mamografia 1_ aula
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MAMOGRAFIA
PROFª. DÉBORA SOUTO
CETEM/2009
História da Mamografia
O primeiro aparelho de mamografia foi desenvolvido pelo médico alemão, Albert Salomon , considerado o inventor da radiologia mamária.
Suas primeiras pesquisas foram publicadas em 1913.
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Albert Salomon Anselm von Rothschild (1844-1911)
... A. Salomon nunca usou a técnica
na prática médica e, nos anos 20, outros cientistas alemães continuaram seu trabalho.
Hermann W. Vogel descreveu de modo completo como os raios-x poderiam detectar a diferença entre tecidos cancerosos e sadios.
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Hermann W Vogel (1834 - 1898)
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1930: o radiologista Warren descreve a técnica mamográfica com o uso de chassis e grade
1931: nos EUA vários relatos sobre a diferenciação radiológica entre nódulos malignos e benignos.
1949: Raoul Leborgne Uruguai descobre microcalcificações em 30% dos cânceres de mama.
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1960: Robert Egan descreve a técnica de alta miliamperagem e baixa kilovoltagem
1962: R. Egan relata o diagnóstico radiológico de 53 casos de carcinomas ocultos da mama, em 200 exames.
... 1964: a companhia Francesa
CGR, lança o Senographe, mamógrafo dedicado que durante anos foi e é o padrão em mamografia.
Senographe: “pintura do seio” em francês.
... 1971: Ecklund publica “ A arte do
posicionamento mamográfico” 1980: criação dos equipamentos
motorizados para compressão. Simplificou os procedimentos - Triagem em massa.
1992: o ACR publica a primeira versão do BI-RADS
História da Mamografia
PrimeiroEquipamento deMamografia
PRIMEIRO MAMÓGRAFO
Era basicamente um tripé apoiando uma câmara especial de raios-x, assim foi criada a primeira máquina projetada especificamente para produzir mamografias.
A Mamografia no Brasil
Associada ao IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer)
Hospital oncológico localizado em SP fundados por Dr. João Sampaio Góes e Dr. João Carlos S Góes.
1971 primeiro mamógrafo no Brasil
PRIMEIRO MAMÓGRAFO
Senographe CGR CGR –
Compagnie Générale de Radiologie
Âmpola de molibdênio
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As primeiras publicações sobre o tema no Brasil data de 1978.
Em 1979 os médicos João Sampaio Góes e João Carlos Góes escreveram um atlas, denominado Diagnóstico Radiológico das Doenças da Mama.
Até hoje este livro é adotado nos cursos de especializações em Mastologia em todo o país.
O Câncer de Mama no Alvo da Moda
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O Câncer de Mama no Alvo da Moda
A campanha lançada nos EUA em 1994, ganhou o mundo e foi trazida ao Brasil pelo IBCC e trabalhada, desde 1995, tornando-se um paradigma e fruto de inspiração para diversas outras campanhas do gênero que surgiram ao longo desse período.
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Abordagem agradável, clara e precisa com que o assunto é tratado, ajudou a mudar a consciência da população sobre o tema e também fez emergir a necessidade de envolver grandes instituições, pessoas formadoras de opiniões, meios de comunicação e mídia para o bem comum.
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Após 14 anos de Campanha, o tabu sobre a doença diminuiu.
Hoje o assunto é tratado por mulheres/homens de todas as idades, as informações tornaram-se democratizadas, o que representa uma grande vitória especificamente neste caso.
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A campanha do IBCC é mais um importante marco na história no controle do câncer no Brasil e demonstra a amplitude na abordagem que o Instituto possui ao realizar seu trabalho, tendo como foco principal a saúde e o bem-estar do público.
CETEM/2009
Estimativas...
Câncer de mama tem registrado Câncer de mama tem registrado um discreto aumento em sua um discreto aumento em sua incidência mundialmente. incidência mundialmente.
Na população global, o risco médio Na população global, o risco médio de se desenvolver câncer mama de se desenvolver câncer mama aos 85 anos é de 11%.aos 85 anos é de 11%.
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Estudos apontam que em 25 anos Estudos apontam que em 25 anos (1975-2000) os números de casos (1975-2000) os números de casos novos entre idosas aumentaram novos entre idosas aumentaram em 15% em países desenvolvidos em 15% em países desenvolvidos e 63% em países e 63% em países subdesenvolvidos.subdesenvolvidos.
... No Brasil, o câncer de mama continua No Brasil, o câncer de mama continua
sendo a 1ª causa morte entre as sendo a 1ª causa morte entre as mulheres. O INCA estimou que em 2007 mulheres. O INCA estimou que em 2007 foram mais de 48.930 casos novos e o foram mais de 48.930 casos novos e o número total de óbitos foi de 9.335.número total de óbitos foi de 9.335.
A prevenção primária: modifica ou A prevenção primária: modifica ou elimina fatores de risco. A prevenção elimina fatores de risco. A prevenção secundária: enquadra o diagnóstico e secundária: enquadra o diagnóstico e tratamento de casos de cânceres tratamento de casos de cânceres precoces.precoces.
... Desde a década de 70, o processo Desde a década de 70, o processo
de urbanização e as alterações nas de urbanização e as alterações nas características da população características da população feminina têm sido responsabilizado feminina têm sido responsabilizado pelo incremento na incidência de pelo incremento na incidência de câncer de mama.câncer de mama.
... Fatores de risco: 1ª gravidez tardia Fatores de risco: 1ª gravidez tardia
ou nuligesta, obesidade, tabagismo, ou nuligesta, obesidade, tabagismo, alcoolismo, uso de anticoncepcional alcoolismo, uso de anticoncepcional oral precoce (antes 18 anos), oral precoce (antes 18 anos), história familiar, presença do gene história familiar, presença do gene BRCA, hormônios, aumento da BRCA, hormônios, aumento da expectativa de vida, uma vez que a expectativa de vida, uma vez que a incidência de câncer de mama incidência de câncer de mama cresce com o progredir da idade.cresce com o progredir da idade.
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A detecção precoce permite uma A detecção precoce permite uma maior difusão do uso de terapia maior difusão do uso de terapia conservadora com a excisão da conservadora com a excisão da lesão primária e radiação, lesão primária e radiação, reduzindo a probabilidade de reduzindo a probabilidade de recorrência na mama.recorrência na mama.
MAMOGRAFIAMAMOGRAFIA
A A MAMOGRAFIAMAMOGRAFIA ou MASTOGRAFIAou MASTOGRAFIA simples permite a análise de toda a simples permite a análise de toda a glândula em conjunto, bem como as glândula em conjunto, bem como as minúcias da sua constituição, identificando minúcias da sua constituição, identificando muito bem não apenas as características e muito bem não apenas as características e alterações do revestimento cutâneo, como alterações do revestimento cutâneo, como também do tecido subcutâneo, do estroma também do tecido subcutâneo, do estroma conjuntivo glandular e de patologia conjuntivo glandular e de patologia incipiente do parênquima mamário, incipiente do parênquima mamário, benigna ou maligna.benigna ou maligna.
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A A MAMOGRAFIA MAMOGRAFIA apresenta apresenta melhores resultados como melhores resultados como rastreamento para o câncer de rastreamento para o câncer de mama à medida que ocorre mama à medida que ocorre substituição gordurosa da mama substituição gordurosa da mama tornando as alterações mais tornando as alterações mais visíveis.visíveis.
... A realização do exame gera ansiedade A realização do exame gera ansiedade
por parte da paciente, que muitas vezes por parte da paciente, que muitas vezes é associada à sensação de desconforto.é associada à sensação de desconforto.
Não há dúvida de que o rastreamento Não há dúvida de que o rastreamento mamográfico não é a solução para o mamográfico não é a solução para o problema do câncer de mama, mas é o problema do câncer de mama, mas é o melhor método que se encontra melhor método que se encontra disponível no presente e no futuro disponível no presente e no futuro previsível. previsível.
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Se executado corretamente, o Se executado corretamente, o rastreamento mamográfico pode rastreamento mamográfico pode reduzir a taxa de morte de 25% a reduzir a taxa de morte de 25% a 30% e provavelmente mais.30% e provavelmente mais.
TIPOS DE MAMOGRAFIA
TIPOS:TIPOS: Rastreamento (assintomática, Rastreamento (assintomática,
prevenção)prevenção) Diagnóstica (sintoma clínico)Diagnóstica (sintoma clínico)
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Padrão EUA e Europa:Padrão EUA e Europa:
-Rastreamento 1ª mamografia de -Rastreamento 1ª mamografia de base 35-40 anosbase 35-40 anos
-Pacientes assintomáticas, sem risco -Pacientes assintomáticas, sem risco genético genético
- 40 anos: anual- 40 anos: anual
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No Brasil:No Brasil:
1ª mamografia 51-1ª mamografia 51-69 anos 2/2 anos69 anos 2/2 anos
50 anos exame 50 anos exame clínico clínico (mastologista)(mastologista)
Detecção do Câncer de Mama
Estratégia adotada
Auto-exame Exame clínico Mamografia
... A A MAMOGRAFIAMAMOGRAFIA apresenta apresenta
melhores resultados como melhores resultados como rastreamento para o câncer de rastreamento para o câncer de mama à medida que ocorre a mama à medida que ocorre a substituição gordurosa da mama, substituição gordurosa da mama, tornando as alterações mais tornando as alterações mais visíveis.visíveis.
... O rastreamento mamográfico não O rastreamento mamográfico não
é a solução para o problema do é a solução para o problema do câncer de mama, mas é o melhor câncer de mama, mas é o melhor método que se encontra disponível método que se encontra disponível no presente e no futuro previsível. no presente e no futuro previsível.
Se executado corretamente, pode Se executado corretamente, pode reduzir a taxa de morte de 25% a reduzir a taxa de morte de 25% a 30% e provavelmente mais.30% e provavelmente mais.
... A evolução tecnológica A evolução tecnológica
dos mamógrafos aumenta dos mamógrafos aumenta a possibilidade de melhor a possibilidade de melhor utilização deste exame, e utilização deste exame, e sua execução com técnica sua execução com técnica adequada é prioritária adequada é prioritária para uma boa para uma boa interpretação, o que interpretação, o que enriquece o arsenal enriquece o arsenal propedêutico em relação propedêutico em relação ao diagnóstico do câncer ao diagnóstico do câncer de mama.de mama.
Obrigada!
BOA NOITE!