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Junho 2013 nº16 | Mensal | Distribuição gratuita | Não pode ser vendida Numa altura em que cremes, ginásios, comprimidos e operações plásticas parecem oferecer a beleza e a eterna juventude ao desbarato, contamos-te os principais perigos do complexo de Dorian Gray. PLAYLIST Põe-te à fresca com a Áurea! Dá-te ao trabalho Já conheces a jovem que ama ‘o Jerónimo’? Look at me Descobre o biquíni ideal para o teu corpo C o m o p a t r o c í n i o

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FOREVER YOUNG Numa altura em que cremes, ginásios, comprimidos e operações plásticas parecem oferecer a beleza e a eterna juventude ao desbarato, contamos-te os principais perigos do complexo Dorian Gray.

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Junho 2013

nº16

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Numa altura em que cremes, ginásios, comprimidos e operações plásticas parecem oferecer a beleza e a eterna juventude ao desbarato, contamos-te os principais perigos

do complexo de Dorian Gray.

PLAYLISTPõe-te à fresca com a Áurea!

Dá-te ao trabalhoJá conheces a jovem que ama ‘o Jerónimo’?

Look at meDescobre o biquíni ideal para o teu corpo

Com o patrocínio

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ÍndiceÍndice . Passatempos3

4 Notícias em Curso

9 Página a página

12 Em forma

11 Take 1

10 Playlist

14 Especial SuperBock Queima das Fitas

26 Look at me

22 Ler para Crer

28 Limite de Velocidade

30 Dá-te ao trabalho

31 Manual de Instruções

ÍNDICE | passatempos

Um videojogo de outro planeta!

1. O passatempo “SuperBock SuperBock” tem como data de início a 3 de junho de 2013 e termina a às 23:59h de 28 de junho de 2013. 2. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de resposta. | 3. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 4. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 5. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão con-templados todos os participantes que responderem acertadamente. | 6. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda noti� cados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 7. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail [email protected]. | 8. Caso os prémios não sejam levantados após 3 meses de serem anunciados os vencedores, esse vencedor perderá o direito a esse prémio. | 9. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental.

número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | templados todos os participantes que responderem acertadamente. | ainda noti� cados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | questões podem ser endereçadas para o e-mail [email protected]. | vencedores, esse vencedor perderá o direito a esse prémio. | Há meses em que já não consegues agarrar

nenhuma Mais Superior na tua faculdade?

Não desesperes! Por apenas 10 euros por ano,

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1.2.3.4.5.

Faz Like no Facebook da Mais Superior (facebook.com/maissuperior) e do programa Playlist da MS Rádio(facebook.com/playlistmsradio);

Partilha o passatempo no teu próprio Facebook;

Regista-te no site da Mais Superior;

Preenche o formulário existente na notícia referente a este passatempo em www.maissuperior.com (secção de Passatempos);

Para terminar, escreve uma frase criativa que revele o espírito do Festival da Herdade do Cabeça de Flauta, no Meco.

José Leitão, [email protected]é Leitão, [email protected]

Ficha TécnicaProprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852

NIPC nº 510080723

Tlf: 21 155 47 91Fax: 21 155 47 92

Email geral: [email protected]

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORA EDITORIAL

DIRETORA GERAL DA EMPRESA

DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA

DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE

REDAÇÃO

COLABORADORES EDITORIAIS

DESIGN

NEW MEDIA

COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Graça Santos, [email protected]

Bruna Pereira, [email protected]

Graça Santos, [email protected]

Paulo Fortunato, [email protected]

Duarte Fortunato, [email protected]

Guilherme Ferreira da Costa , Revista Empire e Susana Albuquerque

Ângela Miguel, [email protected]

André Rebelo, [email protected]

Samuel Alves, [email protected]

Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas na publicação, salvo as que estão creditadas,

são retiradas do depositphotos.com

ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

Bruna Pereira, [email protected] Nélio Moreira, [email protected] Amaro, [email protected]

Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria

www.maissuperior.com

MS RÁDIOBruno Barbacena, [email protected]

Tiragem: 30.000 exemplares

Registo na ERC nº 126168Depósito legal: 339820/12

Tipografi a e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 154480-089 Vila do Conde, Portugal

Peridiocidade e distribuiçao: Mensal, gratuitaAssinatura Anual: 10 euros

José Leitão, [email protected]

Caso os prémios não sejam levantados após 3 meses de serem anunciados os

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Notícias em curso

TEXTO Nélio Moreira | FOTO UMInho

Então a Pet2Mate é o local certo para ti. Podes registar o teu cão ou gato, trocar informações com outros utilizadores ou procurar animais, sendo que no futuro poderás ter acesso a outras espécies como coelhos e ratos. A aplicação é gratuita e foi criada por Afonso Barbosa, designer e ex-aluno de Matemática e Ciências da Computação da Universidade do Minho (UMinho). Segundo o criador, o início de tudo deve-se à sua gata persa: “começou a miar e não sabia qual a razão”.

Como surgiu a Pet2Mate?A ideia surgiu um dia, quando a minha gata persa começou a miar e eu não sabia qual a razão. Meti um post no Facebook e os meus amigos disseram-me que, provavelmente, a minha gata (chamada MIA) estaria com o cio. Entretanto, perguntei se alguém tinha um gato para acasalar e, para minha surpresa, alguns dos meus amigos arranjaram, nesse dia, parceiros para os seus gatos acasalarem. No meio disto tudo, a minha gata não chegou a arranjar um gatinho.

Quais são as principais vantagens desta aplicação?Todos os dados dos animais de estimação estão na Cloud, o que signi� ca que estão disponíveis em qualquer dispositivo e completamente salva-guardados. Com a PET2MATE é possível também fazer pesquisas complexas tais como: “quero ver fotos de gatos persas com olhos azuis em Lisboa” ou até “gatos para adoção em Portugal”.

Que espécies animais podem ser registadas no Pet2Mate?Neste momento, podem ser registados cães e gatos.

A Pet2Mate (www.pet2mate.com) é uma aplicação que liga animais de estima-

ção, donos, veterinários, lojas e todos os amantes de cães e gatos. Lá, o utilizador pode gerir a identi� cação do seu animal (aos níveis de idade, raça, caraterísticas,

historial clínico, fotogra� as e alertas com informações especí� cas, tais como as fases

de fertilidade), encontrar espécies para adotar e/ou acasalar e até participar num

fórum com outras pessoas.A aplicação permite registar dois animais, gra-tuitamente, e está disponível para iPhone, iPad e iPod Touch. Brevemente, passará também a

integrar a Web e os dispositivos Android.O usuário pode aceder à Pet2Mate em

Português, Inglês e Espanhol, sendo que, no futuro, estarão disponíveis versões em Russo, Chinês, Japonês, Francês e Alemão.Para mais informações sobre a aplicação, podes consultar o site o� cial e a página

de Facebook da Pet2Mate, em www.facebook.com/PET2MATE, para fazeres o

download, vai ao site do iTunes, em itunes.apple.com/app/pet2mate.

Queres arranjar um gato? Ou um cão?

A primeira

comunidade mundial para animais

Está a pensar alargar o projeto a outras espécies? Quais?Futuramente, será possível adicionar outros tipos de mascotes, tais como coelhos e ratos.

O registo é gratuito até dois animais. Se um utilizador quiser registar mais animais, qual o custo associado para o fazer?O custo é de 0,89 euros para um animal adicional, 3,59 euros para cinco animais e 5,49 euros para 10 animais.

Para quando é que a aplicação vai estar dispo-nível para as plataformas Android e Windows Phone?Brevemente, sairá a versão web. Futuramente, estará também disponível para Android.

Que balanço faz deste projeto até agora?O feedback dos utilizadores tem sido muito positivo. A aplicação começa a ter alguma tração e a qualidade dos conteúdos é fantástica. Como qualquer projeto que está no início, já detetámos algumas melhorias imediatas e já estamos a tra-balhar na próxima versão, esta, muito mais social.

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PODER ABSOLUTO & BELEZA REFINADAPODEROSO

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* Fonte: http://www.pcworld.com/article/2020964/apple-and-lenovo-desktop-pcs-tops-in-satisfaction.html

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TEXTO Bruna Pereira | FOTO Sebas

Quem é que nunca emprestou ou pediu emprestados os apontamentos do marrão da turma ou da menina com a letra mais bonita? E se em vez de trocar papéis passássemos tudo para o formato digital? Foi isto mesmo que fez a plataforma online Sebas, explica em entrevista um dos seus mentores, Rúben Pi-menta. O objetivo? Partilhar conteú-dos que ajudam os estudantes a ter melhores notas sem as preocupações com fotocópias, folhas perdidas e compra de livros!

Sai da neblina e vai ao Sebas!Nascido da mente e da imaginação de Hugo Sousa (licenciado em Engenharia Informática e mestrado em Segurança Informática); Rúben Pimenta (licenciado em Gestão e Gestão de Recursos Huma-nos) e Rúben Campos (licenciado em Informática, a frequentar o segundo ano do Mestrado em Segurança Informática), o Sebas é herdeiro de D. Sebastião, “o Rei que todos os estudantes conhecem e que um dia há de aparecer numa manhã de nevoeiro”. O Sebas representa essa aparição, “nascendo da necessidade que passámos, e passamos, enquanto estudantes, de arranjar sebentas e apontamentos de aulas, da cons-tante procura de testes e correções de anos anteriores bem como resumos de livros”, explicam os seus mentores no site o� cial, acrescentando que “o Sebas tem como missão difundir o conhecimento numa ótica de partilha e entreajuda de estudantes universitários”, disponibilizando sebentas, resumos e apontamentos de aulas; testes e correções; e dicas de alunos ou mesmo docentes universitários.Entra já em sebas.pt, regista-te e descobre o maravilhoso mundo dos apontamentos... E dos prémios que podes ganhar!

Chega de andar aos papéis!

Quando e como é que surgiu o Sebas? Há algu-ma história curiosa por detrás?A ideia surgiu numa mesa de café. Estava com um amigo a falar sobre projetos, na internet, que realmente fazem a diferença nos dias que correm. Quase que numa sessão de ‘brain storming’ sobre quais seriam os próximos projetos, surgiu-nos a ideia do Sebas (que na altura não tinha nome). Por ser uma necessidade que tivemos e temos enquanto estudantes, o Sebas é como D. Sebas-tião: surge, neste caso, não de um nevoeiro mas de uma tarde bem passada, na Piriquita em Sintra, com um travesseiro a acompanhar! Eu sou de Gestão e, por isso, de sites não percebo nada… Conhecia já o Hugo e conhecia-lhe também a vontade de querer FAZER! Falei com ele sobre esta ideia e desa� ei-o para fazer parte dela. Começava a criar-se a equipa que queria construir uma plataforma única onde os estudantes pudes-sem partilhar fácil e livremente conteúdos que os ajudam a ter melhores notas! O Hugo alinhou e puxou o Ruben ‘2’, para o projeto. O Rúben, que para além de estudante de Mestrado, é também monitor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCCUL). Alguém que sabe, melhor que ninguém, fazer no computador a magia acontecer. Chateámos uma amiga, a Iva Machado, que nos montou o layout do atual sebas. Passado um ano, um estudo de mercado com 300 inquiridos (que nos ajudou a de� nir o modelo de negócio), muito benchmaking, quatro marcas parceiras ( que davam T-shirts Cão Azul, carteiras Pickpocket, ca-misolas Earbox e sessões fotográ� cas Fresh Flash), alguns altos e baixos de motivação e tínhamos, � nalmente, a 31 de outubro de 2012, a plataforma a correr a versão piloto na Faculdade de Ciências com a ajuda da AEFCL e ANEP.

Imaginemos que eu estou à rasca para uma determinada matéria... Como me pode ajudar o Sebas?O Sebas é uma plataforma online para partilha e consulta de correções de testes, apontamentos de aulas, sebentas, resumos de livros e trabalhos. Permite que qualquer aluno, independentemente da Faculdade onde estuda, possa partilhar e tenha acesso a informação de outros cursos de forma fácil e livre.

Quais as principais vantagens deste método de troca de apontamentos online?Através da partilha e do espírito colaborativo, os

estudantes podem rentabilizar o seu material de estudo, que será utilizado por outros estudantes. Em troca, e no atual esquema do Sebas, receberão pontos que serão trocados por prémios (a juntar aos já referidos temos tours da Ghost Tours Portu-gal, formação em campos de férias dos Campos de Férias do Castor, workshops de joalharia da Skyline, vales de consumo do Bar da Barraca). No futuro, poderão receber recompensas monetárias pelas suas partilhas.Numa época de crise e com toda uma propaganda e sensibilização para os cuidados � nanceiros, o Sebas é um centro de poupanças, onde os alunos deixam de se preocupar com despesas em foto-cópias, compra de livros, etc. Certamente já houve um estudante de anos anteriores a criar conteúdos sobre aquela ou outra matéria que agora pode ser obtida gratuitamente.

Quantos utilizadores registados tem o Sebas? O Sebas tem sido desenvolvido numa estrutura completamente probono! É a vontade de querer construir uma comunidade académica melhor que nos move! Estamos em campanha de crowd-funding para mil e 900 euros para conseguirmos alavancar o projeto e estamos convencidos que vamos chegar ao objetivo (só nos falta 35% hoje). O Sebas tem alunos registados de mais de 70 Faculdades espalhadas pelo país, mais de 300 documentos disponíveis mais de mil utilizadores registados, mais de mil euros em prémios disponibilizados por marcas da comunidade!

Outras coisas que o Sebas oferece para além de apontamentos e prémios?A plataforma esta constantemente a evoluir e, neste momento, temos uma excelente parceria que dará aos estu-dantes as últimas notícias do mundo universitário na própria plataforma, música, bem como um conjunto de condições especiais que estamos a lan-çar pontualmente. Na última, � zemos uma happy hour em que oferecemos um copo de cerveja ou de sangria a todos que apareceram para festejar os nossos primeiros seis meses de vida!

Notícias em Curso

troca de apontamentos online?Através da partilha e do espírito colaborativo, os

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A maior base de dados de conteúdos académicos! Troca conhecimento com todos e ainda por prémios. Partilha!

.pt

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Notícias em curso

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TEXTO Nélio Moreira | FOTO IPCB

Notícias em curso

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À primeira vista, podes pensar que estes dois gé-

neros não têm nada a ver um com o outro. E até podes ter

razão. Mas Ricardo Gordo, aluno do 3º ano da Licenciatura em Gui-

tarra Portuguesa da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico

de Castelo Branco (ESART – IPCB), juntou-os no EP “Fado Metal”.

O trabalho é composto por cinco temas (três in-strumentais e dois cantados). O artista está também

a preparar o novo álbum, cujo tema de abertura será “Melancolia”. O single faz parte da mais recente novela da

TVI “Mundo ao Contrário”.

Como surgiu a ideia de juntar dois géne-ros musicais tão distintos?Na verdade, juntar estes dois estilos não foi o meu objetivo. O resultado � nal é que me leva a crer que posso a� rmar de que se trata de uma fusão de ambos.O que realmente aconteceu é que, desde tenra idade, sou ouvinte de Rock, Heavy Metal, Blues e a� ns, e enquanto compositor e executante de guitarra elétrica, sempre fui absorvendo as in� uências destes estilos.Assim que me envolvi com a guitarra portuguesa, e à medida que ia tendo mais à vontade e técnica para começar a compor neste instrumento, a sonoridade das minhas composições passou a ser esta. Sem descurar a técnica do Fado e a sonoridade original da guitarra portuguesa, procurei sempre compor aquilo que sentia sem desvirtuar o instrumento.

Quais são as principais diferenças entre este álbum, que integra este EP, e o ante-rior álbum, “Serendípia”?O “Serendípia” foi um EP de quatro temas limitado a 100 exemplares. Foi um trabalho que � z especi� camente para uma exposição de pintura com o mesmo nome. Criei as mú-sicas com o objetivo de provocar emoções nas pessoas que estivessem na exposição a apreciar os quadros. Foi um trabalho mais cru, com uma produção inferior, mas com bastante emoção.O novo EP “Fado Metal” é uma curta apre-sentação do trabalho que tenho desenvol-vido com a guitarra portuguesa. Tem cinco temas: três que estarão no álbum e dois bónus. Três destes temas são instrumentais e dois são cantados. São músicas com in-� uência de Fado, outras com uma in� uência mais acentuada de música urbana. No entanto, � z questão de terminar o EP com uma guitarrada típica do Fado, da autoria do falecido Fontes Rocha, ao vivo no Museu do Fado, em Lisboa.

Para quando a conclusão e a comerciali-zação do álbum? E quantas faixas terá?O álbum está praticamente pronto. Eu e os meus músicos estamos a fazer as grava-ções � nais. Ainda não posso prever a data de comercialização, porque há algumas negociações a decorrer. O álbum terá entre 10 e 12 faixas.

Quais são os planos para o futuro?Estamos neste momento a trabalhar na promoção do EP.O tema “Melancolia” foi escolhido como single e fará parte da novela da TVI “Mundo ao Contrário”. Estamos neste momento a trabalhar no videoclip desta música.No dia 29 de maio, será o lançamento o� cial do EP, que será apresentado no Museu do Fado, em Lisboa, e contará com a participa-ção de alguns artistas conhecidos como o meu mestre Custódio Castelo, entre outros.Gostava de lançar o álbum ainda este ano, pois vai ser um trabalho muito rico musi-calmente.Entretanto, estou a trabalhar para terminar a Licenciatura em Guitarra Portuguesa e poder estar mais disponível para concertos.

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Página a Página

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“1 ano a encher o mealheiro”Fátima Caetano e Rita Rebelo

Edição: 2013Páginas: 204

Editor: Matéria-Prima EdiçõesPVP: 14,80 euros

TEXTO Bruna PereiraFOTO Matéria-Prima Edições

O importante é saber como poupar para viver ainda melhor. As dicas para uma lista de compras mais económica, algumas receitas apologistas do barato, alternativas para tempos livres grátis, sites amigos dos des-contos e outras questões práticas do dia-a-dia capazes de fazer durar as moedas na carteira estão todas no livro “1 ano a encher o mealheiro”, das autoras Fátima Caetano e Rita Rebelo, com quem estivemos à conversa.

A poupança é um assunto a que estamos condenados em tempos de Troi-ka... Foi por isso que surgiu este livro?Fátima Caetano (FC): (…) Se já no � nal do ano passado sentíamos a crise e os efeitos das medidas de austeridade, este ano tudo se agravou ainda mais. Os salários diminuíram com os cortes nos ordenados, a subida das taxas de IRS e a sobretaxa de IRS e, por outro lado, as despesas mantém-se… Podemos dizer, por isso, que este livro surgiu de uma forma natural e para o escrever inspiramo-nos em histórias de pessoas que entrevistamos ao longo dos anos e que viveram de uma forma poupada, mas acima de tudo de uma forma regrada. Depois, também � zemos a nossa pesquisa e o resultado foi este livro com conselhos, dicas e sugestões para diminuir os gastos e viver de uma forma menos dispendiosa mas sem comprometer a qualidade de vida. Rita Rebelo (RR): Já que a crise é o ‘bicho papão’ da atualidade e que não há como fugir dela, então que saibamos viver com a melhor qualidade possível, apesar dos cortes a que não conseguimos escapar no orçamento pessoal. (...)A ideia deste livro não é dizer “vamos deixar de consumir, de fazer aquilo de que gostamos, fechar-nos em casa e poupar em tudo e mais alguma coisa”. A ideia é partilhar histórias, experiências e conselhos sobre poupança… Pe-quenos gestos diários que podem ser incutidos na rotina, adaptados à nossa realidade, de forma a que não � que comprometida a qualidade de vida. (...)O vosso livro está dividido por estações do ano: há alguma delas em que seja mais difícil de poupar? FC: Em todas as épocas do ano temos gastos maiores em determinados bens, serviços… Isso é uma realidade. Mas penso que aquela em que é mais com-plicado poupar é de facto no outono e também no inverno. São épocas em que os gastos com a energia, como a eletricidade e aquecimento disparam. Depois é também a época do Natal, em que todas as pessoas gostam de viver um pouco a quadra e dar uma lembrança àqueles que amam... (...)RR: É importante prevenir, para evitar que depois tenhamos de nos queixar. Mas é essencial também lembrar que toda a família deve ser envolvida na mu-dança de comportamentos. Não faz sentido que apenas uma pessoa no seio de uma família com quatro elementos altere pequenos gestos com vista à poupan-ça. No livro existem inclusivamente vários subtemas dedicados às crianças. (...)

Partilha as tuas dicas!A Fátima Caetano e a Rita Rebelo convidam-te a en-viares a tua melhor dica de poupança para o e-mail [email protected]. Atreves-te?Já agora, continua a ler esta entrevista em www.maissuperior.com.

Podem exempli� car algumas dicas para estudantes universitários muito úteis no dia-a-dia? FC: (…) No fundo, neste livro, procuramos contemplar algumas dicas para tentar facilitar um pouco as vidas e os ‘bolsos’ pouco cheios dos jovens. E depois há que ter em conta que, por vezes, o mais barato pode sair caro. Por exemplo, imaginemos que uma pessoa vem de fora de Lisboa e quer arrendar um quarto. Ao preço a que estão os passes sociais se calhar é mais rentável ar-rendar um quarto na cidade, em Lisboa, mesmo que mais caro, do que ir para a periferia - por ser mais barato - mas ainda ter de pagar o passe social. De-pendendo da zona e da quantidade de transportes a apanhar, o passe social pode facilmente ultrapassar 100 euros/mês. Por isso é preciso que cada um faça as contas e veja bem se vale a pena poupar numa coisa que implica mais um gasto noutra. No caso das refeições, é certo que as cantinas universitárias são baratas. Mas não valerá mais a pena apostar em levar comida de casa??? E as festas e jantares? Todos os estudantes gostam - e devem - divertir-se. Mas se jantarem em casa e forem sair depois gastam menos dinheiro. (...)Depois, para muitos jovens que estão deslocados de casa e que estão pela primei-ra vez a viver sozinhos e a gerir a sua vida e casa, neste livro encontram dicas que os podem ajudar a poupar em tudo o que uma casa implica, desde a eletricidade, a água e até mesmo como fazer as compras de uma forma mais e� caz. (...)RR: (…) Estas estratégias vão além das despesas com a casa e a universidade. Podem estar relacionadas com programas culturais gratuitos, locais para praticar exercício físico a custo zero, etc. Falem e descubram como reduzir as despesas inevitáveis e ‘viver’ bons momentos fora da universidade sem gastar um tostão. Deixamos ainda a todos o conselho de procurarem sempre em tudo um lado positivo. E a malfadada crise tem aspetos muito positivos. Dou alguns exem-plos: estamos a ganhar alguns hábitos de poupança que levaremos para o resto da vida; graças ao facto de se sair menos à noite, acabamos por conviver mais dentro de casa e passar mais tempo de qualidade com a família e os amigos; o levarmos o almoço para a universidade ou o trabalho faz com que tenhamos uma ali-mentação mais saudável e equilibrada, já que controlamos a quantidade e qualidade daquilo que comemos. (...)

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PlaylistA SUPER BOCK OFERECE-TE SUPER MÚSICA!

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Com dois prémios MTV Best Portuguese Act e um Globo de Ouro na bagagem ninguém diria que, há bem pouco tempo, ela não levava isto da música muito a sério. Aos 25 anos, Áurea deixou o estatuto de jovem promessa e é já considerada uma das melhores vozes que temos por cá (ou não tivesse ela feito um dueto, ainda que digital, com o Elvis). Alentejana com passagem pelo Algarve, é ao Blues e ao Soul que vai buscar a inspiração para o que canta. E foi exatamente embalados pelas suas “Soul Notes” (o novo CD) que puxámos conversa com ela.

“ESTOU A VIVER UM SONHO”

Lançaste o teu primeiro CD e os olhos viraram-se para ti, depois vieram os prémios, a dupla platina, o destaque no estrangeiro e agora o novo CD… Às vezes não achas que aconteceu tudo muito depressa? Ainda me lembro da primeira vez que ouvi o “Okay Alright” na televisão, em minha casa, no Algarve, e, realmente, o tempo voou. Já se passaram seis aninhos, sensivelmente, e entretanto já tanta coisa se passou. Às vezes acontece tudo tão depressa que nós nem conseguimos bem saborear os detalhes. É incrível pensar que já passou tanto tempo desde a primeira vez que fui ao estúdio...

E cantar não era a tua primeira opção de vida… Era um sonho que escondias? Talvez! Sinceramente nunca pensei que me fosse possível seguir a música como pro� ssão, então nunca sequer considerei essa hipótese. Agora sim, sinto que estou a viver um sonho (que começou quando me perguntaram: “Queres gravar um disco?”), o

“Soul Notes”“Scratch my back” foi o aperitivo para o novo álbum. Depois de meio mundo lhe querer coçar as costas, ela mandou cá para fora “Nothing Le� to Say”, que não fez menos sucesso. E este parece mesmo ser o destino do segundo trabalho discográ� co da cantora.

sonho de fazer aquilo que amo, o que é um grande privilégio... Sou muito grata!

Mas a música esteve sempre presente na tua vida... Sim, cresci a respirar música por toda a parte. Ouviam-se muitos discos em casa, o meu pai e o meu irmão tocavam guitarra, a minha mãe cantava, faziam-se serões maravilhosos no Algarve e no Alentejo entre a família e amigos. Guardo-os com muito carinho e lembro-me muitas vezes desses tempos.

És já considerada uma das melhores novas vozes nacionais. Ficas sem fala quando dizem isto a teu respeito? Completamente! Só consigo agradecer o facto do público e das pessoas que estão à minha volta me apoiarem incondicionalmente desde o primeiro momento.

És diferente em tudo, na atitude e até na forma como te apresentas. Tens noção que marcaste a

diferença? Marquei a diferença? Não sei. Sei que tento sempre fazer o meu trabalho o melhor que consigo e ser � el a mim mesma e àqueles que são importantes na minha vida, fazendo tudo por tudo para não os dececionar.

Falemos do álbum… “Soul Notes” traz o som que te carateriza e que mais? Este disco fala muito mais sobre mim do que o primeiro, as letras foram escritas a partir de assuntos muito pessoais e isso veio de uma necessidade de partilha e de me dar a conhecer um bocadinho mais ao público.

E como tem sido a reação do público a este teu novo trabalho? As pessoas continuam a ser incansáveis comigo, a dar-me muito apoio, muito carinho, e é extremamente recompensador ouvi-las já a cantar as letras das novas músicas e perceber que se continuam a identi� car, de alguma forma, com este novo trabalho. Isso não tem preço!

TEXTO Pedro Amaro | FOTOS: Cedidas pela entrevistada

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aos estúdios e grandes especiais são apenas alguns dos ingredien-tes que todos os meses vais poder encontrar nas bancas, em

facebook.com/RevistaEmpirePortugal e www.empire.com.pt

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Fotos: Cedidas pelos estúdios

Texto: Revista Empire

O sé

timo episódio de “Star

Wars

” é esperado para 2015

“Dawn Of The Planet Of The Apes” já está a ser filmado

“Django Libertado”

“A República Di Mininus”A saga “Star Wars” está de volta com uma nova trilogia e a Disney, detentora da Lucas Films, quer que o novo � lme estreie na primavera de 2015. O realizador já está escolhido: J. J. Abrams, responsável pelos novos � lmes de “Star Trek” e criador da série televisiva “Lost”. O argumento, esse, estará nas mãos de Michael Arndt.Apesar de nada estar ainda con� r-mado, a presença de Harrison Ford, Mark Hamill e Carie Fisher já foi falada e nenhum dos três fecha a porta a uma possível participação nos novos capítulos, até como forma de passar a tocha ao elenco que aí vem.As � lmagens, ao contrário do que aconteceu nos episódios anteriores (que foram realizadas na Austrália), terão lugar no Reino Unido. Os estúdios ainda não foram escolhidos mas, dependendo da disponibilidade, as preferências vão para Shepperton, Leavesden e Pinewood.A Disney pretende ainda lançar uma nova série de � lmes inspirados na his-tória original, a estrear em simultâneo com a trilogia que aí vem.

A sequela de “Planeta dos Macacos: A Origem” já está a ser � lmada, como podemos comprovar pela imagem lançada no Twitter pelo realizador, Matt Reeves.O � lme, que deverá estrear apenas em 2014, conta-nos a história anterior a “Planeta dos Macacos” de Tim Burton, e protagonizado por Helena Bonham Carter e Mark Whalberg.Desta vez o argumento centra-se num nação de macacos geneticamente evoluídos, liderados por Caeser (Andy Serkis), que são ameaçados por um grupo de sobreviventes de um ví-rus que devastou a raça humana. Os dois grupos acabam por quebrar o voto de paz e entram em guerra para saber qual a espécie que irá dominar a Terra. A partir daqui já sabemos o que vai acontecer.O elenco conta ainda com Gary Oldman e Keri Russel e pode-mos esperar novas imagens para breve.

Se há uma altura em que um fã de Tarantino se deve deixar levar, é na sua oitava longa-metragem, uma produção tipica-mente divertida, assustadora e exagerada, que podia ser um

pouco polida mas que tem o mesmo coração de sempre.Para Tarantino, o � lme foi o seu maior êxito, com origem no seu mais improvável material em termos comerciais. Talvez quando

Will Smith esteve ligado ao projeto pudéssemos esperar este desfecho mas, de alguma forma, este romance de fantasia

gótico sobre escravatura e racismo, vagamente baseados numa série de � lmes tão obscuros que são impronunciáveis (com o D mudo ou não) e com um protagonista que depois do seu Óscar

em “Ray” entrou em tudo, teve sucesso tanto nas bilheteiras como nos prémios: o seu argumento é majestoso e, com Chris-

toph Waltz, a sua maior criação atingiu a maioridade. Com o DVD temos mais um pouco do universo de Django, com acesso às � lmagens das cenas de duplos ou à criação

do guarda-roupa e amostra da banda sonora. Há ainda uma homenagem a J. Michael Riva com uma viagem pela direção

artística e uma apresentação da coleção de Blu-ray XX de Quentin Tarantino.

Depois de uma guerra num país afri-cano que leva os adultos a desapare-

cerem, as crianças tomam o seu lugar, gerindo uma comunidade na qual são médicas, professoras, presidentes por um dia ou tudo aquilo que desejaram ser. Na luta pelo seu futuro e sobrevi-vência, deixaram de crescer e criaram

um grupo no qual forasteiros são ape-nas aceites se seguirem as suas regras.

É desta forma meio fantasiosa que percebemos que são as crianças que,

através da sua força e vontade, poderão dar um bom rumo ao seu país e vidas.

E se Flora Gomes, nesta coprodução entre França e Portugal, consegue

captar o efeito mais devastador sem pestanejar, também há que reconhecer

que não é fácil trabalhar com crianças, especialmente quando não estão a

falar a sua língua materna: o facto de ser inteiramente falado em inglês retira-

-lhe a � uidez e caráter que se lhe pede quando a lidar com um assunto tão

presente quanto este. Notamos facil-mente pouco à vontade e a dobragem

de cenas que podiam ser muito mais interessantes.

Se bem que permitindo uma preciosa participação de Danny Glover (o único

adulto presente e guia das crianças), peca por perder noção da realidade,

mesmo que estejamos a falar de uma cidade organizada por crianças. Mas é

esse o seu encanto.

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VIRGEM SUTA

20JULHO

THIRTY SECONDSTO MARS

RUI VELOSOKLAXONS

ORELHA NEGRA

19JULHODAVID GUETTA

LA ROUXJAMES MORRISON

18JULHO

THE SMASHINGPUMPKINS

BEWARE OF DARKNESSWE TRUST

BUSH

MEOMARESVIVAS.PT Cerveja Oficial:Patrocinador Premium:Naming Sponsor: Patrocinadores: Organização: Media Partners:Apoios:

18-19-20 JULHOVILA NOVA DE GAIA

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PORTO

Nem a chuva arrefeceu as emoções de familiares, amigos e curiosos das ruas do Porto. Motivo? Mais um Cortejo Académico repleto de fi nalistas, caloiros,

guarda-chuvas, fi tas, fl ores e muitas bengaladas na cartola. Parabéns a todos os que concluem agora mais um passo em direção ao futuro!

TEXTO e FOTOS Bruna Pereira

A emoção do Dux VeteranorumSe há pessoa com espírito académico e pronta a abraçar a tradição da praxe

que junta milhares de estudantes, esse é Américo Martins, Dux Veteranorum da Academia do Porto. Já lá vão 33 matrículas no Curso de En-genharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade

do Porto (FEUP), diz ele, mas cada ano é diferente, emociona--se, acrescentando que “não há dois momento iguais” e

que este cortejo está com a “festa mais moderada” devido ao trágico sucesso que vitimou o � nalista Marlon Correia, no Queimódromo. A festa continuou, no entanto, porque

todos os outros estudantes têm direito ao seu cortejo, mas Marlon foi lembrado em muitas bengalas de � nalistas, carros de faculdades e roupas de alguns caloiros, através duma � ta

castanha e outra preta, em sinal de luto.

Caloirada alegreEncontrar um trabalho não promete ser

nada fácil para os mais jovens, por isso estas alunas já estão a treinar para os seus próximos anos de luta e muito esforço nos

estudos. Ana Almeida (Ciências do Despor-to), Daniela Borges (Gestão do Património)

e Andreia Santos (Tradução e Interpreta-ção em Língua Gestual Portuguesa) estão

a gostar das Licenciaturas que escolheram na Escola Superior de Educação do Institu-to Politécnico do Porto (IPP) e a aproveitar

ao máximo o ano de caloiras: “está a ser mesmo muito giro, como podem ver!”.

Agora é que vai ser!Mafalda Rocha, Margarida Correia, Paulo Machado e Agostinho Rocha são todos � nalistas de Engenharia Eletrotécnica e prometem levar a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) sempre no coração. “Finalmente acabou… Agora é que vai ser!”, acrescentaram.Quando lhes perguntámos se os caloiros se estavam a portar bem, responderam, corrigindo, que os alunos que carregavam a cartola gi-gante eram alunos de 2º ano, ou seja “semi-putos”, e que sim, estavam a portar-se muito bem.

Entre os dias 4 e 11 de maio, passaram

pelo palco do Parque da Cidade: Gabriel

o Pensador, José Cid, Bloc Party, Quim

Barreiros, Gogol Bordello e Xutos e

Pontapés, entre outros.

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É só Ciência!O azul bebé dá cor à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), que este ano saiu à rua trazendo os seus caloiros disfarçados de soldados do 25 de Abril de 1974 (com cravos vermelhos e tudo), “num claro manifesto de descontentamento perante as políticas educativas, que mais não precisam do que uma revolução”, explicaram os alunos, preocu-pados com o retorno do investimento que estão atualmente a fazer.Para as estudantes da Licenciatura de Química da FCUP Catarina Santos, Catarina Rocha e Rosa Matos, para já nem vale a pena pensar num futuro menos bom, porque ”hoje é dia de alegria e muitas emoções” e ”já nos passou pela cabeça tudo o que vivemos durante estes últimos anos e não dá para explicar!”, confessam, comovidas.

Do mesmo curso, mas já � nalistas, Susana e Mariana Rocha luzem, com muito orgulho, a roseta, a benga-la, o ramo de � ores ofertado pela madrinha e ainda

as � tas em memória do estudante assassinado Marlon Correia. “Vamos ter saudades de toda a Li-

cenciatura… Mas houve cadeiras que nos � zeram a vida negra (risos), como Química Orgânica”.

Ainda vão no 3º ano de Medicina, mas a paixão por poder vir a ajudar os demais já vem desde o tempo de caloiras, refe-rem Margarida e Rita Melo. “Claro que já temos saudades dos primeiros anos, porque o tempo passa rápido… Mas vamos aproveitar o curso ao máximo até ao � m. E isso vai signi� car muito estudo e trabalhinho!”, riem.

Amarelo MedicinaA mancha amarela dava pelo nome de Medicina e, no meio da confusão, abundaram abraços, promessas, canções e muitos carrinhos de supermercado bem apetrechados – não fosse a sede apertar. O caloiro Pedro Gouveia, um dos ‘motoristas’ de serviço, admite que “o trabalho não está a ser pesado e apenas consiste em assegurar que as bebidas dos � nalistas cheguem ao seu destino nas melhores condições”. De lacinho bem aprumado, Nuno Sousa e João Rego, � nalistas da Faculdade de Me-

dicina da Universidade do Porto (FMUP), não pouparam nas emoções: “está a ser espetacular, um dia muito especial e o culminar de mais um ciclo de muito tra-balho”, explicaram estes futuros médicos nada receosos quanto ao que o futuro lhes reserva.

Sopa de LetrasDa Faculdade de Letras da Universidade

do Porto (FLUP) veio também Joel Pereira, estudante do 3º ano de Geogra� a, munido

de companhia que se distribui pelos cursos de Filoso� a, História, Línguas e Relações Internacionais, Sociologia, entre outros.

As diferenças formativas anularam-se pelo sentimento comum de alegria: “é muito

bom estarmos todos aqui a celebrar muito esforço e dedicação”.

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A Contabilidade saiu à ruaO vermelho e azul não enganam: o Instituto

Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) também se juntou à festa. As � na-

listas Joana Martins e Jerusa Santos vestiram--se a rigor e vieram para a rua cantar ao Curso de Contabilidade e Administração que agora

terminam. “Estamos muito felizes e temos con� ança no futuro”.

À procura de estágio profissionalNostalgia, orgulho, tristeza, lágrimas, medo, con� ança… Foram várias as palavras ditas por estas alunas da Faculdade de Psico-logia e de Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), muito contentes, isso sim, por terem chegado até aqui. “Custou, mas está a valer muito a pena. Agora, vamos preparar o nosso es-tágio pro� ssional para a Ordem dos Psicólogos e logo se vê”, dizem, com calma, as alunas Tânia Cruz, Marta Ferreira, Belinda Costa, Carina Pereira, Mara Fontoura e Josiana Silva.

Mãe que é mãe também vem à Queima!E se em vez de um, tem dois � lhos forma-dos, tanto melhor! É este o caso de Regina

Viterbo, extremamente orgulhosa de Pedro Panzina (2º ano da Licenciatura de Direito, mas já com o Curso de Economia acabado) e de Ana Panzina (� nalista de Medicina), os dois � lhos felizes e contentes no dia do Cortejo Académico.

Farmácia em belezaEis aqui algumas beldades da Queima do Porto, nas pessoas de Helena, Cristiana, Cláudia, Luísa, Kátia, Sílvia, So� a Faria, So� a Maia, Joana, Sílvia, todas � nalistas de Farmácia. “Basicamente, pertencemos todas ao mesmo grupo, que é uma espécie de “Gossip Girl” versão Facebook, para o qual um dos requisitos de entrada é a beleza, claro!”, riem todas, enquanto se alindam para a fotogra� a. “Comentamos todas as cusquices, combinamos saídas à noite, falamos das novidades da faculdade e tudo, tudo e tudo…”, concluem.

Carinho faz bemA saudade mistura-se com ansiedade e esta com muitos ou-tros sentimentos relacionados com o que as espera no futuro. “Uma possível solução será o Mestrado”, acrescentam Joana Moreira e Beatriz Fougo, � nalistas da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Para já, é agradecer aos ami-gos e á família o apoio e o carinho, que sabem sempre bem.

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LISBOA

“Semana Académica molhada é Semana Académica abençoada”, ouvi-mos dizer no recinto do Polo Universitário da Ajuda, em Lisboa, onde, nos dias 15, 16, 17 e 18 de maio, música e animação fi zeram a festa (e umas Super Bock com cachorros a acompanhar também, vá…).

TEXTO e FOTOS Bruna Pereira

A Ciência está na boa disposição“Traidores” é coisa que não há em tempos festivos, asseguram Pedro Azevedo e Tiago Jesus, estudantes da Faculdade de Ciências da Universi-dade de Lisboa (FCUL): “aparece cá o pessoal da Faculdade, os amigos e conhecidos, claro! Nada de ir para outras barracas! Mas o que acontece na Queima � ca na Queima”, acres-centam, rindo.

As ‘laranjinhas’ da Psicologia

“É um � lme com o qual nos identi� ca-mos bastante… E já não é a primeira

vez que utilizamos o seu título para nomear aqui o nosso acolhedor espaço”, explicou Joana Serpa, a pro-

pósito da enchente que encontrámos na ‘Laranja Mecânica’ da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (PFUL)/ Instituto de Educação.

E porque não só de muito estudo se faz um Curso Superior, assistimos à contagiante energia destes estudantes, muito satisfeitos com o festejar de mais um ano de esforço, com recurso a muita folia. Para a fotogra� a,

sorriram Diandra Tate, Marta Valadas, Ana Jacinta Ferreira, Filipe Mcguire, Miguel Soares e Tânia Soares.

“As nossas morenas servem as melhores loiras do recinto”Tanto à vontade e simpatia revelaram de imediato o curso destes alunos da Universidade Católica Portu-

guesa (UCP): Comunicação Social. “Então não se nota logo? Aqui há simpatia para dar e vender!”, gritavam uns, enquanto outros nos vinham cumprimentar e contar que concertos tinham movimentado mais multidões: “eu já dancei ao som de Quim Barreiros e não fui o único, posso garantir”. Quanto a bebidas, João Xisto garantiu-nos o seguinte: “as nossas morenas servem as melhores loiras do recinto”. Esperemos que tenhas tirado as teimas quanto a isto…

Acabadinhas de chegar!Prestes a utilizar as capas para se protegeram dos primeiros pingos de chuva que teimavam e cair, Raquel Barros (estudante de Finanças no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)), Carlota Cruz Morais (estudante na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS)) e Sara Valy (estudante de Marketing no ISCTE – IUL) ainda tiveram tempo de nos dirigir algumas palavras. “Elas é que me obrigaram a vir… Mas já que estou aqui vou divertir-me como se não houvesse amanhã, claro!”, “o que mais gosto deste ambiente académico festivo é a possibilidade de conhecer pessoas novas e interessantes” e “são momentos como este que não vamos esquecer” foram algumas das frases que ouvimos, com gosto, da boca destas três universitárias.

A Ajuda encheu-se de muita folia, entre os

dias 15 e 18 de maio, na companhia de Quim

Barreiros, Orelha Negra, Sean Paul, Buraka Som

Sistema, Pete Tha Zouk e Caretos, entre outros. junho 2013 . MaisSuperior | 17 |

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TEXTO e FOTOS Pedro Amaro

A “paixão” da família babada Carlos Rodrigues é católico e, por isso, esta benção pela mão do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, teve um signi� cado especial. O jovem que termina agora a Licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial no ISCTE – IUL diz que estar presente nesta festa “signi� ca o alcançar de uma etapa e entrada noutra etapa da minha vida”. E é com “alegria” que partilha este momento com aqueles que, confessa, serem os que mais ama.O pai não podia estar mais “orgulhoso” e é com enor-

me “paixão” que vê o � lho conquistar este objetivo. “Só espero que o país aproveite as potencialidades do meu � lho para que ele não tenha que fazer como muitos e emigrar”, remata, em forma de desejo, José Rodrigues.

Um percurso de mãos dadas Jéssica Amaro, Solange Pacheco, Joana Veiga, Ana Catarina Afonso e Rita Paulo celebraram, neste dia, o � nal de um percurso de três anos na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT). Daqui a menos de um mês, as jovens estarão licenciadas em Ciências da Comunicação e da Cultura.Para Solange, este “foi um dos muitos dos bons momentos entre amigos que vou levar comigo quando sair da faculdade”. “Fiz amigos para a vida, cres-cemos juntos e poder partilhar certos momentos com eles é das melhores coisas que retiro da minha experiência académica”, confessa-nos.A jovem � nalista acrescenta que ter a família presente nesta cerimónia especial “signi� cou tudo”. “Senti que se orgulharam de tudo o que alcancei”, diz-nos emocionada. Para a jovem � nalista reuniram-se todos os ingredientes para que este fosse um marco para a vida: “neste dia tive ao meu lado todas as pessoas de que mais gosto e que sempre me apoiaram nas escolhas que � z”.

Foi um fi nal de semana em que a chuva teimou em não ir embora, mas, em manhã de Benção de Finalistas, o sol não faltou à chamada. Cente-nas de jovens de pasta erguida foram o centro de todas as atenções no dia 18 de maio, na Praça do Comércio, em Lisboa. As cores das fi tas contrastavam com o aglomerado de capas negras e as lágrimas de fami-liares confundiam-se com as pingas que São Pedro deixou escapar. Aos gritos dos fi nalistas das muitas universidades da capital juntaram-se os fervorosos aplausos de familiares, amigos e colegas que não quiseram perder a oportunidade de festejar com eles esta vitória.

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TEXTO e FOTOS Pedro Amaro

Finalistas, caloirada, bengalas de todas as cores, cartolas cintilan-tes, muita música e algum álcool à mistura... Reuniram-se todos os ingredientes para a festa em mais um dia da Semana Académica Egas Moniz 2013, que decorreu entre os dias 10 e 15 de maio. Os nomes Makomgo, DJ Ride, Anjos, The Academical Brothers, Tara Perdida e Quim Barreiros, entre outros, fi zeram as honras musicais.

Ele vai a todas!O espetáculo na Semana Académica Egas Moniz começou

ao ritmo de “Qual é o melhor dia para casar?”. Para casar, não sabemos, mas para festejar o melhor dia são todos em

que haja a música do acordeão, a alegria contagiante e as rimas atrevidas de Quim Barreiros.

Muitos dizem que ele é o rei destas festividades e mais ain-da são os que cantam as suas músicas de trás para a frente. “O Quim Barreiros não tem idade, dos 8 meses aos 80 anos,

chega a todos”, diz ele entre gargalhadas.Não se considera rei mas não esconde que se sente muito bem no meio dos estudantes: “Sinto-me feliz porque os

anos vão passando e a Semana Académica Egas Moniz vai sempre crescendo e melhorando”. “Que eu tenha saúde

para cá voltar sempre”, é o que deseja. Falando em desejos, aqui � cam os do músico para os muitos jovens que agora

terminam o seu caminho no Ensino Superior: “Que arran-jem depressa um emprego e muitas felicidades a todos”.

“É um crime não vir à Semana Académica”As � nalistas de Ciências Forenses e Criminais não quiseram perder mais um dia de festa.Joana Cunha, Cláudia Aveiro, Joana Bernardo e Filipa Rodrigues, � nalistas da Licenciatura em Ciências Forenses e Criminais no Instituto Superior Ciências da Saúde Egas Moniz, não � zeram cara feia a mais um dia de festa, o penúltimo desta Semana Académica.Em noite de alegria “há, ao mesmo tempo, um sentimento de tristeza pela despedida”, confessa Joana Cunha. Mas, o importante, interrompe Joana Bernardo, é que este com-panheirismo e amizade é “um espírito que perdura, um espírito que nunca acaba”.Não perderam nem um dia de festejos, porque, como diz Joana Cunha, “é um crime não vir à Semana Académica, principalmente para os � nalistas”. E de crime percebem elas, dizemos nós.

Uma ‘folga’ para ver o ReiEste foi mais um dia em que os � nalistas foram reis e as � nalistas, rainhas. Ana Espada e Joana Santos, que agora terminam a Licen-ciatura em Cardiopneumologia na Escola Superior de Saúde Egas Moniz, dizem que não podiam perder este que “é o melhor dia”. “A malta vem toda no dia do Quim porque ele é, sem dúvida, o Rei das Semanas Académicas”, explicam.Ana não dá tréguas ao cansaço, levanta o copo e confessa que esta foi uma boa oportunidade para “largar todo o stress acumulado no estágio”. As duas jovens meteram uns dias de ‘folga’ porque a festa assim o exige. Depois da folia, o futuro pro� ssional que está cada vez mais perto: “agora é gozar o verão, o último enquanto estu-dante, depois espero fazer um estágio pro� ssional e depois, então, encontrar um trabalho. Esse é o meu desejo”, confessa a � nalista.

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BRAGA

Era impossível não reparar que Braga estava em festa, uma vez mais os estudantes tomaram conta das ruas e a Super Bock vestiu a cidade de vermelho para receber o Enterro da Gata. Pelo caminho até ao Gató-dromo, que fi ca nas imediações do Estádio Municipal de Braga, era evidente a forte presença da Super Bock na festa da academia, diversos Outdoors com design alusivo à marca e ao Enterro iam enaltecendo o espírito daqueles que se preparavam para uma noite de pura diversão. TEXTO e FOTOS Artur Coelho

Beber com regrasPara participares, bastava que inscrevesses a tua equipa, de duas pessoas, e depois aguardavas pela tua vez, o que se tornava num processo bastante rápido. Mas para jogar ti-nhas que obedecer a algumas regras que o Ivan acabou por esclarecer, “as regras que nós usamos aqui são, eliminar o número máximo possível de copos do adversário, ati-rando uma bola de “Ping-Pong” para o seu interior, a bola pode bater uma vez na mesa ou ser atirada diretamente para o copo. Caso a bola entre no único copo de cerveja que existe na mesa, os dois elementos da equipa adver-sária têm de beber um copo de Super Bock cada um”. Quando lhe perguntamos se apenas existia um copo de cerveja na mesa por causa da crise, esclareceu prontamen-te a questão, “Não é contenção, é beber com moderação.

O objetivo não é que as pessoas saiam daqui bêbedas, o objetivo é que as pessoas se divirtam e bebam um copo oferecido pela Super Bock”.

O Enterro da Gata decorreu entre os dias 10 e

18 de maio, nos Estádio Municipal de Braga. Do

cartaz, fizeram parte nomes como: Deolinda,

Paus, José Malhoa, Kaiser Chiefs, Glockenwise,

The Gift, DJ Ride, entre outros.

Ele é o homem do apitoNo recinto a história era outra, relembrando o tempo dos romanos que deram o nome a esta cidade, os estudantes podiam gladiar-

-se numa arena preparada para receber dois jogos de Beer Pong em simultâneo,

permitindo assim que quatro equipas pudessem jogar ao mesmo tempo. A comandar, de apito na boca, vestido com riscas brancas e

negras encontrámos Ivan Chumbo, que tinha como função “Animar, arbitrar e dinamizar os jogos decorrem no Super Beer Pong”.

“Vim aqui para a borga”André Tua, de 19 anos, estuda Engenharia Mecânica na Universi-dade do Minho e inscreveu-se “Porque vim aqui para a borga!”, quando lhe perguntamos porque é que preferia a Super Bock, este respondeu rapidamente que: “pá, para mim é a melhor, porque tem um sabor mais forte e é a cerveja que sabe melhor ao beber”. Deixando assim nenhuma margem para duvidas, a Super Bock mar-cou a diferença no recinto, provando mais uma vez a sua preferência junto dos estudantes.

BRAGABRAGABRAGA

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Ler para crer

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TEXTO Bruna Pereira | FOTOS Cedidas pelos sites o� ciais e wikipédia.org

Ser jovem é estar no máximo das capacidades físicas, intelectuais e de beleza. Mas com o passar do tempo, as primeiras rugas, gorduras,

peles descaídas e cabelos brancos vão recordando a todo os mor-tais que o � m � ca cada vez mais próximo. O único alento é que não

há ainda dinheiro nem fórmula mágica capaz de eternizar a nossa existência. Mas a busca e as artimanhas para aprazar o � m, essas,

continuam ao longo dos séculos e desde o início dos tempos.

Conta a Bíblia que Adão viveu 930 anos. Os registos dão conta de que a francesa Jeanne-Louise Calment foi a pessoa que viveu mais tempo, até aos 122 anos. A japonesa Kama Chinen é, atualmente, a pessoa mais velha do mundo, com 114 anos. Nós por cá, sabemos que, aos 104 anos de idade, Manoel de Oliveira continua a ter ideias e genica para realizar � lmes, numa altura em que os seus contemporâneos morreram há muito... Mas a pergunta que se impõe é: por que é que não vivemos mais tempo? Em 2009, três investigadores americanos ganharam o Prémio Nobel de Medicina por terem começado a entender precisamente por que é que as células humanas envelhecem. Na altura da entrega do prémio, a Fundação Nobel explicou que “o processo de envelhecimento é complexo e depende de vários fatores e os telómeros são um deles”. Os telómeros são fragmentos localizados na ponta dos nossos cromossomas, que servem de proteção. Quando as células se dividem, os telómeros diminuem e as células começam a deteriorar-se... É este processo repetido inúmeras vezes que faz o ser humano envelhecer. Contudo, os vencedores do Nobel concluíram, ainda nos anos 80, que nas células cancerígenas existia uma enzima capaz estimular o fortalecimento do telómero, chamada telomerase. Os cientistas acreditam que a telomerase poderia prolongar a nossa vida, pois deixaria as células saudáveis por mais tempo. O Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha testou essa hipótese com ratos e a conclusão � nal foi que os ratos com mais telomerase nas células viveram até 50% mais tempo, efetivamente, mas acabavam por morrer com cancro...

No entanto, sabias que nos próxi-mos 10 anos o mundo terá muitos mais idosos do que crianças? Cal-cula-se ainda que teremos 1,3 mil milhões de pessoas com mais de 65 anos (eram 506 milhões em 2008) e que a população de centenários deverá chegar aos 2,2 milhões em 2050, quando eram apenas 145 mil em 1999. Mas o sonho não é apenas viver mais. É permanecer com um corpo belo e jovem, tal e qual o so-nho de Dorian Gray, o protagonista da novela de Oscar Wilde.

Dos cremes milagrosos capazes de tornar idosas em adolescentes de 15 anos com pele de pêssego, passando pelas cápsulas regenerati-vas, os implantes capilares, as dietas para um emagrecimento rápido, as operações plásticas e a própria ma-quilhagem que disfarça os primeiros sinais de envelhecimento, poucas dúvidas restam de que é a um corpo perfeito e para sempre jovem que prestamos o principal culto. Depois do botox e das lipoaspirações, está muito em voga hoje é no conceito de lipoescultura – uma palavra que, artisticamente, transforma a perda de gordura (por vezes em limites próximos da anorexia e bulimia) numa coisa artística... Quando no tempo de Rubens, a verdadeira Arte era pintar mulheres gordas, bem corpulentas e munidas de banhas.

Por conseguinte, um peito diferen-te do que aparece na capa da revista ou um nariz que não é igual ao da atriz que ganhou um Óscar por ser motivo su� ciente para uma jovem viver infeliz, cair em depressão nervosa ou ser vítima de bullying, acreditando que os seus traços natu-rais são feios e merecem um bisturi. Para Ana Carvalheira, docente do ISPA – Instituto Universitário, “é bem

verdade que atualmente se veri� ca uma enorme pressão social para manter determinados padrões de beleza. Socialmente, são valori-zados os corpos muito magros e toni� cados e toda esta pressão pode levar a que as pessoas, sobretudo as mulheres se sintam abaixo desses padrões de beleza e, por conseguinte, sentirem-se frustradas e diminuídas”. A profes-sora de Psicologia salienta que “é fundamental reconhecer que não podemos � car à mercê dessas pres-sões. Devemos sim cuidar do nosso corpo para nos sentirmos bem, mas sem querer alcançar determinados padrões impostos do exterior” e deixa a seguinte mensagem para todos os que alguma vez já se senti-ram feios e velhos: “tu não és aquilo que os outros pensam de ti. Tu és bem mais importante e valioso do que aquilo que os outros pensam de ti”.

Já Marta Chaves, psicóloga clínica e psicoterapeuta, sublinha que “a publicidade e os media são os principais agentes de in� uência, através da exibição dos padrões de aparência física desejáveis, e também dos meios/fórmulas para alcançá-los”. No entanto, a

pro� ssional alerta: “naturalmente, para a construção da identidade, não basta um corpo que se deseja perfeito. A autoestima não pode centrar-se exclusivamente na ima-gem corporal. Os jovens que não se identi� cam com estes estereótipos podem, por um lado, sentir-se excluídos por não corresponderem ao que é considerado socialmente desejável, ou podem também cultivar outro tipo de atributos e identi� cações, construindo uma imagem que será considerada al-ternativa à vigente, sem que a sua autoestima � que necessariamente comprometida”. E como distinguir um comportamento normal de um comportamento compulsivo? Marta Chaves responde: “quando as pessoas fazem opções para atingir certos objetivos, colocando em causa outras dimensões do seu bem-estar, é evidente que o seu equilíbrio pode estar comprome-tido. Os psicólogos e psiquiatras estão preparados para lidar com estas situações, no sentido de ava-liar as motivações e necessidades especí� cas a estes casos”.

Por conseguinte, presta atenção e não te deixes ludibriar por nenhuma tendência ‘Maria vai com as outras’

relativas à beleza desmedida, apela ainda a psicoterapeuta Marta Chaves: “é certo que, cada vez mais, a beleza está associada a estatuto e sucesso, mas sabemos bem que estes não se reduzem a esse atri-buto. Muitas outras caraterísticas, concorrem para a nossa autoesti-ma, daí que quem sinta que não corresponde ao que perceciona ou que é ditado como ideal, deverá explorar outras formas de alcançar o bem-estar pessoal. A realização pessoal, envolve tantas dimensões, quantas as que o indivíduo quiser explorar, e que inequivocamente, ultrapassam o ser ou não bonito”.

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Marta Chaves acredita que, “cada vez mais ,a beleza está associada a estatuto e sucesso”

Para Ana Carvalheira, docente do Para Ana Carvalheira, docente do ISPA – Instituto Universitário, ISPA – Instituto Universitário,

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700 a.C.Numa altura em que a Mitologia Grega atingia o seu auge, é bem conhecida a � gura de Narciso, um jovem de extrema beleza que atraía e despertava cobiça nas ninfas e donzelas, mas preferia viver só, pois achava que no mundo não havia ninguém tão belo como ele e merecedor do seu amor. Certo dia, junto a uma fonte de fonte de águas cristalinas, ao se inclinar para beber água, Narciso viu sua própria imagem re� etida e apixonou-se por essa visão. Fascinado, tentou alcançar aquela imagem dentro da água mas inutilmente... Diz-se que ao morrer, nasceram � ores que hoje levam o seu mesmo nome: narcisos.

103 d.CNesta data morria João Evangelista, responsável por esta citação da Bílbia: “Aquele que come minha carne e bebe meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia” (João, 6:54). A passagem alude ao sacramento da Eucaristia (em que pão e vinho simbolizam o corpo e sangue do Senhor) e às boas ações necessárias para se ser merecedor desse sacramento. Como recompensa, após a vida terrena, Deus tem para todos os seus bons � lhos o prémio da res-surreição e um lugar no Céu e uma alma imortal.

1460De Juan Ponce de León (1460-1521) diz--se que partiu com Colombo na nau que descobriu as Américas. Sabe-se ainda que foi este conquistador espanhol que deu nome ao território hoje conhecido como Flórida. O sucesso deu-se por acaso, durante uma expedição por ele encabeçada que tinha como missão a busca da Fonte da Juventude, que � caria ao norte de Cuba, numa ilha chamada Bimini... Coisa que nunca encontrou, porque morreu com uma � echa envene-nada, durante um ataque tribal.

1639Neste ano, Peter Paul Rubens pintava “As Três Graças”, eviden-ciando bem o padrão de beleza feminina da época: quantas mais gorduras e banhas, melhor.

1812-1822Durante este período terá sido publicado “Branca de Neve”, um conto de fadas originário da tra-dição oral alemã, que foi compilado pelos Irmãos Grimm e dá conta de uma madrasta paranoica com a beleza e com o seu espelho mágico falante... Tão paranoica que, vendo-se envelhecer ao lado da enteada de pele branca, cabelos negros e faces rosadas, mandou um caçador tirar-lhe o coração, para continuar a ser a única mulher bonita.

1890Em 1890, Oscar Wilde escreveu “O retrato de Dorian Gray”, uma novela de terror gótico que dá conta da obsessão do aristrocata Dorian Gray pela eterna juventu-de. Depois de ver a sua imagem pintada pelo artista Basil Hallward, impressionado com a sua própria beleza e receoso de que o tempo passe e ela se desvaneça, Dorian Gray faz um pacto com o Diabo, obtendo o que desejava: que a sua imagem permaneça para sempre intacta como a do quadro...

1922Era lançado o “Estranho caso de Benjamin Button”, livro de F. Scott Fitzgerald que deu origem a um � lme homónimo estre-lado por Brad Pitt e Cate Blanchett, em 2008. A obra relata a história de um relojoeiro cego que, desolado com a morte do � lho na Primeira Guerra Mundial, constrói um relógio cujos ponteiros caminham no sentido contrário... Surgindo depois o insólito percurso de vida de Benjamin, que nasce velho e, conforme os anos vão passando, começa a rejuvenescer até simplesmente não existir mais.

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1966Um mito urbano espalhou pelo mundo inteiro que Walt Disney teria aderido à criogenia humana, mas a verdade é que o senhor foi cremado em 1966, logo após a sua morte. A confusão ocorreu devido à primeira experiência criogénica humana, que ocorreu efeticamente um mês após a morte de Disney, quando o cadáver do norte-ameri-cano James Bedford foi congelado com esperanças de ser ressuscita-do um dia, quando as tecnologias evoluírem.Para já, esta técnica para manter cadáveres congelados anos a � o só funciona com embriões: 60% dos óvulos fecundados podem � car no ‘frigorí� co’ com boas hipóteses de sobreviver a um descongelamento, dando origem a um bebé.

1984Começava a saga das plásticas do cantor Michael Jackson. Segundo a revista Rolling Stone, Jackson operou-se ao nariz depois de um grave acidente enquanto � lmava um anúncio publicitário para a Pepsi, tendo sofrido também sérias queimaduras no rosto e no couro cabeludo, o que o teria igualmente obrigado a se submeter a uma cirurgia facial à laser. Com o passar dos anos, as plásticas viraram uma obsessão.

1987As salas de cinema enchiam-se de gente para ver “RoboCop”, o � lme que conta a saga de Alex Murphy, um polícia das ruas de Detroit que, após uma perse-guição, foi brutalmente truci-dado e atingido com uma bala no crânio. Contudo, mesmo dado o� cialmente como morto, a existência de Alex é perpe-tuada no corpo dum moderno e poderoso cyborg de combate ao crime, batizado de RoboCop... Cujas lembranças humanas serão um verdadeiro tormento.

1997Dizem que Adão teria morrido aos 930 anos. Desde então, a pessoa que, comprovadamente, viveu mais tempo foi a francesa Jeanne-Louise Calment, morta em 1997, aos 122 anos. Esta mulher praticou desporto até os 85 anos, passeou de bici-cleta até os 100 anos e conseguiu andar até aos 115 anos.

2000A cantora e escritora americana Cindy Jackson (nascida em 1956) aparece no Livro dos Records, desde o ano 2000, por ser a mulher com maior número de cirurgias plásticas do mundo, nomeada-mente 52 (no entanto, sabemos que o número pode ter subido en-tretanto....). A sua obsessão chegou

ao cúmulo de querer ter uma cara igual à de Brigitte Bardot.

2000Também neste ano o médico Harrison Graham Pope Jr., pro-fessor de Psicologia em Harvard, escrevia “The Adonis complex: The secret crisis of male body obsession”, chamando ao excesso de exercício físico e à obsessão pela aparência e insatisfação per-manente Vigorexia ou Síndrome de Adónis - em referência à � gura mitológica de Adónis, um jovem tão atraente que a Deusa da Beleza, Afrodite, se apaixonou por ele à primeira vista.

2013Todas as concorrentes do con-curso Miss Coreia do Sul 2013 aparentaram ser idênticas, devido à minilitude exagerada dos seus traços faciais. A ten-dência não se alastra apenas por terras de Oriente, sendo que a ‘mania’ das cirurgias plásticas, que tendem a imitar um mesmo padrão de beleza, poderão estar na origem de novas espécies de clones humanos distribuídos por todo o mundo.

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Look at meUma mulher vai ser sempre uma obra de arte – mesmo não

sendo a imagem viva da Vénus de Milo. Seja a anca mais ou menos larga, o busto muito ou pouco proeminente, um corpo feminino vai sempre despertar o olhar daqueles que

apreciam a beleza da Mãe Natureza estampada num ser que é capaz de gerar também ele vida...

Para que, durante o verão, os resultados sejam os melho-res possíveis (e possam até fazer muitos homens babar à

beira-mar), aqui � cam algumas dicas sobre como escolher o biquíni perfeito.

Sinal de fecundidade, uma anca larga � ca bem em qual-quer tipo de vestuário. No caso dos biquínis, e se a mu-lher em forma de pera ainda não descobriu que possui um belíssimo corpo e deseja camu� ar o volume do seu quadril, o melhor vai ser usar uma parte de baixo com laterais mais largas, escura ou de cor neutra, contrastan-do com uma parte de cima estampada, com folhos, missangas ou outros deta-lhes que chamem a atenção para o peito (dando-lhe mais volume) e não para a zona do ‘bumbum’.Rabiosque avantajado?Cores escuras e cuecas com laterais largas são boas opções. Usar sutiãs chamativos também.

É uma das formas mais sensuais que um corpo feminino pode adotar: anca e busto proeminentes, cinturinha de vespa e curvas capazes de conduzir os olhos de qualquer homem. Para esta mulher, todos os tipos de biquíni são bem--vindos... Mas dispensar os � os dentais e as cuecas extremanente largas são requisito obrigatório.Peito grande?Opta por modelos de sutiã com boa sustentação (os aros metálicos são obrigatórios) e sem esponja ou enchimento.

Com formas bastante retas e uma cintura pouco evidente, este tipo de corpo precisa de biquínis que criem a ilusão de curvas na silhueta. Para tal, são ótimas solução todos os modelos de biquíni providos de lacinhos, � oreados, franjas e folhos. Não convém é usar cai-cai, porque não vai resultar bem. Pernas compridas e tronco curto?Aposta nas cuecas de cintura descaída: elas conseguem alongar a parte de cima do corpo.

É o tipo de corpo mais mas-culino, onde os ombros são mais largos do que a zona da anca. Assim, convém neutralizar a parte de cima com peças de cor e modelo mais neutro e optar por pe-ças chamativas e carregadas de aplicações, estampados e cores fortes na parte de baixo, de forma a equilibrar as formas - as cuecas com lacinhos e as mais triangu-lares com as laterais mais estreitas são perfeitas.Demasiados volumes?Usar padrões listados na vertical cria a ilusão ótica de estares mais magra.

É a chamada mulher rechon-chuda: com gordurinhas, barriga saliente e seios gene-rosos. Para criar a ilusão de formas mais de� nidas, são recomendadas as cuecas--calção com cintura subida (mas nunca apertadas a espremer a carne...) e sutiãs com alças mais largas, que suportem bem o peso do peito, mas que contenham um bom decote, para não prejudicar o bronzeado. Evitar os padrões muito chamativos e preferir os mo-delos mais discretos pode bene� ciar esta mulher.Pneus à solta?Para não salientar ainda mais as gordurinhas, usar cuecas sem costura é o melhor, pois não marcam o corpo.

TEXTO Bruna Pereira

A Super Bock deseja a

todas as leitoras da Mais

Superior um Super verão

recheado de praia, sol e

muitos mergulhos.

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limite de velocidade

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Quem é o Guilherme Ferreira da Costa?É estudante de Mestrado no Instituto Superior de Gestão e editor do site Razão Automóvel, colaborando ainda mensalmente com a Mais Superior na rubrica “Limite de Velocidade”.

Como diz Marinetti, o mundo não só enriqueceu com a ve-locidade, ele � cou mais belo graças à velocidade. Já desde os primórdios do automóvel que a humanidade está obcecada com esta bela, porém mortal, forma de arte. Uma paixão que, como verdadeira paixão que é, já reclamou e ceifou a vida de muitos apaixonados.

Alguns vão mais longe e a� rmam inclusivamente a depen-dência absoluta sobre esta, dizendo que vivem para ela. Como se de um verdadeiro ópio se tratasse, sem a qual a existência não só fosse penosa como também desinteressante. Viciando e reclamando assim cada vez mais escravos: nós.

Não há quem lhe resista. Seja criança, adolescente ou adulto. Parece que a velocidade está gravada na nossa natureza. Não é só ânsia de chegar mais cedo, mais rápido e mais depressa, é mais que isso. É uma forma de vida.

Há quem a� rme necessitar da velocidade para se sentir vivo. E há quem se arrisque perde-la por ela. Simplesmente porque à luz da sua cadeia de valores acreditam que vale a pena. Dizem que naquele momento e naquele instante sentem-se mais vivos que nunca, superando velocidades que vão para lá do que a ra-zão recomenda. O coração bate mais depressa e a mente luta para acompanhar a velocidade de todos os acontecimentos.

Os nossos sentidos são completamente inebriados e toma-dos de assalto pelas sensações provocadas por este ópio. Mas é como digo, está inscrito no nosso ADN comum. Não há criança que ande que não queira correr, nem adulto que corra e não queira voar.

A velocidade, constituindo-se como o ópio e como a grande paixão da humanidade, é a analogia perfeita para a natureza do ser humano. A � xação na velocidade espelha, melhor do que qualquer outra coisa, a vontade inequívoca da humanida-de em evoluir e superar-se.

Acima de qualquer outro motivo, a velocidade exige-nos acima de tudo mais o melhor de nós mesmos. A nossa maior concentração, o nosso melhor desempenho, o nosso máximo comprometimento. Veja-se o exemplo de Garrett Macnamara, ou do malogrado piloto de Formula 1 Ayrton Senna. Ambos encontraram o melhor deles mesmo quando procuraram a ve-locidade. Ainda que para isso um deles tenha pago derradeiro preço: a própria vida.

Seja de que modo for, é neste constante desa� o entre a vida e morte que a humanidade foi encontrando terreno fértil para evoluir. E o carro enquanto objeto é a democratização da velo-cidade para as massas. Constituindo-se, não só como um meio de transporte, mas também como um modo de evasão e escape. Um objeto, não poucas vezes com várias faces de beleza: a beleza intrínseca às formas e a beleza do seu movimento e velocidade.

“A� rmamos que a magni� cência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com o seu capô ornado com grossos tubos semelhan-tes a serpentes de sopro explosivo... Um automóvel que ruge e parece correr sobre a metra-lha é mais belo do que a Vitória de Samotrácia”. Quase que podia citar de cor este excerto de Filippo Marinetti, escritor italiano com vertigem pela corrente literária futurista.

limite de velocidade

A Super Bock deseja-te umas Super férias! Conduz com

precaução e não mistures as palavras ‘álcool’ e

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DÁ-TE AO TRABALHO

Quem é a Denise, para além de uma apaixonada pelo Grupo Jerónimo?A Denise é uma pessoa bem-disposta e sorridente que acredita que nada é impossível quando se tem a vontade e a disposição para lutar.

De onde é que veio a ideia para a iniciativa “Amo o Jerónimo”?Em setembro do ano passado tomei conhecimento do programa de trainees da Jerónimo Martins e, nessa altura, decidi que iria concorrer. Esta ideia surgiu da necessidade de fazer algo diferente. Eu sabia que que-ria trabalhar na área de Gestão de Produto e que a Jerónimo Martins era a empresa ideal e, apesar de achar que tinha as competências necessárias, não tinha qualquer experiência nem formação, por isso, enviar um CV não seria o su� ciente para chegar a uma entrevista.

Porquê uma carta de apresentação em forma de carta de amor? Sabendo que tinha que fazer algo mais do que um simples CV com carta de apresentação, começou o desa� o. Consultando o site da Jerónimo Martins podemos ler a seguinte frase, associada à diretora de Recursos Humanos, “Procuramos pessoas apaixonadas, altamente motivadas, disponíveis para aprender e inovar”. Uma carta de amor era uma forma de me poder apresentar e mostrar a minha paixão pela � loso� a da empresa.

É preciso ter, mais do que nunca, ideias originais e chegar às empresas de forma diferente...Sem dúvida. Estamos num país onde cada vez é maior o número de licenciados e pro� ssionais com expe-riência desempregados, o que reduz o tempo que o recrutador tem para olhar para o teu CV e a probabili-dade de te chamar. Uma ideia diferente não te garante o emprego, mas pode garantir a oportunidade de conseguires uma entrevista.

A tua integração na empresa é a prova de que há histórias de amor com � nais felizes. Como é que aconteceu este desfecho?As cartas que distribuí criaram um efeito viral dentro da empresa chegando aos recursos humanos. Nesse mes-mo dia, ligaram-me e marcaram uma primeira entrevista que se seguiu de outra. Passados dois meses, surgiu esta vaga e a proposta para integrar a empresa.

Há muitos que pensam que isto não passou de uma ação de Marketing da Jerónimo Martins...Eu decidi que o dia ideal para entregar as cartas de amor seria o Dia dos Namorados. Como é comum a Jerónimo Martins fazer ações para os seus colaboradores e, dada a temática do dia, houve quem achasse que se tratava disso mas ao abrirem a carta percebiam que era algo diferente.

Sentes que és uma inspiração para muitos jovens que estão cansados de enviar CV’s sem resposta?Gostava que esta história, mais que uma inspiração, fosse um ‘empurrão’ para os jovens não terem receio de serem audaciosos e perseguirem os seus sonhos.

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pela entrevistada

No Dia dos Namorados, Denise Sequeira declarou-se... Ao Diretor do Grupo Jeróni-mo Martins, do qual fazem parte os hipermer-cados Pingo Doce. “Amo o Jerónimo” foi a forma que a jovem encontrou de entregar, à porta da empresa, a sua carta de apresentação diferente e ao jeito de uma carta de amor. Um amor que mereceu um site e uma página de Facebook e que foi notícia nos jornais e na televisão. A jovem queria, desta forma, no mínimo original, candidatar-se ao programa de trainnes do grupo. A melhor parte é que esta história de amor, tal como nos contos de fadas, teve um � nal feliz: Denise foi contratada pela empresa.

Ou entras na onda ou � cas a ver navios! Em tempo de muita procura e pou-ca oferta, há que primar pela dife-rença. Por isso, se estás à procuras de trabalho, trata de por mãos à obra! Se és dado a Tecnologias, faz uma página na Internet que te apresente de uma forma dinâmica. E vídeo? Tens jeito para editar ou tens um amigo que está na área do Audiovisual? Então pede-lhe uma ajuda e mostra-te às empre-sas, não ao vivo, mas a cores. As entidades empregadores vão gostar da originalidade! Cada vez mais, nos chegam ideias completamente inspiradoras. Há quem envie o seu CV como se de um per� l de Facebook se tratasse e há, também, quem o faça estampando a sua fotogra� a e a sua formação numa capa de revista ou até (imaginem só) em papel higiénico. Outra moda que já pegou foi a de ir para a rua ou para a porta das empresas com ações de ‘marketing’. As ideias não se esgotam e há quem se envie, a si próprio, para as empresas, dentro de uma caixa. Inspira-te e sê original! Boa sorte!

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Manual de Instruções

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Ter boa imagem, ser saudável e acompanhar a moda cos-tumam ser objetivos que nos acompanham ao longo do

ano, mas com o aproximar do verão parecem ser ainda mais importantes. Contudo, a aposta na imagem e no bem-estar físico, altamente importantes para a nossa autoestima, não

têm de signi� car despesas excessivas.

Primeiro, e para cuidar do corpo e da mente, há que praticar exercí-cio físico. Com a chegada do bom tempo, os espaços ao ar livre são uma excelente opção. Há parques que têm já essa preocupação e oferecem equipamentos para a prática de exercício físico.Depois, e para tratar do visual, há coisas simples que feitas em casa são low-cost ou a custo zero e sur-tem grandes efeitos. Dois exem-plos são a manicura e pedicura feitas pela própria pessoa ou por uma amiga com mais habilidade. Ter as mãos e os pés arranjados dá um aspeto mais cuidado à pessoa. Também o cabelo tem um forte impacto na imagem de cada um de nós. Assim, se queres mudar de tonalidade podes optar por fazê-lo em casa, adquirindo a coloração pretendida no supermercado. Se usas franja é natural que tenhas de te deslocar com frequência ao cabeleireiro para a acertar. Já pensaste em pedir ajuda a uma amiga? O mesmo é viável para os homens, que podem cortar o cabelo com a máquina em casa.A troca de roupa com amigas também pode contribuir para uma mudança ao nível da imagem. E, se gostas do estilo vintage, podes recuperar roupas antigas da tua mãe, avós ou tias. Terás novas roupas sem custos. A opção por comprar em segunda mão é tam-bém uma alternativa para quem quer mudar algumas peças do guarda-roupa, gastando menos. Como vês, ter uma boa imagem não signi� ca necessariamente gastar muito dinheiro!

TEXTO Susana Albuquerque

Quem é Susana Albuquerque?É Secretária-Geral e coordenadora do Programa de Educação Financeira da ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. A também autora do livro “Independência Financeira para Mulheres” colabora mensalmente na revista Mais Superior para te dar dicas práticas que poderás aplicar no teu dia-a-dia.

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