manejo de doenças em pimentas

Upload: waltherg

Post on 10-Mar-2016

5 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

pimentas

TRANSCRIPT

  • Embrapa Hortalias II Encontro Nacional do Agronegcio Pimentas (Capsicum spp.)

    Manejo de Doenas em Pimentas no Brasil Ailton Reis ([email protected])

    Alice Maria Quezado Duval ([email protected]) Alice Kazuko Inoue-Nagata ([email protected])

    Antonio Carlos de vila ([email protected]) Carlos Alberto Lopes ([email protected])

    Embrapa Hortalias

    As pimentas do gnero Capsicum ocorrem praticamente em todas as regies do pas e seu cultivo um dos melhores exemplos de agricultura familiar e de integrao agricultor-agroindstria. uma atividade agrcola que tem uma importncia scio-econmica muito grande, pois tem permitido a fixao de pequenos produtores rurais e suas famlias no campo, a contratao sazonal de mo-de-obra durante o perodo de colheita, alm do estabelecimento de novas processadoras e, conseqentemente, a gerao de novos empregos. Na cultura da pimenta as doenas causadas por fungos, bactrias e vrus so fatores limitantes na produo, aumentando os custos e dificultando a expanso dessa cultura no Brasil. A seguir so listadas somente as doenas com maior impacto econmico na cultura da pimenta. Para o uso de agrotxicos, recomenda-se que sejam consultados os produtos registrados para pimenteira junto ao rgo responsvel, o Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA), no seu website ou endereo eletrnico: www.agricultura.gov.br.

    Principais Doenas da Pimenteira, Causadas por Fungos

    Murcha-de-Fitfitora Phytophthora capsici uma das principais doenas das pimentas e do pimento no Brasil,

    podendo causar grandes perdas para o produtor. Ela favorecida por clima quente, principalmente quando o solo estiver muito mido. Os sintomas tpicos da doena so a murcha repentina e necrose de cor marrom-escura no colo, seguida de morte da planta (Figura 1). Os sintomas tambm aparecem nas folhas, caule, ramos e frutos, onde so observadas leses encharcadas,

  • necrose e apodrecimento. Alm das pimentas e do pimento, o fungo ataca tambm outras solanceas e cucurbitceas. O solo pode permanecer contaminados por at 3-5 anos.

    Controle Plantio em solos no contaminados (ou submetidos solarizao); Uso de mudas sadias; Plantio em solos bem drenados; Manejo adequado da irrigao; No se conhece cultivares comerciais de pimenta, no Brasil, que sejam

    resistentes ao patgeno.

    Odio Oidiopsis sicula = Leveilulla taurica Tem sido uma das principais doenas das pimentas e do pimento em

    cultivo protegido, mas que tambm pode ocorrer e causar prejuzos em pimenteiras cultivadas no campo, principalmente na poca seca do ano. O sintoma inicialmente observado na face superior das folhas e consiste de manchas clorticas (Figura 2). Na face inferior correspondente, observa-se o desenvolvimento de um miclio pulverulento branco, pouco denso. Em condies favorveis doena, ocorre desfolha acentuada das plantas, a partir das folhas mais velhas, com conseqente reduo na produtividade. Dentre as medidas de controle, o uso de fungicidas o mais comum. Infelizmente, as pulverizaes freqentemente so feitas com produtos no registrados para uso nesta cultura no Brasil, sendo, portanto, condenadas.

    Controle O controle qumico efetuado na maioria das vezes de modo preventivo,

    utilizando-se apenas produtos registrados no MAPA, embora o seu uso possa ser iniciado logo aps o aparecimento dos primeiros sintomas;

    No se conhecem variedades comerciais de pimenta no Brasil, que sejam altamente resistentes ao patgeno.

    Antracnose Colletotrichum spp.

  • uma doena muito importante das pimentas no Brasil pois causa danos diretos nos frutos, inviabilizando sua comercializao. causada por um complexo de espcies de Colletotrichum tais como C. gloeosporioides, C. acutatum e C. capsici. No Brasil, a espcie C. gloeosporioides parece ser a mais comum. Os sintomas da doena iniciam-se com pequenas reas arredondadas e deprimidas (Figura 3). Com o passar do tempo a leso cresce e seu tamanho final vai depender do tamanho do fruto de pimenta. Sob alta umidade a leso apresenta-se coberta por uma massa cor de rosa, formada por esporos e mucilagem produzidos pelo fungo. A doena mais problemtica em cultivos de vero, quando ocorrem temperatura e umidade altas. A disseminao do patgeno dentro da cultura ocorre atravs de respingos de gua de chuva ou de irrigao. longa distncia, a disseminao se d atravs das sementes.

    Controle Dar preferncia a plantios em pocas secas, menos favorvel doena ou

    em estufas; Nas pocas de calor e chuva, favorveis doena, fazer plantio menos

    adensado, para permitir melhor aerao entre as plantas; Destruir os restos culturais, imediatamente aps a ltima colheita; Fazer rotao de culturas com espcies no solanceas; Fazer pulverizaes preventivas na cultura, desde o incio da frutificao

    com fungicidas registrados; Os frutos devem ser expostos par comercializao em locais bem

    ventilados.

    Principais Doenas da Pimenteira, Causadas por Bactrias

    Podrido-mole, talo-oco e canela-preta Pectobacterium spp. (=Erwinia spp.), Dickeya chrysanthemi (=Erwinia chrysanthemi)

    Doena favorecida por condies de umidade e temperatura elevadas. So bactrias habitantes do solo que produzem enzimas que destroem os tecidos das plantas e podem sobreviver em solos encharcados, na ausncia de oxignio. No apresentam muita especificidade a hospedeiras, afetando uma variedade de culturas hortcolas ou no. A entrada da bactria ocorre atravs

  • de ferimentos que podem ocorrer na haste das plantas (quebra de galhos nos pontos de bifurcao) ou nos frutos (insetos, partculas de solo associadas a ventos fortes). Na haste, podem ocorrer dois tipos de sintomas denominados canela-preta e talo-oco. No primeiro observa-se um escurecimento externo e no segundo, uma deteriorao da medula, criando um espao vazio. Neste caso, a planta pode apresentar aspecto de murcha. Nos frutos (Figura 4) ocorre apodrecimento mido e mole (podrido-mole). Deficincia de clcio, causando a podrido apical, pode tambm propiciar uma porta de entrada s bactrias apodrecedoras.

    Controle Escolher a rea de plantio, que no deve ter histrico da doena; Evitar a contaminao do solo atravs de pessoal e mquinas que transitam

    por reas contaminadas; Plantar em solos com boa drenagem, no sujeitos a encharcamento; Plantar nas pocas menos quentes do ano; No irrigar em excesso; Evitar ferimentos de maneira geral; Controlar insetos que podem causar danos aos frutos; Evitar o uso de plstico preto como cobertura do solo durante o vero,

    porque mantm a temperatura e a umidade do solo excessivamente elevadas.

    Observao: O controle qumico no economicamente vivel.

    Mancha-bacteriana Xanthomonas campestris pv. vesicatoria (X. euvesicatoria, Xanthomonas sp.) uma doenas da parte area favorecida por condies de umidade e temperatura elevadas. Sementes contaminadas consiste na principal fonte de inculo inicial para a ocorrncia da doena, mas a disseminao dentro de uma lavoura rpida e destrutiva nas pocas chuvosas ou em reas irrigadas por asperso. Nessas condies ambientais, sistema de conduo da lavoura com cobertura de plstico preto pode favorecer a disseminao da doena. Plantas afetadas apresentam manchas foliares de aspecto encharcado, colorao marrom, de formado e tamanho pouco definidos (Figura 5). reas clorticas

  • podem se desenvolver inicialmente ao redor das manchas. Na medida que a doena progride ocorre desfolha intensa o que pode expor os frutos queima pelo sol. Nos frutos as manchas so menores, iniciando-se como pequenos pontos de tonalidade verde-claro, que tornam-se marrom-claro, podendo ser ligeiramente deprimidos.

    Controle Uso de sementes e mudas sadias. Se a produo de sementes for prpria,

    deve-se tomar o cuidado de no extrair sementes de frutos e plantas com sintomas da mancha-bacteriana. Um tratamento trmico, por exemplo, com gua a 52oC por 30 min (dados de literatura), pode ser realizado em caso de suspeita de contaminao. No entanto, pode ocorrer reduo da germinao das sementes;

    Evitar irrigao excessiva; Evitar o uso de plstico preto como cobertura do solo durante o vero ou

    associado a irrigao por asperso. Observao: Aps a divulgao da extenso de uso de produtos para o controle da mancha-bacteriana, atualmente realizada com a pulverizao de produtos base de cobre (hidrxido de cobre, oxicloreto de cobre, etc.) e certos antibiticos agrcolas na cultura de pimento, esses princpios ativos podero ser utilizados como ferramentas de controle.

    Murcha-bacteriana (murchadeira) - Ralstonia solanacearum Causa perdas em pimentas somente quando a temperatura e a umidade

    so muito altas, situao que freqente em regies Norte e Nordeste do Brasil e ainda em alguns plos de produo de terras baixas na Regio Sudeste. A bactria no transmitida pela semente, mas pode ser introduzida em um campo atravs de mudas infectadas, gua contaminada e solo infestado aderido a mquinas agrcolas. Plantas afetadas podem no murchar, e apresentar apenas uma reduo em crescimento. Quando murcham, os sintomas aparecem inicialmente nas horas mais quentes do dia (Figuras 6). As folhas novas murcham primeiro, s vezes de um s lado da planta. O tecido exposto pelo descascamento da base do caule de planta murcha fica amarronzado (Figura 7). Na maioria das vezes, a doena s percebida a partir do incio da frutificao.

  • Controle Escolher a rea de plantio, que no deve ter histrico da doena em

    solanceas ou em outras hospedeiras de R. solanacearum; Evitar a contaminao do solo atravs de pessoal e mquinas que transitam

    por reas contaminadas; Plantar em solos com boa drenagem, no sujeitos a encharcamento; Plantar nas pocas menos quentes do ano; No irrigar em excesso; Evitar ferimentos nas razes e na base da planta; Arrancar, colocar em saco de plstico e retirar do campo as plantas com

    sintomas iniciais de murcha, espalhando aproximadamente 100 gramas de cal virgem na superfcie da cova vazia;

    Evitar o uso de plstico preto como cobertura do solo durante o vero, porque mantm a temperatura e a umidade do solo excessivamente elevadas.

    Observao: O controle qumico no economicamente vivel. As cultivares disponveis no apresentam nveis satisfatrios de resistncia.

    Principais Doenas da Pimenteira, Causadas por Vrus

    Mosaico da pimenteira, Famlia Potyviridae, Gnero, Potyvirus (Potato virus Y e Pepper yellow mosaic virus - PepYMV)

    No passado, o Potato virus Y (PVY) ocorria amplamente na cultura da pimenta. Ns ltimos anos esse quadro mudou drasticamente com a sua substituio nas pimentas pelo Pepper yellow mosaic virus (PepYMV). Trata-se de um vrus de RNA com partculas alongadas flexveis e classificado na famlia Potyviridae no gnero Potyvirus. Este vrus hoje o principal problema na cultura da pimenteira e tem a sua ocorrncia em todas as regies produtoras de pimentas do Brasil. Frequentemente a incidncia chega aos 100% levando a elevadas perdas na produo e at mesmo reduo de reas de plantio. transmitido na natureza por vrias espcies de pulges que podem adquirir e transmitir o vrus em poucos segundos, portanto, se houver plantas de pimenta com sintomas no campo ou mesmo plantas daninhas solanceas infectadas com o PepYMV, a sua disseminao muito rpida infectando toda a lavoura de pimentas. Os sintomas nas folhas so mosaico,

  • amarelecimento (Figura 8), distoro foliar e nos frutos reduo de tamanho. A planta se infectada no incio do ciclo tem o seu crescimento paralisado. O crculo de hospedeiros desse vrus restrito a espcies da famlia Solanaceae. Infeces mistas com tospovrus (vira-cabea) podem ocorrer. Os sintomas causados por PepYMV e PVY so indistinguveis.

    Controle No fazer novos plantios ao lado de campos com alta incidncia do PepYMV; Fazer os plantios separados uns dos outros com o melhor isolamento

    possvel; Aplicar inseticidas para o controle do vrus atravs da destruio do pulgo

    vetor no tem nenhum efeito em controlar o vrus, pois o pulgo adquire e transmite o vrus em poucos segundos;

    Consultar catlogos de companhias de sementes para hbridos resistentes ao PepYMV e PVY. As cultivares Mari (dedo-de-moa) e Moema (biquinho) em lanamento pela Embrapa Hortalias apresentam extrema resistncia ao PepYMV.

    Vira-cabea da pimenteira, Famlia Bunyaviridae, Gnero Tospovirus (Groundnut ringspot virus - GRSV)

    A doena com nome geral de vira-cabea do tomateiro representada por vrias espcies de vrus, mas no Brasil em pimentas detecta-se principalmente a espcie Groundnut ringspot virus (GRSV). Eventualmente possvel tambm haver a ocorrncia do Tomato spotted wilt virus (TSWV) e o Tomato chlorotic spot virus (TCSV). Os tospovrus so classificados na famlia Bunyaviridae no gnero Tospovirus. So transmitidos na natureza pelas espcies de tripes Frankliniella occidentalis e F. shultzei de forma circulativa-propagativa. Isto significa que o tripes adquire e transmite o vrus aps longo perodo de incubao e uma vez virulfero transmite o vrus por toda a vida. Tambm o vrus multiplica-se no vetor. Este vrus tem um amplo crculo de hospedeiros abrangendo centenas de espcies botnicas principalmente nas famlias Solanaceae e Compositae. Surtos epidmicos podem ocorrer principalmente quando a populao de tripes torna-se alta devido a altas temperaturas. A sua disseminao pode ser total na lavoura e os sintomas podem similares aos

  • causados pelo PepYMV, sendo muitas vezes mais severo com mostrando mosqueado tipo faixa verde das nervuras nas folhas (Figura 9) e intensa deformao foliar. Frequentemente observam-se formao de anis clorticos (Figura 10). Infeces mistas com o PepYMV podem ocorrer.

    Controle No fazer novos plantios ao lado de campos de pimentas abandonados ou

    com altas incidncias de vira-cabea; Plantar os lotes de pimentas separados uns dos outros por mata natural; Aplicar inseticidas tem algum efeito no controle da virose desde que a

    populao de tripes no seja muito alta e fontes de inculo do vrus dentro e fora dos campos de pimentas sejam baixas;

    Consultar catlogos de companhias de sementes para hbridos resistentes a tospovrus.

    Mosaico dourado Famlia Geminiviridae, Gnero Begomovirus (Tomato severe rugose virus - TSRV) e outras

    As doenas causadas por begomovrus em pimentas e pimentes tm ocorrncia pouco freqente, mas podem ser problemticas em certas regies. Os sintomas mais comumente associados s begomoviroses em espcies do gnero Capsicum so manchas clorticas distribudas no limbo com deformao foliar (Figura 11). Uma espcie foi identificada infectando pimenta dedo-de-moa em Gois (Tomato severe rugose virus), enquanto os demais relatos esperam pela identificao mais precisa. bem provvel que vrias espcies causem as begomoviroses no Brasil. Os vrus so transmitidos por moscas-brancas de modo circulativo. No se conhece nada sobre materiais resistentes.

    Controle No fazer novos plantios ao lado de campos de pimentas abandonados ou

    com alta incidncia de doena; Plantar em local isolado, longe de hospedeiros com problemas de

    begomovrus, como o tomateiro; Realizar bom controle de moscas-brancas;

  • Manter a plantao no limpo evitando a proliferao de plantas daninhas, provveis hospedeiros alternativos dos vrus;

    Eliminar plantas com sintomas.

    Mosaico do fumo Gnero Tobamovirus (Tobacco mosaic virus - TMV, Tomato mosaic virus - ToMV e Pepper mild mottle virus - PepMMV).

    A ocorrncia do mosaico do fumo no freqente. Os sintomas podem ser vistos como vrios nveis de mosaico com deformao foliar (Figura 12). Trs vrus ocorrem no Brasil e podem causar sintomas semelhantes, porm o Pepper mild mottle virus provavelmente o mais importante em pimentas. Os vrus podem ser transmitidos por sementes e por contato mecnico. No se conhece vetor para estes vrus.

    Controle

    Eliminar restos de cultura; Utilizar sementes sadias; No utilizar ferramentas cortantes contaminadas. Descontaminar com

    soluo de gua com cloro; Lavar bem as mos antes da manipulao das plantas; No fumar na rea de plantio, principalmente fumo de rolo.

    Mosaico da pimenteira, Famlia Bromoviridae, Gnero Cucumovirus (Cucumber mosaic virus - CMV)

    O vrus do mosaico do pepino (CMV) um vrus de RNA com partculas icosadricas uniforme classificado na famlia Bromoviridae no gnero Cucumovirus. So conhecidas vrias estirpes do vrus, mas no Brasil nenhuma informao est disponvel para a cultura da pimenta. A sua ocorrncia nessa cultura espordica, mas surtos eventuais podem ocorrer com grandes prejuzos ao agricultor. Em geral, quando a infeco ocorre nos primeiros estdios da cultura os danos so maiores. Na natureza, o CMV transmitido por vrias espcies de pulges de maneira no circulativa ou estiletar, isto , o vrus adquirido e transmitido pelo pulgo em poucos segundos. Este vrus tem um amplo crculo de hospedeiros abrangendo mais de 700 espcies hospedeiras incluindo ornamentais, plantas daninhas e vrias outras famlias

  • botnicas. Os sintomas nas pimentas variam desde mosaico, distoro foliar e do fruto. No evidncias de sua transmisso atravs da semente.

    Controle Fazer os plantios de pimenta com o maior isolamento possvel; No fazer novos plantios de pimentas ao lado de campos com alta incidncia

    do vrus; Aplicar inseticidas para destruio do pulgo vetor no tem efeito em reprimir

    a disseminao do vrus na cultura; Para hbridos resistentes, consultar catlogos de companhia de sementes. O hbrido Jalapo Plus tem resistncia ao CMV. Obs. As medidas de controle para vrus so essencialmente preventivas e devem ser seguidas por todos os produtores de uma regio. Pouco adianta um produtor aplicar as medidas de controle recomendveis se o seu vizinho no faz o mesmo. As medidas de controle preventivas devem ser feitas por todos os produtores de um plo de produo de pimentas.

  • Figura 1 Murcha de Fitftora.

    Figura 2 - Odio em Pimenta. Figura 3 Antracnose em fruto de

  • Figura 4 Podrido mole, talo oco e canela-preta em pimenteira.

    Figura 5 Mancha bacteriana em pimenteira.

  • Figura 8 Mosaico da pimenteira.

    Figura 9 Vira-cabea da pimenteira. Figura 10 Vira-cabea da pimenteira.

  • Figura 11- Mosaico dourado da pimenteira. Figura 12 Mosaico do fumo da pimenteira.