manual de contrataÇÃo de soluÇÕes de ti

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001 Solução Tecnológica para a gestão da Car- teira de Crédito Imobi- liário Brasília, 04 de setembro de 2015. 1

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

Solução Tecnológicapara a gestão da Car-

teira de Crédito Imobi-liário

Brasília, 04 de setembro de 2015.

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

1 DEFINIÇÃO DO OBJETO

Aquisição de licença de uso de software especializado para a gestão da carteira de crédito imo-biliário do BRB – Banco de Brasília S.A., pelo prazo de 48 meses, conforme requisitos especifi-cados no projeto de contratação.

2 DETALHAMENTO DO OBJETO

O sistema deve viabilizar a concessão, a renegociação, a cobrança, a parametrização e o con-trole das operações de financiamentos de bens imóveis, independente da data de assinaturado contrato, de acordo com a legislação do Sistema Financeiro da Habitação – SFH e outrasque lhe forem aplicáveis, possibilitando a atualização e o registro de quaisquer eventos verifi-cados no decorrer do prazo contratual.

A aquisição deve contemplar todas as etapas de implantação, tais como instalação, customiza-ção, integração, migração de dados e acompanhamento, bem como treinamentos de pessoal,manutenção e atualização de versões (corretivas, evolutivas, de tecnologia e de ordem legal),documentação técnica, suporte técnico remoto ou in loco, com assunção dos custos de aloca-ção dos recursos humanos e ou materiais (incluindo deslocamentos, hospedagens e alimenta-ção), conforme especificações constantes neste termo de referência.

3 FUNDAMENTAÇÃO DA CONTRATAÇÃO

O Crédito Imobiliário exerce importante papel na atuação do BRB como banco público agencia-dor do desenvolvimento regional, pois destina crédito à construção e à aquisição de moradiaspara a população do Distrito Federal e entorno.

O volume de operações e a expectativa de expansão da Carteira tornam necessária a aberturade licitação para identificar, no mercado, soluções tecnológicas compatíveis, completas e sufici-entes para a gestão dos produtos e serviços relacionados ao crédito imobiliário, isso porque, osistema utilizado, o SGH, está obsoleto e com inúmeras demandas corretivas pendentes deatendimento desde 11/2013, apesar das várias tentativas para regularização.

Uma nova plataforma mais dinâmica e completa propiciará ao Banco diferencial competitivopara a conquista de novos clientes e oferta de novos produtos, com a melhora qualitativa doscontroles internos e fluxos operacionais, resultando em maior eficiência e efetividade.

3.1 BENEFÍCIOS DA CONTRATAÇÃO

1. Automatização dos procedimentos inerentes ao financiamento imobiliário, da concessãoaté a liquidação do contrato.

2. Parametrização e controle automático das operações de financiamentos de bens imóveis,independente da data de assinatura do contrato, de acordo com a legislação do SistemaFinanceiro da Habitação – SFH e outras que lhe forem aplicáveis.

3. Registro de quaisquer eventos verificados no decorrer do prazo contratual, para fins decontrole e auditoria, tais como renegociação, amortização e cobrança.

4. Otimização do controle e da gestão dos contratos de crédito imobiliário.2

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4 REQUISITOS DA SOLUÇÃO

4.1 PLATAFORMA TECNOLÓGICA

As informações constantes deste item representam o ambiente tecnológico atual do BRB, ondea aplicação em processo de aquisição será inserida e poderá efetuar algum tipo de integração,sendo, portanto, tópico destinado ao repasse do conhecimento prévio destas configuraçõespara a CONTRATADA. Os requisitos obrigatórios de comprovação para a contratação estãodefinidos no item "REQUISITOS TECNOLÓGICOS DA SOLUÇÃO".

4.1.1. PLATAFORMA TECNOLÓGICA ABERTA MIDRANGE

Utilizada para processamento de sistemas corporativos em baixa plataforma. A estratégiadefinida e que o BRB vem seguindo é a utilização de ambiente virtualizado. Dessa forma, todosistema a ser adquirido deverá ser compatível com os sistemas operacionais informados nositens abaixo, sobre ambiente virtualizado VMWare VSphere (ESX) 5.1 ou superior.

HARDWARE BÁSICO

1. Processadores: Hexa-core e Deca-Core.

2. Servidores Unisys ES7000 Modelo 7600R, sistema particionável com 4 células

eletricamente independentes, 16 processadores Intel Xeon X7460 Hexacore de 2.66 Ghz com

16MB de memória cache e 1066 Mhz de FSB, 256 GB de memória por célula , 3 discos internos

de 146 GB 15K RPM controladora RAID em RAID 1 + hotspare.

3. Servidores Unisys ES7000 Modelo 7600R G3, sistema particionável com 4 células

eletricamente independentes, 16 processadores Intel Xeon E7- 8870 Decacore de 2.4 Ghz com

30MB de memória cache e 1066 Mhz de FSB, 128 GB de memória por célula, 3 discos internos

de 300 GB 15K RPM controladora RAID em RAID 1 + hotspare.

SOFTWARE BÁSICO

4. Sistema Operacional: Oracle Enterprise Linux 6.5 e superior, Windows

Datacenter/Enterprise 2008, MS Windows Datacenter 2012

5. Software para virtualização: VMWARE vSphere 5.5.

6. Gerenciadores de Banco de Dados: Oracle versão 11g ou superior e SQL Server 2008 ou

superior.

7. Ferramenta de Mensageria: IBM Websphere Application Server e IBM MQ Series 7.0.

8. Sistema de Backup baseado no padrão: Networker 8.2.1.4

9. Sistema de proteção anti-vírus: padrão McAfee VSE versão 8.8.

10. Sistema Operacional de Estações: Windows 7 Professional e Windows 8.1 64 bits.

11. Sistema de Correio Eletrônico: MS-Exchange Server versão 2010.

12. Servidor de aplicação: Oracle Weblogic Server 12c, MS-Internet Information Server 7 ou

superior.

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SOFTWARE BÁSICO PLATAFORMA SOFTWARE LIVRE

13. Sistema Operacional Linux CentOS 6.5 e superior

14. SGBD MySQL 5.5 e superior

15. Servidor de Aplicações Jboss AS 7.1.1, Apache Tomcat

4.1.2. PLATAFORMA TECNOLÓGICA ABERTA INTEL/AMD

1. Servidores em Rede baseados no padrão INTEL Xeon (ou superior) mono e

multiprocessados e/ou AMD Opteron mono e multiprocessados. Utilizada para processamento

de demais sistemas negociais e ambientes de testes e homologação.

HARDWARE BÁSICO

2. Servidor DELL Tipo 1: Power Edge R620, 2 Xeon Quad Core X64 (2,4 Ghz) (16GB RAM)

3. Servidor HP Tipo 2: HP Proliant DL360p Gen8, 2 Xeon Hexa Core X64 (2,3 Ghz) (32GB

RAM)

4. Servidor DELL Tipo 3: Power Edge R620, 2 Xeon Hexa Core X64 (2,4 Ghz) (64GB RAM)

SOFTWARE BÁSICO

5. Sistema Operacional: Oracle Enterprise Linux 6.5 e superior, Windows

Datacenter/Enterprise 2008, MS Windows Datacenter 2012.

6. Sistema Operacional de Rede: Windows 7 Professional e Windows 8.1 64 bits.

7. Sistema de proteção anti-vírus e anti-spam: padrão McAfee VSE versão 8.8.

8. Sistema de Backup baseado no padrão: Networker 8.2.1.4.

9. Sistema de Correio Eletrônico: MS-Exchange Server versão 2010 ou superior.

10. Sistema de Intranet/Internet: MS-Internet Information Server 7.0 ou superior e Apache

Tomcat.

11. Correio: Outlook Express/Microsoft Outlook 2010.

12. Servidor de Aplicações: WebLogic 12c, Websphere, Jboss.

13. Ferramenta de Mensageria: IBM Websphere Application Server, IBM WebSphere MQ Series

versão 7.

14. Ferramenta Scheduler: Opcon.

15. Ferramenta ETL: Powercenter.

16. Controle de Versões: Subversion 1.8 ou superior.

17. Emulador de Terminais Unisys: TRM.

18. Gerenciador de Conteúdo: ACMS (Áton Content Management System), Joomla.

19. Escritório: Open Office(BR Office, Libre Office); Microsoft Office 97, 2007.

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SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCOS DE DADOS PARA A PLATAFORMA ABERTA

20. Oracle Database Enterprise 11gR2 ou superior com Real Aplication Cluster, Partitioning,

Advanced Label Security, Database Vault e ASM sobre Oracle Unbreakable Linux 64 bits, 10g

sobre Windows 2003 32 e 64 bits.

21. Microsoft SQL Server 2000/2008.

22. MySQL 5.0 e superior.

ESTAÇÕES DE TRABALHO

23. As Estações de trabalho onde os softwares são operados estão configuradas conforme

definido nos itens a seguir. Aplicações utilizadas pelas agências ou demais pontos de

atendimento são acessadas através de Microsoft Terminal Services Client (MSTSC).

HARDWARE BÁSICO

24. Processador Intel Pentium G850 dual (2.9 gHz).

25. 2 GB de memória RAM.

26. LAN 100Mbits.

27. Vídeo Off board 256Mbytes.

28. Mouse ótico e teclado padrão PS/2.

29. HD SATA 500Gbytes.

30. Entrada/sada de som padrão 3,5.

31. Entradas USB desativadas.

32. Monitores de vídeo 15 e 19 resolução mínima 1024 x 768.

SOFTWARE BÁSICO

33. Sistema Operacional: Windows 7 Professional ou superior.

34. Navegador: Microsoft Internet Explorer 8.0 e 11, Mozilla Firefox 34 ou superior.

35. Sistema de proteção anti-vírus e anti-spam: padrão McAfee VSE versão 8.8.

36. Correio: Outlook Express/Microsoft Outlook 2010.

37. Emulador de Terminais Unisys: TRM.

38. Automação de Escritório: Open Office(BR Office, Libre Office); Microsoft Office 97.

4.2 REQUISITOS DE NEGÓCIO

4.2.1 Características funcionais

ADMINISTRATIVO/OPERACIONAL

1. Permitir a parametrização do sistema para a criação de planos de financiamentos, tipos de

renegociações, apólices de seguros, cartas/avisos de cobrança, fórmulas de cálculos,

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contabilização, faixas contábeis, banco de índices, moedas, linhas de créditos, novos produtos,

códigos de arrecadação, métodos de auditoria e demais regras gerenciais, legais e de negócios

aplicáveis aos produtos da carteira imobiliária.

2. Possibilitar a implementação de índices e a definição de periodicidades para reajustes de

prestações, valor de garantias e saldos devedores distintos daqueles estabelecidos pelo SFH,

para atendimento de planos específicos do BRB e/ou demandas judiciais.

3. Permitir a parametrização de novas operações com órgãos do Governo do Distrito Federal,

bem como da esfera federal, mediante consignação da parcela no contracheque do servidor,

através de geração e recepção de arquivos.

4. Vincular a taxa do financiamento às condições negociadas no momento da contratação,

tais como consignação e utilização de pacote de serviços, ajustando automaticamente os

parâmetros.

5. Permitir bloquear temporariamente o uso do sistema para procedimentos extraordinários

de manutenção, extração de relatórios e baixa de prestações.

6. Bloquear aos demais usuários, para atualização, o contrato em uso, identificando por meio

de mensagem qual o usuário logado no contrato.

7. Simular a correção dos valores a serem pagos aos vendedores de imóveis, com base em

um banco de índices, com a contabilização e retenção automática dos impostos legais.

8. Realizar, de forma automática, a liberação de recursos ao vendedor, de acordo com a

simulação realizada, qualquer que seja a forma de pagamento estabelecida no documento de

contratação.

9. Simular evoluções contratuais, conforme legislação vigente à época do evento, para todos

os planos de financiamento, com cálculo de parcelas integral ou pró-rata, Custo Efetivo Total

(CET), taxas, seguro, amortizações com e sem FGTS, atrasos, valores a liberar,

impostos/contribuições sobre financiamentos, e outros.

10. Permitir o reprocessamento de comandos ou a reversão de operações, asseverando a

integridade das informações e os processos de integração, como por exemplo cancelamento de

pagamentos, de amortizações, de consignações, etc.

11. Evoluir as operações ativas e as operações com saldo residual.

12. Manter históricos dos contratos, fazendo neles constar todo e qualquer evento necessário

à explicação de seu último status, determinado pelos valores correntes de prestação,

acessórios e saldo devedor.

13. Aceitar alterações no saldo devedor não decorrente do pagamento de parcelas, tais como,

amortizações extraordinárias, sinistros parciais e incorporações de débitos com cálculo de nova

prestação.

14. Contemplar a redução de prazo sem amortização extraordinária, conforme resoluções

vigentes.

15. Possibilitar a revisão de índices de reajustes aplicados de forma retroativa, controlando

eventuais diferenças de valores cobrados a maior ou a menor, compensando em encargos

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vincendos.

16. Calcular mensalmente os juros e taxas, integral ou pro-rata, demonstrando no fechamento

de contabilização.

17. Receber as informações dos sistemas de origem em formato texto e no formato padrão

XML do BACEN.

18. Permitir a repactuação de dívidas, alterando os dados financeiros do contrato - tais como

prazo da operação, valor contratado, plano e produto - e ajustando automaticamente os

registros contábeis decorrentes da repactuação.

19. Descentralizar a entrada de dados (digitação de lançamentos), desde que liberado pelo

gestor, de acordo com o perfil de cada usuário.

20. Possuir dispositivo que trate as liquidações de contratos de financiamento de forma:

Automática (refere-se a liquidações motivadas pelo término de prazo contratual).

Motivada (são liquidações provocadas pela quitação antecipada da dívida, podendo ser

por meio de recursos próprios, por sinistro, renegociações ou pelo uso do FGTS, com

emissão de boletos do total da dívida consolidada e posterior baixa automática quando do

recebimento do arquivo retorno).

21. Possuir, no seu workflow, rotina de eventos, por meio de tarefas, indicando os contratos

que sofreram determinado evento, tais como inclusão, exclusão ou liquidação no período.

22. Permitir a emissão automática de cartas de quitação aos mutuários no vencimento do

contrato, para que esses solicitem, junto ao Cartório de Registro de Imóvel competente, a

baixa do gravame que recai sobre o imóvel.

23. Executar o controle dos bens imóveis garantidores do negócio, no que diz respeito à

atualização do valor de avaliação, bem como controlar as despesas envolvidas nos processos

de cobrança.

24. Permitir a inclusão, alteração e a permanência dos bens imóveis garantidores das

operações.

25. Gerar arquivo de Taxas Médias no formato exigido pelo Banco Central.

26. Administrar e gerir todas as bases de dados para prestações de contas exigidas pelo

Conselho Monetário Nacional e órgãos de fiscalização e controle.

27. Permitir a consulta histórica de contratos, em datas ou períodos específicos, carregando os

parâmetros aplicáveis à época.

28. Permitir cadastramento de Agentes Fiduciários e Advogados credenciados para controle e

acompanhamento, liberando acesso aos dados específicos dos contratos de cada Agente

Fiduciário.

29. Registrar fases dos processos e despesas e reembolso.

30. Apurar desempenho e remuneração de acordo com regras de contratação.

31. Permitir cobrar/negociar honorários e encargos em atraso, identificando o status de cada

ação e as últimas providências adotadas em cada caso.

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32. Gerar relatórios automáticos no fechamento contábil.

33. Permitir a captura automática e o cadastramento manual de moedas e índices diversos,

para utilização em processamentos, cálculos, consultas e relatórios.

34. Manter uma base de saldos diários.

35. Gerar informações necessárias à emissão do demonstrativo para o imposto de renda nos

layouts estabelecidos pela Receita Federal, automaticamente ou por solicitação, inclusive de

anos anteriores.

CONTRATAÇÃO

36. Simular valores de parcelas ou de financiamento, Custo Efetivo Total (CET), por meio de

dados previamente informados pelo proponente.

37. Indicar o plano e o produto que melhor se enquadrem no perfil negocial do proponente,

condição necessária ao cálculo das prestações e enquadramento da operação com base no tipo

e valor do imóvel, beneficiário e limitadores, com interface HTML.

38. Permitir a análise de crédito do cliente, de forma automática, por meio da base de dados

do Banco.

39. Possuir Workflow específico para cada processo de alteração, a partir da relação das

etapas parametrizadas, permitindo o registro de orientações para realização das atividades em

cada etapa, possibilitando ao usuário, seja o gestor ou mesmo o cliente, verificar o trâmite do

processo e o acompanhar a contratação da operação.

40. Emitir aviso às áreas de negócio responsáveis sobre a existência de processo de alteração

acompanhado de orientações/solicitações específicas da etapa.

41. Possuir parametrizações de originação específicas para cada região, respeitando as

exigências específicas de documentos e certidões, inclusive quanto aos exigidos na utilização

do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, em conformidade com os normativos da

Caixa Econômica Federal.

42. Possibilitar a notificação de pendências de documentos às áreas jurídica, financeira ou

negociais, diretamente pelo sistema, de forma automática e parametrizável, sem a

necessidade de digitalização de dados ou encaminhamento por e-mail.

43. Elaborar a minuta de contratação das propostas aprovadas no sistema de crédito do

Banco, de forma automática, com base nos dados armazenados na simulação.

44. Atualizar, de forma automática, dados cadastrais dos clientes a partir da integração com os

sistemas do Banco.

45. Permitir o controle sobre a formalização das operações efetuadas, gerando de forma

automática a lista de pendências (documentos e procedimentos complementares a serem

executados), vinculadas a cada contrato, que deverão ser consultadas por CPF, nome, data ou

outro campo existente.

46. Parametrizar a geração de pendências de acordo com o produto relacionado ao contrato de

financiamento.

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47. Possuir um mecanismo para que o usuário possa informar a regularização da pendência

vinculada a um contrato.

48. Permitir que uma pendência já regularizada possa ser reaberta, ou seja, que passe para a

situação de “não regularizada” novamente.

49. Emitir relatórios de controle sobre as pendências existentes, podendo executar filtros por

contrato, produto, pendência específica, regularizadas e não regularizadas, data de

regularização e data de inclusão da pendência.

50. Permitir que as pendências estejam vinculadas a indicadores que possibilitem bloquear a

liberação de bens alienados, recursos e pagamento a vendedores.

51. Aceitar a migração de operações realizadas em sistemas próprios do Banco.

CONSULTAS/ RELATÓRIOS

52. Possibilitar consultas históricas de todas as informações do contrato, em datas ou períodos

específicos, tais como saldo devedor, planilha de evolução, parcelas em aberto, parcelas

baixadas, valores liberados e a liberar, estornos efetuados, emissão de boletos, etc.

53. Possibilitar a parametrização de relatórios gerenciais pelo gestor, para consulta de todas as

informações da carteira e suas integrações, por datas e/ou períodos específicos, e quaisquer

outros parâmetros especificados.

54. Gerar arquivo com informações para a inclusão e a exclusão do CADIN - Cadastro de

Inadimplentes.

55. Emitir relatório de agendamento de situações de cada operação.

56. Gerar arquivo para carga no CADMUT (Cadastro Nacional de Mutuários) de todas as novas

operações contratadas.

57. Fornecer arquivo contendo informações do perfil dos contratos concedidos às pessoas

físicas e jurídicas, demonstrando o total de atrasos, o saldo devedor, a garantia, a taxa de

juros, a situação atual, dentre outros itens.

58. Disponibilizar a emissão de planilhas na tela e impressoras, com toda a evolução do

contrato, discriminando mensalmente os componentes do encargo mensal e seu saldo devedor

teórico, referenciando também os eventos registrados no histórico, bem como os encargos

pagos na data.

59. Disponibilizar as informações de forma on-line e em tempo real, após o término da

transação/operação sem execução de rotinas de atualização por processamentos batch, salvo

as específicas para esta modalidade como, por exemplo, a integração dos pagamentos

realizados na rede bancária, rotinas de backup, etc.

60. Permitir que todos os relatórios sejam gerados no vídeo, papel ou arquivo, com

parametrização e seleção de páginas inicial e final, número desejado de cópias, reinicialização

de impressão e redirecionamento dinâmico de impressoras.

61. Possuir em suas rotinas de consultas e relatórios gerados, recursos de filtros baseados nos

dados de cadastros e de lançamentos/movimentos de cada funcionalidade, permitindo ao

usuário a criação de interface específica para atender as suas necessidades.

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62. Permitir que os relatórios sejam convertidos/exportados para extensões TXT, DOC, XLS,

HTML ou PDF.

63. Gerar relatórios para conferência das informações enviadas ao BACEN e Abecip (CADOC

330080; 360120; 330017; 330114 e relatório de inadimplência no formato XLS).

64. Possibilitar a visualização do movimento de pagamento das parcelas totais e parciais e sua

composição - amortização, juros, seguros, tarifas, etc.

SEGUROS

65. Controlar e acompanhar os seguros habitacionais, desde a geração de arquivos no modelo

das seguradoras até a emissão de relatórios de acompanhamento dos valores recolhidos/pagos

para conferência, apontando, se houver, as inconsistências a serem regularizadas.

66. Efetuar a conciliação entre os valores de seguros arrecadados e os repassados às

seguradoras, em data ou períodos determinados.

67. Registrar dados da apólice de seguros, possibilitando, inclusive, anexar imagem de

apólices contratadas pelo segurado por seguradoras de sua livre escolha.

68. Registrar ocorrências de sinistros.

69. Realizar a averbação das operações de financiamentos, para efeito de faturamento dos

prêmios, por meio magnético, assegurando que o repasse às seguradoras esteja de acordo

com os prêmios efetivamente faturados.

70. Permitir a definição de critérios diferenciados para a cobrança de seguros relativos a um

contrato ou a um plano específico, obedecidos aos limites fixados na apólice.

CONTABILIDADE

71. Realizar rotinas diárias e automáticas de processamento contábil, inclusive no fechamento

mensal, de forma integrada aos sistemas legados do Banco, com valorização de operações,

baixas de pagamentos efetuados, evolução de contratos de acordo com os índices cadastrados

e atualizações contábeis, e outras.

72. Permitir a administração dos processos de controles contábeis, fiscais e legais, através da

importação de interface padrão, ou via eventos de contabilização automática, ou pela digitação

dos lançamentos contábeis.

73. Executar o controle de restrições por centros contábeis, contas restritas a departamentos

ou a usuários e parametrizar datas limites (início e fim do período em aberto) para aceitar

como válida a data do lote e/ou lançamento

74. Permitir a configuração de eventos contábeis e prazos para aceitação de lançamentos

retroativos ou agendados.

75. Permitir a criação de planos, com replicação dos planos de contas.

76. Permitir operar com lançamentos padronizados pré-configurados.

77. Operar com saldos mensais e de balanço.

78. Operar com no mínimo 10 níveis de contas, cada uma delas com pelo menos 20 dígitos.

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79. Possibilitar a definição da natureza da conta para controle (devedora, credora) em todas as

contas e/ou níveis.

80. Gerar arquivo contendo as fichas contábeis, em leiaute previamente definido, para

posterior integração com o sistema contábil do BRB.

81. Controlar os saldos (natureza devedora ou credora, saldo zero, balanceamento) e a

movimentação das contas.

82. Registrar os lançamentos gerados, com a descrição do histórico.

83. Efetuar os procedimentos de contabilização de forma automática, segregando os valores

por produtos, núcleos, planos ou quaisquer outras parametrizações especificadas pelo Banco.

COBRANÇA

84. Emitir boletos de cobrança de acordo com parâmetros definidos, com atualização do valor

total ou parcial da parcela, ou ainda somar mais de uma parcela ou o total das parcelas do

contrato, com vencimento determinado pelo sistema, com opção de envio eletrônico e

impressão via WEB.

85. Permitir a emissão de 2ª via de boleto bancário, padrão FEBRABAN, para envio automático

por e-mail, sem a necessidade de digitalização ou impressão.

86. Gerar informações necessárias à confecção do carnê de pagamento, no modelo ficha de

compensação, conforme padrão FEBRABAN ou outro determinado pelo BRB.

87. Emitir relatório de arrecadação diária relacionando os pagamentos de prestações

efetuados pela rede bancária e via consignação, com informações sobre data de pagamento,

valor nominal, acréscimos contratuais e totalização.

88. Emitir relatório de prestações com pagamentos intercalados.

89. Permitir a cobrança, de forma automática ou por meio da geração de relatórios, de taxas,

tarifas, tributos e prêmios de seguro das operações contratadas, inclusive às referentes à

utilização de FGTS.

90. Calcular os encargos devidos por atraso no pagamento das prestações, de acordo com o

que estabelecem as legislações pertinentes, tanto do SFH - Sistema Financeiro da Habitação,

quanto do SFI – Sistema de Financiamento Imobiliário.

91. Controlar a rotina de cobrança realizada, desde o primeiro dia de atraso, incluindo contato

telefônico, envio de cartas, inclusão e exclusão no SPC e SERASA.

92. Baixar as parcelas do financiamento em virtude de pagamentos efetuados pelo cliente via

agência bancária (através de arquivo recebido dos bancos e integrado automaticamente ao

sistema).

93. Baixar as parcelas do financiamento de forma automática, no valor total ou parcial,

observando-se a ordem das parcelas.

94. Permitir o agendamento de baixas de parcelas futuras, para amortização no número de

parcelas ou no saldo devedor, de acordo com os dados do agendamento (quantidade, valor,

período), bem como o cancelamento parcial ou total do agendamento.

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95. Possibilitar a devolução automática, em casos de pagamento em duplicidade, seja através

de abatimento para a prestação seguinte ou devolução em conta do cliente/mutuário.

96. Gerar automaticamente relatório de contratos em atraso, de acordo com os parâmetros

definidos, permitindo a classificação por agenda, dias de atraso, ponto de atendimento,

clientes ou valores, excluindo automaticamente da relação as situações regularizadas.

97. Permitir o agendamento do envio de cartas e etiquetas personalizadas para contratos

inadimplentes, por mala direta impressa ou digital, no servidor/diretório especificado, de

acordo com os parâmetros definidos pelo usuário.

98. Permitir a inclusão e a exclusão automática de registros no SPC /SERASA, de acordo com a

situação de adimplência do contrato, exceto em casos de inibição manual incluída pelo usuário,

devendo esta, obrigatoriamente, ter prazo para expirar.

99. Registrar o histórico de todos os eventos incorridos no contrato, dentre eles

agendamentos, envios da mala direta, acionamento telefônico, envio de carta de cobrança,

inclusão/ exclusão/ inibição de registro no SPC/SERASA, processos de cobrança, renegociações

e registro em cartório, permitindo a extração de relatórios de acompanhamento e controle.

100. Permitir efetuar acordos de pagamento de contratos ativos com parcelas vencidas, no qual

serão definidas condições especiais, fora do contrato original.

PLANO EMPRESÁRIO/ APOIO À PRODUÇÃO

101. Disponibilizar, na contratação de financiamentos de Apoio à Produção, cadastro completo

do cliente, além de dados do orçamento e do cronograma físico-financeiro do

empreendimento.

102. Possibilitar a indexação e a importação de documentos e informações na proposta de

financiamento, no layout e formato disponibilizados pelo banco, tais como laudos de

engenharia, pareceres técnicos e jurídicos, dados do endividamento do proponente ou grupo

empresarial, dados das demonstrações financeiras da empresa/grupo, bem como os

indicadores econômico-financeiros.

103. Permitir a inclusão de pareceres e deliberações das instâncias decisórias do BRB, bem

como o registro de condicionantes estabelecidas na análise de crédito da operação.

104. Possibilitar o acompanhamento do registro da solicitação e do parecer jurídico por meio de

integração com os sistemas do Banco, gerando súmula de análise, bem como propiciar a

comparação de composições do orçamento da construtora com o SINAPI ou PINI.

105. Permitir a individualização e a indexação de unidades relativas a cada empreendimento.

106. Atualizar automaticamente a situação da unidade no cadastro do empreendimento

vinculado.

107. Possuir workflow para acompanhamento das etapas da contratação, abrangendo o estágio

da proposta, os pareceres das análises realizadas (crédito, mercadológica, risco, cobertura

securitária, etc.), as eventuais pendências e a conclusão do processo, sinalizando as

informações por meio de mensagens eletrônicas ou via consulta em tela, com alertas para as

áreas intervenientes nas tarefas a serem desenvolvidas.

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

108. Gerar automaticamente o fluxo de caixa do empreendimento, a partir de metodologia

parametrizada pelo Banco.

109. Permitir a parametrização da metodologia de análise de risco do empreendimento, com

atributos da base de dados da ferramenta e dos sistemas do Banco.

110. Possuir comando do cálculo da análise de risco do empreendimento.

111. Possibilitar o registro das condicionantes estabelecidas na análise de crédito do

empreendimento.

112. Exibir a composição do quadro social e representantes legais dos intervenientes do

contrato, com os respectivos poderes de representação e instrumentos de mandato

cadastrados e vigentes nos sistemas do Banco, permitindo a escolha e a vinculação do

representante legal no contrato, por intervenientes.

113. Possibilitar a alteração dos dados cadastrais de empreendimentos e/ou operações de

crédito, preservando o histórico das informações anteriores, com transmissão das alterações

aos sistemas do Banco.

114. Controlar financiamentos destinados a empreendimentos em fase de construção, em que

são previstas liberações de parcelas com base em cronograma físico-financeiro da obra,

cobrança de seguro previamente cadastrado e de acordo com o custo da construção, e permitir

ainda o controle da comercialização e baixa das unidades que forem sendo desligadas do

empreendimento (controle do valor médio de desligamento – VMD e do índice de garantia).

115. Parametrizar a metodologia de cálculo do índice de liquidez de forma automática,

utilizando atributos da base de dados da ferramenta e do sistema do Banco, a qual deverá

permitir ao usuário/gestor a escolha dos parâmetros que deverão ser utilizados na realização

do cálculo.

116. Apurar automaticamente o valor a liberar a partir do percentual de obra realizado,

constante do laudo/relatório de vistoria, permitindo seu ajuste caso o índice de liquidez não

tenha atingindo o mínimo estabelecido contratualmente, cujo ajuste deverá ser limitado ao

valor a liberar apurado automaticamente.

117. Realizar a liberação de recursos conforme cronograma físico-financeiro e/ou percentual

global da obra informado, permitindo liberações múltiplas em caso de superávit, e

computando, de forma detalhada, todos os encargos incidentes sobre as parcelas liberadas.

118. Os encargos e tributos devem ser cobrados apenas em relação à parcela efetivamente

liberada, exceto se parametrizado de forma diferenciada pelo gestor.

119. Permitir a importação automática de dados do sistema de cobrança dos recebíveis do

Banco.

120. Listar os recebíveis com diferença entre o valor pago no sistema do Banco e valor de face

do título fornecido pelo sistema do Banco.

121. Parametrizar metodologia de cálculo de encargos financeiros para atualização de fluxo de

recebíveis específicas por índices ou moedas.

122. Listar os recebíveis vincendos e ainda não boletados, ordenados cronologicamente,

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

permitindo aplicação de filtros sobre atributos a serem definidos pelo Banco, para seleção e

consolidação dos recebíveis selecionados, com apresentação do resumo do valor total a

receber, permitindo gerar o arquivo de cobrança no padrão do Banco.

123. Registrar os distratos dos compromissos de compra e venda com a possibilidade de

geração do termo, disponibilizando a unidade imobiliária para venda, preservando o histórico

do fluxo de pagamento e gerando automaticamente o comando de baixa dos títulos.

124. Comandar automaticamente a cobrança das tarifas, de acordo com a tabela de tarifas

vigente no Banco.

125. Registrar autorização do débito do VMD em conta corrente quando o solicitante for a

própria incorporadora.

126. Emitir termo de liberação de garantia preenchida com atributos parametrizados a partir da

quitação da operação.

FGTS

127. Controlar a utilização do FGTS para pagamento de parte da parcela, aquisição, liquidação

antecipada, amortização ou redução do valor a ser financiado.

128. Possibilitar o cálculo de quotas de utilização do FGTS para pagamento de encargos

mensais, a partir de percentual informado pelo usuário ou calculado pelo sistema, e o controle

mensal dessa utilização, por contrato ou de forma global, emitindo os respectivos relatórios.

129. Gerar de forma automática arquivos de DAMP eletrônico para envio à Caixa Econômica

Federal – CEF via aplicativo Conectividade Social padrão ICP, conforme leiaute definido nos

manuais do FGTS.

FINANCIAMENTOS COM RECURSOS DO FGTS

130. Disponibilizar a criação de produtos para concessão e acompanhamento de financiamentos

com recursos do FGTS, no âmbito dos programas de Apoio à Produção, Carta de Crédito

Associativa, Carta de Crédito Individual, Pró-Cotista e outros.

131. Controlar a origem de recursos de cada operação.

132. Disponibilizar consulta completa sobre o contrato, como tipo de operação, taxa a ser

utilizada, tipo de imóvel (novo ou usado), renda familiar, tempo de conta de FGTS dos

mutuários, etc.

133. Possuir travas e emitir avisos que restrinjam o cadastramento indevido de valores de

financiamento, avaliação, taxas, limites de renda familiar, etc.

134. Contabilizar os recursos recebidos, observando as condições estabelecidas nas normas do

FGTS para cada programa de aplicação.

135. Evoluir as operações, prestações mensais de amortizações e juros de acordo com o SFA –

Tabela Price ou SAC.

136. Gerar relatório de recolhimento mensal ao agente operador, juntamente com as parcelas

de retorno do empréstimo realizado, taxa de risco de crédito incidente sobre o saldo devedor

do contrato de empréstimo, na data do pagamento, independente da data de liberação das

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

parcelas do empréstimo.

137. Possuir trava que impossibilite a cobrança da taxa de risco de crédito nos financiamentos

concedidos aos mutuários finais, uma vez que o risco de crédito do mutuário está contemplado

no diferencial de juros pago ao BRB, conforme normas do FGTS.

138. Gerar relatório com operações que sofreram liquidações antecipadas, amortizações

extraordinárias e transferência ou redução do prazo do contrato de financiamento para

possibilitar a devolução da remuneração antecipada pelo FGTS em valor correspondente à

redução de prazo ou de saldo promovida pelo evento, nos casos em que a remuneração do

BRB, quando suportada pelo FGTS, tenha sido repassada no ato da comprovação da realização

do financiamento.

139. Gerar relatório mensal com todas as liquidações e amortizações extraordinárias ocorridas

nos contratos de financiamento firmados com os mutuários finais, acrescidos de atualização

monetária e de juros remuneratórios, à taxa do contrato de empréstimo, pelo critério pró-rata

die da data de recebimento pelo BRB até a data do efetivo recolhimento ao Agente Operador,

para possibilitar o recolhimento em data estabelecida.

140. Possibilitar aos financiamentos que contemplem a sistemática de desembolso em parcela

única, durante a fase de construção, que os rendimentos auferidos da conta poupança do

mutuário possam ser utilizados para pagamento parcial ou total do encargo mensal, quando

for o caso, nele incluído a quota de amortização, os juros, os seguros, quando existentes, a

remuneração do Agente Financeiro, e a taxa de risco de crédito.

141. Reajustar o saldo devedor pelo mesmo índice e na mesma periodicidade da atualização

dos saldos das contas vinculadas do FGTS.

142. Permitir a contratação de financiamentos com apólice de seguro diferente da aplicada no

SFH, desde que a operação preveja, obrigatoriamente, no mínimo, a cobertura relativa aos

riscos de morte e invalidez, exceto para os financiamentos enquadrados no Programa Minha

Casa, Minha Vida, os financiamentos garantidos pelo Fundo Garantidor da Habitação Popular

FGHab, que dispensam a contratação de seguro com cobertura de MIP e DFI, conforme art. 28

da Lei nº 11.977, de 07.07.09, suas alterações e aditamentos.

143. Possibilitar que os desembolsos sejam realizados em parcelas mensais, de acordo com as

etapas previstas no cronograma físico-financeiro de cada empreendimento, devidamente

executadas e atestadas, respeitado o cronograma de desembolso do contrato de empréstimo.

144. Permitir que o valor do financiamento concedido pelo Agente Financeiro às pessoas

jurídicas do ramo da construção civil seja, durante os prazos de carência e amortização,

quitado parcial ou totalmente mediante a concessão de financiamentos a mutuários pessoas

físicas com recursos do FGTS. No caso de concessão de financiamento a pessoa física durante

o prazo de carência ou amortização o valor correspondente ao financiamento deverá ser

utilizado para amortização do saldo devedor do empréstimo.

145. Possuir simulador de cálculo de parcelas com previsão de descontos, taxas de juros e

subsídios de pagamentos, preparado para calcular os prováveis valores a serem devolvidos à

CEF em caso de quitações antecipadas e amortizações no caso de a operação ter recebido

subsídio do Governo Federal (FGTS).

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

146. Possibilitar a vinculação de um grupo de clientes a determinado empreendimento,

controlando as liquidações dos respectivos boletos, prevendo a possibilidade de cobrar

diretamente da construtora em caso de inadimplência do cliente.

147. Emitir relatório completo das operações e informações cadastrais e financeiras de clientes

vinculados a determinado empreendimento.

148. Permitir que, no caso de liberação mensal de parcela seja deduzida a dívida da empresa

junto ao Banco.

149. Permitir que o valor do financiamento seja utilizado para amortização do saldo devedor do

empréstimo nos casos de concessão a pessoa física durante o prazo de carência ou

amortização do contrato Plano Empresário.

150. Gerar, automaticamente, demonstrativo mensal da movimentação financeira do contrato

(prestações pagas) para os clientes, inclusive nos casos de a prestação ter sido paga pelo

rendimento do FGTS.

151. Controlar os subsídios recebidos antecipadamente para cobrir custos de administração e

financeiros e de diferimento.

152. Apurar e apropriar valores a cobrar/devolver no caso de antecipar pagamentos e alterar

condições contratuais, relativamente aos recursos oriundos do Funding FGTS, parametrizado

conforme manuais de fomento da Caixa Econômica Federal.

153. Atender as regras referentes a valores de empréstimos, juros, atualização monetária,

prazos, amortização, garantias, taxas de risco, desembolsos, prestações de amortizações e

juros, reajuste do saldo devedor, alterações contratuais, tarifas operacionais, valor do

financiamento, participação mínima do mutuário, comprometimento máximo de renda e

demais informações, com estrita observância aos Manuais de Fomento do FGTS e suas

atualizações.

154. Controlar operações passivas liberadas, condições de retorno, controle dos pedidos de

liberações de recursos, recolhimentos de pré-pagamentos permitindo interface com o Sistema

Financeiro do BRB.

OPERAÇÕES COM PES – PLANO DE EQUIVALÊNCIA SALARIAL, COM OU SEM COBERTURA DOFUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS – FCVS

155. Evoluir os contratos, desde a assinatura, de acordo com as regras do Sistema Financeiro

da Habitação (SFH), considerando quaisquer eventos ocorridos no período, tais como aumento

salarial da categoria profissional do mutuário/cliente, inclusão de planos distintos de

financiamento para atendimento de demandas judiciais ou exceções.

156. Permitir alterações de índices de reajustes, por adquirente, contemplando mudanças de

categoria profissional para atender a situações específicas na evolução do contrato.

157. Controlar as operações com cobertura do FCVS em ambiente integrado à base principal,

aos sistemas do banco e aos sistemas externos correlatos, inclusive quanto à importação

automática de arquivos.

158. Gerar arquivos e relatórios de acordo com os leiautes especificados pelo SIFCVS (FH´S,

RCV, RNV) ou com parâmetros definidos pelo gestor.

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

159. Operacionalizar as rotinas de habilitação e controle dos contratos, incluindo as fases de

homologação e controle de ressarcimento.

160. Realizar a depuração, a evolução e a habilitação dos contratos, apontando, na habilitação,

os itens criticados, até que a sanatória das críticas permita a evolução.

161. Emitir relatório comparativo entre os VAF (valor do agente financeiro) apurados pelo

agente e os apurados pela Administradora do FCVS com base nos arquivos do 3026/3029 do

SIFCVS/Caixa.

162. Controlar todas as fases de habilitação dos contratos, com o registro de todas as

movimentações.

163. Armazenar em arquivo próprio, no formato do CADMUT (Sistema de Cadastro Nacional de

Mutuários), os dados a serem enviados à Administradora do FCVS.

164. Disponibilizar consulta completa, histórica e por período, dos dados de mutuários.

165. Permitir a importação do ESPELHO DO CADMUT para verificação de ocorrências ou para

gerar as habilitações de contratos, apontando os possíveis indícios e controlando as críticas

geradas, com base nos relatórios mensais do SIFCVS.

166. Possibilitar a inclusão e o acompanhamento de recursos interpostos a partir de uma RNV

(relação de contratos não validados), importando automaticamente os dados do Sistema FCVS.

167. Identificar nos contratos com cobertura de FCVS os evento de participação, efetuando o

enquadramento do tipo do evento, conforme normatizado pela Administradora do FCVS.

168. Gerar arquivo analítico mensal dos contratos habilitados no mês, com consulta em tela ou

impressa, individual, por núcleos ou geral.

169. Consistir nova habilitação com os contratos já habilitados, evitando duplicidade de

eventos, e se necessário, avisar ao usuário para uma nova habilitação.

170. Relacionar contratos com ocorrências no CADMUT, com o status respectivo.

171. Reevoluir contratos e depurar saldos, disponibilizando os dados para as fichas de

habilitação (FH1, FH2 e FH3).

172. Gerar e armazenar, de forma automática, os contratos enquadrados como RNV ou RCV,

nos moldes dos arquivos do SIFCVS de término de análise.

173. Corresponder os valores de VAF apurados com os gerados pelo SIFCVS e com o critério de

enquadramento como RCV definido, consistindo as situações impeditivas, para manifestação e,

se necessário, alteração do gestor.

174. Os contratos para manifestação do gestor podem ser selecionados por busca individual,

coletiva por matrícula do agente, coletiva por status, coletiva por operação, coletiva por

período de término de análise ou coletiva por percentual de variação do saldo.

175. Gerar automaticamente, após manifestação do gestor, os arquivos RNV e RCV,

disponibilizando a consulta histórica ou por período das diferenças apuradas e do resultado das

análises efetuadas.

176. Gerar arquivo dos contratos habilitados e que estejam com status de SM – Sem

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

Manifestação, para comando automático de RNV, evitando assim a perda do prazo de

manifestação.

177. Marcar automaticamente o contrato passível de recurso junto ao Conselho Curador do

FCVS em caso de RNV (Contratos com valores recusados pelo BRB, devido à divergência entre

os valores apurados pelo Banco e pela CAIXA. Nesses casos, o Banco pode interpor recursos

na busca de um valor consensual).

178. Atualizar tempestivamente a base de dados com os arquivos SIFCVS.

179. Disponibilizar, de acordo com critérios pré-definidos, contratos com status SM (Sem

Manifestação), RNV (Relação de contratos não validados) e RCNP (Relação de contratos não

passíveis de recursos administrativos), para manifestação.

180. Demonstrar os valores habilitados e homologados, posicionados pelas regras do FCVS.

181. Com base nos arquivos do SIFCVS importados, permitir a extração de informações do

sistema, com a possibilidade de previa seleção dos campos de acordo com o leiaute dos

mesmos, para consulta através de tela, com possibilidade de geração de arquivo e/ou

impressão.

TESTE/ HOMOLOGAÇÃO

182. O BRB disponibilizará ambiente de homologação para as baixas de versões da aplicação.

183. Todas as versões da aplicação, independentemente do que as motivou, serão testadas pelo

BRB e somente serão implantadas em ambiente de produção após aceite formal do gestor. A

atualização do ambiente de produção ficará a cargo do BRB devendo a CONTRATADA fornecer

todas as informações necessárias.

184. As versões implantadas deverão possuir um período de garantia de 90 dias após a

primeira utilização da funcionalidade implantada, conforme verificação em logs do sistema. A

versão será definitivamente aceita quando não forem verificados erros relacionados ao seu

escopo em ambiente de produção.

185. O sistema não poderá depender de dados para correções de falhas ou para sua evolução,

ou seja, no desenvolvimento e homologação o fornecedor sempre deverá gerar a massa de

dados suficiente para realizar todos os tipos de testes, conforme a necessidade do banco. Este

deverá ser fornecido inclusive para o ambiente de homologação do BRB – Banco de Brasília

S.A.

INTEGRAÇÃO

186. Permitir a importação/exportação de dados, acatando os tipos de movimentos previstos e

permitindo a conciliação dos valores liberados de financiamentos, FGTS, subsídios (descontos,

diferencial de juros, taxas de administração, dentre outros).

187. Operar de forma integrada com os sistemas do Banco e com os órgãos consultivos e

regulamentadores, tanto para a importação quanto para a exportação de informações, de

acordo com levantamento detalhado dos requisitos a ser realizado entre a equipe negocial do

BRB e a empresa CONTRATADA, desde a implantação do sistema, englobando, dentre outros, os

sistemas gerenciadores de conta-corrente, poupança, relatórios, contabilidade, crédito,

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

provisão, arrecadação, cobrança, mensageria, cadastro, cobrança judicial, garantia, metas, e

outros que porventura venham a ser essenciais ao funcionamento do sistema.

188. Integrar com o sistema da CEF, via conectividade social, controlando os recursos relativos

ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS.

189. Gerar arquivos de integração para contabilizações, liberação financeira e informações ao

Banco Central do Brasil, de acordo com os leiautes previamente definidos.

190. Prover a integração de dados com bases externas, nas operações que necessitarem dessa

modalidade de alimentação de informação, tais como convênios com a Secretaria de

Planejamento e Gestão - SEPLAG, o Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão – MPOG,

através do SIAPE, débito em conta-corrente com bancos, débito em folha de funcionários do

BRB, SERASA – inclusão e exclusão automáticas, Empresas Seguradoras e outros, de acordo

com os parâmetros previamente definidos.

191. Controlar o processo de lotes gerados para evitar duplicidade de integração.

192. Possibilitar a exportação e importação de dados com os sistemas legados do Banco, de

acordo com a definição de leiautes especiais, preservando a integridade das informações na

troca de arquivos.

193. Ser atualizado diariamente, através de conexão com a base de dados da empresa

fornecedora do sistema, no que se refere a tabelas e bibliotecas (DLL).

194. Contemplar, durante a implantação, a migração de dados dos sistemas legados do BRB

para o sistema que será implantado.

195. Permitir o acompanhamento dos procedimentos de execução e ações judiciais, polos ativo

e passivo.

196. Gerar dados para a elaboração do Mapa 4, de acordo com a regulamentação normativa do

documento que demonstra o cumprimento da exigibilidade de recursos de poupança,

permitindo a importação de informações de outros sistemas legados/ inclusão de dados por

outras áreas.

4.2.2. Capacitação e Treinamento

1. A empresa CONTRATADA obriga-se a realizar assessoria e treinamento prático e teórico das

funcionalidades do sistema, conforme a versão mais recente da solução, a ser ministrado nas

instalações do BRB, de acordo com os seguintes perfis:

Gestores/ Administradores: 3 turmas de, no máximo, 10 alunos, com duração mínima de

40 horas.

Área de tecnologia – TI: 2 turmas de, no máximo, 10 alunos.

Terceirizados: 1 turma de, no máximo, 10 alunos.

2. A empresa CONTRATADA deverá informar ao BRB a carga horária necessária ao

treinamento bem como seu conteúdo programático, de forma a capacitar os usuários à correta

utilização da ferramenta.

3. O treinamento será avaliado pelos participantes, de acordo com o modelo utilizado pela

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

área de treinamento do Banco, e, caso a média obtida seja inferior a 70%, a empresa

CONTRATADA deve refazer a turma, com as adequações necessárias, sem qualquer ônus

adicional para o BRB.

4.2.3. Requisitos de Manutenção/Evolução da Solução

A manutenção do sistema compreende a implementação, testes, homologação e implantação

de manutenções corretivas, legais, adaptativas e evolutivas, e compreende:

1. Imersão dos profissionais da empresa nas instalações do BRB, na fase de Instalação, para

conhecimento dos sistemas com os quais haverá integrações, nos primeiros 60 (sessenta) dias

corridos do Contrato, a serem contados a partir do término da montagem do ambiente de

homologação e produção.

2. Prestação de suporte especializado, como por exemplo, prover análise técnica de impacto

no sistema para subsidiar a execução de manutenções.

3. Participação de atividades conjuntas com o BRB para planejamento e controle dos serviços

prestados.

4. Geração de relatórios de acompanhamento gerencial com indicativo de desempenho dos

serviços prestados.

5. Análise e precificação (mensuração, orçamento e cronograma) de manutenções

(manutenções corretivas, legais, evolutivas e adaptativas).

6. Deve ser oferecido suporte tanto no que se refere ao uso da própria ferramenta quanto

dos recursos para que seja possível trabalhar com ela – treinamento, informações, servidores,

banco de dados, etc.

Manutenções Corretivas

7. Como erro ou falha entende-se a geração de resultado diferente do previsto, em

decorrência da não observância de regra de negócio ou em decorrência de problema no

ambiente computacional onde a aplicação é executada e que para sua solução exija

intervenção na aplicação.

8. As manutenções corretivas compreendem a detecção, o diagnóstico e a correção de erros

ou falhas ocorridas em ambiente de Produção (proativamente, decorrentes de incidentes ou de

questionamentos).

9. As manutenções corretivas devem ser implementadas sem ônus adicional para o BRB.

10. Somente receberão remuneração adicional, mensuradas pela contagem de pontos de

função, as manutenções corretivas decorrentes de erros de definição pelo BRB (requisitos

funcionais). Nesses casos, o pagamento se dará somente após a efetiva comprovação, por

parte da CONTRATADA, da isenção de responsabilidade.

11. A comprovação de isenção de responsabilidade se dará pela apresentação de relatório

técnico circunstanciado, contendo as alterações do código, do ambiente e dos demais

componentes da aplicação realizadas para correção dos erros, e pelas demais informações

consideradas necessárias pela CONTRATADA para embasar a justificativa. Ocorrências desta

natureza estarão sujeitas ao mesmo tratamento dado às manutenções evolutivas, tanto no que20

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

se refere à precificação quanto em relação ao prazo para realização do serviço.

Manutenções de Caráter Legal

12. As manutenções de caráter legal compreendem a implementação de regras de negócio

definidas por normativos de órgãos regulamentadores, fiscalizadores e/ou de controle aos

quais a instituição está subordinada. Tem por objetivo manter o software atualizado em termos

de legislação e decorrente aplicabilidade ao negócio.

13. Durante a vigência do contrato, toda e qualquer manutenção de caráter legal que

porventura venha a ser exigida por órgãos regulamentadores e demande adequação no

programa, deve ser executada pela CONTRATADA, sem qualquer ônus para o Contratante.

14. A implementação das demandas legais independe de comunicação do BRB.

15. A atualização do sistema, nesses casos, deve ser disponibilizada para o Banco em até 15

(quinze) dias antes do prazo de vigência estabelecido pela norma regulamentadora.

16. A CONTRATADA deve observar o prazo legal estabelecido pelo normativo, uma vez que as

penalidades supervenientes da intempestividade na atualização da ferramenta são de sua

responsabilidade exclusiva.

Manutenções Adaptativas

17. As manutenções adaptativas compreendem a adequação dos sistemas a mudanças

externas (negócio, ambiente operacional), sem inserção de novas funcionalidades. Podem ser

feitas para melhoria de desempenho através da otimização de códigos ou recursos que

facilitem futuras evoluções e podem ainda abranger a conversão de linguagem de

programação.

18. As manutenções adaptativas de sistema, quando demandadas pelo BRB, serão objeto de

pagamento por meio de ordem de serviço (OS), precificada pela contagem de pontos de

função, conforme condições estabelecidas neste Termo de Referência.

REQUISITOS DE EVOLUÇÃO

19. As manutenções evolutivas compreendem a execução de alterações em códigos de

programa e/ou componentes já existentes, mediante solicitação do BRB que visem melhorias

de desempenho, manutenibilidade, adaptabilidade ou usabilidade ou para o acréscimo de

novas funcionalidades ou extensão de funcionalidades existentes.

20. Os serviços de customização e evolução do produto contratado serão realizados sob

demanda, não havendo garantia de consumo mínimo de pontos de função por parte do BRB.

21. Estes serviços serão mensurados por meio da contagem de pontos de função. A contagem

de Pontos de Função será baseada no Manual de Práticas e Contagens (Counting Practices

Manual Release 4.3.1), publicado pelo IFPUG (International Function Point Users Group), ou na

versão que for vigente à época da contratação.

22. A CONTRATADA, após fazer a contagem detalhada, disponibilizará o resultado em conjunto

com a documentação dos fatores que embasaram a contagem. A critério do BRB pode ser

solicitada à CONTRATADA documentação adicional (casos de uso, especificação de requisitos,

modelo de dados, protótipos de interface, entre outros) para a validação da contagem.

21

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

23. Caso haja divergências iguais ou superiores a 5% entre o BRB e a CONTRATADA em relação

às contagens de pontos de função do serviço efetuado, representantes do BRB e da

CONTRATADA deverão se reunir para resolver as divergências. Caso as divergências

permaneçam, prevalecerá a contagem arbitrada pelo BRB.

24. A empresa obriga-se a responder a solicitação do prazo para execução da manutenção

evolutiva e consumo estimado de pontos de função, com evidências de contagem.

25. O BRB adotará a fórmula definida na tabela abaixo, para apuração do tamanho em pontos

de função das manutenções evolutivas, para fins de remuneração, de acordo com o impacto da

manutenção (inclusão, alteração ou exclusão de funcionalidades):

26. A empresa deverá cumprir o Acordo de Nível de Serviço - ANS determinado no quadro

abaixo para o consumo dos pontos de função.

Prazo de serviços

Prazo máximo de conclusão das etapas (DU)

Tamanho

em PF

Prazos CONTRATADAPrazos BRB eCONTRATADA Prazo

totalResp. Solicitaçãode serviço

Resp. Contagemdo serviço

Análise e Desen-volvimento

Homolo-gação

Implan-tação

< 20 4 8 15 5 2 34

20 a 40 6 12 20 8 2 48

41 a 80 8 16 32 10 2 68

81 a 130 10 20 38 11 2 81

131 a 400 12 24 44 16 2 98

401 a 1000 18 36 79 20 2 155

1001 a 1500 24 48 111 24 2 209

> 1500 30 60 155 24 2 271

4.2.4. REQUISITOS TEMPORAIS

1. A internalização da ferramenta deverá obedecer ao cronograma de implantação abaixo:

Eta

pas Percentual do custo de internalização 15% 25% 30% 50% 65% 100%

Prazo em dias corridos 30 60 90 120 150 210

1 Preparação inicial/ Planejamento X

2Instalação do Sistema de Gestão/ Licenças deuso/ Manuais e Guias de rotina do sistema

X

3 Parâmetrização/ Tabelas X

4 Customizações X

5 Pré-homologação ambiente teste X

6 Conversão de base X

22

PFBRB Evolutiva =PF Incluído + PFBRB Alterado + PFBRB Excluído.Na qual

PFBRB Alterado = PF alterado * 0,5PFBRB Excluído = PF Excluído * 0,2

Page 23: MANUAL DE CONTRATAÇÃO DE SOLUÇÕES DE TI

Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

7 Integração com sistemas legados do Banco ebases externas

X

8 Baixa em Produção X

9 Homologação e validação X

10 Processamento em paralelo das operações emestoque

X X X X X X

2. Os prazos começam a contar a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial

do DF – DODF.

3. Os treinamentos devem ocorrer nos primeiros 60 dias da contratação.

4.2.5. Requisitos Sociais, Ambientais e Culturais

1. Ser totalmente desenvolvido para as características do Brasil, quanto a aspectos de

interface gráfica, linguagem, legislação, costumes, apresentação, funcionalidades, telas,

relatórios, bem como possuir manuais do usuário on-line, com possibilidade de impressão, e

documentação técnica do software em idioma português do Brasil.

2. A Empresa CONTRATADA deve promover o descarte de resíduos de forma sustentável,

visando à preservação ambiental.

4.3 REQUISITOS TECNOLÓGICOS

1. Possuir característica de processamento multiusuário e multiagência, permitindo a

realização de todas as tarefas simultaneamente e de forma concorrente.

2. Permitir que as funcionalidades web do software sejam executadas via navegador web

Internet Explorer 8 e 11, Mozilla Firefox 34 e superiores, sem a necessidade de instalação de

softwares na estação do usuário (como applets, plugins, drivers, etc.).

3. Não deverá necessitar de nenhum runtime, plugin ou componente pago separadamente.

4. Possuir manuais do usuário on-line, com possibilidade de impressão, e documentação

técnica do software em idioma português do Brasil.

5. Permitir customizações, de forma a atender a especificidades do BRB.

6. Controle para níveis de acesso (perfis) por Grupos e por Usuários com base no Active

Directory (AD) da Microsoft versão 2008 e superior, possibilitando limitações/permissões.

7. Para o ambiente definitivo deverá ser fornecido pela licitante, na proposta técnica, o

dimensionamento (sizing) de ambiente computacional (servidores e área de armazenamento)

que suporte todos os macroprocessos descritos neste Projeto. O dimensionamento deverá

estar aderente às plataformas de tecnologia utilizadas pelo BRB.

8. Possuir nas suas funcionalidades, padrão único de interface gráfica de entrada e saída de

dados

9. Ser operado a partir de estações de trabalho locais ou remotas, conectadas à LAN (via

Ethernet, ATM, Frame Relay, Interlan e MPLS) ou à WAN (via Frame Relay, Interlan e MPLS),

sem restrições de desempenho ou tempo de resposta, considerando os limites tecnológico do

tipo de acesso utilizado.

23

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

10. Ser instalada em qualquer servidor independente do número de cores, processadores ou

velocidade do clock do servidor, sem variação de custo da solução.

11. Permitir o acesso simultâneo de usuários sem prejuízo de desempenho.

12. Atualizar as versões do sistema em ambiente de produção (Aplicação, Web, e Banco de

Dados) apenas após autorização expressa do BRB – Banco de Brasília S.A.

4.3.1 Requisitos de Arquitetura Tecnológica

1. Apesar do ambiente do BRB ser heterogêneo e possuir diversas versões de SGBDs,

Sistemas Operacionais e outras ferramentas, a aplicação deverá, obrigatoriamente, ter sua

execução plena sobre o ambiente a seguir:

REQUISITOS DE INFRAESTRUTURA – HARDWARE

2. Conforme especificado no requisito 4.1.1 - Plataforma Tecnológica Aberta Midrange –

sobre ambiente virtualizado VMWare VSphere (ESX) 5.5 ou superior.

3. Conforme especificado no item 4.1.2 - Plataforma Tecnológica Aberta INTEL/AMD.

REQUISITOS DE INFRAESTRUTURA SOFTWARE BÁSICO

4. Oracle Enterprise Linux 6.5 e superior.

5. Software para virtualização: VMWARE vSPHERE 5.5.

6. Gerenciadores de Banco de Dados Oracle 11g sobre Oracle Unbreakable Linux 64 bits

7. Ferramenta de Mensageria: Websphere MQ Series 7.0 da IBM, caso aplicável.

8. Sistema de Backup baseado no padrão: Networker 8.2.1.4.

9. Sistema de proteção anti-vírus: padrão McAfee versão 5.

10. Sistema Operacional de Rede: 2003 Server ou superior.

11. Servidor de Aplicações: Oracle Weblogic 12c e superior.

12. Ferramenta ETL: Powercenter 8.6.1 e superior, caso aplicável.

13. Sistema de Correio Eletrônico: MS-Exchange Server versão 2010 ou superior.

14. Sistema de proteção anti-vírus e anti-spam: padrão McAfee VSE versão 8.7.

SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCOS DE DADOS PARA A PLATAFORMA ABERTA

15. Oracle 11g sobre Oracle Unbreakable Linux 64 bits.

ESTAÇÕES DE TRABALHO

16. As estações de trabalho onde os softwares são operados estão configuradas conforme

definido no requisito 40 – Estações de Trabalho. Caso o aplicativo seja acessado pelas agências

ou demais pontos de atendimento, o mesmo também deverá ser compatível com o Microsoft

Remote Desktop Services (RDS), já que grande parte dos aplicativos são instalados de maneira

centralizada.

24

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

REQUISITOS ADICIONAIS

17. Possuir documentação eletrônica referente a todos os componentes.

18. A solução deve ser escalável. Possuir compatibilidade com mecanismos de balanceamento

de carga e cluster.

19. A solução deverá ser compatível com a arquitetura 64 bits.

20. Possuir interface gráfica em idioma português do Brasil para usuário final.

21. Ter recursos para criação e administração de ambientes distintos de desenvolvimento,

homologação e produção com garantia de promoção íntegra de interfaces, regras e fluxos

entre os ambientes.

22. Oferecer interfaces (Application Programming Interfaces, ou APIs) para que as aplicações

possam ser integradas à ferramenta.

23. Possuir funções de segurança e auditoria, com registro das operações realizadas no

sistema (LOG).

4.3.2 Requisitos de Projeto e de Implementação

Quanto à Implementação da aplicação, faz-se necessário o envio de toda a documentação

pertinente a Instalação e configuração do ambiente, bem como, acessórios que sejam

necessários para a criação de ambiente Homologação e de posse da documentação, esta será

avaliada se está completa para a inicialização e configuração da implementação, após essa

etapa será inicializada a fase dos testes funcionais pelos Gestores, e após o aceite destes será

feita a previsão de Implantação em ambiente de produção Segregado.

4.3.3 Requisitos de Implantação

1. No momento da Implantação da solução, será preenchido o documento de Mudanças para

implantação de sistemas Externos e passará pela apreciação do Comitê de mudanças, sendo

avaliados os seguintes Critérios:

Data boa para Implantação.

Concorrência com outras Implantações do mesmo porte.

Horário para implantação.

Acompanhamento por parte da empresa e do gestor.

4.3.4 Requisitos de Manutenção e Suporte

1. A manutenção e o suporte se darão de acordo com as cláusulas de disponibilidade de

funcionamento da Solução.

2. As manutenções evolutivas serão solicitadas diretamente pelo Gestor e nos casos de

manutenções corretivas essas deverão ser avaliadas pela equipe responsável pelo sistema no

BRB que direcionará para as devidas área de execução da atividade.

25

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

4.3.5. Segurança da Informação

Geração de Informações para Auditoria

1. Geração de Informações para Auditoria.

2. A solução deverá ser capaz de gerar uma trilha de auditoria, com pelo menos os seguintes

eventos:

Início e finalização das funções de auditoria (Requisito desejável).

Início e finalização da própria solução.

Históricos de acessos.

Eventos de negócio da solução (início e finalização das transações de negócio).

3. A solução deverá armazenar no mínimo os seguintes atributos na trilha de auditoria:

4. Data e hora do evento, tipo do evento, identidade do usuário, resultado (sucesso ou

falha).

5. Informações relevantes para o negócio.

6. A solução deverá prover assinatura digital das trilhas de auditoria (Requisito desejável).

Associação com a identidade do usuário

7. A solução deverá associar cada evento auditável com a identidade do usuário que

ocasionou o evento.

Revisão da auditoria.

8. A solução deverá prover ao administrador (ou outros usuários autorizados) um mecanismo

para a leitura de todas as informações das trilhas de auditoria, sem possibilidade de alterações

de qualquer natureza.

9. A solução deverá apresentar a trilha de auditoria de modo que seja compreensível para o

usuário.

Restrição de revisão de auditoria

10. A solução deverá proibir a leitura das trilhas de auditoria por usuários não autorizados,

explicitamente.

IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E AUTORIZAÇÃO

Identificação

11. A solução deverá:

Prover chave de identificação única para cada usuário.

Prover mecanismo seguro de recuperação de senha, quando aplicável.

Autenticar o acesso ao sistema pela senha de rede.

Permitir a identificação por certificado digital (Requisito desejável).

Autenticação

12. A solução deverá:

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

Requerer autenticação antes de qualquer ação.

Ter suporte para mais de um fator de autenticação, ex smartcard e biometria (Requisito

desejável).

Prover mecanismos seguros de tratamento de erros de autenticação, por exemplo, sem

passar informações relevantes ao atacante.

Prover integração com LDAP v3.

Prover canal seguro de comunicação para autenticação.

Identificar e registrar tentativas de acesso inválidas.

Prover mecanismos para mitigar ataques de força bruta (Requisito desejável).

Deverá possuir credenciais de acesso presentes em código-fonte.

13. A solução não deverá possuir credenciais de acesso em texto claro em arquivos de

configuração diversos (Requisito desejável).

Autorização

14. A solução deverá:

Dispor de segregação de funções.

Dispor de um modelo de controle de acesso baseado em grupos.

Prover integração com LDAP v3.

Prover mecanismos de customização possibilitando a criação de perfis de acesso, por meio

do relacionamento de funcionalidades com grupos (Requisito desejável).

Armazenamento de dados

15. A solução deverá:

Prover mecanismos de criptografia de usuário e senha para conexão com base de dados

(Requisito desejável).

Suportar diferentes Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados – Subsede (Requisito

desejável).

Prover mecanismos de criptografia para informações sensíveis armazenadas em banco de

dados (Requisito desejável).

Desenvolvimento Seguro

16. A solução deverá:

Prover análise e validação no uso de plugins, com o intuito de prevenir furos no

algoritmo que possa trafegar dados não confiável.

Prover uso de algoritmos HASH com SALT, no armazenamento de senhas na aplicação,

no intuito de propiciar maior segurança, por dificultar ataque de força bruta.

17. A solução não deverá permitir redirecionamento de URL ou qualquer mecanismo de

redirecionamento que não seja autorizado pelo usuário da aplicação.

18. A solução deverá impedir ataques do tipo:

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

SQL Injection ou OS Command Injection.

Buffer Overflow ou Interger Overflow.

XSS e CRSF.

Path Transversal e Path Manipulation.

LFI – Local File Inclusion – e RFI – Remote File Inclusion.

Canal seguro de comunicação

19. A solução deverá:

Prover suporte para canal seguro de comunicação em todas as suas funcionalidades.

Ser compatível ou prover solução de canal seguro SSL 3.0/TLS 1.0..

Ter suporte a certificados digitais com chave igual ou superior a 1024 bits.

20. A solução não deverá trafegar dados sensíveis em texto claro.

Suporte remoto do desenvolvedor

21. A solução não deverá prover o suporte para acesso remoto feito pelo desenvolvedor, a fim

de evitar possíveis backdoors agregados à ferramenta.

22. Quando for imprescindível o uso de suporte remoto, o NURIS deverá ficar ciente para

analisar a situação e a ferramenta.

Cópia de segurança

23. A solução deverá ser capaz de realizar cópia de segurança:

Das configurações básicas para seu funcionamento.

Das informações de negócio.

Tratamento para Upload de arquivos

24. A solução deverá prover mecanismos de customização para upload de arquivos,

considerando:

O tipo de arquivo.

A extensão do arquivo.

O tamanho do arquivo.

25. A solução deverá armazenar os arquivos em banco de dados a fim de garantir

confidencialidade dos dados.

Atualizações de segurança

26. A solução deverá prover mecanismos de atualização de segurança:

De forma automática (requisito desejável).

Sob demanda.

Tratamento de erros e falhas

27. A solução deverá prover mecanismos para tratamento de erros de forma segura. Em

hipótese alguma a aplicação deve exibir mensagem de erro contendo detalhes das tecnologias28

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

utilizadas, infraestrutura e detalhes internos do funcionamento do sistema.

28. A solução deverá prover mecanismos para depuração de erros, através de:

29. - Exibição de código do erro, possibilitando a rastreabilidade do erro por equipe de suporte

(Requisito desejável).

30. Geração de registros (logs) para posterior detecção de erro.

31. A solução deverá prover mecanismos de falha segura, garantindo a integridade e

confidencialidade das informações.

Criptografia

32. As funções que implementem funções de hash/criptografia devem estar em conformidade

com os algoritmos elencados no padrão NIST - FIPS 140-2 (Requisito desejável).

33. As funções que implementem assinatura digital devem estar em conformidade com os

algoritmos elencados no padrão NIST - FIPS 140-2 (Requisito desejável).

Gerenciamento de sessão

34. A solução deverá prover token ou ID de sessão único por usuário e garantia de

identificação aleatória considerável, com no mínimo 128 bits de tamanho.

35. A solução deverá desconectar o usuário autenticado após período de tempo pré-

determinado pela instituição, sendo esse tempo passível de configuração a qualquer momento.

36. A solução deverá prover mecanismo explícito para que o usuário faça logoff.

37. A solução baseada na web deverá prover cookies de identificação/autenticação com as

seguintes regras:

Atributo httponly ativado.

Atributo secureflag ativado.

Atributo domain definido para o domínio da aplicação.

Cookie não persistente, expirando após fechamento do navegador.

Não armazenamento de informações pessoais em cookies.

38. A solução deverá prover mecanismo para limitar quantidade de sessões permitidas por

usuário ao mesmo tempo (Requisito desejável).

Banner de Segurança

39. A solução deverá prover mecanismos de exibição de banner de segurança personalizado

da instituição (requisito desejável).

Interação com o sistema operacional

40. A solução deverá ser capaz de ser executada com usuário não privilegiado, salvo em caso

de mecanismos de atualizações.

41. A solução deverá ser assinada digitalmente (desejável).

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

WebServices

42. A solução deverá ser capaz de suportar protocolo WS-Security ou equivalente, para

utilização de webservices (requisito desejável).

43. A solução deverá prover documentação ampla para instalação, operação e manutenção.

Armazenamento de registros diversos (LOGS)

44. A solução deverá prover mecanismo customizável de rotacionamento de logs (Requisito

desejável). A solução deverá prover mecanismos de integração com sistemas de logs de

sistemas operacionais (Requisito desejável).

45. A solução deverá ser compatível com os requisitos especificados neste Projeto.

46. Possuir licença de uso para acesso ilimitado, a qualquer tempo, tanto em quantidade de

usuários quanto em conexões simultâneas, sem prejuízo do desempenho.

47. Possibilitar acesso ao sistema, de acordo com o perfil do usuário, às unidades da rede de

atendimento do Banco, à Direção Geral, à área de TI, aos prestadores de serviços e aos

clientes, dentre outras.

4.3.6 Requisitos de Padronização

A solução deverá ser compatível com os requisitos especificados no item 4.3.1 – Requisitos de

Arquitetura Tecnológica.

4.3.7 Requisitos de Compatibilidade

A solução deverá ser compatível com os requisitos especificados no item 4.3.1 – Requisitos de

Arquitetura Tecnológica.

4.3.8 Requisitos de Desempenho

A solução deverá funcionar ininterruptamente, com velocidade e robustez adequadas à área

gestora. O sistema deverá promover um desempenho mínimo necessário ao cumprimento das

obrigações legais e negociais da área gestora.

4.3.9 Documentação

1. Preenchimento do Documento de Internalização de Software.

2. Manual de requisitos mínimos de Hardware para criação/ adaptação de Servidores para a

instalação da aplicação.

3. Manual de Instalação da aplicação contendo o passo a passo para a instalação da

Aplicação.

4. Relação de Scripts a serem rodados na instalação inicial.

5. Relação de Casos de Uso (caso exista).

6. Especificação de requisitos do sistema.

7. Manuais de Usuário.

8. Todos os manuais e artefatos entregues deverão estar atualizados pela CONTRATADA

com as últimas versões da solução CONTRATADA.

30

Page 31: MANUAL DE CONTRATAÇÃO DE SOLUÇÕES DE TI

Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

5. MODELO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO OU FORNECIMENTO DE BENS

5.1. FORMA DE PRESTAÇÃO/EXECUÇÃO

1. A ferramenta deve estar disponível para utilização 24h por dia, todos os dias da semana,

exceto durante as rotinas de atualização.

2. A CONTRATADA deverá fornecer as licenças em até 30 (trinta) dias após assinatura do

contrato. O processo de instalação e configuração ficará a cargo da CONTRATADA

CONTRATADA, com supervisão das áreas da DITEC.

3. Os serviços de suporte técnico, deverão ser prestados mensalmente, pelo período de 48

meses renováveis até o limite legal, a partir da assinatura do contrato.

4. O serviço de suporte deverá estar disponível para abertura e acompanhamento de

chamados integral sendo de vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, todos os dias

do ano, inclusive sábados, domingos e feriados.

5.2. PARCELAMENTO DO OBJETO

O objeto desta contratação não é parcelável.

5.3. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

1. Os serviços de implantação devem ser prestados nas dependências do BRB por técnicos da

Empresa.

2. As manutenções evolutivas serão solicitadas diretamente pelo Gestor do Contrato e nos

casos de manutenções corretivas essas deverão ser avaliadas pela equipe responsável pelo

sistema no BRB que direcionará para as devidas áreas de execução da atividade.

6 ELEMENTOS PARA GESTÃO CONTRATUAL

6.1. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

1. Após a assinatura do contrato, o CONTRATANTE designará formalmente um empregado, ou

comissão de empregados, doravante denominado “Gestor do Contrato”, com autoridade para

representar a Administração do BRB e exercer toda e qualquer ação de orientação geral,

acompanhamento e fiscalização da execução contratual.

2. A CONTRATADA deverá designar um representante através de procuração específica,

junto à área demandante da solução e à TI do BRB, denominado “Preposto”, responsável por

acompanhar a execução do contrato e atuar como interlocutor principal junto à contratante,

incumbido de receber, diligenciar, encaminhar e responder as principais questões técnicas,

legais e administrativas referentes ao andamento contratual.

3. A empresa CONTRATADA deverá atualizar periodicamente a relação de nomes, telefones e

meios eletrônicos de comunicação para contato, de forma escalonada.

4. Durante o prazo de vigência do contrato, a CONTRATADA deverá prestar assistência técnica

a fim de manter a ferramenta funcionando em toda a sua potencialidade.

31

Page 32: MANUAL DE CONTRATAÇÃO DE SOLUÇÕES DE TI

Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

6.2 MECANISMOS FORMAIS DE COMUNICAÇÃO

1. As chamadas para manutenção corretiva ou evolutiva serão abertas mediante registro em

ferramenta web, para efeito de controle de falhas ou defeitos, horário, dia e local de chamada

e pessoas responsáveis pelo contato, de conformidade com o Indicador de Níveis de Serviços.

2. O registro na ferramenta de controle Web será substituído pelo envio de e-mail nos casos

de contingência ou impossibilidade de contato, devendo a CONTRATADA controlar o número do

protocolo e respeitar o prazo de cada atendimento.

3. Cabe à CONTRATADA registrar na ferramenta Web, à posteriori, todas as solicitações

abertas por e-mail por indisponibilidade sistêmica, preservando a fidedignidade dos dados

originais.

6.3 FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO CONTRATO

1. O início do contrato dar-se-á mediante reunião inicial entre CONTRATANTE e

CONTRATADA, até 5 (cinco) dias úteis após assinatura do contrato, com a participação do

Gestor do Contrato e das áreas técnicas do Banco, para entendimento das etapas do contrato,

da metodologia de trabalho, forma de acompanhamento e aceite das entregas.

2. Em conformidade com os artigos 73 a 76 da Lei nº 8.666/93, os serviços objeto do

CONTRATO serão recebidos pelo Gestor, individualmente, mediante termo circunstanciado

(Termo de Aceite), firmado pelas partes:

Provisoriamente, para efeito de posterior verificação da qualidade e quantidade do

material e consequente aceitação; e

Definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e consequente

aceitação.

3. Os Termos de Recebimento dos serviços somente serão homologados e assinados pelo

Gestor do Contrato e pelo representante da equipe técnica do Banco após a análise minuciosa

análise interna e conjunta, prevalecendo o entendimento entre as partes.

6.4. ESTIMATIVA DE VOLUME DE BENS / SERVIÇOS

DESCRIÇÃO QUANT1. LICENÇA USO (Mensal) 48 meses2. MANUTENÇÃO (Mensal) 48 meses3. INSTALAÇÃO Único4. TREINAMENTO Único5. PONTO DE FUNÇÃO 880

6.5. NÍVEIS MÍNIMOS DE SERVIÇO (NMS)

1. O atendimento dos incidentes e demandas corretivas deverá obedecer aos prazos

especificados no quadro seguinte, que começam a contar a partir da comunicação do BRB, por

abertura de chamado em ferramenta web ou por e-mail.

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Page 33: MANUAL DE CONTRATAÇÃO DE SOLUÇÕES DE TI

Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

Criticidade Característica Início do Aten-dimento

Entrega da so-lução

Glosa

Nível 1Incidente ou demanda corretiva que cause pa-ralisação do sistema ou comprometimentograve de dados, processo ou ambiente.

ImediatamenteEm até 2 (duas) hora 3,0%

Nível 2Incidente ou demanda corretiva sem paralisa-ção do sistema, mas com comprometimentomediano de dados, processo ou ambiente.

Em até 1 (uma)hora

Em até 3 (três) horas

2,0%

Nível 3Incidente ou demanda corretiva sem paralisa-ção do sistema, e com pequeno comprometi-mento de dados, processo ou ambiente.

Em até 3 (três)horas

Em até 6 (seis) horas

1,0%

Nível 4 Manutenção corretiva com baixo impacto nasrotinas e prazos da carteira.

Em até 24 (vintee quatro) horas

Em até 60 (ses-senta) horas

0,5%

2. Cabe ao BRB definir o nível de criticidade de cada solicitação.

3. A glosa, a ser descontada na fatura subsequente ou na garantia contratual, nos casos em

que a solução não for entregue no prazo previsto, será calculada sobre o valor da fatura

mensal (manutenção e a licença de uso), e reincidirá a cada novo prazo, total ou parcial,

previsto para a entrega da solução.

4. A prorrogação da entrega da solução pode ser concedida pelo Banco se recebida e aceita,

dentro do prazo de atendimento previsto, a justificativa formal da CONTRATADA, com as razões

técnicas que motivaram o atraso, expurgando a glosa correspondente.

5. Caso a correção implique manutenções em sistemas e demais componentes dos ambientes

do BRB não cobertos pela CONTRATADA e gere custos para o BRB, os valores serão repassados

para a CONTRATADA, após o devido processo de apuração de responsabilidades, em forma de

glosa nos pagamentos.

6.6 DEVERES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATANTE

1. Prestar as informações e os esclarecimentos que por ventura venham a ser solicitados pelaCONTRATADA.

2. Providenciar a permissão de acesso dos empregados da CONTRATADA ao local da execuçãoda prestação dos serviços, quando necessário.

3. Disponibilizar, a uma equipe técnica da CONTRATADA, um local de acesso ao código-fontedos sistemas em casos de indisponibilidades ou manutenções evolutivas da solução, de acordocom os critérios estabelecidos pela área de segurança da informação.

4. Fiscalizar e acompanhar a execução do objeto do contrato.

5. Solicitar reparação do objeto do contrato, que esteja em desacordo com a especificaçãoapresentada e aceita.

6. Promover a conferência e a fiscalização dos bens entregues atestando sua conformidadeou não com relação às especificações propostas.

7. Cumprir os prazos de pagamento previstos no contrato.

8. Disponibilizar o mobiliário e equipamentos a serem utilizados pelos profissionais daCONTRATADA para os serviços realizados nas instalações do BRB.

9. Transmitir o conhecimento sobre a metodologia aplicada para execução dos serviços.

10. Prestar os esclarecimentos sobre a operação e gerenciamento do serviço.

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

11. Providenciar as autorizações de acesso aos profissionais da CONTRATADA às instalações e àrede do BRB, observados os critérios previstos na Política de Segurança do BRB e seusnormativos.

12. Receber e homologar os serviços executados pela CONTRATADA.

13. Fiscalizar e acompanhar a execução do objeto do Contrato.

14. Solicitar reparação do objeto do Contrato, que esteja em desacordo com a especificaçãoapresentada e aceita.

15. Manter cadastro atualizado junto à CONTRATADA quanto ao nome dos usuários treinadosna condição de usuários Técnicos e Usuários Gestores.

6. 7. DEVERES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA

1. Executar fielmente o objeto contratado, utilizando-se de todos os recursos materiais ehumanos necessários.

2. Responder, em relação aos seus empregados, por todas as despesas decorrentes daexecução do objeto.

3. Cumprir todas as orientações do BRB, para o fiel desempenho das atividades específicas.

4. Gerenciar seus empregados na execução dos serviços solicitados pelo BRB realizando asatividades relativas ao repasse e acompanhamento do serviço.

5. Responder por quaisquer danos causados diretamente à contratante ou a terceiros,decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato.

6. Arcar com a despesa decorrente de qualquer infração, seja ela qual for, desde quepraticada por seus empregados nas instalações da contratante.

7. Prestar os esclarecimentos desejados, bem como dar ciência imediata e por escrito aoBRB, sobre qualquer anormalidade que possa afetar a execução do contrato.

8. Manter os seus empregados devidamente identificados, devendo substituí-losimediatamente caso sejam considerados, pela Contratante, inconvenientes ou sem qualificaçãonecessária para o desenvolvimento dos trabalhos.

9. Assumir inteira responsabilidade pelas obrigações sociais e trabalhistas com seusempregados, bem como quaisquer acidentes de que possam ser vítimas os seus empregados,quando em serviço, e por tudo quanto à legislação vigente lhes assegure.

10. Assumir inteira responsabilidade pelas obrigações fiscais decorrentes da execução docontrato e apresentar durante a execução do contrato, se solicitado, documento que comproveo cumprimento da legislação em vigor quanto às obrigações assumidas no contrato.

11. Responsabilizar-se por quaisquer ônus decorrentes de possível chamamento do BRB emjuízo, como litisconsorte, em ação trabalhista ou de reparação civil em decorrência daexecução dos serviços.

12. Prestar os serviços por meio de pessoal adequadamente qualificado e capacitado para suasatividades, contratados na forma da Lei, com o grau de escolaridade e a experiênciacompatível com as atividades a serem exercidas.

13. Obedecer às normas e rotinas do BRB, em especial as que disserem respeito à segurança,à guarda, à manutenção e à integridade das informações existentes ou geradas durante aexecução dos serviços.

14. Guardar o mais absoluto sigilo em relação às informações ou documentos de quaisquer

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

naturezas a que venham ter conhecimento, respondendo administrativa, civil e criminalmentepor sua indevida divulgação e/ou incorreta ou descuidada utilização.

15. Responsabilizar-se por todos os custos inerentes ao deslocamento, alimentação ehospedagem dos profissionais envolvidos na prestação dos serviços, quando necessário.

16. Proibição de contratar menores de 16 anos.

17. Manter a disponibilidade do sistema. Caso a inoperância resulte em prejuízos financeirospara o Banco de qualquer ordem, será de inteira responsabilidade da CONTRATADA opagamento dos prejuízos, ficando o Banco automaticamente autorizado a glosar as próximasfaturas a serem pagas.

18. Garantir ao Banco, quando da liberação de uma nova versão/atualização, padrões desegurança e a continuidade de funcionamento da solução, tanto dos itens alterados quanto dositens não alterados do sistema.

19. Assegurar a continuidade de softwares fornecidos integrados à solução, de forma que nãoocorra deformação ou inabilitação de funcionalidades.

20. Garantir a qualidade do software em suas características operacionais, manutenibilidade ea adaptabilidade a novos ambientes e assegurar que o software produzido seja eficientequanto ao desempenho, consumo de hardware e de segurança.

21. Prestar as informações e esclarecimentos sobre os serviços que venham a ser solicitadospelo BRB.

22. Repassar as informações e conhecimento a uma nova CONTRATADA, quando da transiçãopara um novo contrato.

23. Conceder ao BRB cópia atualizada e licença de uso perpétua do sistema em caso derescisão contratual, por parte da CONTRATADA.

24. Submeter-se à fiscalização por parte do BRB, acatando-se as determinações eespecificações contidas neste Termo de Referência e na legislação vigente.

25. É vedada a subcontratação do objeto desta contratação.

26. Comunicar à Administração, por escrito, qualquer anormalidade de caráter urgente.

27. Permitir que todos os programas contratados tenham a devida cessão de uso para o BRB.Os programas deverão ser entregues pela CONTRATADA e serem depositados em local de fácilacesso, aceito por ambas as partes, tendo o BRB como 'fiel depositário', para serem utilizadospela contratante como bem lhe aprouver caso a empresa CONTRATADA ou detentora dosdireitos sobre o software entre em processo falimentar ou impossibilidade de continuação daexecução do objeto, sem que ninguém a suceda no suporte e manutenção do produto.

28. Disponibilizar o sistema, objeto do certame, em pleno funcionamento dentro do prazoestipulado no Cronograma de Implantação.

29. Prestar suporte à solução em horário estendido sempre que solicitado.

30. Disponibilizar ferramenta automática que permita o cadastramento de todas as demandas,seja de caráter corretivo, adaptativo ou evolutivo, que possibilite a mensuração de todos osaspectos relacionados nos itens sobre manutenção e indicadores de nível de serviço.

31. Responder por qualquer vício ou imperfeição nas informações repassadas ao BRB sobre acorreta utilização do sistema.

32. Responsabilizar-se por quaisquer prejuízos advindos de falhas ou imperfeições do sistemaque venham a causar prejuízo ao Banco ou a terceiros, de modo direto ou indireto.

33. Refazer tempestivamente os serviços incorretamente executados, se for o caso, semquaisquer ônus para o Banco.

34. É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a conversão da base de dados do Banco para

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

a solução adquirida, de tal forma que não haja perda de registros, devendo a CONTRATADAquestionar e solicitar validação do Banco para o caso de desprezar alguma informação paraconversão.

35. A qualquer tempo, se for detectada inconsistências de conversão de base, caberá àCONTRATADA a reparação integral da conversão, sem prejuízo dos dados lançadosposteriormente a conversão de base final.

36. É de inteira responsabilidade da CONTRATADA observar os aspectos técnicos necessários àimplantação e parametrização da solução.

37. Serão da CONTRATADA os ônus decorrentes de despesas não previstas antes do início doprocesso de implantação, e não sinalizados pela CONTRATADA antecipadamente.

38. O cronograma de implantação, respeitados os requisitos temporais estabelecidos nesteTermo de Referência, será construído com a CONTRATADA imediatamente após a celebração doinstrumento contratual.

39. É prerrogativa do Banco vetar a continuidade de prestação de serviços de consultores daCONTRATADA caso se observe que os serviços prestados por ele estejam inadequados àsnecessidades do projeto de implantação/ parametrização.

40. As interrupções programadas necessárias para ajustes técnicos ou manutenções deverãoser realizadas em grade horária previamente acordada com o CONTRATANTE.

41. Excepcionalmente o Banco poderá agendar manutenções em dias não úteis ou em outroshorários. Caso isto venha a ocorrer o CONTRATANTE comunicará a CONTRATADA comantecedência mínima de 03 (três) dias úteis.

42. Durante a vigência do contrato, a CONTRATADA se compromete a eliminar erros detectadosno software que impeçam seu pleno funcionamento, de acordo com as especificações listadasneste Termo de Referência.

43. Garantir os serviços realizados, cabendo-lhe toda a manutenção corretiva decorrente deseus erros ou falhas cometidas durante o desenvolvimento dos serviços contratados e erros oufalhas decorrentes de integração, a qualquer tempo, durante a vigência do Contrato e duranteo período de garantia, após o seu encerramento, sem ônus para o BRB, desde que o erro oufalha, comprovadamente, não se dê em função de falhas do BRB.

44. Informar à administração do BRB as irregularidades detectadas, de acordo com o grau derepercussão no Contrato.

45. Perceber problemas/dificuldades/reclamações do BRB em relação à CONTRATADA, buscandosoluções.

46. É facultada à CONTRATADA a proposição de melhorias nos sistemas, as quais, uma vezaprovadas pelo BRB, seguirão o fluxo normal de atividades de manutenção dos tipos evolutivaou adaptativas.

47. Não caberá ônus adicional ao BRB as melhorias feitas no sistema por iniciativa e interesseda CONTRATADA.

48. Caso a CONTRATADA seja adquirida ou incorporada por outra empresa, esta deverá secomprometer a manter e seguir todas as clausulas contratuais vigentes.

6.8 PRAZOS E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

1. A CONTRATANTE deverá realizar os pagamentos devidos à CONTRATADA até o 10º dia útildo mês subsequente, conforme estipulado no requisito temporal deste Termo de Referência.

2. Os pagamentos serão realizados exclusivamente por meio de crédito em conta corrente doBRB, somente após a emissão do Termo de Recebimento Definitivo e mediante a apresentaçãodo documento fiscal da execução do fornecimento/serviço.

3. Os pagamentos mensais de manutenção e licença de uso serão devidos a partir do mêssubsequente ao da contratação (pró-rata temporis) ou prestação do serviço, e devemcompreender a totalidade dos valores pagos a esse fim, não podendo haver cobrança de

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Termo de Referência DIGOP/SUDES/GEMUT – 2015/001

qualquer ônus adicional do BRB.

4. O pagamento da internalização do software será realizado conforme o cronograma deimplantação definido no requisito temporal.

5. As manutenções evolutivas de sistema, quando demandadas pelo BRB, serão objeto depagamento por meio de ordem de serviço (OS), precificada pela contagem de pontos defunção.

6. Os treinamentos serão pagos após a realização e aprovação de todas as turmasespecificadas nesse Termo de Referência.

6.8.1 PRAZO DE VIGÊNCIA

O contrato será firmado por 48 (quarenta e oito) meses, conforme prazo máximo estabelecidopela Lei 8.666/93.

6.9 GARANTIA

6.9.1 GARANTIA TÉCNICA:

1. A CONTRATADA é obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suasexpensas, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreçõesresultantes da execução.

2. A CONTRATADA deverá fornecer certificado de garantia e licença do software.

3. A garantia será de suporte, atualização, solução de defeitos de fabricação e contraproblemas com reinstalação ou defeitos de mídia.

6.9.2 GARANTIA FINANCEIRA:

1. Para segurança quanto ao cumprimento das obrigações contratuais, a CONTRATADA,deverá optar, no montante de 5% (cinco por cento) do valor total do contrato, por uma dasseguintes modalidades de garantia:

Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes terem sido emitidos

sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de

custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores

econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.

Seguro-garantia.

Fiança bancária.

2. A CONTRATADA deverá providenciar a garantia contratual impreterivelmente em 5(cinco) dias úteis, contados do recebimento da convocação para assinatura do contrato, sobpena de ser-lhe imputada multa conforme

3. É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a renovação da garantia prestada, quandocouber, estando sua liberação condicionada ao término das obrigações contratuais.

7 PLANILHA DE PREÇOS

1. Para facilitar a comparação de preços, as empresas participantes do certame deverãoapresentar planilha de preços, conforme modelo anexo:

PROGNUM

DESCRIÇÃO Precificação VALOR SUBTOTAL1. Licença de uso de software es- Mensal

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pecializado para a gestão da car-teira de crédito imobiliário do BRB– Banco de Brasília S.A., por 48 meses.2. Manutenção/ Suporte técnico, por 48 meses.

Mensal

3. Serviços de instalação do software, incluindo sua instalação em ambiente de produção e ho-mologação, customização, para-metrização, integrações com lega-dos e migração de base.

Único

4. Treinamento. Único5. Manutenção evolutiva, por ponto de função (880 máximo)

Ponto de Função

TOTAL

8 SANÇÕES APLICÁVEIS

1. A CONTRATADA estará sujeita, com fundamento nos artigos 86 e 87 da Lei nº8.666/93, nocaso de execução parcial ou inexecução da obrigação, sem prejuízo das responsabilidades civile criminal, assegurada prévia e ampla defesa, às seguintes penalidades:

Advertência.

Multa de 10% (dez por cento) sobre o valor total atualizado do Contrato, no caso dereincidência.

Cancelamento do Contrato e suspensão temporária de participar em licitação eimpedimento de contratar com o Banco, pelo prazo de até 4 (quatro) anos, no caso deinexecução do serviço.

Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública doDistrito Federal, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou atéque seja promovida a sua reabilitação perante a autoridade que aplicou a penalidade.

2. Com fundamento no art. 7º da Lei n.º 10.520/2002 no art. 28 do Decreto n.º 5.450/2005,ficará impedida de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios e serádescredenciada no SICAF pelo prazo de 5 (cinco) anos, garantida a ampla defesa, sem prejuízodas demais cominações legais e de multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor estimadopara a contratação, a licitante que:

Não assinar o contrato, quando convocada dentro do prazo de validade da sua proposta.

Deixar de entregar documentação exigida neste edital.

Apresentar documentação falsa.

Não mantiver a proposta.

Comportar-se de modo inidôneo.

Fizer declaração falsa; ou

Cometer fraude fiscal.

9 SELEÇÃO DO FORNECEDOR

Critérios de qualificação técnica/requisitos de capacitação e experiência

1. A CONTRATADA deverá apresentar, como comprovação de qualificação técnica, um ou maisatestado de capacidade técnica, expedido por pessoas jurídicas de direito público ou privado,de mesmo ramo de atuação da contratante, que comprove haver prestado, ou estar prestando,os serviços compatíveis com objeto deste Projeto Básico em Instituição Financeira no Brasil,ficando reservado ao BRB o direito de solicitar cópias dos contratos a que se referem.

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Prova de Conceito

2. A licitante vencedora deverá, em até 10 (dez) dias a partir da data de adjudicação doresultado do Pregão, realizar prova de conceito da Solução de TI ofertada, para comprovar àárea demandante da solução, que o sistema possui todas as funcionalidades e atende a todasas características previstas neste Termo de Referência.

3. A continuidade da contratação depende da aprovação da Prova de Conceito pelacontratante, que emitirá atestado de aceite.

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