manejo integrado de doenças de plantas

158
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DE PLANTAS Prof. Dr. José Otávio Machado Menten Colaboração: Dra. Thaïs Dias Martins Dra. Maria Cristina C. Rappussi MSc. Iracema Degaspari MSc. Patricia Kreyci

Upload: agriculturasustentavel

Post on 11-Jun-2015

14.824 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Material elaborado pelo presidente do CCAS José Otávio Menten e com a colaboração de Thais Martins, Maria Cristina Rappussi, Iracema Degaspari e Patrícia Kreyci pela USP sobre Manejo Integrado de Doenças de Plantas.

TRANSCRIPT

Page 1: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DE PLANTAS

Prof. Dr. José Otávio Machado Menten

Colaboração: Dra. Thaïs Dias Martins

Dra. Maria Cristina C. Rappussi

MSc. Iracema Degaspari

MSc. Patricia Kreyci

Page 2: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

I. PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE/MANEJO

INTEGRADO

II. MÉTODOS DE MANEJO DE DOENÇAS DE PLANTAS

1. BIOLÓGICO

2. QUÍMICO

3. GENÉTICO

4. CULTURAL

5. FÍSICO

Manejo de Doenças de Plantas

Page 3: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças de Plantas

MANEJO: OBJETIVO PRÁTICO DA FITOPATOLOGIA

• DOENÇAS DANOS DE 15% / PREJUÍZO NA QUALIDADE

• MANEJO REDUZIR DANOS / PERDAS ($)

EFICIÊNCIA PRODUTIVA X DOENÇAS

SELEÇÃO GENÉTICA PARA QUALIDADE

MONOCULTURA / UNIFORMIDADE GENÉTICA

CULTIVO “SAFRINHA” / IRRIGAÇÃO

COMÉRCIO GLOBAL / PATÓGENOS EXÓTICOS

Page 4: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

MANEJO DE DOENÇAS UM DOS FATORES DO RENDIMENTO

R = F (SOLO, CLIMA, CULTIVAR, ADUBAÇÃO, DOENÇAS, INSETOS,

ÁCAROS, PLANTAS DANINHAS, TRATOS CULTURAIS...)

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças de Plantas

Page 5: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

LEI DOS MÍNIMOS / LEI DE LIEBIG

IMPORTÂNCIA RELATIVA DAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES (FATORES DE RENDIMENTO)

= RENDIMENTO MÁXIMO DEPENDE DO FATOR QUE SE ENCONTRA EM MENOR QUANTIDADE

FATOR LIMITANTE

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças de Plantas

Page 6: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

LEI DOS MÍNIMOS / LEI DE LIEBIG

Man

ch

a a

ng

ula

r

Oíd

io

Doenças do Feijoeiro

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças de Plantas

Page 7: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

1845 – IRLANDA, REQUEIMA DA BATATA

1870 – SRILANKA (CEILÃO), FERRUGEM DO CAFÉ

1885 – FRANÇA, MÍLDIO DA VIDEIRA CALDA

BORDALESA

REDUZIR PREJUÍZOS / IMPACTO DE DOENÇAS CATASTRÓFICAS

CONOTAÇÃO ECONÔMICA = LUCRO (BENEFÍCIO CUSTO)

REDUZIR QUANTIDADE DE DOENÇA

MINIMIZAR

DANOS: QUANTIDADE E/OU QUALIDADE

PERDAS: $

Manejo/ Controle de

Doenças de Plantas

Page 8: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

(WHETZEL, 1925, 1929)

1. EXCLUSÃO

2. ERRADICAÇÃO

3. PROTEÇÃO

4. IMUNIZAÇÃO

5. TERAPIA

6. REGULAÇÃO

7. EVASÃO

Marchionatto, 1949

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças Infecciosas de Plantas

Page 9: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Ciclo das relações patógeno-hospedeiro

EXCLUSÃO

I

M

U

N

I

Z

A

Ç

Ã

O

T

E

R

A

P

I

A

ERRADICAÇÃO

PROTEÇÃO

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças Infecciosas de Plantas

Page 10: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Triângulo da doença

Planta

Condições que favorecem a susceptibilidade à doença

EXPRESSÃO DA DOENÇA

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças Infecciosas de Plantas

Page 11: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Triângulo da doença

(Whetzel + táticas de fuga)

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças Infecciosas de Plantas

Page 12: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Abordagem epidemiológica

x = x0 ert

x = quantidade de doença em determinado momento

xo = inóculo inicial

r = taxa de infecção

t = tempo de exposição do hospedeiro ao patógeno

SEM MANEJO

Redução de x0

Redução de r

Ciclo curto redução de t

Princípios Gerais de Manejo de

Doenças Infecciosas de Plantas

Page 13: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Estratégias epidemiológicas para reduzir a

quantidade de doenças infecciosas de plantas

ELIMINAR / REDUZIR INÓCULO INICIAL OU ATRASAR APARECIMENTO (x0)

DIMINUIR TAXA DE DESENVOLVIMENTO DOENÇA (r)

ENCURTAR PERÍODO DE EXPOSIÇÃO DA CULTURA AO PATÓGENO (t)

(Berger, 1977)

Page 14: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

EFEITO PREDOMINANTE SOBRE

TRIÂNGULO DA DOENÇA PARÂMETRO

EPIDEMIOLÓGICO

PRINCÍPIOS

Medidas de controle P H A x0 r t

EXCLUSÃO: impede entrada do

patógeno na área

Sementes e mudas sadias

Inspeção e certificação

Quarentena

Eliminação de vetores

Cultivo protegido

+

+

+

+

+

+

+

+

ERRADICAÇÃO: elimina patógeno da

área

Rotação de culutra

Roguing

Eliminação de hospedeiros alternativos

Tratamento de sementes e solo

Vazio Fitossanitário

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

PROTEÇÃO: previne contato do

patógeno com hospedeiro

Pulverização de partes aéreas

Tratamento de sementes

+

+

+

+

Page 15: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

EFEITO PREDOMINANTE SOBRE

TRIÂNGULO DA DOENÇA PARÂMETRO

EPIDEMIOLÓGICO

PRINCÍPIOS

Medidas de controle P H A x0 r t

IMUNIZAÇÃO: desenvolvimento de

plantas resistentes

Resist. horizontal

Resist. vertical

Variedade multilinha

Pré-imunização química e biológica

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

TERAPIA: restabelece a sanidade de

uma planta

Quimioterapia

Termoterapia

Cirurgia

+

+

+

+

+

+

EVASÃO: tática de fuga

Escolha da área geográfica

Escolha do local de plantio

Escolha da data de plantio

Plantio raso

Variedade precoce

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

REGULAÇÃO: controle do ambiente

Modificação de práticas culturais

Controle de insetos vetores

Modificação do ambiente e nutrição

+

+

+

+

+

+

Page 16: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Manejo integrado de doenças de plantas

UTILIZAÇÃO SIMULTÂNEA OU SEQUENCIAL DE DIVERSAS MEDIDAS

DISPONÍVEIS (ÊNFASE ÀS MEDIDAS PREVENTIVAS)

CUSTO DE MANEJO < GANHO/LUCRO PRODUÇÃO

Page 17: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Químico

Manejo integrado de doenças de plantas

Page 18: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Biológico

Page 19: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Ação de microrganismos antagonistas

SOBRE OS FITOPATÓGENOS (x0)

SOBRE A RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO (r)

NATURALMENTE/ MANIPULAÇÃO

iNTRODUÇÃO ANTAGONISTAS

Page 20: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Mecanismos das interações

antagônicas

ANTIBIOSE: METABÓLITOS

COMPETIÇÃO: OCUPAÇÃO DO SUBSTRATO/ESPAÇO

PARASITISMO: ANTAGÔNICO PARASITA FITOPATÓGENO

HIPOVIRULÊNCIA: LINHAGEM MENOS AGRESSIVA DO FITOPATÓGENO

PREDAÇÃO: PREDADOR ALIMENTA-SE DO FITOPATÓGENO

INDUÇÃO DE DEFESA DO HOSPEDEIRO: ESTÍMULO À PLANTA

PREMUNIZAÇÃO

Page 21: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fitopatógenos da espermosfera

TRATAMENTO DE SEMENTES/ MICROBIOLIZAÇÃO

TRATAMENTO DO SOLO/SUBSTRATO

Trichoderma

Chaetomium Agrobacterium Bacillus

Gliocladium Aspergillus

Pseudomonas

PARASITISMO

SOLOS SUPRESSIVOS

Page 22: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fitopatógenos da parte aérea

MICRORGANISMOS EPIFÍTICOS

SUCESSÃO BACTÉRIAS LEVEDURASFUNGOS FILAMENTOSOS

DOENÇAS IATROGÊNICAS: AUMENTAM APÓS APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS

TAMPÃO BIOLÓGICO

EX: Hansfordia pulvinata x Microcyclus ulei

Page 23: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Introdução de antagonistas

SELEÇÃO DE MICRORGANISMOS ANTAGÔNICOS EFICIENTES

MULTIPLICAÇÃO DO ANTAGÔNICO

APLICAÇÃO NO CAMPO

SOLO: INTENSIFICAR ATIVIDADE MICROBIANA

ROTAÇÃO DE CULTURA

MATÉRIA ORGÂNICA

pH FAVORÁVEL A ANTAGONISTAS

TRATAMENTO DE SEMENTES/ MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO

PÓS COLHEITA

PRODUTO COMERCIAL: Trichoderma

Page 24: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Químico

Page 25: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Controle Químico

Page 26: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Conceito / Importância

FREQUENTEMENTE: ÚNICA MEDIDA EFICIENTE / VIÁVEL

PRODUTIVIDADE

QUALIDADE

A EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE DIVERSAS CULTURAS SERIA

IMPOSSÍVEL SEM O EMPREGO DE FUNGICIDAS EM LOCAIS OU ÉPOCAS

SUJEITAS A DOENÇAS

Kimati, 1995

Page 27: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Defensivos agrícolas

x doenças de plantas

FUNGICIDAS

BACTERICIDAS

NEMATICIDAS

INSETICIDAS

ACARICIDAS

HERBICIDAS HOSPEDEIROS ALTERNATIVOS

VETORES

Page 28: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Eficiência

DIAGNOSE CORRETA

FUNGICIDA / DEFENSIVO REGISTRADO

EQUIPAMENTO ADEQUADO, CALIBRADO, REGULADO

MOMENTO DAS APLICAÇÕES / FREQUENCIA

AMBIENTE / CLIMA NA APLICAÇÃO

Page 29: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Manejo químico de patógenos

FUNGICIDAS

AMIGÁVEIS

AMBIENTE DIAGNOSE

MOMENTO

MÁQUINA

Page 30: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Conceito / Importância

APLICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE IMPEDEM / DIMINUEM

AÇÃO DOS FITOPATÓGENOS

FUNGICIDAS: SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS UTILIZADAS PARA MANEJAR

DOENÇAS

FUNGITOXICIDADE:

PROPRIEDADE INERENTE (HABILIDADE) DE UMA SUBSTÂNCIA EM

PRODUZIR EFEITO ADVERSO, A DETERMINADO NÍVEL DE

EXPOSIÇÃO, SOBRE FUNGOS

Page 31: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Manejo/ Controle de Doenças de Plantas

Page 32: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Manejo/ Controle de Doenças de Plantas

Page 33: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Eficiência do Controle Químico

Page 34: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Eficiência do Controle Químico

1. DESTAQUE NO MANEJO DA MAIORIA DAS DOENÇAS

2. APÓS A CONSTATAÇÃO DA DOENÇA É O PRINCIPAL

MÉTODO DISPONÍVEL

3. AÇÃO NORMALMENTE RÁPIDA E EFICIENTE

Page 35: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicida ideal

ALTA TOXICIDADE INERENTE AO PATÓGENO

GRANDE ESTABILIDADE MESMO SOB CONDIÇÕES ADVERSAS

NÃO PROVOQUE DANOS À PLANTA

NÃO SEJA TÓXICO AO APLICADOR

NÃO DESENCADEIE DESEQUILÍBRIO ECOLÓGICO

NÃO DEIXE RESÍDUOS TÓXICOS NO PRODUTO

Page 36: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Histórico

Page 37: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Histórico

Page 38: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Relação entre Fungitoxicidade

e Dose de Aplicação

Page 39: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Dose e Aplicação de Fungicida

Page 40: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Desenvolvimento dos Fungicidas

Page 41: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS

1. PRINCÍPIO GERAL DE CONTROLE

Erradicante

Protetor (contato)

Curativo

2. MOBILIDADE NA PLANTA

Imóvel

Mesostêmico

Sistêmico

3. GRUPO QUÍMICO

Inorgânicos

Orgânicos

4. MECANISMO DE AÇÃO

Núcleo

Síntese de ergosterol, etc...

Page 42: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

ATUAM DIRETAMENTE SOBRE O PATÓGENO NA FONTE

DE INÓCULO, ANTES DA INFECÇÃO OU GERMINAÇÃO

DO PROPÁGULO

USOS

1.TRATAMENTO DO SOLO

• FUMIGANTES: FORMOL, DAZOMET, METAM SODIUM

(BIOCIDAS)

• NÃO FUMIGANTES / SELETIVOS: QUINTOZENE, ETRIDIAZOL

Fungicidas Erradicantes ou de

Contato

Page 43: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

2. TRATAMENTO DE SEMENTES

• NÃO-SISTÊMICOS: TIRAM, CAPTAN

• SISTÊMICOS: CARBENDAZIM, THIABENDAZOL

3. TRATAMENTO DE INVERNO

• CALDA SULFO-CÁLCICA

• CALDA BORDALESA

4. AFETAM QUALIDADE (GERMINAÇÃO) ESPOROS

• ESTROBILURINAS

• TRIAZÓIS

• BENZIMIDAZÓIS

Page 44: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

FORMAM CAMADA PROTETORA TÓXICA AOS FUNGOS EM TECIDOS SUSCETÍVEIS DO HOSPEDEIRO (BARREIRA PREVENINDO CONTATO PATÓGENO-HOSPEDEIRO)

• INIBIDORES INESPECÍFICOS DE REAÇÕES QUÍMICAS

• AFETAM DIVERSOS PROCESSOS VITAIS (AÇÃO MULTI-SÍTIO)

• AMPLO ESPECTRO DE AÇÃO

• NÃO PENETRAM NO HOSPEDEIRO

• EFETIVOS SE APLICADOS ANTES DA INFECÇÃO

• REQUEREM APLICAÇÕES PERIÓDICAS (7-15 DIAS)

• REQUEREM COBERTURA TOTAL DE TECIDOS SUSCETÍVEIS

Fungicidas Protetores

Page 45: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

ENXOFRE

CÚPRICOS

DITIOCARBAMATOS

ETILENOBISDITIOCARBAMATOS

COMPOSTOS AROMÁTICOS

COMPOSTOS DE ESTANHO

COMPOSTOS HETEROCÍCLICOS NITROGENADOS

PROTETORES ORGÂNICOS ADICIONAIS

Fungicidas Protetores:

Principais Grupos

Page 46: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

ATENUAM O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA AGINDO SOBRE

O PATÓGENO APÓS O ESTABELECIMENTO DE SEU CONTATO

EFETIVO COM O HOSPEDEIRO (INFECÇÃO/COLONIZAÇÃO)

• INIBIDORES SELETIVOS DE PROCESSOS METABÓLICOS

ESPECÍFICOS

• FUNGITOXICIDADE DIRETA

• MUITO BAIXA A BAIXA SOLUBILIDADE EM ÁGUA

• PENETRAÇÃO EM TECIDOS AÉREOS E RAÍZES XILEMA

• MOVIDO ASCENDENTE PELA CORRENTE TRANSPIRATÓRIA

• UM PRODUTO DE TRANSLOCAÇÃO DESCENDENTE (VIA FLOEMA)

EFOSITE (FOSETIL-AL)

• AMPLO OU ESTREITO ESPECTRO DE AÇÃO

Fungicidas Curativos

Page 47: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

CARBOXIMIDAS

BENZIMIDAZÓIS

TRIAZÓIS

FENILAMIDAS

INIBIDORES DE MELANINA

ESTROBILURINAS (?) (BAIXA SISTEMICIDADE)

DICARBOXIMIDAS

Fungicidas Curativo: Principais

Grupos

Page 48: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicidas

Efeitos Protetor, Curativo, Erradicante

Ferrugem da Soja: Severidade (%Afa)

Page 49: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

MOBILIDADE – CAPACIDADE DE TRANSLOCAR NA

PLANTA

• SISTÊMICO – TRANSLOCAÇÃO VIA VASO

• TÓPICO, IMÓVEL, RESIDUAL,NÃO SISTÊMICO – NÃO

PENETRA A PLANTA

• TRANSLAMINAR, MESOSTÊMICO, PENETRANTE –

ATRAVESSA OU MOVE-SE NO LIMBO FOLIAR

Fungicidas – Mobilidade

Page 50: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicidas Imóveis

Page 51: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicidas Imóveis

Page 52: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicidas Sistêmicos

Page 53: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicidas Sistêmicos

Page 54: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicidas Mesostêmicos

Page 55: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fungicidas: Mecanismo de Ação

NATUREZA

QUÍMICA

I.A. MECANISMO DE AÇÃO /

PROCESSO AFETADO

EXEMPLOS

INORGÂNICO SULFURADOS **DGC (MITOCÔNDRIAS) ENXOFRE MOLHÁVEL

CÚPRICOS DGC (ENZIMAS) HIDRÓXIDO DE COBRE, ÓXICO CUPROSO

ORGÂNICO METILDITIOCARBAMATOS DGC (PROTEÍNAS) MANCOZEB

BENZIMIDAZÓIS DGC (DIVISÃO CELULAR –

MITOSE/TUBULINA )

CARBENDAZIM, TIABENDAZOL, TIOFANATO

METÍLICO

DMI’s DISFUNÇÃO NA MEMBRANA

(INIBIDORES DA SÍNTESE DE

ESTERÓIS)

TRIAZÓIS, IMIDAZÓIS, PIRIMIDINAS

CARBOXIMIDAS DGC (MITOCÔNDRIAS)

CARBOXIN, OXICARBOXIN, PYRACARBOLID

ESTRUBILURINAS (QoI) RESPIRAÇÃO MITOCÔNDRIAL AZOXISTROBINA, PIRACLOSTROBINA.,

TRIFLOXISTROBINA

FENILAMIDAS PROTEÍNAS FOSETIL ALUMÍNIO

INIBIDORES DE

OOMICETOS

DISFUNÇÃO NO NÚCLEO METALAXIL. EFOSITE, CIMOXANIL

INIBIDOR DA SÍNTESE DE

MELANINA

DGC (MELANINA) BIM, PIROQUILON

ANTIBIÓTICO PROTEÍNAS ESTREPTOMICINA, KASUGAMICINA

ATIVADOR DE

RESISTÊNCIA

SAR ACIBENZOLAR-S-METIL

**DISFUNÇÃO GERAL DA CÉLULA

Page 56: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

ESPECTRO DE AÇÃO DE GRUPOS QUÍMICOS

0

100

0

100

0

100

0

100

Triazóis

Fenilamidas

Estrobilurinas

Dicarboximidas

Ascomycetos:

Oidio, Mycosphaerella, etc.

Basidiomycetos:

Ferrugens, Rhizoctonia,

etc. Deuteromycetos: Septoria,

Cercospora, Alternaria, etc.

Oomycetos:

míldios, etc.

0

100

Triazol+Estrobilurinas

Page 57: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 58: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

• ATÉ 1967 RARO

• FUNGICIDAS SISTÊMICOS PROBLEMA

CRESCENTE

BENZIMIDAZÓIS

CARBENDAZIM COLLETOTRICHUM

RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS

Page 59: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

DICARBOXIMIDAS

Procimidone, Vinclozolin Botrytis

FENILAMIDAS

Metalaxil, Oxadixil Phytophthora, Plasmopora

TRIAZÓIS

Triadimefon, propiconazol Oidium

Page 60: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência

Page 61: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência

Page 62: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

MAIORES RISCOS DE MUTANTES RESISTENTES

– FENILAMIDAS (METALAXIL, FURALAXIL)

– BENZIMIDAZÓIS (TIOFANATO METÍLICO, CARBENDAZIM,

THIABENDAZOL)

– DICARBOXIMIDAS

– TRIAZÓIS (TRIADIMEFON, TRIADIMENOL, BITERTANOL)

MENORES RISCOS MENOR ADAPTABILIDADE

– IMIDAZÓIS (IMAZALIL)

– MORFOLINAS (DODEMORPH, TRIDEMORPH,

FENPROPEMORPH)

– ESTROBILURINAS

Page 63: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

FUNGICIDAS SELETIVIDADE

SISTÊMICOS ATUAÇÃO EM 1 OU

POUCOS PROCESSOS

METABÓLICOS

SURGIMENTO DE RESISTÊNCIA

MUTAÇÕES 1 : 104 A 1 : 109

PRESSÃO DE SELEÇÃO

ADAPTABILIDADE DO MUTANTE

RAZÕES DA MAIOR EFICIÊNCIA DOS SISTÊMICOS TAMBÉM SÃO

AS RESPONSÁVEIS PELA MAIOR VULNERABILIDADE

Page 64: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

FUNGICIDAS FUNGOS

CARBENDAZIM

METALAXIL

Botrytis cinerea, B. squamosa, Cercosporidium

personatum, Colletotrichum fragariae, Cylindrocladium

scoparium, Fusarium spp., Guignardia citricarpa,

Glomerella cingulata, Monilinia fruticola,

Mycosphaerella fragariae, Penicillium sp., Venturia

inaequalis

Plasmopara viticola, Phytophthora infestans

TIOFANATO

METÍLICO

IPRODIONE

DODINE

Mycosphaerella fragariae

Alternaria dauci

Venturia inaequalis

TRIAZÓIS Phakopsora pachyrhizi - 2008 (tebuconazole)

Ocorrência de resistência de fungos a

Fungicidas no Brasil

Page 65: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

• MONITORAMENTO LINHAGENS RESISTENTES

• MANEJO INTEGRADO

• UTILIZAÇÃO DOSE REGISTRADA

• ALTERNÂNCIA PRODUTOS GRUPOS QUÍMICOS /

MODO DE AÇÃO DIFERENTES

• UTILIZAÇÃO DE MISTURAS (PROTETOR + SISTÊMICO)

• FREQUENCIA DE APLICAÇÃO RECOMENDADA

Estratégias Anti-Resistência

Page 66: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Mercado de Defensivos

Page 67: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Mercado de Defensivos Agrícolas Mercado de Defensivos Agrícolas

Page 68: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

FONTE: Ferreira et al, 2010.

Mercado Mundial de Defensivos

Agrícolas (US$)

Page 69: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Vendas de defensivos agrícolas – 2007-2012

Fonte: SINDAG

Valo

r – U

S$ m

ilhões

Mercado no Brasil

Page 70: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fonte: SINDAG

Classes (2012) - US$ 1.000 - Brasil

US$ 9,6 bilhões – R$ 19,2 bilhões

Vendas

Page 71: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fonte: SINDAG

Culturas - US$ milhões - Brasil

Vendas

Page 72: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Culturas - US$ milhões - Brasil

Vendas

Fonte: SINDAG

Page 73: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Vendas – Estados - US$ milhões

2012 - Brasil

Fonte: SINDAG

Page 74: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009

US$

Bilh

õe

s

27 16 18 23 30 26 23 24 22 27% do TOTAL D.A

AUMENTO EM 10 ANOS: 371% FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA

Fonte: SINDAG

Vendas de Fungicidas

Page 75: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

SOJA; 58,7%

ALGODÃO; 3,2%

BATATA; 4,6%

CAFÉ; 4,3%

FEIJÃO; 5,4%

MILHO; 3,9%

CEREAIS DE INVERNO; 3,6%

TOMATE; 3,6%

CITROS; 2,6%

ARROZ; 1,7%

FLORICULTURA; 0,1%

HORTICULTURA (OUTRAS); 2,3%

FRUTICULTURA (OUTRAS); 4,7%

OUTRAS; 1,1%

US$ 1,8 Bilhões Fonte: SINDAG

Vendas US$ - Fungicidas foliares - 2009

Page 76: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

ATUALIZAR

Fonte: SINDAG

MT US$ 1.254

20%

SP US$ 967

15%

PR US$ 949

14%

RS US$ 718

11%

GO US$ 659

10%

MG US$ 596

9%

BA US$ 426

6%

MS US$ 347

5%

SC US$ 155

2%

Outros US$ 555

8%

US$ 6,6 BI

Vendas – Estados (2009) – US$ Milhões

Page 77: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US

$ M

ILH

ÕE

S

Fonte: SINDAG

Vendas fungicidas – Tratamento de sementes

Page 78: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

FUNGICIDAS – CULTURAS –US$ MILHÕES -2009

ALGODÃO 1

1%

ARROZ 1,6 2%

FEIJÃO 1,5 2%

MILHO 11,1 16%

SOJA 44,7 63%

TRIGO 7,3

10%

AS DEMAIS 4,4 6%

TRATAMENTO DE SEMENTES

US$ 71 milhões

Fonte: SINDAG

Page 79: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 80: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 81: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 82: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 83: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 84: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 85: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Genético

Page 86: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Genético

Page 87: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Genético

Page 88: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Genético

Page 89: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência

Page 90: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Tipos de Reações a Patogénos

Page 91: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Quantificação da Resistência

Page 92: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Tolerância

Page 93: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Tolerância

Page 94: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Evitação

Page 95: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência de Plantas a Fitopatógenos

Page 96: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Classificação de Resistência

Page 97: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência de Plantas a Fitopatógenos

Page 98: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência de Plantas a Fitopatógenos

Page 99: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência de Plantas a Fitopatógenos

Page 100: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência de Plantas a Fitopatógenos

Page 101: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência Monogênica

Page 102: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência Monogênica

Page 103: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência Poligênica

Page 104: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Teoria Gene a Gene Hipótese de Flor

Page 105: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fitopatógenos: Especialização/ Especialidade

Page 106: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Fitopatógenos: Especialização/ Especialidade

Page 107: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Classificação Epidemiológica da Resistência de Plantas a Patógenos

Page 108: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Classificação Epidemiológica da Resistência de Plantas a Patógenos

Page 109: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência Vertical

Page 110: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência Vertical

Page 111: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência Horizontal

Page 112: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Resistência Horizontal

Page 113: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Efeito da RV e RH no desenvolvimento da doença no campo

Page 114: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Efeito da RV e RH no desenvolvimento da doença no campo

Page 115: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Características da RV e RH

Page 116: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Reações de cultivares a agentes causais de doenças - Algodão

Page 117: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Reações de cultivares a agentes causais de doenças - Amendoim

Page 118: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Reações de cultivares a agentes causais de doenças - Feijão

Page 119: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Reações de cultivares a agentes causais de doenças - Feijão

Page 120: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Reações de cultivares a agentes causais de doenças - Feijão

Page 121: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 122: Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Page 123: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Físico

Page 124: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

1. TRATAMENTO TÉRMICO

• SUBSTRATO/RECIPIENTE

• ÓRGÃOS PROPAGAÇÃO

2. REFRIGERAÇÃO

3. SECAGEM

4. BARREIRAS FÍSICAS

5. RADIAÇÕES

• ELIMINAÇÃO LUZ

• EXPOSIÇÃO R-X, Ɣ

Método Físico

Page 125: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

UTILIZAÇÃO DE AGENTES FÍSICOS PARA REDUZIR O INÓCULO INICIAL OU O

DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA

• TEMPERATURA LUZ

• RADIAÇÃO VENTILAÇÃO

1. TEMPERATURA ELEVADA

1.1 TERMOTERAPIA EM MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO

• CALOR TEMPERATURA – TEMPO

• FITOPATÓGENO MAIS SENSÍVEL AO CALOR QUE MATERIAL VEGETAL

• FATORES QUE AFETAM A EFICIÊNCIA

• UMIDADE, IDADE, TEMPERATURA DE CULTIVO, DORMÊNCIA, VIGOR, GENÓTIPO

• BINÔMIO TEMPERATURA – TEMPO EXPERIMENTAL

• MENOR TEMPERATURA LETAL AO PATÓGENO

• MENOR TEMPO DE EXPOSIÇÃO

• MECANISMO DE AÇÃO COMPLEXO

• DENATURAÇÃO DE PROTEÍNAS

• LIBERAÇÃO DE LIPÍDEOS

• DESTRUIÇÃO DE HORMÔNIOS

Método Físico

Page 126: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

• FORMAS

• EXPOSIÇÃO CURTA E INTENSA (ERRADICAÇÃO/SEMENTES)

• EXPOSIÇÃO LONGA E POUCO INTENSA (REDUÇÃO

CONCENTRAÇÃO/PROPAGAÇÃO VEGETATIVA)

• TIPOS DE CALOR

• ÁGUA QUENTE MAIORES TEMPERATURAS

• AR QUENTE (CALOR SECO)

• VAPOR

• EXEMPLOS

• TRATAMENTO TÉRMICO TOLETES/GEMAS DE CANA-DE-AÇÚCAR

• RAQUITISMO: Clavibacter xili subsp. Xili

IMERSÃO EM ÁGUA, 52°C por 30 min.

• MANUTENÇÃO DA VIDEIRA EM CÂMARAS (VÍRUS)

36°C-38°C, 60 DIAS, 12-16 h LUZ

Método Físico

Page 127: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

1.2 TRATAMENTO TÉRMICO DO SOLO/SUBSTRATO

(DESINFESTAÇÃO)

A. VAPOR INJETADO SOB LONA

AUTOCLAVE

• ALTERAÇÕES QUÍMICAS E FÍSICAS DO SOLO

• VÁCUO BIOLÓGICO RECOLONIZAÇÃO

Método Físico

Page 128: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

B. SOLARIZAÇÃO ENERGIA SOLAR

• COBERTURA DO SOLO COM FILME PLÁSTICO TRANSPARENTE

• “EFEITO ESTUFA”: 42-50°C, >1 MÊS

• ESTIMULA AÇÃO DE ANTAGONISTAS: EM GERAL, ANTAGONISTAS SÃO MAIS

RESISTENTES AO CALOR QUE FITOPATÓGENOS

• NÃO CRIA “VÁCUO BIOLÓGICO”

• INDUÇÃO DE SUPRESSIVIDADE CONTROLE BIOLÓGICO

Método Físico

Page 129: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

C. COLETOR SOLAR

• SUBSTRATO TUBOS DE CHAPA GALVANIZADA

• CAIXA DE MADEIRA/COBERTURA FILME PLÁSTICO

TRANSPARENTE

• RADIAÇÃO PLENA/1 DIA

Método Físico

Page 130: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

2. BAIXA TEMPERATURA

RETARDA/INIBE CRESCIMENTO/ATIVIDADES DE FITOPATÓGENOS

DOENÇAS PÓS-COLHEITA: HORTALIÇAS, FRUTAS, FLORES

3. ATMOSFERA CONTROLADA/MODIFICADA

ALTERAÇÃO CONCENTRAÇÃO CO2/O2

O2<5%

CO2>5%

SUPRESSÃO DE FITOPATÓGENOS/PÓS-COLHEITA

EFEITO ADITIVO O2: 2-3%

CO2: 5-7%

4. ELIMINAÇÃO DETERMINADOS COMPRIMENTOS DE ONDA

FILTROS/FILMES PLÁSTICOS ELIMINAM PASSAGEM

RADIAÇÃO < 390 nm (NUV) REDUZEM FITOPATÓGENOS

REDUÇÃO DA ESPORULAÇÃO

Método Físico

Page 131: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

5. RADIAÇÃO IONIZANTE

RAIOS X, Ɣ, ELÉTRONS ELIMINAM FITOPATÓGENOS

DOENÇAS PÓS-COLHEITA

Método Físico

Page 132: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Método Cultural

Page 133: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

EXPLORAÇÃO DA MAIOR VULNERABILIDADE DOS FITOPATÓGENOS

DURANTE A FASE SAPROFÍTICA

(AUSÊNCIA DE HOSPEDEIRO/PARASITISMO)

BIOLOGIA DO FITOPATÓGENO SOBREVIVÊNCIA NA AUSÊNCIA

DA PLANTA HOSPEDEIRA CULTIVADA

COMO PODE SER MANEJADO RACIONALMENTE?

FITOPATÓGENOS BIOTRÓFICOS E NECROTRÓFICOS

Método Cultural

Page 134: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

DIFERENTES EFEITOS DAS MEDIDAS CULTURAIS NO SEU CONTROLE

BIOTRÓFICOS: DEPENDENTES DE SEUS HOSPEDEIROS VIVOS PARA

SOBREVIVER

FERRUGENS CARVÕES VÍRUS OÍDIOS

NÃO SOBREVIVEM NOS RESÍDUOS CULTURAIS POTENCIALMENTE

NÃO CONTROLÁVEIS PELA ROTAÇÃO

NECROTRÓFICOS: OBTÉM SEUS NUTRIENTES TANTO DE TECIDOS VIVOS

COMO MORTOS

FASE PARASÍTICA FASE SAPROFÍTICA

(PLANTA VIVA) (PLANTA MORTA)

Fitopatógenos Biotróficos

e Necrotróficos

POTENCIALMENTE CONTROLÁVEIS

PELA ROTAÇÃO DE CULTURAS

Page 135: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

1. ROTAÇÃO DE CULTURAS

2. VAZIO FITOSSANITÁRIO

3. USO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO SADIO

4. “ROGUING”: ELIMINAÇÃO DE PLANTAS VIVAS DOENTES

5. ELIMINAÇÃO DE RESTOS DE CULTURA

6. INUNDAÇÃO

7. INCORPORAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO

8. SISTEMA DE CULTIVO/PREPARO DE SOLO

9. FERTILIZAÇÃO/ADUBAÇÃO

10. IRRIGAÇÃO

11. DENSIDADE DE SEMEADURA/PLANTIO (ESTANDE)

12. ÉPOCA DE SEMEADURA/PLANTIO E COLHEITA

13. PODA/DESBROTA

14. BARREIRAS FÍSICAS/MECÂNICAS

USO ISOLADO

DESSAS

MEDIDAS

INSUFICIENTE

PARA

CONTROLE

DESEJADO DA

DOENÇA

Medidas Culturais

Page 136: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

CULTIVO ALTERNADO DE ESPÉCIES VEGETAIS DIFERENTES NO MESMO LOCAL

NA MESMA ÉPOCA DO ANO

SUCESSÃO DE CULTURAS: CULTIVO ALTERNADO DE DIFERENTES ESPÉCIES, NO

MESMO LOCAL, EM DIFERENTES ÉPOCAS DO ANO/ESTAÇÕES

EX: SOJA NO VERÃO TRIGO NO INVERNO

PRINCÍPIOS DE CONTROLE NA ROTAÇÃO DE CULTURAS

SUPRESSÃO OU ELIMINAÇAO DE SUBSTRATO APROPRIADO PARA O

FITOPATÓGENO

AUSÊNCIA DA PLANTA CULTIVADA ANUAL (INCLUSIVE PLANTAS VOLUNTÁRIAS E

RESTOS CULTURAIS) ERRADICAÇÃO (TOTAL OU PARCIAL) DE PATÓGENOS

NECROTRÓFICOS NUTRICIONALMENTE DEPENDENTES

DECOMPOSIÇÃO MICROBIANA DE RESTOS CULTURAIS

INTENSA COMPETIÇÃO MICROBIANA DESVANTAGEM DO FITOPATÓGENO

Rotação de Culturas

DESTRUIÇÃO DO FITOPATÓGENO

CONTROLE BIOLÓGICO

Page 137: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

CARACTERÍSTICA DOS FITOPATÓGENOS CONTROLADOS POR

ROTAÇÃO DE CULTURAS

SOBREVIVÊNCIA EM RESTOS CULTURAIS DO HOSPEDEIRO/MAUS

COMPETIDORES

NÃO APRESENTAM ESTRUTURA DE RESISTÊNCIA (CLAMIDÓSPOROS,

ESCLERÓDIOS, OÓSPOROS)

RESTRITA DISSEMINAÇÃO PELO VENTO

APRESENTAM ESPOROS GRANDES, PESADOS

APRESENTAM ESPOROS EM MATRIZ GELATINOSA

POUCOS/NENHUM HOSPEDEIRO SECUNDÁRIO

Rotação de Culturas

Page 138: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

CARACTERÍSTICA DOS FITOPATÓGENOS NÃO CONTROLADOS POR

ROTAÇÃO DE CULTURAS

ALTA HABILIDADE SAPROFÍTICA/BONS COMPETIDORES

POSSUEM ESTRUTURAS DE RESISTÊNCIA: VIÁVEIS 5-10 ANOS

NUMEROSOS HOSPEDEIROS SECUNDÁRIOS

EFICIENTE DISSEMINAÇÃO PELO VENTO

ESPOROS PEQUENOS, LEVES, SOLTOS

Rotação de Culturas

Page 139: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

ESPÉCIES PARA ROTAÇÃO DE CULTURAS

NÃO PODE SER HOSPEDEIRA DOS MESMOS PATÓGENOS DA CULTURA

EXPLORADA

EX: PARA GRAMÍNEAS ROTAÇÃO COM FOLHAS LARGAS

TRIGO ROTAÇÃO COM TREVO, COLZA, ERVILHAÇA,

AVEIAS

SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA

EM GERAL: MAIOR SOBREVIVÊNCIA DE FITOPATÓGENOS

FUNDAMENTAL: ROTAÇÃO DE CULTURAS

SUSCETÍVEIS AO VÍRUS DO MOSAICO

Rotação de Culturas

Page 140: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Rotação de Culturas

Page 141: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Material de Propagação Sadio

Veículo de Patógenos

Padrão Fitossanitário

Exemplos

Mudas Cítricas

Batata – semente

Mofo Branco

Page 142: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Rouging

Eliminação de plantas doentes na lavoura/

viveiro

Inspeções periódicas

Exemplos

Viveiro de cana

Viveiro de mudas

Mofo Branco

Page 143: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Eliminação de Plantas Voluntárias

(Tigueras)

Plantas da cultura Permanência após colheita

Hospedeiras Patógenos na “Ausência da Cultura”

Patógenos Biotróficos

Exemplos

Vazio Fitossanitários

Rebrota Algodão

Fontes de Inóculo

Page 144: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Eliminação de Hospedeiras Alternativas

Patógenos Polífagos

Espécies Cultivadas, Daninhas, Silvestres

Erradicação das Fontes de Inóculo

Ex Eliminação do Barberis/ Ferrugem do Colmo (EUA)

Eliminação Hospedeiros da Ferrugem Asiática da Soja

Page 145: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Eliminação de Restos de Cultura

Patógenos Necrotróficos

Preparo Convencional do Solo Enterrio

Remoção Ex: Cana

Antigamente Queima

Page 146: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Preparo do Solo

Exposição Patógenos Sol/ Intempéries

Redução Inóculo Solo

Page 147: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Incorporação Matéria Orgânica

Estimula microflora antagônica

Controle biológico natural

Restos de cultura/ adubação verde

Melhora a propriedades físicas do solo = Maior

atividade microbiana

Page 148: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Densidade de Plantio/ Semeadura

Adensamento Microclima favorável a

patógenos (Água livre)

Afeta quantidade de doenças/ danos

Page 149: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Irrigação e Drenagem

Estresse hídrico = Predisposição à doença

Excesso de Água = Favorável a patogénos

Déficit de Água = Planta debilitada/ Mais tempo

exposta ao patógeno

Page 150: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Irrigação e Drenagem

Ausência hospedeiro: Inundação

Geral áreas bem drenadas

Métodos de irrigação: Aspersão x gotejamento

Lamina d´água/ Turno de Irrigação

Redução de Patógenos

Favorece “aquáticos”

Page 151: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Nutrição Mineral

Macro/ Micro nutrientes: Deficiências x Excesso

N em excesso Favorece doenças

K, P deficiência Favorece doenças

Page 152: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

pH do Solo

Podem afetar a planta e o patógeno

Na planta, o pH interfere na absorção de

nutrientes

Patógenos fúngicos pH ácido

Patógenos bacterianos pH básico

Page 153: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Poda de Limpeza/ Inverno

Frutíferas: eliminação ramos doentes

Eliminação de excesso de ramos

Promove arejamento

Maior entrada de luz

Evita condições de ambientes favoráveis aos

patógenos

Page 154: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Barreiras Físicas

Áreas pequenas

Reduz acesso de vetores ao interior da cultura

Fileiras de plantas ou telas de malha fina

Diminui atrito entre plantas

Ex. linhas de milho em bordos de canteiros de

hortaliças

Page 155: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Desinfestação

Redução do inóculo e disseminação

Ferramentas – canivetes, tesouras, facões

Caixas e embalagens, usados para colheita

Roupas, calçados, vestimentas

Ex

Cana – Escaldadura

Citros – Cancro Cítrico

Page 156: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Superfícies repelentes a vetores

Afídeos e mosca branca

Cobertura do solo entre plantas

Materiais sintéticos ou vegetais

Ex

Filme de polietileno

Casca de arroz

Page 157: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Profundidade de Semeadura

Emergência mais demorada

Disponibilidade de tecido suscetível

Ex

Tombamento/ Rhizoctonia solani

Page 158: Manejo Integrado de Doenças de Plantas

Obrigado!

E-mail: [email protected]

[email protected]