manejo integrado de doenÇas no feijÃo

Download MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO

If you can't read please download the document

Upload: geagra-ufg

Post on 09-Jan-2017

358 views

Category:

Engineering


3 download

TRANSCRIPT

Apresentao do PowerPoint

Manejo integrado de doenas no feijoBreno Alves Borba

*

SumrioIntroduo;

Principais doenas;

Mtodos de controle;

Produtos fitossanitrios;

Tecnologia de aplicao.

IntroduoFator limitante na produo final;

Planejamento;

Melhor tomada de deciso;

Qualidade da semente;

Semente como principal disseminador.

Fonte: Rural pecuria

Fonte: ABRASEM Anurio 2015

*TUS = Taxa de utilizao da semente.

Escolha da cultivar.

Fonte: Catlogo Embrapa 2014- 2015

Fonte: Conab 2016

Principais doenasDoenas fngicas:

Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum);Mancha angular (Pseudocercospora griseola);Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum);Podrido radicular seca (Fusarium solani f. sp. Phaseoli).Podrido cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina);Podrido radicular de rizoctonia (Rhizoctonia solani);Murcha de fusrio (Fusarium oxysporum f. sp. Phaseoli).

Doenas bacterianas:

Crestamento bacteriano comum (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli);

Murcha de curtobacterium (Curtobacterium flaccumfasciens pv. Flaccumfasciens).

Doenas virticas:

Mosaico comum (Bean common mosaic vrus);

Mosaico dourado (Bean golden mosaic vrus).

Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum):

importncia na cultura do feijoeiro;

T (14 C a 20 C) e UR;

Ataca parte area;

Sobrevivncia estao para outra;

Disseminao sementes e respingos de chuva.

*

Plntula leses pequenas de colorao marrom ou preta nos cotildone.

Fonte: agncia Embrapa

Incio na parte abaxial da folha com leses necrticas de colorao marrom escura nas nervuras.

Fonte: agncia Embrapa

Enegrecimento das nervuras que se estende aos tecidos adjacentes.

Fonte: agrolink

Vagem Leses circulares e marrons.

Fonte: agrolink

Controle

Sementes de boa qualidade;

Cultivares resistentes;

Prticas culturais.

Mancha angular (Pseudocercospora griseola):

Identificada nas folhas;

T (16 C a 28 C) e UR;

Folhas 1 conformao circular com halos concntricos;

Disseminao por sementes, chuva, vento e partculas de solo.

*

Folhas trifolioladas leses de formato angular, delimitadas pelas nervuras.

Fonte: agncia Embrapa

Vagens, nervuras e pecolo leses necrtica.

Fonte: agncia Embrapa

Controle

Sementes de boa qualidade;

Cultivares resistentes;

Prticas culturais.

Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum):

Incio da infeco fechamento da cultura e florescimento;

T (4 C a 20 C) e UR ;

Estruturas de resistncia (esclerdios);

Sobrevive de uma estao para outra em restos culturais;

Disseminao por sementes e respingos de chuva.

*

Eflorescncia branca Miclio.

Fonte: agncia Embrapa

Fonte: Bayer

Controle

Ateno na irrigao;

Cultivares resistentes e eretos;

Prticas culturais (espaamento);

Controle qumico (pouco eficiente).

Podrido radicular seca (Fusarium solani f. sp. Phaseoli):

Predomina em solos compactados e com excesso de umidade;

T (22 C a 28 C) e UR;

Perodos de seca agravam os sintomas;

Estruturas de resistncia (clamidsporos);

Disseminao por implementos, chuvas e vento.

*

Estrias longitudinais, de colorao avermelhada, no hipoctilo e na raiz de plntulas.

Fonte: Murillo Lbo Jnior.

Razes primrias geralmente so destrudas estande irregular.

Fonte: Paz, Lima 2010.

Controle

Excluso do patgeno;

Sementes de feijo isentas;

T.S;

Implementos agrcolas provenientes de outras lavouras;

Rotao de cultura com espcies no hospedeiras.

Podrido cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina):

Regies secas e quentes e em solos compactados;

Transmitido pela semente e pode sobreviver no solo;

Leses escuras, deprimidas;

Raquitismo, clorose e desfolhamento prematuro.

*

Necrose da haste.

Fonte: Murillo Lbo Jnior.

Controle

Sementes sadias;

T.S;

Implementos agrcolas provenientes de outras lavouras;

Rotao de cultura com espcies no hospedeiras.

Podrido radicular de rizoctonia (Rhizoctonia solani);

T 15 e 21 C e alta umidade do solo;

Pode atacar sementes antes da germinao;

Leses necrticas;

Estrangulamento do caule e da raiz principal dificulta a translocao da seiva.

*

Necrose e morte de razes.

Fonte: Murillo Lbo Jnior.

Controle

Sementes sadias;

T.S;

Implementos agrcolas provenientes de outras lavouras.

Murcha de fusrio (Fusarium oxysporum f. sp. Phaseoli):

Invaso do sistema radicular pelo fungo;

Desenvolve em direo ao xilema, causando seu escurecimento;

Folhas progressivamente amarelas, secam e caem;

Presena dos nematoides Meloidogyne spp. e Pratylenchus spp aumenta severidade.

*

Escurecimento do xilema e murcha.

Fonte: Murillo Lbo Jnior.

Controle

Resistncia gentica;

Prticas culturais;

Evitar entrada do patgeno na rea.

Crestamento bacteriano comum (Xanthomonas axonopodis pv. Phaseoli):

Inicia-se por pequenas manchas midas na face inferior, as quais aumentam de tamanho e coalescem;

Extensas reas pardas, necrosadas;

timo de 28 C, alta umidade e chuvas frequentes.;

Disseminao planta a planta, cultura a cultura, vento e homem.

*

Manchas avermelhadas com exsudato de cor amarelada.

Fonte: Adriane Wendland.

Manchas encharcadas, posteriormente avermelhadas.

Fonte: Adriane Wendland.

Controle

Semente de boa qualidade;

Prticas culturais;

Cultivares resistentes.

Mosaico comum (Bean common mosaic vrus):

Amplamente disseminada em todas as regies produtoras ;

Sintomas divididos em trs classes mosaico, necrose sistmica ou leses locais;

Plantas infectadas apresentam crescimento reduzido;

Atrofiamento com deformaes nas vagens e botes florais.

*

Moteado verde-claro/verde-escuro.

Fonte: Adriane Wendland.

Controle

Controle do inseto vetor;

Qualidade da semente;

Cultivares resistentes.

Mosaico dourado (Bean golden mosaic vrus):

Uma das principais doenas do feijoeiro comum;

Sintomas evidentes 2 a 4 folhas trifolioladas;

Estirpe do vrus.

*

Amarelecimento intenso da lmina foliar, delimitado pela colorao verde das nervuras.

Fonte: Adriane Wendland.

Controle

Controle do inseto vetor;

Qualidade da semente;

Cultivares resistentes.

Mtodos e sistematizao de controle:

1 Nvel inicial de inoculo na cultura:

Semente de boa qualidade;

Rotao de culturas;

Eliminao de restos;

Tratamento de sementes.

2 Progresso da doena:

Resistncia do cultivar;

Prticas culturais;

CONTROLE QUMICO.

3 Alta incidncia da doena:

poca de semeadura;

Escolha do local para instalao da cultura.

Fonte: Loiola, T, A.

Produtos fitossanitrios:Modos de ao / Grupos qumicos;

Estrobilurinas inibio da respirao mitocondrial;

Fungicidas inibidores de quinona oxidase (QoI);

Atuam no complexo III da cadeia transportadora de eltrons no mitocndria.

Fonte: Zeneca Agrcola. Perfil Tcnico Amistar., 1998; Zambolim et al., 2007.

Fonte: diamanju.AMISTAR WG Syngenta

Sistmico.

Fonte: adapar.

Triazol Bloqueio na biossntese de Ergosterol;

Lipdio fngico para a formao da membrana das clulas;

Colapso da clula fngica (miclio) e interrupo do crescimento micelial.

Fonte: Adaptado de Shapiro, 2011 e Abe, 2009.

Fonte: covera.Score 250 EC Syngenta

Sistmico.

Fonte: adapar.

Carbamatos atuam de forma inespecfica nas membranas dos fungos;

Inibem a ao proteica e enzimtica;

Multi - stios.

Fonte: Araujo.MANZATE WGProtetor.

Fonte: adapar.

Tecnologia de aplicao: Correta colocao do produto biologicamente ativo no alvo;

Produto, Momento e Mquina;

Cobertura para o controle de fungos(70-100 gotas/cm);

Fungicida de contato exige maior cobertura.

Fatores climticos;

Chuva, Luz, Vento (ideal 3,2 a 6,5 km/h), Temperatura e Umidade relativa;

Tempo mdio de vida da gota de gua a 30C e 50% de umidade relativa do ar:

Fonte: FAO, 1996.

Obrigado!Breno Alves [email protected]

*

*

*

*

*

*

*

*

*

*

*