambientação e estrutura)

A.A. PESQUISA CIENTÍFICA TRAVÉS PESQUISA CIENTÍFICA TRAVÉS DA GUIADA GUIA

B.B. SELEÇÃO DA COLEÇÃOSELEÇÃO DA COLEÇÃO

C. ÁREA DISPONÍVEL: ADEQUAÇÃO C. ÁREA DISPONÍVEL: ADEQUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ESPACIALE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL

B. “O PROCESSO MUSEOGRÁFICOB. “O PROCESSO MUSEOGRÁFICOdefine:define:

I.I. O GUIA MUSEOGRÁFICO (por O GUIA MUSEOGRÁFICO (por escrito)escrito)

II. O PROJETO DA EXPOSIÇÃOII. O PROJETO DA EXPOSIÇÃO

1. 1. LEVANTAMENTO E PLANOS DE ÁREA LEVANTAMENTO E PLANOS DE ÁREA TOTAL E ÁREA ESPECÍFICA DA TOTAL E ÁREA ESPECÍFICA DA EXPOSIÇÃO CONTENDO EXPOSIÇÃO CONTENDO ESTRUTURAS, DISPOSIÇÃO, ESTRUTURAS, DISPOSIÇÃO, FORMATOS, DIMENSÕES (*)FORMATOS, DIMENSÕES (*)

2. DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO2. DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO

3. PESQUISA DE MATERIAIS E CUSTOS3. PESQUISA DE MATERIAIS E CUSTOS

4. DESENHO E ESPECIFICAÇÃO DO 4. DESENHO E ESPECIFICAÇÃO DO MOBILIÁRIO, DIMENSÕES, TIPO, MOBILIÁRIO, DIMENSÕES, TIPO, QUANTIDADESQUANTIDADES

5. DESENHO DE ELEMENTOS 5. DESENHO DE ELEMENTOS COMPLEMENTARES: COMPLEMENTARES:

PROJETO DE ILUMINAÇÃO E PROJETO DE ILUMINAÇÃO E CONSERVAÇÃO – CONTROLE CONSERVAÇÃO – CONTROLE CLIMÁTICOCLIMÁTICO

6. CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO POR 6. CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO POR FASESFASES

III. A PRODUÇÃOIII. A PRODUÇÃO

1.1. ACONDICIONAMENTO DE ÁREA ACONDICIONAMENTO DE ÁREA (desenho, estética e circulação)(desenho, estética e circulação)

2. PRODUÇÃO EM ATELIER2. PRODUÇÃO EM ATELIER

3. PRODUÇÃO ESPECIALIZADA 3. PRODUÇÃO ESPECIALIZADA (elementos complementares)(elementos complementares)

IV. MONTAGEMIV. MONTAGEM

1.1. DO MOBILIÁRIO DO MOBILIÁRIO (MUSEOGRAFIA MASSIVA)(MUSEOGRAFIA MASSIVA)

2. DAS COLEÇÕES2. DAS COLEÇÕES

C. MANUTENÇÃO E DIFUSÃO DA C. MANUTENÇÃO E DIFUSÃO DA EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO

1.1. VIGILÂNCIA E SEGURANÇA : VIGILÂNCIA E SEGURANÇA : CONTROLE DE VISITANTESCONTROLE DE VISITANTES

2. SISTEMAS DE SEGURANÇA2. SISTEMAS DE SEGURANÇA

3. MANUTENÇÃO DA EXIBIÇÃO 3. MANUTENÇÃO DA EXIBIÇÃO (CONSERVAÇÃO, LIMPEZA)(CONSERVAÇÃO, LIMPEZA)

4. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E 4. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E REPAROSREPAROS

I.I. DIFUSÃODIFUSÃO

II. DIFUSÃO ATRAVÉS DOS II. DIFUSÃO ATRAVÉS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃOMEIOS DE COMUNICAÇÃO

III. ATIVIDADES COM A III. ATIVIDADES COM A PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO

(museopedagogia)(museopedagogia)

Para a formação das equipes de trabalho, Para a formação das equipes de trabalho, planejamento e organização dos museus, explicamos planejamento e organização dos museus, explicamos em que pontos do processo museográfico intervém em que pontos do processo museográfico intervém principalmente principalmente os seguintes profissionais:os seguintes profissionais:

Administrador (colaborando com o controle Administrador (colaborando com o controle orçamentário), “Inventarista” (conferindo o orçamentário), “Inventarista” (conferindo o inventário, catalogação e a documentação da coleção; inventário, catalogação e a documentação da coleção;

Restaurador (definindo se há algum objeto que não Restaurador (definindo se há algum objeto que não deve ser exposto por sua condição de conservação); deve ser exposto por sua condição de conservação);

Museopedagogo (analisando os conteúdos e forma das Museopedagogo (analisando os conteúdos e forma das cédulas), cédulas),

Museógrafo ( estabelecendo as metas) Museógrafo ( estabelecendo as metas) Museólogo ( seguindo a linha central do Museólogo ( seguindo a linha central do

planejamento), planejamento), Conservador (no planejamento dos sistemas de Conservador (no planejamento dos sistemas de

preservação) preservação) Curador ou Pesquisador (ref.6) especialista na coleção.Curador ou Pesquisador (ref.6) especialista na coleção.

Cursos, estágios, atividade profissional e projetos Cursos, estágios, atividade profissional e projetos relacionados:relacionados:

Museos em el Mundo : Museo Nacional de las Culturas, Mexico, 1982Museos em el Mundo : Museo Nacional de las Culturas, Mexico, 1982Museo de Arte Moderno, Mexico City, 1982Museo de Arte Moderno, Mexico City, 1982Museo Nacional de las Intervenciones, 1981Museo Nacional de las Intervenciones, 1981Moma, NY, 1974Moma, NY, 1974Metropolitan Museum, NY, 1974Metropolitan Museum, NY, 1974Smithsonian Museum, WA, 1974Smithsonian Museum, WA, 1974San Francisco State University Museum Collection, 1983San Francisco State University Museum Collection, 1983Museu Memória do Bixiga, 1984-1994Museu Memória do Bixiga, 1984-1994Museu Adoniran Barbosa, 1984Museu Adoniran Barbosa, 1984Museu de Arqueologia e Etnologia USP, 1984Museu de Arqueologia e Etnologia USP, 1984

OBS. (utilizamos em português uma tradução livre, pois a guia ou o OBS. (utilizamos em português uma tradução livre, pois a guia ou o guia provém do idioma castelhano, el GUIÓN...)guia provém do idioma castelhano, el GUIÓN...)