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Mais um ano a experimentar Cristina Taquelim
Ao fim de mais de 15 anos de trabalho em torno da animação à leitura, tornava-se premente olhar para o desempenho dos serviços de infância da Biblioteca Municipal de Beja de forma crítica e rigorosa, com vista ao que acreditamos ser a progressiva qualificação dos serviços de leitura pública. Era preciso parar e reflectir sobre as práticas à luz das mais recentes abordagens teóricas, da evolução técnica da equipa e das mudanças de contexto, assumindo:
• a promoção da leitura como um meio, não como um fim, para a formação de leitores e para a autonomia leitora.
• que a abordagem, com vista à autonomia leitora, teria de estar cada vez mais centrada no livro e no leitor que lhe constrói o sentido.
• uma diferenciação entre as práticas de suporte à animação da leitura, práticas de suporte à formação de leitores, desenvolvidas quer em meio escolar e extra escolar.
• a importância de avaliar resultados e perceber com mais rigor o futuro e a evolução da intervenção que se fazia desde há 15 anos.
• a existência de uma alteração da relação da Escola com a Biblioteca:
a expansão da rede de Bibliotecas Escolares concelhia, o excesso de oferta cultural dirigida às escolas do concelho; a maior capacidade da Escola para promover os seus próprios projectos, a mudança de organização curricular do 1º ciclo e um mal estar docente, são alguns aspectos que contribuem para a diminuição da resposta dos docentes às actividades propostas.
• que existem necessidades diferenciadas em função dos mediadores envolvidos:
há docentes que apenas pretendem uma abordagem lúdica e pontual em torno do livro e outros que querem um trabalho que os envolva com regularidade.
• que a Biblioteca não tinha resposta para uma realidade emergente: o aumento de utilização da Biblioteca por pares de pais e filhos em contexto informal e extra-escolar.
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Foram assim definidas novas linhas de intervenção:
• Iniciar um trabalho de intervenção precoce, na área da leitura, envolvendo e suportando a actividade dos mediadores familiares, sem nos substituirmos a estes.
• Aprofundar o trabalho em torno da leitura desenvolvendo actividades mais centradas no livro que tragam um valor acrescentado aos docentes.
• Reforçar as dinâmicas de acompanhamento individualizado das crianças na sala de leitura da Biblioteca Municipal.
• Trabalhar com grupos-alvo, quer em contexto escolar quer em contexto extra-escolar, dando maior profundidade e continuidade à intervenção, hierarquizando estratégias com vista à autonomia leitora.
• Envolver as famílias como suporte deste processo quer em contexto escolar quer em contexto escolar.
• Procurar metodologias de intervenção continuadas, que nos permitissem acompanhar e monitorar os trajectos de leitura de crianças, individualmente e em grupo, utilizando instrumentos standard de avaliação de resultados.
• Apresentar uma programação com uma oferta diferenciada em função do nível de investimento dos mediadores – docentes cooperantes ou pais – que seja regular e ofereça soluções de continuidade para quem o quiser.
E foram criados dois programas:
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Almud Kunert
Pretende-se
• Encontrar uma resposta em contexto escolar mais qualificada e que envolva efectivamente o docente, a família e a criança.
• Dar continuidade e regularidade à intervenção, centrando-a no livro e na leitura.
• Assumir a leitura enquanto compromisso.
• Avaliar resultados.
É neste contexto que se desenvolve o projecto LIVROS ANDARILHOS
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Livros AndarilhosLeituras com Miúdos e Graúdos
O que são os LIVROS ANDARILHOS?
É um programa de formação de leitores em meio escolar, que pretende garantir um trabalho profundo e continuado em torno do livro, partilhado entre a Escola, a família e a Biblioteca.
Como funciona este programa?
Depois do docente expressar a vontade em participar, o programa é apresentado às famílias e às crianças da turma.
O sucesso do programa depende do envolvimento de cada um dos agentes e do assumir de um compromisso formalizado através de um Contrato de Leitura.
No programa a criança está no centro da actividade leitora, através de dinâmicas
Promovidas e/ou apoiadas pelos técnicos da biblioteca em sessões quinzenais.
Promovidas e/ou apoiadas pelo docente diariamente.
Promovidas e apoiadas pelas famílias.
Que dinâmicas?
Trabalha-se a partir da exploração de livros de imagem.
Criam-se contextos de reflexão sobre a leitura, que potenciam a expressão das representações infantis sobre o que é ler e escrever e a relação dos textos com o vivido e imaginado.
Narram-se contos de tradição oral.
Fazem-se leituras em voz alta com o livro em presença, tendo sempre em conta a identificação dos elementos de caracterização do livro, de forma a construir comportamentos padrão na abordagem do livro – interroga-se a capa, ilustração, título. Refere-se a autoria e remete-se para outros livros conhecidos dos autores.
Trabalha-se a componente criativa a nível plástico, ora incentivando a livre experimentação dos materiais e das técnicas, ora limitando o seu uso, em função da ilustração em presença; mas também imagens, sons, movimento.
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Fazem-se jogos de leitura em voz alta que visam o trabalho em torno da voz – respiração, articulação, dicção, ritmo, melodia, intensidade, manipulação de sons e letras – de forma a potenciar os processos de compreensão do texto.
Trabalham-se os textos a nível dos afectos ou dos sentimentos produzidos pelos textos, em relação com as vivências de cada menino em concreto.
Desenvolvem-se propostas criativas de manipulação de textos – criação de ambientes sonoros, matrizes, são acrescentadas personagens ou mudar-se-lhes o carácter, a partir de imagens ou simples registos de opinião, existindo sempre um texto de partida, ou um texto de chegada.
Os grupos escolares envolvidos no projecto LIVROS ANDARILHOS sofrem uma discriminação positiva na participação das actividades de animação da biblioteca (por exemplo sessões de animação à leitura, encontros com autores, etc.).
Que livros? Que leituras?
Sacos de leitura constituídos por 25 títulos diferentes de literatura para a Infância, seleccionados em função da qualidade, da área temática e da competência leitora dos destinatários.
Um dossier de suporte à actividade do docente (anexo1).
Materiais de apoio ao projecto.
Livros que reflectem uma diversidade de tipos de ilustração.
Os sacos
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O Dossier de Apoio contém
Textos teóricos de apoio.
Listagens dos livros e folhas de controle de empréstimos.
25 cadernetas de Leitura e folhas de selos – apenas para o 1º ciclo do básico (anexo 2).
25 unidades de folheto dirigido aos encarregados de educação.
Contrato de leitura assinado por todos os outorgantes.
Cada livro contêm um “Opinionário” (anexo 3).
Podem por vezes integrar 25 exemplares do mesmo título, para ser lida em contexto de sala de aula por todas as crianças em simultâneo – Livro de ouro apenas para o 1º ciclo do básico.
Como se inicia o processo
O docente que quer participar com o seu grupo, escolhe um saco de livros andarilhos – unidade temática – que quer trabalhar com os meninos.
A escolha dessa unidade pressupõe a definição de um programa de trabalho entre a biblioteca e o docente, onde se define a duração e plano para aquele grupo.
Como funciona?
É feita uma primeira sessão com os pais, docente e meninos, onde a Biblioteca propõe um contrato de leitura.
Durante um período sempre superior a três meses desenvolve-se o trabalho com o grupo, com sessões quinzenais dinamizadas pela Biblioteca e trabalho diário dinamizado pelo docente e a participação das famílias.
Algumas das produções estão no ficheiro “histórias que nos contam”.
No ano de 2006/2007 foram abrangidos por este projecto 16 turmas, cerca de 380 crianças e respectivas famílias.
A participação num primeiro ano, faz com que a maior parte dos docentes queira continuar com o projecto no ano seguinte; dos 16 professores inscritos 10 já tiveram grupos envolvidos no projecto.
A participação das famílias, nas reuniões de pais diminui à medida que as crianças crescem.
A resposta ao programa reduz-se exponencialmente no 4º ano de escolaridade aspecto que neste ano se alterou.
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Durante o período de presença do saco de leitura na sala, assiste-se a um bom nível rotatividade dos títulos e por vezes surge a necessidade de fazer um reforço.
Os docentes verbalizam o grande interesse das crianças, nas actividade de leitura em voz alta e na requisição dos livros para casa.
Observa-se
De uma forma geral os docentes não apresentam sugestões à alteração da composição do fundo bibliográfico dos sacos.
Quanto maior é a duração da intervenção, maior é o interesse das crianças e aumenta a qualidade do nível de expressão oral e escrita.
As crianças envolvidas no programa, aparentam e expressam verbalmente, um elevado nível de motivação para a leitura, uma “escuta” atenta e tempos de concentração superiores aos apresentados por outros grupos da mesma idade.
Aguardam-se os primeiros resultados das avaliações feitas com recurso a instrumentos mais fidedignos – escalas de motivação para a Leitura, TiCL, provas de compreensão da Leitura, prova de conhecimentos sobre texto impresso, etc.A aplicação e complexidade dos instrumentos utilizados levanta desde logo uma questão prática: como criar novos instrumentos que pela simplicidade de utilização possam ser no futuro utilizados por bibliotecas e docentes?Deixamos um agradecimento aos professores, pais e meninos que pela sua participação nos fazem continuar...
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TeresaLima
Pretende-se
• Encontrar uma resposta fora do contexto escolar que responda às necessidades das famílias e da criança.
• Formar mediadores familiares que garantam a continuidade do trabalho em contexto familiar.
• Intervenção precoce e continuada
• Avaliação de resultados
É neste contexto que se desenvolvem os CLUBES DE LEITURA DE PAIS E FILHOS
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Patati Patata e Histórias de colo e embaloIntervenção Precoce
O que fazemos
Sessões de carácter semanal.
Bons livros de imagens / jogos de dizer e identificar corpo e espaço.
Narração / Leitura em voz alta com livro em presença.
Momentos de relação directa com o livro suportado no adulto acompanhante.
Foi feito um livro colectivo que em cada dia visita a casa de uma criança e onde se registam as histórias de colo e embalo.
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Clubes de leitura de pais e filhos
O que são?
São grupos de leitura compostos por pais e filhos que se encontram semanal ou quinzenalmente na biblioteca para partilhar leituras.
Quem os dinamiza?
Fátima Silva, Ana Santos, Paula Duarte, Luzia do Rosário, Rita Moriés e cerca de 50 pares de pais e filhos.
Desenvolvem-se...
Propostas de escrita criativa, suportadas nos pares, chegam-se a novos textos ou produções plásticas colectivas.
Escolhem e trabalham obras para leitura colectiva, onde se privilegia a leitura em voz alta e a reflexão individual e em grupo.
Partilham leituras, lendo em voz alta os livros que mais gostam.
Há pais que apresentam temas que conhecem bem, ou os pares que dão a conhecer os livros que gostaram de ler.
Preparam-se encontros com escritores já conhecidos e outros que são trabalhados à posteriori.
Por vezes organizam-se passeios, assistem a espectáculos, visitam exposições.
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Os primeiros dados indicam
Construção de uma relação de forte cumplicidade entre os participantes dos Clubes e apesar das flutuações na participação, o núcleo duro dos clubes mantém-se.
As crianças envolvidas no programa aparentam e expressam verbalmente, um elevado nível de motivação para a leitura, uma escuta atenta e tempos de concentração superiores aos apresentados por crianças da mesma idade.
As crianças mostram um gosto particular por partilhar as suas leituras e ler em voz alta.
As crianças e os pais revelam bons conhecimentos de literatura infantil, têm os seus autores preferidos e posicionam-se de forma crítica em relação às leituras desenvolvidas, mostrando a capacidade de estabelecer relações entre textos.
Os pares assumem voluntariamente e com regularidade a dinamização das sessões.
As crianças com mais anos de intervenção, fizeram sem problema a transição para os livros com maior peso de texto.
O nível de participação destes pares nas actividades promovidas pela biblioteca é elevado.
Qualquer alteração no grupo altera a sua dinâmica.
A relação entre os pares e o mediador como um factor determinante apesar de estarmos perante diferentes mediadores, utilizando estratégias diferentes, imprimindo dinâmicas diferentes, em grupos diferentes.
Parecem existir critérios de qualidade nas escolhas de leitura ou de crianças e adultos; existem, nomeadamente no grupo com mais anos de intervenção “autores de culto” e desenham-se já diferentes perfis de leitor; (quem goste apenas de aventuras macabras, quem seja irregular, quem apenas goste de humor...
Em breve será apresentado o primeiro estudo de caso sobre os clubes.A Biblioteca Municipal de Beja quer deixar aqui um agradecimento especial a Fátima
Silva, Ana Santos e Paula Duarte e a Luzia do Rosário e Rita Moriés que têm dinamizado estes Clubes. Sem a sua dedicação, não teria sido possível concretizar este projecto.
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Anexo 1
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... quando os livros se abrem de par em
par e os dedos tocam, uma a uma,
cada folha;
... quando os olhos procuram o que
está escrito ou ilustrado e uma voz
doce conta o que as letras escondem;
... podemos descobrir a vida dos
artistas e a arte, no saco andarilho
... CRI’ARTE !
Índice do Dossier Cri’Arte
• Introdução • Listagem do conteúdo do Saco de Leitura • Plano de trabalho para cada unidade • Fundo documental – descrição • Folha de sugestões e avaliação do fundo documental • Folhas de empréstimo • Saqueta de 25 desdobráveis / convite • Contrato de leitura • Saqueta com 25 diários de viagem • Textos de Apoio / Propostas de actividades
o Os Mecanismos da Escrita Criativa Cristina Norton Lisboa, Temas e Debates, 2001
o Baús e chaves da narração de histórias
“ O misterioso momento “ Celso Cisto Florianopólis , SESC/SC, 2004
o As palavras São como as Cerejas
Vergilio Alberto Vieira Porto, Campo das Letras, 2002
o Literatura Infantil e su Didáctica
“ Escribir para leer, leer para escribir” Pedro C. Cerrillo Cuenca, Ediciones de la Universidad de Castilla de La Mancha, 1999
Porto, Asa, 2001
Introdução O projecto Livros Andarilhos tem como objectivo, possibilitar a relação directa
com o objecto livro no contexto do ” Programa de parceria na formação de
leitores “.
Dirigido a crianças do primeiro ciclo, o Saco de Leitura “ Cri’Arte” é constituído
por 25 títulos de obras de literatura, obras biográficas e livros informativos
sobre muitas “ artes”. A diversidade de títulos e tipologias de obras pretende
trabalhar outras formas de leitura que não a que é posta ao serviço da
literatura e criar pontes com a pesquisa, a fruição da imagem.
Ao suportarmos as unidade em fundo documental, pretendemos que os livros
possam ser emprestados para leitura em casa – com o acompanhamento das
famílias – conforme o acordado no Contrato de Leitura - e possam ser lidos e
manipulados na sala de aula.
O saco de leitura estará em poder do docente durante o período de duração da
unidade, com o cartão específico e devolvidos no balcão da biblioteca municipal
aquando da última sessão da unidade.
Cada docente ou grupo escolar poderá inscrever-se no número de unidades que
forem compatíveis com as características do seu grupo e com o plano curricular
que definiu para o ano de trabalho. Pode também programar uma intervenção
para mais anos, já que o projecto se manterá como oferta da biblioteca durante
um período não inferior a quatro anos.
Conteúdo do Saco de Leitura
• 25 títulos diferentes que justificam a designação da temática e
abrangendo, quando possível diferentes tipos – poesia, prosa -
valorizando a diversidade de autores, a qualidade do texto, a qualidade
da ilustração e do projecto gráfico do livro;
• um dossier de apoio ao docente onde constam textos, biografias,
bibliografias, pistas de trabalho a desenvolver, artigos científicos;
• um livro em branco para registo das produções colectivas das crianças;
• Diário de viagem individual que permite o registo para cada criança
(apenas para o 1º ciclo do básico); (25 unidades)
• Folheto dirigido aos encarregados de educação onde se explica o
projecto e se apela à sua participação; (25 unidades)
• Contrato de Leitura, assinado por todos os outorgantes;
• NOTA : Mediante a avaliação que vier a ser feita poderão ser
associados 25 exemplares do mesmo titulo – Obra central que possa
ser lida em contexto de sala de aula por todas as crianças em simultâneo
- livro de ouro (apenas para o 1º ciclo do básico) ;
Plano de trabalho para cada unidade
• A adesão ao projecto implica a definição imediata de uma calendarização
para o mesmo.
• Uma sessão de apresentação da unidade feita na escola, para crianças,
pais e professor, dinamizadas pela biblioteca municipal, onde a partir de
leituras em voz alta com livro em presença e contos se fará a
sensibilização das famílias para a sua participação no projecto. Os livros
da unidade passam de mão em mão, de pais para filhos e a sua
manipulação induzirá situações de leitura a par, que serão comentadas,
por técnicos da biblioteca e pelo docente. Finda a sessão será
apresentado e assinado o Contrato de Leitura, que será incluído no
dossier.
• 3 sessões de trabalho (de periodicidade quinzenal, com duração de um
mês e meio) desenvolvidas na biblioteca municipal segundo
programação específica e ligada a uma abordagem integrada das
expressões.
• Trabalho regular do docente durante o mês e meio de desenvolvimento
da unidade, segundo a sua própria metodologia, mas tentando criar
momentos dentro do tempo lectivo para a leitura silenciosa, leitura em
voz alta. O docente trabalhará segundo as suas metodologias, como se
sinta confortável, podendo seguir algumas sugestões de actividades
sugeridas no dossier. É importante promover A CRIAÇÃO DE MOMENTOS
DE LEITURA SEM OUTRO OBJECTIVO QUE NÃO SEJA LER.
Observações sobre o fundo bibliográfico
Sugestões de substituição
Integração de novos títulos
Nome do docente Observações
FOLHAS DE EMPRÉSTIMO
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Autor:____________________________
Nome do leitor:_____________________
Data do empréstimo __/__/200__
Devolvido a __/__/200__
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Data do empréstimo __/__/200__
Devolvido a __/__/200__
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Autor:____________________________
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Data do empréstimo __/__/200__
Devolvido a __/__/200__
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Autor:____________________________
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Data do empréstimo __/__/200__
Devolvido a __/__/200__
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Autor:____________________________
Nome do leitor:_____________________
Data do empréstimo __/__/200__
Devolvido a __/__/200__
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Data do empréstimo __/__/200__
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Devolvido a __/__/200__
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Data do empréstimo __/__/200__
Devolvido a __/__/200__
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Data do empréstimo __/__/200__
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Devolvido a __/__/200__
Fundo documental Saco dos livros andarilhos
Cri’Arte Como se faz cor de laranja António Torrado, João Machado Asa, 1978 SA- 1078475 A menina que Roubava Gargalhadas Inês Pedrosa, Júlio Pomar Quetzal , 2003 SA - 1078474
Leonardo Da Vinci Guido Visconti, Bimba Landman Livros Horizonte,2000 SA - 1068547
Um rapaz chamado Giotto Paulo Guarnieri, Bimba Landman Livros Horizonte, 1999 SA - 1068566
Tobias e as máquinas de Leonardo Manuela Bacelar Porto Editora, 1991 SA - 1078477 Vou descobrir a Arte nos transportes Lucy Micklethwait Caminho, 1996 SA - 1068798
A cor instável João Paulo Cotrim, Alain Corbel Edições Afrontamento, 2002 SA - 1068691
O pequeno pintor José Jorge Letria, Henrique Cayatte Veja, 1989 SA – 1078476
Apresento-vos Klimt Bérenice Capatti, Octávia Mónaco Livros Horizonte, 2004-11-06 SA - 1068565
Mocho e a Mancha Kiko da Silva Ponte Vedra, Kalandraka, 2003 SA - 1068553
A Arte de Leonardo Sylvie Girardet, Claire Merleau-Ponty, Nestor Salas Companhia das Letrinhas,1998 SA(reservado) O Menino que se apaixonou por uma guitarra – Carlos Paredes José Jorge Letria / José Emídio Porto, Campo das Letras , 2004 SA - 1068577
Um sonho à procura de uma bailarina Anabela Mimoso, João Caetano Porto, Ambar, 2002. SA - 1078470
O expositor Ilse Losa, António Modesto Porto, Afrontamento, 1982. SA – 1078471 História de um Pintor Ambicioso… João Lima Pinharanda Lisboa, Quetzal Editores, 2001 SA – 1074741 Pablo, o Pintor Satoshi Kitamura Lisboa, Gatafunho, 2005 SA – 1072552 O Quadro que não quer acabar Celeste Maia Lisboa, Dom Quixote, 2006 SA – 1074452
Música para Olhar: Instrumentos Musicais na Pintura Portuguesa Maria Luísa Amado, Isabel Monteiro Lisboa, Caminho, 2005 SA – 1076548 Tobias Manuela Bacelar Porto, Porto Editora, 1992 SA – 1078566 Rita no Jardim de Monet Christina Björk, Lena Anderson Edinter, 1994 SA – 1078608 O livro de Arte para Criança Amanda Renshaw, Alan Fletcher Londres, Artmed, 2006 SA – 1083100 O Livro da Arte para Crianças Rosie Dickins Lisboa, EdiCare Editora, 2007 O Grande Livro dos Retratos de Animais Svjetlan Junakovic Pontevedra, OQO, 2006 SA - 1078540 Como me tornei Marc Chagall Bimba Landmann Lisboa, Livros Horizonte, 2005 SA – 1072563 Sabe-se lá como é o crocodilo… Eva Montanari Lisboa, Livros Horizonte, 2002 BMB - 1060911
CONTRATO DE LEITURA
Aos _____ de ________ de 200__ em Beja , o/a docente
_____________________________, os seus alunos/as, os/as
seus/suas encarregados/as de educação e a Biblioteca Municipal
reuniram-se para falar sobre livros e leituras e decidiram assinar o
presente contrato de leitura.
Depois conversarem sobre a importância de ouvir e ler histórias e
outros textos, ler, ver imagens, manipular livros, entendem os vários
outorgantes que :
• “ fazer “ meninos leitores é uma responsabilidade partilhada pela
escola , pela família e pela biblioteca ;
• a leitura é uma aprendizagem essencial para a escola e também
para a vida ;
• ler dá imenso trabalho, exige treino, mas também dá imenso
prazer, por isso vale a pena;
• estar informado, é uma condição indispensável para ser cidadão;
• que todos, “ miúdos” e “graúdos”, querem exercer o seu direito
de cidadania e “ SER LEITORES “.
Estabelecem assim o presente “ contrato de leitura”, onde se define o
que cada um, durante o tempo de duração do contrato, deve fazer.
O presente contrato de leitura rege o trabalho entre, a Biblioteca
Municipal de Beja, o grupo de alunos do estabelecimento de ensino
_____________________________ da ____ classe / de _____ anos,
os encarregados de educação e o/a docente __________________ ,
pelo menos durante um mês e meio.
Neste contrato todos têm deveres e direitos.
A biblioteca tem como direitos e deveres:
• Organizar e disponibilizar os sacos andarilhos;
• Organizar as sessões com a turma, ouvindo o docente e dando
informação daquilo que se irá fazer;
• Dinamizar a sessão com os encarregados de educação;
• Informar os meninos e os pais das actividades que desenvolve;
• Ter cada vez mais meninos, professores e pais leitores a
requisitarem cada vez mais livros;
O professor tem como direitos e deveres:
• Participar nas sessões da biblioteca;
• Deixar que os meninos leiam, sem outro objectivo que não seja ler
• Organizar o empréstimo para casa;
• Criar, diariamente 1 situação de relação com o livro: escrita,
leitura em voz alta, narração, manipulação de livros, leituras a
par, etc;
• Ter o apoio dos encarregados de educação num trabalho que é
de todos;
• Ter muitos livros na sala para poder trabalhar bem;
A mãe e o pai têm como direitos e deveres:
• Durante a semana, escolher três noites antes de deitar, para ler
ou contar uma história;
• Saber tudo o que acontece na biblioteca e que os pode ajudar
no seu trabalho educativo;
• Ter o prazer de ter o filho no colo e segredar-lhe ao ouvido
muitas histórias;
• Arranjar tempo para as coisas que são importantes;
• Ter apoio num trabalho que é muito difícil;
Os meninos tem como direitos e deveres:
• Participar nas sessões da biblioteca;
• Escolher livremente os livros que querem ler, esforçando-se por
levar a coisa a sério;
• Ajudar o professor ou outro colega a ler em voz alta, escutando
com muita atenção;
• Lembrar o professor do dia da leitura;
• Lembrar o pai ou mãe que essa noite têm de adormecer com
histórias;
• Ouvir ler e contar mesmo quando já sabem ler ;
• Sentir o calor de uma história contada ou lida por quem eles
mais gostam;
• Ter ajuda numa coisa que é muito difícil;
E porque todos concordam com o presente contrato seguem-se as
suas assinaturas:
A Biblioteca Municipal de Beja ______________________________
A/O Docente ____________________________________________
Os Encarregados de Educação Os meninos
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________________________ _____________________________
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________________________ _____________________________
________________________ _____________________________
Os Encarregados de Educação Os meninos
________________________ _____________________________
________________________ _____________________________
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Beja , ____ de __________________ de 200 __
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Anexo 2
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���
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Livros Andarilhos
Lugares para ler
ler deitado no tapete ou cama
ler enroscado no sofá
ler no carro, comboio, barco ou avião
ler sentado na retrete
ler na biblioteca
ler na banheira
ler à mesa, quando o jantar é feijão
ler na escola
Formas de ler
ler sem mexer a boca
ler com os óculos do avô
ler com a boca cheia de rebuçados
ler de olhos fechados
ler a fazer o pino
ler a saltar ao pé coxinho
ler as imagens enquanto os pais lêem as letras
ler sozinho
ler a meias com os pais ou com amigosler em voz alta enquanto o pai ressona
TOTAL
Vamos fazer uma brincadeira e descobrir outros lugarese formas de ler. Escolhe o que
gostas
não gostas
nunca experimentaste
pondo uma bolinha o.
Segura no livro e pergunta a ti mesmo...
tem um título que me interessa / agrada?
gosto das ilustrações da capa?
conheço outros livros destes autores?
pela capa e título consigo ter uma ideia do que ele trata?
como é a mancha de texto? (letras grandes e gordas)
como é o papel onde está impresso?
li o resuminho, o princípio, o meio e o fim e …?
percebo bem a linguagem que o escritor usa?
é para eu ler sozinho?
é para os meus pais me lerem?
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Anexo 3
Aqui
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em le
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que
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os p
ais
e os
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284
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1 28
4 31
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