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06/12/2018 SEI/EMBRATUR - 0208496 - Portaria https://sei.embratur.gov.br/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=215550&infra_sist… 1/46 INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO PORTARIA Nº 128 O Presidente da EMBRATUR - Instuto Brasileiro de Turismo, substuto, no uso de suas atribuições conferidas pela Portaria da Embratur n° 32, de 08 de março de 2018, pelo art. 4º da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991, art. 13 da Estrutura Regimental, aprovada pelo Decreto nº 8.644, de 21 de janeiro de 2016, e o disposto no art. 52 do Regimento Interno aprovado pela Portaria do Ministério do Turismo nº 34, de 14 de fevereiro de 2018, e Considerando a necessidade de orientar e regulamentar, no âmbito da EMBRATUR, os procedimentos relavos às Licitações e Gestão de Contratos, com base nas disposições das Leis nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e em normas correlatadas na legislação referenciada, RESOLVE: Art. 1º - Aprovar o Manual de Licitações e Gestão de Contratos. Parágrafo Único – O Manual de Licitações e Gestão de Contratos, e seus anexos, estarão disponíveis para consulta dos interessados no endereço eletrônico: www.embratur.gov.br. Art. 2º - Determinar às chefias das Unidades Administravas a observância das disposições condas no referido Manual. Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor de sua publicação, ficando revogada a Portaria n° 108, de 12 de dezembro de 2014. HERCY AYRES RODRIGUES FILHO Presidente Substuto Documento assinado eletronicamente por Hercy Ayres Rodrigues Filho, Presidente, Substuto, em 06/12/2018, às 10:14, conforme horário oficial de Brasília e Portaria nº 178, de 3 de novembro de 2016 da EMBRATUR. A autencidade deste documento pode ser conferida no site hp://sei.embratur.gov.br/controlador_externo.php? acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 0208496 e o código CRC DA6D13DD. ANEXO à Portaria Nº 128, de 06 de dezembro de 2018 MANUAL DE LICITAÇÕES E GESTÃO DE CONTRATOS APRESENTAÇÃO Com o intuito de melhorar o fluxo dos processos internos da Embratur - Instuto Brasileiro de Turismo, foi editada a Portaria nº 40, de 05 de abril de 2018, que constuiu o Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração do Manual de Licitações e Gestão de Contratos. O instrumento possui caráter orientador para o trâmite de processos relacionados com a aquisição de bens e serviços e contratações públicas no âmbito da Embratur. O GT tem por finalidade propor a regulamentação de ronas e a padronização de procedimentos por meio do Manual de Licitações e Gestão de Contratos. O documento é uma ferramenta que visa à eficácia no trabalho, bem como a auxiliar a gestão, a condução dos procedimentos licitatórios e as contratações. Ele também fornece orientações e subsídios aos servidores em exercício na Embratur. Baseia-se nos princípios da legalidade, eficiência administrava, eficácia, economicidade, e outros correlatos, permindo, desta maneira, a evidenciação e transparência dos atos de licitação, contratação e fiscalização, executados pela Autarquia. O presente Manual é um documento dinâmico que permite atualizações frequentes realizadas pela Diretoria de Gestão Interna (DIGES). A periodicidade de revisão do instrumento variará conforme a ocorrência de avanços na legislação e nos processos gerenciais aplicados à Administração Pública, bem como por propostas dos servidores da Embratur, seu público alvo, que serão os verdadeiros mensageiros para seu constante aperfeiçoamento. Este Manual foi elaborado primordialmente com base nas disposições das Leis nº 8.666, de 21 de junho de 1993, nº 10.520, de 17 de julho de 2002, Instrução Normava SEGES/MPDG nº 05, de 26 de maio de 2017 e Instrução Normava SEGES/MPDG nº 01, de 29 de março de 2018, em outras normas correlatas na legislação referenciada. 1.DEFINIÇÕES Para efeito deste Manual, foram adotadas as seguintes definições: 1.1 Administração Pública: Órgão ou endade integrante da Administração, direta ou indireta, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 1.2 Adjudicação: Ato pelo qual a Administração Pública atribui ao licitante vencedor o objeto de licitação. 1.3 Anulação: Ato administravo que decorre de ilegalidade e pode ser pracado tanto pela Administração Pública licitadora quanto pelo Poder Judiciário objevando o cancelamento da licitação. 1.4 Aposlamento: Formalização de alterações já previstas no contrato. A aposla pode ser ulizada, em especial, nos seguintes casos: a. Variação do valor decorrente de reajuste previsto no contrato; b. Compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento; c. Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido; d. Repactuação do valor do contrato. 1.5 Área Requisitante: Unidade administrava solicitante, usuária ou responsável pelos serviços e produtos que são objetos da contratação celebrada. 1.6 Autoridade Competente: É o servidor designado formalmente para a práca do ato. 1.7 Cadastro Nacional De Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS): É um banco de informações mando pela Controladoria-Geral da União (CGU) com o objevo de consolidar a relação das empresas e pessoas sicas que sofreram sanções das quais decorra como efeito restrição ao direito de parcipar em licitações ou de celebrar contratos com a Administração Pública.

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06/12/2018 SEI/EMBRATUR - 0208496 - Portaria

https://sei.embratur.gov.br/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=215550&infra_sist… 1/46

INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO

PORTARIA Nº 128

O Presidente da EMBRATUR - Ins�tuto Brasileiro de Turismo, subs�tuto, no uso de suas atribuições conferidas pela Portaria da Embratur n° 32,de 08 de março de 2018, pelo art. 4º da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991, art. 13 da Estrutura Regimental, aprovada pelo Decreto nº 8.644, de 21 dejaneiro de 2016, e o disposto no art. 52 do Regimento Interno aprovado pela Portaria do Ministério do Turismo nº 34, de 14 de fevereiro de 2018, e

Considerando a necessidade de orientar e regulamentar, no âmbito da EMBRATUR, os procedimentos rela�vos às Licitações e Gestão de Contratos, com basenas disposições das Leis nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e em normas correlatadas na legislação referenciada, RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Manual de Licitações e Gestão de Contratos.

Parágrafo Único – O Manual de Licitações e Gestão de Contratos, e seus anexos, estarão disponíveis para consulta dos interessados no endereçoeletrônico: www.embratur.gov.br.

Art. 2º - Determinar às chefias das Unidades Administra�vas a observância das disposições con�das no referido Manual.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor de sua publicação, ficando revogada a Portaria n° 108, de 12 de dezembro de 2014.

HERCY AYRES RODRIGUES FILHO

Presidente Subs�tuto

Documento assinado eletronicamente por Hercy Ayres Rodrigues Filho, Presidente, Subs�tuto, em 06/12/2018, às 10:14, conforme horário oficial de Brasília ePortaria nº 178, de 3 de novembro de 2016 da EMBRATUR.

A auten�cidade deste documento pode ser conferida no site h�p://sei.embratur.gov.br/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 0208496 e o código CRC DA6D13DD.

ANEXO à Portaria Nº 128, de 06 de dezembro de 2018

MANUAL DE LICITAÇÕES E GESTÃO DE CONTRATOS

APRESENTAÇÃO

Com o intuito de melhorar o fluxo dos processos internos da Embratur - Ins�tuto Brasileiro de Turismo, foi editada a Portaria nº 40, de 05 de abril de 2018, quecons�tuiu o Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração do Manual de Licitações e Gestão de Contratos. O instrumento possui caráter orientador parao trâmite de processos relacionados com a aquisição de bens e serviços e contratações públicas no âmbito da Embratur.

O GT tem por finalidade propor a regulamentação de ro�nas e a padronização de procedimentos por meio do Manual de Licitações e Gestão de Contratos. Odocumento é uma ferramenta que visa à eficácia no trabalho, bem como a auxiliar a gestão, a condução dos procedimentos licitatórios e as contratações. Eletambém fornece orientações e subsídios aos servidores em exercício na Embratur. Baseia-se nos princípios da legalidade, eficiência administra�va, eficácia,economicidade, e outros correlatos, permi�ndo, desta maneira, a evidenciação e transparência dos atos de licitação, contratação e fiscalização, executados pelaAutarquia.

O presente Manual é um documento dinâmico que permite atualizações frequentes realizadas pela Diretoria de Gestão Interna (DIGES). A periodicidade derevisão do instrumento variará conforme a ocorrência de avanços na legislação e nos processos gerenciais aplicados à Administração Pública, bem como porpropostas dos servidores da Embratur, seu públi co alvo, que serão os verdadeiros mensageiros para seu constante aper feiçoamento.

Este Manual foi elaborado primordialmente com base nas disposições das Leis nº 8.666, de 21 de junho de 1993, nº 10.520, de 17 de julho de 2002, InstruçãoNorma�va SEGES/MPDG nº 05, de 26 de maio de 2017 e Instrução Norma�va SEGES/MPDG nº 01, de 29 de março de 2018, em outras normas correlatas nalegislação referenciada.

1.DEFINIÇÕES

Para efeito deste Manual, foram adotadas as seguintes definições:

1.1 Administração Pública: Órgão ou en�dade integrante da Administração, direta ou indireta, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

1.2 Adjudicação: Ato pelo qual a Administração Pública atribui ao licitante vencedor o objeto de licitação.

1.3 Anulação: Ato administra�vo que decorre de ilegalidade e pode ser pra�cado tanto pela Administração Pública licitadora quanto pelo Poder Judiciárioobje�vando o cancelamento da licitação.

1.4 Apos�lamento: Formalização de alterações já previstas no contrato. A apos�la pode ser u�lizada, em especial, nos seguintes casos:

a. Variação do valor decorrente de reajuste previsto no contrato;

b. Compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento;

c. Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido;

d. Repactuação do valor do contrato.

1.5 Área Requisitante: Unidade administra�va solicitante, usuária ou responsável pelos serviços e produtos que são objetos da contratação celebrada.

1.6 Autoridade Competente: É o servidor designado formalmente para a prá�ca do ato.

1.7 Cadastro Nacional De Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS): É um banco de informações man�do pela Controladoria-Geral da União (CGU) com oobje�vo de consolidar a relação das empresas e pessoas �sicas que sofreram sanções das quais decorra como efeito restrição ao direito de par�cipar emlicitações ou de celebrar contratos com a Administração Pública.

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06/12/2018 SEI/EMBRATUR - 0208496 - Portaria

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1.8 Cer�dão de Débitos Rela�vos a Créditos Tributários Federais e à Dívida A�va da União: Cer�dão referente a todos os créditos tributários federais e àDívida A�va da União (DAU) por elas administrados, inclusive aqueles rela�vos à Seguridade Social, nos termos da Portaria Conjunta nº 1.751, de 02/10/2014,do Secretário da Receita Federal do Brasil e da Procuradora-Geral da Fazenda Nacional..

1.9 Cer�dão Nega�va de Licitantes Inidôneos: Emi�da pelo Tribunal de Contas da União, iden�ficando os responsáveis inidôneos para par�cipar de licitação naadministração pública federal.

1.10 Cer�dão nega�va de débitos trabalhistas: Emi�da pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), documento que atesta se a empresa está inscrita ou não noBanco Nacional de Devedores Trabalhistas.

1.11 Cer�ficado de regularidade do FGTS: Documento que comprova a regularidade do funcionário perante o Fundo de Garan�a do Tempo de Serviço (FGTS),sendo emi�do exclusivamente pela Caixa Econômica Federal (CEF).

1.12 Comissão de Licitação: Equipe permanente ou especial, nomeada por meio de Portaria interna da Embratur, com a função de receber, examinar e julgartodos os documentos e procedimentos rela�vos às licitações e ao cadastramento de licitantes.

1.12.1 Comissão Especial: Será especial quando for o caso de licitações específicas, ou seja, de objetos de maior complexidade que exijam relevantesconhecimentos técnicos.

1.12.2 Comissão Permanente: Será permanente quando a designação abranger a realização de licitações por período determinado de no máximo doze meses.

1.13 Compra: Toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.

1.14 Contratante: Embratur – Ins�tuto Brasileiro de Turismo.

1.15 Contratado: Pessoa �sica ou jurídica signatária de contrato com a Embratur.

1.16 Contrato: Todo e qualquer ajuste entre a Embratur e par�culares, em que haja acordo de vontades para a formação de vínculo e a es�pulação deobrigações recíprocas, seja qual for a denominação u�lizada.

1.17 Convalidação: É o ato administra�vo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroa�vos à data em que este foi pra�cado.

1.18 Equipe de apoio: Equipe integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efe�vo ou emprego de natureza permanente na AdministraçãoPública, designada pela autoridade competente, que auxilia o Pregoeiro no desempenho de suas atribuições.

1.19 Garan�a financeira: Seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pela contratada em licitações e contratos, na forma da lei.

1.20 Gestão da Execução do Contrato: é a coordenação das a�vidades relacionadas à fiscalização técnica, administra�va, setorial e pelo público usuário, bemcomo dos atos preparatórios à instrução processual e ao encaminhamento da documentação per�nente ao setor de contratos para formalização dosprocedimentos quanto aos aspectos que envolvam a prorrogação, alteração, reequilíbrio, pagamento, eventual aplicação de sanções, ex�nção dos contratos,dentre outros;

1.21 Fiscalização Técnica: é o acompanhamento com o obje�vo de avaliar a execução do objeto nos moldes contratados e, se for o caso, aferir se a quan�dade,qualidade, tempo e modo da prestação dos serviços estão compa�veis com os indicadores de níveis mínimos de desempenho es�pulados no ato convocatório,para efeito de pagamento conforme o resultado, podendo ser auxiliado pela fiscalização do público usuário;

1.22 Fiscalização Administra�va: é o acompanhamento dos aspectos administra�vos da execução dos serviços nos contratos com regime de dedicaçãoexclusiva de mão de obra quanto às obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas, bem como quanto às providências tempes�vas nos casos deinadimplemento;

1.23 Fiscalização Setorial: é o acompanhamento da execução do contrato nos aspectos técnicos ou administra�vos quando a prestação dos serviços ocorrerconcomitantemente em setores dis�ntos ou em unidades desconcentradas de um mesmo órgão ou en�dade;

1.24 Fiscalização pelo Público Usuário: é o acompanhamento da execução contratual por pesquisa de sa�sfação junto ao usuário, com o obje�vo de aferir osresultados da prestação dos serviços, os recursos materiais e os procedimentos u�lizados pela contratada, quando for o caso, ou outro fator determinante paraa avaliação dos aspectos qualita�vos do objeto.

1.25 Glosa: Eventual cancelamento, parcial ou total, de valores ou parcelas indevidas.

1.26 Homologação: Ato da autoridade competente por meio do qual se examinam os atos pra�cados no procedimento licitatório, a fim de verificar suaconformidade com a lei e o edital.

1.27 Obra: Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação realizada por execução direta ou indireta.

1.28 Ordenador de despesas: É a pessoa que responde por todas as despesas contratadas pelo órgão público sob sua responsabilidade, desde umadiantamento, até a contratação de compras ou de serviços. Em geral, a essa pessoa são atribuídas todas as responsabilidades do ato. Por exemplo, se umadespesa for considerada irregular pelos órgãos fiscalizadores, o Ordenador de Despesas pode ser obrigado a recolher o valor da contratação aos cofres públicoscivilmente. Disso advém a necessidade de uma despesa ser feita com cuidado, correição e respeito à legislação vigente e o atendimento a todos os princípiosque regem uma licitação (Art. 3º da Lei Federal 8.666/93 e suas alterações).

1.29 Pregoeiro: Servidor, designado pela autoridade competente, com atribuições per�nentes a condução de todo o processo licitatório na modalidade pregãocomo, por exemplo, promover abertura de propostas, conduzir lances, processar os recursos, adjudicar o objeto licitado ao vencedor, dentre outros.

1.30 Preposto: pessoa indicada para representar a Contratada na execução do contrato, sem que exista a pessoalidade e a subordinação direta ou ônus para aAdministração.

1.31 Projeto básico: é o documento que deverá conter o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar aobra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem aviabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dosmétodos e do prazo de execução

Nota: a elaboração do Projeto Básico deverá ocorrer nas contratações realizadas nas modalidades de licitação per�nentes a Lei nº 8.666/93 (Convite/Tomada dePreços e Concorrência).

1.32 Projeto execu�vo: Detalhamento do Projeto Básico, contendo o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordocom as normas per�nentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Nota: Projeto Execu�vo é exigido nas licitações para contratação de obras.

1.33 Reajuste: Consiste na aplicação de índice de correção monetária previsto no contrato, que deverá retratar a variação efe�va do custo de produção,admi�da a adoção de índices específicos ou setoriais..

1.34 Registro: Prontuário individualizado em que serão anotadas todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato.

1.35 Repactuação: É o processo para reajuste do contrato em razão de novo Acordo, Convenção ou Dissídio Cole�vo de Trabalho deve repassar integralmente oaumento de custos da mão de obra decorrente desses instrumentos.

1.36 Revisão: Instrumento previsto na alínea “d” do inciso II do art. 65 da Lei 8.666, de 1993, cuja finalidade é recompor o equilíbrio econômico-financeiro docontrato ante a ocorrência de fatos imprevisíveis ou previsíveis com consequências incalculáveis. Deve ser formalizado por termo adi�vo.

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1.37 Revogação: Ato administra�vo priva�vo, “discricionário” do administrador. Decorre da existência de razões de interesse público, oriundo de fatosuperveniente devidamente comprovado, per�nente e suficiente para jus�ficar tal conduta, visando cancelar a licitação podendo ser pra�cado a qualquertempo, respeitadas a oportunidade e a conveniência.

1.38 Serviços: Toda a�vidade des�nada a obter determinada u�lidade para a Administração Pública, como demolição, conserto, instalação, montagem,operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

1.39 Serviços con�nuados: Aqueles necessários à Administração da Embratur para o desempenho de suas a�vidades, cuja interrupção pode comprometer acon�nuidade de seu funcionamento, e que tenham contratação por mais de um exercício financeiro, por exemplo, serviços de limpeza e conservação, recepção,motorista, copeiragem, segurança.

1.40 Serviços não con�nuados: são aqueles que têm por escopo a obtenção de produtos específicos em um período pré-determinado.

1.41 Termo Adi�vo: instrumento u�lizado para alteração contratual, conforme previsto em lei, por exemplo, acréscimos ou supressões de caráter quan�ta�vo equalita�vo do objeto contratual; prorrogações de prazo etc.

1.42 Termo de Referência: documento que deverá conter elementos capazes de propiciar avaliação de custo pela administração diante de orçamentodetalhado, definição de métodos, estratégia de suprimento, valor es�mado em planilhas de acordo com o preço de mercado, cronograma �sico-financeiro, sefor o caso, critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e do contratante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo deexecução e sanções, de forma clara, concisa e obje�va. (art. 9º, §2º, do Decreto nº 5.450/05).

Nota: Do ponto de vista técnico, a nomenclatura “Termo de Referência” deverá ser u�lizada na modalidade Pregão.

1.43 Vigência: período compreendido entre a data estabelecida para o início da execução contratual, que pode coincidir com a data da assinatura, e seutérmino.

2.LICITAÇÃO

Licitar é a regra na Administração Pública para contratações e aquisições conforme Lei nº 8666/93 e Lei nº 10.520/02, que regulamenta a modalidade delicitação por pregão. Nos termos da Lei n.º 8.666/93, considera-se:

Obra: Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

Serviço: Toda a�vidade des�nada a obter determinada u�lidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem,operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

Compra: Toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

Alienação: Toda transferência de domínio de bens a terceiros;

Execução direta: A que é feita pelos órgãos e en�dades da Administração, pelos próprios meios;

Execução indireta: A que o órgão ou en�dade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

a) Empreitada por preço global: Quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

b) Empreitada por preço unitário: Quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

c) Tarefa: Quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais; e

d) Empreitada integral: Quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalaçõesnecessárias. Toda a responsabilidade fica a cargo da contratada até a entrega do serviço ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos osrequisitos técnicos e legais para sua u�lização em condições de segurança estrutural e operacional e com as caracterís�cas adequadas às finalidades para quefoi contratada.

2.1. PRINCÍPIOS APLICÁVEIS

Cons�tuição Federal

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípiosde legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”

Lei nº 8.666/93

“Art. 3º. A licitação des�na-se a garan�r a observância do princípio cons�tucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração eserá processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade,da probidade administra�va, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento obje�vo e dos que lhes são correlatos.”

Lei nº 9.784/99

“Art. 2º. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, mo�vação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”

Lei 13.726/2018

" Art. 3º Na relação dos órgãos e en�dades dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com o cidadão, é dispensada a exigênciade: I - reconhecimento de firma, devendo o agente administra�vo, confrontando a assinatura com aquela constante do documento de iden�dade do signatário,ou estando este presente e assinando o documento diante do agente, lavrar sua auten�cidade no próprio documento; II - auten�cação de cópia de documento, cabendo ao agente administra�vo, mediante a comparação entre o original e a cópia, atestar a auten�cidade; III - juntada de documento pessoal do usuário, que poderá ser subs�tuído por cópia auten�cada pelo próprio agente administra�vo; IV - apresentação de cer�dão de nascimento, que poderá ser subs�tuída por cédula de iden�dade, �tulo de eleitor, iden�dade expedida por conselhoregional de fiscalização profissional, carteira de trabalho, cer�ficado de prestação ou de isenção do serviço militar, passaporte ou iden�dade funcional expedidapor órgão público; V - apresentação de �tulo de eleitor, exceto para votar ou para registrar candidatura; VI - apresentação de autorização com firma reconhecida para viagem de menor se os pais es�verem presentes no embarque.

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06/12/2018 SEI/EMBRATUR - 0208496 - Portaria

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§ 1º É vedada a exigência de prova rela�va a fato que já houver sido comprovado pela apresentação de outro documento válido. § 2º Quando, por mo�vo não imputável ao solicitante, não for possível obter diretamente do órgão ou en�dade responsável documento comprobatório deregularidade, os fatos poderão ser comprovados mediante declaração escrita e assinada pelo cidadão, que, em caso de declaração falsa, ficará sujeito àssanções administra�vas, civis e penais aplicáveis. § 3º Os órgãos e en�dades integrantes de Poder da União, de Estado, do Distrito Federal ou de Município não poderão exigir do cidadão a apresentação decer�dão ou documento expedido por outro órgão ou en�dade do mesmo Poder, ressalvadas as seguintes hipóteses: I - cer�dão de antecedentes criminais; II - informações sobre pessoa jurídica; III - outras expressamente previstas em lei."

2.2. CONTRATAÇÃO PÚBLICA: AFINAL, POR QUE LICITAR?

Sempre que a Administração Pública pretender realizar obras, contratar serviços, efetuar compras, promover alienações de bens móveis ou imóveis,empreender concessões, permissões ou locações de bens com terceiros, deve, obrigatoriamente, fazê-lo por meio do procedimento licitatório, aplicável a cadauma das situações e de acordo com limites e parâmetros próprios, especificados legalmente, podendo deixar de adotá-lo somente nos casos especificados naLei que rege as licitações e contratos da Administração Pública.

A obrigação de licitar é determinada por força do art. 37, inciso XXI, da Cons�tuição Federal:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípiosde legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(...)

"XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública queassegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, man�das as condições efe�vas daproposta, nos termos da lei, o qual somente permi�rá as exigências de qualificação técnica e econômica, indispensáveis à garan�a do cumprimento dasobrigações."

A igualdade entre os licitantes é pressuposto de validade da licitação, sendo que o seu principal obje�vo desta é garan�r a proposta mais vantajosa para ointeresse público, a moralidade dos seus atos administra�vos e dos procedimentos. Estão sujeitos à regra de licitar todos que administram recursos públicos.

Portanto, o procedimento de licitação, obje�vando assegurar o princípio da isonomia e a obtenção da proposta mais vantajosa, permite que a Embraturcontrate aqueles que reúnam as condições necessárias para o atendimento do interesse público, levando em consideração aspectos relacionados à capacidadetécnica e econômico-financeira da licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto.

Uma vez definido o objeto que se quer contratar, é necessário es�mar o valor da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa demercado. Após esse procedimento, faz-se a escolha da modalidade de licitação. É imprescindível, ainda, verificar se há previsão de recursos orçamentários parao pagamento da despesa e se esta se encontra em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

2.3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO E CRITÉRIOS CORRELATOS

São formas específicas de conduzir o procedimento licitatório para a aquisição de bens e a contratação de obras e serviços pelos órgãos públicos, a par�r decritérios definidos em lei. O valor es�mado para contratação é o principal fator para escolha da modalidade de licitação, exceto quando se trata de pregão, quenão está limitado a valores. As modalidades de licitação admi�das são exclusivamente as seguintes:

I. Concorrência;

II. Tomada de preços;

III. Convite;

IV. Concurso;

V. Leilão; e

VI. Pregão (regido pela Lei Federal 10.520/02).

Consulte previamente as listas de verificação, no Anexo A deste Manual, para organização racional e eficiente dos processos na Fase Interna nas futurascontratações.

• Concorrência: Modalidade de licitação para compra de bens ou realização de serviços comuns e para obras e serviços de engenharia, entre quaisquerinteressados que comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no Edital para execução de seu objeto.

• Tomada de Preços: Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramentoaté o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

• Convite: Modalidade de licitação entre interessados do ramo per�nente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela unidadeadministra�va, em número mínimo de três. Deve ser afixada em local apropriado cópia do instrumento convocatório que o estenderá aos demais cadastradosna especialidade correspondente, que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro horas) horas da apresentação das propostas.

• Concurso: Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, cien�fico ou ar�s�co, mediante a ins�tuição de prêmios ouremuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de Edital publicado na Imprensa Oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

• Leilão: Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens imóveis inservíveis para a Administração, ou de produtos legalmenteapreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens prevista no art. 19 da Lei de Licitações e Contratos, a quem oferecer o maior lance, igual ou superiorao valor da avaliação.

• Pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns pela Administração Pública, qualquer que seja o valor es�mado da contratação,na qual a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances decrescentes de valores em sessão pública. O pregão não se aplica à contratação deobras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

O pregão possui a forma presencial ou eletrônica, sendo a presencial regulamentada pelo Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2000, e a eletrônica, pelo Decretonº 5.450, de 31 de maio de 2005.

Nessa modalidade tem-se a figura do Pregoeiro que é o servidor público capacitado, escolhido pela unidade licitante, designado pela autoridade competente -que no caso da Embratur é a DIGES, e indicado no sistema para operacionalizar o Pregão Eletrônico. As atribuições do pregoeiro incluem:

I. O credenciamento dos interessados;

II. O recebimento dos envelopes das propostas de preços e da documentação de habilitação;

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III. A abertura dos envelopes das propostas de preços, o seu exame e a classificação dos proponentes;

IV. A condução dos procedimentos rela�vos aos lances e à escolha da proposta ou do lance de menor preço;

V. A adjudicação da proposta de menor preço;

VI. A elaboração de ata;

VII. A condução dos trabalhos da equipe de apoio;

VIII. O recebimento, o exame e a decisão sobre a admissibilidade dos recursos; e

IX. O encaminhamento do processo devidamente instruído, após a adjudicação, à autoridade superior, visando à homologação e à contratação.

O pregão deve ser u�lizado, preferencialmente, na forma eletrônica, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser jus�ficada; pois tem como principaisvantagens: aumento da transparência nos negócios; inexistência de contato direto do servidor público com os fornecedores; redução dos custos e do tempo nasaquisições e contratações; geração automá�ca de documentação e o�mização do tempo dos servidores na licitação.

A escolha da modalidade de licitação é definida com base nas caracterís�cas do objeto a ser contratado e no valor es�mado para a contratação, em função doslimites a seguir:

MODALIDADES OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS

Concorrência Acima de R$ 3.300.000,00 Acima de R$ 1.430.000,00

Tomada de PreçosAcima de R$ 330.000,00

até R$ 3.300.000,00

Acima de R$ 176.000,00

até R$ 1.430.000,00

ConviteAcima de R$ 33.000,00

até R$ 330.000,00

Acima de 17.600,00

até R$ 176.000,00

Leilão Alienação de bens avaliados, isolada ou globalmente, em quan�a não superior a R$ 1.430.000,00.

Pregão Bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor da contratação.

Compete à DIGES informar o enquadramento da contratação na modalidade apropriada.

Outro critério a ser adotado é tratamento diferenciado concedido pela Lei Complementar nº 123/2006:

"Art. 47. Nas contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica e fundacional, federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamentodiferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte obje�vando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbitomunicipal e regional, a ampliação da eficiência das polí�cas públicas e o incen�vo à inovação tecnológica.

Parágrafo único. No que diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier legislação estadual, municipal ou regulamento específico de cada órgão maisfavorável à microempresa e empresa de pequeno porte, aplica-se a legislação federal.

Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública:

I - deverá realizar processo licitatório des�nado exclusivamente à par�cipação de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujovalor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

II - poderá, em relação aos processos licitatórios des�nados à aquisição de obras e serviços, exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa ou empresade pequeno porte;

III - deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação demicroempresas e empresas de pequeno porte."

Podendo não ser aplicada o disposi�vo acima, na seguinte forma:

"Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:

I - (Revogado);

II - não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores compe��vos enquadrados como microempresas ou empresas de pequeno porte sediados local ouregionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;

III - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ourepresentar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;

IV - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, excetuando-se as dispensas tratadas pelosincisos I e II do art. 24 da mesma Lei, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente de microempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se odisposto no inciso I do art. 48."

No caso da do Decreto nº 9450/2018 que ins�tui a Polí�ca Nacional de Trabalho no âmbito do Sistema Prisional determina:

"Art. 5º Na contratação de serviços, inclusive os de engenharia, com valor anual acima de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais), os órgãos e en�dades daadministração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão exigir da contratada o emprego de mão de obra formada por pessoas presas ou egressosdo sistema prisional, nos termos disposto no § 5º do art. 40 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 6º Para efeito do disposto no art. 5º, a empresa deverá contratar, para cada contrato que firmar, pessoas presas, em cumprimento de pena em regimefechado, semiaberto ou aberto, ou egressas do sistema prisional, nas seguintes proporções:

I - três por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar duzentos ou menos funcionários;

II - quatro por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar duzentos e um a quinhentos funcionários;

III - cinco por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar quinhentos e um a mil funcionários; ou

IV - seis por cento das vagas, quando a execução do contrato demandar mais de mil empregados.

§ 1º A efe�va contratação do percentual indicado nos incisos I a IV do caput será exigida da proponente vencedora quando da assinatura do contrato.

§ 2º A contratada deverá apresentar mensalmente ao juiz da execução, com cópia para o fiscal do contrato ou para o responsável indicado pela contratante,relação nominal dos empregados, ou outro documento que comprove o cumprimento dos limites previstos no caput.

§ 3º Havendo demissão, a contratada deverá proceder sua comunicação ao fiscal do contrato ou responsável indicado pela contratante em até cinco dias.

§ 4º Após a demissão ou outro fato que impeça o comparecimento da mão de obra, a contratada deverá, em até sessenta dias, providenciar o preenchimentoda vaga em aberto para fins de cumprimento dos limites previstos no caput.

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§ 5º A prorrogação de contratos de prestação de serviços com fornecimento de mão de obra no âmbito da administração pública federal, cuja empresa tenha sebeneficiado do disposto no art. 5º, apenas poderá ser realizada mediante comprovação de manutenção da contratação do número de pessoas egressas dosistema prisional.

§ 6º Em caso de subcontratação de obra ou serviço, desde que admi�da no edital e no contrato, a subcontratada deverá cumprir os limites previstos no art. 7º.

§ 7º A não observância das regras previstas neste ar�go durante o período de execução contratual acarreta quebra de cláusula contratual e possibilita a rescisãopor inicia�va da administração pública federal, além das sanções previstas na Lei nº 8.666, de 1993."

No caso desse procedimento de de contratação de mão de obra formada por pessoa presa ou engressas do sistema prisional, a Portaria Interministerial nº03/2018, indica que:

"Art. 6º A aplicação do Decreto nº 9.450, de 2018, deverá observar os critérios previstos nos arts. 36 e 37 da Lei nº 7.210, de 1984, bem como quaisquerexigências, impedimentos, incompa�bilidades ou vedações legais à contratação de pessoas presas e egressas do sistema prisional.

§ 1º As excepcionalidades previstas no caput deverão ser jus�ficadas pela autoridade responsável no processo administra�vo correspondente.

§ 2º Caso jus�ficada pela natureza do serviço a ser contratado, poderá ser exigida cer�dão de antecedentes criminais para a avaliação das incompa�bilidadesprevistas no caput."

Ainda relação legislações rela�vas a contratação pública, o Decreto nº 9.507/2018, dispõe que:

"Art. 3º Não serão objeto de execução indireta na administração pública federal direta, autárquica e fundacional, os serviços:

I - que envolvam a tomada de decisão ou posicionamento ins�tucional nas áreas de planejamento, coordenação, supervisão e controle;

II - que sejam considerados estratégicos para o órgão ou a en�dade, cuja terceirização possa colocar em risco o controle de processos e de conhecimentos etecnologias;

III - que estejam relacionados ao poder de polícia, de regulação, de outorga de serviços públicos e de aplicação de sanção; e

IV - que sejam inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou da en�dade, exceto disposição legal em contrário ou quando setratar de cargo ex�nto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.

§ 1º Os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios de que tratam os incisos do caput poderão ser executados de forma indireta, vedada a transferênciade responsabilidade para a realização de atos administra�vos ou a tomada de decisão para o contratado.

§ 2º Os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios de fiscalização e consen�mento relacionados ao exercício do poder de polícia não serão objeto deexecução indireta.

Art. 6º Para a execução indireta de serviços, no âmbito dos órgãos e das en�dades de que trata o art. 1º, as contratações deverão ser precedidas deplanejamento e o objeto será definido de forma precisa no instrumento convocatório, no projeto básico ou no termo de referência e no contrato comoexclusivamente de prestação de serviços.

Parágrafo único. Os instrumentos convocatórios e os contratos de que trata o caput poderão prever padrões de aceitabilidade e nível de desempenho paraaferição da qualidade esperada na prestação dos serviços, com previsão de adequação de pagamento em decorrência do resultado.

Art. 7º É vedada a inclusão de disposições nos instrumentos convocatórios que permitam:

I - a indexação de preços por índices gerais, nas hipóteses de alocação de mão de obra;

II - a caracterização do objeto como fornecimento de mão de obra;

III - a previsão de reembolso de salários pela contratante; e

IV - a pessoalidade e a subordinação direta dos empregados da contratada aos gestores da contratante.

Art. 8º Os contratos de que trata este decreto conterão cláusulas que:

I - exijam da contratada declaração de responsabilidade exclusiva sobre a quitação dos encargos trabalhistas e sociais decorrentes do contrato;

II - exijam a indicação de preposto da contratada para representá-la na execução do contrato;

III - estabeleçam que o pagamento mensal pela contratante ocorrerá após a comprovação do pagamento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e para como Fundo de Garan�a do Tempo de Serviço - FGTS pela contratada rela�vas aos empregados que tenham par�cipado da execução dos serviços contratados;

IV - estabeleçam a possibilidade de rescisão do contrato por ato unilateral e escrito do contratante e a aplicação das penalidades cabíveis, na hipótese de nãopagamento dos salários e das verbas trabalhistas, e pelo não recolhimento das contribuições sociais, previdenciárias e para com o FGTS;

V - prevejam, com vistas à garan�a do cumprimento das obrigações trabalhistas nas contratações de serviços con�nuados com dedicação exclusiva de mão deobra:

a) que os valores des�nados ao pagamento de férias, décimo terceiro salário, ausências legais e verbas rescisórias dos empregados da contratada quepar�ciparem da execução dos serviços contratados serão efetuados pela contratante à contratada somente na ocorrência do fato gerador; ou

b) que os valores des�nados ao pagamento das férias, décimo terceiro salário e verbas rescisórias dos empregados da contratada que par�ciparem da execuçãodos serviços contratados serão depositados pela contratante em conta vinculada específica, aberta em nome da contratada, e com movimentação autorizadapela contratante;

VI - exijam a prestação de garan�a, inclusive para pagamento de obrigações de natureza trabalhista, previdenciária e para com o FGTS, em valor correspondentea cinco por cento do valor do contrato, limitada ao equivalente a dois meses do custo da folha de pagamento dos empregados da contratada que venham apar�cipar da execução dos serviços contratados, com prazo de validade de até noventa dias, contado da data de encerramento do contrato; e

VII - prevejam a verificação pela contratante, do cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e para com o FGTS, em relação aos empregados dacontratada que par�ciparem da execução dos serviços contratados, em especial, quanto:

a) ao pagamento de salários, adicionais, horas extras, repouso semanal remunerado e décimo terceiro salário;

b) à concessão de férias remuneradas e ao pagamento do respec�vo adicional;

c) à concessão do auxílio-transporte, auxílio-alimentação e auxílio-saúde, quando for devido;

d) aos depósitos do FGTS; e

e) ao pagamento de obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados dispensados até a data da ex�nção do contrato.

§ 1º Na hipótese de não ser apresentada a documentação comprobatória do cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e para com o FGTS deque trata o inciso VII do caput deste ar�go, a contratante comunicará o fato à contratada e reterá o pagamento da fatura mensal, em valor proporcional aoinadimplemento, até que a situação esteja regularizada.

§ 2º Na hipótese prevista no § 1º e em não havendo quitação das obrigações por parte da contratada, no prazo de até quinze dias, a contratante poderá efetuaro pagamento das obrigações diretamente aos empregados da contratada que tenham par�cipado da execução dos serviços contratados.

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§ 3º O sindicato representante da categoria do trabalhador deve ser no�ficado pela contratante para acompanhar o pagamento das verbas referidas nos § 1º e§ 2º.

§ 4º O pagamento das obrigações de que trata o § 2º, caso ocorra, não configura vínculo emprega�cio ou implica a assunção de responsabilidade por quaisquerobrigações dele decorrentes entre a contratante e os empregados da contratada.

Art. 9º Os contratos de prestação de serviços con�nuados que envolvam disponibilização de pessoal da contratada de forma prolongada ou con�nua paraconsecução do objeto contratual exigirão:

I - apresentação pela contratada do quan�ta�vo de empregados vinculados à execução do objeto do contrato de prestação de serviços, a lista de iden�ficaçãodestes empregados e respec�vos salários;

II - o cumprimento das obrigações estabelecidas em acordo, convenção, dissídio cole�vo de trabalho ou equivalentes das categorias abrangidas pelo contrato; e

III - a relação de bene�cios a serem concedidos pela contratada a seus empregados, que conterá, no mínimo, o auxílio-transporte e o auxílio-alimentação,quando esses forem concedidos pela contratante.

Parágrafo único. A administração pública não se vincula às disposições estabelecidas em acordos, dissídios ou convenções cole�vas de trabalho que tratem de:

I - pagamento de par�cipação dos trabalhadores nos lucros ou nos resultados da empresa contratada;

II - matéria não trabalhista, ou que estabeleçam direitos não previstos em lei, tais como valores ou índices obrigatórios de encargos sociais ou previdenciários; e

III - preços para os insumos relacionados ao exercício da a�vidade."

2.4. TIPOS DE LICITAÇÃO

O �po de licitação não deve ser confundido com modalidade de licitação, que é procedimento, ou seja, o rito específico que o certame deverá observar. Já os�pos de licitação se relacionam com o critério de julgamento para seleção da proposta mais vantajosa. Os mais u�lizados são os seguintes:

I. Menor preço;

II. Melhor técnica;

III. Técnica e preço; e

IV. Maior lance ou oferta.

Menor Preço

Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Embratur é a que apresente menor preço entre as que atendam à especificação do objetodesejado. É u�lizado para compras e serviços, de modo geral, podendo ser menor preço global ou menor preço por item.

Melhor Técnica

Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Embratur é escolhida com base em fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviçosde natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenhariaconsul�va, em par�cular para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e execu�vos.

Técnica e Preço

Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Embratur é escolhida com base na maior média ponderada, considerando-se as notas ob�das naspropostas de preço e de técnica.

Maior Lance ou Oferta

O vencedor será o licitante que apresentar a proposta ou lance com o maior preço, dentre os licitantes qualificados. A classificação se dará pela ordemdecrescente dos preços propostos. É restrita aos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

2.5. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇO (SRP)

O Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013, regulamenta o Sistema de Registro de Preços (SRP), previsto no art. 15 da Lei nº 8.666/93. As contratações peloSRP sujeitam-se às disposições do Decreto quando realizadas no âmbito da Administração Federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresaspúblicas, sociedades de economia mista e demais en�dades controladas, direta ou indiretamente pela União.

O SRP é definido como um “conjunto de procedimentos para registro formal de preços rela�vos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contrataçõesfuturas”.

O Sistema de Registro de Preços (SRP) é um procedimento especial de licitação segundo o qual a Embratur não está obrigada a adquirir toda a quan�dadees�mada. Em face disso, as contratações podem ser realizadas na medida em que for necessário.

Segundo as disposições con�das no mencionado Decreto, têm-se, ainda, as seguintes definições:

Ata de Registro de Preços - documento vincula�vo, obrigacional, com caracterís�ca de compromisso para futura contratação, onde se registram os preços,fornecedores, órgãos par�cipantes e condições a serem pra�cadas, conforme as disposições con�das no instrumento convocatório e propostas apresentadas;

Órgão Gerenciador - órgão/en�dade responsável pela condução do conjunto de procedimentos do certame para registro de preços e gerenciamento darespec�va Ata de Registro de Preços; e

Órgão Par�cipante - órgão/en�dade que par�cipa dos procedimentos iniciais do SRP e integra a Ata de Registro de Preços.

O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

I - quando, pelas caracterís�cas do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou emregime de tarefa;

III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou en�dade, ou a programas de governo;ou

IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quan�ta�vo a ser demandado pela Administração.

Na inclusão do par�cipante na Intenção de Registro de Preço para o procedimento do pregão em Sistema de Registro de Preço, será necessária nova pesquisade preço para adequar nos novos preços unitários para o quan�ta�vo novo do processo licitatório.

A divulgação da intenção de registro de preços poderá ser dispensada, de forma jus�ficada pelo órgão gerenciador, desta forma excluindo a inclusão de órgãospar�cipantes.

É vedada a contratação de serviços de tecnologia da informação e comunicação por meio de adesão a ata de registro de preços que não seja:

a) gerenciada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; ou

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b) gerenciada por outro órgão ou en�dade e previamente aprovada pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério do Planejamento,Desenvolvimento e Gestão.

Será realizado na modalidade de concorrência, do �po menor preço ou técnica e preço, ou de pregão, do �po menor preço, precedido de ampla pesquisa demercado. Excepcionalmente, poderá ser adotado o �po técnica e preço, na modalidade de concorrência, a critério do órgão gerenciador e mediante despachofundamentado da autoridade máxima do órgão/en�dade.

Após a realização da licitação, os preços e as condições de contratação ficam registrados na Ata de Registro de Preços que não exige adjudicação. Após apublicação da Ata, surge para o par�cular, cujo preço foi registrado, um vínculo de natureza obrigacional para com a Embratur, que se traduz no dever de,quando convocado, vir a fornecer o objeto ofertado pelo preço registrado.

Durante a vigência da Ata, havendo necessidade do objeto licitado, deverá ser verificado se o preço registrado con�nua compa�vel com o mercado.

Vantagens do Sistema de Registro de Preços

Procedimento especial de licitação: registram-se os preços ofertados, por meio de concorrência ou Pregão.

Usado para aqueles bens (material permanente e de consumo) e serviços de uso geral e con�nuado.

Reduz estoques e custos: “nossos” estoques ficam no fornecedor;

As Notas de Empenho são emi�das de acordo com as necessidades dos Órgãos par�cipantes do SRP.

Reduz tempo para aquisição, estoques e dá garan�a de suprimentos, com inversão de recursos conforme as necessidades.

Independe de precisão orçamentária: só se exige quando das requisições de compra.

Adequado à imprevisibilidade de consumo.

Evita fracionamento de despesa.

Reduz-se o número de licitações.

Agiliza as aquisições.

Economia de escala.

Propicia par�cipação de pequenas e médias empresas – propostas com quan�ta�vo inferior.

Proporciona maior transparência.

2.6. FASES DA LICITAÇÃO

A contratação visando à aquisição de bens ou de serviços, no âmbito da Embratur, será iniciada pela Área Requisitante Temá�ca, mediante a elaboração doTermo de Autorização de Prosseguimento. A DIGES é a área competente para autorizar abertura de processo licitatório.

2.6.1. Dos documentos preparatórios do processo licitatório

O Termo de Autorização de Prosseguimento é o primeiro documento para abertura do processo administra�vo e deverá conter, no mínimo, os seguinteselementos:

a) Descrição do objeto/serviço a ser contratado;

b) Jus�fica�va da contratação.

A fim de garan�r que a contratação atenda às necessidades da Embratur, o objeto da contratação (obra, serviço ou bem) deverá ser descrito de forma clara,simples e obje�va pela Área Requisitante, com o detalhamento das caracterís�cas técnicas específicas.

O importante é a especificação ser clara e precisa e conter pelo menos as seguintes informações: quan�dade, caracterís�cas de padrão de qualidade,manutenção, assistência técnica, condições de recebimento, guarda e armazenamento e garan�as a serem requisitadas, conforme o caso.

As compras, sempre que possível, deverão atender ao princípio da padronização, que imponha compa�bilidade de especificações técnicas e de desempenho,observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garan�a oferecidas.

Para abertura do processo administra�vo deverá ser anexado, obrigatoriamente, no caso de objeto que contemplem serviços em processo licitatórios:

I. Documento de Formalização da Demanda

II. Estudo Preliminar

III. Gerenciamento de Riscos

Em todos os objetos referente a processos licitatórios deverá ser anexado, obrigatoriamente, o Projeto Básico ou Termo de Referência.

Para a realização do Estudo Preliminar e Gerenciamento de Risco será necessário a formação da equipe de Planejamento da Contratação, que é conjunto deservidores, que reúnem as competências necessárias à completa execução das etapas de Planejamento da Contratação, o que inclui conhecimentos sobreaspectos técnicos e de uso do objeto, licitações e contratos, dentre outros.

A composição da equipe indicada acima será formada por no mínimo 2 (dois) servidores da área requisitante, ao qual poderá valer-se do apoio técnico daCoordenação de Contratos e Convênios e da Divisão de Material e Patrimônio, a �tulo de colaboração, para prestar qualquer esclarecimento e ajuda sobre osdocumentos acima citados.

O documento que materializa os Estudos Preliminares deve conter, quando couber, o seguinte conteúdo, de acordo com a IN SEGES/MPDG Nº 05, de 26 demaio de 2017:

I - necessidade da contratação;

II - referência a outros instrumentos de planejamento do órgão ou en�dade, se houver;

III - requisitos da contratação;

IV - es�ma�va das quan�dades, acompanhadas das memórias de cálculo e dos documentos que lhe dão suporte;

V - levantamento de mercado e jus�fica�va da escolha do �po de solução a contratar;

VI - es�ma�vas de preços ou preços referenciais;

VII - descrição da solução como um todo;

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VIII - jus�fica�vas para o parcelamento ou não da solução quando necessária para individualização do objeto;

IX - demonstra�vo dos resultados pretendidos em termos de economicidade e de melhor aproveitamento dos recursos humanos, materiais ou financeirosdisponíveis;

X - providências para adequação do ambiente do órgão;

XI - contratações correlatas e/ou interdependentes; e

XII - declaração da viabilidade ou não da contratação.

Os Estudos Preliminares devem obrigatoriamente conter o disposto nos incisos I, IV, VI, VIII e XII, conforme a IN SEGES/MPDG Nº 05, de 26 de maio de 2017.

O Gerenciamento de Riscos é um processo que consiste nas seguintes a�vidades (IN SEGES/MPDG Nº 05, de 26 de maio de 2017):

I - iden�ficação dos principais riscos que possam comprometer a efe�vidade do Planejamento da Contratação, da Seleção do Fornecedor e da Gestão Contratualou que impeçam o alcance dos resultados que atendam às necessidades da contratação;

II - avaliação dos riscos iden�ficados, consis�ndo da mensuração da probabilidade de ocorrência e do impacto de cada risco;

III - tratamento dos riscos considerados inaceitáveis por meio da definição das ações para reduzir a probabilidade de ocorrência dos eventos ou suasconsequências;

IV - para os riscos que persis�rem inaceitáveis após o tratamento, definição das ações de con�ngência para o caso de os eventos correspondentes aos riscos seconcre�zarem; e

V - definição dos responsáveis pelas ações de tratamento dos riscos e das ações de con�ngência.

As situações que ensejam a dispensa ou inexigibilidade da licitação exigem o cumprimento das etapas do Planejamento da Contratação (Estudo Preliminares eGerenciamento de Risco), no que couber.

Salvo o Gerenciamento de Riscos relacionado à fase de Gestão do Contrato, o Estudo Preliminares e Gerenciamento de Risco ficam dispensadas quando setratar de:

a) contratações de serviços cujos valores se enquadram nos limites dos incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993; ou

b) contratações previstas nos incisos IV e XI do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993.

As contratações de serviços prestados de forma con�nua, passíveis de prorrogações sucessivas, de que trata o art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993, caso sejamobjeto de renovação da vigência, ficam dispensadas da elaboração Estudo Preliminares e Gerenciamento de Risco, salvo o Gerenciamento de Riscos da fase deGestão do Contrato.

Os órgãos e en�dades poderão simplificar, no que couber, a etapa de Estudos Preliminares, quando adotados os modelos de contratação estabelecidos nosCadernos de Logís�ca divulgados pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Podem ser elaborados Estudos Preliminares e Gerenciamento de Riscos comuns para serviços de mesma natureza, semelhança ou afinidade.

De acordo com a IN SEGES/MPDG Nº 05, de 26 de maio de 2017, devem ser u�lizados os modelos de minutas padronizados de Termos de Referência, ProjetosBásicos, editais e contratos da Advocacia-Geral União, bem como os Cadernos de Logís�ca expedidos pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,Desenvolvimento e Gestão, no que couber.

De acordo com a IN SEGES/MPDG Nº 01/2018, os setores requisitantes devem encaminhar ao setor de licitações, até a data de 1° de abril do ano de elaboraçãodo Plano Anual de Contratações, a lista dos itens que pretendem contratar no exercício subsequente, acompanhada das informações constantes no art. 5º destainstrução, bem como do rol das contratações cuja vigência se pretende renovar no exercício subsequente, na forma do art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993.

Segue abaixo ar�go acima citado com as informações necessárias para a inclusão do Plano Anual de Contratações:

“Art. 5º Ao incluir um item no respec�vo Plano Anual de Contratações, a UASG deverá informar, conforme o caso:

I – o �po de item, o respec�vo código, a descrição e seu detalhamento, de acordo com os Sistemas de Catalogação de Material ou de Serviços;

II – a unidade de fornecimento do item;

III – a quan�dade total es�mada da contratação;

IV – o valor unitário e total es�mado, u�lizando-se, preferencialmente, o Painel de Preços disponibilizado pela Secretaria de Gestão do Ministério doPlanejamento, Desenvolvimento e Gestão, observados os parâmetros da Instrução Norma�va nº 5, de 27 de junho de 2014;

V – as informações orçamentárias da contratação, se disponíveis;

VI – o grau de prioridade da contratação e a data es�mada para a necessidade do item;

VII – se há enquadramento da aquisição como dispensa ou contratação emergencial, na forma dos incisos I, II, IV e XI do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993;

VIII – se há pretensão de renovar no exercício subsequente, na forma do art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993;

IX – se há necessidade de capacitação dos servidores para atuarem no processo de contratação ou de fiscalização da execução do contrato, iden�ficada nosEstudos preliminares;

X – a unidade administra�va requisitante da contratação;

XI – se há vinculação ou dependência com a contratação de outro item para sua execução, visando determinar a sequência em que os respec�vosprocedimentos licitatórios serão realizados; e

XII – os Estudos preliminares e o Gerenciamento de riscos da contratação do item.”

2.6.2. Procedimentos da Fase Interna

Mediante a adoção das providências anteriores, com a anuência do Diretor da Área Temá�ca, o processo administra�vo obedecerá a tramitação específicacon�da nos Fluxogramas do Anexo C, conforme cada modalidade de contratação.

Atentar, de forma geral, para:

Quando da elaboração do Termo de Referência ou do Projeto Básico, deverão ser observados critérios que permitam o julgamento obje�vo das propostastécnicas, primando por jus�fica�vas e pontuações individualizadas para cada parâmetro estabelecido, em consonância com os ar�gos 44 e 45 da Lei8.666/93;

No caso de serviços con�nuados, é obrigatória a exigência da garan�a, com validade de 90 (noventa) dias após o término da vigência contratual, devendoser renovada a cada prorrogação , observados os requisitos previstos no item 3.1 do Anexo VII-F da IN SEGES/MPDG n. 5/2017.

O prazo de validade das propostas de preço deve ser de no mínimo 60 dias, conforme prevê o art. 6º, da Lei 10.520/2002. No entanto, nos casos decontratações que envolvam maior tempo na conclusão do certame, o prazo exigido poderá ser superior. Exemplo: licitações de serviços de Publicidade,Relações Públicas, Tecnologia da Informação, Agência de Promoção, Escritórios Brasileiros de Turismo (EBTs), Montagem de Stands etc.

Pesquisa de Preço conforme IN SEGES/MPDG Nº 05, de 27 de junho de 2014, alterada pela IN SEGES/MPDG Nº 03 de 20 de abril de 2017, que consta:

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"Art. 1º Esta Instrução Norma�va dispõe sobre o procedimento administra�vo para a realização de pesquisa de preços para a aquisição de bens e contrataçãode serviços em geral.

Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto nesta Instrução Norma�va os órgãos e en�dades integrantes do Sistema de Serviços Gerais (SISG).

Art. 2º A pesquisa de preços será realizada mediante a u�lização dos seguintes parâmetros:

I - Painel de Preços disponível no endereço eletrônico h�p://paineldeprecos.planejamento.gov.br;

II - contratações similares de outros entes públicos, em execução ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa de preços;

III - pesquisa publicada em mídia especializada, sí�os eletrônicos especializados ou de domínio amplo, desde que contenha a data e hora de acesso; ou

IV - pesquisa com os fornecedores, desde que as datas das pesquisas não se diferenciem em mais de 180 (cento e oitenta) dias.

§1º Os parâmetros previstos nos incisos deste ar�go poderão ser u�lizados de forma combinada ou não, devendo ser priorizados os previstos nos incisos I e II edemonstrado no processo administra�vo a metodologia u�lizada para obtenção do preço de referência.

§2º Serão u�lizados, como metodologia para obtenção do preço de referência para a contratação, a média, a mediana ou o menor dos valores ob�dos napesquisa de preços, desde que o cálculo incida sobre um conjunto de três ou mais preços, oriundos de um ou mais dos parâmetros adotados neste ar�go,desconsiderados os valores inexequíveis e os excessivamente elevados.

§3º Poderão ser u�lizados outros critérios ou metodologias, desde que devidamente jus�ficados pela autoridade competente.

§4º Os preços coletados devem ser analisados de forma crí�ca, em especial, quando houver grande variação entre os valores apresentados.

§5º Para desconsideração dos preços inexequíveis ou excessivamente elevados, deverão ser adotados critérios fundamentados e descritos no processoadministra�vo.

§6º Excepcionalmente, mediante jus�fica�va da autoridade competente, será admi�da a pesquisa com menos de três preços ou fornecedores.

Art. 3º Quando a pesquisa de preços for realizada com os fornecedores, estes deverão receber solicitação formal para apresentação de cotação.

Parágrafo único. Deverá ser conferido aos fornecedores prazo de resposta compa�vel com a complexidade do objeto a ser licitado, o qual não será inferior acinco dias úteis.

Art. 4º Não serão admi�das es�ma�vas de preços ob�das em sí�os de leilão ou de intermediação de vendas.

Art. 5º O disposto nesta Instrução Norma�va não se aplica a obras e serviços de engenharia, de que trata o Decreto nº 7.983, de 8 de abril de 2013"

2.6.3. Procedimentos da Fase Externa

Finalizado o rito da Fase Interna da Licitação, mediante a adoção das providências anteriores, o processo administra�vo seguirá a tramitação descrita nosFluxogramas de Concorrência/Tomada de Preço, consonante com o apregoado pela Lei 8.666/93 e suas alterações, e Pregão conforme a Lei 10.520/2002 .

Quanto ao prazo mínimo da publicação do aviso na imprensa oficial até o recebimento das propostas ou da realização do evento cabe destacar que será:

I. 45 (quarenta e cinco) dias para:

a) Concurso;

b) Concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do �po "melhor técnica" ou "técnicae preço";

II. 30 (trinta) dias para:

a) Concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;

b) Tomada de preços, quando a licitação for do �po "melhor técnica" ou "técnica e preço";

III. 15 (quinze) dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão; e

IV. 5 (cinco) dias úteis para convite.

Já no que tange a modalidade de Pregão Eletrônico o prazo mínimo entre a publicação do aviso e o recebimento das propostas ou da realização do evento seráde 8 (oito) dias úteis e ocorrerá em função dos seguintes limites:

I. até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais):

a) Diário Oficial da União; e

b) Meio eletrônico, na internet;

II. Acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) até R$1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais):

a) Diário Oficial da União;

b) Meio eletrônico, na internet; e

c) Jornal de grande circulação local;

III. Superiores a R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais):

a) Diário Oficial da União;

b) Meio eletrônico, na internet; e

c) Jornal de grande circulação regional ou nacional.

2.6.4. Procedimentos na Licitação Internacional

Na Lei 8.666/93, os disposi�vos básicos a serem considerados:

"Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da polí�ca monetária e do comércio exterior e atender às exigênciasdos órgãos competentes.

§ 1o Quando for permi�do ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.

§ 2o O pagamento feito ao licitante brasileiro eventualmente contratado em virtude da licitação de que trata o parágrafo anterior será efetuado em moedabrasileira, à taxa de câmbio vigente no dia ú�l imediatamente anterior à data do efe�vo pagamento.

§ 3o As garan�as de pagamento ao licitante brasileiro serão equivalentes àquelas oferecidas ao licitante estrangeiro.

§ 4o Para fins de julgamento da licitação, as propostas apresentadas por licitantes estrangeiros serão acrescidas dos gravames conseqüentes dos mesmostributos que oneram exclusivamente os licitantes brasileiros quanto à operação final de venda.

§ 5o Para a realização de obras, prestação de serviços ou aquisição de bens com recursos provenientes de financiamento ou doação oriundos de agência oficialde cooperação estrangeira ou organismo financeiro mul�lateral de que o Brasil seja parte, poderão ser admi�das, na respec�va licitação, as condições

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decorrentes de acordos, protocolos, convenções ou tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, bem como as normas e procedimentosdaquelas en�dades, inclusive quanto ao critério de seleção da proposta mais vantajosa para a administração, o qual poderá contemplar, além do preço, outrosfatores de avaliação, desde que por elas exigidos para a obtenção do financiamento ou da doação, e que também não conflitem com o princípio do julgamentoobje�vo e sejam objeto de despacho mo�vado do órgão executor do contrato, despacho esse ra�ficado pela autoridade imediatamente superior.

§ 6o As cotações de todos os licitantes serão para entrega no mesmo local de des�no."

"Art. 32. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia auten�cada por cartório competenteou por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa oficial.

§ 4o As empresas estrangeiras que não funcionem no País, tanto quanto possível, atenderão, nas licitações internacionais, às exigências dos parágrafosanteriores mediante documentos equivalentes, auten�cados pelos respec�vos consulados e traduzidos por tradutor juramentado, devendo ter representaçãolegal no Brasil com poderes expressos para receber citação e responder administra�va ou judicialmente."

Desta forma pontuando os aspectos a considerar:

a) A habilitação das empresas estrangeiras que não funcionem no país é realizada com a apresentação de documentos equivalentes, na medida do que forpossível, constando modelo de declaração de impossibilidade de apresentação de documentos de habilitação;

b) Os documentos devem ser traduzido por tradutor juramentado (desconsiderando a a auten�cação pelos respec�vos consulados, conforme Lei nº13.726/2018);

c) As empresas estrangeiras que não funcionem no país devem ter representação legal no Brasil ( que pode ser um pessoa �sica ou jurídica);

d) Na cláusula de pagamento deverá estar de acordo com as diretrizes da Polí�ca Monetária e do Comércio Exterior;

e) Deverá ser publicado em dois jornais de grande circulação estrangeiros;

f) Deverá conter no edital um anexo de equalização de impostos das propostas estrangeiras.

2.7. ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO

A adjudicação é o ato elo qual a Administração atribui ao vencedor o objeto da licitação, sendo o Pregoeiro a autoridade competente para tal, na modalidadePregão. Na modalidade Concorrência, a adjudicação é responsabilidade da Autoridade Máxima do Órgão, podendo ser delegada.

A homologação é o ato pelo qual a autoridade responsável, ao tomar ciência dos atos pra�cados, reconhece a licitude do procedimento e o aprova. Apóshomologada a licitação pela autoridade competente e adjudicado seu objeto à licitante vencedora, esta será convocada para assinar o contrato administra�vo.

No Pregão, a homologação acontece após a adjudicação, enquanto na Concorrência, a adjudicação é anterior à homologação.

A homologação e a adjudicação são compulsórias, caso não ocorram situações que demandem revogação ou anulação.

2.8. REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO

Ambos são atos que tornam sem efeito a licitação, sendo que a revogação decorre da existência de razões de interesse público em função de fato supervenientee a anulação decorre da ocorrência de ilegalidade no procedimento de licitação. Em ambos os casos, deve constar do processo administra�vo a devidamo�vação.

A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fatosuperveniente devidamente comprovado, per�nente e suficiente para jus�ficar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de o�cio ou por provocação deterceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

Previamente à anulação ou revogação do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa ao interessado.

A anulação do procedimento licitatório será precedida de manifestação da PROFE acerca da legalidade do ato. A nulidade do procedimento licitatório induz à docontrato, operando retroa�vamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de descons�tuir os já produzidos.

A anulação do procedimento licitatório não gera obrigação de indenizar, ressalvado o dever de indenizar a contratada pelo que esta houver executado até a dataem que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe sejam imputáveis, promovendo-se a responsabilidade dequem lhe deu causa.

2.9. CONTRATAÇÃO DIRETA

A contratação direta é aquela realizada sem licitação, em situações excepcionais, expressamente previstas na Lei nº 8.666, de 1993.

A dispensa de licitação é u�lizada para situações de exceção, em que, embora possa haver compe�ção, a realização do procedimento licitatório podedemonstrar-se inconveniente ao interesse público. Já a inexigibilidade de licitação são as situações de exceção, caracterizadas pela impossibilidade decompe�ção, o que inviabiliza a realização do procedimento licitatório.

No Anexo A deste Manual, estão os Roteiros Prá�cos para as Contratações Diretas.

2.9.1. Dispensa de Licitação

A Lei n.º 8.666/93 estabeleceu, nos ar�gos 17 (dispensada) e 24 (dispensável), de forma exaus�va, os casos possíveis de dispensa de licitação.

a) Licitação dispensada:

Para alienação de bens imóveis, nos casos de:

- dação em pagamento;

- doação, permi�da exclusivamente para outro órgão ou en�dade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nasalíneas f, h e i;

- permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

- inves�dura;

- venda a outro órgão ou en�dade da administração pública, de qualquer esfera de governo;

- alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos,des�nados ou efe�vamente u�lizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ouen�dades da administração pública;

- procedimentos de legi�mação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante inicia�va e deliberação dos órgãos daAdministração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;

- alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito localcom área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse socialdesenvolvidos por órgãos ou en�dades da administração pública;

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- alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de quetrata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais;

Para alienação de bens móveis, nos casos de:

- doação, permi�da exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, rela�vamente àescolha de outra forma de alienação;

- permuta, permi�da exclusivamente entre órgãos ou en�dades da Administração Pública;

- venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

- venda de �tulos, na forma da legislação per�nente;

- venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou en�dades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades;

- venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou en�dades da Administração Pública, sem u�lização previsível por quem deles dispõe.

b) Licitação dispensável (Rol taxa�vo, de acordo com o ar�go 24 da Lei):

I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do ar�go anterior, desde que não se refiram aparcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta econcomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do ar�go anterior e para alienações, nos casosprevistos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez

III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo oucomprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou par�culares, e somente para os bens necessários aoatendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento eoitenta) dias consecu�vos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respec�vos contratos;

V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, jus�ficadamente, não puder ser repe�da sem prejuízo para a Administração, man�das, nestecaso, todas as condições preestabelecidas;

VI - quando a União �ver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos pra�cados no mercado nacional, ou forem incompa�veis com osfixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persis�ndo a situação, será admi�da a adjudicaçãodireta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;

VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou en�dade que integre aAdministração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compa�vel como pra�cado no mercado;

IX - quando houver possibilidade de comprome�mento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido oConselho de Defesa Nacional;

X - para a compra ou locação de imóvel des�nado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localizaçãocondicionem a sua escolha, desde que o preço seja compa�vel com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificaçãoda licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

XII - nas compras de hor�fru�granjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes,realizadas diretamente com base no preço do dia;

XIII - na contratação de ins�tuição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento ins�tucional, ou deins�tuição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inques�onável reputação é�co-profissional e não tenha finslucra�vos;

XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadasforem manifestamente vantajosas para o Poder Público;

XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de auten�cidade cer�ficada, desde que compa�veis ou inerentes às finalidades doórgão ou en�dade.

XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação deserviços de informá�ca a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou en�dades que integrem a Administração Pública, criados para esse fimespecífico;

XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garan�atécnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garan�a

XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamentoquando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por mo�vo de movimentação operacional ou deadestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda aolimite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei:

XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administra�vo, quando houver necessidade demanter a padronização requerida pela estrutura de apoio logís�co dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão ins�tuída por decreto

XX - na contratação de associação de portadores de deficiência �sica, sem fins lucra�vos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou en�dades daAdmininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compa�vel com o pra�cado nomercado

XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento)do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23;

XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas dalegislação específica;

XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação debens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compa�vel com o pra�cado no mercado.

XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respec�vas esferas de governo, paraa�vidades contempladas no contrato de gestão

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XXV - na contratação realizada por Ins�tuição Cien�fica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamentode direito de uso ou de exploração de criação protegida

XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com en�dade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos deforma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reu�lizáveis, em áreas com sistema de coletasele�va de lixo, efetuados por associações ou coopera�vas formadas exclusivamente por pessoas �sicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público comocatadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compa�veis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública.

XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumula�vamente, alta complexidade tecnológica e defesanacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão.

XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos con�ngentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações depaz no exterior, necessariamente jus�ficadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ra�ficadas pelo Comandante da Força.

XXX - na contratação de ins�tuição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucra�vos, para a prestação de serviços de assistência técnica eextensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, ins�tuído por lei federal.

XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípiosgerais de contratação dela constantes.

XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas deabsorção tecnológica.

XXXIII - na contratação de en�dades privadas sem fins lucra�vos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água paraconsumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda a�ngidas pela seca ou falta regular de água.

XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que,regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa,extensão, desenvolvimento ins�tucional, cien�fico e tecnológico e es�mulo à inovação, inclusive na gestão administra�va e financeira necessária à execuçãodesses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do incisoXXXII deste ar�go, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compa�vel com opra�cado no mercado.

XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco àsegurança pública.

2.9.2. Inexigibilidade de Licitação

O art. 25, da Lei n.º 8.666/93, estabelece exemplos de casos de inexigibilidade de licitação. Ao contrário da dispensa de licitação, em que a Lei definiutaxa�vamente as situações possíveis, os casos de inexigibilidade citados na referida norma são apenas exemplos. Assim, outras contratações, além daquelasdescritas na lei, em que esteja caracterizada a inviabilidade de compe�ção, podem ser efe�vadas por meio da inexigibilidade de licitação.

É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de compe�ção, em especial:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada apreferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que serealizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas en�dades equivalentes;

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização,vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

III - para contratação de profissional de qualquer setor ar�s�co, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crí�caespecializada ou pela opinião pública.

Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos rela�vos a:

I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou execu�vos;

II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administra�vas;

VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

2.9.3. Formalização dos Processos

Nos casos de dispensa, após a elaboração do Mapa de Apuração, o Ordenador de Despesa autoriza a contratação. Os casos de inexigibilidade serãocomunicados dentro de três dias à autoridade superior, para ra�ficação e publicação (excetuando-se aquelas devido ao valor envolvido) na imprensa oficial noprazo de cinco dias.

Tais processos deverão ser instruídos, no que couber, com os seguintes elementos gerais:

1. Solicitação do material ou serviço, com descrição clara do objeto;

2. Jus�fica�va da necessidade do objeto;

3. Caracterização da situação emergencial ou calamitosa, se for o caso;

4. Razão da escolha do fornecedor ou executante – mo�vação comprovada para a escolha do fornecedor ou prestador de serviço (ex.: carta de exclusividadeetc.);

5. Jus�fica�va do preço;

6. Balizamento (ar�go 15, inciso V, da Lei 8.666/93) dos preços pra�cados no âmbito dos órgãos e en�dades da administração pública;

7. Documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.

Todos os casos de contratação direta (dispensa e inexigibilidade) na Embratur percorrerão o caminho trilhado nos Fluxogramas con�dos no Anexo C destemanual, tanto para instrução quanto para tramitação do processo.

As listas de verificação relacionadas à contratação direta de pequeno valor, deverão ser realizadas pela Divisão de Material e Patrimônio (DMP). Nascontratações diretas que resultem em contrato, inexigibilidades, concorrências e pregões, serão realizadas pela Divisão de Contratos e Editais (DCE).

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As listas de verificação, no Anexo A deste Manual, devem ser preenchidas antes da publicidade do ato, conferidas, impressas e anexadas aos respec�vosprocessos administra�vos durante a Fase Interna, pela área competente.

2.10. LICITAÇÃO SUSTENTÁVEL

A Embratur adotará em suas contratações critérios de sustentabilidade, como instrumento de promoção do desenvolvimento sustentável, na forma disciplinadana legislação em vigor, em especial o previsto na Instrução Norma�va nº 1/MPOG/SLTI, de 19 de janeiro de 2010 e o Guia Nacional de Licitações Sustentáveis daAGU. Caso a contratação não se enquadre em nenhum critério de sustentabilidade, ou seja economicamente inviável sua aquisição, a situação de exceçãodeverá ser devidamente jus�ficada.

O que é sustentabilidade?

O conceito apareceu pela primeira vez em 1987, com a publicação do relatório “Nosso Futuro Comum”, da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente eDesenvolvimento da ONU, que cri�cava o modelo de crescimento econômico adotado pelos países do hemisfério norte. O documento defendia uma novapostura, capaz de manter o progresso e expandi-lo para outros países. Assim nasceu o conceito de desenvolvimento sustentável ou sustentabilidade, que setornou popular com as conferências mundiais sobre meio ambiente da ONU: a Rio-92 (no Rio de Janeiro) e a Rio+10 (em Johannesburgo, África do Sul).

O desenvolvimento sustentável baseia-se no tripé da sustentabilidade: ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Contratações públicas sustentáveis são as que consideram critérios ambientais, econômicos e sociais, em todos os estágios do processo de contratação,transformando o poder de compra do Estado em um instrumento de proteção ao meio ambiente e de desenvolvimento econômico e social. Assim, a Embraturseleciona os bens, serviços e obras mais vantajosos, em sen�do amplo, não abrangendo somente o preço.

Compra Pública Sustentável é o processo mediante o qual as organizações sa�sfazem suas necessidades de bens, serviços, obras e u�lidades públicas de talforma que alcancem eficiência do gasto público baseado em análise de todo o ciclo de vida, que se traduz em bene�cios não apenas para a organização,como também para a sociedade e a economia, reduzindo os danos ao meio ambiente.

Fonte: Defra, UK Sustainable Procurement Task Force (2006)

Exemplos de licitação sustentável:

Sempre que um órgão público precisa adquirir algum produto deve pesquisar no mercado se ele é ambientalmente aprovado. No caso de veículos, deve constarno Edital a exigência da licença do IBAMA. Outros ar�gos são: papel reciclado, refrigeradores sem CFC, aquisição de computadores verdes, equipamento deescritório feitos de madeira legal, transporte público movido a energia mais limpa, alimentos orgânicos para as can�nas, eletricidade produzida por fontes deenergia renováveis, sistemas de ar condicionado de acordo com as soluções ambientais ecologicamente mais evoluídas, bem como a contratação de edi�ciosenerge�camente eficientes...

Os primeiros passos importantes, na fase interna são:

1º Iden�ficar os bens, serviços e obras mais adquiridos para analisar a viabilidade de adotar exigências de sustentabilidade nas licitações futuras, optando porprodutos equivalentes que causem menor impacto ambiental e tenham maior eficiência energé�ca. Também devem ser exigidas prá�cas sustentáveis nasexecuções dos serviços e obras.

2º Verificar a disponibilidade no mercado. Há grande oferta em relação a muitos produtos. Existem portais com catálogos de bens e serviços sustentáveis.

3º Incluir critérios ambientais, elaborando especificações técnicas claras e precisas dos produtos, bens e construções sustentáveis.

4º Os novos critérios deverão ser incluídos nos editais de compras, serviços e obras.

Exemplos prá�cos de aquisições sustentáveis

I. Aquisição de material de expediente cujos itens derivados de plás�co e de papel tenham as seguintes caracterís�cas:

Envelopes, e�quetas, blocos para rascunho, recado autoadesivo, pastas classificadoras, cartões de visita, livro de ata: papel reciclado, misto ou branco nãoclorado com comprovação da origem florestal;

Almofada para carimbo com caixa em plás�co reciclado;

Copo descartável: em papel, não parafinado;

Lapiseira e caneta, corpo de plás�co ou papel reciclado;

Porta lápis, em polipropileno reciclado; e

Régua comum, material plás�co reciclado.

II. Aquisição de computadores - especificações:

O equipamento deverá ser entregue acondicionado em embalagem individual e adequada que u�liza materiais recicláveis, de forma a garan�r a máximaproteção durante seu transporte e armazenamento;

Os equipamentos não deverão conter substâncias perigosas, como mercúrio (HG), chumbo (PB), cromo hexavalente (Cr(VI)), cádmio (CD), bifenilpolibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs) em concentração acima da recomendada na dire�va ROHS (Restric�on of Certain HazardousSubstances);

A comprovação do disposto: origem da referência não encontrada poderá ser feita com apresentação de cer�ficação emi�da por ins�tuição pública oficialou ins�tuição credenciada, ou por qualquer outro meio de prova que ateste que o bem fornecido cumpre as exigências (IN 01-2010 SLTI);

(...)

Obrigações da contratada:

Deverão ser aplicadas as orientações estabelecidas na Lei 12.305, de 02.08.2010, que ins�tui a Polí�ca Nacional de Resíduos Sólidos.

2.11. VEDAÇÕES

Ao Agente Público é vedado:

I. Admi�r, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter compe��vo eestabeleçam preferências ou dis�nções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio das licitantes ou de qualquer outra circunstância imper�nente ouirrelevante para o específico objeto do contrato;

II. O fracionamento de despesa que se caracteriza quando se divide a despesa para se u�lizar a modalidade de licitação inferior à recomendada pela legislaçãopara o total da despesa ou para efetuar contratação direta;

III. A exigência de comprovação de a�vidade ou de ap�dão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras nãoprevistas na Lei nº 8.666, de 1993, que inibam a par�cipação na licitação;

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IV. A inclusão no objeto da licitação de obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos deempreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica;

V. A inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de material e serviços sem previsão de quan�dades ou cujos quan�ta�vos não correspondam às previsõesreais do projeto básico ou execu�vo; e

VI. A realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, caracterís�cas e especificações exclusivas, salvo nos casos em quefor tecnicamente jus�ficável ou, ainda, quando o fornecimento de tal material e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto ediscriminado no ato convocatório.

2.12. IMPEDIMENTOS

Estão impedidos de par�cipar, direta ou indiretamente, da licitação, da execução da obra, da prestação dos serviços e do fornecimento de bens necessários àobra ou serviços:

I. O autor do projeto básico ou execu�vo, pessoa �sica ou jurídica;

II. A empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração de projeto básico ou execu�vo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente,acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto, ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

III. O servidor ou dirigente de órgão ou en�dade contratante ou responsáveis pela licitação.

Considera-se par�cipação indireta a existência de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou trabalhista entre o autor doprojeto, pessoa �sica ou jurídica, e a licitante ou o responsável pelos serviços, fornecimentos e obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços a estesnecessários. Esse entendimento é extensivo aos membros da Comissão de Licitação.

É permi�da ao autor do projeto a par�cipação na licitação de obra ou serviços, ou na execução, apenas na qualidade de consultor técnico, desde que exercidanas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento e exclusivamente a serviço da Administração Pública.

Obs.: Ainda em relação às vedações e impedimentos, atentar para o disposto no Manual de É�ca e Disciplina da Embratur, ins�tuído pela Portaria da Embraturn° 79, de 10 de julho de 2013.

2.13. CONTRATO ADMINISTRATIVO

2.13.1. Noções Gerais

A Lei n.º 8.666/93 definiu os contratos administra�vos como sendo todo e qualquer ajuste entre órgãos ou en�dades da Administração Pública e par�cularesem que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a es�pulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação u�lizada.

Além da presença da Administração Pública como uma das partes, os contratos administra�vos apresentam como caracterís�ca marcante a presença daschamadas cláusulas exorbitantes, que conferem prerroga�vas ao Poder Público, colocando-o em posição de supremacia perante o contratado.

Prerroga�vas da Administração com relação aos contratos

I. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

II. Rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do, art. 79, da Lei n.º 8.666/93;

III. Fiscalizar a execução dos contratos;

IV. Aplicar sanções mo�vadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

V. Nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese danecessidade de acautelar apuração administra�va de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão.

Após concluída a licitação ou os procedimentos de dispensa ou inexigibilidade, a Embratur adotará as providências para celebração do respec�vo contrato,carta-contrato ou entrega da nota de empenho da despesa, mediante recibo, ou da ordem de execução do serviço, ou da autorização de compra ou dedocumento equivalente.

No contrato devem estar estabelecidas, com clareza e precisão, as cláusulas fixando os direitos, obrigações e responsabilidade da Embratur e da contratada, asquais deverão corresponder àquelas previstas no ato convocatório da licitação e aos termos da proposta da contratada.

Contrato administra�vo somente pode ser celebrado se houver efe�va disponibilidade de recursos orçamentários no exercício financeiro correspondente.

2.13.2. Formalização

Os contratos e seus aditamentos serão lavrados na Divisão de Contratos e Editais - DCE. É permi�da a celebração de contratos verbais somente para pequenascompras de pronto pagamento, cujo valor não seja superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido para convite no caso de execução de compras (R$8.800,00), feitas em regime de adiantamento. Em outras situações, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração.

A não-obrigatoriedade do instrumento de contrato é possível especialmente nas compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, das quais nãoresultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica, independentemente do valor ou da modalidade realizada, a contratação poderá ser formalizada pelosseguintes instrumentos hábeis: carta-contrato; nota de empenho de despesa; autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

A contratação deve ser formalizada obrigatoriamente por meio de termo de contrato nas seguintes hipóteses:

Licitações realizadas nas modalidades concorrência e tomada de preços;

Dispensa, inexigibilidade de licitação e pregão, cujo valor esteja compreendido nos limites das Modalidades concorrência e tomada de preços;

Contratações de qualquer valor das quais resultem obrigações futuras.

Exemplo: Entrega futura ou parcelada do objeto e assistência técnica.

Os contratos administra�vos deverão ser assinados pelo representante legal da Administração e do licitante para o qual foi adjudicado o objeto da licitação. Érecomendável, ainda, a assinatura de duas testemunhas, para que possam ser considerados como �tulo execu�vo extrajudicial na hipótese de uma eventualnecessidade de execução do contrato, conforme inciso III, art. 784 do Código de Processo Civil.

No caso de recusa do convocado em assinar o contrato, sem prejuízo das sanções cabíveis, pode a Administração convocar os licitantes remanescentes, naordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados deconformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação. Após 60 dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, os licitantesficam liberados dos compromissos assumidos.

2.13.2.1. Prestação da Garan�a

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A Administração pode exigir prestação de garan�a nas contratações de obras, serviços e compras, desde que exista previsão para tanto no instrumentoconvocatório, a qual deverá ser liberada ou res�tuída após a execução do contrato (atualizada monetariamente, se for o caso). Essa garan�a está limitada a 5%valor do contrato, podendo ser elevada para 10%, em casos de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscosfinanceiros consideráveis.

Havendo a exigência de garan�a, o contratado pode escolher uma das seguintes modalidades:

I – caução em dinheiro ou �tulos da dívida pública;

II – seguro-garan�a;

III – fiança bancária.

2.13.2.2. Duração

Nos termos da Lei n.º 8.666/93, é vedada a celebração de contratos com prazo indefinido e a sua duração deve respeitar a vigência dos respec�vos créditosorçamentários. Há, no entanto, situações que se configuram como exceção a essa regra, quais sejam:

OBJETO CONTRATUAL REGRA PARA DURAÇÃO DOS CONTRATOSBASE LEGAL

(LEI Nº 8.666/93)

Projetos cujos produtos estejam contempladosnas metas estabelecidas no Plano Plurianual

Podem ser prorrogados se houver interesse daAdministração e desde que isso tenha sido previsto noato convocatório

Art. 57, I

Prestação de serviços a serem executados deforma con�nua*

Podem ter a sua duração prorrogada por iguais esucessivos períodos com vistas à obtenção de preços econdições mais vantajosas para a Administração,limitada a 60 meses, podendo, em caráter excepcional,devidamente jus�ficado e mediante autorização daautoridade superior, o prazo ser prorrogado por até 12meses (totalizando 72 meses)

Art. 57, II c/c o

§ 4.º

Aluguel de equipamentos e à u�lização deprogramas de informá�ca

Podem ter a duração estendida pelo prazo de até 48meses após o início da vigência do contrato. Art. 57, III

* De acordo com a Instrução Norma�va/MPOG n.º 05, de 26/05/2018, “Os serviços prestados de forma con�nua são aqueles que, pela sua essencialidade,visam atender à necessidade pública de forma permanente e con�nua, por mais de um exercício financeiro, assegurando a integridade do patrimônio públicoou o funcionamento das a�vidades finalís�cas do órgão ou en�dade, de modo que sua interrupção possa comprometer a prestação de um serviço público ou ocumprimento da missão ins�tucional.”.

Além desses casos, há os contratos emergenciais decorrentes da dispensa de licitação prevista no art. 24, IV, da Lei n.º 8.666/93, os quais têm sua duraçãolimitada a 180 dias consecu�vos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a sua prorrogação.

2.13.2.3. Publicação

Segundo o art. 61, parágrafo único, da Lei n.º 8.666/93, “a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus adi�vos na Imprensa Oficial, condiçãoindispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia ú�l do mês subsequente ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo devinte dias daquela data”.

2.13.3. Alteração

Os contratos administra�vos poderão ser alterados nos casos previstos em lei, por meio de termo adi�vo, em especial para efetuar prorrogações, acréscimos ousupressões ao objeto. Repactuações ou reajustes poderão, quando for o caso, ser subs�tuídos por simples Apos�lamento, conforme análise prévia feita pelaDivisão de Contratos e Editais - DCE.

2.13.4. Procedimentos

Concluído o procedimento licitatório, a dispensa ou inexigibilidade da licitação, cabe a DIGES, por meio da Divisão de Contratos e Editais (DCE/CCON), todas asa�vidades necessárias para a formalização do contrato, tais como:

1. Complementar a minuta de contrato com informações ob�das a par�r do resultado da licitação, adequadas à proposta da empresa a ser contratada;

2. Providenciar a celebração do contrato, mediante assinatura das partes no SEI;

3. Encaminhar o contrato assinado por e-mail para a contratadavia SEI;

4. Elaborar o extrato do contrato e providenciar a sua publicação na imprensa oficial,

5. Enviar à área requisitante para designação do Gestor e Fiscal do Contrato e subs�tuto;

6. Registrar o contrato no SIAFI (Sistema de Administração Financeira do Governo Federal);

7. Cadastrar o contrato e seu Gestor e Fiscal no Sistema de Contratos - SICON; e

8. Encaminhar o processo administra�vo ao Gestor do Contrato, conforme Capítulo 03 deste Manual.

Concluído o procedimento licitatório, a dispensa ou inexigibilidade da licitação, cabe a DIGES por meio da Divisão de Contratos e Editais - DCE todas asa�vidades per�nentes à formalização do contrato, conforme detalhado no Fluxograma constante no Anexo C

deste Manual.

2.13.5. Inexecução e Rescisão

A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

MOTIVOS PARA RESCISÃO DOS CONTRATOS (LEI Nº 8.666/93, ART. 78)

I . Não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

II. Cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

III. Len�dão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazoses�pulados;

IV. Atraso injus�ficado no início da obra, serviço ou fornecimento;

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V. Paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

VI. Subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisãoou incorporação, não admi�das no edital e no contrato;

VII. Desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;

VIII. Come�mento reiterado de faltas na sua execução;

IX. Decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

X. Dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

XI. Alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa (se prejudicar a execução do contrato)

XII. Razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, jus�ficadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administra�va a queestá subordinado o contratante e exaradas no processo administra�vo a que se refere o contrato;

XIII – Supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além dos limites permi�dospela Lei n.º 8.666/93;

XIV – Suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbaçãoda ordem interna ou guerra, ou ainda por repe�das suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizaçõespelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optarpela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

XV – Atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ouexecutados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensãodo cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

XVI – Não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como dasfontes de materiais naturais especificadas no projeto;

XVII – Ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impedi�va da execução do contrato.

XVIII – Descumprimento da legislação com relação à proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho amenores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a par�r de quatorze anos, conforme disposto na Cons�tuição Federal.

A rescisão do contrato deverá assegurar os princípios do contraditório e da ampla defesa e ser formalmente mo�vada nos autos do processo, manifestando-seda seguinte forma:

I. Determinada por ato unilateral e escrito da Embratur, nos casos dos itens I a XII e XVII descritos na tabela anterior;

II. Amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Embratur;

III. Judicial, nos termos da legislação.

2.13.6. Sanções Administra�vos

O vencedor da licitação, que se recusar a assinar o contrato, está sujeito às penalidades legalmente estabelecidas.

Pela inexecução total ou parcial do contrato a Embratur poderá, garan�da a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

I. Advertência;

II. Multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. A multa será descontada da garan�a do respec�vo contratado e somente pode seraplicada após regular processo administra�vo. Se o valor da multa for superior à garan�a, a Administração descontará a diferença dos pagamentos devidos aocontratado.

III. Suspensão temporária de par�cipação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos;

IV. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os mo�vos determinantes da punição ou até queseja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administraçãopelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no item anterior (sanção de competência exclusiva do Ministro de Estado, doSecretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respec�vo processo, no prazo de 10 dias da abertura de vista, podendoa reabilitação ser requerida após 2 anos de sua aplicação).

V. Sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos e en�dades da União, com o consequente descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cincoanos.

Quanto às sanções administra�vas e tutela judicial bem como os recursos administra�vos deve ser observado o expressamente determinado na Lei 8.666/93em seu ar�go 109.

3.GESTÃO DO CONTRATO

3.1.ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

É dever da Administração Pública acompanhar e fiscalizar a execução do contrato para verificar o cumprimento das disposições contratuais, técnicas eadministra�vas.

Não se deve confundir gestão com fiscalização de contrato. A gestão é o serviço geral de gerenciamento de todos os contratos; a fiscalização é pontual.

No item 1 foi inserido os conceitos referentes à gestão e fiscalização do contrato. O quadro abaixo resume as principais competências:

GESTOR FISCAL

O controle documental x

Controle sobre os prazos de vigência dos contratos x

Controle sobre as informações financeiras do contrato x

Visão global das penalidades aplicadas aos contratados x

Controle sobre o valor despendido em cada contrato x

Avaliações, qualidades, glosas x

Fiscalizações contratuais – quan�dades e qualidades x

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Cumprimento das obrigações contratuais x x

Registrar e promover soluções para incoerência, falhas e omissões x

Controle sobre a fiscalização realizada x

Contato facilitado com o contratado e a rápida solução de impasses x

Controle sobre a realização de adi�vos contratuais x

Prazo de vigência do contrato x

Prazo de vigência da garan�a contratual x

Condições de pagamento x

Prazo de execução x

Prazos de pagamentos x

Digitalizar e armazenar documentos do contrato x x

Poder decisório sobre o contrato x

Controle da mo�vação dos atos administra�vos pra�cados x

Para o exercício da função, o gestor e fiscais deverão ser cien�ficados, expressamente, da indicação e respec�vas atribuições antes da formalização do ato dedesignação, incluídos no Documento de Formalização da Demanda.

Devido aos Princípios da Segregação de Funções e da Impessoalidade, o exercício de gestores e fiscais deverá ser atribuído a pessoas diferentes.Excepcionalmente, em caso de impossibilidade de indicação de dois servidores, as duas funções poderão ser acumuladas pela mesma pessoa, sendo,entretanto, necessário ser jus�ficado e fundamentado coordenador da área competente e ra�ficado pelo seu diretor.

O preposto da empresa deve ser formalmente designado pela contratada antes do início da prestação dos serviços, em cujo instrumento deverá constarexpressamente os poderes e deveres em relação à execução do objeto.

Após a assinatura do contrato, sempre que a natureza da prestação dos serviços exigir, o órgão ou en�dade deverá promover reunião inicial para apresentaçãodo plano de fiscalização, que conterá informações acerca das obrigações contratuais, dos mecanismos de fiscalização, das estratégias para execução do objeto,do plano complementar de execução da contratada, quando houver, do método de aferição dos resultados e das sanções aplicáveis, dentre outros.

3.1.1. Perfil do Gestor e Fiscal

A Lei 8.666/93 não faz referência expressa ao perfil do Gestor do Contrato. Todavia, em face da relevância do encargo, é importante que o servidor designadoseja dotado de certas qualificações, tais como:

1. gozar de boa reputação é�ca-profissional;

2. possuir conhecimentos específicos do objeto a ser fiscalizado;

3. não estar, preferencialmente, respondendo a processo de sindicância ou processo administra�vo disciplinar;

4. não possuir em seus registros funcionais punições em decorrência da prá�ca de atos lesivos ao patrimônio público, em qualquer esfera do governo;

5. não haver sido responsabilizado por irregularidades junto ao Tribunal de Contas da União ou junto a Tribunais de Contas de Estado, do Distrito Federal oude Município;

6. não haver sido condenado em processo criminal por crimes contra a Administração Pública, capitulados no Título XI, Capítulo I, do Código Penal Brasileiro,na Lei 7.492/1986 e na Lei 8.429/1992.

3.1.2. Responsabilidades do Gestor e Fiscal

O Gestor do Contrato, por força de atribuições formalmente estatuídas, tem deveres que, se não cumpridos, poderão resultar em responsabilização civil, penale administra�va. A Lei 1.818/2007, em seu ar�go 152, prevê as penalidades disciplinares a serem aplicadas aos servidores pelo exercício irregular de atribuiçõesa eles afetas que são:

a) advertência;

b) suspensão;

c) demissão;

d) cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

e) des�tuição de cargo em comissão;

f) des�tuição de função comissionada.

Na aplicação dessas penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração come�da, bem como os danos que dela provierem para o serviçopúblico. As sanções administra�vas poderão cumular-se com as sanções civis e penais, sendo independentes entre si.

De acordo com o ar�go 141 da Lei 1.818/2007, a responsabilidade civil decorre de ato omisso ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo aoerário ou a terceiros.

No que se refere a responsabilidade penal, esta abrange os crimes e as contravenções imputadas ao servidor nessa qualidade, conforme preconiza o ar�go 170da citada lei. Se a comissão de sindicância ou de processo administra�vo disciplinar concluir que a infração cons�tui ilícito penal, os autos serão encaminhadosao Ministério Público. São crimes contra a Administração Pública: improbidade administra�va, aplicação irregular de dinheiro público, lesão aos cofres públicose dilapidação nacional e corrupção.

3.1.3. A Recusa do Encargo de Gestor e Fiscal do Contrato

O encargo de gestor ou fiscal não pode ser recusado pelo servidor, por não se tratar de ordem ilegal, devendo expor ao superior hierárquico as deficiências elimitações técnicas que possam impedir o diligente cumprimento do exercício de suas atribuições, se for o caso.

Ocorrendo a situação de que trata acima, a Administração deverá providenciar a qualificação do servidor para o desempenho das atribuições, conforme anatureza e complexidade do objeto, ou designar outro servidor com a qualificação requerida.

3.1.4. Designação do Gestor e Fiscal do Contrato

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a) Celebrado o contrato, imediatamente o �tular da Diretoria Requisitante indicará o servidor a ser designado Gestor e Fiscal do Contrato e o seu subs�tuto;

a.1) O servidor deverá ser previamente comunicado do ato de designação pela chefia imediata, sendo que a ciência deve ser dada por escrito no documento dedesignação;

b) O servidor designado para acompanhamento e fiscalização de contratos deverá ser capacitado e orientado para o exercício de suas funções;

c) O Diretor da DIGES providenciará a publicidade da designação e o registro no Sistema de Contratos:

c.1) Encaminhará à CGFC o contrato para registro no SIAFI; e

c.2) Encaminhará à DCE o contrato e o ato de designação para registro no Sistema de Contratos – SISCON:

c.2.1) Cabe à DCE encaminhar mensalmente a relação de gestores designados para devida publicação no Bole�m de Pessoal e Serviço sob responsabilidade daDivisão de Gestão de Pessoas - DGP;

d) É dever do gestor acompanhar a publicação do bole�m interno com sua designação e juntar ao processo;

e) Quando houver necessidade de mudança do Gestor e Fiscal do Contrato ou do seu subs�tuto, o Diretor da Área Requisitante deverá adotar as mesmasprovidências con�das nas alíneas anteriores;

f) As a�vidades de gestão e fiscalização da execução contratual devem ser realizadas de forma preven�va, ro�neira e sistemá�ca, podendo ser exercidas porservidores, equipe de fiscalização ou único servidor, desde que, no exercício dessas atribuições, fique assegurada a dis�nção dessas a�vidades e, em razão dovolume de trabalho, não comprometa o desempenho de todas as ações relacionadas à Gestão do Contrato; e

g) A cópia da Portaria Presidencial de designação e a comprovação de sua publicação no Bole�m de Pessoal e Serviço constarão do processo administra�vo, oqual será encaminhado ao Gestor e Fiscal de Contrato para ciência, acompanhamento e fiscalização da execução do contrato.

h) Após a assinatura do contrato, sempre que a natureza da prestação dos serviços exigir, o órgão ou en�dade deverá promover reunião inicial paraapresentação do plano de fiscalização, que conterá informações acerca das obrigações contratuais, dos mecanismos de fiscalização, das estratégias paraexecução do objeto, do plano complementar de execução da contratada, quando houver, do método de aferição dos resultados e das sanções aplicáveis, dentreoutros.

Para o exercício da função, o gestor e fiscais deverão ser cien�ficados, expressamente, da indicação e respec�vas atribuições antes da formalização do ato dedesignação.

3.2.COMPETÊNCIAS

A IN SEGES/MPDG nº 05/2017 faz referência a Fiscalização Técnica e Administra�va, conforme segue abaixo:

DA FISCALIZAÇÃO TÉCNICA

A fiscalização técnica dos contratos deve avaliar constantemente a execução do objeto e, se for o caso, poderá u�lizar o Instrumento de Medição de Resultado(IMR), ou outro instrumento subs�tuto para aferição da qualidade da prestação dos serviços, devendo haver o redimensionamento no pagamento com basenos indicadores estabelecidos, sempre que a contratada:

a) não produzir os resultados, deixar de executar, ou não executar com a qualidade mínima exigida as a�vidades contratadas; ou

b) deixar de u�lizar materiais e recursos humanos exigidos para a execução do serviço, ou u�lizá-los com qualidade ou quan�dade inferior à demandada.

A u�lização do IMR não impede a aplicação concomitante de outros mecanismos para a avaliação da prestação dos serviços.

Durante a execução do objeto, fase do recebimento provisório, o fiscal técnico designado deverá monitorar constantemente o nível de qualidade dos serviçospara evitar a sua degeneração, devendo intervir para requerer à contratada a correção das faltas, falhas e irregularidades constatadas.

O fiscal técnico do contrato deverá apresentar ao preposto da contratada a avaliação da execução do objeto ou, se for o caso, a avaliação de desempenho equalidade da prestação dos serviços realizada.

O preposto deverá apor assinatura no documento, tomando ciência da avaliação realizada.

A contratada poderá apresentar jus�fica�va para a prestação do serviço com menor nível de conformidade, que poderá ser aceita pelo fiscal técnico, desde quecomprovada a excepcionalidade da ocorrência, resultante exclusivamente de fatores imprevisíveis e alheios ao controle do prestador.

Na hipótese de comportamento con�nuo de desconformidade da prestação do serviço em relação à qualidade exigida, bem como quando esta ultrapassar osníveis mínimos toleráveis previstos nos indicadores, além dos fatores redutores, devem ser aplicadas as sanções à contratada de acordo com as regras previstasno ato convocatório.

É vedada a atribuição à contratada da avaliação de desempenho e qualidade da prestação dos serviços realizada.

O fiscal técnico poderá realizar a avaliação diária, semanal ou mensal, desde que o período escolhido seja suficiente para avaliar ou, se for o caso, aferir odesempenho e qualidade da prestação dos serviços.

Para efeito de recebimento provisório, ao final de cada período mensal, o fiscal técnico do contrato deverá apurar o resultado das avaliações da execução doobjeto e, se for o caso, a análise do desempenho e qualidade da prestação dos serviços realizados em consonância com os indicadores previstos no atoconvocatório, que poderá resultar no redimensionamento de valores a serem pagos à contratada, registrando em relatório a ser encaminhado ao gestor docontrato.

DA FISCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

A fiscalização administra�va, realizada nos contratos de prestação de serviços com regime de dedicação exclusiva de mão de obra, poderá ser efe�vada combase em critérios esta�s�cos, levando-se em consideração falhas que impactem o contrato como um todo e não apenas erros e falhas eventuais no pagamentode alguma vantagem a um determinado empregado.

Na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e sociais, nas contratações com dedicação exclusiva dos trabalhadores da contratada exigir-se-á,dentre outras, as seguintes comprovações:

No caso de empresas regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT):

a) no primeiro mês da prestação dos serviços, a contratada deverá apresentar a seguinte documentação:

a.1. relação dos empregados, contendo nome completo, cargo ou função, horário do posto de trabalho, números da carteira de iden�dade (RG) e da inscriçãono Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), com indicação dos responsáveis técnicos pela execução dos serviços, quando for o caso;

a.2. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) dos empregados admi�dos e dos responsáveis técnicos pela execução dos serviços, quando for o caso,devidamente assinada pela contratada; e

a.3. exames médicos admissionais dos empregados da contratada que prestarão os serviços.

b) entrega até o dia trinta do mês seguinte ao da prestação dos serviços ao setor responsável pela fiscalização do contrato dos seguintes documentos, quandonão for possível a verificação da regularidade destes no Sistema de Cadastro de Fornecedores (Sicaf):

b.1. Cer�dão Nega�va de Débitos rela�vos a Créditos Tributários Federais e à Dívida A�va da União (CND);

b.2. cer�dões que comprovem a regularidade perante as Fazendas Estadual, Distrital e Municipal do domicílio ou sede do contratado;

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b.3. Cer�dão de Regularidade do FGTS (CRF); e

b.4. Cer�dão Nega�va de Débitos Trabalhistas (CNDT).

c) entrega, quando solicitado pela Administração, de quaisquer dos seguintes documentos:

c.1. extrato da conta do INSS e do FGTS de qualquer empregado, a critério da Administração contratante;

c.2. cópia da folha de pagamento analí�ca de qualquer mês da prestação dos serviços, em que conste como tomador o órgão ou en�dade contratante;

c.3. cópia dos contracheques dos empregados rela�vos a qualquer mês da prestação dos serviços ou, ainda, quando necessário, cópia de recibos de depósitosbancários;

c.4. comprovantes de entrega de bene�cios suplementares (vale-transporte, vale-alimentação, entre outros), a que es�ver obrigada por força de lei ou deConvenção ou Acordo Cole�vo de Trabalho, rela�vos a qualquer mês da prestação dos serviços e de qualquer empregado; e

c.5. comprovantes de realização de eventuais cursos de treinamento e reciclagem que forem exigidos por lei ou pelo contrato.

d) entrega de cópia da documentação abaixo relacionada, quando da ex�nção ou rescisão do contrato, após o úl�mo mês de prestação dos serviços, no prazodefinido no contrato:

d.1. termos de rescisão dos contratos de trabalho dos empregados prestadores de serviço, devidamente homologados, quando exigível pelo sindicato dacategoria;

d.2. guias de recolhimento da contribuição previdenciária e do FGTS, referentes às rescisões contratuais;

d.3. extratos dos depósitos efetuados nas contas vinculadas individuais do FGTS de cada empregado dispensado;

d.4. exames médicos demissionais dos empregados dispensados.

No caso de coopera�vas:

a) recolhimento da contribuição previdenciária do INSS em relação à parcela de responsabilidade do cooperado;

b) recolhimento da contribuição previdenciária em relação à parcela de responsabilidade da Coopera�va;

c) comprovante de distribuição de sobras e produção;

d) comprovante da aplicação do Fundo Assistência Técnica Educacional e Social (Fates);

e) comprovante da aplicação em Fundo de reserva;

f) comprovação de criação do fundo para pagamento do 13º salário e férias; e

g) eventuais obrigações decorrentes da legislação que rege as sociedades coopera�vas.

No caso de sociedades diversas, tais como as Organizações Sociais Civis de Interesse Público (Oscip’s) e as Organizações Sociais, será exigida a comprovação deatendimento a eventuais obrigações decorrentes da legislação que rege as respec�vas organizações.

Sempre que houver admissão de novos empregados pela contratada, os documentos elencados na alínea “a” do subitem 2.1 acima deverão ser apresentados.

Os documentos necessários à comprovação do cumprimento das obrigações sociais trabalhistas elencados nos subitens 2.1, 2.2 e 2.3 acima poderão serapresentados em original ou por qualquer processo de cópia auten�cada por cartório competente ou por servidor da Administração.

A Administração deverá analisar a documentação solicitada na alínea “d” do subitem 2.1 acima no prazo de 30 (trinta) dias após o recebimento dosdocumentos, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias, jus�ficadamente.

Em caso de indício de irregularidade no recolhimento das contribuições previdenciárias, os fiscais ou gestores de contratos de serviços com regime dededicação exclusiva de mão de obra deverão oficiar à Receita Federal do Brasil (RFB).

Em caso de indício de irregularidade no recolhimento da contribuição para o FGTS, os fiscais ou gestores de contratos de serviços com regime de dedicaçãoexclusiva de mão de obra deverão oficiar ao Ministério do Trabalho.

O descumprimento das obrigações trabalhistas ou a não manutenção das condições de habilitação pelo contratado poderá dar ensejo à rescisão contratual, semprejuízo das demais sanções.

A Administração poderá conceder um prazo para que a contratada regularize suas obrigações trabalhistas ou suas condições de habilitação, sob pena derescisão contratual, quando não iden�ficar má-fé ou a incapacidade da empresa de corrigir.

Para efeito de recebimento provisório, ao final de cada período mensal, o fiscal administra�vo deverá verificar a efe�va realização dos dispêndios concernentesaos salários e às obrigações trabalhistas, previdenciárias e com o FGTS do mês anterior, dentre outros, emi�ndo relatório que será encaminhado ao gestor docontrato.

Além das disposições acima citadas, a fiscalização administra�va deverá observar, ainda, as seguintes diretrizes:

Fiscalização inicial (no momento em que a prestação de serviços é iniciada):

a) No momento em que a prestação de serviços é iniciada, deve ser elaborada planilha-resumo de todo o contrato administra�vo. Ela conterá informaçõessobre todos os empregados terceirizados que prestam serviços no órgão ou en�dade, divididos por contrato, com os seguintes dados: nome completo, númerode inscrição no CPF, função exercida, salário, adicionais, gra�ficações, bene�cios recebidos, sua especificação e quan�dade (vale-transporte, auxílio-alimentação), horário de trabalho, férias, licenças, faltas, ocorrências e horas extras trabalhadas.

b) A fiscalização das Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) será feita por amostragem. Todas as anotações con�das na CTPS dos empregados devemser conferidas, a fim de que se possa verificar se as informações nelas inseridas coincidem com as informações fornecidas pela empresa e pelo empregado.Devem ser observadas, com especial atenção, a data de início do contrato de trabalho, a função exercida, a remuneração (corretamente discriminada emsalário-base, adicionais e gra�ficações), além de demais eventuais alterações dos contratos de trabalho.

c) O número de terceirizados por função deve coincidir com o previsto no contrato administra�vo.

d) O salário não pode ser inferior ao previsto no contrato administra�vo e na Convenção Cole�va de Trabalho da Categoria (CCT).

e) Devem ser consultadas eventuais obrigações adicionais constantes na CCT para as empresas terceirizadas (por exemplo, se os empregados têm direito aauxílioalimentação gratuito).

f) Deve ser verificada a existência de condições insalubres ou de periculosidade no local de trabalho, cuja presença levará ao pagamento dos respec�vosadicionais aos empregados. Tais condições obrigam a empresa a fornecer determinados Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

g) No primeiro mês da prestação dos serviços, a contratada deverá apresentar a seguinte documentação, devidamente auten�cada:

g.1. relação dos empregados, com nome completo, cargo ou função, horário do posto de trabalho, números da carteira de iden�dade (RG) e inscrição noCadastro de Pessoas Físicas (CPF), e indicação dos responsáveis técnicos pela execução dos serviços, quando for o caso;

g.2. CTPS dos empregados admi�dos e dos responsáveis técnicos pela execução dos serviços, quando for o caso, devidamente assinadas pela contratada;

g.3. exames médicos admissionais dos empregados da contratada que prestarão os serviços; e

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g.4. declaração de responsabilidade exclusiva da contratada sobre a quitação dos encargos trabalhistas e sociais decorrentes do contrato.

Fiscalização mensal (a ser feita antes do pagamento da fatura) a) Deve ser feita a retenção da contribuição previdenciária no valor de 11% (onze por cento)sobre o valor da fatura e dos impostos incidentes sobre a prestação do serviço. b) Deve ser consultada a situação da empresa junto ao SICAF. c) Serão exigidos aCer�dão Nega�va de Débito (CND) rela�va a Créditos Tributários Federais e à Dívida A�va da União, o Cer�ficado de Regularidade do FGTS (CRF) e a Cer�dãoNega�va de Débitos Trabalhistas (CNDT), caso esses documentos não estejam regularizados no Sicaf. d) Exigir, quando couber, comprovação de que a empresamantém reserva de cargos para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social, conforme disposto no art. 66-A da Lei nº 8.666, de 1993.

Fiscalização diária:

a) Devem ser evitadas ordens diretas da Administração dirigidas aos terceirizados. As solicitações de serviços devem ser dirigidas ao preposto da empresa. Damesma forma, eventuais reclamações ou cobranças relacionadas aos empregados terceirizados devem ser dirigidas ao preposto.

b) Toda e qualquer alteração na forma de prestação do serviço, como a negociação de folgas ou a compensação de jornada, deve ser evitada, uma vez que essaconduta é exclusiva do empregador.

c) Conferir por amostragem, diariamente, os empregados terceirizados que estão prestando serviços e em quais funções, e se estão cumprindo a jornada detrabalho.

Fiscalização procedimental:

a) Observar a data-base da categoria prevista na CCT. Os reajustes dos empregados devem ser obrigatoriamente concedidos pela empresa no dia e percentualprevistos, devendo ser verificada pelo gestor do contrato a necessidade de se proceder a repactuação do contrato, inclusive quanto à necessidade de solicitaçãoda contratada.

b) Cer�ficar de que a empresa observa a legislação rela�va à concessão de férias e licenças aos empregados. c) Cer�ficar de que a empresa respeita aestabilidade provisória de seus empregados (cipeiro, gestante, e estabilidade acidentária).

Fiscalização por amostragem:

a) A Administração deverá solicitar, por amostragem, aos empregados, que verifiquem se as contribuições previdenciárias e do FGTS estão ou não sendorecolhidas em seus nomes.

b) A Administração deverá solicitar, por amostragem, aos empregados terceirizados os extratos da conta do FGTS, os quais devem ser entregues àAdministração.

c) O obje�vo é que todos os empregados tenham �do seus extratos avaliados ao final de um ano (sem que isso signifique que a análise não possa ser realizadamais de uma vez em um mesmo empregado), garan�ndo assim o “efeito surpresa” e o bene�cio da expecta�va do controle.

d) A contratada deverá entregar, no prazo de 15 (quinze) dias, quando solicitado pela Administração, por amostragem, quaisquer dos seguintes documentos:

d.1. extrato da conta do INSS e do FGTS de qualquer empregado, a critério da Administração contratante;

d.2. cópia da folha de pagamento analí�ca de qualquer mês da prestação dos serviços, em que conste como tomador o órgão ou en�dade contratante;

d.3. cópia dos contracheques assinados dos empregados rela�vos a qualquer mês da prestação dos serviços ou, ainda, quando necessário, cópia de recibos dedepósitos bancários; e

d.4. comprovantes de entrega de bene�cios suplementares (vale-transporte, vale-alimentação, entre outros), a que es�ver obrigada por força de lei, Acordo,Convenção ou Dissídio Cole�vo de Trabalho, rela�vos a qualquer mês da prestação dos serviços e de qualquer empregado

3.3. VIGÊNCIA E PRAZOS

3.3.1. Término da Vigência Contratual

O Gestor de Contrato deverá encaminhar o processo com despacho ao �tular da Diretoria da área requisitante ou da Presidência da Autarquia, com o intuito decien�ficá-lo sobre a proximidade do fim da vigência contratual nos seguintes prazos:

Contratos de prestação de serviços con�nuados, que possibilitem sua prorrogação: 06 meses antes do seu vencimento;

Contratos de prestação de serviços con�nuados, que não serão mais prorrogados: 06 meses antes do seu vencimento;

Contratos diversos (prestação de serviços não con�nuados e fornecimentos), que porventura apresentem algum atraso no seu cronograma de execução eimponham a necessidade de sua prorrogação: 02 meses antes do seu vencimento.

Nota: Tais prazos são necessários em função das diversas providências a serem tomadas pelo Gestor do Contrato, pelo �tular da Diretoria da área requisitanteou da Presidência da Autarquia, pelo contratado e pelas demais áreas meio envolvidas no processo, a exemplo de:

Análise de preços e condições de mercado;

Pesquisa de mercado;

Interesse da contratada;

Elaboração e/ou adequação do Termo de Referência ou Projeto Básico;

Preparação de todos os documentos em tempo hábil para nova licitação, quando for o caso;

No caso de encerramento do contrato, tempo e providências a serem tomadas para desmobilização da contratada.

3.3.2. Prorrogação de Vigência

O Gestor do Contrato deverá comunicar ao Contratado sobre prorrogação de contrato, nos casos de serviços con�nuados ou quando o contrato admi�r aprorrogação de seu prazo de vigência, nos seguintes prazos:

Quando houver alocação de pessoas para prestação de serviço: 4 meses antes do encerramento do contrato;

Os casos de obras e serviços de engenharia: deverão ser observados os prazos definidos no cronograma �sico-financeiro;

Nos demais casos: 2 meses antes do encerramento do contrato;

A comunicação poderá ser realizada por e-mail emi�do pelo Gestor do Contrato, mas a resposta da contratada deverá ser necessariamente enviada emdocumento assinado por seu representante legal e protocolado na Embratur. O silêncio da contratada por mais de 10 (dez) dias será interpretado como respostanega�va.

Em até 90 (sessenta) dias da data de expiração da vigência do contrato, o gestor obrigatoriamente comunicará por escrito à autoridade competente o resultadodos procedimentos previstos neste manual, sob pena de responsabilidade.

Nas contratações de serviços con�nuados, o contratado não tem direito subje�vo à prorrogação contratual que obje�va a obtenção de preços e condições maisvantajosas para a Administração, podendo ser prorrogados, a cada 12 (doze) meses, até o limite de 60 (sessenta) meses, desde que a instrução processual

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contemple, conforme a IN SEGES/MPG Nº 05, de 26 de maio de 2017:

a) estar formalmente demonstrado que a forma de prestação dos serviços tem natureza con�nuada;

b) relatório que discorra sobre a execução do contrato, com informações de que os serviços tenham sido prestados regularmente;

c) jus�fica�va e mo�vo, por escrito, de que a Administração mantém interesse na realização do serviço;

d) comprovação de que o valor do contrato permanece economicamente vantajoso para a Administração;

e) manifestação expressa da contratada informando o interesse na prorrogação; e

f) comprovação de que o contratado mantém as condições iniciais de habilitação

Nota: As assinaturas dos termos de aditamento de prorrogação de contrato serão promovidas até a data do término da vigência contratual e a garan�afinanceira deverá obrigatoriamente ser readequada para a nova vigência acordada.

A vantajosidade econômica para prorrogação dos contratos com mão de obra exclusiva estará assegurada, sendo dispensada a realização de pesquisa demercado, nas seguintes hipóteses:

a) quando o contrato con�ver previsões de que os reajustes dos itens envolvendo a folha de salários serão efetuados com base em Acordo, Convenção, DissídioCole�vo de Trabalho ou em decorrência de lei;

b) quando o contrato con�ver previsões de que os reajustes dos itens envolvendo insumos (exceto quanto a obrigações decorrentes de Acordo, Convenção,Dissídio Cole�vo de Trabalho e de lei) e materiais serão efetuados com base em índices oficiais, previamente definidos no contrato, que guardem a maiorcorrelação possível com o segmento econômico em que estejam inseridos tais insumos ou materiais ou, na falta de qualquer índice setorial, o Índice Nacionalde Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE); e

c) no caso dos serviços con�nuados de limpeza, conservação, higienização e de vigilância, os valores de contratação ao longo do tempo e a cada prorrogaçãoserão iguais ou inferiores aos limites estabelecidos em ato norma�vo da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Nos casos de serviços de natureza con�nua sem dedicação de mão de obra exclusiva, a área requisitante deverá proceder à pesquisa de preço para comprovar avantajosidade econômica da prestação do serviço pela referida empresa.

3.4. ALTERAÇÃO CONTRATUAL

O contrato firmado com a Administração Pública pode ser alterado nos casos previstos no Ar�go 65, da Lei nº 8.666/93, desde que haja interesse daAdministração e para atender ao interesse público. Para que as modificações sejam consideradas válidas, devem ser jus�ficadas por escrito, possuíremmanifestação jurídica favorável da Procuradoria Federal e estarem previamente autorizadas pela autoridade competente para celebração; sendo o TermoAdi�vo o mecanismo u�lizado para adaptar o objeto do contrato a uma nova demanda para o interesse público.

As variações do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato, atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes dascondições de pagamento, empenho de dotações orçamentárias suplementares, até o limite do seu valor corrigido, estão dispensadas de termo adi�vo, podendoser registradas por simples apos�la.

O ato convocatório e o contrato de serviço con�nuado deverão indicar o critério de reajustamento de preços, que deverá ser sob a forma de reajuste emsen�do estrito, com a previsão de índices específicos ou setoriais, ou por repactuação, pela demonstração analí�ca da variação dos componentes dos custos.

Veja no quadro a seguir as principais diferenças entre os principais ins�tutos de alteração contratual que envolvem valor financeiro:

INSTITUTO REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO REAJUSTE REPACTUAÇÃO

OBJETIVO Visa recompor os preços por modificaçãodas condições inicialmente contratadas.

Visa restabelecer o preçoreal pela inflação noperíodo de 12 meses

Visa recompor os preços em face àelevação dos custos da contratação deserviços con�nuados com dedicaçãoexclusiva de mão de obra

EMBASAMENTOLEGAL art. 65, II, “d” e § 5º da Lei nº 8.666/93.

Lei Federal

nº 10.192/01 e art. 40, XIda Lei 8.666/93

IN SEGES/MPDG Nº 05/2017

PERIODICIDADE Não há previsão legal Anual Anual

FORMALIZAÇÃO ADITAMENTO APOSTILAMENTO APOSTILAMENTO

ÍNDICE

PRÉ DEFI NIDONão Sim Não

PREVISÃO EMEDITAL Não Sim Sim

3.4.1. Situações mais Comuns

a) Acréscimo ou supressão de serviços - Variações de quan�dades, sem alteração de preços unitários, man�das as demais condições do contrato inicial. Asquan�dades dos serviços contratados podem ser acrescidas em decorrência de mudança das instalações �sicas da contratante, como por exemplo, a mudançade prédio. Isso pode influenciar na alteração de alguns �pos de contratos de serviços como:

Vigilância/ portaria (maior ou menor número de postos);

Limpeza (a área a ser limpa aumenta ou diminui);

A consequência será o aumento do valor inicial atualizado do contrato em até 25%, ficando a Contratada obrigada a aceitar o aditamento, nos termos do § 1ºdo ar�go 65 da Lei nº 8.666/93. As quan�dades dos serviços podem, ainda:

Ser reduzidas em até 25% do valor inicial atualizado do contrato, ficando a Contratada obrigada a aceitar o aditamento, conforme § 1º do art. 65 da Lei nº8.666/93;

Ser reduzidas em percentual maior que 25%, desde que haja acordo entre os contratantes, em conformidade com o § 2º, II, do ar�go 65 da Lei nº8.666/93.

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b) Modificação do projeto ou especificações - Em um contrato de aquisição de desktop, foi estabelecido no termo de referência que a especificação técnica doMonitor seria VGA monocromá�co com 17 polegadas. Posteriormente, foi alterada verbalmente a especificação técnica para Monitor de LCD com 22 polegadaspelo fornecedor, ou seja, um monitor moderno e com melhor especificação técnica que a contratada originalmente. O contrato deve ser aditado para constaressa alteração, devendo, inclusive ser demonstrado que a relação financeira inicial não ficou mais cara, ou mais barata, mantendo-se o equilíbrio econômicofinanceiro do contrato.

Nota: sempre que houver alterações contratuais com reflexos nos preços pactuados, a garan�a financeira deverá ser atualizada no mesmo percentual, para finsde adequação da garan�a contratual.

Veja o quadro resumo a seguir:

ESPÉCIES DE ALTERAÇÕES LIMITES

Quan�ta�vas / UnilateraisAcréscimo – 25% e 50% (reforma de edi�cio ou equipamento) do valor inicial atualizado do contrato.

Supressão – 25%

Quan�ta�vas / ConsensuaisAcréscimo – 25% e 50%

Supressão – não há limite

Qualita�vas

Não há limites legais expressos na Lei nº 8.666/93

Decisão nº 215/1999/TCU

Qualita�va unilateral – 25% do valor inicial atualizado do contrato.

Qualita�va consensual – pode ultrapassar o limite, desde que em conformidade com os princípios do Direito Administra�vo.

3.5 PAGAMENTO (IN SEGES/MPDG Nº 05, de 26 de maio de 2017)

Após recebimento defini�vo dos serviços, o gestor do contrato deve instruir o processo de pagamento com a Nota Fiscal ou Fatura e os demais documentoscomprobatórios da prestação dos serviços e encaminhar para a CGFC para pagamento.

A Nota Fiscal ou Fatura deverá ser obrigatoriamente acompanhada da comprovação da regularidade fiscal, constatada por meio de consulta on-line ao Sicaf ou,na impossibilidade de acesso ao referido Sistema, mediante consulta aos sí�os eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no art. 29 da Lei nº 8.666,de 1993.

Constatando-se, junto ao Sicaf, a situação de irregularidade do fornecedor contratado, deverão ser tomadas as providências previstas Na Instrução Norma�vanº 03 de 26 de abril de 2018.

A CGFC para proceder o pagamento deve verificar se a Nota Fiscal ou Fatura apresentada expressa os elementos necessários e essenciais do documento, taiscomo: a) o prazo de validade; b) a data da emissão; c) os dados do contrato e do órgão contratante; d) o período de prestação dos serviços; e) o valor a pagar; ef) o destaque do valor da retenção de 11% (onze por cento), dos tributos re�dos na fonte pagadora de demais despesas dedu�veis da base de cálculo daretenção.

O pagamento da obrigação deverá ocorrer no prazo previsto no contrato, limitado: a) ao quinto dia ú�l subsequente ao recebimento da Nota Fiscal ou Faturapara despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993, observado o disposto no seu § 1º; ou b) a trintadias contados do recebimento da Nota Fiscal ou Fatura, para os demais casos.

Considera-se ocorrido o recebimento da Nota Fiscal ou Fatura no momento em que o órgão contratante atestar a execução do objeto do contrato.

Quando houver glosa parcial dos serviços, a contratante deverá comunicar a empresa para que emita a nota fiscal ou fatura com o valor exato dimensionado,evitando, assim, efeitos tributários sobre valor glosado pela Administração.

Na inexistência de outra regra contratual, quando da ocorrência de eventuais atrasos de pagamento provocados exclusivamente pela Administração, o valordevido deverá ser acrescido de atualização financeira, e sua apuração se fará desde a data de seu vencimento até a data do efe�vo pagamento, em que os jurosde mora serão calculados à taxa de 0,5% (meio por cento) ao mês, ou 6% (seis por cento) ao ano, mediante aplicação das seguintes fórmulas:

I=(TX/100)

365

EM = I x N x VP, onde:

I = Índice de atualização financeira;

TX = Percentual da taxa de juros de mora anual;

EM = Encargos moratórios; N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efe�vo pagamento;

VP = Valor da parcela em atraso.

Na hipótese de pagamento de juros de mora e demais encargos por atraso, os autos devem ser instruídos com as jus�fica�vas e mo�vos e subme�dos àapreciação da autoridade competente, que adotará as providências para eventual apuração de responsabilidade, iden�ficação dos envolvidos e imputação deônus a quem deu causa à mora.

Os pagamentos a serem efetuados em favor da contratada estarão sujeitos à retenção, na fonte, dos seguintes tributos, quando couber: Imposto de Renda dasPessoas Jurídicas (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e Contribuição paraos Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), na forma da Instrução Norma�va RFB nº 1.234, de 11 dejaneiro de 2012, conforme determina o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; Contribuição previdenciária, correspondente a 11% (onze porcento), na forma da Instrução Norma�va RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, conforme determina a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; e Imposto SobreServiços de Qualquer Natureza (ISSQN), na forma da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, combinada com a legislação municipal e/ou distritalsobre o tema.

Além desta cláusulas indicadas no caso do serviço �ver sido executado, ainda que inadimplente, a empresa deve receber, conforme já decidiu o TCU, por meiodo Acórdão 964/2012 - Plenário:

"9.2.2. os órgãos e en�dades da Administração Pública Federal devem incluir, nos editais e contratos de execução con�nuada ou parcelada, cláusula queestabeleça a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação,prevendo, como sanções para o inadimplemento a essa cláusula, a rescisão do contrato e a execução da garan�a para ressarcimento dos valores e indenizaçõesdevidos à Administração, além das penalidades já previstas em lei (arts. 55, inciso XIII, 78, inciso I, 80, inciso III, e 87, da Lei nº 8.666/93)

9.2.3. Verificada a irregular situação fiscal da contratada, incluindo a seguridade social, é vedada a retenção de pagamento por serviço já executado, oufornecimento já entregue, sob pena de enriquecimento sem causa da Administração"

Segue abaixo orientações rela�vas à emissão de notas fiscais por parte das agências contratadas, de acordo com Acórdão 720/2018 - TCU-Plenário:

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"9.1. conhecer parcialmente da consulta, apenas em relação a primeira questão, se as empresas subcontratadas por agências de publicidade, que não estejamprestando serviços de veiculação, podem emi�r notas fiscais em nome do órgão/en�dade da Administração Pública contratante, por atender aos requisitos deadmissibilidade previstos nos arts. 264 e 265 do RI/TCU;

[...]9.3. responder ao consulente que, por falta de amparo legal, os serviços complementares prestados por empresas subcontratadas por agências depublicidade, que não estejam prestando serviços de veiculação, não podem ser faturados diretamente em nome do órgão/en�dade da administração públicacontratante;"

3.6 PENALIDADES – ARTIGO 87 DA LEI 8.666/93

A Administração deve prever no contrato a aplicação de sanções administra�vas por inexecução total ou parcial do objeto. A aplicação de penalidades nãoimpede a Administração de rescindir o contrato e de aplicar cumula�vamente ao contratado advertência, multa, suspensão temporária ou declaração deinidoneidade.

Podem ser aplicadas ao contratado as sanções a seguir:

Advertência;

Multa, de acordo com o previsto no contrato;

Suspensão temporária de par�cipar de licitação e impedimento de contratar com a Administração, pelo prazo de até 02 (dois) anos, e, no caso dePregões, pelo prazo de até 5 (cinco) anos;

Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Admi nistração Pública, enquanto perdurarem os mo�vos determinantes da punição ou até queseja promovida a reabilitação perante a própria auto ridade que aplicou a penalidade.

Além das penalidades citadas, o contratado fica sujeito às demais san ções civis e penais previstas em lei.

Para validade da aplicação das penalidades, é indispensável que seja assegurado ao contratado o direito de ampla defesa e do contraditório, no prazo de cincodias úteis. As penalidades deverão estar mo�vadas em processo administra�vo. A pena a ser imposta à Contratada, pela autori dade competente, resultarásempre de documento detalhado e funda mentado, do qual constará a cláusula contratual não cumprida.

Caso o Fiscal do Contrato verifique a inexecução total ou parcial do objeto contra tado, deverá comunicar ao gestor que deverá proceder da seguinte maneira:

Registrar todas as ocorrências observadas;

No�ficar a empresa contratada acerca das falhas apontadas, concedendo prazo para manifestação da mesma;

Analisar as jus�fica�vas da empresa, e caso não sejam aceitas, encaminhar os autos com as devidas observações para a unidade de controle de contratosvisando, se for o caso, a abertura de procedimento adminis tra�vo para aplicação da penalidade;

Analisar as jus�fica�vas da empresa, e conforme o caso, adver�r a contratada que novas ocorrências poderão acarretar aplicação de penalidade;

Enviar os autos à Procuradoria Federal da Autarquia para manifestação jurídica.

A garan�a contratual pode igualmente ser re�da, total ou parcialmen te, em decorrência de inadimplemento contratual.

Se a garan�a prestada for inferior ao valor da multa, o contratado, além de perder o valor da garan�a, responderá pela diferença, que será des contada dospagamentos eventualmente devidos pela Administração.

3.7. DAS VEDAÇÕES AO GESTOR DO CONTRATO

É vedado à Administração ou aos seus servidores pra�car atos de ingerência na administração da contratada, conforme IN SEGES/MPDG Nº 05, de 26 de maiode 2017, a exemplo de:

I - possibilitar ou dar causa a atos de subordinação, vinculação hierárquica, prestação de contas, aplicação de sanção e supervisão direta sobre os empregadosda contratada;

II - exercer o poder de mando sobre os empregados da contratada, devendo reportar-se somente aos prepostos ou responsáveis por ela indicados, excetoquando o objeto da contratação previr a no�ficação direta para a execução das tarefas previamente descritas no contrato de prestação de serviços para afunção específica, tais como nos serviços de recepção, apoio administra�vo ou ao usuário;

III - direcionar a contratação de pessoas para trabalhar nas empresas contratadas;

IV - promover ou aceitar o desvio de funções dos trabalhadores da contratada, mediante a u�lização destes em a�vidades dis�ntas daquelas previstas noobjeto da contratação e em relação à função específica para a qual o trabalhador foi contratado;

V - considerar os trabalhadores da contratada como colaboradores eventuais do próprio órgão ou en�dade responsável pela contratação, especialmente paraefeito de concessão de diárias e passagens;

VI - definir o valor da remuneração dos trabalhadores da empresa contratada para prestar os serviços, salvo nos casos específicos em que se necessitam deprofissionais com habilitação/experiência superior a daqueles que, no mercado, são remunerados pelo piso salarial da categoria, desde que jus�ficadamente; e

VII - conceder aos trabalhadores da contratada direitos �picos de servidores públicos, tais como recesso, ponto faculta�vo, dentre outros.

3.8. DEMAIS PROVIDÊNCIAS

O Gestor de Contrato deve promover periodicamente pesquisa junto aos servidores para avaliação do nível de sa�sfação dos serviços prestados.

O Gestor de Contrato deve efetuar análises a respeito da forma de execução mais adequada ao contrato e remetê-las, por escrito, ao respec�vo �tular daDiretoria da área requisitante ou da Presidência da Autarquia, a fim de subsidiá-lo com informações para as próximas contratações.

4.LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

Foi adotada na elaboração do presente manual a seguinte legislação, que poderá ser u�lizada para eventuais consultas, sem prejuízo das demais legislaçõesesparsas:

Cons�tuição da República Federa�va do Brasil de 1988

Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Cons�tuição Federal, ins�tui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

Regula o processo administra�vo no âmbito da Administração Pública Federal.

Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002.

Ins�tui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Cons�tuição Federal, modalidade de licitaçãodenominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002.

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Dispõe sobre o Cadastro Informa�vo dos créditos não quitados de órgãos e en�dades federais e dá outras providências.

Lei nº 12.232, de 29 de abril de 2010.

Dispõe sobre as normas gerais para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências depropaganda e dá outras providências.

Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das Autarquias e das fundações públicas federais.

Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social, o processo administra�vo de consulta e dá outras providências.

Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Ins�tui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera disposi�vos das Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, daConsolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da LeiComplementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.

Lei nº 13.726, de 08 de outubro de 2018.

Racionaliza atos e procedimentos administra�vos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e ins�tui o Selo de Desburocra�zaçãoe Simplificação.

Lei 8.213, de 24 de julho de 1991.

Dispõe sobre os Planos de Bene�cios da Previdência Social e dá outras providências.

Lei 13.146, de 06 de julho de 2015.

Ins�tui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Decreto nº 9.450, de 24 de julho de 2018.

Ins�tui a Polí�ca Nacional de Trabalho no âmbito do Sistema Prisional, voltada à ampliação e qualificação da oferta de vagas de trabalho, ao empreendedorismoe à formação profissional das pessoas presas e egressas do sistema prisional, e regulamenta o § 5º do art. 40 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, queregulamenta o disposto no inciso XXI do caput do art. 37 da Cons�tuição e ins�tui normas para licitações e contratos da administração pública firmados peloPoder Execu�vo federal.

Decreto nº 9507, de 21 de setembro de 2018, que entra em vigor 120 dias após a data de publicação.

Dispõe sobre a execução indireta, mediante contratação, de serviços da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas públicase das sociedades de economia mista controladas pela União.

Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997.

Dispõe sobre a contratação de serviços pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2000.

Aprova o Regulamento para a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns.

Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013.

Regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências.

Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005.

Regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Decreto nº 5.504, de 5 de agosto de 2005.

Estabelece a exigência de u�lização do pregão, preferencialmente na forma eletrônica, para entes públicos ou privados, nas contratações de bens e serviçoscomuns, realizadas em decorrência de transferências voluntárias de recursos públicos da União, decorrentes de convênios ou instrumentos congêneres, ouconsórcios públicos.

Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012.

Estabelece, no âmbito do Poder Execu�vo federal, limites e instâncias de governança para a contratação de bens e serviços e para a realização de gastos comdiárias e passagens.

Decreto Federal nº 5.940, de 25 de outubro de 2006.

Ins�tui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e en�dades da Administração Pública federal direta ou indireta, na fonte geradora, e suades�nação às associações e coopera�vas dos catadores de materiais recicláveis.

Decreto nº 7.174, de 12 de maio de 2010.

Regulamenta a contratação de bens e serviços de informá�ca e automação pela administração pública federal, direta ou indireta, pelas fundações ins�tuídas ouman�das pelo Poder Público e pelas demais organizações sob o controle direto ou indireto da União.

Instrução Interministerial nº 03, de 11 de setembro de 2018.

Dispõe sobre o procedimento de contratação de mão de obra formada por pessoas presas ou egressas do sistema prisional, em atendimento ao disposto nosarts. 5º e 6º do Decreto nº. 9.450, de 24 de julho de 2018, bem como sobre a fiscalização de seu cumpriment

INSTRUÇÃO NORMATIVA SLTI/MPDG Nº 01, DE 19 DE JANEIRO DE 2010.

Dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal direta,autárquica e fundacional e dá outras providências.

Instrução Norma�va MARE nº 05, de 21 de julho de 1995.

Estabelecer os procedimentos des�nados à implantação e operacionalização do Sistema de Cadastramento Unificado de Serviços Gerais - SICAF, Módulo doSistema Integrado de Administração de Fornecedores - SIASG, nos órgãos da Presidência da República, nos Ministérios, nas Autarquias e nas Fundações queintegram o Sistema de Serviços Gerais - SISG.

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1234, DE 11 DE JANEIRO DE 2012

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06/12/2018 SEI/EMBRATUR - 0208496 - Portaria

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Dispõe sobre a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresaspúblicas, sociedades de economia mista e demais pessoas jurídicas que menciona a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens e serviços.

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009

Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais des�nadas à Previdência Social e as des�nadas a outrasen�dades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Instrução Norma�va SEGES/MPOG nº 05, de 26 de maio de 2017.

Dispõe sobre as regras e diretrizes do procedimento de contratação de serviços sob o regime de execução indireta no âmbito da Administração Pública federaldireta, autárquica e fundacional.

Instrução Norma�va SLTI/MPOG nº 4, de 11 de setembro de 2014.

Dispõe sobre o processo de contratação de Soluções de Tecnologia da Informação pelos órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos deTecnologia da Informação - SISP do Poder Execu�vo Federal

Instrução Norma�va SEGES/MPOG nº 03, de 26 de abril de 2018.

Estabelece regras de funcionamento do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf, no âmbito do Poder Execu�vo Federal.

Instrução Norma�va SLTI/MPOG nº 05, de 27 de junho de 2014.

Dispõe sobre os procedimentos administra�vos básicos para a realização de pesquisa de preços para a aquisição de bens e contratação de serviços em geral.

Instrução Norma�va SEGES/MPDG Nº 01, de 29 de março de 2018.

Dispõe sobre o Sistema de Planejamento e Gerenciamento de Contratações e sobre a elaboração do Plano Anual de Contratações de bens, serviços, obras esoluções de tecnologia da informação e comunicações no âmbito da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional.

ANEXOS

ANEXO A – LISTAS DE VERIFICAÇÃO

ANEXO B – MINUTAS PADRONIZADAS

ANEXO C – FLUXOGRAMAS

ANEXO A – LISTAS DE VERIFICAÇÃO

1. ALTERAÇÕES NOS CONTRATOS DE SERVIÇOS CONTINUADOS – MAIO/2016

ART. 57, inc. II e IV da Lei 8.666/93

As alterações nos contratos cujo objeto seja a prestação de serviços con�nuados deverão observar os seguintes passos, na forma estatuída pela Lei nº 8.666/93e de acordo com as peculiaridades do objeto contratado:

Processo nº: ________________________________________________________

Licitação n° ___________________________Contrato nº: __________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

VERIFICAÇÃO INICIAL

1. Os autos do processo contêm os documentos referentes ao procedimento licitatório realizado, o contrato original assinadopelas partes e eventuais termos adi�vos precedentes, nos termos da Orientação Norma�va/AGU n° 02, de 01/04/2009?

OS INSTRUMENTOS DOS CONTRATOS, CONVÊNIOS E DEMAIS AJUSTES, BEM COMO OS RESPECTIVOS ADITIVOS, DEVEMINTEGRAR UM ÚNICO PROCESSO ADMINISTRATIVO, DEVIDAMENTE AUTUADO EM SEQÜÊNCIA CRONOLÓGICA, NUMERADO,RUBRICADO, CONTENDO CADA VOLUME OS RESPECTIVOS TERMOS DE ABERTURA E ENCERRAMENTO.

2. Quanto à vigência, foi observada a Orientação Norma�va/AGU n° 03, de 01/04/2009?

NA ANÁLISE DOS PROCESSOS RELATIVOS À PRORROGAÇÃO DE PRAZO, CUMPRE AOS ÓRGÃOS JURÍDICOS VERIFICAR SE NÃO HÁEXTRAPOLAÇÃO DO ATUAL PRAZO DE VIGÊNCIA, BEM COMO EVENTUAL OCORRÊNCIA DE SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE NOSADITIVOS PRECEDENTES, HIPÓTESES QUE CONFIGURAM A EXTINÇÃO DO AJUSTE, IMPEDINDO A SUA PRORROGAÇÃO.

Contrato firmado em _____/____/_____

Vigência inicial ____/____/______

Valor inicial do contrato R$: _____________________

_°TA

__/___/___

_° TA

__/___/___

_° TA

__/___/___

_° TA

__/___/___

3. Consta nos autos do processo algum registro de sanção à empresa contratada, cujos efeitos torne-a proibida de celebrarcontrato administra�vo e alcance a Administração contratante? (art. 30-A, § 2°, II, IN 02/08-SLTI)

São sistemas de consulta de registro de penalidades:

(a) Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS (h�p://www.portaltransparencia.gov.br);

(b) Lista de Inidôneos do Tribunal de Contas da União (h�p://portal2.tcu.gov.br);

(c) Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF; e

(d) Conselho Nacional de Jus�ça - CNJ (h�p://www.cnj.jus.br).

VERIFICAÇÃO ESPECÍFICA

TERMO ADITIVO VISANDO A PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA

1. Existe manifestação do contratado demonstrando interesse na prorrogação do prazo de vigência do contrato?

2. Foi realizada pesquisa de mercado a fim de verificar se os preços contratados permanecem vantajosos para a Administração?(art. 57, II, Lei 8.666/93 e art. 30, §2° IN 02/08-SLTI).

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3. Há manifestação da Administração (preferencialmente do fiscal do contrato) acerca da execução do contrato, jus�fica�va danecessidade da prorrogação e sobre a manutenção das condições vantajosas do ajuste? (art. 57, II e § 2º, da Lei 8.666/93 e art.30-A, §§ 1° e 2° IN 02/08-SLTI).

4. A prorrogação foi autorizada pela autoridade competente? (art. 57, §2°, Lei 8.666/93)

5. Foi juntado o comprovante da manutenção das mesmas condições de habilitação exigidas na licitação? (art. 55, XIII, Lei8.666/93 e IN 02/10-SLTI)

6. Há comprovação da regularidade trabalhista (Lei 12.440/11)?

7. Há, na Lei Orçamentária do exercício da prorrogação do contrato, dotações suficientes para o custeio das respec�vasdespesas, ou condicionamento da validade e eficácia da prorrogação à referida disponibilidade? (art. 7º, § 2º, III, da Lei nº8.666/93)

8. Há minuta do termo adi�vo?

VERIFICAÇÃO ESPECÍFICA

ACRÉSCIMOS OU SUPRESSÕES DO OBJETO

1. Há jus�fica�va apta a demonstrar a superveniência do fato ensejador da alteração contratual?

[...] 9.3.10. observe o princípio de que a execução de itens do objeto do contrato em quan�dade superior à prevista noorçamento da licitação deve ser previamente autorizada por meio de termo adi�vo contratual, o qual deverá atender aosrequisitos a seguir: 9.3.10.1. ser antecedido de procedimento administra�vo no qual fique adequadamente consignada amo�vação das alterações �das por necessárias, que devem ser embasadas em pareceres e estudos técnicos per�nentes, bemassim caracterizar a natureza superveniente, em relação ao momento da licitação, dos fatos ensejadores das alterações. (TCU,Acórdão 554/2005 – Plenário)

2. Há jus�fica�va da Administração que assegure a per�nência entre os serviços originalmente contratados e a dos aditados(acréscimos)?

3. A Administração observa o limite quan�ta�vo e/ou qualita�vo previsto no art. 65, § 1º, da Lei nº 8.666/93?

4. Nos contratos de prestação de serviço ou execução de obra, há projeto básico a�nente ao acréscimo pretendido?

[...] 9.1.13. elaborar projeto básico previamente à realização de aditamentos contratuais, em especial, quando implicaracréscimos quan�ta�vos do objeto, nos termos do art. 7º, § 2º, da Lei n 8.666/93 c/c art. 65, I, b, do mesmo diploma legal.(TCU – Acórdão 740/2004 – Plenário)

5. No caso do item anterior, consta a aprovação mo�vada do Projeto Básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Leinº 8.666/93)?

6. Sendo o objeto do contrato a prestação de serviço ou a execução de obra, há orçamento detalhado em planilhas queexpresse a composição de todos os custos unitários da alteração (acréscimo), conforme disposto no art. 7º, § 1º, II, da Lei n8.666/93?

7. A Administração demonstra a inexistência de sobrepreço no objeto acrescido?

8. Existem pareceres e estudos técnicos elaborados por profissionais habilitados, de modo a configurar a superveniência, emrelação à instauração da licitação ou à instrução do processo de contratação direta, dos fatos determinantes das alterações, sefor o caso?

9. Consta autorização mo�vada da autoridade competente para a alteração por meio de aditamento?

10. Há comprovação quanto à existência de recursos orçamentários, na hipótese de a alteração gerar aumento de despesa?(art. 7º, § 2º, III, da Lei nº 8.666/93 e art. 16, inc. I e II, da Lei Complementar 101/2000)

11. Há minuta de termo adi�vo?

VERIFICAÇÃO ESPECÍFICA

REAJUSTE DO VALOR CONTRATUAL

1. O contrato estabelece que o valor contratual pode ser reajustado e qual o índice aplicável? (arts. 5º, §1º, 40, XI, e 55, III, daLei nº 8.666/93)

2. O reajuste observa a periodicidade anual, a par�r da data limite para apresentação da proposta ou outro marco inicial? (arts.40, XI, 55, III, da Lei nº 8.666/93 e art. 3º, § 1º, da Lei nº 10.192/01). Indicar o marco inicial u�lizado.

3. Há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da despesa decorrente do reajuste? (art. 7º, § 2º, III, da Lei nº8.666/93)

4. Apos�lamento. Nos termos do ar�go 65, § 8°, da Lei nº 8.666/93, o reajuste do valor contratual realiza-se por simplesapos�la. Nada obstante, caso coincidente com outra alteração contratual que deva ser formalizada por meio de termo adi�vo,recomenda-se a sua inclusão no respec�vo aditamento contratual.

VERIFICAÇÃO ESPECÍFICA

REPACTUAÇÃO DO VALOR CONTRATUAL

1. A repactuação encontra-se prevista no instrumento convocatório e/ou no contrato? (art. 40, XI e 55, III da Lei nº 8.666/93).

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2. Foi solicitada a repactuação pela contratada mediante a demonstração analí�ca da variação dos custos do contrato por meiode planilha? (art. 5° Decreto 2.271, de 1997 e art. 40, caput, da IN SLTI nº 2, de 30.04.08)?

3. Está atendido o requisito da anualidade, contado este da data do orçamento a que a proposta se referiu (Acordo, Convençãoou Dissídio Cole�vo de Trabalho) para os custos de mão de obra ou da data da proposta para os demais insumos? (arts. 2° e 3°,Lei 10.192/01, art. 5° Decreto 2271/97 e art. 37, caput, da IN SLTI/MPOG nº 2, de 30.04.08)

3.1 No caso das repactuações subsequentes à primeira, foi observado o interregno de um ano contado da úl�ma repactuaçãocorrespondente à mesma parcela objeto da nova solicitação? (Entende-se como úl�ma repactuação a data em que iniciadosseus efeitos financeiros, independentemente daquela em que celebrada ou apos�lada, conforme Orientação Norma�va nº 26,de 1º de abril de 2009, da AGU).

3.2 O órgão deve informar a data do fato que enseja a repactuação, bem como a data da úl�ma prorrogação, se houver.

4. Consta nos autos do processo a Convenção Cole�va de Trabalho que comprova a majoração do salário norma�vo dacategoria profissional empregada na execução dos serviços contratados? (art. 40, caput, IN/SLTI 02/2008)?

5. A Administração observa no pedido de repactuação, a incidência de algum custo não previsto originariamente na proposta(art. 40, §1° IN 02/SLTI)?

5.1. Foram eliminados da planilha os custos não renováveis já pagos ou amor�zados? (IN/SLTI 02/2008, art. 19, XVII)

6. Consta nos autos do processo, laudo técnico ou instrumento equivalente, expedido pelo setor competente da Administração,por meio do qual é cer�ficado se ocorreu ou não a efe�va repercussão dos eventos majoradores dos custos do contrato naforma postulada pela contratada (art. 40, § 6º, da IN SLTI/MPOG nº 2, de 30.04.08)?

7. Decisão quanto ao pedido de repactuação formulado pela contratada (art. 40, §§ 3º e 5º da IN SLTI/MPOG nº 2, de30.04.08)?

8. Há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da despesa decorrente da repactuação? (art. 7º, § 2º, III, da Lei nº8.666/93, e art. 40, § 2º, VI da IN SLTI/MPOG nº 2, de 30.04.08))

9. Formalização por meio de apos�lamento. Quando coincidir com a prorrogação contratual, por economia processual, seráformalizada no mesmo instrumento de aditamento.

2. CONTRATAÇÕES DE SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO

LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

São os atos administra�vos e documentos previstos na Lei nº 10.520/02 e no regulamento do pregão eletrônico (Decreto nº 5.450/05), conjugados com asregras da Lei nº 8.666/93, de aplicação subsidiária.

Está adequado especificamente para as aquisições ou contratações de serviços na área de Tecnologia da Informação, nos termos da InstruçãoNorma�va/SLTI/MPOG n° 04/2014.

Processo nº: _______________________________________________

Pregão Eletrônico nº________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e PortariaInterministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006, do Ministérioda Defesa)?

2. Consta o Documento de Oficialização da Demanda, com a respec�va mo�vação e/ou alinhamento ao PDTI, elaborado pela ÁreaRequisitante da solução? (art. 2°, I e XII e art. 11, IN/SLTI 04/2014) Acórdão 2094/2004-Plenário-TCU; Acórdão 2271/1997-Plenário-TCU.

3. Foi ins�tuída Equipe de Planejamento da Contratação? (art. 11, §2°, III, IN/SLTI 04/2014)

4. Foi juntado o Estudo Técnico Preliminar da Contratação, incluindo acordo de nível de serviço, quando aplicável? (arts. 2° XIII e 12 daIN/SLTI 04/2014)?

5. Se for hipótese de contratação de Serviços Estratégicos de Tecnologia da Informação, foi juntado o Plano de Capacidade? (art. 2º,XIV da IN/SLTI 04/2014)

6. Foi elaborada a Análise de Riscos em documento separado ou em tópico específico do Estudo Técnico Preliminar da Contratação?(arts. 2º, XV, e 13 da IN/SLTI 04/2014)

7. Foi elaborada a minuta do Plano de Inserção? (arts. 2º, XVI, e 32 da IN/SLTI 04/2014)

Obs.: O plano de inserção é confeccionado juntamente com o fornecedor, após a seleção da proposta vencedora, devendo serfinalizado por ocasião da contratação.

8. Foi elaborada a minuta do Plano de Fiscalização ? (arts. 2º, XVII, e 20 da IN/SLTI 04/2014)

9. Foi elaborada a Lista de Verificação? Em caso nega�vo foi jus�ficado? (arts. 2º, XVIII e 20, II, letra “a”, item 4 da IN/SLTI 04/2014)

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10. Foi elaborado o Modelo de Execução em documento separado ou em tópico específico do Termo de Referência? (arts. 2º, XX e 19da IN/SLTI 04/2014)

11. Foi elaborado o Modelo de Gestão em documento separado ou em tópico específico do termo de referência? (arts. 2º, XXI e 20 daIN/SLTI 04/2014)

12. A autoridade competente jus�ficou a necessidade da contratação (art. 3º, I da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, III, § 1º e 30, I, do Decreto5.450/05 e art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

13. Consta a autorização da autoridade competente para a abertura da licitação (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e arts. 8º, III e 30, V,do Decreto 5.450/05)?

14. Há termo de referência elaborado pelo Gestor do Contrato, com apoio do Requisitante da contratação e da Área de Tecnologia daInformação, a par�r do Estudo Técnico Preliminar da Contratação (art. 9º, I, § 2º do Decreto nº 5.450/05 e arts. 2°, XIII, 9, IV, 12 e 14da IN/SLTI 04/2014)

15. Consta a aprovação mo�vada do termo de referência pela autoridade competente (art. 9º, II, § 1º do Decreto nº 5.450/2005)?

16. Foi realizada a pesquisa de preços pra�cados pelo mercado do ramo do objeto da licitação (art. 3º, III, da Lei nº 10.520/02, art. 9º,§ 2º, do Decreto nº 5.450/2005, arts. 15, III e 43, IV da Lei nº 8.666/1993, art. 22, IN/SLTI 04/2014 e IN/SLTI 05/2014)?

16.1 Tratando-se de serviço, existe orçamento detalhado em planilhas que expresse a composição de todos os seus custos unitáriosbaseado em pesquisa de preços pra�cados no mercado do ramo do objeto da contratação (art. 7º, § 2º, II da Lei 8.666/1993 e art. 15,XII, “a”, da IN/SLTI 02/2008), assim como a respec�va pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da Lei nº 8.666/93, art. 15, XII, “b”,IN/SLTI 02/2008 e IN/SLTI 05/2014)? Acórdão 2471/2008-Plenário-TCU

16.2 Quando da u�lização de método de pesquisa diverso do disposto no § 2º do art. 2º da IN/SLTI 05/2014, foi tal situaçãojus�ficada? (art. 2º, § 3º da IN/SLTI 05/2014)

16.3 No caso de pesquisa com menos de 3 preços/fornecedores, foi apresentada jus�fica�va? (art. 2º, § 5º da IN/SLTI 05/2014)

17. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respec�vas rubricas (art. 30, IV, do Decreto nº 5.450/05 e arts. 7º, § 2º,III, 14 e 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

17.1 Se for o caso, constam a es�ma�va do impacto orçamentário financeiro da despesa prevista no art. 16, inc. I da LC 101/2000 e adeclaração prevista no art. 16, II do mesmo diploma na hipótese da despesa incidir no caput do art. 16 (art. 23, I, IN/SLTI 04/2014)?

18. Em face do valor es�mado do objeto, a par�cipação na licitação é exclusiva para Microempresas, Empresas de Pequeno Porte eSociedades Coopera�vas (art. 48, I, da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 8.538/15 e art. 34 da Lei nº 11.488/07)?

18.1 Incide uma das exceções previstas no art. 10 do Decreto nº 8.538/15, devidamente jus�ficada, a afastar a exclusividade?

19. Foram observados os disposi�vos legais que dispõem sobre a margem de preferência? (Decretos nºs 7546/ 2011 e 8538/2015)

20. Consta a designação do pregoeiro e equipe de apoio (art. 3º, IV, §§1º e 2º da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, VI, 10, 11, 12 e 30, VI, doDecreto nº 5.450/05)?

21. Há minuta de edital e anexos (art. 4º, III, da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, IV e 30, VII, do Decreto nº 5.450/05 e art. 40 da Lei nº8.666/93)?

21.1 Cons�tuem anexos do edital:

(a) termo de referência;

(b) termo de contrato, se for o caso; e

(c) planilha de quan�ta�vos e custos unitários, se for o caso.

O TCU firmou entendimento no sen�do de que, em licitação na modalidade pregão, “o orçamento es�mado em planilhas e preçosunitários não cons�tui um dos elementos obrigatórios do edital”, devendo estar necessariamente inserido no processo rela�vo aocertame, conforme exigido pela Lei 10.520/02 (art. 3º, III, c/c o art. 4º, III) e pelo Decreto 5.450/05 (art. 30, III), acessível a quem osolicitar, ficando a critério do Gestor a avaliação da oportunidade e conveniência de incluir “dita peça” no edital como anexo – Acórdão1888/2010 – Plenário

22. Foi u�lizado o modelo de edital e de contrato/instrumento equivalente para produtos disponibilizado pela AGU?

22.1 Eventuais alterações foram destacadas no texto, e, se necessário, explicadas?

23. Análise e aprovação da minuta de edital e seus anexos pela assessoria jurídica (art. 38, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93)

24. Publicação do aviso de edital (art. 4º, I e II, da Lei nº 10.520/02 e art. 17 do Decreto nº 5.450/05)

3. CONTRATAÇÃO DIRETA

ART. 17, ART. 24, INC. III E SEGUINTES E ART. 25 DA LEI 8.666/93

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LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

Sequência de atos necessária e insusce�vel de alteração ou supressão, que deve ser observada na instrução de cada processo de contratação direta, com basenos ar�gos indicados da Lei n° 8.666/93.

Processo nº: ________________________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e PortariaInterministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006, do Ministérioda Defesa)?

2. Consta a solicitação/requisição da alienação, da compra, serviço ou obra, elaborada pelo agente ou setor competente? Acórdão254/2004-Segunda Câmara-TCU

2.1. Há jus�fica�va fundamentada dos quan�ta�vos (bens/serviços) requisitados, tais como demonstra�vo de consumo dos exercíciosanteriores, relatórios do almoxarifado e/ou outros dados obje�vos que demonstrem o dimensionamento adequado daaquisição/contratação?

2.2. Há manifestação sobre prá�cas e/ou critérios de sustentabilidade economicamente viáveis adotados no procedimento licitatório(TCU, Ac. 2.380/2012-2ª Câmara)?

Link: Guia Nacional de Licitações Sustentáveis

3. A autoridade competente jus�ficou a necessidade do objeto da contratação direta (art. 26, caput, Lei n° 8.666/93 e art. 2º, caput, eparágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

3.1 A jus�fica�va contempla a caracterização da situação de dispensa (art. 17, art. 24, III e seguintes da Lei 8.666/93) ou deinexigibilidade de licitação (art. 25, Lei 8.666/93), com os elementos necessários à sua configuração (art. 26, caput, e parágrafo 1°, I,Lei n° 8.666/93)?

4. Existe parecer técnico apto a jus�ficar e/ou configurar a hipótese legal de contratação direta aplicável ao caso concreto (art. 38, inc.VI, da Lei nº 8.666/93)?

5. No caso de aquisição de bens, consta documento contendo as especificações e a quan�dade es�mada do objeto, observadas asdemais diretrizes do art. 15 da Lei 8.666/93?

6. Existe declaração de exclusividade expedida pela en�dade competente, no caso de inexigibilidade de licitação do art. 25, I, Lei8.666/93?

7. A administração averiguou a veracidade do atestado de exclusividade apresentado nos termos do art. 25, I, da Lei n 8.666/93?(Orientação Norma�va AGU n° 16, de 1° de abril de 2009)

8. Em se tratando de contratação de obra ou serviço, há Projeto Básico (arts. 6°, IX, 7°, § 2°, I, e § 9°, Lei 8.666/93)?

8.1. No caso do item anterior, consta a aprovação mo�vada do Projeto Básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº8.666/93)?

9. Para contratação de obras ou serviços, foi elaborado, se for o caso, o projeto execu�vo (art. 6°, X e 7° II e § 9°, Lei n° 8.666/93), ouautorizado que seja realizado concomitantemente com a sua execução (art. 7°, §§ 1° e 9°, Lei 8.666/93)?

10. Em sendo objeto da contratação direta, obra ou serviço, existe orçamento detalhado em planilhas que expresse a composição detodos os seus custos unitários baseado em pesquisa de preços pra�cados no mercado do ramo do objeto da contratação (art. 7º, § 2º,II e art. 15, XII, “a”, IN/SLTI 02/2008), assim como a respec�va pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da Lei nº 8.666/93 e art. 15, XII,“b”, IN/SLTI 02/2008 e IN/SLTI 05/2014)?

10.1 No caso de compras, consta a pesquisa de preços pra�cados pelo mercado do ramo do objeto da contratação (art. 15, III, Lei nº8.666/93 e IN 05/2014)?

10.2 Quando da u�lização de método de pesquisa diverso do disposto no §2º do art. 2º da IN/SLTI 05/2015, foi tal situação jus�ficada?(art. 2º, § 3º da IN/SLTI 05/2014)

10.3 No caso de pesquisa com menos de três preços/fornecedores, foi apresentada jus�fica�va? (art. 2º, § 5º da IN/SLTI 05/2014)

11. Existe jus�fica�va quanto à aceitação do preço ofertado pela futura contratada (parágrafo único, III, art. 26, Lei n° 8.666/93)?

12. Foram indicadas as razões de escolha do adquirente do bem, do executante da obra, do prestador do serviço ou do fornecedor dobem (parágrafo único, II, art. 26, Lei 8.666/93)?

13. Em face do valor do objeto, as par�cipantes são microempresas, empresas de pequeno porte e sociedades coopera�vas (art. 48, I,da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 8.538/15 e art. 34 da Lei nº 11.488/07)?

13.1 Incide uma das exceções previstas no art. 10 do Decreto nº 8.538/15, devidamente jus�ficada, a afastar a exclusividade?

14. Foram observados os disposi�vos legais que dispõem sobre a margem de preferência? (Decretos ns 7546/2011 e 8538/2015 eoutros)

15. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respec�vas rubricas (arts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº8.666/93)?

15.1 Se for o caso, constam a es�ma�va do impacto orçamentário financeiro da despesa prevista no art. 16, inc. I da LC 101/2000 e adeclaração prevista no art. 16, II do mesmo diploma na hipótese da despesa incidir no caput do art. 16?

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16. Constam as seguintes comprovações/declarações:

a) de regularidade fiscal federal (art. 193, Lei 5.172/66);

b) de regularidade com a Seguridade Social (INSS - art. 195, §3°, CF 1988);

c) de regularidade com o Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço (FGTS – art. 2°, Lei 9.012/95);

d) de consulta ao CADIN (inciso III do art. 6º da Lei nº 10.522/02, STF, ADI n. 1454/DF);

e) de regularidade trabalhista (Lei 12.440/11);

f) declaração de cumprimento aos termos da Lei 9.854/99; e

g) verificação de eventual proibição para contratar com a Administração?

São sistemas de consulta de registro de penalidades:

(a) Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS (h�p://www.portaltransparencia.gov.br);

(b) Lista de Inidôneos do Tribunal de Contas da União (h�p://portal2.tcu.gov.br);

(c) Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF;

(d) Cadastro Informa�vo de créditos não quitados do setor público federal - CADIN; e

(e) Conselho Nacional de Jus�ça - CNJ (h�p://www.cnj.jus.br).

17. A contratação direta foi autorizada mo�vadamente pela autoridade competente (art. 50, IV, Lei n° 9.784/99)?

18. Foi juntada a minuta de termo de contrato, se for o caso.

19. Foi u�lizado o modelo de contrato disponibilizado pela AGU?

19.1 Eventuais alterações foram destacadas no texto, e se necessário, explicadas?

20. Análise pela assessoria jurídica (art. 38, inciso VI e parágrafo único, da Lei nº 8.666/93).

21. Comunicação à autoridade superior, no prazo de três dias, do ato que autoriza a dispensa ou reconhece a situação deinexigibilidade, para ra�ficação e publicação na imprensa oficial, no prazo de cinco dias (art. 26 da Lei nº 8.666/93).

4. CONTRATAÇÃO DIRETA – PEQUENO VALOR

ART. 24, INC. I e II DA LEI 8.666/93

LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

A contratação direta em razão do pequeno valor do objeto induz a simplificação do processo de contratação, por expressa autorização legal, observados osseguintes passos.

Processo nº: ________________________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e PortariaInterministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006, do Ministérioda Defesa)?

2. Consta a solicitação/requisição da compra, serviço ou obra, elaborada pelo agente ou setor competente, devidamente jus�ficada?(Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU, art. 3º, I da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, III, § 1º e 30, I, do Decreto 5.450/05 e art. 2º, caput, eparágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)

2.1. Há jus�fica�va fundamentada dos quan�ta�vos (bens/serviços) requisitados, tais como demonstra�vo de consumo dos exercíciosanteriores, relatórios do almoxarifado e/ou outros dados obje�vos que demonstrem o dimensionamento adequado daaquisição/contratação?

2.2. Há manifestação sobre prá�cas e/ou critérios de sustentabilidade economicamente viáveis adotados no procedimento licitatório(TCU, Ac. 2.380/2012-2ª Câmara)?

Link: Guia Nacional de Licitações Sustentáveis

3. Há jus�fica�va para não u�lização preferencial do sistema de cotação eletrônica (art. 4°, § 2°, Decreto 5.450/05)?

4. Na contratação de obra ou serviço, consta Projeto Básico simplificado (art. 6°, IX, 7°, § 2°, I, e § 9°, Lei 8.666/93)?

5. No caso do item anterior, consta a aprovação mo�vada do Projeto Básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº8.666/93)?

6. Para contratação de obras ou serviços, foi elaborado, se for o caso, o projeto execu�vo (art. 6°, X e 7° II e § 9°, Lei n° 8.666/93), ouautorizado que seja realizado concomitantemente com a execução das obras/serviços (art. 7°, §§1° e 9°, Lei 8.666/93)?

7. No caso de aquisição de bens, consta documento simplificado contendo as especificações e a quan�dade es�mada do objeto,observadas as demais diretrizes do art. 15 da Lei 8.666/93?

8. Na contratação de obras e serviços, existe orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custosunitários baseado em pesquisa de preços pra�cados no mercado do ramo do objeto da contratação (art. 7º, § 2º, II e art. 15, XII, “a”,

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IN/SLTI 02/2008), assim como a respec�va pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da Lei nº 8.666/93 e art. 15, XII, “b”, IN/SLTI02/2008 e IN/SLTI 05/2014)?

8.1 No caso de compras, consta a pesquisa de preços pra�cados pelo mercado do ramo do objeto da contratação (art. 15, III, da Lei nº8.666/93 e IN/SLTI 05/2014)?

8.2. Quando da u�lização de método de pesquisa diverso do disposto no §2º do art. 2º da IN/SLTI 05/2015, foi tal situação jus�ficada?(art. 2º, § 3º da IN/SLTI 05/2014)

8.3. No caso de pesquisa com menos de 3 preços/fornecedores, foi apresentada jus�fica�va? (art. 2º, § 5º da IN/SLTI 05/2014)

9. Em face do valor do objeto, as par�cipantes são microempresas, empresas de pequeno porte e sociedades coopera�vas (art. 48, I,da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 8.538/15 e art. 34 da Lei nº 11.488/07)?

9.1. Incide uma das exceções previstas no art. 10 do Decreto nº 8.538/15, devidamente jus�ficada, a afastar a exclusividade?

10. Foram observados os disposi�vos legais que dispõem sobre a margem de preferência? (Decretos ns 7546/2011 e 8538/2015 eoutros)

11. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respec�vas rubricas (arts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº8.666/93)?

12. Constam as seguintes comprovações/declarações:

a) de regularidade fiscal federal (art. 193, Lei 5.172/66);

b) de regularidade com a Seguridade Social (INSS - art. 195, §3°, CF 1988);

c) de regularidade com o Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço (FGTS – art. 2°, Lei 9.012/95);

d) de consulta ao CADIN (inciso III do art. 6º da Lei nº 10.522/02, STF, ADI n. 1454/DF);

e) de regularidade trabalhista (Lei 12.440/11);

f) declaração de cumprimento aos termos da Lei 9.854/99; e

g) verificação de eventual proibição para contratar com a Administração?

São sistemas de consulta de registro de penalidades:

(a) Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS (h�p://www.portaltransparencia.gov.br);

(b) Lista de Inidôneos do Tribunal de Contas da União (h�p://portal2.tcu.gov.br);

(c) Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF;

(d) Cadastro Informa�vo de créditos não quitados do setor público federal - CADIN; e

(e) Conselho Nacional de Jus�ça - CNJ (h�p://www.cnj.jus.br).

13. A contratação direta foi autorizada pela autoridade competente (art. 50, IV, Lei 9.784/99)?

14. Foi juntada a minuta de termo de contrato*, se for o caso.

*A minuta de termo de contrato deve ser encaminhada à análise e aprovação pela assessoria jurídica, nos termos do parágrafo únicodo ar�go 38, da Lei 8.666/93.

5. CONTRATAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES CIVIS DE SAÚDE E PROFISSIONAIS DE SAÚDE AUTÔNOMOS

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO - CREDENCIAMENTO

LISTA DE VERIFICAÇÃO

Sequência de atos necessária e insusce�vel de alteração ou supressão, que deve ser observada na instrução de cada processo de contratação direta, com basenos ar�gos indicados da Lei n° 8.666/93.

Processo nº: ________________________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e arts. 3° a14 da Portaria Norma�va/MD nº 1.243, de 21.09.06)?

2. Consta a solicitação/requisição dos serviços necessários à OM para prestar os serviços médico-hospitalares ou complementar osserviços especializados de suas organizações militares de saúde, elaborada pelo agente ou setor competente (art. 20, Decreto 92.512,de 1986)? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU.

3. A autoridade competente jus�ficou a necessidade do objeto da contratação direta e reconheceu a inexigibilidade de licitação (art.26, caput, Lei n° 8.666/93 e art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

3.1 A jus�fica�va contempla a caracterização da situação de inexigibilidade de licitação (art. 25, Lei 8.666/93), com os elementosnecessários à sua configuração (art. 26, caput, e parágrafo 1°, I, Lei n° 8.666/93)?

(3a)“embora não esteja previsto nos incisos do art. 25 da Lei no 8.666/1993, o credenciamento tem sido admi�do pela doutrina e pelajurisprudência como hipótese de inexigibilidade inserida no caput do referido disposi�vo legal, porquanto a inviabilidade decompe�ção configura-se pelo fato de a Administração dispor-se a contratar todos os que �verem interesse e que sa�sfaçam ascondições por ela estabelecidas, não havendo, portanto, relação de exclusão”; 4a)“na hipótese de opção pelo credenciamento dos[...]que formarão a rede de suprimento de gêneros para as organizações militares distribuídas na Amazônia Ocidental, deve serobservado que, para a regularidade da contratação direta, é indispensável a garan�a da igualdade de condições entre todos os

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interessados hábeis a contratar com a Administração, pelo preço por ela definido”; e 5a)“é possível à Administração realizar acontratação direta, mediante inexigibilidade de licitação, desde que haja a demonstração inequívoca de que suas necessidadessomente poderão ser atendidas dessa forma, cabendo a devida observância das exigências do art. 26 da Lei no 8.666/1993,principalmente no que concerne à jus�fica�va de preços”. Acórdão nº 351/2010-Plenário)

4. Há Projeto Básico (arts. 6°, IX, 7°, § 2°, I, e § 9°, Lei 8.666/93)?

4.1. Foram definidos todos os preços para as contratações pretendidas?

5. Consta a aprovação mo�vada do Projeto Básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)?

6. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respec�vas rubricas (arts. 7º, § 2º, III, e 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

7. Foi designada Comissão de Credenciamento?

8. Juntada minuta de credenciamento de OCS ou PSA com os respec�vos anexos (art. 40 da Lei nº 8.666/93)?

8.1 Cons�tuem anexos do edital:

(a) termo de referência;

(b) termo de contrato.

9. Foi feita análise pelo setor técnico competente, se necessário (Diretoria de Saúde ou órgão/setor que tenha por ela recebidodelegação para análise do edital de credenciamento) dos respec�vos Comandos Militares?

10. Consta manifestação da Advocacia-Geral da União aprovando as respec�vas minutas (art. 38, inciso VI e parágrafo único, da Lei nº8.666/93)?

11. Existe versão final do edital de credenciamento, contendo as alterações sugeridas pela assessoria técnica e jurídica, ou ajus�fica�va para que não tenham sido promovidas?

12. Foi feita a comunicação à autoridade superior, no prazo de três dias, do ato que reconhece a situação de inexigibilidade, parara�ficação e publicação na imprensa oficial, no prazo de cinco dias (art. 26 da Lei nº 8.666/93).

13. Consta nos autos a publicação da Inexigibilidade de licitação para contratação dos serviços médico-hospitalares, com fundamentono art. 25, caput, da Lei 8.666. de 1993 (art.26, Lei 8.666/93)

14. Foram juntadas as comprovações das publicações dos extratos do edital de credenciamento do DOU e em jornal de circulaçãolocal?

15. A cada republicação anual do edital, condicionado a inexistência de qualquer alteração de suas condições (principalmente dospreços pra�cados), foram juntados nos autos principais:

15.1 requisição do setor competente para republicação, informando a inexistência de alterações nas condições das contratações,principalmente nos valores pra�cados;

15.2 autorização do Gestor para republicação dos extratos do edital de credenciamento em razão inexistência de alterações de novascondições de contratação no DOU e jornal de circulação local;

15.3 comprovação da designação da Comissão de Credenciamento;

15.4 comprovação das respec�vas publicações.

16. Para cada interessado no credenciamento foi aberto novo processo administra�vo nos termos do art. 3° e seguintes da PortariaNorma�va-MD 1243/06, apensados aos autos principais de credenciamento (art. 15, combinado com art. 66 Portaria Norma�va/MD1243/06), incluído NUP (Portaria Norma�va-MD 1068/05), onde juntados:

16.1 documentos do interessado no credenciado requisitados no edital de credenciamento;

16.2 relatório circunstanciado e obje�vo da Comissão de Credenciamento quanto documentação apresentada, inclusive versandosobre a visita técnica, se for o caso, concluindo pela habilitação ou não do interessado;

16.3 aprovação pelo Gestor sobre o credenciamento;

16.4 dotação orçamentária;

16.5 contrato firmado pelas partes;

16.6 publicação do extrato do contrato no DOU.

17. Nas prorrogações de vigência dos contratos com as Organizações Civis de Saúde e Profissionais de Saúde Autônomos, devem serencaminhados para a assessoria jurídica os autos principais de credenciamento e os autos apensos com os contratos que se pretendea prorrogação, estes instruídos com:

17.1 manifestação do fiscal do contrato sobre a prestação dos serviços e o interesse na prorrogação;

17.2 a manifestação do contratado de prorrogar o ajuste nas mesmas condições por novo período;

17.3 autorização mo�vada do gestor para prorrogação (art. 57, § 2°, Lei 8.666/93);

17.4 comprovação da regularidade fiscal federal, INSS e FGTS do contratado;

17.5 dotação orçamentária;

17.6 minuta do termo adi�vo.

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6. MODALIDADES CONVENCIONAIS DA LEI Nº 8.666/93:

CONCORRÊNCIA, TOMADA DE PREÇOS E CONVITE

Aquisição de bens, serviços e obras

LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

São os atos administra�vos e documentos previstos na Lei nº 8.666/93, a instruir a fase interna do procedimento licitatório nas modalidades concorrência,tomada de preços e convite:

Processo nº: ________________________________________________________

Concorrência/Tomada de Preços/Convite nº: __________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e PortariaInterministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006, do Ministérioda Defesa)?

2. Consta a solicitação/requisição do objeto, elaborada pelo agente ou setor competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU

2.1. Há jus�fica�va fundamentada dos quan�ta�vos (bens/serviços) requisitados, tais como demonstra�vo de consumo dos exercíciosanteriores, relatórios do almoxarifado e/ou outros dados obje�vos que demonstrem o dimensionamento adequado daaquisição/contratação?

2.2. Há manifestação sobre prá�cas e/ou critérios de sustentabilidade economicamente viáveis adotados no procedimento licitatório(TCU, Ac. 2.380/2012-2ª Câmara)?

Link: Guia Nacional de Licitações Sustentáveis

3. A autoridade competente jus�ficou a necessidade da contratação (art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

4. Consta a autorização da autoridade competente para a abertura da licitação (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

5. No caso de aquisição de bens, consta documento contendo as especificações e a quan�dade es�mada do objeto, observadas asdemais diretrizes do art. 15 da Lei 8.666/93?

6. Para contratação de obras ou serviços, existe estudo técnico preliminar para subsidiar a elaboração do projeto básico (art. 6.º, IX, Lei8.666/93)?

7. Para contratação de obras ou serviços, foi elaborado projeto básico (arts. 6º, IX e 7º, §2º, I, da Lei nº 8.666/93).

8. No caso de bens e serviços comuns, há jus�fica�va para a não u�lização do pregão (Lei 10520, de 2002)?

9. Consta a aprovação mo�vada do projeto básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)?

10. Para contratação de obras e serviços, foi elaborado, se for o caso, o projeto execu�vo (art. 6°, X e 7° II, Lei n° 8.666/93), ouautorizado que seja realizado concomitantemente com a execução dos mesmos (art. 7°, §1°, Lei 8.666/93)?

11. Tratando-se de obras e serviços, existe orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custosunitários do objeto, baseado em pesquisa de preços pra�cados no mercado (arts. 7º, § 2º, II, e 43, IV da Lei nº 8.666/93), assim comoa respec�va pesquisa de preços realizada (IN/SLTI 05/2014)?

11.1 No caso de compras, consta a pesquisa de preços pra�cados pelo mercado do ramo do objeto da contratação (art. 15, III e 43, IVda Lei nº 8.666/93 e IN/SLTI 05/2014)?

11.2 Quando da u�lização de método de pesquisa diverso do disposto no §2º do art. 2º da IN/SLTI 05/2015, foi tal situação jus�ficada?(art. 2º, § 3º da IN/SLTI 05/2014)

11.3 No caso de pesquisa com menos de três preços/fornecedores, foi apresentada jus�fica�va? (art. 2º, § 5º da IN/SLTI 05/2014)

12. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respec�vas rubricas (arts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº8.666/93)?

12.1 Se for o caso, constam a es�ma�va do impacto orçamentário financeiro da despesa prevista no art. 16, inc. I da LC 101/2000 e adeclaração prevista no art. 16, II do mesmo diploma na hipótese da despesa incidir no caput do art. 16?

13. Em face do valor es�mado do objeto, a par�cipação na licitação é exclusiva para Microempresas, Empresas de Pequeno Porte eSociedades Coopera�vas (art. 48, I, da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 8.538, de 2015, e art. 34 da Lei nº 11.488/07)?

13.1 Incide uma das exceções previstas no art. 10 do Decreto nº 8.538, de 2015, devidamente jus�ficada, a afastar a exclusividade?

14. Foram observados os disposi�vos legais que dispõem sobre a margem de preferência? (Decretos ns 7546/2011 e 8538/2015 eoutros)

15. Consta a designação da Comissão de Licitação (art. 38, III, da Lei nº 8.666/93)?

16. Há minuta de edital e anexos (art. 40 da Lei nº 8.666/93)?

16.1 Cons�tuem anexos do edital:

(a) projeto básico, se for o caso;

(b) projeto execu�vo, se for o caso;

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06/12/2018 SEI/EMBRATUR - 0208496 - Portaria

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(c) termo de contrato, se for o caso; e

(d) orçamento em planilha de quan�ta�vos e custos unitários, se for o caso.

17. Análise e aprovação da minuta de edital e seus anexos pela assessoria jurídica (art. 38, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93).

18. Publicação do aviso de edital (art. 21 da Lei nº 8.666/93).

7. MODALIDADE PREGÃO (FORMATO ELETRÔNICO)

LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

São os atos administra�vos e documentos previstos na Lei nº 10.520/02 e no regulamento do pregão eletrônico (Decreto nº 5.450/05), conjugados com asregras da Lei nº 8.666/93, de aplicação subsidiária, a instruir a fase interna do procedimento licitatório na modalidade pregão, no formato eletrônico:

Processo nº: _______________________________________________

Pregão Eletrônico nº________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e PortariaInterministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006, do Ministérioda Defesa)?

2. Consta a solicitação/requisição do objeto, elaborada pelo agente ou setor competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU

2.1. Há jus�fica�va fundamentada dos quan�ta�vos (bens/serviços) requisitados, tais como demonstra�vo de consumo dos exercíciosanteriores, relatórios do almoxarifado e/ou outros dados obje�vos que demonstrem o dimensionamento adequado daaquisição/contratação?

2.2. Há manifestação sobre prá�cas e/ou critérios de sustentabilidade economicamente viáveis adotados no procedimento licitatório(TCU, Ac. 2.380/2012-2ª Câmara)?

Link: Guia Nacional de Licitações Sustentáveis

3. A autoridade competente jus�ficou a necessidade da contratação (art. 3º, I da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, III, § 1º e 30, I, do Decreto5.450/05 e art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

4. Consta a autorização da autoridade competente para a abertura da licitação (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e arts. 8º, III e 30, V,do Decreto 5.450/05)?

5. Há termo de referência (art. 9º, I, § 2º do Decreto nº 5.450/05)?

6. Consta a aprovação mo�vada do termo de referência pela autoridade competente (art. 9º, II, § 1º do Decreto nº 5.450/05)?

7. Foi realizada a pesquisa de preços pra�cados pelo mercado do ramo do objeto da licitação (art. 3º, III, da Lei nº 10.520/02, art. 9º, §2º, do Decreto nº 5.450/05 e arts. 15, III e 43, IV da Lei nº 8.666/93)?

7.1 Tratando-se de serviço, existe orçamento detalhado em planilhas que expresse a composição de todos os seus custos unitáriosbaseado em pesquisa de preços pra�cados no mercado do ramo do objeto da contratação (art. 7º, § 2º, II, art. 15, XII, “a”, da IN/SLTI02/2008), assim como a respec�va pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da Lei nº 8.666/93, art. 15, XII, “b”, IN/SLTI 02/2008)?Acórdão 1512/2006-Plenário-TCU.

7.2 Quando da u�lização de método de pesquisa diverso do disposto no § 2º do art. 2º da IN/SLTI 05/2014, foi tal situação jus�ficada?(art. 2º, § 3º da IN/SLTI 05/2014)

7.3 No caso de pesquisa com menos de três preços/fornecedores, foi apresentada jus�fica�va? (art. 2º, § 5º da IN/SLTI 05/2014

8. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respec�vas rubricas (art. 30, IV, do Decreto nº 5.450/05 e arts. 7º, § 2º,III, 14 e 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

8.1 Se for o caso, constam a es�ma�va do impacto orçamentário financeiro da despesa prevista no art. 16, inc. I da LC 101/2000 e adeclaração prevista no art. 16, II do mesmo diploma na hipótese da despesa incidir no caput do art. 16?

9. Em face do valor es�mado do objeto, a par�cipação na licitação é exclusiva para microempresas, empresas de pequeno porte esociedades coopera�vas (art. 48, I, da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 8.538, de 2015, e art. 34 da Lei nº 11.488/07)?

9.1. Incide uma das exceções previstas no art. 10 do Decreto nº 8.538, de 2015, devidamente jus�ficada, a afastar a exclusividade?

9.2. Foram observados os disposi�vos legais que dispõem sobre a margem de preferência? (Decretos nºs 7546/ 2011 e 8538/2015)

10. Consta a designação do pregoeiro e equipe de apoio (art. 3º, IV, §§1º e 2º da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, VI, 10, 11, 12 e 30, VI, doDecreto nº 5.450/05)?

11. Há minuta de edital e anexos (art. 4º, III, da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, IV e 30, VII, do Decreto nº 5.450/05 e art. 40 da Lei nº8.666/93)?

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O TCU firmou entendimento no sen�do de que, em licitação na modalidade pregão, “o orçamento es�mado em planilhas e preçosunitários não cons�tui um dos elementos obrigatórios do edital”, devendo estar necessariamente inserido no processo rela�vo aocertame, conforme exigido pela Lei 10.520/02 (art. 3º, III, c/c o art. 4º, III) e pelo Decreto 5.450/05 (art. 30, III), acessível a quem osolicitar, ficando a critério do gestor a avaliação da oportunidade e conveniência de incluir “dita peça” no edital como anexo – Acórdão1888/2010 – Plenário)

12. Foi u�lizado o modelo de edital disponibilizado pela AGU?

12.1 Eventuais alterações foram destacadas no texto, e se necessário, explicadas?

13. Análise e aprovação da minuta de edital e seus anexos pela assessoria jurídica (art. 38, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93)

14. Publicação do aviso de edital (art. 4º, I e II, da Lei nº 10.520/02 e art. 17 do Decreto nº 5.450/05)

8. MODALIDADE PREGÃO (FORMATO PRESENCIAL)

LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

São os atos administra�vos e documentos previstos na Lei nº 10.520/02 e no Decreto nº 3.555/00, conjugados com as regras da Lei nº 8.666/93, de aplicaçãosubsidiária, a instruir a fase interna do procedimento licitatório na modalidade pregão, no formato presencial:

Processo nº: _______________________________________________

Pregão presencial nº: _______________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOS SIM/NÃO FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e PortariaInterministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006, do Ministérioda Defesa)?

2. Consta a solicitação/requisição do objeto, elaborada pelo agente ou setor competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU

2.1. Há jus�fica�va fundamentada dos quan�ta�vos (bens/serviços) requisitados, tais como demonstra�vo de consumo dos exercíciosanteriores, relatórios do almoxarifado e/ou outros dados obje�vos que demonstrem o dimensionamento adequado daaquisição/contratação?

2.2. Há manifestação sobre prá�cas e/ou critérios de sustentabilidade economicamente viáveis adotados no procedimento licitatório(TCU, Ac. 2.380/2012-2ª Câmara)?

Link: Guia Nacional de Licitações Sustentáveis

3. A autoridade competente jus�ficou a necessidade da contratação (art. 3º, I da Lei nº 10.520/02, arts. 8º, III, “b”, IV e 21, I, doDecreto nº 3.555/00 e art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

4. Consta a autorização da autoridade competente para a abertura da licitação (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e arts. 7º, I e 21, V,do Decreto 3.555/00)?

5. Consta a jus�fica�va quanto à inviabilidade de u�lizar-se o formato eletrônico do pregão (art. 4º, § 1º, do Decreto nº 5.450/05)?

6. Há termo de referência (arts. 6º, IX e 7º, I, da Lei nº 8.666/93 e arts. 8º, II, e 21, II do Decreto nº 3.555/00)?

7. Consta a aprovação mo�vada do termo de referência pela autoridade competente (art. 8°, IV, 8°, Decreto 3.555/00)?

8. Foi realizada a pesquisa de preços pra�cados pelo mercado do ramo do objeto da licitação (art. 3º, III, da Lei nº 10.520/02, art. 8º,II, do Decreto nº 3.555/00 e arts. 15, III e 43, IV da Lei nº 8.666/93 e IN/SLTI 05/2014)?

8.1 Tratando-se de serviço, existe orçamento detalhado em planilhas que expresse a composição de todos os seus custos unitáriosbaseado em pesquisa de preços pra�cados no mercado do ramo do objeto da contratação (art. 7º, § 2º, II, art. 15, XII, “a”, IN/SLTI02/2008), assim como a respec�va pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da Lei nº 8.666/93 e art. 15, XII, “b”, IN/SLTI 02/2008 eIN/SLTI 05/2014)? Acórdão 1512/2006-Plenário-TCU

8.2 Quando da u�lização de método de pesquisa diverso do disposto no §2º do art. 2º da IN/SLTI 05/2015, foi tal situação jus�ficada?(art. 2º, § 3º da IN/SLTI 05/2014)

8.3 No caso de pesquisa com menos de três preços/fornecedores, foi apresentada jus�fica�va? (art. 2º, § 5º da IN/SLTI 05/2014)

9. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respec�vas rubricas (arts. 19, caput, e 21, IV, do Decreto nº 3.555/00 earts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

9.1 Se for o caso, constam a es�ma�va do impacto orçamentário financeiro da despesa prevista no art. 16, inc. I da LC 101/2000 e adeclaração prevista no art. 16, II do mesmo diploma na hipótese da despesa incidir no caput do art. 16?

10. Em face do valor es�mado do objeto, a par�cipação na licitação é exclusiva para microempresas, empresas de pequeno porte esociedades coopera�vas (art. 48, I, da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 8.538, de 2015, e art. 34 da Lei nº 11.488/07)?

10.1 Incide uma das exceções previstas no art. 10 do Decreto nº 8.538, de 2015, devidamente jus�ficada, a afastar a exclusividade?

11. Foram observados os disposi�vos legais que dispõem sobre a margem de preferência? (Decretos ns 7546/2011 e 8538/2015 eoutros)

12. Consta a designação do pregoeiro e equipe de apoio (art. 3º, IV, §§1º e 2º da Lei nº 10.520/02, arts. 7º, parágrafo único, 8º, III, “d”,e 21, VI, do Decreto nº 3.555/00)?

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13. Há minuta de edital e anexos (art. 4º, III, da Lei nº 10.520/02, e art. 40 da Lei nº 8.666/93)?

13.1 Cons�tuem anexos do edital:

(a) termo de referência ou;

(b) termo de contrato, se for o caso; e

(c) planilha de quan�ta�vos e custos unitários, se for o caso.

O TCU firmou entendimento no sen�do de que, em licitação na modalidade pregão, “o orçamento es�mado em planilhas e preçosunitários não cons�tui um dos elementos obrigatórios do edital”, devendo estar necessariamente inserido no processo rela�vo aocertame, conforme exigido pela Lei 10.520/02 (art. 3º, III, c/c o art. 4º, III) e pelo Decreto 5.450/05 (art. 30, III), acessível a quem osolicitar, ficando a critério do gestor a avaliação da oportunidade e conveniência de incluir “dita peça” no edital como anexo – Acórdão1888/2010 – Plenário)

14. Foi u�lizado o modelo de edital disponibilizado pela AGU?

14.1 Eventuais alterações foram destacadas no texto, e se necessário, explicadas?

15. Análise e aprovação da minuta de edital e seus anexos pela assessoria jurídica (art. 38, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93).

16. Publicação do aviso de edital (art. 4º, I e II, da Lei nº 10.520/02 e art. 11 do Decreto nº 3.555/00).

9. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

MODALIDADE CONCORRÊNCIA

LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

São os atos administra�vos e documentos previstos na Lei n° 8.666/93 e no Decreto n° 7.892/13, necessários à instrução da fase interna do procedimentolicitatório para o Sistema de Registro de Preços, na modalidade concorrência:

Processo nº: ________________________________________________________

Concorrência para SRP nº: __________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOSSIM/NÃO

FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e PortariaInterministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006, do Ministérioda Defesa)?

2. Consta a solicitação/requisição do objeto, elaborada pelo agente ou setor competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU

2.1. Há jus�fica�va fundamentada dos quan�ta�vos (bens/serviços) requisitados, tais como demonstra�vo de consumo dos exercíciosanteriores, relatórios do almoxarifado e/ou outros dados obje�vos que demonstrem o dimensionamento adequado daaquisição/contratação?

2.2. Há manifestação sobre prá�cas e/ou critérios de sustentabilidade economicamente viáveis adotados no procedimento licitatório(TCU, Ac. 2.380/2012-2ª Câmara)?

Link: Guia Nacional de Licitações Sustentáveis

3. A autoridade competente jus�ficou a necessidade da contratação (art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

4. Consta a autorização da autoridade competente para a abertura da licitação (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

5. Há jus�fica�va acerca da não u�lização da modalidade licitatória pregão (art. 4º do decreto nº 5.450/05)?

6. A Administração realizou o procedimento de Intenção de Registro de Preços – IRP, visando o registro e a divulgação dos itens aserem licitados (art. 4º e 5º, I, do decreto nº 7.892/13)?

6.1 No caso de dispensa da divulgação da Intenção de Registro de Preços – IRP, há jus�fica�va suficiente (art. 4º, §1º, do Decreto nº7.892/13)?

7. No caso de compras, há documento contendo as especificações e a quan�dade es�mada do bem, observadas as demais diretrizesdo art. 15 da Lei 8.666/93?

8. Sendo o objeto a prestação de serviço, existe estudo técnico preliminar para subsidiar a elaboração do projeto básico (art. 6.º, IX,Lei 8.666/93)?

8.1 Há projeto básico (arts. 6º, IX e 7º, §2º, I, da Lei nº 8.666/93)?

9. No caso de exis�r órgãos par�cipantes, a Administração consolidou as informações rela�vas à es�ma�va individual e total deconsumo, promovendo a adequação dos respec�vos projetos básicos encaminhados para atender aos requisitos de padronização eracionalização (art. 5º, II, do Decreto nº 7.892/13)?

9.1 A Administração confirmou junto aos órgãos par�cipantes a sua concordância com o objeto a ser licitado, inclusive quanto aosquan�ta�vos e projeto básico (art. 5º, IV, do Decreto nº 7.892/13)?

10. Consta a aprovação mo�vada do projeto básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)?

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11. Foi realizada ampla pesquisa de preços pra�cados pelo mercado do ramo do objeto da licitação (art. 5º, IV, do Decreto nº7.892/13, e arts. 15, §1° e 43, IV da Lei nº 8.666/93 e IN/SLTI 05/2014)?

11.1 Quando da u�lização de método de pesquisa diverso do disposto no §2º do art. 2º da IN/SLTI 05/2015, foi tal situação jus�ficada?(art. 2º, § 3º da IN/SLTI 05/2014)

11.2 No caso de pesquisa com menos de três preços/fornecedores, foi apresentada jus�fica�va? (art. 2º, § 5º da IN/SLTI 05/2014)

12. Em face do valor es�mado do objeto, a par�cipação na licitação é exclusiva para Microempresas, Empresas de Pequeno Porte eSociedades Coopera�vas (art. 48, I, da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 8.538, de 2015, e art. 34 da Lei nº 11.488/07)?

12.1 Incide uma das exceções previstas no art. 10 do Decreto nº 8.538, de 2015, devidamente jus�ficada, a afastar a exclusividade?

12.2. Foram observados os disposi�vos legais que dispõem sobre a margem de preferência? (Decretos nºs 7546/ 2011 e 8538/2015)

13. Consta a designação da Comissão de Licitação (art. 38, III, da Lei nº 8.666/93)?

14. Há minuta de edital e anexos (art. 40 da Lei nº 8.666/93)?

14.1 Cons�tuem anexos do edital:

(a) projeto básico, se for o caso;

(b) ata de registro de preços;

(c) termo de contrato, se for o caso.

15. Análise e aprovação da minuta de edital e seus anexos pela assessoria jurídica (art. 38, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93).

16. Publicação do aviso de edital (art. 21 da Lei nº 8.666/93).

10. ADESÃO A SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

“CARONA”

LISTA DE VERIFICAÇÃO – MAIO/2016

São os atos administra�vos e documentos previstos nas Leis nos 8.666/93 e 10.520/02, nos Decretos nos 7.892/13 e 5.450/05, necessários à instrução da faseinterna do procedimento de contratação por adesão ao Sistema de Registro de Preços.

Processo nº: _____________________________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOS SIM/NÃO FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administra�vo devidamente autuado, protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 ePortaria Interministerial n. 1.677/2015 - DOU de 08.10.2015, Seção 1, pg.31 ou da Portaria Norma�va nº 1.243, de 21.09.2006,do Ministério da Defesa)?

2. Consta a solicitação/requisição do objeto, elaborada pelo agente ou setor competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU

2.1. Há jus�fica�va fundamentada dos quan�ta�vos (bens/serviços) requisitados, tais como demonstra�vo de consumo dosexercícios anteriores, relatórios do almoxarifado e/ou outros dados obje�vos que demonstrem o dimensionamento adequado daaquisição/contratação?

3. A autoridade competente jus�ficou a necessidade da contratação (art. 3º, I da Lei nº 10.520/02 e arts. 9º, III, § 1º e 30, I, doDecreto 5.450/05, e art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

4. O serviço ou bem registrado na Ata, decorre de licitação realizada pelo Sistema de Registro de Preços – SRP, promovida noâmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedades deeconomia mista e demais en�dades controladas, direta ou indiretamente pela união (arts. 1º, e 22, § 8º, do Decreto nº7.892/13)?

5. O edital realizado para o registro de preços admite a adesão à Ata?

6. Consta no edital realizado para o registro de preços, o quan�ta�vo reservado para as aquisições pelo órgão gerenciador, órgãospar�cipantes e, também, pelos órgãos não par�cipantes (art. 9º, II e III, do Decreto nº 7.892/13)?

7. Juntadas, no processo, cópias da ata de registro de preço, do edital da licitação, do termo de referência (ou projeto básico) edo termo de contrato (quando este exis�r) referentes à licitação realizada e ao objeto que se pretende aderir para verificação davalidade da ata, limites para as contratações pelos caronas e cer�ficação do objeto registrado e das condições para sua execução(arts. 9º, III, e 22, §§ 3º e 4º, do Decreto nº 7.892/13)?

8. Existe jus�fica�va sobre a EXATA IDENTIDADE do objeto de que necessita à administração àquele registrado na ata, bem comosobre a vantajosidade da adesão pretendida, mediante consulta aos preços de mercado, incluindo os custos de logís�ca (art. 22,caput , Decreto nº 7.892/13)?

9. Realizada a necessária consulta ao Órgão Gerenciador da Ata de Registro de Preços que se pretende aderir, informando osquan�ta�vos pretendidos, para fins de verificação da possibilidade de adesão e da observância do limite posto no Decreto (art.22, §§1° e §3°, Decreto nº 7.892/13)?

10. Há autorização do órgão gerenciador admi�ndo expressamente a adesão à Ata de Registro de Preços?

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11. O Órgão Gerenciador, para efeito de autorizar a adesão, respeita a exigência posta no decreto de que a primeira aquisição oucontratação do objeto tenha sido realizada por órgão integrante da Ata de Registro de Preços (art. 22, §5°, Decreto nº 7.892/13)?

11.1 Há jus�fica�va, para efeito de autorizar-se a primeira contratação por outro órgão não integrante da ata, no sen�do de queinexiste previsão no edital da licitação para a aquisição ou a contratação pelo órgão gerenciador (art. 22, §5°, Decreto nº7.892/13)?

12. Consta resposta afirma�va quanto aos quan�ta�vos desejados e aceite do fornecedor, encaminhada pelo órgão Gerenciadorda Ata de Registro de Preços (art. 22, §2°, Decreto nº 7.892/13)?

13. Há termo de referência (ou projeto básico) que respeita as mesmas condições postas nos termo de referência (ou projetobásico) da licitação e, ainda, devidamente aprovado pela autoridade competente (art. 9º, II, § 1º do Decreto nº 5.450/05 ou art.7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)?

14. A aquisição ou contratação está sendo efe�vada em até 90 (noventa) dias após a autorização do órgão gerenciador,observado o prazo de vigência da Ata (art. 22, §§5° e 6°, do Decreto nº 7.892/13)?

15. Existe autorização da autoridade competente para que a aquisição se dê por meio de adesão à Ata de Registro de Preços?

16. Existe demonstração da existência de dotação orçamentária para cobrir a despesa com a contratação pretendida (art. 60, Lei4.320/64)?

17. O fornecedor registrado na ata de registro de preços mantém as mesmas condições de habilitação exigidas no edital dalicitação (art. 55, XIII, da Lei nº 8.666/93)?

18. Consta algum registro de sanção aplicada ao fornecedor registrado na ata, cujos efeitos torne-o proibido de celebrar contratoadministra�vo e alcance a Administração contratante?

São sistemas de consulta de registro de penalidades:

(a) Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS (h�p://www.portaltransparencia.gov.br);

(b) Lista de Inidôneos do Tribunal de Contas da União (h�p://portal2.tcu.gov.br);

(c) Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF; e

(d) Conselho Nacional de Jus�ça - CNJ (h�p://www.cnj.jus.br).

19. A minuta de termo de contrato, se houver, obedece as mesmas cláusulas do termo de contrato decorrente da licitação,ressalvando-se condições peculiares à administração aderente, tais como: qualificação, data de início da execução, local ondeserá entregue ou executado o objeto e quan�dade?

ANEXO B – MINUTAS PADRONIZADAS

I. MINUTA DE DESIGNAÇÃO DE GESTOR DE CONTRATO

DESIGNAÇÃO

Designo, de acordo com o Art. 67 da Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, o servidor ________________, Matrícula SIAPE nº ________, ________, MatrículaSIAPE nº __________, ___________, Matrícula SIAPE nº __________ e ________________, Matrícula SIAPE nº ________, respec�vamente, para Gestor, fiscal eseus Subs�tutos do Contrato n° __/____, Processo nº ______________, firmado com a empresa _____________________________, CNPJ nº_______________.

Atenciosamente,

NOME DO TITULAR

NOME DA DIRETORIA

Ciência,

__________________________

GESTOR E FISCAL DO CONTRATO

II. DOCUMENTO DE FORMALIZAÇÃO DA DEMANDA

Órgão

Setor Requisitante (Unidade/Setor/Depto):

Responsável pela Demanda: Matrícula/SIAPE:

E-mail: Telefone:

1. Jus�fica�va da necessidade da contratação de serviço terceirizado, considerando o Planejamento Estratégico, se for o caso.

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2. Quan�dade de serviço a ser contratada

3. Previsão de data em que deve ser iniciada a prestação dos serviços

4. Indicação do membro da equipe de planejamento e se necessário o responsável pela fiscalização

5. Indicação dos Futuros gestores e fiscal.

NOME

SIAPE

NOME

SIAPE

Local/data

Responsável pela Formalização da Demanda

III. MODELO DE MAPA DE RISCOS

FASE DE ANÁLISE

( ) Planejamento da Contratação e Seleção do Fornecedor

( ) Gestão do Contrato

RISCO 01

Probabilidade ( )Baixa ( )Média ( )Alta

Impacto ( )Baixa ( ) Média ( )Alta

Id Dano

1.

Id Ação Preven�va Responsável

1.

Id Ação de Con�ngência Responsável

1.

RISCO 02

Probabilidade: ( )Baixa ( ) Média ( ) Alta

Impacto: ( )Baixa ( ) Média ( ) Alta

Id Dano

1. Ação Preven�va Responsável

Id

1 Ação de Con�ngência Responsável

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Id

1.

RESPONSÁVEL/RESPONSÁVEIS

__________________

Responsável/

Responsáveis

ANEXO C – FLUXOGRAMAS (ANEXO I à ANEXO XII)

ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

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ANEXO IV

ANEXO V

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ANEXO VI

ANEXO VII

ANEXO VIII

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ANEXO IX

ANEXO X

ANEXO XI

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ANEXO XII

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Referência: Processo nº 72100.000657/2018-97 SEI nº 0208496