manual da empresa desenvolvedora de programa … · o paf-ecf deve ser instalado pela empresa...
TRANSCRIPT
SEFAZ/COAF Página 1 | 17
SECRETARIA DA FAZENDA DE GOIÁS
SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA ESTADUAL
GEAF - GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
COAF - COORDENAÇÃO DE AUTOMAÇÃO FISCAL
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO
FISCAL - PAF-ECF
Elaboração, redação e revisão:
COAF - Coordenação de Automação Fiscal
Versão 2.00
Data de atualização 19/11/2015
SEFAZ/COAF Página 2 | 17
SUMÁRIO
01. Introdução ............................................................................................................................. 03
01.01. Histórico das alterações do Manual ............................................................................... 04
02. Empresas Desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF ............................. 05
03. Deveres e responsabilidades das Empresas Desenvolvedora de PAF-ECF .................... 06
04. Credenciamento da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF ............................................. 07
05. Atualizações cadastrais da Empresa Desenvolvedora ...................................................... 09
06. Descredenciamento da Empresa Desenvolvedora ............................................................. 10
07. Deixar de responsabilizar-se por PAF de determinado contribuinte ................................ 11
08. Assinatura no formulário “Sistema Informatizado/Declaração Conjunta” ....................... 12
09. Relação de empresas vinculadas a Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF .................... 13
10. Registro do PAF-ECF ............................................................................................................ 14
11. Emissão de diversos tipos de documentos fiscais ............................................................ 15
12. Autorização de “Servidor Principal” fora do estabelecimento .......................................... 16
13. Autorização de 02 (dois) sistemas ....................................................................................... 17
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 3 | 17
01. Introdução
Esse manual visa esclarecer algumas dúvidas e descrever melhor alguns procedimentos exigidos das Empresas Desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF (Responsável Técnico) contidos no Anexo XI do RCTE.
Esse manual não desobriga a Empresa Desenvolvedora de conhecer toda a legislação pertinente a sua atividade. Apenas busca ajudar na execução das atividades necessárias complementando o que já está descrito no Anexo XI do RCTE.
Os formulários estão no Anexo XI do RCTE e também estão disponíveis para download no site www.sefaz.go.gov.br, opção Serviços / 03-Automação Fiscal (ECF / SEPD / PAF-ECF) / 4-Empresas Desenvolvedoras de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF (Responsável Técnico).
Colaboradores na elaboração deste manual:
Jauber Urbieta Lopes Albuquerque
Wellington Mijolário
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 4 | 17
01.01. Histórico das alterações do Manual
Versão 1.00 – de 19/06/2015.
Primeiro Manual de Procedimentos voltado para Empresa Desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF, criado com o objetivo de orientar e padronizar os procedimentos, baseado nos Anexos X (art. 158, I do RCTE) e XI (Dec. 8.440 - 27.08.2015), ambos do RCTE.
Versão 2.00 – de 19/11/2015.
Atualização do Manual com base no Anexo XI do RCTE, com redação do Decreto Nº 8.440 - 27.08.2015.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 5 | 17
02. Empresas Desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF
Considera-se empresa desenvolvedora (ou antigo responsável técnico): a empresa que desenvolve PAF-ECF para uso próprio ou de terceiros que tenha sido autorizado mediante deferimento de processo específico protocolado na Secretaria e Estado da Fazenda de Goiás (Convênio ICMS 09/09, cláusula terceira, inciso III).
Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é o programa aplicativo desenvolvido para possibilitar o envio de comandos ao Software Básico do ECF, sem capacidade de alterá-lo ou ignorá-lo, para utilização pelo contribuinte usuário do ECF (Convênio ICMS 09/09, cláusula segunda e Convênio ICMS 15/08, cláusula décima segunda, inciso III).
Pode responsabilizar-se por programa aplicativo a pessoa jurídica que o produzir, o fornecer ou prestar serviço de manutenção a ele relativo, sendo vedado o credenciamento de pessoa física em qualquer hipótese.
Dispositivo legal: Art. 5º, II e V do Anexo XI do RCTE; Art. 25, § 1º da IN 389/99-GSF.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 6 | 17
03. Deveres e responsabilidades das Empresas Desenvolvedora de PAF-ECF
É de responsabilidade da empresa desenvolvedora qualquer alteração indevida no PAF-ECF, devendo esta providenciar a manutenção e as proteções que se fizerem necessárias para impedir qualquer manipulação ou alteração do programa por terceiros.
A Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF é considerada solidário com o contribuinte, nos termos dos arts. 45, XIII do CTE, no caso de utilização indevida de programa aplicativo.
A empresa desenvolvedora do PAF-ECF ou do Sistema de Gestão ou Retaguarda deve manter disponível e, sempre que solicitado, apresentar ao Fisco (Convênio ICMS 09/09, cláusula trigésima quarta):
I - as senhas que possibilitem o acesso irrestrito a todos os módulos, bancos de dados e aplicações do sistema;
II - os sistemas para serem testados.
O PAF-ECF deve ser instalado pela empresa desenvolvedora no computador que estiver no estabelecimento usuário e interligado fisicamente ao ECF, observadas as disposições dos arts. 48 e 57 do Anexo XI do RCTE.
É vedado à empresa desenvolvedora de PAF-ECF desenvolver e fornecer a estabelecimento obrigado ao uso de ECF, software, aplicativo ou sistema que possibilitem o registro de operações de venda de mercadorias ou prestação de serviço sem a emissão de documento fiscal, podendo tal irregularidade ser objeto de processo administrativo, nos termos de protocolo celebrado entre as unidades federadas.
No caso de atualização automática e remota da versão do PAF-ECF deverá ser utilizada rotina de atualização que disponha de função destinada a informar ao estabelecimento usuário, por meio de mensagem exibida na tela do monitor, sobre a conclusão bem-sucedida do processo de atualização, orientando-o a comunicar o fato à Secretaria da Fazenda.
Na ocorrência da situação descrita no parágrafo anterior, o responsável pelo estabelecimento deve ser orientado a apresentar na Delegacia Regional de Fiscalização de sua circunscrição, em até 30 dias da data da ocorrência, o formulário “Apêndice III - Sistema Informatizado/Declaração Conjunta", informando a nova versão do PAF-ECF.
No procedimento de instalação do PAF-ECF a empresa desenvolvedora deverá configurá-lo com o Perfil de Requisitos, exigido ou aceito pelo Estado de Goiás (Perfil W), definido na Especificação de Requisitos (ER-PAF-ECF) estabelecida em Ato COTEPE/ICMS.
Dispositivo legal: Arts. 114 a 116 do Anexo XI do RCTE; Ato COTEPE/ICMS 09/13.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 7 | 17
04. Credenciamento da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF
A Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF deve solicitar seu credenciamento junto Delegacia Regional de Fiscalização mediante apresentação dos seguintes documentos, podendo ser recebidos diretamente pelo servidor ou via protocolização:
Documentação/Procedimento Necessário Observações
I - formulário “Apêndice IV - Requerimento para Credenciamento de Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF”, em 01 (uma) via;
II - cópia do contrato de constituição da empresa com a última alteração se houver, e a última alteração contratual que contenha a cláusula de administração e gerência da sociedade, se houver;
III - cópia do comprovante de inscrição no CNPJ;
IV - cópia do documento de identidade e CPF do representante legal;
V - cópia da procuração e documento de identidade do representante legal da empresa se for o caso;
VI - deve possuir e-CNPJ e estar credenciada ao DTE.
As cópias reprográficas devem ser autenticadas ou acompanhadas do original. E a assinatura deve ter firma reconhecida ou acompanhada do documento de identificação original.
Tab. 04a
Para o credenciamento deve ser indicado um Responsável Técnico pelo PAF-ECF, que deve ser um dos sócios majoritários da empresa ou o titular da firma individual, a ser informado no campo “04 - REPRESENTANTE LEGAL / SÓCIO RESPONSÁVEL:” do requerimento.
O cadastro no DTE, Domicílio Tributário Eletrônico, é feito diretamente no site:
www.sefaz.go.gov.br no banner:
Os formulários estão no Anexo XI do RCTE e também estão disponíveis para download no site www.sefaz.go.gov.br, opção Serviços / 03-Automação Fiscal (ECF / SEPD / PAF-ECF) / 4-Empresas Desenvolvedoras de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF (Responsável Técnico).
Empresas enquadradas no regime MEI (Microempreendedor Individual) poderão ser credenciadas desde que apresentem o Laudo de Análise Funcional PAF-ECF ou que tenha em seu CNPJ ao menos a atividade:
CNAE: 4751-2/01 Ocupação: COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA Descrição Subclasse CNAE: COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA
Empresas que não estejam enquadradas no regime do MEI, para comprovar o exercício da atividade de produção, fornecimento ou manutenção relativo ao aplicativo deverão apresentar o Laudo de Análise Funcional PAF-ECF ou ter ao menos uma das seguintes atividades em seu contrato social ou CNPJ:
6201-5/00 DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB ENCOMENDA 6203-1/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO-CUSTOMIZÁVEIS 6202-3/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR CUSTOMIZÁVEIS
As empresas contribuintes do ICMS que desenvolvem programa aplicativo para uso próprio em ECF, poderão responsabilizar-se pelo mesmo, em todos os seus estabelecimentos, independente do CNAE, observado o seguinte:
a) Se o credenciamento for solicitado por empresa estabelecida em outra UF, deverá ter filial estabelecida em Goiás sendo usuária de ECF.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 8 | 17
b) Se o credenciamento for solicitado por empresa estabelecida em Goiás, esta ou suas filiais deverão ser usuárias de ECF.
c) Nos itens anteriores, "a" e "b", caso a empresa não tenha nenhuma autorização de uso de sistema informatizado por estar primeiramente se credenciando como “Empresa Desenvolvedora”, sugerimos credenciar e realizar uma checagem posterior se o mesmo autorizou o uso de ECF, podendo inclusive solicitar a COAF relação de usuários vinculados a esta Empresa Desenvolvedora para averiguação.
d) Caso a empresa inicialmente credenciada para ser “Empresa Desenvolvedora” pelo próprio aplicativo, queria se responsabilizar por programa aplicativo em outros contribuintes, deverá alterar seu CNAE ou apresentar o Laudo de Análise Funcional PAF-ECF, conforme orientado anteriormente.
Esclarecemos que “Empresa Desenvolvedora” é diferente de “Representante Comercial”. O representante comercial pode realizar a venda do software, porém, quem deve assinar a Declaração Conjunta é o Responsável Técnico pelo PAF-ECF da Empresa Desenvolvedora credenciada ou seu procurador.
Dispositivo legal: Art. 108 do Anexo XI do RCTE; Art. 25, § 1º da IN 389/99-GSF.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 9 | 17
05. Atualizações cadastrais da Empresa Desenvolvedora
As atualizações relacionadas com o cadastro devem ser feitas, por meio do formulário “Apêndice IV - Requerimento para Credenciamento de Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF”, preenchido em 01 (uma) via, dispensada a reapresentação de documentos já existentes no requerimento originário, apresentando apenas os documentos a que se refere à atualização. O requerimento deverá ser encaminhado ao Setor de ECF/SEPD da Delegacia Regional de Fiscalização.
Dispositivo legal: Art. 109 do Anexo XI do RCTE.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 10 | 17
06. Descredenciamento da Empresa Desenvolvedora
A Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF sempre que pretender dar baixa em seu cadastro, deve requerê-la junto à GEAF/COAF, por meio do formulário "Apêndice IV - Requerimento para Credenciamento de Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF”, preenchido em 01 (uma) via. O requerimento deverá ser protocolado e encaminhado a GEAF/COAF.
Dispositivo legal: Art. 112 do Anexo XI do RCTE.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 11 | 17
07. Deixar de responsabilizar-se por PAF de determinado contribuinte
A empresa desenvolvedora de PAF-ECF, sempre que pretender deixar de responsabilizar-se por programa aplicativo de determinado contribuinte deve comunicar tal fato:
a) ao contribuinte, por qualquer meio, desde que contenha o seu ciente;
b) à Delegacia Regional de Fiscalização em cuja circunscrição localizar-se o contribuinte, por meio do formulário “Apêndice VI - Comunicado de Ocorrências”, devendo:
I. informar no campo “Observações” do comunicado a razão social, a inscrição estadual e o endereço do contribuinte;
II. anexar cópia do comunicado constante do item “a”.
Dispositivo legal: Art. 114 do Anexo XI do RCTE.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 12 | 17
08. Assinatura no formulário “Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”
O formulário “Apêndice III - A Sistema Informatizado/Declaração Conjunta” do Anexo XI do RCTE, deverá ser assinado pelo representante legal da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF, o qual foi informado no formulário “Apêndice IV - Requerimento para Cadastro de Fornecedor de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF”.
Será aceito a assinatura de outra pessoa por meio de procuração válida onde conste poderes para assinar documentos perante a Secretaria da Fazenda. No caso de procuração deverá ser anexada a Declaração Conjunta uma cópia da mesma e do documento de identificação. E no campo de assinatura do formulário da Declaração Conjunta/Sistema Informatizado deverá estar preenchido com o nome do sócio cadastrado.
Não é permitido o credenciamento de representante comercial com fim de assinar o formulário “Apêndice III - A Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”, utilizando os dados de PAF-ECF de outra Empresa, nessa situação a GEAF/COAF poderá suspender o credenciamento de ambas as empresas, até a devida regularização.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 13 | 17
09. Relação de empresas vinculadas a Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF
Para solicitar a relação de empresas vinculadas a Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF, a mesma deverá protocolar o requerimento encaminhando para a COAF - Coordenação de Automação Fiscal onde deverá constar:
I - A identificação da Empresa Desenvolvedora requerente: nome, CNPJ, matrícula, endereço e fone;
II - A solicitação da relação em si;
III - Data e assinatura do representante legal com firma reconhecida em cartório;
IV - A autorização para o encaminhamento via e-mail da relação bem como o e-mail. Na falta dessa, somente será liberada relação impressa a ser retirada pessoalmente pelo requerente.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 14 | 17
10. Registro do PAF-ECF
O registro do PAF-ECF será realizado pela GEAF/COAF, todavia, o registro está temporariamente suspenso, até a adequação do SISTEMA para o devido registro. Quando estiver concluído, será divulgado no site.
No Estado de Goiás, o contribuinte usuário de ECF não foi obrigado a utilizar o PAF-ECF certificado por órgão técnico, exceto nos casos em que o contribuinte queira utilizar:
POS (Point of Sale) em conjunto com o ECF;
“Laptop” em conjunto com o ECF ou para armazenamento de Banco de Dados;
Autorização de “Servidor Principal” fora do estabelecimento.
Nesses casos é necessário que informe o número do LAUDO e DESPACHO do PAF-ECF no formulário “Apêndice III - A Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”, não precisando anexar nenhum outro documento, pois a conferência da informação é realizada diretamente no site do CONFAZ.
Dispositivo legal: Arts. 122 e 123 do Anexo XI do RCTE.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 15 | 17
11. Emissão de diversos tipos de documentos fiscais
Caso o usuário pretenda emitir no mesmo estabelecimento cupom fiscal ou nota fiscal de venda a consumidor por ECF e nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, por SEPD, deve ser utilizado apenas 1 (um) programa aplicativo, e 1 (uma) mesma base de dados, de forma a possibilitar a integração das 2 (duas) formas de emissão dos documentos fiscais e apresentado apenas um formulário “Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”.
Dispositivo legal: Art. 11 da IN 389/99-GSF.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 16 | 17
12. Autorização de “Servidor Principal” fora do estabelecimento
“Servidor / Servidor Principal ou Central” é entendido como o computador que armazena os bancos de dados utilizados onde se controla as operações de compra/venda/estoque. Não se trata de um “Servidor de e-mail” ou “Servidor de acesso à internet”.
O Servidor Principal pode ser autorizado a ser instalado em outro estabelecimento situado neste Estado ou em outra unidade da federação, desde que:
a) o estabelecimento seja empresa:
I. interdependente, conforme definido na legislação tributária, ou;
II. prestadora de serviço de armazenamento de banco de dados, desde que o contrato de prestação de serviço firmado entre as partes contenha cláusula por meio da qual o estabelecimento autoriza a empresa prestadora do serviço a franquear ao Fisco o acesso aos seus bancos de dados. O contribuinte deverá apresentar juntamente com o requerimento a cópia autenticada do contrato.
b) o programa aplicativo utilizado seja desenvolvido de acordo com os requisitos técnicos previstos no Ato COTEPE específico para o PAF-ECF;
c) seja franqueado ao Fisco, através de autorização assinada pelo representante legal da empresa, com firma reconhecida, o acesso irrestrito à base de dados armazenada no servidor principal;
d) mantenha, no estabelecimento localizado em Goiás, réplica do banco de dados com atualização, no mínimo, quinzenal.
Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:
a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos menores for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;
b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercida sob outra denominação;
c) uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias.
O contribuinte deverá solicitar a autorização do Servidor fora do estabelecimento ao setor de ECF/SEPD da Delegacia Regional de Fiscalização de sua circunscrição, mediante apresentação dos seguintes documentos:
a) formulário “Apêndice III - Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”, preenchido em 01 (uma) via;
b) cópia autenticada do contrato de prestação de serviço, que contenha cláusula por meio da qual o estabelecimento autoriza a empresa prestadora do serviço a franquear ao Fisco o acesso aos seus bancos de dados, quando se tratar de prestadora de serviço de armazenamento de banco de dados;
c) documentação probatória da interdependência do estabelecimento.
Dispositivo legal: Art. 52, §§ 1º ao 3º do Anexo XI do RCTE; Art. 23, § único do CTE.
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
SEFAZ/COAF Página 17 | 17
13. Autorização de 02 (dois) sistemas
Caso o usuário pretenda emitir no mesmo estabelecimento cupom fiscal ou nota fiscal de venda a consumidor por ECF e nota fiscal, modelos 1 ou 1-A, por SEPD, deve ser utilizado apenas um programa aplicativo, de forma a possibilitar a integração das duas formas de emissão dos documentos fiscais e apresentado apenas um formulário “Apêndice III - Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”.
A exigência de utilização de apenas um programa aplicativo pode ser dispensada quando as duas formas de emissão de documento fiscal decorram de atividades ou formas de comercialização diferençadas. Neste caso o contribuinte deverá solicitar a autorização de um segundo sistema, com a apresentação de um novo formulário “Apêndice III - Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”, preenchido em 01 (uma) via.
Dispositivo legal: Art. 11, § único da IN 389/99-GSF.