EDUCAÇÃO INFANTIL

Manual da Metodologia

Analisando a história da educação verificamos diferentes metodologias que surgiram ao longo dos anos. Essas metodologias atenderam de forma temporal as pedagogias educacionais da sociedade, cujo objetivo têm sido o de levar o indivíduo a uma reflexão, ordenação, sistematização e à crítica do processo da política social de um povo.

Nenhuma metodologia é neutra; pelo contrário, traz em si o poder de indução, mesmo que de forma subliminar, de uma verdade

Por ser o homem um ser tridimensional, corpo, alma e espírito, precisa ser suprido em suas

necessidades físicas, emocionais, espirituais através de uma metodologia que o leve ao

conhecimento de si mesmo e do real sentido de sua existência, para que possa refletir e tomar

posicionamento, atuando no meio que o cerca.

Para levarmos os alunos ao conhecimento de si mesmo, esse entendimento começa a partir do

ensino que o homem foi criado a imagem e semelhança do próprio Deus e por isso é trino: corpo, alma

espírito. São estas partes que formam as paredes do coração!

A palavra metodologia significa:

“ ” que, consciente ou inconsciente, possa ser condutora do espírito do indivíduo. Quais são as verdades que estamos passando para nossos alunos?

“ ”

Levar o homem ao autoconhecimento é uma das artes mais difíceis na investigação de sua verdade. Somente uma metodologia fundamentada nos princípios da palavra de Deus seria capaz de proporcionar o crescimento integral do aluno tocando o seu coração.

Sendo assim, foi criada a Metodologia ACRESCER com os objetivos de:

- Estar alicerçada em princípios da palavra de Deus;- Ser capaz de proporcionar um desenvolvimento integral ao aluno;- Respeitar o indivíduo em suas necessidades físicas, emocionais e espirituais;- Dar condições do aluno ter um crescimento gradativo e mais constante, dentro do seu tempo;- Tocar o coração do aluno através do ensino.

HOMEM

CORPO

ALMA

CORAÇÃO

ESPÍRITO

O Homem é um ser Tridimensional.

O corpo, a alma e o espírito formamas paredes do coração.

“Porque a palavra de Deus é viva e

eficaz, e mais penetrante do que qualquer

espada de dois gumes, e penetra até a divisão da

alma e do espírito,

e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e

intenções do coração.”

(Hebreus 4:12).

METODOLOGIA

“A arte de dirigir o espírito na investigação da verdade”

Mas, tocar o coração, como? Conforme a palavra de Deus, coração é:

1 - O local de temor e obediência: “Quem dera eles tivessem no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!” (Deuteronômio 5: 29).

2 - Local de arquivo da memória e processamento da mente: “Gravem estas minhas palavras no coração e na mente; amarrem-nas como sinal nas mãos e prendam-nas na testa.” (Deuteronômio 11:18).

3 - O local gerador da integridade: “Mas vocês, tenham coração íntegro para com o Senhor, o nosso Deus, para viverem por seus decretos e obedecerem aos seus mandamentos, como acontece hoje.” (I Reis 8:61).

4 - O esconderijo dos pensamentos: “Mas algo escondeste em teu coração, e agora sei o que pensavas.” (Jó 10:13).

5 - O local da sabedoria: “Quem foi que deu sabedoria ao coração e entendimento à mente?” (Jó 38:36).

6 - O local de quebrantamento: “O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado, e salva os de espírito abatido.” (Salmos 34:18).

7 - O local de meditação e entendimento: “A minha boca falará com sabedoria; a meditação do meu coração trará entendimento.” (Salmos 49:3).

8 - O local de acalentar o pecado: “Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria.” (Salmos 66:18).

9 - O local onde se guarda a palavra de Deus: “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti.” (Salmos 119:11).

10 - O local de planos perversos e trama de guerras: “Que no coração tramam planos perversos e estão provocando guerras.” (Salmos 140:2).

11 - O local do pânico: “O meu espírito desanima; o meu coração entra em pânico.” (Salmos 143:4).

12 - O local onde entra a sabedoria: “Pois a sabedoria entrará em seu coração e o conhecimento será agradável à sua alma.” (Provérbios 2:10).

13 - O local de ansiedade que causa depressão: “O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima.” (Provérbios 12:25).

14 - O local de paz ou de inveja: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos.” (Provérbios 14:30).

15 - O local da vaidade: “Antes da sua queda o coração do homem se envaidece, mas a humildade antecede a honra.” (Provérbios 18:12).

16 - O local onde se abriga a falsidade: “Quem odeia disfarça as suas intenções com os lábios, mas no coração abriga a falsidade.” (Provérbios 26:24).

17 - O local da ansiedade que causa sofrimento ao corpo: “Afasta do coração a ansiedade e acaba com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros.” (Eclesiastes 11:10).

Quando Deus se refere a totalidade do homem, Ele se refere ao coração:

Filho meu, dá-me o teu coração. Provérbios 23:28

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a sua força. E estas palavras que hoje te ordeno estarão em teu coração. Deuteronômio 6:5 e 6.

São tão profundos e importantes os sentimentos do coração, que o Salmista Davi declara que ele mesmo não é capaz de identificá-los:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”. (Salmos 139:23-24)

É do coração que procedem coisas boas e coisas más; por isso a importância dele ser tocado e trabalhado, pois lá se forma a índole e o caráter, através de essências que são enviadas pelo espírito e a alma; que podem gerar vida, mas também sofrimento, doenças e até a morte do corpo.

Sabemos que corpo é a matéria, ou seja, a parte física do ser humano, que abriga a alma e o espírito.

Porém, há uma grande dificuldade de se explicar o significado de alma e espírito. Até mesmo, quando buscamos as definições dessas palavras nos dicionários, vimos que elas se confundem entre si.

Então, buscamos princípios da Palavra de Deus que nos orientam de forma correta em relação a essas duas palavras - alma e espírito - e seus reais significados.

Quando falamos em alma, estamos falando da sede dos nossos sentimentos e emoções. Quando falamos de espírito, estamos falando da sede da nossa razão. Ou seja: somos razão e emoção. Portanto, o que “sou” e o que “sinto” não são a mesma coisa!

Por exemplo: posso estar me sentindo triste, mas não ser uma pessoa triste. “Estar” triste é um estado, uma circunstância do momento que estou atravessando. A partir do momento que mude a circunstância vivida, retorno ao meu estado original, isto é, o de ser uma pessoa feliz. Entretanto, se eu sou uma pessoa triste, essa é minha forma de “ser”, por isso vou estar permanentemente triste, independente da circunstância.

Veja então que: o “ser” é a essência do espírito, e o “estar” é a essência da alma. “SER” é uma condição permanente e “ESTAR” é uma condição temporária. O que sou, sinto ou faço num determinado momento, indica a atuação do espírito ou da alma.

Todos, a partir da mais tenra idade, têm ativado em si a razão. Sabemos quando estamos fazendo algo certo ou errado; chamamos isso de consciência.

A palavra consciência significa: conhecimento, noção do que se passa em nós, noção de uma coisa, estar consciente de suas responsabilidades, ou seja, ter ciência. Enquanto que “razão” é o processo para se chegar a uma decisão ou conclusão, o raciocínio. A “razão” é considerada pelos racionalistas a forma mais fiável de descobrir o que é verdadeiro ou melhor.

Sendo assim, a consciência e a razão fazem parte da essência do espirito; enquanto as emoções e os sentimentos, sejam eles bons ou maus, fazem parte da essência da alma.

A grande luta do homem é dentro de si mesmo, entre o espírito e a alma, entre o que sente e o que crê. A nossa mente é um campo de batalha. Alguns pensamentos têm sua origem em nós mesmos, enquanto outros provêm de ações externas.

O ponto de equilíbrio do homem está na obediência à vontade de Deus, sujeitando os desejos da alma à razão do espírito. Não é nada fácil, requer exercício diário e domínio próprio. Principalmente para aquelas pessoas que têm um temperamento forte e impulsivo, essa tarefa torna-se ainda mais penosa e difícil.

Porém, é notório que somente através do ensino é possível chegar ao conhecimento da verdade e dessa forma estruturarmos as paredes do coração de nossos alunos.

Para atingir estes objetivos, ou seja, através do ensino chegar ao conhecimento da verdade e até as paredes do coração, temos a Metodologia ACRESCER que está apoiada num suporte quádruplo, que são: VISÃO, FILOSOFIA, PRINCÍPIOS E PROGRAMA.

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA ACRESCER

Através de um ensino formal, ter a oportunidade de desenvolver o caráter de Cristo na vida de cada aluno.

Resume-se em amar a Deus e ao próximo.

A essência do amor é Deus, porque Deus é amor. Porém, existem três formas de amar: Amor Eros – que envolve a atração física, “paixão” entre casais, sentimento erótico; Amor Fileo – amor entre amigos, familiares, colegas; que provém de vínculos e interesses; e o amor Ágape – amor que vem da essência de Deus, capaz de perdoar, que não arde em ciúmes, que é paciente e benigno, que tudo sofre e tudo crê. É essa filosofia de amor “Ágape” que deve ser evidenciado no educando, despertando-o para um melhor relacionamento com os seus semelhantes, levando-o a respeitar as diferenças individuais e a percorrer uma trajetória terrena através de ações corretas, da não violência, mas da paz com todos.

Atende aos Parâmetros Curriculares Nacionais e está dividido em quatro níveis: - Educação Infantil

- Ensino Fundamental1- Ensino Fundamental 2

- Ensino Médio.

A base dos princípios da Metodologia Acrescer está fundamentada na palavra de Deus – a Bíblia.

VISÃO

FILOSOFIA

PRINCÍPIOS

PROGRAMA

Ensina a criança no caminho que deve andar e ainda

quando for velha não

se desviará dele.

Provérbios 22:6

Para a Educação Infantil e o Fundamental 1, a Metodologia ACRESCER possui um programa próprio, com um material didático planejado para desenvolvermos adequadamente estes fundamentos acima mencionados.

Foi desenvolvido também o Sistema ACRESCER e o PSI, que dão suporte e complementam o Programa Acadêmico.

O PAPEL DO PROFESSOR NA METODOLOGIA ACRESCER

A Metodologia ACRESCER parte da verdade de que devemos orientar e direcionar o ensino da criança; e o professor é o responsável em conduzir e direcionar esse ensino.

“Ensina o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22: 6)

A arte de viver e ser feliz, depende principalmente desse caminho de conhecimentos que nos leva à verdade. Por isso, a Bíblia nos diz que quando não há conhecimento - que adquirimos através do ensino - entramos em estado de sofrimento:

O que temos visto é que muitos métodos veem o professor como um mero atravessador, mediador ou estimulador de seus programas conteudistas, saturando seus alunos de informação, achando que dessa forma eles serão levados a pensar, analisar e tornarem-se críticos.

Será que excesso de informação leva seguramente ao conhecimento?

E qual a diferença entre informação e conhecimento?

· Informação - é a ação de noticiar um fato ou acontecimento.

· Conhecimento – é o ato ou efeito de abstrair uma determinada ideia ou conceito, vinda através de informações externas ou internas, dando às mesmas uma aplicabilidade.

Vivemos num mundo onde somos diariamente bombardeados de informações, algumas efetivamente necessárias para a nossa vida, enquanto outras inúteis, e desta forma as desconsideramos. O fato de podermos “apagar” as informações que não nos interessam é extremamente importante para a nossa “memória”, porque se esse processo não ocorre naturalmente, pode gerar transtornos mentais, como os que estão sendo verificados nestes últimos tempos – como a hipermnésia, que provoca uma confusão nas informações por excesso de armazenamento, diminuindo a capacidade de retenção, que impede a separação entre aspectos relevantes e irrelevantes dos eventos.

As informações estão presentes na rotina escolar e não se pode imaginar que não estejam, pois são elas que alimentam o conhecimento. Porém, se não forem balanceadas, podem prejudicar tanto quanto o alimento para o nosso corpo – que da forma correta gera vida, em demasia mata.

Meu povosofre por falta de

conhecimento.Oséias 4:6

As escolas precisam das informações para elaborar o conjunto de conhecimentos que, agrupados em disciplinas, dão forma ao currículo escolar. Mas se as informações são essenciais ao currículo, sua retenção pelo aluno somente se justifica em duas condições:

· Quando representar um “gancho” de ligação entre uma informação nova com as antigas já consolidadas, estabelecendo um sentido;

· Quando o aluno for capaz de transformar este conjunto de informações em conhecimento, produzindo aplicabilidade para o seu dia a dia.

É propriedade exclusiva e específica do professor, no âmbito escolar, discernir entre informações necessárias que darão o “gancho” ideal para dar sequenciamento a outras informações que resultarão em conhecimento e aprendizado. Ele deve ser capaz de perceber, em sala de aula, se a informação foi essencialmente válida para transformar-se em conhecimento, produzindo aplicabilidade na vida de seu aluno.

Outro alerta para que ocorra êxito no processo de ensino-aprendizagem é que o professor empregue corretamente a matéria através de uma boa didática na aula.

A Matéria: é o assunto escolhido para ser aplicado aos alunos. São os conceitos necessários para o desenvolvimento acadêmico.

Objetivos: são os propósitos da ação, funcionam como o alicerce da prática pedagógica, devem ser pensados para abranger as habilidades, atitudes e competências esperadas dos alunos nos quesitos atitudinais e conceituais.

A Didática: é a forma adotada pelo professor para ministrar a aula. Ele pode utilizar a exposição da matéria oralmente, um trabalho em grupo, palestra, discussão, um painel, um debate, um filme, uma enquete ou qualquer outro recurso que julgar importante para despertar o interesse ou curiosidade de seu aluno em aprender o assunto.

A aula: pode ser definida como o período em que se processam as atividades do ensino-aprendizagem. É o momento em que professores e alunos se encontram para o relacionamento e a troca de experiências que resultarão em crescimento pessoal e desenvolvimento de aptidões e habilidades. Deve ser planejada e programada para que todos os objetivos sejam atingidos.

A palavra de Deus nos adverte, no livro de Tiago, capítulo 3, versículo 1, que Deus julgará o trabalho daqueles que ensinam com maior rigor:

“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” (Tiago 3:1).

A partir deste versículo, percebemos a importância absoluta dessa mentalidade da qual o professor é o responsável pelo resultado do ensino.

É óbvio que os alunos precisam se responsabilizar por aprender, mas cabe ao professor a responsabilidade por induzi-los a ter sede pelo saber.

E mais, o professor deve ter o alvo de levar seu aluno, o mais rápido possível, a tornar-se autodidata; capaz de saber selecionar informações, transformando-as em conhecimento que, colocado em pratica, o ajudará a superar obstáculos, dificuldades e limites em sua vida.

Lembramos que:

“A Metodologia Acrescer apresenta o caminho; mas é o professor que traça o percurso adequado com resultados duradouros na vida de seus alunos.”

Nancy Stoianov

Esta é uma verdade importante. O professor não é um mero atravessador no ensino escolar, mas o responsável em ministrar, através de sua própria vida e de uma didática apropriada, os conteúdos programados e também conceitos e valores que direcionarão seus alunos no percurso de caminhos que os conduzirão a uma vida de excelência, em função de um aprendizado aplicativo e duradouro.

Até porque, se o mesmo não acontecer, podemos dizer que não houve ensino.

Pensando na excelência da prática pedagógica e para alcançar os objetivos da Metodologia Acrescer, o professor desde o Maternal, seguindo pelo fundamental 1, fundamental 2 e ensino médio não é polivalente como de costume em algumas metodologias.

Sob este aspecto, trabalhamos de forma diferenciada, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem do aluno ao colocá-lo em contato com vários professores, um para cada área e sendo assim, proporcionamos uma melhor condição avaliativa e segura.

1 - Auxiliar na satisfação do profissional. O professor escolhe qual matéria tem mais prazer em ensinar. Essa identificação com o assunto de sua preferência influencia de forma positiva e prazerosa seu trabalho;

2 - Evitar problemas emocionais ao aluno provindos de sentimentos de antipatia ou apatia em relação ao professor, ou do professor em relação ao aluno, podendo causar grandes danos no processo de aprendizagem;

3 - Acompanhamento do desenvolvimento cognitivo da criança. O professor pode acompanhar por mais anos este aluno, tendo a condição de completar a proposta pedagógica de uma matéria do início ao término do Ensino Fundamental I;

4 - Desenvolver autonomia e relacionamento. O fato do aluno relacionar-se com diversos professores simultaneamente faz com que ele aprenda a lidar com diferentes formas de cobranças e exigências, adaptando-se e moldando-se a cada um deles;

5 - Favorecer na avaliação pedagógica do aluno. Através da Metodologia Acrescer, a equipe pedagógica pode fazer um diagnóstico mais exato e seguro, pois o aluno não estará sendo avaliado por um único professor, e sim por uma equipe de dez professores. Esta ótica de diferentes olhares traz uma segurança maior no resultado final;

6 - Respeitar o desenvolvimento crescente da criança, dando a ela o tempo necessário para a aquisição de cada conteúdo. O fato do professor acompanhar o aluno nos anos subsequentes possibilita um trabalho diferenciado com aqueles que apresentarem um déficit de aprendizado, sem a necessidade de reprovação; a menos que seu crescimento social e emocional em relação à classe não esteja satisfatório, necessitando assim de uma nova avaliação para adequá-lo à série ou ano a que melhor se adapte.

O OBJETIVO DESTA PROPOSTA É:

OS ALUNOS NA METODOLOGIA ACRESCER

Para obter sucesso na aplicação da Metodologia ACRESCER, o professor deve estar atento a todos seus alunos. É importante que ele saiba que existem 4 grupos distintos de alunos dentro de sua sala de aula, que são: os intelectuais, os medianos, os inteligentes e os inclusivos.

É frequente os professores tratarem todos os alunos como se estivessem dentro da média. Este tratamento é inadequado e impróprio, pois as crianças amadurecem em ritmos diferentes e têm potenciais e dificuldades variáveis em seu processo de aprendizado.

A Metodologia ACRESCER foi mapeando o aproveitamento pedagógico dos alunos, desde 1993 até hoje, e através de gráficos e análises foi possível entender os grupos de alunos pertencentes a sala de aula . São eles:

São cerca de 25% dos alunos de uma sala de aula, aqueles que detêm uma capacidade de armazenar informações e, consequentemente, chegam a um resultado de excelência em aprendizado, conseguindo um alto nível do quociente intelectual, tornando-se uma pessoa culta. O que está atribuída a esta capacidade intelectual é a facilidade com que estes alunos integram as informações, consolidando memórias e solidificando caminhos neurais.

Estes alunos são autodidatas, por isso se adaptam facilmente a qualquer método de ensino, e não necessitam de um professor para conduzi-los em seus estudos. Estão predestinados a entrarem nas melhores universidades em função dessa capacidade intelectual. Percebemos que em relação aos aspectos emocionais e sociais, apresentam dificuldades; querem sempre ser os melhores, não se permitindo errar e, consequentemente, não admitindo os erros dos outros. Em função disto, apresentam uma tendência de isolamento nos meios sociais, necessitando ser trabalhados nestes aspectos.

Porém, são estes alunos que mais agradam as escolas, às vezes tornando-se os garotos propaganda, por serem cultos e entrarem nas melhores faculdades.

ALUNOS INTELECTUAIS

Representam cerca de aproximadamente 50 % dos alunos numa sala de aula e são aqueles que permanecem na média, entre 50 % a 84% de assimilação dos conteúdos ministrados.

Estes alunos são os menos trabalhosos, pois geralmente apresentam um comportamento social e emocional dentro dos padrões. Eles precisam de uma boa didática do professor na apresentação dos conteúdos programados, para que obtenham um bom desempenho. O professor, precisa observar estes alunos, pois são importantes para padronizar o tempo de desenvolvimento das tarefas propostas, por representarem 50% de seus alunos, passando a ser o relógio de aproveitamento da turma.

O gráfico de conceito final geralmente mantém-se entre as cores verde, azul e rosa, enquanto o gráfico de assimilação do conteúdo, mantém-se nas cores rosa e azul, podendo esporadicamente apresentar também a cor amarela ( com notas de 3,00 e 4,99), dependendo do grau de dificuldade dos conteúdos , ou outras intercorrências, como aspectos emocionais, por exemplo.

Os alunos inteligentes, que são cerca de aproximadamente 25% dos alunos de uma sala de aula, são aqueles que conseguem reter até 49% dos conteúdos ministrados, o que caracteriza um desenvolvimento abaixo da média. É comum terem um déficit de aprendizado, embora sejam inteligentes, às vezes acima da média.

São geralmente alunos estressores e difíceis de serem ensinados, causam certo desconforto ao professor, por não saber como lidar com todas essas dificuldades.

Porém, eles criam com muita facilidade soluções para seus problemas. Talvez, o que favoreça essa habilidade, seja o fato de viverem constantemente desrespeitando regras e limites, o que os coloca em situações problema, exigindo deles uma resolução.

Por serem arregrados e indisciplinados, apresentam dificuldades em seus relacionamentos sociais e, consequentemente, falta de aceitação pelo grupo, gerando assim uma baixa autoestima e problemas emocionais.

O gráfico do conceito final do aluno inteligente geralmente mantém-se entre as cores azul, rosa e amarelo em função de transtornos associados. Esses alunos necessitam de uma atenção do professor diferenciada, para que possa ter condição de perceber quais suas dificuldades e indicando para apoio extraclasse, quando se fizer necessário.

ALUNOS MEDIANOS

ALUNOS INTELIGENTES

São aqueles alunos que apresentam uma doença orgânica que impossibilite o aprendizado, como no caso da ALEXIA, uma síndrome neurológica que compromete a habilidade da leitura, geralmente resultantes de fatores como um AVC ( acidente vascular cerebral), doenças infecciosas (como os casos de meningite, com sequelas) acidentes (automóveis, quedas), doenças metabólicas (como a Fenilcetonúria) ou doenças cromossômicas ( como a síndrome de Daw).

O número de alunos inclusivos em uma sala de aula é de aproximadamente 1%.

É importante que o professor perceba a diferença de cada um desses grupos, e isto requer muita habilidade e amor para conduzi-los, garantindo o equilíbrio da sala de aula e um excelente resultado no ensino.

Para isso, deve, com toda mestria, observar e atender as necessidades de cada um de seus alunos da seguinte forma:

ALUNOS INCLUSIVOS

- alunos intelectuais: são rápidos em terminar suas atividades em sala, por isso, precisam receber novos desafios, senão ficarão desmotivados e cansados na espera pelos outros. Além do mais, há muito potencial a ser explorado, por isso é bom cobrar resultados acima dos outros, pedindo uma quantidade maior de pesquisa e aprofundamento dos conteúdos ministrados, principalmente em tarefas de casa e nas apresentações de chamadas orais.

- alunos inteligentes: devem ser cobrados de forma diferenciada, principalmente aqueles que apresentam um déficit de aprendizado. Para esses, a aula pode se tornar maçante em função da falta de pré-requisitos para acompanhar o desenvolvimento da classe, necessitando de uma ajuda especializada. É bom lembrar, que essa diferença e atraso pedagógico pode ser de até cinco anos, o que impossibilita ao professor parar seu programa na tentativa de ensinar a esses alunos os conteúdos não assimilados. O professor deve encontrar recursos para ajudá-los socialmente e emocionalmente em sala de aula, enquanto pedagogicamente deve orientá-los a procurar apoio extraclasse.

Também, deve comunicar à orientadora pedagógica sobre a necessidade deste aluno obter uma ajuda especializada, como psicopedagogo ou pedagogo especializado em déficit de aprendizado, PSI – Processo Seletivo de Informação, para reposição de conteúdos não assimilados em anos anteriores e que precisam ser consolidados para aprimoramento dos caminhos neurais.

- alunos medianos: devem ser vistos pelo professor como o relógio que marca o tempo e o aproveitamento da sala, por ser a maior parte (50%) dos alunos.

A avaliação da aprendizagem tem sido um desafio nos dias atuais. Uma avaliação eficiente precisa ser abrangente e integral, valorizando os quesitos atitudinais, aqueles referentes as nossas atitudes e valores, envolvendo o emocional e espiritual; e os que chamados conceituais, que são as competências do educando nas suas relações com a linguagem, símbolos, expressões, ideias, imagens, representações e nexos, com os quais ele aprende e ressignifica o real.

Todos eles juntos compõe o resultado final da média.

Na vida, a todo o momento passamos por processos de avaliação, em relação as pessoas que nos observam, na escola ou por exemplo, numa entrevista de emprego, onde seremos avaliados emocionalmente, psicologicamente e academicamente.

Sendo assim, um forte diferencial da Metodologia Acrescer em relação às outras, é exatamente a forma como o aluno é avaliado, pois entendemos que todos os aspectos do aluno precisam ser observados e avaliados, e que devem ter o mesmo peso e importância em relação aos conteúdos assimilados.

Os quesitos para a avaliação integral do aluno, que chamamos conceito final, são:

Dentro desta expectativa de resultados, é que estabelecemos que o aluno inicie cada bimestre com nota dez nestes três quesitos ATITUDINAIS - participação, comportamento e lição de casa -, perdendo pontuação somente quando descumprir ou desrespeitar qualquer uma das regras ou normas estabelecidas.

Para as notas CONCEITUAIS, chamada oral, avaliação mensal e prova bimestral, o aluno inicia com a nota 0,0 e vai alcançando os objetivos durante o bimestre, onde serão mensurados e encontrados um valor numérico que represente esta nota .

Os resultados das notas de provas e chamada oral serão somados à participação, comportamento e lição de casa, divididos em peso igual, determinando assim a nota do conceito bimestral.

A AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA ACRESCER

PARTICIPAÇÃO CHAMADA ORAL

CO

MPO

RTA

MEN

TO

PR

OVA

BIM

ESTR

ALLIÇ

ÃO

DE C

ASA

AVALIA

ÇÃO

MENSAL

Atitudinais Conceituais (Assimilação de Conteúdo)

Observe a mensuração das notas e avaliativos da Metodologia ACRESCER em todos os níveis de ensino, de forma acrescentativa:

Ao fazermos uma simulação das médias, estas formas de avaliação são mais justas. Veja nas duas representações abaixo:

O aluno que não apresentar atitudes devidas no ambiente escolar e depois tirar nota na prova, não atingiu o objetivo, isso deve ser levado e conta.

Já, por sua vez, a quele aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem, mas cumpre com as regras e se destaca nos outros aspectos atitudinais, consegue atingir a nota para conseguir progredir em seus estudos.

As dificuldades de aprendizagem deverão ser repostas de alguma forma, mas não através da reprovação, devemos encontrar a dificuldade e através do trabalho em conjunto, escola e família, mais a Anamnese, buscar profissionais que ajudem ao aluno, ou faça a reposição no PSI.

Sendo assim, esta lacuna poderá ser preenchida sem maiores transtornos para o aluno e para a escola.

Ensino MédioMédia para aprovação: 7.0

Fundamental 1Média para aprovação: 5.0

Fundamental 2Média para aprovação: 6.0

Ed. InfantilRelatório de observação bimestral

1º Caso

Participação ................ 5,0

Comportamento........... 2,0

Lição de casa .............. 5,0

Chamada oral ........... 10,0

Prova Mensal.............. 10,0

Prova Bimestral........... 10,0

6 = 7,0

Atitu

din

al

Co

nce

itu

al

2º Caso

Participação ................ 10,0

Comportamento........... 10,0

Lição de casa .............. 10,0

Chamada oral ........... 10,0

Prova Mensal.............. 2,0

Prova Bimestral........... 2,0

6 = 7,3

Atitu

din

al

Co

nce

itu

al

• Participação

• Lição de casa

• Chamada oral

• Comportamento

• Prova Bimestral

• Prova Mensal

A escola é uma preparação para a vida, se o aluno, ao sair do âmbito escolar, não for capaz de saber se comportar e interagir , certamente não estará preparado para desempenhar qualquer função, pois este é um dos pré-requisitos em qualquer ambiente em que tiver que conviver. Sendo assim, terá que saber portar-se e respeitar regras.

Tendo esta preocupação e responsabilidade, faz parte da visão metodológica ACRESCER desenvolver no educando o senso comportamental e participativo.

Para isso, foram estabelecidos padrões e regras que ajudarão na modulação dos aspectos sociais e emocionais do aluno. São eles:

REFERÊNCIAS PARA A AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS ATITUDINAIS

COMPORTAMENTO

Quando o aluno desrespeitar qualquer um destes quesitos, o professor deverá registrar imediatamente no diário de classe do sistema, qual foi a ocorrência, que descontará automaticamente da nota do aluno e ele deixa de ter a nota 10.

O professor não deve apenas retirar a nota, mas levar seu aluno a refletir sobre as razões que o levaram às perdas, pois neste ponto inicia o seu ensino educacional, que é diferente do ensino dos conteúdos.

Advertência por escrito (-3,00)Advertência verbal (-3,00)Agressão física (-2,00)Chegou atrasado do lanche (-0,50)Conversa em fila, atrapalhando outras salas. (-1,00)Danificou patrimônio do colégio (-3,00)Desrespeitou a coordenação do colégio (-2,00)Desrespeitou a direção do colégio (-2,00)Desrespeitou monitores do colégio(-1,00)Desrespeitou o pessoal da limpeza do colégio (-1,00)Desrespeitou o professor (-2,00)Falou com colega fora de hora dentro da sala de aula (-0,50)Falou de forma agressiva com colega (-0,50)Falou de forma agressiva com monitor (-0,50)Falou de forma agressiva com professor (-0,50)Foi suspenso (-3,00 em todas as matérias)Furtou objeto da escola (-3,00)Furtou objeto de outro aluno (-3,00)Levantou da cadeira sem autorização do professor (-0,50)Levantou falso testemunho contra colega do colégio (-2,00)Levantou falso testemunho contra professor (-2,00)Não levantou a mão para falar (-0,50)Não sentou no local indicado no mapa de sala de aula (-1,00)Saiu da sala de aula sem autorização do professor (-1,00)Sentou de forma incorreta na carteira (-0,50)Teve desentendimento verbal com colegas dentro da sala de aula (-2,00)Teve desentendimento verbal com colegas fora da sala de aula (-2,00)Teve desentendimento verbal com professor (-2,00)Trouxe objeto que não é de uso escolar, não pertinente ao ambiente escolar(-1,00)Trouxe objeto que não foi autorizado pelo professor dentro da sala de aula (-1,00)Usou celular durante a aula (-1,00)Usou piercing, corrente de metaleiro, brinco (para meninos) e alargadores (-1,00)

Também deve levá-lo à ter consciência de que é relativamente fácil ganhar algo; o difícil é manter o que se tem, como, nesse caso, manter-se um aluno nota 10, pois essa nota só é possível ser mantida através da “obediência”.

A obediência precisa ser total, pois a obediência parcial para Deus, significa desobediência ( I SM 15: 22). Esta deve ser também a nossa visão e a de nossos alunos, pois:

Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar. 1 Samuel 15:22

Desta forma, o professor vai moldando o caráter de seu aluno, para que ele alcance a disciplina no ambiente escolar e em sua vida.

A palavra disciplina vem da palavra discípulo, e é a ideia de instrução, educação e treino.

O ensino, que forma o caráter, considera a disciplina como forma de libertação para o aluno( homem), visando alcançar o domínio próprio diante de escolhas corretas.

A disciplina leva a um ponto de equilíbrio, pois o exercício diário estabelece nossos limites... e isso nos faz viver em harmonia e segurança.

Em conjunto com a disciplina, o professor adquire uma autoridade, e toda a autoridade procede de Deus. Como a fonte de autoridade é Deus, aquele que resiste a autoridade resiste ao próprio Deus.

A autoridade na concepção bíblica não é poder, ou influência pessoal, ou força de persuasão. Ao contrário, a Bíblia ensina que autoridade é o resultado de submissão a Deus ( Tiago 4:7).

Todos estes aspectos são importantes para que haja ensino-aprendizagem e precisam ser levados em consideração.

Em relação à participação, não é possível crescimento, nem mesmo desenvolvimento, sem compartilharmos nossas ideias e pensamentos, tanto quanto assimilar e respeitar as ideias e pensamentos dos outros.

Estar presente, ser atuante e participativo nos garante o direito de exercitarmos nossa cidadania e nosso espaço no mundo.

Observe os quesitos para a avaliação da participação do aluno em sala de aula:

É importante que o professor não apenas cobre de seus alunos a participação, mas direcione seu aluno, proporcionando meios e ensinamentos para que ele aprenda a se organizar, preparar seu material escolar em casa, ter uma agenda para anotar as observações e tarefas importantes, organize seu uniforme e cumpra com as atividades propostas na sala de aula. Desejamos que ele se torne um autodidata, e estes aspectos são importantes.

PARTICIPAÇÃO

Ÿ Falta (O aluno perde um ponto quando falta, e o cálculo é proporcional ao número de aulas na semana, seu resultado 10 é dividido pelo número de aulas da matéria. Ex: A nota 10 do aluno dividida por 9 semanas = 1,11. Dividido por 5 aulas semanais de português = 0,22 pontos por falta.) O aluno não poderá entrar atrasado em sala de aula; portanto, perderá a mesma pontuação da falta.

Isso evita que os alunos faltem por qualquer motivo e se empenham mais durante as aulas para melhor aprendizagem. Ÿ Não copiou em seu caderno os resumos e correções da lousa (-0,50)Ÿ Não desenvolveu os exercícios propostos (-1,00)Ÿ Não está devidamente uniformizado (-0,50)Ÿ Não interagiu com os colegas no trabalho em equipe (-0,50)Ÿ Não manteve o caderno e apostila abertos, disponíveis para verificação do professor (-0,50)Ÿ Não respondeu perguntas referente ao conteúdo solicitado pelo professor (-0,50)Ÿ Não trouxe material escolar para aula proposta (-1,00)

A lição de casa, na Metodologia Acrescer, toma a concepção de responsabilidade quando cumpridas as tarefas.

A responsabilidade é um dos fatores preponderantes, principalmente nos ambientes de trabalho, onde futuramente o educando exercerá sua profissão.

Por isso, o que será avaliado não é o fato do aluno ter acertado ou errado na lição, mas se foi responsável em fazê-la da melhor maneira e não relaxadamente.

Outro fator importante da lição de casa, além de treinar a responsabilidade é o de estimular e exercitar a memória, não permitindo o esquecimento.

O esquecimento é uma propriedade normal da memória, desempenhando um mecanismo de prevenção de sobrecarga e filtragem.

Memória é a capacidade que o homem tem de armazenar informações que possam ser recuperadas posteriormente. Difere de aprendizagem, que é a aquisição de dados para pensar e agir. A memória é apenas um dos processos para a aquisição da informação.

É importante a aquisição do conhecimento, ou seja, a entrada destas informações nos sistemas neurais ligados à memória. Como as informações são geralmente múltiplos e complexos, os sistemas da memória só permite a aquisição do que é relevante para a cognição , o que é mais marcante para a emoção, ou mais focalizados pela atenção e mais fortes sensorialmente.

Sem o processo de aquisição de novas informações que vão ser retidas na memória, não é possível a consolidação.

Por isso, a importância da consolidação neural, que é quando o evento memorizado permanece por tempo prorrogado, às vezes permanentemente, atingindo forma e objetivo do ensino, que é o aprendizado.

O professor deve programar, selecionar os conteúdos importantes, proporcionar várias formas do aluno aprender com o exercício da lição de casa. A repetição de até sete vezes, em cada conteúdo ministrado, auxilia para que haja consolidação.

Um boa forma de estudar e memorizar um determinado conteúdo, também, é fazer um resumo da matéria.

O professor deve estimular seus alunos à utilização de canetas marca-textos, para durante as leituras grifarem as partes importantes do texto, e depois resumirem.

Mas lembre-se, resumir não é pular linhas, retirar uma ou outra palavra, mas é transcrever o que entendeu com suas palavras.

Lembramos que memorizar não é decorar. Decorar é uma atividade de mera repetição mecânica, e em geral proporciona uma memória de curto prazo, que não solidifica os caminhos neurais.

Dentro da proposta da lição de casa, existe um planejamento quanto ao tempo de estudo do aluno em casa para cada nível escolar:

Os conteúdos que serão avaliados através das provas mensal e bimestral e chamadas orais, devem ser selecionados dos exercícios aplicados em sala de aula e tarefas de casa.

LIÇÃO DE CASA

FUNDAMENTAL 1 deverá estudar 1 hora por dia;

FUNDAMENTAL 2 deverá estudar 2 horas por dia;

ENSINO MÉDIO deverá estudar 3 horas por dia;

Para que o aluno tenha aproximadamente este tempo de estudo em casa, as lições precisam ser programadas pensando no tempo que o aluno levará para executá-las em casa.

Temos esta preocupação e para o material do fundamental 1, já existem as lições de casa integradas ao módulo ( com explicações dentro da proposta do material didático), organizadas de maneira que o aluno estude 1 hora por dia.

Para adequação da Metodologia ACRESCER à outros materiais didáticos, bem como para o Fundamental 2 e Ensino Médio, é necessário uma organização de tempo X matérias X lições.

Se faz necessário uma distribuição do tempo de estudo em casa (1h,2h ou 3h), distribuindo para o número de matérias do currículo , de acordo com o número de aulas dadas.

Ou seja, uma matéria que possui uma aula semanal, deverá planejar menos lições ( pois possuem menos conteúdos), mas aquelas que possuem um número maior de aulas , deverão planejar proporcionalmente ao número de aulas dadas.

Observe, por exemplo, um a grade horária para o Fundamental 2:

TOTAL DE AULAS: 18 AULAS SEMANAIS

Tempo de estudo semanal: 2 horas por dia x 5 dias = (10 horas semanais = 600 minutos).

600 minutos divididos em 18 aulas semanais : encontramos 33 minutos em média por aula.

Então, veja o tempo estipulado (aproximadamente) para estudo e lição de casa por semana:

Matérias extras como educação cristã, artes e projetos não entraram neste cálculo, visto que não possuem lições de casa- caso seja necessário- deverão ser inseridas.

Português : 5 Aulas

Matemática: 5 Aulas

Inglês: 2 Aulas

Ciências: 3 Aulas

Geografia: 2 Aulas

História: 2 Aulas

Produção De Texto: 1 Aula

Português: ( 33 min x 5 aulas) = 2 horas e 45 minutos;

Matemática: ( 33 min x 5 aulas) = 2 horas e 45 minutos;

Inglês: ( 33 min x 2 aulas) = 1 hora ;

Ciências: ( 33 min x 3 aulas) = 1 hora e meia;

Geografia: ( 33 min x 2 aulas) = 1 hora;

História: ( 33 min x 2 aulas) = 1 hora;

Produção de Texto: ( 33 min x 1 aulas) 33 minutos semanais ou 1 hora quinzenal.

Agora, veja a distribuição para o Ensino Médio:

TOTAL DE AULAS: 25 AULAS SEMANAIS

Tempo de estudo semanal: 3 horas por dia x 5 dias = (15 horas semanais = 900 minutos).

900 minutos divididos em 25 aulas semanais : encontramos 36 minutos em média por aula.

Então, veja o tempo estipulado (aproximadamente) para estudo e lição de casa por semana:

Fazer um planejamento e cronograma se preocupando com o tempo de estudo para a lição de casa é extremamente necessário para que os alunos tenham a oportunidade de consolidar a aprendizagem em todas as matérias, e não apenas numa única matéria.

O professor precisa passar a lição de casa após a aula dada, e determinar qual será o dia que deverá recolher e corrigi-la. Dessa forma, ele poderá verificar se o aluno aprendeu a matéria dada, e poderá prosseguir com segurança ou retomar o conteúdo.

Lembramos que a correção da lição de casa é fator preponderante para a aquisição do conhecimento, pois o aluno precisa saber onde errou e assim, buscar os acertos posteriores.

Seria muito importante aproveitar a correção da lição para unir a uma chamada oral, pedindo para alunos corrigirem na lousa (exercícios, fórmulas etc.) ou explanarem ( através de resumos, questionários etc.) os conceitos estudados em casa.

Se o professor chamar 5 alunos por aula, durante o bimestre, ele conseguirá a verificação daaprendizagem de toda a turma.

É importante o professor respeitar o desenvolvimento de cada aluno, sempre lembrando que em sua sala de aula têm 4 tipos de alunos ( intelectuais, medianos, inteligentes e talvez até uma inclusão), e ele deve adequar as lições e atividades para cada um.

Português: 3 Aulas

Literatura: 2 Aulas

Matemática: 4 Aulas

Inglês: 2 Aulas

Biologia: 2 Aulas

Química: 3 Aulas

Física: 3 Aulas

Geografia: 2 Aulas

História: 2 Aulas

Sociologia: 1 Aula

Filosofia: 1 Aula

Português: (36 min x 3 aulas) = 1 hora e 48 minutos;

Literatura: (36 min x 2 aulas) = 1 hora e 12 minutos;

Matemática: (36 min x 4 aulas) = 2 hora e 20 minutos;

Inglês: (36 min x 2 aulas) = 1 hora e 12 minutos;

Biologia: ( 6 min x 2 aulas) = 1 hora e 12 minutos;

Química: (36 min x 3 aulas) = 1 hora e 48 minutos;

Física: (36 min x 3 aulas) = 1 hora e 48 minutos;

Geografia: (36 min x 2 aulas) = 1 hora e 12 minutos;

História: (36 min x 2 aulas) = 1 hora e 12 minutos;

Sociologia: (36 min x 1 aulas) = 36 minutos;

Filosofia: (36 min x 1 aulas) = 36 minutos.

Expressar-se oralmente é um recurso preponderante para a sociedade. A todo o momento necessitamos dialogar, conversar, expor uma opinião, opinar, gerenciar a comunicação.

Os conteúdos que serão avaliados através das provas mensal e bimestral, devem ser selecionados à partir dos conceitos pré-estabelecidos e assimilados através dos exercícios aplicados em sala de aula e lições de casa.

O professor precisa passar para os seus alunos quais serão os conteúdos e objetivos que eles deverão alcançar durante o bimestre. Faça uma relação com os alunos dos conceitos mais importantes, que devem ser estudados. A elaboração da prova e a escolha do que cobrar é um reflexo da aprendizagem da turma. Se mais da metade da turma apresentar dificuldade, é percebível uma falha no processo educacional.

É importante que o professor tenha consciência de que o resultado de seu aluno reflete o seu trabalho. Sendo assim, tudo deve ser pensado e analisado, pois ao aplicar as avaliações, o professor deve ter em mente que a nota do seu aluno é a sua nota.

Para o aluno, sua nota deve fazê-lo perceber seu desempenho comparado com o resultado do restante da classe, medindo sua assimilação em relação ao conteúdo ministrado e fornecendo parâmetros de referência da sua competência.

Uma boa nota jamais deve ser o alvo do aluno ou professor, e sim o aprendizado.

Uma nota satisfatória deve ser o resultado de um ensino de excelência por parte do professor, associado à sede do saber por parte do aluno.

Afinal, “não se pode dizer que se ensinou, se ninguém aprendeu” (DEWEY, 1953, p.32).

No Hebraico, as palavras “ensinar” e “aprender” possuem a mesma raiz e significado, que é: “persuadir, levar o outro a fazer o que lhe foi ensinado”, ou seja:

Fazer o que aprendeu, desenvolvendo a aplicabilidade do ensino, provocando mudanças que o torne mais perfeito e habilidoso na vivência do dia a dia.

A chamada oral prepara o aluno para as exigências da vida em sociedade, para uma entrevista de emprego, para saber se portar e agir e assim, desenvolvendo também este aspecto na aplicação prática.

Este recurso, também dá condições ao professor, de verificar se houve aprendizado. Ele pode planejar dias de chamada oral, solicitando ao aluno um preparo e estudo prévio, ou chamar o aluno durante a aula, para que este preste atenção a todo o momento, participando ativamente da aula e respondendo as questões propostas pelo professor. O professor deve aproveitar a correção da lição de casa para unir a uma chamada oral, pedindo para alunos corrigirem (exercícios, fórmulas etc.) ou explanarem( resumos, questionários etc.) dos conceitos estudados em casa.

REFERÊNCIAS PARA OS CRITÉRIOS CONCEITUAIS: ASSIMILAÇÃODO CONTEÚDO

CHAMADA ORAL

AVALIAÇÃO MENSAL E PROVA BIMESTRAL