manejo biológico de pragas em grandes...
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Manejo biológico de pragas em grandes
culturasProf. Dr. Alexandre de Sene Pinto
Consultor em Manejo Racional de Pragas das Culturas
Agricultura se reinventando
Bosch et al. (1982)
Oecophylla smaragdina
Primeiro método racionalformiga predadora
Fenômeno natural que consistena regulação de plantas e animais
(agentes de controle biológico, inimigos naturais)
Controle biológico
Marcos no controle de pragasno Brasil
Início do Controle Biológico – uso de Rodolia cardinalis nos EUA.
Primeiro inseto introduzido no Brasil para controle biológico – Encarsiaberlesei.
Síntese do DDT – Prêmio Nobel.
Surge o conceito de MIP.
Início das plantas transgênicas (Nature, 1987).
Relato de Helicoverpa armigera no Brasil.
Controle biológico no mundo
Fase 1Importação e
inoculação
Fase 2Pequenas áreas ou
ambientes protegidos
Fase 3Grandes áreas, auxiliar
de inseticidas
Fase 4Grandes áreas, igual
aos inseticidas
bilhões de dólares
no BrasilPerdas anuais devido a pragas
Oliveira et al. (2012)
12bilhões de dólares
2.2
Bento (1999)
plantas transgênicas
52 mi ha 64 mi ha
30%
agrotóxicos200%
aquisição da brasileira Turfal(mai/13)
aquisição da Pasteuria Bioscience(mai/13)
aquisição da Becker Underwood(set/13)
aquisição da Agraquest e Prophyta(abr/13)
aquisição da Goëmar (abr/2014)
Grandes empresas com biológicos
de hectares
milhões de hectares
Uso crescente de agentes biológicos
van Lenteren (2012)
Esp
écie
s
250
200
150
100
50
0
(265)
Espécies disponíveis no mundo
Amblyseius swirskii
Moscas-brancas, tripes, ácaros
Neoseiulus cucumeris
Tripes
Phytoseiulus persimilis
Ácaros
Galeolaelaps aculeifer
Sciaridae
Stratiolaelaps miles
Sciaridae
Stratiolaelaps miles
Ácaros, tripes
Ácaros predadores mais usados
Macrolophus pygmaeus
Moscas-brancas
Orius laevigatus
Tripes
Cryptolaemus montrouzieri
Coccídeos, pseudococcídeos
Feltiella acarisuga
Ácaros
Episyrphus balteatus
Pulgões
Aphidoletes aphidimyza
Pulgões
Insetos predadores mais usados
Aphidius colemani
Pulgões
Dacnusa sibirica
Moscas-minadoras
Encarsia formosa
Moscas-brancas
Aphidius ervi
PulgõesDiglyphus isaea
Moscas-minadoras
Insetos parasitoides mais usados
Leptomastix dactylopii
Pseudococcídeos
Aphelinus abdominalis
Pulgões
Eretmocerus eremicus
Moscas-brancas
Eretmocerus mundus
Moscas-brancas
Trichogramma evanescens
Lepidópteros
Insetos parasitoides mais usados
Steinernema feltiae
Sciaridae
Heterorhabditis bacteriophora
Coleópteros
Heterorhabditis megidis
Coleópteros
Nematoides mais usados
Principais patógenos
Trichoderma
Metarhizium Paecilomyces
Baculovirus
Bacillus
Beauveria
micro-organismos
Neoseiulus californicus
Phytoseiulus macropilis
Stratiolaelaps scimitus
Panonychus ulmi, Tetranychus urticae, Polyphagotarsonemus latus
Tetranychus urticae
Bradysia spp., Collembola, ácaros de solo, tripes (pupa)
Predadores comercializados
Trichogramma spp.
safra 2015/2016
safra 2015/2016
Parasitoides comercializados
Habrobracon hebetor
Telenomus podisi
Telenomus remus
Táticas atuais de controle de pragas
inseticidaspredominante
plantas transgênicasgrandes áreas
controle biológicoexpansão
U$286 mi
U$125 mi
U$2-10 mi
McDougall (2016)
Aumento de 15-20% da área ao ano
Não houve aumento da área
Até 67.000 hectares
De 67.000 a 190.400 hectares
Acima de 190.400 hectares
Aumento na área de soja plantada
2001-2010Aumento da área plantada de soja
31.600.000 ha
Variedades Plantio direto
Rotação de culturasIrrigação
Alterações na cultura da soja
Novas regiões
Condições ambientais distintas
Alterações nas práticas culturais
Mudanças em características edáficas
Cultivo contínuo
Alterações na entomofauna
Novas pragas
Alterações culturais e edafo-climáticas
Pós emergente+ inseticida
Fungicida+ inseticida
Lagarta falsa-medideira,ácaros, mosca-branca,
Spodoptera spp.
Aumento de percevejos,lagartas enroladeiras edas vagens, Spodopteraspp.
fungos de insetos
(baculovírus?)
(inseticidas fisiológicos?)
Práticas agrícolas na soja
V3 ... Vn ... R1 R2… R4 …….... R7
1970
Espécies envolvidas no MIP
Lagartas, com ênfase a Anticarsiagemmatalis
Broca-das-axilas, Crocidosema aporema
Percevejos da soja, com ênfase a Nezaraviridula (e posteriormente, Piezodorusguildinii e Euschistus heros)
Eram levados em consideração seletividade de produtos químicos e níveis de controle
em função da fenologia da planta.
Atualmente
RaízesPlântulas, hastes e pecíolos Folhas Vagens e grãos
Corós
Larva-arame
Larva-
alfinete
Tamanduá-da-soja
Broca-das-axilas
Lagarta-elasmo
Helicoverpa
armigera
Lagarta-da-soja
Lagarta-falsa-
medideira
Spodoptera spp.
Lagarta-da-maçã
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-feijão
Vaquinhas
Mosca-branca
Ácaros
Tripes
Percevejos
Complexo de
Spodoptera spp.
Lagarta-da-maçã
Broca-das-vagens
Helicoverpa armigera
Tamanho das áreas e dificuldades
logísticas;
Desinformação do agricultor sobre MIP;
Abandono das amostragens e NC;
Retorno ao controle preventivo;
Aumento do número de pulverizações (5-
6/safra).
Panizzi (2006)
Problemas atuaiscom MIP-soja
Resistência de plantas
plantas transgênicas | cultivares selecionadas
Controle cultural
práticas agronômicas | policultivos
Manipulação ambiental
feromônios | atraentes e repelentes
Controle químico
toxinas naturais | produtos seletivos
Controle biológico
parasitoides | predadores | patógenos
alicerce
Taxonomia
Mortalidade natural
Fatores climáticos
Níveis de controle
Amostragem
táticas de controle
Reconhecimento das espécies
Spodoptera frugiperda
Urbanus sp.
Chrysodeixis includens
Chloridea virescens
Spodoptera eridania
Spodoptera cosmioides
Etiella sp.Anticarsia gemmatalis
Michaelus jebus
Maruca vitrata
Helicoverpa armigera
Helicoverpa gelotopoeon
20 lagartas grandes/m30% de desfolha
20 lagartas grandes/m15% de desfolha
Antes da floração
Depois da floração
PRAGA ÉPOCA DE ATAQUE CONTROLAR QUANDO
Na presença de Spodoptera cosmioides, o nível de controle é de 10 lagartas/m, pelo maior consumo da espécie.
Nível de controle para lagartas
Bueno, Batistela e Moscardi (2010)
Bueno et al. (2010)
4 lagartas/m30% de desfolha
2 lagartas/m15% de desfolha ou
10% de vagens danificadas
Fase vegetativa
Fase reprodutiva
Controle com patógenos e inseticidas reguladores de crescimento: lagartas pequenas (≤1,5 cm)
Controle com inseticidas de ação rápida:lagartas grandes (>1,5 cm)
Nível de controle de Heliothinae
PRAGA ÉPOCA DE ATAQUE CONTROLAR QUANDO
Lavoura (sementes)
Da formaçãodas vagens
até a maturaçãofisiológica 1 percevejo grande/m
Lavoura (grãos) 2 percevejos grandes/m
Nível de controle de percevejos
PRAGA(tipo de lavoura)
ÉPOCA DE ATAQUE CONTROLAR QUANDO
Amostragem em soja
Amostragem com feromônio
Contagem direta
Uso de aparelhos para contagem
Sensoriamento remoto
Nariz eletrônico (futuro)
Novos métodos de amostragem
Anticarsia gemmatalis
Chrysodeixis includens
Chloridea (=Heliothis) virescens
Helicoverpa armigera
Helicoverpa gelotopoeon
Helicoverpa zea
Crocidosema aporema
Omiodes indicata
Elasmopalpus lignosellus
Spodoptera cosmioidesS. eridaniaS. albulaS. frugiperda
Pragas controladas por transgênico Bt
Pragas não controladas
0
2
4
6
8
10
12
14
16
S. frugiperda S. cosmioides H. armigera A. gemmatalis C. virescens
Con
su
mo
fo
liar
diá
rio
(cm
2)
24 48 65
Horas após início da alimentação
Pragas controladas por transgênico Bt
4º ínstar
Oliveira (2016)
Alterações na entomofauna
A soja é um regulador de populações de pragas. Devido à grande área plantada (32 milhões de hectares) e com introdução da variedade transgênica Bt (50% da área plantada), devem diminuir algumas pragas como Chrysodeixisincludens, Helicoverpa armigera e Anticarsiagemmatalis e aumentar o complexo Spodoptera.
da soja
S. eridania S. albula S. cosmioides
S. frugiperda
Avanços no estudode Controle Biológico
No passado, os trabalhos de ControleBiológico eram feitos de formaisolada por naturalistas. Foi a partirda década de 1960 que os programasde Controle Biológico passaram aenvolver pesquisas de uma formainter e multidisciplinar.
1997
2000
2006
20021998
1998
2006
2006
2006
2008
1986
2009
2010
2011
O que vem sendo utilizadoem Soja
Trichogramma pretiosumPara o controle de ovos de Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens e Helicoverpa armigera. Em 2014, chegou a ser liberado em 250.000 hectares.
Telenomus podisiPara o controle de ovos de percevejos da soja. Em 2016 será liberado em 200.000 hectares.
O que vem sendo utilizadoem Soja
Trichoderma harzianum
Para o controle de mofo-branco e ativador do crescimento da planta. Em 2015, chegou a ser aplicado em mais de 5 milhões de hectares.
Beauveria bassianaPara o controle de mosca-branca.
Bacillus thuringiensisPara o controle de lepidópteros.
BaculovírusUm para o controle de Anticarsia gemmatalis e outro para o controle de Helicoverpa armigera. Em 2015, foi aplicado em 700.000 hectares.
controle de
TricogramaTrichogramma pretiosumNome científico
Lagartas em geralPragas-alvo
OvosFase
100.000 parasitoides/haQuantidade
3 no V3-4 + 1-2 no R1Quando liberar
SemanalFrequência
Área total, 48 pontos/haDistribuição
Ficha técnica
soja
Uso de Trichogramma na sojaestratégia inicial
V3 ... Vn ... R1 R2… R4 …….... R7
3 liberações, uma por semana, iniciando em 20 dias após plantio+ 1-2 liberações no início do florescimento
100.000 vespinhas/ha
V3 ... Vn ... R1 R2… R4 …….... R7
ÁREAS CONVENCIONAIS28 dias após plantio
ÁREAS CONTROLE BIOLÓGICO56 dias após plantio
Uso de Trichogramma na sojaestratégia inicial
aplicaçõesde inseticidas
para lagartas e percevejos
ÁREAS CONVENCIONAIS
CONTROLE BIOLÓGICO
Emater (2012/2013)
Uso de Trichogramma na sojaestratégia inicial
Resultados MIP E MID – número de UR’s
46
38 56
06
Uso de Trichogramma na soja
Emater (2014/2015)
Número total de UR’s assistidas: 148
Nº médio de aplicações de inseticidas: 2,3
DAE - 1ª aplicação MIP: 63
Nº médio de aplicações de fungicidas: 1,6
DAE - 1ª aplicação MID: 70
Emater (2014/2015)
Uso de Trichogramma na soja
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Manejo
integrado
Pro
du
tivid
ad
e m
éd
ia (
Kg
/ha
)
Manejo
biológico
Manejo do
produtor
Testemunha
Corrêa-Ferreira, Alexandre e Pellizzaro (2010)
Manejo biológico de pragas da sojaestratégia inicial
3267,83058,9
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Manejo do produtor
Manejo biológico
Pro
du
tivi
dad
e (K
g/h
a)
Figueiredo (2009)
Manejo biológico de pragas da sojaestratégia inicial
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Manejo do
produtor
Manejo
biológico
Pro
du
tivid
ad
e m
éd
ia (
Kg
/ha
)
aa
3833,63539,0
Agostinho (2010)
Manejo biológico de pragas da sojaestratégia inicial
V3 ... Vn ... R1 R2… R4 …….... R7
depende de armadilhas 5
0.0
00
10
0.0
00
20
0.0
00
10
0.0
00
vespinhas ha-1
Uso de Trichogramma na sojaestratégia atual
Uso de Trichogramma na sojaestratégia atual
Uso de Trichogramma na sojaestratégia atual
0
10
20
30
40
50
60
70
80
27/jan 03/fev 10/fev 17/fev 24/fev 03/mar 10/mar 17/mar 24/mar
La
ga
rta
s/2
m
Manejo biológico
Manejo convencional
a
a
b
a
a
a
a
b
b
ab
a
a aa
b
a
(lagartas pequenas)
Cantori et al. (2014)
Uso de Trichogramma na sojaestratégia atual
0
10
20
30
40
50
60
70
80
27/jan 03/fev 10/fev 17/fev 24/fev 03/mar 10/mar 17/mar 24/mar
La
ga
rta
s/2
m
Manejo biológico
Manejo convencional
a b a b
aa
b
a b
ab
a a a b
a
a
Cantori et al. (2014)
(lagartas grandes)
Uso de Trichogramma na sojaestratégia atual
0
200
400
600
800
1000
Controle Biológico Controle Químico
Grã
os p
or
4 p
lan
tas
a
b
Cantori et al. (2014)
Manejo biológico de pragas da sojaestratégia atual
(1 dia) (5 dias) (5 dias) (6 dias)
1 6 11 17dias após a liberação
Trichogramma pretiosum
lufenuromclorpirifós teflubenzurom
lambdacialotrina
tiodicarbe
imidacloprido
metomil . azoxistrobina
flubendiamida
betacipermetrina . paraquate
metoxifenozida . novalurom
triflumurom . tebuconazol tiametoxam . glifosato . atrazina
lufenurom
clorpirifós
cipermetrina . fenitrotiom
lambdacialotrina
Seletividade de inseticidas
Alterações na entomofauna
Com as alterações que deverão ocorrer, será aberto um espaço para o Controle Biológico de Euschistusheros, atualmente controlado com neonicotinoidese piretroides, com Telenomus podisi produzido em laboratório. Embora em fase inicial, tal parasitoide já vem sendo utilizado sobre o percevejo-marrom produzido em dieta artificial.
da soja
20.000 ha ano-1
Corrêa-Ferreira (2002)
a partir da década de
Produção massal em ovos de percevejos;
5.000 vespinhas ha-1 (2x);
Uso em bordadura precoce.
Liberação
toda a pesquisa gerada foi para Trissolcus basalis
novas pesquisas para Telenomus podisi
Status do parasitoide
Mendoza (2012)
Desenvolvimento de uma dieta artificial adequada para Nezaraviridula e outros percevejos
Criação massal
Correa-Ferreira, Bueno e Oliveira (2008)Favetti, Doetzer e Butnariu (2008)
Armazenamento em nitrogênio líquido por 180 dias.
Armazenamento
Telenomus podisi
Pinto et al. (2016)
Euschistus heros (SOJA)
a
a
a
adaxial
abaxial
a
b
ab
Tukey, 5%
Parasitismo em partes da planta
25 m
20 m
15 m
10 m
5 m
0
91,5%
58,2%
65,7%
50,0%
48,5%
Bueno (2011)
pontos de liberação
Uso de Telenomus na soja
0
20
40
60
80
100
3 10
Pa
rasitis
mo
(%
)
Dias após a liberação
2.500 5.000 7.500 10.000 Testemunha
Parasitoides por hectare
aa
aa
b
b
ab
aaa
quantidade liberada
Pinto et al. (2016)
Uso de Telenomus na soja
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
2.500 5.000 7.500 10.000 Testemunha
Pro
du
tivid
ad
e (
Kg/h
a)
Quantidade liberada por hectare
a aa
a
b
quantidade liberada
Pinto et al. (2016)
Uso de Telenomus na soja
+R$580,00 +R$578,00
+R$793,00
+R$1.023,00
R$
3.1
82
,00
Sanitá et al. (2016)
0,20 1,40 34,20 6,40 3,40 55,20 53,20 37,40 42,80 40,40 56,20 43,40 41,80 0,00 0,00 37,80 40,40 38,40 49,400
10
20
30
40
50
60
70
EM
ER
GÊ
NC
IA (
%)
b
aab
ab
ab ab abab
abab ab ab
ab
c c cc c c
repelentes de predadores
Uso de Telenomus na soja
46,00 56,30 31,00 61,35 66,330
20
40
60
80
100
Açafrão Louro Noz moscada Canela Testemunha
PR
ED
AÇ
ÃO
(%
)
a
b
bcc
c
Sanitá et al. (2016)
repelentes de predadores
Uso de Telenomus na soja
Produtos seletivosbeta-ciflutrinaclorantraniliproleclorfluazuromespinosadeespinoteramflubendiamidalufenurommetoxifenozidanovaluromtebufenozidateflubenzuromtriflumurom
Stecca (2015)
Produtos não seletivosbeta-ciflutrina + imidaclopridobifentrinaclorantraniliprole + lambda-cialotrinaclorpirifósdeltametrinalambda-cialotrinalambda-cialotrina + tiametoxamzeta-cipermetrina
seletividade de inseticidas
Uso de Telenomus na soja
Mosca-brancaBemisia tabaci biótipo B
Isaria fumosorosea Beauveria bassiana
Mascarin et al. (2013)
B. bassiana é mais eficaz contra ninfas.
Nematicidas biológicos
PochoniaPaecilomyces
Tecnologia de liberação e aplicação
micro-organismos macro-organismos
Milhos transgênicos Bt
Milhos El Ai Sc Sf Ha Ds Hz
Herculex
PowerCore
Viptera
Viptera 3
VT Pro
Optimum
El = elasmo | Ai = lagarta-rosca | Sc = cosmioides | Sf = lagarta-do-cartuchoHa = armigera | Ds = broca-da-cana | Hz = lagarta-da-espiga
controlafalhanão controla
Tratamento de sementes Desfolha (%)
Sem tratamento 33,25 ± 12,20 b
Imidacloprido + tiodicarbe 13,90 ± 7,09 ab
Tiametoxam 15,57 ± 3,75 ab
Tiametoxam + abamectina 3,95 ± 0,69 a
Espinosade 11,90 ± 3,32 ab
Tratamento de sementeslagarta-rosca
Vasconcelos et al. (2009)
Parasitoides ha-1 Peso médio de grãos (g)
15.000 + 15.000 1.862,5 a
15.000 1.133,7 b
30.000 1.396,2 ab
60.000 1.810,0 a
Testemunha 742,5 b
Estratégias de liberação de Telenomus remusSpodoptera frugiperda
0
1
2
3
4
5
Nota
s a
trib
uíd
as a
os d
an
os
Número de liberações
aa
b
ab aab
Ivan et al. (2016)
Número de liberações de Telenomus remusSpodoptera frugiperda
Número de liberações de Telenomus remusSpodoptera frugiperda
0
100
200
300
400
500
600
700
2 semanas 3 semanas 4 semanas 5 semanas controlequímico
testemunha
Pe
so
grã
os p
or
2 m
etr
os (
g)
ab
b bc
d
Silva et al. (2016)
Quantidade liberada de Telenomus remusSpodoptera frugiperda
0
1
2
3
4
5
No
tas a
trib
uíd
as a
os d
an
os
Quantidade liberada por hectare
aa
b
ab ab ab ab
0
100
200
300
400
500
600
700
10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 controlequímico
testemunha
Pe
so
grã
os p
or
2 m
etr
os (
g)
aab
bb
c c c
Quantidade liberada de Telenomus remusSpodoptera frugiperda
Arcaro Filho et al. (2007)
0
10
20
30
40
50
100.000 200.000 300.000 400.000
Au
me
nto
na
pro
du
tivid
ad
e (
%)
bbc
c
a
Quantidade liberada
Controle biológico da lagarta-do-cartuchoTrichogramma pretiosum
Tratamentos Kg/parcela Kg/ha
Liberação no início 2,22 ± 0,15 a 6.167
Liberação no meio 2,16 ± 0,13 ab 6.000
Liberação no final 1,36 ± 0,18 c 3.778
Testemunha 1,77 ± 0,16 bc 4.917
Pinto et al. (2010)
Controle biológico da lagarta-do-cartuchoTrichogramma pretiosum
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
M. anisopliae (4 kg) B. bassiana (4 kg) M. anisopliae (4 kg)
GR
B. bassiana (4 kg)
GR
Testemunha
Pe
so
grã
os (
Kg
/am
ostr
a) ab
a
bab
ab
Canini et al. (2010)
3 aplicações
Controle biológico da lagarta-do-cartuchofungos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
B. bassiana
3Kg/ha
B. bassiana
6Kg/ha
M. anisopliae
3Kg/ha
M. anisopliae
6Kg/ha
Incre
mento
na p
rodução (
%)
8,4 t/ha
9,9 t/ha
8,0 t/ha
9,7 t/ha
40 dias após a semeadura
Canini et al. (2010)
Controle biológico da lagarta-do-cartuchofungos
Pinto et al. (2010)
Tratamentos Kg parcela-1 Kg ha-1
400.000 ha-1, uma vez 4,02 a 11.167
200.000 ha-1, uma vez 3,35 ab 9.306
200.000 ha-1, duas vezes 3,20 ab 8.889
200.000 ha-1, três vezes 3,44 a 9.556
Testemunha 2,23 b 6.194
Tukey, 5%
Controle biológico da lagarta-da-espigaTrichogramma pretiosum
Trichogramma pretiosumpara o controle de ovos de lepidópteros
0
20
40
60
80
100
H. armigera H. zea C. virescens S. cosmioides C. includens
PA
RA
SIT
ISM
O (
%) 100.000 200.000
Catolaccuspara o controle de larvas do bicudo
Dadas às características da nossa Agricultura, com extensas áreas, temos que pensar num Modelo próprio para regiões tropicais.
É esse o nosso desafio atual!
Desafios ao manejo biológico de pragas
Europa: situação diferente
Associação com transgênicos
liberações inoculativas periódicas em áreascom ou sem refúgios(Lepidoptera)
para minimizar a resistência
Desafios ao manejo biológico de pragas
Associação com transgênicos
liberações inundativas(várias Ordens)
para controlar pragas não-alvo
Desafios ao manejo biológico de pragas
Melhorias para as interações em MIP
Aprimoramento da tecnologia de liberação;
Disponibilidade de bioprodutos de qualidade.
Desafios ao manejo biológico de pragas
5º16 a 17 de agosto de 2017
Ribeirão Preto, SP, Brasil
O evento do controle biológico!
o site do controle biológico