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Manua Publicaç 2012 Adaptação/Organização Gilmar Moura da Silva Moura al para Normal ções Técnico-ci 1ª Edição lização de ientíficas

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Page 1: Manual ABNT Famig

Manual para Normalização de

Publicações Técnico

2012

Adaptação/Organização

Gilmar Moura da Silva

Moura

anual para Normalização de

Publicações Técnico-cientí

1ª Edição

anual para Normalização de

científicas

Page 2: Manual ABNT Famig

CRÉDITOS

Júnia Lessa França

Ana Cristina de Vasconcellos

Colaboração

Maria Helena de Andrade Magalhães

Stella Maris Borges

Sebrae

Cláudio Afrânio Rosa

Apoio e adaptação : docentes e discentesFAMIG

Gilmar Moura da Silva – Profº. em Regime

Prof.ªEliane Fonseca

Marcelo Alves dos Santos

Diagramação

Rafael Rodrigues dos Santos

Belo Horizonte

FAMIG 2012

Page 3: Manual ABNT Famig

Sumário

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 4

CONHEÇA A ABNT .................................................................................................................................................... 5

OBJETIVOS ............................................................................................................................................................... 6

1. PLANEJAMENTO E ESTRUTURA DE PROJETOS ..................................................................................................... 7

1.1 ESTRUTURAS ................................................................................................................................................. 8

1.1.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................................................... 10

1.1.2 Elementos textuais .............................................................................................................................. 11

1.1.3 Elementos pós-textuais ....................................................................................................................... 14

1.2 ITENS ESPECÍFICOS À ESTRUTURA DE PROJETOS DE SERVIÇOS ................................................................... 15

1.3 ARTIGOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ...................................................................................................... 16

1.3.1 Elementos pré-textuais de um artigo .................................................................................................. 16

1.3.2 Elementos textuais de um artigo ........................................................................................................ 17

1.3.3 Elementos pós-textuais de um artigo.................................................................................................. 18

2. PLANO DE NEGÓCIOS ........................................................................................................................................ 20

2.1ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS ......................................................................................................... 20

2.1.1 Sumário Executivo ............................................................................................................................... 20

2.1.2 Descrição do Projeto ........................................................................................................................... 21

2.1.3 Dados dos Empreendedores, Perfis e Atribuições ............................................................................... 21

2.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .................................................................................................................... 21

2.2.1 Dados do Empreendimento ................................................................................................................. 21

2.2.2 Setor de Atividades ............................................................................................................................. 22

2.2.3 Forma Jurídica ..................................................................................................................................... 22

2.2.4 Enquadramento Tributário ................................................................................................................. 23

2.2.5 Capital Social ....................................................................................................................................... 23

2.3 PLANO DE MARKETING ............................................................................................................................... 24

2.3.1 Descrição dos Principais Produtos ....................................................................................................... 24

2.3.2 Estudo dos Clientes ............................................................................................................................. 24

2.3.3 Estudo dos Concorrentes ..................................................................................................................... 26

2.3.4 Estudo dos Fornecedores .................................................................................................................... 27

2.3.5 Estratégias Promocionais .................................................................................................................... 28

2.3.6 Estrutura de Comercialização ............................................................................................................. 29

2.4 PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................. 30

2.4.1 Localização do Negócio ....................................................................................................................... 30

Page 4: Manual ABNT Famig

2.4.2 Layout ................................................................................................................................................. 31

2.4.3 Capacidade Produtiva e/ou Comercial ................................................................................................ 32

2.4.4 Processo de Produção e/ou Comercialização ...................................................................................... 32

2.4.5 Necessidade de Pessoal....................................................................................................................... 32

2.5 PLANO FINANCEIRO .................................................................................................................................... 33

2.5.1 Estimativa do Investimento Total ....................................................................................................... 33

2.5.1.1 Estimativa dos Investimentos Fixos.................................................................................................. 33

2.5.1.2 Estimativa dos Investimentos Financeiros ....................................................................................... 33

2.5.1.3 Estimativa dos Investimentos Pré-operacionais............................................................................... 34

2.5.2 Estimativa do Faturamento Mensal da Empresa ................................................................................ 34

2.5.3 Estimativa dos Custos com Materiais e/ou Insumos ........................................................................... 35

2.5.4 Apuração do Custo dos Materiais e/ou Mercadorias Vendidas .......................................................... 35

2.5.5 Estimativa dos Custos de Comercialização ......................................................................................... 36

2.5.6 Estimativa dos Custos com Mão-de-obra ........................................................................................... 36

2.5.7 Estimativa do Custo com Depreciação ................................................................................................ 36

2.5.8 Estimativa dos Custos Fixos Mensais .................................................................................................. 37

2.5.9 Demonstrativos de Resultados ............................................................................................................ 38

2.5.10 Indicadores de Viabilidade ................................................................................................................ 38

2.5.10.1 Ponto de Equilíbrio ......................................................................................................................... 38

2.5.10.2 Lucratividade .................................................................................................................................. 38

2.5.10.3 Rentabilidade ................................................................................................................................. 39

2.5.10.4 Prazo do Retorno do Investimento ................................................................................................. 39

2.6 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO........................................................................................................... 39

2.7 DOCUMENTAÇÃO DE APOIO ....................................................................................................................... 40

2.8 ONDE BUSCAR MAIS INFORMAÇÕES .......................................................................................................... 40

3. NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS ........................................................................................... 41

3.1 MONOGRAFIAS ........................................................................................................................................... 41

3.2 DISSERTAÇÃO .............................................................................................................................................. 41

3.3 TESE ............................................................................................................................................................. 41

3.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ................................................................................................... 42

3.4.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................................................... 42

3.4.1.1 Capa ................................................................................................................................................. 43

3.4.1.2 Folha de Rosto .................................................................................................................................. 44

3.4.1.3 Folha de Aprovação ......................................................................................................................... 45

3.4.1.4 Resumo na Língua Vernácula ........................................................................................................... 46

3.4.1.5 Resumo na Língua Estrangeira ........................................................................................................ 47

3.4.1.6 Sumário ............................................................................................................................................ 48

Page 5: Manual ABNT Famig

3.4.2 Elementos textuais .............................................................................................................................. 48

3.4.2.1 Introdução ........................................................................................................................................ 49

3.4.2.2 Desenvolvimento .............................................................................................................................. 49

3.4.2.3 Conclusão ......................................................................................................................................... 49

3.4.3 Elementos pós-textuais ....................................................................................................................... 50

3.5 FORMATO GRÁFICO .................................................................................................................................... 51

3.5.1 Papel ................................................................................................................................................... 51

3.5.2 Fonte ................................................................................................................................................... 51

3.5.3 Margem .............................................................................................................................................. 51

3.5.4 Espacejamento .................................................................................................................................... 51

3.5.5 Títulos dos Capítulos ........................................................................................................................... 52

3.5.6 Títulos dos Subcapítulos ...................................................................................................................... 53

3.5.7 Título sem Indicativo Numérico .......................................................................................................... 54

3.5.8 Sem Título e Sem Indicativo Numérico ................................................................................................ 54

3.5.9 Paginação ........................................................................................................................................... 54

3.5.10 Parágrafo .......................................................................................................................................... 55

3.6 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................................................................... 56

3.6.1 Citação ................................................................................................................................................ 56

3.6.2 Citação Direta (textual) ....................................................................................................................... 56

3.6.2.1 Citação Direta Curta (Escrito em até três linhas) ............................................................................. 56

3.6.2.2 Citação Direta Longa (Escrito em mais de três linhas) ..................................................................... 57

3.6.3 Citação Indireta (livre ou paráfrase) ................................................................................................... 57

3.6.4 Citação de Citação .............................................................................................................................. 58

3.6.5 Referência ........................................................................................................................................... 58

4. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA .............................................................................. 60

5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................................... 62

6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 63

Page 6: Manual ABNT Famig

4

APRESENTAÇÃO

Preocupados com a padronização da produção científica da FAMIG – Faculdade Minas

Gerais, é que o NDE – Núcleo Docente Estruturante, decidiu-se pela elaboração sintética

desse Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas.

O presente Manual inclui também uma noção geral sobre Planejamento, Estruturação de

Projetos, Regras para Publicação de Artigos em Periódicos, um breve Resumo do Novo

Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e ainda as instruções para a Elaboração de um

Plano de Negócio, visto que a nova matriz curricular do Curso de Administração de Empresas

adota a Metodologia de Projetos para a construção do Plano de Negócios como condição

imprescindível para a formação de seu alunado.

Vale lembrar, que o Manual deverá ser adotado por todo o corpo docente e discente da

FAMIG – Faculdade Minas Gerais, atendendo as especificidades de cada curso.

Ressaltamos que todo o conteúdo aqui apresentado é uma compilação do Manual original

sobre normalização desenvolvidos pelas autoras Júnia Lessa França e Ana Cristina de

Vasconcellos e suas colaboradoras Maria Helena de Andrade Magalhães e Stella Maria

Borges e do Manual “Como Elaborar um Plano de Negócio” da Rede Sebrae de Atendimento,

de autoria de Cláudio Afrânio Rosa. Sendo assim, ficam reservados a esses autores todos os

direitos autorais pelos conteúdos divulgados. As adaptações e a organização do presente

Manualsãode inteira responsabilidade doprofessor Gilmar Moura da Silva, integrante do

NDE.

Certos de que essa padronização poderá conferir maior qualidade à apresentação dos trabalhos

acadêmicos desenvolvidos pela FAMIG – Faculdade Minas Gerais e contando com a adesão

de toda a comunidade acadêmica para o uso adequado desse Manual, agradecemos a

iniciativa do NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso de Administração, pela busca

constante da excelência na formação de nossos alunos e desenvolvimento do nosso corpo

docente.

Por

Gilmar Moura da Silva

Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2012.

Page 7: Manual ABNT Famig

5

CONHEÇA A ABNT

Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão

responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao

desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de

Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É membro

fundador da ISSO (InternationalOrganization for Standardization), da COPANT (Comissão

Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização)1.

A ABNT estabeleceu normas e padrões formais para a apresentação dos trabalhos acadêmicos

ditas na Norma Brasileira (NBR) n° 14724. A exigência de um padrão na apresentação dos

trabalhos acadêmicos possui como objetivo primordial o registro de dados técnicos obtidos e

analisados em caráter permanente proporcionando a outros pesquisadores, fontes de pesquisas

fidedignas, capazes de nortear futuros trabalhos. Além de garantir a qualidade na circulação,

comunicação e intercâmbio das informações geradas pelos pesquisadores. (FRANÇA;

VASCONCELLOS, 2008).

__________________

1.Texto extraído http://www.abnt.org.br

Page 8: Manual ABNT Famig

6

OBJETIVOS

� Estabelecer uma padronização para a apresentação dos Trabalhos Acadêmicos

desenvolvidos na FAMIG – Faculdade Minas Gerais.

� Especificar os princípios gerais para a elaboração de Trabalhos Acadêmicos

preconizado pela ABNT na NBR n° 14724 de 2005.

� Apresentar as Definições, a Estrutura, as Formas Gráficas e de Apresentação dos

Trabalhos Acadêmicos segundo estabelece a ABNT.

� Apresentar as Noções de Planejamento, Estruturação de Projetos, Publicação de

Artigos em Periódicos e Plano de Negócios.

� Apresentar um Resumo do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Page 9: Manual ABNT Famig

7

1. PLANEJAMENTO E ESTRUTURA DE PROJETOS

Planejamento é o processo que permite direcionar ações de forma coordenada e dinâmica

visando execução, acompanhamento, controle e avaliação de serviços. Segundo Oliveira

(2005), diferencia-se de previsão, projeção, resolução de problemas ou planos. Para ele,

O plano corresponde a um documento formal que se constitui na consolidação das informações e atividades desenvolvidas no processo de planejamento; é o limite de formalização do planejamento, uma visão estática do planejamento, uma decisão em que a relação custo versus benefícios deve ser observada (OLIVEIRA, 2005, p.35).

Para fazer um planejamento, torna-se necessário definir os objetivos e, com base nestes,

estabelecer o tipo de planejamento – estratégico, tático ou operacional – a ser desenvolvido.

Para tanto, é necessário o levantamento de dados para elaboração de um diagnóstico,

adotando-se metodologia específica para estudo e avaliação do ambiente organizacional.

Feito o diagnóstico, procede-se ao planejamento propriamente dito, que deve ser explicado

através de um projeto.

Em geral, os projetos reúnem um conjunto de elementos para estruturar um plano de execução

e operacionalizar a aplicação de recursos de qualquer natureza, para produção de bens e

serviços. Na sua maioria, os projetos de pesquisa deverão obedecer a uma estrutura

preestabelecida pelas agências de fomento responsáveis por seu financiamento. Já os projetos

culturais que vão se valer das Leis de Incentivo à Cultura para obtenção de patrocínios devem

solicitar às Secretarias de Cultura (do Estado ou Município) e ao Ministério da Cultura os

formulários próprios para encaminhamento aos respectivos órgãos para avaliação.

Os projetos de serviços são elaborados com o objetivo de traçar uma diretriz de trabalho

estruturada em um plano de execução de tarefas para um setor, uma instituição, um grupo de

empresas etc. Qualquer que seja, é importante adequá-lo ao perfil e às características daquele

a que se destina. Sugere-se uma estrutura para a sua apresentação e desenvolvimento (FIG.1).

Os projetos de pesquisa, pela sua natureza científica, diferem dos demais projetos; por essa

razão, pretende-se enfocar de forma simples e sucinta orientações para elaboração desses

projetos, para auxiliar aquelesqueiniciam na pesquisa científica (FIG. 2).

Page 10: Manual ABNT Famig

8

1.1ESTRUTURAS

Os projetos podem obedecer às seguintes estruturas básicas, cujos elementos serão detalhados

abaixo2 (FIG.1 e 2).

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

- capa

- folha de rosto

- sumário

ELEMENTOS TEXTUAIS

- introdução ou apresentação

- justificativa

- objetivos

- estratégias de ação ou metodologia

- orçamento físico-financeiro

- cronograma

- acompanhamento, avaliação e controle

- equipe técnica

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

- referências

- apêndice(s)

- anexo(s)

FIGURA 1 – Estrutura de projetos de serviços

_________________

2. Os elementos apresentados em negrito nas FIG. 1 e 2 caracterizam-se como essenciais à publicação; osdemais

são opcionais.

Page 11: Manual ABNT Famig

9

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

- capa

- lombada

- folha de rosto

- lista de ilustrações

- lista de tabelas

- lista de abreviaturas e siglas

- lista de símbolos

- sumário

ELEMENTOS TEXTUAIS

- introdução

breve histórico

justificativa(pode constar ou não da introdução)

objetivos (pode constar ou não da introdução)

definições conceituais

definição de variáveis

hipóteses

- referencial teórico

- metodologia

métodos e técnicas

caracterização do objeto de pesquisa

definição da área física

plano de amostragem

procedimentos de coleta de dados

apuração e análise de dados

- plano de desenvolvimento

cronograma de execução

- recursos necessários

humanos

Page 12: Manual ABNT Famig

10

materiais

financeiros

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

- referência

- glossário

- apêndice(s)

- anexo(s)

- índice

FIGURA 2 – Estrutura de projetos de pesquisa

Obs.: Os elementos acima compõem uma estrutura ampla dos projetos de pesquisa, o que não significa que

sejam obrigatórios em todos os projetos.

1.1.1 Elementos pré-textuais

a) capa

deve conter, nesta ordem, nome da instituição a qual o projeto será submetido, nome

do(s) autor(es), título, subtítulo, se houver, diferenciadas tipograficamente do título,

local, ano de depósito (entrega);

b) lombada

elemento opcional.

c) folha de rosto

inclui os seguintes elementos identificadores do projeto de pesquisa:

-autor: nome completo do autor e/ou do coordenador e dos membros da equipe

técnica deverão ser apresentados no alto da folha de rosto, indicando-se a

qualificação e função de cada um. No caso de projeto de pesquisa, para fins de

dissertação ou tese, incluir o nome do professor orientador,

Page 13: Manual ABNT Famig

11

- título e subtítulo: o título deve ser simples e preciso, visando informar com poucas

palavras o caráter e o objetivo da pesquisa que se pretende executar, escrito com tipo

maior que o usado no centro da página; se houver um subtítulo, deve diferenciá-lo

tipograficamente do título,

- nota indicando a natureza e o objetivo do projeto: a nota poderá ser redigida da

seguinte forma: Projeto de pesquisa apresentado a..., seguida de informações que

indiquem a finalidade do projeto de pesquisa (Ex.: ingresso no Mestrado, Doutorado,

projeto de iniciação científica, monografia de conclusão de curso) e nome da

instituição ou setor a que será submetido,

- local e data (ano de depósito, entrega): deverão constar na parte inferior, central, da

folha de rosto.

d) listas

deilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas e símbolos devem relacionar os

elementos ilustrativos na mesma ordem que se apresentam no texto, designados por

seu tipo e número com a indicação da página correspondente;

e) sumário

facilita a consulta e a visualização da estrutura do projeto.

1.1.2 Elementos textuais

a) introdução

apresenta uma conceituação do tema e da delimitação do problema ou objeto de

estudo, possibilitando uma visão geral do trabalho a ser realizado. A critério do

autor, podem ser incluídos nessa parte: um breve histórico, justificativas e objetivos

do projeto, definições conceituais e das variáveis, formulação de hipóteses e uma

pequena revisão da literatura;

Os seguintes elementos podem constar da introdução ou seguir a ela constituindo

partes do projeto de pesquisa:

Page 14: Manual ABNT Famig

12

- justificativa

Consiste na apresentação de forma objetiva e precisa do problema a ser estudado.

Deve conter a delimitação do tema e as razões de ordem teórica e/ou prática que

justificam o interesse ou a relevância da investigação proposta. Devem ser

considerados os objetivos da instituição e os benefícios que os resultados da pesquisa

irão obter. Aconselha-se incluir uma breve argumentação do tema em trabalhos

relevantes da área, podendo-se empregar conceitos que elucidem o problema a se

pesquisar.

- objetivos

Indica-se o que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados

esperados para contribuir na resolução do problema proposto; dependendo da natureza

do projeto, procede-se à apresentação do objetivo geral e dos específicos,

separadamente,

- definições conceituais

em projetos de pesquisa que tratam de temas complexos faz-se necessária a definição

clara e precisa dos conceitos a serem utilizados, que podem ser respaldados por uma

revisão de literatura,

- definição das variáveis

as variáveis referem-se a diferentes aspectos do tema a ser pesquisado e são adotadas

para conferir maior precisão aos enunciados científicos, especialmente objetivos e

hipóteses,

- hipóteses

consiste em oferecer uma solução possível, através de uma proposição testável que

pode ser considerada verdadeira ou falsa ao final da investigação e que conduzirão o

desenvolvimento da pesquisa;

Page 15: Manual ABNT Famig

13

b) referencial teórico

é a parte conceitual que fundamenta o projeto, e relaciona matéria sobre o tema sob

diferentes aspectos e posições, permitindo ao pesquisador maior clareza e segurança

na formulação e delimitação do problema a ser pesquisado. Muitas vezes, essa parte

é abordada na introdução, mas, dependendo da quantidade de elementos referenciais

levantados em uma revisão de literatura ou bibliografia pode-se criar um capítulo

para este tópico;

c) metodologia

deve-se apresentar a metodologia, indicando-se os métodos e técnicas a serem

adotados para a realização da pesquisa. É aqui que se trata o delineamento da

pesquisa que pode ser: descritiva (descoberta e observação de fenômenos procurando

descrevê-los, classificá-los e observá-los), experimental (descoberta do modo e das

causas que levam o fenômeno a ser produzido) (RUDIO, 1997). A pesquisa pode ter

uma ou mais abordagens que podem ser qualitativa (dados geram interpretação,

reflexão), quantitativa (dados contáveis, mensuráveis), naturalista (coleta de dados

feita no ambiente natural), longitudinal (delimita os períodos de observação). As

pesquisas descritivas podem ser: pesquisa de opinião, estudo de caso, pesquisa

documental, dentre outras. As pesquisas experimentais podem ser: de campo, de

laboratório, etc.

- caracterização do objeto de pesquisa: deve-se descrever minuciosamente o

tamanho e a composição do universo considerado para estudo,

-definição da área física: quando se trata de pesquisa de campo, deve-se identificar

a área e delimitá-la com precisão,

- plano de amostragem: definir tipo, tamanho e formas de composição da amostra,

-procedimentos de coleta de dados: identificar a estratégia a ser adotada e os

instrumentos necessários para a realização da pesquisa, como questionários,

formulários, roteiro para as entrevistas, observação assistemática ou sistemática,

manuais de tabulação e outros,

Page 16: Manual ABNT Famig

14

-apuração e análise de dados: indicar tipo de apuração e tempo previsto para sua

realização, definir os procedimentos para tabulação, análise e interpretação dos dados

como o uso de tabelas e outros procedimentos estatísticos;

d) plano de desenvolvimento

deve-se estabelecer as etapas e os passos necessários à realização dos objetivos

pretendidos. Para isso será necessário traçar um cronograma de execução fixando

as etapas consecutivas, fazendo-se uma estimativa o mais viável possível do tempo

necessário, delimitando-se o início e o final de cada etapa. Essa informação pode ser

apresentada em tabelas ou gráficos (barras ou setores);

e) recursos necessários

- humanos: relacionar o pessoal envolvido no projeto, informando suas funções e

atividades,

-materiais: listar os materiais de consumo e permanentes necessários à pesquisa,

- financeiros: devem ser previstas todas as despesas da pesquisa, agrupando-as por

tipo, como: gastos com pessoal (técnico e de apoio), diárias, passagens, serviços,

materiais e reserva técnica, quando permitida; quanto ao financiamento, elaborar um

quadro de entidades que financiarão a pesquisa e a parcela que caberá a cada uma.

Obs.: Seguir modelos propostos pelas entidades financiadoras, que, além de formulários próprios, já

têm definidas políticas de ressarcimento e contrapartida em recursos financeiros. Para teses e

dissertações, seguir o roteiro para elaboração de projetos do curso pretendido.

1.1.3 Elementos pós-textuais

a) referências

relacionar todas as fontes que foram consultadas para elaboração do projeto.

Instruções sobre a normalização e apresentação das referências constam na parte II

deste manual;

b) glossário

pode-se acrescentar um glossário para as palavras e expressões técnicas ou pouco

conhecidas com as definições correspondentes;

Page 17: Manual ABNT Famig

15

c) apêndice(s) e/ou anexo(s)

devem ser acrescentados ao texto documentos complementares que possam

enriquecer e elucidar o projeto, tais como: mapas, plantas, fotos, quadros, tabelas,

etc.;

d) índice

relação detalhada de assuntos e/ou nomes de pessoas, nomes geográficos e outros

com a indicação de sua localização no texto. O índice deve ser elaborado por um

profissional e de acordo com as orientações específicas (consultar capítulo 17 do

Manual para Normalização da Júnia Lessa) e da NBR 6034 (ABNT, 2004a).

1.2 ITENS ESPECÍFICOS À ESTRUTURA DE PROJETOS DE SERVIÇOS

a) estratégias de ação ou metodologia

A estratégia de ação, também denominada de Memorial Descritivo ou

Metodologia, refere-se ao detalhamento das etapas previstas para o

desenvolvimento do trabalho. As atividades necessárias para atingir o(s) objetivo(s)

desejado(s) devem ser enumeradas e descritas, explicando-se como a equipe

pretende desenvolvê-las. Uma estratégia de ação consistente é aquela que:

� demonstra a capacidade da equipe em viabilizar o projeto,

� detalha os objetivos e mostra claramente as etapas previstas para a

realização do projeto,

� prevê o tempo de duração de cada etapa,

� relaciona e descreve as parcerias ou contrapartidas que possam existir,

� demonstra coerência com o orçamento proposto;

b) cronograma de atividades

deve-se planejar as atividades a serem executadas, fazendo-se uma estimativa o mais

viável possível do tempo necessário ao seu desenvolvimento, delimitando-se o início e

o final de cada atividade. Pode-se elaborar o cronograma em forma de tabela ou

gráfico (barras ou setores);

Page 18: Manual ABNT Famig

16

c) acompanhamento, avaliação e controle

definição dos mecanismos e informações necessários a acompanhamento, avaliação e

controle das atividades desenvolvidas no projeto;

d) equipe

espaço destinado à relação e assinatura dos participantes do projeto.

1.3 ARTIGOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

As orientações que se seguem destinam-se à normalização de artigos a serem publicados em

revistas técnicas e científicas. Normas gerais:

a) para submeter um artigo à aprovação do Conselho Editorial de uma revista, o autor

dever tomar conhecimento das normas editoriais da revista e adotá-las.

b) não se deve enviar, para publicação, artigo que já tenha sido editado ou aceito para

publicação em outras revistas.

1.3.1 Elementos pré-textuais de um artigo

a) cabeçalho

inclui os seguintes elementos:

- título do artigo: deve ser claro e objetivo, podendo ser completado por um

subtítulo diferenciado tipograficamente, ou separados por dois-pontos (:). Deve ser

escrito na mesma língua do texto, evitando-se abreviaturas, parênteses e fórmulas

que dificultem a compreensão do conteúdo do artigo. Quando se tratar de uma

tradução , o(s) nome(s) do(s) tradutor(es) e o título original do trabalho devem

constar em nota de rodapé.

- nome do autor e colaborador(es): deve-se indicar o nome por extenso, depois do

título; suas credenciais (referentes ao assunto do artigo), endereço postal e eletrônico

serão indicados em nota de rodapé por asterisco;

b) resumo

um resumo de conteúdo, redigido na língua do texto, é elemento obrigatório, não

devendo ultrapassar 250 palavras;

Page 19: Manual ABNT Famig

17

c) palavras-chave

indicação de palavras significativas do conteúdo do artigo, para facilitar a

elaboração posterior de um índice de assunto; são separadas entre si por ponto.

1.3.2 Elementos textuais de um artigo

O texto de artigo de publicação periódica, como qualquer outro trabalho científico, divide-se

basicamente em três partes:

a) introdução

exposição breve do tema tratado, apresentando-o de maneira geral e relacionando a

literatura consultada com o assunto do artigo. A introdução deve expor

preliminarmente o tema; apresentar definições, conceituações, pontos de vista e

abordagens; justificativa da escolha do tema; objetivos e plano adotado para o

desenvolvimento da pesquisa ou do estudo; deve situar o problema da pesquisa no

contexto geral da área e indicar os pressupostos necessários à sua compreensão. Não

se aconselha a inclusão de ilustrações, tabelas e gráficos, na introdução;

- revisão de literatura

pode ser incluída na introdução ou apresentada separadamente. Deve citar textos que

tenham embasado o desenvolvimento do trabalho. A revisão de literatura citada deve

ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica, conforme a evolução do

assunto, observando-se as normas para citação no texto, segundo orientação deste

manual;

b) desenvolvimento

núcleo do trabalho onde o autor expõe, explica e demonstra o assunto em todos os

seus aspectos. Deve adotar o sistema de numeração progressiva (ver manual original

de Júnia Lessa França) para a divisão do tema. Para relatos de pesquisa, o artigo

pode apresentar a seguinte subdivisão:

- material e métodos (metodologia)

descrição do material e dos métodos para o desenvolvimento da pesquisa e

indicação breve das técnicas e processos utilizados na investigação. Modelos de

Page 20: Manual ABNT Famig

18

questionários, entrevistas ou qualquer outro material complementar usado na

pesquisa devem ser apresentados em anexo,

- resultados e discussão

esse item visa discutir, confirmar ou negar hipóteses e/ou confirmar resultados da

pesquisa indicados anteriormente na introdução. Expõe de forma detalhada, racional,

objetiva e clara o resultado da pesquisa, permitindo ao leitor completa assimilação

da investigação realizada. Dependendo do estilo do autor ou da necessidade, a

discussãopode ser apresentada separadamente dos resultados.

c) conclusão

é a parte final do trabalho e deve incluir, antes de tudo, uma resposta para a

problemática do tema proposto na introdução. É uma decorrência lógica e natural de

tudo que a precede. Deve ser breve, concisa e referir-se às hipóteses levantadas e

discutidas anteriormente. O autor pode expor seu ponto de vista pessoal com base

nos resultados que avaliou e interpretou. Esse item pode incluir também

recomendações e/ou sugestões de outras pesquisas na área.

1.3.3 Elementos pós-textuais de um artigo

a) título e subtítulo em língua estrangeira

a NBR 6022 (ABNT, 2003b) recomenda a apresentação do título e subtítulo (se

houver) em língua estrangeira, diferenciadas tipograficamente ou separadas por dois

pontos (:);

b) resumo em língua estrangeira

apresentar o resumo no idioma exigido pelas normas da revista;

c) palavras-chave em língua estrangeira

incluir palavras-chaves identificadoras do(s) assunto(s) abordado(s) no artigo;

d) notas explicativas

devem ser reduzidas ao mínimo e colocadas em rodapé. A primeira página do artigo

poderá conter as seguintes notas: qualificações, títulos ou credenciais do(s) autor(s),

endereço postal e eletrônico;

e) referências

relação das fontes utilizadas pelo autor. As instruções sobre a normalização e

apresentação das referências constam no tópico 3 neste manual.

Page 21: Manual ABNT Famig

19

f) glossário

relação da terminologia técnica e de palavras estrangeiras adotadas no artigo,

seguidas da respectiva definição ou tradução;

g) anexos e apêndices

constituindo-se de material complementar ao texto, devem ser incluídos somente

quando imprescindíveis à sua compreensão;

h) agradecimento

elemento pós-textual a ser apresentado, opcionalmente;

i)data de entrega

data de entrega dos originais à redação do periódico, para publicação.

RECOMENDAÇÕES

a) ilustrações

gráficos, mapas, gravuras, fotografias, tabelas e outras objetivam complementar o

texto, explicando e simplificando seu entendimento. Devem localizar-se tão perto

quanto possível do lugar onde são mencionadas no texto.

b) artigos publicados em partes

seja em dois ou mais fascículos, devem conter as palavras continua, no fim do texto

publicado, continuação, depois do título do texto subsequente, e fim, depois do

título da última parte. Pode-se também optar pelo acréscimo ao título do número de

cada parte, devendo a última ser indicada. Os artigos devem começar no alto da

página, preferencialmente ímpar;

c) artigo extenso

deve-se evitar a fragmentação de um artigo longo em diversas partes no mesmo

fascículo;

d) observar

paranumeração das seções, abreviaturas e siglas e citações no texto, consultar a

parte 3 deste manual e os capítulos 10, 11 e 14 respectivamente, do manual original

da Júnia Lessa França e Ana Cristina de Vasconcellos e colaboradores, disponível na

biblioteca da FAMIG – Faculdade Minas Gerais.

Page 22: Manual ABNT Famig

20

2. PLANO DE NEGÓCIOS³

O que é e para que serve

Um plano de negócios é um documento que descreve (por escrito) quais os objetivos de um

negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados,

diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócios permite identificar e restringir

seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado.

O plano irá ajudá-lo a concluir se a sua ideia é viável e a buscar informações mais detalhadas

sobre o seu ramo, os produtos e serviços que pretende oferecer, seus clientes, concorrentes,

fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio.

Ao final, seu plano irá colaborar para que você possa responder à seguinte pergunta: “vale a

pena abrir, manter e ampliar o meu negócio?

A preparação de um plano de negócio não é uma tarefa fácil, exige persistência,

comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

2.1ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS

2.1.1 Sumário Executivo

O que é e como fazer

O sumário executivo é um resumo do PLANO DE NEGÓCIOS. Não se trata de uma

introdução ou justificativa do projeto e, sim, de um sumário das definições principais do

projeto. Nele constará:

� Descrição do projeto

� Dados dos empreendedores, perfis e atribuições dos sócios

Fique de olho

Embora o Sumário Executivo compreenda a primeira parte do Plano, ele só deve ser

elaborado após a conclusão de todo o plano.

3. Específico para o Curso de Administração de Empresas. As informações aqui constantes são uma adaptação

da proposta para elaboração de um plano de negócio estabelecido pelo SEBRAE.

Page 23: Manual ABNT Famig

21

Ao ser lido por interessados, ele deverá deixar clara a ideia e a viabilidade de sua

implantação. O detalhamento virá nas partes seguintes.

2.1.2 Descrição do Projeto

Ao descrever o projeto, faça um breve relato das principais características dele. Mencione:

� O que é o negócio;

� Quais os principais produtos e/ou serviços;

� Quem serão seus principais clientes;

� Onde será localizada a empresa;

� O montante de capital a ser investido;

� Qual será o faturamento mensal;

� Que lucro espera obter do negócio;

� Em quanto tempo espera que o capital investido retorne.

2.1.3 Dados dos Empreendedores, Perfis e Atribuições

O que é e como fazer

Aqui você irá informar os dados dos responsáveis pela administração do negócio. Faça

também uma breve apresentação do seu perfil, destacando seus conhecimentos, habilidades e

experiências anteriores. Pense em como será possível utilizar isso a favor do seu

empreendimento.

2.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

2.2.1 Dados do Empreendimento

O que é e como fazer

Nesta etapa, você irá informar o nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ –

Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, se a mesma já estiver registrada. Caso contrário,

indique o número do seu CPF.

Page 24: Manual ABNT Famig

22

2.2.2 Setor de Atividades

O que é e como fazer

Defina qual é o negócio de sua empresa e, em seguida, assinale em qual(is) setor(es) sua

empresa pretende atuar. Para ajudá-lo, leia a seguir as explicações sobre os principais setores

da economia.

� Agropecuária

São negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a produção

de vegetais e/ou a criação e tratamento de animais.

� Indústria

São as empresas que transformam matérias-primas, com auxílio de máquinas e

ferramentas ou manualmente, fabricando mercadorias. Abrangem desde o artesanato

até a moderna produção de instrumentos eletrônicos.

� Comércio

São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no caso do

comércio varejista – ou aquelas que compram do fabricante para vender ao varejista –

comércio atacadista.

� Prestação de Serviços

São as empresas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias e, no

oferecimento do próprio trabalho ao consumidor.

2.2.3 Forma Jurídica

O que é e como fazer

O primeiro passo para que uma empresa exista é a sua CONSTITUIÇÃO. Para tanto, é

necessário definir qual a sua forma jurídica. A forma jurídica determina a maneira pela qual

ela será tratada pela lei, bem com o seu relacionamento jurídico com terceiros. A seguir, estão

informações básicas sobre as formas jurídicas mais usuais para micro e pequenas empresas.

Page 25: Manual ABNT Famig

23

� Sociedade Simples

Sociedade Simples é aquela constituída por pessoas que reciprocamente se obrigam a

contribuir com bens e serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha,

entre si, dos resultados. São formadas por pessoas que exercem profissão intelectual,

de natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou

colaboradores. Ex.: dois dentistas constituem um consultório odontológico.

� Sociedade Empresária

A Sociedade Empresária é aquela que exerce profissionalmente atividade econômica

organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo

elemento de empresa, devendo inscrever-se na Junta Comercial. Ex.: duas ou mais

pessoas unem-se para constituir uma empresa cuja atividade será comércio varejista

de suprimentos de informática.

� Empresário

É aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a

produção ou circulação de bens ou de serviços, ou melhor, é a pessoa física,

individualmente considerada, sendo obrigatória a sua inscrição na Junta Comercial.

A característica fundamental dessa forma jurídica, é o fato de que o patrimônio

particular do proprietário confunde-se com o da empresa. A conseqüência é que as

dívidas da empresa podem ser cobradas da pessoa física.

2.2.4 Enquadramento Tributário

Basicamente, a pequena empresa utiliza-se do Regime Simples ou do Regime Normal para o

cálculo e o recolhimento dos impostos devidos em nível federal.

2.2.5 Capital Social

O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas,

etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a montagem do negócio. Mais adiante, ao

elaborar o plano financeiro do seu empreendimento, você saberá o total do capital a ser

aplicado.

Page 26: Manual ABNT Famig

24

2.3 PLANO DE MARKETING

2.3.1 Descrição dos Principais Produtos

O que é e como fazer

Aqui você deve fazer uma breve descrição dos principais itens que serão vendidos pela

empresa ou dos serviços que serão prestados. Informe quais as linhas de produtos,

especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, rótulo, marca, etc. Se necessário,

fotografe esses produtos e coloque as fotos como documentação de apoio ao final do seu

plano de negócio.

No caso de uma empresa de serviços, você deve informar todos os serviços que serão

prestados, suas características e as garantias oferecidas.

Lembre-se de que a qualidade de um produto é a qualidade que o consumidor enxerga. Na

hora de melhorar um produto ou um serviço, pense sempre no ponto de vista do cliente.

2.3.2 Estudo dos Clientes

O que é e como fazer

Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração de seu plano. Afinal, sem clientes não

há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que precisam

ou desejam. Você pode identificar essas soluções se procurar conhecê-los melhor. Para isso,

responda às perguntas e siga os passos a seguir:

1º passo: identificando as características gerais dos clientes

Se pessoas físicas

� Qual a faixa etária?

� Na maioria são homens ou mulheres?

� Têm família grande ou pequena?

� Qual é o seu trabalho?

� Qual é a sua escolaridade?

� Onde moram?

Page 27: Manual ABNT Famig

25

Se pessoas jurídicas (outras empresas)

� Em que ramo atuam?

� Que tipo de produtos ou serviços oferecem?

� Quantos empregados possuem?

� Há quanto tempo estão no mercado?

� Possuem filial? Onde?

� Têm uma boa imagem no mercado?

2º passo: identificando os interesses e comportamento dos clientes

� Com que frequência compram esse tipo de produto ou serviço?

� Onde costumam comprar?

3º passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar

� O preço?

� A qualidade dos produtos e/ou serviços?

� A marca?

� O prazo de entrega?

� O prazo de pagamento?

� O atendimento da empresa?

4º passo: identificando onde estão os seus clientes

� Qual o tamanho do mercado em que você pretende atuar?

� É apenas sua rua?

� O seu bairro?

� Sua cidade?

� Todo o estado?

� O país todo ou outros países?

� Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade?

Page 28: Manual ABNT Famig

26

Fique de olho

Uma dica é escolher apenas uma parte do mercado para atender, isto é, encontre um grupo de

pessoas ou empresas com características e necessidades parecidos e trate-os de maneira

especial. Um exemplo desse tipo de estratégia é uma loja de roupas que se especializa em

atender crianças ou então uma confeitaria que fabrica sobremesas dietéticas.

Uma empresa é viável quando tem um número suficiente de clientes com poder de compra

necessário para gerar vendas que cubram todas as despesas, obtendo lucro.

Você pode utilizar diversas técnicas para conhecer melhor seu mercado consumidor. Essas

técnicas vão desde a aplicação de questionários e entrevistas a conversas informais com seus

futuros clientes e a observação dos concorrentes.

2.3.3 Estudo dos Concorrentes

O que é e como fazer

Você pode aprender lições importantes observando a atuação da concorrência. Procure

identificar quem são seus principais concorrentes. A partir daí, visite-os e examine seus

pontos fortes e fracos.

Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade

que você e que atendem o mesmo tipo de cliente.

Faça comparações entre a concorrência e seu próprio negócio. Enumere as vantagens e

desvantagens em relação a:

� Qualidade dos materiais empregados – cores, tamanhos, embalagens, variedade, etc.;

� Preço cobrado;

� Localização;

� Condições de pagamento – prazos concedidos, descontos práticos, etc.;

� Atendimento prestado;

� Serviços disponibilizados – horário de funcionamento, entrega em domicílio, tele-

atendimento, etc.;

� Garantias oferecidas.

Page 29: Manual ABNT Famig

27

Após fazer essas comparações, tire algumas conclusões.

� Sua empresa poderá competir com as outras que já estão há mais tempo no ramo?

� O que fará com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua

empresa?

� Há espaço para todos, incluindo você?

� Se a reposta for sim, explique os motivos disso. Caso contrário, que mudanças devem

ser feitas para você concorrer em pé de igualdade com essas empresas?

2.3.4 Estudo dos Fornecedores

O que é e como fazer

Você deve levantar quem serão seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis,

utensílios, matéria-prima, embalagens, mercadorias e serviços.

Relações de fornecedores, geralmente, podem ser encontradas em catálogos telefônicos e de

feiras, nos sindicatos e no próprio SEBRAE, que disponibiliza esse tipo de informação. Outra

fonte rica em informações é a internet.

Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Isso irá facilitar a coleta de

informações. Pesquise, pessoalmente ou por telefone, questões como: preço, qualidade,

condições de pagamento e o prazo médio de entrega. Mais tarde, essas informações serão

úteis para determinar o investimento inicial e as despesas do negócio.

Para obter um bom relacionamento com os fornecedores é importante pensar a longo prazo. É

preciso ter um fluxo constante (ainda que pequeno) de compras e pagamentos em dia. Tratar

desse aspecto é fundamental, pois, a troca de fornecedores durante um processo operacional,

normalmente, prejudica os resultados da empresa, atingindo, consequentemente, os clientes.

Fique de olho

Algumas dicas importantes na seleção de fornecedores

� Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário;

� Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter contato com

todos eles, ou pelo menos os principais, de tempos em tempos, pois não é possível

prever quando um fornecedor enfrentará dificuldades;

Page 30: Manual ABNT Famig

28

� Ao adquirir materiais, equipamentos ou mercadorias faça um breve estudo de

verificação técnicas dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o

material ou as mercadorias desejadas na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado

e com o preço combinado;

� A tomada de preços facilita a coleta de informações sobre aquilo que se deseja

adquirir. Através da comparação entre os dados obtidos, há a possibilidade de se tomar

decisões mais acertadas.

2.3.5 Estratégias Promocionais

O que é como fazer

Promoção é todaaação que tem por objetivo apresentar, informar, convencer ou lembrar os

clientes de consumir o seus produtos ou contratar os seus serviços e não os dos seus

concorrentes.

A seguir, estão relacionadas algumas estratégias que você pode utilizar em sua empresa.

� Propaganda em rádio, jornais e revistas;

� Amostras grátis;

� Mala direta, folhetos e cartões de visitas;

� Catálogos;

� Brindes e sorteios;

� Descontos (de acordo com os volumes comprados);

� Participação em feiras e eventos.

Determine de que maneira você irá divulgar seus produtos, pois todas as formas de divulgação

implicam em custos. Leve em conta qual o retorno que essa estratégia trará, seja na imagem

do negócio, no aumento do número de clientes ou no acréscimo de receita da empresa.

Existem diversos tipos de divulgação. Use a criatividade para encontrar as melhores maneiras

de divulgar a empresa ou, então, observe o que os seus concorrentes fazem.

Page 31: Manual ABNT Famig

29

Fique de olho

� Os catálogos de produtos apresentam a empresa de forma organizada e detalhada.

Inclua em seu catálogo fotos, informações técnicas e formas de utilização.

� Panfletos e volantes podem ser entregues em locais com grande fluxo de pessoas.

Neles, você deve colocar informações básicas (nome da empresa, endereço, telefone,

etc.) e sobre os produtos e serviços.

� Uma alternativa interessante é a divulgação em revistas especializadas de seu setor ou

nos jornais de bairro. Anúncios nesse tipo de publicação são mais baratos e atingem

diretamente o seu público-alvo.

� As feiras são bons locais para apresentar sua empresa a um público selecionado, por

juntar clientes, especialistas, concorrentes e fornecedores, além de possibilitar vendas

de seus produtos e/ou serviços.

� Uma marca bem trabalhada pode contribuir para o sucesso do empreendimento. Crie

uma marca (nome e logotipo) que seja fácil de pronunciar e memorizar. Antes de levar

ao mercado, o nome e a logomarca, faça uma consulta junto ao INSTITUTO

NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – INPI, para certificar-se de que

poderá fazer uso de ambos. Busque mais informações no site do INPI

(www.inpi.gov.br).

2.3.6 Estrutura de Comercialização

O que é e como fazer

A estrutura de comercialização diz respeito aos canais de distribuição, isto é, como seus

produtos e/ou serviços chegarão até os seus clientes. A empresa pode adotar uma série de

canais para isso: vendedores internos e externos, representantes, etc.

Reflita sobre quais serão os meios mais adequados para se alcançar os clientes. Para isso,

pense no tamanho dos pedidos, na quantidade de compradores e no comportamento dos

clientes, isto é, se têm por hábito comprar pessoalmente, por telefone ou outro meio.

Fique de olho

� A comercialização dos produtos e/ou serviços pode ser feita pelos proprietários, por

vendedores ou por outras empresas. Independente da forma, o importante é que isso

seja feito.

Page 32: Manual ABNT Famig

30

� Uma opção é montar uma boa equipe interna de vendas, que conheça bem os produtos

da empresa e as vantagens sobre a concorrência.

� Outra alternativa é a contratação de representantes comerciais. Isso é viável quando se

explora uma região extensa e desconhecida. Ao trabalhar com representantes, tome

cuidado com questões trabalhistas e não se esqueça de elaborar um contrato

específico. Consulte um contador ou um advogado sobre o assunto.

� O telefone é um instrumento de vendas muito utilizado atualmente. Pode ser

conjugado com a divulgação dos produtos e serviços da empresa.

2.4 PLANO OPERACIONAL

2.4.1 Localização do Negócio

O que é e como fazer

Neste momento, você deve identificar qual a melhor localização para a instalação de seu

negócio e justificar os motivos da escolha desse local. A definição do ponto está diretamente

relacionada com o ramo de atividades da empresa.

Um bom ponto comercial é aquele que gera resultados e um volume razoável de venda. Por

isso, se a localização é fundamental para o sucesso de seu negócio, não deixe de levar em

consideração os seguintes aspectos:

� Analise o contrato de locação, as condições de pagamento e o prazo do aluguel do

imóvel;

� Verifique as condições de segurança da vizinhança;

� Observe a facilidade de acesso, o nível de ruído, as condições de higiene e limpeza e a

existência de locais para estacionamento;

� Fique atento para a proximidade dos clientes que compram seus produtos e o fluxo de

pessoas na região;

� Lembre-se de se certificar da proximidade de concorrentes e similares;

� Avalie a proximidade dos fornecedores, pois isso influencia no prazo de entrega e no

custo do frete;

Page 33: Manual ABNT Famig

31

� Visite o ponto pelo menos três vezes, em horários alternados, para verificar o

movimento de pessoas e de veículos no local.

Fique de olho

� A compra de um imóvel para a instalação da empresa é uma opção pouco comum.

Agindo assim, você imobiliza a maior parte dos recursos, comprometendo os valores

que seriam destinados para capital de giro.

� Escolha a localização tendo em mente o tipo de empreendimento. Você pode achar

conveniente montar um bar em um espaço que você já tem disponível. Cuidado, pois

você pode estar forçando um negócio em um local que pode não ser o mais adequado.

Se você já possui um local, procure encontrar o negócio mais adequado para o mesmo.

� Caso venha alugar um imóvel comercial, não feche o contrato de locação sem antes

verificar se, naquele local, é permitida a atividade prevista. Essa consulta é feita junto

à Prefeitura de sua cidade. Verifique, também, se existem implicações junto a órgãos

como a Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros.

2.4.2 Layout

O que é e como fazer

Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos

setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras,

equipamentos, móveis, etc.) e das pessoas no espaço disponível. Um bom arranjo físico traz

uma série de benefícios, como por exemplo:

� O aumento da produtividade;

� Diminuição do desperdício e do retrabalho;

� Maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de vendas;

� Melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas.

O ideal é contratar um profissional qualificado para ajudá-lo nessa tarefa, mas, se isso não for

possível, faça você mesmo um esquema, distribuindo as áreas da empresa, os equipamentos,

móveis e as pessoas de forma racional e sensata.

Page 34: Manual ABNT Famig

32

2.4.3 Capacidade Produtiva e/ou Comercial

O que é e como fazer

É importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser produzido

ou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, é possível

diminuir a ociosidade e o desperdício.

Fique de olho

Seja realista e leve em consideração, na projeção do volume de produção, de vendas ou de

serviços: o tipo de mercadoria ou serviço que colocará no mercado, as suas instalações e

maquinários, sua disponibilidade financeira, o fornecimento de matérias-primas e/ou

mercadorias.

Leve em conta, também, a sazonalidade, isto é, as oscilações do mercado, em função daquilo

que irá produzir ou revender.

2.4.4 Processo de Produção e/ou Comercialização

O que é e como fazer

Este é o momento de se registrar como a empresa irá funcionar. Você deve pensar em como

serão feitas as várias atividades do negócio, descrevendo, etapa por etapa, como se dará a

fabricação dos produtos, a venda de mercadorias, a prestação de serviços e, até mesmo, as

rotinas administrativas.

Identifique que trabalhos serão realizados, quais serão os responsáveis, assim como os

materiais e equipamentos necessários.

Para isso, você mesmo poderá elaborar um roteiro com tais informações.

2.4.5 Necessidade de Pessoal

O que é e como fazer

É necessário que você faça uma projeção de todo o pessoal que necessitará para que o negócio

funcione. Esse item inclui o(s) sócio(s), familiares que trabalharão na empresa, se for o caso, e

as pessoas a serem contratadas.

Page 35: Manual ABNT Famig

33

2.5 PLANO FINANCEIRO

2.5.1 Estimativa do Investimento Total

Nessa etapa, você irá determinar o total de recursos que deve ser investido para que a empresa

comece a funcionar. O investimento total é formado pelos;

� Investimentos Fixos;

� Investimentos Financeiros;

� Investimentos Pré-operacionais.

2.5.1.1 Estimativa dos Investimentos Fixos

O que é e como fazer

O investimento fixo corresponde a todos os bens que você deve comprar para que seu negócio

possa funcionar de maneira apropriada.

Relacione todos os equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, ferramentas e veículos a

serem adquiridos, a quantidade necessária, o valor de cada um e o total a ser desembolsado.

2.5.1.2 Estimativa dos Investimentos Financeiros

O que é e como fazer

Os investimentos financeiros são aqueles destinados à formação de capital de giro para o

negócio. O capital de giro é o montante de recursos em dinheiro necessários para o

funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de matérias-primas ou

mercadorias, financiamento das vendas, pagamento de salários e demais despesas.

A – Estimativa de Estoque Inicial

O estoque inicial é composto por todos os materiais (matéria-prima, embalagens,

etc.) indispensáveis para a fabricação de seus produtos ou pelas mercadorias que

serão revendidas.

Identifique quais materiais ou mercadorias devem ser comprados, as quantidades

necessárias, seu preço unitário e o total a ser gasto. Para isso, leve em consideração

a sua capacidade de produção, o tamanho do mercado e o potencial de vendas da

empresa.

Page 36: Manual ABNT Famig

34

Fique de olho

� Faça uma ampla pesquisa junto aos seus fornecedores. Pechinche, pois, ao negociar

bons preços e condições de pagamento, você reduzirá as despesas, oferecendo preços

competitivos e aumentarão as receitas e o lucro da empresa.

� Tenha um controle apurado dos seus estoques, pois, somente assim, você saberá

quando é o momento ideal para adquirir novos materiais e produtos.

� Dê preferência aos itens de maior giro, ou seja, aqueles que têm maior saída e

aceitação dos clientes. Estoque parado por muito tempo, na maior parte das vezes,

representa prejuízo.

B – Estimativa de Capital de Giro

Reserva de caixa é um valor em dinheiro que toda empresa precisa ter disponível

para cobrir os custos até que as contas a receber comecem a entrar no caixa.

2.5.1.3 Estimativa dos Investimentos Pré-operacionais

O que é e como fazer

Compreendem todos os gastos realizados antes do início das atividades da empresa, isto é,

antes que o negócio abra as portas e comece a faturar. São exemplos de investimentos pré-

operacionais: despesas com reforma do imóvel (pintura, instalação elétrica, troca de piso, etc.)

ou mesmo as taxas de registro da empresa.

2.5.2 Estimativa do Faturamento Mensal da Empresa

O que é e como fazer

Esta talvez, seja uma das tarefas mais difíceis de um novo negócio, principalmente se você

ainda não iniciou as atividades.

Uma forma de estimar o quanto a empresa deverá faturar por mês é multiplicar a quantidade

de produtos a serem oferecidos pelo seu preço de venda, baseando-se nas informações de

mercado. Para isso, considere:

� O preço praticado pelos concorrentes diretos e

� Quanto os seus potenciais clientes estão dispostos a pagar.

Page 37: Manual ABNT Famig

35

Fique de olho

� As previsões de vendas devem ser baseadas na avaliação do potencial do mercado em

que você deverá atuar e na sua capacidade de produção.

� Faça suas estimativas de faturamento para um período de, pelo menos, 12 meses. Seja

cauteloso ao projetar as receitas e verifique se há sazonalidade no seu ramo, isto é, se

existem épocas em que as vendas aumentam ou diminuem, como no Natal ou nas

férias escolares.

� Você notou que, ao estimar as suas vendas, foi considerado o preço de mercado.

Porém, é necessário você saber que existem outros meios para se precificar um

produto. Podemos citar, como exemplo, o preço de venda calculado com base nos

custos da empresa.

2.5.3 Estimativa dos Custos com Materiais e/ou Insumos

O que é e como fazer

Aqui, será calculado o custo com materiais (matéria-prima + embalagem) para cada unidade

fabricada. Essa informação é importante, caso você deseje abrir uma indústria.

Os gastos com matéria-prima e embalagem são classificados como custos variáveis numa

empresa industrial, assim como as mercadorias, nas atividades comerciais. Como o próprio

nome diz, variam (aumentam ou diminuem) de acordo com o volume produzido ou vendido.

2.5.4 Apuração do Custo dos Materiais e/ou Mercadorias Vendidas

O que é e como fazer

Nesta etapa, você deverá apurar o CM – Custos com Materiais (para a indústria) – ou CMV –

Custos das Mercadorias Vendidas (para o comércio).

O custo dos materiais ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser baixado

dos estoques da empresa pela sua venda efetiva. Para calculá-lo, basta multiplicar a

quantidade estimada de produtos a serem vendidos pelo seu custo de fabricação ou de

aquisição.

O custo com Materiais e/ou de Mercadorias Vendidas é classificado como custo variável, isto

é, um gasto que aumenta ou diminui em função do volume de produção ou de vendas.

Page 38: Manual ABNT Famig

36

2.5.5 Estimativa dos Custos de Comercialização

O que é e como fazer

Aqui, serão registrados os gastos com impostos e comissões a vendedores ou representantes.

Esse tipo de despesa incide diretamente sobre as vendas e, assim como o custo dos materiais

ou mercadorias vendidas, é considerado como um custo variável.

Para calculá-los, basta aplicar, sobre o total das vendas previstas, o percentualdos impostos e

das comissões a serem pagos.

2.5.6 Estimativa dos Custos com Mão-de-obra

O que é como fazer

Agora, você deverá definir quantas pessoas serão contratadas (se necessário) para realizar as

diversas atividades do negócio. Pesquise e determine quanto cada empregado receberá

mensalmente.

Não se esqueça de que, além dos salários, deve ser considerado o custo com encargos sociais

(FGTS, férias, 13º salário, INSS, horas-extras, aviso prévio, etc.).

Sobre o total de salários, você deve aplicar o percentual relativo aos encargos sociais.

Somando-os aos salários, você saberá qual o custo total com mão-de-obra.

Fique de olho

� Um contabilista poderá informá-lo sobre quais os encargos sociais devidos pela sua

empresa. Pesquise, junto ao sindicato patronal, o piso salarial a ser pago a seus

funcionários e quais os benefícios devidos.

2.5.7 Estimativa do Custo com Depreciação

O que é e como fazer

Lembre-se de que as máquinas, equipamentos e ferramentas a serem utilizados vão se

desgastando ou tornando-se ultrapassados com o passar dos anos, fazendo com que seja

necessária sua reposição. O reconhecimento da perda do valor dos bens pelo uso é chamado

de depreciação.

Para calcular a depreciação dos investimentos fixos, você deverá seguir os passos abaixo:

� Relacione as máquinas, equipamentos, ferramentas, utensílios, veículos, etc.

utilizados;

Page 39: Manual ABNT Famig

37

� Determine o tempo médio de vida útil (em anos) desses bens;

� Divida o valor do bem pela sua vida útil em anos para saber o valor anual da

depreciação;

� Divida o custo anual com depreciação por 12, para saber a depreciação mensal desses

bens.

Fique de olho

� Apesar de ser um custo fixo e influenciar na formação do preço, a depreciação não

representa um desembolso. Entretanto, dependendo da situação financeira e das

estratégias do negócio, pode ser feita uma reserva para a troca do bem após o término

de sua vida útil.

2.5.8 Estimativa dos Custos Fixos Mensais

O que é e como fazer

Os custos fixos são todos os gastos que não se alteram em função do volume de produção ou

da quantidade vendida em um determinado período.

Por exemplo, imagine que, em um determinado mês, uma empresa venda uma quantidade

pequena de itens. Ainda assim, terá que arcar com as despesas de aluguel, energia, os salários,

etc. Esses valores são considerados custos fixos porque devem ser pagos normalmente,

mesmo que a empresa não fature.

Fique de olho

� Ao levantar os custos fixos mensais, você deve assumir uma postura mais cautelosa.

Já diz o ditado que “o seguro morreu de velho”; por isso, trabalhe com alguma

“margem de segurança” na hora de estimar esses gastos.

� Sem perder a qualidade, procure reduzir ao máximo os custos fixos. Adote práticas

que contribuam para a diminuição do desperdício e do retrabalho.

� O pró-labore é a remuneração do trabalho do dono e deve ser considerado

mensalmente como um custo. Lembre-se de, caso você não disponha de outra fonte de

renda, será através do pró-labore que irá pagar seus compromissos pessoais.

� Não se esqueça de relacionar o valor da depreciação das máquinas e equipamentos

calculado anteriormente.

Page 40: Manual ABNT Famig

38

2.5.9 Demonstrativos de Resultados

O que é e como fazer

Após reunir as informações sobre as estimativas de faturamento e o total dos custos, sejam

eles fixos ou variáveis, é possível prever o resultado da empresa, verificando se ela

possivelmente irá operar com lucro ou prejuízo.

Observação:

Para calcular o percentual (%) de cada um dos itens que compõem o Demonstrativo de

Resultados, você deve dividi-lo pela Receita Total de Vendas, multiplicando o resultado por

100.

2.5.10 Indicadores de Viabilidade

2.5.10.1 Ponto de Equilíbrio

O que é e como fazer

O ponto de equilíbrio representa o quanto sua empresa precisa faturar ou quantas unidades de

um determinado produto ou serviço precisam ser vendidas para pagar todos os seus custos em

um determinado período. Veja com seu professor as fórmulas utilizadas para realizar esse

cálculo.

Fique de olho

� O ponto de equilíbrio nem sempre é calculado em unidades. Para as empresas que

trabalham com uma grande diversidade de produtos ou serviços, é recomendável que

se calcule o ponto de equilíbrio em faturamento.

� Você deve concentrar todos os seus esforços para que o empreendimento ultrapasse o

ponto de equilíbrio, pois, somente assim, você irá obter lucro.

2.5.10.2 Lucratividade

O que é como fazer

É um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos principais

indicadores econômicos das empresas, pois está relacionado diretamente à competitividade.

Se sua empresa possui uma boa lucratividade, ela apresentará uma maior capacidade de

competir, como, por exemplo, realizar maiores investimentos em divulgação, na

diversificação dos produtos, na aquisição de novos equipamentos, etc.

Page 41: Manual ABNT Famig

39

2.5.10.3 Rentabilidade

O que é e como fazer

É um indicador de atratividade dos negócios, pois mede o retorno do capital investido aos

sócios. É obtido sob a forma de percentual por unidade de tempo (por exemplo, mês ou ano).

É calculado através da divisão do lucro pelo investimento total. A rentabilidade deve ser

comparada com os índices no mercado financeiro.

2.5.10.4 Prazo do Retorno do Investimento

O que é e como fazer

Assim como a rentabilidade, também é um indicador de atratividade. Indica o tempo

necessário para que o empreendedor recupere o que investiu no seu negócio. É calculado

dividindo-se o investimento total pelo lucro líquido/ano.

2.6AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

O Plano de Negócio desenvolvido por você é um valioso instrumento de planejamento. Por

ser o seu mapa de percurso, ele deve ser consultado a todo instante e acompanhado

permanentemente.

Avalie cada uma das informações encontradas por você. Lembre-se de que o plano de negócio

tem por objetivo ajudá-lo a responder à pergunta lançada no início deste capítulo: “Vale a

pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?

Saiba que o mundo e o mercado estão sujeitos a várias mudanças. A cada dia surgem novas

oportunidades e ameaças. Assim sendo, procure adaptar seu planejamento às novas

realidades. É por este motivo que um plano de negócio é “feito a lápis”, para que possa ser

corrigido, alterado e ajustado ao longo do caminho.

Empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser

evitado. O plano de negócio, apesar de não ser a garantia de sucesso, irá auxiliá-lo a tomar

decisões mais acertadas, assim como a não se desviar de seus objetivos.

Page 42: Manual ABNT Famig

40

2.7 DOCUMENTAÇÃO DE APOIO

Esta é a última parte do seu plano de negócio. Aqui você deve colocar toda a documentação

de apoio. Esses documentos têm o objetivo de dar mais credibilidade ao seu planejamento e

fornecer informações complementares ao seu projeto; por isso, são uma rica fonte de consulta.

A seguir, estão relacionados alguns documentos que podem ser incluídos como anexos em seu

plano de negócio:

� Contrato de aluguel;

� Currículo do(s) proprietário(s);

� Orçamentos das máquinas, equipamentos, móveis, matéria-prima e serviços a serem

contratados;

� Artigos de jornais e revistas sobre o ramo em que você irá atual;

� Logomarca da empresa;

� Fotos dos principais produtos a serem comercializados;

� Qualquer outro documento importante.

2.8 ONDE BUSCAR MAIS INFORMAÇÕES

1. SEBRAE MINAS

2. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA –

www.ibge.gov.br

3. INPI – INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – www.inpi.gov.br

4. BDMG – BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS – www.bdmg.gov.br

5. BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL –

www.bndes.gov.br

6. OUTROS – exemplo: sindicatos, associações comerciais, federações, etc.

Page 43: Manual ABNT Famig

41

3. NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS

3.1 MONOGRAFIAS

Monós = um só + Graphein = escrever

É um documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do

assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo

independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um

orientador (mestre).

3.2 DISSERTAÇÃO

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um

estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com

objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. É feito sob a coordenação de um

orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre.

3.3 TESE

Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição

para o especialista em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à

obtenção do título de doutor, ou similar.

Page 44: Manual ABNT Famig

42

3.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

3.4.1 Elementos pré-textuais

Obrigatórios

� Capa;

� Folha de rosto;

� Folha de aprovação;

� Resumo na língua vernácula e estrangeira;

� Sumário.

Opcionais

� Lombada;

� Errata;

� Dedicatórias;

� Agradecimento;

� Epígrafe;

� Listas (ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos).

Page 45: Manual ABNT Famig

43

3.4.1.1 Capa

Elemento obrigatório para proteção externa do trabalho e que fornece informações

indispensáveis à sua identificação. Deve conter:

� Nome da Instituição (opcional);

� Nome do autor;

� Título e subtítulo se houver;

� Local e ano de depósito.

RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

AUTORIDADE DOCENTE E VÍNCULO EDUCATIVO CONTEMPORÂNEO

Belo Horizonte

2012

Page 46: Manual ABNT Famig

44

3.4.1.2 Folha de Rosto

Elemento obrigatório que contêm os elementos essenciais à identificação do trabalho. Esta

folha, embora considerada a primeira página do trabalho, não recebe numeração. . Deve

conter:

� Nome do autor;

� Título e subtítulo se houver;

� Local e ano de depósito;

� Nome do orientador, informações sobre a natureza e objetivo do trabalho devem ser

apresentadas alinhadas e justificadas.

RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

AUTORIDADE DOCENTE E VÍNCULO EDUCATIVO CONTEMPORÂNEO

Belo Horizonte

2012

Trabalho apresentado ao Prof.º Gilmar Moura da Silva da disciplina de Administração de Recursos Humanos II como requisito parcial para obtenção de nota semestral.

Page 47: Manual ABNT Famig

45

3.4.1.3 Folha de Aprovação

Elementos obrigatórios localizado após a folha de rosto e as assinaturas são feitas após a

apresentação do trabalho. Deve conter:

� Autor, título e subtítulo se houver;

� Local e data de aprovação;

� Nome assinatura e instituição dos membros componentes da banca examinadora.

RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

AUTORIDADE DOCENTE E VÍNCULO EDUCATIVO CONTEMPORÂNEO

Aprovada em _______de_____________de________.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________

Prof.Ms. (Nome do Professor)

Orientador (Instituição de Origem)

________________________________________________

Prof.Ms. (Nome do Professor)

Membro (Instituição de origem)

____________________________________________

Prof.Ms. (Nome do Professor)

Membro (Instituição de origem)

Belo Horizonte

2012

Page 48: Manual ABNT Famig

46

3.4.1.4 Resumo na Língua Vernácula

Elemento obrigatório, onde traz uma sequência de frases objetivas e concisas e não de uma

simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, deve ressaltar o objetivo, o

resultado e a conclusão, assim como o método e a técnica empregada para a elaboração,

conforme a NBR 6028.

RESUMO

A autoridade tem sido insistentemente questionada no cotidiano da sala de aula e nos demais

espaços da escola. Fenômenos recorrentes de recusa escolar, desrespeito, indisciplina e atos

de violência, parecem dar forma ao que se nomeia como crise de autoridade docente. A cada

manifestação do que considera ato de indisciplina no ambiente da escola surge uma norma

como único recurso para estabelecer a ordem desejada. Entretanto, tal estratégia vem se

mostrando ineficaz. A principal proposta desse trabalho de pesquisa é responder à questão o

que é a autoridade e para tal se propõe a buscar na filosofia – em especial, em Hegel, Kòjeve

e Arendt – e na psicanálise – em especial, em Freud, Lacan e contemporâneos – uma

teorização sobre o tema, para daí depreender considerações acerca do vínculo educativo atual

e os modos de construção da autoridade, mediante o fracasso da norma escolar.

Page 49: Manual ABNT Famig

47

3.4.1.5 Resumo na Língua Estrangeira

Elemento obrigatório que consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação

internacional e aparece logo após o resumo na língua vernácula.

RÉSUMÉ

L’autorité a étéinstammentquestionnéedansle quo tidien de la classe et dansl’autres espaces

scolaire. Evénementsrécurrents de refusscolaire,irrespect, indiscipline, et actes de

violencesemblentdonner forme pourcequi est nommélacrise d'autoritédansl'enseignement.

Chaquemanifestation de cequ'ilconsidèrecommeunacte d'indiscipline enmilieuscolairesurgit

une normecommeleseuleressourcepourétablirl’ordredésiré. Cependant, tellestratégieviens a

prouvéinefficaces. La principalepropositiondecetravail de recherche est répondre a

laquestion«Qu'estce que l'autorité? »etpourtelle, ils se proposé de recherchedanslaphilosophie

– enparticulier, da ns Hegel, Kojève et Arendt – et danslapsychanalyse – enparticulier, dans

Freud, Lacan et auteurscontemporains – unethéorisationsurlethème,

cariln'yinféréesconsidérationssurlevinculeéducatifactuelle et lesmodes de construction

d’autorité, parmil’échec de lanormescolaire.

Page 50: Manual ABNT Famig

48

3.4.1.6 Sumário

Elemento obrigatório. Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho,

na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. Deve ser elaborado de acordo com

a NBR 6027.

Page 51: Manual ABNT Famig

49

3.4.2 Elementos textuais

Parte do trabalho em que fica exposta a matéria. Como todos os trabalhos científicos a

organização deve obedecer a seguinte ordem:

� Introdução;

� Desenvolvimento;

� Conclusão.

Deve utilizar a numeração progressiva estabelecido pela NBR 6024 (ABNT, 2003c) e que

permite apresentar o conteúdo em uma seqüência lógica.

3.4.2.1Introdução

Elemento obrigatório, consiste na parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do

assunto tratado, justificativa, as hipóteses, objetivos e limitações da pesquisa, entre outros

elementos necessários para situar o tema.

3.4.2.2 Desenvolvimento

Partes principais do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto.

Divide-se em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema e do método.

São eles:

� Revisão de literatura;

� Metodologia;

� Resultados;

� Discussão dos Resultados.

3.4.2.3 Conclusão

Parte final do texto na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou

hipóteses e sugestões relativas ao estudo. Não se permite inclusão de dados novos.

Page 52: Manual ABNT Famig

50

3.4.3 Elementos pós-textuais

Obrigatório

� Referências

Opcionais

� Glossário;

� Apêndices;

� Anexos;

� Índices.

Page 53: Manual ABNT Famig

51

3.5 FORMATOGRÁFICO

3.5.1 Papel

� Branco;

� A4;

� Digitado somente o anverso das folhas;

� Impressão em cor preta, podendo utilizar cores somente para as ilustrações.

3.5.2 Fonte

� Cor preta;

� Tamanho 12 para o texto e tamanho menor e uniforme para as citações de mais de três

linhas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas;

� A tipologia da fonte fica a critério do autor, normalmente define-se em Arial ou

Times New Roman.

3.5.3 Margem

� 3 cm a esquerda e superior;

� 2 cm a direita e inferior.

3.5.4 Espacejamento

� Texto em espaço 1,5 entre linhas;

Citação de mais de 3 linhas, as notas, as referências, as legendas, a ficha catalográfica,

natureza do trabalho e objetivos devem ser em espaço simples.

2 cm

3 cm

3 cm 2 cm

Page 54: Manual ABNT Famig

52

3.5.5 Títulos dos Capítulos

� É indicado por número arábico, a partir do 1 (um) e seguido de seu título, alinhado à

esquerda, separado por um espaço de caractere;

� Os capítulos são sempre iniciados em uma nova folha;

Os títulos devem iniciar na parte superior da página e serem separados dos textos que os

sucede por dois espaços de 1,5 entrelinhas.

1. A NOÇÃO DE AUTORIDADE E O CAMPO EDUCATIVO

Page 55: Manual ABNT Famig

53

3.5.6 Títulos dos Subcapítulos

São indicados por número arábico, alinhamento de título das subseções à esquerda, separado

por um espaço de caractere e separados do texto que os precede ou que os sucede por dois

espaços de 1,5.

1. A NOÇÃO DE AUTORIDADE E O CAMPO EDUCATIVO

1.1.Teoria Geral: os quatro tipos puros de autoridade

Page 56: Manual ABNT Famig

54

3.5.7 Título sem Indicativo Numérico

� Devem ser centralizados;

� Errata, agradecimento, listas, resumo, sumário, referência, glossário, apêndice,

anexos e índice.

3.5.8 Sem Título e Sem Indicativo Numérico

� Folha de aprovação, dedicatória e epígrafe.

3.5.9 Paginação

� Utiliza-se algarismo arábico e fica no canto superior, direito da folha.

� Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, são contadas, mas não

numeradas, só é colocado o número de páginas a partir da primeira folha da parte

textual (Introdução).

Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua, deve-

se dar seguimento à do texto principal.

1

INTRODUÇAO

Page 57: Manual ABNT Famig

55

3.5.10 Parágrafo

� Tanto a NBR 14724 (2005) e a NBR 15287 (2005) estabelecem que o parágrafo fica

em critério do autor em relação ao parágrafo a ser usado.

� Parágrafo tradicional a 2 cm da margem a esquerda;

� Parágrafo moderno com o texto todo na margem a esquerda e o parágrafo marcado por

dois espaços entre eles.

Page 58: Manual ABNT Famig

56

3.6 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

3.6.1 Citação

Conforme a NBR 10520 (ABNT, 2002b) citações são trechos transcritos ou informações

retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho. São utilizadas para

esclarecer ou complementar as ideias do autor. Deve-se informar a fonte obrigatoriamente a

fim de atestar as ideias do trabalho. Classificadas como:

� Citaçãodireta;

� Citaçãoindireta;

� Citação de citação.

3.6.2 Citação Direta (textual)

São transcrições exatas de trechos extraídos da fonte, onde são apresentadas as palavras do

próprio autor. Podem ser:

3.6.2.1 Citação Direta Curta (Escrito em até três linhas)

A citação deve ser escrita em até três linhas. Deve vir incorporada ao parágrafo, entre aspas

duplas. No final da citação deve se mencionar:

� Entre parênteses (AUTOR, data e página do documento). O sobrenome do autor deve

vir em letras maiúsculas.

A análise do papel do profissional de saúde deve considerar que “as diferentes significações

não são, necessariamente, excludentes entre si, instituindo às vezes mais, ou menos, a

implicação desses trabalhadores no hospital” (PEREIRA, 2004, p.88).

Page 59: Manual ABNT Famig

57

3.6.2.2 Citação Direta Longa (escrito em mais de três linhas)

A citação deve ser escrita em mais três linhas. Deve ser apresentada em parágrafo

independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com espaço simples e fonte menor

que as do texto, sem aspas. Como mostra a seguir.

3.6.3 Citação Indireta (livre ou paráfrase)

Ocorre quando se reproduzem ideias e informações do documento, sem, entretanto,

transcrever as próprias palavras do autor. Neste caso, não se usam aspas. Quando o nome do

autor ou o título da obra citada forem mencionados na sentença, apenas a data é acrescentada

entre parênteses.

O processo educativo na opinião de Enricone, Clemente e Mosquera (1976), deve

respeitara natureza natural de cada aluno.

Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação está cada mais

dependente de um plano unificado de normalização.

os trabalhadores que comungam normas que definem o instituído, exatamente por estarem implicados na instituição, são capazes de questionar, além dessas normas, as relações no interior da instituição. Assim, o sentimento de pertencimento torna-se profícuo e instituinte somente quando as relações não tomam uma direção de mão única, ou seja, as pessoas precisam ser escutadas e valorizadas nas suas competências: é o que expressam em suas entrevistas. (PEREIRA, 2004, p. 120).

Page 60: Manual ABNT Famig

58

3.6.4 Citação de Citação

É feita quando não se teve acesso direto à obra. Neste caso usa-se o termo “citado por”

seguida do sobrenome do autor da obra efetivamente consultada. Pode-se usar também a

palavra do latim apud (citado por).

Ao fazer a referência de uma citação de citação, deve ser adotada a seguinte ordem:

� Referência do autor das ideias citadas deve ser colocada em nota de rodapé;

� Referência da obra consultada deve vir no final do trabalho, juntamente com as

demais.

� No corpo do texto e nota de rodapé:

Fragoso Filho1 (1999, apud Corrêa, 2004, p. 42) define a religiosidade como aquela que

provém dos costumes da população.

________________________

1FRAGOSO FILHO, Carlos. Religiosidade popular. In: FRAGOSO FILHO, Carlos.

Adoecer psíquico do subproletariado. Belo Horizonte: Segrac, 1990. 256 p.

3.6.5 Referência

A referência bibliográfica é um conjunto de elementos que permite a identificação de

publicações, no todo ou em parte. Sua apresentação deve ser feita em ordem alfabética (pelo

sobrenome do autor). As referências bibliográficas devem apresentar apenas as obras que

foram efetivamente citadas no corpo do texto.

� LIVRO

AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data.

Números de páginas ou volumes. (Nome, número da série).

GALLO, Joseph. Assistência ao idoso: aspectos clínicos do envelhecimento. 5ª. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 635 p.

Page 61: Manual ABNT Famig

59

� ARTIGO DE PERIÓDICO

AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação, volume,

fascículo, páginas inicial-final, mês ano.

BRITO Murilo Carlos Amorim; REGO, Joakim Cunha; BEZERRA, Patrícia Gomes.

Fibrose Cística. Revista de Pediatria do Ceará, Ceará, v. 2, n. 3, p. 5-8, set. 2001.

� DOCUMENTO ELETRÔNICO

O QUE é célula-tronco. Estado de São Paulo. 2005. Disponível em:

<http://www.estadao.com.br/educando/2004/mai/10/69.htm>. Acesso em: 04 out. 2009.

Page 62: Manual ABNT Famig

60

4. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Resumo do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Page 63: Manual ABNT Famig

61

Fonte: http://www.eletras.net/novoacordo2009.htm - acesso em 26/08/2012.

Page 64: Manual ABNT Famig

62

5. CONCLUSÃO

Concluímos com o presente trabalho a importância do uso padronizado das normas para o

Planejamento, a Estruturação de Projetos e Plano de Negócios, bem como aquelas

preconizadas pela ABNT na realização dos trabalhos acadêmicos, no sentido de direcionar o

processo de formulação e aplicação de regras para o tratamento ordenado da produção

cientifica. As normas técnicas brasileiras são pilares fundamentais para uma comunicação

escrita efetiva, além de certificar e padronizar medidas, documentos e formas. Além disso,

apontamos para a importância do uso da grafia correta da Língua Portuguesa conforme

estabelece o Novo Acordo Ortográfico.

Page 65: Manual ABNT Famig

63

6. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724-2005:

informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de

Janeiro, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. ABNT: Biblioteca Central da Universidade

Federal de Piauí. 2009. Disponível em

<http://www.ufpi.br/bccb/visualizar.php?pg=ABNT&pgid=43&parte=exibir_su

bmenu> . Acesso em 6 out 2009.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para

normalização de publicações Técnico-Científicas. 8 ed. Belo Horizonte: Ed.

UFMG, 2007. p. 1-255.

ROSA, Claúdio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. Belo Horizonte:

SEBRAE/MG, 2004. p. 1-98.

Page 66: Manual ABNT Famig

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