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Manual de Metodologia Cientfica

Normas para Elaborao e Apresentao de Artigos Cientficos

Luzinia 2010

CAPA SUGERIDA

NORMAS PARA ELABORAO E APRESENTAO DE TRABALHOS ACADMICOS

Luzinia 2010

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FOLHA DE ROSTO SUGERIDA

NORMAS PARA ELABORAO E APRESENTAO DE TRABALHOS ACADMICOS

Obra coletiva do corpo docente do UNIDESC Coordenao e redao final das Profas. Esp.: Dbora Martins Regina Mesquita

Luzinia 2010 INTRODUO . 3

Normas para Elaborao e Apresentao de Artigos CientficosSumrio CAPITULO 1......................................................................................................................5 1.0 Capa..............................................................................................................................5 UNIDESC...................................................................................................................................5 Curso...........................................................................................................................................5 Ttulo...........................................................................................................................................5 (nome do aluno)......................................................................................................................5 1.1 Folha de Rosto..............................................................................................................6 UNIDESC...................................................................................................................................6 Curso...........................................................................................................................................6 Ttulo...........................................................................................................................................6 (nome do aluno)......................................................................................................................6 1.2 Corpo do Artigo............................................................................................................6 1.3 Resumo..........................................................................................................................7 1.4 Resumo na lngua Inglesa............................................................................................7 1.5 Introduo.....................................................................................................................7 1.6 Desenvolvimento..........................................................................................................7 1.7 Consideraes Finais.....................................................................................................7 1.8 Referncias Bibliogrficas (NBR 6023).......................................................................7 2.0 Leitura.........................................................................................................................14 2.1 Tipos de leitura............................................................................................................15 2.2 O que se deve ler.........................................................................................................15 2.3 Como se deve ler.........................................................................................................16 2.4 Problemas a serem evitados........................................................................................16 II - MODALIDADES DE TEXTOS ACADMICOS.........................................................18 1.0 QUESTIONRIO ...............................................................................................................................................18 RESUMO..............................................................................................................................18 Ex.: Resumo de Trabalho Cientfico, Resumo de Artigo Cientfico, Resumo de Monografia, Resumo de uma Dissertao de Mestrado e / ou Tese de Doutorado...................................19 2.0 FICHAMENTO..............................................................................................................20 3.0 RESENHA CRTICA.........................................................................................................22 DISCIPLINA............................................................................................................................23 4.0 RELATRIO..................................................................................................................24 4.2 Estrutura e funcionamento do Seminrio............................................................................30 4.3 Temas .................................................................................................................................30 4.4 Modalidades ......................................................................................................................30 1.6 HIPTESES.......................................................................................................................40 ATIVIDADES..........................................................................................................................42 MESES..................................................................................................................................42 Documento eletrnico:.............................................................................................................43 Livro ........................................................................................................................................44 8.0 Resultados e Discusses..................................................................................................50 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..............................................................................57 4

CAPITULO 1 Normas de ApresentaoA ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) a responsvel pelo padro de formatao dos trabalhos acadmicos, ou seja, ela institui uma srie de regras para manter a organizao do contedo. muito comum, em algumas universidades, a adequao da normatizao ser modificada e reformulada adotando-se outros meios de trabalhar com o padro ABNT. A seguir tem-se a lista que explica de forma resumida cada parte que compe um trabalho cientfico.

1.0 Capa Deve conter o nome da faculdade (maiscula, centralizado, tamanho da fonte 18, em negrito) e o curso (maiscula s no incio das palavras, tamanho da fonte 18, em negrito) no topo. O ttulo centralizado (maiscula s no incio das palavras, letra 18, em negrito), seguido pelo nome do aluno (maiscula s no incio das palavras, letra 14, em negrito e itlico) e por fim a cidade e o ano no rodap (letra 12, em negrito). UNIDESC Curso

Ttulo

(nome do aluno) Luzinia-GO Ano

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1.1 Folha de Rosto Estrutura semelhante capa, mas incluindo o nome do professor e um pequeno trecho que faa a apresentao desse trabalho acadmico. UNIDESC Curso Ttulo

Artigo

apresentado

ao

UNIDESC para a obteno da nota da disciplina de TCC, sob a orientao do (a) professor(a).

Dever ser colocada a titulao do orientador.

(nome do aluno) Luzinia-GO Ano 1.2 Corpo do Artigo todo corpo textual e apresentado em fonte Arial (tamanho 12 ou 14) ou Times New Roman (12) com espaamento entre linhas de 1,5. As margens devem ser: 3,0 cm superior, 3,0 cm esquerda, 2,0 cm direita, 2,0 cm inferior, em laudas de cor branca e fontes de cor preta e de tamanho padro A4. 6

1.3 Resumo Este elemento obrigatrio dever ser constitudo de uma apresentao concisa, feita pelo prprio autor dos pontos relevantes que dever conter a essncia da introduo, da discusso e as consideraes finais do trabalho, permitindo que se tenha uma viso sucinta do todo. Ser redigido na terceira pessoa do singular e com o verbo na voz ativa. feito normalmente na lngua de origem e numa outra de larga difuso, dependendo de seus objetivos e alcance. No deve ultrapassar 250 palavras, conforme a ABNT NBR 6028 que trata de resumos, e em teses e dissertaes, dever apresentar, no mximo, 500 palavras. No final do resumo sero informadas as suas palavras-chave. 1.4 Resumo na lngua Inglesa elemento obrigatrio que se localiza na folha aps o resumo. Consiste da verso do resumo em outro idioma de divulgao internacional (Abstract - em ingls) do resumo da produo textual. Tambm devem ser includas as palavras-chave. Este resumo obrigatrio para os artigos. 1.5 Introduo Deve mostrar um panorama geral do estudo proposto. Ou seja, deve descrever a base do trabalho, citando referncias chave. Deve explicar a relevncia do trabalho, e definir bem os seus objetivos.

1.6 Desenvolvimento Consiste na discusso do contedo do trabalho. Devem ser apresentados os objetivos do mesmo. Agrega: referencial terico e procedimentos metodolgicos (em casos de pesquisa de campo, considerar - Resultados e Anlise de Dados).

1.7 Consideraes Finais Traz um apanhado geral sobre o assunto abordado pelo trabalho, trazendo, assim, um fechamento. 1.8 Referncias Bibliogrficas (NBR 6023) 7

o rol das obras que foram consultadas para a elaborao do contedo. Isto , so os conjuntos de elementos que permitem a identificao, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais que foram mencionados explicitamente no decorrer do trabalho. Por outro lado, no deve constar nas referncias elementos que no foram citados no texto. Importante mencionar que qualquer citao dentro da pesquisa precisa ter a fonte exposta nas referncias. H uma variao para expor a bibliografia de livros, revistas, jornais e textos de internet. Portanto, o professor deve atentar para as normas de cada uma dessas variaes quanto s regras da ABNT. As referncias devero ser apresentadas em lista ordenada alfabeticamente por autor (sistema autor-data); o espaamento entre linhas simples e, entre as referncias, duplo espao e alinhados esquerda. Seguem nesta seo exemplos dos tipos de referncias e sua ordem exata, conforme norma vigente da ABNT NBR 6023.

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ABORGENES. In: Novo Aurlio : dicionrio da lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2000. 3.14 ARQUIVOS ELETRNICOS UNIVERSIDADE METODISTA DE SO PAULO. Sistema de Bibliotecas. Normas.doc. Manual para apresentao de trabalhos cientficos. Biblioteca Central. So Bernardo do Campo, 16 out. 2002. 2 disquetes. Word 5.0. SILVA, L.L. B. Apostila.doc. So 11

Bernardo do Campo, 16 out. 2001. Arquivo (605 bytes); disquetes 3 Word for Windows 6.0. UNIVERSIDADE METODISTA DE SO PAULO. Biblioteca Central. Manual de referencia. So Bernardo do Campo, 2002. 1 disquete.

SANTOS, J. J. Discusses sobre normalizao de trabalhos [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por [email protected] em 12 out. 2002. NOTA: Segundo a ABNT, as mensagens que circulam por intermdio do correio eletrnico devem ser referenciadas somente quando no se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discusso. Mensagens trocadas por e-mail tem carter informal, interpessoal e efmero, e desaparece rapidamente, no sendo recomendvel seu uso como fonte cientifica ou tcnica de pesquisa. 3.15 DOCUMENTOS ELETRNICOS (disponveis em meio tradicional e que tambm se apresentam em meio eletrnico) a- Livro no todo: QUEIRS, Ea de. A relquia. In: BIBLIOTECA virtual do estudante brasileiro. So Paulo: USP, 1998. Disponvel em: . Acesso em: 11 nov. 2002. b- Evento no todo: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIENCIAS DO MOVIMENTO, 35., 2002, So Paulo. Anais... So Paulo, SP: UMESP. 1 cd-rom.

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ABORGENES. In: Novo Aurlio : dicionrio da lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2000. Disponvel em < http://www.dicionariodalinguaportuguesa.com.br >. Acesso em: 12 nov. 2002. f- Jornal Estado de So Paulo. So Paulo, ano 126, n. 39401, nov. 2002. Disponvel em: < http://www.estadao.com.br >. Acesso em: 12 nov. 2002. g- Artigo de jornal COMRCIO, eletrnico. O Povo On-line, Fortaleza, 18 nov. 1989. Disponvel em: < http://www.opovo.com.br >. Acesso em: 18 nov. 2002. h- Artigo de revista SANTOS, Lineu. O bibliotecrio de referncia. Cincia da Informao. Braslia: IBICT, v. 26, n. 3, 1997. Disponvel em < http://www.ibict.br/cionline/ >. Acesso em: 18 nov. 2002. 3.16 DOCUMENTOS TRADUZIDOS Pode-se indicar a fonte da traduo quando mencionada. CARRUTH, J. A nova casa do Bebeto. Desenho de Tony Hutchings. Traduo Ruth Rocha. So Paulo: Circulo do Livro, 1993. 21p. Traduo de: Moving House.

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2.0 LeituraHouve um momento na histria da leitura em que ler significava pronunciar em voz alta as letras grafadas no papel1[2] . No entanto, as teorias mais recentes concebem o ato de ler como atribuio voluntria de sentido escrita, entendendo a leitura tambm como prtica social2[3]. Vejamos o que alguns autores escrevem sobre o conceito de leitura: Freire (1982) prope uma concepo de leitura que se distancia dos tradicionais entendimentos do termo como sonorizao do texto escrito, defendendo que a leitura comea na compreenso do contexto em que se vive:A leitura do mundo precede a leitura da palavra, da que a posterior leitura desta no possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreenso do texto a ser alcanada por sua leitura crtica implica a percepo das relaes entre o texto e o contexto.3[4]

Foucambert (1994) define a leitura como a formulao de um juzo sobre a escrita no ato de questionar e explorar o texto na busca de respostas - textuais e contextuais - que geram uma ao crtica do sujeito no mundo:Ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informaes ao que j se .4[5]

Resende (1993) tambm concebe a leitura como possibilidade de abertura ao mundo e caminho para um conhecimento mais aprofundado do leitor sobre si mesmo:A leitura um ato de abertura para o mundo. A cada mergulho nas camadas simblicas dos livros, emerge-se vendo o universo interior e exterior com mais claridade. Entra-se no territrio da palavra com tudo o que se e se leu at ento, e a volta se faz com novas dimenses, que levam a re-inaugurar o que j se sabia antes.5[6]

Numa escola em que todos os educadores se ocupassem da formao de leitores com as caractersticas que acabamos de mostrar, as atividades de leitura/escrita seriam atos libertadores, assegurando que perguntas e respostas pessoais passem a fazer parte do programa. Numa escola assim, a leitura seria um instrumento do processo de humanizao,1 2 3 4 5

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uma vez que construir sentidos significaria construir respostas pessoais para a edificao de um mundo humano, considerando nessa tarefa as idias, os sonhos, os sentimentos e a imaginao do sujeito leitor em dilogo com outros homens. Sabe-se que inmeros problemas vm contribuindo para que a escola no esteja vencendo o desafio de promover o letramento da parcela da populao que consegue chegar a ela. Tanto a evaso quanto os baixos ndices de aproveitamento escolar detectados pelos testes de avaliao do ensino bsico (SAEB) se devem, entre outros fatores, a uma compreenso equivocada e limitada do conceito de texto. Geralmente, no contexto escolar, o texto no concebido como representao simblica das produes humanas nas mais diversas prticas sociais. Alm disso, h tambm uma incompreenso do significado do ato de ler, reduzido tarefa de simples reconhecimento de um nico sentido para o texto. Tal reduo, que dissocia as atividades de leitura das prticas sociais comunicativas, acaba por produzir um modelo escolar de utilizao do livro. Como resultado, os atos de leitura efetivados no espao escolar revelam-se como singularidades estranhas, no se repetindo na vida cotidiana. Ateno! Ler significa eleger, escolher, conhecer, interpretar, decifrar. Ler significa distinguir os elementos mais importantes daqueles que no o so e, depois, optar pelos mais representativos e mais sugestivos.

2.1 Tipos de leitura a) Entretenimento ou distrao: visa o divertimento, passatempo, sem maiores preocupaes com o aspecto do saber. b) De cultura geral ou informativa: tomar conhecimento do que ocorre a volta, mas sem grande profundidade. c) De aproveitamento ou formativa: finalidade de aprender algo de novo ou aprofundar conhecimentos anteriores. Exige ateno e concentrao e ser efetuada em livros e revistas especializados.

2.2 O que se deve ler O primeiro passo identificar o material para leitura: 15

a) O ttulo: estabelecer o assunto e, s vezes, a inteno do autor. b) A data da publicao: para certificar-se da atualizao ou aceitao (n. edies), a no ser que seja uma obra clssica. c) A ficha catalogrfica: verificar as credenciais ou qualificaes do autor. d) A orelha: onde, geralmente se encontra uma apreciao da obra. e) O sumrio: para se ter uma idia da diviso e tpicos abordados. f) A introduo ou prefcio: procurando encontrar indcios da metodologia e objetivos do autor. g) A bibliografia final e as citaes de rodap. Deve-se tambm olhar uma pgina ou outra a fim de se verificar a abordagem do autor. Se a obra for de interesse assinalar para futura utilizao.

2.3 Como se deve ler Segundo SALOMON, 1972 o bom leitor aquele que l com o objetivo determinado. L unidades de pensamento. Tem vrios padres de velocidade. Avalia o que l. Possui bom vocabulrio. Tem habilidades para conhecer o valor do livro.

2.4 Problemas a serem evitados a) b) c) d) e) texto. f) Deslealdade: distoro do pensamento do autor. Disperso do esprito: falta de concentrao. Inconstncia: o trabalho intelectual sem perseverana no atinge o objetivo. Passividade: leitura sem trabalho da mente. Excessivo esprito critico: preocupao exagerada em censurar, criticar

prejudica o raciocnio lgico. Preguia: em procurar esclarecimentos de coisas desconhecidas contidas no

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Referncias Bibliogrficas FREIRE, Paulo. A importncia do ato de ler. So Paulo: Cortez, 1982. FOUCAMBERT, J. A Leitura em Questo. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1994, p.5. RESENDE, Vnia Maria. Literatura Infantil e Juvenil. Vivncias de leitura e expresso criadora. Rio de Janeiro: Saraiva, 1993.p.164. SALOMON, Dcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho cientfico. Belo Horizonte: Interlivros, 1972.

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II - MODALIDADES DE TEXTOS ACADMICOS1.0 QUESTIONRIO Existem variados tipos de questionrios, porm trataremos aqui de apenas dois tipos, aqueles que fazem parte de maneira mais direta da vida acadmica. O primeiro o QUESTIONRIO que um meio de avaliao, aplicado em sala pelo professor em dois momentos distintos: previamente, no incio da disciplina como avaliao norteadora da futura prtica docente. Suas questes versam sobre contedos que os discentes precisam dominar para que possam assimilar completamente a nova disciplina. E tambm pode ser aplicado a qualquer momento mesmo diariamente - como forma de avaliao contnua e cumulativa. Temos tambm o QUESTIONRIO usado na metodologia de trabalho cientfico, e esta a parte prtica dentro do projeto de pesquisa. Este instrumento , aqui, usado para verificao prtica de um projeto de pesquisa, principalmente em pesquisas conduzidas com diferenciadas metodologias, sempre compatveis com os mtodos e paradigmas adotados na pesquisa. Esta modalidade de questionrio definida pelo Professor Antonio Joaquim Severino como sendo umConjunto de questes, sistematicamente articuladas, que se destinam a levantar informaes escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vistas a conhecer a opinio dos mesmos sobre assuntos em estudo. As questes devem ser pertinentes ao objeto e claramente formuladas, de modo a serem bem compreendidas pelo sujeito. As questes devem ser bem objetivas, de modo a suscitar respostas igualmente objetivas, evitando provocar dvidas, ambigidades e respostas lacnicas. Podem ser questes fechadas ou questes abertas. No primeiro caso, as respostas sero escolhidas dentre as opes predefinidas pelo pesquisado; no segundo, o sujeito pode elaborar as respostas, com suas prprias palavras, a partir de sua elaborao pessoal. (Metodologia do Trabalho Cientfico, 23 ed., Revista Atualizada, p.125).

Para evitar problemas de execuo geral, o questionrio deve ser aplicado primeiramente de forma experimental a grupos pequenos, antes da aplicao ao conjunto de sujeitos a que se destina, permitindo desta que o pesquisador possa avaliar e, se for o caso, revis-lo e ajustlo. Tal modalidade de questionrio (prprio para pesquisa) tem sido amplamente aplicada na Ps Graduao de Gesto em Sala de Aula em Ensino Superior no UNIDESC. RESUMO Resumo, (NBR 6028/90) apresentao concisa dos pontos mais relevantes de um texto. Esta apresentao no deve conter transcries ipsis literis do texto utilizado - como acontece no Fichamento mas deve, sim, conter idias indispensveis para a compreenso do contedo. 18

O resumo utilizado por alunos, pesquisadores ou no, como forma de fixao do contedo de determinada obra e tambm como atividade rotineira de ensino aprendizagem aplicada pelo professor. Presente tambm na vida acadmica, o resumo chamado Informativo (no ingls Summary), tem o objetivo de orientar o leitor, para que possa decidir sobre a convenincia da leitura do texto na ntegra. Deve expressar o objetivo do trabalho, a metodologia utilizada, as discusses levantadas e os resultados alcanados. Ex.: Resumo de Trabalho Cientfico, Resumo de Artigo Cientfico, Resumo de Monografia, Resumo de uma Dissertao de Mestrado e / ou Tese de Doutorado. J o Indicativo (do ingls Abstract) sinaliza apenas alguns pontos principais do texto, de forma bastante concisa, sucinta, sendo necessria a leitura do corpo texto em sua totalidade. Ex.: O Abstract (ou seja, o resumo do artigo cientfico em lngua inglesa) obrigatrio no UNIDESC. Independentemente da modalidade do resumo, aconselha-se que ele seja construdo na terceira pessoa do singular. Alm disso, importante observar o nmero permitido de caracteres. PALAVRAS-CHAVE: Aps os resumos em lngua portuguesa e lngua inglesa, h a necessidade de se acrescentar o item palavras-chave, no qual se enumeram as palavras mais importantes e recorrentes do artigo.

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2.0 FICHAMENTO Tal qual a resenha, o fichamento instrumento valioso na pesquisa e na vida acadmica de maneira geral. til ao aluno pesquisador medida que rene, em textos breves, importantes informaes sobre as obras lidas. A seguir, temos um exemplo autoexplicativo embora um pouco mais extenso que o normal sobre como fazer o fichamento de uma obra. 1) RYAN, M. J. O Poder da Pacincia. Rio de Janeiro: Sextante, 2006, p. 2) Resumo:

O Poder da Pacincia uma obra muito rica, pois traz informaes para as pessoas de como alcanar o poder da pacincia nas mais diversas situaes, destacando que esse poder existe dentro de cada um de ns, que como um hbito que precisamos adquirir, s que precisa ser repensado e trabalhado. As pessoas vivem dizendo que no possuem tempo para nada, porm cabe a cada um de ns fazer de seu tempo algo precioso e bem equilibrado. Diminuir a pressa algo de suma importncia, visto que dessa forma, a pessoa consegue fazer as coisas com mais calma, serenidade e maior eficcia. Sendo assim, capaz de alcanar a felicidade, o sucesso e a paz no seu dia-a-dia. E, consequentemente fazendo das pessoas que convivem ao seu lado mais feliz. 3) Citaes principais do texto:

A pacincia tambm nos proporciona paz de esprito. Quando a cultivamos, nosso estado interior se assemelha mais a um lago tranqilo do que a um rio turbulento. Em vez de ficarmos com raiva, em pnico ou ansiosos nas inevitveis situaes de estresse um vo cancelado, um prazo final perdido por um colega de trabalho, o marido ou a esposa que se esquecem de fazer algo que lhes pedimos -, nos tornamos capazes de analisar essas situaes por uma perspectiva que nos permite manter a serenidade. (p. 17). (...) Ser paciente nessas circunstncias no significa gostar dos golpes que recebemos, mas reconhecermos que eles fazem parte da vida e que, apesar do sofrimento que provocam, no devemos optar pela amargura, pela vingana ou pelo desespero, e sim arregaar as mangas e enfrentar o desafio com esperana. (p. 18). A impacincia um hbito; a pacincia, tambm. Para mudar um hbito, precisamos estar motivados pela certeza de que o novo comportamento nos trar recompensas. Depois, teremos que ter a disposio que encoraja a mudana que queremos operar. Por fim, precisamos das ferramentas da mudana, experimentar novos comportamentos e analisar os efeitos que eles exercem em nossas vidas. (p. 20).

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A pacincia nos ajuda a tomar decises melhores porque nos mantm longe das histrias amedrontadoras que prejudicam nosso julgamento. As piores e mais apavorantes fantasias invadem nossa mente, causando tenso e pnico ante uma situao imaginria. impossvel fazer uma escolha adequada nesse estado. (p. 31). 4) Comentrios:

A presente obra trata de um tema bastante interessante: o Poder da Pacincia. Trata-se de uma questo bastante complexa, visto que so muitos os fatores que causam a impacincia nas pessoas. Fatores como filas em bancos ou supermercados, a irritao com o computador estragado, ou mesmo a falta de pacincia com atitudes das pessoas que convivem conosco. Pensando neste sentido, foi que a autora construiu suas idias nesta obra, a fim de procurar meios para trabalhar a mente das pessoas em busca dessa pacincia to almejada. Cada indivduo deve perceber que o Poder da Pacincia comea com a aceitao do outro. Isso revela a melhor prova de pacincia, pois ao aceitar o outro estar aceitando que nem sempre as coisas devem ser e serem feitas somente como ele quer. Para que uma pessoa atinja a pacincia ela deve fazer dela um hbito constante, dia aps dia, colocando em primeiro plano que esta pacincia servir de benefcio para ela mesma e principalmente para a sua vida futura.

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3.0 RESENHA CRTICA Resenha crtica um texto criado para apresentar o contedo da obra de outrem. Existem vrios tipos de resenhas, tais como cientficas, jornalsticas, acadmicas etc. Aqui trataremos exclusivamente da resenha acadmica. Para ser elaborada, exige que se leia e resuma o texto e se julgue e formule um juzo de valor da obra, seja ela um artigo, um ensaio ou um livro. A finalidade da resenha informar o leitor (pesquisador ou no) de maneira clara e objetiva sobre o assunto tratado na obra. O resenhista deve resumir o assunto e apontar falhas ou mritos da obra, sem entrar em muitos detalhes. A linguagem ser sempre culta e formal, sem dar qualquer margem a elogios imerecidos, comentrios sarcsticos ou perguntas retricas. Para se elaborar uma resenha necessrio que se tenha conhecimento da obra, capacidade e independncia para formulao de juzos de valor, alm de correo, civilidade e fidelidade ao pensamento do autor. Existem pequenas discrepncias entre diversos autores no que diz respeito a resenhas, mas de maneira geral, fundamental que ela contenha estes itens: Apresentao da obra: ttulo e subttulo da obra, nome do autor, edio, editora, local da edio e ano da publicao. Apresentao do autor: nome, formao / titulao acadmica. Resumo da obra: condensao das idias principais que o autor apresenta. Crtica obra: abordagem racional e muito objetiva, priorizando a anlise da linguagem adotada, inovaes que o autor trouxe (ou no), abordagem simples (ou complexa) que o autor faz do assunto, relevncia (ou no) da obra. Recomendao: a quem indicada a obra resenhada (especialistas, estudantes, pblico em geral).

-

No h necessidade de se acrescentar uma capa: as informaes devem estar todas em um cabealho que estar centralizado no alto da pgina contendo, nesta ordem: nome da instituio, curso, disciplina, nome do professor e nome do aluno. Devem-se dar cinco espaos simples e comear a resenha. No h nmero mnimo ou mximo de pginas, pois estes dependem do tamanho e da complexidade da obra, mas mais comum que a resenha contenha at duas pginas. 22

A seguir, um exemplo de resenha. Observao: Alguns dados tcnicos so fictcios. NOME DA INSTITUIO CURSO DISCIPLINA PROFESSOR ALUNO RESENHA ESTAO CARANDIRU. VARELLA, Drauzio. Companhia das Letras, So Paulo: 2006. Drauzio Varella mdico oncologista e doutor em Infectologia, professor titular da USP. autor tambm de AIDS: sintomatologia e O Contgio e Assepsia dentre outros. Na obra, Varella narra histrias que ouviu dos prprios detentos em dez anos como mdico voluntrio naquele que foi o maior presdio da Amrica Latina, o Carandiru em So Paulo. So histrias de vidas, de crimes, de doenas, violncia, religiosidade e amor entre os cerca de 7.000 reeducandos na instituio. A narrativa se encerra logo aps o episdio da invaso do presdio pela Polcia Militar de So Paulo, durante uma rebelio que teve como saldo 111 mortos. O autor, em linguagem simples e direta, consegue prender a ateno do leitor do incio ao fim da obra. Varella no emite qualquer julgamento em relao ao comportamento dos internos ou das autoridades e a narrativa um painel de histrias apresentadas ao leitor. Estao Carandiru leitura importante para socilogos, psiclogos, profissionais do Direito em geral e para todo e qualquer cidado que queira se inteirar da realidade de alguns presdios brasileiros.

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4.0 RELATRIO Genericamente, entende-se como Relatrio o documento formal no qual se descrevem fatos e / ou atos em um determinado tempo. Assim, temos muitos e variados tipos, tais como empresariais, tcnicos, cientficos etc. Na vida acadmica as modalidades mais usadas so o Relatrio de Pesquisa e o Relatrio de Estgio. Aqui tambm temos um documento formal onde se descrevem fatos resultantes de pesquisas ou se relata a execuo de experincias ou servios. Ele deve responder as questes? O qu? Por qu? Para qu? Para quem? Onde? Como? Com quanto? Segundo Henriques e Simes, a elaborao de um relatrio implica na produo de um texto que descreva minuciosamente as etapas de uma atividade realizada. Nele deve-se destacar os pontos positivos e negativos, bem como quando necessrio, apresentar sugestes para seu aperfeioamento (2003, p, 35). imprescindvel que seja mencionado dados do local a que se refere o relatrio, incluindo data da realizao e objetivo da atividade realizada. Documento formal onde se descrevem fatos resultantes de pesquisas ou se relata a execuo de experincias ou servios. Deve responder: O qu? Por qu? Para qu? Para quem? Onde? Como? Com qu? Quanto? Quando? Quem? Com quanto? Segundo Henriques e Simes, a elaborao de um relatrio implica na produo de um texto que descreva minuciosamente as etapas de uma atividade realizada, deve-se destacar os pontos positivos e negativos, bem como quando necessrio, apresentar sugestes para seu aperfeioamento. (2003, p.35) imprescindvel que seja mencionado dados do local a que se refere o relatrio incluindo data da realizao e objetivo da atividade realizada. Com qu? Quanto? Quando? Quem?

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Relatrio de Estgio O relatrio das atividades desenvolvidas no Estgio Supervisionado um documento obrigatrio e avaliativo, que consolidar o processo avaliativo final do aluno. Dever ser organizado conforme instrues a seguir e entregue na data marcada em comum acordo. O estgio tem condies que no podem ser minimizadas ou substitudas, conforme enumeramos abaixo: 1- A carga horria total de acordo com a matriz de cada curso. 2- A freqncia s aulas de orientao do Estgio segue o mesmo critrio dos demais componentes curriculares, devendo o aluno obter freqncia mnima de 75%. 3- As pastas de estgio com os relatrios devero conter os itens a seguir: 3.1- Capa 3.2- Folha de Rosto 3.3- Folha de Aprovao 3.4- Termo de Compromisso 3.5- Sumrio 3.6- Introduo 3.7- Descrio das atividades 3.8- Comprovao das Atividades 3.10- Comprovao de outras atividades que foram validadas como estgio 3.11- Avaliao do Estgio 3.12- Concluso 3.13- Referncias 3.14- Anexos INTRODUO: Uma breve descrio do que o material a ser apresentado, descrevendo a finalidade, o nmero de horas realizados, em quantas organi\zaes aconteceu o estgio, nomeando-as e justificando a escolha desta para estgio. DESCRIO DE ATIVIDADES: Neste captulo voc deve descrever cada organizaes. Primeiro, faa a descrio fsica, relatando os itens pedido no formulrio padro (em forma de texto). Depois, demore-se alguns pargrafos descrevendo sua experincia nela e eleja alguns momentos a serem descritos como essenciais em sua formao em sua passagem pela organizao. As crticas, quando existirem, devero seguir um padro de linguagem apropriada, com sugestes apresentadas. 25

COMPROVAO DE ATIVIDADES: Aps a descrio das organizaes devero ser colocadas, na ordem mais cronolgica possvel, as folhas que comprovam a permanncia dos alunos nas mesmas, devidamente assinadas e carimbadas, alm das demais comprovaes das atividades que foram aceitas como estgio. Antes de iniciar esta seo, deve haver uma folha separadora, com o ttulo ao centro, em maisculo, negrito e fonte 14.

AVALIAO DO ESTGIO: Nesta seo o aluno dever descrever os pontos positivos e negativos do estgio, fazendo um balano de seu crescimento durante o mesmo partir de suas observaes. Deve ser sincero e polido.

CONCLUSO: Fechamento do texto como balano geral das atividades de estgio. REFERNCIAS: Livros lidos, filmes assistidos e outros materiais que fundamentaram ou auxiliaram o desenvolvimento do estgio durante o ano letivo.

ANEXOS: Declaraes diversas.

4.1 Relatrio de Viagem Deve seguir um roteiro em que os itens solicitados apaream de forma descritiva, clara e completa. Para que um relatrio de viagem possa cumprir seu papel ele deve possuir um cabealho onde apaream nessa ordem: a data de sada e de chegada, a origem, o destino e o local de regresso e o(s) objetivo (s) da viagem. Na parte descritiva do relatrio, necessrio relacionar os participantes diretamente ligados viagem, bem como suas funes e/ou atividades de cada um, incluindo as do relator. Ao continuar a parte textual, devero ser descritos os locais visitados, incluindo os espaos fsicos e detalhes relevantes e o cumprimento do objetivo em cada local. Ao final, cabe uma avaliao da viagem, como forma de concluso, e as contribuies para a vida acadmica. 26

4.2 Relatrio de visita Descrio geral do local visitado de modo a evidenciar seus aspectos fsicos e tcnicos que permitiro o cumprimento do objetivo da visita. imprescindvel que seja iniciado com os dados do local da visita, data e objetivo. Aps a descrio tcnica e pertinente sobre a visita, cabe uma avaliao, como forma de concluso. No relatrio deve ser indicados o nome do responsvel com a respectiva assinatura.

Referencias: GIL, Antnio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. So Paulo: Atlas, 2002. MEDEIROS, Joo Bosco. Redao cientfica. So Paulo: Atlas, 1999.

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III SEMINRIO1.0 Introduo O seminrio uma das tcnicas de dinmica de grupo utilizada nos cursos de graduao, ps-graduao, encontros, congressos, visando envolver todos os participantes de um determinado grupo, a partir de discusso de textos e/ou temas, atravs do debate, da reflexo e da crtica, transmisso dos dados coletados por docentes ou especialistas, visando atualizao de conhecimentos ou divulgao dos avanos da Cincia em qualquer rea do saber (CARVALHO, 2009). O nome dessa tcnica vem da palavra latina semen (em portugus = semente). Da por que o seminrio tido como estratgia das mais adequadas para semear ou fertilizar idias. Num sentido bastante amplo, o seminrio construdo por um grupo de pessoas que se renem sob a coordenao de um professor com o objetivo de estudar um tema. Nos cursos superiores, o seminrio se desenvolve geralmente no mbito de uma classe, sendo o seu coordenador o professor de uma disciplina especfica. Fica claro que o seminrio constitui estratgia das mais adequadas aos objetivos do ensino superior. Para que um seminrio cumpra o seu papel, que mais o de ser fonte de idias que meio de informao, cumpre observar alguns requisitos. Primeiramente, necessrio que o aluno ou grupo responsvel pela apresentao esteja convencido de que o mais importante no seminrio no expor o tema, mas criar condies para sua discusso. Por essa razo, convm que os trabalhos sejam apresentados por escrito com cpias suficientes para todos os alunos, distribudas com antecedncia (GIL, 2009). A gerao de novas idias e pesquisas entre seus participantes o principal objetivo da tcnica de seminrio. Entretanto, necessrio que as etapas de pesquisa bibliogrfica, discusso e debate sejam adequadamente desenvolvidos, para que o seminrio alcance plenamente suas metas. De acordo com Lakatos e Marconi, essa tcnica desenvolve no s a capacidade de pesquisa, de anlise sistemtica de fatos, mas tambm o hbito do raciocnio, da reflexo, possibilitando ao estudante a elaborao clara e objetiva de trabalhos cientficos (BEUREN, et al, 2008, apoud, LAKATOS, 1986, P. 31).

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2.0 Objetivos do Seminrio O seminrio pode assumir diversas formas, mas o objetivo um s: leitura, anlise e interpretao de textos dados sobre apresentao de fenmenos ou dados quantitativos vistos sob o ngulo das expresses cientficas-positivas, experimentais e humanas. Tem tambm como objetivo levar todos os participantes a uma reflexo aprofundada de determinado problema a partir de textos trabalhados em equipe, levando a cada participante um contato ntimo com o texto bsico, bem como compreenso da mensagem central do texto e a interpretao desse contedo discutindo-se a problemtica presente explcita ou implcita no texto. 3.0 Componentes do seminrio a) Coordenador - o professor e tambm o que prope os temas, indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a durao das sesses, e se necessrio, complementa os itens. b) Organizador - Aparece no seminrio de grupo e as tarefas so subdivididas. Marca as reunies prvias, coordena as pesquisas e pode designar as tarefas para cada componente. c) Relatores - Expem os resultados dos estudos do grupo. d) Secretrio - o estudante designado pelo professor para anotar as concluses finais, aps os debates. e) Comentador - (1 ou mais) Surge quando se deseja um aprofundamento crtico dos trabalhos e escolhido pelo professor. deve estudar com antecedncia o tema a ser apresentado com o intuito de fazer crticas adequadas exposio, antes da discusso e debates dos demais participantes. f) Debatedores - So todos os alunos da classe. Participam fazendo perguntas, pedindo esclarecimentos, colocando objees, reforando argumentos ou dando alguma contribuio. 4.0 Temas e Modalidades do Seminrio Segundo Lakatos, o Seminrio uma tcnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discusso e debate. Ele no feito somente para o Professor, mas essencialmente para a turma de alunos. Ele no uma leitura de texto, mas sim uma troca de idias entre quem apresenta e quem assiste. Geralmente os organizadores apresentam um tema com o apoio de um texto 29

distribudo entre os assistentes utilizando recursos de figuras, mapas, transparncias, recortes de revistas ou jornais, recursos multimdias entre outros. 4.1 Vantagens do seminrio Necessidade de pesquisa. O estudante ir buscar informaes sobre o tema, fazendo descobertas por conta prpria. pblico sobre o assunto pesquisado. 4.2 Estrutura e funcionamento do Seminrio Ele pode ser individual ou em grupo. Quando em grupo, o assunto dividido em subtemas (temas menores) e cada aluno fica responsvel por um deles ou todos falam sobre eles. O debate envolve a classe, incluindo o professor e as concluses envolvem a todos. 4.3 Temas o fio condutor do trabalho. Segundo Beuren et al., 2008, na abordagem do tema de pesquisa deve-se explanar sobre a rea de interesse de investigao selecionada em funo de um recorte realizado no assunto escolhido. Trata-se de uma delimitao ampla, mais precisa do assunto escolhido. O seminrio, como tcnica de estudo, pode ser aplicado em qualquer setor do conhecimento. Assim, as fontes que originam um assunto para seminrio so as mais variadas: temas constantes de um programa disciplinar, mas que necessitam de conhecimentos mais aprofundados; temas complementares a um programa disciplinar; temas novos, divulgados em peridicos especializados, referentes disciplina em questo; temas atuais, de interesse geral, com idias inovadoras e temas especficos, atualizados, adequados a um programa de seminrio. 4.4 Modalidades 4.4.1 Seminrios de textos: Segundo Pdua, a tcnica de estudo mais utilizada entre os acadmicos. No seminrio de textos desenvolve-se um estudo aprofundado de um determinado texto, com reflexo e discusso sobre seus conceitos e idias fundamentais. 30 No seminrio as informaes mais importantes so sintetizadas levando o estudante a desenvolver o potencial de relatar e aprender a discorrer em

Deve-se seguir um planejamento e programao dos textos a serem discutidos para diviso da sala em grupos, de no mximo seis elementos. O ideal aproveitar grupos j constitudos em outras disciplinas a fim de facilitar o trabalho dos participantes. A apresentao do Seminrio de Textos acontece da seguinte forma: o professor introduz o assunto, o grupo responsvel apresenta a dinmica, o tempo destinado a cada atividade e os principais momentos do texto bsico, em seguida inicia-se o DEBATE, a parte mais importante do Seminrio. 4.4.2 Seminrios de temas: Conforme Pdua (2009, p. 141), uma tcnica muito utilizada como forma de despertar o interesse dos participantes para um determinado assunto abordado, criando a possibilidade de uma abordagem interdisciplinar. Os temas so planejados para posterior discusso, em comum acordo com os participantes. Como no Seminrio de textos, divide-se a sala em grupos para dar seqncia ao desenvolvimento do seminrio. Para que o seminrio seja desenvolvido, faz-se o levantamento dos meios necessrios para abordar o tema escolhido, atravs de textos bsicos, textos complementares, filmes, vdeos, dentre outros, em seguida elabora-se o TEXTOROTEIRO. O TEXTO-ROTEIRO deve ser entregue classe com no mnimo 03 (trs) dias de antecedncia para interao e discusso. O grupo escolhe um representante para apresentar, os demais complementam e as discusses envolvem todos os integrantes da classe. Alm do GRUPO EXPOSITOR h o GRUPO COMENTADOR, cuja funo a de questionar, criticar e aprofundar a abordagem apresentada pelo grupo expositor. O tema geral subdividido em subttulos e formar-se-o na classe tanto grupos quantos os subtemas. O professor ou um dos grupos apresenta o tema geral, para uma viso global e depois cada grupo aprofunda a parte que lhe coube, acontecendo o debate e chegando-se s concluses com o auxlio do professor.

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5.0 Roteiro do Seminrio 5.1 Preparao O grupo define alguns papeis cruciais para o bom desenvolvimento dos trabalhos de seminrio. Esta etapa denominada elaborao. O coordenador tem o papel de indicar o tema, propor bibliografias e determinar o tempo. O organizador agenda as reunies, coordena os trabalhos, designa atividades. Feito isso, comea a preparao, levantamento de literatura (biblioteca, internet e outros), esquematizao (discutir em conjunto as questes mais relevantes estruturando-as de forma cronolgica e lgica). Por fim, elabora-se o trabalho escrito. Este deve contemplar o previsto na ABNT papel A4, tipo de letra, espaamento entre as linhas, margens e na sua apresentao grfica conter: capa, folha de rosto, o roteiro6 e bibliografia. Nessa fase de preparao o processo de comunicao do saber, deve privilegiar a leitura dinmica e a escrita criativa. 5.2 Apresentao A importncia para a forma de apresentao, nas palavras de Luckesi (1991) pode ser traduzida por: o conhecimento que se adquire de uma coisa tende, naturalmente, a se expressar. Nesse contexto a forma de apresentao do seminrio deve permear: conhecimento versus realidade, clareza, coerncia, etc. Em sua preparao prvia da apresentao do trabalho alguns itens devem ser discutidos: a postura do(s) seminarista(s), diviso das partes mais relevantes entre os mesmos e organizao do espao circulo/semicrculo (proporcionando o debate). Os papeis definidos nesta fase do trabalho so: relator, responsvel por expor de forma clara e coesa o resultado do estudo feito pelo grupo e o secretrio anota as concluses obtidas no desenrolar da apresentao do seminrio. 5.3 Roteiro de Apresentao Abertura apresentar o grupo e o tema a ser trabalhado, sempre mencionando o(s) autor (es) e/ou a fonte; 6

Objetivos apresentar os objetivos levantados pelo grupo e justific-los;

O Roteiro do Seminrio segundo CARVALHO, 2009 deve conter: Apresentao, esquema, dados sobre o texto e/ou autor, esclarecimento sobre os principais conceitos, problematizao (questes para debate e a bibliografia.

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Mtodo detalhar a estratgia amostral adotada pelo grupo; Desenvolvimento do Tema apresentao dos seminaristas que delimitaro sua parte no assunto dentro do tema, seguindo uma seqncia lgica. Ex: Minha exposio abrange a parte inicial do tema cujo foco [...]; Ex: Apresento sobre [...]

Finalizao da Apresentao os seminaristas devem concluir o tema, fazendo, contudo o fechamento das idias ali expostas;

Ex: Em resumo [...] Ex: Para concluir [...] Ex: Consideramos ao final que [...] Abrir ao dilogo facultar ao pblico um espao para as perguntas e esclarecimentos de possveis dvidas; Consideraes Finais (discusso e concluso) Referncias Bibliogrficas. Anexos / Apndice

5.4 Roteiro de Trabalho escrito Apresentao de Seminrio Capa (Instituio, ttulo, o grupo, local e data); Folha de Rosto (nome dos alunos, o grupo, o ttulo, local e data); Roteiro; Apresentao; Esquema; Dados sobre o texto e/ou autor; 33

Esclarecimentos sobre os principais conceitos; Problematizao (questes para o debate); Bibliografia.

Referncias Bibliogrficas 34

BEUREN, Ilse Maria, et al. Como Elaborar Trabalhos Monogrficos em Contabilidade. 3 Edio. So Paulo: Atlas, 2008. CARVALHO, Maria Ceclia Maringone. Construindo o Saber Metodologia Cientfica: Fundamentos e Tcnicas. 20 Ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. GIL, Antnio Carlos, Metodologia do Ensino Superior. 4 Ed. So Paulo, SP: Atlas, 2009. LUCKESI, C.C. et al. Fazer Universidade: uma proposta metodolgica. 6. ed. So Paulo: Cortez, 1991. MEDEIROS, J.B. Redao cientfica: a prtica de fichamentos, resumos, resenhas. So Paulo: Atlas, 1991. SEVERINO, Antonio Joaquim - Metodologia do Trabalho Cientifico, 23 ed., SP: Cortez, 2007. VEIGA, I.P.A. (org.). Tcnicas de ensino: por que no? Campinas: Papirus, 1991.

IV. PROJETO DE INICAO CIENTFICA1.0 TTULO PROVISRIO 35

1.1 ESCOLHA DO TTULO a denominao do estudo, o primeiro tem a ser analisado pelos leitores do trabalho. Deve ser curto, objetivo e ao mesmo tempo indicar o teor ou contedo do trabalho. Alguns autores sugerem que a elaborao do ttulo deve ser uma das ltimas etapas do trabalho. Outros recomendam que ela seja feita logo no incio, podendo sofrer alteraes e ajustes ao longo do trabalho, com a ajuda do orientador, na medida em que forem melhor definidos os objetivos, objeto e concluses do estudo.

1.2. OBJETO DA PESQUISA ESCOLHA DE UM TEMA (OBJETO) A escolha do tema uma das fases mais importantes da pesquisa a ser empreendida e deve ser produto de profunda reflexo e da neutralidade e iseno do pesquisador no desenvolvimento dos trabalhos. O tema deve ter carter geral e vnculo direto com o fato a ser estudado, pois dele emergir o problema a ser enfocado pelo pesquisador. Como ele refletir a qualidade dos resultados obtidos, o tema escolhido deve estar relacionado a matria(s) cujo estudo seja agradvel ao pesquisador, para que o trabalho no se torne cansativo e entediante. Alguns autores como Estrela (2001) e Gil (1993), sugerem que a escolha do tema deve levar em considerao os seguintes itens: Sua pertinncia ao curso em exerccio formao?) O interesse do pesquisador pelo tema escolhido: (sem exageros) Sua atualidade (evitar questes j superadas ou exaustivamente examinadas por outros autores) Existncia de produo bibliogrfica sobre o tema (por meio de anlise e reviso bibliogrfica) (vai acrescentar algo minha

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Tempo e esforo que o tema exigir para seu desenvolvimento (a escolha do tema deve ser delimitada tambm pelo tempo vivel para concluso do trabalho)

1.3 - OBJETIVOS Os objetivos devem ser a meta final do estudo, o resultado final que se pretende mostrar ou demonstrar. Devem ser elaborados ou esclarecidos de forma clara e sucinta, de maneira que o leitor possa facilmente entender a pretenso do pesquisador. Alguns autores classificam os objetivos em geral e especficos. Objetivo geral: O que se pretende alcanar ao final do trabalho, significa traar as principais metas que nortearo a pesquisa; Especficos: Diviso ou detalhamento do objetivo geral em vrios objetivos especficos que devem ser atingidos ao final do trabalho. Seriam os passos dados para se chegar ao objetivo geral, os resultados esperados at o final do projeto e as aes que o pesquisador se prope a executar dentro de um determinado perodo de tempo.. Uma boa forma para se definir os objetivos inici-los pelo verbo no infinitivo: estruturar tal objeto, esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir isto, demonstrar algo, etc. Os objetivos devem ser sempre elaborados ou formulados como a soluo de um problema e aproveitamento de uma oportunidade, embora, quando mais genricos, no assegurem, por si s, o sucesso do projeto pois podem depender de outras condicionantes.

1.4 JUSTIFICATIVA A Justificativa num projeto de pesquisa, como o prprio nome indica, o convencimento de que o trabalho de pesquisa fundamental ou importante. O tema 37

escolhido pelo pesquisador e a Hiptese levantada so de suma importncia, para a sociedade ou para alguns indivduos. Deve-se ter o cuidado, na elaborao da Justificativa, de no se tentar justificar a Hiptese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importncia do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. Deve-se responder sempre pergunta: Porque executar o Projeto? Neste sentido, deve-se descrever as razes determinantes do Projeto, os fatores de motivao que levaram a abordagem do assunto. Situao atual: diagnstico do problema que o projeto se prope a solucionar. Deve-se incluir uma descrio dos antecedentes do problema, relatando os esforos j realizados ou em curso para resolv-lo. Situao futura: dever ser descrita a soluo proposta para resolver ou minorar o problema identificado. Demonstrar a importncia da execuo projeto no contexto social, cientfico e tecnolgico do pas. Nesta etapa deve-se refletir sobre o porqu da realizao da pesquisa procurando identificar as razes da preferncia pelo tema escolhido e sua importncia em relao a outros temas. Pergunte a voc mesmo: o tema relevante e, se , por qu? Quais os pontos positivos que voc percebe na abordagem proposta? Que vantagens e benefcios voc pressupe que a pesquisa ir proporcionar? A justificativa dever convencer que o projeto, tem importncia e relevncia. Deve-se encontrar outros autores com trabalhos semelhantes, mostrando assim o interesse pela comunidade cientfica. 1.5 FORMULAO DO PROBLEMA O problema a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, deve-se levantar uma questo para ser respondida atravs de uma hiptese, que ser confirmada ou negada atravs do trabalho de pesquisa. O Problema deve ser identificado ou criado pelo prprio autor e estar relacionado ao tema escolhido, inclusive por meio de questionamentos para definir a abrangncia da pesquisa a ser feita. No h regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta ou descrito como uma afirmao. 38

Na acepo cientfica, problema qualquer questo no resolvida e que objeto de discusso, em qualquer domnio do conhecimento (GIL, 1999, p.49). Problema, para Kerlinger (1980, p.35), uma questo que mostra uma situao necessitada de discusso, investigao, deciso ou soluo. Simplificando, problema uma questo que a pesquisa pretende responder. Todo o processo de pesquisa dever girar em torno de sua soluo. Como muitos fatores influenciam a escolha de um problema de pesquisa, Rudio (2000) sugere que o pesquisador faa e responda as seguintes perguntas: O problema original? O problema relevante? Ainda que seja interessante, adequado para mim? Tem possibilidades reais para executar tal pesquisa? Existem recursos financeiros que viabilizaro a execuo do projeto? Tem tempo suficiente para investigar tal questo?

Um problema ser relevante em termos cientficos quando propiciar conhecimentos novos rea de estudo e, em termos prticos, a relevncia refere-se aos benefcios que a soluo trar para a humanidade, pas, rea de conhecimento, etc.; Ao escolher determinado problema, o pesquisador deve levar em conta tambm a possibilidade de obter prestgio, financiamento ou oportunidade de emprego. O problema deve ser formulado como pergunta, para facilitar a identificao do que se deseja pesquisar; O problema tem que ter dimenso vivel: deve se restrito para permitir a sua viabilidade (se formulado de forma ampla poder tornar invivel a realizao da pesquisa) O problema deve ter clareza: os termos adotados devem ser definidos para esclarecer os significados com que esto sendo usados na pesquisa; O problema deve ser preciso: alm de definir os termos necessrio que sua aplicao esteja delimitada.

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Aps revisar a literatura o pesquisador deve identificar qual o problema ou a questo central do seu projeto, ou seja, em meio ao tema escolhido, a que questo (ou questes) pretende responder. Quando a questo central estiver bastante clara para o autor quase certo que poder ser redigida de forma interrogativa. No uma tarefa fcil, mas importante ter sempre em mente que a clara formulao do problema ou da questo central da pesquisa fundamental para a estruturao de seu projeto. Se o pesquisador no consegue formular o problema central da pesquisa por meio de uma pergunta bem direta, o mais provvel que ele tenha feito uma discusso insuficiente da produo cientfica j existente sobre aquele tema. Ou seja, quando o conhecimento sobre o tema selecionado no foi suficientemente digerido, vrios problemas se superpem na mente do pesquisador, e suas tentativas de definir o problema resultam em proposies hermticas, intrincadas e nebulosas. Um problema bem formulado mais importante para o desenvolvimento da cincia do que sua eventual soluo. Mesmo que no solucione, uma investigao pode ter um grande mrito se abrir, ou pavimentar, um caminho. Muitas outras pesquisas o trilharo at que o mistrio seja desfeito, gerando novas interrogaes. 1.6 HIPTESES Singularmente, a hiptese o sinnimo de suposio. Neste sentido, hiptese uma afirmao categrica (uma suposio), que tenta responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. uma pr-soluo para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, ento, ir confirmar ou negar a Hiptese (ou suposio) levantada. As hipteses so respostas provisrias questo central ou ao problema da pesquisa. E por isso que se diz que elas funcionam como uma verdadeira bssola para o trabalho do pesquisador, pois seu desafio durante a execuo da pesquisa ser o de verificar a validade das respostas provisrias, seja para confirm-las ou para refut-las. A(s) hiptese(s) deve(m) ser formulada(s) de forma afirmativa. Hipteses so suposies colocadas como respostas plausveis e provisrias para o problema de pesquisa. As hipteses so provisrias porque podero ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa. Um mesmo problema pode ter muitas hipteses, que so solues possveis para a sua resoluo. A(s) hiptese(s) dever(o) orientar o planejamento dos procedimentos metodolgicos necessrios execuo da 40

pesquisa. O processo de pesquisa estar voltado para a procura de evidncias que comprovem, sustentem ou refutem a afirmativa feita na hiptese. A hiptese define at aonde se quer chegar e, por isso, ser a diretriz de todo o processo de investigao. A hiptese sempre uma afirmao, uma resposta possvel ao problema proposto. Para Gil (1991) na formulao de hipteses podem-se usar as seguintes fontes: Observao; Resultados de outras pesquisas; Teorias; Intuio.

1.7 METODOLOGIA

A metodologia indica o caminho e as ferramentas que o acadmico utilizar para realizar a investigao. Possveis caminhos a serem seguidos:

A)

MTODO

DEDUTIVO:

parte do geral para o especfico, de modo que a mesma

observao realizada num fenmeno genrico vale para todos os demais fenmenos particulares;B)

MTODO

INDUTIVO:

a partir de um caso particular se extraem consideraes

gerais extensveis aos demais casos semelhantes, sem necessitar investiglos todos para comprovar isto;C)

MTODO DIALTICO: consiste em confrontar uma proposio positiva, chamada tese com uma negativa, denominada anttese, levando a transformao de ambas na sntese;

D)

MTODO

COMPARATIVO:

compreende a pesquisa de dois ou mais fenmenos,

no limitada ao relato de suas peculiaridades, mas, principalmente, mediante o cotejo entre ambos fenmenos, a fim de identificar diferenas e semelhanas. 41

1.8 CRONOGRAMA a previso temporal da realizao da pesquisa, consoante o modelo abaixo apresentado. O cumprimento do cronograma fundamental para o xito e a qualidade do trabalho. A ausncia de tempo, invariavelmente, revela-se o maior adversrio do pesquisador. O ideal que o pesquisador utilize uma planilha que contenha as etapas previstas e as datas de seu incio e concluso. Abaixo um exemplo sinttico, a ser adaptado a cada caso: MESES JAN FEV MAR ABR MAI

ATIVIDADES Levantamento de Dados Compilao dos Dados (leitura e fichamento) Anlise dos dados (elaborao do texto) Redao Final Entrega do Projeto de Pesquisa

1.9 Recursos (Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal); O levantamento dos recursos necessrios pesquisa se destina a responder a seguinte pergunta: quanto se gastar para realizar esta pesquisa?

Um pesquisador experiente s inicia um trabalho cientfico se estiver de posse de posse do oramento de todos os gastos que sero necessrios. importante saber os valores a serem investidos no trabalho, para que nada falte nem se gaste mais do que se planejou.

Assim, h que se especificar as despesas e estabelecer critrios de monitoramento e avaliao. Em geral: contabilizam-se: (a) gastos com pessoal; (b) gostas com materiais de consumo e com instalaes, mveis, equipamentos; (c) despesas com servios de transporte, coleta de informaes, anlise de dados, digitaes, impresso e acabamento do relatrio de pesquisa. 42

1.10. ANEXOS Anexo matria suplementar, tal como leis, questionrios, estatsticas, relao de itens a observar na pesquisa, as perguntas elaboradas previamente para uma entrevista, que se acrescenta a um trabalho como esclarecimento ou documentao, sem que se constitua parte essencial dele. Os anexos so numerados com algarismos arbicos, seguidos do ttulo.

EXEMPLO: ANEXO A Decretos e regulamentos ANEXO B Roteiro de observao 1.11. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Referncia a representao dos documentos efetivamente citados no trabalho. Para documentos consultados pode-se fazer uma lista adicional usando o ttulo obras consultadas. Na referncia coloca-se a edio somente quando tratar-se da segunda em diante. Incluir na lista apenas as fontes que efetivamente foram utilizadas para a elaborao do trabalho. EXEMPLOS: DOCUMENTO ELETRNICO: SOBRENOME, Prenome. Ttulo. Edio. Local: ano. N de pg. ou vol. (Srie) (se houver) Disponvel em: Acesso em: dia ms(abreviado) ano. MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niteri: Arte & Ofcio, 1992. Disponvel em: Acesso

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LIVRO SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Nota de traduo.* Edio.** Local: Editora, ano de publicao. n de pg. (opcional) (Srie) (opcional) WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. So Paulo: Crculo do Livro, 1992. 1.12. GLOSSRIO. Lista de palavras pouco conhecidas, de sentido obscuro ou de uso muito restrito, acompanhadas de definio. EXEMPLO: AUTOR - Pessoa a quem cabe a responsabilidade principal pela criao do contedo intelectual ou artstico de uma obra. CITAO - Meno de uma informao obtida em outra fonte. NOTAS DE RODAP - Anotaes colocadas ao p da pgina, com a finalidade de transmitir informaes que no foram includas no texto. RESENHA - Sntese ou comentrio sobre uma obra cientfica, literria, etc. Pode limitar-se a uma exposio objetiva do texto resenhado ou tecer comentrios teis e interpretativos. Em geral realizada por um especialista que domina o assunto. RESUMO - Apresentao concisa dos pontos relevantes de um texto.

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V ORIENTAES BSICAS NA ELABORAO DO ARTIGO CIENTFICO.1.0 HISTRICO Segundo criteriosa pesquisa sobre o surgimento da metodologia cientfica, realizada pelo digno professor (doutor, em metodologia cientfica, pela universidade de Oxford Londres), dr. Manoel Moacir de Macedo em sua obra, vide bibliografia, identifica-se que desde o sculo XX, de acordo com as idias revolucionrias de Albert Einstein e Karl Popper a concepo de cincia e do mtodo cientfico conheceu atitude crtica e sistemtica, ao invs do dogmatismo, dominante at ento nos estudos do mtodo cientfico. De acordo com Bunge (1983), o mtodo cientfico quer dizer tticas e estratgias da investigao cientfica, tendo como principais requisitos: observar fatos de relevncia; criar e testar hipteses; elaborar, deduzir consequncias teis; ficando claro, que neste contexto, o mtodo cientfico torna-se um instrumento precursor na busca dos fenmenos da natureza. Segundo o Manoel Moacir Costa Macedo, mtodo cientfico pode ser conceituado como: ...um conjunto de procedimentos sistematizados que indica o caminho a ser seguido na investigao cientfica. Com as estratgias do mtodo cientfico busca-se evidenciar os diversos fenmenos da natureza, generalizar os conhecimentos, test-los racionalmente, comprov-los na experincia e na observao. 2.0 CONCEITUAO E CARACTERSTICAS O artigo a apresentao em forma sinttica, de relatrio escrito, dos estudos e resultados de investigaes realizados a respeito de determinada questo. O objetivo fundamental de um artigo o de ser um meio crtico, gil, idneo e sucinto de divulgar e tornar pblico, atravs de sua divulgao em peridicos especializados, a dvida, o ato, o processo indutivo ou investigativo, mediante a construo limpa e livre de preconceitos no que diz respeito a construo do referencial terico utilizado (as teorias que serviam de base

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para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcanados e as principais dificuldades encontradas na anlise de uma questo. Assim, os problemas abordados nos artigos cientficos so os mais diversos: podem fazer parte quer de questes que historicamente so polemizadas, quer de problemas tericos ou prticos desconhecidos. O pensar com racionalidade pura significa que construmos cincia em contato com o mundo real.

3.0 ESTRUTURA DO ARTIGO O artigo possui a seguinte estrutura: 1.Ttulo 2. Autor (es) 3. Epgrafe (facultativa) 4. Resumo e Abstract 5. Palavras-chave; 6. Contedo (Introduo, desenvolvimento textual e concluso), 7. Referncias.

3.1 ARTIGO CIENTFICO: SUA IMPORTNCIA PARA A APRENDIZAGEM DO ALUNO UNIDESCTtulo do artigo: fonte Arial ou Times, tamanho 16, centralizado, em maisculas

Autor: lado direito da pgina, em fonte 9, Arial ou Times se houver mais de um, o espaamento simples

Carmi Machado Cavalcante7 lida Borges Rodrigues8 Nina Valeriano Fonseca9 Thas Garofa da Silva10

3.2 RESUMO Este artigo traz em sua essncia as caractersticas de um trabalho cientfico, a estrutura da escrita e critrios da metodologia cientfica, como modelo para os alunos do UNIDESC. O mesmo contribuir para a construo do Manual de Metodologia Cientfica do UNIDESC.7

Psicloga. Docente e Membro do Ncleo de Apoio Pedaggico do UNIDESC.Resumo: espaamento ou 12,

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Jornalista. Assessora de Comunicao do UNIDESC. simples, fonte Arial 9 tamanho Enfermeira. Docente e Gestora do curso de Enfermagem e Pilar do Conselho Times, Acadmico. alinhamento justificado 10 Pedagoga. Jovem Docente e Gestora do Projeto Educar.

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3.3 PALAVRAS-CHAVE Metodologia cientfica, escrita, artigo, UNIDESCPalavras-chave: tero nmero mnimo de trs e mximo de cinco, com em espaamento simples, fonte Arial ou Times, tamanho 12, alinhamento justificado

3.4 ABSTRACT This article presents, in essence, the characteristics of a scientific paper, the structure of writing and criteria of scientific methodology as a model for the students of UNIDESC. It will help to build the Manual of Scientific Methodology UNIDESC. Ou seja, aqui Texto, produzido com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expe o objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os resultados, hipteses ou hiptese, desvendadas. O Abstract o resumo traduzido para o ingls, sendo que alguns peridicos aceitam a traduo em outra lngua, dependendo da Instituio de Ensino Superior em questo, aqui no UNIDESC, trabalharemos com o ingls.

3.5 KEYWORDS Scientific methodology, writing, article, UNIDESCPalavras-chave: tero nmero mnimo de trs e mximo de cinco, com em espaamento simples, fonte Arial ou Times, tamanho 12, alinhamento justificado

4.0 INTRODUO

O corpo do texto do artigo cientfico do UNIDESC seguir as normas da ABNT e ter espaamento 1,5, margens superior e esquerda de 3 centmetros, inferior e direita de 2 centmetros, fonte Arial ou Times, tamanho 12 e alinhamento justificado

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Nesta etapa do trabalho cientfico, o autor deve apresentar um parecer geral sobre o tema, devendo ser elaborada aps a concluso do trabalho, levando em considerao os aspectos problemtica e objetivos. Para tanto, a justificativa dever se apresentada evidenciando a proximidade com a pesquisa; dessa forma indicamos que sejam utilizadas as diretrizes elaboradas pela equipe de projeto. (GAIO, 2008) As orientaes aqui apresentadas so baseadas em discusses e pesquisas em bibliografias recentes. No entanto, ao submeter um artigo cientfico aprovao de uma revista, o autor deve seguir as normas editoriais adotadas pela revista. Na introduo deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma viso geral do tema abordado. De modo geral, a introduo deve apresentar: a) assunto, objeto a ser abordado; b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; c) as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de pesquisa, a hiptese de estudo, o objetivo pretendido, o mtodo proposto, a razo de escolha do mtodo e principais resultados. (GUSMO; MIRANDA, 2003) 5.0 MATERIAIS E MTODOS Nesta etapa, descreve-se classificao metodolgica, e como a pesquisa foi desenvolvida. Segue mesma formatao da introduo. 6.0 DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAO DOS RESULTADOS: Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposio e uma discusso das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dvida investigada; apresentar as demonstraes dos argumentos tericos e/ ou de resultados que as sustentam com base dos dados coletados; Neste aspecto, ao constar uma Reviso de Literatura, o objetivo de desenvolver a respeito das contribuies tericas a respeito do assunto abordado. O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessrios que possam desenvolver a pesquisa. importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, atravs de proposies desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento 48

da literatura bsica, do assunto, onde necessrio analisar as informaes publicadas sobre o tema at o momento da redao final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou. Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva apresentam-se os resultados desenvolvidos na coleta dos dados atravs das entrevistas, observaes, questionrios, entre outras tcnicas.

7.0 CONCLUSO/ CONSIDERAES FINAIS

Aps a anlise e discusses dos resultados, so apresentadas as concluses e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as dedues extradas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discusso do assunto. Neste momento so relacionadas s diversas idias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de sntese dos principais resultados, com os comentrios do autor e as contribuies trazidas pela pesquisa. Cabe, ainda, lembrar que a concluso um fechamento do trabalho estudado, respondendo s hipteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introduo, onde no se permite que nesta seo sejam includos dados novos, que j no tenham sido apresentados anteriormente. As consideraes finais/Concluso devem responder s questes iniciais da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipteses. Fica tambm a alternativa de apresentar recomendaes e sugestes para trabalhos futuros. Pretendeu-se neste trabalho proporcionar, de forma prtica e sinttica, mas objetiva e estruturante, uma particularizao com os principais cuidados a ter na escrita de um artigo cientfico. Para atingir este objetivo, optou-se por uma descrio lgica e organizada dos componentes tpicos de um texto desta natureza. O resultado obtido conduz aos requisitos de objetividade e dimenso que pretendia alcanar. Tambm constitui um auxiliar til, de referncia freqente para que os leitores acadmicos consigam construir e avanar na sua escrita de artigos cientficos. Faz-se notar, 49

todavia, que ningum pode se considerar perfeito neste tipo de tarefa, pois a arte de escrever artigos cientficos constri-se no dia-a-dia, atravs da experincia e da cultura. 8.0 RESULTADOS E DISCUSSES Os resultados da pesquisa so apresentados nesta etapa. Pode ser demonstrado em forma de texto corrido, mas tambm em forma de tabelas, grficos e esquemas. Para evitar maiores dificuldades com nossos estudantes, as discusses so colocadas logo aps a apresentao dos resultados, evitando maiores dificuldades de interpretao.

9.0 REFERNCIAS: Referncias so um conjunto de elementos que permitem a identificao, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As publicaes devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo. 10.0 LINGUAGEM DO ARTIGO: O artigo se caracteriza um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerncia na argumentao, clareza na exposio das idias, objetividade, conciso e fidelidade s fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem necessrio, principalmente, que o autor nunca se viabilize de linguagem vaga e, ou de baixo poder de crtica. Na linguagem cientfica importante que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo cientfico: - Impessoalidade: redigir o trabalho na 3 pessoa do singular; - Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expresses: eu penso, eu acho, parece-me que do margem a interpretaes simplrias e sem valor cientfico; 50

- Estilo cientfico: a linguagem cientfica informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porm dentro de um ponto de vista cientfico; - Vocabulrio tcnico: a linguagem cientfica serve-se do vocabulrio comum, utilizado com clareza e preciso, mas cada ramo da cincia possui uma terminologia tcnica prpria que deve ser observada; - A correo gramatical indispensvel, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas oraes subordinadas, intercaladas com parnteses, num nico perodo. O uso de pargrafos deve ser dosado na medida necessria para articular o raciocnio: toda vez que se d um passo a mais no desenvolvimento do raciocnio, muda-se o pargrafo. - Os recursos ilustrativos como grficos estatsticos, desenhos, tabelas so considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribudos no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodap. (PDUA, 1996, p. 82). Para a redao ser bem concisa e clara, no se deve seguir o ritmo comum do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associao livre de idias e imagens. Ao explanar as idias de modo coerente, se fazem necessrios cortes e adies de palavras ou frases. A estrutura da redao assemelha-se a um esqueleto, constitudo de vrtebras e msculos interligados entre si. O pargrafo a unidade que se desenvolve uma idia central que se encontra ligada s idias secundrias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se altera o assunto, muda-se de pargrafo. Um pargrafo segue a lgica de toda construo textual bsica: introduo, desenvolvimento e concluso. Convm iniciar cada pargrafo atravs do tpico frasal (orao principal), onde se expressa a idia predominante. Por sua vez, esta construda pelas idias secundrias; todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez. O que caracteriza um pargrafo a unidade (uma s idia principal), a coerncia (articulao entre as idias) e a nfase (volta idia principal). A condio indispensvel de uma boa redao cientfica a clareza e a preciso das idias. Saber-se- como expressar adequadamente uma idia, um pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a redao, precisa ter registrado o assunto em todas as suas dimenses, no seu todo como em cada uma de suas partes especficas, pois ela sempre uma etapa posterior ao processo de elaborar idias. 51

10.1 NORMAS DE APRESENTAO GRFICA DO ARTIGO Papel, formato e impresso De acordo com a ABNT o projeto grfico de responsabilidade do autor do trabalho. (ABNT, 2002, p. 5, grifo nosso). Segundo a NBR 14724, o texto deve ser digitado no anverso da folha, utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, formato A4 (210 x 297 mm), e impresso na cor preta, com exceo das ilustraes. Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o texto; e menor para as citaes longas, notas de rodap, paginao e legendas das ilustraes e tabelas. No se deve usar, para efeito de alinhamento, barras ou outros sinais, na margem lateral do texto. Margens As margens so formadas pela distribuio do prprio texto, sempre no modo justificado, dentro dos limites padronizados (sempre seguindo as regras da ABNT), de modo que a margem direita fique reta no sentido vertical, com as seguintes medidas: Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha. Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha; Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.

Paginao A numerao deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm da borda do papel

com algarismos numricos em arbico e tamanho da fonte menor, sendo que na primeira pgina no leva nmero, mas contada.

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Espaamento O espaamento entre as linhas de 1,5 cm. As notas de rodap, o resumo, as

referncias, as legendas de ilustraes e tabelas, as citaes textuais de mais de trs linhas devem ser digitadas em espao simples de entrelinhas. As referncias listadas no final do trabalho devem ser separadas entre si por um espao duplo. Contudo, a nota explicativa apresentada na folha de rosto, na folha de aprovao, sobre a natureza, o objetivo, nome da instituio a que submetido e a rea de concentrao do trabalho deve ser alinhada do meio da margem para a direita.

10.2 DIVISO DO TEXTO Na numerao das sees devem ser utilizados algarismos arbicos. O indicativo de uma seo secundria constitudo pelo indicativo da seo primria a que pertence, seguido do nmero que lhe foi atribudo na seqncia do assunto, com um ponto de separao: 1.1; 1.2... Aos Ttulos das sees primrias recomenda-se: a) seus ttulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do indicativo numrico correspondente; b) nas sees secundrias, os ttulos sejam grafados em caixa alta e em negrito, com fonte 12, precedido do indicativo numrico correspondente; c) nas sees tercirias e quaternrias, utilizar somente a inicial maiscula do ttulo, com fonte 12, precedido do indicativo numrico correspondente. Recomenda-se, pois que todos os ttulos destas sees sejam destacados em NEGRITO. importante lembrar que necessrio limitar-se o nmero de seo ou captulo em, no mximo at cinco vezes; se houver necessidade de mais subdivises, estas devem ser feitas por meio de alneas. Os termos em outros idiomas devem constar em itlico, sem aspas. Exemplos: a priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit. Para dar destaque a termos ou expresses deve ser utilizado o itlico. Evitar o uso excessivo de aspas que poluem visualmente o texto; 53

10.3 ALNEAS De acordo com Mller, Cornelsen (2003, p. 21), as alneas so utilizadas no texto quando necessrio, obedecendo a seguinte disposio: a) no trecho final da sesso correspondente, anterior s alneas, termina por dois pontos; b) as alneas so ordenadas por letras minsculas seguidas de parnteses; c) a matria da alnea comea por letra minscula e termina por ponto e vrgula; e na ltima alnea, termina por ponto; d) a segunda linha e as seguintes da matria da alnea comeam sob a primeira linha do texto da prpria alnea. 10.4 ILUSTRAES E TABELAS As ilustraes compreendem quadros, grficos, desenhos, mapas e fotografias, lminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros elementos autnomos e demonstrativos de sntese necessrias complementao e melhor visualizao do texto. Devem aparecer sempre que possvel na prpria folha onde est inserido o texto, porm, caso no seja possvel, apresentar a ilustrao na prpria pgina. Quanto s tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar dados numricos, principalmente quando compreendem valores comparativos. Conseqentemente, devem ser preparadas de maneira que o leitor possa entend-las sem que seja necessria a recorrncia no texto, da mesma forma que o texto deve prescindir das tabelas para sua compreenso. Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE: a) a tabela possui seu nmero independente e consecutivo; b) o ttulo da tabela deve ser o mais completo possvel dando indicaes claras e precisas a respeito do contedo; c) o ttulo deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu nmero de ordem no texto, em algarismo arbicos; d) devem ser inseridas mais prximas possvel ao texto onde foram mencionadas; e) a indicao da fonte, responsvel pelo fornecimento de dados utilizados na construo de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodap da mesma, precedida da palavra Fonte: aps o fio de fechamento; 54

f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas tambm no rodap da mesma, aps o fio do fechamento; g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os ttulos das colunas nos cabealhos das tabelas, em fios horizontais para fech-las na parte inferior. Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas ou as linhas; h) no caso de tabelas grandes e que no caibam em um s folha, deve-se dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha tambm so repetidos os ttulos e o cabealho da tabela. 11 CITAES 11.1 Citao Direta As citaes podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma direta devem ser transcritas entre aspas, quando ocuparem at trs linhas impressas, onde devem constar o autor, a data e a pgina, conforme o exemplo: A cincia, enquanto contedo de conhecimentos, s se processa como resultado da articulao do lgico com o real, da teoria com a realidade.(SEVERINO, 2002, p. 30). As citaes de mais de um autor sero feitas com a indicao do sobrenome dos dois autores separados pelo smbolo &, conforme o exemplo: Siqueland & Delucia (1990, p. 30) afirmam que o mtodo da soluo dos problemas na avaliao ensino- aprendizagem apontam para um desenvolvimento cognitivo na criana. Quando a citao ultrapassar trs linhas, deve ser separada com um recuo de pargrafo de 4,0 cm, em espao simples no texto, com fonte menor: Severino (2002, p. 185) entende que:A argumentao, ou seja, a operao com argumentos, apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se na evidncia racional e na evidncia dos fatos. A evidncia racional, por sua vez, justifica-se pelos princpios da lgica. No se podem buscar fundamentos mais primitivos. A evidncia a certeza manifesta imposta pela fora dos modos de atuao da prpria razo.

No caso da citao direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca concluir uma parte do texto com uma citao. 55

No momento da citao, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se apresenta, e quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar ateno na parte citada usar a expresso em entre parnteses (grifo nosso). Caso o destaque j faa parte do texto citado usar a expresso entre parnteses: (grifo do autor). 11.2 Citao Indireta A citao indireta, denominada de conceitual, reproduz idias da fonte consultada, sem, no entanto, transcrever o texto. uma transcrio livre do texto do autor consultado (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citao pode ser apresentado por meio de parfrase quando algum expressa a idia de um dado autor ou de uma determinada fonte A parfrase, quando fiel fonte, geralmente prefervel a uma longa citao textual, mas deve, porm, ser feita de forma que fique bem clara a autoria. 11.3 Citao de citao A citao de citao deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da expresso latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em minsculas, conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30). 12 Notas de Rodap As notas de rodap destinam-se a prestar esclarecimentos, esclarecer consideraes, que no devem ser includas no texto, para no interromper a seqncia lgica da leitura. Referem-se aos comentrios e/ou observaes individuais do autor e so utilizadas para apontar dados relativos comunicao pessoal. As notas so reduzidas ao mnimo e situam-se em local to prximo quanto possvel ao texto. Para fazer a chamada das notas de rodap, utilizam-se os algarismos numricos em arbico, na entrelinha superior sem parnteses, com numerao progressiva nas folhas. So digitadas em espao simples em tamanho 10.

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Exemplo de uma nota explicativa: A hiptese, tambm, no deve se basear em valores morais. Algumas hipteses lanam adjetivos duvidosos, como bom, mau, prejudicial, maior, menor, os quais no sustentam sua base cientfica. 11

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT, Rio de Janeiro. Normas ABNT sobre documentao. Rio de Janeiro, 2000. (Coletnea de normas). FRANA, Jnia Lessa et alii. Manual para normalizao de publicaes tcnicocientficas. 6 ed., rev. e aum., Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003.

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Contudo nem todos os tipos de investigao necessitam da elaborao de hipteses, que podem ser substitudas pelas questes a investigar.

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GAIO, Roberta.(org). Metodologia de pesquisa e produo de conhecimento. Petrpolis, RJ: Vozes, 2008. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientfica. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2003. KCHE, Jos Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientfica: teoria da cincia e prtica da pesquisa. 14 ed., Petrpolis: Vozes, 1997. MACDO,Manoel Moacir Costa. Metodologia Cientfica Aplicada, Braslia, Scala Grfica e Editora, 2005, 106p. MLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e Padres para teses, dissertaes e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003. SANTOS, Clvis Roberto; NORONHA, Rogria Toler. Monografias cientficas. 1ed. So Paulo: Editora Avercamp, 2005. SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho Cientfico. 23 ed. So Paulo: Cortez, 2007.Referncia bibliogrfica: SOBRENOME do autor em maisculas, nome do autor. Nome da obra em negrito. Nmero da edio. Cidade: Editora, Ano. Espaamento 1,5, fonte Arial ou Times, tamanho 12 e alinhamento justificado

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