manual da caloura- contra o machismo e o racismo na universidade
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Manual da
CAL OURAContra o machismo e o racismo na universidade
Está feliz e com expectativas para o seu primeiro dia. Tenta imaginar como serão as aulas, a turma e o ritmo de estudos. Ao chegar no campus, você dá de cara com um trote. Poderia ser um momento de alegria, mas...
Tem caloura sendo obrigada a bei-jar quem não quer porque disse-ram que os veteranos são donos delas,
Tem gente fazendo blackface (pessoas brancas que se vestem de negras para ridicularizar a negritude),
Tem caloura sendo obrigada a lamber leite condensado na ponta de uma linguiça,
Tem caloura obrigada a se molhar ou a se sujar de tinta, lama, lavagem ou out-ras coisas piores,
Tem caloura obrigada a beber dezenas de doses de vodca ou caso contrário ficará amarrada,
P A R A B É N Svocê agora é uma universitária!
Tem caloura sendo obrigada a pedir dinheiro no sinal, suja
e com plaquinhas com adjetivos constrangedores,
Tem caloura sendo obrigada a circular pelo campus de quatro
em fila indiana
Tem caloura obrigada a cantar e ouvir músicas de iniciação com saudações
machistas ou homofóbicas,
Tem caloura negra, gorda ou de outro estado sendo
ridicularizada,
Tem caloura que diz NÃO, mas que é obrigada a fazer algo que não se sente
à vontade com ameaças de exclusão social...
Em muitas universidades e faculdades o trote é organizado por estudantes veteranos, centros acadêmicos e diretórios como um momento de recepção daquelas que chegam, em outras institu-ições os trotes ocorrem por fora, em repúblicas ou espaços públicos. Além das atividades tranquilas como Palestras, apresentação do departamento e distribuição das turmas, também são organiza-das festas e recepções, e muitas delas incluem momentos de violência para meninas e mulheres recém-chegadas. Sob a desculpa de ser um “ritual de iniciação” as calouras
são submetidas a abusos, mesmo quando dizem não. Casos de estupro, agressão física e verbal e até morte são relatados constantemente pela mídia, o que mostra que o trote não é uma simples confraternização.O comportamento de bando e a impunidade só reforçam o quanto o trote deve ser repensado, desestimulado e proibido. Qual o limite entre a brincadeira e o crime nos trotes universitários? Por que as/os estudantes se subme-tem a tanto abuso e violência? Muitos coletivos e alguns centros acadêmicos e diretórios tem tomado a frente da luta pelo fim do trote ou tentado humanizar a prática, tornando a recepção um momento de solidariedade, arrecadando alimentos ou fazendo campanhas de doação de sangue.Se você, durante a sua chegada à universidade foi obrigada a participar de algo que não queria sob a desculpa de ser iniciada ao convívio acadêmico, procure ajuda de outras meninas e denuncie. Procure coletivos ou pró-reitorias para assuntos estudantis que podem ajudar.
O que vOcê PeNSA SOBRe iSSO?
O PROJETO REDOMAS
É CONTRA O TROTE
UNIVERSITÁRIO
8 ATiTuDeS MAcHiSTAS NA uNiveRSiDADe PARA RecONHeceR e DeNuNciAR
Colegas homens acharem que você não é capaz de realizar determinada tarefa ou exercício e nunca explicitarem a razão;
Ser criticada por não se vestir de forma “apresentável” para ir à faculdade/universidade ou apresentar trabalhos;
Fazer a parte prática do trabalho
vai apresentá-lo são os homens do grupo;
Ter sua fala cortada por um estudante homem ou ter seus argumentos ridicularizados durante um debate em sala;
Colegas acharem que você conseguiu aquela bolsa de iniciação
Ter seu corpo exposto, tocado ou irritantemente observado sem sua permissão durante uma aula ou reunião;
Receber uma nota baixa e chamar a professora de vaca, puta, cachorra etc;
Ter sua sexualidade questionada a todo momento por estar fazendo um “curso masculino”.
Muitas vezes o assédio parte de u m professor ou a lguma professora que tem discursos e p ráticas machistas em s ala de aula. Caso você s eja víti-ma ou presencie, o ideal é nunca estar sozinha. Converse com alguma amiga ou colega de turma para compartilhar o que p assou e, e m seguida, p rocure ajuda n a própria u niversidade p ara denunciar. O s centros a cadêmicos e diretórios tem se m obilizado c on-stantemente para serem vozes denun-ciadoras dessas p ráticas e a lgumas universidades t em i nstitucionalizado o combate, a rticulando p rocessos le-
as e técnicos/as que cometem abusos). Sempre que possível participe das dis-cussões e rodas de debates p romovi-dos em sua instituição. São oportuni-dades p ara aprender e debater com outras mulheres. NÃO TeNHA MeDO De
RePROvAR, PeRDeR BOLSAS Ou Se PReJuDicAR!
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e AGORA?foi um(a) professor(a)!
Olhe para a sua turma agora, quantas pessoas negras tem nela? Quantas professoras/es negras/os você terá nesse semestre? E destes, quantas são mulheres?A mulher negra e universitária tem, no mínimo, três
-dade, as barreiras por ser mulher e o racismo por ser mulher negra. É sabido que as universidades públicas brasileiras tem um percentual baixo de estudantes ne-gras, e como muitas delas são oriundas das camadas
sua carreira universitária, principalmente nos cursos considerados “mais difíceis”. As discussões sobre as
mesmo num ambiente de muita produção intelectual, é -
mo é crime mas mesmo assim, sabemos que o proces-so de descobrir a própria negritude leva tempo, e mui-tas vezes só acontece quando a mulher negra passa por alguma situação de violência. Se você é mulher negra e está entrando na faculdade ou universidade agora pode se sentir um pouco sozinha, principalmente quando atitudes e falas racistas acontecem na sua frente. Não se sinta sozinha, procure coletivos em sua faculdade ou universidade, participe de rodas de discussão e tente se envolver com os NEAB (Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros), que oferecem oportunidades de formação.
GRITARAM-ME NEGRA!SER JOVEM NEGRA E UNIVERSITÁRIA A cotista roubou
mesmo a sua vaga?DICAS RÁPIDAS PARA ENTENDER
Ser a favor das cotas não é desconsiderar o mérito acadêmico?Se existe desigualdade social, não existe mérito acadêmi-co, porque pessoas que tem mais oportunidades certa-mente estarão ocupando os espaços de poder (a univer-sidade é um deles). O vestibular está longe de ser uma prova igualitária, as oportunidades sociais ampliam e multiplicam as oportunidades educacionais.
As cotas são um paliativo para a péssima estrutura educacional brasileira?Não é preciso primeiro melhorar a educação básica para depois democratizar a universidade. Os avanços educa-cionais no país devem acontecer de forma simultânea e o acesso à universidade (que é responsável pela formação
As cotas baixam o nível acadêmico das universi-dades?Diversos estudos mostram que nas universidades onde as cotas foram implementadas, não houve perda da quali-dade do ensino. Universidades que adotaram cotas (como
a Uneb, Unb, UFBA e UERJ) demonstr-aram que o desempenho acadêmico entre cotistas e não cotistas é o mesmo, não havendo diferenças consideráveis. Por out-ro lado, como também evidenciam numer-osas pesquisas, o estímulo e a motivação são fundamentais para o bom desempen-ho acadêmico.
As cotas vão favorecer aos negros e discriminar ainda mais aos brancos po-bres?O projeto atualmente tramitando na Câmara dos Deputados, PL 73/99, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, favorece os alunos e alunas oriun-dos das escolas públicas, colocando como requisito uma representatividade racial e étnica equivalente à existente na região onde está situada cada universidade. É uma proposta onde se combinam os critéri-os sociais, raciais e étnicos. É curioso que setores que nunca defenderam o interesse dos setores populares ataquem as cotas porque agora, segundo dizem, os pobres perderão oportunidades que nunca lhes foram oferecidas. O projeto de Lei 73/99 é um avanço fundamental na construção
da justiça social no país e na luta contra a discriminação social, racial e étnica.
As cotas dão acesso, mas as pessoas negras não conseguem permanecer. E aí?Cotas e estratégias efetivas de permanên-cia fazem parte de uma mesma política pública. Não se trata de fazer uma ou out-ra, senão ambas. As cotas não solucionam todos os problemas da universidade, são
-ratização das oportunidades de acesso ao ensino superior para um amplo setor da sociedade excluído historicamente do mesmo. É evidente que as cotas, sem uma política de permanência, correm sérios riscos de não atingir sua meta democráti-ca. Cotistas são estimuladas a procurar as políticas de ação da universidade, tendo prioridade na concorrência de bolsas e oportunidades.As cotas não diminuem as próprias pes-soas negras, já que elas são vistas como sendo incompetentes e não merecedoras do lugar que ocupam nas universidades?Argumentações deste tipo não são fre-quentes entre a população negra e, menos ainda, entre cotistas. As cotas são con-sideradas por elas, como uma vitória democrática, não como uma derrota na sua autoestima, ser cotista é hoje um or-gulho para estes alunos e alunas. Porque,
nessa condição, há um passado de lutas, de sofrimento, de derrotas e, também, de conquistas. Há um compromisso assum-ido. Há um direito realizado. Hoje, como no passado, os grupos excluídos e dis-criminados se sentem mais e não menos reconhecidos socialmente quando seus
condições efetivas para lutar contra as diversas formas de segregação. A multi-plicação, nas nossas universidades, de alunos e alunas pobres, de jovens negros
-sas comunidades indígenas é um orgul-ho para todas elas.
*Fonte: Laboratório de Políticas Públicas/UERJ
Entrar na universidade ainda é o sonho de muitos jovens, apesar do acesso ao ensino superior ter sido facilitado nos últimos anos. Atualmente, temos mais de 7 milhões de estudantes no ensino superior, e dos matriculados em 2013, 55% eram mulheres. Dos que se formam cerca de 60% são mulheres. Sabe qual é o aluno universitário típico? Uma mul-her, de 21 anos que estuda a noite, em algum curso de bacharelado de uma universidade particular.
A primeira universidade, nos padrões ocidentais, foi a de Bolonha na Itália, em 1150, seguida pela Sorbonne em 1214. No Brasil, ela só aparece em 1808, por meio da Escola de Cirurgia da Bahia, e
a fundação da UFRJ em 1920.
Domitila de Carvalho foi e primeira mul-her a ser admitida na Universidade de Co-imbra em 1891, e apesar de seu histórico escolar exemplar, a condição para que fosse aceita era de usar sempre roupas pretas e chapéis discretos. Rita Lobato foi a primeira mulher a se formar em me-
A MULHER NA UNIVERSIDADE
dicina no Brasil e a segunda na América Latina. Sabe em que ano? 1887. Sonja Ashauer foi a primeira brasileira a ter um doutorado em Física em 1948. Todas es-sas mulheres tiveram que enfrentar mui-tas oposições da parte de suas famílias, amigos e da própria universidade.
Isso não quer dizer que nunca houve uma preocupação com a educação das mulheres. Elas eram ensinadas a bordar, a como se comportar como uma dama,
preparassem para exercer o seu papel na sociedade da época: esposa e mãe. Um grande avanço nesse cenário foram as universidades exclusivas para mulheres,
predominantemente nos Estado Unidos, mas elas só ofereciam cursos de bacha-relado e quase nenhum mestrado ou dou-torado. No Brasil, elas só puderam entrar na universidade após um decreto de D. Pedro em 1879.
Ainda bem que tudo isso mudou e hoje as mulheres podem estudar livre de opressão e desenvolver suas ca-pacidades intelectuais tranquilamente. Será?
Suponha que você vai entrar em duas salas de aula da sua universidade. A pri-meira turma é do curso de Engenharia Mecânica. A segunda é de Pedagogia. Qual é a composição da sala? Mesmo sendo a maior parcela de universitários do Brasil, as mulheres representam ape-nas 5,1% das matrículas nas áreas de engenharia e 3,7% nas áreas de física, matemática e ciências da terra, segundo levantamento de 2011 do Instituto Naci-nal de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Daí você pode ar-gumentar: isso é uma questão de escol-ha, não tem nada a ver com gênero. Será? Será que nenhuma mulher quis ser en-genheira mecânica? Será que a escolha da carreira nada tem a ver com o fato de você ser mulher ou homem, é só questão de vocação?
15 d e junho d e 2015, p erto das 18h, uma aluna caminhava por u mas das praças d o campus d o Butantã da USP para carregar seu cartão do bandejão. Foi estuprada. D emorou 1 3 dias p ara contar ao pai. Quando foram a d elegacia o policial perguntou s e ela usava saia na hora d o ataque. A Universidade d e São Paulo, onde eu estudo e onde esse crime aconteceu, tem uma guarda universitária patrimonial apenas e nenhum efetivo
sa da mulher, uma iluminação péssima e muitos espaços desertos.
Esses dias eu estava a caminho da aula e parei pra ler uns avisos em um mural no corredor do prédio de Ciências Sociais, e um papel me chamou atenção, estava escrito assim:
Professor: Sua piada machista não faz de você engraçado. Faz de você apenas mais um babaca graduado.
Confesso que muitas cenas voltaram a minha mente naquele momento. Quantas vezes eu presenciei piadinhas, aparentemente inofensivas, mas que apenas d iminuíam as mulheres e reforçavam esses esteriótipos que estamos cansadas de ouvir? Me pergunto qual foi o dia que eu
eu deveria celebrá-lo. Quantos casos de
companheiras que tentaram se aproximar dos professores com interesses acadêmi-cos e foram interpretados de maneira errada por eles e pelos próprios amigos. Quantos casos de abuso de poder…
Em 2014 as universidades paulis-tas foram investigadas em uma CPI e sindicâncias para apurar denuncias de
estupros e violência em trotes (seja físi-ca ou moral). Meninas estupradas por colegas de sala, em festas da universi-dade por seguranças, ex-namorados etc. Em agosto, veio à tona um blog que en-sinava como estuprar mulheres na USP, dando dicas de melhores lugares, táticas e ofensas. Eu chorei lendo aquilo. Eu era
odiada na minha própria universidade, estava sob ameaça. Ou será que eu sem-pre estive?
O que concluo de tudo isso é que, sim, as mulheres conquistaram um espaço na universidade, um espaço fundamental, somos maioria e temos um tempo médio de estudo maior que os homens, mas
será que alcançamos igualdade na práti-ca? Onde encontro apoio? Nos coletivos feministas? Onde estão os meus irmãos e irmãs? Como eles se posicionam em relação a tanto ataque e violência?
A Aliança Bíblica Universitária (ABUB, www.abub.org.br) sempre foi uma parte fundamental da minha vida universitária, a minha prioridade muitas vezes. Mas
Emily Monteiro é formada em Relações Públicas pela Universidade de São Paulo e é ABUense desde 2013 e contando.
O conteúdo e as opiniões expressas neste texto são de inteira responsabilidade de sua autora e não representa a posição institucional da ABUB.
Mais textos como esse em: www.projetoredomas.wordpress.com
Mesmo sendo a maior parcela de universitários do Brasil, as mulheres representam apenas 5,1% das matrículas nas áreas de engenharia e 3,7% nas áreas de física, matemática e ciências da terra
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infelizmente, não foi no meu grupo que eu encontrei o apoio que precisava nessa questão. Se eu pudesse voltar no tempo teria organizados minhas companheiras de missão e buscado nelas o meu ampa-ro e apoio, e juntas buscaríamos conforto em Cristo, aquele que amou demais as mulheres, que lhes deu voz e ouvido.
Que nós saibamos reconhecer nos-so espaço de privilégio dentro da uni-versidade. Que sejamos sensíveis as opressões institucionalizadas a nossa volta. Que os aparentes padrões não se-jam absolutos e que mais mulheres ten-ham coragem, de exercer sua vocação sem medo da opressão do mercado ou da universidade. Que sejamos irmãs. Que sejamos um corpo.
*Inspirado e adaptado de “Glossário de termos do feminismo, Revista Capitolina.Disponível em: www.revistacapitolina.com.br
Existem algumas expressões-chave que são utilizadas para caracterizar violências de gênero. Muitas delas são em inglês porque o pioneirismo do estudo, divul-gação e militância contra essas formas de violência se deu em países de língua ingle-sa. Às vezes elas são difíceis de lembrar e aqui neste glossário reunimos algumas delas (em inglês e português).
Glossário
Manspreading[man (homem) e spreading (espalhando)]: quando um homem senta de pernas aber-tas no transporte público sob a desculpa de ser mais confortável.
PatriarcadoSistema que compreende e em que estão baseados os privilégios mas-culinos.
SlutshamingJulgar uma mulher e chamá-la (ou achar que ela é) vadia, vagabunda ou puta apenas porque ela se veste de determinado jeito, se comporta ou lida com a sua sexuali-dade de determinada forma.
TokenTokenizar é diminuir ou invalidar a ex-periência de uma pessoa ou uma crítica utilizando um exemplo logo em seguida. É a resposta “tenho até amigos que são”.
SororidadeAtitude de irmandade em relação às outras mulheres. É pensar que uma outra mulher não é sua inimiga ou rival e sim, uma irmã (irmã, do latim: soror). Pensar dessa forma é importante para a formação de ações coletivas de mulheres.
Friendzone Ideia de que mulheres colocam homens em uma zona da amizade tratando-os de forma oscilante entre ser apenas amiga ou querer algum envolvimento romântico. Gentileza e dedicação não é prerrogativa de relacionamento amoroso e friendzone não existe.
GaslightingManipulação verbal que os homens dirigem às mulheres em momentos de confron-to. Geralmente compreende dizer que a mulher está “louca”, “exagerando”, “deli-rando”, “que é muito sensível”, “que não sabe brincar”. Mansplaining
[man (homem) e explain-ing (explicar)]: quando um homem se depara com uma mulher executando tarefas e tenta explicar a ela o que fazer de uma forma irritan-temente didática ou como se ela fosse uma criança, mesmo que ela seja uma especialis-ta naquilo.
Bropriating[bro (encurtamento para brother, irmão) e appropriating (apropriação)]: quando um homem rouba a ideia de uma mulher e a usa, prática muito comum em ambientes corporativos.
Manterrupting[man (homem), interrupting (inter-rupção)]: quando durante uma fala uma mulher é constantemente interrompida por homens.
O Projeto Redomas é um coletivo
de mulheres cristãs que nasceu
para denunciar a violência contra
instituições cristãs.
O Projeto Redomas é um espaço de
denúncia dos m achismos e m s uas
multiplicidades que estão p resentes
nos espaços d e fé, machismo esse
que contrasta diretamente com o dis-
curso de amor e respeito.
No Projeto Redomas, além de denúncia, as mulheres encontram um espaço para serem vistas, ouvidas e lidas. Seja pro-duzindo, ensinando, com-partilhando ou orando.
Nós do Projeto Redomas acreditamos no Cristo, que dava voz e importância às mulheres.
QUEM SOMOS?
ORGANIZAÇÃOAmanda LopesBianca RatiDeborah Vieira Paloma Santos
TEXTOPaloma Santos
REVISÃODeborah Vieira
PROJETO GRÁFICOAmanda LopesBianca Rati
Quer conversar um pouco mais sobre essas questões?É uma universitária cristã e nun-ca tinha pensado sobre isso?
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www.projetoredomas.wordpress.com
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