manual de metodologia cientifica 2008

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METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO: UMA INTRODUÇÃO À ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE GRAU (Conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT)

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Page 1: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO: UMA INTRODUÇÃO À ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE GRAU

(Conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT)

Page 2: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Sumário

Por que e como estudar..............................................................................................................4As condições para estudar.................................................................................................................................4

Instrumentos de estudo e pesquisa............................................................................................5Leitura...............................................................................................................................................................5

O(a) bom(boa) leitor(a).................................................................................................................................5Os passos de uma leitura proveitosa.............................................................................................................5O que ler........................................................................................................................................................9

Documentação.................................................................................................................................................10Biblioteca........................................................................................................................................................10Internet............................................................................................................................................................11

Histórico da Rede........................................................................................................................................11Como funciona a Internet............................................................................................................................12Usando a Rede em pesquisas......................................................................................................................12

Participação em eventos..................................................................................................................................13

Metodologia Científica.............................................................................................................14

Ciência................................................................................................................................................14

Conhecimento científico...................................................................................................................14

Definições metodológicas..................................................................................................................15

Metodologia de Pesquisa.........................................................................................................16

Pesquisa científica.............................................................................................................................16

As etapas da pesquisa.......................................................................................................................16Etapa 1 - delimitando o tema..........................................................................................................................16Etapa 2 - planejando a investigação (anteprojeto)..........................................................................................18Etapa 3 - coletando e armazenando informações............................................................................................18Etapa 4 - analisando resultados e tirando conclusões.....................................................................................23Etapa 5 - divulgando os resultados..................................................................................................................23

Metodologia do Trabalho Científico........................................................................................24

Passos para elaboração do trabalho................................................................................................24

Normas gerais para publicação.......................................................................................................241 – Estrutura de apresentação..........................................................................................................................242 - Formatação gráfica geral...........................................................................................................................253 - Configuração de página.............................................................................................................................254 - Paginação...................................................................................................................................................25Capa.................................................................................................................................................................27Folha de rosto..................................................................................................................................................30Folha de aprovação...........................................................................................Erro! Indicador não definido.Dedicatória......................................................................................................................................................38Agradecimentos...............................................................................................................................................40Epígrafe...........................................................................................................................................................42Resumo em língua portuguesa........................................................................................................................44Resumo em língua estrangeira........................................................................................................................45Sumário...........................................................................................................................................................47Lista de ilustrações..........................................................................................................................................49Lista de abreviaturas e siglas...........................................................................................................................49Lista de símbolos.............................................................................................................................................49Introdução.......................................................................................................................................................50Desenvolvimento.............................................................................................................................................50Conclusão........................................................................................................................................................50Citações...........................................................................................................................................................55

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Page 3: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Sistemas de chamada...................................................................................................................................571 - sistema autor-data..............................................................................................................................572 - sistema numérico...............................................................................................................................58Notas de rodapé.......................................................................................................................................58

Ilustrações.......................................................................................................................................................61Referências bibliográficas...............................................................................................................................62

Normas gerais para elaboração de referências bibliográficas e bibliografia...............................................62Ordenação das referências bibliográficas................................................................................................62Obras consideradas no todo....................................................................................................................62

1 - obras de pessoas físicas..................................................................................................................631.1 - um(a) autor(a).........................................................................................................................631.2 - dois(duas) ou três autores(as).................................................................................................631.3 - mais de três autores(as)...........................................................................................................631.4 - autor(a) desconhecido(a).........................................................................................................631.5 - organizadores, compiladores, editores, adaptadores, etc........................................................64

2 - obras de entidade coletiva (associações, empresas, instituições)..................................................643 - obras com entrada pelo título.........................................................................................................644 - orgãos governamentais..................................................................................................................645 - referências legislativas...................................................................................................................65

5.1- constituições.............................................................................................................................655.2- leis e decretos...........................................................................................................................65

6 - dissertações e teses.........................................................................................................................66Obras consideradas em parte.......................................................................................................................66

1 - o(a) autor(a) do texto é o(a) autor(a) da obra.....................................................................................662 - o(a) autor(a) do texto não é o(a) autor(a) da obra..............................................................................67

Artigos de periódicos..................................................................................................................................671 - artigos de revistas...............................................................................................................................67

1.1 - com autoria declarada................................................................................................................681.2 - sem autoria declarada.................................................................................................................68

2 - artigos de jornais................................................................................................................................682.1 - com autoria declarada................................................................................................................692.2 - sem autoria declarada.................................................................................................................69

Documentos eletrônicos..............................................................................................................................691 - disquete, cd-rom ou zipdrive.............................................................................................................692 - e-mail.................................................................................................................................................703 - textos completos de pesquisas eletrônicas.........................................................................................70

3.1 - monografias................................................................................................................................703.2 - artigos de periódicos on-line.......................................................................................................703.3 - artigos de jornais on-line.............................................................................................................713.4 - homepage....................................................................................................................................71

Apêndices........................................................................................................................................................73Anexos.............................................................................................................................................................73Glossário.........................................................................................................................................................73

Referências Bibliográficas........................................................................................................74

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Page 4: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

POR QUE E COMO ESTUDAR

Estudar é uma tarefa de caráter pessoal e que exige método, paciência,

dedicação e vontade.

É preciso sentir atração pelo saber, e encontrar onde buscá-lo. É necessário iniciar este trabalho com determinação e perseverar nele; o crescimento cultural tem crises como o crescimento físico; quem não sente apetite não deve deixar de alimentar-se; comprometeria sua saúde. (RUIZ, 1996, p. 35)

Para estudar, é necessário elaborar um plano de trabalho individual apoiado

em instrumentos específicos, que podem e devem ser adaptados ao estilo pessoal e

às condições de cada um.

AS CONDIÇÕES PARA ESTUDAR1

Nem sempre é possível ter um bom escritório para estudar, mas vão algumas

dicas simples podem garantir um estudo bastante produtivo:

defina um horário fixo, preferencialmente duas horas seguidas, para garantir a continuidade do estudo;

procure um ambiente bem arejado e iluminado (ao utilizar luz artificial, esta deve ser difusa e estar direcionada para o lado oposto ao qual você escreve);

utilize uma mesa e estude sentado (em pé ou deitado, você favorece a desconcentração);

tenha por perto um bom dicionário, caneta, lápis, caneta marca-texto e papel para anotações;

o ambiente deve ser silencioso e garantir um clima de concentração;

Além dos elementos que garantem as condições materiais para tornar o

estudo uma atividade prazerosa, é importante também, examinar o assunto a ser

estudado para ter uma visão geral dele, assim é possível tomar decisões mais

rápidas e inteligentes sobre como proceder em relação ao objeto de estudo.

Não se julgue impossibilitado de estudar por não ter as condições ideais. Com

disciplina e vontade é possível estudar em qualquer lugar, basta querer.

1 Elaborado com base no estudo de MORGAN, Clifford T. e DEESE, J. Como estudar. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1980. p. 35-42.

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Page 5: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

INSTRUMENTOS DE ESTUDO E PESQUISA

LEITURA2

“A compreensão do texto [...] implica a percepção das relações entre o texto e o contexto” [...] A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto.” Paulo Freire

A finalidade básica da leitura para fins de estudo é procurar, captar, reter,

ampliar, integrar, criticar e construir conhecimentos. A partir dela é possível abrir

cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário, facilitando a

comunicação, “disciplinando a mente e alargando a consciência pelo contato com

formas e ângulos diferentes sob os quais o mesmo problema pode ser considerado.”

(RUIZ, 1996, p. 35)

O(A) BOM(BOA) LEITOR(A)

O(a) bom(boa) leitor(a) é aquele(a) que:

lê unidades de pensamento, lê idéias e não apenas palavras;

hierarquiza as idéias de um texto enquanto lê;

produz seus próprios resumos, buscando acompanhar a montagem, o encadeamento e a articulação das idéias do(a) autor(a);

exercita-se cotidianamente e, com isso, aumenta a sua velocidade de leitura sem prejuízo da compreensão do que lê;

lê sempre com um objetivo claro: responder às perguntas/desafios formulados por si mesmo(a) ou por outros(as);

desafia-se para ter certeza de que está compreendendo o que lê.

OS PASSOS DE UMA LEITURA PROVEITOSA

A) EXAMINANDO O MATERIAL ANTES DE INICIAR A LEITURA

Ao entrar em contato com um material a ser estudado, é importante conhecê-

lo melhor antes de iniciar a leitura:

o índice fornece uma idéia do material que se tem em mãos, pois a lista de capítulos que oferece torna mais clara a organização do material e o modo como os diferentes tópicos estão relacionados;

2 Elaborado com base nos estudos de MORGAN & DEESE, op. cit. RUIZ, op. cit e SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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Page 6: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

capas, contracapas e orelhas irão ajudar a saber do que trata o livro e como o(a) autor(a) analisa os temas;

o prefácio, a apresentação e a introdução dão uma boa idéia da razão pela qual o texto foi escrito, o que se tentou demonstrar a partir dele, que tipo de texto é, a quem se dirige e que tipo de conhecimentos são necessários para lê-lo.

B) DELIMITANDO A UNIDADE DE LEITURA

Após examinar o material e tomada a decisão de lê-lo, a primeira medida é

estabelecer a unidade de leitura que é “um setor do texto que forma uma totalidade

de sentido [...] pode-se considerar [para este fim,] um capítulo, uma seção ou

qualquer outra subdivisão [que forme uma unidade. Isto significa que] a leitura de um

texto, quando feita para fins de estudo, deve ser feita por etapas, ou seja, apenas

terminada a análise de uma unidade é que se passará à seguinte.” (SEVERINO,

2002, p51)

C) LENDO TUDO

Ilustrações, gráficos e mapas estão no texto com um propósito claro, em

muitos casos, estes recursos constituem-se num tipo de informação que não pode

ser expressa facilmente em palavras, por isso, é fundamental estar atento(a) a estes

elementos do texto.

D) IDENTIFICANDO A IDÉIA PRINCIPAL

Quem lê deve perguntar-se:

A respeito do que o(a) autor(a) está falando? Qual é o assunto do texto?

Como o assunto é problematizado?

Qual problema o(a) autor(a) quer explicitar? O que está em questão?

Estas perguntas orientam o caminho para a idéia principal do conjunto do texto.

Cada texto, cada seção, cada capítulo, cada parágrafo tem uma idéia

principal, uma palavra-chave, um conceito fundamental. Acompanhar o raciocínio e

os argumentos do(a) autor(a) possibilita localizar e entender integralmente o que ele(a)

diz.

O que o(a) autor(a) fala sobre o tema?

Como responde ao problema ou dificuldade levantados?

Que posição ele(a) assume?

O que pretende demonstrar?

A resposta a essas perguntas fornece a idéia central defendida pelo(a) autor(a).

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Page 7: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Ter maior ou menor facilidade para localizar a idéia principal daquilo que se lê

é questão de treino (como nadar, andar de bicicleta, digitar...). Criando o hábito de

encontrar a idéia principal em cada frase lida e habituando-se a ler tudo (jornais,

revistas, bibliografia consultada para trabalhos acadêmicos e/ou profissionais, etc).

Com este propósito, é possível desenvolver maior habilidade e rapidez.

E) EXTRAINDO OS DETALHES IMPORTANTES

Os detalhes são a base da idéia central, são posições defendidas ou

assumidas pelo(a) autor(a) e representam um reforço das justificativas

apresentadas, completando o seu raciocínio.

F) SUBLINHANDO

Sublinhar ajuda a destacar as idéias centrais, as palavras-chaves e os

detalhes importantes. Quem sublinha com disciplina permanece atento(a),

concentrado(a) e crítico(a) ao que lê durante todo o tempo dedicado à leitura, além

de conseguir diferenciar o principal do secundário. Além disso, o hábito de sublinhar

facilita futuras revisões, possibilitando reler o texto com a exata noção do que foi

feito anteriormente, permitindo, assim, a comparação com os novos conhecimentos

acumulados desde então.

DICAS PARA SUBLINHAR COM EFICIÊNCIA:

cada um(a) deve adotar seus próprios códigos para sublinhar e fazer anotações em textos, mas estes códigos devem ter um significado bem definido que possa ser facilmente compreendido no futuro;

deve-se sublinhar apenas as idéias principais e os detalhes importantes;

o que foi sublinhado deve corresponder a uma unidade de pensamento que faça sentido posteriormente;

deve-se evitar sublinhar mais de uma vez a mesma idéia, mesmo que ela apareça em pontos diferentes do texto;

deve-se sempre assinalar, na margem do texto3 as passagens mais significativas, as dúvidas e as questões das quais se discorda4;

G) USANDO O DICIONÁRIO

A linguagem é um domínio fundamental do conhecimento. Vocabulário e

leitura estão intimamente ligados. É por isso que, em geral, quem lê mal não tem

bom vocabulário e quem não tem bom vocabulário lê mal. Quanto maior o domínio

3 Os sinais utilizados devem ser definidos pelo(a) próprio(a) leitor(a) para que sejam compreensíveis no futuro.4 Podem ser assinaladas discordâncias com as posições do(a) autor(a), incoerências, interpretações tendenciosas de fontes ou ainda colocações julgadas insustentáveis pelo que foi exposto no material.

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Page 8: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

do vocabulário, maior a nossa possibilidade de compreender o que lemos, e o

melhor recurso para aumentar o vocabulário é, sem dúvida, a leitura.

Mas o que fazer ao deparar-se com um termo novo ou desconhecido?

Primeiramente tentar compreender o sentido do termo a partir do próprio texto. Caso

isso não seja possível, pode-se:

anotar a palavra desconhecida em um papel avulso e ao final de sua unidade de leitura procurá-la no dicionário, ou

interromper a leitura e procurá-la imediatamente no dicionário.

Definir qual a melhor opção é uma questão de gosto pessoal.

H) AVALIANDO O QUE SE LÊ

Para aprofundar o processo de compreensão e memorização, deve-se

interromper periodicamente a leitura para reconstituir e refletir sobre as principais

idéias do texto, analisar os pontos destacados como divergências e construir

argumentos sobre eles, tentar esclarecer as dúvidas assinaladas e avaliar o que se

leu. Isso nos mantém alertas, possibilitando que a construção do conhecimento se

dê de modo seletivo, aumentando a habilidade para dissecar os argumentos e

fortalecendo-nos intelectualmente.

Por outro lado, é preciso precaver-se para não tomar as afirmações dos livros

como verdades absolutas, prontas e acabadas. É fundamental, ter um permanente

cuidado em avivar o senso crítico.

I) TOMANDO NOTAS

Esta é a melhor técnica para reter e organizar as informações de um texto. As

anotações ocorrem em dois momentos distintos: durante e após a leitura.

DURANTE A LEITURA (APONTAMENTOS)

As anotações devem ser sintéticas e claras, com uma visão conjunta e

estruturada do texto. Devem conter as idéias principais, os argumentos do(a)

autor(a), os nomes, datas e detalhes importantes. É fundamental anotar dúvidas e

opiniões pessoais sobre o que foi exposto.

Estas anotações podem ser feitas no próprio texto e/ou em fichas:

NO TEXTO: ao encontrar idéias centrais devemos identificá-las, com vocabulário próprio, ao lado do parágrafo em que se encontram;

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Page 9: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

EM FICHAS: nelas é possível esquematizar e resumir o que se leu. Podem ser feitas em papel ou diretamente no computador.

APÓS A LEITURA (FICHAMENTOS)

Para facilitar as consultas futuras e possibilitar a identificação do conteúdo de

um material sem precisar lê-lo novamente, deve-se elaborar o fichamento. Este deve

conter dados bibliográficos (autor(a), texto, época, título da obra, etc.), um resumo

das idéias principais (com vocabulário próprio), comentários e avaliação pessoal.

A técnica de fichamento permite, entre outras coisas, assegurar a integridade

e correção da referência para uso posterior no trabalho; sumarizar o material e

registrar elementos que permitam sua seleção e fácil localização quando necessário.

O QUE LER

Aqui vale uma observação inicial: as disciplinas não se isolam, por isso é

importante familiarizar-se com o material relativo a áreas afins à que se está

estudando.

Para manter um bom nível de informação e de reflexão sobre a área

profissional e/ou de estudo na qual se está inserido, deve-se ler/conhecer:

TEXTOS BÁSICOS

oferecem um referencial geral, é o caso dos manuais e compêndios;

REVISTAS ESPECIALIZADAS5

mantêm atualizada a informação sobre as pesquisas e a bibliografia da área,

permitindo acompanhar o desenvolvimento destas e das áreas afins, fornecendo

informações bibliográficas, resenhas e outros dados sobre a vida científica e

cultural;

DICIONÁRIOS ESPECIALIZADOS

permitem a familiarização com o vocabulário próprio da área;

REPERTÓRIOS BIBLIOGRÁFICOS

mantêm atualizada a informação sobre a bibliografia da área, pois são

publicações que fazem levantamentos sistemáticos sobre todos os documentos

publicados (livros, artigos, etc.)

5 Neste aspecto, é de grande ajuda o estudo de SEVERINO, op. cit. que tem feito - em suas diferentes edições - um esforço no sentido de atualizar o repertório de Revistas Científicas Brasileiras.

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Page 10: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

DOCUMENTAÇÃO

A documentação é a maneira mais adequada e sistemática de organizar o

material de forma a localizá-lo facilmente no futuro. É fundamental habituar-se a

armazenar e documentar informações, arquivando materiais da área de interesse

acadêmico e/ou profissional, de áreas afins e outros de diferentes origens.

Entretanto, os materiais e informações obtidas ao longo de pesquisas e leituras

devem ser armazenados de forma ordenada e criteriosa, possibilitando a sua

utilização em qualquer momento da vida profissional e/ou de estudos.

A forma de proceder a documentação é pessoal e cada um(a) deve encontrar

a que melhor se adapte ao seu estilo de estudo e pesquisa.6

Qualquer tipo de material pode ser documentado e uma mesma fonte pode,

ao longo do tempo, receber novas abordagens e informações através de novos

apontamentos e anotações que devem ser elaborados a partir da técnica de

fichamento.

BIBLIOTECA

Este é um recurso fundamental para todo(a) aquele(a) que vai desenvolver

uma pesquisa. É importante para a vida profissional e acadêmica ter uma pequena

biblioteca pessoal que se possa consultar para questões cotidianas7. É fundamental

também, recorrer às bibliotecas públicas para obter bibliografia sobre aquilo que

devemos/queremos estudar.

Todo material que chega a uma biblioteca é registrado, classificado, agrupado

segundo o assunto de que trata e incluído no catálogo para ser disponibilizado ao

público.

É importante informar-se sobre as bibliotecas especializadas da área de

interesse acadêmico e/ou profissional e consultar catálogos virtuais disponíveis na

Internet.

6 Para obter mais informações sobre métodos e técnicas de documentação recorrer as obras de CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1996; SALOMON, Delcio V. Como fazer uma monografia. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997 e SEVERINO, op. cit.7 Um bom dicionário de língua portuguesa, um dicionário e manuais da área de interesse acadêmico e/ou profissional, livros específicos sobre temas de maior relevância, são os primeiros elementos de uma biblioteca pessoal que deve ir crescendo de forma lenta e ponderada à medida que se tem um maior conhecimento da área.

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Page 11: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

INTERNET

HISTÓRICO DA REDE8

A história da rede começou em 1969 quando o DARPA (Defence Advanced

Research Projects Agency), uma agência do Departamento de Defesa dos Estados

Unidos, desenvolveu um sistema para a trocar de informações sobre pesquisas

militares entre pesquisadores(as) de diferentes locais. O sistema consistia em uma

rede com quatro computadores que ficou conhecida como DARPANET.

Por volta de 1972 o sistema já era composto por 37 computadores (ou

nodes), que agora passava a ser conhecida como ARPANET (por conta de uma

mudança no nome da agência responsável pela rede).

Com o crescimento da rede ocorreram mudanças: ela deixou de ser apenas

um veículo de troca de informações entre pesquisadores(as), agora seus(suas)

usuários(as) podiam conversar através de caixas de correio eletrônico privadas.

A ARPANET cresceu de tal forma e seus(suas) usuários(as) diversificaram-se

tanto que, em 1983, foi criada a MILNET, uma rede independente para permitir que

as pesquisas militares e as trocas de informações entre pesquisadores(as)

continuassem, sem colocar em risco a segurança nacional

A Internet, concebida em 1969, só foi realmente consolidada em 1984,

quando a National Science Foundation criou a NSFNET, que estabeleceu cinco

centros dotados de supercomputadores para possibilitar o acesso às facilidades

educacionais para quem quer que precisasse.

Estes centros de acesso acadêmico eram muito dispendiosos e, em 1987 a

NSF deu um salto: passou a utilizar linhas telefônicas especiais (com alta velocidade

de transmissão de dados e novos computadores) e a abranger as áreas de

pesquisa, governamental e de organizações internacionais aliadas dos Estados

Unidos da América.

Em 1990, a rede ou Internet (como ficou oficialmente conhecida), passou a

ser acessível a qualquer um(a) que tivesse um computador e uma linha telefônica.

8 Elaborado com base no estudo OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. 3.reimpr. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. p. 8-9.

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Page 12: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

COMO FUNCIONA A INTERNET

A Internet constitui-se em uma rede mundial de computadores interligados

(por isso a sigla WWW - World Wide Web que quer dizer rede mundial de

computadores), que é acessada através do HTTP (protocolo de transporte de

hipertexto), técnica utilizada pelos servidores para transmitirem informações aos

programas de navegação (os web browsers).

Esta rede mundial permite o acesso de milhões de pessoas às mais variadas

informações, armazenadas nos Web Sites. “Permite ainda aos pesquisadores de

todo o planeta trocar mensagens e informações, com rapidez estonteante,

eliminando assim barreiras de tempo e de espaço.” (SEVERINO, 2002, p. 133-4)

Para acessar a rede, além de uma linha telefônica e um computador equipado

com os recursos e programas necessários para o acesso, é preciso ser assinante de

um provedor9.

USANDO A REDE EM PESQUISAS

A Internet [...] tornou-se uma indispensável fonte de pesquisa para os diversos campos de conhecimento. Isso porque representa hoje um extraordinário acervo de dados que está colocado à disposição de todos os interessados, e que pode ser acessado com extrema facilidade por todos eles, graças a sofisticações dos atuais recursos informacionais e comunicacionais acessíveis no mundo inteiro. (SEVERINO, 2002, p. 133)

O uso da Internet para acessar informações constitui mais uma opção para

consultas e pesquisas, que podem ser realizadas através de:

mecanismos de busca - instrumentos genéricos que permitem procurar por um tema em um universo mais amplo. A busca pode ser feita por assuntos, nomes, datas ou qualquer outro tipo de referência que se tenha sobre um tema;

catálogos e sites bibliográficos - são, em geral, organizados por áreas. Para consultá-los é importante ter alguma referência prévia sobre este tipo de sites para não perder tempo com buscas frustradas.

Correio eletrônico (e-mail) - através dele é possível receber e transmitir informações variadas, que podem ser utilizadas nos trabalhos científicos e acadêmicos.

Cumpre ressaltar, no entanto, que as exigências de rigor científico devem ser

respeitadas para os dados obtidos através deste instrumento:

9 Segundo Severino, os provedores são “grandes centros que articulam as redes de computadores, aos quais se articulam, por sua vez, os ‘servidores’, bem como os computadores pessoais dos usuários.” Op. cit., p.134.

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Page 13: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

só serão considerados válidos aqueles dados que, além da informação propriamente dita, contenham uma indicação bibliográfica precisa;

as informações obtidas virtualmente devem ter sua validade e credibilidade testadas pelo uso e estudo realizados, tal como ocorre com quaisquer outras fontes.

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

Participar de Simpósios, Congressos, Encontros, Semanas e eventos em

geral, relativos a área de interesse acadêmico e/ou profissional, é um poderoso

instrumento para adquirir informações atualizadas sobre o que está ocorrendo, além

de possibilitar uma rica troca de experiências com pessoas da área.

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Page 14: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

METODOLOGIA CIENTÍFICA10

CIÊNCIA

Segundo o Aurélio ciência é o “conjunto organizado de conhecimentos

relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a

observação, a experiência dos fatos e um método próprio”.

A ciência abrange praticamente todos os campos do conhecimento. É através

dela que ocorrem as descobertas e invenções e, por seu intermédio, a natureza é

descrita através de “modelos”, que podem ser quantitativos ou qualitativos. Deve

utilizar-se de métodos objetivos e considerados confiáveis para chegar a uma

afirmação que possa ser considerada verdadeira, mesmo que esta afirmação não

possa ser tida como absoluta e/ou final, podendo sempre ser modificada ou

substituída.

CIÊNCIA PURA

Não possui finalidade de utilização prática. Ex.: Filosofia e Matemática.

CIÊNCIA APLICADA

Visa uma aplicação prática. Ex.: Física Nuclear e Sociologia.

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

O principal objetivo do conhecimento científico é estudar as causas reais dos

fenômenos e descobrir as leis pelas quais eles se regem.

PROCESSOS DO MÉTODO DO CONHECIMENTO

OBSERVAÇÃO

Forma de aquisição do conhecimento em que o(a) pesquisador(a) não interfere no objeto do estudo (exemplo: astronomia, comportamento animal).

EXPERIMENTAÇÃO

10 Elaborado com base nos estudos de RUIZ, op. cit. e SEVERINO, op. cit.

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Page 15: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Forma de aquisição de conhecimento em que o(a) pesquisador(a) fixa, manipula e introduz variáveis no objeto do estudo (exemplo: química, física, biologia).

DEFINIÇÕES METODOLÓGICAS

METODOLOGIA

Do grego método (meta = ao longo de; hodos = via, caminho) a metodologia é

o estudo dos meios ou métodos de investigação e organização do pensamento, é a

articulação coerente dos objetivos que se visa alcançar com os métodos, técnicas e

procedimentos adotados.

MÉTODO

É o caminho para atingir um determinado objetivo. Consiste em um conjunto

de abordagens, técnicas e procedimentos, utilizados à luz da metodologia adotada,

para estudar e resolver, de forma sistemática, os problemas colocados.

TÉCNICA

É a ferramenta que dá suporte ao método no processo de construção do

conhecimento.

PROCEDIMENTO

É a forma de utilização da ferramenta.

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Page 16: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

METODOLOGIA DE PESQUISA

PESQUISA CIENTÍFICA

Quando procuramos por uma rua buscamos esta informação das mais variadas

formas: perguntamos, olhamos o guia, etc., isto é pesquisa, pois estamos buscando

um conhecimento que não possuímos e do qual necessitamos. Pesquisar é sinônimo

de busca, de investigação, de indagação. A pesquisa procura respostas e pode

encontrá-las ou não. As chances de sucesso certamente aumentam na medida em

que a pesquisa é vista como um processo e não como uma simples coleta de dados.

Pesquisar cientificamente significa buscar conhecimentos apoiando-se em

procedimentos capazes de dar confiabilidade aos resultados. A natureza da questão

que dá origem ao processo de pesquisa varia, podendo surgir de uma dificuldade

sentida na prática profissional, de um fato para o qual não se conseguem

explicações, da consciência de que se conhece mal alguma situação ou do interesse

em criar condições de prever determinados fenômenos.

Mas de que conhecimento estamos falando quando tratamos da pesquisa

científica? Falamos do conhecimento historicamente acumulado, que é um processo

social e coletivo. De um conhecimento que provém da prática. Daquele conhecimento

que é um caminho para a compreensão da realidade (mas não é a realidade),

permitindo, a partir de seu domínio, pensá-la globalmente e analisá-la com rigor e

crítica.

Por tudo isso, aprender a pesquisar é construir o seu próprio caminho para o

conhecimento, é uma forma de capacitar-se para pensar.

AS ETAPAS DA PESQUISA11

ETAPA 1 - DELIMITANDO O TEMA

O tema é a especificação de um assunto e delimita o contexto e o ângulo em

que este será de pesquisado. Deve estar inserido em um assunto e pode surgir de

11 Elaborado com base nos estudos de RUIZ, op. cit. e SEVERINO, op. cit.

16

Page 17: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

um conhecimento ou interesse particulares e/ou profissional; de algum estudo ou

leitura anteriores; de idéias dadas pelo(a) orientador(a), professores(as) ou colegas

ou de idéias totalmente originais (insight) e devem corresponder ao gosto do(a)

pesquisador(a), para não comprometer a eficiência e a eficácia da pesquisa.

Gostar da área a ser investigada, sentir que possui qualidades ou algum grau

de conhecimento ou experiência sobre o assunto e verificar se há uma certa

variedade de fontes e condições de acesso a elas são, pois, requisitos

indispensáveis para a elaboração de um bom trabalho.

DEFININDO O PROBLEMA

O problema delimita a pesquisa, facilita a investigação e é uma pergunta cuja

resposta ou explicação só será possível através de pesquisa e experimentação, cujo

bom andamento dependerá da adequação do método e das técnicas utilizadas ao

problema proposto.

Definir o problema da pesquisa é explicitar - de forma clara, objetiva,

compreensível e operacional - qual a pergunta que se pretende responder dentro de

um certo campo teórico e prático. Ao formular um problema é fundamental

estabelecer os seus limites, pois não é possível tratar de todos os aspectos que

envolvem um tema.

O problema possibilita uma reflexão sobre o tema; ajuda a precisar a resposta

a ser procurada; fixa parâmetros para o levantamento bibliográfico; auxilia a

organização da documentação e permite discriminar com precisão as anotações a

serem feitas (as que servem para responder ao problema).

FORMULANDO HIPÓTESES

Hipótese é uma suposição que se faz a respeito das possíveis explicações de

um problema. Esta suposição deve ser testada e comprovada (ou não) no decorrer

da pesquisa. Um único problema pode levantar várias hipóteses e cabe ao(à)

pesquisador(a) definir quais orientarão o seu trabalho.

Por tratar-se de uma explicação, a hipótese é enunciada como uma afirmação

e é o indicador do método e dos procedimentos a adotar. A hipótese tem um

importante papel no processo de pesquisa pois é a partir dela que o(a)

17

Page 18: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

pesquisador(a) identifica as informações que lhe são necessárias, evita a dispersão,

delimita o campo de observação, seleciona os dados, etc. Entretanto, é preciso

muito cuidado para que a hipótese não se transforme em um fim em si mesma, cuja

comprovação esteja acima do rigor científico.

Constatando-se que uma hipótese não é comprovável, automaticamente outra

hipótese poderá/deverá ser criada. A inspiração para elaborar boas hipóteses é

diretamente proporcional ao grau de familiaridade do(a) pesquisador(a) com o

assunto pesquisado.

ETAPA 2 - PLANEJANDO A INVESTIGAÇÃO (ANTEPROJETO)

Com o assunto, o tema, o problema e as hipóteses definidos, elabora-se um

plano de trabalho (anteprojeto) que servirá de guia para a pesquisa. Este plano

permite construir e visualizar os passos a serem dados para se chegar a uma

resposta segura sobre o problema que originou a pesquisa.

O anteprojeto é um esboço da pesquisa e tem caráter provisório. Deve

considerar a necessidade e disponibilidade de informações, de tempo para realizar a

pesquisa e de recursos materiais e humanos.

O ANTEPROJETO DEVE CONTER:

Assunto, tema, problema e hipótese(s) da pesquisa;

Justificativa da escolha do tema e sua importância na área de conhecimento em que se situa com os objetivos finais e parciais da pesquisa;

Tipos de dados a serem utilizados: dados primários (como serão obtidos?), dados secundários (que tipo de documentação comporá o trabalho?) e como se dará a análise destes dados;

Listagem das obras de referência já consultadas nesta fase do trabalho;

Métodos, técnicas e procedimentos a serem utilizados;

Sumário preliminar do trabalho;

Em havendo outros pesquisadores(as) e técnicos, quem são e quais suas atribuições;

Cronograma de desenvolvimento do trabalho.

ETAPA 3 - COLETANDO E ARMAZENANDO INFORMAÇÕES

LEVANTANDO A BIBLIOGRAFIA

18

Page 19: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

É o momento de desencadear o processo de localização de documentos que

interessem à resposta do problema formulado e de comparar as primeiras

impressões do(a) pesquisador(a) com opiniões alheias e/ou com fatos objetivos,

amadurecendo posições.

O levantamento bibliográfico é mais amplo que a pesquisa documental

(abrange apenas as fontes primárias) e deve ser iniciado por obras mais gerais

(enciclopédias, dicionários especializados, manuais) e identificar, progressivamente,

as mais específicas (periódicos especializados, notas bibliográficas, etc.).

TIPOS DE FONTES

1 - FONTES PRIMÁRIAS (DIRETAS)

São as fontes originais, contemporâneas aos fatos que estão sendo

estudados e diretamente ligadas ao objeto de estudo. Recebem este nome por

conter informações de "primeira-mão", ou seja, informações que não se

encontravam registradas em nenhum documento anterior.

As fontes primárias podem ser os próprios documentos originais (Carta de

Pêro Vaz de Caminha ao Rei de Portugal) ou as produzidas diretamente pelo(a)

pesquisador(a).

São fontes primárias: teses universitárias, relatórios técnicos, artigos em

revistas científicas, anais de congressos, testemunhas dos fatos, cartas,

documentação pessoal (diários, memoriais, autobiografias), arquivos oficiais e

particulares, etc.

2 - FONTES SECUNDÁRIAS (INDIRETAS)

São as que trazem informações colhidas em fontes primárias, remontam a

épocas posteriores aos fatos estudados. Há fontes secundárias que, por não

dispormos de documentos originais, possuem o mesmo valor de uma fonte primária.

São fontes secundárias: livros, tratados, enciclopédias, jornais, revistas,

informes de pessoas que conversaram com testemunhas dos fatos.

3 - FONTES TERCIÁRIAS

São as que contêm índices de fontes primárias e secundárias.

19

Page 20: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

São fontes terciárias: bases de dados bibliográficos, índices e listas

bibliográficas.

COLETANDO E REGISTRANDO DADOS

Dados são informações que podem ser utilizadas pelo(a) pesquisador(a) em

seu trabalho, sem as quais não há pesquisa pois permitem: escolher o tema;

delimitar o problema; elaborar as hipóteses e verificar a sua validade.

Os dados podem ser primários ou secundários (de acordo com o tipo de

fonte) e são igualmente utilizáveis em uma pesquisa. Sua escolha deve ser

criteriosa, por isso, antes de decidir qual material deve ser recolhido, usado e

documentado, é fundamental verificar sua adequação aos propósitos do trabalho.

De posse do material e após a leitura, organiza-se o registro dos dados, cujas

técnicas e procedimentos variam de acordo com os utilizados na fase da coleta. É

necessário um tratamento adequado que agrupe, sintetize e ordene de forma lógica os

dados para que possam fornecer respostas claras e objetivas. Na medida em que surgem

elementos importantes é necessário documentá-los, tornando-os permanentemente

disponíveis.

1 - DADOS DE FONTES PRIMÁRIAS

1.1 - DADOS DE DOCUMENTOS ORIGINAIS

Após a localização do documento e constatada a sua autenticidade, os dados

são coletados através da leitura e registrados através do fichamento.

1.2 - DADOS COLHIDOS PELO(A) PESQUISADOR(A) DIRETAMENTE DA REALIDADE12

Existem técnicas específicas para este tipo de coleta: são as entrevistas e

observações. Em ambas, é fundamental determinar quem será o(a) informante a fim

de obter dados adequados à pesquisa.

Neste tipo de coleta, deve-se estabelecer o universo a ser pesquisado e,

sendo impossível obter informações deste universo, recorrer ao trabalho com

amostragens no qual se reduz os(as) pesquisados(as) a uma parcela representativa

do grupo, ou seja, que apresente a mesma estrutura do conjunto do grupo.

12 Para informações mais detalhadas ver RUIZ, op. cit.

20

Page 21: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

O registro destes dados pode ser realizado de várias formas: anotações,

gravações e suas respectivas transcrições, filmagens e fotografias, etc. O(a)

pesquisador(a) deve dispor de tempo, logo após a entrevista ou observação, para

preencher eventuais lacunas. Deixar passar o tempo certamente contribuirá para a

perda de aspectos importantes da entrevista ou da observação.

1.2.1 - ENTREVISTA

Por permitir correções, esclarecimentos e adaptações em seu transcurso,

esta é uma técnica eficiente e eficaz para a obtenção das informações desejadas

mas é indispensável ter muito cuidado na preparação do roteiro da entrevista.

O registro é realizado através da tabulação dos dados (contagem das

respostas) com o objetivo de facilitar a leitura e a análise dos resultados.

Atualmente, o emprego dos recursos da informática na tabulação de dados

quantificáveis reduz, a níveis mínimos, as margens de erro.

Existem três tipos básicos de entrevistas:

Padronizada ou estruturada (questionário) - possibilita obter resultados

uniformes entre os(as) entrevistados(as) permitindo uma comparação imediata

mediante tratamento estatístico.

Semi-estruturada (com roteiro) - desenvolvida a partir de um roteiro, permite

que o(a) entrevistador(a) faça as adaptações que julgar necessárias durante o

processo.

Não-padronizada ou não-estruturada - é muito flexível, uma conversa informal

entre entrevistador(a) e entrevistado(a) na qual pode-se apreender as opiniões,

preferências, etc.

Ao coletar dados a partir de entrevistas devemos ter alguns cuidados:

Respeito pelo(a) entrevistado(a), por seus valores e cultura;

Respeito e adequação de vocabulário;

Garantia de sigilo e anonimato ao(à) entrevistado(a);

Garantia de um clima de confiança;

Capacidade de ouvir o(a) entrevistado(a);

Estar atento(a) às respostas verbais e a toda a gama de sinais não-verbais (gestos, expressões, entonações, hesitações, alterações de ritmo, etc.), cuja captação ajuda a compreender e validar o que foi dito.

21

Page 22: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

1.2.2 - OBSERVAÇÃO

Por possibilitar um contato estreito entre o(a) pesquisador(a) e o objeto

pesquisado, a observação pode ser bastante útil na coleta de dados. Entretanto, é

fundamental (re)conhecer que sua utilização apresenta restrições que vão da

eventual falta de objetividade do(a) observador(a) à dificuldade em estabelecer o

tempo adequado para a observação de um determinado fenômeno, passando pela

dificuldade em avaliar de forma precisa a sua duração.

Para garantir a cientificidade da observação é preciso que esta seja:

adequada a um objeto pré-estabelecido de pesquisa;

planejada com rigor;

registrada de forma sistemática, descrevendo detalhadamente aquilo que ocorre em campo;

plenamente verificável quanto à precisão (para isso pode-se utilizar mecanismos como o confronto do registro de vários(as) observadores(as) e meios tecnológicos de observação e registro).

Para realizar uma observação eficaz, é fundamental que o(a) pesquisador(a)

treine sua:

Capacidade de concentração para centrar-se nos aspectos relevantes;

Objetividade;

Capacidade de realizar registros descritivos de forma organizada;

Capacidade de avaliar a duração do objeto de estudo e o tempo adequado para observá-lo.

O registro deverá ser feito de forma minuciosa e no momento da observação.

Caso isso não seja possível, deverá ser feito o mais breve, evitando confiar muito na

memória. Ao iniciar cada registro, deve-se indicar dia, hora, local e período de

duração da observação, além de distinguir, claramente, as informações descritivas

das observações pessoais do(a) pesquisador(a). O resultado final das observações

realizadas deve ser sintetizado sob a forma de um relato escrito, que deverá

ressaltar os aspectos considerados relevantes para a resposta ao problema.

2 - DADOS DE FONTES SECUNDÁRIAS

Após a triagem do material recolhido na pesquisa bibliográfica, os dados

secundários são coletados, assim como nas fontes primárias, através da leitura.

22

Page 23: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

No processo de coleta faz-se uma seleção dos dados necessários à solução

do problema, separando-se apenas aquilo que se relaciona diretamente àquele e

que pode comprovar as hipóteses levantadas.

Após o registro - realizado através do fichamento - o material é organizado, o

que vai levando a uma ordenação (ainda provisória) das partes do trabalho, bem

como a um método para a sua elaboração.

ETAPA 4 - ANALISANDO RESULTADOS E TIRANDO CONCLUSÕES

O objetivo da etapa de análise e interpretação é responder, à luz dos dados

de que se dispõe, ao problema formulado e verificar a validade das hipóteses

levantadas. Aqui se deve eliminar, definitivamente, o material supérfluo, acrescentar

dados que possam preencher lacunas, decidir quais as referências bibliográficas a

serem utilizadas e reunir todos os materiais que servirão de base para a redação

final do trabalho (livros, revistas, anotações, figuras, diagramas, quadros, tabelas,

etc.).

ETAPA 5 - DIVULGANDO OS RESULTADOS

Nesta etapa os resultados obtidos são redigidos, transformando-se em uma

produção acadêmico-científica com vistas à divulgação.

23

Page 24: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

PASSOS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO

1. Dê um título (ainda que provisório) ao trabalho;2. Elabore a estrutura hierárquica dos capítulos e tópicos;3. Decida se e quais ilustrações serão utilizadas;4. Coloque os materiais na ordem em que aparecerão no trabalho e revise-os;5. Escreva o trabalho, sem muitos detalhes, na seqüência de capítulos e tópicos;6. Revise e corrija todo o trabalho, adicione e/ou retire detalhes e aprofunde os

tópicos desenvolvidos;7. Engavete o trabalho por pelo menos uma semana;8. Depois desse período, revise-o e altere o que achar necessário;9. Altere o título (se julgar necessário);10. Verifique se as referências bibliográficas estão citadas corretamente;11. Verifique se o trabalho está de acordo com normas e formato exigidos pela

instituição;12. Faça uma última revisão do trabalho e tire o número de cópias necessárias;13. Prepare a apresentação e a defesa do trabalho (quando esta for exigida).

NORMAS GERAIS PARA PUBLICAÇÃO13

1 – ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO

A estrutura de apresentação de trabalhos científico-acadêmicos compreende:

1. elementos pré-textuais – são as partes que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização posterior do trabalho.1.1. Capa (obrigatório)1.2. Folha de Rosto (obrigatório)1.3. Errata (opcional)1.4. Folha de Aprovação (obrigatório quando se tratar de trabalho de grau)1.5. Dedicatória (opcional)1.6. Agradecimentos (opcional)1.7. Epígrafe (opcional)1.8. Resumo (obrigatório)1.9. Abstract (obrigatório)1.10. Sumário (obrigatório)1.11. Lista de ilustrações (opcional)1.12. Lista de abreviaturas e siglas (opcional)1.13. Lista de símbolos (opcional)

2. elementos textuais – são as partes do trabalho nas quais o conteúdo é exposto.13 Conforme as normas da ABNT (6023:2000; 6027:1989; 10520:200; 14724:2001). As especificações técnicas tomaram por base o processador de textos Word.

24

Page 25: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

2.1. Introdução2.2. Desenvolvimento2.3. Conclusão

3. elementos pós-textuais – são as partes que complementam o trabalho.3.1. Referências bibliográficas (obrigatório)3.2. Apêndices (opcional)3.3. Anexos (opcional)3.4. Glossário (opcional)

2 - FORMATAÇÃO GRÁFICA GERAL

Utilizar papel branco, formato A4 (210mm x 297mm) e tinta preta para a

impressão do trabalho. A encadernação do material (quando necessária) deverá

seguir os padrões estabelecidos pela Instituição que o receberá.

3 - CONFIGURAÇÃO DE PÁGINA

Na guia Arquivo, clique em Configurar página... e use os seguintes parâmetros:Na aba Margens

Superior: 2,0 cmInferior: 2,0 cmEsquerda: 3,0 cmDireita: 3,0 cmMedianiz: 0 cmA partir da margem Cabeçalho: 1,25 cm

Rodapé: 1,25 cmAplicar: No documento inteiro

Na aba Tamanho do papelTamanho do papel: A4 (21cm x 29,7cm)Orientação RetratoAplicar: No documento inteiro

Clique em OK.

4 - PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da

primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos. No caso de o trabalho ser

constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de

numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as

suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar

seguimento à do texto original.” (ABNT, NBR 14724, p. 5)

25

Page 26: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Cada novo capítulo deve ser iniciado em uma nova página. A primeira página

de cada capítulo não deve conter numeração impressa e, quando o trabalho for

impresso em frente e verso, esta deve ser ímpar.

ESPECIFICAÇÕES PARA PAGINAÇÃO

Na guia Inserir, clique em Números de páginas... e use os seguintes parâmetros:Posição: Início da página (cabeçalho)Alinhamento: DireitaDesabilite a opção Mostrar nº na primeira página.

Clique em OK.

26

Page 27: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

CAPA

A capa deve conter: nome do(a) autor(a); título; subtítulo (se houver deve ser

precedido de dois pontos [:]); número do volume (quando houver mais de um,

constar em cada exemplar o número do respectivo volume); local (cidade da

instituição onde o trabalho será apresentado) e ano (da entrega).

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

NOME DO(A) AUTOR(A)

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New Roman em maiúsculasEstilo da fonte: NegritoTamanho: 18Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: Caixa alta

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros::Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: CentralizadoRecuo Esquerdo: 0

Direito: 0Especial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 50 ptDepois: 0 pt

Entre linhas: simplesClique em OK.

TÍTULO DO TRABALHO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 36Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: Caixa alta

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: CentralizadoRecuo Esquerdo: 0

Direito: 0Especial: (nenhum)

Espaçamento Antes: (somente na primeira linha) 160 pt (títulos com 4 linhas); 180 pt (títulos com 3 linhas); 200 pt (títulos com 2 linhas) e 220 pt (títulos com 1 linha)

Depois: 0 ptEntre linhas: simples

27

Page 28: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Controle de linhas órfãs/viúvas.

Habilite a opção Não hifenizar.Clique em OK.

LOCAL E ANO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: CentralizadoRecuo Esquerdo: 0

Direito: 0Especial: (nenhum)

Espaçamento Antes: (somente na primeira linha) 270 pt (títulos com 4 linhas); 290 pt (títulos com 3 linhas); 310 pt (títulos com 2 linhas) e 330 pt (títulos com 1 linha)

Depois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

28

Page 29: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

LUIZ BRITSCHGI

MACARTHISMO, FICÇÃO CIENTÍFICA E INDÚSTRIA DE

ARMAS: OS EFEITOS DE UMA ÍNTIMA RELAÇÃO

São Paulo1994

29

Page 30: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto deve conter: nome do(a) autor(a); título; subtítulo; número do

volume; explanação referente ao trabalho contendo a natureza (tese, dissertação,

trabalho de conclusão de curso e outros), o objetivo acadêmico (aprovação em

disciplina, grau pretendido e outros), o nome da instituição a que é submetido e a

área de concentração; nome do(a) orientador(a) e, se houver, do co-orientador(a);

local e ano.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

NOME DO(A) AUTOR(A)

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New Roman em maiúsculasEstilo da fonte: NegritoTamanho: 16Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: Caixa alta

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Centralizado Recuo Esquerdo: 0

Direito: 0Especial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 30 ptDepois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

TÍTULO DO TRABALHO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 30Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: Caixa alta

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Centralizado Recuo Esquerdo: 0

Direito: 0Especial: (nenhum)

Espaçamento Antes: (somente na primeira linha) 110 pt (títulos com 4 linhas); 130 pt (títulos com 3 linhas); 150 pt (títulos com 2 linhas) e 170 pt (títulos com 1 linha)

Depois: 0 ptEntre linhas: simples

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Controle de linhas órfãs/viúvas.

30

Page 31: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Habilite a opção Não hifenizar.Clique em OK.EXPLANAÇÃO REFERENTE AO TRABALHONa guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Esquerdo Recuo Esquerdo: 5 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 80 ptDepois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

NOME DO(A) ORIENTADOR(A)Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Justificado Recuo Esquerdo: 4 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 40 ptDepois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

LOCAL E ANONa guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Centralizado Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: (somente na primeira linha) 140 pt (títulos com 4 linhas); 150 pt (títulos com 3 linhas); 170 pt (títulos com 2 linhas) e 190 pt (títulos com 1 linha)

Depois: 0 pt

31

Page 32: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Entre linhas: simplesClique em OK.

32

Page 33: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

VITORIA CANCELLI

MACARTHISMO, FICÇÃO CIENTÍFICA E INDÚSTRIA DE ARMAS: OS

EFEITOS DE UMA ÍNTIMA RELAÇÃO

Tese apresentada como exigência para a obtenção do grau de Doutor em História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Orientador: Prof. Dr. Emanuel Soares da Veiga Garcia

São Paulo1994

33

Page 34: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

FICHA CATALOGRÁFICA

No verso da folha de rosto deve constar a ficha catalográfica (medindo 7,5 cm

x 12,5cm) elaborada de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano

(CCAA2).

ERRATA

A errata é opcional e, quando inserida no trabalho, deve oferecer todas as

condições pra que o(a) leitor(a) identifique rapidamente as correções.

ERRATAFolha Parágrafo Linha Onde se Lê Leia-se

814233355

34214

52364

Matar1989

DiscriçãoCo-autorSuscinto

Mattar1999

DescriçãoAutor

Sucinto

34

CANCELLI, VITORIA

Macarthismo, ficção científica e indústria de armas: os efeitos de uma íntima relação / Vitoria Cancelli. – São Paulo, 1994.

198 f.

Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do grau de doutor em História Econômica. Orientador: Prof. Dr. Emanuel Soares da Veiga Garcia.

1. História Econômica.CDU

Page 35: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

FOLHA DE APROVAÇÃO

A folha de aprovação só é colocada quando se tratarem de trabalhos para

obtenção de grau e deve conter: nome do(a) autor(a); título; subtítulo; local e data de

aprovação do trabalho; nome, instituição e assinatura do(a) orientador(a) e nome,

instituição e assinatura dos membros da banca examinadora (quando necessário).

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

NOME DO(A) AUTOR(A)

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New Roman em maiúsculasEstilo da fonte: NegritoTamanho: 16Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: Caixa alta

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Centralizado Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 20 pt (se for necessário espaço para banca); 40 pt (se o espaço não for necessário)

Depois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

TÍTULO DO TRABALHO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 26Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: Caixa alta

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Centralizado Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 60 pt (se for necessário espaço para banca); 180 pt (se o espaço não for necessário)

Depois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

35

Page 36: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

LOCAL E DATA DE APROVAÇÃO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Centralizado Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 70 pt (se for necessário espaço para banca); 140 pt (se não for necessário espaço para banca)

Depois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

NOME, INSTITUIÇÃO E ASSINATURA DO(A) ORIENTADOR(A)

Colocar uma linha para assinatura do(a) orientador(a). Abaixo da linha são colocados o nome e a instituição da qual o(a) professor(a) orientador(a) faz parte.

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Direito Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: Antes: 60 ptDepois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

NOME, INSTITUIÇÃO E ASSINATURA DA BANCA EXAMINADORA

Colocar linhas para assinatura dos membros da banca. Abaixo de cada linha são colocados o nome e a instituição da qual o(a) professor(a) faz parte.

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

36

Page 37: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Direito Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 25 ptDepois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

37

Page 38: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

VITORIA CANCELLI

MACARTHISMO, FICÇÃO CIENTÍFICA E INDÚSTRIA DE ARMAS: OS EFEITOS DE

UMA ÍNTIMA RELAÇÃO

São Paulo, _____/_______________ de 1994.

__________________________________________________Prof. Dr. Emanuel Soares da Veiga Garcia – Orientador

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

__________________________________________________Prof. Livre-Docente Eduardo Leone

Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo

__________________________________________________Prof. Dr. Marcos Antônio Silva

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

__________________________________________________Prof. Dr. Osvaldo José Angel Coggiola

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

__________________________________________________Prof. Dr. Ricardo Antunes

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de Campinas

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Page 39: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

DEDICATÓRIA

Folha na qual o(a) autor(a) presta homenagem ou dedica o seu trabalho.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: ItálicoTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 8 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 500 pt (somente na primeira linha)Depois: 0 ptEntre linhas: 1,5 linha

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Não hifenizar

Clique em OK.

39

Page 40: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Aos meus pais, sem os quais nada

teria sido possível.

Ao Gustavo, companheiro na luta e

na vida, sempre.

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Page 41: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

AGRADECIMENTOS

Folha na qual o(a) autor(a) agradece, de modo sucinto, àqueles(as) que

colaboraram de forma relevante para a elaboração do trabalho.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

PARA O TERMO AGRADECIMENTO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: Caixa alta

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 3 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 100 ptDepois: 0 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

PARA AS MENÇÕES DE AGRADECIMENTO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 6 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 20 ptDepois: 0 ptEntre linhas: 1,5 linha

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Não hifenizar

Clique em OK.

41

Page 42: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos aos professores

Marcos Antônio Silva e Osvaldo José Angel

Coggiola por sua participação em meu

exame de qualificação. Suas valiosas

contribuições foram um importante apoio

para a continuidade deste trabalho.

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Page 43: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

EPÍGRAFE

Folha na qual o(a) autor(a) apresenta uma citação pertinente ao conteúdo

tratado no trabalho informando, em seguida, a indicação da autoria. As aberturas de

cada capítulo também podem ter uma epígrafe própria (formatada como citação).

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

CITAÇÃO

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: ItálicoTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 4 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 400 pt (somente na primeira linha - a medida pode ser alterada no caso de citações com mais de 10 linhas)

Depois: 0 ptEntre linhas: 1,5 linha

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Não hifenizar

Clique em OK.

AUTORIA

Na guia Formatar, clique em Fonte... e use os seguintes parâmetros:Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: ItálicoTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na guia Formatar, clique em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: DireitoRecuo Esquerdo: 6 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 20 pt (somente na primeira linha)Depois: 0 ptEntre linhas: 1,5 linha

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Não hifenizar

Clique em OK.

43

Page 44: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Os homens [e mulheres] fazem sua própria história,

mas não a fazem como querem; não a fazem sob

circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com

que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas

pelo passado.

O Dezoito Brumário de Luiz Bonaparte

Karl Marx

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Page 45: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Elemento obrigatório em trabalhos e artigos acadêmicos e científicos, o

resumo é uma apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, que deve

dar uma visão rápida e clara do conteúdo do trabalho, ressaltando sua natureza,

seus resultados e conclusões, de maneira a permitir que o(a) leitor(a) saiba da

conveniência ou não de lê-lo na íntegra.

O resumo “constitui-se de uma seqüência de frases concisas e objetivas e

não de uma simples enumeração de tópicos” que não deve ultrapassar “500

palavras e deve ser seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo

do trabalho, isto é, as palavras-chave” (ABNT, NBR 14724, p. 3). Na redação deve-

se dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

PARA O TERMO RESUMO

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item Título e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New Roman utilizando-se maiúscula e minúsculasEstilo da fonte: NegritoTamanho: 26Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: CentralizadoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

Espaçamento Antes: 0 ptDepois: 18 ptEntre linhas: simples

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Quebrar página antes.

Clique em OK.

PARA O CORPO DO TEXTO

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item corpo de texto e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New Roman;Estilo da fonte: NormalTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

45

Page 46: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Clique em OK.Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Justificado Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: Primeira linhaPor: 1,25 cm

Espaçamento Antes: 6 ptDepois: 0 ptEntre linhas: 1,5 linha

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Controle de linhas órfãs/viúvas

Clique em OK.

RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Este resumo tem como objetivo facilitar a divulgação do trabalho no exterior.

É elemento obrigatório em trabalhos e artigos acadêmicos e científicos, o resumo

em língua estrangeira “consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação

internacional (em inglês Abstract, em castelhano Resumen, em francês Résumé, por

exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho,

isto é, palavras-chave [...], na língua” (ABNT, NBR 14724, p. 3).

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

PARA O TERMO ABSTRACT, RESUMEN, RÉSUMÉ

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item Título e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New Roman utilizando-se maiúscula e minúsculasEstilo da fonte: NegritoTamanho: 26Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: CentralizadoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

Espaçamento Antes: 0 ptDepois: 18 ptEntre linhas: simples

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Quebrar página antes.

Clique em OK.

46

Page 47: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

PARA O CORPO DO TEXTO

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item corpo de texto e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New Roman;Estilo da fonte: ItálicoTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Justificado Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: Primeira linhaPor: 1,25 cm

Espaçamento Antes: 6 ptDepois: 0 ptEntre linhas: 1,5 linha

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Controle de linhas órfãs/viúvas

Clique em OK.

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Page 48: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

SUMÁRIO

Segundo a ABNT o sumário é uma enumeração das principais divisões,

seções e outras partes que compõem o trabalho, na mesma ordem em que a

matéria nele se sucede, sendo, portanto, uma relação de títulos das principais partes

com a respectiva indicação de página.

O Sumário pode ser feito manual ou automaticamente e subordinação das

partes do trabalho deve ser destacada na apresentação gráfica.

ESPECIFICAÇÕES PARA INSERIR O SUMÁRIO

Na guia Inserir, clique em Índices... e use os seguintes parâmetros:Na aba Índice analítico

Ilumine a opção EleganteMarque a opção Exibir números de página.Marque a opção Alinhar números de página à direita.Na caixa mostrar níveis, marque o número de títulos que você deseja inserir no índice.Clique no botão Opções...Nas caixas Nível de índice, altere o nível do Título 1 para 2 o do Título 2 para 3 e assim

sucessivamente.Clique em OK.

Depois de produzido o sumário, ilumine-o e formate a fonte para Arial ou

Times New Roman.

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Page 49: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Sumário

Introdução_________________________________________________________________________________6

Capítulo I – A colonização inglesa na América do Norte____________________________________________7

O início do processo colonizador_____________________________________________________________7

O projeto colonial_________________________________________________________________________7

Os colonos_______________________________________________________________________________8

As Treze Colônias_________________________________________________________________________8As colônias do Sul______________________________________________________________________11As colônias do Norte____________________________________________________________________13As colônias centrais_____________________________________________________________________15As instituições político-administrativas______________________________________________________17

Capítulo II - As condições do desenvolvimento capitalista dos Estados Unidos_________________________ 20

Capítulo III – A independência dos Estados Unidos_______________________________________________25

Os conflitos colônia-metrópole_____________________________________________________________25

A Revolução Americana e a declaração de independência dos Estados Unidos _____________________28

Capítulo IV - A formação da sociedade estadunidense_____________________________________________33

A consolidação da independência (1789-1823)________________________________________________34

Pan-americanismo_______________________________________________________________________37

A formação territorial (1823-1860)__________________________________________________________39

A Guerra de Secessão (1861-1865)__________________________________________________________42O conflito norte-sul_____________________________________________________________________42A situação pós-guerra____________________________________________________________________45

Apêndices_________________________________________________________________________________47

Apêndice A - Cronologia__________________________________________________________________48

Referências bibliográficas____________________________________________________________________52

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Page 50: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

É uma relação dos títulos e/ou legendas das ilustrações (quadros, lâminas,

plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos,

mapas, tabelas, etc.) contidas no trabalho. Deve ser elaborada de acordo com a

ordem apresentada no texto e cada item deve ter o seu respectivo número da

página. A ABNT recomenda a elaboração de uma lista própria para cada tipo de

ilustração.

A lista deve ser feita manualmente. Depois de produzida, ilumine-a e formate

a fonte como Arial ou Times New Roman em tamanho 12.

Figura 1. Distribuição amostral 06Figura 2. Padrão de crescimento curvilíneo 09Figura 3. Gráfico de barras 33Figura 4. Gráfico em setores 40Figura 5. Combinação de média 42Figura 6. Desvio padrão 51

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

“Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto,

seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.

Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.” (ABNT, NBR 14724, p.

4)

ABI        Associação Brasileira de Imprensa CRB      Conselho Regional de Biblioteconomia IBGE     Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística OAB      Ordem dos Advogados do Brasil UnB      Universidade de Brasília

LISTA DE SÍMBOLOS

“Elemento [...] que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada

no texto, com o devido significado.” (ABNT, NBR 14724, p. 4)

® Marca registrada@ Arrouba

50

Page 51: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

$ Dinheiro% PorcentagemJ FelizL Triste

51

Page 52: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

INTRODUÇÃO

Deve ser clara e sintética, evitando redundâncias e excesso de detalhes. É a

primeira parte a ser lida e a última a ser escrita.

A introdução deve incluir:

a descrição do assunto, do tema, do problema e da hipótese que norteia o trabalho; a justificativa da escolha do tema, assinalando sua importância, interesse e

relação com estudos anteriores, além da delimitação das fronteiras da pesquisa; o tipo de pesquisa bibliográfica realizada e o seu alcance. Quando se tratar de

pesquisa de campo é importante relatar que tipo de informações foram obtidas e com quais técnicas;

a metodologia utilizada no trabalho; as dificuldades encontradas que tenham sido responsáveis por limitar o alcance

das conclusões, e/ou por determinar opções alternativas de trabalho, e/ou que tenham contribuído para dar um cunho particular ao trabalho.

DESENVOLVIMENTO

Nesta parte, com os recursos do raciocínio e uma fundamentação lógica,

argumenta-se no sentido de provar a hipótese que responde o problema investigado

pela pesquisa, hipótese essa que, se comprovada, se transformará em tese.

Aqui é extremamente importante guiar-se por uma firme orientação

metodológica a fim de comprovar que as conclusões a que se chega são válidas e

consistentes. É preciso firmeza nas afirmações, que devem estar isentas de juízos

de valor, adjetivações, hipóteses ou expressões condicionais. É contraproducente o

uso excessivo de termos e expressões como: é bom, é pior, talvez, parece-me, ao

que tudo indica, possivelmente, etc.

CONCLUSÃO

A conclusão reflete um balanço final do estudo realizado no qual se

apresenta, à luz dos dados e reflexões contidos no desenvolvimento do trabalho, a

resposta ao problema investigado.

A conclusão deve, de forma sintética, retomar as idéias que nortearam a

pesquisa e recapitular os resultados alcançados no trabalho, levando a um

fechamento lógico e consistente, uma síntese final.

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Page 53: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

PASSOS PARA ELABORAÇÃO DA CONCLUSÃO

1. leia atentamente o desenvolvimento do trabalho;2. anote na margem do texto os parágrafos nos quais aparecem elementos

conclusivos;3. faça uma síntese de cada um deles;4. ordene cuidadosamente as conclusões que redigiu (é recomendável que elas se

apresentem na ordem em que aparecem no texto);5. reveja o conjunto para dar uma redação final.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

CORPO DE TEXTO

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item corpo de texto e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New Roman;Estilo da fonte: NormalTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento

Alinhamento: Justificado Recuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: Primeira linhaPor: 1,25 cm

Espaçamento Antes: 6 ptDepois: 0 ptEntre linhas: 1,5 linha

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Controle de linhas órfãs/viúvas

Clique em OK.

TÍTULO

O título não deve ter mais de 4 linhas. Ao numerar os títulos de cada capítulo,

utilize algarismos romanos.

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item Título e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New Roman utilizando-se maiúscula e minúsculasEstilo da fonte: NegritoTamanho: 26Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: CentralizadoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

53

Page 54: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Espaçamento Antes: 0 ptDepois: 18 ptEntre linhas: simples

Na aba Quebra de linha e de páginaPaginação Habilite a opção Quebrar página antes.

Clique em OK.

SUBTÍTULOS

É recomendável não ultrapassar 3 (três) níveis de subtítulos, mas a seguir

foram colocadas as formatações para até 6 níveis de subtítulos. Ao numerar os

subtítulos de cada capítulo utilize algarismos arábicos.

SUBTÍTULO DE NÍVEL 1 - TÍTULO 1Na guia Formatar clique em Estilo... selecione o item Título 1 e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 20Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

Espaçamento Antes: 18 ptDepois: 12 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

SUBTÍTULO DE NÍVEL 2 - TÍTULO 2Na guia Formatar clique em Estilo... selecione o item Título 2 e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 18Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

Espaçamento Antes: 12 ptDepois: 12 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

54

Page 55: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

SUBTÍTULO DE NÍVEL 3 - TÍTULO 3Na guia Formatar clique em Estilo... selecione o item Título 3 e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 16Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

Espaçamento Antes: 12 ptDepois: 9 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

SUBTÍTULO DE NÍVEL 4 - TÍTULO 4Na guia Formatar clique em Estilo... selecione o item Título 3 e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 14Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

Espaçamento Antes: 9 ptDepois: 9 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

SUBTÍTULO DE NÍVEL 5 - TÍTULO 5Na guia Formatar clique em Estilo... selecione o item Título 3 e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NegritoTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

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Page 56: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Espaçamento Antes: 9 ptDepois: 6 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

SUBTÍTULO DE NÍVEL 6 - TÍTULO 6Na guia Formatar clique em Estilo... selecione o item Título 3 e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: ItálicoTamanho: 12Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeito da fonte: Caixa alta

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: EsquerdoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cm Especial: nenhum

Espaçamento Antes: 6 ptDepois: 3 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.

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Page 57: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

CITAÇÕES

A citação consiste em uma “menção, no texto, de uma informação extraída de

outra fonte” (ABNT, NBR 10520, p. 1).

Citações bem escolhidas, úteis para afirmar as idéias do(a) autor(a),

enriquecem o trabalho, mas é importante buscar sempre cotejá-las com

observações pessoais para não despersonalizá-lo.

Toda citação deve ser devidamente identificada pois “o que não se pode

admitir em hipótese alguma é a transcrição literal de uma passagem de outro autor

sem se fazer a devida referência.” (SEVERINO, 2002, p.107)

As citações podem ser:

1. diretas - quando reproduzem a íntegra do texto (transcrição textual)

2. indiretas - quando sintetizam as idéias do texto, com vocabulário próprio e traduzindo fielmente o sentido original (transcrição livre)

Exemplo: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982)

3. citação de citação - utilizada apenas quando não se teve acesso a obra original e as informações são retiradas de um documento consultado que faz menção a elas (transcrição direta ou indireta).

Exemplo:

Martins citado por Gomes (1986, p.23), afirma que as contas de origem e aplicação de recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano era computado em valores nominais.

NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES

sejam as citações diretas ou indiretas, é necessário citar a fonte;

citações diretas com até três linhas devem estar entre aspas (quando o texto a ser citado já contiver trechos entre aspas, estas devem ser substituídas por apóstrofos (‘) );

citações com mais de três linhas devem ser colocadas em um novo parágrafo com as especificações de formatação abaixo;

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO DE CITAÇÕES COM MAIS DE TRÊS LINHAS

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item Texto de nota de rodapé e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

57

Page 58: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 10Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:Alinhamento: JustificadoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 3 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 2 ptDepois: 2 ptEntre linhas: simples

a citação incluída em nota de rodapé deve vir sempre entre aspas, independente de sua extensão;

para indicar a supressão de trechos da passagem citada utilizam-se as reticências entre colchetes [...];

os acréscimos e explicações são apresentados entre colchetes [ ];

ao enfatizar trechos de uma citação direta (sublinhado, itálico, negrito), esta deve ser assinalada com a expressão: "grifo nosso" (entre parênteses no próprio texto ou em nota de rodapé);

quando o destaque for do autor consultado, usa-se a expressão ‘grifo do autor’;

quando a citação “tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates, comunicações, [aulas, seminários,] etc.), indicar entre parênteses a expressão ‘informação verbal’, mencionando-se os dados disponíveis [sobre a fonte] somente em nota de rodapé” (ABNT, NBR 10520, p. 2);

Exemplo: Tricart constatou que na bacia do Resende, no Vale do Paraíba, há indícios de cones de dejeção (informação verbal).

caso no texto citado, exista alguma afirmação/informação que se julgue incorreta ou estranha, coloca-se, logo em seguida, a expressão [sic] entre colchetes demonstrando que o texto foi transcrito literalmente;

Exemplo: “Inglês, portanto, não é uma boa língua para se usar em programação [sic]. Isto já foi constatado por outros que precisaram transmitir instruções” (Tedd, 1977)

quando a citação provém de textos em língua estrangeira pode-se adotar duas formas de referência: transcrever a citação na língua original, traduzindo-a em nota de rodapé ou traduzir o texto diretamente no corpo do trabalho e indicar, em nota de rodapé, a língua original;

quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.” (ABNT, NBR 10520, p. 3);

58

Page 59: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Exemplo: Azevedo, C. (1967, p. 45) e Azevedo, M. (1973, p. 105)

quando o(a) autor(a) tiver publicado vários trabalhos no mesmo ano, acrescenta-se letras minúsculas após a data (sem espaço);

Exemplo: Mattar (1994a, p. 14) faz referências a novas abordagens sobre estratos sociais;...

SISTEMAS DE CHAMADA

“As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou autor-

data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao

longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em

notas de rodapé” (ABNT, NBR 10520, p. 2).

1 - SISTEMA AUTOR-DATA

No sistema autor-data, a indicação da fonte é feita no próprio corpo do texto e

a referência completa deve estar em lista ao final do trabalho. Neste caso, a citação

deve conter: autor, instituição ou título, seguido de data de publicação e do número

da(s) página(s) (quando for o caso) separados por vírgula e entre parênteses.

REGRAS GERAIS DE ELABORAÇÃO

1. “Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluídos na sentença, indicam-se a data e a(s) página(s) [quando for o caso] entre parênteses.” (ABNT, NBR 10520, p. 3)

Exemplo: para Paulo Freire (1990, p. 17), a leitura envolve a compreensão do contexto.

2. Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) não estiverem incluídos na sentença, indicam-se, o sobrenome em letras maiúsculas, a data e a(s) página(s) entre parênteses (quando for o caso).

Exemplo: “A compreensão do texto [...] implica a percepção das relações entre o texto e o contexto” [...] A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto.” (Freire, 1990, p. 17)

3. Quando se tratar de entidade coletiva conhecida por sigla, na primeira citação coloca-se o nome por extenso da entidade, acompanhado da sigla e, nas citações seguintes, usa-se apenas a sigla.

Exemplo:

Primeira citação

A Tabela 2 confirma os dados apresentados anteriormente (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – FIBGE, 1975, p. 95-101)

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Page 60: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Citações subseqüentes:

Para o caso da sigla já aparecer no texto: FIBGE (1995, p. 312)

Para o caso da sigla não aparecer no texto: (FIBGE, 1996, p. 47)

2 - SISTEMA NUMÉRICO

A nota é inserida em números arábicos (de forma consecutiva e em ordem

crescente) e os dados da fonte são apresentados em nota de rodapé contendo:

autor, instituição ou título, seguido de data de publicação e do número da(s)

página(s) (quando for o caso), separados por vírgula.

NOTAS DE RODAPÉ

São indicações bibliográficas, observações ou complementos feitos pelo(a)

autor(a). Estas notas podem localizar-se ao fim de cada página, ao fim de um

capítulo ou ao fim do trabalho, entretanto, é aconselhável colocar as notas no fim de

cada página para facilitar a leitura.

A ABNT recomenda utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o

sistema numérico para as notas explicativas.

TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ

1 – NOTAS DE REFERÊNCIA

Servem para indicar fontes consultadas, fonte de onde foi retirada uma

citação ou remeter a outras partes do texto.

REGRAS GERAIS DE ELABORAÇÃO

1. A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa, incluindo o número da(s) página(s) quando isto se fizer necessário.

Exemplo: 1 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002. p. 109

2. As citações seguintes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as expressões latinas indicadas nos itens 3, 4 e 5 desta relação.

3. Quando várias notas de rodapé, em seqüência, se referirem a uma mesma obra de um(a) mesmo(a) autor(a), variando-se apenas a página, utiliza-se a expressão “ibid.” (ibidem = na mesma obra).

Exemplo: 2ibid, p.6.

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Page 61: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

4. Caso a nota seja colocada em uma nova página ou ainda, a obra seja citada outras vezes no decorrer do trabalho, utiliza-se a expressão “op. cit.” (opus citatum = obra citada) em seguida ao nome do(a) autor(a). Quando se trabalha com várias obras do(a) mesmo(a) autor(a) é recomendável fazer a citação completa.

Exemplo: 3 ABNT, op. cit., p. 11.

5. Quando a chamada no texto é feita junto ao nome do(a) autor(a) ou instituição, este não precisa ser retomado na nota de rodapé, ficando apenas o ano e o número da página.

Exemplo:

No texto: Segundo Paulo Freire5 a “compreensão do texto [...] implica a percepção das relações entre o texto e o contexto” [...] A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto.”

No rodapé: 51990, p. 17

No rodapé: 5Op. cit., p. 17 (quando a obra já tiver sido citada anteriormente).

6. Quando for citada outra obra de um(a) autor(a) já mencionado, durante a seqüência de citações, seu nome pode ser substituído pela expressão “idem” (igual à anterior);

Exemplo: 2 Id., 2000, p. 11.

7. Quando há necessidade de se citar alguma passagem a partir de uma outra fonte (citação indireta), a fonte de segunda mão é precedida da expressão “apud” (citado por, conforme, segundo). Contudo, nos trabalhos científicos, este recurso deve ser usado só em casos nos quais não foi possível acessar a fonte original.

Exemplo:

No texto: Segundo Silva6 os mecanismos são

No rodapé: 6 apud ABREU, 1999, p. 3

8. Para indicar que o texto citado foi resumido pelo(a) autor(a) antes da referência coloca-se “Cf.” (confira, confronte).

9. Para indicar referências genéricas a várias partes de uma obra, texto ou documento; deve-se colocar a expressão “passim” (aqui e ali, em diversas passagens) ao invés de indicar a numeração destas páginas.

Exemplo: 6Martin BUBER, Eu e Tu, passim.

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Page 62: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Observação: Dentre todas as expressões latinas indicadas acima a expressão

“apud” é a única que também pode ser usada no texto, as demais somente podem

ser utilizadas em notas de rodapé.

Exemplo: Segundo Silva (apud ABREU, 1999, p. 3)

2 – NOTAS EXPLICATIVAS

Servem para:

a) inserir no trabalho comentários, esclarecimentos ou explanações úteis ao desenvolvimento do texto mas que o onerariam desnecessariamente se colocadas no corpo do trabalho;

b) definir conceitos e termos utilizados;

c) apresentar a versão original ou a tradução de alguma citação, quando se fizer necessária à comparação de textos;

d) apresentar passagens completas de onde se tirou a citação, quando se considerar importante que o(a) leitor(a) tenha uma compreensão mais global do significado do trecho citado.

PROCEDIMENTOS PARA INSERÇÃO DE NOTAS DE RODAPÉ

Após concluir a citação clique na guia Inserir, depois clique em Notas... e use os seguintes parâmetros:Inserir Nota de rodapéNumeração AutoNumeração

Clique em OK.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO DE NOTAS DE RODAPÉ

Na guia Formatar clique em Estilo..., selecione o item Texto de nota de rodapé e clique no botão Modificar... Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Fonte... e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 10Sublinhado: (nenhum)Cor: AutomáticaEfeitos: desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão Formatar e depois em Parágrafo... e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:Alinhamento: JustificadoRecuo Esquerdo: 0 cm

Direito: 0 cmEspecial: (nenhum)

Espaçamento Antes: 2 ptDepois: 2 ptEntre linhas: simples

Clique em OK.Clique em OK.

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Page 63: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

ILUSTRAÇÕES

As ilustrações servem para aumentar a clareza e fornecer mais dados sobre o

conteúdo relatado. Podem ser colocados no corpo do trabalho ou nos anexos e/ou

apêndices, devendo seguir sempre uma mesma lógica (sempre no corpo do texto ou

sempre nos anexos e/ou apêndices).

NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES

as páginas onde constam ilustrações devem ser numeradas de acordo com a seqüência do texto;

as ilustrações devem ser numeradas em ordem crescente;

deve-se citar, na parte inferior, a fonte de referência (a menos que a ilustração tenha sido elaborada pelo próprio(a) autor(a) do trabalho, caso em que esta informação deve ser suprimida);

colocar apenas ilustrações estritamente necessárias à compreensão do trabalho;

deve-se evitar tabelas muito grandes e complexas;

as legendas das ilustrações devem ser auto-explicativas, sem necessidade de recorrer ao texto para que possam ser compreendidas. Em tabelas, as legendas devem localizar-se na parte superior.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

Numeração - algarismos arábicos em ordem crescente, na parte superior, centralizadoReferência - na parte inferior, centralizado

Fonte - Arial ou Times New RomanTamanho da fonte - 9

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Page 64: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As referências bibliográficas são normalizadas pela ABNT (NBR 6023) e

consistem em uma representação dos documentos efetivamente citados no trabalho.

As referências bibliográficas têm por objetivo descrever e classificar os

materiais utilizados, a partir de um conjunto preciso de informações que permitem

identificar e acessar as publicações a que se fez menção no decorrer do trabalho.

Sem elas, um trabalho não pode ser considerado científico.

A diferença entre referência bibliográfica e bibliografia consiste em que:

a referência bibliográfica é uma relação de fontes efetivamente consultadas e citadas pelo(a) autor(a);

a bibliografia é um levantamento das obras existentes sobre um determinado assunto, independentemente de sua utilização direta no trabalho desenvolvido.

Em nome da honestidade e da seriedade intelectual deve-se observar as

seguintes questões:

sempre especificar, com exatidão, todas as fontes utilizadas no trabalho para que o(a) leitor(a) possa ter livre acesso ao material consultado;

nunca incluir na referência bibliográfica obras e/ou documentos não lidos;

nunca citar uma obra no original se o conhecimento dela se deu através de citações de terceiros, resumos ou traduções.

NORMAS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA

ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Segundo a ABNT (NBR 6023) “as referências podem ter uma ordenação

alfabética, cronológica ou sistemática (por assunto). Entretanto, sugerimos a adoção

da ordenação alfabética ascendente.”

OBRAS CONSIDERADAS NO TODO

a) autor(a) seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver).

b) título em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

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Page 65: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

c) número da edição (só é mencionado a partir da segunda) seguido de ponto e espaço, em seguida coloca-se a partícula ed seguido de ponto e espaço;

d) nome do(a) tradutor(a) (quando houver) precedido pela partícula Trad. seguido de dois pontos e espaços. Após o nome coloca-se ponto e espaço;

e) local (cidade), seguido de dois pontos e espaço. Quando o local não for mencionado, coloca-se s.l. (sem local).

f) editora, seguida de vírgula. Quando a editora não for mencionada, coloca-se s.ed. (sem editora).

g) ano, seguido de ponto e espaço. Quando a data não for mencionada, coloca-se s.d. (sem data).

h) número do volume (quando houver mais de um), seguido de ponto;

i) notas complementares (não são referências obrigatórias): número de páginas; coleção e/ou série (quando houver), entre parênteses.

1 - OBRAS DE PESSOAS FÍSICAS

1.1 - UM(A) AUTOR(A)

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

1.2 - DOIS(DUAS) OU TRÊS AUTORES(AS)

Quando houver mais de um(a) autor(a) os nomes devem ser separados por

ponto e vírgula e colocados na ordem em que aparecem na publicação.

FIGUEIREDO, Laura Maia de; CUNHA, Lélia Galvão Caldas de. Curso de bibliografia geral; para uso dos alunos das escolas de Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Record, [1967].

NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a bíblia do programador. Trad.: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos, 1994.

1.3 - MAIS DE TRÊS AUTORES(AS)

“Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão ‘et al’. Em casos específicos tais como projetos de pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os nomes.” (ABNT, NBR 6023)

FRANÇA, Júnia Lessa et ali. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 2. ed. rev. amp. Belo Horizonte: UFMG, 1992. (Coleção Aprender).

1.4 - AUTOR(A) DESCONHECIDO(A)

“Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo título. O termo

anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.”

(ABNT, NBR 6023)

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Page 66: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 212-213.

1.5 - ORGANIZADORES, COMPILADORES, EDITORES, ADAPTADORES, ETC.

“Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um organizador, editor, coordenador, etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das abreviaturas correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de um organizador ou compilador, deve-se adotar as mesmas regras para autoria.” (ABNT, NBR 6023)

BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1978. 293p.

2 - OBRAS DE ENTIDADE COLETIVA (ASSOCIAÇÕES, EMPRESAS, INSTITUIÇÕES)

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos/Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Apresentação de trabalhos monográficos de conclusão de curso. 2. ed. rev. Niterói: EDUFF, 1994.

3 - OBRAS COM ENTRADA PELO TÍTULO

Quando se quer citar a obra como um todo, a entrada de referência é o próprio

título, eliminando-se eventuais artigos, sendo a primeira palavra em maiúsculas.

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Enciclopédia Britannica do Brasil, 1977. 20 v.

4 - ORGÃOS GOVERNAMENTAIS

“Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,

Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou

município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.” (ABNT, NBR

6023)

a) país, estado ou município em caixa alta, seguido de ponto e espaço;

b) nome do órgão (ou órgãos, quando houver mais de um), seguido de ponto e espaço,

c) nome da repartição, seguido de ponto e espaço

d) título em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

e) local (cidade), seguido de dois pontos e espaço. Quando o local não for mencionado, coloca-se s.l. (sem local).

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Page 67: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

f) responsável pela publicação, seguido de vírgula.

g) ano, seguido de ponto e espaço. Quando a data não for mencionada, coloca-se s.d. (sem data).

h) número do volume (quando houver mais de um), seguido de ponto e espaço;

i) número de páginas, seguido de ponto.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24p.

5 - REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS

5.1- CONSTITUIÇÕES

a) país, estado ou município em caixa alta, seguido de ponto e espaço;

b) constituição (data de promulgação), seguido de ponto e espaço;

c) título em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

d) data completa de promulgação seguida de ponto e espaço;

e) local (cidade), seguido de dois pontos e espaço;

f) responsável pela publicação, seguido de vírgula;

g) ano, seguido de ponto e espaço;

h) número de páginas ou volumes (quando houver mais de um), seguido de ponto;

i) notas complementares: coleção e/ou série (quando houver), entre parênteses.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).

5.2- LEIS E DECRETOS

a) país, estado ou município em caixa alta, seguido de ponto e espaço;

b) lei ou decreto número, data (dia, mês e ano) seguido de ponto e espaço;

c) ementa seguida de ponto e espaço;

d) dados da publicação da lei ou decreto, com o título da publicação em negrito, itálico ou sublinhado

BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar., 1. trim. 1984. Legislação Federal e Marginália.

BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis.

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Page 68: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 1260, maio/jun., 3. trim. 1996. Legislação Federal e Marginália.

6 - DISSERTAÇÕES E TESES

a) autor(a), seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver).

b) título em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

c) ano de apresentação, seguido de ponto e espaço;

d) número de folhas ou volumes (quando houver mais de um), seguido de ponto e espaço;

e) categoria contendo o grau e área de concentração, seguido de traço e espaço;

f) instituição para a qual o trabalho foi apresentado (departamento, faculdade, universidade), seguida de vírgula;

g) local (cidade), seguido de ponto.

CANCELLI, Vitoria. Macarthismo, filmes de ficção científica e orçamentos militares: os efeitos de uma íntima relação. 1994. 179f. Tese (Doutorado em História) - Departamento de História, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Universidade de São Paulo, São Paulo.

OBRAS CONSIDERADAS EM PARTE

1 - O(A) AUTOR(A) DO TEXTO É O(A) AUTOR(A) DA OBRA

a) autor(a) seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver).

b) título em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

c) número da edição (só é mencionado a partir da segunda) seguido de ponto e espaço, em seguida coloca-se ed seguido de ponto e espaço;

d) nome do(a) tradutor(a), precedido pela partícula Trad. seguido de dois pontos e espaços. Após o nome coloca-se ponto e espaço;

e) local (cidade), seguido de dois pontos e espaço. Quando o local não for mencionado, coloca-se s.l. (sem local).

f) editora, seguida de vírgula. Quando esta não for mencionada, coloca-se s.ed. (sem editora).

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Page 69: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

g) ano, seguido de ponto e espaço. Quando a data não for mencionada, coloca-se s.d. (sem data).

h) número do volume (quando houver mais de um), seguido de ponto;

i) números das páginas inicial-final da parte, separados por hífen e seguidos de ponto.

MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução da pesquisa; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1982. p. 37-55.

2 - O(A) AUTOR(A) DO TEXTO NÃO É O(A) AUTOR(A) DA OBRA

a) autor(a) da parte seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver).

b) título da parte não destacado, seguido de ponto e espaço;

c) termo In seguido de dois pontos e espaço;

d) autor(a) da obra, seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver).

e) título da obra em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

f) número da edição (só é mencionado a partir da segunda) seguido de ponto e espaço, em seguida coloca-se ed seguido de ponto e espaço;

g) nome do(a) tradutor(a), precedido pela partícula Trad. seguido de dois pontos e espaços. Após o nome coloca-se ponto e espaço;

h) local (cidade), seguido de dois pontos e espaço. Quando o local não for mencionado, coloca-se s.l. (sem local);

i) editora, seguida de vírgula. Quando esta não for mencionada, coloca-se s.ed. (sem editora).

j) ano, seguido de ponto e espaço. Quando a data não for mencionada, coloca-se s.d. (sem data).

k) número do volume (quando houver mais de um), seguido de ponto;

l) números das páginas inicial-final da parte, separados por hífen e seguidos de ponto.

KOMIDAR, Joseph S. O uso da biblioteca. In: GOOD, William J.; HATT, Paul K. Métodos em pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1975. p. 135-154.

ARTIGOS DE PERIÓDICOS

1 - ARTIGOS DE REVISTAS

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Page 70: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

a) autor(a) seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver).

b) título do artigo seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula;

c) título da revista em negrito, itálico ou sublinhado. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula;

d) local (cidade), seguido de vírgula;

e) editora, editor, entidade da publicação (quando houver), seguido de vírgula

f) número do volume (quando houver), seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula v seguida de ponto e espaço;

g) número do fascículo, seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula n seguida de ponto e espaço;

h) número das páginas inicial-final, separados por hífen e seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula p seguida ponto e espaço;

i) data mês(es) (abreviado(s) de acordo com o idioma da publicação) separados por barra transversal (quando houver mais de um) e ano, seguido de ponto.

1.1 - COM AUTORIA DECLARADA

TARGINO, Maria das Graças. Citações bibliográficas e notas de rodapé: um guia para elaboração. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, n. 12, p. 1984-1991, dez. 1986.

1.2 - SEM AUTORIA DECLARADA

Nos casos em que não se especificar o nome do(a) autor(a), deve-se iniciar a

referência pelo título do artigo, com a primeira palavra e as partículas que a

precederem em caixa alta, seguido de ponto e espaço. Os demais elementos

seguem a ordem especificada acima.

EM BUSCA de sintonia. Mercosul, São Paulo, n. 11, p. 35-41, fev. 1993.

2 - ARTIGOS DE JORNAIS

a) autor(a) do artigo seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver).

b) título do artigo seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula;

c) título do jornal em negrito, itálico ou sublinhado e seguido de vírgula. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula

d) local (cidade), seguido de vírgula;

70

Page 71: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

e) data: dia, mês (abreviado de acordo com o idioma da publicação) e ano, seguido de ponto;

f) número ou título do caderno, seção ou suplemento (quando houver) seguidos de vírgula. O número do caderno é seguido de ponto e espaço e da partícula cad seguida de ponto e espaço. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.

g) número das páginas inicial-final, separados por hífen e seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula p seguida ponto e espaço;

2.1 - COM AUTORIA DECLARADA

CARVALHO, José Cândido de. Pediu uma gota d'água e veio um dilúvio. O Fluminense, Niterói, 10 abr. 1986. Recado do Leitor, p. 4.

2.2 - SEM AUTORIA DECLARADA

Nos casos em que não se especificar o nome do(a) autor(a), deve-se iniciar a

referência pelo título do artigo, com a primeira palavra e as partículas que a

precederem em letras maiúsculas, seguido de ponto e espaço. Os demais

elementos seguem a ordem especificada acima.

ELEITOR acha que honestidade é fundamental. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 31 jul. 1994. Política e Governo, p. 4.

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

1 - DISQUETE, CD-ROM OU ZIPDRIVE

a) autor(a) seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver);

b) título do arquivo em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

c) extensão do arquivo, seguido de ponto e espaço;

d) local (cidade), seguido de vírgula. Quando o local não for mencionado, coloca-se s.l. (sem local);

e) data, seguida de ponto e espaço. Quando a data não for mencionada indica-se s.d. (sem data);

f) características físicas, seguidas de ponto e espaço;

g) tipo de suporte, seguido de ponto e espaço;

h) notas (não são referências obrigatórias), programa utilizado seguido de ponto.

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Page 72: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for Windows 6.0.

2 - E-MAIL

a) autor(a) da mensagem, seguido de ponto e espaço;

b) assunto da mensagem, em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do assunto (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. Após o título colocar, entre colchetes, a menção mensagem pessoal.

c) origem da mensagem, seguido de ponto. Contendo a frase mensagem recebida por, seguida do endereço eletrônico e da data completa de recebimento.

MARINO, Anne Marie. TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por [email protected] em 12 mai. 1998.

3 - TEXTOS COMPLETOS DE PESQUISAS ELETRÔNICAS

3.1 - MONOGRAFIAS

a) autor(a) seguido de ponto e espaço, inicia-se pelo último sobrenome em caixa alta, depois vêm o prenome e os demais sobrenomes (quando houver);

b) título em negrito, itálico ou sublinhado, seguido de ponto e espaço. Todas as palavras do título (exceto a primeira e as que sejam nomes próprios) iniciam-se com letra minúscula. O subtítulo, quando houver, não é destacado e deve ser separado do título por dois pontos;

c) local (cidade), seguido de vírgula. Quando o local não for mencionado, coloca-se s.l. (sem local);

d) data (ano), seguido de ponto. Quando a data não for mencionada indica-se s.d. (sem data);

e) disponível em: endereço completo do site, seguido de ponto;

f) acesso em: dia, mês (abreviado de acordo com o idioma da publicação) e ano em que o material foi acessado, seguido de ponto.

FIORI, José Luís. O Consenso de Washington: Palestra proferida no Centro Cultural Banco do Brasil. São Paulo, 1996. Disponível em: www.pdt.org.br/conswash.htm. Acesso em: 20 abr 2000.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponível em: http://www1.estado.com.br/redac/manual.html. Acesso em: 19 mai 1998.

3.2 - ARTIGOS DE PERIÓDICOS ON-LINE

a) autor(a) seguido de ponto e espaço;

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Page 73: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

b) título do artigo seguido de ponto e espaço;

c) título do periódico seguido de vírgula;

d) local (cidade), seguido de vírgula;

e) número do volume (quando houver), seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula v seguida de ponto e espaço;

f) número do fascículo, seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula n seguida de ponto e espaço;

g) data: dia, mês(es) (abreviado(s) de acordo com o idioma da publicação) separados por barra transversal (quando houver mais de um) e ano, seguidos de ponto;

h) disponível em: endereço completo do site, seguido de ponto;

i) acesso em: dia, mês (abreviado de acordo com o idioma da publicação) e ano em que o material foi acessado, seguido de ponto.

MALOFF, Joel. A Internet e o valor da "internetização". Ciência da informação, Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: http://www.ibict.br/cionline. Acesso em: 18 maio 1998.

3.3 - ARTIGOS DE JORNAIS ON-LINE

a) autor(a) seguido de ponto e espaço;

b) título do artigo seguido de ponto e espaço;

c) título do jornal seguido de vírgula;

d) local (cidade), seguido de vírgula;

e) número do volume (quando houver), seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula v seguida de ponto e espaço;

f) número do fascículo, seguido de vírgula. O número deve ser precedido da partícula n seguida de ponto e espaço;

g) data: dia, mês(es) (abreviado(s) de acordo com o idioma da publicação) e ano, seguido de ponto;

h) disponível em: endereço completo do site, seguido de ponto;

i) acesso em: dia, mês (abreviado de acordo com o idioma da publicação) e ano em que o material foi acessado, seguido de ponto.

TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo, Rio de Janeiro, 19 maio 1998. Disponível em: http://www.oglobo.com.br. Acesso em: 19 mai 1998.

3.4 - HOMEPAGE

a) autor(a) seguido de ponto e espaço;

b) título da homepage seguido de ponto e espaço;

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Page 74: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

c) informações complementares: coordenação, desenvolvida por, apresentada por (quando houver), seguidas de ponto e espaço;

d) disponível em: endereço completo do site, seguido de ponto;

e) acesso em: dia, mês (abreviado de acordo com o idioma da publicação) e ano em que o material foi acessado, seguido de ponto.

ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em: http://www.toefl.org. Acesso em: 19 mai 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço de Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de Universidades nacionais e estrangeiras. Disponível em: http://www.bu.ufsc.br. Acesso em: 19 mai 1998.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO DE BIBLIOGRAFIA

Na guia Formatar clique em estilo, selecione o item corpo de texto e clique no botão novo. Na tela que aparece digite Bibliografia na caixa Nome, em seguida clique no botão formatar e depois em fonte e use os seguintes parâmetros:

Fonte: Arial ou Times New RomanEstilo da fonte: NormalTamanho: 12Sublinhado - nenhumCor - automáticaEfeito da fonte - desabilitar todas as opções

Clique em OK.

Na tela que aparece clique no botão formatar e depois em parágrafo e use os seguintes parâmetros:Na aba Recuos e espaçamento:

Alinhamento: JustificadoRecuo esquerdo - 0 cm Recuo direito - 0 cm Especial - DeslocamentoPor - 1,25 cm Espaçamento antes - 0 ptEspaçamento depois - 6 ptEntre linhas - simples

Na aba Quebras de linha e de páginaHabilitar Não hifenizar

Clique em OK.

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Page 75: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

APÊNDICES

Os apêndices constituem-se de materiais produzidos pelo próprio(a) autor(a)

a fim de complementar o raciocínio, sem desviar e prejudicar a unidade básica do

trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas,

travessão e pelos respectivos títulos.

ANEXOS

Anexos são materiais não produzidos pelo autor(a), que servem para

fundamentar, comprovar e ilustrar. Os anexos são identificados por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE APÊNDICES E ANEXOS

1) os anexos e apêndices são indicados por algarismos romanos;

2) a ordem de sua inclusão deve respeitar a seqüência em que apareceram no

desenvolvimento do trabalho;

3) devem constar no sumário apenas com a referência do seu número e da página

em que se encontram;

4) a paginação dos anexos e apêndices segue a numeração do trabalho até o final.

ESPECIFICAÇÕES PARA FORMATAÇÃO

Os anexos e apêndices não precisam, necessariamente, seguir as mesmas

formatações utilizadas no trabalho, mas, devem ser apresentados em papel formato A4.

GLOSSÁRIO

“Consiste em uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões

técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas

das respectivas definições.” (ABNT, NBR 14724, p. 4)

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Page 76: MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA 2008

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de citações de documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro, 2001.

------ Apresentação de originais: NBR 12256. Rio de Janeiro, 1992.

------ Informação e documentação – referências – elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2000.

------ Sumário: NBR 6027. Rio de Janeiro, 1989.

------ Trabalhos acadêmicos - Apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro, 2001.

CASTRO, Cláudio de Moura. Estrutura e Apresentação de Publicações Científicas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14.ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.

FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler. São Paulo: Cortez, 1990.

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 5.ed. São Paulo. Atlas. 1992.

MORGAN, Clifford T. e DEESE, J. Como estudar. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1980.

OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. 3.reimpr. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1996.

SALOMON, Delcio V. Como fazer uma monografia. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SPINA, Segismundo. Normas Gerais para os Trabalhos de Grau. 2.ed. São Paulo: Ática, 1984.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 7.ed. São Paulo: Cortez, 1996.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos/Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Apresentação de Trabalhos Monográficos de Conclusão de Curso. 2. ed. rev. Niterói : EDUFF, 1994.

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