VISITAS GUIADASA LOCAIS DE CULTODE DIFERENTESRELIGIÕES

M A I O -AG O S TO 2 0 1 6

INFORMAÇÕES/MARCAÇÕESServiço de Públicos e Desenvolvimento CulturalDireção da Cultura

www.scml.pt l www.museu-saoroque.com

museudesaoroque213 240 869 /866 /887

> MÍNIMO 10 PARTICIPANTES | MÁXIMO: 30 PARTICIPANTES

> DURAÇÃO APROXIMADA DA VISITA 2H30

> PARTICIPAÇÃO GRATUITA MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA OBRIGATÓRIA

> PONTO DE ENCONTRO NA IGREJA DE SÃO ROQUE > TODAS AS ROTAS SE INICIAM COM UMA VISITA A ESTA IGREJA

> TRANSPORTE GRATUITO COM PARTIDA E REGRESSO AO LARGO TRINDADE COELHO

VISITAS GUIADAS

Este ciclo visa fomentar o diálogo intercultural através de visitas guiadasa locais de culto de diferentes credos religiosos com presença na cidadede Lisboa, evidenciando o que os une em detrimento do que os separa.

ROTAS DO DIÁLOGO

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) assinala

as celebrações deste ano jubilar com o lançamento do itinerário

Rotas do Diálogo, um programa de visitas guiadas gratuitas

com periodicidade quinzenal, em que a Igreja de São Roque,

propriedade da instituição, será o ponto de partida para a visita

a outros lugares de culto de diferentes confissões religiosas

na cidade de Lisboa (uma visita por cada confissão).

Com esta iniciativa, pretende-se dar a conhecer a realidade

das várias confissões religiosas existentes na cidade de Lisboa,

a sua história e características principais, percebendo também

como cada uma pratica a Misericórdia.

Segundo as palavras do Papa Francisco, na Bula Misericordiae Vultus,

que decreta o Ano Jubilar, a “Misericórdia é a lei fundamental

que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos

sinceros o irmão que encontra no caminho da vida”.

Sendo a Misericórdia um conceito humanitário universal,

comum a crentes e não-crentes, é também missão da SCML,

inspirada em valores como a paz, a tolerância e a liberdade,

promover a ponte entre diferentes credos, fomentando

o ecumenismo e aproximando culturas.

Espera-se que esta iniciativa multicultural seja um pequeno contributo

para cumprir o desígnio mais vasto de fazer a Misericórdia chegar

a todos, pela mão de todos, independentemente da sua religião.”

A Comunidade Islâmica de Lisboa (CIL) foi constituída em 1968, por um grupo de jovens estudantes muçulmanos, oriundos das ex-colónias. Em 1966, uma comissão composta por 10 elementos (5 muçulmanos e 5 católicos), solicita à Câmara Municipal um terreno para a construção de uma Mesquita. No entanto só após o 25 de Abril, mais precisamente em Setembro de 1977 é que foi aprovada a proposta de cedência de um terreno situado na Avenida José Malhoa. A cerimónia de lançamento da primeira pedra teve lugar em Janeiro de 1979 e a inauguração da 1ª fase da construção da Mesquita, a 29 de Março de 1985. A construção da Mesquita foi possível devido à ajuda de alguns países islâmicos, nomeadamente Arábia Saudita, Kuwait, Emiratos Árabes Unidos, Líbia, Jordânia, Irão, Egipto, Omã, Paquistão, Líbano e Turquia, bem como o auxílio de muitos muçulmanos e não muçulmanos, que contribuíram com fundos.

Surgiu na segunda metade do Século XIX, fruto das reações ao Concílio Vaticano I. Estruturou-se em 1880 com a atual designação em Sínodo presidido pelo Bispo Anglicano Riley, do México. Desde o seu início seguiu a espiritualidade anglicana e, em 1980, foi formalmente admitida na Comunhão Anglicana.

Desde a sua fundação que o antigo Convento de Nossa Senhora dos Remédios (vulgo “Convento dos Marianos”) em Lisboa, é a sua Catedral, dedicada a S. Paulo.

A Igreja Lusitana tem um nome cheio de sentido: Lusitana, porque professa ser a restauração da primitiva Igreja Cristã da Lusitânia, Católica, porque mantém a fé católica, a fé integral da Igreja, não se considerando como uma emanação dos movimentos reformadores do século XVI, apostólica porque se reconhece enviada para dar testemunho e servir na comunidade em que se integra e evangélica porque proclama o Evangelho.

MESQUITA DE LISBOACOMUNIDADE ISLÂMICA DE LISBOA

CATEDRAL DE SÃO PAULOIGREJA LUSITANA PORTUGUESA DE COMUNHÃO ANGLICANA

8 MAIO | 10h00 21 MAIO | 10h00

A BLIA, Associação Internacional Buddha’s Light, em Portugal, apresenta-se como uma organização monástica e budista, em que o Budismo Humanista é praticado na vida quotidiana de cada indivíduo. Baseia-se, essencialmente, na participação em serviços e atividades que são benéficos para a sociedade em geral, o que representa o Dharma. A BLIA mantém laços de amizade com devotos de outras crenças e religiões. Com as suas características religiosas e a essência de atividades viradas para a educação e para a cultura, a motivação da BLIA centra-se no fortalecimento da fé dos seus membros.

Desde 1810 existiam em Lisboa várias casas de oração, mas dificilmente reuniam as condições necessárias ao culto. Assim apesar das dificuldades ocasionadas pela falta de reconhecimento oficial, a comunidade consegue comprar, em nome de particulares, um terreno para a construção de um edifício de raiz, próprio e condigno.

O projeto da sinagoga foi da autoria de um dos maiores arquitetos da época, Miguel Ventura Terra. Situada no nº 59 da Rua Alexandre Herculano, teve de ser construída dentro de um quintal muralhado, dado que não era permitida a construção com fachada para a via pública de um templo que não fosse de religião católica, então religião oficial do estado. Lançada a Primeira Pedra em 1902, a Sinagoga Shaaré-Tikvá é finalmente inaugurada em 1904, culminando um esforço de mais de 50 anos dos judeus de Lisboa.

TEMPLO DA COMUNIDADEBUDISTAASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL BUDDHA’S LIGHT – BLIA

SINAGOGA SHAARÉ TIKVÁ DE LISBOACOMUNIDADE ISRAELITADE LISBOA

5 JUNHO | 10h00 19 JUNHO | 10h00

A Comunidade Hindu desenvolveu-se em Portugal a partir de 1975, como consequência da descolonização de Moçambique.

O seu Templo “Radha-Krishna” foi inaugurado oficialmente a 4 de Novembro de 1998 por sua Excelência o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, e aquando do Lançamento da 1.ª Pedra em 1989, o Sacerdote Shree Rameshbhai Oza marcou a sua presença patrocinando antecipadamente com um evento religioso de “acreditação” das estatuetas que se iriam fixar no templo, onde se realizam diariamente as orações “Aarti” – de manhã: 08h30 e de tarde 20h00.

O Templo tem vindo a receber visitas constantes de várias escolas, particulares e instituições representadas, muitos estudantes universitários e investigadores têm feito da Comunidade Hindu em Portugal um “case study” para as suas teses de dissertação de mestrado e mesmo doutoramento.

O Centro Ismaili, em Lisboa, estabelece pela primeira vez na Europa Continental um local em que os espaços de reunião dos Muçulmanos Ismailis complementam as instalações de uma rede internacional de instituições de desenvolvimento social, cultural e económico que servem pessoas de todas as fés, contextos e origens.

“Dedicado à preservação dos valores espirituais, à promoção do desenvolvimento social e ao apoio da iniciativa intelectual, o Centro Ismaili procurará contribuir para o bem-estar dos cidadãos de Lisboa e também dos seus visitantes, com os seus espaços e edifícios que pretendem inspirar tanto a empatia como a expansão dos nossos horizontes culturais.”

Sua Alteza o Aga Khan Cerimónia do Lançamento da Primeira Pedra, 18 Dezembro, 1996.

TEMPLORADHA KRISHNACOMUNIDADE HINDU DE PORTUGAL

CENTRO ISMAILICOMUNIDADE ISMAELITADE LISBOA

3 JULHO | 10h00 17 JUNHO | 10h00

No rio Tejo, próximo da Torre de Belém, foram na manhã do dia 20 de Agosto de 1922 batizados, os primeiros vinte membros que formaram a 1ª Igreja Baptista de Lisboa.

A sede da Primeira Igreja Baptista de Lisboa ficou instalada na rua Francisco Sanches, 55-r/c, tendo um ponto de pregação na rua da Fábrica da Pólvora, em Alcântara.

Dado o progresso que o Evangelho estava a ter, procurou-se um salão maior, e depois de ultrapassadas algumas dificuldades, em 15 de Maio de 1931 foi feita a escritura de compra e venda do terreno para o templo, e em Outubro do ano seguinte iniciaram-se as obras de construção.

O templo da 1ª Igreja Baptista de Lisboa foi inaugurado a 30 de Abril de 1933, com grande solenidade.

Em pouco mais de 15 anos, devido a alterações na malha urbana, a igreja viu-se integrada num dos mais populosos bairros da cidade, o Bairro de Arroios.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia, iniciou-se em Portugal em 1904. Até à construção do seu primeiro templo na cidade de Lisboa, a Igreja Adventista marcou presença em várias salas alugadas em diferentes localizações na capital, como por exemplo nas imediações de S. Bento ou mais tarde na Graça.

Nos anos de 1923/1924, foi inaugurada a primeira Igreja em Lisboa, na Rua Joaquim Bonifácio, 17, obra do arquiteto Pardal Monteiro, com capacidade para 350 pessoas. Este edifício, classificado como património nacional, foi completamente remodelado nos anos 2003/2004 tendo sofrido uma renovação total do seu interior, conservando porém a sua fachada original.

TEMPLO DA PRIMEIRA IGREJA BAPTISTA DE LISBOAPRIMEIRA IGREJA BAPTISTA DE LISBOA

IGREJA CENTRAL DE LISBOAUNIÃO PORTUGUESA DOS ADVENTISTAS DO 7º DIA

30 JULHO | 10h00 14 AGOSTO | 14h30

No início do século XVI, foi construída pelos habitantes da cidade de Lisboa, uma ermida para veneração da relíquia de São Roque. Em 1540, a Companhia de Jesus chega a Portugal, a convite do rei D. João III, e inicia a partir de Lisboa a sua atividade missionária, tendo escolhido o espaço da antiga ermida, para a construção da sua primeira Igreja e Casa Professa. Em 1553, é concedida à Companhia de Jesus a posse da ermida, para construção da Casa Professa e da Igreja de São Roque, projetada pelo arquiteto Afonso Álvares, mestre-de-obras de D. João III, e concluída no reinado de Filipe I, pelo arquiteto Filippo Terzi, para sede da Ordem em Portugal. Em 1768, a Casa Professa e Igreja de São Roque, foram doadas por D. José I à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para aí instalar a sua sede, dado que o terramoto de 1755 destruíra a sua primitiva casa.

IGREJA DE SÃO ROQUEIGREJA CATÓLICA ROMANA

NOTAS28 AGOSTO | 10h00

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Este ciclo visa fomentar o diálogo intercultural através de visitas guiadasa locais de culto de diferentes credos religiosos com presença na cidadede Lisboa, evidenciando o que os une em detrimento do que os separa.