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MANUAL DE COMPRAS SÃO LUÍS 2017 Guia para solicitações de compra

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MANUAL DE COMPRAS

SÃO LUÍS

2017

Guia para solicitações

de compra

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

REITORIA

Nair Portela Silva Coutinho

PRÓ-REITORIA DE GESTÃO E FINANÇAS - PROGF

Eneida de Maria Ribeiro

DEPARTAMENTO DE MATERIAL PATRIMÔNIO E SERVIÇO - DMPS

Marceli Muniz

DIVISÃO DE MATERIAL - DM

Paulo Tarcísio Lira de Sales

EQUIPE

Alaydia Luz dos Santos

Davi Cavalcante de Carvalho

Maria de Fátima Gomes da Silva

Maria Eugênia dos Santos Borges

ELABORAÇÃO

Paulo Tarcísio Lira de Sales

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACM Associação Comercial do Maranhão

AGU Advocacia Geral da União

ASORC Assessoria de Orçamento

CEP Código de Endereçamento Postal

CF Constituição Federal

CJU Consultoria Jurídica da União

CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

CPL Comissão Permanente de Licitação

DM Divisão de Material

DTV Digital Television

HDMI High-Definition Multimedia Interface

HDTV High-Definition Television

IFAP Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá

IN Instrução Normativa

LCD Liquid Crystal Display

MF Ministério da Fazenda

MG Minas Gerais

MP Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

MPC Ministério Público de Contas

MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

MT Mato Grosso

ON Orientação Normativa

PC Personal Computer

PROGF Pró-Reitoria de Gestão e Finanças

RP Registro de preços

SEGES Secretaria de Gestão

SIPAC Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos

SLTI Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação

STN Secretaria do Tesouro Nacional

TCU Tribunal de Contas da União

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TV Televisão

UFMA Universidade Federal do Maranhão

UFPE Universidade Federal de Pernambuco

USB Universal Serial Bus

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 7

2. REGISTRO DE PREÇO ........................................................................................... 9

3. DOCUMENTOS EXIGIDOS .................................................................................. 10

3.1. Memorando ............................................................................................................ 10

3.1.1. Justificativa ........................................................................................................... 11

3.1.2. Descrição .............................................................................................................. 11

3.1.3. Quantitativo .......................................................................................................... 13

3.2. Pesquisa de preços ................................................................................................. 13

3.2.1. Painel de Preços .................................................................................................... 15

3.2.2. Contratações similares de outros entes públicos .................................................. 16

3.2.3. Mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo ...... 16

3.2.4. Pesquisa com fornecedores ................................................................................... 17

4. ADESÃO ................................................................................................................... 21

5. DOCUMENTOS EXIGIDOS .................................................................................. 22

5.1. Memorando ............................................................................................................ 22

5.1.1. Justificativa ........................................................................................................... 22

5.1.2. Descrição .............................................................................................................. 23

5.1.3. Quantitativo .......................................................................................................... 25

5.2. Pesquisa de preços ................................................................................................. 25

5.2.1. Painel de Preços .................................................................................................... 27

5.2.2. Contratações similares de outros entes públicos .................................................. 27

5.2.3. Mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo ...... 28

5.2.4. Pesquisa com fornecedores ................................................................................... 29

5.3. Ata de registro de preço ........................................................................................ 31

6. DISPENSA DE LICITAÇÃO .................................................................................. 33

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7. DOCUMENTOS EXIGIDOS .................................................................................. 34

7.1. Memorando ............................................................................................................ 34

7.1.1. Justificativa da compra ......................................................................................... 34

7.1.2. Justificativa da dispensa ....................................................................................... 35

7.1.3. Descrição .............................................................................................................. 35

7.1.4. Quantitativo .......................................................................................................... 37

7.2. Pesquisa de preços ................................................................................................. 37

7.2.1. Pesquisa com fornecedores ................................................................................... 39

8. INEXIBILIDADE DE LICITAÇÃO ...................................................................... 42

9. DOCUMENTOS EXIGIDOS .................................................................................. 44

9.1. Memorando ............................................................................................................ 44

9.1.1. Justificativa da compra ......................................................................................... 44

9.1.2. Justificativa da inexigibilidade ............................................................................. 45

9.1.3. Descrição .............................................................................................................. 45

9.1.4. Quantitativo .......................................................................................................... 47

9.2. Proposta do fornecedor ......................................................................................... 47

9.3. Notas fiscais ............................................................................................................ 48

9.4. Atestado de exclusividade ..................................................................................... 49

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 51

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1. INTRODUÇÃO

Este manual é um guia para a solicitação de compras de material para a UFMA, onde se

encontram as instruções para a elaboração de pedidos de compra de acordo com as

normas legais e procedimentos da instituição.

Informamos que sem o atendimento dos requisitos informados neste manual, a DM fica

impossibilitada de dar andamento ao processo de aquisição, devendo a solicitação

retornar ao setor de origem para correção.

AVISO

Antes da realização dos procedimentos descritos abaixo, verifique no SIPAC a

existência de algum registro de preço contendo o material desejado e que não seja

exclusivo de um outro setor, caso haja, siga as instruções contidas no Manual SIPAC -

orientações para requisições de RP, caso não haja, siga as instruções elencadas abaixo.

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8

Registro de

preço

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2. REGISTRO DE PREÇO

O registro de preço é uma modalidade de pregão ou de concorrência utilizado para

situações onde o fornecimento dar-se-á ao longo da vigência do processo, sendo

regulamentado pelo Decreto nº 7.892/13.

É utilizado nas hipóteses de:

a) aquisição constante de um material;

b) aquisição de bens com previsão de entrega parcelada;

c) aquisição de bens para mais de um órgão ou entidade;

d) impossibilidade de definir previamente o quantitativo do material utilizado.

O registro de preço é válido por 01 (um) ano, a contar da data de homologação do

processo, ocorrendo em situações onde a UFMA usufrui de um processo licitatório que

ela própria elaborou, sendo a modalidade de compra mais frequente na Universidade.

No caso de já existir algum processo de registro de preço vigente contendo o bem

desejado, o setor poderá solicitar o material através do SIPAC, seguindo as orientações

contidas no Manual SIPAC - orientações para requisições de RP.

Para a abertura de processo de compra via registro de preço é necessário que o setor siga

as instruções elencadas abaixo:

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3. DOCUMENTOS EXIGIDOS

Para que a DM possa formalizar o processo de compra via registro de preço é necessário

que o setor solicitante apresente os seguintes documentos:

a) memorando;

b) pesquisa de preços.

3.1. MEMORANDO

A totalidade dos processos de compra na UFMA possuem como origem e fundamento o

memorando (eletrônico ou físico) e seus respectivos anexos, que devem ser

encaminhados para o gabinete da PROGF contendo as seguintes informações para os

casos de registro de preço:

a) justificativa para a compra do material;

b) descrição clara do material;

c) quantitativo do material.

Para o caso da necessidade de aquisição de material de consumo e material permanente

para o mesmo setor, solicitamos que os materiais sejam agrupados em memorandos

distintos, pois cada categoria de material deve ter o seu próprio processo de compra.

De acordo com a Portaria nº 448/02 da STN/MF considera-se:

a) material de consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da

Lei nº 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização

limitada a dois anos;

b) material permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua

identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

Observação 1: para fins de controle e autenticidade é

necessário que o memorando seja numerado, datado e

assinado (manualmente ou eletronicamente via SIPAC).

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3.1.1. Justificativa

É a exposição dos motivos que levam o setor a solicitar a aquisição do material,

devendo conter de forma objetiva:

a) a descrição das atividades do setor relacionadas à aquisição do material;

b) os argumentos que justificam a necessidade de aquisição do material;

c) os benefícios que advirão por meio da compra do material;

d) as razões para a solicitação do quantitativo (CJU-MG, 2012).

A justificativa é um instrumento importante no processo de compra, pois tem como

objetivo “[...] subsidiar a aprovação do pedido pela autoridade competente” (IFAP,

2012, p. 9), estando fundamentada nos arts.:

- Art. 3º, I da Lei nº 10.520/02;

- Art. 9º, III do Decreto nº 5.450/05;

- Art. 30, I do Decreto nº 5.450/05.

3.1.2. Descrição

A descrição do material deve ser precisa, suficiente e clara, vedada especificações

excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, pois podem comprometer o procedimento

licitatório.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) com decodificador para

TV digital embutido (DTV), HDTV ready, anynet+, entrada

HDMI, entrada USB 2.0 e entrada PC; tipo de tela: LCD;

tamanho da tela: 22 polegadas; diagonal visual aproximada:

54cm; voltagem: bivolt 60hz; consumo: 55W em espera.

Observação 2: não há necessidade de abrir um processo administrativo para a

solicitação do material, sendo que a esta deve ser feita exclusivamente via memorando.

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A descrição eficiente do material é importante para que o fornecedor possa entregar um

material que esteja de acordo com as necessidades do setor solicitante, evitando-se

assim futuros transtornos e gasto de dinheiro público com a aquisição de um material

que não atenderá as suas expectativas.

Segundo Silveira e Camargo (2006, n.p.) “as melhores compras começam pela

descrição técnica detalhada do produto na sua solicitação, resultando na aquisição de

bens de qualidade, melhor oferta de preço e adequação às necessidades do órgão

solicitante”.

Na descrição do material é legalmente proibida a indicação de marca, por existir a

possibilidade de prejudicar o caráter competitivo da licitação, todavia permite-se a

indicação quando houver justificativa técnica ou uso dos termos similar ou igual.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) similar à Sony Bravia

com decodificador para TV digital embutido (DTV), HDTV

ready, anynet+, entrada HDMI, entrada USB 2.0 e entrada PC;

tipo de tela: LCD; tamanho da tela: 22 polegadas; diagonal

visual aproximada: 54cm; voltagem: bivolt 60hz; consumo:

55W em espera.

Esta exigência tem fundamento no Acórdão nº 2.300/07 do TCU que admite ser “[...]

ilegal a indicação de marcas, nos termos do § 7º do art. 15 da Lei 8.666/93, salvo

quando devidamente justificada por critérios técnicos ou expressamente indicativa da

qualidade do material a ser adquirido [...]”.

Ainda de acordo com o Acórdão nº 2.300/07:

[...] quando necessária a indicação de marca como referência

de qualidade ou facilitação da descrição do objeto, deve esta

ser seguida das expressões “ou equivalente”, “ou similar” e

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“ou de melhor qualidade”, devendo, nesse caso, o produto ser

aceito de fato e sem restrições pela Administração [...].

Na elaboração da descrição do material não é aconselhável o uso de termos como

bonito, confortável, inovador e etc., visto que estes termos são inexatos, relativos e

sujeitos a inúmeras interpretações tanto do comprador, quanto do fornecedor.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) moderno.

O conceito de moderno é muito relativo, depende do ponto de vista de cada um,

enquanto que para uns, “TV moderna” significa um aparelho de televisor que transmite

canais digitais, para outros, “TV moderna” pode ser um televisor com acesso à internet.

3.1.3. Quantitativo

É a quantidade do material a ser comprado, devendo ser descrito também a unidade de

fornecimento, se é em quilo, fardo, unidade, litro e etc.

3.2. PESQUISA DE PREÇOS

Tem como fundamento legal vários dispositivos, entre eles o art. 15, § 1 da Lei nº

8.666/93 que afirma categoricamente que “o registro de preços será precedido de ampla

pesquisa de mercado”.

A pesquisa de preços é importante para comprovar a vantajosidade da compra, ou seja,

serve para dar ao servidor responsável pela licitação uma noção do preço estimado do

Observação: a descrição e o quantitativo podem vir no corpo do memorando ou em

um documento anexo, não havendo nenhuma exigência quanto a isso, sendo

facultado ao setor solicitante decidir acerca da melhor disposição destas

informações.

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material para que ele possa utilizar como parâmetro para a escolha da oferta mais

vantajosa de acordo com os valores reais de mercado. Neste sentido, o Acórdão nº

1.405/06 do TCU reconhece que:

É importante notar que a pesquisa de preços não constitui mera

exigência formal estabelecida pela Lei. Trata-se, na realidade,

de etapa essencial ao processo licitatório, pois estabelece

balizas para que a Administração julgue se os valores ofertados

são adequados. Sem valores de referência confiáveis, não há

como avaliar a razoabilidade dos preços dos licitantes.

Ainda obedecendo a jurisprudência do TCU (Acórdão nº 2.479/09) é necessário que se

“realize ampla pesquisa de preços no mercado, a fim de estimar o custo do objeto a ser

adquirido, anexando-a [ao] respectivo processo licitatório, de acordo com os arts. 7º, §

2º, II, e 43, IV, da Lei nº 8.666/93”, deste modo, a pesquisa de preços também serve

como um meio necessário para estimar o valor do processo.

Em resumo, para a AGU (2012, p. 2):

A ampla pesquisa de preços permite a correta estimativa do

custo do objeto a ser adquirido em planilhas de quantitativos e

preços unitários, define os recursos orçamentários suficientes

para a cobertura das despesas contratuais e serve de

balizamento para a análise das propostas dos licitantes,

conforme dispõem os arts. 75, § 2Q, II, 15, V e § 1Q, 40, § 22,

II, 43, incisos IV e V, todos da Lei 8.666/19931.

De acordo com a SEGES/MP (2017, p. 13) “a lei de licitações não define de quem é a

responsabilidade pela elaboração da pesquisa de preços, entretanto, a jurisprudência do

TCU aponta essa responsabilidade para a área demandante”, deste modo, segundo o

Acórdão nº 3.516/07 do TCU:

[...] Não constitui incumbência obrigatória da CPL, do

pregoeiro ou da autoridade superior realizar pesquisas de

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preços no mercado e em outros entes públicos, sendo essa

atribuição, tendo em vista a complexidade dos diversos objetos

licitados, dos setores ou pessoas competentes envolvidos na

aquisição do objeto [...].

Portanto, por estar diretamente envolvido na aquisição do material e conhecer melhor

do que a DM o bem a ser comprado, é de responsabilidade do setor solicitante a

realização da pesquisa de preços, facultando-se, em casos excepcionais, a realização

destas pesquisas pela DM.

A pesquisa de preço deve ser composta de, no mínimo, 03 (três) propostas de preço que

“[...] devem guardar contemporaneidade entre si” (AGU, 2012, p. 6), sendo que

“excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente, será admitida a

pesquisa com menos de três preços ou fornecedores” (art. 2º, § 6º da IN nº 5/14 da

SLTI/MPOG).

De acordo com a orientação da IN nº 5/14, a pesquisa de preços para processos de

compra via registro de preço pode ser realizada de 04 (quatro) formas distintas:

a) pelo Painel de Preços;

b) em mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo;

c) contratações similares de outros entes públicos;

d) junto a 03 (três) fornecedores.

3.2.1. Painel de Preços

O Painel de Preços é o método preferencial para a obtenção de pesquisa de preços,

sendo um sistema:

[...] desenvolvido pela Secretaria de Gestão do Ministério do

Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SEGES/MP) que

disponibiliza de forma clara e de fácil leitura, dados e

informações de compras públicas homologadas no Sistema de

Compras do Governo - Comprasnet” (SEGES/MP, 2017, p. 7).

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As orientações para a pesquisa de preços através do Painel de Preços estão disponíveis

no Manual do Painel de Preços.

3.2.2. Contratações similares de outros entes públicos

É permitido usar como referência para a estimativa de preços as contratações similares

de outros entes públicos, desde que estejam:

a) em execução; ou

b) concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa de preços.

De acordo com a SEGES/MP (2017, p. 8), no que se refere a contratações similares de

outros entes públicos:

[...] a pesquisa de preços é viabilizada pela utilização de outros

sítios governamentais que não o Portal de Compras –

www.comprasgovernamentais.gov.br, ou mesmo por intermédio

de documentos físicos que comprovem que a contratação se deu

por ente público, desde que demonstrem que estejam em

execução ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias

anteriores à data da pesquisa de preços.

3.2.3. Mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo

a) Mídia especializada: refere-se ao uso de meios de informação, não necessariamente

vinculados à internet, como jornais, revistas, estudos e etc., contanto que haja um

notório e amplo reconhecimento no âmbito de atuação.

b) Sítios eletrônicos especializados: refere-se ao uso de sites disponíveis na internet

especializados no objeto a ser licitado, contando com um notório e amplo

reconhecimento no âmbito de atuação e atuando exclusiva ou preponderantemente na

análise de preços de mercado.

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Exemplos:

- Site especializado em pesquisa de preço de veículos:

www.webmotors.com.br

- Site especializado em pesquisa de preço de imóveis:

www.wimoveis.com.br

c) Sítios eletrônicos de domínio amplo: refere-se ao uso de sites de comércio

eletrônico ou de fabricante de produto, com boa credibilidade no mercado de atuação,

pertencente a uma empresa legalmente estabelecida.

Exemplo:

www.americanas.com.br

3.2.4. Pesquisa com fornecedores

Este método deve ser utilizado em último caso, na impossibilidade de realizar a

pesquisa de acordo com os métodos anteriores, pois segundo Costa (2014, n.p.):

[...] a pesquisa feita entre os fornecedores, além de elevar

muitas vezes os preços cotados a patamares acima dos

praticados no mercado, viola o princípio da isonomia, uma vez

Observação 1: para a correta elaboração

da pesquisa de preços referente as

alíneas b e c, as cotações devem conter:

- Descrição e preço do objeto;

- Endereço de acesso;

- CNPJ das empresas;

- Frete para o CEP 65.080-805;

- Data e hora de acesso.

Observação 2: no caso de obtenção

da pesquisa de preços via internet,

solicitamos que a impressão da página

seja através dos comandos Ctrl+P e

não através de Print Screen.

Observação 3: é vedado a obtenção de

pesquisa de preços através de sítios de

leilão ou de intermediação de vendas, a

exemplo do Mercado Livre e OLX.

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que o conhecimento do projeto foi proporcionado apenas a

seletos fornecedores, que o receberam para a devida cotação.

A pesquisa de preços realizada diretamente com os fornecedores deve conter as

seguintes informações:

- Razão social;

- CNPJ da empresa;

- Assinatura do representante;

- Descrição completa do objeto;

- Endereço completo;

- Valor do frete (se houver);

- Pessoa para contato, telefone e e-mail;

- Prazo de entrega do material;

- Prazo de garantia do material (se houver);

- Validade da proposta de 60 (sessenta) a 180 (cento e oitenta) dias.

Exemplo:

Americanas, Submarino e Shoptime fazem parte da mesma

empresa: a B2W – Companhia Digital, portanto deve ser

enviada apenas uma proposta de uma das três empresas. A

Observação 1: seguindo orientação do art. 3º da IN nº 5/14 da SLTI/MPOG, para a

realização de pesquisa de preços diretamente com o fornecedor é necessário o envio de

uma solicitação formal para as empresas solicitando uma cotação para os materiais a

serem adquiridos, devendo o fornecedor ser informado “[...] de maneira expressa que a

pesquisa apresentada é apenas para formação de preço de referência e não vincula a

Administração Pública a contratar com a fonte de pesquisa” (SEGES/MP, 2017, p. 10).

Observação 2: na pesquisa de preços é importante que se verifique o CNPJ das

empresas, para que não sejam enviadas propostas de um mesmo material

pertencentes a uma mesma empresa, porém com nomes fantasias diferentes.

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mesma situação acontece com Casas Bahia, Extra e Ponto Frio

pertencentes à CNOVA Comércio Eletrônico S.A; e com

Ricardo Eletro, Citylar e Insinuante pertencentes à RN

Comércio Varejista S.A.

Esta exigência está de acordo com a orientação da AGU (2012, p. 7) que seguindo o

Acórdão nº 4.561/10 do TCU, afirma que “não pode haver vínculo societário entre as

empresas pesquisadas”, sendo que o mesmo acórdão afirma que:

[...] a realização de pesquisa de preços sem que seja levada em

consideração a composição societária das empresas é

considerada grave infração, por desconsiderar os princípios

previstos no art. 37 da CF e no inciso I do § 1º do art. 3º da Lei

n. 8.666/1993, ensejando, dessa forma, a aplicação de multa ao

gestor.

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Adesão

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4. ADESÃO

Também chamada de carona, ocorre quando a UFMA adere a um registro de preço

elaborado por um outro órgão ou entidade da esfera federal, que realizou pregão do tipo

registro de preço para a compra do mesmo material a ser adquirido para esta instituição.

Para que a adesão ocorra é necessário a autorização do órgão responsável pelo

procedimento licitatório e do fornecedor.

O prazo de validade das adesões é de 03 (três) meses, contado a partir do aceite do

órgão gerenciador, podendo ser prorrogado enquanto o registro de preço da outra

instituição estiver vigente.

A maior vantagem da adesão é a celeridade, visto que a UFMA irá aderir a um processo

licitatório já pronto, contudo para que possa ser formalizado um processo de adesão é

necessário justificar a escolha deste método em detrimento da realização de uma

licitação normal, obedecendo às regras estabelecidas no art. 22 do Decreto nº 7.892/13.

As aquisições através de adesão não poderão exceder a 100% (cem por cento) dos

quantitativos dos itens licitados pela outra instituição, por exemplo, se a UFPE realizou

um registro de preços para a aquisição 100 (cem) televisões, o máximo de televisões

que a UFMA poderá solicitar são 100 (cem).

Para a abertura de processo de compra via adesão a ata de registro de preço é necessário

que o setor siga as instruções elencadas abaixo:

Observação: para a formalização de um processo de compra por adesão, deve-se

observar se o pregão é tradicional ou para registro de preços, pois caso seja

tradicional é inviável a aquisição do material através de adesão.

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5. DOCUMENTOS EXIGIDOS

Para que a DM possa formalizar o processo de compra via adesão a ata de registro de

preço é necessário que o setor solicitante apresente os seguintes documentos:

a) memorando;

b) pesquisa de preços;

c) ata de registro de preço.

5.1. MEMORANDO

A totalidade dos processos de compra na UFMA possuem como origem e fundamento o

memorando (eletrônico ou físico) e seus respectivos anexos, que devem ser

encaminhados para o gabinete da PROGF contendo as seguintes informações para os

casos de adesão a ata de registro de preço:

a) justificativa para a compra do material;

b) justificativa para o uso de adesão a ata de registro de preço;

c) descrição clara do material;

d) quantitativo do material.

Para o caso da necessidade de aquisição de material de consumo e material permanente

para o mesmo setor, solicitamos que os materiais sejam agrupados em memorandos

distintos, pois cada categoria de material deve ter o seu próprio processo de compra.

De acordo com a Portaria nº 448/02 da STN/MF considera-se:

a) material de consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da

Lei nº 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização

limitada a dois anos;

b) material permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua

identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

Observação 1: para fins de controle e autenticidade é

necessário que o memorando seja numerado, datado e

assinado (manualmente ou eletronicamente via SIPAC).

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5.1.1. Justificativa

É a exposição dos motivos que levam o setor a solicitar a aquisição do material,

devendo conter de forma objetiva:

a) a descrição das atividades do setor relacionadas à aquisição do material;

b) os argumentos que justificam a necessidade de aquisição do material;

c) os benefícios que advirão por meio da compra do material;

d) as razões para a solicitação do quantitativo (CJU-MG, 2012).

A justificativa é um instrumento importante no processo de compra, pois tem como

objetivo “[...] subsidiar a aprovação do pedido pela autoridade competente” (IFAP,

2012, p. 9), estando fundamentada nos arts.:

- Art. 3º, I da Lei nº 10.520/02;

- Art. 9º, III do Decreto nº 5.450/05;

- Art. 30, I do Decreto nº 5.450/05.

5.1.2. Descrição

A descrição do material deve ser precisa, suficiente e clara, vedada especificações

excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, pois podem comprometer o procedimento

licitatório.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) com decodificador para

TV digital embutido (DTV), HDTV ready, anynet+, entrada

HDMI, entrada USB 2.0 e entrada PC; tipo de tela: LCD;

tamanho da tela: 22 polegadas; diagonal visual aproximada:

54cm; voltagem: bivolt 60hz; consumo: 55W em espera.

Observação 2: não há necessidade de abrir um processo administrativo para a

solicitação do material, sendo que a esta deve ser feita exclusivamente via memorando.

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A descrição eficiente do material é importante para que o fornecedor possa entregar um

material que esteja de acordo com as necessidades do setor solicitante, evitando-se

assim futuros transtornos e gasto de dinheiro público com a aquisição de um material

que não atenderá as suas expectativas.

Segundo Silveira e Camargo (2006, n.p.) “as melhores compras começam pela

descrição técnica detalhada do produto na sua solicitação, resultando na aquisição de

bens de qualidade, melhor oferta de preço e adequação às necessidades do órgão

solicitante”.

Na descrição do material é legalmente proibida a indicação de marca, por existir a

possibilidade de prejudicar o caráter competitivo da licitação, todavia permite-se a

indicação quando houver justificativa técnica ou uso dos termos similar ou igual.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) similar à Sony Bravia

com decodificador para TV digital embutido (DTV), HDTV

ready, anynet+, entrada HDMI, entrada USB 2.0 e entrada PC;

tipo de tela: LCD; tamanho da tela: 22 polegadas; diagonal

visual aproximada: 54cm; voltagem: bivolt 60hz; consumo:

55W em espera.

Esta exigência tem fundamento no Acórdão nº 2.300/07 do TCU que admite ser “[...]

ilegal a indicação de marcas, nos termos do § 7º do art. 15 da Lei 8.666/93, salvo

quando devidamente justificada por critérios técnicos ou expressamente indicativa da

qualidade do material a ser adquirido [...]”.

Ainda de acordo com o Acórdão nº 2.300/07:

[...] quando necessária a indicação de marca como referência

de qualidade ou facilitação da descrição do objeto, deve esta

ser seguida das expressões “ou equivalente”, “ou similar” e

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“ou de melhor qualidade”, devendo, nesse caso, o produto ser

aceito de fato e sem restrições pela Administração [...].

Na elaboração da descrição do material não é aconselhável o uso de termos como

bonito, confortável, inovador e etc., visto que estes termos são inexatos, relativos e

sujeitos a inúmeras interpretações tanto do comprador, quanto do fornecedor.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) moderno.

O conceito de moderno é muito relativo, depende do ponto de vista de cada um,

enquanto que para uns, “TV moderna” significa um aparelho de televisor que transmite

canais digitais, para outros, “TV moderna” pode ser um televisor com acesso à internet.

5.1.3. Quantitativo

É a quantidade do material a ser comprado, devendo ser descrito também a unidade de

fornecimento, se é em quilo, fardo, unidade, litro e etc.

5.2. PESQUISA DE PREÇOS

Tem como fundamento legal vários dispositivos, entre eles o art. 15, § 1 da Lei nº

8.666/93 que afirma categoricamente que “o registro de preços será precedido de ampla

pesquisa de mercado”.

De acordo com a jurisprudência do TCU (Acórdão nº 2.479/09) é necessário que se

“realize ampla pesquisa de preços no mercado, a fim de estimar o custo do objeto a ser

Observação: a descrição e o quantitativo podem vir no corpo do memorando ou em

um documento anexo, não havendo nenhuma exigência quanto a isso, sendo

facultado ao setor solicitante decidir acerca da melhor disposição destas

informações.

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adquirido, anexando-a [ao] respectivo processo licitatório, de acordo com os arts. 7º, §

2º, II, e 43, IV, da Lei nº 8.666/93”, deste modo, a pesquisa de preços serve como um

meio necessário para estimar o valor do processo.

A pesquisa de preços também é importante para comprovar a vantajosidade da compra,

mesmo nos casos em que a compra é realizada através de adesão, sendo que na hipótese

de haver alguma proposta com o preço inferior ao registrado na ata de registro de preço,

será inviável a compra por adesão, pois demonstra que no mercado existe alguém que

pode fornecer o material a um custo menor que o registrado, por conseguinte não será

vantajoso adquirir o produto por este método, sendo que um registro de preço normal

pode ter resultados muito mais satisfatórios na aquisição do bem do que a adesão.

De acordo com a SEGES/MP (2017, p. 13) “a lei de licitações não define de quem é a

responsabilidade pela elaboração da pesquisa de preços, entretanto, a jurisprudência do

TCU aponta essa responsabilidade para a área demandante”, deste modo, segundo o

Acórdão nº 3.516/07 do TCU:

[...] Não constitui incumbência obrigatória da CPL, do

pregoeiro ou da autoridade superior realizar pesquisas de

preços no mercado e em outros entes públicos, sendo essa

atribuição, tendo em vista a complexidade dos diversos objetos

licitados, dos setores ou pessoas competentes envolvidos na

aquisição do objeto [...].

Portanto, por estar diretamente envolvido na aquisição do material e conhecer melhor

do que a DM o bem a ser comprado, é de responsabilidade do setor solicitante a

realização da pesquisa de preços, facultando-se, em casos excepcionais, a realização

destas pesquisas pela DM.

A pesquisa de preço deve ser composta de, no mínimo, 03 (três) propostas de preço que

“[...] devem guardar contemporaneidade entre si” (AGU, 2012, p. 6), sendo que

“excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente, será admitida a

pesquisa com menos de três preços ou fornecedores” (art. 2º, § 6º da IN nº 5/14 da

SLTI/MPOG).

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De acordo com a orientação da IN nº 5/14, a pesquisa de preços para processos de

compra via adesão pode ser realizada de 04 (quatro) formas distintas:

a) pelo Painel de Preços;

b) em mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo;

c) contratações similares de outros entes públicos;

d) junto a 03 (três) fornecedores.

5.2.1. Painel de Preços

O Painel de Preços é o método preferencial para a obtenção de pesquisa de preços,

sendo um sistema:

[...] desenvolvido pela Secretaria de Gestão do Ministério do

Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SEGES/MP) que

disponibiliza de forma clara e de fácil leitura, dados e

informações de compras públicas homologadas no Sistema de

Compras do Governo - Comprasnet” (SEGES/MP, 2017, p. 7).

As orientações para a pesquisa de preços através do Painel de Preços estão disponíveis

no Manual do Painel de Preços.

5.2.2. Contratações similares de outros entes públicos

É permitido usar como referência para a estimativa de preços as contratações similares

de outros entes públicos, desde que estejam:

a) em execução; ou

b) concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa de preços.

De acordo com a SEGES/MP (2017, p. 8), no que se refere a contratações similares de

outros entes públicos:

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[...] a pesquisa de preços é viabilizada pela utilização de outros

sítios governamentais que não o Portal de Compras –

www.comprasgovernamentais.gov.br, ou mesmo por intermédio

de documentos físicos que comprovem que a contratação se deu

por ente público, desde que demonstrem que estejam em

execução ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias

anteriores à data da pesquisa de preços.

5.2.3. Mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo

a) Mídia especializada: refere-se ao uso de meios de informação, não necessariamente

vinculados à internet, como jornais, revistas, estudos e etc., contanto que haja um

notório e amplo reconhecimento no âmbito de atuação.

b) Sítios eletrônicos especializados: refere-se ao uso de sites disponíveis na internet

especializados no objeto a ser licitado, contando com um notório e amplo

reconhecimento no âmbito de atuação e atuando exclusiva ou preponderantemente na

análise de preços de mercado.

Exemplos:

- Site especializado em pesquisa de preço de veículos:

www.webmotors.com.br

- Site especializado em pesquisa de preço de imóveis:

www.wimoveis.com.br

c) Sítios eletrônicos de domínio amplo: refere-se ao uso de sites de comércio

eletrônico ou de fabricante de produto, com boa credibilidade no mercado de atuação,

pertencente a uma empresa legalmente estabelecida.

Exemplo:

www.americanas.com.br

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5.2.4. Pesquisa com fornecedores

Este método deve ser utilizado em último caso, na impossibilidade de realizar a

pesquisa de acordo com os métodos anteriores, pois segundo Costa (2014, s.p.):

[...] a pesquisa feita entre os fornecedores, além de elevar

muitas vezes os preços cotados a patamares acima dos

praticados no mercado, viola o princípio da isonomia, uma vez

que o conhecimento do projeto foi proporcionado apenas a

seletos fornecedores, que o receberam para a devida cotação.

A pesquisa de preços realizada diretamente com os fornecedores deve conter as

seguintes informações:

- Razão social;

- CNPJ da empresa;

- Assinatura do representante;

- Descrição completa do objeto;

- Endereço completo;

- Valor do frete (se houver);

- Pessoa para contato, telefone e e-mail;

- Prazo de entrega do material;

- Prazo de garantia do material (se houver);

- Validade da proposta de 60 (sessenta) a 180 (cento e oitenta) dias.

Observação 1: para a correta elaboração

da pesquisa de preços referente as

alíneas b e c, as cotações devem conter:

- Descrição e preço do objeto;

- Endereço de acesso;

- CNPJ das empresas;

- Frete para o CEP 65.080-805;

- Data e hora de acesso.

Observação 2: no caso de obtenção

da pesquisa de preços via internet,

solicitamos que a impressão da página

seja através dos comandos Ctrl+P e

não através de Print Screen.

Observação 3: é vedado a obtenção de

pesquisa de preços através de sítios de

leilão ou de intermediação de vendas, a

exemplo do Mercado Livre e OLX.

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Exemplo:

Americanas, Submarino e Shoptime fazem parte da mesma

empresa: a B2W – Companhia Digital, portanto deve ser

enviada apenas uma proposta de uma das três empresas. A

mesma situação acontece com Casas Bahia, Extra e Ponto Frio

pertencentes à CNOVA Comércio Eletrônico S.A; e com

Ricardo Eletro, Citylar e Insinuante pertencentes à RN

Comércio Varejista S.A.

Esta exigência está de acordo com a orientação da AGU (2012, p. 7) que seguindo o

Acórdão nº 4.561/10 do TCU, afirma que “não pode haver vínculo societário entre as

empresas pesquisadas”, sendo que o mesmo acórdão afirma que:

[...] a realização de pesquisa de preços sem que seja levada em

consideração a composição societária das empresas é

considerada grave infração, por desconsiderar os princípios

previstos no art. 37 da CF e no inciso I do § 1º do art. 3º da Lei

n. 8.666/1993, ensejando, dessa forma, a aplicação de multa ao

gestor.

Observação 1: seguindo orientação do art. 3º da IN nº 5/14 da SLTI/MPOG, para a

realização de pesquisa de preços diretamente com o fornecedor é necessário o envio de

uma solicitação formal para as empresas solicitando uma cotação para os materiais a

serem adquiridos, devendo o fornecedor ser informado “[...] de maneira expressa que a

pesquisa apresentada é apenas para formação de preço de referência e não vincula a

Administração Pública a contratar com a fonte de pesquisa” (SEGES/MP, 2017, p. 10).

Observação 2: na pesquisa de preços é importante que se verifique o CNPJ das

empresas, para que não sejam enviadas propostas de um mesmo material

pertencentes a uma mesma empresa, porém com nomes fantasias diferentes.

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5.3. ATA DE REGISTRO DE PREÇO

Segundo o art. 2º, II do Decreto nº 7.892/13, a ata de registro de preço é o documento

que registra os preços, fornecedores, órgãos participantes e as condições de

fornecimento de um processo de registro de preços.

Para a aquisição através de adesão, o setor solicitante deve sempre encaminhar a ata de

registro de preço, devendo enviar a ata correspondente ao registro de preço da

instituição que gostaria de aderir, anexando-a ao memorando e a pesquisa de preços a

serem encaminhadas ao gabinete da PROGF.

Observação: para a consulta de atas de registro de preços siga as instruções

contidas no Manual - consultas de ata de RP.

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Dispensa de

licitação

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6. DISPENSA DE LICITAÇÃO

A licitação é sempre a regra para a aquisição de material para o setor público, contudo

toda a regra tem a sua exceção, e essa exceção é a compra sem licitação.

A compra sem licitação é chamada também de compra direta, pois dispensa o uso das

modalidades de licitação necessárias para a compra de um material para o setor público,

sendo a dispensa de licitação um dos 02 (dois) dispositivos de compra sem licitação

autorizados pela Lei nº 8.666/93.

A dispensa de licitação é um procedimento de compra que ocorre quando a licitação se

torna prejudicial para o atendimento das necessidades da Administração ou do interesse

público, devendo a situação ensejadora deste tipo de processo estar prevista em uma das

hipóteses elencadas no art. 24 da Lei nº 8.666/93.

Um cuidado importante que se deve ter no caso de dispensa de licitação é quanto ao

fracionamento de despesa, que “ocorre quando o administrador público fraciona a

despesa para fraudar a modalidade licitatória com o objetivo de escapar de uma

modalidade mais rigorosa” (COSTA, 2014), sendo um procedimento proibido.

Exemplo:

Suponhamos que um órgão deseja adquirir 12 (doze)

televisões. Nesse caso, em vez de abrir uma licitação para a

compra das 12 (doze) televisões, o órgão realiza 12 (doze)

dispensas de licitação por valor até atingir o número de

televisões que deseja comprar. Isso é ilegal, já que uma

compra que poderia ter sido realizada uma única vez através

de licitação foi fracionada para ser enquadrada como

dispensa de licitação.

Para a abertura de processo de compra via dispensa de licitação é necessário que o setor

siga as instruções elencadas abaixo:

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7. DOCUMENTOS EXIGIDOS

Para que a DM possa formalizar o processo de compra via dispensa de licitação é

necessário que o setor solicitante apresente os seguintes documentos:

a) memorando;

b) pesquisa de preços.

7.1. MEMORANDO

A totalidade dos processos de compra na UFMA possuem como origem e fundamento o

memorando (eletrônico ou físico) e seus respectivos anexos, que devem ser

encaminhados para o gabinete da PROGF contendo as seguintes informações para os

casos de dispensa de licitação:

a) justificativa para a compra do material;

a) justificativa para o uso de dispensa de licitação;

b) descrição clara do material;

c) quantitativo do material.

Para o caso da necessidade de aquisição de material de consumo e material permanente

para o mesmo setor, solicitamos que os materiais sejam agrupados em memorandos

distintos, pois cada categoria de material deve ter o seu próprio processo de compra.

De acordo com a Portaria nº 448/02 da STN/MF considera-se:

a) material de consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da

Lei nº 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização

limitada a dois anos;

b) material permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua

identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

Observação 1: para fins de controle e autenticidade é

necessário que o memorando seja numerado, datado e

assinado (manualmente ou eletronicamente via SIPAC).

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7.1.1. Justificativa da compra

É a exposição dos motivos que levam o setor a solicitar a aquisição do material,

devendo conter de forma objetiva:

a) a descrição das atividades do setor relacionadas à aquisição do material;

b) os argumentos que justificam a necessidade de aquisição do material;

c) os benefícios que advirão por meio da compra do material;

d) as razões para a solicitação do quantitativo (CJU-MG, 2012).

A justificativa é um instrumento importante no processo de compra, pois tem como

objetivo “[...] subsidiar a aprovação do pedido pela autoridade competente” (IFAP,

2012, p. 9).

7.1.2. Justificativa da dispensa

É a exposição dos motivos que levam o setor a solicitar a compra via dispensa de

licitação, devendo estes motivos estarem obrigatoriamente fundamentados em um dos

incisos elencados no art. 24 da Lei nº 8.666/93.

7.1.3. Descrição

A descrição do material deve ser precisa, suficiente e clara, vedada especificações

excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, pois podem comprometer o procedimento de

compra.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) com decodificador para

TV digital embutido (DTV), HDTV ready, anynet+, entrada

Observação 2: não há necessidade de abrir um processo administrativo para a

solicitação do material, sendo que a esta deve ser feita exclusivamente via memorando.

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HDMI, entrada USB 2.0 e entrada PC; tipo de tela: LCD;

tamanho da tela: 22 polegadas; diagonal visual aproximada:

54cm; voltagem: bivolt 60hz; consumo: 55W em espera.

A descrição eficiente do material é importante para que o fornecedor possa entregar um

material que esteja de acordo com as necessidades do setor solicitante, evitando-se

assim futuros transtornos e gasto de dinheiro público com a aquisição de um material

que não atenderá as suas expectativas.

Segundo Silveira e Camargo (2006, n.p.) “as melhores compras começam pela

descrição técnica detalhada do produto na sua solicitação, resultando na aquisição de

bens de qualidade, melhor oferta de preço e adequação às necessidades do órgão

solicitante”.

Na descrição do material é legalmente proibida a indicação de marca, todavia permite-

se a indicação quando houver justificativa técnica ou uso dos termos similar ou igual.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) similar à Sony Bravia

com decodificador para TV digital embutido (DTV), HDTV

ready, anynet+, entrada HDMI, entrada USB 2.0 e entrada PC;

tipo de tela: LCD; tamanho da tela: 22 polegadas; diagonal

visual aproximada: 54cm; voltagem: bivolt 60hz; consumo:

55W em espera.

Esta exigência tem fundamento no Acórdão nº 2.300/07 do TCU que admite ser “[...]

ilegal a indicação de marcas, nos termos do § 7º do art. 15 da Lei 8.666/93, salvo

quando devidamente justificada por critérios técnicos ou expressamente indicativa da

qualidade do material a ser adquirido [...]”.

Ainda de acordo com o Acórdão nº 2.300/07:

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[...] quando necessária a indicação de marca como referência

de qualidade ou facilitação da descrição do objeto, deve esta

ser seguida das expressões “ou equivalente”, “ou similar” e

“ou de melhor qualidade”, devendo, nesse caso, o produto ser

aceito de fato e sem restrições pela Administração [...].

Na elaboração da descrição do material não é aconselhável o uso de termos como

bonito, confortável, inovador e etc., visto que estes termos são inexatos, relativos e

sujeitos a inúmeras interpretações tanto do comprador, quanto do fornecedor.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) moderno.

O conceito de moderno é muito relativo, depende do ponto de vista de cada um,

enquanto que para uns, “TV moderna” significa um aparelho de televisor que transmite

canais digitais, para outros, “TV moderna” pode ser um televisor com acesso à internet.

7.1.4. Quantitativo

É a quantidade do material a ser comprado, devendo ser descrito também a unidade de

fornecimento, se é em quilo, fardo, unidade, litro e etc.

7.2. PESQUISA DE PREÇOS

Nas hipóteses de dispensa de licitação, a pesquisa de preços é o meio utilizado para

estimar o valor do processo, de modo que a ASORC possa verificar a disponibilidade

orçamentária necessária para cobrir as despesas decorrentes da compra.

Observação: a descrição e o quantitativo podem vir no corpo do memorando ou em

um documento anexo, não havendo nenhuma exigência quanto a isso, sendo

facultado ao setor solicitante decidir acerca da melhor disposição destas

informações.

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No caso das dispensas de licitação, a pesquisa de preços também serve como um

instrumento necessário para que o servidor responsável pela compra possa verificar os

itens de menor preço e assim efetuar a compra do material a um preço mais vantajoso

para a Administração Pública.

Segundo orientação do Acórdão nº 1.379/07 do TCU é obrigatório “[...] só efetivar

contratações diretas de entidades após comprovação da compatibilidade dos preços

praticados com os do mercado, mediante pesquisa de preços, devendo a documentação

pertinente constar do respectivo processo de dispensa ou inexigibilidade”.

Além disso, a pesquisa de preços, no caso de dispensa de licitação, é imprescindível

para justificar o preço da compra, o que é necessário para obedecer ao art. 26, parágrafo

único, III da Lei nº 8.666/93 que exige a justificativa de preço para as hipóteses de

compra sem licitação.

De acordo com a SEGES/MP (2017, p. 13) “a lei de licitações não define de quem é a

responsabilidade pela elaboração da pesquisa de preços, entretanto, a jurisprudência do

TCU aponta essa responsabilidade para a área demandante”, deste modo, segundo o

Acórdão nº 3.516/07 do TCU:

[...] Não constitui incumbência obrigatória da CPL, do

pregoeiro ou da autoridade superior realizar pesquisas de

preços no mercado e em outros entes públicos, sendo essa

atribuição, tendo em vista a complexidade dos diversos objetos

licitados, dos setores ou pessoas competentes envolvidos na

aquisição do objeto [...].

Portanto, por estar diretamente envolvido na aquisição do material e conhecer melhor

do que a DM o bem a ser comprado, é de responsabilidade do setor solicitante a

realização da pesquisa de preços, facultando-se, em casos excepcionais, a realização

destas pesquisas pela DM.

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A pesquisa de preço deve ser composta de, no mínimo, 03 (três) propostas de preço que

“[...] devem guardar contemporaneidade entre si” (AGU, 2012, p. 6), devendo ser, no

caso de dispensa de licitação, realizada diretamente com os fornecedores, sendo que

“excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente, será admitida a

pesquisa com menos de três preços ou fornecedores” (art. 2º, § 6º da IN nº 5/14 da

SLTI/MPOG).

7.2.1. Pesquisa com fornecedores

A pesquisa de preços realizada diretamente com os fornecedores deve conter as

seguintes informações:

- Razão social;

- CNPJ da empresa;

- Assinatura do representante;

- Descrição completa do objeto;

- Endereço completo;

- Valor do frete (se houver);

- Pessoa para contato, telefone e e-mail;

- Prazo de entrega do material;

- Prazo de garantia do material (se houver);

- Validade da proposta de 60 (sessenta) a 180 (cento e oitenta) dias.

Observação 1: seguindo orientação do art. 3º da IN nº 5/14 da SLTI/MPOG, para a

realização de pesquisa de preços diretamente com o fornecedor é necessário o envio de

uma solicitação formal para as empresas solicitando uma cotação para os materiais a

serem adquiridos, devendo o fornecedor ser informado do objetivo da proposta, que no

caso, será para compor o processo de dispensa de licitação.

Observação 2: na pesquisa de preços é importante que se verifique o CNPJ das

empresas, para que não sejam enviadas propostas de um mesmo material

pertencentes a uma mesma empresa, porém com nomes fantasias diferentes.

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40

Exemplo:

Americanas, Submarino e Shoptime fazem parte da mesma

empresa: a B2W – Companhia Digital, portanto deve ser

enviada apenas uma proposta de uma das três empresas. A

mesma situação acontece com Casas Bahia, Extra e Ponto Frio

pertencentes à CNOVA Comércio Eletrônico S.A; e com

Ricardo Eletro, Citylar e Insinuante pertencentes à RN

Comércio Varejista S.A.

Esta exigência está de acordo com a orientação da AGU (2012, p. 7) que seguindo o

Acórdão nº 4.561/10 do TCU, afirma que: “não pode haver vínculo societário entre as

empresas pesquisadas”, sendo que o mesmo acórdão afirma que:

[...] a realização de pesquisa de preços sem que seja levada em

consideração a composição societária das empresas é

considerada grave infração, por desconsiderar os princípios

previstos no art. 37 da CF e no inciso I do § 1º do art. 3º da Lei

n. 8.666/1993, ensejando, dessa forma, a aplicação de multa ao

gestor.

Ainda segundo o Acórdão nº 4.561/10:

[...] em se tratando de dispensa (coleta de preços), [...] o

responsável tem que conhecer os fornecedores dos preços, pois

é ele quem escolhe, sob pena de ser mitigada a compatibilidade

dos preços com os de mercado, pois, na coleta de preços com

firmas de um mesmo dono, os preços sairão viciados, já que não

haverá concorrência comercial. Ressalto que, havendo

desconhecimento da participação societária no caso de

dispensa, o responsável incorre no mínimo com culpa, por

infringência ao art. 3º da Lei n. 8.666/1993.

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Inexigibilidade

de licitação

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8. INEXIBILIDADE DE LICITAÇÃO

A licitação é sempre a regra para a aquisição de material para o setor público, contudo

toda a regra tem a sua exceção, e essa exceção é a compra sem licitação.

A compra sem licitação é chamada também de compra direta, pois dispensa o uso das

modalidades de licitação necessárias para a compra de um material para o setor público,

sendo a inexigibilidade de licitação um dos 02 (dois) dispositivos de compra sem

licitação autorizados pela Lei nº 8.666/93.

A inexigibilidade de licitação é um procedimento de compra que ocorre quando a

licitação é impossível de ser realizada em decorrência das hipóteses previstas no art. 25

da Lei nº 8.666/93.

As aquisições por inexigibilidade ocorrem para aquisição de materiais, equipamentos,

ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante

comercial exclusivo.

Exemplo 1:

Suponhamos que no Brasil inteiro apenas uma empresa possa

fornecer foguetes espaciais, neste caso, por não haver uma

outra empresa que possa fornecer o bem, não existe a

possibilidade da realização de licitação, desta forma a

aquisição de foguetes espaciais tem que ser através de

Inexigibilidade.

Exemplo 2:

Suponhamos que no Brasil inteiro apenas uma empresa possa

fornecer peças para manutenção de um equipamento específico,

neste caso a aquisição também será através de Inexigibilidade.

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Para a abertura de processo de compra via inexigibilidade de licitação é necessário que

o setor siga as instruções elencadas abaixo:

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9. DOCUMENTOS EXIGIDOS

Para que a DM possa formalizar o processo de compra via inexigibilidade de licitação é

necessário que o setor solicitante apresente os seguintes documentos:

a) memorando;

b) proposta do fornecedor;

c) notas fiscais;

d) atestado de exclusividade.

9.1. MEMORANDO

A totalidade dos processos de compra na UFMA possuem como origem e fundamento o

memorando (eletrônico ou físico) e seus respectivos anexos, que devem ser

encaminhados para o gabinete da PROGF contendo as seguintes informações para os

casos de inexigibilidade de licitação:

a) justificativa para a compra do material;

a) justificativa para o uso de inexigibilidade de licitação;

b) descrição clara do material;

c) quantitativo do material.

Para o caso da necessidade de aquisição de material de consumo e material permanente

para o mesmo setor, solicitamos que os materiais sejam agrupados em memorandos

distintos, pois cada categoria de material deve ter o seu próprio processo de compra.

De acordo com a Portaria nº 448/02 da STN/MF considera-se:

a) material de consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da

Lei nº 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização

limitada a dois anos;

b) material permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua

identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

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9.1.1. Justificativa da compra

É a exposição dos motivos que levam o setor a solicitar a aquisição do material,

devendo conter de forma objetiva:

a) a descrição das atividades do setor relacionadas à aquisição do material;

b) os argumentos que justificam a necessidade de aquisição do material;

c) os benefícios que advirão por meio da compra do material;

d) as razões para a solicitação do quantitativo (CJU-MG, 2012).

A justificativa é um instrumento importante no processo de compra, pois tem como

objetivo “[...] subsidiar a aprovação do pedido pela autoridade competente” (IFAP,

2012, p. 9).

9.1.2. Justificativa da inexigibilidade

É a exposição dos motivos que levam o setor a solicitar a compra via inexigibilidade de

licitação, devendo estes motivos estarem obrigatoriamente fundamentados em um dos

incisos elencados no art. 25 da Lei nº 8.666/93.

9.1.3. Descrição

A descrição do material deve ser precisa, suficiente e clara, vedada especificações

excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, pois podem comprometer o procedimento de

compra.

Observação 1: para fins de controle e autenticidade é

necessário que o memorando seja numerado, datado e

assinado (manualmente ou eletronicamente via SIPAC).

Observação 2: não há necessidade de abrir um processo administrativo para a

solicitação do material, sendo que a esta deve ser feita exclusivamente via memorando.

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Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) com decodificador para

TV digital embutido (DTV), HDTV ready, anynet+, entrada

HDMI, entrada USB 2.0 e entrada PC; tipo de tela: LCD;

tamanho da tela: 22 polegadas; diagonal visual aproximada:

54cm; voltagem: bivolt 60hz; consumo: 55W em espera.

A descrição eficiente do material é importante para que o fornecedor possa entregar um

material que esteja de acordo com as necessidades do setor solicitante, evitando-se

assim futuros transtornos e gasto de dinheiro público com a aquisição de um material

que não atenderá as suas expectativas.

Segundo Silveira e Camargo (2006, n.p.) “as melhores compras começam pela

descrição técnica detalhada do produto na sua solicitação, resultando na aquisição de

bens de qualidade, melhor oferta de preço e adequação às necessidades do órgão

solicitante”.

Na descrição do material é legalmente proibida a preferência de marca (art. 15, § 7º, I da

Lei nº 8.666/93 e art. 25, I da Lei nº 8.666/93).

Na elaboração da descrição do material não é aconselhável o uso de termos como

bonito, confortável, inovador e etc., visto que estes termos são inexatos, relativos e

sujeitos a inúmeras interpretações tanto do comprador, quanto do fornecedor.

Exemplo:

Televisor 22” LCD (1.366 x 768 pixels) moderno.

O conceito de moderno é muito relativo, depende do ponto de vista de cada um,

enquanto que para uns, “TV moderna” significa um aparelho de televisor que transmite

canais digitais, para outros, “TV moderna” pode ser um televisor com acesso à internet.

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9.1.4. Quantitativo

É a quantidade do material a ser comprado, devendo ser descrito também a unidade de

fornecimento, se é em quilo, fardo, unidade, litro e etc.

9.2. PROPOSTA DO FORNECEDOR

Nas hipóteses de inexigibilidade de licitação, a proposta de preço é o meio utilizado

para estimar o valor do processo, de modo que a ASORC possa verificar a

disponibilidade orçamentária necessária para cobrir as despesas decorrentes da compra.

Por estar diretamente envolvido na aquisição do material e conhecer melhor do que a

DM o bem a ser comprado, é de responsabilidade do setor solicitante a obtenção da

proposta de preço, facultando-se, em casos excepcionais, a obtenção destas propostas

pela DM.

Nos casos de inexigibilidade de licitação, a proposta de preço deve ser obtida

diretamente do fornecedor exclusivo, e deve conter as seguintes informações:

- Razão social;

- CNPJ da empresa;

- Assinatura do representante;

- Descrição completa do objeto;

- Endereço completo;

- Valor do frete (se houver);

- Pessoa para contato, telefone e e-mail;

- Prazo de entrega do material;

- Prazo de garantia do material (se houver);

Observação: a descrição e o quantitativo podem vir no corpo do memorando ou em

um documento anexo, não havendo nenhuma exigência quanto a isso, sendo

facultado ao setor solicitante decidir acerca da melhor disposição destas

informações.

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- Validade da proposta de 60 (sessenta) a 180 (cento e oitenta) dias.

Para a realização de processos de compra via inexigibilidade de licitação é necessário,

para a comprovação de autenticidade, que as propostas sejam originais e assinadas.

9.3. NOTAS FISCAIS

No caso de inexigibilidade de licitação, as notas fiscais têm a mesma finalidade da

pesquisa de preços, sendo que por conta da existência de apenas uma única empresa no

mercado capaz de realizar o fornecimento de um determinado material, é necessário a

apresentação de documentos que comprovem que o preço presente na proposta é o

preço praticado no mercado pela empresa.

Essa comprovação tem por finalidade justificar o preço do processo de compra e

verificar se o preço orçado é o mesmo preço oferecido no mercado pelo fornecedor,

sendo exigido, neste caso, uma cópia de 03 (três) notas fiscais de vendas anteriores do

fornecedor no período em questão, independentemente de a venda ter sido realizada

para o setor público ou privado.

Esta exigência está fundamentada no art. 26, III da Lei nº 8.666/93 e “visa impedir que

o contratado eleve o seu preço pelo simples fato de estar contratando com a

Administração” (MPC-MT, 2014, p. 19).

Ainda neste sentido, a AGU manifestou-se acerca da matéria, por meio da ON nº 17/09,

concluindo que:

Observação: seguindo orientação do art. 3º da IN nº 5/14 da SLTI/MPOG, para a

obtenção de proposta de preço diretamente com o fornecedor é necessário o envio de

uma solicitação formal para a empresa solicitando uma cotação para os materiais a serem

adquiridos, devendo o fornecedor ser informado do objetivo da proposta, que no caso,

será para compor o processo de inexigibilidade de licitação.

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A razoabilidade do valor das contratações decorrentes da

inexigibilidade de licitação poderá ser aferida por meio da

comparação da proposta apresentada com os preços praticados

pela futura contratada junto a outros entes públicos e/ou

privados, ou outros meios igualmente idôneos.

A necessidade de apresentação de 03 (três) notas fiscais e não apenas de 01 (uma) única

está fundada no fato de que as notas fiscais têm a mesma finalidade das propostas de

preço que compõem a pesquisa de preços, devendo seguir as mesmas normas que

orientam a pesquisa de preços de uma licitação, pois segundo instrução da AGU (2012,

p. 3) sob fundamento do TCU é imperativo “[...] a existência de, no mínimo, três

cotações válidas em todos os processos licitatórios, inclusive para as dispensas e

inexigibilidades [...]”.

De acordo com o Acórdão nº 1.379/07 do TCU é obrigatório:

[...] só efetivar contratações diretas de entidades após

comprovação da compatibilidade dos preços praticados com os

do mercado, mediante pesquisa de preços, devendo a

documentação pertinente constar do respectivo processo de

dispensa ou inexigibilidade.

9.4. ATESTADO DE EXCLUSIVIDADE

Seguindo as orientações dispostas no art. 25, I da Lei nº 8.666/93, para a abertura do

processo de inexigibilidade de licitação é necessário que haja:

[...] a comprovação de exclusividade [...] através de atestado

fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se

realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato,

Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas

entidades equivalentes.

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O atestado de exclusividade é o documento que certifica que apenas determinada

empresa fornece um material em todo o território nacional, independentemente da

marca, sendo que aqui no Estado, o órgão responsável pela sua emissão é a ACM.

A obtenção do atestado de exclusividade é de responsabilidade da empresa, porém cabe

ao setor solicitante requerer ao fornecedor uma cópia autenticada ou o original do

documento, que deverá ser incorporado ao memorando e seus anexos e posteriormente

encaminhado ao gabinete da PROGF.

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REFERÊNCIAS

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serviços pelos órgão públicos federais. 2. ed. Belo Horizonte: CJU/MG, 2012.

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Consultoria. Parecer nº 02/2012/GT359/DEPCONSU/PGF/AGU. 2012. [s.n.], Brasília,

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Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Diário

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Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração

Pública e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,

Brasília, DF, 22 jun. 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/

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BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 448, de 13

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339036, 339039 e 449052. Disponível em: <http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/

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