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Travessias para transformadores, tipo GOE e GOE(2) Manual de instalação e manutenção 2750 515-1 pt, Rev. 11, 2006-12-15

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Page 1: Manual de instalação e manutenção · Aquando da entrega do equipamento, o orifício está tapado com uma junta vedante de borracha plana e uma chapa de aço conforme ilustrado

Travessias para transformadores, tipo GOE e GOE(2)

Manual de instalação e manutenção

2750 515-1 pt, Rev. 11, 2006-12-15

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Este documento não pode ser copiado sem a autorização escrita da ABB e, como tal, o seu conteúdo não pode ser transmitido a terceiros, nem ser

usado para qualquer fim não autorizado. As infracções serão punidas.

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Informações relativas à segurançaMantenha estas instruções disponíveis para as pessoas responsáveis pela instalação, manutenção e operação da travessia.

A instalação, operação e manutenção de uma travessia apresentam muitas situações que colocam, ou podem colocar em risco a segurança e que incluem, embora sem carácter limitativo, o seguinte:

Altas pressões

Tensões letais

Máquinas em movimento

Componentes pesados

Risco de escorregar, tropeçar ou cair

São necessários procedimentos e instruções especializados que têm de ser respeitados quando está a trabalhar neste tipo de equipamento. O não cumprimento das instruções mencionadas pode resultar em ferimentos pessoais graves, morte, e/ou danos nos pro-dutos ou materiais.

Além disso, durante as operações de instalação, operação, manutenção e/ou elimi-nação do referido equipamento, o pessoal deve aplicar todos os procedimentos de segurança relevantes como, por exemplo, regras e regulamentos regionais ou locais, práticas de trabalho seguras e usar o seu bom senso.

A segurança, conforme definida nestas instruções, envolve duas situações:

1. Ferimentos pessoais ou morte.

2. Danos nos produtos ou materiais (inclui danos na travessia ou noutro equipamen-to, e diminuição da vida útil da travessia).

As chamadas de atenção relativas à segurança destinam-se a alertar o pessoal para possíveis ferimentos pessoais, morte ou danos materiais. Estas chamadas de atenção encontram-se no texto das instruções, antes do passo que refere a situação citada.

As situações de segurança têm títulos que correspondem a três níveis de intensidade de risco com as seguintes definições:

PERIGORisco imediato que resultará em ferimentos pessoais graves, morte ou danos materiais.

AVISOPráticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pessoais graves, morte ou danos materiais.

ATENÇÃO: Práticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pes-soais de pouca gravidade ou danos materiais.

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Índice1 Descrição _______________________________________________ 61.1.1 Construção ______________________________________________ 61.1.2 Construção de travessias montadas horizontalmente ______________ 81.1.3 Construção especial com ligação de óleo abaixo do nível do óleo ___ 91.1.3.1 Ferramentas necessárias ____________________________________ 91.2 Condições de funcionamento ________________________________ 101.3 Carga mecânica __________________________________________ 101.4 Peças sobressalentes _______________________________________ 11

2 Instalação _______________________________________________ 112.1 Ferramentas _____________________________________________ 112.2 Consumíveis _____________________________________________ 122.3 Transporte e manuseamento _________________________________ 132.4 Elevação para remoção da caixa _____________________________ 132.5 Montagem ______________________________________________ 142.6 Ligação ao contacto inferior e montagem de resguardo ___________ 172.6.1 Contacto inferior pequeno com 4 orifícios roscados (N1=4) para terminais de cabos ____________________________________ 172.6.2 Contacto inferior grande com 4 ou 6 orifícios roscados (N1=4 ou 6) para terminais de cabos ____________________________________ 182.6.2.1 Montagem de resguardo na porca da extremidade inferior da travessia _ 182.6.2.2 Montagem de resguardo no contacto inferior ___________________ 192.7 Terminal interior / cabo entrançado ___________________________ 202.7.1 Tipo GOE _______________________________________________ 202.7.2 Tipo GOE(2) ____________________________________________ 212.8 Haste de puxar ___________________________________________ 232.8.1 Tipo GOE _______________________________________________ 232.8.2 Tipo GOE(2) ____________________________________________ 262.9 Montagem horizontal de travessias ___________________________ 282.10 Montagem de terminal exterior ______________________________ 292.11 Ligação à terra da flange ___________________________________ 302.12 Tempo de espera antes da energização ________________________ 302.13 Testes recomendados antes da energização _____________________ 312.13.1 Teste de estanquicidade entre o transformador e a travessia ________ 312.13.2 Teste de estanquicidade do terminal exterior da travessia __________ 312.13.3 Medição da capacitância e do ângulo de perda δ _________________ 322.13.4 Verificação da resistência de passagem ________________________ 34

3 Manutenção _____________________________________________ 353.1 Manutenção e supervisão recomendadas _______________________ 353.1.1 Limpeza da superfície do isolador ____________________________ 353.1.2 Medição da capacitância e do ângulo de perda δ _________________ 353.1.3 Verificação por termovisão (câmara de infravermelhos) para sobreaquecimento local nos conectores ________________________ 353.1.4 Verifique se há fugas ______________________________________ 363.1.5 Verificação e ajuste do nível do óleo __________________________ 363.1.6 Desmontagem da travessia montada horizontalmente _____________ 373.2 Eliminação após fim de vida útil _____________________________ 37

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a, b

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a

1 Descrição

Fig. 1a. Princípio da construção1) Porca da extremidade superior2) Ligação flexível3) Alojamento superior4) Manómetro do óleo (completo com junta vedante e

parafusos)a) Tipo prisma, 2744 322-Ab) Tipo magnético, 2744 322-B

5) Isolador de porcelana, lado de ar6) Tubos pré-esforçados7) Óleo do transformador

8) Corpo do condensador9) Braçadeira10) Flange de montagem11) Extensão para transformadores de corrente12) Isolador de porcelana, lado de óleo13) Porca da extremidade inferior14) Bujão vedante

a) M8; 2522 731-Ab) M16; 2522 731-B

15) Conjunto de molas16) Flange colada

1 Descrição 1.1.1 Construção

A construção e as dimensões das travessias tipo GOE são fornecidas no Manual Téc-nico, 1ZSE 2750-105. O princípio de construção está também ilustrado nas Figs 1a-c. As travessias GOE possuem uma derivação de teste de tensão, de acordo com a Fig. 2, que pode ser usada para verificar o isolamento da travessia por medições da capacitân-cia e do factor de dissipação em serviço. A derivação de teste está ligada à terra através da sua cobertura. Para medição contínua, a derivação de teste pode ser fornecida com uma caixa de terminais de acordo com a Fig. 3. A travessia pode ser fornecida com dois sistemas de ligação diferentes: haste de puxar ou cabo de puxar, conforme descri-to nas instruções de montagem.

Nível de óleo, A, ver secção 3.1.5

GOE GOE(2)

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Pr 22.5

D=80

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F

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1 Descrição

Fig. 3. Caixa de terminais para ligação permanente a circuitos de medição, 2769 522-C A caixa de terminais deve ser equipada com uma protecção de sobretensão para evitar danos durante o serviço. O bucim do cabo deve ser orien-tado para baixo para impedir a entrada de água no equipamento.

Fig. 1c. Bujão vedante, 2522 731-B1) Parafuso, 2121 2033-5922) Anilha de mola cónica, 2154 725-73) Junta vedante, 2152 045-513

Fig. 1b. Bujão vedante, 2522 731-A1) Parafuso com flange DIN 6921, 2121 738-182) Junta vedante, 2152 899-132

Fig. 2. Derivação de teste, 2769 522-T, e cobertura da derivação de teste, 2769 522-M1) Cobertura, 2749 515-22) Parafuso de cabeça cilíndrica, 2121 2459-2203) Mola de ligação à terra, 9580 148-14) Junta vedante (O-ring) 64,5 x 35) Bujão vedante, 2522 731-A, para enchi-

mento de óleo, quando utilizar dispositivo potencial. Retire 15% do volume de óleo total antes de selar.

6) Travessia, 2769 522-N7) Parafuso de pressão, 2129 713-38) Mola de disco, 2195 703-19) Junta vedante (O-ring) 24,2 x 3 10) Cabo11) Perno, 2769 517-612) Anilha vedante 4,5 x 713) Perno, 2769 517-7 (Pág. 16 de acordo com DIN 40430)

Pode ser rodado em sentido opcional

1) Líquido de trancagem 1269 0014-407 (Loctite 601)

Tensão de teste máxima, 1 m, 50 Hz, 20 kVTensão de serviço máxima 6 kV

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1 Descrição

1.1.2 Construção de travessias montadas horizontalmenteSe uma travessia se destina a ser montada na posição horizontal, esta condição deve estar claramente indicada na encomenda. A flange da travessia é depois equipada com um orifício de óleo no lado de óleo da flange para ligação do sistema do óleo da travessia ao óleo do transformador. Como as travessias montadas horizontalmente têm de estar completamente cheias com óleo, este orifício fornecerá a expansão de óleo necessária para a travessia.

Aquando da entrega do equipamento, o orifício está tapado com uma junta vedante de borracha plana e uma chapa de aço conforme ilustrado na figura abaixo. Com esta disposição tem-se a garantia que o orifício é aberto antes da montagem da travessia. É importante certificar-se de que a junta vedante na flange do transformador não tapa este orifício em serviço. O orifício está localizado entre dois orifícios de fixação e a uma distância B do rebordo da flange.

Note que a GOE(2) 1175 não pode ser montada horizontalmente.

Tabela 1.Tipo GOE Dimensão B

GOE 250 - GOE 450 55

GOE 550 - GOE 900 60

GOE 950 - GOE 1300 67

Fig. 1e. Princípio de construção - travessias montadas horizontalmente.

Fig. 1f.

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1 Descrição

Fig. 4. Ligação de processamento1) Roscas de ligação, 2522 732-242) Anilha vedante, 2152 795-63) Bico de ligação, 2522 732-254) Anilha vedante, 2152 795-75) Cobertura de ligação, 2522 732-236) Bujão de protecção cónico, 1860 1903-1

1.1.3 Construção especial com ligação de óleo abaixo do nível do óleoExiste uma construção GOE especial com ligação de óleo abaixo do nível de óleo da travessia. Para GOE ≤ 900 o óleo é abastecido através de uma válvula montada na flange da travessia. Para GOE >900 o enchimento do óleo é feito através de uma liga-ção de processamento especial descrita na Fig. 4 abaixo.

1.1.3.1 Ferramentas necessárias

ATENÇÃO: Não ateste nem tire amostras de travessias a temperaturas inferiores a -10 °C.

Para atestar e tirar amostras através da ligação de processo especial, são necessárias ferramentas especiais. Ver Figs. 5a-b. O acoplamento de ligação, 2522 732-26, deve ser encomendado à ABB. A rosca de ligação é ISO-G 3/8".

Fig. 5a. Utilize uma ferramenta semelhante para remover a cobertura de ligação.

Fig. 5b. Equipamento a ser usado para amostragem e abastecimento de óleo.

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1 Descrição

1.2 Condições de funcionamentoA tabela abaixo mostra as especificações técnicas padrão para as travessias GOE Óleo - Ar. Para condições que excedem os valores abaixo, deverá contactar a ABB.

Especificações comuns:

Aplicação: Transformadores

Classificação: Travessia imersa exterior, graduada por capacitância, de papel impregnado a óleo

Temperatura ambiente: +40 a -40 °C, valor mínimo de acordo com a classe 2 de temperatura da norma IEC 60137

Altitude do local: < 1 000 m

Nível de chuva e humidade: 1-2 mm chuva/mín. horizontalmente e verticalmente, de acordo com IEC 60060-1

Nível de poluição: De acordo com a linha de fuga especificada e a norma IEC 60815 1)

Tipo de meio de imersão: Óleo do transformador. Temperatura de óleo média diária máxima 90 °C. Temperatura de óleo temporária máxima 115 °C

Nível de óleo no transformador: Não inferior a 30 mm a partir da flange da travessia.

Pressão máx. do meio circundante: 100 kPa sobrepressão

Marcas: Em conformidade com a norma IEC/IEEE

1) IEC 60815 "Manual para a selecção de isoladores no que respeita a condições poluídas".

1.3 Carga mecânicaAs travessias foram concebidas para as seguintes cargas de consola aplicadas no ponto intermédio do terminal superior, perpendicularmente ao eixo da travessia. No senti-do axial, a travessia GOE pode suportar 20 kN continuamente. O binário máximo no perno do terminal exterior é 250 Nm.Tabela 2. Carga mecânicaTravessia Carga máx.

ensaio 1 minuto (N)

Carga máx. permissível (N) em operação no ângulo de montagem

0° -30° -60°

GOE 250 - GOE 380 5700 2800 2300 1700

GOE 450 5000 2500 2000 1500

GOE 550 - GOE 650 5700 2800 2300 1700

GOE 750 - GOE 900 5000 2500 2000 1500

GOE 950 - GOE 1175 12000 6000 4300 3100

GOE 1300 - 1050 10000 5000 3000 1500

GOE 1300 - 1150 9000 4500 2500 -

GOE 1425 - GOE 1675-1175 16000 8000 4700 2500

GOE 1675 - 1300, 1800 - 1300 13000 6500 4300 1500

GOE 1800 - 1360 12000 6000 4500 1500

GOE 1950, GOE 2100 15700 7850 5400 3600

GOE 2550 - 1550 14000 7000 4400 2500

GOE 2550 - 1600 13000 6500 3700 1600

GOE(2) 1175 10000 5000 4400 -

GOE(2) 1425 10000 5000 4100 -

GOE(2) 1675 10000 5000 3900 -

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2 Instalação

Fig. 6. Equipamento de elevação, 9760 667-A. Massa: 14 kg. Para travessias máx. 2000 kg (4400 lb).

1.4 Peças sobressalentesNo caso de danos graves na travessia, recomendamos a sua devolução à ABB para ver se pode ser reparada e para ser sujeita a novos testes. Certas peças (Figs. 1-4, 16-19, 24 e 28), que podem ficar danificadas ou perder-se durante o transporte ou instalação, podem ser encomendadas à ABB.

2 Instalação 2.1 Ferramentas

Lingas macias

Equipamento de elevação, 9760 667-A, ver Fig. 6 ou 9760 668-A, ver Fig. 7a para travessias GOE

Equipamento de elevação, 9760 668-C, ver Fig. 7b para travessias GOE(2)

Manilhas, para orifício Ψ 28 mm, para ligação de lingas macias à flange da travessia

Chave dinamómetro para parafusos de cabeça sextavada, largura da cabeça 16 mm (M10) e 13 mm (M8)

Aparelho para montar a travessia num determinado ângulo

Cama macia

Cabo de puxar flexível, 9760 669-A, para montagem de haste de puxar, ver Fig. 8

Chave de caixa 9760 669-B, para montagem de haste de puxar, ver Fig. 9

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2 Instalação

Fig. 7a. Equipamento de elevação 9760 668-A. Massa: 12.5 kg. Para travessias máx. 3000 kg (6600 lb).

Fig. 8. Cabo de puxar flexível, 9760 669-A. Fig. 9. Chave de caixa, 9760 669-B.

2.2 Consumíveis Vaselina sem água, Mobilgrease 28 ou outro lubrificante não nocivo para o óleo

do transformador, para lubrificar os parafusos que entram em contacto com o óleo do transformador.

Mobilgrease 28 ou outra massa lubrificante adequada para lubrificar e proteger o parafuso de ligação à terra e a junta vedante do o-ring do terminal exterior.

Molykote 1000 ou outro composto adequado para lubrificar os parafusos, fazendo o contacto e a vedação no terminal exterior.

Fig. 7b. Equipamento de elevação 9760 668-C. Massa: 11,5 kg. Para travessias máx. 1100 kg.

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2 Instalação

Fig. 10a. Armazenamento de longo prazo.

2.3 Transporte e manuseamentoATENÇÃO: A travessia pode ser transportada e armazenada horizontalmente durante um máximo de 6 meses. Para armazenamento superior a 6 meses, recomenda-se a ele-vação da travessia para a posição vertical com a extremidade superior para cima, ou posição inclinada com a extremidade superior para cima e a um ângulo de pelo menos 7°. Mantenha as travessias secas e limpas, e protegidas contra danos mecânicos.

Mantenha as travessias protegidas contra a entrada de água se forem armazenadas no exterior. Tal significa que a caixa não deve ser armazenada em zonas onde o piso fique, em princípio, molhado e enlameado em caso de chuva intensa. Proteja a caixa da chuva e da neve com uma lona ou uma cobertura.

Ao receber a travessia, inspeccione cuidadosamente para ver se sofreu algum dano durante o transporte. Note que a travessia foi sujeita a testes de rotina parcialmente imersa em óleo e que poderá ter ficado algum óleo. A vaselina é utilizada para lubrifi-cação de roscas e a determinadas temperaturas poderá parecer-se com óleo.

Normalmente as travessias são fornecidas pela ABB em caixas com a travessia apoia-da em blocos de plástico celular e painéis de fibras. As caixas estão assinaladas com "Top End" (Extremidade superior).

2.4 Elevação para remoção da caixaAVISO

Para levantar a travessia para fora da caixa, aplique duas lingas de elevação limpas, conforme ilustrado na figura abaixo. As lingas não devem ser aplicadas à volta do isolador lateral de ar porque podem danificar as saias. Se for colocada no chão, a travessia deve ficar apoiada nos mesmos pontos em que esteve apoiada na caixa ou bloqueada sob o alojamento superior e a flange de fixação. Não pode ficar apoiada nas saias de porcelana.

Fig. 10b.Elevação pararemoção da caixa.

Mín. 7°

"Top End" (Extremidade superior)

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2 Instalação

2.5 MontagemAVISO

É necessário usar uma cama macia sob a extremidade inferior da travessia, por exem-plo, um tapete de borracha ou uma prancha de madeira.

A massa da travessia está indicada na chapa das características. As travessias com massa total igual ou inferior a 2000 kg podem ser levantadas para a posição vertical de acordo com a Fig. 11. As travessias mais pesadas devem ser içadas para a posição vertical de acordo com a Fig. 12.

Para elevação até um determinado ângulo, o equipamento de elevação deve ser dispos-to de acordo com as Figs. 13 ou 14.

Se não estiver disponível um dispositivo de elevação para aplicação na extremidade superior da travessia, é permitido elevar as travessias (BIL ≤ 900 kV) aplicando uma linga de elevação à volta do isolador, logo abaixo do alojamento superior, desde que seja aplicada de forma a não danificar as saias de porcelana. O orifício central no con-dutor da travessia e a extremidade do óleo abaixo da flange de montagem devem ser cuidadosamente limpos e inspeccionados antes da montagem no transformador. Um cabo ou um arame flexível com uma articulação M8 (Fig. 8) é puxado através do orifí-cio central e da ligação superior, dados de acordo com a Fig. 24 para sistema de haste de puxar e Fig. 22 para cabo de puxar. A travessia está agora pronta para ser içada e colocada em cima do transformador.

Fig. 11. Para montagem vertical. Travessias máx. 2000 kg (4400 lb)

Equipamento de elevação de acordo com Fig. 7

Cama macia

Orifício Ø 28 para manilha

Equipamento de elevação de acordo com Fig. 6

Fig. 12. Para montagem vertical. Travessias máx. 3000 kg (6600 lb)

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2 Instalação

Cama macia

Orifício Ø 28 para manilha

Equipamento de elevação de acordo com Fig. 6

Fig. 13. Montagem num determinado ângulo.

Aparelho

Equipamento de elevação de acordo com Fig. 7Montado conforme ilustrado na Fig. 15

Fig. 14. Montagem de travessias num determinado ângulo para SF6 dispositivo de comutação ou travessias com uma massa acima de 2000 kg.

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2 Instalação

Quando uma travessia tem de ser montada em ângulo, deve ser instalada com os indicadores de nível de óleo do tipo prisma orientados para o lado e com o indicador de nível de óleo magnético orientado para baixo, na direcção de inclinação, de acordo com a Fig. 15b.

Travessias para SF6 os dispositivos de comutação são normalmente pré-montados com terminais exterior e interior, e testados quanto a estanquicidade antes da entrega. Como tal, o terminal exterior não deve ser desmontado. Nestes casos, o equipamento de elevação de acordo com a Fig. 7 é usado e montado de acordo com a Fig. 15a. A elevação é levada a cabo de acordo com as Figs. 12 ou 14. Isto é também válido para outras travessias com terminais exteriores pré-montados que foram testa-dos quanto a estanquicidade de acordo com o solicitado pelos clientes.

Para outras instalações das travessias, o equipamento de elevação é montado directa-mente na porca superior da travessia.

Fig. 15a. Montagem do equipamento de elevação.

Três dos seis parafusos M10 x 60 são desmontados e substi-tuídos por três parafusos mais compridos M10 x 100.

Utilize espaçadores de madeira para a elevação das travessias, máx. 3000 kg. Fixe os espaçadores com fita.

Fig. 15b. Orientação dos indicadores de nível de óleo nas travessias que são instaladas inclinadas a partir da vertical.

Manómetro de óleo, tipo magné-tico, virado para baixo

Manómetro de óleo, tipo prisma, virado para o lado

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2 Instalação

2.6 Ligação ao contacto inferior e montagem de resguardoO resguardo e os dados de montagem estão embalados numa caixa de contraplacado.

2.6.1 Contacto inferior pequeno com 4 orifícios roscados (N1=4) para terminais de cabos1. Monte as mangas-guia, as molas, os anéis de pressão e os parafusos de caixa na

extremidade inferior da travessia.

A função das mangas-guia é permitir ao resguardo da extremidade ser montado exactamente a 17 mm dos orifícios roscados (M10) e permitir a movimentação do anel de pressão e da mola ao longo dos parafusos de caixa.

2. Coloque o resguardo temporariamente conforme ilustrado na Fig. 16.

3. Baixe a travessia e prenda-a ao transformador.

4. Ligue os terminais dos cabos ao contacto inferior. Binário de aperto 68 ± 6 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante que os cabos não originem qualquer tensão e, como tal, não apliquem força adicional no contacto inferior.

5. Empurre o resguardo para a porca da extremidade inferior da travessia.

6. Comprima as molas.

7. Guie os parafusos de caixa através dos orifícios das chaves no resguardo.

8. Rode um pouco o resguardo para trás para verificar se as cabeças dos parafusos estão na posição de bloqueio, ver Fig. 17.

9. Rode o resguardo até parar (aprox. 20°). Deixe as molas pressionarem o resguardo para baixo.

Ligação ao contacto inferior e montagem de resguardo1) Extremidade inferior da travessia2) Mola, 2129 2011-4883) Manga-guia, 12/10 x 174) Anel de pressão5) Parafuso de caixa, M10 x 256) Terminais de cabos7) Resguardo8) Ligações ao enrolamento9) Tubo de resguardo10) Contacto inferior com orifícios

M12, inserção de rosca com rota-ção de bloqueioFig. 16. Fig. 17.

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2 Instalação

2.6.2 Contacto inferior grande com 4 ou 6 orifícios roscados (N1=4 ou 6) para terminais de cabos

2.6.2.1 Montagem de resguardo na porca da extremidade inferior da travessia

1. Ligue os terminais dos cabos ao contacto inferior. Binário de aperto 68 ± 6 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante que os cabos não originem qualquer tensão e, como tal, não apliquem força adicional no contacto inferior.

2. Monte as mangas-guia, as molas, os anéis de pressão e os parafusos de caixa na extremidade inferior da travessia.

A função das mangas-guia é permitir ao resguardo da extremidade ser montado exactamente a 17 mm dos orifícios roscados (M10) e permitir a movimentação do anel de pressão e da mola ao longo dos parafusos de caixa.

3. Empurre o resguardo para a porca da extremidade inferior da travessia.4. Guie os parafusos de caixa através dos orifícios das chaves no resguardo.5. Comprima as molas.6. Rode o resguardo até parar (aprox. 20°). Deixe as molas pressionarem o resguardo

para baixo.7. Tente rodar um pouco o resguardo para trás para verificar se as cabeças dos para-

fusos estão na posição de bloqueio, ver Fig. 19.8. Baixe a travessia e prenda-a ao transformador.

1) Extremidade inferior da travessia2) Mola, 2129 2011-4883) Manga-guia, 12/10 x 174) Anel de pressão5) Parafuso de caixa, M10 x 256) Terminais de cabos

7) Resguardo8) Ligações ao enrolamento9) Tubo de resguardo10) Contacto inferior com orifícios M12,

inserção de rosca com rotação de bloqueio

Fig. 18. Ligação ao contacto inferior. Fig. 19. Montagem do resguardo.

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2 Instalação

2.6.2.2 Montagem de resguardo no contacto inferior

1. Ligue os terminais dos cabos ao contacto inferior. Binário de aperto 68 ± 6 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante que os cabos não originem qualquer tensão e, como tal, não apliquem força adicional no contacto inferior.

2. Monte as mangas-guia, as molas, os anéis de pressão e os parafusos de caixa no contacto inferior.

A função das mangas-guia é permitir ao resguardo ser montado exactamente a 17 mm dos orifícios roscados (M10) e permitir a movimentação do anel de pressão e da mola ao longo dos parafusos de caixa.

3. Empurre o resguardo no contacto inferior.4. Guie os parafusos de caixa através dos orifícios das chaves no resguardo.5. Comprima as molas.6. Rode o resguardo até parar (aprox. 20°). Deixe as molas pressionarem o resguardo

para cima.7. Rode um pouco o resguardo para trás para verificar se as cabeças dos parafusos

estão na posição de bloqueio, ver Fig. 21.8. Baixe a travessia e prenda-a ao transformador.

1) Contacto inferior2) Mola, 2129 2011-4883) Manga-guia, 12/10 x 174) Anel de pressão5) Parafuso de caixa, M10 x 25

6) Terminais de cabos7) Resguardo8) Ligações ao enrolamento9) Tubo de resguardo10) Contacto inferior com orifícios M12,

inserção de rosca com rotação de bloqueio

Fig. 20. Ligação ao contacto inferior. Fig. 21. Montagem do resguardo.

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2 Instalação

2.7 Terminal interior / cabo entrançadoATENÇÃO: A montagem do condutor deve ser efectuada de acordo com o procedi-mento abaixo. As superfícies de contacto devem estar limpas. O óxido nos terminais soldados deve ser retirado com uma escova.

Se forem utilizados pernes de roscas nas duas pontas fixos para prender a flange da travessia, recomenda-se a aplicação de mangas de plástico em 2 ou 3 dos pernes, para guiar a flange e prevenir o corte de aparas de metal que podem cair para dentro do transportador.

2.7.1 Tipo GOEO cabo de puxar interior, ver Fig. 22a, é soldado ao cabo flexível na fábrica do trans-formador. O comprimento do cabo de puxar medido da superfície vedante para a flange da travessia deve ser igual ao valor nominal L2 indicado para cada tamanho de travessia, menos 350 mm, conforme referido no Manual Técnico, 1ZSE 2750-105. A este comprimento deve adicionar-se um comprimento adicional, suficientemente grande para evitar o alongamento excessivo do cabo de puxar na posição de serviço. O comprimento do terminal deve ser ajustado à travessia da forma a seguir indicada, e a travessia deve ser marcada correctamente para montagem final na mesma posição. O motivo para tal é que a tolerância do comprimento da travessia é ± 20 mm para a GOE mais pequena e ± 60 mm para a maior. Ver desenho das dimensões ou as tabelas 1, 5, 9, 13 e 17 no Manual Técnico, 1ZSE 2750-105.

A forma mais simples de encontrar a posição correcta para a união das duas peças dos terminais interiores consiste em medir o comprimento da porcelana L1, ver Fig. 1, e deduzir o comprimento nominal L1 de acordo com o Manual Técnico, e seleccionar os orifícios de montagem conforme ilustrado na Fig. 22a. Durante o transporte, o termi-nal interior deve estar apertado à cobertura cega. Na montagem, a cobertura cega é retirada e o terminal desapertado.

1. Estique o cabo entrançado com o terminal interior soldado, normalmente preso à placa de cobertura. Evite fazer laços.

2. Deixe cair o cabo de puxar através do orifício central da travessia.

3. Levante a travessia acima da abertura. Coloque as peças de ligação superiores po-sicionadas nos cabos conforme ilustrado na Fig. 22a.

4. Prenda a articulação M8 ao terminal interior na extremidade do cabo entrançado. Baixe a travessia para dentro do transformador direccionando ao mesmo tempo o cabo entrançado mantendo o cabo de puxar esticado. Se houver aberturas de ins-pecção dispostas junto das travessias no transformador, estas deverão estar abertas durante a montagem da travessia, para verificar se o cabo está a entrar na travessia da forma correcta.

5. Se o cabo estiver demasiado curto ou extremamente comprido, terá de levantar novamente a travessia e ajustar o comprimento do cabo. Normalmente esta opera-ção pode ser concretizada voltando a ligar duas peças dos terminais. Uma série de orifícios permite deslocar o terminal em passos de 30 mm. Tem de usar ambos os parafusos.

6. Fixe a travessia à cobertura do transformador. Tenha o cuidado de apertar os para-fusos uniformemente em cruz para evitar danos na flange.

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2 Instalação

7. Monte a anilha de contacto portadora de corrente, a anilha chata, a anilha Belle-ville e a porca de acordo com a Fig. 22a. Dois batentes na parte inferior da anilha de contacto impedem o terminal de rodar durante o aperto, e dois pinos-guia junto do rebordo exterior encaixam nos orifícios de montagem na parte superior do con-dutor da travessia para o mesmo efeito. Recomenda-se que o cabo seja puxado um pouco para cima, acima da posição final e que todas as peças soltas no terminal sejam montadas. A seguir deve baixar o conjunto completo até ao lugar com os pinos-guia montados nos orifícios e por último apertar com o binário indicado, ou seja, 140 Nm. A rosca deve ser ligeiramente lubrificada com óleo antes da monta-gem.

8. Solte o cabo de puxar com cuidado.

9. Retire o cabo de puxar.

10. Avance imediatamente para a secção 2.10 Montagem do terminal exterior.

2.7.2 Tipo GOE(2)1. Estique o cabo entrançado com o terminal interior soldado, normalmente preso à

placa de cobertura. Evite fazer laços.

2. Deixe cair o cabo de puxar através do orifício central da travessia.

3. Levante a travessia acima da abertura.

4. Prenda a articulação M8 ao terminal interior na extremidade do cabo entrançado. Baixe a travessia para dentro do transformador direccionando ao mesmo tempo o cabo entrançado mantendo o cabo de puxar esticado.

5. Fixe a travessia à cobertura do transformador. Tenha o cuidado de apertar os para-fusos uniformemente em cruz para evitar danos na flange.

6. Trave o terminal interior com o anel dividido de acordo com a Fig. 22b.

7. Solte cuidadosamente o cabo de puxar de forma que o condutor fique apoiado no anel dividido.

8. Retire o cabo de puxar.

9. Avance imediatamente para a secção 2.10 Montagem do terminal exterior.

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2 Instalação

Fig. 22a. Montagem do sistema de cabo de puxar1) Cabo de puxar flexível de acordo com Fig. 82) Porca sextavada M163) Anilha de mola cónica 17 x 39 x 4 (mola Belleville) 4) Anilha 17 x 42 x 45) Anilha de contacto 4649 133-56) Terminal interior, peça superior7) Cabo de puxar flexível8) Equipamento de elevação de acordo com Fig. 69) Parafuso de cabeça sextavada M10 x 5010) Terminal interior, peça inferior

Fig. 22b. Perne de terminal exterior e interior.1) Perne de terminal exterior2) Parafuso sextavado M8 x 303) Anilha de mola cónica 8,4 x 18 x 14) Junta vedante (O-ring) 59,2 x 5,75) Anel de aperto para junta vedante6) Extremidade superior da travessia7) Anel dividido8) Parafuso sextavado M10 x 609) Anilha 10,5 x 22 x 210) Perne de terminal interior

Extremidade superior da travessia

Óleo na roscaBinário de aperto 140 Nm

Óleo na roscaBinário de aperto 35-40 Nm

Orifício N.º

Fig. 22a. GOE

Comprimento da porcelana L1 medido (ver Fig. 1) menos valor nominal L1 (ver Manual Técnico, 1ZSE 2750-105)

Posição de união Orifícios N.º

Mais curto do que -46

1-2

-45 a -15 2-3

-14 a +15 3-4

+16 a +45 4-5

+46 ou maior 5-6

Dimensão L2 - 350 da superfície vedante para a flange da travessia, ver Manual Técnico, 1ZSE 2750-105

Binário de apertoaprox. 40 Nm(4 kpm,30 pés-libras)

Fig. 22b. GOE(2)

Binário de apertoaprox. 20 Nm(2 kpm,15 pés-libras)

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2 Instalação

2.8 Haste de puxarATENÇÃO: A montagem da haste de puxar deve ser efectuada de acordo com o pro-cedimento abaixo. As superfícies de contacto devem estar limpas.

Note que se o resguardo for montado no contacto inferior, deverá ser montado de acordo com a Fig. 21. A montagem no lado oposto resultará em tensões de campo elevadas e risco de avaria grave.

2.8.1 Tipo GOEAs peças abaixo da cobertura do transformador estão normalmente apoiadas na co-bertura de transporte conforme ilustrado na Fig. 23. Na montagem, a cobertura mais pequena deverá ser a primeira a ser aberta e o apoio para as peças de ligação deve ser desapertado. A cobertura de transporte maior desmonta-se a seguir.

1. Conforme ilustrado na Fig. 24, o dispositivo de compensação é colocado na par-te superior do tubo interior da travessia. A extremidade deste tubo está sempre à mesma distância das peças inferiores independentemente das tolerânicas do isola-dor exterior.

2. Se a haste de puxar for fornecida com uma união adicional, por exemplo, para se poder desmontar uma torre de travessia para transporte, a manga de união adi-cional deve ser travada com fluido de bloqueio (Loctite 242 e o activador Loctite T747) no local para evitar o desapertar não desejado desta união numa eventual desmontagem do sistema da haste de puxar mais tarde. A Fig. 25 mostra como as uniões estão travadas aquando da entrega.

3. O cabo, puxado através da travessia com o dispositivo compensador (7), a anilha (4), a porca (3) e a chave de caixa (2) nos respectivos lugares, é usado para baixar a parte superior da haste de puxar até à posição correcta, para união com a manga roscada à peça do terminal inferior.

4. A travessia é depois baixada para dentro do transformador com o cabo bem esticado.

ATENÇÃO: Se forem utilizados pernes de roscas nas duas pontas fixos para prender a flange da travessia, recomenda-se a aplicação de mangas de plástico em 2 ou 3 dos pernes, para guiar a flange e prevenir o corte de aparas de metal que podem cair para dentro do transportador.

Fig. 23. Exemplo de suspensão para termi-nais interiores para haste de puxar durante o transporte1) Cobertura mais pequena2) Cobertura de transporte3) Cobertura do transformador4) Haste de puxar5) Tubo espaçador6) Resguardo7) Contacto inferior8) Ligação ao enrolamento

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2 Instalação

Fig. 24. Montagem do sistema da haste de puxar1) Cabo de puxar flexível de acordo com Fig. 82) Chave de caixa de acordo com Fig. 93) Porca sextavada M164) Anilha 17 x 45 x 35) Extensão de acordo com Fig. 86) Haste de puxar7) Dispositivo de compensação8) Equipamento de elevação de acordo com Fig. 69) Parafuso de cabeça sextavada M10 x 5010) Manga de união, 2126 739-311) Anilha, 2151 811-1412) Anilha de mola cónica

17 x 39 x 4 (mola Belleville)

Extremidade superior da travessia

Monte de acordo com a secção "Haste de puxar"

5 anilhas

Fig. 24b

2 anilhas

Fig. 24c Fig. 24d (Construção anterior)

Fig. 25. Trancagem da haste de puxar.

Dependendo do comprimento da haste de puxar, por vezes poderá ser necessário uma ou duas uniões adicionais. São sempre trancadas em ambas as partes com líquido de trancagem 1269 0014-408 (Loctite 270).

Trancado com líquido de bloqueio 1269 0014-408 (Loctite 270).

Trancado com líquido de bloqueio 1269 0014-408 (Loctite 270).

Destrancado aquando da entrega.

Destrancado aquando da entrega.

União ao nível da flange.

União adicional mediante pedido.

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2 Instalação

5. Fixe a travessia à cobertura do transformador. Tenha o cuidado de apertar os para-fusos uniformemente em cruz para evitar danos na flange.

6. A anilha e a porca são apertadas de acordo com a Fig. 24b. Determinadas traves-sias mais pequenas, que não possuem o dispositivo de compensação na haste de puxar estão montadas de acordo com a Fig. 24c. Note que as anilhas Belleville deverão ser montadas conforme ilustrado nas figuras para funcionarem correcta-mente.

As roscas e a porca estão tratadas com lubrificante aquando da entrega. Se não conseguir enroscar a porca no parafuso sem problemas, aplique cuidadosamente "Molykote 1000" no parafuso. Retire o excesso de Molykote com um pano.

Cada travessia com haste de puxar é fornecida com uma ficha informativa sobre as medidas (b-a), que foram tiradas na fábrica. Se uma travessia não for padrão, o valor deverá ser de acordo com esta informação. O binário deve ser entre 70 e 140 Nm.

ATENÇÃO: Para ter a certeza de que atinge a força certa na haste de puxar, a porca deve ser apertada de acordo com o seguinte procedimento:

A. Anilha de acordo com a Fig. 24b e montagem de acordo com a Fig. 26.

1) Aperte a porca com 10 Nm e meça a distância (a) da parte superior da porca à par-te superior do parafuso.

2) Aperte a porca e meça a distância (b).

3) Continue a apertar a porca até a diferença entre a segunda e a primeira medição, (b-a) = a extensão, estar de acordo com o valor indicado na Tabela 3. Cada volta corresponde a uma extensão de 2 mm. Para atingir a extensão solicitada, o binário de aperto deverá ser entre 70 e 140 Nm. Verifique com uma chave dinamómetro.

Diferença a verificar = b - a

Fig. 26.

B. Anilhas de mola cónicas de acordo com a Fig. 24c e montagem de acordo com a Fig. 27.

1. Aperte a porca com um binário de 140 Nm.

2. Afrouxe a porca para 10 Nm e meça a distância (a) da parte de cima da porca até à parte de cima do parafuso, de acordo com a Fig. 27.

3. Aperte a porca e meça a distância (b).

4. Continue a apertar a porca até a diferença entre a segunda e a primeira medição, (b-a) = a extensão, estar de acordo com o valor indicado na Tabela 3. Cada volta corresponde a uma extensão de 2 mm. Para atingir a extensão solicitada, o binário de aperto deverá ser entre 70 e 140 Nm. Verifique com uma chave dinamómetro.

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2 Instalação

Tabela 3. Medidas para verificar o binário de aperto.

Tipo GOE Diferença (b-a) (mm)

Tipo GOE Diferença (b-a) (mm)

Tipo GOE Diferença (b-a) (mm)

250 - 210 2.5 ± 0.5 900 - 700 8.5 ± 0.5 1675 - 1175 16.0 ± 1.0

325 - 250 3.0 ± 0.5 1050 - 750 10.0 ± 0.5 1675 - 1300 17.0 ± 1.0

380 - 300 3.5 ± 0.5 1175 - 850 10.5 ± 0.5 1800 - 1300 17.0 ± 1.0

450 - 350 4.0 ± 0.5 1300 - 950 11.0 ± 0.5 1800 - 1360 17.0 ± 1.0

450 - 400 4.5 ± 0.5 1300 - 1050 13.0 ± 0.5 1950 - 1360 17.5 ± 1.0

550 - 400 5.0 ± 0.5 1300 - 1150 13.5 ± 0.5 2100 - 1425 18.0 ± 1.0

650 - 500 5.5 ± 0.5 1425 - 950 12.5 ± 0.5 2550 - 1550 19.0 ± 1.0

750 - 600 6.5 ± 0.5 1550 - 1050 13.0 ± 0.5 2550 - 1600 19.5 ± 1.0

900 - 650 8.0 ± 0.5

Se não for possível atingir um valor de acordo com a tabela 3 com um binário de aper-to entre 70 e 140 Nm, deve contactar a ABB.

AVISOEste procedimento foi introduzido para dar força de contacto suficiente entre a traves-sia e o contacto inferior. O seu não cumprimento pode resultar em avaria.

Os terminais GOE antigos eram fornecidos com duas anilhas Belleville e devem ser colocados de acordo com o ilustrado na figura 24d. Resultam igualmente como a anilha chata, mas o valor indicado na tabela 3 deve ser aumentado 1 mm.

2.8.2 Tipo GOE(2)1. Conforme ilustrado na Fig. 24, o dispositivo de compensação é colocado na par-

te superior do tubo interior da travessia. A extremidade deste tubo está sempre à mesma distância das peças inferiores independentemente das tolerânicas do isola-dor exterior.

2. Se a haste de puxar for fornecida com uma união adicional, por exemplo, para se poder desmontar uma torre de travessia para transporte, a manga de união adi-cional deve ser travada com fluido de bloqueio (Loctite 242 e o activador Loctite T747) no local para evitar o desapertar não desejado desta união numa eventual desmontagem do sistema da haste de puxar mais tarde. A Fig. 25 mostra como as uniões estão travadas aquando da entrega.

Fig. 27. Aperto da haste de puxar.

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2 Instalação

3. O cabo, puxado através da travessia com o dispositivo compensador (7), a anilha (4), a porca (3) e a chave de caixa (2) nos respectivos lugares, é usado para baixar a parte superior da haste de puxar até à posição correcta, para união com a manga roscada à peça do terminal inferior.

4. A travessia é depois baixada para dentro do transformador com o cabo bem esticado.

5. Fixe a travessia à cobertura do transformador. Tenha o cuidado de apertar os para-fusos uniformemente em cruz para evitar danos na flange.

6. A anilha e a porca são apertadas de acordo com a Fig. 24b.

As roscas e a porca estão tratadas com lubrificante aquando da entrega. Se não conseguir enroscar a porca no parafuso sem problemas, aplique cuidadosamente "Molykote 1000" no parafuso. Retire o excesso de Molykote com um pano.

Cada travessia com haste de puxar é fornecida com uma ficha informativa sobre as medidas (b-a), que foram tiradas na fábrica. Se uma travessia não for padrão, o valor deverá ser de acordo com esta informação. O binário deve ser entre 40 e 100 Nm.

ATENÇÃO: Para ter a certeza de que atinge a força certa na haste de puxar, a porca deve ser apertada de acordo com o seguinte procedimento:

7. Aperte a porca com 10 Nm e meça a distância (a) da parte superior da porca à par-te superior do parafuso.

8. Aperte a porca e meça a distância (b).

9. Continue a apertar a porca até a diferença entre a segunda e a primeira medição, (b-a) = a extensão, estar de acordo com o valor indicado na Tabela 3. Cada volta corresponde a uma extensão de 2 mm. Para atingir a extensão solicitada, o binário de aperto deverá ser entre 40 e 100 Nm. Verifique com uma chave dinamómetro.

Tabela 4. Medidas para verificar o binário de aperto.

Tipo GOE(2) Diferença (b-a) (mm)

1175 8.5 ± 0.5

1425 9.5 ± 0.5

1675 10.5 ± 0.5

Se não for possível atingir um valor de acordo com a tabela 4 com um binário de aper-to entre 40 e 100 Nm, deve contactar a ABB.

AVISOEste procedimento foi introduzido para dar força de contacto suficiente entre a traves-sia e o contacto inferior. O seu não cumprimento pode resultar em avaria.

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2.9 Montagem horizontal da travessiaNormalmente, uma travessia GOE horizontal tem a derivação de teste para baixo.Alternativa 1. No enchimento de vácuo do transformador.Dado que uma grande parte do ar no interior da travessia permanecerá no alojamento superior quando a travessia está deitada, o abastecimento da travessia GOE com óleo deverá ser sempre feito da seguinte forma:

Coloque a travessia na vertical e abra um dos bujões de enchimento de óleo na parte de cima. Adicione óleo de transformador limpo e seco até a travessia estar completa-mente cheia. Volte a colocar o bujão e aperte. A seguir coloque a travessia na horizon-tal com a abertura na flange para cima. Retire imediatamente a chapa de cobertura ou o bujão e monte a travessia no transformador sem o virar nem inclinar.Alternativa 2. Enchimento do transformador sem vácuo.Coloque a travessia na vertical e abra um dos bujões de enchimento na parte de cima. Adicione óleo de transformador limpo e seco até a travessia estar completamente cheia. Volte a colocar o bujão e aperte. A seguir coloque a travessia na horizontal com a abertura na flange para cima. Retire imediatamente a chapa de cobertura ou o bujão e monte a travessia no transformador sem o virar nem inclinar.

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2.10 Montagem de terminal exteriorATENÇÃO: Antes da ligação das braçadeiras do condutor, os terminais exteriores de alumínio devem ser cuidadosamente escovados com escova de arame e lubrificados com um composto para contactos ou vaselina. A superfície de contacto inferior ou os terminais exteriores de alumínio são chapeados a estanho-zinco e como tal não devem ser escovados com escova de arame.

Para obter a pressão correcta e uma resistência de contacto baixa, deverá efectuar o seguinte:

1. Limpe cuidadosamente as superfícies de contacto e da junta vedante.

2. Lubrifique o O-ring com Mobilgrease 28.

3. Monte o anel retentor, o O-ring e o perne do terminal exterior, e a seguir coloque-os sobre o terminal interior. Um O-ring adicional destinado à montagem final é fornecido com a travessia.

4. Lubrifique todos os parafusos na rosca e por baixo da cabeça Molykote 1000, ou outro componente adequado.

5. Introduza os parafusos M10 e aperte juntamente com a anilha chata que pressiona o perne contra o terminal interior. Aperte uniformente em cruz para um binário final de 40 ±4 Nm.

6. Introduza os parafusos M8 com anilha de mola cónica que prende o anel de aper-to. Aperte-os para pressionar a junta vedante até ao seu lugar. Aperte uniforme-mente em cruz para um binário final de 20 ±2 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante em ambos os casos apertar de forma uni-forme. Como tal, os parafusos devem ser apertados por etapas, alternadamente de ambos os lados.

Fig. 28. Montagem do terminal exterior1) Perne de terminal2) Parafuso sextavado

GOE: M8 x 40 GOE(2): M8 x 30

3) Parafuso sextavado M10 x 604) Anilha de mola cónica 8,4 x 18 x 1 (Belleville)5) Anilha 10,5 x 22 x 26) Junta vedante (O-ring)

GOE: 99,1 x 5,7 GOE(2): 59,2 x 5,7

7) Anel retentor para junta vedante8) Extremidade superior da travessia

Binário de aperto 20 Nm

Binário de aperto 40 Nm

Estas partes só estão presentes quando o cabo de puxar está montado.

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2 Instalação

2.11 Ligação à terra da flange

AVISOÉ essencial haver uma ligação à terra adequada.

A flange da travessia está equipada com um orifício roscado M12. Depois de apertar os parafusos que fixam a travessia ao depósito do transformador, a flange deve ser ligada à terra. Tal impede descargas eléctricas entre a flange da travessia e o depósito do transformador em condições de serviço normais.

Alternativa 1Introduza um parafuso de afinação com ponta M12 (de preferência em aço inoxidável A4-80) muito lubrificado (recomenda-se com Mobilgrease 28). Aperte com 40 Nm, penetrando a tinta no depósito do transformador até ao metal por baixo. Tal faz uma ligação eléctrica entre a travessia e o depósito do transformador, mantendo-os com a mesma tensão.

Alternativa 2Aplique um cabo flexível entre o orifício de ligação à terra M12 na flange da traves-sia e um ponto de ligação correspondente no transformador. Lubrifique o parafuso (recomenda-se Mobilgrease 28) e aperte o M12 na travessia com 40 Nm. Ligue a outra extremidade do cabo ao transformador.

2.12 Tempo de espera antes da energizaçãoATENÇÃO: Quando uma travessia esteve armazenada na horizontal, tem de ser le-vantada com a parte superior para cima durante pelo menos 12 horas antes da tensão de serviço ser aplicada e 24 horas antes da tensão de teste ser aplicada. Se a travessia esteve armazenada na horizontal por engano durante mais de um ano, terá de ser co-locada na posição vertical durante pelo menos uma semana antes de ser energizada. Poderá ser necessário algum tempo de espera antes de energizar para evitar con-tornamentos ou descargas parciais devido a bolhas de ar na superfície da travessia. Escolha um procedimento adequado abaixo.

Transformador cheio de vácuoDo ponto de vista da travessia, não é necessário tempo de espera.

Transformador cheio de óleo desgaseificadoDurante a montagem, utilize um pincel limpo e seco para libertar as bolhas da superfí-cie. Aguarde 6 horas antes de energizar.

Transformador cheio de óleo saturado de gásDurante a montagem, utilize um pincel limpo e seco para libertar as bolhas da superfí-cie. Aguarde 24 horas antes de energizar.

Transformador cheio de óleo desgaseificado com nível de óleo reduzidoDepois de restaurar o nível de óleo, aguarde 24 horas antes de energizar.

Para todas as alternativas, excepto o transformador cheio de vácuo, o óleo deve entrar no tubo central até pelo menos à altura da flange, libertando o sistema vedante do terminal exterior e deixando sair o ar desta forma.

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2 Instalação

2.13 Testes recomendados antes da energizaçãoOs testes que se seguem podem ser feitos para verificar o isolamento, a vedação e o percurso de corrente da travessia. Os testes devem ser feitos depois da montagem, mas antes de ligar o terminal exterior da travessia ao resto do circuito de alimentação do posto de transformação.

1. Teste de estanquicidade entre o transformador e a flange da travessia.

2. Teste de estanquicidade do terminal exterior da travessia.

3. Medição da capacitância e do ângulo de perda δ.

4. Verificação da resistência de passagem.

2.13.1 Teste de estanquicidade entre o transformador e a flange da travessiaPodem ser usados vários métodos diferentes, como tal encaminhamos para as ins-truções fornecidas pela empresa responsável pela montagem em campo. A título de exemplo simples, a estanquicidade do vedante entre o transformador e a flange da travessia pode ser verificada quando o transformador está cheio com óleo usando giz, ou talvez mais facilmente, com tiras de papel.

2.13.2 Teste de estanquicidade do terminal exterior da travessiaDado que o terminal superior se encontra frequentemente acima do nível do óleo do sistema de expansão do transformador, uma fuga neste ponto é extremamente grave, porque a água pode entrar directamente no isolamento do transformador desta forma. Como tal recomenda-se que seja feito um teste de estanquicidade depois da monta-gem, de preferência com vácuo e sobrepressão. Podem ser usados vários métodos diferentes, como tal encaminhamos para as instruções fornecidas pela empresa respon-sável pela montagem em campo.

Um dos métodos possíveis, é o método de gás sinalizador:

1. Coloque um gás sinalizador no tubo central antes de montar o terminal exterior. O nível de óleo do transformador tem de estar acima da extremidade inferior da travessia, mas abaixo da flange da travessia.

2. Aumente a pressão no tubo central aumentando o nível do óleo o máximo possível.

3. Com um detector de gás (farejador) investigue se há fugas de gás na junta vedante.

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2 Instalação

2.13.3 Medição da capacitância e do ângulo de perda δ

AVISODado que C2 é, por norma, relativamente pequena, a derivação de teste nunca pode estar em curto-circuito quando aplicar uma tensão na travessia. Tem de estar sempre ligada à terra ou ligada a uma impedância externa. Depois de testar, verifique se a cobertura da derivação de teste está montada correcta-mente na travessia.

Depois da montagem recomenda-se uma medição da capacitância. Uma ponte de medição está ligada entre o terminal exterior e a derivação de teste. Tal é possível sem desmontar a travessia do transformador porque a travessia possui uma derivação de teste isolada, ver Fig. 2. Poderá encontrar mais dados nas informações do produto2750 515-142, "Diagnóstico e condicionamento de travessias".

Com o transformador desenergizado e o terminal exterior da travessia desligado, a cobertura da derivação de teste é retirada. O equipamento de medição está ligado à derivação de teste e a fonte de tensão de medição está ligada ao terminal da travessia.

As capacitâncias C1 entre o condutor da travessia e a derivação, e a capacitância C2, entre a derivação de teste e a terra estão assinaladas na chapa do nome. As capacitân-cias nominais C1 dos diferentes tipos de travessias estão indicadas nas Tabelas 4a e 4b. C2 está altamente dependente das peças circundantes dentro do transformador e não é possível dar um valor nominal válido para todas as condições de serviço.

Tabela 4a. Capacitâncias nominais em pF (Tolerâncias para C1 ± 10%. C2 apenas a título infor-mativo).

Tipo GOE

2500 A - 5000 A

L3=0 mm L3=305 mm L3=605 mm

C1 C2 C1 C2 C1 C2

250 - 210 382 70 594 190 810 300

325 - 250 298 100 458 260 611 420

380 - 300 300 110 448 290 594 460

450 - 350 270 140 400 390 522 450

450 - 400 296 140 423 450 543 690

550 - 400 285 120 416 240 523 370

650 - 500 278 160 392 320 498 460

750 - 600 280 220 380 430 480 590

900 - 650 303 260 365 690 448 980

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2 Instalação

Tabela 4b. Capacitâncias nominais em pF (Tolerâncias para C1 ± 10%. C2 apenas a título infor-mativo.)

Tipo GOE

2500 A - 5000 A

L3=0 mm L3=305 mm L3=605 mm

C1 C2 C1 C2 C1 C2

950-700 303 160 380 320 450 470

1050-750 308 190 383 430 430 640

1175-850 345 190 420 595 490 840

1300-950 - - 435 640 465 860

1300-1050 - - 560 640 575 890

1300-1150 - - 545 640 575 925

1425-950 310 160 371 330 420 500

1550-1050 342 180 390 380 457 560

1675-1175 433 200 455 480 512 700

1675-1300 450 220 490 650 500 855

1800-1300 450 220 490 650 500 855

1800-1360 414 220 490 530 490 850

1950-1360 414 240 436 560 538 3000

2100-1425 427 260 575 3300 600 3500

2550-1550 476 3600 522 3800 574 4000

2550-1600 506 3600 550 3800 600 4000

Tipo GOE(2)

1600 A

L3=300 mm L3=600 mm

C1 C2 C1 C2

1175 407 1000 470 1500

1425 474 900 532 800

1675 482 950 535 1500

O factor de dissipação varia com a temperatura do corpo da travessia e como tal o valor medido deve ser multiplicado pelo factor de correcção (multiplicador) fornecido a seguir.

Tabela 5. As variações do factor de dissipação como uma função de temperatura.

Temperatura do corpo da travessia °C Multiplicador para 20 °C (IEC)

3-7 0,85

8-12 0,90

13-17 0,95

18-22 1,00

23-27 1,05

28-32 1,10

33-37 1,15

38-42 1,20

43-47 1,25

48-52 1,30

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2 Instalação

2.13.4 Verificação da resistência de passagemEste método pode ser usado para detectar avarias muito grandes no percurso de cor-rente como quebras e não é uma ferramenta de diagóstico da travessia.

O método de medição da resistência de passagem depende da construção do transfor-mador. Regra geral, é aplicada uma corrente de travessia para travessia. A queda de tensão de terminal exterior para terminal exterior é medida. A resistência é calculada com a lei de Ohm, U= R·I. (U: Queda de tensão medida. I: Corrente de passagem. R: Resistência total do circuito.)

A resistência de passagem total do circuito é a soma do enrolamento do transforma-dor, da resistência do cabo, do condutor da travessia e da resistência do contacto. A resistência adicional do condutor da travessia não deve ser superior a 150 µΩ. Dado que a resistência de passagem do enrolamento AT de um transformador de alimentação típico se situa na ordem dos 0,1 ..1 Ω, este é um método muito grosseiro que apenas pode ser usado para detectar avarias muito grandes no percurso de corrente, tais como quebras.

Contactos menos do que perfeitos apenas podem ser detectados fazendo uma medi-ção sensível através de cada ponto de ligação, ou medindo o aumento de temperatura durante o funcionamento com uma câmara sensível de infravermelhos (termovisão).

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3 Manutenção

3 ManutençãoAs travessias GOE não necessitam de manutenção. Para travessias com indicador de nível de óleo, recomenda-se que tome nota do nível do óleo durante as inspecções de rotina normais nas instalações.

PERIGOEnquanto a travessia estiver energizada ou não estiver ligada à terra, não deverá ser realizado qualquer tipo de trabalho nesta.

3.1 Manutenção e supervisão recomendadas1. Limpeza da superfície do isolador

2. Medição da capacitância e do ângulo de perda δ

3. Verificação por termovisão (camâra de infravermelhos) para sobreaquecimento local em conectores.

4. Verifique se há fugas

5. Verificação e ajuste do nível do óleo

3.1.1 Limpeza da superfície do isolador

ATENÇÃO: Evite a presença de solvente na junta vedante e nas uniões de porcelana da travessia.

Em condições de poluição extrema, pode ser necessário limpar a superfície do isolador de porcelana. Pode ser feito por jacto de água ou limpando com um pano húmido. Se for necessário poderá usar álcool etílico ou acetato de etilo.

3.1.2 Medição da capacitância e do ângulo de perdaConsulte o Capítulo 2 Instalação.

3.1.3 Verificação por termovisão (camâra de infravermelhos) para sobreaquecimento local em conectores.À corrente máxima nominal, normalmente a temperatura do terminal exterior da travessia é cerca de 35 a 45 °C acima do ar ambiente. Temperaturas significativamente mais altas, especialmente com carga de corrente mais baixa, pode ser um indício de ligações más.

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3.1.4 Verifique se há fugasFaça uma inspecção visual para fuga de óleo durante a supervisão normal da estação.

3.1.5 Verificação e ajuste do nível do óleoPara travessias equipadas com dois vidros de nível do óleo, o nível do óleo a 20 °C deve situar-se entre os dois vidros. As travessias com indicação magnética do nível do óleo têm a indicação disposta de forma a mostrar que o nível do óleo não atinge o nível mínimo. O nível do óleo a temperaturas normais e altas deve estar sempre acima da área vermelha no indicador. Se o nível do óleo estiver demasiado baixo, deverá adicionar óleo de transformador limpo e seco. Para o nível de óleo correcto A, de acor-do com a Fig. 1a, contacte a ABB. O ajuste do nível do óleo só é permitido quando a temperatura da travessia está entre +5 °C e +35 °C. Recomenda-se a montagem de uma junta vedante nova no bujão vedante depois da verificação. O bujão vedante deve ser apertado com 20 Nm.

ATENÇÃO: Normalmente não recomendamos que sejam tiradas amostras de óleo das nossas travessias nem recomendamos a sua abertura. A travessia está selada e a estanquicidade foi testada durante fabrico. Para tirar uma amostra de óleo, significa que a travessia tem de ser aberta. Como tal, corre-se também o risco de uma vedação inadequada depois de ter tirado a amostra. Contudo, quando há um problema, por exemplo, um factor de potência elevado, superior a C1 ou fuga visível, poderá ser necessário tirar uma amostra de óleo e fazer uma análise de gás, ou verificar o nível do óleo. Neste caso, peça informações sobre o produto 2750 515-142 "Diagnóstico e condicionamento de travessias ".

3 Manutenção

Fig. 29. Verificação do nível do óleo.

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3 Manutenção

3.1.6 Desmontagem das travessias montadas horizontalmenteQuando a travessia é desmontada do transformador, está completamente cheia com óleo. Drene uma pequena quantidade de óleo e aperte o orifício da flange com a junta vedante e a chapa de cobertura ou o bujão. Coloque a travessia na vertical e ajuste o nível do óleo de acordo com 3.1.5.

3.2 Eliminação após fim de vida útilA travessia é constituída pelo seguinte material:

- Tubo condutor de cobre ou de alumínio fracamente ligado.

- Terminais de cobre, latão ou alumínio fracamente ligado podem estar chapeados a, por exemplo, prata, estanho, ouro ou níquel com uma camada de espessura até 20 µm.

- Óleo de transformador de acordo com a norma IEC 60296, classe 2.

- O corpo do condensador impregnado a óleo de transformador consiste em papel e folhas de alumínio a 1%.

- O alojamento superior, a porca da extremidade superior e a ligação flexível são de ligas de alumínio.

- A flange pode ser construída em alumínio ou aço soldado.

- O anel de pressão para o vidro do nível de óleo é de latão chapeado.

- O vidro do prisma é feito de vidro.

- Os isoladores são feitos de porcelana de quartzo ou com base de sílico-aluminoso.

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