manual de instrucoes da nr 12
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Manual de Instruções Da NR 12TRANSCRIPT
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Junho/2015
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Desenvolvido por ABIMAQ/IPDMAQ
Publicado em Novembro/2014
Ficha catalogrfica
Manual de instrues da norma regulamentadora NR-12.
Direitos autorais reservados unicamente aos autores.
Reproduo, no todo ou em parte, somente mediante autorizao escrita expressa dos
autores.
Abimaq
So Paulo, Brasil, 2015
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AES PRIORITRIAS
1. Para todas as empresas: A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA Capitulo 12.123, alnea d da NR-12. Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Resoluo n 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977. Lei n 6.839, de 30 de outubro de 1980. Resoluo n 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA.
Resoluo n 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA. A empresa deve ter Responsvel Tcnico Capitulo 12.30, da NR-12. Lei n 5.194, de 24 dez de 1966. Lei n 6.496, de 07 dez de 1977.
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AES PRIORITRIAS
2. Para o parque de mquinas instaladas: Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo mnimo:
Identificao da mquina e equipamento. Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas). Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos. Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao. Localizao em planta baixa (layout).
Faa a Apreciao de Riscos
Capitulo 12.39, alnea a da NR-12.
Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Capitulo 12.39, alnea b da NR-12. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977.
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PRAZOS PARA ADEQUAO
Os prazos descritos abaixo foram publicados na
PORTARIA N 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010
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PRAZOS PARA ADEQUAO
MQUINAS NOVAS
1. Adquiridas antes da Portaria N 197 de 17/12/2010
Responsabilidade de quem adquiriu adequar as mquinas para atender aos requisitos e exigncias contidas na NR-12, conforme Portaria n 197 de 17/12/2010. Corpo da Norma e seus Anexos.
2. Adquiridas depois da Portaria n 197 de 17/12/2010
Responsabilidade do fornecedor/fabricante adequar a mquina para atender aos requisitos e exigncias contidas na NR 12, conforme Portaria n 197 de 17/12/2010. Corpo da Norma e seus Anexos.
MQUINAS USADAS 1. Adquiridas antes e depois da Portaria n 197 de 17/12/2010
Responsabilidade de quem adquiriu adequar a mquina para atender aos requisitos e exigncias contidas na NR 12, conforme Portaria n 197 de 17/12/2010. Corpo da Norma e seus Anexos.
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NDICE
APRESENTAO (Linha do Tempo, Histrico) ............................................................................................ 12
1. ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS...................................................................................................... 23
1.1 CLT - Lei 6514 de dezembro de 1977................................................................................................ 24
1.2 Artigos da CLT - 184 185 186....................................................................................................... 25
1.3 Defesa do Consumidor Lei n 8.078 de 1990................................................................................ 26
1.4 OIT Organizao Internacional do Trabalho Decreto 1.255 de 1994........................................... 28
1.5 Embargo ou Interdio........................................................................................................................ 29
1.6 Fiscalizao e Penalidades................................................................................................................ 31
1.7 Responsvel Tcnico, Profissional de Segurana e em Medicina do Trabalho.................................. 37
2. NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................................... 39
2.1 Conceito das Normas Regulamentadoras - NR ................................................................................. 40
2.2 Normas Regulamentadoras Vigentes.................................................................................................. 41
2.3 Ciclo explicativo da Norma Regulamentadora NR-12......................................................................... 44
3. DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA, NORMA TCNICA E CERTIFICAO........... 45
3.1 Norma Regulamentadora.................................................................................................................... 46
3.2 Norma Tcnica.................................................................................................................................... 47
3.3 Significado das Siglas das Normas..................................................................................................... 49
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3.5 Certificao INMETRO..................................................................................................................... 52
3.6 Outras Certificaes INMETRO....................................................................................................... 56
4. NORMA REGULAMENTADORA NR-12.................................................................................................... 57
4.1 Conceito da NR-12............................................................................................................................. 58
4.2 Objetivos da NR-12............................................................................................................................ 60
4.4 Estrutura e Contedo da NR-12.......................................................................................................... 61
5. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS........................... 66
5.1 Aes Prioritrias............................................................................................................................... 67
5.2 Inventrio das Mquinas e Equipamentos Localizados em Planta Baixa.......................................... 69
5.3 Apreciao de riscos.......................................................................................................................... 72
5.4 ART Anotao de Responsabilidade Tcnica.................................................................................. 81
5.5 Trmino da Adequao NR-12........................................................................................................ 90
6. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTOS
FABRICADOS............................................................................................................................................. 91
6.1 Adequao das Mquinas e Equipamentos....................................................................................... 92
7. EXEMPLOS DE COMPONENTES DE SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS.................... 94
NDICE
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8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA, E CAPACITAO................................................ 98
8.1 Procedimentos de Trabalho e Segurana.......................................................................................... 99
8.2 Capacitao........................................................................................................................................ 102
9. SINALIZAO E MANUAIS....................................................................................................................... 109
9.1 Sinalizao......................................................................................................................................... 110
9.2 Manuais.............................................................................................................................................. 116
10. DADOS ESTATSTICOS ............................................................................................................................. 122
11. PERGUNTAS FREQUENTES..................................................................................................................... 128
NDICE
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ANEXOS
Anexo A - LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO........... 123
Anexo B - RESOLUO N 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA.................................................................................................
163
Anexo C - LEI N 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, INSTITUI A (ART) ANOTAO DE
RESPONSABILIDADE TCNICA ....................................................................................................................... 174
Anexo D - LEI N 6.514 DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, RELATIVO A SEGURANA E MEDICINA DO
TRABALHO E D OUTRAS PROVIDNCIAS .............................................................................................. 182
Anexo E - PORTARIA SIT N 3214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, APROVA AS NORMAS
REGULAMENTADORAS NR ........................................................................................................................... 207
Anexo F - BRASIL TORNA-SE SIGNATRIO DA CONVENO N 119 DA OIT - SOBRE PROTEO DE
MQUINAS ......................................................................................................................................................... 211
Anexo G - RESOLUO N 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009, DISPE SOBRE A ANOTAO DE
RESPONSABILIDADE TCNICA E O ACERVO TCNICO PROFISSIONAL, E D OUTRAS
PROVIDNCIAS...................................................................................................................................................
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Anexo H - RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - CONSOLIDA AS REAS DE ATUAO,
AS ATRIBUIES E AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DAS PROFISSES DE NVEL SUPERIOR
ABRANGIDAS PELO SISTEMA CONFEA/CREA.................................................................................................
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Anexo I - ORIENTAES GERAIS SOBRE A PORTARIA INMETRO/MDIC 371 DE 29/12/2009 -
REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARA SEGURANA DE APARELHOS
ELETRODOMSTICOS E SIMILARES................................................................................................................
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Anexo J - LEI N 6.839, DE 30 OUT 1980, DISPE SOBRE O REGISTRO DE EMPRESAS NAS
ENTIDADES FISCALIZADORAS DO EXERCCIO DE PROFISSES................................................................
291
NDICE
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Anexo K - RESOLUO N 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA DISPE SOBRE O REGISTRO DE PESSOAS JURDICAS NOS CONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA
E AGRONOMIA....................................................................................................................................................
293
NDICE
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LINHA DO TEMPO
1966 LEI N 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966 Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo, e d outras
providncias.
1973 RESOLUO N 218, DE 29 JUNHO 1973 - CONFEA/CREA Atribuies das Atividades dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
1977 LEI N 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, Institui a " Anotao de Responsabilidade Tcnica " na prestao de servios de engenharia, de arquitetura
e agronomia; autoriza a criao, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia - CONFEA, de uma Mtua de Assistncia Profissional; e d outras
providncias.
1977 LEI N 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, Altera o Captulo V do Titulo II da Consolidao das Leis do Trabalho, relativo a segurana e medicina do
trabalho e d outras providncias.
1978 PORTARIA SIT N 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978, Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis do
Trabalho, relativas a Segurana e Medicina do Trabalho.
1978 - Primeira publicao da NR-12, aprovada pela Portaria GM n 3214 de 8 de
Junho de 1978.
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1980 LEI N 6.839, DE 30 OUTUBRO DE 1980 - Dispe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exerccio de profisses.
1989 RESOLUO N 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - Dispe sobre o registro de pessoas jurdicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia.
1990 LEI N 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 - Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.
1994 O Brasil se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT - Sobre Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n 1.255 que adotou integralmente o
contedo desta conveno.
1996 Primeira reunio entre fabricantes e usurios de prensas.
1997 Criada Comisso de Negociao Tripartite sobre prensas - Coordenao DRT/SP.
1998 Assinatura do Protocolo de entendimento para proteo adequada de prensas mecnicas.
1999 Assinatura da conveno coletiva de prensas.
LINHA DO TEMPO
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2002 Assinatura da conveno coletiva de trabalho nas indstrias metalrgicas no Estado de So Paulo.
2004 Bancada Patronal do Estado de So Paulo convidada a participar da discusso da nota tcnica para complementar a NR-12.
2006 Conveno incorporando Nota Tcnica n 37 e Nota Tcnica n 16/2005.
2007 Reunies mensais para elaborao do texto com a participao da bancada do Governo, empregadores e trabalhadores.
2009 RESOLUO N 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009 Dispe sobre a Anotao de Responsabilidade Tcnica e o Acervo Tcnico Profissional, e d
outras providncias.
2010 PORTARIA SIT N 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 - Altera a Norma Regulamentadora n 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E
EQUIPAMENTOS, aprovada pela Portaria n 3.214, de 8 de junho de 1978.
2013 RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - Consolida as reas de atuao, as atribuies e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nos
decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profisses de nvel superior
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
LINHA DO TEMPO
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2013 PORTARIA N. 1.893, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 - Altera a Norma Regulamentadora n 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E
EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma e os Anexos III e XI).
2015 PORTARIA N. 596, DE 07 DE MAIO DE 2015 - Altera os integrantes do Comit Interministerial de Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas, designadas por meio da Portaria n 2026 de 23/12/2014.
LINHA DO TEMPO
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HISTRICO
NR-12 / ABIMAQ
Desde 2007 a ABIMAQ vem atuando, a partir de sua Diretoria de Tecnologia,
ativamente junto ao Grupo Tcnico Tripartite do Ministrio do Trabalho e Emprego GTT-MTE, representando a bancada patronal, numa das cadeiras da CNI, na
reviso da NR-12 (Norma Regulamentadora n 12 - Segurana no Trabalho em
Mquinas e Equipamentos).
O MTE elaborou uma proposta de atualizao da redao dessa Norma, que
pretendia contemplar os requisitos das Notas Tcnicas, das resolues da OIT e
das Normas Tcnicas de Segurana Nacionais e Internacionais.
A ABIMAQ, a partir de Julho de 2009, alm de consultas s Cmaras Setoriais,
abriu um canal especfico para a manifestao dos fabricantes sobre o texto
proposto. Este trabalho resultou em 179, sugestes de alteraes no texto
inicialmente apresentado, das quais 98 apresentaram fundamentos tcnicos que a
justificavam. A maioria dessas sugestes, tecnicamente embasadas, foi atendia
pela Comisso Tripartite do MTE.
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Apesar das iniciativas e tratativas acima, a Norma foi sancionada em dezembro de
2010, com alguns problemas na redao de itens importantes, e com prazo de
implantao muito exguo divergente daquele proposto pela Bancado Patronal.
Atualmente a ABIMAQ est trabalhando junto com a Comisso Nacional Temtica
Tripartite - CNTT - da NR-12, na reviso tcnica da Norma, para um melhor
entendimento de seu contedo, assim como, em negociaes para a possvel
dilao do prazo de implantao, dando melhores condies aos fabricantes para
atender aos requisitos nela estabelecidos.
A ABIMAQ entende que neste momento de transio os rgos de fiscalizao do
Ministrio do Trabalho deveriam adotar postura de orientao e no punitiva, e junto
com a bancada patronal, levou esta mensagem ao Ministro Carlos Daudt Brizola, do
Ministrio do Trabalho e Emprego.
HISTRICO
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A ABIMAQ incluiu na Agenda do Plano Brasil Maior a partir do Conselho de
Competitividade Setorial de Bens de Capital a seguinte ao de Poltica Industrial
para o governo Exigir dos bens de capital importados o cumprimento dos regulamentos e normas a que esto sujeitos os bens de capital nacionais.
A partir disso foi firmado convnio entre MTE e INMETRO para que esse faa um
regulamento especfico para colocar em anuncia no Siscomex, de forma a que
mquinas e equipamentos sujeitos verificao entrem em Licena no Automtica.
A ABIMAQ tambm conseguiu que a Linha do BNDES Moderniza BK possa ser
utilizada para adequao s Normas de Segurana. Detalhes dessa linha, e da linha
Progeren (linha de capital de giro que tambm pode ser usada para essa finalidade)
podem ser obtidos junto ao Departamento de Financiamento da ABIMAQ ou no sitio
do BNDES www.bndes.gov.br. Estamos trabalhando para que as taxas dessa linha
para adequao s Normas de Segurana sejam s do PSI.
HISTRICO
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Em 6 de fevereiro de 2014 a Confederao Nacional da Indstria - CNI protocolou
carta junto ao Ministrio do Trabalho e Emprego MTE propondo a adoo das seguintes premissas:
Linha de corte temporal para as adequaes de mquinas usadas.
Obrigaes distintas para fabricantes e usurios.
Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte.
Interdio de mquinas e equipamentos, mediante grave e iminente risco devidamente comprovado, por laudo tcnico circunstanciado e por ato a
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego.
Durante a 22 Reunio Ordinria da Comisso Nacional Tripartite Temtica da NR-12
- CNTT NR-12, ocorrida nos dias 4 e 5 de agosto de 2014, na sede do M.T.E. em
Braslia, foi acordado que a bancada empresarial deveria se manifestar pontualmente
sobre a proposta governamental de republicao do texto da referida Norma.
HISTRICO
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De mesma forma foi acordado que a representao governamental deveria
encaminhar a sua anlise formal e pontual, da proposta protocolada pela CNI em
fevereiro de 2014, representao empresarial.
Em audincia com o Ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias ocorrida em 14/08/2014, na
sede da Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego de So Paulo -
SRTE/SP, a ABIMAQ reiterou o apoio e alinhamento com as premissas
apresentadas pela CNI em mensagem encaminhada ao Ministro em carta
protocolada em 06/02/2014, e enfatizou a importncia de, como representante das
empresas fabricantes de mquinas e equipamentos industriais, ter cadeira prpria
na CNTT NR-12.
A ABIMAQ destacou ainda a necessidade da atuao do M.T.E em conjunto com o
M.D.I.C. e Receita Federal em criar mecanismos para barrar a entrada de produtos
importados em desacordo com os requisitos da NR-12 com grave impacto nos
aspectos de segurana aos trabalhadores e aos fabricantes nacionais criando
concorrncia desleal e no isonmica.
HISTRICO
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Na mesma linha, destacou a importncia em rever o texto da NR-12 no que se refere
mquinas e equipamentos industriais que se destinam exportao que devem ser
fabricados, atendendo aos requisitos da NR-12 quando deveriam atender a legislao
do pais a que se destinam.
Em 25 de setembro de 2014 foi emitida a Portaria Interministerial n 8 pela qual os
Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio Exterior, e da Fazenda resolvem instituir o Comit Interministerial de
Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas.
A Presidncia da ABIMAQ/SINDIMAQ em carta PRE/138/14, datada em 27 de
outubro de 2014 e dirigida ao ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias, pleiteia a
oportunidade de a ABIMAQ/SINDIMAQ vir a ter assento no referido comit.
HISTRICO
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Em Portaria n 2026 de 23 de dezembro de 2014, o M.T.E. designou os integrantes
do Comit Interministerial de Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas. O Comit dever convidar outras instituies pblicas e privadas, representaes de
empregadores e trabalhadores, fabricantes e importadores de mquinas, e
especialistas nos assuntos em discusso para apoiar a execuo dos trabalhos e
subsidiar as deliberaes, conforme disposto no artigo 6 da Portaria n 8.
Em 7 de maio de 2015, foi editada pelo M.T.E. a Portaria n 596 que altera os integrantes do Comit Interministerial de Segurana em Mquinas e Equipamentos CI Mquinas, designados por meio da Portaria n 2026 de 23/12/2014.
HISTRICO
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
OBRIGAES LEGAIS
CLT - Consolidao das Leis do Trabalho
de obrigao legal para os empregadores a Lei n 6.514, de 22 de dezembro de
1977 relativa a segurana e medicina do trabalho e outras providncias,
especificamente para os fabricantes de bens de capital a seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Artigos 184, 185 e 186 da CLT.
Lei atualmente em vigor.
Veja a Lei n 6.514/77 na ntegra no ANEXO D.
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CLT - Seo XI - Das mquinas e equipamentos
Art.184 As mquinas e os equipamentos devero ser dotados de dispositivos de
partida e parada e outros que se fizerem necessrios para a preveno de
acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Pargrafo nico. proibida a fabricao, a importao, a venda, a locao e o
uso de mquinas e equipamentos que no atendam ao disposto neste artigo.
Art.185 Os reparos, limpeza e ajustes somente podero ser executados com as
mquinas paradas, salvo se o movimento for indispensvel realizao do ajuste.
Art.186 O Ministrio do Trabalho estabelecer normas adicionais sobre
proteo e medidas de segurana na operao de mquinas e equipamentos,
especialmente quanto proteo das partes mveis, distncia entre estas, vias de
acesso s mquinas e equipamentos de grandes dimenses, emprego de
ferramentas, sua adequao e medidas de proteo exigidas quando motorizadas
ou eltricas.
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990
Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.
TTULO I
Direitos do Consumidor
CAPTULO I
Disposies Gerais
Art. 1. O presente cdigo estabelece normas de proteo e defesa do
consumidor, de ordem pblica e interesse social, nos termos dos arts. 5., inciso
XXXII, 170, inciso V, da Constituio Federal e art. 48 de suas Disposies
Transitrias.
Art. 2. Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto
ou servio como destinatrio final.
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990
Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.
CAPTULO V
Das Prticas Comerciais
SEO IV
Das Prticas Abusivas
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou servio em
desacordo com as normas expedidas pelos rgos oficiais competentes ou,
se normas especficas no existirem, pela Associao Brasileira de Normas
Tcnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalizao e Qualidade Industrial (Conmetro);
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
OIT Organizao Internacional do Trabalho
O Brasil em 1994 se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT- sobre
Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n1.255 que adotou integralmente o
contedo desta conveno. A redao da Conveno de 1963, contendo os
mesmos conceitos empregados na NR12.
DECRETO n 1255 : Promulga a Conveno n 119, da Organizao
Internacional do Trabalho, sobre Proteo das Mquinas, concluda em
Genebra, em 25 de junho de 1963.
Veja o contedo da Conveno n119 da OIT no ANEXO F.
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
EMBARGO OU INTERDIO
A Portaria SIT n 199 de 17 de janeiro de 2011, estabelece a regulamentao da
NR-3 EMBARGO OU INTERDIO, abaixo reproduzida:
3.1 Embargo e interdio so medidas de urgncia, adotadas a partir da
constatao de situao de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao
trabalhador.
3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condio ou situao de trabalho
que possa causar acidente ou doena relacionada ao trabalho com leso grave
integridade fsica do trabalhador.
3.2 A interdio implica a paralisao total ou parcial do estabelecimento, setor de
servio, mquina ou equipamento.
3.3 O embargo implica a paralisao total ou parcial da obra.
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
3.3.1 Considera-se obra todo e qualquer servio de engenharia de construo,
montagem, instalao, manuteno ou reforma.
3.4 Durante a vigncia da interdio ou do embargo, podem ser desenvolvidas
atividades necessrias correo da situao de grave e iminente risco, desde
que adotadas medidas de proteo adequadas dos trabalhadores envolvidos.
3.5 Durante a paralisao decorrente da imposio de interdio ou embargo, os
empregados devem receber os salrios como se estivessem em efetivo exerccio.
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
FISCALIZAO E PENALIDADES
A Portaria MTE n 11 de 09 de janeiro de 2015 aprova a redao da NR-28
FISCALIZAO E PENALIDADES, abaixo reproduzida:
28.1 FISCALIZAO
28.1.1 A fiscalizao do cumprimento das disposies legais e/ou regulamentares
sobre segurana e sade do trabalhador ser efetuada obedecendo ao disposto
nos Decretos n. 55.841, de 15/03/65, e n. 97.995, de 26/07/89, no Ttulo VII da
CLT e no 3 do art. 6 da Lei n. 7.855, de 24/10/89 e nesta Norma
Regulamentadora.
28.1.2 Aos processos resultantes da ao fiscalizadora facultado anexar
quaisquer documentos, quer de pormenorizao de fatos circunstanciais, quer
comprobatrios, podendo, no exerccio das funes de inspeo do trabalho, o
agente de inspeo do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais,
necessrios comprovao da infrao.
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
28.1.3 O agente da inspeo do trabalho dever lavrar o respectivo auto de
infrao vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares
contidos nas Normas Regulamentadoras urbanas e rurais, considerando o critrio
da dupla visita, elencados no Decreto n. 55.841, de 15/03/65, no Ttulo VII da CLT
e no 3 do art. 6 da Lei n. 7.855, de 24/10/89.
28.1.4 O agente da inspeo do trabalho, com base em critrios tcnicos, poder
notificar os empregadores concedendo prazos para a correo das irregularidades
encontradas.
28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados dever ser limitado a, no
mximo, 60 (sessenta) dias.
28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitao escrita do
notificado, acompanhada de exposio de motivos relevantes, apresentada no
prazo de 10 dias do recebimento da notificao, poder prorrogar por 120 (cento e
vinte) dias, contados da data do Termo de Notificao, o prazo para seu
cumprimento.
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ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
28.1.4.3 A concesso de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica
condicionada prvia negociao entre o notificado e o sindicato representante da
categoria dos empregados, com a presena da autoridade regional competente.
28.1.4.4 A empresa poder recorrer ou solicitar prorrogao de prazo de cada item
notificado at no mximo 10 (dez) dias a contar da data de emisso da notificao.
28.1.5 Podero ainda os agentes da inspeo do trabalho lavrar auto de infrao
pelo descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurana e
sade do trabalhador, vista de laudo tcnico emitido por engenheiro de
segurana do trabalho ou mdico do trabalho, devidamente habilitado.
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34
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
28.2 EMBARGO OU INTERDIO.
28.2.1 Quando o agente da inspeo do trabalho constatar situao de grave e
iminente risco sade e/ou integridade fsica do trabalhador, com base em
critrios tcnicos, dever propor de imediato autoridade regional competente a
interdio do estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento, ou o
embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que devero ser
adotadas para a correo das situaes de risco.
28.2.2 A autoridade regional competente, vista de novo laudo tcnico do agente
da inspeo do trabalho, proceder suspenso ou no da interdio ou embargo.
28.2.3 A autoridade regional competente, vista de relatrio circunstanciado,
elaborado por agente da inspeo do trabalho que comprove o descumprimento
reiterado das disposies legais e/ou regulamentares sobre segurana e sade do
trabalhador, poder convocar representante legal da empresa para apurar o motivo
da irregularidade e propor soluo para corrigir as situaes que estejam em
desacordo com exigncias legais.
-
35
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
28.2.3.1 Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infrao
por 3 (trs) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de norma
regulamentadora ou a negligncia do empregador em cumprir as disposies
legais e/ou regulamentares sobre segurana e sade do trabalhador, violando-as
reiteradamente, deixando de atender s advertncias, intimaes ou sanes e
sob reiterada ao fiscal por parte dos agentes da inspeo do trabalho.
-
36
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
28.3 PENALIDADES.
28.3.1 As infraes aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurana e
sade do trabalhador tero as penalidades aplicadas conforme o disposto no
quadro de gradao de multas (Anexo I), obedecendo s infraes previstas no
quadro de classificao das infraes (Anexo II) desta Norma.
28.3.1.1 Em caso de reincidncia, embarao ou resistncia fiscalizao, emprego
de artifcio ou simulao com o objetivo de fraudar a lei, a multa ser aplicada na
forma do art. 201, pargrafo nico, da CLT, conforme os valores estabelecidos no
corpo da Norma referida.
-
37
RESPONSVEL TCNICO: Toda indstria deve ter Responsvel Tcnico Capitulo 12.30, da NR-12. Lei n 5.194, de 24 dez de 1966.
Lei n 6.496, de 07 dez de 1977. PROFISSIONAL DE SEGURANA E EM MEDICINA DO TRABALHO Quem deve ter:
Conforme a NR-4: necessria a Relao da Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE,
com o correspondente Grau de Risco GR, para fins de dimensionamento dos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho SESMT.
Para maiores informaes consulte a NR-4.
CNAE DA
EMPRESA
GRAU DE
RISCO
DIMENSIONAMENTO
DOS SESMT
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
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38
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
-
40
NORMAS REGULAMENTADORAS
Conceito das Normas Regulamentadoras - NR:
As Normas Regulamentadoras (NR) so publicadas e editadas pelo Ministrio
do Trabalho e Emprego (MTE), e esto baseadas em leis relativas a segurana
e medicina do trabalho, contendo regras de carter obrigatrio com a finalidade
de estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os aspectos mnimos de Segurana
e Sade Ocupacional (SSO), seja diretamente, seja pela referncia a normas
tcnicas, ou pela incorporao de todo ou apenas parte do contedo destas
normas. Atualmente esto em vigor 36 Normas Regulamentadoras.
A portaria MTB n 3.214, de junho de 1978, Aprova as Normas
Regulamentadoras NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis
do trabalho, relativas a Segurana e Medicina do Trabalho.
(Veja esta Portaria n3.214/78 na ntegra no ANEXO E)
-
41
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-01 Disposies Gerais
NR-02 Inspeo Prvia
NR-03 Embargo ou Interdio
NR-04 Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho
NR-05 Comisso Interna de Preveno de Acidentes
NR-06 Equipamentos de Proteo Individual - EPI
NR-07 Programas de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO
NR-08 Edificaes
NR-09 Programas de Preveno de Riscos Ambientais
NR-10 Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade
NR-11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR-12 Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos
NR-13 Caldeiras, Vasos de Presso e Tubulaes
-
42
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-14 Fornos
NR-15 Atividades e Operaes Insalubres
NR-16 Atividades e Operaes Perigosas
NR-17 Ergonomia
NR-18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo
NR-19 Explosivos
NR-20 Segurana e Sade no Trabalho com Inflamveis e Combustveis
NR-21 Trabalho a Cu Aberto
NR-22 Segurana e Sade Ocupacional na Minerao
NR-23 Proteo Contra Incndios
NR-24 Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR-25 Resduos Industriais
NR-26 Sinalizao de Segurana
-
43
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-27 Registro Profissional do Tcnico de Segurana do Trabalho no MTB
NR-28 Fiscalizao e Penalidades
NR-29 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Porturio
NR-30 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Aquavirio
NR-31 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho na Agricultura, Pecuria Silvicultura, Explorao Florestal e Aqicultura
NR-32 Segurana e Sade no Trabalho em Estabelecimentos de Sade
NR-33 Segurana e Sade no Trabalho em Espaos Confinados
NR-34 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo e Reparao Naval
NR-35 Trabalho em Altura
NR-36 Segurana e Sade no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
-
44
ELABORAO DA NORMA
REGULAMENTADORA NR-12
GTT / CNTT ELABORAO DO TEXTO DA NORMA
CNA CNT CNI CNC CNF
ABIMAQ
GOVERNO EMPREGADORES TRABALHADORES
GT / GET
TEXTO EM
CONSULTA
PBLICA
GTT / CNTT
CTPP
APRECIA AS
SUGESTES E A
REDAO DO
TEXTO FINAL
APROVA O TEXTO
FINAL E ENVIA PARA
PUBLICAO
GT- Grupo Temtica
GET- Grupo de Estudos Tripartite
GTT- Grupo de Trabalho Tripartite
CNTT- Comisso Nacional Tripartite Temtica
CTPP- Comisso Tripartite Paritria Permanente
INICO
CNS
CTPP ANALISA O TEXTO E ENCAMINHA PARA O
GT / GET
CONSULTA PBLICA
EXECUTA A
ANLISE TCNICA
E JURIDICA NO
TEXTO E ENVIA
PARA CONSULTA
PBLICA
-
46
Norma Regulamentadora
Est baseada em uma lei, ou seja, a regulamentao de uma lei, de carter
obrigatrio, tem a finalidade de estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os
aspectos mnimos de segurana e sade do trabalho. O no cumprimento pode
acarretar a aplicao das penalidades previstas na legislao pertinente.
Para consultar as Normas Regulamentadoras acesse o site do Ministrio do
Trabalho e Emprego conforme o endereo abaixo.
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
47
Norma Tcnica
um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo
reconhecido, que fornece para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou
caractersticas para atividades ou para seus resultados, visando obteno de um
grau timo de ordenao em um dado contexto. de carter voluntrio e torna-se
obrigatria quando essa condio estabelecida pelo poder pblico.
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento
tecnolgico brasileiro. reconhecida como nico Foro Nacional de Normalizao
atravs da Resoluo do n07 do CONMETRO, de 24/08/1992.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
48
A ABNT a nica e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades
internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC
(International Electrotechnical Commission), e das entidades de normalizao
regional COPANT (Comisso Panamericana de Normas Tcnicas) e a AMN
(Associao MERCOSUL de Normalizao).
uma entidade privada, sem fins lucrativos, membro fundador da ISO
(International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso
Panamericana de Normas Tcnicas) e da AMN (Associao Mercosul de
Normalizao).
As normas internacionais so reconhecidas pela Organizao Mundial do
Comrcio - OMC como a base para o comrcio internacional. As normas ISO so
voluntrias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como
normas nacionais ou no. A adoo de uma norma ISO como Norma Brasileira
recebe a designao NBR ISO.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
49
Significado das siglas das normas brasileiras:
NR Norma Regulamentadora (Regulamentao de uma lei). NBR Norma Tcnica Brasileira (Norma tcnica aprovada pela ABNT). NBR NM Norma Tcnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil). NBR ISO Norma Tcnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil).
Significado das siglas das normas internacionais:
ISO International Organization for Standardization (Norma Internacional). EN European Normalization (Normalizao Europia). IEC Iternational Electrotechnical Commission.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
50
Principais Normas Tcnicas de Segurana no Brasil para Mquinas e
Equipamentos
Normas Tipo A Normas fundamentais de segurana: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais vlidos para todas as mquinas.
Normas Tipo B Aspectos e componentes de segurana.
Normas Tipo B1 Aspectos gerais de segurana.
Normas Tipo B2 Componentes utilizados na segurana.
Normas Tipo C Normas de segurana por categoria de mquinas: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo particular de mquinas.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
NBR 14009 Segurana de mquinas Princpios para apreciao de riscos.
NBR ISO 12100 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e Reduo de
riscos.
Normas tipo A Normas tipo B Normas tipo C
NBR 13853 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de
perigo pelos membros inferiores
(prEN 811)
NBR 14154 Segurana em mquinas: Preveno de partida inesperada
(EN 1037)
NBR 14153 Segurana de mquinas: Parte de sistemas de
comando relacionadas
segurana, princpios gerais de
projeto. (EN 954-1)
NBR 14152 Segurana em mquinas
Dispositivos de comando bi-manuais
Aspectos funcionais e princpios para
projeto. (EN 574)
NBR NM 272 Requisitos gerais para o projeto e construo de protees (fixas e mveis) (prEN 953)
v NBR 13930 - Prensas
mecnicas - Requisitos de
Segurana
v
NBR 13536 - Mquinas
injetoras para plsticos e
elastmeros. Requisitos
tcnicos de segurana para o
projeto, construo e utilizao
NBR 13854 Folgas mnimas para evitar esmagamento de partes do
corpo humano
(EN 349)
NBR 13852 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de
perigo pelos membros superiores
(EN 294)
Normas tipo B1
Aspectos gerais de segurana
NBR NM 273 Dispositivos de intertravamento associados a
protees Princpios para projeto e seleo (EN 1088)
NBR 13759 Equipamentos de parada de emergncia, aspectos
funcionais, princpios para projetos (EN 418)
Normas tipo B2
Componentes utilizados na
segurana
v
NBR 13867 - Picadores de
Carne
- Requisitos de segurana
v
NBR 13865 - Cilindros de
massas alimentcias - Requisitos de segurana
NBR 13862 - Transportadores
contnuos - Requisitos de segurana para o projeto
PRINCIPAIS NORMAS DE
SEGURANA NO BRASIL
51
EN 60204-1 Segurana de mquinas Equipamento eltrico de
mquinas Parte 1 Especificaes para
requisitos gerais.
-
52
MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR - MDIC
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO
INMETRO - O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e
Qualidade Industrial, uma autarquia federal, vinculada ao Ministrio do
Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, que atua como Secretaria
Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade
Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que o rgo normativo do
Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Sinmetro).
- O INMETRO responsvel pelo Sistema Brasileiro de Avaliao da
Conformidade, e Programas de Avaliao da Conformidade
- Resoluo Conmetro n 04, de 02 de dezembro de 2002 Portaria n 390, de 24
de julho de 2012.
Certificao
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
53
Certificao Avaliao da Conformidade
A Avaliao da Conformidade um processo sistematizado, com regras pr-
estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar
adequado grau de confiana de que um produto, processo ou servio, ou ainda um
profissional atende a requisitos pr-estabelecidos em normas ou regulamentos, a
um custo adequado.
- De Primeira Parte: Declarao do fornecedor.
- De Segunda Parte: Feita pelo comprador.
- De terceira Parte: Feita por uma O.C.P - Organizao Certificadora de Produto
Acreditada pelo INMETRO.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
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54
Programa de Avaliao da Conformidade
RTQ Regulamento Tcnico da Qualidade
IN Instruo Normativa
N Norma
RAC Regulamento de Avaliao da Conformidade
O que avaliar
Como avaliar
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
55
Certificao
OCP - Organizao
Certificadora de Produto
Nmero de Registro
Selo INMETRO
Avaliao da
Conformidade
- OCP
Certificado Selo
INMETRO
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
56
OUTRAS CERTIFICAES - INMETRO
De acordo com a Portaria INMETRO/MDIC n 371 de 29/12/2009, se faz
necessria a adequao de aparelhos eletrodomsticos e similares, importados ou
fabricados no pas, a requisitos mnimos de segurana.
O que gera bastante confuso, pois alguns eletrodomsticos podem ser usados
na indstria passando assim a ser considerado um equipamento industrial.
Levando isso em considerao de extrema importncia verificar se o
equipamento fabricado esta na lista desta portaria para que seja feita a certificao.
Veja a portaria INMETRO/MDIC n 371 de 29/12/2009 na ntegra no anexo J.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS
REGULAMENTADORAS, NORMAS TCNICAS E
CERTIFICAES
-
58
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
NR-12
A NR-12 est regulamentada na Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977, especificamente na seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 186 da CLT.
A primeira publicao da NR-12 ocorreu em 08 de junho de 1978, pela Portaria GM n. 3.214.
A atualizao no contexto do corpo da NR-12, foi publicada em 17 de dezembro de 2010, pela Portaria SIT n. 197.
O ltimo anexo (Anexo XII) foi inserido na norma e publicado em 08 de dezembro de 2011, pela Portaria SIT n. 293.
A ltima atualizao da NR-12 foi publicada pela PORTARIA N. 1.893 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma
Regulamentadora NR-12 e os Anexos III e XI). (at o momento Novembro/2014)
-
59
NR-12
12.1 Esta Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referncias
tcnicas, princpios fundamentais e medidas de proteo para garantir a sade e a
integridade fsica dos trabalhadores e estabelece requisitos mnimos para a
preveno de acidentes e doenas do trabalho nas fases de projeto e de
utilizao de mquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda sua
fabricao, importao, comercializao, exposio e cesso a qualquer
ttulo, em todas as atividades econmicas, sem prejuzo da observncia do
disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria
n. 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas tcnicas oficiais e, na ausncia ou
omisso destas, nas normas internacionais aplicveis.
12.134. proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo, locao,
cesso a qualquer ttulo, exposio e utilizao de mquinas e equipamentos que
no atendam ao disposto nesta Norma
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
-
60
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
Objetivos da NR-12:
Segurana do trabalhador.
Melhorias das condies de trabalho em prensas e similares, injetoras, mquinas e equipamentos de uso geral, e demais anexos.
Mquinas e equipamentos intrinsecamente seguros.
Conceito de falha segura.
Mquinas e equipamentos prova de burla.
-
61
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
ESTRUTURA DA NR-12
Anexos V, VI,VII,VIII, IX, X , XI e XII so especficos para
determinados tipos de mquinas
Anexos I , II, III e IV com
Informaes complementares para atendimento
do corpo e demais anexos
Parte principal do corpo da
Norma com 19 Ttulos
-
62
TPICOS DA NR-12 CAPTULOS
1. Princpios Gerais 12.1 ao 12.5
2. Arranjos Fsicos e Instalaes 12.6 ao 12.13
3. Instalaes e Dispositivos Eltricos 12.14 ao 12.23
4. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 ao 12.37
5. Sistemas de Segurana 12.38 ao 12.55.1
6. Dispositivos de Parada de Emergncia 12.56 ao 12.63.1
7. Meios de Acesso Permanentes 12.64 ao 12.76.1
8. Componentes Pressurizados 12.77 ao 12.84.1
9. Transportadores de Materiais 12.85 ao 12.93.1
10. Aspectos Ergonmicos 12.94 ao 12.105
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
-
63
TPICOS DA NR-12 CAPTULOS
11. Riscos Adicionais 12.106 ao 12.110
12. Manuteno, Inspeo, Preparao, Ajustes e Reparos 12.111 ao 12.115
13. Sinalizao 12.116 ao 12.124.1
14. Manuais 12.125 ao 12.129
15. Procedimentos de Trabalho e Segurana 12.130 ao 12.132.1
16. Projeto, Fabricao, Importao, Venda, Locao, Leilo, Cesso a
qualquer Ttulo, Exposio e Utilizao 12.133 ao 12.134
17. Capacitao 12.135 ao 12.147.2
18. Outros Requisitos Especficos de Segurana 12.148 ao 12.152
19. Dispositivos Finais 12.153 ao 12.155
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
-
64
ANEXOS
Anexo I Distncias de Segurana e Requisitos para o Uso de Detectores de Presena Optoeletrnicos. (Quadros I, II, III e IV).
Anexo II Contedo Programtico da Capacitao
Anexo III Meios de Acesso Permanentes
Anexo IV Glossrio
Anexo V Motosserras
Anexo VI Mquinas para Panificao e Confeitaria
Anexo VII Mquinas para Aougue e Mercearia
Anexo VIII Prensas e Similares
Anexo IX Injetora de Materiais Plsticos
Anexo X Mquinas para Fabricao de Calados e Afins
Anexo XI Mquinas e Implementos para Uso Agrcola e Florestal
Anexo XII Equipamentos de Guindar para Elevao de Pessoas
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
-
65
Normas que Sustentam a NR-12
Normas e Convenes de contedo Social
Convenes Coletivas, NR-05, NR-07, NR-09
Normas de contedo Tcnico
NR-10, NR-11, NR-13, NR-17, NR-23, NR-33
Normas de contedo Temtico
NR-18, NR-22, NR-31, NR-32, NR-34
Normas ABNT (Referncias)
NBR ISO 12100, NBR 14009, NBR 13852, NBR 14153
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
-
67
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
Aes Prioritrias Para todas as empresas: A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA Capitulo 12.123, alnea d da NR-12. Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Resoluo n 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977. Lei n 6.839, de 30 de outubro de 1980. Resoluo n 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA. Resoluo n 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA. A empresa deve ter Responsvel Tcnico Capitulo 12.30, da NR-12. Lei n 5.194, de 24 dez de 1966. Lei n 6.496, de 07 dez de 1977.
-
68
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
Aes Prioritrias Para o parque de mquinas instaladas: Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo mnimo:
Identificao da mquina e equipamento. Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas). Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos. Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao. Localizao em planta baixa (layout).
Faa a Apreciao de Riscos
Capitulo 12.39, alnea a da NR-12.
Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Capitulo 12.39, alnea b da NR-12. Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977.
-
69
-
70
1 Passo
Inventrio das Mquinas e Equipamentos localizados em Planta Baixa
De acordo com a NR-12 o empregador deve manter o inventrio das mquinas e
equipamentos atualizado com as devidas identificaes e com a localizao em
planta baixa (layout), para que as mesmas sejam analisadas e adequadas
conforme a NR-12. Veja abaixo os itens da NR-12 em questo.
NR-12
12.153. O empregador deve manter inventrio atualizado das mquinas e
equipamentos com identificao por tipo, capacidade, sistemas de segurana e
localizao em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente
habilitado.
12.153.1. As informaes do inventrio devem subsidiar as aes de gesto para
aplicao desta Norma.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
INVENTRIO DAS MQUINAS E
EQUIPAMENTOS DA EMPRESA
71
Exemplo de Inventrio (No esquea de anexar a planta baixa com a localizao das mquinas e equipamentos)
Identificao*
Tipo
Fabricante
Modelo
Ano de Fabricao
Capacidade
Produtividade 5
Tempo de operao por dia 16
Operadores envolvidos 2
Est Adequada NR-12? Sim? (concludo)
Previso de Adequao 24
Recursos Financeiros para Adequao 100.000,00
Assinatura do Responsvel Data: 01/01/0001
Meses
Reais
01/01/0001
No? (vide slide 52)
Caractersticas
Descrio Geral
Inventrio das Mquinas e Equipamentos
01
Torno
xxxx
yyyy
p/h
Horas
por dia
* Fica a critrio da empresa a escolha da identificao, podendo ser usado o mesmo cdigo que consta no
imobilizado da contabilidade
-
72
-
73
2 Passo
Apreciao de Riscos
A apreciao de riscos deve ser elaborada, executada por um profissional
legalmente habilitado o qual realizar a analise de riscos de todo o sistema de
segurana das e mquinas e equipamentos, analisando todo o sistema eltrico,
eletrnico, pneumtico, hidrulico e mecnico. A anlise de riscos uma anlise
sistemtica, e tem o objetivo de informar quais so os riscos que a mquina e
equipamento oferecem, qual a categoria do risco, quais as medidas de
preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir para controlar os riscos,
quais as possibilidades dos perigos serem eliminados, e quais so as partes da
mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses e danos.
Veja a seguir os itens da NR-12 em questo.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
74
Normas para elaborao da Apreciao e Anlise de Riscos
A apreciao de riscos, de maneira geral, um processo composto por uma srie de etapas
que permite, de forma sistemtica, analisar e avaliar os riscos associados mquina.
As normas tcnicas oficiais e vigentes para a apreciao de riscos so: NBR ISO
12100:2013, ISO 14121, e para a categorizao do sistema de segurana a NBR 14153.
NBR ISO 12100:2013 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e reduo de riscos
ISO/TR 14121-2:2012 - Safety of machinery - Risk assessment - Part 2: Practical guidance and examples of methods.
NBR 14153:2013 - Segurana de Mquinas Partes de sistemas de comando relacionados segurana Princpios gerais para o projeto.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
75
INCIO
DETERMINAO DOS LIMITES DA MQUINA
IDENTIFICAO DO PERIGO
ESTIMATIVA DOS RISCOS
AVALIAO DOS RISCOS
OS RISCOS FORAM REDUZIDOS
ADEQUADAMENTE?
PROCESSO DE REDUO DE RISCOS
NO
APRECIAO DE RISCOS
FIM OUTROS RISCOS
GERADOS?
ANLISE DE RISCO
APRECIAO DE RISCO
SIM
NO
SIM
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
76
CATEGORIAS
B 1 2 3 4
P1
P2
P1
S1
F1
Ponto de partida (ver 4.3.3)
S2
F2 P2
ABNT NBR 14153:2013 Anexo B
Severidade do Ferimento Frequncia e/ou tempo
de exposio ao perigo
Possibilidade de evitar o
perigo P
S1 Ferimento leve (normalmente reversveis)
F1 Raro a relativamente frequente e/ou baixo
tempo de exposio
P1 Possvel sob condies especficas
S2 Ferimento srio (normalmente irreversveis,
incluindo a morte)
F2 Frequente a contnuo e/ou tempo de exposio
longo
P2 Quase nunca possvel
Categorias preferenciais para pontos de referncia ( ver 4.2)
Categorias possveis que requerem
medidas adicionais (ver B.1)
Medidas que podem ser
superdimensionadas para
risco relevante
-
77
Categoria a Resumo de requisitos Comportamento do
sistema b
Princpios para atingir a
segurana
B
(ver 6.2.1)
Partes de sistemas de
comando, relacionadas
segurana e/ou seus
equipamentos de proteo,
bem como seus componentes,
devem ser projetados,
construdos, selecionados,
montados e combinados de
acordo com as normas
relevantes, de tal forma que
resistam s influncias
esperadas.
A ocorrncia de um defeito
pode levar perda da funo
de segurana.
Principalmente caracterizado
pela seleo de componentes.
1
(ver 6.2.2)
Os requisitos de B se aplicam.
Princpios comprovados e
componentes de segurana
bem testados devem ser
utilizados.
A ocorrncia de um defeito
pode levar perda da funo
de segurana, porm a
probabilidade de ocorrncia
menor que para a categoria B.
a As categorias no objetivam sua aplicao em uma sequncia ou hierarquia definidas, com relao aos requisitos de segurana.
b A apreciao dos riscos indicar se a perda total ou parcial da(s) funo(es) de segurana, consequente de defeitos, aceitvel.
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2
-
78
Categoria a Resumo de requisitos Comportamento do
sistema b
Princpios para atingir a
segurana
2
(ver 6.2.3)
Os requisitos de B e a utilizao
de princpios de segurana
comprovados se aplicam.
A funo de segurana deve ser
verificada em intervalos
adequados pelo sistema de
comando da mquina.
A ocorrncia de um defeito
pode levar perda da funo
de segurana entre as
verificaes.
A perda da funo de
segurana detectada pela
verificao.
Principalmente caracterizado
pela estrutura.
3
(ver 6.2.4)
Os requisitos de B e a utilizao
de princpios de segurana
comprovados se aplicam. As
partes relacionadas segurana
devem ser projetadas de tal
forma que:
um defeito isolado em qualquer
dessas partes no leve perda
da funo de segurana; e
-sempre que razoavelmente
praticvel, o defeito isolado seja
detectado.
Quando um defeito isolado
ocorre, a funo de segurana
sempre cumprida.
Alguns defeitos, porm no
todos, sero detectados.
O acmulo de defeitos no
detectados pode levar perda
da funo de segurana.
Principalmente caracterizado
pela estrutura.
a As categorias no objetivam sua aplicao em uma sequncia ou hierarquia definidas, com relao aos requisitos de segurana.
b A apreciao dos riscos indicar se a perda total ou parcial da(s) funo(es) de segurana, consequente de defeitos, aceitvel.
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2
-
79
Categoria a Resumo de requisitos Comportamento do
sistema b
Princpios para atingir a
segurana
4 (ver 6.2.5)
Os requisitos de B e a utilizao de princpios de segurana comprovados se aplicam. As partes relacionadas segurana devem ser projetadas de tal forma que: um defeito isolado em
qualquer dessas partes no leve perda da funo de segurana; e
o defeito isolado seja detectado durante ou antes da prxima demanda da funo de segurana. Se isso no for possvel, o acmulo de defeitos no pode levar perda das funes de segurana.
Quando os defeitos ocorrem, a funo de segurana sempre cumprida. Os defeitos sero detectados a tempo de impedir a perda das funes de segurana.
Principalmente caracterizado pela estrutura.
a As categorias no objetivam sua aplicao em uma sequncia ou hierarquia definidas, com relao aos requisitos de segurana.
b A apreciao dos riscos indicar se a perda total ou parcial da(s) funo(es) de segurana, consequente de defeitos, aceitvel.
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2
-
80
comum uma mesma mquina ou equipamento ter mais de uma categoria de
riscos, em diferentes partes, por isso deve ser feita anlise de riscos em todo o
permetro da mquina ou equipamento, considerando os riscos durante a operao
e manuteno.
Feita a Anlise de Riscos fundamental que se crie um plano de ao, como por
exemplo:
Quais so as categorias de risco? Quais dispositivos sero incorporados? Refaa o projeto do equipamento acrescentando os dispositivos de segurana Quanto custar as modificaes? Quanto tempo levar para a adequao?
ANLISE DO PERIGO E
APRECIAO DE RISCOS
-
82
ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA CREA 3 Passo
ART
O termo ART significa Anotao de Responsabilidade Tcnica, um instrumento
indispensvel para identificar a responsabilidade tcnica pelas obras ou servios
prestados por profissionais ou empresas.
A Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, foi instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos referentes
execuo de servios ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou
Meteorologia devero ser objeto de anotao no Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia - CREA.
Veja a Lei n 6.496/77 na ntegra no Anexo C
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
83
Quem deve emitir a ART?
Quando possuir vnculo contratual com pessoa jurdica, cabe ao profissional emitir
a ART e empresa/instituio o pagamento do valor correspondente a esse
servio.
Devem emitir a ART todos os profissionais legalmente habilitados que exercem
suas profisses em organizaes que executam obras ou servios de Engenharia,
Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.
- Funo da ART
Defesa da Sociedade
A ART um instrumento indispensvel para identificar a responsabilidade tcnica
pelas obras ou servios prestados por profissionais ou empresas. A ART assegura
sociedade que essas atividades tcnicas so realizadas por um profissional
habilitado. Neste sentido, a ART tem uma ntida funo de defesa da sociedade,
proporcionando tambm segurana tcnica e jurdica para quem contrata e para
quem contratado.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
84
Valorizao do Profissional
A ART valoriza o exerccio das profisses, confere legitimidade ao profissional ou
empresa contratado e assegura a autoria, a responsabilidade e a participao
tcnica em cada obra ou servio a ser realizado. Ao registrar a ART os direitos de
autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou
Meteorologia, respeitadas as relaes contratuais expressas entre o autor e outros
interessados, so do profissional que os elaborar.
O registro da ART possibilita ao profissional constituir acervo tcnico, que tem
grande valor no mercado de trabalho, bem como o resguarda em eventuais litgios
judiciais. A partir do registro da ART possvel ao profissional obter a Certido de
Acervo Tcnico-CAT, que certifica, para os efeitos legais, que consta dos
assentamentos do CREA a anotao das atividades tcnicas executadas ao longo
de sua vida profissional.
Comprovao da Capacidade Tcnico-Profissional em Licitaes
A capacidade tcnica de uma empresa varia em funo da alterao dos acervos
tcnicos dos profissionais integrantes de seu quadro tcnico.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
85
Deste modo, em atendimento Lei n 8.666, de 1993, o atestado registrado no
CREA constituir prova da capacidade tcnico-profissional da empresa somente se
o responsvel tcnico indicado na Certido de Acervo Tcnico estiver a ela
vinculado como integrante de seu quadro tcnico.
Importncia da ART nas Instituies Pblicas
Para as instituies pblicas, a apresentao das ARTs pelos profissionais autnomos, empresrios ou empresas assegura que as atividades contratadas so
desenvolvidas por profissionais habilitados, uma vez que registra a
responsabilidade tcnica pela obra ou servio.
No caso dos profissionais que possuem vnculo empregatcio com organizaes da
Administrao Pblica, tambm dever registrar a ART de cargo ou funo tcnica
ou de atividades ou de projetos especficos.
As ARTs registradas formaro o acervo tcnico destes profissionais, que poder ser utilizado quando do exerccio profissional na iniciativa privada.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
86
Valores Cobrados para ART
Os valores para o registro de ART so definidos por resoluo editada pelo
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e podem ser verificados
no site do CREA.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
87
ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - CREA
O profissional legalmente habilitado responsvel pela elaborao, execuo da
apreciao de riscos deve recolher a ART no CREA de sua regio, para que a
anlise de risco esteja sob sua responsabilidade tcnica, conforme a NR-12:
Item 12.39:
a) ter categoria de segurana conforme prvia anlise de riscos prevista nas
normas tcnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado;
(Para compreender melhor sobre o profissional legalmente habilitado, veja no
ANEXO H a resoluo n 218 do CONFEA/CREA que Discrimina atividades das
diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
88
ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - CREA
Tipos de ARTs (Art.9 da Resoluo 1.025, de 2009):
I. ART de Obra ou Servio Relativa execuo de obras ou prestao de servios inerentes s profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
II. ART de obra ou servio de rotina, denominada ART mltipla Especfica vrios contratos referentes execuo de obras ou prestao de servios em determinado
perodo;
III. ART de Cargo ou Funo Relativa ao vnculo contratual do profissional com a pessoa jurdica para desempenho de cargo ou funo tcnica.
Para melhores esclarecimento quanto a tipificao de ARTs CLIQUE AQUI, ou
consulte a pgina do CREA-SP, entre no campo PROFISSIONAIS e por final Preenchimento de ART.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
89
ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA
Conforme estabelece a Resoluo n 1.025, de 2009, no Art.11 do CONFEA, fica
sujeito participao tcnica, a ART de obra ou servio pode ser classificada da
seguinte forma:
I. ART individual, que indica que a atividade, objeto do contrato, desenvolvida por um nico profissional;
II. ART de coautoria, que indica que uma atividade tcnica caracterizada como intelectual, objeto de contrato nico, desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma
competncia;
III. ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade tcnica caracterizada como executiva, objeto de contrato nico, desenvolvida em conjunto por mais de um
profissional de mesma competncia;
IV. ART de equipe, que indica que diversas atividade complementares, objetos de contrato nico, so desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com
competncias diferenciadas.
Veja a Resoluo n 1.025 na ntegra no ANEXO G.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
90
Trmino da Adequao: Ao terminar a apreciao de riscos, aps todos os
perigos e riscos identificados e com a devida ART recolhida junto ao CREA, ser
necessrio elaborar um plano de ao para adequar todo o parque de mquinas
conforme a NR-12, e executar as alteraes pertinentes identificadas na prvia
anlise de riscos.
Importante: Todos os trabalhos de adequaes e implementaes executados nas mquinas e equipamentos referentes as exigncias da Norma
Regulamentadora NR-12, sero de grande valia se forem documentados tanto na
forma escrita como na forma ilustrativa, informando quais os componentes e
protees que foram instalados, sejam no mbito eltrico, eletrnico, mecnico,
pneumtico ou hidrulico. Relatar tudo o que foi executado na mquina e
equipamento, ilustrando com fotos do antes e depois das adequaes e mant-los
juntos aos documentos de projeto da mquina e equipamento, anlise de riscos e
ART, para que desta forma obtenha-se um conjunto de documentos dos quais
comprovem as adequaes executadas nas mquinas e equipamentos conforme
as exigncias da Norma regulamentadora NR-12.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO
PARQUE DE MQUINAS INSTALADAS
-
92
ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS
As mquinas e os equipamentos e seus respectivos sistemas de segurana, seja
eltrico, eletrnico, mecnico, pneumtico ou hidrulico devem ser elaborados,
projetados conforme as exigncias da norma regulamentadora NR-12 e normas
tcnicas oficiais vigentes. Devem possuir caractersticas mnimas de segurana as
quais so de uso geral, e caractersticas especificas para o determinado tipo de
mquina e equipamento.
Algumas das Normas tcnicas oficiais vigentes de segurana em mquinas e
equipamentos, esto ilustradas no slide 40 e esto classificadas como normas
do tipo A: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais de
segurana, normas do tipo B (B1 e B2): Aspectos e componentes de segurana e
normas do tipo C: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo
particular de mquinas.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS
E EQUIPAMENTOS - PRODUTOS FABRICADOS
-
93
ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS
Deve-se elaborar a Anlise de Riscos do sistema de segurana das mquinas e
equipamentos (conforme visto no slide 61), que tem como objetivo informar quais
so os riscos que as mquinas e equipamentos oferecem, qual a categoria do
risco, quais as medidas de preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir
para controlar os riscos, quais as possibilidades dos perigos serem eliminados,
quais so as partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses
e danos, e executar as adequaes conforme a Apreciao de Riscos.
Deve conter juntamente com a Anlise de Riscos a ART Anotao de Responsabilidade Tcnica (conforme visto no slide 70), a qual responsabiliza o
profissional legalmente habilitado por sua anlise.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS
E EQUIPAMENTOS - PRODUTOS FABRICADOS
-
94
-
95
EXEMPLOS DE COMPONENTES DE
SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS
-
96
EXEMPLOS DE COMPONENTES DE
SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS
-
97
Cortina de luz
Calo de segurana
Comando bi manual
Pedal de acionamento
eletrnico
Botoeiras eletrnicas
de esforo zero
Sensor Indutivo
Barreiras pticas
Rel de segurana
Contator de segurana Boto de emergncia
auto-monitorado
EXEMPLOS DE COMPONENTES DE
SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOS
-
99
-
100
Devem ser elaborados detalhadamente, todos os procedimentos de trabalho e segurana das mquinas e equipamentos conforme est descrito
na NR-12.
NR-12: Procedimentos de trabalho e segurana
12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurana especficos,
padronizados, com descrio detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da anlise de
risco.
12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurana no podem ser as nicas medidas de
proteo adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados complementos e no
substitutos das medidas de proteo coletivas necessrias para a garantia da segurana e
sade dos trabalhadores.
12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou aps nova preparao da mquina ou
equipamento, o operador deve efetuar inspeo rotineira das condies de operacionalidade
e segurana e, se constatadas anormalidades que afetem a segurana, as atividades devem
ser interrompidas, com a comunicao ao superior hierrquico.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E
SEGURANA
-
101
12.132. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de
trabalho devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de
trabalho e segurana, sob superviso e anuncia expressa de profissional habilitado ou
qualificado, desde que autorizados.
12.132.1. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de
trabalho devem ser precedidos de ordens de servio OS - especficas, contendo, no mnimo:
a) a descrio do servio;
b) a data e o local de realizao;
c) o nome e a funo dos trabalhadores; e
d) os responsveis pelo servio e pela emisso da OS, de acordo com os procedimentos de
trabalho e segurana.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E
SEGURANA
-
102
-
103
Os trabalhadores envolvidos com a mquina e equipamento na operao, manuteno, inspeo entre outras atividades devem ser capacitados,
conforme est descrito na NR-12.
NR-12: Capacitao
12.135. A operao, manuteno, inspeo e demais intervenes em mquinas e
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados
ou autorizados para este fim.
12.136. Os trabalhadores envolvidos na operao, manuteno, inspeo e demais
intervenes em mquinas e equipamentos devem receber capacitao providenciada pelo
empregador e compatvel com suas funes, que aborde os riscos a que esto expostos e as
medidas de proteo existentes e necessrias, nos termos desta Norma, para a preveno
de acidentes e doenas.
12.137. Os operadores de mquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito anos,
salvo na condio de aprendiz, nos termos da legislao vigente.
CAPACITAO
-
104
12.138. A capacitao deve:
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua funo;
a) ser realizada pelo empregador, sem nus para o trabalhador;
b) ter carga horria mnima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com
segurana, sendo distribuda em no mximo oito horas dirias e realizada durante o
horrio normal de trabalho;
c) ter contedo programtico conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e
d) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com
superviso de profissional legalmente habilitado que se responsabilizar pela adequao
do contedo, forma, carga horria, qualificao dos instrutores e avaliao dos
capacitados.
12.139. O material didtico escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o
fornecido aos participantes, devem ser produzidos em linguagem adequada aos
trabalhadores, e ser mantidos disposio da fiscalizao, assim como a lista de presena
dos participantes ou certificado, currculo dos ministrantes e avaliao dos capacitados.
CAPACITAO
-
105
12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar
concluso de curso especfico na rea de atuao, reconhecido pelo sistema oficial de
ensino, compatvel com o curso a ser ministrado.
12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a superviso da capacitao
aquele que comprovar concluso de curso especfico na rea de atuao, compatvel com o
curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.
12.142. A capacitao s ter validade para o empregador que a realizou e nas condies
estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsvel pela superviso da
capacitao.
12.142.1. Fica dispensada a exigncia do item 12.142 para os operadores de injetoras com
curso de capacitao conforme o previsto no item 12.147 e seus subitens.
12.143. So considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou
profissionais legalmente habilitados, com autorizao dada por meio de documento formal do
empregador.
CAPACITAO
-
106
12.143.1. At a data da vigncia desta Norma, ser considerado capacitado o trabalhador
que possuir comprovao por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdncia Social -
CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experincia na atividade e que
receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
12.144. Deve ser realizada capacitao para reciclagem do trabalhador sempre que
ocorrerem modificaes significativas nas instalaes e na operao de mquinas ou troca
de mtodos, processos e organizao do trabalho.
12.144.1. O contedo programtico da capacitao para reciclagem deve atender s
necessidades da situao que a motivou, com carga horria mnima que garanta aos
trabalhadores executarem suas atividades com segurana, sendo distribuda em no mximo
oito horas dirias e realizada durante o horrio normal de trabalho.
12.145. A funo do trabalhador que opera e realiza intervenes em mquinas deve ser
anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrnico e em sua
Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS.
CAPACITAO
-
107
12.147. O curso de capacitao para operadores de mquinas injetoras deve possuir
carga horria mnima de oito horas por tipo de mquina citada no Anexo IX desta Norma.
12.147.1. O curso de capacitao deve ser especfico para o tipo mquina em que o
operador ir exercer suas funes e atender ao seguinte contedo programtico:
a) histrico da regulamentao de segurana sobre a mquina especificada;
b) descrio e funcionamento;
c) riscos na operao;
d) principais reas de perigo;
e) medidas e dispositivos de segurana para evitar acidentes;
f) protees - portas, e distncias de segurana;
g) exigncias mnimas de segurana previstas nesta Norma e na NR 10;
h) medidas de segurana para injetoras eltricas e hidrulicas de comando manual; e
i) demonstrao prtica dos perigos e dispositivos de segurana.
CAPACITAO
-
108
12.147.2. O instrutor do curso de capacitao para operadores de injetora deve, no
mnimo, possuir:
a) formao tcnica em nvel mdio;
b) conhecimento tcnico de mquinas utilizadas na transformao de material plstico;
c) conhecimento da normatizao tcnica de segurana; e
d) capacitao especfica de formao.
CAPACITAO
-
110
-
111
SINALIZAO
SINALIZAO
12.116. As mquinas e equipamentos, bem como as instalaes em que se
encontram, devem possuir sinalizao de segurana para advertir os trabalhadores e
terceiros sobre os riscos a que esto expostos, as instrues de operao e
manuteno e outras informaes necessrias para garantir a integridade fsica e a
sade dos trabalhadores.
12.116.1. A sinalizao de segurana compreende a utilizao de cores, smbolos,
inscries, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicao de
mesma eficcia.
12.116.2. A sinalizao, inclusive cores, das mquinas e equipamentos utilizadas
nos setores alimentcios, mdico e farmacutico deve respeitar a legislao sanitria
vigente, sem prejuzo da segurana e sade dos trabalhadores ou terceiros.
12.116.3. A sinalizao de segurana deve ser adotada em todas as fases de
utilizao e vida til das mquinas e equipamentos.
-
112
12.117. A sinalizao de segurana deve:
a) ficar destacada na mquina ou equipamento;
b) ficar em localizao claramente visvel; e
c) ser de fcil compreenso.
12.118. Os smbolos, inscries e sinais luminosos e sonoros devem seguir os
padres estabelecidos pelas normas tcnicas nacionais vigentes e, na falta dessas,
pelas normas tcnicas internacionais.
12.119. As inscries das mquinas e equipamentos devem:
a) ser escritas na lngua portuguesa - Brasil; e
b) ser legveis.
12.119.1. As inscries devem indicar claramente o risco e a parte da mquina ou
equipamento a que se referem, e no deve ser utilizada somente a inscrio de
perigo.
SINALIZAO
-
113
12.120. As inscries e smbolos devem ser utilizados nas mquinas e
equipamentos para indicar as suas especificaes e limitaes tcnicas.
12.121. Devem ser adotados, sempre que necessrio, sinais ativos de aviso ou de
alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminncia
de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma
mquina, de modo que:
a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;
b) no sejam ambguos;
c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e
d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
SINALIZAO
-
114
12.122. Exceto quando houver previso em outras Normas Regulamentadoras,
devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalizao de segurana das
mquinas e equipamentos:
a) AMARELO:
1. protees fixas e mveis - exceto quando os movimentos perigosos estiverem
enclausurados na prpria carenagem ou estrutura da mquina ou equipamento, ou
quando tecnicamente invivel;
2. componentes mecnicos de reteno, dispositivos e outras partes destinadas
segurana;
3. gaiolas das escadas, corrimos e sistemas de guarda-corpo e rodap.
b) AZUL: comunicao de paralisao e bloqueio de segurana para manuteno.
SINALIZAO
-
115
12.123. As mquinas e equipamentos fabricados a partir da vigncia desta Norma
devem possuir em local visvel as informaes indelveis, contendo no mnimo:
a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;
b) informao sobre tipo, modelo e capacidade;
c) nmero de srie ou identificao, e ano de fabricao;
d) nmero de registro do fabricante ou importador no CREA; e
e) peso da mquina ou equipamento.
12.124. Para advertir os trabalhadores sobre os possveis perigos, devem ser
instalados, se necessrios, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou
quantitativa ou de controle de segurana.
12.124.1. Os indicadores devem ser de fcil leitura e distinguveis uns dos outros.
Existem Normas ABNT que podem ser utilizadas como referncia, dentre as quais:
- ABNT NBR 12694: Notao de Munsell
- ABNT NBR ISO 3864-1: Smbolos, Grficos, Cores e Sinais de Segurana.
- ABNT NBR 7195: Cores de Segurana.
SINALIZAO
-
116
-
117
MANUAIS
MANUAIS
Os manuais das mquinas e equipamentos devem ser escritos na lngua
portuguesa Brasil, ser claros e objetivos, possuir procedimentos de utilizao da mquina ou equipamento com segurana, entre outros requisitos conforme as
exigncias da NR-12.
Veja as exigncias da NR-12 relacionadas aos manuais.
Manuais
12.125. As mquinas e equipamentos devem possuir manual de instrues
fornecido pelo fabricante ou importador, com informaes relativas segurana
em todas as fases de utilizao.
12.126. Quando inexistente ou extraviado, o manual de mquinas ou
equipamentos que apresentem riscos deve ser reconstitudo pelo empregador,
sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
-
118
12.127. Os manuais devem:
a)ser escritos na lngua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que
possibilitem a melhor legibilidade possvel, acompanhado das ilustraes
explicativas;
b)ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fcil compreenso;
c)ter sinais ou avisos referentes segurana realados; e
d)permanecer disponveis a todos os usurios nos locais de trabalho.
MANUAIS
-
119
12.128. Os manuais das mquinas e equipamentos fabricados ou importados
a partir da vigncia desta Norma devem conter, no mnimo, as seguintes
informaes:
a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) nmero de srie ou nmero de identificao e ano de fabricao;
d) normas observadas para o projeto e construo da mquina ou equipamento;
e) descrio detalhada da mquina ou equipamento e seus acessrios;
f) diagramas, inclusive circuitos eltricos, em especial a representao
esquemtica das funes de segurana;
MANUAIS
-
120
g) definio da utilizao prevista para a mquina ou equipamento;
h) riscos a que esto expostos os usurios, com as respectivas avaliaes
quantitativas de emisses geradas pela mquina ou equipamento em sua
capacidade mxima de utilizao;
i) definio das medidas de segurana existentes e daquelas a serem adotadas
pelos usurios;
j) especificaes e limitaes tcnicas para a sua utilizao com segurana;
k) riscos que podem resultar de adulterao ou supresso de protees e
dispositivos de segurana;
l) riscos que podem resultar de utilizaes diferentes daquelas previstas no
projeto;
MANUAIS
-
121
m) procedimentos para utilizao da mquina ou equipamento com segurana;
n) procedimentos e periodicidade para inspees e manuteno;
o) procedimentos a serem adotados em situaes de emergncia;
p) indicao da vida til da mquina ou equipamento e dos componentes
relacionados com a segurana.
12.129. No caso de mquinas e equipamentos fabricados ou importados antes
da vigncia desta Norma, os manuais devem conter, no mnimo, as
informaes previstas nas alneas b, e, f, g, i, j, k", l, m, n e o do item 12.128.
MANUAIS
-
122
-
DADOS ESTATSTICOS
123
Estatsticas no Brasil
No ano de 2012 foram gastos aproximadamente 41 Bilhes
de Reais em processos com acidentes de trabalho
-
DADOS ESTATSTICOS
124
NR 12 (Interdies)
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
1.882 1.757 2.838 2.870
4.247
6.534
10.489
8.744
Fonte: Sistema Federal de Inspeo do Trabalho / MTE 2014 Referente ao perodo de Janeiro a Setembro
-
DADOS ESTATSTICOS
125
NR 12 (Interdies UF)
2 86 23 84 357
196
710
156 213 20 61 271
3.401
201 124 186 210 11 169 25
1.177
67 20 233
441 292 8
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
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