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MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA SEMEANDO O FUTURO

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Page 1: MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA - Monsoy · 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus já foram identificadas no Brasil. A importância econômica de

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA

S E M E A N D O O F U T U R O

Page 2: MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA - Monsoy · 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus já foram identificadas no Brasil. A importância econômica de

de produção de cerca de 15% a 20% em

decorrência desses ataques, podendo

chegar em alguns casos a perdas de

quase 100%.

Nas últimas safras, doenças como

Ferrugem Asiática, Mofo Branco,

Mancha Alvo, Podridão Vermelha da

Raiz e Nematóides (nematóide de cisto,

nematóide de galha, nematóide das

lesões e nematóide reniforme) vêm se

destacando por ocasionar danos nas

principais regiões sojícolas do Brasil.

A expansão da cultura da soja vem

sendo acompanhada pelo aumento do

ataque de pragas e doenças, principais

fatores que limitam a obtenção de

altos rendimentos. Aproximadamente

40 doenças causadas por fungos,

bactérias, nematóides e vírus já foram

identificadas no Brasil. A importância

econômica de cada doença varia de

ano para ano e de região para região,

dependendo das condições climáticas

da safra. São estimadas perdas anuais

S E M E A N D O O F U T U R O

É causada pelo fungo Phakopsora

pachyrhizi e atualmente considerada

a doença foliar com maior potencial

destrutivo na cultura da soja podendo

causar perdas de produtividade de

até 90%. Foi detectada no continente

americano pela primeira vez em março

de 2001, no Paraguai, e em maio do

mesmo ano em plantas de soja tiguera no

Estado do Paraná. Atualmente encontra-

se disseminada em praticamente todas

as regiões produtoras de soja do

Brasil. Temperaturas entre 18oC e 26oC,

associadas a chuvas bem distribuídas

e longos períodos de molhamento

foliar, favorecem o desenvolvimento

da doença.

Os sintomas podem aparecer em

qualquer estádio da cultura, mas

são mais comuns a partir do estádio

reprodutivo. Iniciam-se como pequenos

pontos, de difícil visualização sem

o auxílio de uma lupa (20 ou 30x), e

evoluem formando pústulas (Figura

1); as folhas amarelecem e caem

precocemente (Figura 2).

INTRODUÇÃO

FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA

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Manejo: Eliminar as plantas voluntárias

e fazer o controle de plantas daninhas

na entressafra para que não haja

multiplicação do fungo e aumento do

inóculo para a safra de verão, seguindo

a legislação referente ao vazio

sanitário. Realizar a semeadura no

início da época recomendada e utilizar

variedades mais precoces são práticas

recomendadas para tentar escapar da

maior pressão da doença. O controle

químico preventivo com produtos

à base de triazol e estrobilurinas

tornou-se uma medida indispensável

no manejo dessa doença devido à

rapidez com que o patógeno evolui

na lavoura (Tabela 1).

A época correta de aplicação depende

da pressão da doença na região, porém

recomenda-se que a primeira pulverização

seja feita a partir das primeiras fases do

estádio reprodutivo. O monitoramento

diário da lavoura e o acompanhamento

do sistema de alerta da soja no site da

Embrapa Soja também contribuem para

o sucesso no controle da doença. O

controle genético ainda não é satisfatório,

devido à presença de diferentes raças do

patógeno. As variedades consideradas

resistentes apresentam lesões com

considerável esporulação e possuem

uma defasagem de produção em relação

às variedades suscetíveis.

S E M E A N D O O F U T U R O

FIGURA 1: Pústulas de ferrugem. FIGURA 2: Desfolha causada por ferrugem.

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MOFO BRANCO

Das doenças que incidem na cultura

da soja, o mofo branco, causado por

Sclerotinia sclerotiorum (Lib) de Bary,

tem-se destacado como uma das mais

importantes. As perdas de produtividade

podem chegar a 60%. Este patógeno é

polífago, infecta mais de 400 espécies de

plantas, incluindo importantes culturas,

como o girassol, o feijão e a canola,

além de grande número de plantas

daninhas. O fungo possui estrutura de

resistência, denominada escleródio,

que permite sua sobrevivência no solo

por até oito anos (Bolton et al., 2006), o

que dificulta seu controle.

S E M E A N D O O F U T U R O

A fase de maior suscetibilidade da planta

vai do estádio de floração plena até o

início da formação das vagens. A doença

é favorecida por temperaturas amenas

e alta umidade relativa do ar e do solo.

Os principais meios de disseminação se

dão através de sementes e escleródios,

podendo ocorrer também pelo vento.

Os sintomas mais evoluídos mostram-

se com abundante formação de micélio

branco e denso, e muitas vezes pode

ser observada a presença de escleródios

(Figura 3). Os sintomas foliares, quando

vistos, são murcha e seca das folhas.

TABELA 1: Ingrediente ativo (i.a.), produto comercial (p.c.) e dose dos fungicidas nos tratamentos para o controle da ferrugem-asiática da soja, safra 2011/12

1 Adicionado Nimbus 0,5% v/v; 2 Adicionado Assist 0,5 l ha-1; 3 Adicionado Aureo 0,25% v/v; 4 Adicionado Nimbus 0,5 l ha-1; 5 Adicionado Assist 0,5% v/v; 6 Adicionado Iharol 0,5% v/v.

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Manejo: O uso de sementes certificadas,

livres do patógeno, é a medida de

controle mais eficiente e recomendada

para evitar a entrada da doença. O

tratamento de sementes com mistura

de fungicidas contendo benzimidazóis

(contato + sistêmico) tem sido eficiente

no controle (Tabela 2), assim como o

uso de fungicidas específicos de princípio

ativo fluazinan.

A adoção de medidas de controle cultural

também é recomendada, como o plantio

com maior espaçamento entre linhas,

baixa população de plantas e palhada para

o sistema de plantio direto. O controle

S E M E A N D O O F U T U R O

biológico com espécies de Trichoderma

também pode ser adotado como medida

de controle.

A resistência genética completa ao mofo

branco não tem sido relatada na cultura

da soja. Somente a resistência parcial

associada a mecanismos de escape ou

resistência fisiológica a S. sclerotiorum

tem sido presente. Variações na resposta

de cultivares de soja a S. sclerotiorum

em condições de campo têm sido

correlacionadas com a arquitetura das

plantas e variáveis de desenvolvimento,

tais como a altura do cultivar, a maturidade

e o acamamento.

FIGURA 3: Sintomas de mofo branco na haste, com presença de escleródio.

TABELA 2: Fungicidas registrados para o controle de mofo branco (S. sclerotiorum)

A empresa detentora é responsável pelas informações de eficiência para registro dos produtos1g i.a. = gramas do ingrediente ativo; 2l ou kg de p.c. = litros ou gramas do produto comercial

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A mancha alvo da soja, causada

pelo fungo Corynespora cassiicola,

foi relatada pela primeira vez, no

Brasil, no Estado do Paraná, em

1976. Historicamente, esta doença

causou danos ocasionais em

cultivares suscetíveis, levando à

desfolha prematura. A partir da safra

2005/2006, têm-se atribuído prejuízos

crescentes em diversas regiões. Esta

doença pode incidir em qualquer

período e estádio fenológico, mas

é intensificada a partir do estádio

reprodutivo, e depende principalmente

de alta precipitação e suscetibilidade

do cultivar. O patógeno sobrevive em

restos culturais por um período de

até dois anos. A disseminação ocorre

principalmente pelo vento e também

por gotas de chuva.

A infecção é favorecida por período

prolongado de molhamento foliar

(acima de 80%), temperatura entre 22°C

e 30°C e alta precipitação.

Os sintomas surgem como pequenos

pontos com halo amarelo que crescem

até 2 cm de diâmetro e tornam-se

circulares de coloração castanho-claro

MANCHA ALVO

S E M E A N D O O F U T U R O

a castanho-escuro (Figura 4). Desfolha

prematura pode ocorrer em cultivares

suscetíveis, assim como apodrecimento

das vagens e intensas manchas nas

hastes. O fungo pode atingir também

as sementes. Na temperatura de 20ºC,

os sintomas são menos severos e,

abaixo desta temperatura, não são

observados sintomas.

Manejo: Várias estratégias são

recomendadas para o controle da

mancha alvo. Entre elas estão o uso

de cultivares resistentes, produção

de sementes sadias, tratamento de

sementes com rotação/sucessão de

culturas como o milho e outras espécies

gramíneas e pulverizações com

fungicidas sistêmicos. No Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(MAPA) estão registrados 16 fungicidas

para manejo da mancha alvo. Entre eles

estão as estrobilurinas, os triazóis e

suas misturas. Os benzimidazóis e seus

precursores completam o quadro de

defensivos disponíveis. Para a cultura

da soja, até o momento, só existe um

produto registrado (Tabela 3).

FIGURA 4: Sintomas de mancha alvo em soja.

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PODRIDÃO VERMELHA DA RAIZ OU SÍNDROME DA MORTE SÚBITA

S E M E A N D O O F U T U R O

A podridão vermelha da raiz ou

síndrome da morte súbita é causada

por quatro espécies do fungo

Fusarium: F. tucumaniae, F. brasiliense,

F. crassistipitatum e F. virguliforme,

sendo que as três primeiras já foram

constatadas no Brasil. Potencialmente,

a doença pode ocorrer em qualquer

região produtora de soja no Brasil

tornando-se um fator limitante na

produção devido ao seu difícil controle.

Já foram observados danos de até 27%

quando os sintomas foram notados

antes do enchimento de grãos.

O fungo sobrevive nos restos culturais

do solo em forma de clamidósporos,

bem como em cistos de nematóides.

Os esporos são dispersos em curtas

distâncias em uma estação de

crescimento e a longas distâncias em um

período de anos, com a movimentação

do solo e da água na área de cultivo.

A empresa detentora é responsável pelas informações de eficiência para registro dos produtos.1g i.a. = gramas do ingrediente ativo; 2l ou kg de p.c. = litros ou gramas do produto comercial

Temperaturas amenas (22°C a 24°C)

aliadas à alta umidade do solo favorecem

o desenvolvimento da doença.

Os primeiros sintomas geralmente são

observados especialmente nos estádios

reprodutivos R4 e R5, iniciando com

manchas de clorose que evoluem para

necrose, enquanto que as nervuras

permanecem verdes, resultando em

sintoma conhecido como folha “carijó”

(Figura 5). O sintoma na raiz inicia-se

com uma mancha avermelhada que

se encontra predominantemente na

raiz principal e se expande para toda a

raiz, progredindo para coloração mais

escura. No sistema vascular pode ser

observado escurecimento nos vasos

do xilema. Abortamento de vagens

e desfolha prematura também podem

ocorrer em ataques mais severos

da doença.

TABELA 3: Fungicidas registrados para o controle de mancha alvo.

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Manejo: O manejo desta doença é

limitado. Algumas práticas agronômicas

podem reduzir os danos, embora não

impeçam sua ocorrência. Entre elas,

recomenda-se evitar a compactação do

solo e realizar a semeadura em solos

mal drenados. A rotação de cultura,

em particular a cultura do milho, não

apresenta redução do inóculo no

solo. A semeadura direta favorece a

ocorrência da doença, pois propicia

a compactação do solo levando

ao acúmulo de umidade. O uso de

fungicidas também apresenta efeitos

limitados (tratamento de sementes ou

via foliar). Existem alguns cultivares de

Aos primeiros sintomas de plantas de

soja subdesenvolvidas e com intensa

clorose foliar faz-se associação rápida

ao parasitismo exercido por nematóides,

processo no qual o gradiente crescente

de atrofiamento e amarelecimento

das plantas que se encontram nas

bordas é intensificado até o centro das

reboleiras (Figura 6) e nesses pontos

pode ocorrer morte de plantas se a

densidade populacional for elevada. No

entanto, questões de natureza ecológica

do local, tais como a textura do solo, a

temperatura, a umidade, o pH, a estação

do ano e a profundidade do perfil do

solo, são decisivas para a explosão

populacional e estabelecimento da

S E M E A N D O O F U T U R O

FIGURA 5: Sintomas reflexos causados por Fusarium sp. em soja.

soja menos suscetíveis à doença; não

há cultivares altamente resistentes à

umidade. O uso de fungicidas também

apresenta efeitos limitados (tratamento

de sementes ou via foliar).

NEMATÓIDES

epidemia da doença.

Apesar das reboleiras serem sintomas

característicos do parasitismo de

nematóides, é muito comum confundir

a intensa clorose com deficiência

nutricional, presença de camada

compactada de solo, excesso ou falta de

calagem e interação com outros micro-

organismos, em especial fungos de solo

como Fusarium spp., Phytophthora spp.

e Rizoctonia solani. O diagnóstico seguro

exige a análise de amostras de solo e

raízes em laboratório de nematologia,

pois há mais de 100 espécies de

nematóides, envolvendo cerca de 50

gêneros e associadas à cultura da soja

em todo o mundo.

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S E M E A N D O O F U T U R O

No Brasil, as espécies do nematóide

de cisto da soja (Heterodera glycines),

nematóides de galha (Meloidogyne

incognita e M. javanica), nematóide

reniforme (Rotylenchulus reniformis)

e o nematóide das lesões radiculares

(Pratylenchus brachyurus) são as que

causam maiores danos na cultura da

soja (Figura 7), podendo prejudicar as

plantas com danos diretos, reduzindo-

lhes o crescimento e podendo torná-

las totalmente improdutivas, ou

indiretamente, com a interação com

outros patógenos de solo (fungos e/

ou bactérias), facilitando a entrada nos

sistemas radiculares parasitados.

Eleger a ordem de importância dessas

espécies requer a avaliação de aspectos

específicos, como a presença endêmica

em diversas regiões produtoras (M.

javanica e M. incognita), elevada

variabilidade genética (H. glycines)

e o risco potencial de dano com o

incremento da área cultivada com

espécies suscetíveis (P. brachyurus

e R. reniformis). No entanto,

obrigatoriamente, o manejo de

nematóides em culturas de escala,

como a soja, deve ser planejado de

modo a associar vários mecanismos e

apresentar baixo custo.

Sendo assim, estratégias como as descri-

tas a seguir permitem atingir produtivi-

dades competitivas e simultaneamente

reduzir os níveis populacionais.

• Implementação de um sistema

de amostragem sistemática para o

diagnóstico de nematóides e criação

de um banco de dados que permita

fornecer informações para a melhor

escolha entre a cultura ou cultivar ideal

x melhor talhão.

• Adoção de rotação/sucessão de

culturas não hospedeiras como

forma de reduzir o nível populacional

dos nematóides. O uso de alguns

adubos verdes pode auxiliar na

queda populacional dos nematóides;

mas antes, lembre-se de conhecer

quais deles estão presentes na sua

propriedade, em quais talhões e em

quais níveis populacionais.

• Uso de cultivares resistentes

ou tolerantes como método mais

econômico e mais eficiente. Cuidado

com o uso exclusivo e intensivo desse

método que pode inviabilizar o uso de

cultivares resistentes como no caso do

nematóide de cisto da soja.

• Manutenção de um manejo químico

e físico do solo de forma equilibrada

para permitir as melhores condições da

atividade microbiana e a manutenção

dos inimigos naturais dos nematóides

no solo.

• Monitoramento do trânsito de

máquinas para evitar a disseminação

nas propriedades, nos municípios, nos

Estados e no País, pois essa é uma das

formas mais eficientes de disseminação

de nematóides.

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S E M E A N D O O F U T U R O

FIGURA 6: Reboleira típica de sintomas de nematóide de cisto.

FIGURA 7: A - Raízes de soja com presença de fêmeas do nematóide de cisto.

B - Engrossamento de raízes de soja causado pelo nematóide de galha.

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Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre o assunto, procure o TD mais próximo.

S E M E A N D O O F U T U R O

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Renata M. MesquiniGabriela C. G. Andrade Adriana Figueiredo

Autores:

Revisores: Everton Hiraoka

Editoração: Guy Tsumanuma e Wilson Neto