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CARLOS JOS GIUDICE DOS SANTOS

MANUAL DE ESTRUTURAO DE TRABALHOS ACADMICOSRevisado, ampliado e atualizado em funo das revises das normas NBR 6027 (Sumrio), NBR 6029 (Apresentao de elementos pr e ps-textuais em livros e folhetos), NBR 6034 (ndices), NBR 12225 (Lombada) e NBR 14724 (Trabalhos Acadmicos Estrutura).

BELO HORIZONTE 2008

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AGRADECIMENTOS

Este manual resultado de um trabalho de grupo por vrios anos. Desde que comecei a auxiliar alunos na elaborao de trabalhos acadmicos em 1998 e principalmente depois que comecei a ministrar aulas de Metodologia Cientfica em 2001, observei que o correto uso das normas em trabalhos acadmicos era (e continua sendo) uma tarefa penosa e difcil. As normas da ABNT, quando comparadas a um livro, so mais caras, pouco acessveis e difceis de consultar. Existem timos livros que tratam desse assunto, mas fato que uma parcela considervel de estudantes universitrios j possuem dificuldades em adquirir os livros que so prprios da sua rea de conhecimento. O que dizer ento de adquirir um livro que trate de normas que mudam com alguma freqncia? Assim vislumbrei um espao para criar uma apostila que viesse ao encontro das necessidades desses alunos. Graas a eles, eu tenho tido a oportunidade de aperfeioar e corrigir os erros deste manual constantemente. Sou grato a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contriburam para que esse manual pudesse chegar at voc. Agradeo s professoras Cristiane Silva Frana e Maria Aparecida Mendes Leite Cota pelo incentivo, dicas e correes. Agradeo especialmente s funcionrias (Ana Paula e Rosa Lria) e aos estagirios (Leila, Pollianny e Yuri) da biblioteca da FAMINAS-BH, que foram os meus parceiros em muitos dos exemplos apresentados aqui.

LISTA DE ILUSTRAES pginaFIGURA 1 Modelo de capa de trabalho adotada na FAMINAS-BH .................................................................. FIGURA 2 Modelo de folha de rosto de trabalho adotada na FAMINAS-BH ................................................... FIGURA 3 Modelo de folha de aprovao de trabalho adotada na FAMINAS-BH ........................................... FIGURA 4 Uma lista de smbolos ....................................................................................................................... FIGURA 5 Dois exemplos de sumrio ................................................................................................................ FIGURA 6 Um exemplo de glossrio .................................................................................................................. 7 9 10 15 16 19

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SUMRIOpginaINTRODUO ....................................................................................................................................................................... I ESTRUTURA E APRESENTAO DO TRABALHO ................................................................................................. I.1. FORMATO ........................................................................................................................................................................ II MODELO DE ESTRUTURA DE UM TRABALHO ................................................................................................... II.1 - ELEMENTOS PR-TEXTUAIS ................................................................................................................................. II.1.1 CAPA .......................................................................................................................................................................... II.1.2 LOMBADA ................................................................................................................................................................ II.1.3 - FOLHA DE ROSTO ................................................................................................................................................. II.1.4 ERRATA ................................................................................................................................................................... II.1.5 - FOLHA DE APROVAO .................................................................................................................................... II.1.6 - DEDICATRIA(S) ................................................................................................................................................... II.1.7 - AGRADECIMENTOS(S) ......................................................................................................................................... II.1.8 - EPGRAFE ............................................................................................................................................................... II.1.9 - RESUMO EM LNGUA VERNCULA ............................................................................................................... II.1.10 - RESUMO EM LNGUA ESTRANGEIRA .......................................................................................................... II.1.11 - LISTA DE ILUSTRAES .................................................................................................................................. II.1.12. LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................................. II.1.13 - LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................................................................... II.1.14 - LISTA DE SMBOLOS ......................................................................................................................................... II.1.15 SUMRIO .............................................................................................................................................................. III. TEXTUAIS ELEMENTOS TEXTO ......................................................................................................................... IV. ELEMENTOS PS-TEXTUAIS .................................................................................................................................. IV.1 - REFERNCIAS ........................................................................................................................................................ IV.2 GLOSSRIO ............................................................................................................................................................. IV.3 - APNDICE(S) ............................................................................................................................................................ IV.4 - ANEXO(S) .................................................................................................................................................................... IV.5 NDICE(S) ................................................................................................................................................................... V. COMO FAZER REFERNCIAS ................................................................................................................................... V.1 - ELEMENTOS DE UMA REFERNCIA .................................................................................................................. V.1.1 - AUTOR PESSOA FSICA (LIVRO) ....................................................................................................................... V.1.2. AT TRS AUTORES (LIVROS) ............................................................................................................................. V.1.3 - MAIS DE TRS AUTORES (LIVROS) .................................................................................................................. V.1.4 - MONOGRAFIAS, DISSERTAES, TESES ....................................................................................................... V.1.5 - AUTOR CORPORATIVO OU ENTIDADE ........................................................................................................... V.1.5.3 PUBLICAES PERIDICAS COMPLETAS REVISTAS, JORNAIS, BOLETINS ............................. V.1.5.4 - SOMENTE UMA PARTE DA PUBLICAO PERIDICA ........................................................................... V.1.6 - REFERNCIA DE PARTE DE UMA OBRA ........................................................................................................ V.1.6.1 - AUTOR DO CAPTULO CITADO (LIVRO) TAMBM O AUTOR DA OBRA ...................................... V.1.6.2 - AUTOR DO CAPTULO CITADO (LIVRO) NO O AUTOR DA OBRA ................................................ V.1.6.3 ARTIGO E/OU MATRIA DE REVISTA, BOLETIM ETC .......................................................................... V.1.6.4 - TRABALHO PUBLICADO EM ANAIS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS ................................... V.1.6.5 ARTIGO E/OU MATRIA DE JORNAL .......................................................................................................... 5 5 5 6 6 7 8 8 9 10 11 11 11 12 13 14 14 14 15 16 17 18 18 18 19 19 19 20 20 20 21 22 23 24 25 26 26 26 27 28 28 29

4 V.1.6.6 ARTIGOS E/OU MATRIAS DE AUTOR DESCONHECIDO ..................................................................... V.1.7 DOCUMENTOS JURDICOS ................................................................................................................................ V.1.7.1 LEGISLAO ....................................................................................................................................................... V.1.7.2 JURISPRUDNCIA .............................................................................................................................................. V.1.7.3 DOUTRINA ........................................................................................................................................................... V.2 - OBRAS DE REFERNCIA ......................................................................................................................................... V.2.1 DICIONRIO (OBRA COMPLETA) .................................................................................................................... V.2.2 DICIONRIO (VERBETE) .................................................................................................................................... V.2.3 - ENCICLOPDIA (OBRA COMPLETA) .............................................................................................................. V.2.4 ENCICLOPDIA (VERBETE) .............................................................................................................................. V.3 FILMES ....................................................................................................................................................................... V.4 DOCUMENTOS SONOROS ...................................................................................................................................... V.4.1 DISCO EM VINIL .................................................................................................................................................... V.4.2 CD (MSICA, ENTREVISTA) .............................................................................................................................. V.4.3 PARTE DE UM CD (MSICA, ENTREVISTA) ................................................................................................... V.5 MAPAS (DOCUMENTOS CARTOGRFICOS ....................................................................................................... V.6 OUTRAS REFERNCIAS .......................................................................................................................................... VI. COMO FAZER CITAES EM SEU TEXTO ........................................................................................................... VI.1 - CITAO DIRETA .................................................................................................................................................... VI.1.1 - CITAO DIRETA CURTA ................................................................................................................................ VI.1.2 - CITAO DIRETA LONGA ................................................................................................................................ VI.1.3 - CITAO INDIRETA ............................................................................................................................................ VI.1.4 - CITAO DE CITAO ....................................................................................................................................... VI.2 - LOCALIZAO DAS CITAES .......................................................................................................................... VI.3 CITAES DE UM MESMO AUTOR DENTRO DE UM TEXTO ..................................................................... VI.3.1 USO DO Idem ............................................................................................................................................................ VI.3.2 USO DO Ibidem ......................................................................................................................................................... VI.3.3 USO DO Op. cit. ....................................................................................................................................................... VI.3.4 USO DO Loc. cit. ...................................................................................................................................................... VI.3.5 USO DO Cf. ............................................................................................................................................................... REFERNCIAS ....................................................................................................................................................................... 30 30 30 32 32 33 33 33 34 34 35 35 35 36 36 36 37 37 37 37 39 41 41 42 43 43 43 43 44 44 45

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INTRODUOEste manual apenas um breve resumo, um guia rpido, no tendo a pretenso de substituir as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Este manual visa facilitar a organizao estrutural de trabalhos acadmicos, orientando-os para a realizao de pesquisas futuras em seu curso de agora em diante. Caso exista a necessidade de uma informao muito especfica referente s normas e que no esteja contemplada aqui, recomendo consultar as prprias normas (disponveis em nossa biblioteca) ou a ltima edio do livro da Jnia Lessa Frana & Ana Cristina de Vasconcellos (Manual para Normalizao de Publicaes Tcnico-Cientficas), a bblia dos livros dessa rea, e da qual, tomei emprestado alguns exemplos. Confira as referncias desse manual.

I ESTRUTURA E APRESENTAO DO TRABALHO A estrutura e a apresentao dos trabalhos cientficos so definidas pela ABNT por meio da NBR 14724. Esta norma determina algumas regras, a saber:

I.1. FORMATO

o Papel: Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (210 mm x 297 mm), digitado no anverso(frente) das folhas. A exceo a essa regra a folha de rosto, em cujo verso deve conter a ficha catalogrfica do trabalho.

o Margem: todas as folhas devem apresentar a margem superior e a esquerda com 3 cm, e a margem inferior e adireita com 2 cm.

o Cor do texto: A norma determina que todos os textos devem ser impressos em cor preta. Outras cores podem serutilizadas apenas para ilustraes.

o Tipo de letra: O tipo de letra (fonte) no normalizado. Na FAMINAS-BH recomenda-se a utilizao da fonteArial ou Times New Roman.

o Tamanho da letra: O tamanho 12 de fonte recomendado pela norma para digitao de todo o texto. Constituemexceo a essa regra, que devem ser digitados em um tamanho menor de fonte (tamanho 10 preferencialmente):

As citaes diretas longas (com mais de trs linhas). Nesse caso, deve-se observar tambm a obrigatoriedade de recuo de 4 cm em relao margem esquerda do texto; As notas de rodap; Os nmeros de pginas (paginao) do texto; As legendas de ilustraes e tabelas.

o Paginao: Contam-se todas as pginas do trabalho a partir da folha de rosto, mas numera-se somente a partir daprimeira pgina da parte textual. Essa numerao de pgina deve ser colocada no canto superior direito. Se o trabalho possuir anexos e apndices, suas folhas devem ser numeradas de maneira contnua e sua paginao deve dar seguimento do texto principal. Se o trabalho contiver mais de um volume, deve-se manter uma nica seqncia de numerao das folhas, do primeiro ao ltimo volume.

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o Espacejamento (ou espaamento): todo o texto deve ser digitado com espaamento 1,5. Constituem exceo aessa regra, ou seja, devem ser digitados em espaamento simples: As citaes diretas longas (com mais de trs linhas); As notas de rodap; As referncias (que devem ser separadas entre si por duas linhas em espao simples); As legendas das ilustraes e tabelas; A ficha catalogrfica (no verso da folha de rosto); Os dados de identificao do trabalho na folha de rosto (natureza do trabalho, objetivo, nome da instituio a que submetido o trabalho, rea de concentrao etc).

o Ttulos: os ttulos de sees sem indicativos numricos devem estar localizados no alto da pgina, em posiocentralizada, e separados do texto que os sucede por duas linhas em espaamento 1,5. Os ttulos de sees com indicativos numricos devem estar localizados no alto da pgina, alinhados esquerda da margem do texto, e separados do texto que os sucede por duas linhas em espaamento 1,5. Os ttulos de subsees (subttulos) devem ser separados dos textos que os precede e que os sucede por duas linhas com espaamento 1,5. Seguindo o mesmo raciocnio, esses subttulos so centralizados quando no possuem indicativos numricos, e alinhados esquerda quando possuem indicativos numricos. Os ttulos no devem ser finalizados com ponto final ou dois pontos.

II MODELO DE ESTRUTURA DE UM TRABALHO Um trabalho completo deve conter elementos pr-textuais, elementos textuais e elementos ps- textuais. Cada um desses elementos devem comear em uma nova pgina.

II.1 - ELEMENTOS PR-TEXTUAIS So aqueles que precedem o texto do trabalho. Podem ser obrigatrios (OB) ou opcionais (OP), e devem seguir a seguinte ordem:

1. Capa (OB)2. Lombada (OP)

6. Dedicatria(s) (OP) 7. Agradecimento(s) (OP) 8. Epgrafe (OP) 9. Resumo em lngua verncula (OB) 10. Resumo em lngua estrangeira (OB)

11. Lista de ilustraes (OP) 12. Lista de tabelas (OP) 13. Lista de abreviaturas e siglas (OP) 14. Lista de smbolos (OP) 15. Sumrio (OB)

3. Folha de rosto (OB)4. Errata (OP)

5. Folha de aprovao (OB)

OBS: Os itens obrigatrios 5, 9 e 10 podem ser dispensados a critrio do professor ou da instituio em casos de trabalhos que no visam publicao e/ou divulgao externa.

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II.1.1 - CAPA Este item obrigatrio. Deve conter as seguintes informaes, nessa ordem: a) nome da instituio (opcional), por extenso; b) nome do autor(es), completo(s), sem abreviaturas; c) ttulo e subttulo (caso exista, separado por dois pontos) do trabalho; d) nmero do volume, caso o trabalho apresente mais de um; e) local (cidade) da instituio onde o trabalho apresentado; f) ano do depsito (apresentao).

Leia as observaes seguintes e observe a seguir a figura exemplo mostrada abaixo:

A norma no determina o local exato dessas informaes e nem o tamanho da fonte a ser utilizada. Nesse aspecto, a norma preconiza que o projeto grfico de responsabilidade do autor do trabalho. Assim, caso no exista uma determinao expressa da instituio ou do professor que orientou seu trabalho, recomenda-se utilizar um tamanho de fonte que obedea s seguintes regras: O nome do autor (ou de cada autor) no deve ultrapassar uma linha; Evite ttulos muito grandes. O ttulo do trabalho deve ter, no mximo, quatro linhas. Quando ultrapassa esse limite, comea a virar resumo; O nome da instituio, assim como a cidade e o ano de apresentao no devem ultrapassar uma linha. Devese utilizar o mesmo tamanho de fonte que foi utilizada para as outras informaes.FIGURA 1 Modelo de capa de trabalho adotado na FAMINAS-BH.

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II.1.2 LOMBADA Este item opcional. Este elemento utilizado geralmente em trabalhos que so publicados e encadernados em capa dura. As normas de impresso de informaes na lombada seguem a norma NBR 12225, que preconiza: a) O nome do autor deve ser impresso no sentido longitudinal e legvel do alto para o p da lombada, de modo a possibilitar a leitura quando o trabalho estiver no sentido horizontal, com a face voltada para cima; b) O ttulo do trabalho deve ser impresso da mesma maneira que o nome do autor; c) As informaes de identificao de volumes devem ser impressas seguindo o mesmo padro anterior. Nesse caso, o algarismo romano indicativo deve ser impresso em letras minsculas (p. ex., v. 2).

II.1.3 - FOLHA DE ROSTO Este item obrigatrio, e deve conter as seguintes informaes, nessa ordem: a) Nome(s) do autor(es), completo(s), sem abreviaturas; b) Ttulo e subttulo (caso exista, separado por dois pontos) do trabalho; c) Nmero do volume, caso o trabalho apresente mais de um; d) Informaes adicionais, especificando a natureza do trabalho (monografia, dissertao, tese, trabalho de concluso etc), objetivo (aprovao em uma disciplina, obteno de ttulo ou grau etc), nome da instituio a que submetido, rea de concentrao; e) Nome do orientador e co-orientador (se houver); f) Local (cidade) da instituio onde o trabalho apresentado; g) Ano do depsito (apresentao).

As informaes adicionais (chamadas aqui de portiflio) que explicitem a natureza, objetivo e o(s) orientador(es) do trabalho devem ser alinhadas esquerda com um recuo de 6 a 8 cm a partir da margem do texto, com espao simples entre linhas. Exemplos:

Trabalho apresentado para avaliao da aprendizagem na disciplina Metodologia Cientfica, turma 2712B do 2 perodo do Curso de Pedagogia da FAMINAS-BH, ministrada pela Profa. Maria Aparecida Leite Mendes Cota. Projeto de pesquisa apresentado como trabalho interdisciplinar do 2o perodo do curso de Administrao da FAMINAS-BH, turma 2112B, sob a orientao da Profa. Tatiana Domingues Pereira.

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FIGURA 2 Modelo de folha de rosto de trabalho adotado na FAMINAS-BH.

OBSERVAO: O verso da Folha de Rosto deve conter informaes da Ficha de Catalogao Anglo-Americana vigente. Em trabalhos internos (que no sero publicados) este item pode ser considerado opcional.

II.1.4 - ERRATA Este item opcional, e deve ser utilizado quando um trabalho (j concludo e impresso) apresenta erros. Neste caso, deve-se seguir o formato mostrado a seguir. Exemplo:

onde se l estmagos atitude

leia-se estmatos altitude

pgina 25 136

pragrafo 2 4

linha 7 2

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II.1.5 - FOLHA DE APROVAO Embora este item seja obrigatrio para trabalhos acadmicos, podemos consider-lo opcional nos casos de trabalhos internos (por exemplo, trabalhos para avaliao de aprendizagem em uma disciplina). As informaes que devem constar na Folha de Aprovao so as seguintes: nome do autor, ttulo (e subttulo, caso exista) do trabalho, natureza, objetivo, nome da instituio a que submetido, rea de concentrao, data de aprovao, nomes, titulao, assinatura dos componentes da banca examinadora e suas respectivas instituies de origem. A data de aprovao e as assinaturas dos membros da banca s podem ser colocadas aps a aprovao do trabalho. Veja o exemplo abaixo:

FIGURA 3 Modelo de folha de aprovao de trabalho adotado na FAMINAS-BH.

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II.1.6 - DEDICATRIA(S) Este item opcional, tendo a finalidade de dedicar o trabalho a algum como forma de homenagem ou gratido especial. No existem regras definindo em que parte da folha deve ser colocada. Recomenda-se escrever na metade inferior da folha, utilizando uma margem de pelo menos 7 cm em relao borda da pgina. Pode (no obrigatrio) ser utilizado o estilo itlico. Veja os exemplos abaixo:

Aos meus pais, pelo incentivo e pelo exemplo.

minha esposa, que me suporta nestes ltimos 1010 anos.

Este trabalho dedicado aos meus filhos, Raphael e Matheus, que, na seriedade de suas brincadeiras, vieram a me ensinar uma possibilidade de convivncia pacfica entre o pensamento ctico e a admirao apaixonada da descoberta do novo.

II.1.7 - AGRADECIMENTO(S) Este item opcional. Revela a gratido para com aqueles que contriburam na elaborao do trabalho. Deve-se manter a mesma fonte e espaamento do texto do trabalho, e no deve ultrapassar uma pgina. Veja o exemplo a seguir:

AGRADECIMENTOS

Aos professores, pelo acompanhamento e dedicao. Em especial, ao Prof. Carlos Jos, meu orientador. A meus familiares, pela considerao nas noites de trabalho. Ao Guilherme e seus familiares pelo carinho e acompanhamento. A meus colegas de trabalho pela dedicao e ensino contnuo.

II.1.8 - EPGRAFE Este item opcional. a citao da frase de um autor que expresse a inspirao e/ou a idia, contedo ou motivao de seu trabalho. O lugar da pgina em que deve ser colocado deve seguir o senso de esttica do autor. No deve ser colocado o ttulo Epgrafe. Veja os exemplos abaixo:

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H homens que lutam um dia, e so bons. H outros que lutam um ano, e so melhores. H aqueles que lutam muitos anos, e so muito bons... e h os que lutam por toda a vida... estes so os imprescindveis. Bertold Brecht

Na cincia, a ausncia de provas no prova a ausncia. Carl Sagan

Computadores so inteis. Eles s do respostas. Pablo Picasso

II.1.9 - RESUMO EM LNGUA VERNCULA Este item obrigatrio. Pode ser opcional em trabalhos de disciplina, a critrio do professor. Trata-se de um texto em lngua ptria (lngua portuguesa em nosso caso) que representa de forma concisa a idia central (natureza, justificativa, objetivos, metodologia e resultados) do trabalho. O texto deve ser discursivo e no pode ultrapassar 500 palavras. Logo aps o resumo deve ser colocado o item Palavras-chave ou Termos de Indexao (mnimo de trs, mximo de cinco), onde devem estar listadas palavras ou termos relacionados com o contedo de seu trabalho. Estas palavras e/ou termos sero utilizadas em um ndice de contedos para pesquisa. Veja os exemplos abaixo:

Exemplo 1:

RESUMO

A ambivalncia do ttulo tem a inteno de ressaltar os dois vetores que orientam este trabalho: no se trata apenas de abordar algumas das vrias categorias do riso grego, mas, principalmente, de discutir por qu, em que situaes e como os gregos riem de si mesmos. Para tanto, ser considerado o corpus escrito que nos foi transmitido, levando-se em conta sobretudo que o rir dos gregos no se restringe a determinados gneros, como a comdia e a stira, mas se manifesta mesmo no interior das produes tidas como srias. Palavras-chave: riso; filosofia grega; stira filosfica; stira religiosa; stira social.

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Exemplo 2: RESUMO Atualmente, milhares de empresas na Unio Europia so obrigadas a publicar, pelo menos anualmente, relatrios e contas descritivas da evoluo econmico-financeira da sua atividade. Esta informao til tomada de decises de diversos agentes econmicos, sendo custosa a anlise de nmeros elevados de relatrios, pois a sua alimentao para bases de dados tem de ser feita manualmente. Nesta tese foi proposto um mtodo que permite extrair, automaticamente, um conjunto de dados que, legalmente, tais documentos devem conter. Palavras-chave: extrao de informaes; tabelas; anlise de documentos; relatrios e contas; reporte financeiro.

II.1.10 - RESUMO EM LNGUA ESTRANGEIRA

Este item obrigatrio. Pode ser opcional em trabalhos de disciplina, a critrio do professor. a traduo do Resumo em Lngua Verncula para outra lngua, geralmente o ingls. Outras lnguas que podemser utilizadas so o francs, alemo e o espanhol, dependendo do pas onde seu trabalho ser publicado. Aps o resumo (Abstract, em ingls), deve vir o item Keywords ou Index-therms contendo palavras que sero utilizadas como ndice de busca em uma pesquisa. Veja os exemplos a seguir, em ingls, espanhol e francs:

Exemplo 1: ABSTRACT The ambivalence of this papers title seeks to highlight the double purpose underlying its approach: not only have we focussed on some of the several categories of Greek laughter, but we have mainly concentrated on why and in what situations the Greeks have laughed at themselves. We have therefore taken into account the written records handed down to us, bearing in mind at all times that the Greeks laughter wasnt confined to specific genres, such as comedy or satire, but it rather emerged even within the context of literary works regarded as serious. Keywords: laughter; greek philosophy; philosophical satire; religious satire; social satire.

Exemplo 2: RESUMEN

La ambivalencia del ttulo tiene la intencin de destacar los dos vectores que orientan este trabajo: no se trata slo de abordar algunas de las varias categoras de la risa griega, sino, principalmente, de discutir por qu, en qu situaciones y cmo se ren los griegos de s mismos. Para esto ser considerado el corpus escrito que nos fue transmitido, tenindose sobre todo en cuenta que el rer de los griegos no se restringe a determinados gneros, como la comedia o la stira, sino que se manifiesta incluso en el interior de las producciones consideradas serias. Palabras-clave: risa; filosofa griega; stira filosfica; stira religiosa; stira social.

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Exemplo 3:

RSUM Lambivalence du titre prtend mettre en relief les deux vecteurs qui orientent ce travail: il ne sagit pas seulement daborder certaines catgories du rire grec, mais, surtout, de discuter pour quelles raisons, dans quelles situations et comment les Grecs rient deux-mmes. Ainsi, nous prendrons en considration le corpus crit qui nous a t lgu, sachant, toutefois, que le rire des grecs ne peut nullement tre restreint des genres dtermins, comme la comdie et la satire, mais quil se manifeste lintrieur mme des productions considres srieuses. Mots-cl: rire; philosophie grecque; satire philosophique; satire religieuse; satire sociale.

II.1.11 - LISTA DE ILUSTRAES Este item opcional e s ser apresentado caso existam ilustraes em seu trabalho. Esta lista apresenta todas as ilustraes (inclusive grficos), na mesma ordem em que aparecem no trabalho, incluindo nome da ilustrao e nmero da pgina em que se encontram. A colocao destes elementos na pgina segue as mesmas regras do Sumrio. Verifique a lista de ilustraes desse manual como exemplo, lembrando (conforme ressaltado no item II) que em um trabalho acadmico, cada elemento pr ou ps-textual deve comear em uma nova pgina.

II.1.12. LISTA DE TABELAS Este item opcional e s ser apresentado caso existam tabelas em seu trabalho. Esta lista apresenta todas as tabelas na mesma ordem em que aparecem no trabalho, incluindo nome da tabela e nmero da pgina em que se encontra. A colocao destes elementos na pgina segue as mesmas regras do Sumrio. A esttica dessa lista idntica ao do elemento pr-textual anterior.

II.1.13 - LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Este item opcional, e s ser apresentado caso existam siglas ou abreviaturas em seu trabalho. Quando uma sigla ou abreviatura aparece no texto pela primeira vez, deve vir entre parnteses, precedida do seu significado no texto, por extenso [p.ex., Associao Nacional dos Docentes de Ensino Superior (ANDES)]. Da segunda vez em diante, basta utilizar apenas a sigla ou abreviatura, que devem constar nessa lista, em ordem alfabtica. Confira o exemplo a seguir:

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas ANDES Associao Nacional dos Docentes de Ensino Superior ANDIFES Associao Nacional dos Docentes de Instituies Federais de Ensino Superior CONAES Comisso Nacional de Avaliao do Ensino Superior ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes IES Instituio de Educao Superior PAIUB Programa de Avaliao Institucional de Universidades Brasileiras

II.1.14 - LISTA DE SMBOLOS Este item opcional, e s ser apresentado caso existam smbolos em seu trabalho. Esta lista apresenta todos os smbolos na mesma ordem em que aparecem no corpo do trabalho, incluindo o significado de cada smbolo e o nmero da pgina em que se encontra. A colocao destes elementos na pgina segue as mesmas regras do Sumrio. Confira o exemplo a seguir:

LISTA DE SMBOLOS

Smbolo

Significado Euros Marca Registrada Direitos ReservadosFIGURA 4 Uma lista de smbolos.

Pgina 3 11 25

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II.1.15 SUMRIO Este item obrigatrio. Pode ser entendido como enumerao das principais divises, sees e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matria nele se sucede (NBR 6027). preciso acabar com o conceito que se formou transformando sumrio em ndice. Sumrio no ndice. Segue abaixo as principais caractersticas de um sumrio: O Sumrio o ltimo elemento pr-textual. Se o trabalho acadmico tiver mais de um volume, o sumrio deve ser includo completo em todos os volumes. A palavra Sumrio deve ser centralizada, seguindo a mesma tipologia para ttulos no trabalho. O ttulo de cada seo deve ser datilografado com o mesmo tipo de letra que aparece no texto. A indicao das pginas localiza-se direita de cada seo, devendo constar o nmero da primeira pgina de cada seo. Cada indicao do sumrio pode (no obrigatrio) conter uma sinopse, uma sntese da idia central que ser percebida na leitura da seo, e deve ser alinhada esquerda.

Veja dois exemplos de diviso de um sumrio:

Exemplo 1 1. Seo Primria 1.1. Seo Secundria 1.1.1. Seo Terciria a) Seo Primria

Exemplo 2

a) alnea ou item b) alnea ou item c) alnea ou item d) alnea ou itemFIGURA 5 Dois exemplos de sumrio.

1.1.1.1. Seo Terciria 1.1.1.2. Seo Quaternria

Confira tambm o sumrio desse manual.

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III. ELEMENTOS TEXTUAIS - TEXTO a parte principal do seu trabalho. nesta parte que voc descreve o seu trabalho de pesquisa. Alguns tipos de textos possuem regras prprias de estruturao (por exemplo, relatrios, projetos, artigos etc). Entretanto, em todos eles deve-se ter algum item que d introduo ao trabalho, um ou mais itens de desenvolvimento e um item de concluso. Algumas dicas so importantes: O texto deve expor um raciocnio lgico, ser bem estruturado (introduo, desenvolvimento e concluso), e utilizar uma linguagem simples, clara e objetiva. Em trabalhos maiores (p. ex., monografias e relatrios de estgio), interessante ter um captulo para a introduo, alguns captulos de desenvolvimento e um capitulo de finalizao (concluso). Na introduo, o tema deve ser apresentado, mostrando qual a origem do interesse do autor em determinada rea do conhecimento. Devem ser indicados tambm quais os referenciais tericos que foram utilizados, ou seja, quem estudou algo a respeito do seu tema at o momento. No desenvolvimento, o tema ser discutido pelo autor. Devero ser levantadas hipteses a serem testadas (ou discutidas) de maneira bem clara e objetiva. no desenvolvimento que o autor se expe mais, porque ele deve mostrar a sua capacidade de sntese, crtica e leitura comparada em relao ao que j foi pesquisado sobre o assunto. Deve-se tambm justificar a importncia do trabalho, mostrando porque este trabalho relevante, e que lacunas ele pretende preencher dentro da rea pesquisada. Deve-se tambm destacar os objetivos do trabalho, mostrando para que (ou com que intuito) este trabalho foi desenvolvido. Por fim, deve-se explicar meticulosamente toda a metodologia utilizada para se chegar s suas consideraes (concluses temporrias). A concluso a parte do trabalho em que o autor mostra os resultados finais de sua pesquisa, avaliando os resultados obtidos, e, se possvel, propondo solues e/ou aplicaes prticas. Deve-se evitar ter um captulo ou seo com o nome de concluso, pois toda verdade cientfica temporria. Um possvel nome para este captulo de concluso pode ser Consideraes Finais. Considero este um bom ttulo porque, em se tratando de cincia, quase impossvel se realizar um trabalho conclusivo, que chegue a um ponto final em todas as questes abordadas, ou que esgote determinado assunto. O ttulo Concluso soa muito arrogante, e a arrogncia, definitivamente, no combina com cincia. Os pargrafos do texto devem ser justificados (alinhados esquerda e direita). Estes pargrafos podem (no obrigatrio) ter um deslocamento do texto (margem em relao ao texto) em sua primeira linha. Sugere-se que esse deslocamento no ultrapasse os 2 cm. Qualquer palavra ou expresso estrangeira inserida no texto deve ser impressa em itlico. As citaes de outros autores so obrigatrias, e devem seguir a norma NBR 10520. Este assunto ser discutido no item VI. Entretanto, no se deve fazer citaes na parte conclusiva de seu trabalho. As consideraes finais so do autor, no cabendo, nesse caso, citaes de outros autores.

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IV. ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

IV.1 - REFERNCIAS Este item obrigatrio. Constitui todo o conjunto de indicaes de obras que foram utilizadas como fontes de seu trabalho. A norma que determina a maneira de se fazer referncias a NBR 6023. Neste manual, vamos ver os exemplos de referncia mais utilizados. Para consultar a lista completa, deve-se verificar a norma NBR 6023 em sua biblioteca. De acordo com esta norma, as obras devem ser identificadas na seguinte ordem:

Monografia no todo: constitui toda publicao referenciada como um todo. Inclui livros, folhetos (manuais), trabalhos acadmicos (monografias, dissertaes, teses etc), guia, catlogo, dicionrios, enciclopdia, etc. Parte de monografia: constitui toda publicao referenciada a um fragmento de uma obra (captulo, volume ou parte de uma obra com autor e/ou ttulo prprios). Monografia no todo em meio eletrnico: constitui toda publicao que pode ser obtida por meio eletrnico, por meio da Internet, CD, DVD ou outra mdia. Parte de monografia em meio eletrnico: constitui todo fragmento de obra obtido por meio eletrnico. Publicao peridica: constitui indicao de artigos cientficos em revistas cientficas, ou indicao de editoriais, matrias jornalsticas, reportagens, etc de peridicos em geral. Documento de um evento: constitui trabalhos apresentados em eventos (congressos, simpsios, seminrios, palestras, mesas-redondas) ou o produto final do prprio evento (atas, anais, resultados, proceedings, etc). Patente: constitui indicao referenciada de registro de patentes. Documento jurdico: constitui informaes referenciadas de legislao, jurisprudncia (decises judiciais) e doutrina (interpretao dos textos legais). Imagem em movimento: inclui indicaes referenciadas de filmes, fitas de vdeo, DVD e outras mdias. Documento iconogrfico: inclui documentos bidimensionais tais como reproduo ou original de obras de arte, fotografias, transparncias, entre outros suportes. Documento cartogrfico: inclui informaes de mapas, fotografias areas e/ou de satlite etc. Documento sonoro e musical: inclui disco, CD, fita cassete, partitura, entre outros. Documento de acesso exclusivo em meio eletrnico: constitui-se de bases de dados, listas de discusso, arquivos em disquete ou disco rgido, etc.

IV.2 GLOSSRIO Este item, apesar de opcional, extremamente til para quem est lendo o seu trabalho. Constitui uma lista de palavras tcnicas, verbetes e/ou expresses usadas no texto, colocadas em ordem alfabtica, com o seu respectivo significado colocado ao lado. Veja o exemplo a seguir:

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GLOSSRIO

Albedo Bioflavonide Folato

o nome da fibra branca que envolve frutos ctricos entre a polpa e a casca, em especial, as tangerinas. So substncias que combatem os radicais livres responsveis pelo envelhecimento do organismo. Os folatos, sintetizados atravs de reaes qumicas com o cido flico, so vitais na formao de glbulos vermelhos e na converso de protenas em energia. necessrio para o crescimento e diviso das clulas, na recuperao de doenas e no funcionamento perfeito do trato intestinal. uma fibra vegetal solvel que ajuda a reduzir o teor de colesterol no sangue. comumente encontrada em frutas como o figo e a goiaba.FIGURA 6 Um exemplo de glossrio.

Pectina

IV.3 - APNDICE(S) Este item opcional, dependendo da natureza do seu trabalho. colocado parte para no interromper o fluxo de pensamento na leitura do texto principal. Segundo a NBR 6029, constitui todo o material de suporte de seu texto, com informaes esclarecedoras, incluindo textos e/ou figuras elaborados pelo prprio autor do trabalho. Deve ser nomeado em letras maisculas, seguido de um travesso e o ttulo, em ordem alfabtica (p.ex., APNDICE A Ttulo; APNDICE B - Ttulo). Caso sejam esgotadas todas as letras do alfabeto, poder-se- utilizar duas letras maisculas duplas, em seqncia (p. ex., APNDICE Z Ttulo; APNDICE AA Ttulo).

IV.4 - ANEXO(S) Este item opcional, dependendo da natureza do seu trabalho. colocado parte tambm para no interromper o fluxo de pensamento na leitura do texto principal. Segundo a NBR 6029, constitui todo o material de suporte de seu texto, com informaes esclarecedoras, incluindo textos e/ou figuras elaborados por outros autores. Deve ser nomeado em letras maisculas, seguido de um travesso e o ttulo, em ordem alfabtica (p.ex., ANEXO A Ttulo; ANEXO B - Ttulo). Caso sejam esgotadas todas as letras do alfabeto, poder-se- utilizar duas letras maisculas duplas, em seqncia (p. ex., ANEXO Z Ttulo; ANEXO AA Ttulo).

IV.5 NDICE(S) Este item opcional. Constitui de uma lista de entradas ordenadas, segundo determinado critrio, que localiza e remete para as informaes contidas no texto. O ndice deve ser elaborado por profissionais especializados de acordo com a norma NBR 6034. Em geral, o ndice pode ser classificado em Alfabtico (quando as entradas so ordenadas alfabeticamente), Sistemtico (quando as entradas so ordenadas de acordo com um sistema de classificao de assunto) e Cronolgico (quando as entradas so ordenadas por data).

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V. COMO FAZER REFERNCIAS Devem ser digitadas com espaamento simples, mantendo duas linhas de intervalo entre duas referncias distintas. A norma para referncias a NBR 6023, e varia de acordo com o tipo de referncia (livros, revistas, manuais, artigos, monografias, filmes, cds, mapas etc).

V.1 - ELEMENTOS DE UMA REFERNCIA

Autor (ou coordenador, organizador ou editor ou entidade responsvel): escreve-se primeiro o sobrenome paterno do autor (no caso de pessoa fsica), em maisculas, e logo aps uma separao por vrgula, o restante do nome. Se o autor pessoa fsica tiver um sobrenome composto (p. ex., JNIOR, FILHO, NETO, SOBRINHO), escreve-se o sobrenome composto completo. No caso de autor entidade, escreve-se o nome da entidade completo em maisculas. Ttulo e subttulo: apenas o ttulo deve ser realado em negrito (preferencialmente) ou itlico (sublinhado no caso de trabalhos manuscritos), separado do subttulo (caso exista) por dois pontos (:). Apenas a primeira palavra do ttulo deve vir em maisculas. Todas as demais em minsculas, salvo no caso de nomes prprios. Nmero da edio: quando houver edio (sempre a partir da segunda), esta deve ser indicada utilizando-se o nmero, ponto e abreviatura da palavra edio. Veja o exemplo: 2. ed. Local da publicao: o nome da CIDADE onde a obra foi editada.. Aps a referncia do local, deve-se usar o sinal de dois pontos (:). Somente se houver cidades homnimas, pode-se colocar o nome do estado ou pas separado no nome da cidade por vrgulas. Editora: coloca-se o nome da editora. No se coloca a palavra Editora. Tambm no se utiliza nenhuma palavra que mencione natureza jurdica ou comercial (LTDA, S/A). Ano de publicao: o ano em que a obra foi editada. Caso exista mais de uma obra editada no mesmo ano pelo mesmo autor, cada data diferenciada da outra pela adio de uma letra do alfabeto, em minsculo seguindo uma ordem (p. ex., 2006a, 2006b, 2006c e assim por diante); Nmero de volumes: se houver, deve ser colocado. Paginao: nmero de pginas da obra. Essa informao opcional, mas importante para se ter uma idia do tamanho e/ou preo do livro.

V.1.1 - AUTOR PESSOA FSICA (LIVRO)

FORMATO NORMAL

Autor. Ttulo: subttulo. Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade): nome da editora, data da publicao. Nmero de pginas (paginao) p. v. Nmero de volume. (Coleo, Srie ou outra informao relevante).

INTERNET

Autor. Ttulo: subttulo. Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade, se disponvel): nome da editora (se disponvel), data da publicao (se disponvel). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

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Indica-se pelo ultimo sobrenome (completo no caso de sobrenome composto, p. ex., FARIA FILHO), em letras maisculas, podendo-se abreviar ou no os demais nomes, seguido do ttulo da obra (em negrito), subttulo (caso exista), nmero da edio, cidade onde a obra foi publicada seguida de dois pontos, editora e ano de publicao. A paginao opcional. Em casos de obras disponveis na Internet, o ms na data de acesso sempre escrito com as trs primeiras letras, seguidas de ponto. Confira os exemplos abaixo:

ANTUNES, Irand. Aula de portugus: encontro e interao. 3. ed. So Paulo: Parbola, 2005. BAGNO, Marcos. Dramtica da lngua portuguesa: tradio gramatical, mdia e excluso social. 2. ed. So Paulo: Loyola, 2001. COMENIUS, Iohannis Amos. Didactica magna. Lisboa: 2001. Disponvel em: . Acesso em: 12 out. 2007. DEBORD, Guy. A sociedade do espetculo. Ciberfil Literatura Digital, 2001. Disponvel . Acesso em: 07 fev. 2008. GALLIANO, A. Guilherme. O mtodo cientfico: teoria e prtica. So Paulo: Harbra, 1986. 200 p. HOSSEINI, Khaled, O caador de pipas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. JUNG, Carl Gustav. Anlise de sonhos: seminrio 1928 1930. Disponvel em: . Acesso em: 07 fev. 2008. PERRENOUD, Philippe. Avaliao: da excelncia regulao das aprendizagens entre duas lgicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demnios: a cincia vista como uma vela na escurido. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. em:

V.1.2. AT TRS AUTORES (LIVROS) Autor 1; Autor 2; Autor 3. Ttulo: subttulo. Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade): nome da editora, data da publicao. Nmero de pginas (paginao) p. v. Nmero de volume. (Coleo, Srie ou outra informao relevante). Autor 1; Autor 2; Autor 3. Ttulo: subttulo. Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade, se disponvel): nome da editora (se disponvel), data da publicao (se disponvel). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

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Indicam-se pelo ultimo sobrenome, podendo-se abreviar ou no os demais nomes. Cada autor separado do prximo por ponto e vrgula (;). Os demais elementos obrigatrios seguem a regra anterior. Confira os exemplos abaixo: BARRETO, Margarita; TAMANINI, Elizabete; SILVA, Maria Ivonete Peixer da. Discutindo o ensino universitrio em turismo. Campinas: Coleo Turismo, 2004. CEREJA, William Roberto; MAGALHES, Thereza Cochar. Texto e interao: uma proposta de produo textual a partir de gneros e projetos. So Paulo: Atual, 2002. DAMIO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurdico. So Paulo: Atlas, 1995. FUHRER, Maximilianus Cludio Amrico; FUHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de direito do trabalho. 17. ed. So Paulo: Malheiros, 2006. MARTINS, Floriano; ROLA, Hlio. Natureza morta. 2001. Disponvel em: . Acesso em: 22 nov. 2007. MEDINA, Nana Mimini; SANTOS, Elisabeth da Conceio. Educao ambiental: uma metodologia participativa da formao. 3. ed. Petrpolis: Vozes, 1999.

V.1.3 - MAIS DE TRS AUTORES (LIVROS) Autor principal et al. Ttulo: subttulo. Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade): nome da editora, data da publicao. Nmero de pginas (paginao) p. v. Nmero de volume. (Coleo, Srie ou outra informao relevante). Autor principal et al. Ttulo: subttulo. Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade, se disponvel): nome da editora (se disponvel), data da publicao (se disponvel). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

Indica-se apenas o principal, acrescentando a expresso et al. (em itlico), que significa e outros. Quando no houver a indicao de qual o autor principal, utiliza-se o primeiro autor que aparece na ficha catalogrfica como autor principal.

RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social: mtodos e tcnicas. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1989. 287 p. URANI, A. et al. Constituio de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Braslia, DF: IPEA, 1994.

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V.1.4 - MONOGRAFIAS, DISSERTAES, TESES FORMATO NORMAL INTERNET Autor. Ttulo: subttulo. Ano de apresentao. Nmero de folhas f. Tipo de trabalho (Categoria e rea de concentrao) Nome da instituio, cidade, ano de apresentao. Autor. Ttulo: subttulo. Ano de apresentao. Tipo de trabalho (Categoria e rea de concentrao) Nome da instituio, cidade, ano de apresentao. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

Indica-se o autor, nome do trabalho, ano de apresentao, nmero de folhas, tipo de trabalho (monografia, dissertao, teses, projetos etc) seguido do nome do programa (se disponvel), nome da instituio em que o trabalho foi defendido (e/ou apresentado), cidade e data de apresentao. Confira exemplos:

FERNANDES, Francis Aquino. Comunicao virtual na realizao do trabalho com foco na produtividade: o caso da Telemig Celular. 2004. 49 f. Monografia de Concluso de Curso (Graduao em Comunicao Social Habilitao em Jornalismo) Faculdade de Cincias Sociais Aplicadas, Centro Universitrio Newton Paiva, Belo Horizonte, 2004. GARANI, Solange Rauchbach. Interao social na aprendizagem do adulto: estudo de caso das aulas prticas na escola da magistratura do Paran. 2004. Dissertao (Curso de Ps-Graduao Strictu sensu em Educao) Faculdade de Educao, Universidade Federal do Paran, Curitiba, 2004. Disponvel em: < http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/ bitstream/1884/1328/1/pr%3F-textuais.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2008. GOMES, Maristela Gonalves. Obstculos na aprendizagem matemtica: identificao e busca de superao nos cursos de formao de professores das sries iniciais. 2006. Tese (Programa de Doutorado em Educao Cientfica e Tecnolgica) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2006. Disponvel em: . Acesso em: 16 set. 2007. MURTA, Antonio Marcos. A formao de professores das sries iniciais da educao bsica numa abordagem ecolgica. 2003. 110 f. Dissertao (Mestrado em Educao) Faculdade de Educao, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. NASCIMENTO, Adriana Ferreira. Anlise prosdica do vocativo na fala de crianas: uma abordagem fontica. 2000. 125 f. Dissertao (Mestrado em Estudos Lingsticos) Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000. ROCHA, Leonardo Cristian. Caracterizao pedolgica em duas vertentes na bacia do Crrego do QuebraGouveia MG. 2004. Dissertao (Mestrado em Geocincias) Instituto de Geocincias, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. SANTOS, Carlos Jos Giudice dos Santos. A jornada do heri em Guerra nas Estrelas. 2001, 168 f. Dissertao (Mestrado em Administrao, Educao e Comunicao) Programa de Ps-Graduao em Cultura, Memria e Tempo Presente, Universidade So Marcos, So Paulo, 2001.

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V.1.5 - AUTOR CORPORATIVO OU ENTIDADE

V.1.5.1. NORMAS TCNICAS FORMATO NORMAL Autor. Nmero da norma: ttulo e subttulo (caso exista). Local de publicao (cidade): editora (se disponvel), data. Nmero de pginas p. Autor. Nmero da norma: ttulo e subttulo (caso exista). Local de publicao (cidade): editora (se disponvel), data. Nmero de pginas p (se disponvel). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

INTERNET

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: Informao e documentao: citaes em documentos: apresentao. Rio de Janeiro: 2002. 7 p. BRASIL. Ministrio do Trabalho e Emprego. NR 18: Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo (118.000-2). Braslia: Dirio Oficial da Unio, 08 jun. 1978. Disponvel em: < http://www.mte.gov.br/ legislacao/normas_regulamentadoras/nr_18.asp>. Acesso em: 05 dez. 2007.

V.1.5.2. EVENTOS (COMO UM TODO): CONGRESSOS, SEMINRIOS, SIMPSIOS E OUTROS Nome do evento, nmero., ano, local onde foi realizado (cidade). Ttulo... subttulo (caso exista) Local de publicao (cidade): editora (se disponvel), data da publicao. Nmero de pginas (x p.) ou volumes (x v.), se disponvel. Nome do evento, nmero., ano, local onde foi realizado (cidade). Ttulo... subttulo (caso exista) Local de publicao (cidade): editora (se disponvel), data da publicao. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

Caso seja um evento mltiplo, cada um dos eventos separados apresentado, em ordem de importncia, separados por ponto e vrgula (do mesmo modo que trabalhos com mais de um autor). Confira exemplos:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 10., 1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associao Bibliotecria do Paran, 1979. 3 v. CONGRESSO DA FEDERAO LATINO-AMERICANA DE PARASITLOGOS, 6.; CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DA PARASITOLOGIA, 8.; JORNADA PAULISTA DE PARASITOLOGIA, 5., 1983, So Paulo. Anais... So Paulo: EDUSP, 1984. SIMPSIO ESTADUAL DE INFECO HOSPITALAR, 3., 2006, So Paulo. Anais eletrnicos... So Paulo: CVE/SP, 2006. Disponvel em: . Acesso em: 11 mai. 2007.

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V.1.5.3 PUBLICAES PERIDICAS COMPLETAS REVISTAS, JORNAIS, BOLETINS Ttulo (em maisculas). Local de publicao (cidade): editora ou instituio responsvel pela publicao, datas de incio - data de encerramento da publicao (se for o caso). Elementos complementares que ajudem a identificar a publicao (opcional). Ttulo (em maisculas). Local de publicao (cidade) [se disponvel]: editora ou instituio responsvel pela publicao (se disponvel), datas de incio - data de encerramento da publicao (se for o caso). Elementos complementares que ajudem a identificar a publicao (opcional). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

A referncia de toda uma coleo de um ttulo de peridico utilizada geralmente em listas de referncias, catlogos de editoras, livreiros e bibliotecas. Os elementos essenciais so: o ttulo, local de publicao, editora, datas e incio e de encerramento (se for o caso) da publicao. Destaca-se, em letras maisculas, apenas o nome da coleo. A periodicidade e o nmero de ISSN so opcionais. No h elementos em negrito. Confira exemplos abaixo: CINCIA DA INFORMAO. Braslia: IBICT, 1972- . Semestral. EDUCAO E CINCIAS SOCIAIS. So Paulo: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1956REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: 1939- . Trimestral. ISSN 0034-723X. REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939REVISTA DE DIREITO DO CONSUMIDOR. So Paulo: RT, 2005REVISTA ELETRNICA DE ADMINISTRAO. Porto Alegre: EA/UFRGS, 1995- . Quadrimestral. ISSN on line: 1413-2311. Disponvel em: . Acesso em: 11 abr. 2004. REVISTA ELETRNICA DE ENFERMAGEM. Goinia: FE/UFG, 1999- . Semestral. ISSN on line: 1518-1944. Disponvel em: < http://www.fen.ufg.br/revista>. Acesso em: 22 dez. 2007. SO PAULO MEDICAL JOURNAL. So Paulo: Associao Paulista de Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 00350362.

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V.1.5.4 - SOMENTE UMA PARTE DA PUBLICAO PERIDICA Ttulo (em maisculas). Local de publicao (cidade): editora ou instituio responsvel pela publicao, numerao de ano ou volume, nmero do fascculo, perodo e data de publicao. Elementos complementares que ajudem a identificar a publicao (opcional). Ttulo (em maisculas). Local de publicao (cidade): editora ou instituio responsvel pela publicao, numerao de ano ou volume, nmero do fascculo, perodo e data de publicao. Elementos complementares que ajudem a identificar a publicao (opcional). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

Nesse caso, significa que um exemplar inteiro da coleo foi consultado. Os elementos essenciais so o ttulo, local de publicao, editora (deve-se escrever a palavra editora ou a sua abreviatura), numerao de ano e/ou volume, numerao do fascculo, informaes de perodos e data de publicao. Destaca-se, em letras maisculas, apenas o nome da coleo. Nenhuma parte da referncia negritada. Confira exemplo abaixo: DINHEIRO: revista semanal de negcios. So Paulo: Ed. Trs, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p. REVISTA ELETRNICA DE ENFERMAGEM. Goinia: FE/UFG, ano 4, v. 4, n. 1, jan./jul. 2002. Semestral. ISSN on line: 1518-1944. Disponvel em: . Acesso em: 22 dez. 2007. VEJA. So Paulo: Ed. Abril, n. 2021, 15 ago. 2007. 142 p.

V.1.6 - REFERNCIA DE PARTE DE UMA OBRA

V.1.6.1 - AUTOR DO CAPTULO CITADO (LIVRO) TAMBM O AUTOR DA OBRA Autor. Ttulo (da parte da obra). In: _______________. Ttulo (da obra): subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade): nome da editora, data da publicao. cap. nmero do captulo. p. pgina inicial-pgina final (do captulo ou da parte da obra referenciada). Autor. Ttulo (da parte da obra). In: _______________. Ttulo (da obra): subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Data da publicao (se disponvel). cap. nmero do captulo (se disponvel). p. pgina inicial-pgina final (do captulo ou da parte da obra referenciada, se disponvel).Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

Indica-se sobrenome(s) e nome(s) do autor(es) do mesmo modo como feito no caso de uma obra completa. O ttulo da obra precedido do ttulo do captulo ou da parte da obra referenciada, e sucedido pelo nmero do captulo, seguido das pginas inicial e final da parte utilizada como referncia. O sublinhado que aparece aps In: (em) significa repetio do autor anterior. Confira exemplos a seguir:

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COMTE, Augusto. Lei da evoluo intelectual da humanidade ou lei dos trs estados. In: _______________. Discurso preliminar sobre o esprito positivo. Disponvel em: . Acesso em: 05 jun. 2007. DONATELLI, Dante. A questo moral: para que servem os filhos e por que t-los. In: _____________. Quem me educa?: a famlia e a escola diante da (in)disciplina. So Paulo: Arx, 2004. cap. 3, p. 61-81. GNERRE, Maurizio. Da oralidade para a escrita: o processo de reduo da linguagem. In: _______________. Linguagem, escrita e poder. So Paulo: Martins Fontes, 2003. cap. 3, p.101-115. HUFF, Darrel; GEIS, Irving. Las pequeas cifras que non aparecen. In: _______________. Como mentir con estadsticas. cap. 3, p. 45-65. Disponvel em: . Acesso em: 22 fev. 2008. MONTEJANO, Jordi Montaner. Transporte areo. In: _______________. Estrutura do mercado turstico. So Paulo: Roca, 2001. cap 14, p. 181-199. ROESCH, Silvia Maria Azevedo. Estgio e formao profissional. In: _______________. Projetos de estgio pesquisa em administrao: guia para estgios, trabalhos de concluso, dissertaes e estudos de caso. So Paulo: Atlas, 1999. cap. 1, p. 25-41.

V.1.6.2 - AUTOR DO CAPTULO CITADO (LIVRO) NO O AUTOR DA OBRA Autor. Ttulo (da parte da obra). In: Autor (Organizador ou Coordenador ou responsvel pela obra). Ttulo (da obra): subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Local de publicao (cidade): nome da editora, data da publicao. cap. nmero do captulo. p. pgina inicial-pgina final (do captulo ou da parte da obra referenciada). Autor. Ttulo (da parte da obra). In: _______________. Ttulo (da obra): subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Data da publicao. cap. nmero do captulo (se disponvel). p. pgina inicialpgina final (do captulo ou da parte da obra referenciada, se disponvel).Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

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Seguem-se as mesmas regras anteriores. No lugar do sublinhado, ser colocado o autor da obra [geralmente o(s) organizador(es), coordenador(es) etc]. Confira exemplos abaixo: COHEN, J. E. A singularidade do atual crescimento da populao humana. In: BROCKMAN, John; MATSON, Katinka (Orgs.). As coisas so assim: pequeno repertrio cientfico do mundo que nos cerca. So Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 284-291. HORTA, Jos Silvrio Baa. Planejamento educacional. In: MENDES, Dumerval Trigueiro (Org.). Filosofia da educao brasileira. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1991. cap. 9, p. 195-239.

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MONTEIRO, Helena. Timor. In: GABRIEL, Alexandre (Org.). Poemas para Timor. Disponvel em: . p. 23. Acesso em: 31 ago. 2005. ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHIMIDT, J. (Org). Histria dos jovens 2: a poca contempornea. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. cap. 1, p. 7-16.

V.1.6.3 ARTIGO E/OU MATRIA DE REVISTA, BOLETIM ETC Autor. Ttulo do artigo: subttulo (caso exista). Ttulo do peridico (revista, boletim ou veculo de comunicao), em negrito, local de publicao (cidade), nmero do volume, nmero do fascculo, p. pgina inicial-pgina final do artigo, ms. ano. Autor. Ttulo do artigo: subttulo (caso exista). Ttulo do peridico (revista, boletim ou veculo de comunicao), em negrito, local de publicao (cidade), nmero do volume, nmero do fascculo, p. pgina inicial-pgina final do artigo (se disponvel), ms. ano. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

FREITAS, Maria Helena. Consideraes acerca dos primeiros peridicos cientficos brasileiros. Cincia da Informao, Braslia, DF, v. 35, n. 3, p. 54-66, set./dez. 2006. MARCUSCHI, Luiz Antnio. Referenciao e progresso tpica: aspectos cognitivos e textuais. Cadernos de Estudos Lingsticos, Campinas, n. 48, p. 7-22, jan. 2006. RANGEL, Ana Paula dos Santos. A escolha do cnjuge: o casamento escravo no termo de Barbacena (1781-1821). Revista Eletrnica de Histria do Brasil, v. 8, n. 1-2, jan./dez. 2006. Disponvel em: . Acesso em: 21 out. 2007. SEKEFF, Gisela. O emprego dos sonhos. Domingo, Rio de Janeiro, ano 26, n. 1344, p. 30-36, 3 fev. 2002.

V.1.6.4 - TRABALHO PUBLICADO EM ANAIS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS Autor. Ttulo do trabalho apresentado: subttulo (caso exista). In: Nome do evento (Congresso, Seminrio, Simpsio, Conferncia etc, em maisculas), nmero., ano, local de realizao (cidade). Ttulo da publicao... subttulo (caso exista). Local de publicao (cidade): editora, data. p. pgina inicial-pgina final do trabalho.

FORMATO NORMAL

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INTERNET

Autor. Ttulo do trabalho apresentado: subttulo (caso exista). In: Nome do evento (Congresso, Seminrio, Simpsio, Conferncia etc, em maisculas), nmero., ano, local de realizao (cidade). Ttulo da publicao... subttulo (caso exista). Local de publicao (cidade): editora, data. p. pgina inicial-pgina final do trabalho (se disponvel). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

CASTRO, Yeda P. De. Nveis sociolingsticos da interao de influncias africanas no portugus. In: ENCONTRO NACIONAL DE LINGUSTICA,3., 1978, Rio de Janeiro. Conferncias... Rio de Janeiro: PUC/RJ, 1978. p. 56-61. CORNWELL, M. CLIO: um sistema de gerenciamento de bibliotecas digitais para documentos histricos. In: SIMPSIO INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS, 3., 2005, So Paulo. Anais eletrnicos... So Paulo, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 31 out. 2006. GUNCHO, M. R. A educao distancia e a biblioteca universitria. In: SEMINRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. MARTIN NETO, L.; BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alteraes qualitativas da matria orgnica e os fatores determinantes da sua estabilidade num solo podzlico vermelho escuro em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CINCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cincia do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141. SABROZA, P. C. Globalizao e sade: impacto nos perfis epidemiolgicos das populaes. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrnicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponvel em: . Acesso em: 21 jan. 1997.

V.1.6.5 ARTIGO E/OU MATRIA DE JORNAL Autor. Ttulo do artigo: subttulo (caso exista). Ttulo do jornal (em negrito), local de publicao (cidade), dia ms. ano. Nmero ou ttulo do caderno, seo (ou suplemento), p. pgina inicial-pgina final (caso exista). Autor. Ttulo do artigo: subttulo (caso exista). Ttulo do jornal (em negrito), local (se disponvel), dia ms. ano. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

NAVES, P. Lagos andinos do banho de beleza. Folha de So Paulo, So Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13. BLINDER, Caio. Hillary Clinton, chega de lamrias, caia na real. Ultimo Segundo, So Paulo, 28 fev. 2002. Disponvel em: . Acesso em: 29 fev. 2008.

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V.1.6.6 ARTIGOS E/OU MATRIAS DE AUTOR DESCONHECIDO FORMATO NORMAL INTERNET

Ttulo. Dados da publicao.

Ttulo. Dados da publicao. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

Em casos de autoria desconhecida, faz-se a indicao pelo ttulo da matria, artigo ou obra, utilizando-se caixa alta (letras maisculas) at a primeira palavra significativa do ttulo. Jamais utilize o termo annimo em substituio ao nome do autor desconhecido. Negrita-se apenas o nome do rgo ou veculo de comunicao responsvel pela publicao. Caso seja necessrio, adicione elementos complementares que ajudem a identificao da publicao. Confira exemplos:

AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econmica, Rio de Janeiro, v.38, n. 9, set. 1984. Edio Especial. DIAGNSTICO do setor editorial brasileiro. So Paulo: Cmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p. SADE Limo. O Poder das Frutas. Disponvel em: . Acesso em: 02 fev. 2008.

V.1.7 DOCUMENTOS JURDICOS

V.1.7.1 LEGISLAO Jurisdio (nome do pas, estado ou municpio, em letras maisculas) ou Nome da Entidade (caso seja uma norma). Ttulo, numerao (da lei, parecer, decreto, portaria) e data (por extenso). Informaes adicionais que identifiquem melhor o documento (opcional). Dados da publicao. Jurisdio (nome do pas, estado ou municpio, em letras maisculas) ou Nome da Entidade (caso seja uma norma). Ttulo, numerao (da lei, parecer, decreto, portaria) e data (por extenso). Informaes adicionais que identifiquem melhor o documento (opcional). Dados da publicao. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

No caso de Constituies e suas emendas, entre o nome da jurisdio e o ttulo acrescenta-se a palavra Constituio, seguida do ano de promulgao, entre parnteses. Em geral, coloca-se negrito apenas no rgo responsvel pela publicao (seguindo a norma de peridicos, jornais e revistas). No caso de Constituies, cdigos, e colees de leis, negrita-se apenas o nome da Constituio, do cdigo ou da coleo de leis. Confira exemplos:

BRASIL. Cdigo civil. 46. ed. So Paulo: Saraiva, 1995.

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BRASIL. Congresso. Senado. Resoluo n 17, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do estado do Rio Grande do Sul, atravs de revogao do pargrafo 2, do artigo 1 da Resoluo n 72, de 1990. Coleo de Leis da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 183, p. 1156-1157, mai./jun. 1991. BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia: Senado Federal, Centro Grfico, 1988. 292 p. BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF: Senado Federal, 05 out. 1988. Disponvel em: . Acesso em: 05 abr. 2007. BRASIL. Decreto 93.935, de 15 de janeiro de 1987. Promulga a conveno sobre conservao dos recursos vivos marinhos antrticos. Dirio Oficial (da Repblica Federativa do Brasil), Braslia, v. 125, n. 9, p. 793-799, 16 jan. 1987. BRASIL. Decreto N 3.860, de 9 de maio de 2006. Dispe sobre a organizao do ensino superior, a avaliao de cursos e instituies, e d outras providncias. Dirio Oficial da Unio [eletrnico]. Braslia, DF, p. 2, 10 jul. 2001. Disponvel em: . Acesso em: 05 abr. 2007. BRASIL. Decreto N 5.773, de 9 de julho de 2001. Dispe sobre o exerccio das funes de regulao, superviso e avaliao de instituies de educao superior e cursos superiores de graduao e seqenciais no sistema federal de ensino. Dirio Oficial da Unio [eletrnico]. Braslia, DF, p. 6, 10 mai. 2006. Disponvel em: . Acesso em: 05 abr. 2007. BRASIL. Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior SINAES e d outras providncias. Dirio Oficial da Unio [eletrnico]. Braslia, DF, p. 3, 15 abr. 2004. Disponvel em: . Acesso em: 05 abr. 2007. BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Dirio Oficial da Unio [eletrnico]. Braslia, DF, v. 134, n. 248, p. 27833-27841, 23 dez. 1996. Disponvel em: . Acesso em: 05 abr. 2007. BRASIL. Medida provisria n 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operaes de importao, e d outras providncias. Dirio Oficial (da Repblica Federativa do Brasil), Poder Executivo, Braslia, DF, 14 dez. 1997. Seo 1, p. 29514. SO PAULO (Estado). Decreto n 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispe sobre a desativao de unidades administrativas de rgos da administrao direta e das autarquias do Estado e d providncias correlatas. Lex: coletnea de legislao e jurisprudncia, So Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

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V.1.7.2 JURISPRUDNCIA Jurisdio (nome do pas, estado ou municpio, em letras maisculas) e rgo judicirio competente. Ttulo (natureza da deciso ou ementa) e nmero. Partes envolvidas (caso existam). Relator. Local, data (por extenso). Dados da publicao. Jurisdio (nome do pas, estado ou municpio, em letras maisculas) e rgo judicirio competente. Ttulo (natureza da deciso ou ementa) e nmero. Partes envolvidas (caso existam). Relator. Local, data (por extenso). Dados da publicao. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

Coloca-se negrito apenas no rgo responsvel pela publicao (seguindo a norma de peridicos, jornais e revistas). Caso no exista rgo responsvel, negrita-se o nome do documento.Confira exemplos:BRASIL Superior Tribunal de Justia. Habeas-corpus n 181.636-1, da 6 Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, Braslia, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais Federais, So Paulo, v. 10, n. 103, p.236-240, mar. 1998. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. No admissvel por ato administrativo restringir, em razo de idade, inscrio em concurso para cargo pblico. In: _______________. Smulas. So Paulo: Associao do Advogados do Brasil, 1994. p. 16. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. No admissvel por ato administrativo restringir, em razo de idade, inscrio em concurso para cargo pblico. Disponvel em: . Acesso em: 22 dez. 1999. SO PAULO (Estado). Tribunal de Alada Civil. Procedente a ao de cobrana diante da recusa de quitao de servios mdicos prestados. Ao indenizatria n. 65.536. Euclides Chamont versus Jos Marcos Silva. Relator: Carlos Alencastro. Rio de Janeiro, Acrdo de 19 de maro de 1994. Revista dos Tribunais, So Paulo, v. 757, p. 197-198, jul. 1994. Disponvel em: . Acesso em: 21 jun. 2006.

V.1.7.3 DOUTRINA FORMATO NORMAL INTERNET

Autor. Ttulo. Dados da publicao.

Autor. Ttulo. Dados da publicao. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

Coloca-se negrito apenas no rgo responsvel pela publicao (seguindo a norma de peridicos, jornais e revistas). Caso no exista rgo responsvel, negrita-se o nome do documento.Confira exemplos:

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BARROS, Raimundo Gomes de. Ministrio Pblico: sua legitimao frente ao Cdigo do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados, So Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995. LPEZ, der Mauricio Pezzi. Usucapio de imvel hipotecado sob a tica do novo Cdigo Civil. Jus navigandi. Disponvel em: . Acesso em: 18 jan. 2008.

V.2 - OBRAS DE REFERNCIA

V.2.1 DICIONRIO (OBRA COMPLETA) Autor da obra. Ttulo da obra (em negrito): subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Local da publicao (cidade): nome da editora, data de publicao. nmero de pginas p. (opcional). Elementos complementares que ajudem a identificar a obra (opcional). DICIONRIO + Ttulo da obra: subttulo (caso exista). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Dicionrio Aurlio bsico da lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.

HOUAISS, Antonio (Ed.) Novo dicionrio Folha Websters: ingls/portugus, portugus/ingls. So Paulo: Folha da Manh, 1996. Edio exclusiva para o assinante da Folha de So Paulo.

DICIONRIO Lngua Portuguesa On-Line. Disponvel em: . Acesso em: 20 jun. 2005.

V.2.2 DICIONRIO (VERBETE) Verbete (em maisculas). In: Autor da obra. Ttulo da obra (em negrito): subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Local da publicao (cidade): nome da editora, data de publicao. nmero de pginas p. (opcional). Elementos complementares que ajudem a identificar a obra (opcional). Verbete (em maisculas). In: DICIONRIO + Ttulo da obra: subttulo (caso exista). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

EDUCAO. In: FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Minidicionrio da lngua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 185.

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ABANTESMA. In: DICIONRIO Lngua Portuguesa On-Line. Disponvel em: . Acesso em: 20 jun. 2005.

V.2.3 - ENCICLOPDIA (OBRA COMPLETA) ENCICLOPDIA + Nome da Enciclopdia: subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Local da publicao (cidade): nome da editora, data de publicao. nmero de volumes v. (opcional). Elementos complementares que ajudem a identificar a obra (opcional). ENCICLOPDIA + Nome da Enciclopdia: subttulo (caso exista). Elementos complementares que ajudem a identificar a obra (opcional). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

ENCICLOPDIA Saraiva de Direito. So Paulo: Saraiva, 1982. 78 v. Edio comemorativa 1977-1982. ENCICLOPDIA Wikipdia: a enciclopdia livre. Disponvel em: . Acesso em: 11 mar. 2007.

V.2.4 ENCICLOPDIA (VERBETE) Verbete (em maisculas). In: ENCICLOPDIA + Nome da Enciclopdia: subttulo (caso exista). Nmero da edio. ed. Local da publicao (cidade): nome da editora, data de publicao. nmero de volumes v. (opcional). Elementos complementares que ajudem a identificar a obra (opcional). Verbete (em maisculas). In: ENCICLOPDIA + Nome da Enciclopdia: subttulo (caso exista). Elementos complementares que ajudem a identificar a obra (opcional). Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

FORMATO NORMAL

INTERNET

DIVRCIO: In: Enciclopdia Saraiva de Direito. So Paulo: Saraiva, 1977. v. 29, p. 107-162. DUNA. In: ENCICLOPDIA Wikipdia: a enciclopdia livre. Disponvel em: . Acesso em: 11 mar. 2007.

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V.3 FILMES

FORMATO

NOME do filme. Direo: Diretor(es). [Informaes adicionais que ajudem a identificar a obra Produo: Produtor(es). Intrpretes: Intrprete 1; Intrprete 2. Roteiro: Roteirista(s). Msica (se disponvel)] (opcional). Local (cidade) do estdio ou produtora: nome do estdio ou produtora, ano de lanamento. Mdia (nmero, tipo de mdia VHS, DVD) (durao em min), formato (opcional), son. (se no for filme mudo), cor (color ou p&b), legenda (sim = legendado; no = dublado). Traduo de: Nome do tradutor (opcional). Elementos adicionais que ajudem a complementar informaes sobre a obra (opcional).

Coloca-se em maisculas at a primeira palavra significativa do nome do filme. Nenhuma parte da referncia destacada em negrito. Quando houver mais de um diretor, produtor e intrpretes, seus nomes devem ser separados por ponto e vrgula (;). Confira exemplos:

BLADE Runner. Direo: Ridley Scott. Produo: Michael Deeley. Intrpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Msica: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, 1991. 1 DVD (117 min), widescreen, son., color. Produzido por Warner Home Video. Baseado na novela Do androids dream of electric sheep? de Philip K. Dick. O AUTO da Compadecida. Direo: Guel Arraes. Produo: Daniel Filho; Guel Arraes. Intrpretes: Matheus Natchergaerle; Selton Mello; Virginia Cavendish; Diogo Vilela; Denise Fraga; Maurcio Gonalves; Fernanda Montenegro e outros. Roteiro: Guel Arraes; Adriana Falco; Joo Falco. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2000. 1 DVD (108 min), son., color. Baseado em uma pea de Ariano Suassuna. O LEO de Lorenzo. Direo: George Miller. Produo: George Miller e Doug Mitchell. Intrpretes: Susan Sarandon; Nick Nolte; Peter Ustinov; Kathleen Wilhoite; Maduka Steady e outros. Roteiro: George Miller e Nick Enright. Los Angeles: Universal Pictures, 1992. 1 fita de vdeo, VHS (135 min), son., color. Produzido por C & C Vdeo. Baseado em fatos reais.

V.4 DOCUMENTOS SONOROS

V.4.1 DISCO EM VINIL

FORMATO

Nome do intrprete, regente, banda, conjunto, orquestra (especificao). Ttulo da obra (em negrito): subttulo (caso exista). Local (cidade): nome da gravadora, ano de lanamento. Nmero de discos + disco de vinil, rotao (em rpm), especificao da qualidade de gravao (mono, estreo). Elementos adicionais que ajudem a identificar melhor a obra (opcional).

SEGOVIA, Andrs (Interp.) Bach: chaconne. Rio de Janeiro: MCA Records, 1977. 1 disco de vinil, 33 rpm, estreo. (Srie de luxo).

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V.4.2 CD (MSICA, ENTREVISTA) Nome do intrprete, regente, banda, conjunto, orquestra (especificao). Ttulo da obra (em negrito): subttulo (caso exista). Local (cidade): nome da gravadora, ano de lanamento. Nmero de discos + CD(s). Elementos adicionais que ajudem a identificar melhor a obra (opcional).

FORMATO

BERG, Alban. Wozzeck: pera em trs atos baseada no drama de Woyzeck de Georg Bchner. So Paulo: Polygram, 1998. 2 CDs. Acompanha livreto. J QUEST. MTV ao vivo. So Paulo: Sony Music, 2003. 1 CD. SKANK. Carrossel. So Paulo: Sony e BMG, 2006. 1 CD. TECHNO Pan. So Paulo: Build Records Distributors, 2003. 2 CDs (120 min).

V.4.3 PARTE DE UM CD (MSICA, ENTREVISTA) Compositor(es). Ttulo da faixa (ou parte): subttulo (caso exista). Intrprete(s) (da faixa ou parte): nome do intrprete(s). In: Nome do intrprete, regente, banda, conjunto, orquestra (especificao). Ttulo da obra (em negrito): subttulo (caso exista). Local (cidade): nome da gravadora, ano de lanamento. Nmero de discos + CD(s). Nmero do CD. Faixa nmero da faixa. Elementos adicionais que ajudem a identificar a obra (opcional).

FORMATO

OBS: [S.I.] = sem indicao COSTA, S.; SILVA, A. Jura Secreta. Intrprete: Simone. In: SIMONE. Face a Face. So Paulo: EMI-Odeon Brasil, 1977. 1 CD (40 min). Faixa 7 (4 min 22 s). Remasterizado em digital. CHAVES, Victor. Fada. Intrprete: Victor e Lo. In: VICTOR; LEO. Ao vivo. [S.I.]: Sony/BMG, 2006. 1 CD. Faixa 3. GARCIA, T.; GUTIERREZ, J.; SANS, N.; WAGNER, D. Tu piel es mi aventura. Intrprete: GARCIA, Trini. In: _______________. Gente que canta. Barcelona: Difusion, 2000. 1 CD. Faixa 3.

V.5 MAPAS (DOCUMENTOS CARTOGRFICOS Autor. Ttulo do mapa (em negrito). Local de publicao: nome da editora (se disponvel), data. Designao especfica. Escala. Elementos adicionais que ajudem a identificar o documento (opcional).

FORMATO NORMAL

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INTERNET

Autor. Ttulo do mapa (em negrito). Local de publicao: nome da editora (se disponvel), data. Designao especfica. Escala. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

INSTITUTO DE GEOCINCIAS APLICADAS. Jacutinga MG. Belo Horizonte: IGA, 1981. Mapa fsico. Escala 1: 50.000. INSTITUTO GEOGRFICO E CARTOGRFICO. Regies do governo do Estado de So Paulo. So Paulo: 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000. RIO DE JANEIRO. Governo do Estado. Malha metropolitana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2000. Mapa ferrovirio. Disponvel em: . Acesso em: 03 dez. 2002. V.6 OUTRAS REFERNCIAS Para outros tipos de referncias (menos utilizadas), tais como documentos iconogrficos, documentos eletrnicos no disponveis na Internet, esculturas, obras de arte etc, recomenda-se consultar a NBR 6023 ou o livro Manual para Normalizao de Publicaes Tcnico-Cientficas de Jnia Lessa Frana e Ana Cristina Vasconcellos (confira as referncias desse manual).

VI. COMO FAZER CITAES EM SEU TEXTO considerada citao todo texto transcrito de outro autor dentro do seu texto. A norma que trata de citaes a NBR 10520.

VI.1 - CITAO DIRETA So consideradas citaes diretas toda e qualquer transcrio literal de textos de outros autores. Existem dois tipos de citaes diretas: curtas e longas.

VI.1.1 - CITAO DIRETA CURTA Caractersticas da citao direta curta: O texto a ser transcrito ocupar um mximo de trs linhas em seu texto, sempre destacado entre aspas, em fonte normal; A indicao de citao do texto transcrito pode ser feita de duas maneiras:

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1. O autor citado antes da transcrio do seu texto: nesse caso, o sobrenome paterno do autor (idntico ao que consta na referncia do seu trabalho) exibido com apenas a primeira letra em maiscula, fora dos parnteses. Dentro dos parnteses deve conter a data de publicao (conforme referncia), seguida do nmero da pgina (no necessria se a referncia for da Internet, eletrnica ou de um artigo de revista); 2. O autor citado aps a transcrio do seu texto: nesse caso, o sobrenome paterno do autor (idntico ao que consta na referncia do seu trabalho) exibido dentro do parnteses, todo em letras maisculas, seguido da data e nmero da pgina. Se o texto transcrito tiver origem na Internet ou em um artigo de revista, no obrigatrio colocar o nmero da pgina.

Confira os exemplos a seguir:

Exemplo 1: Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janela jogou gua fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta. Detalhe pitoresco que na hora do almoo, enquanto os maridos comiam, as mulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que [...] o baiano ao meio dia vira mulher (MOTT, 1988, p. 13).

Exemplo 2: A preferncia do pblico por filmes picos pode ser avaliada na prtica atravs da magnitude de duas variveis importantes: o alcance e a audincia. Analisando a varivel alcance, percebe-se que o consumo de filmes americanos global, pois, segundo Comparato (1995, p. 50), o cinema de cada pas consumido exclusivamente no mercado interno. S o produto dos Estados Unidos chega a toda parte.

Exemplo 3: O episdio de 11 de setembro foi um duro golpe no orgulho do povo americano. opinio de vrios especialistas em segurana de que os americanos perderam a capacidade de proteger o mundo dos predadores, na medida em que eles mesmos no conseguem se proteger. Hill (2002, p. 114) afirma que [...] os Estados Unidos precisam restaurar sua credibilidade como presena internacional pela estabilidade e segurana.

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Observaes: No primeiro exemplo, o texto da citao aparece antes do autor. O texto da citao o baiano ao meio dia vira mulher. A citao composta por MOTT (autor de cuja obra foi transcrita a citao), 1988 (ano de publicao desta obra) e p. 13 (o nmero da pgina que teve parte do texto transcrito). No final do trabalho, nas referncias, deve estar listada uma entrada cujo sobrenome do autor MOTT e cujo ano de publicao 1988. No segundo exemplo, o autor aparece antes da citao. A citao composta por Comparato (autor de cuja obra foi transcrita a citao), 1995 (ano de publicao desta obra) e p. 50 (o nmero da pgina que teve parte do texto transcrito). O texto da citao o cinema de cada pas consumido exclusivamente no mercado interno. S o produto dos Estados Unidos chega a toda parte. No final do trabalho, nas referncias, deve estar listada uma entrada cujo sobrenome do autor COMPARATO e cujo ano de publicao 1995. No terceiro exemplo, o autor aparece antes da citao. A citao composta por Hill (autor de cuja obra foi transcrita a citao), 2002 (ano de publicao desta obra) e p. 114 (o nmero da pgina que teve parte do texto transcrito). O texto da citao [...] os Estados Unidos precisam restaurar sua credibilidade como

presena internacional pela estabilidade e segurana. No final do trabalho, nas referncias, deve estarlistada uma entrada cujo sobrenome do autor HILL e cujo ano de publicao 2002. Reticncias entre colchetes [...] dentro de uma citao significa que uma parte do texto transcrito foi suprimida sem prejuzo para o entendimento do contexto.

VI.1.2 - CITAO DIRETA LONGA Caractersticas da citao direta longa: O texto a ser transcrito ocupa mais do que trs linhas em seu texto (quatro linhas, no mnimo); Deve ser destacado (em outro pargrafo), sem aspas, com um recuo da margem do texto de 4 cm, espaamento simples e com tamanho de fonte 10; A indicao de citao do texto transcrito segue as mesmas regras da citao direta curta.

Confira os exemplos a seguir:

Exemplo 1: Em se tratando de educao, no o bastante promulgar uma lei para que um problema educacional se resolva:A maior dificuldade de aplicao da lei de 1827 residiu no provimento das cadeiras das escolas femininas. No obstante sobressarem as mulheres no ensino das prendas domsticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam to mal aquilo que deveriam ensinar que no logravam xito em transmitir seus exguos conhecimentos. Se os prprios homens, aos quais o acesso instruo era muito mais fcil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino das primeiras letras, lastimvel era o nvel de ensino nas escolas femininas, cujas mestras estiveram mais ou menos marginalizadas do saber (SAFIOTTI, 1997, p. 193).

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Exemplo 2: As razes do cinema podem ter um marco cronolgico, mas com certeza, o desejo de se ver imagens em movimento muito mais antigo do que se supunha. Nesse sentido, Machado (1997, p. 14) afirma que:Quanto mais os historiadores se afundam na historia do cinema, na tentativa de desenterrar o primeiro ancestral, mais eles so remetidos para trs, at os mitos e ritos dos primrdios. Qualquer marco cronolgico que possam eleger como inaugural ser sempre arbitrrio, pois o desejo e a procura do cinema so to velhos como a civilizao de que somos filhos.

Exemplo 3: Os antroplogos esto plenamente convencidos de que o riso um fenmeno cultural, variando muito de indivduo para indivduo e de cultura para cultura:Pessoas de diferentes culturas riem de coisas diversas. O repetitivo pastelo americano no encontra entre ns a mesma receptividade da comdia ertica italiana, porque em nossa cultura a piada deve ser temperada com uma boa dose de sexo e no melada com o arremesso de tortas e bolos na face do adversrio. Voltando aos japoneses: riem muitas vezes por questo de etiqueta, mesmo em momentos evidentemente desagradveis. Enfim, poderamos continuar indefinidamente mostrando que o riso totalmente condicionado pelos padres culturais, apesar de toda a sua fisiologia (LARAIA, 2006, p. 69).

Observaes: No primeiro exemplo, o texto da citao aparece antes do autor. O texto da citao ocupa um pargrafo de 7 linhas em espaamento simples, recuado em 4 cm e com tamanho de fonte menor (10). A citao composta por SAFIOTTI (autor de cuja obra foi transcrita a citao), 1997 (ano de publicao desta obra) e p. 193 (o nmero da pgina que teve parte do texto transcrito). No final do trabalho, nas referncias, deve estar listada uma entrada cujo sobrenome do autor SAFIOTTI e cujo ano de publicao 1997. No segundo exemplo, o autor aparece antes da citao. A citao composta por Machado (autor de cuja obra foi transcrita a citao), 1997 (ano de publicao desta obra) e p. 14 (o nmero da pgina que teve parte do texto transcrito). O texto da citao ocupa um pargrafo de 4 linhas em espaamento simples, recuado em 4 cm e com tamanho de fonte menor (10). No final do trabalho, nas referncias, deve estar listada uma entrada cujo sobrenome do autor MACHADO e cujo ano de publicao 1997. No terceiro exemplo, o texto da citao aparece antes do autor. O texto da citao ocupa um pargrafo de 6 linhas em espaamento simples, recuado em 4 cm e com tamanho de fonte menor (10). A citao composta por LARAIA (autor de cuja obra foi transcrita a citao), 2006 (ano de publicao desta obra) e p. 69 (o nmero da pgina que teve parte do texto transcrito). No final do trabalho, nas referncias, deve estar listada uma entrada cujo sobrenome do autor LARAIA e cujo ano de publicao 2006.

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VI.1.3 - CITAO INDIRETA a reproduo, com as suas prprias palavras, das idias de um texto de outro autor, sem alterar a idia original. Este tipo de citao tambm conhecido como parfrase. Nesta situao, como no o caso de transcrio direta do texto (mas apenas da idia), a citao no vem destacada do texto. Nesse tipo de citao no obrigatrio indicar o nmero da pgina do livro de onde foi retirada a idia. Confira os exemplos a seguir:

Exemplo 1: Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido s mulheres o direito educao primria. Entretanto, mesmo assim, o ensino da aritmtica nas escolas das meninas ficou restrito s quatro operaes. Note-se que o ensino da geometria era limitado s escolas dos meninos, o que acabou por caracterizar uma diferenciao curricular (COSENZA, 1993).

Exemplo 2: Apesar das inmeras diferenas existentes entre as muitas religies e mitologias do mundo, o modelo proposto como A Jornada do Heri universal, ocorrendo em todas as pocas e em todas as culturas. As variantes desta jornada so quase infinitas, mas a sua estrutura bsica, o esqueleto que d suporte para a estria, permanece constante, tornando-se um padro para qualquer estria pica (CAMPBELL, 1989, p.12).

Exemplo 3: A estatstica uma cincia que se baseia em ferramentas matemticas exatas para fazer previses inexatas. Qualquer previso estatstica baseada em nmeros e sem uma contextualizao do fenmeno analisado tende a se tornar catastrfica e um motivo de piadas no meio acadmico (GAZZANIGA, 1997).

VI.1.4 - CITAO DE CITAO Ela ocorre quando o texto a ser transcrito j foi transcrito anteriormente de outro autor, ou seja, no h consulta ao original. Ela pode ser direta ou indireta. No segundo caso (indireta), a utilizao de citao de citao pode ser desastrosa, pois no h como saber se a idia original foi interpretada corretam