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Manual "50 Parcerias Municipais para o Clima até 2015" Klaus Reuter, Moritz Schmidt 25 de março de 2015 | Manágua, Nicarágua

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Manual "50 Parcerias Municipais para o

Clima até 2015"

Klaus Reuter, Moritz Schmidt 25 de março de 2015 | Manágua, Nicarágua

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Estrutura

Quem somos - Grupo de Trabalho Agenda 21 - Estado da Renânia do Norte-Vestfália

Objetivo do Projeto e do Manual

Estrutura do Manual

Conteúdos do Projeto

Estrutura e Orientação

Diretrizes

Elaboração do Programa de Ação

Implantação e processo de melhoria contínua

3

Grupo de Trabalho Agenda 21 - Estado da Renânia do Norte-Vestfália

Rede de Sustentabilidade 120 municípios, distritos, associações,

federações e iniciativas na Renânia do Norte - Vestfália

Áreas de atuação Profissionalização de processos de Agenda 21

Estratégias de sustentabilidade, setoriais e integradas

Formação em prol do desenvolvimento sustentável

Pesquisa

Lobismo

4

Objetivo do Projeto

Por meio do intercâmbio de especialistas municipais, as parcerias desenvolvem

programas de ação concretos, definem objetivos e medidas e alocam recursos às

políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Manual (nota preliminar):

• Marco de referência para a criação das estruturas e a elaboração do programa de ação conjunto

• Ponto de partida: estruturas existentes e atividades realizadas

• Diversidade dos recursos disponíveis nos municípios parceiros

• O público-alvo do Manual são os atores responsáveis pela parceria para o clima, i.e. administração municipal, sociedade civil e políticos.

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A Estrutura do Manual

Os Capítulos do Manual

1. Introdução

2. Cronograma

3. Estrutura e Orientação

4. Elaboração do Programa de Ação

5. Implantação e Processo de Melhoria Contínua

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Estrutura dos Capítulos do Manual

Introdução

Cronograma

Atores e Divisão de Tarefas

Intercâmbio e Cooperação com o Município Parceiro

Consultoria

Lista de Verificação

Documentação

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Procedimento

Implantação e Processo de Melhoria Contínua

Implantação Monitoramento Aprimoramento

Elaboração do Programa de Ação

Diretrizes Objetivos e Medidas Recursos

Estrutura e Orientação

Informação Criação das Estruturas

Operacionais Inventário

Políticas, Dados e Atividades

8

Manual

Estrutura e Orientação

9

Estrutura e Orientação - Informação Política de informação aberta e atraente para

envolver diversos atores na cooperação na parceria para o clima

Comunicação interna - envolvimento e transferência transparente do conhecimento dentro da administração municipal, e divulgação a políticos e atores da sociedade civil

Comunicação externa - divulgação nos meios de comunicação (comunicados de imprensa, entrevistas) e eventos

Deliberações oficiais dos órgãos políticos para reforçar o compromisso assumido perante todos os atores envolvidos.

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Atores do Projeto e Articulação

"50 Parcerias Municipais para o Clima"

[SKEW & LAG21NRW]

Município parceiro

América Latina

Sociedade civil

Economia

Ciência

Políticos

Município parceiro

Alemanha

Sociedade civil

Economia

Ciência

Políticos

Parceria para o Clima

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Estrutura e Orientação - Estruturas operacionais da parceria

Comitê Gestor

Sociedade civil, políticos,

administração municipal

Definição dos objetivos principais e elaboração do programa de ação

Equipe executiva

Administração (diversas

secretarias e departamentos)

Análise e planejamento interdepartamental

Coordenação

Administração

Coordenação temática e organizacional e ponto

de contato dos parceiros

1ª sessão

•após o workshop de lançamento

2ª sessão

•após o 1º destacamento

3ª sessão

•após o 2º destacamento

4ª sessão

•Deliberação do programa de ação

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Estruturas operacionais Diagrama de Venn da cidade de Horb)

Prefeitura Empresa de serviços

e utilidades municipais

Associação ambiental NABU Amigos da Terra

Silvicultura,...

Caritas Diaconia Igrejas

Cooperativa de

energia

Câmara de Vereadores

Empresas

Imprensa

Agência de energia

Agência de Horb

Kulturbrücke

Escolas Estabelecimentos de

ensino

Saúde (médicos, hospitais,

seguros, secretaria de saúde etc.)

Vice-ministro

Fuchtel BMZ

Associações (IHK, WKK,

...)

13

Estrutura de orientação - inventário

• Dados climáticos

• Questionário

• Indicadores

Análise de dados

• Troca de informações

• Matriz de forças e fraquezas

Matriz FOFA • Seleção e

definição dos eixos temáticos e objetivos globais

Definição dos eixos de atuação

14

Inventário

15

Inventário

16

Manual

Elaboração do Programa de Ação

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Elaboração do Programa de Ação

As diretrizes têm caráter programático, de longo prazo.

Princípios existentes, seja de parcerias seja dos planos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, podem ser integrados nestas diretrizes.

Elas descrevem um estágio a ser atingido dentro de dez a quinze anos

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Diretrizes (exemplo)

(1)Nós, os municípios "X"e "Y", unidos por uma parceria para o clima, pretendemos que nosso desenvolvimento futuro - econômico, social e ecológico - siga os princípios do desenvolvimento sustentável, sobretudo na área da mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

(2)Enquanto parceiros para o clima, aceitamos os desafios das mudanças climáticas globais e contribuiremos, por meio de nossas atividades, para os objetivos climáticos globais, i.e. evitar 25 por cento das emissões de carbono até 2020, e 80 por cento até 2050. Nossos projetos conjuntos de promoção das energias renováveis, eficiência energética e redução do consumo de energia, vão apoiar a transição para um futuro pós-fóssil. O apoio e a aceitação necessários exigem esforços redobrados, de conscientização e relações públicas.

(3)Cientes de que nossos municípios vão ser afetados pelos impactos das mudanças climáticas, vamos implantar medidas de prevenção para evitar danos econômicos e ecológicos e proteger a saúde humana. A restauração dos cursos naturais da água e a criação de áreas verdes se revestem de elevada importância, tanto para reter as águas de futuras chuvas torrenciais, como para garantir a conservação duradoura das terras agrícolas frente às mudanças climáticas em curso.

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Programa de Ação

Aporte do parceiro do Sul

Aporte do parceiro do Norte

Elaboração de diretrizes conjuntas e do programa de ação conjunto da

parceria para o clima

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Elaboração do programa de ação bilateral

• Objetivos globais • Objetivos • Medidas e projetos • Recursos humanos e financeiros • Prazo de implantação

abstrato

orientado para a ação

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Elaboração do programa de ação bilateral

Com sua estrutura hierárquica, o programa de ação conjunto serve de referência para as atividades de implantação da parceria para o clima.

Ele compreende um sistema de objetivos composto de objetivos de referência, metas, medidas e projetos para a consecução dos objetivos.

Ele define os recursos humanos, o cronograma e os prazos de implantação das medidas e projetos em questão.

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Elaboração do programa de ação bilateral

Responsável Medidas Objetivos Objetivo

global

Os(as) munícipes podem chegar a pé a uma área verdes das

cidade.

Plantio de espécies de árvores nativas nas áreas

verdes da cidade.

Plantio de árvores e arbustos nativos

Secretaria Municipal do Meio Ambiente

Formação de "guardas" das áreas verdes nos

bairros

Secretaria do Meio Ambiente

Secretaria de Assuntos Sociais

Jornada anual "Plante uma Árvore"

Munícipes como guardas das áreas verdes

Planejamento contínuo e criação de novas áreas

verdes em todos os bairros.

Sondagem e planejamento de áreas

adicionais

Secretaria de Planejamento/Meio

Ambiente

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Manual

Desenvolvimento do programa de ação

Objetivo global Ampliação das Energias Renováveis (objetivo nacional da Nicarágua: 100% de renováveis até 2020).

Objetivo criar uma infraestrutura de suprimento de energias renováveis na região Miraflor/ Moropotente

Medida Responsável Execução curta/média/longa duração

Início Fim Recursos Situação Indicador

Estudos sobre energia eólica e irradiação solar Foro Miraflor, Casa de

um Só Mundo Bielefeld

FAREM, Universidade de Estelí de curta duração

12/13 12/14 parte da "Facilidade"

em andamento

Pesquisa concluída (como fundamentação do trabalho)

Estudo sobre o consumo de energia em Miraflor Foro Miraflor,

Welthaus Bielefeld

FAREM, Universidade de Estelí de curta duração

10/13 03/14 parte da "Facilidade"

concluído Pesquisa concluída (como fundamentação do trabalho)

Implantação "Facilidade do Clima" (ver anexo)

Foro Miraflor, Welthaus Bielefeld Foro Miraflor, Welthaus Bielefeld

de média duração

01/13 12/16 790.000 euros em andamento

Porcentagem da população com suprimento de energia

Intercâmbio de estudantes na área das energias renováveis

Cidade de Bielefeld, Casa de um Só Mundo Bielefeld, Prefeitura de Estelí, Associação de Parceria Estelí,

Casa de um Só Mundo Bielefeld, Cidade de Bielefeld, Universidade de

Ciências Aplicadas de Bielefeld, Foro Miraflor, Associação de Parceria Estelí,

FAREM, Universidade de Estelí

de curta duração

04/14 12/14 8.000 euros em andamento

Número de estudantes envolvidos

Monitoramento das usinas fotovoltaicas existentes:

desenvolvimento do programa de monitoramento

Conserto das usinas Treinamento dos usuários

FAREM, Universidade de Estelí

FAREM, Universidade de Estelí de curta duração

08/14 08/15 em planejamento

Número de usinas recuperadas

Instalação de usinas fotovoltaicas para operação de bombas de água que abastecem um reservatório central de água para 35 famílias em Miraflor

Foro Miraflor, FAREM, Universidade de Estelí, Iniciativa Ragleigh

Foro Miraflor, FAREM, Universidade de Estelí, Iniciativa Ragleigh

de curta duração

03/14 12/14 parte da "Facilidade"

em andamento

Número de usinas fotovoltaicas, porcentagem de famílias com abastecimento de água

Instalação de iluminação pública (LED) com painéis fotovoltaicos no parque central de Estelí

Governo municipal de Estelí

Governo municipal de Estelí, FAREM, Universidade de Estelí, Universidade de Ciências Aplicadas de Bielefeld

de curta duração

04/14 em aberto

em planejamento / andamento

Iluminação pública adequada do parque

Elementos exemplares de um Programa de Ação (trechos do programa Bielefeld -Estelí)

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Eixos de atuação e atores

Medidas de proteção do

clima

Eficiência energética

Energias renováveis

Redução de consumo de

energia

Agricultura

Desmatamento

Adaptação às mudanças climáticas

Balanço hídrico

Solo

Agricultura

Floresta

Biodiversidade

Atores

Domicílios privados

Processo industriais

Iniciativa pública

????

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Sociedade Civil - Definição e Valor Agregado

A sociedade civil prima pelo auto-empoderamento e voluntariado, se organiza e atua com elevada independência.

Sem fins lucrativos, ela se ocupa de preocupações, subjetivas ou não, do bem-estar social.

Ao lado do Estado e do mercado, a sociedade civil é a terceira área de atuação na qual o indivíduo vai além da família e participa da sociedade

[Fonte: Strachwitz, 2010]

Provê maior respaldo da sociedade, importante para aportes técnicos, planejamento de acordo com a demanda e implantação de projetos.

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Sociedade Civil - Lógica de Ação

Tendo em mente que as ações são voluntárias, o compromisso nunca pode

ser obrigatório.

Quem assume um compromisso, normalmente sofreu algum impacto, foi atingido ou afetado por algum fenômeno duradouro ou temporário.

Pessoa atingida ou afetada, direta ou indiretamente, que luta por melhorias de suas condições de vida ou é solidária com a humanidade e o meio ambiente.

Compromisso tradicional e duradouro vs. compromisso temporário em um determinado projeto

Auto-empoderamento significa que a sociedade civil não cumpre ordens se, quando e como o compromisso vai se manifestar.

Imperativo da seriedade!

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Sociedade Civil - Atores e Experiência

Cooperativas, organizações de base, grupos indígenas

► Representantes e multiplicadores,

► contam com membros comprometidos com a realização de projetos conjuntos com o município parceiro

ONGs

contam com experiência com projetos de cooperação e, em parte, mitigação e adaptação às mudanças climáticas;

costumam ter um contato excelente com a população.

Igrejas

► contam com elevada legitimidade, contatos de longo prazo e

► facultam a articulação e cooperação com atores nacionais e internacionais.

28

Manual

Implantação e

Processo de Melhoria Contínua

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Implantação e Processo de Melhoria Contínua

• Implantação conjunta de medidas prioritárias dotadas das verbas necessárias

• Programa de Ação como base de projetos de financiamento submetidos a atores nacionais internacionais

• Arrecadação de doações de particulares

• Aprofundamento de dados qualitativos e quantitativos por monografias e teses de conclusão

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Implantação de Medidas (usina fotovoltaica em Portmore)

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Implantação e Processo de Melhoria Contínua

Prestação de contas (no âmbito das políticas de mitigação e adaptação)

Medição do grau de realização dos objetivos

Divulgação de experiências positivas

Adaptação em caso de desvios

Melhoria contínua do enfoque estratégico

32

Implantação e processo de melhoria contínua

Obrigado por sua atenção!