mamilos - amamentação

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mamilos, amamentação

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    ndice:

    Amamentao 3

    Alguns Conceitos Importantes para Orientar as Mes 3

    A Suco Eficiente do Beb Fundamental para Garantir o sucesso da amamentao 4

    Preparao das Mamas para a Amamentao 5 Tipos de Mamilos 5

    Higiene 6

    Preparando os Mamilos para a Amamentao 6

    Exerccios para Exteriorizao dos Mamilos 7

    Exerccios para Fortalecimento do Mamilo 7

    Como Amamentar 8 Higiene 8

    Posio 8

    Horrio 8

    Incio da Mamada 8

    Amamentao e Estimulao do Beb 9

    Alguns Problemas na Amamentao 11 Traumas Mamilares 11

    Fatores Predisponentes 11

    Preveno 11

    Tratamento 11

    Ingurgitamento Mamrio 12

    Preveno e Tratamento 12

    Mastite 15

    Preveno e Tratamento 16

    Candidiase 16

    Tratamento 16

  • 2

    Bibliografia 17

    Legislao e Aleitamento Materno Avanos na Legislao 18 Alojamento Conjunto 18

    Norma de Comercializao 18

    Constituio Nacional 19

    Estatuto 19

    Hospital Amigo da Criana 19

    Amamentao: Direito da Mulher no Trabalho 20

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    AMAMENTAO

    consenso que o leite materno o melhor alimento para o beb tanto do ponto de vista nutritivo como para o da preveno de doenas, como por exemplo do trato respiratrio, digestivo e alergias. A amamentao importante tambm no estabelecimento do vnculo afetivo entre a me e o beb, o que favorece o desenvolvimento global da criana. Para a me, a amamentao favorece a recuperao ps-parto, ajuda a prolongar o tempo entre uma gravidez e outra, e diminui o risco de cncer de mama e de ovrio. No Brasil estudos tem verificado que a tendncia da amamentao teve um incremento entre 1975 e 1989, quando a mediana da amamentao passou de 2,5 meses para 5,5 meses. No entanto este aumento foi mais acentuado para a rea urbana e para a regio centro-oeste e sudeste. Atualmente, estudos mostram que apesar de a maioria dos bebs (96,4%) serem amamentados quando saem da maternidade, somente 40% deles recebe aleitamento materno exclusivo aos 4 meses de idade. Segundo as recomendaes da OMS, as crianas devem ser amamentadas exclusivamente at os 4 ou 6 meses de idade, continuando a receber aleitamento materno at os dois anos de idade. A Pesquisa Nacional sobre Demografia e Sade de 1996 indica que a proporo de crianas menores de 4 meses em aleitamento materno exclusivo era de 40,3%. Estes dados mostram que, apesar do Brasil ter conseguido avanos significativos na rea, o indice de amamentao exclusiva ainda est longe das metas recomendadas pela OMS. Entre as causas mais apontadas pelas mes para o desmame pode-se mencionar aquelas atribudas hipogalactia (pouco leite, o leite secou) ou a problemas com as mamas (rachaduras, leite empedrado ). O desmame precoce influencia significativamente de maneira negativa, as taxas de morbi-mortalidade infantil, razo pela qual fundamental implementar aes de promoo, proteo e apoio ao aleitamento materno, na ateno pr-natal e de ps-parto nos servios pblicos de sade. As dvidas e dificuldades das mes em relao amamentao, quando no resolvidas no momento oportuno, contribuem para aumentar a freqncia do desmame precoce. importante ressaltar que a me, quando no est confiante na sua capacidade de fornecer uma alimentao adequada para seu beb, introduz a mamadeira, com o que a produo de leite materno comea a diminuir paulatinamente at o desmame total.

  • Neste sentido, a equipe de sade tem papel fundamental em ajudar as mes a amamentar, j que muitas necessitam de orientaes especficas tanto no estabelecimento da lactao, quanto durante o perodo da amamentao, para a manuteno da mesma. Para que a equipe possa cumprir este papel de vital importncia que esteja atualizada na temtica de forma a sistematizar aes e condutas a serem realizadas. ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES PARA ORIENTAR AS MES: A lactao faz parte ciclo reprodutivo. O re cido normal apto a sugar

    j ao nascimento. Para amamente com sucesso precisa confiar tanto na sua

    capacidade de produzir leite em boa quantidade e qualidade como na sua

    capacidade de resoluo de dificuldades m acontecer durante o processo de amamentao.

    A mama pre te a gestao para a amamentao. Est constituda

    por aproximlocalizam-seglndula ma

    Tecido para-se duranque a me adamente 18 a 20 alvolos, ductos e sei ros; estes ltimos sob a arola. Todo esse conjunto quemria.

    Tecido Glandular

    Duto Lcteo

    Seio Lact

    Conjuntivo

    MamiloArola

    Clulas Mioepiteliais ocitocina faz com que elas se contraam

    Clulas Glandulares prolactina fcom que elas secretem

    Anatomia da Mama os lactfeque podem-nasc4

    produz o leite chama-se

    Hormnios

    fero

    az

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    O beb recm-nascido com peso ao nascimento de aproximadamente 2.000 g, ou mais, e sadio tem trs reflexos que facilitam a mamada:

    Rotao: Ajuda a criana a encontrar o mamilo; se ela estiver com fome e o mamilo encostar-se ao seu rosto ela se virar e abrir a boca.

    Suco: quando o mamilo entra na sua boca e entra em contato com o seu palato, ela suga.

    Deglutio: Se a boca enche-se de leite ela engole.

    No h reflexo p na a colocar o mamilo na boca. Aqui a me

    tem um papel fundamental em ensinar o beb c Reflexos na me

    ProduoEjeo do

    A SUCO EFICIESUCESSO DA AMA A suco do beb ma prolactina, responsproduzida na hipfismama, desencadeanmais leite a me vai

    O : ara ajudar a cria do leite leite

    NTE DO BEB FUNDAMMENTAO:

    anda estmulos nervosos paravel pela produo do leite. Ae posterior provoca a contrado o reflexo de ejeo do lei

    produzir. Isto chamado ofert

    Prolactina no Sangue

    reflexo da prolactina ou reomo faz-lo. 5

    ENTAL PARA GARANTIR O

    a hipfise anterior que produz lguns minutos aps, a ocitocina o das clulas musculares na

    te. Quanto mais o beb mamar a -demanda.

    Impulsos sensoriais do mamilo

    flexo de produo

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    O reflexo de ejeo do leite mais complicado que o reflexo de produo de leite, podendo interferir positiva ou negativamente na amamentao. Alguns fatores podem interferir positiva ou negativamente no reflexo de ejeo do leite, por exemplo:

    Pensamentos positivos, confiana, segurana, carinho estimulam o reflexo de ejeo.

    Nervosismo da me, insegurana, stress so fatores que inibem a ejeo do leite materno.

    edade, dor ou das podem ir o reflexo

    Ansiedade, dor odvidas podeinibir o reflexo

    Ansidviinib

    u m

    A viso da criana ajuda o reflexo

    Impulsos sensoriais do mamilo ajudam o reflexo

    PREPAR

    O reflexo da ocitocina ou

    AO DAS MAMAS PARA A AMAMENTA 6

    Ocitocina no Sangue

    reflexo da "descida"

    O:

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    Existem diferentes tipos de mamilos. A maioria das mulheres apresenta mamilos compatveis com a amamentao. Tipos de mamilos :

    Bico Protruso

    Bico Semi-Protruso

    Bico Invertido

  • Bico Pseudo-Invertido

    Fotos: Ve Higiene A higiene das mamas realizada atravs do banho di Preparando os mamilos para a amamentao Tomar banho de sol nas mamas: 5 minutos antes d

    16 horas, ajuda a fortalecer a pele do mamilo. No usar cremes, pomadas ou leos pois interfe

    mamilo. Usar suti de algodo confortvel, firme mas que nBico Pseudo-Invertido aps exerccio de 8

    exteriorizao

    ra Heloisa Pileggi Vinha

    rio da me.

    as 10 da manh ou aps as

    rem na proteo natural do

    o aperte.

  • Exerccios para exteriorizao dos mamilos Mes que apresentam mamilos planos, p tidos podem realizar exerccios de exteriorizao s de gestao. H muita controvrsia quanto a eles so importantes no sentido de que do con se preparando para amamentar seu filho. Espeque com a estimulao dos mamilos a mepela liberao de ocitocina frente ao estmulodevem ser suspensos.

    Pressione o mamilo com a ajuda fazendo movimentos para trs e pavertical, suavemente, sem provocar

    Exerccios para fortalecimento do mamilo Este exerccio pode ser realizado no banorientada a no realiz-los se apresentar con ouco formados ou pseudo-inverdos mamilos depois do quinto mefetividade dos mesmos, porm fiana me que sente que est9

    cial ateno deve se dar ao fato de pode apresentar contraes uterinas mamilar. Nestes casos os exerccios

    dos dois dedos polegares, ra fora, na horizontal e na dor.

    ho dirio da me. A me deve ser traes uterinas.

    Puxe suavemente o mamilopara fora, usando dois dedos,torcendo-o levemente para aesquerda e para a direita, semprovocar dor.

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    COMO AMAMENTAR Para o sucesso da amamentao fundamental que o recm-nascido seja colocado ao peito nas primeiras horas aps o parto. Isto favorece a interao me-criana, e o beb comea a receber o colostro, seu primeiro alimento. Higiene Lavar as mos antes de amamentar. A higiene das mamas realizada atravs do banho dirio da me. No

    necessrio limpar as mamas antes de amamentar. Posio A me pode amamentar na posio que ela sentir mais conforto, sentada ou deitada. O importante que ela esteja numa posio confortvel, pois o tempo de amamentao poder ser longo. A posio do recm-nascido ao seio muito importante. O beb deve ficar de frente para a mama, com a sua barriga em contato com a barriga da me, e a cabea livre. Horrio O esquema recomendado de amamentao de livre demanda. Isto significa deixar a criana mamar toda vez que ela solicitar. Cada beb faz seu prprio ritmo. No entanto, alguns bebs podem dormir por quatro horas sem solicitar ser alimentados, caso em que a me deve acord-lo e estimul-lo a sugar o peito. Normalmente, uma vez que o beb est satisfeito, ele solta sozinho o mamilo.

    Se for necessrio retirar o beb do peito, a me deve introduzir o dedo mnimo no canto da boca do beb. Dessa forma ser quebrado o reflexo de suco, e o beb soltar o mamilo.

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    Tcnica para retirar o beb do peito:

    A me deve introduzir o dedo mnimo no canto da boca do beb at atingir a ponta

    do mamilo, retirando-o suavemente da boca do beb. Incio da Mamada Comear a mamada sempre pelo ltimo peito que o beb mamou na mamada anterior. Isto garante que pelo menos uma mama foi esvaziada em cada mamada, o que favorece a produo de leite. Verificar se a arola est bem macia para que o beb possa abocanhar toda

    ou a maior parte da arola, obtendo uma suco eficiente. Durante a primeira semana ps-parto, se no ocorrer esvaziamento adequado das mamas pode ser necessria ordenha adicional para promover e manter a secreo lctea. Muitos recm-nascidos podem finalizar a mamada rapidamente esvaziando a mama, outros podem no faz-lo, de maneira que a restrio do tempo de mamada pode gerar oferta nutricional insuficiente e ingurgitamento mamrio. AMAMENTAO E ESTIMULAO DO BEB Hoje em dia um fato reconhecido que as capacidades do beb podem ser favorecidas por uma estimulao adequada. A estimulao da criana refere-se a todas as atividades ou aes que objetivam o desenvolvimento mximo das potencialidades do beb, fornecendo-se para isso os estmulos necessrios. A me constitui o principal agente de estimulao, dado que ela tem contatos mais freqentes com o beb. O ato de amamentar propicia o contato direto entre a me e o beb, constituindo-se numa oportunidade de interao que favorece o estabelecimento de vnculos afetivos indispensveis para o desenvolvimento afetivo-emocional e social ao longo de toda a infncia e se constitui numa boa oportunidade para aplicar

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    tcnicas de estimulao que venham a favorecer o desenvolvimento integral da criana. Durante a amamentao a me pode, entre outras atividades, acariciar, olhar, conversar com seu beb. No entanto para que isto acontea necessrio que a me aprenda sobre a importncia da estimulao para o desenvolvimento de seu filho e como realizar estas atividades.

    A me pode aproveitar aamamentao para acariciar econversar com o seu beb, sorrir ecantar suavemente para ele, desdeque no interrompa a mamada.

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    ALGUNS PROBLEMAS NA AMAMENTAO Nas fases iniciais da amamentao podem aparecer alguns problemas que, se no prevenidos ou tratados rpida e efetivamente, podem levar ao desmame. Traumas mamilares

    Fissuras: ulcerao linear ou soluo de continuidade tipo fenda, comprometimento da epiderme ou a derme. Localiza-se na juno mamilo-areolar e/ou na superfcie do mamilo. Escoriao: O mamilo se apresenta esfolado ou com a epiderme levantada, deixando parte da derme ao descoberto. Eroso: Quando o mamilo apresenta desgaste do relevo ou remoo de toda a sua epiderme ou derme, ocasionando forte dor durante todo o perodo de suco. Dilacerao: o mamilo apresenta-se dilacerado, rasgado na regio areolar. Vesculas: trauma causado por suco no eficiente do beb. Aparecem vesculas e petquias. A regio areolar permanece sensvel e ardida durante a mamada piorando no final e aps ter amamentado.

    Fatores predisponentes

    Tcnica inadequada de amamentao (posio, suco) Ingurgitamento mamrio Prticas de sade inadequadas como limpeza dos mamilos com gua e sabo, esquema rgido de amamentao, uso de bombas tira-leite.

    Preveno

    Verificar flexibilidade areolar, antes de amamentar Manuteno do mamilo e arola o mais secos possvel (exposio ao sol, foco de luz, secador de cabelo). No usar cremes, pomadas, leos.

    Tratamento

    Amamentar sempre com a regio areolar flexvel; se estiver rgida, realizar ordenha para extrao manual do leite at que a arola esteja flexvel.

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    Oferecer primeiro o mamilo que estiver em melhores condies. Retirar o beb do peito colocando o dedo no canto da sua boca quando ele dorme no peito. Suspender amamentao por 24 horas na mama que apresentar fissuras ou escoriaes grandes, realizando ordenha aps as mamadas. Expor os mamilos ao sol da manh por 15 minutos. Colocar casca de banana ou casca de mamo no mamilo afetado.

    Ingurgitamento mamrio Quando o leite no retirado em forma suficiente, as mamas podem ficar ingurgitadas. As mamas ficam tensas, brilhantes e dolorosas. Ocorre geralmente no momento da apojadura ou descida do leite, na primeira semana aps o parto, quando a oferta maior do que a demanda. Preveno e tratamento A auto-palpao das mamas peridica fundamental no cuidado das mamas durante o perodo de amamentao. Se a me no detectar pontos dolorosos nas mamas, amamentar o beb em

    esquema de livre demanda. Se tiver pontos dolorosos realizar ordenha at o ponto de conforto. A ordenha

    pode ser necessria aps a amamentao ou entre as mamadas.

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    Massagem com movimentos circulares na regio que se queresvaziar, desde a regio areolar at a base da mama, e ordenha.Realizar o esvaziamento da mama at que a me se sintaconfortvel, sem pontos doloridos.

    Fotos: Vera Heloisa Pileggi Vinha Mastite um processo infeccioso que acomete geralmente uma mama. H dor, aumento de temperatura, e vermelhido na regio afetada. Freqentemente a mulher refere mal-estar geral e febre. Acomete aproximadamente 1 a 2% das mulheres, tendo como principal porta de entrada para o agente infeccioso os traumas mamilares.

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    Preveno e Tratamento Verificar a tcnica de amamentao correta (posio, suco do beb), evitar a ocorrncia de ingurgitamento mamrio e traumas mamilares. Quanto ao tratamento, ele consiste basicamente na utilizao de antibiticos, analgsicos e drenagem das mamas. No indicado suspender a amamentao. Candidiase Infeco mictica causada pela Candida albicans que pode afetar a me e o beb. A me apresenta pontos esbranquiados, coceira e dor na regio areolar podendo estar associadas a petqias ou pequenas vesculas dolorosas. Pode apresentar tambm candidiase vaginal. O beb apresenta pontos esbranquiados na boca e lngua (sapinho), podendo estar associada a uma candidiase genital ou no. Tratamento Sempre tratar a me e o beb simultaneamente: Me

    Usar uma pelcula fina de violeta de genciana ou nistatina creme nos mamilos aps as mamadas, por 14 dias. Se a me tiver tambm uma candidiase genital, ela deve ser tratada segundo normas. Lavar as mos antes de dar de mamar, aps a troca de fraldas do beb e sempre que for ao banheiro.

    Beb

    Para a micose oral aplicar violeta de genciana ou gotas de nistatina na boca depois da amamentao por 14 dias. Para micose genital aplicar creme de nistatina 4 vezes ao dia por 10 a 14 dias. Orientar a me sobre lavar as mos antes e depois de aplicar o medicamento para evitar re-infeco.

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    Bibliografia: BEMFAM. Pesquisa Nacional sobre Demografia e Sade. Brasil, 1997 GARCIA MONTRONE, A.V. Promotoras para o estmulo da lactncia materna e estimulao do beb em um comunidade de baixo nvel scio- econmico: elaborao, implementao e avaliao de um programa de ensino. So Carlos, SP. UFSCar , 1997. 237p. Tese Doutorado em Educao Metodologia da Ensino, Centro de Educao e Cincias Humanas, Universidade Federal de So Carlos. GARCIA MONTRONE, A.V. Amamentao e estimulao do beb. Apostila para Promotoras de Sade. Universidade Federal de So Carlos. 1996. 14p. GUERRERO, M.E.C. La alegra de amamantar. Gua prctica para la lactancia. Bogot, Colombia: Norma, 1989. 201p. KING, S.F. Como ajudas as mes a amamentar. Traduo de Zuleika Thomson e Orides Navarro Gordan. Londrina. Associao Mdica de Londrina. Departamento de Pediatria e Cirurgia Peditrica. 1997. 177p. REA, MF. A amamentao e o uso do leite humano: o que recomenda a Academia Americana de Pediatria. J pediatr (Rio J.) v. 74, p. 171-73, 1998 VENANCIO, S.I; MONTEIRO, C.A. A tendncia da prtica da amamentao no Brasil nas dcadas de 70 e 80. Rev. Bras. Epidemiol. v 1, n 1, p. 40-49, 1998 VINHA, V.H.P. Amamentao materna, incentivo e cuidados. 2 ed., So Paulo: Sarvier, 1986. 82p.

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    Legislao e Aleitamento Materno

    Avanos na Legislao Alojamento Conjunto 1982 Portaria 18 do Inamps/Ministrio da Sade, que estabeleceu a obrigatoriedade do alojamento conjunto.

    1986 Portaria do Ministrio da Educao MEC, tornando obrigatrio o alojamento conjunto nos hospitais universitrios.

    1992 Portaria GM/MS no. 1016, atravs dessa portaria, o Ministrio da Sade obriga hospitais e maternidades vinculados ao SUS, prprios e conveniados, a implantarem alojamento conjunto (me e filho juntos no mesmo quarto 24 horas por dia) .

    Norma de Comercializao

    1988 Aprovao, pelo Conselho Nacional de Sade, da Norma Brasileira para Comercializao de Alimentos para Lactentes (Resoluo no. 5), elaborada com base no Cdigo Internacional para Comercializao de Substitutos do Leite Materno.

    1990 Aprovao do Cdigo de Defesa do Consumidor, que reforou vrios artigos da Norma de Comercializao de Alimentos para Lactentes.

    1992 Aprovao, pelo Conselho Nacional de Sade, do novo texto da Norma Brasileira para Comercializao de Alimentos para Lactentes (Resoluo no. 31), que inclui item especfico sobre o uso de bicos e mamadeiras.

    1992 Acordo mundial entre o UNICEF e OMS com a Associao Internacional de Fabricantes de Alimentos, para cessar o fornecimento gratuito ou a baixo custo de leites artificiais a maternidades e hospitais.

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    1994 Publicado parecer No. 62/94 da Consultoria Jurdica do Ministrio da Sade, que redefine as penalidades para as infraes Norma.

    Constituio Nacional

    1988 Promulgao da Constituio, que assegura licena-paternidade de cinco dias, proteo ao trabalho da mulher e o direito s presidirias de permanecer com os filhos durante o perodo de amamentao.

    Estatuto

    1990 Aprovao do Estatuto da Criana e do Adolescente, Lei no. 8069, que assegura gestante, pelo Sistema nico de Sade, o atendimento antes e aps o parto. Tambm trata da obrigatoriedade do alojamento conjunto.

    Hospital Amigo da Criana

    1994 Portaria no. 1.113, do Ministrio da Sade, que assegura pagamento de 10% a mais sobre a assistncia do parto, a Hospitais Amigos da Criana vinculados ao Sistema nico de Sade.

    1994 Portaria no. 155, da Secretaria de Assistncia Sade (MS), que estabelece os critrios para o credenciamento dos hospitais como Amigos da Criana.

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    Amamentao: Direito da Mulher no Trabalho

    A Constituio Brasileira e a Consolidao das Leis Trabalhistas, garantem uma srie de direitos s mes que trabalham fora:

    LEGISLAO DOCUMENTAO (comprovante)

    DURAO DO BENEFCIO

    Licena Maternidade Art. 395 - Constituio Federal de 1988. Obs.:Em caso de parto prematuro, a mulher tem direito s 12 semanas previstas no artigo.

    Tempo de gestao Certido de

    nascimento Certificado de

    adoo Atestado de bito

    (quando acontecer aborto involuntrio)

    120 dias a partir do 8 ms de gestao ou aps o parto

    Licena paternidade Art. 7, XIX da Constituio Federal de 1988 das Disposies Transitrias

    Certido de nascimento do beb

    5 dias

    Direito a amamentar durante a jornada de trabalho Seo V artigo 396 CLT Obs.: caso no tenha creche no local de trabalho, pode-se negociar que a mulher chegue uma hora depois ou saia uma hora antes.

    Certido de nascimento do beb

    Atestado mdico para prorrogao.

    4 meses, que podem ser extendidos para seis meses, com atestado mdico, que comprove a necessidade do leite materno pelo beb.

  • Garantia de emprego gestante - Art. 391

    Comprovante de tempo de gravidez

    Desde a confirmao da

    at o 5 s o parto

    Garantiapara o b389, 397Obs.: Tocom maismulheresanos tmoferecer

    anos de

    Esdea El a 400 - CLT gravidezms ap

    de creche eb - Art.

    Certido de nascimento do

    At os 6vida 23

    , 400 - CLT da empresa, de 30 acima de 16 que creche.

    beb

    Fonte: Manual de normas para incentivo do aleitamento materno exclusivo (SAS Par)

    ta Cartilha foi preparada como parte do curso: Capacitao Bsica Profissionais de Sade - Otimizando a Qualidade e Humanizando Ateno Adolescente Grvida. aborada por: Victoria Garcia Montrone Elaine P. Pedro Magda Chinaglia Margarita Daz

    REPROLATINA Solues Inovadoras em Sade Reprodutiva Rua Maria Teresa Dias da Silva, 740 Cidade Universitria

    13.084-190 Campinas SP Fone/Fax: (0xx19) 3289-1735 / 3289-7179

    E-mail: [email protected]