manual de instruções e manutenção grupos contra … incendios 2017... · tiver bombas com motor...

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IGCP 0917 AF MANUAL DE INSTRUç õ ES E MANUTENç ã O GRUPOS CONTRA INCÊNDIOS EBARA Pol. Ind. La Estación. C/ Cormoranes, 6-8. 28320 PINTO (Madrid) Tel.: 91 692 36 30 - Fax: 91 691 08 18 E-mail: [email protected] - Web: www.ebara.es EBARA em PORTUGAL Delegação LISBOA Telf: +351 96 492 17 24 E-mail: [email protected] Web: www.ebara.pt

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IGCP 0917 AF

MANUAL DE INSTRUç õ ES E MANUTENç ã O

GRUPOS CONTRA INCÊNDIOS

EBARAPol. Ind. La Estación. C/ Cormoranes, 6-8. 28320 PINTO (Madrid)Tel.: 91 692 36 30 - Fax: 91 691 08 18E-mail: [email protected] - Web: www.ebara.es

EBARA em PORTUGALDelegação LISBOATelf: +351 96 492 17 24E-mail: [email protected]: www.ebara.pt

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(PORTUGUÊS)

INDICE

1.- INTRODUÇÃO

2.- SEGURANÇA2.1.- Preparação e qualificação do pessoal2.2.- Manipulação

3.- TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

4.- LIMITES DE OPERAÇÃO

5.- DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOEQUIPAMENTO

6.- INSTALAÇÃO6.1.- Fundação6.2.- Tubagens de aspiração6.3.- Depósito acumulador6.4.- Válvulas de segurança6.5.- Motor diesel6.6.- Alinhamento6.7.- Instalação eléctrica

7.- PRIMEIRA POSTA EM MARCHA7.1.- Verificações prévias7.2.- Paragem das bombas7.3.- Verificacação manual das bombas

7.3.1.- Bombas eléctricas7.3.2.- Bombas diesel

7.4.- Pressurização do equipamento7.5.- Regulação do pressostato bomba jockey7.6.- Regulação do pressostato bomba

principal7.7.- Regulação do pressostato bomba de

reserva7.8.- Operação no modo automático7.9.- Pressurização da rede

8.- VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS8.1.- Operações prévias8.2.- Bomba jockey8.3.- Bomba principal8.4.- Bomba de reserva8.5.- Operações finais

9.- MANUTENÇÃO

10.- REPARAÇÃO E GARANTIA

11.- RESUMO

1.- INTRODUÇÃO

Todos os nossos equipamentos são entreguesapenas após serem verificados e testados emfábrica e, portanto, estão em condições de fun-cionar correctamente logo que sejam efectuadasas ligações eléctricas e hidráulicas correspon-dentes, seguindo as instruções expostas nestemanual.

Ao receber o equipamento:a) Verifiquem as placas de características. É

particularmente importante que confirmem sedevem utilizar 230V ou 400V. Verifiquem tambémo valor da altura de impulsão, o caudal e a velo-cidade de rotação das bombas, assim como oconsumo máximo dos motores.

b) Inspeccionem todo o equipamento para verse há algum dano ocasionado durante o trans-porte, ou se existe algum parafuso ou porca malapertados.

c) Verifique que recebeu todas as peças, aces-sórios e elementos opcionais solicitados.

Recomendamos que conservem este manual deinstruções em lugar seguro para futuras consul-tas, junto com os correspondentes às bombas eaos motores.

2.- SEGURANÇA

Este manual de instruções e manutenção con-tém instruções básicas, as quais deverão ter-seem conta ao fazer-se a instalação, arranque emanutenção do equipamento.É absolutamente necessário que o operário/ins-talador leia cuidadosamente todos os pontosdeste manual antes de fazer a instalação e pro-ceder ao arranque.Será conveniente manter este manual no localde instalação do equipamento. Deverão ser tidasem consideração, junto com as indicações desegurança mencionadas neste manual, todas asnormas de segurança regulamentar para umaprotecção mais lata e efectiva.

A omissão das instruções de segurança destemanual pode causar perigos para as pessoas epara o equipamento.

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2.1.- Preparação e qualificação do pessoal

O pessoal de instalação, serviço, manutenção einspeção do equipamento deverá estar perfeita-mente qualificado para este tipo de trabalho. Aresponsabilidade, competência e supervisão dopessoal deverá ser assumida pelo proprietário. Opessoal deverá ser preparado no caso de não teros suficientes conhecimentos. Caso que sejasolicitada, o proprietario poderá receber a prepa-ração adequada da EBARA ou do seu distribui-dor deste equipamento.

2.2.- Manipulação

As modificações técnicas ou alteração na estru-tura do equipamento não estão permitidos semantes ter sido consultados com EBARA.Somente as peças e acessórios originais eoutros acessórios autorizados por EBARA sãoadequados para cumprir com as normas desegurança. Reconstruir, modificar ou utilizaroutras peças pode anular a garantia.

O bom funcionamento do equipamento estagarantido unicamente quando for utilizado daforma especificada neste manual de instruções.Tanto as condições de trabalho como os limitesestipulados neste manual não podem nunca serultrapassados.

Mantenham as placas de características do equi-pamento em bom estado e sempre legíveis, essainformação será necessária para qualquer con-sulta ou pedido de orçamento posterior.

3 – TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

Se necessário, o equipamento deve ser transpor-tado e armazenado com uma embalagem apro-priada. Deve evitar-se o armazenamento emambientes húmidos com grandes variações detemperatura, ou em atmosfera corrosível. A con-densação pode deteriorar as áreas vedadas, aoscomponentes metálicos e o funcionamento eléc-trico. Neste caso as reclamações de garantiaserão rejeitadas.

4.- LIMITES DE OPERAÇÃO

Geralmente, excepto que seja avisado previa-mente a EBARA no momento de emitir o pedido,

o equipamento deve ser instalado no interior(baixo telhado), em locais suficientemente venti-lados e de acesso restrito ao pessoal autorizado,e funcionar dentro dos seguintes límites:

Temperatura ambiente interior:Não deverá ultrapassar os 40ºC e, a temperatu-ra média durante um período de 24 h não serásuperior a 35ºC. A temperatura mínima admissí-vel do ar ambiente é de 4ºC.

Condições de humidade:A humidade não deve ultrapassar os 50% comuma temperatura de 40ºC. Poderão ser admiti-dos maiores graus de humidade relativa somen-te com temperaturas mais baixas.

Contaminação:O ar ambiente será limpo e não corrosivo, oupelo menos terá uma baixa contaminação nãocondutora por condensação.

Altitude:A altitude do local de instalação não deve ultra-passar os 1 000 m.

Condições de instalação e exploração diferentesdas indicadas deverão ser comunicadas àEBARA ou ao seu distribuidor; tais como instala-ção no exterior ou em lugares de livre acesso aopúblico, valores de humidade, temperatura e alti-tude diferentes dos descritos, contaminaçãoimportante por pó, fumos, vapores ou sais, expo-sição a campos eléctricos ou magnéticos inten-sos, expostos à explosão, a vibrações e a cho-ques importantes, ou expostos a possíveis ata-ques de fungos ou pequenos animais.

5.- DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOEQUIPAMENTO

Um grupo contra incêndios é básicamente umgrupo de pressorização formado por uma bombaprincipal eléctrica, uma bomba de reserva dieselcom as mesmas características e uma bomba deauxiliar mais pequena chamada “jockey”.

Ocasionalmente podem fazer-se outras combi-nações, podendo a bomba de ser reserva tam-bem de accionamento eléctrico ou a bomba prin-cipal a diesel, de acordo com a finalidade da ins-talação. Um ou vários quadros eléctricos contro-lam o funcionamento manual ou automático do

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equipamento, e proporcionam além disso infor-mação de seu estado e sinais de alarme.Se o equipamento contra incêndios que comprounão tiver uma bomba de reserva, ou que nãotiver bombas com motor a diesel, devem omitiras alusões correspondente às mesmas nestemanual.

Na página seguinte mostramos um grupo contraincêndios típico.

Existem varias e diferentes normas acerca do fun-cionamento, que incorporam mais ou menos sis-temas de segurança, vigilância, controle e alarmedentro do equipamento, alguns deles redundan-tes. Porém, todos os equipamentos respondemao seguinte sistema básico de funcionamento:

Bomba auxiliar ou “jockey”:

A sua função é manter toda a rede de tubagenscontra incêndios pressurizada e compensar aspossíveis fugas na instalação ou os pequenosconsumos de água. O arranque e a paragem sãoautomáticos e estão controlados por um pressos-táto que detecta as variações de pressão, pondoa bomba em funcionamento quando a pressãodesce e parando-a quando se restabelecem oslimites designados.

Bomba principal eléctrica:

Proporciona um grande caudal de água para ali-mentar as mangueiras, os hidrantes, os sprin-klers, etc. No caso de um incêndio, quando seactivam os sistemas ou quando se utilizam asmangueiras, a pressão da água na rede diminui-rá. Se a bomba jockey não for capaz, sozinha, demanter a pressão, esta continuará descendo atéque o pressostáto correspondente a ponha emfuncionamento. Uma vez posta em funcionamen-to essa bomba não parará mesmo que a pressãona rede de incêndios volte a subir, pelo qual seránecessário que alguém se dirija à sala de bom-bas e proceda à sua paragem manual.

Bomba de reserva diesel:

A sua missão é a mesma que a da bomba princi-pal. Poderá pôr-se em funcionamento se a pres-são na rede diminui para valores abaixo da pres-são de arranque da bomba principal eléctrica, oque significa que a bomba principal não funcio-nou por um motivo qualquer (falta de corrente

eléctrica, avaria, etc.). É totalmente autónoma,por isso, um eventual corte de luz não afectará asua disponibilidade nem o seu funcionamento.Damesma forma que a bomba principal eléctrica, aparagem é apenas manual.

6.- INSTALAÇÃO

O equipamento deverá ser instalado o mais pertopossível da origem da água, procurando queexista uma pressão de aspiração positiva (emcarga), ou no mínimo que a altura de aspiraçãoseja a menor possível. Escolham um lugar defácil acesso para as tarefas de revisão e manu-tenção, e com uma drenagem adequada.

6.1.- Fundação

Os grupos contra incêndios devem ser firmementee permanentemente fixados em uma base sólida,de modo que o alinhamento correto entre os eixosdas bombas e os motores seja assegurado emtodos os momentos. A base deve ser suficiente-mente rígida, permanente e nivelada, e deve des-cansar em um solo com uma carga de rolamentoadmissível adequada. A base do grupo deve sertotalmente suportado nesta fundação; e uma vezque a fixação do base foi concluída, o alinhamentodo grupo deve ser verificado e corrigido.

As bombas contra incêndio são colocadas emoperação em situações de emergência ou verifi-cações periódicas planejadas, de modo que asvibrações que geram quando operam não devemser um problema. No entanto, se, por algum moti-vo, essas vibrações devem ser limitadas o máxi-mo possível pelo uso de amortecedores elásticos,não devem ser colocados diretamente sob osperfis metálicos, mas uma placa sólida de umpeso equivalente a uma e meia vezes ou duasvezes o peso total do grupo, colocando os ele-mentos de amortecimento no base e no conjuntoda laje. Existem muitos métodos válidos, emborageralmente esta laje de concreto seja construídacom uma extensão que exceda aproximadamen-te 0,2 metros a base nos quatro lados. Se o equi-pamento tiver um motor a diesel, não é necessá-rio que nessa laje também os tanques de com-bustível estejam instalados, mas se o equipamen-to subir, os tanques também devem ser elevados.

Fundações incorretos geralmente são causas defalha prematura, anulando o período de garantia.

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Nº DESCRIÇÃO

1 BANCADA2 BOMBA PRINCIPAL7 CONE DIFUSOR8 VÁLVULA DE RETENÇÃO BOMBA PRINCIPAL9 CARRETE

10 VALVULA DE IMPULSÃO DA BOMBA PRINCIPAL11 BOMBA JOCKEY12 VALVULA RETENÇÃO BOMBA JOCKEY13 VALVULA IMPULSÃO BOMBA JOCKEY14 COLECTOR15 QUADRO ELÉCTRICO

Nº DESCRIÇÃO

16 VÁLVULA DEPÓSITO ACUMULADOR17 DEPÓSITO ACUMULADOR19 MANÓMETRO DE IMPULSÃO20 VÁLVULA PRESSOSTATOS21 PRESSOSTATO BOMBA PPAL. EM DEMANDA22 PRESSOSTATO BOMBA JOCKEY EM DEMANDA24 VÁLVULA DE ALIVIO- PARAFUSOS- UNIÕES- TUBAGENS E COTOVELOS- APOIO QUADRO

Grupo Contra Incêndios UNE Eléctrica + Jockey // Diesel + Jockey

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(PORTUGUÊS)

Nº DESCRIÇÃO

1 BANCADA2 BOMBA PRINCIPAL3 ACOPLAMENTO4 PROTETOR DE ACOPLAMENTO5 MOTOR ELÉTRICO6 MOTOR DIESEL7 CONE DIFUSOR8 VÁLVULA RETENÇÃO BOMBA PRINCIPAL9 CARRETE

10 VÁLVULA IMPULSÃO BOMBA PRINCIPAL11 BOMBA JOCKEY12 VÁLVULA RETENÇÃO BOMBA JOCKEY13 VÁLVULA IMPULSÃO BOMBA JOCKEY14 COLECTOR

Nº DESCRIÇÃO

15 QUADRO ELÉCTRICO16 VÁLVULA DEPÓSITO ACUMULADOR17 DEPÓSITO ACUMULADOR18 VÁLVULA MANÔMETRO IMPULSÃO19 MANÓMETRO IMPULSÃO20 VÁLVULA PRESSOSTATOS21 PRESSOSTATOS BOMBA PPAL. EM DEMANDA22 PRESSOSTATOS BOMBA JOCKEY EM DEMANDA23 PRESSOSTATO BOMBA PPAL. FUNCIONANDO24 VÁLVULA ESCAPE CONDUZIDO- PARAFUSOS- UNIÕES- TUBAGENS E COTOVELOS- APOIO QUADRO

Grupo Contra Incêndios UNE 23500-2012 / CEPREVEN Eléctrica + Diesel + Jockey

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6.2.- Tubagens de aspiração

Certifiquem-se que o suporte é suficientementeforte para as tubagens, de forma que não sesobrecarreguem as flanges das bombas. Deoutro modo poderão originar avarias e desalinha-mentos no conjunto bomba/motor, e tornarãomais difícil as tarefas de reparação e substituiçãode componentes do equipamento. É aconselhá-vel (e em ocasiões obrigatório, conforme seja anorma da instalação) colocar tubagens de aspi-ração independentes para cada bomba.

Para cada tubagem de aspiração será escolhidoum diâmetro grande o bastante para que a águanão supere a velocidade de 1,5 m/s em caso deaspiração negativa e 1,8 m/s em situações deaspiração em carga. Deverá ser o mais curtapossível e com poucas curvas para evitar gran-des perdas de carga.

Instalação em aspiração negativa:Certifique-se de colocar a tubagem de aspiraçãocom inclinação ascendente em direcção às bom-bas, para evitar a formação de bolsas de ar. Poresse mesmo motivo todas as reduções serãoexcêntricas, com o lado recto na parte superior.Incluir válvula de pé e sistemas de ferragem paramanter sempre cheia de água esta tubagem e asbombas correspondentes. Se for possível, evi-tem instalar válvulas de corte na aspiração.

Instalação em carga:Coloquem a tubagem com inclinação descen-dente em direcção às bombas, de modo que o arnão possa ficar acumulado. É conveniente insta-lar uma válvula de corte nesta tubagem para faci-litar a manutenção das bombas. Certifique-se deque durante o funcionamento normal, esta válvu-la deve estar sempre completamente aberta.

6.3.- Depósito acumulador

É necessário que o depósito acumulador hidrop-neumatico seja enchido de ar comprimido, atra-vés da válvula de enchimento que leva incorpo-rada. A pressão óptima de enchimento é de 0,2bar inferior à pressão de arranque da bomba joc-key.

Este depósito sai sem pré-carga de ar da nossafábrica, já que dar pressão a este depósito adi-ciona um risco de explosão em caso de aciden-tes durante o transporte e a instalação do equi-

pamento. Além disso, não é conveniente mantera membrana de borracha sobre pressão do seuinterior, se nesta situação pudesse passar muitotempo antes de colocar-se em funcionamento, jáque isto faz que essa membrana envelheça rapi-damente, perdendo assim as suas propriedadesmecânicas.

6.4.- Válvulas de segurança (alivio)

As descargas das válvulas de segurança devemser feita de forma a que seja visível a saída deagua e verificar-se a sua temperatura. Não sedeve ligar esta descarga directamente à tuba-gem de aspiração. Podem fazê-lo ao depósito deaspiração, se cumprirem os requisitos acima, oudirectamente à drenagem.

6.5.- Motor diesel

Dirigir a saída do tubo de escape em direcção aoexterior do edifício, com um tubo de diâmetrosuficiente e do menor comprimento complexida-de de trajecto possível. Aconselhamos que sejadesenhado de forma a que haja um troço coloca-do de forma descendente ou, se não for possível,que seja instalada uma purga num ponto baixo,para evitar a entrada de condensações no siste-ma de escape do motor. Instalem uma grelha nasaída para prevenir a entrada de pequenos ani-mais que possam obstruir o tubo.No caso de motores com refrigeração por permu-tador de calor água/água, devem instalar a saídada água de refrigeração de forma tal que possaverificar-se visualmente a passagem da água. Sequiser evitar a saída contínua da água, por essetubo de descarga, proveniente do depósito deaspiração (ou do sistema de ferragem) coloquemesta tubagem fazendo-a chegar acima do nívelmáximo deste depósito.Recomendamos não utilizar electroválvulas ououtros dispositivos deste tipo para fechar a tuba-gem do circuito de refrigeração

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Em ocasiões, e obedecendo aos requisitos docliente, poderá fornecer-se o depósito de com-bustível montado numa estrutura independenteda bancada do grupo. Neste caso, deverá ligar-se a saída de gasóleo da parte baixa do depósi-to com a entrada da bomba de alimentação decombustível do motor, e a saída do retorno dassobras dos injectores com a devolução ao depó-sito na sua parte superior. Consultem o manualcorrespondente ao motor diesel para identificaros pontos de entrada e saída do combustível nomotor. Coloquem o depósito de combustível demodo que o gasóleo possa chegar por gravidadeà bomba de combustível, para evitar que tenhaque aspirar e possa afogar-se.

6.6.- Alinhamento

Os equipamentos são correctamente alinhadosem fábrica; porém, quando for feita a instalação,a bancada pode mover-se ao apertar os parafu-sos de fixação (Chumbadores). Verifiquem ocorrecto alinhamento das bombas e seus moto-res, cumprindo as instruções do manual corres-pondente às bombas. Não esqueçam de voltar acolocar a protecção do acoplamento antes dearrancar.

6.7.- Instalação eléctrica

A instalação eléctrica deverá ser feita por pesso-al credenciado, baseando-se nas normas emvigor.Lembrem-se que é um equipamento de protec-ção contra incêndios, por isso escolham umafonte de energia eléctrica segura e estável, epara uso exclusivo deste equipamento. O quadroeléctrico que contém este equipamento estáabastecido das protecções correspondentes acada motor, motivo pelo qual não será precisocolocar mais protecções.Se for instalado um dispositivo de corte na ori-gem da derivação que alimenta este equipamen-to, devem indicar claramente no mesmo que setrata da alimentação de um equipamento contraincêndios.

Não se deve ligar alimentação eléctrica do equi-pamento até que se verifiquem as condições

para a sua colocação em funcionamento. Podeprovocar arranques súbitos dos motores e oca-sionar danos pessoais e/ou à instalação.

7 – PRIMEIRA POSTA EM MARCHA

Recomendamos que recorram a um serviço téc-nico especializado em instalações de gruposcontra incêndios ou ao pessoal de EBARA paralevar a cabo o primeiro arranque, sobretudo emequipamentos que incorporem motores diesel.Mesmo que seja improvável, a operação desteequipamento por pessoal inexperiente pode darlugar a custosas avarias e a danos não cobertospela nossa garantia.

Uma vez realizadas as ligações hidráulicas eeléctricas e verificado o alinhamento das bombase dos motores, o primeiro arranque far-se-áseguindo os seguintes passos:

7.1.- Verificações prévias

Antes de levar a cabo outras operações, énecessário realizar as seguintes verificaçõesprévias:

a) Certifique-se de que todos os selectores estãoem posição “0”, tanto os gerais de entrada dosquadros eléctricos do equipamento como os queaparecem nos painéis. Em alguns casos, o inte-rruptor geral está situado dentro do quadro eléc-trico, formando parte do borne.

b) Revejam as bombas, seguindo o manual deinstruções correspondente às mesmas. É parti-cularmente importante confirmar se é necessárioque as bombas tenham óleo no cárter, já queeste óleo é removido na fábrica para evitar derra-mes durante o transporte.

c) Verificar os motores eléctricos, conforme o seumanual. Verifiquem se o motor eléctrico tem pon-tos de lubrificação periódico, ou se sofreu algumdefeito durante a instalação do equipamento.

d) Nos motores diesel, confirmem os níveis deóleo do cárter e o do refrigerante, e inspeccio-nem o filtro do ar, seguindo as indicações domanual correspondente. Estes motores enviam-se com as baterias e a ponte do motor de arran-

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que desligados para prevenir que se ponha emfuncionamento; não os liguem até ao últimomomento.

Assegure-se que o tubo de escape foi conduzidoao exterior e no caso de motores com refrigera-ção por permutador de calor água/água, compro-vem que a condução de saída da água de refri-geração foi instalada de forma a que possa veri-ficar-se visualmente a saída da água.

e) Verificar se as bóias de nível mínimo da reser-va de água no depósito de aspiração foramcorrectamente instaladas e ligadas.

f) Comprovem que o depósito acumuladorhidropneumático foi enchido de ar à pressãoadequada.

g) Certifiquem-se que as conduções das válvulasde segurança foram instaladas de modo que sejavisível a passagem de água.

h) Comprovem o estado das válvulas. Todasdevem estar abertas, excepto as que ligam oequipamento à rede geral de protecção contraincêndios e com o circuito de provas.

i) Verifiquem se as bombas estão ferradas, atra-vés dos bujões colocados na parte mais alta dasbombas. É necessário eliminar o ar que possaficar acumulado nas bombas e nas tubagens deaspiração, já que nunca devem funcionar a seco.

7.2.- Paragem das bombas

Devido ao facto da paragem das bombas princi-pal e de reserva não ser automática e, para pre-venir acidentes, explicamos agora como fazerpara parar as bombas, se por qualquer motivo,uma vez que sejam ligadas.

Bomba jockey:

Coloquem o selector desta bomba na posição“0”. Se não parar, accionar a botoneira “paragemde emergência” ou desligar a corrente eléctrica.

Bomba eléctrica:

Coloque o selector desta bomba na posição “0” epressione o botão de “paragem”. Se não parar,accionar a botoneira “paragem de emergência”ou desligar da corrente eléctrica.

Bomba diesel:

Colocar o selector desta bomba na posição “0” epulsar o botão de “paragem” até que o motorpare. No caso do motor não se deter, accionar abotoneira “paragem de emergência”, ou actuemanualmente sobre o electroíman de paragem,ou feche a chave da passagem do combustíveldo depósito.

7.3.- Verificação manual das bombas

Antes de proceder à regulação do equipamento,é necessário comprovar o funcionamento detodas as bombas manualmente, uma a uma. Emalguns momentos durante estas operaçõespodem soar os alarmes no quadro de comando.É normal que isto ocorra, pelo que não se assus-te, pressione o botão de “paragem da sirene” eprocedam segundo o indicado.

7.3.1.- Bombas eléctricas

a) Com os selectores do painel em posição “0”,ligar o interruptor geral do quadro eléctricocorrespondente às bombas eléctricas. Soará oalarme, já que os selectores do painel estão em“posição não-automático”. Pressionem o botãode “paragem do alarme”.

b) Verificar a sinalização de operação do quadro.Todos devem estar em verde ou em amarelo, umpiloto em vermelho indica algum tipo de alarme.O texto do painel do quadro indica que tipo dedefeito se produziu; inspeccione-o e, excepto sefor o selector “não-automático”, corrijam o defei-to.

c) Pressione o botão de “teste de lâmpadas”.Todos os pilotos se acenderão enquanto o botãoestiver pressionado; se algum não o fizer, énecessário mudar o piloto antes de continuarcom o arranque.

d) Por breves instantes, ponham o selector dabomba jockey na posição “manual” (MAN). Abomba iniciará o funcionamento. Comprovem adirecção de rotação; a direcção correcta é a dosponteiros do relógio visto do lado do motor, a nãoser que esteja marcado/escrito o contrário nabomba. Se girar no sentido inverso, desliguem a

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tensão do quadro eléctrico, abram a caixa deborne do motor e mudem as duas fases, regres-sando logo ao item a).

e) Verifiquem a direcção de rotação do resto dasbombas eléctricas. Para isso, ponham breve-mente cada um dos selectores em posição“manual” (MAN) e pressionem o botão de “arran-que” correspondente. Do mesmo modo que abomba jockey, a direcção de rotação correcta é ados ponteiros do relógio, visto do lado do motor,a não ser que esteja marcado/escrito o contráriona bomba. Se alguma girar ao contrário, proce-dam como no caso da bomba jockey.

f) Deixem funcionar as bombas uns 10 minutos,abrindo a válvula do circuito de provas para nãotrabalharem com a válvula fechada. Verifiquemque o consumo eléctrico de cada uma delasmostra um valor normal e está dentro dos limitesespecificados na placa dos motores.

g) Fechem a válvula completamente, e proce-dam à regulação da válvula de alivio da bombaprincipal, verificando que existe passagem deágua na descarga desta válvula. Se assim nãofor, girem o parafuso que leva na sua extremida-de até ver a passagem de água, e fixe-o com aporca.

h) Alguns quadros eléctricos incorporam umapequena bateria para poder dar alarmes no casode falha de tensão. Naturalmente, esta bateria éenviada com os bornes desligados para que nãodispare o alarme; verifiquem atentamente ovosso quadro e, se existie, ligue-a por favor.

i) Ao terminar estas verificações, assegurem-seque deixam todos os selectores das bombas naposição “0”.

7.3.2.- Bombas diesel

a) Com os selectores do painel em posição “0”,liguem o interruptor geral do quadro correspon-dente às bombas diesel. Soará o alarme, já queos selectores do painel estão em posição “não-automático”. Pressionem o botão de “Parar aSirene”. Em alguns casos, o quadro eléctrico dasbombas diesel é o mesmo que o das bombaseléctricas, ou seja, já estará ligado.

b) Ligar os bornes das baterías na ponte domotor de arranque.

c) Verificar os pilotos de operação do quadro.Todos devem estar em verde ou em amarelo, umpiloto em vermelho indica algum tipo de alarme. Otexto do painel do quadro indica que tipo defeito seproduziu; inspeccionar a avaria e, excepto se for oselector “não-automático”, corrijam o defeito.

d) Pressione o botão de “teste de lâmpadas”.Todos os pilotos deverão iluminar-se enquanto obotão estiver pressionado; se algum não acen-der, é necessário trocar o piloto antes de conti-nuar com o arranque.

e) Verifiquem que as baterias estão devidamen-te carregadas ou que estão em processo decarregamento. O estado das baterias retira-se daleitura dos amperímetros que medem a correntede saída dos carregadores correspondentes;uma baixa corrente significa que as bateriasestão carregadas.

f) Antes dar o arranque ao motor diesel, compro-ve que o electroíman de paragem actúa correc-tamente, pressionando o botão de “STOP”. Esteelectroíman fecha a passagem de combustívelao motor, no seu movimiento é fácil de ver. Se omotor for refrigerado a água, verifiquem tambemse o circuito de refrigeração está aberto.

g) Coloquem o selector da bomba diesel emposição “manual” (MAN) e pressionem o botãode “arranque“ correspondente, mantendo-o pres-sionado até que o motor adequira alguma veloci-dade. Não é necessário comprovar o sentido derotação, já que devido à construcção do motor, omesmo só pode girar num sentido, independen-temente de qual for a sua instalação.

h) Verifiquem o caudal de água do circuito derefrigeração, se o tiver, confirmando a pressãode entrada do permutador no manómetro corres-pondente. Em geral é suficiente com que haja1,5 bar, mas que depende de vários factores.Verifique o manual do motor para determinaresta pressão com exactidão.

i) Deixem funcionar as bombas uns 30 minutos,abrindo a válvula do circuito de provas para quenão trabalhem contra válvula fechada.Comprovem que a temperatura do motor e apressão do óleo mostram valores normais, eactuem sobre o regulador de velocidade se omotor não alcança a velocidade adequada.

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Em grandes motores, depois dos primeiros minu-tos de funcionamento, é possível que a pinturaque cobre o colector de escape e a turbina dosistema turbo de alimentação chegue a produzirfumos, devido às altas temperaturas que se alca-çam. Este fumo é normal e desaparecerá com ouso.

j) Fechem a válvula completamente, e da mesmaforma que na bomba principal, verifiquem a regu-lação da válvula de segurança.

k) Ao terminar estas verificações, assegurem-sede deixar todos os selectores das bombas emposição “0”.

7.4.- Pressurização do equipamento

A pressurização do equipamento e a regulaçãodos pressostatos será feita mediante a operaçãomanual da bomba jockey, seguindo os pasos quea seguir descrevemos.

a) Ponham o selector da bomba jockey em posi-ção “manual” (MAN), comprovando que a pres-são no manómetro do colector começa a subir.Mantenha-o assim um tempo, até que se alcan-ce a pressão máxima que a bomba possa dar.

b) Voltem a por este selector na posição “0”.Neste momento o equipamento já está pressuri-zado, comprovem que não há fugas e anotemesta pressão máxima; servirá de referência paracomprovar a regulação dos pressostatos.

7.5.- Regulação do pressostato bomba jockey

Devido ao facto, das condições de cada insta-lação serem diferentes e, em particular de apressão de aspiração disponível poder variarmuito, dependendo de se o equipamento estáinstalado em carga ou ema aspiração negativa, énecessário reajustar a regulação dos pressosta-tos para que o funcionamento seja óptimo.

O funcionamento de todos os pressostatosobedece sempre ao mesmo sistema. Um parafu-so que regula a pressão máxima (a seguir deno-minado, parafuso “P”) e outro mais pequeno queregula a diferença entre a pressão máxima e apressão mínima (a seguir denominado, parafuso“dp”). Girando à directa ou à esquerda estes

parafusos podemos fixar a intensidade de actua-ção, sempre dentro dos límites correspondentesa cada pressostato em particular.

A seguinte figura mostra uns pressostatos típi-cos:

Para fixar as pressões de actuação da bombajockey, uma vez determinada a pressão máximaque pode dar esta bomba nesta instalação,deverão seguir os seguintes passos:

a) Abrindo a válvula do circuito de provas (ou aválvula da rede geral de protecção contra incên-dios), façam descer totalmente a pressão nocolector, o que fará que os pressostátos se rear-mem qualquer que seja sua regulação anterior, efechem esta válvula.

b) No pressostato da bomba jockey, girem oparafuso “P” na direção do aumento de pressão(marcado +) até seu límite superior, e depoisgirem o parafuso “dp” no sentido de aumentaresta diferença de pressões (marcado +), tambématé seu límite superior.

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c) Ponham o selector da bomba jockey em posi-ção “manual” (MAN), até que se alcance a pres-são máxima que possa dar a bomba, e voltem aposicionar o selector em posição “0”.

d) Abrindo levemente a válvula do circuito deprovas da instalação, façam baixar a pressão docolector até à pressão que desejem que se man-tenha na rede, e fechem a válvula.

Consultem a documentação do projeto da instala-ção a este respeito, já que podem existir elemen-tos da rede de protecção contra incêndios quelimitem a selecção desta pressão. Só se não esti-ver indicado expressamente, o mais normal é fixaresta pressão em 0,5 bar por debaixo da pressãomáxima que seja capaz de dar a bomba jockey.

e) No pressostato da bomba jockey, girem lenta-mente o parafuso “P” com direção a diminuir estapressão, até que ouçam um leve “click” metálico,produzido pelo fechamento dos contatos (ou desua abertura, dependendo do tipo de pressosta-to). Neste momento fica fixada a pressão dedetenção automática da bomba jockey.

f) Abrido outra vez a válvula do circuito de pro-vas, façam abaixar a pressão até que se alcancea pressão de arranque desejada da bomba joc-key, e fechem a válvula. O mais normal é queesta pressão esteja 1,0 ó 1,5 bar por debaixo dapressão de detenção automática.

g) No pressostato da bomba jockey, girem lenta-mente o parafuso “dp” com direção a diminuir estadiferença de pressões até ouvir outra vez un leve“click” metálico. Neste momento fica fixada a pres-são de arranque automático da bomba jockey.

Para comprovar o correcto funcionamento dabomba jockey, coloquem o selector destabomba em posição “automático” (AUT), deixan-do o resto em posição “0”. Abram levemente aválvula do circuito de provas e poderão compro-var as pressões de arranque e detenção auto-mática desta bomba. Uma vez terminada estaprova, fechem a válvula e coloquem todos osselectores das bombas em posição “0”.

7.6.- Regulação do pressostato bomba principal

A pressão de arranque da bomba principal énormalmente 1,0 ou 1,5 bar inferior à pressão

de arranque da bomba jockey, excepto se esti-ver especificado outro valor no projeto. Para regular esta pressão, procedam de acordoa descrição:

a) No pressostato da bomba principal, girem oparafuso “P” com direção a diminuir esta pres-são (marcado -) até seu límite inferior, e depoisgirem o parafuso “dp” com direção a diminuiresta diferença de pressões (marcado -) tam-biém até seu límite inferior.

b) Abrindo levemente a válvula do circuito deprovas, consigam no colector de impulsão doequipamento a pressão desejada de arranqueda bomba principal. Se a pressão cai muito, uti-lize a bomba jockey, fazendo-a funcionar emmodo “manual” (MAN) para recuperar a pres-são e voltando a deixá-la em posição “0”.Fechem a válvula.

c) No pressostato da bomba principal, giremlevemente o parafuso “P” com direção aaumentar a pressão, até que ouçam um leve“click” metálico. Neste momento fica fixada apressão de arranque automático da bombaprincipal.

Em alguns equipamentos, e por razões desegurança, este pressostato é duplo, pelo queesta operação deverá ser feita sobre os doispressostatos ao mesmo tempo. Lembre-se quea detenção desta bomba não é automática, peloque não necessitam mais operações sobreestes pressostatos.

7.7.- Regulação do pressostato bomba dereserva

A pressão de arranque da bomba de reserva,caso houver, normalmente é 1,0 ou 1,5 barmenor à pressão de arranque da bomba princi-pal, exceto que esteja especificado outro valorno projeto. A regulação desta pressão é feita demanera similar à da bomba principal:

a) No pressostato da bomba de reserva, giremo parafuso “P” com direção a diminuir esta pres-são (marcado -) até seu límite inferior, e logogirem o parafuso “dp” com direção a diminuiresta diferença de pressões (marcado -) tambématé seu límite inferior.

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b) Abrindo levemente a válvula do circuito deprovas, consigam no colector de impulsão doequipamento a pressão desejada de arranqueda bomba de reserva, do mesmo modo que fezna bomba principal, e fechem a válvula.

c) No pressostato da bomba de reserva, girenlentamente o parafuso “P” com direção a aumen-tar esta pressão, até que ouçam um leve “click”metálico. Neste momento fica fixada a pressãode arranque automático da bomba de reserva.

Da mesma forma que no caso da bomba prin-cipal, em alguns equipamentos, e por razões desegurança, este pressostato é duplo, pelo queesta operação deverá ser feita sobre os doispressostatos ao mesmo tempo. Lembre-se quea detenção desta bomba não á automática, peloque não necessitam mais operações sobreestes pressostatos.

7.8.- Operação no modo automático

Uma vez feitas todas as operações anteriores,o equipamento pode ser posto em modo auto-mático:

a) Comprovem que a válvula do circuito de pro-vas e a que conecta o equipamento com a redegeral de protecção contra incêndios estãofechadas.

b) Coloquem o selector da bomba jockey emmodo “automático” (AUT). Esperem até que abomba jockey se detenha por si só, uma vezque se alcance a pressão de detenção destabomba.

c) Coloquem os selectores do resto das bom-bas em modo “automático” (AUT), nenhumadelas deve por-se em funcionamento.

d) Se o equipamento incorpora motor diesel,pressione no quadro elétrico correspondente obotão de “rearme”. Esto servirá para que o equi-pamento volte a revisar os alarmes; se apareceralguma, pressione o botão de “detenção sirene”e comprove o defeito.

e) Antes de abrir a válvula da rede geral de pro-tecção contra incêndios, comprove se a redeestá pressurizada. Se não for assim, actúe deacordo ao seguinte ponto.

7.9.- Presurização da rede

Se a rede de protecção contra incêndios nãoestá pressurizada, pode ser feito com o equipa-mento. Isto se fará com a bomba jockey, nuncacom a bomba principal, com o objetivo de pre-ver custosas avarías pelo “golpe de ariete”.

a) Comprove que todos os elementos de pro-tecção que compõe a rede (mangueiras, hidran-tes, etc.) estão fechados. Esta comprovação émuito importante, já que uma mangueira abertapodería ser causa de um acidente.

b) Com os selectores da bomba principal e abomba de reserva em posição ”0”, e com oselector da bomba jockey em modo “automáti-co” (AUT), abram levemente a válvula queconecta o equipamento com a rede de distribui-ção. Esperem a que a bomba jockey se deten-ha por si só, e abram depois completamenteesta válvula. Não intentem acelerar o enchidoutilizando a bomba principal, o caudal que daessa bomba pode provocar oscilações de bom-beio na rede e originar custosas avarías.

Se a bomba jockey não parar, ou se arrancae pára contínuamente, é sem dúvida devido afugas importantes na rede. Fechem a válvula darede e revisem a instalação.

c) Uma vez pressurizada a rede, coloquemtodos os selectores em posição “automático”(AUT). Neste momento o equipamento está nasua posição normal, em estado de vigilância, ese porá em funcionamento quando for requeri-do. Realizem provas periodicamente e façamuma manutenção correcta, e o equipamentofuncionará com o melhor rendimento.

8.- VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS

É conveniente programar uma prova geral perió-dicamente, ao menos uma vez ao mês, paragarantir um funcionamento correcto quando hou-ver uma emergência. A prova consiste básica-mente em simular uma queda de pressão na redegeral, utilizando o circuito de provas, e verificarque o equipamento responde satisfatoriamente.Se sua instalação não dispõe de circuito de pro-vas, possivelmente possam utilizar uma ou maismangueiras para fazer uma simulação.

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Em algunos momentos durante a prova do equi-pamento podem soar sirenes no quadro. É nor-mal que isto ocorra, por isso não se asustem,pressionem o botão de “detenção sirene”, e pro-cedam segundo indicado.

Para fazer uma prova completa do equipa-mento sigam os seguintes passos:

8.1.- Operações prévias

a) Comprovem que os selectores do quadroestão todos em posição “automático” (AUT), ese seu equipamento incorpora motor diesel,pressionem o botão de “rearme”.

b) Revisem os pilotos de operação do quadro.Todos deven estar em verde ou em amarelo,um piloto em vermelho indica algum tipo dealarme. O texto do panel do quadro indica quetipo de defeito houve; revise-o e corrijam-o.

c) Pressionem o botão de “prova de lâmparas”.Todos os pilotos se encenderão enquanto obotão estiver pressionado; se algum deles nãoo fizer, é necessário modificar o piloto antes decontinuar com a prova.

d) Fechem a válvula da rede de protecção con-tra incêndios.

8.2.- Bomba jockey

a) Abram lentamente a válvula do circuito deprovas para fazer descer a pressão, até que abomba jockey se puser em funcionamento auto-máticamente. Fechem a válvula, comprovandoque a bomba se detenha.

8.3.- Bomba principal

a) Abram de novo lentamente a válvula, e con-tinuem abrindo até que a bomba principal seponha em funcionamento automáticamente àpressão que tiver estabelecida. Dependendo danorma à que corresponde seu equipamento,neste momento pode soar um alarme, que indi-ca que a bomba está funcionando; pressionemo botão de “detenção sirene” e continuem coma prova.

b) Deixem funcionar a bomba uns minutos.Depois fechem a válvula, e verifiquem que háfluxo de água através do cano de saída da vál-vula de segurança.

c) Para deter a bomba principal, coloquem oselector da bomba em posição “0” e pressionemo botão de “detenção”. Soará o alarme de“selector não automático”, pressionem o botãode “detenção sirene” e comprovem que o alar-me não é devido a alguma outra causa.

d) Abram a válvula do circuito de provas parafazer que a bomba jockey comece a funcionarautomáticamente, e depois fechem a válvulapara que esta bomba recupere a pressão nor-mal no colector.

8.4.- Bomba de reserva

Se seu equipamento incorpora uma ou maisbombas de reserva, podem testear o funciona-mento de cada uma delas da seguinte forma:

a) Coloquem os selectores da bomba jockey ea bomba principal em posição “0” para anulá-las. Soará o alarme de “selector não automáti-co”, pressionem o botão de “detenção sirene” econtinuem. Se estas bombas estiverem coman-dadas por um quadro elétrico independente doda bomba de reserva, podem também desligá-lo da tensão eléctrica.

b) Abram de novo lentamente a válvula paradiminuir a pressão do colector, e continuemabrindo até que a bomba de reserva se puser emfuncionamento automáticamente à pressão quetiver estabelecida. Dependendo da norma à quecorresponde seu equipamento, neste momentopode soar um alarme, que indica que a bombacomeçou a funcionar; pressionem o botão de“detenção sirene” e continuem com a prova.

c) Da mesma forma que a bomba principal, dei-xem funcionar a bomba uns minutos e compro-vem que tanto a bomba como o motor compor-tam-se com normalidade. Depois fechem a válvu-la, e verifiquem que há fluxo de água através daconducção de saída da válvula de segurança.

d) Para deter a bomba de reserva, coloquem oselector da bomba em posição “0” e pressionem

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o botão de “detenção”. Sorá o alarme de “selec-tor não automático”, pressionem o botão de“detenção sirene” e comprovem que o alarmenão é por alguma outra causa.

e) Coloquem o selector da bomba jockey em“automático” (AUT). Abram a válvula do circuitode provas para fazer que a bomba jockey fun-cione automáticamente, e logo fechem a válvu-la para que essa bomba recupere a pressãonormal no colector.

8.5.- Operações finais

Uma vez comprovado o correcto funcionamen-to de todas as bombas, o equipamento devedeixar-se de novo em modo automático:

a) Ponham o resto dos selectores do quadro emposição “automático” (AUT) e, se o seu equipa-mento incorpora motor diesel, pressionem obotão de “rearme”. Revisem os pilotos de ope-ração do quadro. Todos devem estar em verdeou em amarelo, um piloto em vermelho indicaalgum tipo de alarme. O texto de panel do qua-dro indica que tipo de defeito se há produzido;reveja-o e corrijam o defeito.

b) Abram a válvula da rede de protecção contraincêndios.

9.- MANUTENÇÃO

Recomendamos que tenham um registro dasprovas periódicas do equipamento, onde sefaçam constar dados tais como o consumo dasbombas, os níveis de óleo, o estado das baterias,etc.; e além disso o número de arranques dabomba jockey (conta-impulsos). Isto vai servirpara conhecer também o estado da rede de incên-dios, já que um aumento substancial do númerode arranques indica que as fugas da rede estãoprogressivamente aumentando. O grupo contraincêndios como conjunto não requer mais manu-tenção preventiva do que as provas periódicas;quanto aos seus componentes, deverão verificaros manuais correspondentes.

No caso de perceber alguma anomalía, compro-vem se corresponde a alguma das abaixo referi-das, onde poderá obter um breve guía paradeterminar as possíveis causas:

O equipamento não responde:• Bóia de nível mínimo avariada. • Não há água no depósito de aspiração.

O equipamento põe-se em funcionamento somente:

• Nível do depósito de afogado muito baixo.

• Regulação dos pressostatos modificada.• Pressostatos avariados.

O motor diesel não arranca:• Baterías descarregadas.• Tubo de combustível obstruído.• Tubo de escape obstruído.

Caudal ou pressão insuficientes ou inestá-veis:

• Válvula de aspiração parcialmente fecha-da.

• Válvula de impulsão parcialmente fecha-da.

• Bolsas de ar na aspiração.• Bomba mal acelerada.• O caudal ou pressão requeridos são

muito elevados.• Velocidade de giro incorrecta.• Voltagem incorrecta.

Vibrações, barulhos anormais:• Válvula de aspiração parcialmente fecha-

da.• Válvula de impulsão parcialmente fecha-

da.• Bolsas de ar na aspiração.• Bomba mal acelerada.• Bombas desalinhadas.• Bancada mal agarrada.• Rolamentos danificados.

Aquecimento excessivo dos motores:• Caudal muito elevado.• Má ligação do motor.• Voltagem incorrecta.

Verifique também as guías correspondentes àsbombas e aos motores. No caso de dúvida, dirí-jam-se a algum de nossos serviços de asistênciatécnica autorizados.

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10.- REPARAÇÃO E GARANTIA

Encomendem as reparações do equipamentocomprado à nossa empresa ou a algum de nos-sos serviços de assistência técnica autorizados.A EBARA garante reparações gratuitas nas con-dições que especificamos a seguir:

a) O período de garantía do equipamento é deum (1) ano a partir da data de entrega.

b) Durante o período de garantía, se o equipa-mento está avariado por questões de concepçãoou montagem defeituosa, por parte da nossaempresa, apesar de sua correcta utilização, seráconcertado gratuitamente. Neste caso acarreta-remos com os gastos de reparação ou reposiçãodas peças reconhecidas como defeituosas nanossa fábrica, mas não aceitaremos outros gas-tos, encargos ou penalidades.

c) As reparações de avarías produzidas depoisde vencido o período de garantía não serão gra-tuitas, bem como as ocasionadas por uma utiliza-ção ou manutenção incorrectos, as produzidaspor força maior ou desastres naturais, as obtidaspor utilizar peças ou acessórios não especifica-dos pela nossa empresa, nem as provocadas porconcertos ou transformações realizadas por pes-soas ou empresas não autorizadas pela EBARA.

d) Não garantimos gastos nem outros danoscausados por avarías produzidas durante a utili-zação do produto.

Se notarem anomalías na utilização do equipa-mento, detenham seu funcionamento quantoantes e comprovem se não corresponde a umaavaría (consultem o ítem 9, Manutenção). Se forassim, avise-nos rápidamente, indicando osdados registrados nas placas de característicase a anomalía identificada.

Igualmente, não duvidem em telefonarnos sehá duvidas sobre o equipamento comprado.

11.- RESUMO

Resumindo, repetimos aqui as instruções bási-cas para ter em conta no funcionamento destegrupo contra incêndios. Sugerimos que sejamcolocadas em lugar visível perto da localizaçãodo equipamento, adaptando-as a sua instalaçãose for preciso.

INSTRUÇÕES BÁSICAS

Selectores

Todos os selectores de mando das bombas deve-rão estar em posição “automático” (AUT). Emoutra posição, soará o alarme e se encenderá opiloto de alarme de “selector não automático”.

Válvulas de corte

Todas as válvulas, exceto a do cicuito de provas,deverão estar normalmente abertas. Só poderãoser fechadas no caso de avaría ou para a reali-zação de provas.

FuncionamentoArranque Paragem

Bomba jockey: Automático AutomáticaBomba eléctrica: Automático ManualBomba diesel: Automático Manual

No caso de por em funcionamento uma das bom-bas principais, será necessário que alguém sedirija à sala de bombas e proceder a detençãomanual das mesmas.

Paragem manual das bombas

Bomba principal eléctrica:Colocar o selector em posição “0” e accionar opulsador de “detenção”. Se o motor não se deti-ver, accionar o pulsador de “detenção de emer-gência”, ou senão desligar a tensão eléctrica.

Bomba principal diesel:Colocar o selector em posição “0” e accionar opulsador de “detenção”. Se o motor não se deti-ver, accionar o pulsador de “detenção de emer-gência”, ou senão fechar a chave de passagemdo combustível do depósito de gasoleo.

Arranque manual das bombas

Bomba principal eléctrica:Colocar o selector em posição “manual” (MAN) eaccionar o pulsador de “arranque”.

Bomba principal diesel:Colocar o selector em posição “manual” (MAN) eaccionar o pulsador de “arranque”. Existe tam-bém um pequeno quadro de arranque de emer-gência, localizado junto ao motor diesel, que per-mite realizar o arranque manual diretamente comas baterías.

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