manual de instrucoes da nr 12

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Junho/2015

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Manual de Instruções Da NR 12

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  • Junho/2015

  • Desenvolvido por ABIMAQ/IPDMAQ

    Publicado em Novembro/2014

    Ficha catalogrfica

    Manual de instrues da norma regulamentadora NR-12.

    Direitos autorais reservados unicamente aos autores.

    Reproduo, no todo ou em parte, somente mediante autorizao escrita expressa dos

    autores.

    Abimaq

    So Paulo, Brasil, 2015

  • 3

    AES PRIORITRIAS

    1. Para todas as empresas: A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA Capitulo 12.123, alnea d da NR-12. Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Resoluo n 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977. Lei n 6.839, de 30 de outubro de 1980. Resoluo n 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA.

    Resoluo n 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA. A empresa deve ter Responsvel Tcnico Capitulo 12.30, da NR-12. Lei n 5.194, de 24 dez de 1966. Lei n 6.496, de 07 dez de 1977.

    .

  • 4

    AES PRIORITRIAS

    2. Para o parque de mquinas instaladas: Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo mnimo:

    Identificao da mquina e equipamento. Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas). Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos. Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao. Localizao em planta baixa (layout).

    Faa a Apreciao de Riscos

    Capitulo 12.39, alnea a da NR-12.

    Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Capitulo 12.39, alnea b da NR-12. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977.

  • PRAZOS PARA ADEQUAO

    Os prazos descritos abaixo foram publicados na

    PORTARIA N 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010

  • PRAZOS PARA ADEQUAO

    MQUINAS NOVAS

    1. Adquiridas antes da Portaria N 197 de 17/12/2010

    Responsabilidade de quem adquiriu adequar as mquinas para atender aos requisitos e exigncias contidas na NR-12, conforme Portaria n 197 de 17/12/2010. Corpo da Norma e seus Anexos.

    2. Adquiridas depois da Portaria n 197 de 17/12/2010

    Responsabilidade do fornecedor/fabricante adequar a mquina para atender aos requisitos e exigncias contidas na NR 12, conforme Portaria n 197 de 17/12/2010. Corpo da Norma e seus Anexos.

    MQUINAS USADAS 1. Adquiridas antes e depois da Portaria n 197 de 17/12/2010

    Responsabilidade de quem adquiriu adequar a mquina para atender aos requisitos e exigncias contidas na NR 12, conforme Portaria n 197 de 17/12/2010. Corpo da Norma e seus Anexos.

    6

  • NDICE

    APRESENTAO (Linha do Tempo, Histrico) ............................................................................................ 12

    1. ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS...................................................................................................... 23

    1.1 CLT - Lei 6514 de dezembro de 1977................................................................................................ 24

    1.2 Artigos da CLT - 184 185 186....................................................................................................... 25

    1.3 Defesa do Consumidor Lei n 8.078 de 1990................................................................................ 26

    1.4 OIT Organizao Internacional do Trabalho Decreto 1.255 de 1994........................................... 28

    1.5 Embargo ou Interdio........................................................................................................................ 29

    1.6 Fiscalizao e Penalidades................................................................................................................ 31

    1.7 Responsvel Tcnico, Profissional de Segurana e em Medicina do Trabalho.................................. 37

    2. NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................................... 39

    2.1 Conceito das Normas Regulamentadoras - NR ................................................................................. 40

    2.2 Normas Regulamentadoras Vigentes.................................................................................................. 41

    2.3 Ciclo explicativo da Norma Regulamentadora NR-12......................................................................... 44

    3. DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA, NORMA TCNICA E CERTIFICAO........... 45

    3.1 Norma Regulamentadora.................................................................................................................... 46

    3.2 Norma Tcnica.................................................................................................................................... 47

    3.3 Significado das Siglas das Normas..................................................................................................... 49

  • 3.5 Certificao INMETRO..................................................................................................................... 52

    3.6 Outras Certificaes INMETRO....................................................................................................... 56

    4. NORMA REGULAMENTADORA NR-12.................................................................................................... 57

    4.1 Conceito da NR-12............................................................................................................................. 58

    4.2 Objetivos da NR-12............................................................................................................................ 60

    4.4 Estrutura e Contedo da NR-12.......................................................................................................... 61

    5. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS........................... 66

    5.1 Aes Prioritrias............................................................................................................................... 67

    5.2 Inventrio das Mquinas e Equipamentos Localizados em Planta Baixa.......................................... 69

    5.3 Apreciao de riscos.......................................................................................................................... 72

    5.4 ART Anotao de Responsabilidade Tcnica.................................................................................. 81

    5.5 Trmino da Adequao NR-12........................................................................................................ 90

    6. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTOS

    FABRICADOS............................................................................................................................................. 91

    6.1 Adequao das Mquinas e Equipamentos....................................................................................... 92

    7. EXEMPLOS DE COMPONENTES DE SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS.................... 94

    NDICE

  • 8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA, E CAPACITAO................................................ 98

    8.1 Procedimentos de Trabalho e Segurana.......................................................................................... 99

    8.2 Capacitao........................................................................................................................................ 102

    9. SINALIZAO E MANUAIS....................................................................................................................... 109

    9.1 Sinalizao......................................................................................................................................... 110

    9.2 Manuais.............................................................................................................................................. 116

    10. DADOS ESTATSTICOS ............................................................................................................................. 122

    11. PERGUNTAS FREQUENTES..................................................................................................................... 128

    NDICE

  • ANEXOS

    Anexo A - LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO........... 123

    Anexo B - RESOLUO N 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA.................................................................................................

    163

    Anexo C - LEI N 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, INSTITUI A (ART) ANOTAO DE

    RESPONSABILIDADE TCNICA ....................................................................................................................... 174

    Anexo D - LEI N 6.514 DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, RELATIVO A SEGURANA E MEDICINA DO

    TRABALHO E D OUTRAS PROVIDNCIAS .............................................................................................. 182

    Anexo E - PORTARIA SIT N 3214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, APROVA AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS NR ........................................................................................................................... 207

    Anexo F - BRASIL TORNA-SE SIGNATRIO DA CONVENO N 119 DA OIT - SOBRE PROTEO DE

    MQUINAS ......................................................................................................................................................... 211

    Anexo G - RESOLUO N 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009, DISPE SOBRE A ANOTAO DE

    RESPONSABILIDADE TCNICA E O ACERVO TCNICO PROFISSIONAL, E D OUTRAS

    PROVIDNCIAS...................................................................................................................................................

    225

    Anexo H - RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - CONSOLIDA AS REAS DE ATUAO,

    AS ATRIBUIES E AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DAS PROFISSES DE NVEL SUPERIOR

    ABRANGIDAS PELO SISTEMA CONFEA/CREA.................................................................................................

    262

    Anexo I - ORIENTAES GERAIS SOBRE A PORTARIA INMETRO/MDIC 371 DE 29/12/2009 -

    REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARA SEGURANA DE APARELHOS

    ELETRODOMSTICOS E SIMILARES................................................................................................................

    275

    Anexo J - LEI N 6.839, DE 30 OUT 1980, DISPE SOBRE O REGISTRO DE EMPRESAS NAS

    ENTIDADES FISCALIZADORAS DO EXERCCIO DE PROFISSES................................................................

    291

    NDICE

  • Anexo K - RESOLUO N 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA DISPE SOBRE O REGISTRO DE PESSOAS JURDICAS NOS CONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA

    E AGRONOMIA....................................................................................................................................................

    293

    NDICE

  • 12

    LINHA DO TEMPO

    1966 LEI N 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966 Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo, e d outras

    providncias.

    1973 RESOLUO N 218, DE 29 JUNHO 1973 - CONFEA/CREA Atribuies das Atividades dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

    1977 LEI N 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, Institui a " Anotao de Responsabilidade Tcnica " na prestao de servios de engenharia, de arquitetura

    e agronomia; autoriza a criao, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura

    e Agronomia - CONFEA, de uma Mtua de Assistncia Profissional; e d outras

    providncias.

    1977 LEI N 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, Altera o Captulo V do Titulo II da Consolidao das Leis do Trabalho, relativo a segurana e medicina do

    trabalho e d outras providncias.

    1978 PORTARIA SIT N 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978, Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis do

    Trabalho, relativas a Segurana e Medicina do Trabalho.

    1978 - Primeira publicao da NR-12, aprovada pela Portaria GM n 3214 de 8 de

    Junho de 1978.

  • 13

    1980 LEI N 6.839, DE 30 OUTUBRO DE 1980 - Dispe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exerccio de profisses.

    1989 RESOLUO N 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - Dispe sobre o registro de pessoas jurdicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura

    e Agronomia.

    1990 LEI N 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 - Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.

    1994 O Brasil se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT - Sobre Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n 1.255 que adotou integralmente o

    contedo desta conveno.

    1996 Primeira reunio entre fabricantes e usurios de prensas.

    1997 Criada Comisso de Negociao Tripartite sobre prensas - Coordenao DRT/SP.

    1998 Assinatura do Protocolo de entendimento para proteo adequada de prensas mecnicas.

    1999 Assinatura da conveno coletiva de prensas.

    LINHA DO TEMPO

  • 14

    2002 Assinatura da conveno coletiva de trabalho nas indstrias metalrgicas no Estado de So Paulo.

    2004 Bancada Patronal do Estado de So Paulo convidada a participar da discusso da nota tcnica para complementar a NR-12.

    2006 Conveno incorporando Nota Tcnica n 37 e Nota Tcnica n 16/2005.

    2007 Reunies mensais para elaborao do texto com a participao da bancada do Governo, empregadores e trabalhadores.

    2009 RESOLUO N 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009 Dispe sobre a Anotao de Responsabilidade Tcnica e o Acervo Tcnico Profissional, e d

    outras providncias.

    2010 PORTARIA SIT N 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 - Altera a Norma Regulamentadora n 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E

    EQUIPAMENTOS, aprovada pela Portaria n 3.214, de 8 de junho de 1978.

    2013 RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - Consolida as reas de atuao, as atribuies e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nos

    decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profisses de nvel superior

    abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

    LINHA DO TEMPO

  • 15

    2013 PORTARIA N. 1.893, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 - Altera a Norma Regulamentadora n 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E

    EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma e os Anexos III e XI).

    2015 PORTARIA N. 596, DE 07 DE MAIO DE 2015 - Altera os integrantes do Comit Interministerial de Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas, designadas por meio da Portaria n 2026 de 23/12/2014.

    LINHA DO TEMPO

  • 16

    HISTRICO

    NR-12 / ABIMAQ

    Desde 2007 a ABIMAQ vem atuando, a partir de sua Diretoria de Tecnologia,

    ativamente junto ao Grupo Tcnico Tripartite do Ministrio do Trabalho e Emprego GTT-MTE, representando a bancada patronal, numa das cadeiras da CNI, na

    reviso da NR-12 (Norma Regulamentadora n 12 - Segurana no Trabalho em

    Mquinas e Equipamentos).

    O MTE elaborou uma proposta de atualizao da redao dessa Norma, que

    pretendia contemplar os requisitos das Notas Tcnicas, das resolues da OIT e

    das Normas Tcnicas de Segurana Nacionais e Internacionais.

    A ABIMAQ, a partir de Julho de 2009, alm de consultas s Cmaras Setoriais,

    abriu um canal especfico para a manifestao dos fabricantes sobre o texto

    proposto. Este trabalho resultou em 179, sugestes de alteraes no texto

    inicialmente apresentado, das quais 98 apresentaram fundamentos tcnicos que a

    justificavam. A maioria dessas sugestes, tecnicamente embasadas, foi atendia

    pela Comisso Tripartite do MTE.

  • 17

    Apesar das iniciativas e tratativas acima, a Norma foi sancionada em dezembro de

    2010, com alguns problemas na redao de itens importantes, e com prazo de

    implantao muito exguo divergente daquele proposto pela Bancado Patronal.

    Atualmente a ABIMAQ est trabalhando junto com a Comisso Nacional Temtica

    Tripartite - CNTT - da NR-12, na reviso tcnica da Norma, para um melhor

    entendimento de seu contedo, assim como, em negociaes para a possvel

    dilao do prazo de implantao, dando melhores condies aos fabricantes para

    atender aos requisitos nela estabelecidos.

    A ABIMAQ entende que neste momento de transio os rgos de fiscalizao do

    Ministrio do Trabalho deveriam adotar postura de orientao e no punitiva, e junto

    com a bancada patronal, levou esta mensagem ao Ministro Carlos Daudt Brizola, do

    Ministrio do Trabalho e Emprego.

    HISTRICO

  • 18

    A ABIMAQ incluiu na Agenda do Plano Brasil Maior a partir do Conselho de

    Competitividade Setorial de Bens de Capital a seguinte ao de Poltica Industrial

    para o governo Exigir dos bens de capital importados o cumprimento dos regulamentos e normas a que esto sujeitos os bens de capital nacionais.

    A partir disso foi firmado convnio entre MTE e INMETRO para que esse faa um

    regulamento especfico para colocar em anuncia no Siscomex, de forma a que

    mquinas e equipamentos sujeitos verificao entrem em Licena no Automtica.

    A ABIMAQ tambm conseguiu que a Linha do BNDES Moderniza BK possa ser

    utilizada para adequao s Normas de Segurana. Detalhes dessa linha, e da linha

    Progeren (linha de capital de giro que tambm pode ser usada para essa finalidade)

    podem ser obtidos junto ao Departamento de Financiamento da ABIMAQ ou no sitio

    do BNDES www.bndes.gov.br. Estamos trabalhando para que as taxas dessa linha

    para adequao s Normas de Segurana sejam s do PSI.

    HISTRICO

  • Em 6 de fevereiro de 2014 a Confederao Nacional da Indstria - CNI protocolou

    carta junto ao Ministrio do Trabalho e Emprego MTE propondo a adoo das seguintes premissas:

    Linha de corte temporal para as adequaes de mquinas usadas.

    Obrigaes distintas para fabricantes e usurios.

    Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte.

    Interdio de mquinas e equipamentos, mediante grave e iminente risco devidamente comprovado, por laudo tcnico circunstanciado e por ato a

    Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego.

    Durante a 22 Reunio Ordinria da Comisso Nacional Tripartite Temtica da NR-12

    - CNTT NR-12, ocorrida nos dias 4 e 5 de agosto de 2014, na sede do M.T.E. em

    Braslia, foi acordado que a bancada empresarial deveria se manifestar pontualmente

    sobre a proposta governamental de republicao do texto da referida Norma.

    HISTRICO

    19

  • 20

    De mesma forma foi acordado que a representao governamental deveria

    encaminhar a sua anlise formal e pontual, da proposta protocolada pela CNI em

    fevereiro de 2014, representao empresarial.

    Em audincia com o Ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias ocorrida em 14/08/2014, na

    sede da Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego de So Paulo -

    SRTE/SP, a ABIMAQ reiterou o apoio e alinhamento com as premissas

    apresentadas pela CNI em mensagem encaminhada ao Ministro em carta

    protocolada em 06/02/2014, e enfatizou a importncia de, como representante das

    empresas fabricantes de mquinas e equipamentos industriais, ter cadeira prpria

    na CNTT NR-12.

    A ABIMAQ destacou ainda a necessidade da atuao do M.T.E em conjunto com o

    M.D.I.C. e Receita Federal em criar mecanismos para barrar a entrada de produtos

    importados em desacordo com os requisitos da NR-12 com grave impacto nos

    aspectos de segurana aos trabalhadores e aos fabricantes nacionais criando

    concorrncia desleal e no isonmica.

    HISTRICO

  • Na mesma linha, destacou a importncia em rever o texto da NR-12 no que se refere

    mquinas e equipamentos industriais que se destinam exportao que devem ser

    fabricados, atendendo aos requisitos da NR-12 quando deveriam atender a legislao

    do pais a que se destinam.

    Em 25 de setembro de 2014 foi emitida a Portaria Interministerial n 8 pela qual os

    Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento, Indstria e

    Comrcio Exterior, e da Fazenda resolvem instituir o Comit Interministerial de

    Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas.

    A Presidncia da ABIMAQ/SINDIMAQ em carta PRE/138/14, datada em 27 de

    outubro de 2014 e dirigida ao ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias, pleiteia a

    oportunidade de a ABIMAQ/SINDIMAQ vir a ter assento no referido comit.

    HISTRICO

    21

  • Em Portaria n 2026 de 23 de dezembro de 2014, o M.T.E. designou os integrantes

    do Comit Interministerial de Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas. O Comit dever convidar outras instituies pblicas e privadas, representaes de

    empregadores e trabalhadores, fabricantes e importadores de mquinas, e

    especialistas nos assuntos em discusso para apoiar a execuo dos trabalhos e

    subsidiar as deliberaes, conforme disposto no artigo 6 da Portaria n 8.

    Em 7 de maio de 2015, foi editada pelo M.T.E. a Portaria n 596 que altera os integrantes do Comit Interministerial de Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas, designados por meio da Portaria n 2026 de 23/12/2014.

    HISTRICO

    22

  • 24

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    OBRIGAES LEGAIS

    CLT - Consolidao das Leis do Trabalho

    de obrigao legal para os empregadores a Lei n 6.514, de 22 de dezembro de

    1977 relativa a segurana e medicina do trabalho e outras providncias,

    especificamente para os fabricantes de bens de capital a seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Artigos 184, 185 e 186 da CLT.

    Lei atualmente em vigor.

    Veja a Lei n 6.514/77 na ntegra no ANEXO D.

  • 25

    CLT - Seo XI - Das mquinas e equipamentos

    Art.184 As mquinas e os equipamentos devero ser dotados de dispositivos de

    partida e parada e outros que se fizerem necessrios para a preveno de

    acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.

    Pargrafo nico. proibida a fabricao, a importao, a venda, a locao e o

    uso de mquinas e equipamentos que no atendam ao disposto neste artigo.

    Art.185 Os reparos, limpeza e ajustes somente podero ser executados com as

    mquinas paradas, salvo se o movimento for indispensvel realizao do ajuste.

    Art.186 O Ministrio do Trabalho estabelecer normas adicionais sobre

    proteo e medidas de segurana na operao de mquinas e equipamentos,

    especialmente quanto proteo das partes mveis, distncia entre estas, vias de

    acesso s mquinas e equipamentos de grandes dimenses, emprego de

    ferramentas, sua adequao e medidas de proteo exigidas quando motorizadas

    ou eltricas.

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

  • 26

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990

    Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.

    TTULO I

    Direitos do Consumidor

    CAPTULO I

    Disposies Gerais

    Art. 1. O presente cdigo estabelece normas de proteo e defesa do

    consumidor, de ordem pblica e interesse social, nos termos dos arts. 5., inciso

    XXXII, 170, inciso V, da Constituio Federal e art. 48 de suas Disposies

    Transitrias.

    Art. 2. Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto

    ou servio como destinatrio final.

  • 27

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990

    Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.

    CAPTULO V

    Das Prticas Comerciais

    SEO IV

    Das Prticas Abusivas

    VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou servio em

    desacordo com as normas expedidas pelos rgos oficiais competentes ou,

    se normas especficas no existirem, pela Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,

    Normalizao e Qualidade Industrial (Conmetro);

  • 28

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    OIT Organizao Internacional do Trabalho

    O Brasil em 1994 se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT- sobre

    Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n1.255 que adotou integralmente o

    contedo desta conveno. A redao da Conveno de 1963, contendo os

    mesmos conceitos empregados na NR12.

    DECRETO n 1255 : Promulga a Conveno n 119, da Organizao

    Internacional do Trabalho, sobre Proteo das Mquinas, concluda em

    Genebra, em 25 de junho de 1963.

    Veja o contedo da Conveno n119 da OIT no ANEXO F.

  • 29

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    EMBARGO OU INTERDIO

    A Portaria SIT n 199 de 17 de janeiro de 2011, estabelece a regulamentao da

    NR-3 EMBARGO OU INTERDIO, abaixo reproduzida:

    3.1 Embargo e interdio so medidas de urgncia, adotadas a partir da

    constatao de situao de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao

    trabalhador.

    3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condio ou situao de trabalho

    que possa causar acidente ou doena relacionada ao trabalho com leso grave

    integridade fsica do trabalhador.

    3.2 A interdio implica a paralisao total ou parcial do estabelecimento, setor de

    servio, mquina ou equipamento.

    3.3 O embargo implica a paralisao total ou parcial da obra.

  • 30

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    3.3.1 Considera-se obra todo e qualquer servio de engenharia de construo,

    montagem, instalao, manuteno ou reforma.

    3.4 Durante a vigncia da interdio ou do embargo, podem ser desenvolvidas

    atividades necessrias correo da situao de grave e iminente risco, desde

    que adotadas medidas de proteo adequadas dos trabalhadores envolvidos.

    3.5 Durante a paralisao decorrente da imposio de interdio ou embargo, os

    empregados devem receber os salrios como se estivessem em efetivo exerccio.

  • 31

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    FISCALIZAO E PENALIDADES

    A Portaria MTE n 11 de 09 de janeiro de 2015 aprova a redao da NR-28

    FISCALIZAO E PENALIDADES, abaixo reproduzida:

    28.1 FISCALIZAO

    28.1.1 A fiscalizao do cumprimento das disposies legais e/ou regulamentares

    sobre segurana e sade do trabalhador ser efetuada obedecendo ao disposto

    nos Decretos n. 55.841, de 15/03/65, e n. 97.995, de 26/07/89, no Ttulo VII da

    CLT e no 3 do art. 6 da Lei n. 7.855, de 24/10/89 e nesta Norma

    Regulamentadora.

    28.1.2 Aos processos resultantes da ao fiscalizadora facultado anexar

    quaisquer documentos, quer de pormenorizao de fatos circunstanciais, quer

    comprobatrios, podendo, no exerccio das funes de inspeo do trabalho, o

    agente de inspeo do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais,

    necessrios comprovao da infrao.

  • 32

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    28.1.3 O agente da inspeo do trabalho dever lavrar o respectivo auto de

    infrao vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares

    contidos nas Normas Regulamentadoras urbanas e rurais, considerando o critrio

    da dupla visita, elencados no Decreto n. 55.841, de 15/03/65, no Ttulo VII da CLT

    e no 3 do art. 6 da Lei n. 7.855, de 24/10/89.

    28.1.4 O agente da inspeo do trabalho, com base em critrios tcnicos, poder

    notificar os empregadores concedendo prazos para a correo das irregularidades

    encontradas.

    28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados dever ser limitado a, no

    mximo, 60 (sessenta) dias.

    28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitao escrita do

    notificado, acompanhada de exposio de motivos relevantes, apresentada no

    prazo de 10 dias do recebimento da notificao, poder prorrogar por 120 (cento e

    vinte) dias, contados da data do Termo de Notificao, o prazo para seu

    cumprimento.

  • 33

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    28.1.4.3 A concesso de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica

    condicionada prvia negociao entre o notificado e o sindicato representante da

    categoria dos empregados, com a presena da autoridade regional competente.

    28.1.4.4 A empresa poder recorrer ou solicitar prorrogao de prazo de cada item

    notificado at no mximo 10 (dez) dias a contar da data de emisso da notificao.

    28.1.5 Podero ainda os agentes da inspeo do trabalho lavrar auto de infrao

    pelo descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurana e

    sade do trabalhador, vista de laudo tcnico emitido por engenheiro de

    segurana do trabalho ou mdico do trabalho, devidamente habilitado.

  • 34

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    28.2 EMBARGO OU INTERDIO.

    28.2.1 Quando o agente da inspeo do trabalho constatar situao de grave e

    iminente risco sade e/ou integridade fsica do trabalhador, com base em

    critrios tcnicos, dever propor de imediato autoridade regional competente a

    interdio do estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento, ou o

    embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que devero ser

    adotadas para a correo das situaes de risco.

    28.2.2 A autoridade regional competente, vista de novo laudo tcnico do agente

    da inspeo do trabalho, proceder suspenso ou no da interdio ou embargo.

    28.2.3 A autoridade regional competente, vista de relatrio circunstanciado,

    elaborado por agente da inspeo do trabalho que comprove o descumprimento

    reiterado das disposies legais e/ou regulamentares sobre segurana e sade do

    trabalhador, poder convocar representante legal da empresa para apurar o motivo

    da irregularidade e propor soluo para corrigir as situaes que estejam em

    desacordo com exigncias legais.

  • 35

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    28.2.3.1 Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infrao

    por 3 (trs) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de norma

    regulamentadora ou a negligncia do empregador em cumprir as disposies

    legais e/ou regulamentares sobre segurana e sade do trabalhador, violando-as

    reiteradamente, deixando de atender s advertncias, intimaes ou sanes e

    sob reiterada ao fiscal por parte dos agentes da inspeo do trabalho.

  • 36

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    28.3 PENALIDADES.

    28.3.1 As infraes aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurana e

    sade do trabalhador tero as penalidades aplicadas conforme o disposto no

    quadro de gradao de multas (Anexo I), obedecendo s infraes previstas no

    quadro de classificao das infraes (Anexo II) desta Norma.

    28.3.1.1 Em caso de reincidncia, embarao ou resistncia fiscalizao, emprego

    de artifcio ou simulao com o objetivo de fraudar a lei, a multa ser aplicada na

    forma do art. 201, pargrafo nico, da CLT, conforme os valores estabelecidos no

    corpo da Norma referida.

  • 37

    RESPONSVEL TCNICO: Toda indstria deve ter Responsvel Tcnico Capitulo 12.30, da NR-12. Lei n 5.194, de 24 dez de 1966.

    Lei n 6.496, de 07 dez de 1977. PROFISSIONAL DE SEGURANA E EM MEDICINA DO TRABALHO Quem deve ter:

    Conforme a NR-4: necessria a Relao da Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE,

    com o correspondente Grau de Risco GR, para fins de dimensionamento dos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho SESMT.

    Para maiores informaes consulte a NR-4.

    CNAE DA

    EMPRESA

    GRAU DE

    RISCO

    DIMENSIONAMENTO

    DOS SESMT

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

  • 38

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

  • 40

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    Conceito das Normas Regulamentadoras - NR:

    As Normas Regulamentadoras (NR) so publicadas e editadas pelo Ministrio

    do Trabalho e Emprego (MTE), e esto baseadas em leis relativas a segurana

    e medicina do trabalho, contendo regras de carter obrigatrio com a finalidade

    de estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os aspectos mnimos de Segurana

    e Sade Ocupacional (SSO), seja diretamente, seja pela referncia a normas

    tcnicas, ou pela incorporao de todo ou apenas parte do contedo destas

    normas. Atualmente esto em vigor 36 Normas Regulamentadoras.

    A portaria MTB n 3.214, de junho de 1978, Aprova as Normas

    Regulamentadoras NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis

    do trabalho, relativas a Segurana e Medicina do Trabalho.

    (Veja esta Portaria n3.214/78 na ntegra no ANEXO E)

  • 41

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES

    NR-01 Disposies Gerais

    NR-02 Inspeo Prvia

    NR-03 Embargo ou Interdio

    NR-04 Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho

    NR-05 Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    NR-06 Equipamentos de Proteo Individual - EPI

    NR-07 Programas de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO

    NR-08 Edificaes

    NR-09 Programas de Preveno de Riscos Ambientais

    NR-10 Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade

    NR-11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais

    NR-12 Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos

    NR-13 Caldeiras, Vasos de Presso e Tubulaes

  • 42

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES

    NR-14 Fornos

    NR-15 Atividades e Operaes Insalubres

    NR-16 Atividades e Operaes Perigosas

    NR-17 Ergonomia

    NR-18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo

    NR-19 Explosivos

    NR-20 Segurana e Sade no Trabalho com Inflamveis e Combustveis

    NR-21 Trabalho a Cu Aberto

    NR-22 Segurana e Sade Ocupacional na Minerao

    NR-23 Proteo Contra Incndios

    NR-24 Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho

    NR-25 Resduos Industriais

    NR-26 Sinalizao de Segurana

  • 43

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES

    NR-27 Registro Profissional do Tcnico de Segurana do Trabalho no MTB

    NR-28 Fiscalizao e Penalidades

    NR-29 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Porturio

    NR-30 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Aquavirio

    NR-31 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho na Agricultura, Pecuria Silvicultura, Explorao Florestal e Aqicultura

    NR-32 Segurana e Sade no Trabalho em Estabelecimentos de Sade

    NR-33 Segurana e Sade no Trabalho em Espaos Confinados

    NR-34 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo e Reparao Naval

    NR-35 Trabalho em Altura

    NR-36 Segurana e Sade no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados

  • 44

    ELABORAO DA NORMA

    REGULAMENTADORA NR-12

    GTT / CNTT ELABORAO DO TEXTO DA NORMA

    CNA CNT CNI CNC CNF

    ABIMAQ

    GOVERNO EMPREGADORES TRABALHADORES

    GT / GET

    TEXTO EM

    CONSULTA

    PBLICA

    GTT / CNTT

    CTPP

    APRECIA AS

    SUGESTES E A

    REDAO DO

    TEXTO FINAL

    APROVA O TEXTO

    FINAL E ENVIA PARA

    PUBLICAO

    GT- Grupo Temtica

    GET- Grupo de Estudos Tripartite

    GTT- Grupo de Trabalho Tripartite

    CNTT- Comisso Nacional Tripartite Temtica

    CTPP- Comisso Tripartite Paritria Permanente

    INICO

    CNS

    CTPP ANALISA O TEXTO E ENCAMINHA PARA O

    GT / GET

    CONSULTA PBLICA

    EXECUTA A

    ANLISE TCNICA

    E JURIDICA NO

    TEXTO E ENVIA

    PARA CONSULTA

    PBLICA

  • 46

    Norma Regulamentadora

    Est baseada em uma lei, ou seja, a regulamentao de uma lei, de carter

    obrigatrio, tem a finalidade de estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os

    aspectos mnimos de segurana e sade do trabalho. O no cumprimento pode

    acarretar a aplicao das penalidades previstas na legislao pertinente.

    Para consultar as Normas Regulamentadoras acesse o site do Ministrio do

    Trabalho e Emprego conforme o endereo abaixo.

    http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 47

    Norma Tcnica

    um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo

    reconhecido, que fornece para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou

    caractersticas para atividades ou para seus resultados, visando obteno de um

    grau timo de ordenao em um dado contexto. de carter voluntrio e torna-se

    obrigatria quando essa condio estabelecida pelo poder pblico.

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento

    tecnolgico brasileiro. reconhecida como nico Foro Nacional de Normalizao

    atravs da Resoluo do n07 do CONMETRO, de 24/08/1992.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 48

    A ABNT a nica e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades

    internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC

    (International Electrotechnical Commission), e das entidades de normalizao

    regional COPANT (Comisso Panamericana de Normas Tcnicas) e a AMN

    (Associao MERCOSUL de Normalizao).

    uma entidade privada, sem fins lucrativos, membro fundador da ISO

    (International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso

    Panamericana de Normas Tcnicas) e da AMN (Associao Mercosul de

    Normalizao).

    As normas internacionais so reconhecidas pela Organizao Mundial do

    Comrcio - OMC como a base para o comrcio internacional. As normas ISO so

    voluntrias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como

    normas nacionais ou no. A adoo de uma norma ISO como Norma Brasileira

    recebe a designao NBR ISO.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 49

    Significado das siglas das normas brasileiras:

    NR Norma Regulamentadora (Regulamentao de uma lei). NBR Norma Tcnica Brasileira (Norma tcnica aprovada pela ABNT). NBR NM Norma Tcnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil). NBR ISO Norma Tcnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil).

    Significado das siglas das normas internacionais:

    ISO International Organization for Standardization (Norma Internacional). EN European Normalization (Normalizao Europia). IEC Iternational Electrotechnical Commission.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 50

    Principais Normas Tcnicas de Segurana no Brasil para Mquinas e

    Equipamentos

    Normas Tipo A Normas fundamentais de segurana: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais vlidos para todas as mquinas.

    Normas Tipo B Aspectos e componentes de segurana.

    Normas Tipo B1 Aspectos gerais de segurana.

    Normas Tipo B2 Componentes utilizados na segurana.

    Normas Tipo C Normas de segurana por categoria de mquinas: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo particular de mquinas.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • NBR 14009 Segurana de mquinas Princpios para apreciao de riscos.

    NBR ISO 12100 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e Reduo de

    riscos.

    Normas tipo A Normas tipo B Normas tipo C

    NBR 13853 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de

    perigo pelos membros inferiores

    (prEN 811)

    NBR 14154 Segurana em mquinas: Preveno de partida inesperada

    (EN 1037)

    NBR 14153 Segurana de mquinas: Parte de sistemas de

    comando relacionadas

    segurana, princpios gerais de

    projeto. (EN 954-1)

    NBR 14152 Segurana em mquinas

    Dispositivos de comando bi-manuais

    Aspectos funcionais e princpios para

    projeto. (EN 574)

    NBR NM 272 Requisitos gerais para o projeto e construo de protees (fixas e mveis) (prEN 953)

    v NBR 13930 - Prensas

    mecnicas - Requisitos de

    Segurana

    v

    NBR 13536 - Mquinas

    injetoras para plsticos e

    elastmeros. Requisitos

    tcnicos de segurana para o

    projeto, construo e utilizao

    NBR 13854 Folgas mnimas para evitar esmagamento de partes do

    corpo humano

    (EN 349)

    NBR 13852 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de

    perigo pelos membros superiores

    (EN 294)

    Normas tipo B1

    Aspectos gerais de segurana

    NBR NM 273 Dispositivos de intertravamento associados a

    protees Princpios para projeto e seleo (EN 1088)

    NBR 13759 Equipamentos de parada de emergncia, aspectos

    funcionais, princpios para projetos (EN 418)

    Normas tipo B2

    Componentes utilizados na

    segurana

    v

    NBR 13867 - Picadores de

    Carne

    - Requisitos de segurana

    v

    NBR 13865 - Cilindros de

    massas alimentcias - Requisitos de segurana

    NBR 13862 - Transportadores

    contnuos - Requisitos de segurana para o projeto

    PRINCIPAIS NORMAS DE

    SEGURANA NO BRASIL

    51

    EN 60204-1 Segurana de mquinas Equipamento eltrico de

    mquinas Parte 1 Especificaes para

    requisitos gerais.

  • 52

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR - MDIC

    INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO

    INMETRO - O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e

    Qualidade Industrial, uma autarquia federal, vinculada ao Ministrio do

    Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, que atua como Secretaria

    Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade

    Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que o rgo normativo do

    Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Sinmetro).

    - O INMETRO responsvel pelo Sistema Brasileiro de Avaliao da

    Conformidade, e Programas de Avaliao da Conformidade

    - Resoluo Conmetro n 04, de 02 de dezembro de 2002 Portaria n 390, de 24

    de julho de 2012.

    Certificao

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 53

    Certificao Avaliao da Conformidade

    A Avaliao da Conformidade um processo sistematizado, com regras pr-

    estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar

    adequado grau de confiana de que um produto, processo ou servio, ou ainda um

    profissional atende a requisitos pr-estabelecidos em normas ou regulamentos, a

    um custo adequado.

    - De Primeira Parte: Declarao do fornecedor.

    - De Segunda Parte: Feita pelo comprador.

    - De terceira Parte: Feita por uma O.C.P - Organizao Certificadora de Produto

    Acreditada pelo INMETRO.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 54

    Programa de Avaliao da Conformidade

    RTQ Regulamento Tcnico da Qualidade

    IN Instruo Normativa

    N Norma

    RAC Regulamento de Avaliao da Conformidade

    O que avaliar

    Como avaliar

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 55

    Certificao

    OCP - Organizao

    Certificadora de Produto

    Nmero de Registro

    Selo INMETRO

    Avaliao da

    Conformidade

    - OCP

    Certificado Selo

    INMETRO

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 56

    OUTRAS CERTIFICAES - INMETRO

    De acordo com a Portaria INMETRO/MDIC n 371 de 29/12/2009, se faz

    necessria a adequao de aparelhos eletrodomsticos e similares, importados ou

    fabricados no pas, a requisitos mnimos de segurana.

    O que gera bastante confuso, pois alguns eletrodomsticos podem ser usados

    na indstria passando assim a ser considerado um equipamento industrial.

    Levando isso em considerao de extrema importncia verificar se o

    equipamento fabricado esta na lista desta portaria para que seja feita a certificao.

    Veja a portaria INMETRO/MDIC n 371 de 29/12/2009 na ntegra no anexo J.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS

    REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E

    CERTIFICAES

  • 58

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    NR-12

    A NR-12 est regulamentada na Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977, especificamente na seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 186 da CLT.

    A primeira publicao da NR-12 ocorreu em 08 de junho de 1978, pela Portaria GM n. 3.214.

    A atualizao no contexto do corpo da NR-12, foi publicada em 17 de dezembro de 2010, pela Portaria SIT n. 197.

    O ltimo anexo (Anexo XII) foi inserido na norma e publicado em 08 de dezembro de 2011, pela Portaria SIT n. 293.

    A ltima atualizao da NR-12 foi publicada pela PORTARIA N. 1.893 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma

    Regulamentadora NR-12 e os Anexos III e XI). (at o momento Novembro/2014)

  • 59

    NR-12

    12.1 Esta Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referncias

    tcnicas, princpios fundamentais e medidas de proteo para garantir a sade e a

    integridade fsica dos trabalhadores e estabelece requisitos mnimos para a

    preveno de acidentes e doenas do trabalho nas fases de projeto e de

    utilizao de mquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda sua

    fabricao, importao, comercializao, exposio e cesso a qualquer

    ttulo, em todas as atividades econmicas, sem prejuzo da observncia do

    disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria

    n. 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas tcnicas oficiais e, na ausncia ou

    omisso destas, nas normas internacionais aplicveis.

    12.134. proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo, locao,

    cesso a qualquer ttulo, exposio e utilizao de mquinas e equipamentos que

    no atendam ao disposto nesta Norma

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 60

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    Objetivos da NR-12:

    Segurana do trabalhador.

    Melhorias das condies de trabalho em prensas e similares, injetoras, mquinas e equipamentos de uso geral, e demais anexos.

    Mquinas e equipamentos intrinsecamente seguros.

    Conceito de falha segura.

    Mquinas e equipamentos prova de burla.

  • 61

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    ESTRUTURA DA NR-12

    Anexos V, VI,VII,VIII, IX, X , XI e XII so especficos para

    determinados tipos de mquinas

    Anexos I , II, III e IV com

    Informaes complementares para atendimento

    do corpo e demais anexos

    Parte principal do corpo da

    Norma com 19 Ttulos

  • 62

    TPICOS DA NR-12 CAPTULOS

    1. Princpios Gerais 12.1 ao 12.5

    2. Arranjos Fsicos e Instalaes 12.6 ao 12.13

    3. Instalaes e Dispositivos Eltricos 12.14 ao 12.23

    4. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 ao 12.37

    5. Sistemas de Segurana 12.38 ao 12.55.1

    6. Dispositivos de Parada de Emergncia 12.56 ao 12.63.1

    7. Meios de Acesso Permanentes 12.64 ao 12.76.1

    8. Componentes Pressurizados 12.77 ao 12.84.1

    9. Transportadores de Materiais 12.85 ao 12.93.1

    10. Aspectos Ergonmicos 12.94 ao 12.105

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 63

    TPICOS DA NR-12 CAPTULOS

    11. Riscos Adicionais 12.106 ao 12.110

    12. Manuteno, Inspeo, Preparao, Ajustes e Reparos 12.111 ao 12.115

    13. Sinalizao 12.116 ao 12.124.1

    14. Manuais 12.125 ao 12.129

    15. Procedimentos de Trabalho e Segurana 12.130 ao 12.132.1

    16. Projeto, Fabricao, Importao, Venda, Locao, Leilo, Cesso a

    qualquer Ttulo, Exposio e Utilizao 12.133 ao 12.134

    17. Capacitao 12.135 ao 12.147.2

    18. Outros Requisitos Especficos de Segurana 12.148 ao 12.152

    19. Dispositivos Finais 12.153 ao 12.155

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 64

    ANEXOS

    Anexo I Distncias de Segurana e Requisitos para o Uso de Detectores de Presena Optoeletrnicos. (Quadros I, II, III e IV).

    Anexo II Contedo Programtico da Capacitao

    Anexo III Meios de Acesso Permanentes

    Anexo IV Glossrio

    Anexo V Motosserras

    Anexo VI Mquinas para Panificao e Confeitaria

    Anexo VII Mquinas para Aougue e Mercearia

    Anexo VIII Prensas e Similares

    Anexo IX Injetora de Materiais Plsticos

    Anexo X Mquinas para Fabricao de Calados e Afins

    Anexo XI Mquinas e Implementos para Uso Agrcola e Florestal

    Anexo XII Equipamentos de Guindar para Elevao de Pessoas

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 65

    Normas que Sustentam a NR-12

    Normas e Convenes de contedo Social

    Convenes Coletivas, NR-05, NR-07, NR-09

    Normas de contedo Tcnico

    NR-10, NR-11, NR-13, NR-17, NR-23, NR-33

    Normas de contedo Temtico

    NR-18, NR-22, NR-31, NR-32, NR-34

    Normas ABNT (Referncias)

    NBR ISO 12100, NBR 14009, NBR 13852, NBR 14153

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 67

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

    Aes Prioritrias Para todas as empresas: A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA Capitulo 12.123, alnea d da NR-12. Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Resoluo n 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977. Lei n 6.839, de 30 de outubro de 1980. Resoluo n 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA. Resoluo n 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA. A empresa deve ter Responsvel Tcnico Capitulo 12.30, da NR-12. Lei n 5.194, de 24 dez de 1966. Lei n 6.496, de 07 dez de 1977.

  • 68

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

    Aes Prioritrias Para o parque de mquinas instaladas: Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo mnimo:

    Identificao da mquina e equipamento. Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas). Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos. Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao. Localizao em planta baixa (layout).

    Faa a Apreciao de Riscos

    Capitulo 12.39, alnea a da NR-12.

    Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Capitulo 12.39, alnea b da NR-12. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977.

  • 69

  • 70

    1 Passo

    Inventrio das Mquinas e Equipamentos localizados em Planta Baixa

    De acordo com a NR-12 o empregador deve manter o inventrio das mquinas e

    equipamentos atualizado com as devidas identificaes e com a localizao em

    planta baixa (layout), para que as mesmas sejam analisadas e adequadas

    conforme a NR-12. Veja abaixo os itens da NR-12 em questo.

    NR-12

    12.153. O empregador deve manter inventrio atualizado das mquinas e

    equipamentos com identificao por tipo, capacidade, sistemas de segurana e

    localizao em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente

    habilitado.

    12.153.1. As informaes do inventrio devem subsidiar as aes de gesto para

    aplicao desta Norma.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • INVENTRIO DAS MQUINAS E

    EQUIPAMENTOS DA EMPRESA

    71

    Exemplo de Inventrio (No esquea de anexar a planta baixa com a localizao das mquinas e equipamentos)

    Identificao*

    Tipo

    Fabricante

    Modelo

    Ano de Fabricao

    Capacidade

    Produtividade 5

    Tempo de operao por dia 16

    Operadores envolvidos 2

    Est Adequada NR-12? Sim? (concludo)

    Previso de Adequao 24

    Recursos Financeiros para Adequao 100.000,00

    Assinatura do Responsvel Data: 01/01/0001

    Meses

    Reais

    01/01/0001

    No? (vide slide 52)

    Caractersticas

    Descrio Geral

    Inventrio das Mquinas e Equipamentos

    01

    Torno

    xxxx

    yyyy

    p/h

    Horas

    por dia

    * Fica a critrio da empresa a escolha da identificao, podendo ser usado o mesmo cdigo que consta no

    imobilizado da contabilidade

  • 72

  • 73

    2 Passo

    Apreciao de Riscos

    A apreciao de riscos deve ser elaborada, executada por um profissional

    legalmente habilitado o qual realizar a analise de riscos de todo o sistema de

    segurana das e mquinas e equipamentos, analisando todo o sistema eltrico,

    eletrnico, pneumtico, hidrulico e mecnico. A anlise de riscos uma anlise

    sistemtica, e tem o objetivo de informar quais so os riscos que a mquina e

    equipamento oferecem, qual a categoria do risco, quais as medidas de

    preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir para controlar os riscos,

    quais as possibilidades dos perigos serem eliminados, e quais so as partes da

    mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses e danos.

    Veja a seguir os itens da NR-12 em questo.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 74

    Normas para elaborao da Apreciao e Anlise de Riscos

    A apreciao de riscos, de maneira geral, um processo composto por uma srie de etapas

    que permite, de forma sistemtica, analisar e avaliar os riscos associados mquina.

    As normas tcnicas oficiais e vigentes para a apreciao de riscos so: NBR ISO

    12100:2013, ISO 14121, e para a categorizao do sistema de segurana a NBR 14153.

    NBR ISO 12100:2013 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e reduo de riscos

    ISO/TR 14121-2:2012 - Safety of machinery - Risk assessment - Part 2: Practical guidance and examples of methods.

    NBR 14153:2013 - Segurana de Mquinas Partes de sistemas de comando relacionados segurana Princpios gerais para o projeto.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 75

    INCIO

    DETERMINAO DOS LIMITES DA MQUINA

    IDENTIFICAO DO PERIGO

    ESTIMATIVA DOS RISCOS

    AVALIAO DOS RISCOS

    OS RISCOS FORAM REDUZIDOS

    ADEQUADAMENTE?

    PROCESSO DE REDUO DE RISCOS

    NO

    APRECIAO DE RISCOS

    FIM OUTROS RISCOS

    GERADOS?

    ANLISE DE RISCO

    APRECIAO DE RISCO

    SIM

    NO

    SIM

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 76

    CATEGORIAS

    B 1 2 3 4

    P1

    P2

    P1

    S1

    F1

    Ponto de partida (ver 4.3.3)

    S2

    F2 P2

    ABNT NBR 14153:2013 Anexo B

    Severidade do Ferimento Frequncia e/ou tempo

    de exposio ao perigo

    Possibilidade de evitar o

    perigo P

    S1 Ferimento leve (normalmente reversveis)

    F1 Raro a relativamente frequente e/ou baixo

    tempo de exposio

    P1 Possvel sob condies especficas

    S2 Ferimento srio (normalmente irreversveis,

    incluindo a morte)

    F2 Frequente a contnuo e/ou tempo de exposio

    longo

    P2 Quase nunca possvel

    Categorias preferenciais para pontos de referncia ( ver 4.2)

    Categorias possveis que requerem

    medidas adicionais (ver B.1)

    Medidas que podem ser

    superdimensionadas para

    risco relevante

  • 77

    Categoria a Resumo de requisitos Comportamento do

    sistema b

    Princpios para atingir a

    segurana

    B

    (ver 6.2.1)

    Partes de sistemas de

    comando, relacionadas

    segurana e/ou seus

    equipamentos de proteo,

    bem como seus componentes,

    devem ser projetados,

    construdos, selecionados,

    montados e combinados de

    acordo com as normas

    relevantes, de tal forma que

    resistam s influncias

    esperadas.

    A ocorrncia de um defeito

    pode levar perda da funo

    de segurana.

    Principalmente caracterizado

    pela seleo de componentes.

    1

    (ver 6.2.2)

    Os requisitos de B se aplicam.

    Princpios comprovados e

    componentes de segurana

    bem testados devem ser

    utilizados.

    A ocorrncia de um defeito

    pode levar perda da funo

    de segurana, porm a

    probabilidade de ocorrncia

    menor que para a categoria B.

    a As categorias no objetivam sua aplicao em uma sequncia ou hierarquia definidas, com relao aos requisitos de segurana.

    b A apreciao dos riscos indicar se a perda total ou parcial da(s) funo(es) de segurana, consequente de defeitos, aceitvel.

    ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2

  • 78

    Categoria a Resumo de requisitos Comportamento do

    sistema b

    Princpios para atingir a

    segurana

    2

    (ver 6.2.3)

    Os requisitos de B e a utilizao

    de princpios de segurana

    comprovados se aplicam.

    A funo de segurana deve ser

    verificada em intervalos

    adequados pelo sistema de

    comando da mquina.

    A ocorrncia de um defeito

    pode levar perda da funo

    de segurana entre as

    verificaes.

    A perda da funo de

    segurana detectada pela

    verificao.

    Principalmente caracterizado

    pela estrutura.

    3

    (ver 6.2.4)

    Os requisitos de B e a utilizao

    de princpios de segurana

    comprovados se aplicam. As

    partes relacionadas segurana

    devem ser projetadas de tal

    forma que:

    um defeito isolado em qualquer

    dessas partes no leve perda

    da funo de segurana; e

    -sempre que razoavelmente

    praticvel, o defeito isolado seja

    detectado.

    Quando um defeito isolado

    ocorre, a funo de segurana

    sempre cumprida.

    Alguns defeitos, porm no

    todos, sero detectados.

    O acmulo de defeitos no

    detectados pode levar perda

    da funo de segurana.

    Principalmente caracterizado

    pela estrutura.

    a As categorias no objetivam sua aplicao em uma sequncia ou hierarquia definidas, com relao aos requisitos de segurana.

    b A apreciao dos riscos indicar se a perda total ou parcial da(s) funo(es) de segurana, consequente de defeitos, aceitvel.

    ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2

  • 79

    Categoria a Resumo de requisitos Comportamento do

    sistema b

    Princpios para atingir a

    segurana

    4 (ver 6.2.5)

    Os requisitos de B e a utilizao de princpios de segurana comprovados se aplicam. As partes relacionadas segurana devem ser projetadas de tal forma que: um defeito isolado em

    qualquer dessas partes no leve perda da funo de segurana; e

    o defeito isolado seja detectado durante ou antes da prxima demanda da funo de segurana. Se isso no for possvel, o acmulo de defeitos no pode levar perda das funes de segurana.

    Quando os defeitos ocorrem, a funo de segurana sempre cumprida. Os defeitos sero detectados a tempo de impedir a perda das funes de segurana.

    Principalmente caracterizado pela estrutura.

    a As categorias no objetivam sua aplicao em uma sequncia ou hierarquia definidas, com relao aos requisitos de segurana.

    b A apreciao dos riscos indicar se a perda total ou parcial da(s) funo(es) de segurana, consequente de defeitos, aceitvel.

    ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2

  • 80

    comum uma mesma mquina ou equipamento ter mais de uma categoria de

    riscos, em diferentes partes, por isso deve ser feita anlise de riscos em todo o

    permetro da mquina ou equipamento, considerando os riscos durante a operao

    e manuteno.

    Feita a Anlise de Riscos fundamental que se crie um plano de ao, como por

    exemplo:

    Quais so as categorias de risco? Quais dispositivos sero incorporados? Refaa o projeto do equipamento acrescentando os dispositivos de segurana Quanto custar as modificaes? Quanto tempo levar para a adequao?

    ANLISE DO PERIGO E

    APRECIAO DE RISCOS

  • 82

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA CREA 3 Passo

    ART

    O termo ART significa Anotao de Responsabilidade Tcnica, um instrumento

    indispensvel para identificar a responsabilidade tcnica pelas obras ou servios

    prestados por profissionais ou empresas.

    A Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, foi instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos referentes

    execuo de servios ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou

    Meteorologia devero ser objeto de anotao no Conselho Regional de Engenharia

    e Agronomia - CREA.

    Veja a Lei n 6.496/77 na ntegra no Anexo C

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 83

    Quem deve emitir a ART?

    Quando possuir vnculo contratual com pessoa jurdica, cabe ao profissional emitir

    a ART e empresa/instituio o pagamento do valor correspondente a esse

    servio.

    Devem emitir a ART todos os profissionais legalmente habilitados que exercem

    suas profisses em organizaes que executam obras ou servios de Engenharia,

    Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.

    - Funo da ART

    Defesa da Sociedade

    A ART um instrumento indispensvel para identificar a responsabilidade tcnica

    pelas obras ou servios prestados por profissionais ou empresas. A ART assegura

    sociedade que essas atividades tcnicas so realizadas por um profissional

    habilitado. Neste sentido, a ART tem uma ntida funo de defesa da sociedade,

    proporcionando tambm segurana tcnica e jurdica para quem contrata e para

    quem contratado.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 84

    Valorizao do Profissional

    A ART valoriza o exerccio das profisses, confere legitimidade ao profissional ou

    empresa contratado e assegura a autoria, a responsabilidade e a participao

    tcnica em cada obra ou servio a ser realizado. Ao registrar a ART os direitos de

    autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou

    Meteorologia, respeitadas as relaes contratuais expressas entre o autor e outros

    interessados, so do profissional que os elaborar.

    O registro da ART possibilita ao profissional constituir acervo tcnico, que tem

    grande valor no mercado de trabalho, bem como o resguarda em eventuais litgios

    judiciais. A partir do registro da ART possvel ao profissional obter a Certido de

    Acervo Tcnico-CAT, que certifica, para os efeitos legais, que consta dos

    assentamentos do CREA a anotao das atividades tcnicas executadas ao longo

    de sua vida profissional.

    Comprovao da Capacidade Tcnico-Profissional em Licitaes

    A capacidade tcnica de uma empresa varia em funo da alterao dos acervos

    tcnicos dos profissionais integrantes de seu quadro tcnico.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 85

    Deste modo, em atendimento Lei n 8.666, de 1993, o atestado registrado no

    CREA constituir prova da capacidade tcnico-profissional da empresa somente se

    o responsvel tcnico indicado na Certido de Acervo Tcnico estiver a ela

    vinculado como integrante de seu quadro tcnico.

    Importncia da ART nas Instituies Pblicas

    Para as instituies pblicas, a apresentao das ARTs pelos profissionais autnomos, empresrios ou empresas assegura que as atividades contratadas so

    desenvolvidas por profissionais habilitados, uma vez que registra a

    responsabilidade tcnica pela obra ou servio.

    No caso dos profissionais que possuem vnculo empregatcio com organizaes da

    Administrao Pblica, tambm dever registrar a ART de cargo ou funo tcnica

    ou de atividades ou de projetos especficos.

    As ARTs registradas formaro o acervo tcnico destes profissionais, que poder ser utilizado quando do exerccio profissional na iniciativa privada.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 86

    Valores Cobrados para ART

    Os valores para o registro de ART so definidos por resoluo editada pelo

    Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e podem ser verificados

    no site do CREA.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 87

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - CREA

    O profissional legalmente habilitado responsvel pela elaborao, execuo da

    apreciao de riscos deve recolher a ART no CREA de sua regio, para que a

    anlise de risco esteja sob sua responsabilidade tcnica, conforme a NR-12:

    Item 12.39:

    a) ter categoria de segurana conforme prvia anlise de riscos prevista nas

    normas tcnicas oficiais vigentes;

    b) estar sob a responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado;

    (Para compreender melhor sobre o profissional legalmente habilitado, veja no

    ANEXO H a resoluo n 218 do CONFEA/CREA que Discrimina atividades das

    diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia).

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 88

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - CREA

    Tipos de ARTs (Art.9 da Resoluo 1.025, de 2009):

    I. ART de Obra ou Servio Relativa execuo de obras ou prestao de servios inerentes s profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;

    II. ART de obra ou servio de rotina, denominada ART mltipla Especfica vrios contratos referentes execuo de obras ou prestao de servios em determinado

    perodo;

    III. ART de Cargo ou Funo Relativa ao vnculo contratual do profissional com a pessoa jurdica para desempenho de cargo ou funo tcnica.

    Para melhores esclarecimento quanto a tipificao de ARTs CLIQUE AQUI, ou

    consulte a pgina do CREA-SP, entre no campo PROFISSIONAIS e por final Preenchimento de ART.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 89

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA

    Conforme estabelece a Resoluo n 1.025, de 2009, no Art.11 do CONFEA, fica

    sujeito participao tcnica, a ART de obra ou servio pode ser classificada da

    seguinte forma:

    I. ART individual, que indica que a atividade, objeto do contrato, desenvolvida por um nico profissional;

    II. ART de coautoria, que indica que uma atividade tcnica caracterizada como intelectual, objeto de contrato nico, desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma

    competncia;

    III. ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade tcnica caracterizada como executiva, objeto de contrato nico, desenvolvida em conjunto por mais de um

    profissional de mesma competncia;

    IV. ART de equipe, que indica que diversas atividade complementares, objetos de contrato nico, so desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com

    competncias diferenciadas.

    Veja a Resoluo n 1.025 na ntegra no ANEXO G.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 90

    Trmino da Adequao: Ao terminar a apreciao de riscos, aps todos os

    perigos e riscos identificados e com a devida ART recolhida junto ao CREA, ser

    necessrio elaborar um plano de ao para adequar todo o parque de mquinas

    conforme a NR-12, e executar as alteraes pertinentes identificadas na prvia

    anlise de riscos.

    Importante: Todos os trabalhos de adequaes e implementaes executados nas mquinas e equipamentos referentes as exigncias da Norma

    Regulamentadora NR-12, sero de grande valia se forem documentados tanto na

    forma escrita como na forma ilustrativa, informando quais os componentes e

    protees que foram instalados, sejam no mbito eltrico, eletrnico, mecnico,

    pneumtico ou hidrulico. Relatar tudo o que foi executado na mquina e

    equipamento, ilustrando com fotos do antes e depois das adequaes e mant-los

    juntos aos documentos de projeto da mquina e equipamento, anlise de riscos e

    ART, para que desta forma obtenha-se um conjunto de documentos dos quais

    comprovem as adequaes executadas nas mquinas e equipamentos conforme

    as exigncias da Norma regulamentadora NR-12.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO

    PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS

  • 92

    ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS

    As mquinas e os equipamentos e seus respectivos sistemas de segurana, seja

    eltrico, eletrnico, mecnico, pneumtico ou hidrulico devem ser elaborados,

    projetados conforme as exigncias da norma regulamentadora NR-12 e normas

    tcnicas oficiais vigentes. Devem possuir caractersticas mnimas de segurana as

    quais so de uso geral, e caractersticas especificas para o determinado tipo de

    mquina e equipamento.

    Algumas das Normas tcnicas oficiais vigentes de segurana em mquinas e

    equipamentos, esto ilustradas no slide 40 e esto classificadas como normas

    do tipo A: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais de

    segurana, normas do tipo B (B1 e B2): Aspectos e componentes de segurana e

    normas do tipo C: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo

    particular de mquinas.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS

    E EQUIPAMENTOS - PRODUTOS FABRICADOS

  • 93

    ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS

    Deve-se elaborar a Anlise de Riscos do sistema de segurana das mquinas e

    equipamentos (conforme visto no slide 61), que tem como objetivo informar quais

    so os riscos que as mquinas e equipamentos oferecem, qual a categoria do

    risco, quais as medidas de preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir

    para controlar os riscos, quais as possibilidades dos perigos serem eliminados,

    quais so as partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses

    e danos, e executar as adequaes conforme a Apreciao de Riscos.

    Deve conter juntamente com a Anlise de Riscos a ART Anotao de Responsabilidade Tcnica (conforme visto no slide 70), a qual responsabiliza o

    profissional legalmente habilitado por sua anlise.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS

    E EQUIPAMENTOS - PRODUTOS FABRICADOS

  • 94

  • 95

    EXEMPLOS DE COMPONENTES DE

    SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS

  • 96

    EXEMPLOS DE COMPONENTES DE

    SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS

  • 97

    Cortina de luz

    Calo de segurana

    Comando bi manual

    Pedal de acionamento

    eletrnico

    Botoeiras eletrnicas

    de esforo zero

    Sensor Indutivo

    Barreiras pticas

    Rel de segurana

    Contator de segurana Boto de emergncia

    auto-monitorado

    EXEMPLOS DE COMPONENTES DE

    SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS

  • 99

  • 100

    Devem ser elaborados detalhadamente, todos os procedimentos de trabalho e segurana das mquinas e equipamentos conforme est descrito

    na NR-12.

    NR-12: Procedimentos de trabalho e segurana

    12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurana especficos,

    padronizados, com descrio detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da anlise de

    risco.

    12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurana no podem ser as nicas medidas de

    proteo adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados complementos e no

    substitutos das medidas de proteo coletivas necessrias para a garantia da segurana e

    sade dos trabalhadores.

    12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou aps nova preparao da mquina ou

    equipamento, o operador deve efetuar inspeo rotineira das condies de operacionalidade

    e segurana e, se constatadas anormalidades que afetem a segurana, as atividades devem

    ser interrompidas, com a comunicao ao superior hierrquico.

    PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E

    SEGURANA

  • 101

    12.132. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de

    trabalho devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de

    trabalho e segurana, sob superviso e anuncia expressa de profissional habilitado ou

    qualificado, desde que autorizados.

    12.132.1. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de

    trabalho devem ser precedidos de ordens de servio OS - especficas, contendo, no mnimo:

    a) a descrio do servio;

    b) a data e o local de realizao;

    c) o nome e a funo dos trabalhadores; e

    d) os responsveis pelo servio e pela emisso da OS, de acordo com os procedimentos de

    trabalho e segurana.

    PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E

    SEGURANA

  • 102

  • 103

    Os trabalhadores envolvidos com a mquina e equipamento na operao, manuteno, inspeo entre outras atividades devem ser capacitados,

    conforme est descrito na NR-12.

    NR-12: Capacitao

    12.135. A operao, manuteno, inspeo e demais intervenes em mquinas e

    equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados

    ou autorizados para este fim.

    12.136. Os trabalhadores envolvidos na operao, manuteno, inspeo e demais

    intervenes em mquinas e equipamentos devem receber capacitao providenciada pelo

    empregador e compatvel com suas funes, que aborde os riscos a que esto expostos e as

    medidas de proteo existentes e necessrias, nos termos desta Norma, para a preveno

    de acidentes e doenas.

    12.137. Os operadores de mquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito anos,

    salvo na condio de aprendiz, nos termos da legislao vigente.

    CAPACITAO

  • 104

    12.138. A capacitao deve:

    a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua funo;

    a) ser realizada pelo empregador, sem nus para o trabalhador;

    b) ter carga horria mnima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com

    segurana, sendo distribuda em no mximo oito horas dirias e realizada durante o

    horrio normal de trabalho;

    c) ter contedo programtico conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e

    d) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com

    superviso de profissional legalmente habilitado que se responsabilizar pela adequao

    do contedo, forma, carga horria, qualificao dos instrutores e avaliao dos

    capacitados.

    12.139. O material didtico escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o

    fornecido aos participantes, devem ser produzidos em linguagem adequada aos

    trabalhadores, e ser mantidos disposio da fiscalizao, assim como a lista de presena

    dos participantes ou certificado, currculo dos ministrantes e avaliao dos capacitados.

    CAPACITAO

  • 105

    12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar

    concluso de curso especfico na rea de atuao, reconhecido pelo sistema oficial de

    ensino, compatvel com o curso a ser ministrado.

    12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a superviso da capacitao

    aquele que comprovar concluso de curso especfico na rea de atuao, compatvel com o

    curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.

    12.142. A capacitao s ter validade para o empregador que a realizou e nas condies

    estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsvel pela superviso da

    capacitao.

    12.142.1. Fica dispensada a exigncia do item 12.142 para os operadores de injetoras com

    curso de capacitao conforme o previsto no item 12.147 e seus subitens.

    12.143. So considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou

    profissionais legalmente habilitados, com autorizao dada por meio de documento formal do

    empregador.

    CAPACITAO

  • 106

    12.143.1. At a data da vigncia desta Norma, ser considerado capacitado o trabalhador

    que possuir comprovao por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdncia Social -

    CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experincia na atividade e que

    receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.

    12.144. Deve ser realizada capacitao para reciclagem do trabalhador sempre que

    ocorrerem modificaes significativas nas instalaes e na operao de mquinas ou troca

    de mtodos, processos e organizao do trabalho.

    12.144.1. O contedo programtico da capacitao para reciclagem deve atender s

    necessidades da situao que a motivou, com carga horria mnima que garanta aos

    trabalhadores executarem suas atividades com segurana, sendo distribuda em no mximo

    oito horas dirias e realizada durante o horrio normal de trabalho.

    12.145. A funo do trabalhador que opera e realiza intervenes em mquinas deve ser

    anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrnico e em sua

    Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS.

    CAPACITAO

  • 107

    12.147. O curso de capacitao para operadores de mquinas injetoras deve possuir

    carga horria mnima de oito horas por tipo de mquina citada no Anexo IX desta Norma.

    12.147.1. O curso de capacitao deve ser especfico para o tipo mquina em que o

    operador ir exercer suas funes e atender ao seguinte contedo programtico:

    a) histrico da regulamentao de segurana sobre a mquina especificada;

    b) descrio e funcionamento;

    c) riscos na operao;

    d) principais reas de perigo;

    e) medidas e dispositivos de segurana para evitar acidentes;

    f) protees - portas, e distncias de segurana;

    g) exigncias mnimas de segurana previstas nesta Norma e na NR 10;

    h) medidas de segurana para injetoras eltricas e hidrulicas de comando manual; e

    i) demonstrao prtica dos perigos e dispositivos de segurana.

    CAPACITAO

  • 108

    12.147.2. O instrutor do curso de capacitao para operadores de injetora deve, no

    mnimo, possuir:

    a) formao tcnica em nvel mdio;

    b) conhecimento tcnico de mquinas utilizadas na transformao de material plstico;

    c) conhecimento da normatizao tcnica de segurana; e

    d) capacitao especfica de formao.

    CAPACITAO

  • 110

  • 111

    SINALIZAO

    SINALIZAO

    12.116. As mquinas e equipamentos, bem como as instalaes em que se

    encontram, devem possuir sinalizao de segurana para advertir os trabalhadores e

    terceiros sobre os riscos a que esto expostos, as instrues de operao e

    manuteno e outras informaes necessrias para garantir a integridade fsica e a

    sade dos trabalhadores.

    12.116.1. A sinalizao de segurana compreende a utilizao de cores, smbolos,

    inscries, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicao de

    mesma eficcia.

    12.116.2. A sinalizao, inclusive cores, das mquinas e equipamentos utilizadas

    nos setores alimentcios, mdico e farmacutico deve respeitar a legislao sanitria

    vigente, sem prejuzo da segurana e sade dos trabalhadores ou terceiros.

    12.116.3. A sinalizao de segurana deve ser adotada em todas as fases de

    utilizao e vida til das mquinas e equipamentos.

  • 112

    12.117. A sinalizao de segurana deve:

    a) ficar destacada na mquina ou equipamento;

    b) ficar em localizao claramente visvel; e

    c) ser de fcil compreenso.

    12.118. Os smbolos, inscries e sinais luminosos e sonoros devem seguir os

    padres estabelecidos pelas normas tcnicas nacionais vigentes e, na falta dessas,

    pelas normas tcnicas internacionais.

    12.119. As inscries das mquinas e equipamentos devem:

    a) ser escritas na lngua portuguesa - Brasil; e

    b) ser legveis.

    12.119.1. As inscries devem indicar claramente o risco e a parte da mquina ou

    equipamento a que se referem, e no deve ser utilizada somente a inscrio de

    perigo.

    SINALIZAO

  • 113

    12.120. As inscries e smbolos devem ser utilizados nas mquinas e

    equipamentos para indicar as suas especificaes e limitaes tcnicas.

    12.121. Devem ser adotados, sempre que necessrio, sinais ativos de aviso ou de

    alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminncia

    de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma

    mquina, de modo que:

    a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;

    b) no sejam ambguos;

    c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e

    d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.

    SINALIZAO

  • 114

    12.122. Exceto quando houver previso em outras Normas Regulamentadoras,

    devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalizao de segurana das

    mquinas e equipamentos:

    a) AMARELO:

    1. protees fixas e mveis - exceto quando os movimentos perigosos estiverem

    enclausurados na prpria carenagem ou estrutura da mquina ou equipamento, ou

    quando tecnicamente invivel;

    2. componentes mecnicos de reteno, dispositivos e outras partes destinadas

    segurana;

    3. gaiolas das escadas, corrimos e sistemas de guarda-corpo e rodap.

    b) AZUL: comunicao de paralisao e bloqueio de segurana para manuteno.

    SINALIZAO

  • 115

    12.123. As mquinas e equipamentos fabricados a partir da vigncia desta Norma

    devem possuir em local visvel as informaes indelveis, contendo no mnimo:

    a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;

    b) informao sobre tipo, modelo e capacidade;

    c) nmero de srie ou identificao, e ano de fabricao;

    d) nmero de registro do fabricante ou importador no CREA; e

    e) peso da mquina ou equipamento.

    12.124. Para advertir os trabalhadores sobre os possveis perigos, devem ser

    instalados, se necessrios, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou

    quantitativa ou de controle de segurana.

    12.124.1. Os indicadores devem ser de fcil leitura e distinguveis uns dos outros.

    Existem Normas ABNT que podem ser utilizadas como referncia, dentre as quais:

    - ABNT NBR 12694: Notao de Munsell

    - ABNT NBR ISO 3864-1: Smbolos, Grficos, Cores e Sinais de Segurana.

    - ABNT NBR 7195: Cores de Segurana.

    SINALIZAO

  • 116

  • 117

    MANUAIS

    MANUAIS

    Os manuais das mquinas e equipamentos devem ser escritos na lngua

    portuguesa Brasil, ser claros e objetivos, possuir procedimentos de utilizao da mquina ou equipamento com segurana, entre outros requisitos conforme as

    exigncias da NR-12.

    Veja as exigncias da NR-12 relacionadas aos manuais.

    Manuais

    12.125. As mquinas e equipamentos devem possuir manual de instrues

    fornecido pelo fabricante ou importador, com informaes relativas segurana

    em todas as fases de utilizao.

    12.126. Quando inexistente ou extraviado, o manual de mquinas ou

    equipamentos que apresentem riscos deve ser reconstitudo pelo empregador,

    sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

  • 118

    12.127. Os manuais devem:

    a)ser escritos na lngua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que

    possibilitem a melhor legibilidade possvel, acompanhado das ilustraes

    explicativas;

    b)ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fcil compreenso;

    c)ter sinais ou avisos referentes segurana realados; e

    d)permanecer disponveis a todos os usurios nos locais de trabalho.

    MANUAIS

  • 119

    12.128. Os manuais das mquinas e equipamentos fabricados ou importados

    a partir da vigncia desta Norma devem conter, no mnimo, as seguintes

    informaes:

    a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;

    b) tipo, modelo e capacidade;

    c) nmero de srie ou nmero de identificao e ano de fabricao;

    d) normas observadas para o projeto e construo da mquina ou equipamento;

    e) descrio detalhada da mquina ou equipamento e seus acessrios;

    f) diagramas, inclusive circuitos eltricos, em especial a representao

    esquemtica das funes de segurana;

    MANUAIS

  • 120

    g) definio da utilizao prevista para a mquina ou equipamento;

    h) riscos a que esto expostos os usurios, com as respectivas avaliaes

    quantitativas de emisses geradas pela mquina ou equipamento em sua

    capacidade mxima de utilizao;

    i) definio das medidas de segurana existentes e daquelas a serem adotadas

    pelos usurios;

    j) especificaes e limitaes tcnicas para a sua utilizao com segurana;

    k) riscos que podem resultar de adulterao ou supresso de protees e

    dispositivos de segurana;

    l) riscos que podem resultar de utilizaes diferentes daquelas previstas no

    projeto;

    MANUAIS

  • 121

    m) procedimentos para utilizao da mquina ou equipamento com segurana;

    n) procedimentos e periodicidade para inspees e manuteno;

    o) procedimentos a serem adotados em situaes de emergncia;

    p) indicao da vida til da mquina ou equipamento e dos componentes

    relacionados com a segurana.

    12.129. No caso de mquinas e equipamentos fabricados ou importados antes

    da vigncia desta Norma, os manuais devem conter, no mnimo, as

    informaes previstas nas alneas b, e, f, g, i, j, k", l, m, n e o do item 12.128.

    MANUAIS

  • 122

  • DADOS ESTATSTICOS

    123

    Estatsticas no Brasil

    No ano de 2012 foram gastos aproximadamente 41 Bilhes

    de Reais em processos com acidentes de trabalho

  • DADOS ESTATSTICOS

    124

    NR 12 (Interdies)

    0

    2.000

    4.000

    6.000

    8.000

    10.000

    12.000

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    1.882 1.757 2.838 2.870

    4.247

    6.534

    10.489

    8.744

    Fonte: Sistema Federal de Inspeo do Trabalho / MTE 2014 Referente ao perodo de Janeiro a Setembro

  • DADOS ESTATSTICOS

    125

    NR 12 (Interdies UF)

    2 86 23 84 357

    196

    710

    156 213 20 61 271

    3.401

    201 124 186 210 11 169 25

    1.177

    67 20 233

    441 292 8

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    3.000

    3.500

    4.000

    Acr

    e

    Ala

    goas

    Am

    ap

    Am

    azo

    nas

    Bah

    ia

    Ce

    ar

    Dis

    trit

    o F

    ed

    era

    l

    Esp

    irt

    o S

    anto

    Go

    is