manual amigos da escola guia de ação -...
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Manual AMIGOS DA ESCOLA
Guia de Ação
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Manual AMIGOS DA ESCOLA
Guia de Ação
Patrocínio:
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AMIGOS DA ESCOLAGuia de Ação
ElaboraçãoREDE GLOBO, PROJETO AMIGOS DA ESCOLAINSTITUTO FAÇA PARTE
ColaboraçãoCONSED
UNDIME
PatrocínioPETROBRAS
Produção editorialVITRINA COMUNICAÇÃO
SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO............................................................................................................................................7
O PROJETO AMIGOS DA ESCOLA........................................................................................................11O que faz .........................................................................................................................................12O que não faz ...............................................................................................................................12Instrumentos do AMIGOS DA ESCOLA ................................................................................13
AS AÇÕES DO AMIGOS DA ESCOLA..................................................................................................14As premissas de atuação ...........................................................................................................19
A ALIANÇA MOBILIZADORA .................................................................................................................. 20O que motiva essa parceria? ................................................................................................... 21
O papel da Rede Globo ................................................................................................... 22O papel da Petrobras ......................................................................................................... 22O papel do Faça Parte ....................................................................................................... 23O papel do Consed ............................................................................................................ 24O papel da Undime ........................................................................................................... 25
A REDE AMIGOS DA ESCOLA............................................................................................................... 26Como a escola pode participar .............................................................................................. 27Como o voluntário pode participar ....................................................................................... 27O que é ser voluntário? ............................................................................................................. 28O que é o trabalho voluntário?............................................................................................... 28
A ORGANIZAÇÃO ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS NA ESCOLA...................................................... 29Como coordenar as atividades voluntárias ........................................................................ 30
COMO ESTRUTURAR ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS NA ESCOLA .............................................. 31Planejamento................................................................................................................................ 31Acolhida dos voluntários ........................................................................................................... 31Ação e Termo de Adesão ......................................................................................................... 32Acompanhamento e reconhecimento................................................................................. 33Como trabalhar juntos: voluntários e escola ..................................................................... 33
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Apresentação
A importância da educação para o crescimento e o fortalecimento de uma nação é um dos
poucos assuntos que ultrapassa correntes políticas, crenças e credos, interesses setoriais
e se apresenta como inquestionável unanimidade. Da mesma forma, é unânime a mag-
concentração de renda, cerca de 15 milhões de analfabetos (sem contar os analfabetos
vasta extensão territorial, população numerosa. Um caldeirão que coloca a educação diante
O maior veículo de comunicação social do país não poderia se furtar a dar sua
colaboração numa tarefa que, embora primordialmente do Estado,
necessita, exige, a participação de toda a sociedade.
A TV Globo tem a educação como foco de suas
por todas as características do quadro
social brasileiro, as parcerias surjam
como elemento fundamental para
que as ações tenham a escala
e a qualidade compatíveis com
as dimensões dos problemas
que enfrentamos. Foi nesse
sentido que procuramos o Faça
Parte - a maior referência em
voluntariado no Brasil -, o Conse-
APRESENTAÇÃO
A BUSCA DE PARCEIROS LOCAIS....................................................................................................... 34
SUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃO.............................................................................................. 35Estímulo à leitura ......................................................................................................................... 36Reforço escolar............................................................................................................................. 37Saúde e qualidade de vida ...................................................................................................... 38Artes e esportes ........................................................................................................................... 39Inclusão digital .............................................................................................................................. 40Instalações e equipamentos .....................................................................................................41Gestão escolar .............................................................................................................................. 42
EXEMPLOS PARA ENTRAR EM AÇÃO.................................................................................................43
COMO ENTRAR EM CONTATO COM O AMIGOS DA ESCOLA................................................. 46
ANEXOSI (Lei do Voluntariado)..............................................................................................................................47
II (Sugestão de termo de adesão de voluntário) ................................................ 48
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lho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Muni-
cipais de Educação (Undime) e empresas como a Petrobras para que possamos, todos
juntos, participar desse esforço.
O objetivo de toda essa ação é muito simples: fortalecer a escola pública. Quando se
fala na participação do voluntário na abertura da escola para a comunidade, não se trata de
Trata-se, sim, de criar laços mais fortes entre a escola e a comunidade, de desenvolver ações
que possam complementar as atividades curriculares, de trazer para o debate - de forma
saudável, transparente e construtiva - as limitações que devem ser enfrentadas para que
se tenha um ensino público mais valorizado, em condições de cumprir da melhor forma
possível sua preciosa e insubstituível missão.
É nisso que acreditamos, e é para isso que convidamos você a participar.
Caro(a) amigo(a) da escola,Este manual foi elaborado como instrumento de trabalho do
AMIGOS DA ESCOLA.
Feito especialmente para diretores, professores, voluntários e
demais envolvidos na realização de atividades na escola, ele
oferecer de forma simples e objetiva, orientações e informações
úteis para melhor aproveitar, desenvolver e coordenar as
atividades voluntárias.
Este manual esclarece por que devemos valorizar e estimular
a participação dos cidadãos na educação, de forma a contribuir
com a valorização e o reforço da função social da escola.
Também são apresentados exemplos de como as escolas
podem enriquecer suas atividades curriculares por meio de
projetos de voluntariado educativo, além de sugestões práticas
para a gestão dessas ações.
Seja bem-vindo(a)!
Patrocínio:
APRESENTAÇÃO
10 11AMIGOS DA ESCOLA é um projeto de
comunicação, de implementação descen-
tralizada. Ele utiliza a força mobilizadora da
Rede Globo para sensibilizar a população
e a comunidade escolar a darem sua
contribuição para a melhoria contínua da
escola pública (em seu papel essencial
de educação formal e centro da comu-
nidade); e desenvolve ferramentas
úteis para a escola que realiza,
ou pretende realizar, ativida-
des com voluntários.
O projeto AMIGOS DA ESCOLAAMIGOS DA ESCOLA
das) que tem o objetivo de contribuir com o fortalecimento da escola pública de educação
básica por meio do trabalho voluntário e da ação solidária.
O projeto é implementado em parceria com a Petrobras, o Instituto Faça Parte, o Con-
selho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), além de instituições e empresas comprometidas com a
educação de qualidade para todos.
O AMIGOS DA ESCOLA incentiva a participação
de voluntários no desenvolvimento de ações e
projetos educativos e de cidadania realizados em
benefício da escola e da comunidade.
O PROJETO AMIGOS DA ESCOLA
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AMIGOS DA ESCOLA
• Manual Amigos da Escola: esta publicação.
• Campanhas: veiculadas pela Rede Globo, com o objetivo de esclarecer e incentivar a
participação da escola e da comunidade.
• Website www.amigosdaescola.com.br: divulga informações institucionais do projeto
e a relação de escolas cadastradas para consulta pela população. Apresenta também
subsídios para a implementação do projeto no cotidiano da escola; notícias gerais e sobre
o andamento do projeto; download de publicações; links para centros de voluntariado,
parceiros e fontes; respostas a dúvidas sobre o projeto (serviço fale conosco); relato de
experiências de escolas; fórum de debates e troca de informações e experiências entre
diretores e professores.
• Boletim impresso Entre Amigos (trimestral): informa sobre o andamento do projeto,
• Telefone 4004-9075: oferece serviço que funciona como suporte para quem deseja
saber mais ou tirar dúvidas sobre o projeto. A tarifa tem custo de ligação local para todo
o Brasil.
• Pesquisas quantitativas e qualitativas: avaliam o desempenho e resultados do projeto
com o apoio de institutos.
• Dias temáticos: dão visibilidade à ação voluntária em quatro datas por ano, nas quais
projetos escolares são divulgados, com o objetivo de celebrar conquistas.
• Jornalismo da Rede Globo: divulga, de forma independente e de acordo com seus cri-
térios, as atividades voluntárias realizadas na escola. No Fantástico, por exemplo, são
exibidas matérias mensais que mostram experiências de sucesso realizadas nas escolas.
O QUE FAZ• mobilizar voluntários por meio de
campanhas na TV e informar à popu-
lação (pelo site e pelo telefone) quais
escolas estão interessadas em rece-
ber voluntários;
• divulgar boas experiências nos es-
paços jornalísticos da Rede Globo;
• promover dias temáticos nacionais,
que podem ser aproveitados pela
escola para dinamizar suas atividades
e projetos;
• apoiar a direção da escola, forne-
cendo informações e subsídios para
que a própria escola desenvolva suas
competências para o melhor apro-
veitamento e organização das ativi-
dades.
O QUE NÃO FAZ• garantir a presença do voluntário nas
dependências da escola;
• selecionar, indicar ou capacitar direta-
mente os voluntários;
•
nanceiras;
• determinar ou organizar atividades
na escola;
• ser mais um projeto a ser implantado
formalmente pela escola.
O PROJETO AMIGOS DA ESCOLAO PROJETO AMIGOS DA ESCOLA
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As ações do AMIGOS DA ESCOLASe queremos uma educação de qualidade para todos, precisamos de todos pela qualidade da educação.
Nos últimos anos, alguns avanços foram alcançados no Brasil na área de educação como,
por exemplo, a universalização do ensino fundamental.
número de pessoas que concluem os ensinos fundamental e médio.
No entanto, não basta garantir o direito de todos à escola. É preciso assegurar também
as condições para que todas as crianças possam permanecer na escola e progredir em seus
estudos, garantindo-lhes uma educação de qualidade.
O trabalho voluntário é importante para a transformação do Brasil.
Para ir além do que já foi conquistado com a universalização do ensino fundamental é
preciso que todos se mobilizem: governos, educadores, funcionários, alunos, familiares e
organizações da sociedade.
Somente com a mobilização de todos os setores da sociedade será possível assegurar
um ensino público e gratuito, de qualidade e acessível para todos.
Da mesma forma, é preciso reconhecer a importância de uma participação maior e mais
efetiva da comunidade no cotidiano escolar.
A participação da comunidade na escola está prevista na Constituição Federal de 1988.
O Estatuto da Criança e do Adolescente também estabelece que a educação deve ser
incentivada e promovida com a colaboração da sociedade.
Da mesma forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.396, de 20
de dezembro de 1996) traz um conceito ampliado de educação, entendendo que a gestão
democrática é um método gerencial a ser perseguido.
desenvolvimento da escola, por meio da atuação em conselhos escolares ou equivalentes,
prevendo, portanto, uma abertura maior para a participação da comunidade externa.
O estreitamento de laços entre escola e comunidade gera benefícios aos moradores
e à própria comunidade escolar, além de restabelecer a
valorização junto ã sociedade.
Entretanto, a lei, sozinha, não tem o poder de mudar a rea-
sem dúvida, já se terá dado um passo rumo à concretização
da sociedade de oferecer uma educação escolar capaz de
FIQUE POR DENTRO
A educação, direito de todos
e dever do Estado, será pro-
movida e incentivada com a
colaboração da sociedade (...).
Constituição Federal de 1988
AS AÇÕES DO AMIGOS DA ESCOLA AS AÇÕES DO AMIGOS DA ESCOLA
preparar o estudante para a vida, inspirada em princípios de liberdade e em ideais de soli-
dariedade humana.
A liberdade e a solidariedade são princípios e valores universais e devem orientar toda a
ação educativa da escola, das organizações sociais, das famílias e de outros segmentos que
queiram colaborar com a educação escolar.
Valores como o multiculturalismo, a solidariedade, a construção da paz e o respeito à
diversidade - cultural, étnica, social, religiosa, de gênero e de orientação sexual - são essen-
ciais para qualquer proposta educacional que se pretenda democrática.
Segundo a.educadora Guiomar Namo de Mello, a escola é valorizada e reconhecida pela
população, por ser ela a única instituição capaz de promover a aprendizagem de conheci-
mentos, valores e condutas necessárias para viver, conviver, produzir e consumir com digni-
dade na sociedade. Ela defende que se a escola ensinar, mas não houver aprendizagem, é
sideramos alunos e famílias pobres, para quem a escola é, senão a única, a mais importante
via de acesso aos saberes que dão plenitude à cidadania..
Quando a escola consegue ultrapassar seus muros, torna-se
um “pólo cultural” da comunidade em que está localizada. Há
um ganho geral, pois a família passa a valorizar e reconhecer
ambiente torna-se mais propício para a aprendizagem. Ao perce-
ber que também tem como contribuir com a escola, a família
passa a se reconhecer e a valorizar sua própria cultura.
É nesse processo de participação, de reconhecimento de
papéis e de respeito às diferenças, que surge o voluntariado
educativo - cujos protagonistas são amigos da escola.
As instituições de ensino são as grandes aliadas na formação de uma sociedade capaz, participante e cidadã.
O educador Celso Antunes ressalta que
a interação escola-comunidade propicia a
construção da “comunidade educativa”, que enri-
quece e complementa o papel da escola. Ele iden-
- compreensão de que o processo de aprendizagem não
ocorre somente em sala de aula, mas sim em todos os lugares;
- adoção de metodologia de projetos, que facilita a multidisciplinaridade, a interação com
o mundo e a articulação entre teoria e prática;
- percepção, por educadores e educandos, da multiplicidade das formas do saber: a
escrita, a matemática, a musical, a artística, a corporal-sinestésica, entre outras;
- construção de uma comunidade educativa, na qual a escola é centro do processo edu-
cativo que ocorre em toda a sociedade.
Para as escolas, o voluntariado é um elemento de aprendizagem e de formação para a
cidadania. Para os estudantes, o voluntariado é uma forma de agir, de exercer a cidadania,
de ter voz e de ser ouvido - um novo jeito de mobilização e fortalecimento do ideal de
transformação social.
Em todo o país, professores perceptivos e preocupados com a formação de seus alunos
apóiam as atividades realizadas com a participação desses jovens, orientando e valorizando
os projetos sociais desenvolvidos na escola e na comunidade.
FIQUE POR DENTRO
A Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação Nacio-nal (LDB), em seu
parágrafo 1°, do artigo 1° diz: “A educação es-colar deverá vincular-se
ao mundo do trabalho e à prática social”.
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AS AÇÕES DO AMIGOS DA ESCOLA AS AÇÕES DO AMIGOS DA ESCOLA
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O voluntário é agente propulsor da cidadania ativa, da melhoria da qualidade da educação e da transformação da sociedade.
um mero receptor dos diferentes projetos que lhe são apresentados. A comunidade escolar
deve participar da elaboração da proposta pedagógica, conhecer e analisar novos projetos
antes de decidir se deseja ou não implementá-los - saber quem está propondo a ação, por
que e para quem, além de avaliar os benefícios educacionais a curto, médio e longo prazos.
Nesse sentido, qualquer proposta que se pretenda levar para a escola tem que conside-
rar o seu projeto político-pedagógico, suas prioridades e, principalmente, o pensamento e o
desejo daqueles que dela participam: diretores, professores, alunos, pais.
Para que as pessoas se mobilizem, não basta a comunicação. É preciso que elas com-
José Bernardo Toro e Nísia Maria Duarte Werneck .
O AMIGOS DA ESCOLA parte desse pressuposto e propõe a valorização de professores,
diretores, funcionários e alunos - a comunidade escolar -, por entender que são estes os
primeiros e principais amigos da escola.
O futuro está no jovem cidadão consciente, voluntário e protagonista.
O projeto é fruto da certeza de que é necessário mobilizar a sociedade para valorizar a
escola pública, reconhecer os bons trabalhos que estão sendo realizados e estimular outras
escolas a formularem seus próprios projetos.
É nesse contexto que o AMIGOS DA ESCOLA se insere e convida a sua escola a participar.
O AMIGOS DA ESCOLA tem como premissas:
• valorizar a escola, entendida como
- um bem comum, pertencente a todos;
- um espaço formal de aprendizagem, portanto um espaço privilegiado para o exercício
da cidadania;
- um centro cultural da comunidade, que tem uma função social, vida própria e realida-
des diferenciadas que precisam ser conhecidas, respeitadas e valorizadas;
• valorizar os educadores como agentes fundamentais do processo de ensino-aprendi-
zagem e da interação escola-comunidade;
• valorizar o conhecimento e a aprendizagem dos alunos, bem como a aplicação dos
saberes escolares em práticas sociais voluntárias;
• valorizar o aluno como agente da construção de seu próprio conhecimento, a partir de
vivências sociais e educativas.
AS AÇÕES DO AMIGOS DA ESCOLA AS AÇÕES DO AMIGOS DA ESCOLA
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A aliança mobilizadoraO crescimento e amadurecimento da cultura do voluntariado no Brasil e, em particular, do
voluntariado educativo nas escolas, estimulou a Rede Globo, no âmbito do AMIGOS DA
ESCOLA, a construir alianças com instituições que também tivessem como um de seus
objetivos o fortalecimento dos laços de solidariedade entre escola e sociedade.
A parceria entre Rede Globo, Petrobras, Faça Parte, Consed e Undime trouxe ao AMIGOS
DA ESCOLA uma atuação mais ampla, efetiva e alinhada com as necessidades da escola,
uma vez que educadores diretamente envolvidos e comprometidos com as questões da
desenvolvidas em âmbito nacional, estadual e local.
- o reconhecimento da importância do trabalho voluntário nos diversos setores da
sociedade;
- a construção de uma rede de organizações comprometidas com o voluntariado;
- a promoção do crescimento quantitativo e qualitativo do voluntariado entre crianças
e jovens, despertando desde cedo valores universais e de solidariedade, de forma a
contribuir para uma cultura de cidadania e de paz, necessária para o desenvolvimento
social do país.
- a possibilidade de reconhecer e divulgar o trabalho já feito pela escola, oferecendo ins-
trumentos para a sua sistematização de forma a colaborar para a formação de estudantes
mais críticos e atuantes.
Todos os seus projetos sociais foram implantados a partir da premissa de que a maior
contribuição social de uma empresa de comunicação é a divulgação dos bons exemplos,
a mobilização, a prestação de contas e o esclarecimento da sociedade. É dessa forma que
Outro denominador comum é a educação. A Globo entende que a educação é o tema
prioritário a ser privilegiado nas ações sociais, representando o caminho ideal para se
alcançar um consistente desenvolvimento com justiça social. Foi sob essa ótica que surgiu
a idéia do AMIGOS DA ESCOLA - como contribuição à mais relevante das questões sociais,
a educação – lançado em 1999.
A ALIANÇA MOBILIZADORAA ALIANÇA MOBILIZADORA
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O papel da Rede Globo A Rede Globo é a responsável pela coordenação nacional do projeto, juntamente com as
A Globo se propõe a:
- produzir conteúdos e fornecer subsídios para estimular atividades;
- incentivar o voluntariado (por meio da divulgação de campanhas e ações do projeto);
- promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências;
- deixar claro o papel da responsabilidade do Estado na educação pública;
-
- dar visibilidade aos seus parceiros.
A Petrobras criou em 2003 o programa Petrobras Fome Zero para o desenvolvimento de
ações de fortalecimento das políticas públicas de combate à miséria e à fome. Serão R$
segundo ano, foram investidos R$ 191,8 milhões.
Diversas iniciativas alinhadas às políticas públicas de combate à miséria e à fome são desen-
volvidas diretamente com a participação das comunidades, o que contribui para a melhoria da
qualidade de vida da população brasileira, ao promover a autonomia e a sustentabilidade dessas
comunidades. Mais que contribuir para a solução de situações de emergência na área social, o
programa tem o objetivo de propiciar aos milhões de brasileiros e brasileiras que sejam sujeitos
de sua própria história e protagonistas da transformação de sua condição social.
no Brasil. Nesta linha, destacam-se o Mova-Brasil e o Todas as Letras, que alfabetizaram até
o momento mais de 82 mil alunos e capacitaram cerca de quatro mil pessoas para realizar
a alfabetização.
O papel da Petrobras Além de ser a patrocinadora do projeto desde a sua criação, em 1999, a Petrobras coloca à
disposição do AMIGOS DA ESCOLA todo o seu know how no desenvolvimento de projetos
sociais (é a maior apoiadora de projetos do país) e agrega suas estruturas e redes regionais
para a implementação de ações.
O Faça Parte foi criado em 2001 para coordenar no Brasil as atividades do Ano Internacional
do Voluntário e vem priorizando suas ações na área educacional. Desde 2002 é parceiro
do Ministério de Educação e Cultura (MEC), do Consed, da Undime e da Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no desenvolvimento do
Programa de Voluntariado Educativo. Criou em 2003 o Selo Escola Solidária, que permite
conhecer e reconhecer os projetos de voluntariado educativo das esco-
las brasileiras.
Com o Selo Escola Solidária
a expressividade do voluntariado nas escolas de
todo país.
Os projetos de voluntariado educativo reco-
nhecidos pelo Selo Escola Solidária mostram
que os alunos vêm se destacando como os
primeiros e principais amigos da escola.
A ALIANÇA MOBILIZADORAA ALIANÇA MOBILIZADORA
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O papel do Faça Parte no Amigos da EscolaO Faça Parte atua como facilitador e articulador institucional entre os diferentes parceiros
do projeto e assegura a base conceitual e metodológica, além de orientar as capacitações
desenvolvidas.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) é uma instituição colegiada que
conta com a participação de todos os 27 secretários de Estado da Educação. Assim como
as escolas organizam seus conselhos, os secretários de Educação também se unem para
trocar idéias sobre a política educacional, discutir problemas ligados à área e tomar decisões
conjuntas que possam contribuir com a melhoria da educação.
O papel do Consed Representando os responsáveis pela educação pública no âmbito estadual, cabe ao Consed,
por intermédio das secretarias de Educação, a coordenação, apoio e orientação às redes
escolares.
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) é uma instituição cole-
giada, representativa dos secretários e dirigentes de Educação dos municípios. São mais de
5.500 municípios no Brasil e, por isso, a Undime tem uma forma própria de se organizar.
Há a Undime Nacional, com representantes de dirigentes de cada Estado, que também se
reúnem para discutir as questões educacionais.
Para descentralizar e manter a representatividade dos municípios, em cada Estado se
organiza uma Undime Estadual, com representantes das diferentes regiões do Estado. Esse
modelo de organização leva em conta a quantidade de municípios, a diversidade e a
ensino público.
O papel da Undime Representando os responsáveis pela educação pública no âmbito municipal, cabe à
Undime, por intermédio das secretarias municipais de Educação, a coordenação, apoio e
orientação às escolas públicas municipais.
A escola é o local privilegiado para o desenvolvimento de ações de voluntariado na
educação. É, portanto, a instituição central e a mais importante do projeto. Cabe à escola
o desenvolvimento e a coordenação das atividades realizadas nas suas dependências com
a comunidade de entorno, conforme suas necessidades, interesse e seu projeto político-
pedagógico.
A ALIANÇA MOBILIZADORAA ALIANÇA MOBILIZADORA
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A rede AMIGOS DA ESCOLAAbrindo suas portas ao voluntariado, sugerimos à escola interessada em participar do pro-
jeto que dê atenção aos seguintes pontos:
-
-
- promover relações com a comunidade escolar pautadas pela participação, solidariedade
e responsabilidade;
-
voluntárias para aqueles que sempre almejaram fazer, mas não sabem como podem
participar;
- reconhecer a escola como espaço cultural e lugar de exercício da diversidade;
- desenvolver o voluntariado, sempre que possível com intencionalidade pedagógica,
dentro da comunidade escolar, promovendo senso de justiça, responsabilidade, cidada-
nia, ética e respeito às diferenças;
- desenvolver nos alunos competências que vão além dos conteúdos escolares, tor-
nando-os aptos a compreender a complexidade
do mundo e atuar nele com ética.
Para participar, é importante que a escola se cadastre no AMIGOS DA ESCOLA
Com isso, ela passará a fazer parte da rede e constará do site do projeto como interessada
em acolher voluntários e poderá trocar experiências e informações com outras escolas.
A escola passará também a receber as publicações do projeto (como este manual),
materiais e informes úteis para a organização das suas próprias atividades.
Para inscrever a escola é simples. Basta seguir as instruções apresentadas no site
www.amigosdaescola.com.br ou se informar pelo telefone do projeto 4004-9075, cuja
tarifa tem custo de ligação local para todo o Brasil.
O AMIGOS DA ESCOLA não cadastra nem seleciona voluntários. Somente as escolas têm
condições de avaliar a necessidade de trabalhar com voluntários, de acordo com sua reali-
dade e projeto político-pedagógico.
É importante que a escola se cadastre no AMIGOS DA ESCOLA, assim ela passará a
fazer parte da rede, constará do site do projeto como interessada em acolher voluntários e
poderá trocar experiências e informações com outras escolas.
Para inscrever a escola é simples. Basta seguir as instruções apresentadas no site
www.amigosdaescola.com.br ou se informar pelo telefone do projeto 4004-9075, cuja
tarifa tem custo de ligação local para todo o Brasil.
A REDE AMIGOS NA ESCOLAA REDE AMIGOS NA ESCOLA
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FIQUE POR DENTRO
No Brasil temos a Lei do Voluntariado. Trata-se da
Lei n.º 9.608, de 18 de fevereiro de 1998 (veja o Anexo I deste manual).
A organização do traba-lho voluntário na escola também deve ser pautada
pela atenção aos precei-tos legais que regem a ati-vidade.
Voluntário é o cidadão que doa seu tempo, trabalho e talento de
maneira espontânea e não remunerada, a causas de interesse social e comunitário.
Trabalho voluntário é uma atividade não remunerada - pautada pela ética - exercida em benefício da sociedade, que fortalece o sentido de solida-
riedade e de responsabilidade social. É uma via de mão dupla que gra-tifica quem trabalha ao mesmo tempo em que gera novas experiências com oportunidades de aprendizado. O voluntariado não substitui o Estado
nem se choca com o trabalho remunerado, porém mostra a capacidade da sociedade de assumir responsabilidades e de agir por si mesma.
A organização de atividades voluntárias na escola
São inúmeras as possibilidades de participação dos amigos da
escola. Mas a escola precisa saber quais são os projetos condi-
zentes com suas funções e necessidades.
A atividade de voluntariado, qualquer que seja, precisa
estar de acordo com o projeto político-pedagógico, contar
com a aprovação da comunidade escolar, além de ser orga-
nizada e gerenciada para que não prejudique as atividades
escolares regulares.
A ORGANIZAÇÃO DE ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS NA ESCOLAA REDE AMIGOS NA ESCOLA
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As atividades de voluntariado desenvolvidas na escola requerem coordenação.
É desejável que a escola possa contar com uma pessoa ou grupo (Associação de
Pais e Mestres, Conselho Escolar, Núcleo de Voluntariado,
etc.) para receber, orientar e coordenar os voluntários.
É muito importante que cada voluntário se sinta aco-
lhido, orientado e útil.
Como estruturar atividades voluntárias na escola
Sugerimos a seguinte estrutura para atividades voluntárias na escola:
Antes de iniciar as ações e projetos de voluntariado, sejam eles com a participação de
voluntários externos ou com a comunidade escolar, o ideal é que a escola construa um
planejamento que esteja de acordo com seu projeto político-pedagógico.
Nesse planejamento cabe à escola avaliar suas necessidades, pedagógicas e de infra-
A partir daí ela poderá estabelecer de forma clara as diretrizes, estratégias e objetivos.
O planejamento pode ser feito mesmo com as atividades voluntárias já implantadas, pois
é instrumento para potencializá-las. Também vale lembrar que ele deve ser revisto periodi-
camente, uma vez que a realidade é dinâmica.
É fundamental que esse primeiro contato seja amigável e aberto, pois só assim
voluntários e escola poderão analisar a parceria que será estabelecida.
Para construir, juntos, uma proposta de trabalho, também é fun-
damental estabelecer um diálogo entre voluntário e escola, de tal
dades e que o voluntário, por sua vez, expresse suas intenções
e revele suas potencialidades.
DICAUma idéia
interessante de algumas escolas é reservar um dia da semana e local na
escola para receber os novos voluntários.
COMO ESTRUTURAR ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS NA ESCOLAA ORGANIZAÇÃO DE ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS NA ESCOLA
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É importante orientar o voluntário sobre o funcionamento da escola, sua missão, seus valo-
tros de voluntariado e ONGs também oferecem capacitação para a atividade voluntária de
maneira geral).
tário. Essa supervisão tem por objetivo estabelecer limites e responsabilidades, discutir as
bases teóricas e técnicas do trabalho e acompanhar o desempenho do voluntário, sendo
uma forma de valorizar e reconhecer sua contribuição. Não se trata de algo negativo ou
punitivo. Faz parte de uma boa gestão e serve como método de avaliação, visando a
É nesse momento que a escola apresenta ao voluntário o Termo de Adesão (ver
modelo proposto no Anexo II), que tem o propósito de orientar a diretoria da escola e
evitar eventuais problemas futuros como, por exemplo, proteger a escola de reclamações
de vínculo empregatício.
Também sugerimos que os pais assinem uma autorização toda vez que os alunos tive-
rem que realizar ações voluntárias fora da escola.
Para o aperfeiçoamento contínuo das atividades, é fundamental estabelecer um processo
de acompanhamento do andamento das atividades e dos resultados alcançados.
Outro aspecto determinante para o sucesso das iniciativas é a motivação dos voluntários.
eventos ou por meio de homenagens e agradecimentos por escrito, são formas efetivas de
renovar o ânimo dos participantes e manter o voluntário na escola.
A sintonia entre a comunidade escolar e os voluntários é fator primordial para o sucesso do
- realizar encontros com os funcionários para discutir os projetos e o programa de volun-
tariado da escola;
- criar oportunidades para os funcionários e voluntários estarem juntos em reuniões, even-
tos sociais, etc.;
- reconhecer o apoio dos alunos, funcionários, professores e coordenação da escola aos
voluntários.
- compartilhar metas, objetivos e resultados com e voluntários e comunidade escolar.
COMO ESTRUTURAR ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS NA ESCOLACOMO ESTRUTURAR ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS NA ESCOLA
A busca de parceiros locais
Os parceiros locais dão o apoio necessário para a sustentabilidade dos projetos nas escolas.
Constituem relações de colaboração entre instituições públicas ou privadas e a escola.
possibilitar que ela se torne compensadora para ambas as partes.
Existem parceiros que podem contribuir com sua experiência em determinada área de
para a realização de eventos e atividades.
Para facilitar o estabelecimento de parcerias, sugerimos à escola:
- buscar inicialmente o apoio de empresas, ONGs e instituições localizadas nas proximida-
des da escola;
- promover eventos na escola e convidar os possíveis parceiros, para que conheçam os
projetos nos quais podem atuar.
Sugestões para entrar em ação
Existem inúmeras possibilidades de ação e projetos que unem
escola, educação e voluntariado, os quais, por seus aspectos
sociais e pedagógicos, podem ser trabalhados por profes-
sores e alunos com grande benefício para a formação do
jovem e para a aprendizagem.
A seguir, são apresentadas algumas sugestões de ativida-
des que já foram implementadas por escolas de todo o país:
A leitura é uma atividade fundamental para ampliar conhecimentos, desen-
volver a compreensão, a habilidade de comunicação e o espírito crítico.
Saber ler e compreender um texto é essencial não somente para o desenvolvimento
escolar, mas para toda a vida.
técnico da escola podem orientar e participar das ações.
O que o voluntário pode fazer:- contar histórias como motivação para a leitura;
- desenvolver grupos de leitura e manuseio de jornais;
- iniciar um círculo de leitura para alunos e pais;
- auxiliar na organização de bibliotecas e salas de leitura;
- implementar um sistema de empréstimo de livros;
-
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SUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃOA BUSCA DE PARCEIROS LOCAIS
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escolar, os demais livros necessários para constituir um acervo
mínimo da escola;
- divulgar os livros existentes entre os alunos de modo a
despertar a vontade de ler;
- articular encontros com autores de livros;
- incentivar campanhas de doação de livros;
- promover contatos e/ou parcerias com bibliotecas públicas
e editoras.
As atividades de reforço escolar não devem destinar-se
devem incorporar também os demais alunos.
É fundamental a participação dos professores e da equipe
pedagógica da escola para subsidiar e incentivar os volun-
tários, de forma a estabelecer, em conjunto, uma sintonia
para o êxito do trabalho desenvolvido.
O que o voluntário pode fazer:- organizar idas a bibliotecas do bairro para fazer pesquisas
- organizar com os alunos um programa de monitoria e acompanhamento escolar,
seguindo orientação dos professores;
- promover debates com temas de interesse dos alunos e da comunidade;
- aprender a língua brasileira de sinais – libras – para se comunicar com alunos com
O papel da escola na promoção da saúde vem sendo cada vez mais reconhecido, devido
à abrangência desse tema, que faz parte do cotidiano e vai muito além da saúde de cada
indivíduo.
Saúde envolve saneamento básico, água tratada, condições de trabalho e moradia, o
lazer, a preservação do meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, a prevenção da
violência e do uso de drogas, acompanhamento à gestante e à criança em seus primeiros
anos de vida.
Mas saúde é também ter felicidade, alimentação saudável e relações bem construídas
com os outros.
dade de vida em todos os aspectos.
A sabedoria popular já consagrou o dito: é melhor prevenir do que remediar. Para garantir a
qualidade de vida de todos é preciso realizar ações de prevenção dos males físicos e sociais.
O que o voluntário pode fazer:- disseminar informações relacionadas à qualidade de vida dos alunos;
- promover discussões sobre saúde, drogas, DSTs, orientação sobre alimentação,
higiene, etc.;
- implementar mecanismos de encaminhamento ou prestação de serviços médicos e
odontológicos;
-
de interesse da comunidade;
- implementar um banco de registro sobre a saúde do corpo discente (vacinações,
doenças, etc.);
DICAPara oferecer atividades de reforço escolar, os vo lun-tários precisam da avaliação
e supervisão da equipe de educadores. Além disso, o ideal é que sejam:
- professores (aposentados ou não);
- estudantes unversitários;
- alunos mais adiantados da própria escola. Esta, é uma boa opor tunidade
para desenvolver o es-pírito de solidariedade entre os próprios alunos;
- profissionais com diferen-tes formações.
SUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃOSUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃO
É BOM SABEREm nenhum caso o trabalho do voluntário pode se sobre-
por ao do professor de arte ou de educação física, nem substituí-lo, tendo apenas a
função de complementá-lo.
- oferecer informações técnicas e assistência médica ou odontológica aos alunos e demais
- desenvolver atividades de promoção da saúde bucal, auditiva, ocular e ambiental;
- buscar parceiros e recursos para aquisição de óculos, aparelhos auditivos, entre outros (o
ideal é que a busca por doações esteja inserida num processo educativo);
-
conscientização. Procurar meios de divulgar as conseqüências de jogar lixo nas ruas;
- promover campanha de doação de sangue no bairro, mobilizar possíveis doadores de
sangue para banco de sangue do hospital próximo à escola;
- organizar atividades recreativas e artísticas em hospitais;
- organizar mutirões de limpeza em espaços comunitários;
- apoiar o funcionamento dos conselhos comunitários de saúde;
- embelezar as dependências da escola, através de projetos de meio ambiente, estimu-
- promover atividades de educação ambiental nas escolas;
- monitorar e denunciar ameaças de poluição ambiental na região.
Atividades esportivas e artísticas são importantes na formação escolar, por desenvolverem
conhecimentos, habilidades e valores que fazem parte da formação do ser humano integral.
As ações de voluntariado em artes e esportes devem estar integradas ao projeto edu-
cativo da escola. Portanto, o planejamento dessas ações precisa ser pensado em estreita
articulação com a equipe pedagógica.
Um projeto de apoio às práticas esportivas deve possibilitar o desenvolvimento corporal
dos jovens e proporcionar a cooperação e o convívio social, pautados no respeito e no
relacionamento cordial entre as pessoas, tornando possível a
inclusão de todos.
As ações na área de artes ampliam o senso estético, desen-
volvem nosso autoconhecimento e o conhecimento do meio
em que vivemos.
O que o voluntário pode fazer:-
atividades (cabe à escola avaliar a necessidade de os volun-
de determinadas atividades);
- articular com a equipe escolar a abertura da escola e da
- estabelecer parcerias com orga nizações esportivas;
- procurar formas de apoiar os times com postos por
alunos com transporte, alimentação e uniformes;
- realizar campanhas de doação de materiais e
equipamentos esportivos;
- incentivar a visita a museus ou a galerias de arte;
-
de dança, teatro, música, etc.;
-
artística;
- incentivar e auxiliar os alunos na mon tagem de
peças teatrais, nas quais possam ser discutidos,
assuntos de interesse da comunidade escolar.
38
SUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃO
40 41
O computador é uma ferramenta
fundamental no mundo moderno.
Ele facilita o trabalho, apóia os pro-
cessos de ensino e aprendizagem,
além de permitir o acesso a um mundo
de possibilidades digitais.
Desempenha inclusive importante papel
na universalização e democratização dos processos
educativos, seja de forma presencial ou a distância.
Ao introduzir novas concepções de tempo e espaço, a presença do computador no
Para que isso se efetive, é necessário que se promova a inclusão e a atualização continu-
adas dos recursos tecnológicos de comunicação e de informação, bem como o desenvol-
vimento do uso integrado de diferentes formas de comunicação na melhoria da qualidade
da educação.
O que o voluntário pode fazer:- dar noções de microinformática;
- buscar, se possível, formas de acesso à internet, oferecendo aos alunos novas possibili-
dades de pesquisa;
- procurar construir parcerias que coloquem equipamentos à disposição das escolas para
a criação de sala/laboratório de informática.
As instalações físicas das unidades de ensino e o bom funcionamento dos equipamentos
Uma escola organizada, limpa, funcional e equipada com os materiais necessários para a
realização de suas atividades, valoriza e aumenta a auto-estima de toda comunidade escolar,
contribuindo para a criação de um ambiente mais agradável e propício à aprendizagem.
É necessário, entretanto, ressaltar que a manutenção da infra-estrutura escolar é uma das
atribuições do Estado.
Assim sendo, a atuação do voluntário na mobilização de mutirões para a recuperação e
conservação das instalações escolares deve ser complementar à ação do Estado.
O que o voluntário pode fazer:- acompanhar a execução das reformas programadas pelas coordenadorias de ensino;
- organizar o sistema de coleta seletiva do lixo, reciclagem e reutilização de materiais;
- organizar concursos para decoração de paredes com desenhos de alunos;
- viabilizar a criação de placas ou etiquetas de localização;
- promover hábitos e atitudes voltados para a conservação e a manutenção do espaço
escolar, criar campanhas de mobilização para orientar o uso dos equipamentos;
- arrecadar recursos, planejar e colaborar na construção de equipamentos de lazer, asso-
ciados a atividades para integração;
-
- promover mutirões, convidando a comunidade escolar a participar, para consertos e
melhorias da escola, envolvendo a comunidade na recuperação e na manutenção do
espaço escolar.
SUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃO
42 43
Administrar uma instituição de ensino é uma tarefa bastante complexa que pode, caso
o diretor assim entenda, envolver professores, funcionários, alunos, mães, pais e toda a
comunidade.
A diretoria deve procurar a melhor forma de o voluntário contribuir na gestão escolar,
com o objetivo de superar entraves e otimizar recursos, sem interferir nas funções que
O que o voluntário pode fazer:- fortalecer as ações do Conselho Escolar, da Associação de Pais e Mestres, da Caixa
Escolar e dos grêmios, objetivando incentivar a comunidade a participar desses
espaços;
- incentivar a criação de grêmios estudantis, que possibilitem a participação de alunos na
tomada de decisões;
- abrir a escola para o seu aproveitamento como espaço comunitário, possibilitando, por
- auxiliar na preparação e realização de eventos (feiras, festas, etc.);
-
- realizar campanhas de captação de recursos;
-
da área);
- criar um jornal voltado para a comunidade escolar ou criar uma coluna no jornal do bairro
para divulgar ações de voluntariado (caso o voluntário seja um jornalista);
- promover a comunicação interna e a comunicação entre a escola e a comunidade, por
meio de quadros informativos;
- auxiliar nas atividades de controle e supervisão da freqüência, atividades do recreio e
combate à evasão escolar (ex: formar um grupo de alunos e pais para acompanhar e
visitar alunos que faltam muito, evitando a evasão escolar);
- desenvolver kits de boas-vindas aos alunos novos (mapas da escola, marcadores de
páginas, etc.) e kits de despedida para os alunos que estejam deixando a escola (fotos
da turma, etc.);
- criar um programa para evitar o vandalismo e reforçar o respeito à escola como bem
público.
SUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃO SUGESTÕES PARA ENTRAR EM AÇÃO
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Exemplos de atuação
Jovens e adultos
Dar cursos de capacitação, por exemplo, na área de informática.
Terceira idadeCriar grupos de teatro, coral ou organizar bailes.
Comunidade
Jovens e adultosCriar um grupo ou núcleo de voluntariado para a coordenação das atividades
Terceira iIdadeConvidar idosos para integrar um grupo ou núcleo de coordenação das atividades
voluntárias.
ComunidadeOrganizar um grupo ou núcleo de voluntários da escola e da comunidade, possibilitando a
descoberta de talentos que resultem em ações solidárias.
Jovens e adultos
Fazer campanhas de prevenção ao uso de drogas, a doenças sexualmente transmis-
síveis, etc.
Terceira idade
Fazer campanhas de arrecadação de agasalhos e cobertores para casas de idosos.
Comunidade
nha de conscientização.
Jovens e adultos
Terceira idade
Programar passeios em áreas verdes.
ComunidadeFazer mutirões de limpeza de áreas, praças e muros.
Jovens e adultos
Fazer campanhas contra a violência e a favor do desarmamento.
Terceira idadeFazer campanhas de prevenção de acidentes domésticos.
Comunidade
sinalização do local.
Jovens e adultos
Organizar campeonatos de futebol, vôlei, basquete, etc.
EXEMPLOS DE ATUAÇÃOEXEMPLOS DE ATUAÇÃO
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Terceira idade
Dar aulas de ginástica e educação física para pessoas da terceira idade.
ComunidadeLevantar fundos, planejar e ajudar a construir equipamentos de lazer.
Jovens e adultos
Criar um grupo ou núcleo de ações sociais.
Terceira idadeConvidar idosos para transmitir experiências de vida na sala de aula.
ComunidadeIncluir artigos sobre voluntariado em jornais internos de empresas, clubes e condomínios.
Como entrar em contato com o AMIGOS DA ESCOLASITE: http://www.amigosdaescola.com.br
TELEFONE: 4004-9075 (a tarifa é de uma ligação local para todo o Brasil)
COMO ENTRAR EM CONTATO COM O AMIGOS DA ESCOLAEXEMPLOS DE ATUAÇÃO
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ANEXO I (Lei do voluntariado)Lei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998
Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências
prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a Instituição privada
ativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de
Art. 2° - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de Termo de Adesão
entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo
constar o objeto e as condições de seu exercício.
Art. 3° - O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que
comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único. As
despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela enti-
dade a que for prestado o serviço voluntário.
Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário.
(Lei promulgada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em
Brasília, no dia 18 de fevereiro de 1998).
ANEXO 2 ANEXO 1
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ANEXO II (sugestão de termo de adesão de voluntário)Uma folha, um caderno ou mesmo um livro, muito parecido com o livro do ponto utili-
zado pela escola pode servir para controlar a freqüência dos voluntários em ações ou pro-
jetos que eles tenham assumido. Esse controle é extremamente importante, principalmente
quando a escola resolve estabelecer um projeto de voluntariado integrado à sua proposta
Os dois modelos a seguir são utilizados por instituições escolares e podem ser adap-
tados à sua realidade de cada escola. No caso de projetos ou serviços voluntários reali-
zados por alunos é importante a assinatura do Termo de Adesão, com autorização dos
responsáveis. Após acordo com a instituição que recebe o voluntário (direção da escola ou
Grupo/ Núcleo, caso tenha sido delegada essa função).
TERMO DE ADESÃO
Nome: ___________________________________________________________
Identidade (RG):
Endereço: _________________________________________________________
__________________________________________________________________
Telefone:
Serviço ou Projeto: _________________________________________________
Declaro estar ciente de que o trabalho voluntário a ser desempenhado junto à Escola
______________________________________ será executado nos termos da Lei Federal
e educativas.
________________________________
(Local, data e assinatura do voluntário)
Observação: No caso de alunos menores de idade é conveniente a concordância e
assinatura de um dos responsáveis.
ANEXO 2 ANEXO 2
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