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SECRETARIA DA FAZENDA DE GOIÁS SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA ESTADUAL
GEAF - GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO COAF - COORDENAÇÃO DE AUTOMAÇÃO FISCAL
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
(RESPONSÁVEL TÉCNICO)
Versão 1.00
Data de atualização 19/06/2015
Sumário 1. Introdução ................................................................................................................................................. 3
2. Empresas Desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF (Responsável Técnico) ................... 4
3. Deveres e responsabilidades das Empresas Desenvolvedora de PAF-ECF ................................................ 5
4. Credenciamento da Empresa Desenvolvedoras de PAF-ECF .................................................................... 6
4.1. Credenciamento da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF enquadrada como MEI
(Microempreendedor Individual) .................................................................................................................. 6
4.2. Credenciamento da Empresa que desenvolve o próprio PAF-ECF .................................................... 7
5. Descredenciamento da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF ................................................................ 8
6. Atualizações Cadastrais da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF ........................................................... 9
7. Deixar de responsabilizar-se por programa aplicativo de determinado contribuinte ............................ 10
8. Solicitação da relação de empresas vinculadas a Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF ....................... 11
9. Cadastramento do PAF-ECF ..................................................................................................................... 12
10. Assinatura da Declaração Conjunta/Sistema Informatizado ............................................................... 13
11. Características e Funcionalidades mínimas exigidas do PAF-ECF ........................................................ 14
11.1. Vedações e Restrições do PAF ..................................................................................................... 14
11.2. Emissão de diversos tipos de documentos fiscais ....................................................................... 15
12. Autorização de mais de um PAF-ECF para o mesmo usuário .............................................................. 16
13. Autorização de Servidor fora do Estado .............................................................................................. 17
MANUAL DA EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PROGRAMA APLICATIVO FISCAL - PAF-ECF
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1. Introdução
Esse manual visa esclarecer algumas dúvidas e descrever melhor alguns procedimentos exigidos das Empresas Desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF (Responsável Técnico) contidos no Anexo XI do Decreto 4.852/97.
Esse manual não desobriga a Empresa Desenvolvedora de conhecer toda a legislação pertinente a sua atividade. Apenas busca ajudar na execução das atividades necessárias complementando o que já está descrito no Anexo XI do Decreto 4.852/97.
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2. Empresas Desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF (Responsável Técnico)
Considera-se empresa desenvolvedora (ou antigo responsável técnico): a empresa que desenvolve PAF-ECF para uso próprio ou de terceiros que tenha sido autorizado mediante deferimento de processo específico protocolado na Secretaria e Estado da Fazenda de Goiás (Convênio ICMS 09/09, cláusula terceira, inciso III).
Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é o programa aplicativo desenvolvido para possibilitar o envio de comandos ao Software Básico do ECF, sem capacidade de alterá-lo ou ignorá-lo, para utilização pelo contribuinte usuário do ECF (Convênio ICMS 09/09, cláusula segunda e Convênio ICMS 15/08, cláusula décima segunda, inciso III).
Pode responsabilizar-se por programa aplicativo a pessoa jurídica que o produzir, o fornecer ou prestar serviço de manutenção a ele relativo, sendo vedado o credenciamento de pessoa física em qualquer hipótese.
Dispositivo legal: art.97 do Anexo XI do Decreto 4.852/97
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3. Deveres e responsabilidades das Empresas Desenvolvedora de PAF-ECF
É de responsabilidade da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF qualquer alteração indevida no aplicativo, devendo este providenciar a manutenção e as proteções que se fizerem necessárias para impedir qualquer manipulação ou alteração do programa por terceiros.
A Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF é considerada solidário com o contribuinte, nos termos dos art. 45, XIII do CTE e 252 do Anexo XI, no caso de utilização indevida de programa aplicativo.
A Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF deve manter disponível e, sempre que solicitado, apresentar ao fisco:
I - a senha que possibilite o acesso irrestrito a todas as telas, funções e comandos do aplicativo;
II - o programa aplicativo para ser testado.
O cadastro do responsável técnico por programa aplicativo pode ser suspenso de ofício pela GEAF, nas seguintes ocorrências:
I - fornecimento e posterior utilização de programa aplicativo em desacordo com a legislação;
II - desaparecimento do endereço declarado;
III - recusa de apresentação ao fisco do programa aplicativo para ser testado ou da senha que possibilite o acesso irrestrito a todas as telas, funções e comandos do aplicativo;
IV - encerramento das atividades sem a prévia baixa do seu cadastro;
V - falta de recadastramento no prazo estabelecido na legislação tributária.
O responsável técnico por programa aplicativo terá seu cadastro baixado de ofício pela GEAF quando:
I - as irregularidades que motivaram sua suspensão de ofício não tenham sido sanadas no prazo de 30 (trinta) dias;
II - houver reincidência da prática de infrações mencionadas no art. 102.
A responsabilidade pelo programa aplicativo somente cessa após a apresentação, pelo contribuinte, de novo formulário Sistema Informatizado/Declaração Conjunta, com a indicação de novo responsável técnico pelo programa aplicativo ou quando findar o prazo de 10 (dez) dias da ciência do contribuinte constante da notificação, o que ocorrer primeiro.
Dispositivo legal: arts.100 ao 102-A e 105 § único do Anexo XI do Decreto 4.852/97
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4. Credenciamento da Empresa Desenvolvedoras de PAF-ECF
Empresas que não estejam enquadradas no regime do MEI, para comprovar o exigido pelo art. 97 § 1º deverão apresentar o Laudo de Análise Funcional PAF-ECF ou ter ao menos uma das seguintes atividades em seu contrato social ou CNPJ:
6201-5/00 DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB ENCOMENDA 6203-1/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO-CUSTOMIZÁVEIS 6202-3/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR CUSTOMIZÁVEIS
Para se habilitar-se como Empresa Desenvolvedoras de PAF-ECF, a mesma deverá solicitar no setor de ECF/SEPD de uma Delegacia Regional de Fiscalização seu credenciamento protocolizando os seguintes documentos:
01 - Formulário Requerimento para Cadastro de Responsável Técnico por Programa Aplicativo, preenchido em 1 (uma) via, conforme modelo constante do Apêndice V. O formulário “Requerimento para Cadastro de Responsável Técnico por Programa Aplicativo” assinado pelo representante legal do responsável pelo programa aplicativo e deve ter a assinatura com firma reconhecida em cartório ou acompanhado do documento de identificação, em original, para autenticação pelo funcionário da SEFAZ.
02 - cópia reprográfica autenticada ou acompanhada do original para autenticação pelo funcionário da SEFAZ, do:
I - contrato de constituição da empresa e a última alteração do contrato social;
II - comprovante de inscrição no CNPJ;
III - documento de identidade e do CPF do representante legal;
IV - certidão negativa de débito de tributos federais, estaduais e municipais em nome da empresa e de seus sócios;
V - comprovante de inscrição no cadastro de contribuintes do município.
Deferido o credenciamento, será expedido o comprovante de cadastro de responsável técnico por programa aplicativo.
Não será recebido documentação via correio, devendo o requerimento ser protocolizado pessoalmente. Os endereços das Delegacias Fiscais encontram-se disponíveis no site da SEFAZ (www.sefaz.go.gov.br) na aba SECRETARIA.
Após o credenciamento, o nome da Empresa Desenvolvedora, CNPJ, Fone, Cidade e E-mail, serão divulgados no site da SEFAZ para consulta do contribuinte usuário de ECF, por isso é importante manter os dados sempre atualizados. A atualização é mensal e a lista divulgada é ordenada por ordem alfabética do município.
4.1. Credenciamento da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF enquadrada como MEI (Microempreendedor Individual)
Além da documentação exigida no item 4, as empresas enquadradas no regime MEI (Microempreendedor Individual) poderão ser credenciadas desde que comprovem que atendem o exigido pelo art. 97 § 1º, podendo ser considerado como prova o Laudo de Análise Funcional PAF-ECF ou que tenha ao menos em seu CNPJ a atividade:
CNAE: 4751-2/01 Ocupação: COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA
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Descrição Subclasse CNAE: COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA
4.2. Credenciamento da Empresa que desenvolve o próprio PAF-ECF
As empresas contribuintes do ICMS que desenvolvem programa aplicativo para uso próprio em ECF, poderão responsabilizar-se pelo mesmo, em todos os seus estabelecimentos, independente do CNAE, observado o seguinte:
a) Se o credenciamento for solicitado por empresa estabelecida em outra UF, deverá ter filial estabelecida em Goiás e ser usuária de ECF ou SEPD para emissão de documentos fiscais.
b) Se o credenciamento for solicitado por empresa estabelecida em Goiás, esta ou suas filiais deverão ser usuárias de ECF ou SEPD para emissão de documentos fiscais.
c) O credenciamento permitirá responsabilizar-se apenas pela própria empresa e suas filiais, ficando impedindo de se responsabilizar-se por outros estabelecimentos, e poderá ter seu credenciamento suspenso se assim o fizer.
Dispositivo legal: art. 97 e 98 do Anexo XI do Decreto 4.852/97
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5. Descredenciamento da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF
A Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF sempre que pretender dar baixa em seu cadastro, deve requerê-la junto à GEAF, por meio do formulário "Requerimento para Cadastro de Responsável Técnico por Programa Aplicativo", constante do Apêndice V. O requerimento deverá ser protocolado e encaminhado a COAF - Coordenação de Automação Fiscal.
Dispositivo legal: art. 103 do Anexo XI do Decreto 4.852/97
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6. Atualizações Cadastrais da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF
As atualizações relacionadas com o cadastro devem ser feitas, por meio do formulário “Requerimento para Cadastro de Fornecedor de Programa Aplicativo”, constante do Apêndice V, dispensada a reapresentação de documentos já existentes no requerimento originário, apresentando apenas os documentos a que se refere a atualização. O requerimento deverá ser protocolado e encaminhado à Delegacia Regional de Fiscalização.
Dispositivo legal: art. 99 § único do Anexo XI do Decreto 4.852/97
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7. Deixar de responsabilizar-se por programa aplicativo de determinado contribuinte
A Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF sempre que pretender deixar de responsabilizar-se por programa aplicativo de determinado contribuinte deve comunicar tal fato:
I - ao contribuinte, por qualquer meio, desde que contenha o ciente do contribuinte;
II - à agência fazendária em cuja circunscrição localizar-se o contribuinte, por meio do formulário Comunicado de Ocorrências, constante do Apêndice VI, devendo:
a) informar no campo “Observações” a razão social, a inscrição estadual e o endereço do contribuinte;
b) anexar cópia do comunicado constante do inciso I do caput.
Dispositivo legal: art. 104 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.
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8. Solicitação da relação de empresas vinculadas a Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF
Para solicitar a relação de empresas vinculadas a Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF, a mesma deverá protocolar o requerimento encaminhando para a COAF - Coordenação de Automação Fiscal onde deverá constar:
I - A identificação da Empresa Desenvolvedora requerente: nome, CNPJ, matrícula, endereço e fone;
II - A solicitação da relação em si;
III - Data e assinatura do representante legal com firma reconhecida em cartório;
IV - A autorização para o encaminhamento via e-mail da relação bem como o e-mail. Na falta dessa, somente será liberada relação impressa a ser retirada pessoalmente pelo requerente.
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9. Cadastramento do PAF-ECF
Até o presente momento, a Secretaria da Fazenda não exige o cadastramento do PAF-ECF. As mudanças serão divulgadas no site da SEFAZ.
Atualmente a única exigência referente ao PAF-ECF é para o contribuinte usuário de ECF que pretende utilizar POS (Point of Sale), onde é exigido a informação do LAUDO e DESPACHO do PAF-ECF, não precisando anexar nenhum outro documento, pois a conferência da informação é realizada diretamente no site do CONFAZ.
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10. Assinatura da Declaração Conjunta/Sistema Informatizado
A Declaração Conjunta/Sistema Informatizado, constante do Apêndice IV do Anexo XI do Decreto 4.852/97, deverá ser assinado pelo representante legal da Empresa Desenvolvedora de PAF-ECF, o qual foi informado no formulário “Requerimento para Cadastro de Fornecedor de Programa Aplicativo”.
Será aceito a assinatura de outra pessoa por meio de procuração válida onde conste poderes para assinar documentos perante a Secretaria da Fazenda. No caso de procuração deverá anexar a Declaração Conjunta uma cópia da mesma e do documento de identificação. E no campo de assinatura do formulário da Declaração Conjunta/Sistema Informatizado deverá estar preenchido com o nome do sócio cadastrado.
Não é permitido o credenciamento de representante comercial com fim de assinar o termo de Declaração Conjunta/Sistema Informatizado, utilizando os dados de PAF-ECF de outra Empresa, isso implicará na suspensão de ambas empresas até a devida regularização.
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11. Características e Funcionalidades mínimas exigidas do PAF-ECF
O programa aplicativo desenvolvido para o contribuinte usuário, com a possibilidade de enviar comandos estabelecidos pelo fabricante ou pelo importador do ECF ao software básico, deve comandar a impressão, no ECF, do registro referente a venda de mercadoria ou de prestação de serviço, concomitantemente com o comando enviado para registro no dispositivo utilizado para visualização por parte do operador do ECF ou consumidor adquirente da mercadoria ou usuário do serviço.
Dispositivo legal: art. 91 do Anexo XI do Decreto 4.852/97
11.1. Vedações e Restrições do PAF
O PAF-ECF, cujos requisitos são estabelecidos em Ato COTEPE /ICMS, deve ser instalado somente no computador que estiver no estabelecimento usuário e interligado fisicamente ao ECF.
É vedada a utilização de programa aplicativo que possibilite:
I - o controle paralelo de operação com mercadoria, prestação de serviço, caixa ou estoque, mesmo que sob outra denominação;
II - o controle do fluxo de caixa ou a baixa definitiva da mercadoria do estoque, após a operação ou prestação, sem a respectiva emissão do documento fiscal;
III - o cancelamento de operação ou prestação já comandada sem o correspondente registro no ECF, observado o disposto no § 1º do art. 94 do Anexo XI;
IV - o registro de operação ou prestação sem a emissão do documento fiscal correspondente, devendo a confirmação da operação ou prestação e a emissão do documento fiscal ser determinadas por apenas um comando, observado o disposto no § 2º do art. 94 do Anexo XI;
V - a opção de emissão de documento fiscal para o qual o usuário não esteja expressamente autorizado;
VI - a emissão de documento em desacordo com a legislação;
VII - alterar ou ignorar os controles do software básico de ECF;
VIII - a emissão de cupom de conferência e cupom de venda em equipamento que não seja ECF Versão Restaurante;
IX - a digitação do número do documento fiscal por parte do usuário, devendo este ser exclusivamente gerenciado pelo próprio aplicativo;
X - a exclusão de registro de documento fiscal gerado por SEPD;
XI - a quebra da concomitância quando não autorizada pelo fisco;
XII - realizar orçamento sem efetuar o controle de estoque.
Dispositivo legal: art. 93 e 94 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.
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11.2. Emissão de diversos tipos de documentos fiscais
Caso o usuário pretenda emitir no mesmo estabelecimento cupom fiscal ou nota fiscal de venda a consumidor por ECF e nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, por SEPD, deve ser utilizado apenas 1 (um) programa aplicativo, e 1 (uma) mesma base de dados, de forma a possibilitar a integração das 2 (duas) formas de emissão dos documentos fiscais e apresentado apenas um formulário “Sistema Informatizado/Declaração Conjunta”.
Dispositivo legal: art. 95 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.
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12. Autorização de mais de um PAF-ECF para o mesmo usuário
O delegado fiscal ou regional, após avaliação da necessidade e conveniência, pode autorizar a utilização de mais de 1 (um) programa aplicativo para um mesmo usuário, desde que a emissão dos documentos fiscais decorra de atividade ou de forma de comercialização diferenciadas e que seja utilizada uma mesma base de dados.
Dispositivo legal: art. 88, § 4º do Anexo XI do Decreto 4.852/97
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13. Autorização de Servidor fora do Estado
O pedido de servidor fora do estabelecimento deverá ser solicitado pelo contribuinte usuário, e atendido as condições da legislação e deferido o processo, o setor de ECF deve registrar na autorização de uso em “Observações” o número do Processo e Despacho.
O usuário de sistema informatizado para emissão de documento fiscal pode ser autorizado pela delegacia fiscal ou regional em cuja circunscrição localizar-se a manter servidor central localizado fora deste Estado, desde que em estabelecimento da mesma empresa ou de empresa interdependente e condicionado a:
I - declaração do responsável técnico pelo programa aplicativo, com firma reconhecida, de que o sistema tem a capacidade de gerar os arquivos magnéticos previstos no Anexo X;
II - fornecer ao Fisco acesso on-line irrestrito à base de dados armazenada no servidor central;
III - manter no estabelecimento localizado no Estado de Goiás, réplica do banco de dados com atualização concomitante das informações de suas operações.
É permitida a integração de ECF a computador por meio de qualquer tipo de rede de comunicação de dados, desde que o servidor principal de controle central de banco de dados, assim entendido como o computador que armazena os bancos de dados utilizados, esteja instalado em estabelecimento:
I - do contribuinte;
II - de empresa interdependente, que se enquadre nas condições definidas no parágrafo único do art. 16 do RCTE;
III - de empresa prestadora de serviço de armazenamento de banco de dados, desde que o contrato de prestação de serviço firmado entre as partes contenha cláusula por meio da qual o estabelecimento autoriza a empresa prestadora do serviço a franquear ao fisco o acesso aos seus bancos de dados.
Dispositivo legal: art. 89 e 90 do Anexo XI do Decreto 4.852/97