manual das moças 1

Upload: adriana-castro-cunha

Post on 18-Jul-2015

355 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

MOASMANUAL 1

Valores das Moas Correlacionados com o Manual das Moas 1O currculo da Igreja planejado de modo a ensinar todos os princpios do evangelho. As lies deste manual fazem parte desse currculo global. Ao preparar as aulas, ir notar que muitas lies reforam um ou mais dos Valores das Moas, enquanto que outras lies no se relacionam a um valor especfico, mas so importantes no currculo global das Moas. Quando possvel, os Valores devero ser integrados s lies. As seguintes sugestes indicam as aulas que so mais apropriadas para cada Valor: F: sou uma filha do Pai Celestial que me ama e terei f em seu plano eterno que est centralizado em Jesus Cristo, meu Salvador. (Ver D&C 14:7.) Lio 1, 2 Natureza Divina: Tenho qualidades divinas inatas, as quais me esforarei por desenvolver. (Ver II Pedro 1:4-7.) Lies 1, 2, 3, 4, 8 e 23 Valor Individual: Sou de infinito valor, com minha prpria misso divina, a qual me esforarei por cumprir. (Ver D&C 18:10.) Lies 5, 6, 18, 29, 37, 38, 39, 41, 43 e 47 Conhecimento: Procurarei continuamente oportunidades para aprender e crescer. (Ver D&C 88:118.) Lies 7, 19, 24, 27, 40, 41, 42, 46, 49 e 50 Boas Escolhas e Responsabilidade: Permanecerei livre escolhendo o bem ao mal e aceitarei a responsabilidade por minhas escolhas. (Ver Josu 24:15.) Lies 9, 10, 11, 12, 17, 18, 22, 25, 31, 38, 39, 44 e 48 Boas Obras: Ampararei o prximo e edificarei o reino por meio de servio digno. (Ver 3 Nfi 12:16.) Lies 6, 7, 9, 10, 16, 20, 30, 36, 40, 43, 45 e 49 Integridade: Terei coragem moral para agir de acordo com meu conhecimento do certo e do errado. (Ver J 27:5.) Lies 9, 20, 21, 22, 28, 32, 33, 34, 35 e 36

Moas Manual 1

Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias

Comentrios e Sugestes Gostaramos de receber comentrios sobre este livro, que devero ser endereados a: Office of the Seventy Attention: Curriculum Department 47 East South Temple Street Salt Lake City, UT 84150 USA Indique seu nome, endereo, ala ou ramo e estaca ou misso. Certifique-se de citar o ttulo do manual. D-nos, ento, sua opinio sobre os pontos fortes e fracos do manual.

Copyright 1992 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias Todos os Direitos Reservados Impresso no Brasil. Aprovao do ingls: 15/out/92 Aprovao da traduo: 06/abr/92 Young Women Manual 1 Portuguese

ndiceNmero e Ttulo da Lio Introduo Diretrizes Especiais para o Envolvimento de Membros Portadores de Deficincia Viver como Filha de Deus 1 Filha de Deus 2 Jesus Cristo, O Salvador 3 Seguir o Exemplo de Jesus Cristo 4. Buscar a Companhia do Esprito Santo Cumprir as Funes Divinas de Mulher 5 Encontrar Alegria em Nosso Potencial Divino 6 Encontrar Alegria Agora 7 Economia Domstica 8 Atitudes em Relao a Nossas Funes Divinas Contribuir para a Vida Familiar 9 Honrar os Pais 10 Apoiar as Pessoas da Famlia 11 Crescimento e Amadurecimento com Auto-suficincia - Parte 1 12 Crescimento e Amadurecimento com Auto-suficincia - Parte 2 Aprender a respeito do Sacerdcio 13 Apoiar os Portadores do Sacerdcio 14 Liderana Patriarcal no Lar 15 Sacerdcio de Melquisedeque 16 As Mulheres e os Portadores do Sacerdcio Aprender sobre Histria da Famlia e Ordenanas do Templo 17 Propsitos dos Convnios e Ordenanas 18 Casamento no Templo - Requisito para a Vida Familiar Eterna 19 Registros Pessoais Envolver-se na Obra Missionria 20 Aproximar-se das Pessoas 21 O Exemplo da Retido Influencia Outras Pessoas Aumentar a Espiritualidade 22 Arrependimento 23 Perdo 24 Orao e Meditao Pgina v ix 1 2 6 9 13 17 18 20 24 28 31 32 38 42 47 51 52 56 61 66 71 72 76 81 87 88 93 97 98 101 105 iii

25 Dia do Senhor 26 Testemunho 27 Estudo das Escrituras 28 Resistncia ao Pecado 29 Segunda Vinda 30 Servio Viver Virtuosamente 31 Atividades em Grupo: Base para um Bom Namoro 32 Pureza Pessoal Atravs da Autodisciplina 33 Evitar a M Influncia da Mdia 34 Pensamentos Dignos 35 Viver Retamente em Meio s Presses 36 Importncia da Verdade, para Viver Virtuosamente Conservar a Sade Fsica 37 Cuidados com Nosso Corpo Fsico 38 Nutrio e a Palavra de Sabedoria 39 Uso de Drogas 40 Sade no Lar Desenvolvimento Social e Emocional 41 Capacidade para Ser Bem Sucedida 42 Coragem de Tentar 43 Viver Retamente Administrao de Bens Pessoais 44 Usar o Tempo com Sabedoria 45 Valor do Trabalho 46 Propsito e Valor da Educao 47 Encorajar o Desenvolvimento de Talentos Desenvolvimento de Tcnicas de Liderana 48 Metas a Curto Prazo So Degraus 49 Delegar Responsabilidades 50 Para a Conselheira das Moas - Elaborar Lies pelos Discursos da Conferncia Geral

109 113 117 121 125 128 133 134 139 143 148 153 158 163 164 167 171 176 181 182 186 189 193 194 198 203 206 211 212 215 218

iv

IntroduoINFORMAES GERAIS Este curso destina-se s moas da Igreja, de quatorze e quinze anos de idade. Estudando as lies contidas neste livro, as jovens compreendero melhor o plano do Senhor para elas, tornando-se mais fcil basear suas escolhas e comportamento pessoal em princpios do evangelho. lder M. Russell Ballard aconselhou: Os professores fariam bem em estudar cuidadosamente as escrituras e seus livros e lies, antes de lanarem mo de materiais suplementares. Grande nmero de professores parece desviar-se dos materiais curriculares aprovados sem examin-los devidamente. Se um professor julgar necessrio usar material suplementar alm das escrituras e livro de lies na apresentao de uma aula, deve primeiro recorrer s revistas da Igreja. (M.Russell Ballard, Ensino - No H Maior Chamado, A Liahona, julho de 1983, p.112.) Ensino da Unidade O ensino da unidade consta de repeties, estudos detalhados e aprendizado de princpios relacionados entre si, at que sejam entendidos e aplicados diariamente. Este livro dividido nas seguintes unidades: Viver como Filha de Deus Cumprir as Funes Divinas da Mulher Contribuir para a Vida Familiar Aprender a respeito do sacerdcio Aprender a respeito da Histria da Famlia e Ordenanas do Templo Envolver-se na Obra Missionria Aumentar a Espiritualidade Viver Virtuosamente Conservar a Sade Fsica Desenvolvimento Social e Emocional Administrao de Bens Pessoais Desenvolvimento de Tcnicas de Liderana Ao ensinar estas unidades, avalie as necessidades das jovens de sua classe, perguntando a si mesma: Que problemas elas esto enfrentando? Que lies tiveram anteriormente sobre o assunto? O que j sabem sobre o assunto? Quais destas aulas atendem melhor a suas necessidades? Tendo considerado cuidadosamente as necessidades das alunas, estude os ttulos e objetivos de cada lio, para determinar quais trariam maiores benefcios para a classe. Planejando antecipadamente, poder ter certeza de que as alunas recebero aulas de todas as unidades, alm de proporcionar-lhes um curso completo e bem equilibrado. Fontes de Recursos As Escrituras: O curso tem por base as escrituras. Incentive as alunas a levarem para a aula semanalmente as obras-padro. D as aulas de tal forma que as escrituras sejam usadas todas as semanas. Se o tempo for limitado ou a ateno se dispersar, escolha apenas referncias que causem maior efeito. Use as escrituras com sabedoria. Por meio de sua preparao, elas podero tornar-se um poderoso instrumento didtico.

v

As jovens de sua classe devem ler escrituras individualmente em quase todas as aulas. Motive-as, fazendo perguntas ou apresentando um problema. Escreva a referncia no quadro-negro, de modo que as jovens saibam onde procur-la. Deve-se fazer uma pergunta antes da leitura de uma escritura. Caso contrrio, as alunas provavelmente precisaro reler a escritura para responder pergunta. s vezes uma jovem d a resposta correta com suas prprias palavras, sem consultar a passagem da escritura. Quando isto acontecer, faa perguntas adicionais, para induz-la a consultar a passagem em questo. Por exemplo: O que disse Paulo, exatamente? ouQue conhecimentos adicionais podemos adquirir com esta passagem? Para que as jovens se entusiasmem com a busca de escrituras, preciso, antes de tudo, que sua professora esteja entusiasmada. Prepare-se, estudando, orando e meditando a respeito das passagens que espera que as jovens consultem durante a aula. Ensino - No H Maior Chamado (33043 059) um recurso valioso para todos os professores. Contm sugestes para a preparao das aulas, preparao espiritual e tcnicas didticas, como representao, sesses de cochicho, perguntas, ilustraes com uso do quadro-negro, lies com uso de objetos e sugestes para envolvimento das alunas. Apresenta tambm idias sobre controle do comportamento da classe, arrumao de uma sala de aula e muitas outras sugestes para melhorar a qualidade do ensino. Useo na preparao e apresentao das lies. A Liahona: contm artigos e histrias que enriquecem o material da aula. FORMATO DA LIO Elementos bsicos: Cada lio contm o seguinte: 1. Objetivo. O objetivo estabelece o propsito da lio o que deseja que as alunas compreendam ou faam como resultado da aula. 2. Preparao. Esta parte inclui os itens necessrios para a apresentao da aula, como gravuras e material a ser distribudo e designaes que precisam ser feitas antecipadamente. A maioria das gravuras a serem usadas nas lies encontra-se no final do livro. O nmero entre parnteses mostra que a gravura da biblioteca da capela. O material a ser distribudo e folhas de trabalho so freqentemente includos no final de cada lio. No os remova do manual. Eles podero ser reproduzidos eletronicamente. Observao: A maioria das lies requer escrituras, giz e quadro-negro. 3. Sugesto para o Desenvolvimento da Lio. As anotaes encontradas margem esquerda sugerem mtodos didticos, e o corpo principal da lio apresenta as informaes que devero ser transmitidas. Selecione o material e mtodos que melhor atendam s necessidades das alunas, dentro do tempo disponvel. (Quando apropriado, as lies podero estender-se a mais de um perodo de aula.) O corpo da lio contm o seguinte: a. Introduo. Nesta parte, sugere-se como iniciar a aula e captar a ateno e interesse da classe. b. Subttulos. As sees individuais da lio contm as idias principais. Ensine cada seo usando as escrituras, histrias, citaes e atividades sugeridas. c. Concluso. Esta parte apresenta um resumo da aula e sugere que haja uma troca de idias sobre os sentimentos despertados pela lio, ou que se preste testemunho do princpio do evangelho ensinado. d. Aplicao da Lio. Esta parte um plano de ao, uma designao ou meta especfica sugerida para ajudar cada jovem a aplicar na vida diria o princpio debatido. (Quando apropriado, d tempo s jovens no incio da aula seguinte para contarem suas experincias. Incentive esta breve troca de experincias, dizendo: Na semana passada, falamos sobre . Tentaram aplicar este princpio? Como se sentiram? Se as alunas no responderem a princpio, poder dizer-lhes: Eu experimentei e foi isso que aconteceu. Compartilhando suas experincias positivas, poder ajudar as jovens a aprenderem como viver esses princpios.)

vi

e. Atividades Sugeridas. So atividades relacionadas que podero ser planejadas para ampliar e reforar a lio. ENSINANDO AS MOAS Voc est ensinando as moas, no apenas ensinando lies! Ore fervorosamente, pedindo inspirao para ajud-las a aprender e alcanar seu pleno potencial como filhas de Deus. O ensino eficiente inclui conhecer cada uma das alunas, seus pais e sua famlia. Pense em cada moa. Pense na famlia dela. Valorize e veja cada jovem como o Pai Celestial a v. Aceite cada uma em seu prprio nvel, e ajude-a a crescer no evangelho. Conhea cada aluna, perguntando a si mesma: Quais so seus interesses, desejos, talentos e metas? Em que ambiente tem vivido e quais tm sido suas experincias em casa? na Igreja? na escola? no trabalho, com sua turma? Quais so suas necessidades? Como posso ajud-la? A melhor maneira de ajudar as jovens incentiv-las a aprender e viver o evangelho. O Presidente Marion G. Romney aconselhou: Aprender o evangelho pela palavra escrita, entretanto, no suficiente. O evangelho precisa ser vivido. Na verdade, conhecer o evangelho e viv-lo so coisas interdependentes. Andam de mos dadas. Ningum pode aprender o evangelho em sua plenitude sem viv-lo. Seu conhecimento adquirido aos poucos: a pessoa aprende um pouco e obedece quilo que aprendeu; aprende um pouco mais e obedece quela parte. Este ciclo forma um crculo interminvel. desta forma que se pode chegar ao conhecimento pleno do evangelho. (Marion G. Romney, Records of Great Worth, Ensign, setembro de 1980, p.4.)

vii

viii

Diretrizes Especiais para o Envolvimento de Membros Portadores de DeficinciaQuando iniciou seu ministrio na mortalidade, Jesus entrou na sinagoga de sua cidade natal, Nazar, num dia santificado, e ps-se de p para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaas; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Esprito do Senhor sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do corao, a pregar liberdade aos cativos, e restaurao da vista aos cegos, a pr em liberdade os oprimidos. (Lucas 4:17-19.) Durante seu ministrio, o Salvador deu prioridade queles que precisavam de auxlio especial. Embora os professores da Igreja geralmente no tenham treinamento tcnico e meios para prestar assistncia profissional a membros portadores de deficincias, esperase que todo professor na Igreja tenha um corao compreensivo e atencioso e o desejo de inclu-los, sempre que possvel, em todas as atividades da classe. Precisam de ateno especial determinados membros com problemas mentais, auditivos, de viso, de fala, fsicos, culturais (de lngua), emocionais, sociais, de idade e aprendizagem. As orientaes a seguir ajudaro o professor em seu esforo para alcanar esses membros com necessidades especiais. Verifique quais so as necessidades e aptides de cada aluna com seus lderes do sacerdcio, pais e parentes ou, quando julgar apropriado, perguntando prpria pessoa a fim de determinar suas necessidades especiais. Antes de chamar uma aluna para ler, fazer um discurso ou orar, fale com ela em particular, e pergunte com se sentiria lendo na classe, orando em pblico, etc. Procure dar a essas alunas portadoras de deficincias maiores e melhores oportunidades de participao e aprendizado. Empenhe-se ao mximo para que toda aluna respeite e compreenda as outras alunas. Aja com naturalidade, amizade e calor humano. Uma pessoa com deficincia filha de Deus e tem necessidade normal de amor e compreenso, no importando quo grave seja sua incapacidade. Os professores da Igreja devem lembrar que todo membro, independente de capacidade fsica, mental, emocional ou social, possui maravilhoso potencial de se desenvolver at atingir a exaltao. Temos a obrigao de fazer um esforo especial, se necessrio, para ensinar-lhes tudo que eles so capazes de aprender. Lembre-se das palavras do Salvador: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmos, a mim o fizestes. (Mateus 25:40)

ix

x

Viver como Filha de Deus

Lio

1OBJETIVO:

Filha de DeusFazer com que cada aluna compreenda mais claramente seu relacionamento mpar com o Pai Celestial 1. Preparar um cartaz com as palavras Filha de Deus. 2. Gravura 1, Um Pai com a Filha, encontrada no final do livro. 3. Preparar para cada jovem um pergaminho com as duas citaes da seo Voc Foi e Amada. 4. Designar uma aluna para preparar uma leitura musical de Meu Pai, (Hinos 177.) 5. Designar um membro da classe para apresentar escrituras, histrias, ou citaes que voc desejar.

PREPARAO:

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Introduo: Quem Voc? Apresentaes da classe Comece a aula apresentando-se classe e depois deixe que cada moa faa o mesmo. Durante as apresentaes incentive cada jovem a compartilhar uma experincia prpria que a faz mpar em sua famlia ou entre os amigos. Depois das apresentaes, pea s moas que pensem sobre os relacionamentos de sua vida. Saliente que todas as jovens tm diferentes relacionamentos e que, por serem nicas, suas contribuies para esses relacionamentos tambm so nicas; depois, explique que as jovens tambm tm relacionamentos semelhantes. Cada moa uma filha e tem me, pai, avs, bisavs, etc. Toda Jovem Filha de Deus Gravura e debate com uso do quadro-negro Terminadas as apresentaes, mencione que nem todas as jovens tm os mesmos relacionamentos (algumas podem no ter irms, primas, etc.), mas que todas tm me e pai e, portanto, todas elas so filhas. Diga-lhes que agora vai focalizar um desses relacionamentos: pai-filha. Mostre a gravura do pai com a filha. Pea a cada membro da classe que tente imaginar como deveria ser o relacionamento ideal entre pai e filha. Pea s moas que digam o que os pais deveriam fazer para tornar um relacionamento bem sucedido. Registre as respostas no quadro-negro sob o ttulo Pai e encaminhe o debate de modo a obter os tipos de informaes mostrados no modelo para ilustrao no quadro-negro. Depois, pea classe que explique o que uma filha deveria fazer para incentivar este relacionamento ideal entre pai e filha. Uma vez mais, dirija o debate e depois registre as respostas no quadro-negro, sob o ttulo Filha.

2

Modelo para ilustrao no quadro-negro

Pai 1. Prov as necessidades fsicas 2. Ouve 3. Orienta 4. Ensina 5. Ama 6. Conforta 7. constante em seu relacionamento

Filha 1. Demonstra apreo 2. Confia no pai e aconselha-se com ele 3. respeitosa 4. obediente 5. Ama 6. Serve 7. constante no seu relacionamento

Diga s alunas que, alm de terem o relacionamento de filha para com um pai terreno, participam de um relacionamento muito especial - o de filha do Pai Celestial. Apresente o cartaz Filha de Deus. Leitura musical Para ajudar as jovens a compreenderem que so literalmente filhas espirituais de seu Pai Celestial, pea-lhes que pensem nesse relacionamento como sua filha, enquanto ouvem a letra do hino Meu Pai apresentada como leitura musical. (Esta apresentao ter mais sucesso, se a leitura for acompanhada de um fundo musical, pr-gravado, se necessrio, mas poder ser feita sem acompanhamento ou apenas cantando-se o hino.) Referindo-se ao hino, lembre classe o quanto nosso Pai Celestial nos amou em nossa condio pr-mortal. Ele o pai de nosso esprito; ns somos suas filhas. Ele nos criou, ensinou e conhece-nos bem. Voc Foi e Amada Debate com uso de escritura Diga s alunas que o Senhor formulou uma pergunta interessante, que fez com que J refletisse sobre sua origem. Solicite a uma aluna que leia e debata J 38:4-7. Discuta esta escritura e como se relaciona com cada jovem. Poder usar algumas das seguintes perguntas neste debate: A que tempo da histria eterna esta escritura se refere? Por que as estrelas cantaram juntas e os filhos de Deus jubilaram? Que resposta deveria J, ou voc , dar pergunta do Senhor: Onde estavas tu? Citao Existe um Deus no cu, que infinito e eterno, um Ser imortal, glorificado e exaltado. Ele possui um tabernculo de carne e ossos. um homem ressuscitado, santo e perfeito, e ns somos sua descendncia. Somos seus filhos espirituais. Ele vive em unidade familiar e ns somos membros de sua famlia. Vivemos com ele na vida pr-mortal por um perodo de tempo infinito. (Bruce R. McConkie, Making Our Calling and Election Sure, Brigham Young University Speeches of the Year. Provo, 25 de maro de 1969, p.5.) Explique-lhes que cada uma delas foi amada pelo Pai Celestial na existncia pr-mortal. O amor dele eterno e imutvel. Elas so amadas por seu Pai Celestial agora. Pea classe que mencione algumas de suas bnos que demonstram o quanto ele as ama. Faa essa pergunta de modo que cada aluna responda pelo menos duas vezes. Terminada esta atividade, faa referncia s qualidades necessrias para um pai ter um relacionamento bem sucedido com sua filha. Debatendo as bnos sugeridas pela classe, saliente as maneiras pelas quais nosso Pai Celestial demonstra que ama cada uma de suas filhas. Estudo e debate de escritura Pea s jovens que encontrem e leiam as seguintes referncias escritursticas que demonstram que, alm das bnos j mencionadas por elas, nosso Pai Celestial prometeu-nos grandes bnos para suprir nossas necessidades.

Sumrio

Debate com uso de quadro-negro

3

Joo 14:16-18 (conforto) Jac 4:10 (orientao e conselho) Mateus 7:7-11 (ajuda na soluo de problemas, compreenso) Joo 3:16 (a maior evidncia do amor de Deus) Citaes Pea s alunas que expliquem por que to importante que compreendamos que somos filhas do Pai Celestial. Depois que tiverem respondido, as duas seguintes citaes devero ser lidas para a classe: A verdade ...que o homem filho de Deus um Deus em embrio... O conhecimento de maior valor para os mortais saber que o homem filho de Deus. (Marion G. Romney, Conferncia Geral, abril de 1973, p.55) Exorto-vos a repetir seguidamente para vs mesmos...`Sou um filho (ou uma filha) de Deus e, assim fazendo, viverdes de hoje em diante mais perto dos ideais que tornaro nossa vida mais feliz e proveitosa por causa da percepo mais intensa de quem sois. Harold B. Lee, Conferncia Geral, outubro de 1973, p.96.) Pergaminhos Distribua os pergaminhos que contm as citaes acima para cada aluna, e encoraje-as a memoriz-las e aplic-las em sua vida, regularmente. O Pai Celestial Deseja que Nos Aproximemos Dele Apresentao pela professora Explique-lhes que, atravs das escrituras e dos profetas, aprendemos que cada uma de ns filha do Pai Celestial. J vivemos em sua presena e ele nos ama. As escrituras e as bnos que mencionamos durante a aula tambm nos certificam de que o Pai Celestial deseja ter um bom relacionamento com cada uma de suas filhas. Pea s alunas que sugiram o que podem fazer para demonstrar o desejo de manter e aperfeioar seu relacionamento como filhas do Pai Celestial. Mencione a lista de requisitos, encontrada no quadro-negro, que uma filha pode cumprir no relacionamento com o pai. Formule as seguintes perguntas, a fim de mostrar como essas mesmas qualidades so usadas para desenvolver e manter um bom relacionamento com nosso Pai Celestial. De que maneira podemos demonstrar apreo ao Pai Celestial? (Sendo obedientes, mostrando gratido.) Como confiamos no Pai Celestial e nos aconselhamos com ele? (Pela orao.) Explique-lhes que muitas vezes uma jovem fica frustrada quando suas oraes parecem no ser atendidas; nosso Pai Celestial, porm, em sua sabedoria, permite que lutemos para resolver nossos problemas, proporcionando-nos estmulo e orientao quando acha que deles necessitamos. Como aprendemos com nosso Pai Celestial? (Estudando suas palavras nas escrituras, escutando o que dizem os profetas e ficando atentas, aps proferirmos nossas oraes.) Como podemos demonstrar que amamos o Pai Celestial? (Guardando seus mandamentos - ver Joo 14:15 - e servindo ao prximo - ver Mateus 25:40 e Mosias 2:17.) Concluso: Um Relacionamento Divino Escritura Apresentao pela professora Pea s alunas que localizem e leiam Doutrina e Convnios 88:63. Saliente que nosso Pai Celestial realmente deseja que nos acheguemos a ele. Lembre s jovens que elas so literalmente filhas do Pai Celestial, e que ele as ama. Por suas aes e escolhas, elas determinam o vigor do relacionamento que tero com ele. Ele jamais se afastar. Ao fazer a vontade do Senhor, suplicando orientao, elas podero saber qual o caminho que sua vida deve seguir e tero certeza de que so filhas de Deus, verdadeiramente amadas por seu pai.

Debate

4

Lio 1

Aplicao da Lio Refira-se novamente s duas citaes contidas nos pergaminhos e desafie as moas a decorarem o que est escrito, utilizando essas informaes em sua vida.

5

Lio

2OBJETIVO

Jesus Cristo, o SalvadorFazer com que cada jovem compreenda que Jesus Cristo seu Salvador, e sua expiao deu a ela a oportunidade de ressuscitar e viver com Deus novamente. 1. Figura 2, O Senhor, encontrada no final do livro. Antes do incio da aula, colocar a gravura em uma mesa bem arrumada, para criar um esprito de reverncia. 2. Se desejar, designe algumas jovens para apresentarem histrias, escrituras e citaes.

PREPARAO

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO As escrituras testificam que Jesus o Cristo, o Salvador do Mundo Quadro-negro e debate com os uso de escritura Escreva Jesus o Cristo e as seguintes referncias de escrituras no quadro-negro. Solicite que cada aluna procure as referncias nas escrituras. Leia as escrituras com a classe. Cada jovem dever marcar as passagens. Debata minuciosamente cada uma delas.

Jesus o Cristo Joo 3:16-17 Joo 14:6 Doutrina e Convnios 76:40-42 1 Nfi 22:12 1 Joo 4:14 Mosias 3:17-18

Explique-lhes que estas so apenas algumas das muitas passagens que testificam que Jesus o Cristo, o Salvador do mundo. A Expiao de Jesus Cristo Tornou Possvel a Salvao e Exaltao Debate com uso de escritura Chame uma voluntria para recitar a terceira Regra de F. Debata com a classe o que a expiao de Cristo e o que ela significa para ns. O debate dever incluir os seguintes pontos: 1. Cristo ofereceu-se voluntariamente para dar sua vida, de modo que todas as pessoas pudessem ser salvas. 2. Cristo foi preordenado, ou escolhido, para esta misso, antes que o mundo fosse criado. 3. A transgresso de Ado trouxe a morte ao mundo. O sacrifcio de Cristo pagou o preo da lei, que fora transgredida, e tornou possvel que superssemos a morte. 4. Cristo pagou no apenas pelo pecado de Ado, mas tambm por nossos pecados - se obedecermos s leis e ordenanas do evangelho. 5. Sendo filho literal de Deus, Cristo a nica pessoa que poderia ter poder sobre a morte. Ele herdou de Deus o poder da vida imortal. Tambm, porque ele foi a nica pessoa sem pecado que viveu na terra, foi a nica pessoa sobre quem Satans no teve poder. Portanto, ele a nica pessoa que viveu na terra, que poderia realizar a expiao. 6. Por causa do sacrifcio de Cristo, todas as pessoas sero ressuscitadas. 7. Os profetas, tanto antes quanto depois da vinda de Cristo terra, testificaram dele. 6

Escreva no quadro-negro as seguintes referncias de escrituras: Alma 11:42-43 Alma 11:40 Pea s jovens que leiam silenciosamente as escrituras para identificarem os dois importantes resultados da expiao de Jesus Cristo. (Podemos ser ressuscitados, e podemos ser exaltados ou ganhar vida eterna.) De acordo com Alma, que grupo de pessoas ganhar a vida eterna? (Aqueles que acreditam no nome de Jesus Cristo.) Histria Pergunte s alunas se elas j tentaram imaginar como deve ter sido para o Salvador tomar sobre si os nossos pecados. Leia, ou pea a uma jovem que leia em voz alta, o seguinte relato do lder Orson F. Whitney: Ento houve uma extraordinria manifestao, uma admoestao de uma Fonte mais alta, impossvel de ser ignorada. Foi um sonho, ou uma viso em um sonho, enquanto estava em minha cama, na pequena cidade de Columbia, no Condado de Lancaster, na Pennsylvania. Pareceu-me estar no Jardim de Getsmani, testemunhando a agonia do Salvador. Eu o vi to claramente quanto jamais vi qualquer pessoa. Atrs de uma rvore, no primeiro plano, contemplei Jesus, com Pedro, Tiago e Joo, chegando por um pequeno postigo minha direita. Deixando os trs Apstolos l, depois de lhes dizer que se ajoelhassem e orassem, o Filho de Deus passou para o outro lado, onde tambm se ajoelhou e orou. Foi a mesma orao familiar a todos os leitores da Bblia: Meu Pai, se possvel, passa de mim este clice; todavia, no seja como eu quero, mas como tu queres. Ao orar, lgrimas escorreram-lhe pelo rosto, que se encontrava voltado em minha direo. Fiquei to comovido com a cena, que tambm chorei, por pura compaixo. Todo o meu corao se voltou para ele; amei-o com toda minha alma, e desejei estar com ele como jamais desejara nada na vida. Depois, levantou-se e caminhou para onde estavam os apstolos ajoelhados profundamente adormecidos! Sacudiu-os gentilmente, acordou-os, e em tom de terna reprovao, sem o menor vestgio de raiva ou impacincia, perguntou-lhes claramente se no podiam velar com ele por uma hora. L estava ele, com o peso terrvel dos pecados do mundo sobre os ombros, com as angstias de todos os homens, mulheres e crianas atravessando-lhe a alma sensvel - e no podiam velar com ele uma nica hora! (Through Memorys Halls: The Life Story of Orson F. Whitney, Independence, Mo.: Zions Printing and Publishing Co., 1930, p. 82.) Perguntas para ponderar s vezes somos indiferentes ao sofrimento que Cristo passou por ns? Deixamos de apreciar as duas importantes ddivas que ele nos deu? O que precisamos fazer para que a expiao tenha efeito em nossa vida? Para Sermos Exaltados, Precisamos Arrepender-nos e Nos Voltarmos para o Salvador Debate com uso de escritura Escreva no quadro-negro: Helam 14:13. De acordo com Helam 14:13, se acreditarmos verdadeiramente em Jesus Cristo, o que seremos motivados a fazer? Acrescente ao quadro-negro: Doutrina e Convnios 19: 16-19. Pea a algum que leia esses versculos em voz alta. Como se sentem, sabendo que Jesus Cristo sofreu por seus pecados, para que, mediante o arrependimento, no precisem sofrer por eles? Acrescente ao quadro-negro: Doutrina e Convnios 58:43. De acordo com Doutrina e Convnios 58:43, o que uma pessoa verdadeiramente arrependida faz? O verdadeiro arrependimento requer tempo e esforo. Precisamos mostrar a ns mesmos e ao Senhor que abandonamos nossos erros.

7

Citao

Algumas pessoas acreditam em arrependimento instantneo. Embora seja possvel parar de fazer algo instantaneamente..., o verdadeiro arrependimento ocorre quando demonstramos, com o correr do tempo, que realmente fizemos o que havamos decidido, eliminando para sempre aquele pecado de nossa vida. (Loren C. Dunn, Read, Ponder, Pray Brigham Young University Speeches of the Year, Provo, 7 de maro de 1972, p.4.) Explique-lhes que confessar e abandonar o pecado necessrio e vital. Alguns pecados precisam ser confessados aos lderes do sacerdcio, mas para obtermos perdo, mais do que isso necessrio. O que mais necessrio? Diga que as pessoas que aparecem nas trs escrituras a seguir estavam arrependidas e desejavam ser perdoadas dos pecados, tendo todas tido uma experincia semelhante. Pea classe que acompanhe silenciosamente em seus livros, enquanto algum l as escrituras em voz alta: Enos 1:4-8 Mosias 4:1-3 Alma 38:8 Nesses exemplos de escrituras, como as pessoas obtiveram perdo? Lembre s jovens que, para sermos perdoados do pecado, devemos pedir ao Pai Celestial com f em Jesus Cristo. Cristo ofereceu-nos duas maravilhosas ddivas. A ressurreio grtis para todos . A exaltao, ou vida eterna, est condicionada f em Jesus Cristo e ao arrependimento genuno. Concluso

Debate com uso de escritura

Testemunho

Se desejar, preste testemunho da importncia de Jesus Cristo como nosso Salvador. Ajude as alunas a compreenderem o quo importante Cristo para elas. Sem ele, no haveria ressurreio nem a esperana de voltarmos sua presena. Por causa de Jesus Cristo, temos no apenas esperana, mas a promessa de bnos nesta vida, por nossa fidelidade.

8

Seguir o Exemplo de Jesus CristoOBJETIVO Fazer com que cada aluna se esforce por seguir o exemplo de Jesus Cristo em suas atividades dirias. 1. Gravura 2: O Salvador.

Lio

3

PREPARAO

2. Optativo: Preparar o material a ser distribudo, sugerido no final da seo Podemos Aprender a Seguir Jesus Cristo. 3. Designar uma jovem para cantar ou ler Vinde a Mim (Hinos, n 68) , ou preparar-se para reger o hino em classe. 4. Se desejar, designe alunas para apresentarem histrias, escrituras ou citaes. SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Introduo O que significaria em sua vida seguir a Jesus Cristo? (Explique que Jesus Cristo um exemplo perfeito para todos seguirem.) Hino Pea aluna designada ou classe que cante o hino Vinde a Mim (Hinos, n 68), ou que algum leia a letra. Jesus Cristo Deu-Nos um Exemplo Perfeito Busca de escritura e debate Pea s moas que leiam e marquem as seguintes escrituras: 2 Nfi 31:10 2 Nfi 31:16-17 I Pedro 2:21 O Salvador perguntou aos seus doze discpulos nefitas: Que tipo de homens devereis ser? E ento, respondendo sua prpria pergunta, declarou: Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou (3 Nfi 27:27). O mesmo ensinamento aplica-se a todas as jovens. A resposta a mesma. Pea s alunas que leiam e sublinhem Joo 13:15. Quadro-negro Pea s moas que mencionem algumas das qualidades e caractersticas de Jesus que podemos seguir. Relacione suas sugestes no quadro-negro e debata exemplos destas caractersticas. Alguns dos exemplos abaixo podero ser includos: Manso e Humilde Mateus 11:29 (Jesus era manso e humilde de corao.) Filipenses 2:8 (Jesus humilhou-se e tornou-se obediente at a morte.) Resistiu s tentaes Mateus 4:1-11 (Jesus resistiu s tentaes de Satans). D&C 20:22 (Jesus no deu ouvidos s tentaes de Satans.) Amou e serviu ao Prximo Marcos 1:40-44 (Jesus curou um leproso) Joo 11:20-46 (Jesus levantou Lzaro dentre os mortos) 3 Nfi 17:7,9-10,21 (Jesus curou os doentes e aflitos e abenoou as criancinhas.) Apresentao pela professora Explique-lhes que Jesus Cristo nos deu o exemplo em todas as coisas. Mandou que o segussemos. Quando somos obedientes a esse mandamento, temos grande alegria na vida. Refira-se lista do quadro-negro.

9

Como podemos demonstrar humildade em nossa vida? (Por exemplo, podemos ser obedientes a nossos pais e aos mandamentos de Deus; podemos colocar as necessidades e justos desejos dos outros acima dos nossos prprios desejos.) Como podemos seguir o exemplo do Salvador nas atividades dirias? (Por exemplo, que tentaes especficas temos de sobrepujar todos os dias? Como o exemplo de Cristo pode ajudar-nos a vencer essas tentaes?) Podemos Aprender a Seguir a Jesus Cristo Apresentao pela professora e citao Pea s jovens que ouam a explicao de Marion G. Romney de como ele aprendeu a seguir o exemplo de Jesus Cristo: Durante minha adolescncia, chegou-me s mos um folheto intitulado `O que Jesus Faria?...A pergunta traduzia o desejo que eu tivera desde minha infncia. Inmeras vezes, ao enfrentar desafios e decises difceis, perguntara a mim mesmo: `O que Jesus faria?... Meditando... naquela pergunta, (voltei-me) para as escrituras em busca de resposta. E no evangelho de Joo, encontrei-a clara e segura: Jesus faria sempre a vontade de seu Pai. Ele declarou isto repetidamente......Eu no fao nada de mim mesmo; mas como meu Pai me ensinou, eu falo estas coisas. E Ele que me enviou estava comigo. O Pai no me deixou s; Eu sempre fao coisas para agrad-lo (ver Joo 7:15, 16, 18; 8:26,28,29; 10:30). Tendo descoberto que Jesus sempre faria a vontade do Pai, meu prximo objetivo era saber o que Jesus faria para verificar a vontade do Pai. Examinando o Novo Testamento, descobri que ele procurou familiarizarse profundamente com o que o Pai declarara ser sua vontade, atravs dos registros no Velho Testamento. Que ele fez isto evidencia-se pelo fato de que em suas declaraes, registradas no Novo Testamento, Jesus citou escrituras do Velho Testamento mais de cem vezes. Finalmente, e de vital importncia, foi ele ter comungado constantemente com o Pai, por meio de orao. Ele no fazia isto apenas para saber qual a vontade do Pai, mas tambm para obter fora para cumprir essa vontade. Ele jejuava e orava...Parece que, durante seu ministrio terreno, jamais tomou uma deciso importante ou enfrentou uma crise sem orar (ver Mateus 4:2; Lucas 4:2; Lucas 6:12-13; Mateus 26:39; Lucas 22:42,44)... Baseando-me nas escrituras acima e em outras similares, decidi, quando jovem, que para mim a melhor maneira de solucionar problemas e tomar decises seria proceder como Jesus: acalentar um desejo profundo de fazer a vontade do Senhor; familiarizar-me com o que ele revelou a respeito das questes envolvidas; orar com diligncia e f para receber uma compreenso inspirada de sua vontade e ter foras e coragem para cumpri-la... Foi da seguinte forma que encontrei as solues mais satisfatrias para meus problemas e as melhores respostas a minhas perguntas: 1. Pesquisei as escrituras desde minha juventude. 2. Tentei honestamente enfrentar o desafio ou questo apresentada, com o desejo sincero de resolv-los da forma que Jesus o faria. 3. Procurei, por meio de estudo e oraes diligentes, avaliar as alternativas luz do que sabia a respeito de princpios do evangelho. 4. Tomei minhas prprias decises. 5. Apresentei-as ao Senhor, falei-lhe do problema, disse-lhe que desejava fazer o que fosse certo aos seus olhos e pedi-lhe que me desse paz, se tivesse tomado a deciso certa. (Marion G. Romney, What Would Jesus Do? New Era, setembro de 1972, p.6.) Debate Debata as cinco maneiras que o Presidente Romney usou para saber o que Jesus queria que ele fizesse.

10

Lio 3

Quadro-negro material a ser distribudo (optativo) Citao - resumo

Aliste estes cinco passos no quadro-negro, ou prepare-os em folhas de papel para serem distribudas s alunas. Debata como poderiam usar cada um desses passos em sua prpria vida para seguir o exemplo de Jesus, aprendendo o que ele desejaria que fizessem. Segundo esse caminho, Jesus viveu uma vida perfeita. No podemos, naturalmente, igualar seu desempenho. Podemos, entretanto, fazer mais progressos imitando-o, do que de qualquer outra maneira (Romney What Would Jesus Do?, p.5). Seguindo o Exemplo do Salvador, Podemos Melhorar Nossa Vida

Apresentao pela professora Histria

Explique-lhes que podemos fazer grandes melhorias em nossa vida, seguindo o exemplo do Salvador at mesmo nas pequenas coisas. A histria a seguir mostra como certa jovem praticou os ensinamentos de Jesus e reconheceu um progresso em sua vida. Carolina havia chegado a uma poca difcil de sua vida. Sentia-se muito descontente e tudo lhe parecia sair errado...Seus amigos nada tinham de especial; seu lar no lhe agradava, e, como bem sabia, sua prpria personalidade deixava muito a desejar. Era um problema grande demais para a jovem... Carolina pediu ajuda Irm Margarida, uma mulher que parecia levar o tipo de existncia que ela gostaria de ter. Contou-lhe a histria de sua vida, frustrada e infeliz...e Margarida, depois de uma palavra de consolo, disse-lhe: `Voc pode mudar tudo isso, se realmente tiver vontade... Como sugesto para incio de vida nova, Margarida lhe disse: `Viva vinte e quatro horas como se Cristo estivesse ao seu lado, vendo tudo o que voc faz. Depois, volte aqui e conversaremos a respeito. Embora...em dvida, disps-se a fazer o que lhe sugeriram. J estava anoitecendo, quando ela voltou para casa, onde sabia que era esperada para arrumar a mesa do jantar. Foi at a gaveta do armrio e de l tirou uma toalha de mesa toda amassada que, ao ser estendida, mostrou diversas manchas de gordura. Foi nesse instante que sentiu o desejo de comear a mudar. `Se Cristo fosse comer conosco, eu no colocaria essa toalha suja na mesa, disse a si mesma. Carolina foi buscar uma toalha limpa e, movida pelo mesmo pensamento, colheu flores no jardim, enfeitando com elas a mesa. Limpou a manteigueira, cortou o po com capricho... `Vamos ter visitas para o jantar? perguntou o pai... `S o senhor, papai, respondeu a jovem com um sorriso. Cansada, a me sentou-se mesa e disse: `No sei o que aconteceu para ela arrumar a mesa dessa forma s para ns. Vai ver que est esperando que algum chegue antes de terminarmos de comer... `No conheo ningum que merea isto mais do que vocs, respondeu. A famlia ficou sem saber o que dizer durante algum tempo. Nem parecia a mesma Carolina. Carolina foi para a sala e, de uma pilha de revistas, tirou uma que havia escondido no meio das outras e ps-se a ler. Depois de alguns minutos, largou a revista...pensando que no haveria de l-la, se Cristo estivesse sentado ao seu lado. Acabou por jog-la no lixo... [No dia seguinte,] foi, como sempre, para o trabalho...Como o detestava!... `Cristo est ao meu lado, pensou, enquanto entrava na loja...Com um sorriso nos lbios, cumprimentou todos os que encontrou... [Ela conseguiu at resolver alguns problemas com alguns fregueses malcriados, imaginando como agiria, se Cristo estivesse ao seu lado. Naquela tarde, voltou casa de Margarida para conversarem sobre a experincia.]

11

`Eu tentei, Margarida. Tentei com todas as minhas foras. Parece que tudo se modificou. Acho que sei o que voc quis ensinar-me. Naturalmente as coisas que me aborreciam no mudaram. Continuo pobre e no posso ir para a universidade; moro numa casa feia... `Mas, querida! Faz apenas vinte e quatro horas que voc comeou a plantar sementes... Ser que pode continuar?...Voc possui a chave, que Cristo. A impacincia no muda muito as coisas, mas Cristo muda. No deixe de t-lo sempre por perto. o que vou fazer, respondeu Carolina. (Janet Craig, em Stories That Live, comp. por Lucy Gertsch Thomson, citado no Manual Bsico da Mulher SUD. Parte B, pp. 5-7.) Debate Se houver tempo, debata o que as alunas poderiam mudar em sua vida diria, se fizessem como Carolina, seguindo o exemplo de Jesus Cristo. Aplicao da Lio Incentive as moas a estabelecerem metas que possam ajud-las a serem mais parecidas com Cristo, seguindo seu exemplo. Desafie-as a mudar a maneira de fazer as coisas, como Carolina.

12

Buscar a Companhia do Esprito SantoOBJETIVO

Lio

4

Fazer com que cada aluna se esforce por ser digna da companhia constante do Esprito Santo. 1. Gravura de Nfi, Lam e Lemuel, localizada no final do livro. 2. Optativo: Providenciar um leno suficientemente grande para amarrar ao redor da cabea. 3. Optativo: Providenciar um carto grande (com algum enfeite) e uma caneta para cada aluna, para que copiem o debate com uso do quadro-negro. 4. Se desejar, designe algumas jovens para apresentarem histrias, escrituras ou citaes.

PREPARAO

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Introduo Demonstrao Pea a uma das alunas que coloque uma venda nos olhos, usando o leno grande. Faa-a girar vrias vezes, para que no saiba em que direo est. Agora, diga-lhe que aponte para algumas coisas (por exemplo, a frente da sala, o quadro-negro ou outro objeto). Talvez ela responda que no sabe onde fica, ou d uma resposta incorreta. Ainda com a venda sobre os olhos, pea a outro membro da classe que fique perto do que voc nomeou, e diga em voz suave: Est aqui. Pea novamente jovem que diga onde est o quadro-negro. Se ela confiar na voz, poder responder corretamente. O que esta demonstrao nos ensina a respeito de nossas experincias com o Esprito Santo? (Muitas vezes, sozinhas, no conseguimos ver em que direo devemos ir, e somos cegadas por outras influncias. Buscando o Esprito Santo, podemos encontrar a direo certa. No podemos ver o Esprito Santo, mas podemos ouvi-lo ou senti-lo orientando-nos. Como sua voz suave, precisamos estar atentas para ouvi-la. E sempre confiar no Esprito Santo para guiar-nos na direo certa.) Podemos Viver para Sermos Dignas da Companhia do Esprito Santo Debate Como receberam o dom do Esprito Santo? (Aps ser batizada por imerso, um portador do Sacerdcio de Melquisedeque imps as mos sobre minha cabea, confirmou-me membro da Igreja, e disse-me: Recebe o Esprito Santo.) Diga que, quando somos confirmados, o Esprito Santo no recebe a ordem de vir a ns. Somos ns que recebemos a ordem de receber o Esprito Santo. Nfi disse que o Esprito Santo (...) o dom concedido por Deus a todos os que o procuram diligentemente (1 Nfi 10:17). Se vamos ou no receber orientao espiritual, depende de ns. Cartes individuais para o debate com uso do quadro-negro D a cada jovem um carto grande, de papel grosso. Pea-lhes que copiem o debate feito com uso do quadro-negro em seus cartes. Elas podero pendurar o carto numa parede, em casa, para referncias futuras. Escreva no quadro-negro o ttulo: Dignidade. Debata com as jovens o que cada uma deve fazer para ser digna da companhia do Esprito Santo. Escreva as idias apresentadas no quadro-negro. No deixe de mencionar o seguinte:

Debate

13

Dignidade 1. Arrepender-se dos pecados. 2. Obedecer aos mandamentos do Pai Celestial. 3. Pedir a companhia do Esprito Santo. 4. Pedir com f. 5. Abandonar o mundo. 6. Ser fiel ao convnio do batismo. 7. Estar disposta a aprender.

Apresentao pela professora

Explique-lhes que, aps termos buscado a orientao do Esprito Santo, muito importante que prestemos ateno a sua voz mansa e delicada (1 Nfi 17:45). Ele pode falar-nos com palavras, mas sua voz com freqncia nos chega naturalmente, como um pensamento, um sentimento, uma sensao. Embora esta impresso possa ser poderosa para uma pessoa, pode passar totalmente despercebida a outra, se no for digna de receber o Esprito Santo. Precisamos ser fiis e orar sempre, para recebermos a companhia constante do Esprito Santo. Conte esta histria: Uma experincia de Nfi, Lam e Lemuel mostra como importante sermos dignos da orientao do Esprito Santo. Lhi e sua famlia moravam em Jerusalm numa poca de grande iniqidade, quando a cidade estava prestes a ser destruda. O Senhor desejava proteger esta boa famlia e disse a Lhi que abandonasse a cidade. Um dos filhos de Lhi, Nfi, era muito justo. Deu ouvidos ao Esprito Santo e ajudou a guiar a famlia para a terra prometida. Dois irmos de Nfi, porm, Lam e Lemuel, no eram fiis como ele. No acreditavam que o Senhor os estivesse guiando e criticavam seu pai e irmo. Acreditavam que o pai era tolo em abandonar sua casa confortvel e seus muitos bens em Jerusalm, para viajar pelo deserto inspito. At tentaram matar o pai e o irmo mais novo, Nfi. Lam e Lemuel no desejavam fazer a vontade do Senhor. Seu corao era to duro e insensvel que o Esprito Santo no podia comunicar-se com eles (ver 1 Nfi 17:745).

Histria e gravura

Escritura

Solicite a uma das alunas que leia 1 Nfi 17:45. Debata por que Lam e Lemuel no conseguiam ouvir a voz mansa e delicada do Esprito Santo. Explique-lhes que, embora o Esprito Santo tivesse falado com eles de tempos em tempos, haviam perdido a sensibilidade e no podiam sentir suas palavras. Por que precisamos ser sensveis a nossos sentimentos, para podermos entender os sussurros do Esprito Santo? Explique-lhes que o Esprito Santo geralmente nos fala por meio de um sentimento de paz ou conforto, ou nos adverte por meio de sensaes de desconforto. Como podemos perder a capacidade de sentir os influxos do Esprito Santo? (Ignorando-os, recusando a nos arrependermos, dando mais ouvidos ao que os outros dizem.) O Esprito Santo Pode Abenoar Nossa Vida

Debate com uso do quadro-negro

Agora escreva o ttulo Bnos, no quadro-negro. Debata as diferentes maneiras pelas quais o Esprito Santo pode abenoar nossa vida. No deixe de incluir as bnos mencionadas abaixo. Se desejar, use as referncias de escritura. Pea s jovens que copiem essas idias em seus cartes.

14

Lio 4

Dignidade 1. Arrepender-se dos pecados 2. Obedecer aos mandamentos do Pai Celestial. 3. Orar pedindo a companhia do Esprito Santo. 4. Pedir com f. 5. Abandonar o mundo. 6. Viver fiel ao convnio do batismo. 7. Ser receptivo a ensinamentos.

Bnos 1. Ensina todas as coisas e faz-nos lembrar de tudo (Joo 14:26). 2. Mostra-nos as coisas que esto por vir (Joo 16:13) 3. Ensina-nos a verdade de todas as coisas (Morni 10:5). 4. Presta testemunho do Pai e do Filho (D&C 42:17). 5. o confortador (Joo 14:26; D&C 42:16). 6. Revela coisas a nossa mente e corao (D&C 8:2).

Histria

Relate as seguintes histrias para mostrar como o Esprito Santo pode ser uma bno para aqueles que lhe do ouvidos. Quando Geni voltou da escola, na quinta-feira, encontrou os pais sua espera. A me lhe disse: Seu tio Carlos morreu esta manh. Ns vamos ficar com tia Margarida por uns dias e achamos que podemos confiar em voc para cuidar da casa, enquanto estivermos fora. Telefone Irm Carlota, se precisar de alguma coisa. Quando os pais saram, Geni sentiu-se um pouco apreensiva. Ela gostava de sentir-se responsvel por si mesma, sem receber ordens. Estudou para o teste de matemtica, telefonou a vrias amigas, jantou e depois preparou-se confortavelmente para terminar de ler uma histria para sua aula de ingls. Quando foi para a cama, sentiu-se um pouco insegura. Nunca passara uma noite sozinha. Deitada no escuro, comeou a ouvir barulhinhos. Quanto mais prestava ateno, mais coisas ouvia - rangidos e estalos. Seria algum tentando entrar na casa? Seu corao comeou a bater forte. Olhou as horas. Parecia que sculos se haviam passado desde que apagara a luz, ajoelhara-se para uma rpida orao e pulara na cama. Segundo o relgio, porm, tudo isso acontecera havia apenas vinte minutos. Pensando desesperadamente no que fazer, Geni pediu socorro ao Pai Celestial. Quase imediatamente, lembrou-se de uma histria que ouvira sobre o Presidente David O.Mckay, que quando menino ficara com medo e orara pedindo ajuda. Mesmo sendo difcil, saiu da cama e ajoelhou-se. Enquanto orava, uma sensao de bem-estar acalmoulhe o corao descompassado. Deitou-se novamente e adormeceu de imediato.

Pergunta Histria

Quais as duas bnos que o Esprito Santo conferiu a Geni? (Lembrana de algo que j sabia e sensao de conforto). A tristeza pesava sobre a congregao, ao encerrarem os servios funebres da jovem me falecida ao dar luz. As palavras haviam sido eloqentes, mas muitos dos presentes sentiam certa amargura. Como podia um Pai Celeste amantssimo permitir a morte daquela me jovem, deixando para trs quatro pequeninos a serem criados pelo pai sozinho? Concluindo o programa formal, o jovem pai levantou-se calmamente e dirigiu-se ao plpito. Sinto seu pesar e preocupao, disse tranqilo, `e quero contar-lhes uma coisa, Nas primeiras horas aps a morte de minha mulher, eu no sabia como conseguiria suportar - como continuar vivendo sem ela. Mas depois, minha alma foi tomada por um doce esprito de paz, e desde a tenho certeza de que tudo acabar bem. No se preocupem conosco, estaremos bem.

15

Ento, aquele mesmo esprito consolador tomou conta da congregao. Todos foram para casa confortados. (Spencer J. Condie, Teu Companheiro Constante: As Prometidas Bnos do Esprito Santo, A Liahona, abril de 1981, p.6.) Pergunta Deixe que as alunas debatam como o Esprito Santo abenoou este jovem pai. Concluso Citao Leia esta citao: Seja um ato protetor instantneo, uma percepo de suas palavras, ou uma leitura na qual se ouve a sua voz, provm de Deus. Tudo isso so dons do Esprito a quem recebeu o Esprito Santo no batismo e est decidido a desfrutar sua influncia. (S. Dilworth Young, Como o Esprito Santo Pode Ajud-los. A Liahona, maro de 1972, p. 33.) Lembre s alunas que a capacidade de ouvir a mansa e delicada voz do Esprito Santo depende de sua obedincia aos mandamentos do Senhor. Se estiverem atentas voz do Esprito Santo, suas inspiraes podero ser a mais importante fonte de consolo e orientao de nossa vida - um companheiro constante. No precisamos nunca estar sozinhos, quando somos dignas de receber o Esprito Santo. Aplicao da Lio Peas s alunas que levem seus cartes para casa, pendurem-nos em lugar visvel, meditando no que est escrito, antes de orarem noite. Desafie-as a buscarem diligentemente o Esprito Santo, para que seja seu companheiro constante.

16

Cumprir as Funes Divinas da Mulher

17

Lio

5OBJETIVO PREPARAO

Encontrar Alegria em Nosso Potencial DivinoCada jovem dever compreender seu potencial divino e aprender a encontrar alegria com isto. 1. Convide uma irm exemplar (de preferncia que seja casada no templo e tenha famlia), previamente aprovada pelos lderes do sacerdcio, para falar s alunas sobre a alegria de ser mulher. Pea-lhe que relate algumas alegrias e desafios por que passou, incluindo alguns de quando tinha a idade das jovens da classe. Ela poder falar sobre experincias e escolhas especficas que a ajudaram a ficar perto do Pai Celestial e sobre as conseqentes bnos e alegrias. Dever salientar a ventura de ser mulher, em qualquer idade. Conceda-lhe cerca de vinte minutos. Diga-lhe que d tempo s jovens de fazerem perguntas e expressarem seus sentimentos. OU Convide uma av, uma me e uma jovem recm-casada, previamente aprovadas pelo sacerdcio, para expressarem rapidamente as alegrias de ser mulher que esto experimentando atualmente. Sugira que tambm mencionem alegrias que tiveram quando tinham a idade das jovens. Deixe bem claro que cada uma ter apenas cinco ou seis minutos para falar. Oferea-se para avisar-lhes quando o tempo concedido tiver terminando. 2. Se for possvel e desejar faz-lo, prepare uma cpia da mensagem da Presidncia Geral das Moas para cada membro da classe e para cada convidada.

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Podemos Encontrar Alegria Reconhecendo Quem Somos e Quem Poderemos Vir a Ser. Oradoras convidadas e debate Apresente a oradora ou oradoras especiais e explique que hoje as alunas estaro aprendendo sobre seu potencial divino como jovens e a alegria que nos advm por sermos filhas de Deus. Diga s jovens que elas podero fazer perguntas e comentrios aps o discurso. Depois do discurso e das perguntas por parte da classe, agradea oradora ou oradoras visitantes. Debate e testemunho da professora Expresse amor s alunas. Fale sobre o quanto aprecia a energia e o entusiasmo delas, neste perodo em que esto entrando para o mundo novo dos adultos. Saliente a importncia de serem felzes agora, tomando decises corretas e seguindo Jesus Cristo. Devemos faz-lo agora, no em alguma poca futura, quando os problemas atuais podem estar resolvidos ou quando nossos sonhos e desejos se tornarem realidade. Neste mundo de provaes e desafios, esse tempo ideal talvez nunca se torne realidade. A verdadeira alegria e tranqilidade poder ser encontrada em qualquer fase da vida por todos os que vivem como o Pai Celestial deseja. Explique como o evangelho orienta e abenoa nossa vida ajudando-nos a compreender nossas funes e potencial divino, como mulheres. Podemos Ter Alegria em Cada Estgio da Nossa Vida Apresentao pela professora Fale de sua alegria por ser mulher e de como acredita que as mulheres SUD podem alcanar grande felicidade em cada estgio da vida. Se o tempo permitir e o ambiente estiver propcio, convide as moas a descreverem algumas alegrias que j experimentaram como jovens SUD.

18

Concluso Leitura Leia o desafio especial feito a cada jovem pela Presidncia Geral das Moas. Queridas Amiguinhas: Vocs foram muito abenoadas e favorecidas pelo Pai Celestial, vivendo nesta poca. O mundo est repleto de beleza e oportunidades, muito mais do que em qualquer outro perodo da histria da humanidade. Nesses anos especiais de preparao, vocs se ocuparo intensamente em descobrir, buscar, encontrar, crescer, desenvolver, alcanar e aprender o plano de Deus e o que ele espera de suas filhas. Este mundo est cheio de coisas feias e influncias malignas. Vocs sero desafiadas, tentadas, frustradas, atacadas de todas as formas pelos planos e persuases do adversrio. Nosso Pai Celestial sabe disso e as conhece muito bem. Ele tem f e confiana de que usaro esses anos de preparao para se tornarem suas servas, filhas de Deus que podem ser moldadas para cumprirem a misso e destino especiais que ele designou. Orem sempre, procurem conhecer nosso Salvador Jesus Cristo, estudem as escrituras e pensem em modos especficos de aplicar seus ensinamentos em sua vida. Vivam para serem dignas de receber as bnos do sacerdcio, sejam felizes e caminhem com confiana, com alegria e gratido na luz do evangelho de Jesus Cristo. Vocs esto cercadas por muitas pessoas que as amam e desejam proteg-las e gui-las suas amigas, oficiais da classe, lderes adultas, o bispado, os pais e a famlia, e sobretudo Jesus Cristo e seu Pai Celestial. Permitam-nos que sejamos includas entre as pessoas que se interessam por vocs e as amam. Oramos sempre para que sejam abenoadas e fortalecidas ao se prepararem para viver novamente com o Pai Celestial, pois ele convida todos para virem a Cristo (D&C 20:59) e serem aperfeioados nele (Morni 10:32). Afetuosamente, A Presidncia Geral das Moas

19

Lio

6OBJETIVO PREPARAO

Encontrar Alegria AgoraCada aluna sentir a alegria de ser uma jovem SUD. 1. Providenciar papel e lpis para cada aluna. 2. Arranjar um espelho pequeno. 3. Preparar um cartaz ou um pedao grande de papel com as seguintes palavras do Presidente Harold B. Lee: A felicidade no depende do que acontece ao nosso redor, mas do que acontece dentro de ns. 4. Designar uma jovem para ler a passagem intitulada Criao 5. Se desejar, designe algumas jovens para apresentarem histrias, escrituras ou citaes.

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Introduo: Reflexes Lio com uso de objeto Passe um espelho pequeno entre os membros da classe. Pea a cada jovem que pense silenciosamente nestas perguntas enquanto olha o seu reflexo no espelho: O que vem no espelho? A jovem que vem no espelho feliz? Por que? A jovem que vem aquela que desejam ser? O que vocs mais apreciam na jovem que vem? O que gostariam de mudar nessa jovem? Quais so os talentos e bnos da jovem que esto vendo no espelho? O que desejam para essa jovem? Felicidade ... Atividade de avaliao Entregue uma folha de papel e um lpis a cada aluna. Pea-lhes que desenhem uma linha vertical bem ao centro do papel e marquem duas colunas intituladas Felicidade e Alegria Duradouras e Divertimento e Satisfao Temporrios. Leia a seguinte lista de atividades para a classe e diga-lhes que escrevam cada atividade na coluna que acham que melhor descreve seus sentimentos pessoais a respeito dela. A lista poder ser adaptada, de maneira que se enquadre nos interesses e experincias de sua rea e alunas. 1. Nadar 2. Comer uma sobremesa 3. Ajudar algum 4. Fazer compras 5. Obter boas notas na escola 6. Orar 7. Criar alguma coisa 8. Costurar 9. Caminhar 10. Tomar conta de uma criana 11. Limpar sua casa ou apartamento 12. Conversar com uma amiga 13. Ler as escrituras 14. Vencer uma competio 15. Ler um bom livro 16. Terminar uma grande tarefa 17. Ouvir msica 18. Fazer uma comida de que gosta muito 19. Danar 20. Falar com algum a respeito do evangelho

20

Depois que as moas tiverem terminado de avaliar as atividades, pea-lhes que pensem em outras atividades agradveis e acrescentem-nas a uma das colunas. Diga classe que suas listas e respostas sero variadas, porque todas as pessoas tm interesses individuais e no reagem da mesma forma. O Pai Celestial Deseja que Tenhamos Alegria Definies e debate Depois que as alunas terminarem a atividade de avaliao, diga-lhes que definam as seguintes palavras: divertimento, satisfao, felicidade, alegria. Debata com a classe as diferenas que existem entre esses sentimentos e relacione-os avaliao feita por elas. Debata com uso de escritura Pergunte s alunas se elas se lembram do que o Pai Celestial disse a respeito de alegria e felicidade. Explique-lhes que as escrituras usam esses dois termos alternadamente. Depois que aquilo de que as jovens se lembram for discutido pela classe, escreva as seguintes referncias escritursticas no quadro-negro. Pea-lhes que localizem essas passagens nas obras-padro e que as leiam em voz alta, juntas. Ressalte que o Pai Celestial quer que tenhamos alegria e felicidade. Referncias: 2 Nfi 2:24-25; Joo 13:15,17; Alma 41:10. Debate com uso de escritura Podemos ter essa alegria atualmente, ou s a teremos no futuro? Dirija as respostas da classe de maneira que cheguem ao entendimento de que as jovens podem ser felizes agora e que devem esforar-se por alcanar essa alegria no presente. Quem tem a responsabilidade de fazer com que vocs tenham alegria e felicidade agora? Para responder a essa pergunta, pea s jovens que localizem D&C 58:27-28 e leiam a passagem em voz alta. Saliente a frase pois neles est o poder, indicando que cada jovem tem o poder de trazer a felicidade para sua prpria vida. Cartaz Apresente o cartaz contendo as palavras do Presidente Harold B. Lee: A felicidade no depende do que acontece ao nosso redor, mas do que acontece dentro de ns. (A Sure Trumpet Sound: Quotations from President Lee, Ensign, fevereiro de 1974, p.78.) Debata por alguns instantes a veracidade dessa declarao e como se aplica a cada uma das alunas. Explique-lhes que muitas vezes nos sentimos infelizes, embora tenhamos dentro de ns o poder de controlar nossas atitudes. Pergunte classe por que muitas vezes nos tornamos infelizes. Quais as razes? Escreva as respostas do lado esquerdo do quadro-negro. Deixe o lado direito livre para registrar as maneiras de vencermos a infelicidade, o que ser abordado mais tarde, nesta mesma aula. A seguir damos exemplos dessas razes:Coisas que Nos Deixam Infelizes 1. Desobedincia ao Senhor 2. Falta de metas ou propsito 3. Ansiedade e medo 4. Auto-imagem negativa 5. No estar realizando nada 6. No amarmos e no nos sentirmos amadas 7. Vida familiar insatisfatria 8. Falta de amigos 9. Solido 10. Egosmo 11. Relacionamento insatisfatrio com o Pai Celestial

Debate com uso de quadro-negro

Podemos Ter Alegria Agora Debate com uso do quadro-negro Como jovens SUD, o que conhecem ou possuem que poderia ajud-las a vencer cada uma dessas coisas que provocam infelicidade e a obter maior alegria?

21

Solicite s alunas que elaborem uma lista de sugestes de coisas que poderiam fazer para alcanar alegria agora. Complete a lista do quadro-negro, registrando suas respostas e pedindo s alunas que faam o mesmo no verso de suas folhas. Dirija essa atividade no sentido de ajud-las a sentir a alegria de serem o que so neste momento - moas SUD. Oriente o debate de maneira positiva, acentuando as seguintes reas: 1. Cada jovem um individuo, amada e valorizada por seu Pai Celestial e por sua famlia. 2. Cada uma tem algo a partilhar, que pode ajudar outras pessoas. 3. Cada jovem pode desenvolver seus talentos de maneira que lhe possa trazer grande satisfao. 4. Cada jovem tem o poder e a responsabilidade de mudar e dirigir sua prpria vida para os caminhos da retido e felicidade. 5. As jovens SUD tm oportunidades especiais que as ajudam a alcanar essas metas. Conclua, dizendo que a alegria e a felicidade devem tornar-se parte de sua vida agora no apenas como uma antecipao do que tero no futuro. Citao Pea aluna previamente designada que leia a seguinte citao, para salientar as coisas que podem proporcionar alegria a uma pessoa, no presente. O mundo est cheio de encantos que podem e devem tornar-nos felizes. Criao No princpio (mas no realmente o princpio somente em determinado momento de minha existncia, que eterna), aprendi a respeito de um plano do Pai Celestial para mim e meus irmos espirituais. Sendo ele um ser exaltado, perfeito e santo, desejava que tivssemos a oportunidade de seguir o seu caminho. Seu primognito, nosso irmo mais velho, Jesus, organizaria um mundo onde poderamos viver, crescer e aprender a amar e a realmente nos importarmos. Seria uma experincia difcil, em um mundo de homens imperfeitos e leis irrevogveis, onde teramos que decidir se seguiramos a Deus. E assim,...eu disse `Sim. E aguardei minha vez. (Jesus) comeou a organizar um mundo para ns, os filhos do Pai Celestial. E ento, certo dia, deixei um lugar do qual agora no consigo lembrar-me, para vir para c, e iniciar a unio de minha vida com a terra. No esplendor enevoado que a infncia, aprendi a reconhecer as primeiras formas de beleza o aroma dos eucaliptos, os primeiros encontros com o mar, o sol, a areia e a neblina gotas dgua em meu rosto, uma abelha, flores, e ciprestes balanando estranhamente ao vento. E enquanto crescia, o mundo tornou-se ainda mais maravilhoso; e l no meu ntimo, comeou a aparecer uma dorzinha quente e doce, que o amor terra. (Jesus) criou a luz que se derrama suavemente como um manto de prata durante a noite e forma vultos movidos pela brisa-luz, azul-dourada e suave nos dias de sol primaveril - e luz que espalha suas cores, primeiramente um vermelho esmaecido, depois laranja, e depois ouro, para dissipar o azul escuro que noite - alvorada. E eu tenho olhos para ver. E criou o vento que murmura suavemente no arvoredo, a cintilante corrente de gua lmpida que passa cantando e tropeando a caminho do mar e os pssaros que enchem o ar matinal com seus trinados melodiosos. E eu tenho ouvidos para ouvir. Ele fez mos que se tocam no calor de um `Como vais? ou `Eu te ajudo, ou `Estou comeando a te amar; e olhos para falar, para enxergar alm das palavras, para compreender e descobrir. E deu-me um corao que v e ouve, que sente a terra que ele fez; e, l no ntimo de meu ser, o amor terra cresce e transborda. Ele me deu lgrimas de alegria para verter. Vocs tambm possuem essas coisas. Elas so dons bnos que ultrapassam nossa capacidade de receber.

22

Lio 6

E um dia, quando encontrar novamente Jesus e meu Pai acolher-me de volta, espero, ao lado de meu companheiro, poder comear a construir um mundo como este. E nossos filhos contemplaro, na doura fria da luz da manh, o cu de sua terra, com olhos brilhantes de lgrimas brotadas do amor terra e diro: `Obrigado, Pai. (Ann Busath, Creation, Improvement Era, setembro de 1967, p.56.) Concluso Preste testemunho da importncia de ser uma pessoa feliz agora e da alegria que podemos receber se formos fiis aos padres de uma jovem SUD. Seja entusistica e encoraje as alunas a se prepararem para assumir agora a responsabilidade de sua prpria felicidade. Aplicao da Lio Pea classe que selecione uma ou duas maneiras que possam ajud-las a encontrar alegria agora. Sugira que escolham um ou dois itens para focalizar durante a prxima semana.

23

Lio

7OBJETIVO PREPARAO

Economia DomsticaFazer com que cada aluna aprecie suas responsabilidades domsticas. Providenciar papel e lpis para cada jovem.

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Cuidar de um Lar uma Responsabilidade Importante e Sagrada Pesquisa de emprego Pea a cada aluna que imagine que lhe foi oferecido um emprego. Enquanto lem as caractersticas desse emprego, as jovens devero levantar a mo, sempre que as condies lhes agradarem. Descrio do Emprego 1. Realizaro algo valioso que poder afetar a felicidade de todos que as rodeiam. 2. Tero oportunidade de escolher as condies de trabalho e estabelecer um ambiente agradvel para os outros. 3. Ajudaro a controlar as despesas. 4. Decidiro qual o trabalho a ser realizado, como e quando ser feito. 5. As horas de trabalho estaro a seu critrio. 6. Tero o prazer de associar-se com todos os membros da organizao e a oportunidade de agrad-los. Debate Apresentao pela professora Histria Que trabalho foi descrito? (Economia domstica, ou uma mulher cuidando de sua famlia.) Explique-lhes que ser dona-de-casa uma das responsabilidades que recebemos. Nosso Pai Celestial quer que todos os homens e mulheres dem prioridade ao lar, ao cnjuge, e famlia. A famlia parte de nossa misso divina. Pea s alunas que prestem ateno dedicao demonstrada pela me da seguinte histria: Talvez, como a maioria das adolescentes, encarasse o amor de meus pais como algo que me era devido. Jamais considerei realmente o quanto eles me dedicavam de seu tempo, trabalho, dinheiro ou pacincia. Isto acontecia especialmente em relao minha me. Parece-me, agora, que muitas vezes fiquei ressentida com minha me; ressenti-me das coisas que ela defendia, das coisas que me mandava fazer e das que me contava sobre sua infncia. Fiquei ressentida por ser a mais velha de sete filhos, arcando com toda a responsabilidade; pelo menos assim eu pensava. Era sempre eu quem devia dar bom exemplo uma palavra que cheguei a odiar - mostrar o caminho, experimentar coisas e arranjar problemas, e tudo isso, pensava eu, para que meus irmos tivessem o caminho livre para fazerem o que bem entendessem. Lembro-me de como ficava contrariada com certo tom de voz que minha me usava para me chamar, a fim de ajud-la. Certas frases ainda ecoam em minha mente e ainda hoje consigo ouvir aquele tom. `Cristina, venha ajudar-me a fazer o jantar. `Limpe os sapatos dos gmeos. `Cristina, Suzana e Mrcio esto brigando; quer cuidar deles? `Nancy precisa de ateno; poderia ler uma histria para ela? Sempre tive vontade de dizer `No, mas naturalmente nunca o fiz.

24

Ento chegou a poca em que eu devia ir para a faculdade, numa cidade vizinha. A faculdade sempre tivera uma aura de romantismo para mim. Foi onde meus pais se conheceram, se apaixonaram e se casaram; foi l que eu nasci. Assim, esperava ansiosamente o dia de ir para o que era para mim, o `lar. Na ocasio, porm, eu desejava mais que isso: queria sair de casa de meu verdadeiro lar, mas, medida que o tempo passava e eu lia as cartas de minha me, as quais falavam das coisas cotidianas, comecei a sentir, no fundo de meu ser, que ela dedicava aos filhos todo o seu tempo, dinheiro, trabalho e pensamentos. Compreendi que todas as reunies, compras, limpeza da casa, ensinamentos tudo, enfim era direta ou indiretamente relacionado ao servio que prestava famlia. Aprendi tudo isso to lenta e sutilmente, que mal notei. Ento, certo dia, quando voltei das aulas matinais, recebi uma carta de minha me. Era uma carta simples e comum, cheia de novidades da casa. Relatava como os gmeos haviam jogado um rolo inteiro de papel higinico no vaso sanitrio, entupindo-o e fazendo-o transbordar bem na hora em que minha me ia sair para a Sociedade de Socorro. Contava como estava tentando arranjar tempo para cortar o cabelo de Sandra e como levava Nancy s aulas de dana e o orgulho que sentia observando-a. Era uma carta normal, cheia de fatos corriqueiros, porm mal chegara segunda pgina, quando uma sensao explodiu subitamente dentro de mim. Era como o fulgor do sol rompendo as nuvens que o toldavam, iluminando-me intensamente o corao. De repente, pude ver minha me como realmente era um ser altrusta, amoroso... a pessoa que fez por mim mais do que qualquer outra e, no entanto, aquela a quem menos demonstrara reconhecimento. Atirei-me em minha cama e chorei; mas eram lgrimas de alegria por causa dessa sbita descoberta; chorei de infelicidade ao perceber minha ingratido, que, sem dvida, havia magoado minha me. Escrevi-lhe rapidamente uma carta, falando-lhe de meu amor e gratido. No foi uma carta muito boa, mas foi totalmente sincera; e minha me respondeu com a mesma rapidez: `Querida Cristina: Li sua carta e chorei!. (Kristine Walker, I Found My Mother, New Era, outubro de 1974, p. 27.) Debate Apresentao pela professora Por que importante que cada jovem aprecie e compreenda o papel de sua me como dona-de-casa? Explique-lhes que cada uma de ns pode sentir a mesma alegria da me de Cristina. A satisfao pessoal que uma dona-de-casa sente ao saber que est contribuindo para a felicidade de sua famlia um estmulo que a encoraja nas atividades dirias. E essa satisfao aumenta quando os membros da famlia lhe demonstram gratido. Cuidar de um Lar Mais do que Administr-lo Apresentao pela professora Diga-lhes que o cuidado do lar envolve uma grande variedade de atividades, todas elas muito importantes. de grande importncia conservar a casa limpa e cuidar das necessidades fsicas dos membros da famlia. Entretanto, h outro aspecto valioso nesse trabalho, conforme declarou a irm Belle S. Spafford, ex-presidente geral da Sociedade de Socorro: A meu ver, o trabalho da dona-de-casa divide-se em duas partes principais: a formao do lar e economia domstica. A formao do lar trata dos valores espirituais: amor, paz, tranqilidade, harmonia entre membros da famlia, segurana. Transforma um lugar de residncia num recanto no qual as pessoas da famlia podem afastar-se de um mundo confuso e transtornado, encontrando compreenso e renovao de suas energias. Sua caracterstica a paz; evidencia bom gosto, cultura e refinamento. Tanto o homem quanto a mulher e os filhos contribuem individualmente para uma boa vida familiar, e cada um deles desfruta seus benefcios. A economia domstica envolve a limpeza da casa, a ordem em que ela mantida e a sua administrao. Isto inclui a gesto da parte financeira, cujo insucesso muitas vezes se torna fonte de desentendimento dentro da famlia. (Belle S. Spafford, A Womans Reach, Salt Lake City: Deseret Book Co., 1974, pp. 24-25.)

Citao

25

Debate

Qual a ligao entre administrao do lar e economia domstica? Como cada um destes aspectos pode trazer recompensas? Solicite s alunas que descrevam um lar onde se esto desenvolvendo os valores espirituais e expliquem por que conhecimentos sobre administrao financeira ou culinria so importantes para a criao de um lar onde o Esprito de Deus possa habitar. A Jovem Pode Ser uma Dona-de-Casa J

Debate com uso do quadro-negro Atividade com grupos pequenos

Como podem ser donas-de-casa no lar agora? Se desejar, aliste as respostas no quadro-negro. No deixe de mencionar na lista as idias contidas nas citaes acima. Divida as jovens em dois grupos e d a cada um deles um dos seguintes problemas. Pea -lhes que debatam o problema apresentado, preparando algumas instrues precisas sobre como resolv-lo e como realizar a tarefa necessria. Diga-lhes que mencionem fontes de ajuda. Providencie papel e lpis para as anotaes. Tarefa 1 Voc chega da escola e encontra sua me com forte dor de cabea. Seu irmozinho est chorando, seus dois irmos mais novos esto brigando e a casa est desarrumada. Seu pai chegar logo para o jantar. O que poderia fazer para criar uma atmosfera espiritual no lar? Que providncias tomaria? Tarefa 2 Sua me estar fora at a hora do jantar e ela pediu-lhe que planejasse uma refeio equilibrada e nutritiva para sua famlia de quatro pessoas. Diga como escolheria e prepararia cada item do seu cardpio. Explique como planejaria o tempo, para que tudo ficasse pronto ao mesmo tempo. Conceda s jovens alguns minutos para trabalharem com os problemas; depois, cada grupo dever apresentar suas instrues para a classe. Todas as alunas devero contribuir na apresentao de seu grupo. D as informaes adicionais que forem necessrias.

Apresentao pela professora

Explique-lhes que, embora ainda no administre seu prprio lar, cada jovem uma donade-casa e pode cumprir um importante papel, ajudando na manuteno e melhoria da atmosfera de sua casa. A maneira como o faz pode proporcionar alegria a sua famlia. Se houver tempo, poder relatar a seguinte histria, contada por certa me: Quando Karen voltou do colgio para passar uma semana de frias em casa, fizemos muitas atividades divertidas juntas. Fomos s compras, conversamos, fizemos confidncias uma outra, costuramos, passeamos e realizamos muitas atividades com a famlia. Os afazeres domsticos foram um pouco negligenciados, em favor de coisas mais importantes. Nem tiramos o p da sala, que ficou em desordem, cheia de materiais de costura. A semana passou depressa demais e s cinco horas daquela tarde de quarta-feira, seus amigos deviam ir busc-la, a fim de voltarem para a escola. Eu tinha um compromisso marcado para as trs horas, por isso lhe dei um beijo de despedida e parti satisfeita, sabendo que ela estaria l para receber seus irmos menores quando voltassem da escola e que cuidaria deles at que o pai voltasse do trabalho. Logo depois que sa, os amigos de Karen telefonaram dizendo que demorariam um pouco e no poderiam ir busc-la antes das nove horas. Como j estava com as malas prontas, isso lhe deu mais quatro horas para ficar em casa. Sentou-se ao piano com Srgio e ajudou-o a estudar seus exerccios; conversou com Rogrio enquanto o ajudava a encapar alguns cadernos; arrumou a mesa e preparou o jantar para quando o pai chegasse do trabalho; e, pedindo ajuda aos irmos, arrumou a cozinha. Depois que o pai e os irmos saram para uma reunio na igreja, Karen pegou os materiais de limpeza e o aspirador de p e transformou a sala desarrumada numa sala da qual poderia orgulhar-se. E como sobrava algum tempo, limpou tambm o banheiro.

Histria

26

Lio 7

Mais tarde, quando voltei para casa e fui ao quarto dos meninos para dar-lhes um beijo de boa-noite, passei pela sala e vi tambm a cozinha e o banheiro, sentindo um orgulho especial. Quando meu marido e eu conversamos sobre o assunto, meditamos sobre Karen, que medida que crescia, se tornava uma verdadeira dona-de-casa. Recordamos as vezes em que a encontramos fazendo biscoitos junto com os irmos menores. Lembramos aquele Natal em que ela comprou um pedao de tecido, um molde, e surpreendeu-me com uma bonita saia longa. Uso-a com orgulho. O quanto essa linda jovem, com sua atitude feliz em relao vida, enriquece nosso lar! Debate De que modo Karen proporcionou alegria a seus irmos? A seu pai? A sua me? Como as tarefas domsticas podem aproxim-la de sua famlia? De que maneira a ordem e asseio encorajam os membros da famlia a darem o melhor de si? Por que gostoso chegar em casa e encontr-la limpa? De que forma um lar bem cuidado reflete o amor que os membros da famlia dedicam uns aos outros? Como as tarefas domsticas aumentam a atmosfera espiritual de um lar? Explique-lhes que um lar arrumado e bem cuidado, que convida o Esprito do Senhor, edifica a confiana e o orgulho das pessoas que ali vivem. Elas sentem-se mais confortveis e calmas. tambm um lugar onde a f e o testemunho podem crescer. Um lar assim requer os esforos de todos os familiares e reflete a mtua considerao que h entre eles. um lar que evidencia industriosidade e trabalho rduo. Possveis Atividades de Classe Decida, com a presidncia da classe, que atividades poderiam realizar durante a semana para ajudar as alunas a aprenderem novas habilidades e a experimentarem os aspectos positivos dos afazeres domsticos. Eis algumas sugestes (pea aprovao ao lder do sacerdcio, antes de convidar um orador visitante): 1. Convide um tcnico para ensinar a substituir uma torneira, trocar um fusvel, consertar uma tomada, desentupir uma pia ou ralo, ou pendurar um quadro. 2. Aprenda a fazer pequenos consertos em roupas e realize uma festa de consertos com as alunas. 3. Convide um especialista para ensinar como se usam as cores, modelos e tecidos nas roupas e aplique estas informaes ao planejarem seu guarda-roupa. 4. Convide um especialista para ensinar que tipo de roupas devem comprar, como entender as instrues das etiquetas e como cuidar dos tecidos. 5. Convide uma me para ensinar a dar banho, vestir, trocar, alimentar e cuidar de bebs e crianas pequenas, inclusive a consolar um beb choro. 6. Convide um especialista para ensinar administrao financeira, oramento domstico e compras a crdito. 7. Convide um especialista para ensinar sobre decorao de interiores, incluindo o uso das cores, equilbrio, harmonia e proporo e como as jovens podero melhorar a aparncia do lar. 8. Planeje e realize um programa culinrio especial como uma festa de bolos enfeitados, uma feira internacional de alimentos, festa do desjejum, ou noite de receitas familiares. 9. Faa uma festa de troca de receitas, onde cada uma traz um prato para as outras experimentarem, havendo troca de receitas. 10. Organize uma noite de cozinha criativa, dividindo a classe em equipes que prepararo pratos usando os ingredientes encontrados em um saco ou caixa.

27

Lio

8OBJETIVO

Atitudes em Relao a Nossas Funes DivinasCada jovem desenvolver uma atitude positiva em relao s funes divinas da mulher e me. 1. Optativo: Preparar folhas para distribuir, como sugerido na Concluso. 2. Designar algumas jovens para apresentarem histrias, escrituras ou citaes, se desejar.

PREPARAO

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Aceitamos o Ponto de Vista do Senhor em Relao s Funes da Mulher Histria Um viajante passou por uma pedreira e viu trs homens trabalhando. Perguntou a cada um o que estava fazendo. As respostas revelaram atitudes diferentes em relao ao mesmo trabalho. Estou cortando pedras, respondeu o primeiro. Disse o segundo: Estou ganhando trs moedas de ouro por dia. O terceiro sorriu e respondeu: Estou ajudando a construir uma casa de Deus. Como a atitude de cada homem afeta o modo de encarar sua tarefa? Por que o terceiro homem seria aquele que mais provavelmente consideraria sua tarefa interessante e vlida? Explique que podemos ter atitudes positivas e negativas com relao a nossas funes divinas de mulher e me. Algumas vem estas funes como sendo um trabalho pejorativo, mas nossas funes so na verdade parte de uma promessa solene que fizemos antes de vir para a terra. Elas so parte das bnos que recebemos como filhas de Deus. O Presidente Spencer W. Kimball explicou que fizemos votos, votos solenes, nos cus, antes de virmos para a mortalidade. Fizemos convnios antes de aceitarmos nossa posio aqui na terra...Comprometemonos com o Pai Celestial de que, se nos enviasse terra e nos concedesse um corpo, dandonos as oportunidades inestimveis que a vida terrena nos proporcionaria, conservaramos nossa vida limpa e nos casaramos no templo santo, criando uma famlia e ensinando-lhe princpios de retido. Este foi um juramento solene, uma promessa solene. (Spencer W.Kimball, Be Ye Therefore Perfect, discurso proferido no Instituto de Religio de Salt Lake City, em 10 de janeiro de 1975, p.2.) Quais as funes que prometemos ao Pai Celestial aceitar, antes de virmos para a terra? (Casaramos e teramos uma famlia). O Presidente Kimball advertiu: No cometais...o erro de desviar-vos para tarefas secundrias em prejuzo de vossas designaes eternas, como ter e criar os filhos espirituais de nosso Pai Celestial (Ensign, Nov. 1979, pp. 102-3). Compreender o Valor das Nossas Funes Apresentao pela professora e debate O ponto de vista do mundo em relao s funes da mulher falso, em parte porque egocntrico. Focaliza-se tanto nos direitos que a mulher tem de receber, que quase ignora suas oportunidades de dar. O ponto de vista do Senhor mais amplo. Focaliza as oportunidades, tanto dos homens quanto das mulheres, de amar e servir. Este ponto de vista pode ajudar-nos a no sermos envolvidas por egosmo e infelicidade.

Apresentao pela professora e debate

28

Explique que, se acreditamos que a vida como esposa e me rotineira e montona, ela o ser, mas se pudermos entender os propsitos divinos e visualizar o grande potencial que temos, nosso papel adquirir um significado muito maior do que qualquer outra tarefa no mundo. Quando alegre e entusiasticamente apoiamos nosso marido e nos tornarmos me, nutriz e mestra de espritos justos, podemos experimentar um grande senso de realizao. Como um claro entendimento e atitudes justas com respeito s funes de esposa e me podem abenoar nossa vida? Como a atitude que temos a respeito dessas funes influenciar o resto de nossa vida? Como os ensinamentos do Senhor e de seus servos, sobre nossas funes, ajudam a proteger-nos do perigo de adotarmos atitudes mundanas? As Funes de Esposa e Adjutora Escritura Pea s jovens que leiam Doutrina e Convnios 25:5, 14, 16, que contm as instrues do Senhor para Emma Smith. Explique-lhes que este conselho de confortar o marido com uma atitude humilde poder ser dado a todas as mulheres. Uma mulher nunca deve minimizar seu enorme poder de ser um conforto e uma ajuda para o marido. Ele poder precisar de consolo e incentivo para cumprir sua funo como marido e provedor, lder e educador. Quando o Presidente Spencer W.Kimball foi chamado para ser apstolo, ficou muito preocupado. Ele conta como sua esposa o confortou e o encorajou: Quando a Igreja chama, ns obedecemos. Meu pensamento predominante, porm, eram minhas prprias limitaes, incapacidades e fraquezas, e fiquei assustado. Chegaram as lgrimas, que correram incansavelmente...Chorei muito...Chorei de soluar. Minha mulher sentou-se no cho ao meu lado, passando a mo em minha cabea e tentando acalmar-me... ...Minha esposa foi minha salvao. Ela me confortou e me encorajou, dizendo que havia apenas uma estrada a seguir... ...Continuei a dizer a Camila que no estava certo do que faria, embora soubesse todo o tempo que havia apenas uma opo. Ela continuou a incentivar-me, insistindo em que a nica coisa que eu poderia fazer era aceitar o chamado. (Edward L. Kimball e Andrew E. Kimball, Jr., Spencer W.Kimball: Salt Lake City: Bookcraft, Inc., 1977, pp. 191-92.) Debate e apresentao Mencione que o Presidente Kimball mais tarde se tornou um grande profeta do Senhor. pela professora Como o papel de Camila como esposa e adjutora foi importante para a vida do marido? Diga que, se tivermos a atitude certa em relao a nosso papel como esposa e adjutora, tambm teremos grande influncia positiva na vida de nosso futuro marido, independentemente de sua posio social. Nunca devemos subestimar a importncia da mulher como esposa. Debate com uso de escritura Pea a uma jovem que leia I Corntios 11:11 Como marido e mulher podem ajudar-se mutuamente? Funo de Me e Educadora O Presidente David O. Mackay disse: A maternidade est prxima divindade. a funo mais santa e mais elevada a ser assumida pela mulher. (David O. Mckay, em Conference Report, outubro de 1942, pp. 12-13.) Como esta declarao de um profeta de Deus fortalece nossas atitudes concernentes s nossas funes? Como as declaraes dos profetas do Senhor nos ajudam a entender as atitudes de algumas mulheres que, sendo mes, acham que perderam sua liberdade com responsabilidades rotineiras e enfadonhas? Saliente que a maternidade nos ensina a ser mais amorosas e sobre o sacrifcio.

Apresentao pela professora Citao

29

O Presidente Spencer W. Kimball disse: As jovens devem planejar e preparar-se para o casamento e para a formao de uma famlia, tendo e criando filhos. seu direito divino, e o caminho que leva maior e suprema felicidade. (Privilgios e Responsabilidades das Irms., Ensign, novembro 1978, p. 103.) Histria Uma jovem me de duas meninas foi atacada de um cncer mortal. Pouco antes de sua morte, o marido conseguiu que a esposa, Marilyn, fosse levada a um lugar reservado, no jardim do hospital, para fazer um piquenique com ele e as duas filhas. Era uma atividade que sempre realizavam juntos antes da doena da me. Sentaram-se sombra de uma rvore, comeram o lanche e aproveitaram aqueles momentos preciosos que passaram juntos. Aps a experincia, Marilyn voltou para o hospital e escreveu o seguinte em seu dirio: Sempre me disseram que tendo sade, temos tudo. Hoje compreendi que isso no verdade, pois tenho tudo e no tenho sade. Tudo para mim estava ali naquele grupo debaixo da rvore meu querido marido e minhas doces filhas. Nada mais realmente importa. Minha funo de esposa e me trouxe-me a maior alegria e felicidade nesta vida. Os piqueniques e outros prazeres mundanos eu deixarei para trs, mas minha famlia terei por toda a eternidade. Debate Como a atitude desta jovem esposa e me em relao a seu papel na vida a ajudou a enfrentar a doena? Como poder sua atitude afetar a atitude de suas prprias filhas em relao s funes da mulher quando elas se tornarem esposas e mes? Concluso O Presidente Kimball disse: Citao e material a ser distribudo (optativo) Ser uma mulher justa glorioso em qualquer poca. Ser uma mulher justa durante as cenas finais desta terra, antes da segunda vinda do Salvador, um chamado especialmente nobre. A fora e a influncia de uma mulher justa, hoje, pode ser dez vezes maior do que o seria em tempos mais tranqilos. A mulher foi colocada aqui para ajudar a enriquecer, proteger e guardar o lar - a mais nobre e bsica instituio da sociedade. (Ensign, novembro de 1978, p.103.)

30

Contribuir para a Vida Familiar

31

Lio

9OBJETIVO PREPARAO

Honrar os PaisAjudar cada jovem a tentar melhorar seu relacionamento com os pais. 1. Faa uma cpia dos questionrios desta lio para cada moa. Entregar os questionrios com uma semana de antecedncia, para que as alunas possam traz-los preenchidos no dia da aula. 2. Designar algumas jovens para apresentarem escrituras, histrias ou citaes, se desejar. Ao preparar esta lio, adapte o material levando em considerao as jovens que no tenham pai ou me no lar.

Observao para a professora

SUGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIO Podemos Aprender a Reconhecer o Amor de Nossos Pais Histria Leia a primeira parte da histria seguinte: Tarefa das Frias. Para mim, muito difcil contar essa histria, pois eu ainda era um tanto imatura. Jamais, porm, esquecerei meu ltimo Natal. Tenho uma amiga que mora perto de minha casa, e sua famlia tem de tudo uma casa grande, carros bonitos, boas roupas... No me interpretem mal so pessoas timas e muito bons para mim. O pai de Slvia faz parte do bispado, e eles tm uma vida familiar perfeita exatamente o tipo de vida que sempre achei ideal. ...Bem, freqento muito a casa deles, e convidaram-me para participar da ceia de Natal com eles. Tudo foi maravilhoso. Seu pai fez uma orao familiar para dar incio noite, ns comemos na sala de jantar luz de velas, havia cristais, porcelana e vrios tipos de talheres. ...Eu no recebera um presente caro em toda minha vida, e imaginava o que aconteceria, quando Papai Noel passasse... Quando Irmo Matos me levou para casa, senti que no tinha vontade de entrar. Ele disse: `Feliz Natal, Ceclia. Foi muito bom ter voc conosco. Ele era to amvel e paternal! Tive vontade de dizer-lhe como ele era formidvel, mas disse somente: `Obrigada, foi timo! A porta estava trancada e fiquei tocando a campainha e olhando a pintura descascada da casa. Vi a cortina com um buraco, que o cachorro fizera no ano passado. No pude deixar de comparar nossa casa deles. Ouvi meu pai arrastando os chinelos, dirigindo-se porta, e a televiso gritando na sala. Ele abriu a porta e comeou a ralhar comigo, dizendo que j era muito tarde e que o mnimo que deveria fazer era passar a noite de Natal em casa...Mas ele estava meio bbado e imaginei que no queria dizer aquilo. ...Nada havia em nossa casa que lembrasse o Natal, a no ser um velho arranjo na porta e uma rvore-de-natal com algumas bolas penduradas. A casa estava em desordem e com cheiro de comida amanhecida. Minha me veio at a entrada, vestindo um robe velho...Por sua expresso, sabia que estava novamente com enxaqueca. `Gostaria de que minha filhinha ficasse em casa de vez em quando para ajudar sua me. Senti lgrimas nos olhos e um aperto na garganta. Bati no ombro de minha me e tudo o que pude dizer foi Desculpe, me, sem convico; Fui para o quarto e fechei a porta, chutando os sapatos de minha irmzinha para fora do caminho.

32