maio • 2ª quinzena janeiro • 1ª quinzena ano 74º • 2006...

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Boletim do Contribuinte MAIO • 2ª QUINZENA ANO 69º • 2001 • N º 10 REVISTA DE INFORMAÇÃO FISCAL Fundador: António Feliciano de Sousa Director-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Director: Peixoto de Sousa Preço deste número 3,70 euros (IVA 5% incl.) Publicação Quinzenal DEVESAS - V.N.GAIA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXA PAGA PORTUGAL AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVOLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL JANEIRO • 1ª QUINZENA ANO 74º • 2006 • N º 1 SUMÁRIO Legislação Lei nº 60-A/2005, de 30.12 (Orçamento do Estado para 2006 - alterações aos códigos fiscais) . 15 a 38 Port. nº 1316/2005, de 22.12 (Segurança Social - actualização de pensões) ............................ 40 Portaria n.º 1339/2005 (2.ª série), de 30.12 (Mod. 22 do IRC e declaração de informação contabilística e fiscal - envio por internet) .. 39 Despacho nº 1702/2005 - XVII (IVA - obrigatorie- dade de emissão de facturas) ....................... 39 Obrigações fiscais e informações diversas ... 2 a 14 Trabalho e Segurança Social Legislação e Informações Diversas ................. 40 a 46 Sumários do Diário da República ................... 48 NESTE NÚMERO: • Orçamento do Estado para 2006 e alterações aos Códigos Fiscais e legislação complementar • Nova declaração modelo 3 do IRS A “lista negra” dos devedores ao fisco está a ser preparada para divulgação. Neste sentido, a Administração Fiscal vai começar a enviar aos contribuintes faltosos cartas aviso, para os informar que os seus nomes poderão vir a constar da lista a divulgar pela Internet caso não regularizem imediatamente a sua situação fiscal. As primeiras cartas deverão ser enviadas no início de 2006 para os devedores mais persistentes e com montantes de dívida mais elevados. Estima-se que existam cerca de oitocentos mil contribuintes (particulares e empresas) em situação de incumprimento. No entanto, é de prever que, a referida lista não inclua os nomes dos contribuintes cujas dívidas estão cobertas por garantia e daqueles que impugnaram ou reclamaram essas dívidas. As cartas aviso têm também uma outra função, qual seja a de permitir que a administração fiscal actualize as suas bases de dados. Assim, estas missivas vão ter uma função idêntica àquela que a segurança social pretendeu quando decidiu enviar cartas aviso a todos os contribuintes que nas suas bases de dados constavam como faltosos, fazendo com que aqueles que efectivamente já nada deviam fossem apresentar provas do pagamento realizado. Deste modo, embora sem qualquer obrigação para tal, os sujeitos passivos são impelidos a demonstrar o pagamento já realizado, o que permitirá ao fisco retirá- los da lista dos faltosos. A divulgação da lista dos devedores na Internet tem, no entanto, vindo a ser criticada por alguns sectores da sociedade, nomeadamente porque se trata de uma discriminação negativa dos contribuintes, quando o que deveria ser realizado era uma discriminação positiva, divulgando-se os sujeitos passivos que mais contribuem. Mais, o presidente da CTOC, Domingues de Azevedo, considera mesmo que esta divulgação pode levar a que credores do fisco, e são muitos, segundo diz, também decidam publicitar os montantes que lhes são devidos. Administração fiscal avança com lista dos devedores ao fisco

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Boletim do ContribuinteMAIO • 2ª QUINZENA ANO 69º • 2001 • Nº 10

REVISTA DE INFORMAÇÃO FISCAL

Fundador:

António Feliciano de Sousa

Director-adjunto:

Miguel Peixoto de SousaDirector:

Peixoto de Sousa

Preço deste número

3,70 euros (IVA 5% incl.)

Publicação Quinzenal DEVESAS - V.N.GAIA

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

TAXA PAGA

PORTUGAL

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVOLUCRO FECHADO

DE PLÁSTICO OU PAPELPODE ABRIR-SE PARA

VERIFICAÇÃO POSTAL

JANEIRO • 1ª QUINZENA ANO 74º • 2006 • Nº 1

SUMÁRIOLegislaçãoLei nº 60-A/2005, de 30.12 (Orçamento do Estado

para 2006 - alterações aos códigos fiscais) . 15 a 38

Port. nº 1316/2005, de 22.12 (Segurança Social

- actualização de pensões) ............................ 40

Portaria n.º 1339/2005 (2.ª série), de 30.12

(Mod. 22 do IRC e declaração de informação

contabilística e fiscal - envio por internet) .. 39

Despacho nº 1702/2005 - XVII (IVA - obrigatorie-

dade de emissão de facturas) ....................... 39

Obrigações fiscais e informações diversas ... 2 a 14

Trabalho e Segurança Social

Legislação e Informações Diversas ................. 40 a 46

Sumários do Diário da República ................... 48

NESTE NÚMERO:

• Orçamento do Estado para 2006e alterações aos Códigos Fiscaise legislação complementar

• Nova declaração modelo 3 do IRS

A “lista negra” dos devedores ao fisco está a ser

preparada para divulgação.

Neste sentido, a Administração Fiscal vai começar

a enviar aos contribuintes faltosos cartas aviso, para

os informar que os seus nomes poderão vir a constar

da lista a divulgar pela Internet caso não regularizem

imediatamente a sua situação fiscal.

As primeiras cartas deverão ser enviadas no início

de 2006 para os devedores mais persistentes e com

montantes de dívida mais elevados.

Estima-se que existam cerca de oitocentos mil

contribuintes (particulares e empresas) em situação de

incumprimento. No entanto, é de prever que, a referida

lista não inclua os nomes dos contribuintes cujas

dívidas estão cobertas por garantia e daqueles que

impugnaram ou reclamaram essas dívidas.

As cartas aviso têm também uma outra função,

qual seja a de permitir que a administração fiscal

actualize as suas bases de dados. Assim, estas missivas

vão ter uma função idêntica àquela que a segurança

social pretendeu quando decidiu enviar cartas aviso a

todos os contribuintes que nas suas bases de dados

constavam como faltosos, fazendo com que aqueles

que efectivamente já nada deviam fossem apresentar

provas do pagamento realizado.

Deste modo, embora sem qualquer obrigação para

tal, os sujeitos passivos são impelidos a demonstrar o

pagamento já realizado, o que permitirá ao fisco retirá-

los da lista dos faltosos.

A divulgação da lista dos devedores na Internet tem,

no entanto, vindo a ser criticada por alguns sectores da

sociedade, nomeadamente porque se trata de uma

discriminação negativa dos contribuintes, quando o

que deveria ser realizado era uma discriminação

positiva, divulgando-se os sujeitos passivos que mais

contribuem. Mais, o presidente da CTOC, Domingues

de Azevedo, considera mesmo que esta divulgação

pode levar a que credores do fisco, e são muitos,

segundo diz, também decidam publicitar os montantes

que lhes são devidos.

Administração fiscal avança com lista

dos devedores ao fisco

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PAGAMENTOSEM JANEIRO

Boletim do Contribuinte2

I R S (Até ao dia 20)– Entrega do imposto retido no mês de Dezembro sobre

rendimentos de capitais, prediais e comissões pela inter-mediação na realização de quaisquer contratos, bem comodo imposto retido pela aplicação das taxas liberatóriasprevistas no art. 71º do CIRS.

(Arts. 98º, nº 3, e 101º do Código do IRS)

– Entrega do imposto retido no mês de Dezembro sobreas remunerações do trabalho dependente, independente epensões – com excepção das de alimentos (Categorias A, Be H, respectivamente).

(Al. c) do nº 3 do art. 98º do Código do IRS)

I R C– Entrega das importâncias retidas no mês de Dezembro

por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º doCódigo do IRC. (Até ao dia 20)

(Arts. 106º, nº 3, 107º e 109º do Código do IRC)

I V A (Até ao dia 10)*- Entrega do imposto liquidado no mês de Novembro pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal.

Juntamente com a declaração periódica, deve ser enviadoo anexo recapitulativo referente às operaçõesintracomunitárias de bens isentos.

O pagamento pode ser efectuado nas estações dos CTT, no Multibancoou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança

até ao último dia do prazo.

TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 16)

– Contribuições relativas às remunerações do mês deDezembro.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20)

– Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado nomês de Dezembro. O pagamento deve ser efectuado noslocais habituais – tesourarias da Fazenda Pública, caixasmultibanco ou balcões dos CTT.

Nota: prazo alterado para o dia 20 de cada mês, de acordo com aredacção dada ao art. 17º do Código do Imposto do Selo pelo art. 3ºdo DL nº 160/2003, de 19.7.

(Arts. 16º e 17º do CIS, com a redacção dada pelo DL nº 160/2003,de 19.7, publicado no Bol. do Contribuinte, 2003, pág. 535)

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Boletim do Contribuinte

IRS e IRC

Comunicação de rendimentos e retençõesefectuadas no ano anterior

As entidades devedoras de rendimentos que estejam obri-gadas a efectuar a retenção, total ou parcial, do imposto bemcomo as entidades devedoras dos rendimentos referentes asubsídios de residência ou equivalentes,empréstimos sem jurosou a taxa de juro inferior à de referência para o tipo de operaçãoem causa concedidos ou suportados pela entidade patronal,ganhos derivados de planos de opções, de subscrição, de atri-buição ou outros de efeito equivalente, sobre valores mobiliári-os ou direitos equiparados, ainda que de natureza ideal criadosem benefício de trabalhadores, utilização pessoal pelo trabalha-dor de viatura automóvel que gere encargos para a entidadepatronal, aquisição pelo trabalhador, por preço inferior ao valorde mercado, de qualquer viatura que tenha gerado encargospara a entidade patronal são obrigadas a entregar aos sujeitospassivos, até ao dia 20 de Janeiro, documento comprovativodas importâncias devidas no ano anterior, incluindo, quando forcaso disso, as correspondentes aos rendimentos em espécieque lhes hajam sido atribuídos, do imposto retido na fonte e dasdeduções a que eventualmente haja lugar.

(Artigo 119º, nº 1, do Código do IRS)

Comunicação de rendimentos – gratificações

As entidades através das quais sejam processados os ren-dimentos sujeitos ao regime especial de tributação previstosno nº 3 do art. 72º do Código do IRS, ou seja, rendimentosresultantes de gratificações auferidos pela prestação ou emrazão da prestação de trabalho, quando não atribuídas pelaentidade patronal nem por entidade que com esta mantenharelações de grupo, domínio ou simples participação, são obri-gadas a entregar aos sujeitos passivos, até ao dia 20 de Janei-ro, documento comprovativo das importâncias devidas no anoanterior, incluindo, quando for caso disso, as corresponden-tes aos rendimentos em espécie que lhes hajam sido atribuí-dos, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventu-almente haja lugar.

(Artigo 119, nº 1, do Código do IRS)

OBRIGAÇÕESEM JANEIRO

Declaração anual de informação

contabilística e fiscal

Por falta de espaço neste número não reproduzimos os novos

impressos da declaração Anual de informação contabilística e

fiscal, e anexos A, B, C D, F, G e I, aprovados pela Declaração

nº 257/2005 (2ª série), de 15.12. No entanto, os referidos im-

pressos, estão disponíveis para consulta, via internet, no site

do Boletim do Contribuinte, em www.vidaeconomica.pt

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Boletim do Contribuinte 3

IRS

Entidades que suportem encargos,preços ou vantagens económicas

Declarações dos titulares dos rendimentos

As entidades que suportem os encargos, preços ou vanta-gens económicas referidos no nº 4 do artigo 24º do Código doIRS, ainda que em relação a planos de opções, de subscrição,de atribuição ou outros de efeito equivalente criados ou atribuí-dos pela entidade patronal, são obrigadas a possuir registoactualizado das pessoas que auferem os correspondentes ren-dimentos, do qual constem o número fiscal e respectivo códi-go, bem como as datas de exercício das opções, direitos desubscrição ou direitos de efeitos equivalentes, e a entregaraos sujeitos passivos, até ao dia 20 de Janeiro de cada ano,cópia do referido registo na parte que lhes respeita.

(Art. 119º, nº 9, do Código do IRS)

OBRIGAÇÕESEM JANEIRO

Boletim do Contribuinte

Índice Anual de 2005

Com esta edição do Boletim do Contribuinte distribuí-mos o habitual suplemento com o Índice Anual do Bole-tim do Contribuinte relativo ano de 2005.

Neste Índice são referenciados todos os diplomas le-gais transcritos na colecção anual de 2005, por ordem cro-nológica e por assuntos, bem como resoluções adminis-trativas e informações vinculativas, informações diver-sas, artigos, regulamentação do trabalho e suplementospublicados.

O Índice Anual constitui um importante auxiliar detrabalho, razão pela qual aconselhamos o arquivo desteíndice juntamente com a colecção anual do Boletim doContribuinte.

Este Índice Anual, em formato digital, será enviadogratuitamente, via “email”, aos leitores interessados queo solicitem (envie o seu pedido para [email protected])

Arquivador para o Boletim do Contribuinte

Informamos os Assinantes interessados nesta capade arquivo personalizada que façam, com a maior brevida-de, a respectiva encomenda, podendo, para o efeito, envi-ar o respectivo pedido para os nossos serviços na RuaGonçalo Cristóvão, 111, 6º Esqº, 4049-037, ou ainda atra-vés do tel. 223399400 ou pelo endereço de correio electró-nico [email protected]

O Arquivador para o ano 2006 ficará disponível paraentrega no decorrer do mês de Janeiro..

IRSRendimentos de valores mobiliários

Entidades sem domicílio fiscal em Portugal

As entidades que paguem ou coloquem à disposição dosrespectivos titulares, residentes em território português, ren-dimentos de valores mobiliários devidos por entidades quenão tenham domicílio em território nacional a que possam im-putar o pagamento são obrigadas a entregar aos sujeitos pas-sivos, até 20 de Janeiro de cada ano, documento comprovati-vo das importâncias devidas no ano anterior, incluindo, quan-do for caso disso, as correspondentes aos rendimentos emespécie que lhes hajam sido atribuídos, do imposto retido nafonte e das deduções a que eventualmente haja lugar.

(Artigo 119º, alínea b) do nº 1, do Código do IRS)

Imposto do Selo

Heranças ou doações – acção judicial

Suspensão do processo de liquidação

Certidão do estado da causa

Se estiver pendente litígio judicial acerca da qualidadede herdeiro, validade ou objecto da transmissão, ou pro-cesso de expropriação por utilidade pública de bens per-tencentes à herança ou doação, o cabeça-de-casal, o tes-tamenteiro ou os donatários podem requerer, em qualqueraltura, a suspensão do processo de liquidação, apresen-tando certidão do estado da causa.

Transitada em julgado a decisão, devem os interessa-dos declarar o facto dentro de 30 dias no serviço de finan-ças competente, juntando certidão da decisão, prosseguin-do o processo de liquidação ou reformando-se no que fornecessário, conforme o que houver sido julgado.

As mesmas pessoas podem também podem requerer asuspensão do processo de liquidação, nos termos atrásreferidos, quando penda acção judicial a exigir dívidas ac-tivas pertencentes à herança ou doação, ou quando tenhacorrido ou esteja pendente processo de insolvência ou defalência contra os devedores. Enquanto durar o processo,os requerentes da suspensão devem apresentar nova cer-tidão do seu estado, no mês de Janeiro de cada ano.

À medida que as dívidas activas forem sendo recebi-das, em parte ou na totalidade, os responsáveis pelo im-posto devem declarar o facto no serviço de finanças com-petente, dentro dos 30 dias seguintes, a fim de se procederà respectiva liquidação.

(Arts. 34º e 35º do Código do Imposto do Selo)

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Boletim do Contribuinte4

Imposto sobre Transmissões Onerosasde Imóveis – IMT

Obrigações de cooperação dos tribunais

Os juízes de paz devem remeter ao serviço de finançascompetente, até ao dia 15 de cada mês, uma cópia dos autosde conciliação lavrados no mês anterior pelos quais se ope-raram ou venham a operar transmissões de imóveis a títulooneroso.

Os secretários judiciais e os secretários técnicos de justi-ça remetem igualmente uma participação, em duplicado, dostermos ou documentos de transacção, das liquidações e par-tilhas de estabelecimentos comerciais ou industriais ou desociedades, das partilhas e divisões de coisa comum de quefaçam parte bens imóveis, bem como das sentenças que re-conheçam direitos de preferência, que tenham sido concluí-dos ou lavrados no mês anterior e pelos quais se operaramou venham a operar transmissões sujeitas a IMT.

(Art. 48º do CIMT, no Bol. do Contribuinte, 2003, Suplemento à 1ª

quinzena de Dezembro)

IMTObrigações de cooperação dos notários

e de outras entidadesOs notários devem enviar até ao dia 15 de cada mês, à

Direcção-Geral dos Impostos, em suporte informático nos termosprevistos no Código do Notariado, os seguintes elementos:

a) Uma relação dos actos ou contratos sujeitos a IMT, oudele isentos, exarados nos livros de notas no mês ante-cedente, contendo, relativamente a cada um desses ac-tos, o número, data e importância dos documentos decobrança ou os motivos da isenção, nomes dos contra-tantes, artigos matriciais e respectivas freguesias, oumenção dos prédios omissos;

b) Cópia das procurações que confiram poderes de aliena-ção de bens imóveis em que por renúncia ao direito derevogação ou cláusula de natureza semelhante o repre-sentado deixe de poder revogar a procuração, bem comodos respectivos substabelecimentos, referentes ao mêsanterior;

c) Cópia das escrituras de divisões de coisa comum e departilhas de que façam parte bens imóveis.

(Art. 49º, nº 4, do CIMT, no Bol. do Contribuinte, 2003, Suplemen-

to à 1ª quinzena de Dezembro)

OBRIGAÇÕESEM JANEIRO

IRSNotários, conservadores e oficiais de justiça -

comunicação à DGCI

Os notários, conservadores, secretários judiciais e secre-tários técnicos de justiça são obrigados a enviar à Direcção-Geral dos Impostos, até ao dia 10, a relação (Modelo 11 ) dosactos praticados nos seus cartórios e conservatórias e dasdecisões transmitidas em julgado no mês anterior dos proces-sos a seu cargo, que sejam susceptíveis de produzir rendimen-tos sujeitos a IRS, mediante impresso de modelo aprovado oupor suporte informático.

(Art. 123º do Código do IRS)

Instituições de crédito e companhias

de seguros - documento comprovativo

Entrega, pelas instituições de crédito e companhias de se-guros, aos sujeitos passivos, de documento comprovativo dosjuros, prémios de seguros de vida e outros encargos pagos noano anterior e que possam ser deduzidos ou abatidos aos ren-dimentos.

Rendimentos sujeitos ao regime especial

de tributação

As entidades através das quais sejam processados os ren-dimentos sujeitos ao regime especial de tributação previstosno nº 3 do artigo 72º do Código do IRS, ou seja, rendimentosresultantes de gratificações auferidas pela prestação ou emrazão da prestação de trabalho, quando não atribuídas pelaentidade patronal nem por entidade que com esta mantenharelações de grupo, domínio ou simples participação, são obri-gadas a entregar aos sujeitos passivos, até 20 de Janeiro decada ano, documento comprovativo das importâncias devidasno ano anterior, incluindo, quando for caso disso, as corres-pondentes aos rendimentos em espécie que lhes hajam sidoatribuídos, do imposto retido na fonte e das deduções a queeventualmente haja lugar.

(Arts. 119º e 72º do Código do IRS)

Instituições de crédito e companhias

de seguros

Despesas susceptíveis de serem deduzidas

As instituições de crédito e as companhias de segurosdeverão, até ao dia 20 de Janeiro de cada ano, entregar aos

sujeitos passivos documento comprovativo de juros, prémiosde seguros de vida e outros encargos ou despesas susceptí-veis de serem deduzidos ou abatidos aos rendimentos.

Encontram-se igualmente obrigadas as entidades que re-ceberam juros ou pagaram quaisquer despesas susceptíveisde abatimento.

(Art. 119º do Código do IRS)

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 5

IRC

Pagamento especial por conta

para os sujeitos passivos isentos

até ao fim do mês de Janeiro

De acordo com a nova redacção do art. 98º do Códigodo IRC operada pela Lei nº 60-A/2005, de 30.12 (Orçamen-to do Estado para 2006, transcrito neste número), passama estar obrigados a efectuar pagamento especial por contaos sujeitos passivos de IRC que tenham auferido rendimen-tos isentos. O montante do pagamento especial por contacorresponde ao montante mínimo ou seja, 1250 euros.

A referida Lei, no seu artigo 44º, estabelece ainda que areferida obrigatoriedade se aplica aos períodos de tributa-ção iniciados em 2005, pelo que os referidos sujeitos pas-sivos deverão proceder ao respectivo pagamento até aodia 31 de Janeiro, extinguindo-se desta forma qualquerprocedimento contra-ordenacional respeitante à falta deentrega do pagamento devido.

(Art. 98º do Código do IRC e art. 44º da Lei nº 60-A/2005, de

30.12)

Imóveis sem NIF atribuído

Suspensão da instauração de processos

de contra-ordenação

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais determinou,através de despacho assinado no passado dia 20 de Dezem-bro, a suspensão da instauração de processos de contra-or-denação relativamente aos titulares de imóveis rústicos ouurbanos que não procederam à entrega da identificação dosprédios de que são titulares, com o respectivo número de iden-tificação fiscal (NIF), até ao dia 31 de Dezembro de 2005.

A referida suspensão irá verificar-se até à entrada em vigordas novas medidas a implementar para a resolução deste pro-blema, que permitirão acabar com as desactualizações actual-mente existentes ao permitir a identificação correcta dos imó-veis e dos respectivos titulares.

Não se trata de qualquer perdão de coimas mas sim a suanão aplicação imediata enquanto a situação não for devida-mente avaliada pelos serviços competentes. Recordamos queo prazo inicialmente fixado para a comunicação do NIF termi-nava no dia 17 de Maio de 2004, conforme estabelecia o art. 23ºdo Decreto-Lei nº 287/2003, de 12.11, que procedeu à reformada tributação do património, tendo sido prorrogado por diver-sas vezes pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

Restauração obrigada a emitir facturas

para valores acima de € 9,98

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) de-terminou, através do Despacho nº 1702/05 – XVII, de 22 deDezembro de 2005 (transcrito na pág. 39 deste número),que otratamento previligiado dado ao sector da restauração face aoutros prestadores de serviços de reduzido valor, deverá ter-minar, passando todos os sectores a estar obrigados à emis-são de facturas desde que o valor dos serviços seja de valorsuperior a € 9,98.

O sector da restauração só estava obrigado a emitir facturanos termos do que prescreve o artigo 35º do CIVA desde que ovalor dos serviços fosse de montante superior a € 24, 94, con-forme despacho do SEAF de 16 de Fevereiro de 1986.

Assim sendo, a situação de dispensa da emissão de factu-ras para transacções efectuadas em dinheiro com consumido-res finais é apenas admitida nos termos do que prescreve oartigo 39º do CIVA, ou seja, nas situações, p.ex., dos retalhis-tas e vendedores ambulantes, nos pagamentos feitos atravésde máquinas automáticas, nas vendas de baixo valor, etc., con-siderando o Executivo que estas situações são suficientes parasalvaguardar a complexidade e onerosidade da emissão dasfacturas nos termos do artigo 35º.

IVATaxas praticadas na União Europeia

No quadro seguinte podem consultar-se as taxas do IVAactualmente em vigor nos 25 países da União Europeia.

Países Taxa normal Taxas reduzidas

Alemanha (DE) 16% 7%Áustria (AT) 20% 10%Bélgica (BE) 21% 6%Chipre (CY) 15% 5%Dinamarca (DK) 25% -Eslováquia (SK) 19% -Eslovénia (SI) 20% 8,5%Espanha (ES) 16% 4% e 7%Estónia (EE) 18% 5%Finlândia (FI) 22% 8% e 17%França (FR) 19,6% 2,1% e 5,5%Grécia (EL) 19% 4,5% e 9%Holanda (NL) 19% 6%Hungria (HU) 25% 5% e 15%Irlanda (IE) 21% 4,4% e 13,5%Itália (IT) 20% 4% e 10%Letónia (LV) 18% 5%Lituânia (LT) 18% 5% e 9%Luxemburgo (LU) 15% 3% e 6%Malta (MT) 18% 5%Polónia (PL) 22% 3% e 7%Portugal (PT) 21% 5% e 12%

Reino Unido (UK) 17,5% 5%República Checa (CZ) 19% 5%Suécia (SE) 25% 6% e 12%

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte6

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Legislação

Doutrina Fiscal

Sumários do Diário da República

Notícias e Informações Úteis

Boletim do Contribuinte

Boletim do ContribuinteInovação e Utilidade

Para Si... ou para a Sua Empresa.

Empresas de construção

Valor das obras - Quadro mínimo de pessoal

Vigora a partir do dia 1 de Fevereiro de 2006, a Portaria nº1300/2005, de 20.12, que fixa a correspondência entre as clas-ses de habilitações contidas nos alvarás de construção e ovalor dos trabalhos que os seus titulares ficam habilitados arealizar.

Refira-se que, nos termos do Decreto-Lei nº 12/2004, de9.1, que regulou o acesso e a permanência na actividade daconstrução - Lei dos Alvarás -, as habilitações nas várias cate-gorias e subcategorias são atribuídas em classes, de acordocom o valor dos trabalhos que os seus titulares ficam habilita-dos a realizar.

IRC - IRS - IVA

Declaração mod. 22 do IRC

Declaração anual de informação

contabilística e fiscal

Envio por transmissão electrónica dos dados

(via Internet) a partir de Janeiro de 2006

Portaria n.º 1339/2005 (2.ª série),de 30.12

(in DR, II série, nº 250, de 30.12.2005)

A consagração normativa da obrigatoriedade de, por formagradual, ser adoptado o envio por transmissão electrónica dedados, como meio privilegiado do cumprimento das obrigaçõesdeclarativas de natureza tributária, integra-se no esforço que oGoverno tem vindo a desenvolver no sentido de impulsionar autilização de novas tecnologias com vista à simplificação dosprocedimentos, bem como na significativa diminuição dos cus-tos de administração e funcionamento do sistema.

Com a entrada em vigor da Portaria n.º 1214/2001, de 23 deOutubro, passou a ser obrigatório o envio por transmissão elec-trónica dos dados da declaração anual de informação contabilísti-ca e fiscal referente aos sujeitos passivos de IRS titulares derendimentos empresariais ou profissionais e aos sujeitos passi-vos de IRC que exerçam a título principal uma actividade denatureza comercial, industrial ou agrícola, bem como da declara-ção periódica de rendimentos de IRC referente a estes sujeitospassivos.

Os benefícios decorrentes desta medida determinam, agora,que a obrigatoriedade do envio da declaração anual de informaçãocontabilística e fiscal e da declaração periódica de rendimentospor transmissão electrónica de dados se torne extensível aosrestantes sujeitos passivos, privilegiando este meio como formageneralizada do cumprimento destas obrigações declarativas eeliminando integralmente as declarações em papel.

Foi ouvida a Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas...................................................................................................................................................................................

1 - Os sujeitos passivos de IRC ficam obrigados aoenvio por transmissão electrónica dos dados da declara-ção periódica de rendimentos a que se refere a alínea b) don.º 1 do artigo 109.º do Código do IRC.

2 - Os sujeitos passivos que, de acordo com a alínea c)do n.º 1 do artigo 109.º do Código do IRC, o n.º 1 do artigo113.º do Código do IRS, as alíneas d), e) e f) do n.º 1 doartigo 28.º do Código do IVA, o n.º 1 do artigo 52.º e oartigo 56.º do Código do Imposto do Selo, devam apresen-tar a declaração anual de informação contabilística e fiscalficam obrigados a efectuar o seu envio por transmissãoelectrónica de dados.

3 - Os sujeitos passivos obrigados ao envio por trans-missão electrónica dos dados das declarações referidasnos n.os 1 e 2 devem:

a) Efectuar o registo, caso ainda não disponham desenha de acesso, através da página "Declaraçõeselectrónicas" no endereço www.e-financas.gov.pt;

(Continua na pág. 39)

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 7

IVA

Reembolsos com novas regras

Os procedimentos de reembolsos em sede de IVA vão pas-sar a ser mais céleres mas também a ser alvo de um controlomais efectivo por parte da Administração Fiscal.

Esta situação decorre do Despacho Normativo nº 53/2005,de 15 de Dezembro, que vem estabelecer normas relativas aosreembolsos solicitados pelos sujeitos passivos através dasdeclarações periódicas.

Assim, não alterando os artigos do CIVA relativamente aesta matéria, o Governo, através de algumas regras novas pre-tende simplificar o cumprimento das obrigações impostas aoscontribuintes:

• dispensando-os da entrega de documentos com informa-ção já existente na administração fiscal, como é o casodas cópias das declarações periódicas;

• dar maior importância às potencialidades das novastecnologias, providenciando a entrega de relações viaInternet, e, simultaneamente,

• efectuar um melhor controlo, através da introdução demecanismos de verificação automática.

Assim, todos os pedidos de reembolso do IVA passam aser automaticamente submetidos a um sistema de indicadoresde risco, baseado no cruzamento da informação declarativa ede controlo existente, segundo o qual serão definidas as prio-ridades e os níveis de intervenção dos serviços inspectivos eseleccionados, em concreto, os pedidos de reembolso a ins-peccionar.

Solicitação de reembolso através da Declaração Periódica

Todos os contribuintes que solicitem reembolsos atravésda declaração prevista no artigo 40.º do Código do Impostosobre o Valor Acrescentado (CIVA) devem remeter a respecti-va declaração periódica dentro do prazo legal e por transmis-são electrónica de dados, através do sítio www.e-financas.gov.pt, acompanhada dos seguintes elementos:

• Declaração com a relação de clientes a quem foram efec-tuadas transmissões de bens e prestações de serviçosenquadradas na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do CIVAe outras operações previstas em legislação especial,em que não houve liquidação de imposto mas que con-ferem direito a dedução, que corresponderá, em termosde valor, ao campo 8 do quadro 06 da declaração periódi-ca;

• Declaração com a relação de fornecedores de bens ouserviços que deram origem a dedução de imposto, como respectivo NIF ou o número do impresso de liquidaçãono caso de importação dos bens;

• Declaração com a relação dos sujeitos passivos a querespeitam as regularizações constantes do campo 40da declaração periódica.

Valores a declarar

Nas relação de clientes e de fornecedores, o sujeito passi-vo poderá colocar num único valor e até ao limite de 5% domontante total de cada relação as as transmissões de bens ouprestações de serviços de montante inferior a 5000 euros, efectu-adas ou adquiridas a clientes sediados em Portugal.

No que respeita à relação dos contribuintes sobre em quemrecaem as regularizações, poderão ser incluídos num únicovalor, e até ao mesmo limite de 5% do montante total de cadarelação, as operações a que respeitem regularizações de im-posto não previstas nos artigos 23.º a 25.º do CIVA e inferioresa 1000 euros.

Crédito de imposto

Caso o reembolso pedido não corresponda apenas ao pe-ríodo a que respeita a declaração entregue, e exista um créditoreportado de período anterior de valor superior a 25%, devemser apresentadas não só as relações de clientes, fornecedorese contribuintes a quem respeitam as regularizações do períodomas também dos períodos a que se reporta o crédito pedido,até a um máximo de três.

O IVA, cujo reembolso, de valor superior a 10 000 euros, forsolicitado por sujeitos passivos que efectuem operações isen-tas ou não sujeitas, mas que conferem o direito a dedução, querepresentem, pelo menos, 75% do valor total das transmissõesde bens e prestações de serviços do respectivo período, e quenão seja o primeiro reembolso, será restituído no prazo de 30dias a contar da data da recepção do respectivo pedido.

Requisitos para reembolso

O reembolso depende ainda do preenchimento cumulativodos seguintes requisitos:

• Inexistência de quaisquer divergências entre o valor doscampos da declaração periódica e o correspondente aosomatório das respectivas parcelas dos elementosdeclarados nas relações de clientes, fornecedores econtribuintes a quem respeitam as regularizações;

• Não se encontrar o sujeito passivo em situação deincumprimento declarativo relativo a IVA e a IRC ouIRS, consoante o caso, com referência a períodos deimposto anteriores;

• Existência de conta bancária de que o sujeito passivo sejatitular, confirmada pela respectiva instituição de crédito;

• Prestação de garantia, não obstante o disposto no n.º 7do artigo 22.º do CIVA, desde que a quantia a reembol-sar exceda 1000 euros e se trate de:

- Primeiro pedido de reembolso; ou- Pedido de reembolso na sequência de cessação de

actividade do sujeito passivo ou do seuenquadramento no disposto no n.º 4 do artigo28.º, no n.º 1 do artigo 54.º ou no n.º 1 do artigo 61.º,todos do CIVA.

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Boletim do Contribuinte8

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Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à prossecução das atribuições legalmente cometidas à administração fiscal.Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito através da Internet, devendo, caso ainda não possuam, solicitar a respectiva senhae proceder à sua correcção ou aditamento nos termos das leis tributárias.

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DECLARAÇÃO MOD. 3 DO IRS(Aprovado pela Portaria nº 1287/2005, de 15.12)

INFORMAÇÕESDIVERSAS

IRS

Declaração modelo 3 do IRS

Novos impressos

Tal como havíamos anunciado no último número, pela

Portaria nº 1287/2005, de 15.12, foram publicados os novos

modelos da declaração modelo nº 3, bem como diversos ane-

xos e respectivas instruções de preenchimento, para utilizar

em 2006, relativamente aos rendimentos de 2005 (ou anos

anteriores).

Os novos modelos de anexos são: anexo B (rendimentos

empresariais e profissionais auferidos por sujeitos passivos

abrangidos pelo regime simplificado ou que tenham praticado

actos isolados); anexo C (rendimentos empresariais e profissi-

onais auferidos por sujeitos passivos tributados com base na

contabilidade organizada); anexo G (mais-valias e outros in-

crementos patrimoniais); anexo G1 (mais-valias não tributa-

das e manifestações de fortuna); anexo H (benefícios fiscais e

deduções); anexo I (herança indivisa) e anexo J (rendimentos

obtidos no estrangeiro), mantendo-se em vigor os seguintes

anexos, anteriormente aprovados pela Portaria nº 1461/2004,

de 11.12 (Bol. do Contribuinte, 2004, pág. 853): anexo A (rendi-

mentos do trabalho dependente e de pensões); anexo D (im-

putação de rendimentos de entidades sujeitas ao regime de

transparência fiscal e de heranças indivisas); anexo E (rendi-

mentos de capitais); anexo F (rendimentos prediais).

Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos em-

presariais ou profissionais determinados com base na con-

tabilidade, bem como pelo regime simplificado de tributação,

quando o montante ilíquido desses rendimentos seja superior

a 10 000 euros e não resulte da prática de acto isolado, têm de

entregar a declaração de rendimentos dos anos 2001 e seguin-

tes por transmissão electrónica de dados (Internet).

Os restantes sujeitos passivos podem optar pelo envio da

declaração de rendimentos e respectivos anexos pela Internet.

Por manifesta falta de espaço neste número, apenas proce-

demos à reprodução da declaração de rendimentos modelo nº

3 do IRS (ver rosto do impresso em baixo e instruções nas

páginas seguintes) e do novo Anexo H (Benefícios fiscais e

deduções), acompanhados com as respectivas instruções de

preenchimento.

No próximo número publicaremos alguns dos restantes

novos impressos que entretanto estão também disponíveis

para consulta “on-line”, no “site” do Boletim do Contribuinte,

no endereço www.vidaeconomica.pt

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Boletim do Contribuinte 9

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTODA DECLARAÇÃO MODELO 3DA DECLARAÇÃO MODELO 3DA DECLARAÇÃO MODELO 3DA DECLARAÇÃO MODELO 3DA DECLARAÇÃO MODELO 3

     

A declaração modelo 3 é apresentada em duplicado, destinando-se o duplicado a ser devolvido ao apresentante no momentoA declaração modelo 3 é apresentada em duplicado, destinando-se o duplicado a ser devolvido ao apresentante no momentoA declaração modelo 3 é apresentada em duplicado, destinando-se o duplicado a ser devolvido ao apresentante no momentoA declaração modelo 3 é apresentada em duplicado, destinando-se o duplicado a ser devolvido ao apresentante no momentoA declaração modelo 3 é apresentada em duplicado, destinando-se o duplicado a ser devolvido ao apresentante no momentoda recepção, conjuntamente com o comprovativo da entrega devidamente autenticado pelo serviço receptor.da recepção, conjuntamente com o comprovativo da entrega devidamente autenticado pelo serviço receptor.da recepção, conjuntamente com o comprovativo da entrega devidamente autenticado pelo serviço receptor.da recepção, conjuntamente com o comprovativo da entrega devidamente autenticado pelo serviço receptor.da recepção, conjuntamente com o comprovativo da entrega devidamente autenticado pelo serviço receptor.

O original e o duplicado do rosto da declaração Modelo 3 devem pertencer ao mesmo conjunto, ou seja, devem possuir oO original e o duplicado do rosto da declaração Modelo 3 devem pertencer ao mesmo conjunto, ou seja, devem possuir oO original e o duplicado do rosto da declaração Modelo 3 devem pertencer ao mesmo conjunto, ou seja, devem possuir oO original e o duplicado do rosto da declaração Modelo 3 devem pertencer ao mesmo conjunto, ou seja, devem possuir oO original e o duplicado do rosto da declaração Modelo 3 devem pertencer ao mesmo conjunto, ou seja, devem possuir omesmo número de código de barras.mesmo número de código de barras.mesmo número de código de barras.mesmo número de código de barras.mesmo número de código de barras.

No acto da entrega é obrigatória a apresentação dos bilhetes de identidade ou cédula pessoal dos dependentes referidos noNo acto da entrega é obrigatória a apresentação dos bilhetes de identidade ou cédula pessoal dos dependentes referidos noNo acto da entrega é obrigatória a apresentação dos bilhetes de identidade ou cédula pessoal dos dependentes referidos noNo acto da entrega é obrigatória a apresentação dos bilhetes de identidade ou cédula pessoal dos dependentes referidos noNo acto da entrega é obrigatória a apresentação dos bilhetes de identidade ou cédula pessoal dos dependentes referidos noquadro 3B e dos cartões de contribuinte de:quadro 3B e dos cartões de contribuinte de:quadro 3B e dos cartões de contribuinte de:quadro 3B e dos cartões de contribuinte de:quadro 3B e dos cartões de contribuinte de:

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Os impressos que compõem a presente declaração modelo 3 (rosto e anexos), a utilizar a partir de Janeiro de 2006, servemapenas para declarar rendimentos dos anos de 2001 e seguintesanos de 2001 e seguintesanos de 2001 e seguintesanos de 2001 e seguintesanos de 2001 e seguintes. Mantêm-se em vigor os modelos dos anexos A, D, E e F,aprovados pela Portaria n.º 1461/2004, de 11 de Dezembro.

Para declarar rendimentos dos anos de 2000 e anterioresanos de 2000 e anterioresanos de 2000 e anterioresanos de 2000 e anterioresanos de 2000 e anteriores deverão ser utilizados os impressos da declaração modelo 3 (rosto eanexos), aprovados pela Portaria n.º 43/2002, de 11 de Janeiro.

Sempre que o número de ocorrências a declarar for superior ao número de campos existentes, deve utilizar-se uma folhaadicional ao modelo em causa, indicando-se os elementos respeitantes aos campos dos quadros 2 e 3 e preenchendo-se os dosquadros que se pretendem acrescentar. Na entrega da declaração via Internet é disponibilizado um número adicional de campospara declarar todas as ocorrências.

••••• QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Os sujeitos passivos residentes quando estes ou os dependentes que integram o agregado familiar tenham auferido rendimentossujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (art. 57.º do CIRS).

Em caso de falecimento, se houver sociedade conjugal, compete ao cônjuge sobrevivo declarar os rendimentos do falecido emseu nome devendo assumir obrigatoriamente a posição de sujeito passivo A. Não havendo sociedade conjugal compete aocabeça-de-casal cumprir as obrigações do falecido.

O cabeça-de-casal de herança indivisa quando esta integre rendimentos empresariais (categoria B).

Os sujeitos passivos não residentes, relativamente a rendimentos obtidos no território português (art. 18.º do CIRS), não sujeitosa retenção a taxas liberatórias.

••••• QUEM ESTÁ DISPENSADO DE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM ESTÁ DISPENSADO DE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM ESTÁ DISPENSADO DE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM ESTÁ DISPENSADO DE APRESENTAR A DECLARAÇÃO QUEM ESTÁ DISPENSADO DE APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Estão dispensados da apresentação da declaração modelo 3 os sujeitos passivos que, durante o ano, apenas tenham auferido,isolada ou cumulativamente, os seguintes rendimentos (art. 58.º do CIRS):

a) Rendimentos sujeitos a taxas liberatórias;b) Pensões pagas por regimes obrigatórios de protecção social, de montante inferior ao valor anual do salário mínimo

nacional mais elevado (ano de 2001: ˛ 4678,72; ano de 2002: ˛ 4872,14; ano de 2003: ˛ 4992,40; ano de 2004: ˛ 5118,40;ano de 2005: ˛ 5245,80).

••••• ONDE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO ONDE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO ONDE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO ONDE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO ONDE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

A declaração poderá ser entregue:

- Via Internet, devendo, para o efeito, ser previamente solicitada a senha de acesso para cada um dos sujeitos passivos A e B,atribuída pela Direcção-Geral dos Impostos, através do endereço electrónico www.e-financas.gov.ptwww.e-financas.gov.ptwww.e-financas.gov.ptwww.e-financas.gov.ptwww.e-financas.gov.pt

- Em qualquer serviço de finanças ou posto de atendimento.

- Enviada pelo correio para o serviço de finanças ou direcção de finanças da área do domicílio fiscal dos sujeitos passivos,acompanhada de fotocópia dos cartões de contribuinte dos titulares de rendimentos, dos ascendentes identificados no quadro 7B,bem como do bilhete de identidade ou da cédula pessoal dos dependentes que integram o agregado familiar.

A declaração dedeclaração dedeclaração dedeclaração dedeclaração de substituição, substituição, substituição, substituição, substituição, quando entregue fora do prazo fixado, mas dentro do prazo legal de reclamação graciosa ou deimpugnação judicial, deve ser entregue no serviço de finanças do domicílio fiscal, nos casos em que não seja obrigatório o seuenvio pela Internet.

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte10

••••• QUANDO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO QUANDO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO QUANDO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO QUANDO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO QUANDO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

De 1 de Fevereiro a 15 de Março, se apenas tiverem sido recebidos ou colocados à disposição rendimentos do trabalho dependente(categoria A) e/ou pensões (categoria H).

De 16 de Março até 30 de Abril, se tiverem sido obtidos rendimentos de outras categorias ou for exigível a apresentação do anexo G1.

Nos 30 dias imediatos à ocorrência de qualquer facto que determine a alteração dos rendimentos já declarados ou implique,relativamente a anos anteriores, a obrigação de os declarar.

••••• DOCUMENTOS QUE DEVEM ACOMPANHAR A DECLARAÇÃO MODELO 3 DOCUMENTOS QUE DEVEM ACOMPANHAR A DECLARAÇÃO MODELO 3 DOCUMENTOS QUE DEVEM ACOMPANHAR A DECLARAÇÃO MODELO 3 DOCUMENTOS QUE DEVEM ACOMPANHAR A DECLARAÇÃO MODELO 3 DOCUMENTOS QUE DEVEM ACOMPANHAR A DECLARAÇÃO MODELO 3

ANEXOS A a J

A declaração modelo 3 deverá ser acompanhada dos anexos relativos aos rendimentos obtidos e, quando for caso disso, doanexo G1 (Mais-Valias Não Tributadas – Manifestações de Fortuna), do anexo H (Benefícios Fiscais e Deduções) e do anexo I(Herança Indivisa). A indicação do número de anexos será efectuada no quadro 8 da declaração.

OUTROS DOCUMENTOS

Havendo lugar a crédito de imposto por dupla tributação internacionalcrédito de imposto por dupla tributação internacionalcrédito de imposto por dupla tributação internacionalcrédito de imposto por dupla tributação internacionalcrédito de imposto por dupla tributação internacional, deverão ser juntos à declaração os documentos originaisemitidos pelas respectivas autoridades fiscais ou fotocópias devidamente autenticadas dos mesmos, comprovativos dosrendimentos obtidos no estrangeiro e do correspondente imposto sobre o rendimento aí pago, acompanhados de nota explicativados câmbios utilizados.

Quando for exercida a opção de englobamento, no anexo E, relativamente a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias (n.º 6 doart. 71.º do CIRS), devem juntar-se à declaração de rendimentos os documentos previstos no n.º 3 do art. 119.º, contendodeclaração expressa dos sujeitos passivos autorizando a Direcção-Geral dos Impostos a averiguar, junto das respectivas entidades,se, em seu nome ou em nome dos membros do seu agregado familiar, existem, relativamente ao mesmo período de tributação,outros rendimentos da mesma natureza.

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IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE FINANÇAS, DO ANO A QUE RESPEITA A DECLARAÇÃOE COMPOSIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR

Devem ser preenchidos com letra bem legível, sendo obrigatória a utilização de letras maiúsculas no preenchimento do quadro 3(composição do agregado familiar).

QUADRO 3A QUADRO 3A QUADRO 3A QUADRO 3A QUADRO 3A SUJEITOS PASSIVOS

A identificação dos sujeitos passivos deve efectuar-se no quadro 3A, nos campos 03 e 04, onde, para além dos respectivosnúmeros de identificação fiscal, se deve indicar, se for caso disso, o grau de invalidez permanente quando igual ou superior a60 % e se são deficientes das Forças Armadas.

QUADRO 3B QUADRO 3B QUADRO 3B QUADRO 3B QUADRO 3B DEPENDENTES

Na indicação do número de dependentes deverá ter em conta que podem ser considerados:

a) Os filhos, adoptados e enteados, menores não emancipados e menores sob tutela;b) Os filhos, adoptados, enteados e ex-tutelados, maiores, que, não tendo mais de 25 anos nem auferido anualmente

rendimentos superiores ao salário mínimo nacional, tenham frequentado no ano a que o imposto respeita o 11.º ou12.º anos de escolaridade em estabelecimento de ensino médio ou superior ou cumprido serviço militar obrigatórioou serviço cívico;

c) Os filhos, adoptados, enteados e ex-tutelados, maiores, inaptos para o trabalho e para angariar meios de subsistência,quando não aufiram rendimentos superiores ao salário mínimo nacional mais elevado.

Os dependentes deficientes a indicar são os que foram definidos anteriormente e que sejam portadores de grau de invalidezpermanente, devidamente comprovado, igual ou superior a 60 %.

Os dependentes não podem, simultaneamente, fazer parte de mais de um agregado familiar nem, integrando um agregadofamiliar, serem considerados sujeitos passivos autónomos, devendo a situação familiar reportar-se a 31 de Dezembro do ano aque respeita o imposto.

QUADRO 3C QUADRO 3C QUADRO 3C QUADRO 3C QUADRO 3C DEPENDENTES COM RENDIMENTOS OU BENEFÍCIOS FISCAIS

Todos os dependentes, sejam ou não deficientes, que tenham auferido rendimentos sujeitos a IRS ou que tenham usufruido debenefícios fiscais devem ser identificados nos campos 05 a 07.

Caso o dependente seja deficiente, deverá ser indicado o respectivo grau de invalidez permanente quando igual ou superior a60 % e se são deficientes das Forças Armadas.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 11

QUADRO 4 NATUREZA DA DECLARAÇÃO QUADRO 4 NATUREZA DA DECLARAÇÃO QUADRO 4 NATUREZA DA DECLARAÇÃO QUADRO 4 NATUREZA DA DECLARAÇÃO QUADRO 4 NATUREZA DA DECLARAÇÃO

A declaração de substituição, considerando-se como tal aquela em que tenha sido assinalado o campo 2 do quadro 4, seráapresentada pelos sujeitos passivos que anteriormente tenham entregue, com referência ao mesmo ano, uma declaração derendimentos com omissões ou inexactidões ou quando ocorra qualquer facto que determine alteração de elementos já declarados.

As declarações de substituição devem conter todos os elementos, como se de uma primeira declaração se tratasse, não sendoaceites aquelas que se mostrem preenchidas apenas nos campos respeitantes às correcções que justifiquem a sua apresentação.Quando apresentadas em papel devem ser entregues no serviço de finanças da área do domicílio fiscal.

As declarações apresentadas, nos termos do n.° 2 do art. 60.° do CIRS, no prazo de trinta dias imediatos à ocorrência dequalquer facto que determine alteração dos rendimentos já declarados ou implique, relativamente a anos anteriores, a obrigaçãode os declarar, devem ser identificadas, assinalando-se, para esse efeito, o campo 3.

QUADRO 5 RESIDÊNCIA FISCAL QUADRO 5 RESIDÊNCIA FISCAL QUADRO 5 RESIDÊNCIA FISCAL QUADRO 5 RESIDÊNCIA FISCAL QUADRO 5 RESIDÊNCIA FISCAL

A residência a indicar deve reportar-se ao ano a que respeita a declaração, de acordo com o disposto nos arts. 16.º e 17.º do CIRS.

O residente no estrangeiro (campo 4)(campo 4)(campo 4)(campo 4)(campo 4) terá de indicar, também, o número fiscal de contribuinte do representante, nomeadoobrigatoriamente, nos termos do art. 130.º do CIRS.

QUADRO 6 ESTADO CIVIL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 6 ESTADO CIVIL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 6 ESTADO CIVIL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 6 ESTADO CIVIL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 6 ESTADO CIVIL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

Indicar o estado civil dos sujeitos passivos em 31 de Dezembro.

No caso de separação de facto (n.º 2 do art. 59.º do CIRS), poderá cada um dos cônjuges apresentar declaração dos seuspróprios rendimentos e dos rendimentos dos dependentes a seu cargo, assinalando-se então o campo 33333.

Havendo união de facto (art. 14.º do CIRS e Lei n.º 7/2001) há mais de dois anos, nos termos e condições previstos na lei seráassinalado o campo 44444.

QUADRO 7A QUADRO 7A QUADRO 7A QUADRO 7A QUADRO 7A SOCIEDADE CONJUGAL - ÓBITO DE UM DOS CÔNJUGES

A identificação do cônjuge falecido só deve ser efectuada na declaração do ano em que ocorreu o óbito, indicando o grau deinvalidez se superior ou igual a 60 % e se era ou não deficiente das Forças Armadas.

QUADRO 7B QUADRO 7B QUADRO 7B QUADRO 7B QUADRO 7B ASCENDENTES QUE VIVEM EM COMUNHÃO DE HABITAÇÃO COM O(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

Identificação dos ascendentes que vivam, efectivamente, em comunhão de habitação com os sujeitos passivos, desde que nãoaufiram rendimentos superiores à pensão mínima do regime geral, não podendo o mesmo ascendente ser incluído em mais deum agregado familiar.

QUADRO 7C QUADRO 7C QUADRO 7C QUADRO 7C QUADRO 7C NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO BANCÁRIA

Pretendendo que o reembolso seja pago por transferência bancária, será de indicar o número de identificação bancária (NIB),o qual deve, obrigatoriamente, corresponder a pelo menos um dos sujeitos passivos a quem a declaração de rendimentos respeita.Em caso de dúvida consulte o seu banco.

Não são admitidas emendas ou rasuras na indicação do NIB, devendo o espaço a ele reservado ser inutilizado caso nãodevendo o espaço a ele reservado ser inutilizado caso nãodevendo o espaço a ele reservado ser inutilizado caso nãodevendo o espaço a ele reservado ser inutilizado caso nãodevendo o espaço a ele reservado ser inutilizado caso nãopretenda o reembolso por essa forma.pretenda o reembolso por essa forma.pretenda o reembolso por essa forma.pretenda o reembolso por essa forma.pretenda o reembolso por essa forma.

QUADRO 8 NÚMERO DE ANEXOS QUE ACOMPANHAM A DECLARAÇÃO QUADRO 8 NÚMERO DE ANEXOS QUE ACOMPANHAM A DECLARAÇÃO QUADRO 8 NÚMERO DE ANEXOS QUE ACOMPANHAM A DECLARAÇÃO QUADRO 8 NÚMERO DE ANEXOS QUE ACOMPANHAM A DECLARAÇÃO QUADRO 8 NÚMERO DE ANEXOS QUE ACOMPANHAM A DECLARAÇÃO

Indicação do número e tipo de anexos que acompanham a declaração e identificação de qualquer outro documento que o sujeitopassivo deva juntar.

QUADRO 9 ASSINATURA DA DECLARAÇÃO QUADRO 9 ASSINATURA DA DECLARAÇÃO QUADRO 9 ASSINATURA DA DECLARAÇÃO QUADRO 9 ASSINATURA DA DECLARAÇÃO QUADRO 9 ASSINATURA DA DECLARAÇÃO

Assinaturas dos sujeitos passivos ou do seu representante ou gestor de negócios, constituindo a falta de assinatura motivo derecusa da recepção da declaração (art. 146.º do CIRS).

QUADRO 10 RESERVADO AOS SERVIÇOS QUADRO 10 RESERVADO AOS SERVIÇOS QUADRO 10 RESERVADO AOS SERVIÇOS QUADRO 10 RESERVADO AOS SERVIÇOS QUADRO 10 RESERVADO AOS SERVIÇOS

Deve o funcionário receptor certificar-se de que o original e duplicado do rosto da declaração pertencem ao mesmo conjunto, ouseja possuem o mesmo número de código de barras.A certificação do acto de entrega efectua-se através da junção, ao original e duplicado, do respectivo documento comprovativoda entrega da declaração, o qual contém espaço próprio para a identificação do funcionário receptor e para o carimbo do serviçoreceptor.Para além dos quesitos que devem ser respondidos com referência às declarações de substituição, para efeitos da subalínea II)da alínea b) do n.º 3 do art. 59.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, deve proceder-se à indicação das datasde recepção, do limite do prazo de entrega, do número de lote e do número da declaração.

(Continua na pág. seguinte)

Page 12: MAIO • 2ª QUINZENA JANEIRO • 1ª QUINZENA ANO 74º • 2006 ...basededados.vidaeconomica.pt/users/0/29/pdf_ve:bc_ed1-96a824a20f... · subsídios de residência ou equivalentes,empréstimos

Boletim do Contribuinte12

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Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à prossecução das atribuições legalmente cometidas à administração fiscal.Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito através da Internet, devendo, caso ainda não possuam, solicitar a respectiva senhae proceder à sua correcção ou aditamento nos termos das leis tributárias.

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DECLARAÇÃO MOD. 3 DO IRS – ANEXO H (BENEFÍCIOS FISCAIS E DEDUÇÕES)(Aprovado pela Portaria nº 1287/2005, de 15.12)

Page 13: MAIO • 2ª QUINZENA JANEIRO • 1ª QUINZENA ANO 74º • 2006 ...basededados.vidaeconomica.pt/users/0/29/pdf_ve:bc_ed1-96a824a20f... · subsídios de residência ou equivalentes,empréstimos

Boletim do Contribuinte 13

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTOINSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

ANEXO HANEXO HANEXO HANEXO HANEXO H

Destina-se a declarar rendimentos total ou parcialmente isentos, abatimentos ao rendimento líquido total, deduções à colecta previstas no CIRS, no Estatuto dos BenefíciosFiscais (EBF) e em outros diplomas legais, bem como acréscimos à colecta e ou ao rendimento por incumprimento de requisitos neles previstos.

••••• QUEM DEVE APRESENTAR O ANEXO H QUEM DEVE APRESENTAR O ANEXO H QUEM DEVE APRESENTAR O ANEXO H QUEM DEVE APRESENTAR O ANEXO H QUEM DEVE APRESENTAR O ANEXO H

Os sujeitos passivos quando haja lugar à aplicação de benefícios fiscais, dedução de despesas ou à obrigatoriedade de declarar acréscimos à colecta nele previstos.Este anexo não é individual, pelo que deverá incluir os elementos respeitantes a todos os membros do agregado.

••••• QUANDO E ONDE DEVE SER APRESENTADO O ANEXO H QUANDO E ONDE DEVE SER APRESENTADO O ANEXO H QUANDO E ONDE DEVE SER APRESENTADO O ANEXO H QUANDO E ONDE DEVE SER APRESENTADO O ANEXO H QUANDO E ONDE DEVE SER APRESENTADO O ANEXO H

Nos prazos e locais previstos para a apresentação da declaração de rendimentos modelo 3, da qual faz parte integrante.

QUADRO 3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) QUADRO 3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

A identificação dos sujeitos passivos (campos 02 e 03) deve respeitar a posição assumida para cada um no quadro 3A do rosto da declaração modelo 3.

QUADRO 4 RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS A ENGLOBAMENTO QUADRO 4 RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS A ENGLOBAMENTO QUADRO 4 RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS A ENGLOBAMENTO QUADRO 4 RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS A ENGLOBAMENTO QUADRO 4 RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS A ENGLOBAMENTO

Devem ser declarados os rendimentos totalmente isentos sujeitos a englobamento, de acordo com a legislação que lhes é aplicável.A identificação do rendimento é efectuada através da indicação do respectivo código que lhe corresponde na tabela seguinte, bem como do número fiscal de contribuintepertencente ao titular do rendimento.

CÓDIGOS CATEGORIAS RENDIMENTOS

401 A Remunerações do pessoal das missões diplomáticas e consulares – [art. 35.º, n.º 1, alínea a), do EBF]

402 A Remunerações do pessoal ao serviço de organizações estrangeiras ou internacionais – [art. 35.º, n.º 1, alínea b), do EBF]

403 B Lucros derivados de obras ou trabalhos das infra-estruturas comuns NATO, a realizar em território português nos termos do Decreto-Lei n.º 41 561,de 17 de Março de 1958, por empreiteiros ou arrematantes nacionais ou estrangeiros – (art. 38.º, n.º 1, do EBF)

404 A Recebimentos em capital de importâncias despendidas pelas entidades patronais para regimes de segurança social – (art. 15.º, n.º 3, do EBF)

405 A Remunerações auferidas na qualidade de tripulante de navios registados no Registo Internacional de Navios (Zona Franca da Madeira) –(art. 33.º, n.º 8, do EBF)

406 A/B Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação – (art. 37.º do EBF)

407 A Remunerações auferidas no desempenho de funções integradas em missões de carácter militar, efectuadas no estrangeiro, com objectivoshumanitários – (art. 36.º do EBF)

QUADRO 5 RENDIMENTOS ISENTOS PARCIALMENTE QUADRO 5 RENDIMENTOS ISENTOS PARCIALMENTE QUADRO 5 RENDIMENTOS ISENTOS PARCIALMENTE QUADRO 5 RENDIMENTOS ISENTOS PARCIALMENTE QUADRO 5 RENDIMENTOS ISENTOS PARCIALMENTE

Campo 501Campo 501Campo 501Campo 501Campo 501 – Será inscrita a importância correspondente a 50% dos rendimentos provenientes da propriedade literária, artística (de exemplar único) e científica, quando auferidospor autores residentes em território português, que sejam os titulares originários, nos termos do art. 56.º do EBF, tendo como limite o valor de E 27 194.Excluem-seExcluem-seExcluem-seExcluem-seExcluem-se os rendimentos provenientes de obras escritas sem carácter literário, artístico ou científico, obras de arquitectura e obras publicitárias.O titular deficientedeficientedeficientedeficientedeficiente cujo grau de invalidez permanente seja igual ou superior a 60% (art. 16.º do EBF) deve proceder da seguinte forma:

– Indicar 50% dos rendimentos previstos no art. 56.º do EBF, se o rendimento for apurado de acordo com as regras do regime simplificado;– Indicar o valor deduzido no campo 431 do quadro 4 do anexo C, determinado de acordo com as instruções desse anexo, se o rendimento for apurado com base

na contabilidade organizada.

QUADRO 6 ABATIMENTOS QUADRO 6 ABATIMENTOS QUADRO 6 ABATIMENTOS QUADRO 6 ABATIMENTOS QUADRO 6 ABATIMENTOS

Destina-se a indicar as deduções ao rendimento líquido total do agregado, quando devidamente comprovadas.

Campo 601Campo 601Campo 601Campo 601Campo 601 – O valor das pensões a inscrever não poderá exceder o que resultar da respectiva sentença judicial ou acordo homologado, nos termos da lei civil, devendo o seupagamento estar devidamente comprovado (art. 56.º do CIRS).

Campos 604 a 611 Campos 604 a 611 Campos 604 a 611 Campos 604 a 611 Campos 604 a 611 – Devem indicar-se os números de identificação fiscal pertencentes aos beneficiários das pensões pagas no ano a que se refere a declaração.

Campo 602Campo 602Campo 602Campo 602Campo 602 (Só tem aplicação para o ano de 2001) – Valor das rendas recebidas, líquido das despesas de manutenção e conservação efectivamente suportadas, resultantesde contratos de arrendamento para habitação permanente do arrendatário, devidamente comprovados, celebrados a partir de 1 de Janeiro de 1997, ao abrigo do Regime deArrendamento Urbano (RAU), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de Outubro, desde que o valor da renda fixada seja igual ou inferior ao valor da renda condicionada,até ao limite global de E 2493,99 por ano e por agregado familiar.

Campo 603Campo 603Campo 603Campo 603Campo 603 (Só tem aplicação para o ano de 2001) – Valor de aquisição ou montante despendido com a construção de imóveis, situados em território português, quando nãotenha havido recurso ao crédito, destinados exclusivamente a habitação própria e permanente do adquirente ou a efectivo e comprovado arrendamento para habitaçãopermanente do arrendatário, desde que o valor anual da renda não exceda 8% do capital investido.

QUADRO 7 DEDUÇÕES À COLECTA – BENEFÍCIOS FISCAIS QUADRO 7 DEDUÇÕES À COLECTA – BENEFÍCIOS FISCAIS QUADRO 7 DEDUÇÕES À COLECTA – BENEFÍCIOS FISCAIS QUADRO 7 DEDUÇÕES À COLECTA – BENEFÍCIOS FISCAIS QUADRO 7 DEDUÇÕES À COLECTA – BENEFÍCIOS FISCAIS

Destina-se à inscrição dos benefícios fiscais que operam por dedução à colecta do IRS, previstos no EBF e demais legislação complementar.As importâncias a declarar deverão ser as efectivamente despendidas ou aplicadas no ano a que respeita a declaração.No seu preenchimento, deverá ter-se em atenção que os benefícios são identificados por um “CÓDIGO DO BENEFÍCIO” de acordo com a tabela que se segue:

CÓDIGO DODESCRIÇÃOBENEFÍCIO

701 (PPR) Planos individuais de poupança-reforma (art. 21.º, n.º 2, do EBF – não dedutível no ano de 2005)

702 (CPH) Contas de depósito poupança-habitação (art. 18.º do EBF – dedutível até 2004)

703 (OPV) Aquisição de acções no âmbito de operações de privatização (art. 60.º, n.º 1, do EBF – dedutível até 2002)

704 (OPV) Aquisição de acções pelos próprios trabalhadores das empresas objecto de privatização (art. 60.º, n.º 2, do EBF – dedutível até 2002)

705 (PPA) Planos de poupança em acções (art. 24.º, n.º 2, do EBF – dedutível até 2004)

706 Despesas com a educação e reabilitação do sujeito passivo ou dependentes deficientes (art. 16.º, n.º 2, do EBF)

707 Prémios de seguros em que figurem como primeiros beneficiários sujeitos passivos ou dependentes deficientes (art. 16.º, n.º 2, do EBF)

708 Aquisição de computadores e outros equipamentos informáticos (art. 64.º, n.os 1 e 2, do EBF – dedutível nos anos de 2001 a 2003)

709 Entregas feitas a cooperativas de habitação e construção, em resultado de contratos para a aquisição, construção, recuperação ou beneficiação deimóveis para habitação própria e permanente (art. 17.º, n.º 1, da Lei n.º 85/98, de 16 de Dezembro)

710 Entregas feitas pelos cooperadores para a realização do capital social das cooperativas, na parte que exceda o capital legal ou estatutariamente obrigatório,e para subscrição de títulos de investimento por elas emitidos (art. 17.º, n.º 4, da Lei n.º 85/98, de 16 de Dezembro)

711 (PPR/E) Planos de poupança-educação e planos de poupança-reforma/educação (art. 21.º, n.º 2, do EBF) e contribuições individuais para fundos depensões e outros regimes complementares de segurança social (art. 14.º do EBF – não dedutível no ano de 2005)

712 IVA suportado com a aquisição de serviços de alimentação e bebidas, de reparações domésticas e de veículos, nas condições referidas no art. 66.º do EBF –dedutível nos anos de 2003 e 2004

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte14

CÓDIGO DODESCRIÇÃOBENEFÍCIO

713 Donativos ao Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais e associações de municípios e de freguesias [art. 5.º, n.º 1, alínea a), do Estatuto do Mecenato]

714 Donativos a outras entidades [art. 5.º, n.º 1, alínea b), do Estatuto do Mecenato e arts. 9.º e 11.º, n.º 2, do Estatuto do Mecenato Científico]

715 Donativos a igrejas e a instituições religiosas (art. 5.º, n.º 2, do Estatuto do Mecenato)

716 Donativos ao abrigo da Lei da Liberdade Religiosa (n.º 3 do art. 32.º da Lei n.º 16/2001, de 22 de Junho)

Havendo mais de um benefício a declarar, deverá a sua inscrição ser feita obrigatoriamente por ordem crescente do número de “CÓDIGO DO BENEFÍCIO” atribuído a cada um deles.Relativamente a cada benefício, serão utilizadas as linhas necessárias à identificação de cada um dos titulares que fizerem aplicações com direito a dedução, tendo-sepresente que os códigos 701, 703, 704, 705 e 711 só admitem a titularidade dos sujeitos passivos.As contribuições individuais para fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social são de declarar com o código 711, nas declarações de rendimentosrespeitantes aos anos de 2003 e seguintes (art. 14.º do EBF).Na indicação dos donativos deve ser observado o disposto nos arts. 5.º e 5.º-A do Estatuto do Mecenato, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 74/99, de 16 de Março. A majoração seráassumida automaticamente na liquidação do imposto no que respeita aos donativos inscritos com os códigos 715 e 716, devendo os donativos indicados com os códigos 713 e 714ser acrescidos da respectiva majoração.

QUADRO 8 DEDUÇÕES À COLECTA PREVISTAS NO CIRS QUADRO 8 DEDUÇÕES À COLECTA PREVISTAS NO CIRS QUADRO 8 DEDUÇÕES À COLECTA PREVISTAS NO CIRS QUADRO 8 DEDUÇÕES À COLECTA PREVISTAS NO CIRS QUADRO 8 DEDUÇÕES À COLECTA PREVISTAS NO CIRS

Campo 801 Campo 801 Campo 801 Campo 801 Campo 801 – Despesas de saúde, na parte que não foi objecto de comparticipação, efectuadas com a aquisição de bens e serviços isentos de IVA ou sujeitos à taxa reduzidade 5 %, dos sujeitos passivos e seus dependentes, dos ascendentes e colaterais até ao 3.º grau, bem como os montantes dos juros contraídos para pagamento dessasdespesas [alíneas a), b) e c) do n.º 1 do art. 82.º do CIRS].As despesas dos ascendentes e colaterais até ao 3.º grau só poderão ser declaradas se estes não auferirem rendimentos superiores ao salário mínimo nacional mais elevadoe viverem em economia comum com os sujeitos passivos.

Campo 802Campo 802Campo 802Campo 802Campo 802 – Despesas efectuadas com a aquisição de outros bens e serviços directamente relacionados com despesas de saúde do sujeito passivo, dos seus dependentese dos seus ascendentes e colaterais até ao 3.º grau, desde que devidamente justificados através de receita médica [alínea d) do n.º 1 do art. 82.º do CIRS].

Campo 803 Campo 803 Campo 803 Campo 803 Campo 803 – Despesas de educação e de formação profissional dos sujeitos passivos e seus dependentes, devendo ser indicado no campo 813 813 813 813 813 o número de dependentescom despesas de educação (art. 83.º do CIRS).As despesas de formação só poderão ser declaradas se tiverem sido prestadas por entidades oficialmente reconhecidas, não podendo constar, simultaneamente, neste campoe com o código 407 no quadro 4 do anexo A.

Campo 804 – Campo 804 – Campo 804 – Campo 804 – Campo 804 – Os encargos com lares relativos aos ascendentes ou colaterais até ao 3.º grau só poderão ser indicados se estes não tiverem auferido rendimentos superioresao salário mínimo nacional mais elevado (art. 84.º do CIRS).

Campo 805Campo 805Campo 805Campo 805Campo 805 – Despesas com imóveis situados no território português [alíneas a) e b) do n.º 1 e n.os 2 e 4 do art. 85.º do CIRS]:

a) Juros e amortizações de dívidas contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou arrendamento para habitaçãopermanente do arrendatário, devidamente comprovado, com excepção das amortizações efectuadas por mobilização dos saldos das contas poupança-habitação;

ouououououb) Prestações devidas em resultado de contratos celebrados com cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de compras em grupo, para a aquisição de

imóveis destinados a habitação própria e permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, devidamente comprovada, na parte querespeita a juros e amortizações das correspondentes dívidas.

Campo 806 –Campo 806 –Campo 806 –Campo 806 –Campo 806 – Indicam-se as importâncias, líquidas de subsídios ou comparticipações oficiais, suportadas a título de renda pelo arrendatário de prédio urbano ou de fracçãoautónoma para fins de habitação permanente, quando referentes a contratos de arrendamento celebrados a coberto do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado peloDecreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de Outubro, ou a título de rendas pagas por contrato de locação financeira relativo a imóveis para habitação, própria e permanente, efectuadoao abrigo do regime referido, na parte em que não constituem amortização de capital [alínea c) do n.º 1 do art. 85.º do CIRS].

As deduções mencionadas nos campos 805 e 806 não são cumulativas.As deduções mencionadas nos campos 805 e 806 não são cumulativas.As deduções mencionadas nos campos 805 e 806 não são cumulativas.As deduções mencionadas nos campos 805 e 806 não são cumulativas.As deduções mencionadas nos campos 805 e 806 não são cumulativas.

Campo 807 Campo 807 Campo 807 Campo 807 Campo 807 – Prémios de seguros de acidentes pessoais e de seguros de vida que garantam exclusivamentegarantam exclusivamentegarantam exclusivamentegarantam exclusivamentegarantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou de reforma por velhice e, nesteúltimo caso, desde que o benefício seja garantido após os 55 anos de idade e cinco anos de duração do contrato. Excluem-se os prémios de seguros que permitam opagamento, nomeadamente por resgate ou adiantamento, de qualquer capital em vida fora das condições mencionadas (n.os 1, 2 e 4 do art. 86.º do CIRS).Se a declaração respeitar aos anos de 2001 e de 2002, são incluídas neste campo as contribuições para fundos de pensões ou outros regimes complementares de segurança social.

Campo 808 –Campo 808 –Campo 808 –Campo 808 –Campo 808 – Indicam-se neste campo os prémios de seguros que cubram exclusivamente cubram exclusivamente cubram exclusivamente cubram exclusivamente cubram exclusivamente riscos de saúde, relativos aos sujeitos passivos ou aos seus dependentes, pagospor aqueles ou por terceiros, desde que, neste caso, tenham sido comprovadamente tributados como rendimentos dos sujeitos passivos (n.º 3 do art. 86.º do CIRS).

Campo 809Campo 809Campo 809Campo 809Campo 809 ––––– As despesas com a aquisição de equipamentos novos para utilização de energias renováveis e de equipamentos para produção de energia eléctrica ou térmica(co-geração) por microturbinas que consumam gás natural, com potência até 100 kW, apenas serão inscritas neste campo, desde que não susceptíveis de serem consideradascustos na categoria B (n.º 2 do art. 85.º do CIRS).

Campo 810 – Campo 810 – Campo 810 – Campo 810 – Campo 810 – Despesas com a aquisição de equipamentos complementares indispensáveis ao funcionamento de equipamentos novos para utilização de energias renováveise de equipamentos para a produção de energia eléctrica e ou térmica (co-geração) por microturbinas, com potência até 100 kW que consumam gás natural, desde que nãosusceptíveis de serem consideradas custos na categoria B (n.º 2 do art. 85.º do CIRS).

Campo 811 – Campo 811 – Campo 811 – Campo 811 – Campo 811 – As despesas suportadas com a obtenção de aconselhamento jurídico e patrocínio judiciário apenas serão inscritas neste campo, dede que não susceptíveis deserem consideradas custos na categoria B (art. 87.º do CIRS).

Campo 812 – Campo 812 – Campo 812 – Campo 812 – Campo 812 – Caso tenha sido preenchido o campo 803, deve indicar-se o número de dependentes com despesas de educação.

Campo 813 – Campo 813 – Campo 813 – Campo 813 – Campo 813 – Caso tenha sido preenchido o campo 804, devem identificar-se as pessoas que se encontram nos lares através da indicação dos respectivos números deidentificação fiscal.

Campo 814 – Campo 814 – Campo 814 – Campo 814 – Campo 814 – Caso tenha sido preenchido o campo 805, deve proceder-se à identificação matricial do bem imóvel que se encontra subjacente às despesas declaradas.

Campo 815 – Campo 815 – Campo 815 – Campo 815 – Campo 815 – Caso tenha sido preenchido o campo 806, deve proceder-se à identificação do senhorio/locador, indicando-se o respectivo número de identificação fiscal.

QUADRO 9 CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IMPOSTO LIQUIDADO (LEI N.º 16/2001, DE 22 DE JUNHO) QUADRO 9 CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IMPOSTO LIQUIDADO (LEI N.º 16/2001, DE 22 DE JUNHO) QUADRO 9 CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IMPOSTO LIQUIDADO (LEI N.º 16/2001, DE 22 DE JUNHO) QUADRO 9 CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IMPOSTO LIQUIDADO (LEI N.º 16/2001, DE 22 DE JUNHO) QUADRO 9 CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IMPOSTO LIQUIDADO (LEI N.º 16/2001, DE 22 DE JUNHO)

Campo 901Campo 901Campo 901Campo 901Campo 901 – Neste campo deve ser identificada, através do NIPC, a comunidade religiosa radicada no País, a quem os sujeitos passivos pretendem atribuir uma quotaequivalente a 0,5% do imposto liquidado, nos termos do n.º 4 do art. 32.º da Lei n.º 16/2001, de 22 de Junho, ou a instituição particular de solidariedade social ou a pessoacolectiva de utilidade pública de beneficência ou de assistência humanitária, a quem os sujeitos passivos pretendem atribuir uma quota equivalente a 0,5% do impostoliquidado, nos termos do n.º 6 do art. 32.º da Lei n.º 16/2001, de 22 de Junho.Em qualquer das situações, a atribuição só será possível se as referidas pessoas colectivas não tiverem beneficiado da restituição do IVA, conforme estabelecido no art. 65.ºda Lei da Liberdade Religiosa.

QUADRO 10 ACRÉSCIMOS POR INCUMPRIMENTO DE REQUISITOS QUADRO 10 ACRÉSCIMOS POR INCUMPRIMENTO DE REQUISITOS QUADRO 10 ACRÉSCIMOS POR INCUMPRIMENTO DE REQUISITOS QUADRO 10 ACRÉSCIMOS POR INCUMPRIMENTO DE REQUISITOS QUADRO 10 ACRÉSCIMOS POR INCUMPRIMENTO DE REQUISITOS

Os valores a inscrever neste quadro serão apurados pelos sujeitos passivos em conformidade com as normas legais que determinem os acréscimos, quer à colecta quer ao rendimento.Os acréscimos à colecta só poderão respeitar a deduções indevidamente efectuadas com referência ao ano de 1999 ou anos seguintes.Se respeitarem a anos anteriores, os acréscimos operam como acréscimo ao rendimento.Em cada um dos campos 1001 a 1009 serão indicados os montantes que, de acordo com as disposições legais neles referenciadas, deverão ser acrescidos à colecta ou aorendimento do ano a que respeita a declaração, conforme acima se refere, tendo em atenção que, nas situações previstas nos campos 1001 a 1007, os valores indevidamentededuzidos são majorados em 10% por cada ano ou fracção decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução. No campo 1009 o valor a inscrever será acrescidodos juros compensatórios correspondentes.

Assinaturas Assinaturas Assinaturas Assinaturas Assinaturas

O anexo deve ser assinado pelos sujeitos passivos ou por um seu representante ou gestor de negócios. A falta de assinatura é motivo de recusa da declaração.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 15

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2006CÓDIGOS FISCAIS E LEGISLAÇÃO CONEXA - ALTERAÇÕES

IRS, IRC, IVA, Imposto Automóvel, Imposto do Selo, Impostos Especiais de Consumo,Impostos de Circulação e Camionagem, Código de Processo e de Procedimento Tributário,Regime Geral das Infracções Tributárias, Lei Geral Tributária, Imposto Municipal Sobre as

Transmissões Onerosas de Imóveis, Imposto Municipal Sobre Veículos, Estatuto dos Benefícios Fiscais, etc.

Lei nº 60-A/2005, de 30 de Dezembro

(in DR, nº 250, I Série-A, 1º Suplemento, de 30.12.2005)

CAPÍTULO IAprovação do Orçamento

ARTIGO 1.ºAprovação

1 - É aprovado pela presente lei o Orçamento do Estado parao ano de 2006, constante dos mapas seguintes:

(...)

2 - Durante o ano de 2006, o Governo é autorizado a cobraras contribuições e impostos constantes dos códigos e demaislegislação tributária em vigor e de acordo com as alteraçõesprevistas na presente lei.

CAPÍTULO IIDisciplina orçamental

(...)

CAPÍTULO IIIAdministração Pública

ARTIGO 11.ºSuspensão de destacamentos, requisições e transferências

1 - É suspensa, até 31 de Dezembro de 2006, a possibilidadede destacamento, de requisição e de transferência de funcioná-rios da Administração Regional e Local para a AdministraçãoCentral.

2 - A suspensão prevista no número anterior não é aplicávelaos destacamentos, requisições e transferências cujo destinoseja lugares técnicos, operacionais ou de comando do ServiçoNacional de Bombeiros e Protecção Civil.

3 - O destacamento, a requisição e a transferência previstosno número anterior são determinados por despacho conjuntodos Ministros de Estado e da Administração Interna e de Estadoe das Finanças, com a autorização prévia do serviço de origem.

ARTIGO 12.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 427/89 (1), de 7 de Dezembro

1 - O artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezem-bro, passa a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 27.º

[…]

1 - ..............................................................................................

2 - ..............................................................................................

3 - ..............................................................................................

4 - Decorrido o prazo previsto no número anterior:

a) O funcionário ou agente regressa obrigatoriamente ao serviço

de origem, não podendo ser requisitado ou destacado para o

mesmo serviço durante o prazo de um ano; ou

b) O funcionário é transferido para o quadro de pessoal do ser-

viço onde se encontra requisitado ou destacado, se necessário

para lugar criado automaticamente, a extinguir quando vagar,

aplicando-se o disposto nos n.ºs 1, 2 e 6 do artigo 25.º.

5 - ..............................................................................................

6 - ..............................................................................................

2 - A nova redacção conferida pelo número anterior ao n.º 4do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, apli-ca-se ao pessoal actualmente requisitado ou destacado.

ARTIGO 13.ºAditamento ao Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro

É aditado ao Decreto-Lei n.º 427/89 (1), de 7 de Dezembro, oartigo 27.º-A com a seguinte redacção:

“ARTIGO 27.º-A

Recusa de requisição ou transferência

1 - A requisição e transferência de funcionários e agentes no âmbi-

to da administração central só pode ser recusada pelo seu serviço de

origem quando fundamentada em motivos de imprescindibilidade para

o serviço de origem.

2 - A recusa a que se refere o número anterior depende de despa-

cho de homologação do membro do Governo que tutela o respectivo

serviço, devendo ser comunicada ao serviço e ao funcionário ou agen-

te interessados no prazo de 30 dias contados a partir da data de

entrada do pedido no serviço de origem do funcionário ou agente.

3 - A falta de comunicação da recusa dentro do prazo determina o

deferimento do pedido.”.

ARTIGO 14.ºQuadros de pessoal

1 - O sistema de fixação de quadros de pessoal previsto noartigo 25.º do Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, mantém-sesuspenso. (2)

2 - Até 31 de Dezembro de 2006, ficam suspensas as altera-ções de quadros de pessoal, com excepção das que sejam indis-pensáveis para o cumprimento da lei ou para a execução desentenças judiciais, bem como aquelas de que resulte diminui-ção da despesa.

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Boletim do Contribuinte16

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

ARTIGO 15.ºReestruturação de serviços e revisão de carreiras

1 - Ficam suspensas, até 31 de Dezembro de 2006, asreestruturações de serviços, excepto as decorrentes da execuçãoda Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005, de 4 deAgosto, e as que provoquem a diminuição da despesa. (3)

2 - Os decretos regulamentares que procederem àsreestruturações ou extinções de serviços, nos termos do númeroanterior, determinam a reafectação dos correspondentes recur-sos financeiros.

3 - Na reafectação referida no número anterior, 60% deganhos orçamentais obtidos revertem a favor de serviços ou pro-gramas no ministério onde se operou a reestruturação ouextinção.

4 - Ficam suspensas, até 31 de Dezembro de 2006, as revi-sões de carreiras, excepto as que sejam indispensáveis para cum-primento da lei ou para execução de sentenças judiciais.

ARTIGO 16.ºAdmissões de pessoal na função pública

1 - Sem prejuízo do disposto na lei em matéria de congelamen-to de admissões de pessoal para os demais grupos, carreiras e cate-gorias, incluindo corpos especiais, são adoptadas até 31 de Dezem-bro de 2006 as medidas constantes dos números seguintes.

2 - Carecem de parecer favorável do Ministro de Estado e dasFinanças:

a) Os despachos previstos nos artigos 3.º, 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 252/97, de 26 de Setembro, e os correspondentesdespachos relativos aos Institutos Politécnicos;

b) O despacho previsto no n.º 3 do artigo 20.º do Estatuto daCarreira Docente, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril, com as alterações introduzidas peloDecreto-Lei n.º 105/97, de 29 de Abril, e pelo Decreto-Lein.º 1/98, de 2 de Janeiro;

c) O despacho relativo à admissão de pessoal para o ingressonas diversas categorias dos Quadros Permanentes dasForças Armadas, previsto no n.º 2 do artigo 195.º do Esta-tuto dos Militares das Forças Armadas, aprovado peloDecreto-Lei n.º 236/99, de 25 de Junho, com as altera-ções introduzidas pela Lei n.º 25/2000, de 23 de Agosto, epelo Decreto-Lei n.º 197-A/2003, de 30 de Agosto;

d) As decisões relativas à admissão do restante pessoal mili-tar, militarizado e com funções policiais, de segurançaou equiparadas.

3 - Os pareceres referidos no número anterior e as decisõesde admissão de pessoal devem ter presente a regra de entrada deum elemento do exterior por cada duas saídas para aposentaçãoou outra forma de desvinculação.

(...)

ARTIGO 18.ºInscrição na Caixa Geral de Aposentações

de titulares de cargos dirigentes

1 - Os titulares de cargos dirigentes nomeados ao abrigo daLei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, ou cuja comissão de serviço seja

renovada ao abrigo da mesma lei, mantêm até à cessação dessasfunções, a inscrição na Caixa Geral de Aposentações e o paga-mento de quotas a essa Caixa com base nas funções exercidas ena correspondente remuneração.

2 - O disposto no número anterior aplica-se, também, aostitulares de cargos dirigentes aí referidos cujo factodeterminante da aposentação tenha ocorrido entre a data daentrada em vigor da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, e 31 deDezembro de 2005.

3 - A faculdade estabelecida no número anterior tem de serexercida mediante requerimento a apresentar na Caixa Geralde Aposentações no prazo de 60 dias a contar da data de entradaem vigor da presente lei.

(...)

ARTIGO 20.ºContribuições para a Caixa Geral de Aposentações

1 - O montante da contribuição mensal para a Caixa Geralde Aposentações das entidades com autonomia administrativa efinanceira, que têm trabalhadores abrangidos pelo regime deprotecção social da função pública em matéria de pensões e quelegalmente estão obrigadas a efectuar essa contribuição, passaa ser de 13% da remuneração sujeita a desconto da quota.

2 - Para as entidades com pessoal relativamente ao qual aCaixa Geral de Aposentações seja responsável unicamente peloencargo de pensões de sobrevivência, a contribuição referida nonúmero anterior é igual a 3,25% da remuneração do referidopessoal sujeita a desconto de quota.

3 - O disposto nos números anteriores prevalece sobre quais-quer disposições legais, gerais ou especiais, em contrário, comexcepção das que estabelecem, relativamente a entidades cujasresponsabilidades com pensões foram transferidas para a CaixaGeral de Aposentações, uma contribuição de montante igual aoque lhes competiria pagar, como entidades patronais, no âmbitodo regime geral de segurança social.

CAPÍTULO IVFinanças locais

(...)

ARTIGO 25.ºTransferências de competências para os municípios

1 - É prorrogado até 31 de Dezembro de 2006 o prazo previstono n.º 1 do artigo 4.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, para atransferência de competências para os municípios. (4)

2 - Durante o ano de 2006, fica o Governo autorizado a legislarno sentido de regulamentar, nos termos do n.º 1 do artigo 4.º daLei n.º 42/98, de 6 de Agosto, os poderes tributários dos municípi-os, relativamente aos impostos a cuja receita tenham direito.

3 - No ano de 2006, para efeitos do disposto na Lei n.º 159/99,de 14 de Setembro, fica o Governo autorizado a transferir paraos municípios as verbas necessárias ao exercício por estes dasnovas competências transferidas ao abrigo dos n.ºs 1 e 2.

4 - Durante o ano de 2006, o Governo apresenta propostalegislativa sobre novas transferências de competências para osmunicípios de acordo com os princípios da alínea c) do n.º 2 daResolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005, de 4 de Agos-to, que estabelece o Programa de Reestruturação da Adminis-tração Central do Estado.

(...)

ARTIGO 34.ºTaxas das autarquias locais

1 - Durante o ano de 2006, fica o Governo autorizado a legis-lar, no sentido de criar um regime geral de taxas das autarquiaslocais.

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Boletim do Contribuinte 17

CAPÍTULO VIImpostos directos

ARTIGO 43.ºImposto sobre o rendimento das pessoas singulares

1 - Os artigos 9.º, 16.º, 31.º, 53.º, 68.º, 70.º, 79.º, 82.º, 83.º, 84.º,85.º, 86.º, 100.º e 140.º do Código do IRS (6), aprovado pelo Decre-to-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro, passam a ter a seguinteredacção:

“ARTIGO 9.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - São também considerados incrementos patrimoniais os prémios

de quaisquer lotarias, rifas e apostas mútuas, totoloto, jogos do lotoe bingo, bem como as importâncias ou prémios atribuídos em quais-quer sorteios ou concursos, efectivamente pagos ou postos à dispo-sição, com excepção dos prémios provenientes dos jogos sociais doEstado denominados «Euromilhões» e «Liga dos Milhões», explora-dos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

3 - ..............................................................................................4 - Os incrementos patrimoniais referidos nas alíneas b) e c) do n.º

1 do presente artigo constituem rendimento do ano em que são pagosou colocados à disposição.

ARTIGO 16.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - A condição de residente resultante da aplicação do disposto

no número anterior pode ser afastada pelo cônjuge que não preenchao critério previsto na alínea a) do n.º 1, desde que efectue prova dainexistência de uma ligação entre a maior parte das suas actividadeseconómicas e o território português, caso em que é sujeito a tributa-ção como não residente relativamente aos rendimentos de que sejatitular e que se considerem obtidos em território português nos ter-mos do artigo 18.º

4 - Sendo feita a prova referida no número anterior, o cônjugeresidente em território português apresenta uma única declaração dosseus próprios rendimentos, da sua parte nos rendimentos comuns edos rendimentos dos dependentes a seu cargo segundo o regime apli-cável às pessoas na situação de separados de facto nos termos dodisposto no n.º 2 do artigo 59.º

5 - [Anterior n.º 3].

ARTIGO 31.ºRegime Simplificado

1 - ..............................................................................................2 - Até à aprovação dos indicadores mencionados no número

anterior, ou na sua ausência, o rendimento tributável é o resultante daaplicação do coeficiente de 0,20 ao valor das vendas de mercadorias ede produtos e do coeficiente de 0,65 aos restantes rendimentos pro-venientes desta categoria, excluindo a variação de produção, com omontante mínimo igual a metade do valor anual do salário mínimonacional mais elevado.

2 - O regime geral de taxas a que se refere o número anteri-or terá por objecto a definição do elenco de matérias sobre asquais poderão incidir as taxas das autarquias locais, as regraspara a sua criação e os critérios de fixação das mesmas.

3 - A criação de taxas das autarquias locais está subordinadaaos princípios da equivalência, da justa repartição dos encargospúblicos e da capacidade contributiva.

4 - As taxas das autarquias locais têm por finalidade alargara sustentabilidade financeira dos municípios e das freguesias egarantir a sua autonomia na definição de prioridades das políti-cas públicas locais.

ARTIGO 35.ºDerrama de 2006

A comunicação a que se refere o n.º 3 do artigo 18.º da Lei n.º42/98, de 6 de Agosto, é excepcionalmente prorrogada, relativa-mente às derramas lançadas em 2005, até 15 de Janeiro de 2006.

CAPÍTULO VSegurança social

ARTIGO 36.ºAdequação das formas de financiamento da segurança social

às modalidades de protecção

O financiamento das despesas decorrentes da protecção ga-rantida no âmbito do sistema de segurança social efectua-se nostermos previstos no artigo 107.º da Lei n.º 32/2002, de 20 deDezembro. (5)

(...)

ARTIGO 40.ºMobilização de activos e recuperação de créditos

da segurança social

Fica o Governo autorizado, através do Ministro do Trabalhoe da Solidariedade Social, com faculdade de delegação, a proce-der à anulação de créditos detidos pelo Instituto de Gestão Fi-nanceira da Segurança Social, quando se verifique careceremos mesmos de justificação ou estarem insuficientemente docu-mentados ou quando a sua irrecuperabilidade decorra dainexistência de bens penhoráveis do devedor.

(...)

ARTIGO 42.ºDivulgação de listas de contribuintes

Não contende com o dever de confidencialidade, consagradona lei, a divulgação, por parte do Ministério do Trabalho e daSolidariedade Social, de listas de contribuintes cuja situaçãocontributiva perante a segurança social não se encontre regula-rizada, designadamente listas hierarquizadas em função domontante em dívida, desde que já tenha decorrido qualquer dosprazos legalmente previstos para a prestação de garantia outenha sido decidida a sua dispensa.

Agenda Jurídica 2006A mais completa e actualizada.

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Boletim do Contribuinte18

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................

ARTIGO 53.º[…]

1 - Aos rendimentos brutos da categoria H de valor anual igual ouinferior a A 7 500 deduz-se, até à sua concorrência, a totalidade do seuquantitativo por cada titular que os tenha auferido.

2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - Os rendimentos brutos da categoria H de valor anual superior

a A 40 000, por titular, têm uma dedução igual ao montante referidonos n.ºs 1 ou 3, consoante os casos, abatido, até à sua concorrência, de20% da parte que excede aquele valor anual.

6 - (Revogado)

7 - ..............................................................................................

ARTIGO 68.º[…]

1 - As taxas do imposto são as constantes da tabela seguinte:

Rendimento colectável Taxas (%)

Em euros Normal (A) Média (B)

Até 4.451 ...................................... 10,5 10,5000De mais de 4.451 até 6.732 .......... 13,0 11,3471De mais de 6.732 até 16.692 ........ 23,5 18,5986De mais de 16.692 até 38.391 ...... 34,0 27,3037De mais de 38.391 até 55.639 ...... 36,5 30,1545De mais de 55.639 até 60.000 ...... 40,0 30,8701Superior a 60.000 ......................... 42,0

2 - O quantitativo do rendimento colectável, quando superior aA 4 451, é dividido em duas partes: uma, igual ao limite do maior dosescalões que nele couber, à qual se aplica a taxa da coluna (B) corres-pondente a esse escalão; outra, igual ao excedente, a que se aplica ataxa da coluna (A) respeitante ao escalão imediatamente superior.

ARTIGO 70.º[…]

1 - Da aplicação das taxas estabelecidas no artigo 68.º não poderesultar, para os titulares de rendimentos predominantemente origi-nados em trabalho dependente, a disponibilidade de um rendimentolíquido de imposto inferior ao valor anual da retribuição mínima men-sal acrescida de 20%, nem resultar qualquer imposto para os mesmosrendimentos, cuja matéria colectável, após a aplicação do quocienteconjugal, seja igual ou inferior a A 1 775.

2 - ..............................................................................................

ARTIGO 79.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - A dedução da alínea e) do n.º 1 é de A323 no caso de existir

apenas um ascendente, nas condições nela previstas.

ARTIGO 82.º[…]

1 - ..............................................................................................a) ................................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) Aquisição de outros bens e serviços directamente relacionados

com despesas de saúde do sujeito passivo, do seu agregadofamiliar, dos seus ascendentes e colaterais até ao 3.º grau,desde que devidamente justificados através de receita médica,com o limite de A 59 ou de 2,5% das importâncias referidasnas alíneas a), b) e c), se superior.

2 - ..............................................................................................

ARTIGO 83.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - Para os efeitos previstos neste artigo, consideram-se despesas

de educação, designadamente, os encargos com creches, lactários, jar-dins de infância, formação artística, educação física, educaçãoinformática e explicações respeitantes a qualquer grau de ensino, des-de que devidamente comprovados.

4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................

ARTIGO 84.º[…]

São dedutíveis à colecta 25% dos encargos com lares e outrasinstituições de apoio à terceira idade relativos aos sujeitos passivos,seus ascendentes e colaterais até ao 3.º grau que não possuam rendi-mentos superiores à retribuição mínima mensal, com o limite de €323.

ARTIGO 85.º[…]

1 - São dedutíveis à colecta 30% dos encargos a seguir menciona-dos relacionados com imóveis situados em território português:

a) Juros e amortizações de dívidas contraídas com a aquisição,construção ou beneficiação de imóveis para habitação pró-pria e permanente ou arrendamento devidamente compro-vado para habitação permanente do arrendatário, com ex-cepção das amortizações efectuadas por mobilização dossaldos das contas poupança-habitação, até ao limite deA 562;

b) Prestações devidas em resultado de contratos celebrados comcooperativas de habitação ou no âmbito do regime de com-pras em grupo, para a aquisição de imóveis destinados a habi-tação própria e permanente ou arrendamento para habitaçãopermanente do arrendatário, devidamente comprovadas, naparte que respeitem a juros e amortizações das correspon-dentes dívidas, até ao limite de A 562;

c) Importâncias, líquidas de subsídios ou comparticipações ofici-ais, suportadas a título de renda pelo arrendatário de prédio

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Boletim do Contribuinte 19

urbano ou da sua fracção autónoma para fins de habitaçãopermanente, quando referentes a contratos de arrendamentocelebrados a coberto do Regime do Arrendamento Urbano,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de Outubro,ou pagas a título de rendas por contrato de locação financeirarelativo a imóveis para habitação própria e permanente efectu-adas ao abrigo deste regime, na parte que não constituemamortização de capital, até ao limite de A 562.

2 - São igualmente dedutíveis à colecta, desde que não susceptí-veis de serem considerados custos na categoria B, 30% das importân-cias despendidas com a aquisição de equipamentos novos para utili-zação de energias renováveis e de equipamentos para a produção deenergia eléctrica e ou térmica (co-geração) por microturbinas, compotência até 100 kW, que consumam gás natural, incluindo equipa-mentos complementares indispensáveis ao seu funcionamento, como limite de A 745.

3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................

ARTIGO 86.º[…]

1 - São dedutíveis à colecta 25% das importâncias despendidascom prémios de seguros de acidentes pessoais e seguros de vida quegarantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma porvelhice, neste último caso desde que o benefício seja garantido apósos 55 anos de idade e cinco de duração do contrato, relativos aosujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por aquele ou porterceiros, desde que, neste caso, tenham sido, comprovadamente tri-butados como rendimento do sujeito passivo, com o limite de A 59,tratando-se de sujeitos passivos não casados ou separados judicial-mente de pessoas e bens, ou de A 118, tratando-se de sujeitos passi-vos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens.

2 - [Revogado].3 - São igualmente dedutíveis à colecta 30% dos prémios de seguros

que cubram exclusivamente os riscos de saúde relativamente ao sujeitopassivo ou aos seus dependentes, pagos por aquele ou por terceiros,desde que, neste caso, tenham sido, comprovadamente tributados comorendimento do sujeito passivo, com os seguintes limites:

a) Tratando-se de sujeitos passivos não casados ou separadosjudicialmente de pessoas e bens, até ao limite de A 78;

b) Tratando-se de sujeitos passivos casados e não separadosjudicialmente de pessoas e bens, até ao limite de A 156;

c) Por cada dependente a seu cargo, os limites das alíneas anteri-ores são elevados em A 39.

4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................

ARTIGO 100.º[…]

1 - As entidades que paguem ou coloquem à disposição remunera-ções do trabalho dependente que compreendam, exclusivamente, mon-tantes variáveis devem, no momento do seu pagamento ou colocação àdisposição, reter o imposto de harmonia com a seguinte tabela de taxas:

Escalões de Remunerações Anuais Taxas(em euros) (%)

Até 4.786 ........................................................... 0De 4.786 até 5.653 ............................................ 2De 5.653 até 6.705 ............................................ 4De 6.705 até 8.329 ............................................ 6De 8.329 até 10.082 .......................................... 8De 10.082 até 11.651 ........................................ 10

De 11.651 até 13.348 ........................................ 12De 13.348 até 16.731 ........................................ 15De 16 731 até 21.744 ........................................ 18De 21 744 até 27.530 ........................................ 21De 27.530 até 37.623 ........................................ 24De 37.623 até 49.697 ........................................ 27De 49.697 até 82.831 ........................................ 30De 82.831 até 124.271 ...................................... 33De 124.271 até 207.163 .................................... 36De 207.163 até 460.000 .................................... 38Superior a 460.000 ............................................ 40

2 - ..............................................................................................3 - Quando, não havendo possibilidade de determinar a remunera-

ção anual estimada, sejam pagos ou colocados à disposição rendimen-tos que excedam o limite de A 4786, aplica-se o disposto no n.º 1 dopresente artigo.

4 - ..............................................................................................

ARTIGO 140.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - Os prazos de reclamação e de impugnação contam-se nos

termos seguintes:a) A partir dos 30 dias seguintes ao da notificação da liquidação;b) [Revogada];c) [...];d) [...].5 - ............................................................................................ ”

2 - A redacção dada pela presente lei ao n.º 4 do artigo 9.º doCódigo do IRS, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 deNovembro, tem natureza interpretativa.

3 - É revogado o artigo 109.º do Código do IRS, aprovado peloDecreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro. (7)

ARTIGO 44.ºImposto sobre o rendimento das pessoas colectivas

1 - Os artigos 10.º, 15.º, 42.º, 53.º, 58.º, 61.º, 83.º, 86.º e 98.º doCódigo do IRC (6), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30de Novembro, passam a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 10.º[...]

1 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................2 - A isenção prevista na alínea c) do número anterior carece de

reconhecimento pelo Ministro das Finanças, a requerimento dos inte-ressados, mediante despacho publicado em Diário da República, quedefine a respectiva amplitude, de harmonia com os fins prosseguidose as actividades desenvolvidas para a sua realização, pelas entidadesem causa e as informações dos serviços competentes da Direcção-Geral dos Impostos e outras julgadas necessárias.

3 - A isenção prevista no n.º 1 não abrange os rendimentos empre-sariais derivados do exercício das actividades comerciais ou industri-ais desenvolvidas fora do âmbito dos fins estatutários, bem como osrendimentos de títulos ao portador, não registados nem depositados,nos termos da legislação em vigor, e é condicionada à observânciacontinuada dos seguintes requisitos:

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Boletim do Contribuinte20

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

a) Exercício efectivo, a título exclusivo ou predominante, de acti-vidades dirigidas à prossecução dos fins que justificaram orespectivo reconhecimento da qualidade de utilidade públicaou dos fins que justificaram a isenção consoante se trate,respectivamente, de entidades previstas nas alíneas a) e b) ouna alínea c) do n.º 1;

b) ...............................................................................................c) ................................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................

ARTIGO 15.º[...]

1 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................1) Prejuízos fiscais imputáveis a esse estabelecimento estável,

nos termos do artigo 47.º, com as necessárias adaptações,bem como os anteriores à cessação de actividade por virtudede deixarem de situar-se em território português a sede e adirecção efectiva, na medida em que correspondam aos ele-mentos patrimoniais afectos e desde que seja obtida a autori-zação do director-geral dos Impostos mediante requerimentodos interessados entregue até ao fim do mês seguinte ao dadata da cessação de actividade, em que se demonstre aquelacorrespondência;

2) ..............................................................................................d) ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................

ARTIGO 42.º[...]

1 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) As importâncias constantes de documentos emitidos por su-

jeitos passivos com número de identificação fiscal inexistenteou inválido ou por sujeitos passivos cuja cessação de activi-dade tenha sido declarada oficiosamente nos termos do n.º 6do artigo 8.º;

c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ..............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - A diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias

realizadas mediante a transmissão onerosa de partes de capital, inclu-indo a sua remição e amortização com redução de capital, bem comooutras perdas ou variações patrimoniais negativas relativas a partesde capital ou outras componentes do capital próprio, designadamen-

te prestações suplementares, concorrem para a formação do lucrotributável em apenas metade do seu valor.

4 - A Direcção-Geral dos Impostos deve disponibilizar a informa-ção relativa à situação cadastral dos sujeitos passivos relevante paraos efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1.

ARTIGO 53.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - Na ausência de indicadores de base técnico-científica ou até

que estes sejam aprovados, o lucro tributável, sem prejuízo do dis-posto no n.º 11, é o resultante da aplicação do coeficiente de 0,20 aovalor das vendas de mercadorias e de produtos e do coeficiente de0,45 ao valor dos restantes proveitos, com exclusão da variação deprodução e dos trabalhos para a própria empresa, com o montantemínimo igual ao valor anual do salário mínimo nacional mais eleva-do.

5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................11 - .............................................................................................12 - ............................................................................................13 - ............................................................................................14 - ............................................................................................15 - ............................................................................................

ARTIGO 58.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - Considera-se que existem relações especiais entre duas

entidades nas situações em que uma tem o poder de exercer, direc-ta ou indirectamente, uma influência significativa nas decisões degestão da outra, o que se considera verificado, designadamente,entre:

a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) Uma entidade residente ou não residente com estabelecimento

estável situado em território português e uma entidade sujeitaa um regime fiscal claramente mais favorável residente empaís, território ou região constante da lista aprovada por por-taria do Ministro de Estado e das Finanças.

5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................11 - .............................................................................................12 - ............................................................................................13 - ............................................................................................

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Boletim do Contribuinte 21

ARTIGO 61.º[...]

1 - Quando o endividamento de um sujeito passivo para comentidade que não seja residente em território português ou em outroEstado-membro da União Europeia com a qual existam relações espe-ciais, nos termos definidos no n.º 4 do artigo 58.º, com as devidasadaptações, for excessivo, os juros suportados relativamente à parteconsiderada em excesso não são dedutíveis para efeitos de determina-ção do lucro tributável.

2 - É equiparada à existência de relações especiais a situação deendividamento do sujeito passivo para com um terceiro que nãoseja residente em território português ou em outro Estado-mem-bro da União Europeia, em que tenha havido prestação de aval ougarantia por parte de uma das entidades referidas no n.º 4 do artigo58.º.

3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - Com excepção dos casos de endividamento perante entidade

residente em país, território ou região com regime fiscal claramentemais favorável que conste de lista aprovada por portaria do Ministrode Estado e das Finanças, não é aplicável o disposto no n.º 1 se,encontrando-se excedido o coeficiente estabelecido no n.º 3, o sujeitopassivo demonstrar, tendo em conta o tipo de actividade, o sector emque se insere, a dimensão e outros critérios pertinentes, e tomando emconta um perfil de risco da operação que não pressuponha oenvolvimento das entidades com as quais tem relações especiais, quepodia ter obtido o mesmo nível de endividamento e em condiçõesanálogas de uma entidade independente.

7 - ..............................................................................................

ARTIGO 83.º[...]

1 - A liquidação do IRC processa-se nos termos seguintes:a) ...............................................................................................b) Na falta de apresentação da declaração a que se refere o artigo

112.º, a liquidação é efectuada até 30 de Novembro do anoseguinte àquele a que respeita ou, no caso previsto no n.º 2 doreferido artigo, até ao fim do 6.º mês seguinte ao do termo doprazo para a apresentação da declaração aí mencionada e tempor base o montante mínimo previsto no n.º 4 do artigo 53.ºou, quando superior, a totalidade da matéria colectável doexercício mais próximo que se encontre determinada;

c) ...............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................

ARTIGO 86.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se

benefícios fiscais os previstos:a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) Em benefícios na modalidade de dedução à colecta, com excep-

ção dos previstos na Lei n.º 40/2005, de 3 de Agosto, e dosque têm natureza contratual;

d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................

ARTIGO 98.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - O montante do pagamento especial por conta é igual a 1% do

volume de negócios relativo ao exercício anterior, com o limite míni-mo de A 1 250, e, quando superior, será igual a este limite acrescido de20% da parte excedente, com o limite máximo de A 70 000.

3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - O pagamento especial por conta a efectuar pelos sujeitos

passivos de IRC que, no exercício anterior àquele a que o mesmorespeita, apenas tenham auferido rendimentos isentos, correspondeao montante mínimo previsto no n.º 2, sem prejuízo do disposto non.º 3.

10 - [Anterior n.º 9].11 - [Anterior n.º 10].12 - [Anterior n.º 11].”

2 - Nos casos em que, nos termos estabelecidos pelos diplo-mas que especificamente regulam a matéria, a Caixa Geral deAposentações passou a ser responsável, com efeitos a partir de 1de Dezembro de 2004, pelos encargos com pensões de aposentaçãoe respectivas pensões de sobrevivência do pessoal aposentado ouno activo, as contribuições efectuadas, relativas às responsabili-dades não provisionadas pelas empresas abrangidas, sãodedutíveis, para efeitos de determinação do lucro tributável,nas condições e pelo período estabelecido em cada diploma, des-de que sejam registadas na contabilidade em contas de custosou de capital próprio apropriadas.

3 - As percentagens correspondentes aos códigos 1430 e 1435do Grupo 1 da Divisão VI da Tabela I anexa ao Decreto Regula-mentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro, alterado pelos Decreto Regu-lamentar n.º 24/92, de 9 de Outubro, Decreto Regulamentar n.º16/94, de 12 de Julho, Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro, De-creto Regulamentar n.º 28/98, de 26 de Novembro, Decreto Re-gulamentar n.º 22/99, de 6 de Outubro e Decreto-Lei n.º 221/2001, de 7 de Agosto, que estabelece o regime das reintegraçõese amortizações de elementos do activo imobilizado para efeitosde IRC, passam a ser as seguintes:

«1430 – Pesados, para passageiros – 25»«1435 – Pesados e reboques, para mercadorias – 25»4 - A percentagem correspondente ao código 2240 da Divisão

1 da Tabela II anexa ao Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 deJaneiro, alterado pelos Decreto Regulamentar n.º 24/92, de 9 deOutubro, Decreto Regulamentar n.º 16/94, de 12 de Julho, Lein.º 52-C/96, de 27 de Dezembro, Decreto Regulamentar n.º 28/98, de 26 de Novembro, Decreto Regulamentar n.º 22/99, de 6 deOutubro e Decreto-Lei n.º 221/2001, de 7 de Agosto, que estabe-lece o regime das reintegrações e amortizações de elementos doactivo imobilizado para efeitos de IRC, passa a ser a seguinte:

«2240 – Computadores – 33,33»5 - O disposto no n.º 9 do artigo 98.º do Código do IRC, na

redacção dada pela presente lei, é aplicável aos pagamentosespeciais por conta efectuados ou devidos pelos sujeitos passi-vos nele referidos nos períodos de tributação iniciados em 2005.

6 - A entrega até 31 de Janeiro de 2006 do montante dopagamento especial por conta resultante do disposto no n.º 9 do

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Boletim do Contribuinte22

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

artigo 98.º do Código do IRC, na redacção dada pela presentelei, pelos sujeitos passivos nele referidos extingue os procedi-mentos contra-ordenacionais respeitantes à falta da sua en-trega.

CAPÍTULO VIIImpostos indirectos

ARTIGO 45.ºImposto sobre o valor acrescentado

1 - O artigo 71.º do Código do Imposto sobre o Valor Acres-centado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de De-zembro, passa a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 71.º

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - Os sujeitos passivos podem igualmente deduzir o imposto

respeitante a outros créditos desde que se verifique qualquer dasseguintes condições:

a) O valor do crédito não seja superior a A 750, IVA incluído, amora do pagamento se prolongue para além de seis meses e odevedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusi-vamente operações isentas que não confiram direito a dedu-ção;

b) Os créditos sejam superiores a A 750 e inferiores a A 8000, IVAincluído, e o devedor, sendo particular ou sujeito passivo querealize exclusivamente operações isentas que não confiramdireito a dedução, conste no registo informático de execuçõescomo executado contra quem foi movido processo de execu-ção anterior entretanto suspenso por não terem sido encon-trados bens penhoráveis;

c) Os créditos sejam superiores a A 750 e inferiores a A 8000,IVA incluído, tenha havido aposição de fórmula executória emprocesso de injunção ou reconhecimento em acção de conde-nação e o devedor seja particular ou sujeito passivo que rea-lize exclusivamente operações isentas que não confiram direi-to a dedução;

d) Os créditos sejam inferiores a A 6000, IVA incluído, delessendo devedor sujeito passivo com direito à dedução e te-nham sido reconhecidos em acção de condenação ou reclama-dos em processo de execução e o devedor tenha sido citadoeditalmente.

10 - O valor global dos créditos referidos no número anterior, ovalor global do imposto a deduzir, a realização de diligências de co-brança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de taisdiligências devem encontrar-se documentalmente comprovados e sercertificados por revisor oficial de contas.

11 - A certificação por revisor oficial de contas a que se refere onúmero anterior deve ser efectuada por cada um dos períodos em que

foi feita a regularização e até ao termo do prazo estabelecido para aentrega da declaração periódica ou até à data de entrega da mesma,quando esta ocorra fora do prazo.

12 - No caso previsto no n.º 8 e na alínea d) do n.º 9 é comunicadaao adquirente do bem ou serviço, que seja um sujeito passivo doimposto, a anulação total ou parcial do imposto, para efeitos derectificação da dedução inicialmente efectuada.

13 - ............................................................................................14 - ............................................................................................15 - ............................................................................................16 - ............................................................................................17 - Os documentos, certificados e comunicações a que se refe-

rem os n.ºs 9 a 12 do presente artigo devem integrar o processo dedocumentação fiscal previsto no artigo 121.º do Código do IRC e noartigo 129.º do Código do IRS.”

2 - O artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/90 (8), de 19 de Junho,que estabelece os requisitos das facturas e documentos equiva-lentes referidos no artigo 35.º do Código do IVA, com a alteraçãointroduzida pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro,passa a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 5.º

1 - [Anterior corpo do artigo].2 - Os sujeitos passivos do IVA que processem facturas ou outros

documentos fiscalmente relevantes através de sistemas informáticos,devem assegurar a respectiva integridade operacional, a integridade dainformação arquivada electronicamente e a disponibilidade da docu-mentação técnica relevante.

3 - A integridade operacional do sistema deve, no mínimo, garan-tir:

a) A fiabilidade dos processos de recolha, tratamento e emissão deinformação, através de:i) Controlo do acesso às funções do sistema mediante ade-

quada gestão de autorizações;ii) Existência de funções de controlo de integridade, exactidão

e fiabilidade da informação criada, recebida, processadaou emitida;

iii) Existência de funções de controlo para detecção de altera-ções directas ou anónimas à informação gerida ou utiliza-da no sistema;

iv) Preservação de toda a informação necessária àreconstituição e verificação da correcção do processamentode operações fiscalmente relevantes, total ou parcialmen-te suportadas pelo sistema.

b) A inexistência de funções ou programas, de qualquer proveni-ência, instalados no local ou remotamente com acesso ao sis-tema, que permitam alterar directamente a informação, forados procedimentos de controlo documentados para o siste-ma, sem gerar qualquer evidência rastreável agregada à infor-mação original.

4 - Para efeitos do n.º 2, consideram-se condições de garantia daintegridade da informação arquivada electronicamente para efeitosfiscais, as seguintes:

a) O armazenamento seguro da informação durante o períodolegalmente estabelecido, através de:i) Preservação da informação em condições de acessibilidade

e legibilidade que permitam a sua utilização sem restri-ções, a todo o tempo;

ii) Existência de controlo de integridade da informação arqui-vada, impedindo a respectiva alteração, destruição ouinutilização;

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Boletim do Contribuinte 23

iii) Abrangência da informação arquivada que seja necessária àcompleta e exaustiva reconstituição e verificação da fun-damentação de todas as operações fiscalmente relevan-tes.

b) A acessibilidade e legibilidade pela administração tributária dainformação arquivada, através da disponibilidade de:i) Funções ou programas para acesso controlado à informa-

ção arquivada, independentemente dos sistemasinformáticos e respectivas versões em uso no momentodo arquivo;

ii) Funções ou programas permitindo a exportação de cópiasexactas da informação arquivada para suportes ou equi-pamentos correntes no mercado;

iii) Documentação, apresentada sob forma legível, que permi-ta a interpretação da informação arquivada.

5 - Os sujeitos passivos do IVA devem garantir a disponibilidade,acessibilidade e legibilidade pela administração tributária de docu-mentação técnica relevante para a aferição da integridade operacionaldos sistemas informáticos que utilizam, documentando concretamen-te:

a) As funcionalidades asseguradas e respectiva articulação;b) Os ciclos operativos de exploração do sistema;c) As funcionalidades de controlo disponíveis e a auditabilidade

das mesmas;d) Os mecanismos, físicos ou lógicos, utilizados na preservação

da integridade e exactidão da informação e dos processos;e) O modelo de dados e dicionário permitindo identificar o con-

teúdo das estruturas de dados e respectivo ciclo de vida.6 - Nos casos em que, ao longo do período legalmente previsto de

conservação da informação, tenham sido usados diferentes sistemasou diferentes versões do mesmo sistema, a documentação prevista nonúmero anterior, deverá estar disponível, para cada sistema ou ver-são, nas mesmas condições de acessibilidade e legibilidade.”

3 - Fica o Governo autorizado a consagrar normas especiaisque obstem à concretização de negócios que, no essencial, vi-sem impedir, minorar ou retardar a tributação em IVA, no âmbi-to de transmissões, locações ou cedências doutra natureza debens imóveis ou partes autónomas destes, com o seguinte senti-do e alcance:

a) Prevenir práticas de subavaliação na transmissão de imó-veis ou nas prestações de serviços com estes conexas,quando o destinatário das operações seja um sujeito pas-sivo sem direito à dedução integral ou quando entre estee o transmitente ou prestador existam relações especi-ais tal como estas se encontram definidas para efeitos deIRC, prevendo, para tanto, uma derrogação ao previstono artigo 16.º do Código do IVA, mediante a aplicação,naquelas circunstâncias, do valor normal como basetributável;

b) Definir, nas operações realizadas entre sujeitos passivos,como devedor de imposto o destinatário de prestações deserviços conexas com a construção de edifícios, bem comoo adquirente, locatário ou cessionário no caso das opera-ções sobre imóveis sujeitas a tributação, ainda que poropção;

c) Rever os requisitos necessários ao exercício do direito arenunciar à isenção de IVA constante dos n.ºs 4 a 7 doartigo 12.º do Código do IVA, introduzindo restrições atal direito quando, nas operações realizadas ou a reali-zar, estejam envolvidos sujeitos passivos sem direito àdedução integral ou quando entre eles existam relaçõesespeciais tal como estas se encontram definidas paraefeitos de IRC, devendo, no mesmo contexto, reformular

todo o procedimento administrativo, as exigências e obri-gações declarativas previstas no Decreto-Lei n.º 241/86,de 20 de Agosto, de modo a reforçar os mecanismos decontrolo da utilização deste regime.

4 - Em decorrência da alteração introduzida pela presentelei à alínea b) do n.º 9 do artigo 71.º do Código do IVA, o artigo 6.ºdo Decreto-Lei n.º 201/2003, de 10 de Setembro, que regula oregisto informático de execuções previsto no Código de Proces-so Civil passa a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 6.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - Para efeitos da alínea e) do número anterior, considera-se

existir interesse atendível quando a consulta do registo informático deexecuções se destine à obtenção de certificado para demonstração danatureza incobrável de créditos resultantes de incumprimentocontratual.

3 - [Anterior n.º 2]”.

ARTIGO 46.ºRegiões de turismo e juntas de turismo

1 - A transferência a título de IVA destinada às regiões deturismo e juntas de turismo é de A 18,2 milhões.

2 - A receita a transferir para as regiões de turismo e juntasde turismo ao abrigo do número anterior é distribuída com baseem critérios a fixar por despacho conjunto dos Ministros deEstado e da Administração Interna, de Estado e das Finanças eda Economia e da Inovação, tendo em conta, nomeadamente, omontante transferido em 2005, nos termos do artigo 31.º da Lein.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.

ARTIGO 47.ºImposto do Selo

1 - Os artigos 5.º, 7.º, 9.º, 13.º e 63.º-A do Código do Impostodo Selo (9), aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de Setembro,passam a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 5.º[…]

A obrigação tributária considera-se constituída:a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ..............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................m) .............................................................................................n) ..............................................................................................o) Nos actos referidos na verba n.º 26 da Tabela anexa ao presente

Código, no momento da celebração da escritura, salvo quandoo acto revista a forma de documento particular ou de diplo-ma, caso em que a obrigação tributária se considera constitu-ída, respectivamente, no momento da assinatura do docu-mento ou da entrada em vigor do diploma;

p) ..............................................................................................q) ..............................................................................................r) ...............................................................................................

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Boletim do Contribuinte24

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

ARTIGO 7.º[…]

1 - São também isentos do imposto:a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ..............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................m) O reporte de valores mobiliários ou direitos equiparados rea-

lizado em bolsa de valores;n) ..............................................................................................o) ..............................................................................................p) ..............................................................................................q) A constituição e o aumento do capital resultante da entrega por

uma ou mais sociedades de capitais da totalidade do respecti-vo património ou de um ou vários ramos da sua actividade auma ou mais sociedades de capitais em vias de constituiçãoou já existentes;

r) ...............................................................................................s) Os registos e averbamentos relativos a veículo que utilize ex-

clusivamente energia eléctrica ou solar, ou outra forma nãopoluente de energia, efectuados em conservatórias de registoe respectivos postos de atendimento ou em serviçosdesconcentrados da Direcção-Geral de Viação.

2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................

ARTIGO 9.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - À tributação dos negócios jurídicos sobre bens imóveis, pre-

vista na Tabela Geral, aplicam-se as regras de determinação da matériatributável do Código do Imposto Municipal sobre as TransmissõesOnerosas de Imóveis (CIMT).

ARTIGO 13.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - Quando a propriedade for transmitida separadamente do

usufruto, o imposto devido pelo adquirente, em consequência da

consolidação da propriedade com o usufruto, incide sobre a dife-rença entre o valor patrimonial tributário do prédio constante damatriz e o valor da nua propriedade considerado na respectivaliquidação.

ARTIGO 63.º - A[…]

1 - Nenhuma pessoa singular ou colectiva poderá autorizar olevantamento de quaisquer depósitos que lhe tenham sido confiados,que hajam constituído objecto de uma transmissão gratuita, por ela dequalquer forma conhecida, sem que se mostre pago o imposto do selorelativo a esses bens, ou, verificando-se qualquer isenção, sem que semostre cumprida a respectiva obrigação declarativa a que se refere on.º 2 do artigo 26.º

2 - ............................................................................................ ”

2 -A redacção dada pela presente lei ao artigo 9.º do Códigodo Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de Se-tembro, tem carácter interpretativo.

CAPÍTULO VIIIImpostos Especiais

ARTIGO 48.ºAlteração ao Código dos Impostos Especiais de Consumo

Os artigos 9.º, 22.º, 24.º, 28.º, 30.º, 45.º, 52.º, 55.º, 57.º, 67.º,73.º, 83.º, 84.º e 85.º do Código dos Impostos Especiais de Consu-mo (10), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezem-bro, passam a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 9.ºLiquidação, pagamento e facto extintivo da dívida

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - Para além do disposto no artigo 40.º da Lei Geral Tributária, a

prestação tributária extingue-se sempre que, em consequência de umainfracção, ocorra a apreensão de produtos e estes sejam abandonados,declarados perdidos ou não possam ser restituídos ao seu proprietá-rio, por este não preencher as condições exigidas por lei no caso deprodutos de utilização condicionada.

ARTIGO 22.º[…]

1 - ..............................................................................................a) Pacto social actualizado e devidamente registado, no caso de

pessoas colectivas, ou declaração de início de actividade, nocaso de pessoas singulares, atestando que a actividade econó-mica principal consiste na produção, transformação, armaze-nagem ou comercialização de produtos sujeitos a IEC, exce-pto nos casos em que a actividade económica do operadorseja exclusivamente a prestação de armazenagem;

b) ..............................................................................................c) Cartão de identificação de pessoa colectiva ou de comerciante

em nome individual, conforme o caso, que mencione umaactividade principal relacionada com a produção, armazena-gem ou comercialização de produtos sujeitos a IEC, devendo,quando se trate de número provisório, ser apresentado o car-tão definitivo no prazo máximo de seis meses, sob pena de seproceder à revogação da autorização;

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Boletim do Contribuinte 25

d) Cópia do documento de licenciamento das instalações, quandoexigível, bem como do registo do prédio na respectivaconservatória ou da correspondente inscrição matricial, ou,se for o caso, do respectivo contrato de arrendamento ouqualquer outro título que legitime a utilização das instalaçõespara o exercício da actividade;

e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ................................................................................................2 - ..............................................................................................

ARTIGO 24.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) Comunicar à autoridade aduaneira a alteração dos gerentes ou

administradores, bem como qualquer outra alteração dos pres-supostos subjacentes à concessão do estatuto;

h) ..............................................................................................

ARTIGO 28.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) Cumprir os demais procedimentos prescritos pela autoridade

aduaneira.

ARTIGO 30.º[…]

...................................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) Cumprir os demais procedimentos prescritos pela autoridade

aduaneira.

ARTIGO 45.º[…]

1 - O representante fiscal e o operador registado prestarão garan-tia cujo montante mínimo, sempre que se trate de autorizações derecepção de produtos sujeitos a taxas positivas, será igual a 25% doimposto médio mensal, calculado sobre as declarações de introduçãono consumo processadas no ano anterior ou, no caso de início deactividade, do valor médio mensal que se espera atingir no primeiroano, não podendo aquele valor, no continente, ser inferior a A 50 000.

2 - ..............................................................................................

ARTIGO 52.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................a) Superior a 0,5 % vol. e inferior ou igual a 1,2 % vol. de álcool

adquirido – 6,46/hl;b) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e inferior ou igual a 8º

Plato – 8,10/hl;c) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 8º e

inferior ou igual a 11º Plato – 12,93/hl;d) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 11º e

inferior ou igual a 13º Plato – 16,19/hl;e) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 13º e

inferior ou igual a 15º Plato – 19,40/hl;f) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 15º Plato

– 22,70/hl.

ARTIGO 55.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - A taxa do imposto aplicável aos produtos intermédios é de €

54,57/hl.

ARTIGO 57.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - A taxa do imposto aplicável às bebidas espirituosas é de €

937,15/hl.

ARTIGO 67.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - As estampilhas especiais podem ainda ser vendidas ao res-

ponsável pelo pagamento da dívida aduaneira na importação, ao de-tentor, no caso de detenção para fins comerciais, ao arrematante, nocaso de venda judicial ou em processo administrativo e aos sujeitospassivos a que se refere a alínea e) do n.º 2 do artigo 3.º, desde queregularizada a situação fiscal.

7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................11 - .............................................................................................12 - ............................................................................................

ARTIGO 73.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - A taxa aplicável ao metano e aos gases de petróleo usados

como carburante é de A 104,35/1000 kg e, quando usados como com-bustível, é de A 7,65/1000 kg, taxa igualmente aplicável ao acetilenousado como combustível.

4 - A taxa aplicável ao gás natural usado como carburante é deA 2,66/gigajoule.

5 - ..............................................................................................6 - A taxa aplicável aos produtos petrolíferos e energéticos classi-

ficados pelas posições NC 2701, 2702 e 2704 é de A 4,07/1000 kg.

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Boletim do Contribuinte26

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................11 - .............................................................................................

ARTIGO 83.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................a) Elemento específico – 52,31;b) ..............................................................................................5 - ..............................................................................................

ARTIGO 84.º[…]

O imposto sobre o tabaco relativo a charutos, cigarrilhas, tabacode corte fino destinado a cigarros de enrolar e restantes tabacos defumar reveste a forma de ad valorem, resultando da aplicação aorespectivo preço de venda ao público nas percentagens seguintes:

a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) Tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar – 40,6%;d) Restantes tabacos de fumar – 40,6%.

ARTIGO 85.º[…]

1 - ..............................................................................................a) Elemento específico – 7,50;b) Elemento ad valorem – 36,5%.2 - ............................................................................................ ”

ARTIGO 49.ºTaxas do imposto sobre os produtos petrolíferos

e energéticos

1 - Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 73.º do Código dosImpostos Especiais de Consumo, os valores das taxas unitárias doimposto aplicáveis no continente aos produtos indicados no n.º 2são fixados por portaria dos Ministros de Estado e das Finanças eda Economia e da Inovação, tendo em consideração os diferentesimpactos ambientais de cada um dos produtos petrolíferos eenergéticos, favorecendo gradualmente os menos poluentes.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, a fixação, ou arespectiva alteração, é efectuada dentro dos seguintes intervalos:

Produto Código NC Taxa

do Imposto

(em euros)

Mínima Máxima

Gasolina com chumbo .... 2710 11 51 a 2710 11 59 620,00 620,00

Gasolina sem chumbo ..... 2710 11 41 a 2710 11 49 359,00 620,00

Petróleo ........................... 271019 21 a 2710 19 25 302,00 339,18

Petróleo colorido e mar-

cado ................................ 2710 19 25 0,00 149,64

Gasóleo ............................. 2710 19 41 a 2710 19 49 302,00 365,70

Gasóleo colorido e mar-

cado ................................. 2710 19 41 a 2710 19 49 21,00 149,64

Fuelóleo com teor de

enxofre superior a 1% ... 2710 19 63 a 2710 19 69 15,00 34,92

Fuelóleo com teor de

enxofre inferior ou igual

a 1% ................................. 2710 19 61 15,00 29,93

3 - Para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 75.º do referidoCódigo, os valores das taxas unitárias do imposto aplicáveis naIlha de São Miguel aos produtos a seguir indicados são fixadospor resolução do Conselho do Governo Regional, podendo seralterados dentro dos seguintes intervalos:

Produto Código NC Taxa

do Imposto

(em euros)

Mínima Máxima

Gasolina com chumbo .... 2710 11 51 a 2710 11 59 620,00 620,00Gasolina sem chumbo ..... 2710 11 41 a 2710 11 49 359,00 620,00Petróleo ........................... 2710 19 21 a 2710 19 25 49,88 339,18Gasóleo ............................. 2710 19 41 a 2710 19 49 49,88 299,28Gasóleo agrícola .............. 2710 19 41 a 2710 19 49 21,00 199,52Fuelóleo com teor de enxofre superior a 1% ... 2710 19 63 a 2710 19 69 0,00 34,92Fuelóleo com teor de enxofre inferior ou igual

a 1% ................................. 2710 19 61 0,00 29,93

4 - Para efeitos do disposto no artigo 76.º do referido Código,os valores das taxas unitárias do imposto aplicáveis na RegiãoAutónoma da Madeira aos produtos referidos no n.º 2 são fixa-dos por portaria do membro competente do Governo Regional,podendo ser alterados dentro dos intervalos fixados no mesmonúmero.

5 - Mantém-se em vigor em 2006 o adicional às taxas doimposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, no mon-tante de € 0,005 por litro para a gasolina e no montante de €0,0025 por litro para o gasóleo rodoviário e o gasóleo colorido emarcado, que constitui receita própria do fundo financeiro decarácter permanente previsto no Decreto-Lei n.º 63/2004, de 22de Março, até ao limite máximo de € 30 milhões anuais.

6 - O adicional a que se refere o número anterior integra osvalores das taxas unitárias fixados nos termos dos n.ºs 1 e 2deste artigo.

7 - Fica o Governo autorizado a alterar o Código dos Impos-tos Especiais de Consumo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, com o seguinte sentido e alcance:

a) Isentar total ou parcialmente de imposto, os produtospetrolíferos e energéticos quando contiverem ou foremconstituídos por um ou mais dos seguintesbiocombustíveis:i) Produtos abrangidos pelos códigos NC 1507 a 1518;ii) Produtos abrangidos pelos códigos NC 3824 90 55 e

3824 90 80 a 3824 90 99 para os respectivos compo-nentes produzidos a partir de biomassa;

iii) Produtos abrangidos pelos códigos NC 2207 20 00 eNC 2905 11 00 que não sejam de origem sintética;

iv) Produtos obtidos a partir de biomassa, incluindo osprodutos abrangidos pelos códigos NC 4401 e 4402.

b) Prever que o montante da isenção total ou parcial nãopossa ser superior ao montante de imposto devido cor-respondente à percentagem de incorporação dosbiocombustíveis nos produtos elegíveis para beneficiarda referida isenção;

c) Prever que a isenção seja modulada, relativamente a cadaum dos produtos, em função dos preços das matérias-

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Boletim do Contribuinte 27

primas dos biocombustíveis e dos combustíveis fósseisque pretendem substituir, de forma a não conduzir auma sobrecompensação dos custos adicionais associadosà produção dos biocombustíveis;

d) Prever que a isenção possa ser concedida para um períodonão superior a seis anos com base num programaplurianual, apresentado pelo operador económico, quegaranta um fornecimento sustentado do biocombustível;

e) Prever que os pequenos produtores de biocombustíveis,definidos nos termos do diploma que transpõe para aordem jurídica nacional a Directiva n.º 2003/30/CE, doParlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Maio de2003, beneficiem de isenção total do imposto sobre osprodutos petrolíferos e energéticos;

f) Prever que a concessão da isenção para os biocombustíveisjá incorporados em carburantes provenientes de outrosEstados-membros ou importados fica condicionada à exis-tência de um mecanismo de certificação europeu quegaranta a origem e as quantidades incorporadas nos car-burantes.

ARTIGO 50.ºImposto Automóvel

1 - Os artigos 1.º e 17.º do Decreto-Lei n.º 40/93, de 18 deFevereiro, passam a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 1.º

1 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) [Revogada];d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................2 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) Veículos ligeiros de mercadorias, de caixa aberta, fechada ou

sem caixa, com lotação máxima de três lugares, incluindo o docondutor, com excepção dos abrangidos pela tabela III;

c) ...............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - O IA dos veículos automóveis, novos ou usados, abrangidos

pela Tabela I, é de natureza específica e variável em função dos esca-lões de cilindrada e das emissões de dióxido de carbono (CO2), emciclo combinado de ensaios, constantes das respectivas homologa-ções técnicas ou, no caso de não constarem, resultantes de mediçãoefectiva, consoante o combustível consumido no respectivo sistemade propulsão, sendo o das restantes categorias determinado exclusi-vamente pelos escalões de cilindrada, segundo as tabelas III, IV, V eVI anexas ao presente diploma, que dele fazem parte integrante,correspondendo a tabela II às fórmulas de conversão em centímetroscúbicos a aplicar aos veículos automóveis não convencionais.

5 - As tabelas I, III, IV, V e VI aplicam-se aos seguintes veículosautomóveis:

Tabela I:a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................

Tabela III:a) Veículos ligeiros de mercadorias de caixa fechada, com lotação

máxima de três lugares, incluindo o do condutor e altura inte-rior da caixa de carga, constante da homologação técnica, infe-rior a 120 cm;

b) Veículos ligeiros de mercadorias de caixa fechada, com lotaçãomáxima de três lugares, incluindo o do condutor e tracção àsquatro rodas, permanente ou inserível.

Tabela IV:a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................Tabela V: ....................................................................................

Tabela VI: - Veículos automóveis ligeiros mistos, com peso brutosuperior a 2300 kg, desde que não apresentem tracção àsquatro rodas permanente ou inserível.

6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................11 - .............................................................................................12 - ............................................................................................13 - ............................................................................................14 - Os veículos com sistema de propulsão a gasolina beneficiam

de uma redução no montante do imposto total a pagar de:a) A 150 caso apresentem emissões de CO2 iguais ou inferiores a

110 g/km;b) A 50 caso apresentem emissões de CO2 superiores a 110 mas

inferiores a 121 g/km.15 - Os veículos com sistema de propulsão a gasóleo beneficiam

de uma redução no montante do imposto total a pagar de:a) A 150 caso apresentem emissões de CO2 iguais ou inferiores a

90 g/km;b) A€ 50 caso apresentem emissões de CO2 superiores a 90 mas

inferiores a 101 g/km.

ARTIGO 17.º

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) Documento comprovativo da medição efectiva das emissões de

CO2 por centro técnico legalmente autorizado, sempre quetal elemento não conste dos documentos referidos na alíneaanterior.

5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - .......................................................................................... ”

2 - As tabelas de taxas I, III, IV e V anexas ao Decreto-Lei n.º40/93, de 18 de Fevereiro, passam a ser as seguintes:

Tabela IComponente Cilindrada

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 3,47 2.238,90

Mais de 1250 .................... 8,21 8.161,92

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Boletim do Contribuinte28

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

Componente AmbientalVeículos a gasolina

Escalões de CO2 Taxas Parcela a abater

(em gramas por qilometro) (em euros) (em euros)

Até 120 g/km .................... 0,40 0,00

De 121 a 180 g/km .......... 5,50 612,00

De 181 a 210 g/km .......... 21,05 3.411,00

Mais de 210 g/km ............. 28,71 5.019,60

Veículos a gasóleo

Escalões de CO2 Taxas Parcela a abater

(em gramas por quilómetro) (em euros) (em euros)

Até 100g /km .................... 1,00 0,00

De 101 a 150 g/km .......... 10,10 900,00

De 151 a 180 g/km .......... 28,71 3.706,50

Mais de 180 g/km ............. 33,50 4.568,70

Tabela III

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 1,53 989,26

Mais de 1250 .................... 3,62 3.601,76

Tabela IV

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 0,39 247,32

Mais de 1250 .................... 0,91 897,32

Tabela V

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 1,15 741,94

Mais de 1250 .................... 2,71 2.691,94

3 - Às tabelas de taxas anexas ao Decreto-Lei n.º 40/93, de 18de Fevereiro, é aditada a tabela VI com a seguinte redacção:

Tabela VI

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 2,29 1.483,90

Mais de 1250 .................... 5,44 5.421,40

4 - O artigo 1.º da Lei n.º 151/99, de 14 de Setembro, passa ater a seguinte redacção:

“ARTIGO 1.º

Sem prejuízo de outros benefícios previstos na restante legisla-ção aplicável, podem ser concedidas às pessoas colectivas de utilida-de pública as seguintes isenções:

a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) Imposto sobre veículos, imposto de circulação e imposto auto-

móvel nos casos em que os veículos a adquirir a título onero-so sejam tributados pelas Tabelas III, IV, V e VI, anexas aoDecreto-Lei n.º 40/93, de 18 de Fevereiro;

g) ............................................................................................. ”

5 - A redacção dada pelos números anteriores da presente leiaos artigos 1.º e 17.º e às tabelas anexas ao Decreto-Lei n.º 40/93,de 18 de Fevereiro, bem como ao artigo 1.º da Lei n.º 151/99, de14 de Setembro, entra apenas em vigor no dia 1 de Julho de2006.

6 - É revogado o n.º 4 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 40/93, de18 de Fevereiro.

7 - Os artigos 2.º e 10.º do Decreto-Lei n.º 292-A/2000 (11),de 15 de Novembro, que cria um incentivo fiscal à destruiçãode automóveis ligeiros em fim de vida através da atribuição deum crédito de imposto automóvel, passam a ter a seguinteredacção:

“ARTIGO 2.º

1 - ..............................................................................................2 - O incentivo previsto no número anterior deve ser requerido à

Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre oConsumo (DGAIEC), mediante exibição do certificado de destruiçãoa que alude o n.º 1 do artigo 4.º, e nos termos seguintes:

a) Automóveis ligeiros a destruir com 10 anos ou mais e menos de15 anos: redução de 1000 euros no imposto automóvel;

b) Automóveis ligeiros a destruir com 15 anos ou mais: reduçãode 1250 euros no imposto automóvel.

3 - ..............................................................................................

ARTIGO 10.º

1 - O presente diploma entra em vigor no dia 1 de Dezembro de2000, vigorando até 31 de Dezembro de 2006.

2 - ..............................................................................................3 - ............................................................................................ ”

8 - Fica o Governo autorizado a introduzir alterações aoregime e aos requisitos exigíveis para beneficiar do incentivofiscal à destruição de automóveis ligeiros em fim de vida previs-tos no Decreto-Lei n.º 292-A/2000, de 15 de Novembro, com oseguinte sentido e alcance:

a) Reajustar os requisitos relativos às condições de circula-ção, ao período mínimo de propriedade do veículo a aba-ter e à antiguidade mínima da viatura, de modo a mino-rar os actuais constrangimentos à eficácia desta medi-da;

b) Criar novas condições que estimulem a adesão a esteincentivo, por via da redução dos procedimentos buro-cráticos exigíveis e do alargamento das entidades e lo-cais legalmente autorizados para a recolha dos veículosem fim de vida;

c) Rever as normas de incidência da tributação dos veículosde modo a consagrar mecanismos penalizadores para adetenção de viaturas em final de vida, ainda que estasnão circulem, estimulando a respectiva entrega paraabate, bem como para as importações e aquisições nou-tros Estados-membros de veículos em fim de vida.

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Boletim do Contribuinte 29

ARTIGO 51.ºRegime transitório do Imposto Automóvel

1 - Desde o início da vigência da presente lei e até 30 deJunho de 2006, o artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 40/93, de 18 deFevereiro, passa a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 1.º

1 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) [Revogada];d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................2 - ..............................................................................................a) ...............................................................................................b) Veículos ligeiros de mercadorias, de caixa aberta, fechada ou

sem caixa, com lotação máxima de três lugares, incluindo o docondutor, com excepção dos abrangidos pela tabela III;

c) ...............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................

Tabela I:a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................

Tabela III:a) Veículos ligeiros de mercadorias de caixa fechada, com lotação

máxima de três lugares, incluindo o do condutor e altura inte-rior da caixa de carga, constante da homologação técnica, infe-rior a 120 cm;

b) Veículos ligeiros de mercadorias de caixa fechada, com lotaçãomáxima de três lugares, incluindo o do condutor e tracção àsquatro rodas, permanente ou inserível;

Tabela IV:a) ................................................................................................b) ...............................................................................................

Tabela V: ....................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................11 - .............................................................................................12 - ............................................................................................13 - ............................................................................................14 - ............................................................................................15 - [Revogada].”

2 - Desde o início da vigência da presente lei e até 30 deJunho de 2006, as tabelas de taxas I, III, IV e V, anexas ao Decre-to-Lei n.º 40/93, de 18 de Fevereiro, passam a ser as seguintes:

“TABELA I

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 3,83 2.473,16

Mais de 1250 .................... 9,06 9.010,66

Tabela III

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 1,53 989,26

Mais de 1250 .................... 3,62 3.601,76

Tabela IV

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 0,39 247,32

Mais de 1250 .................... 0,91 897,32

Tabela V

Escalão de cilindrada Taxas por Parcela a abater

em centímetros cúbicos centímetros cúbicos (em euros)

(em euros)

Até 1250 ........................... 1,15 741,94

Mais de 1250 .................... 2,71 2.691,94 ”

ARTIGO 52.ºImpostos de circulação e camionagem

Os artigos 3.º e 6.º do Regulamento dos Impostos de Circu-lação e Camionagem, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 116/94, de 3de Maio, e republicado pelo Decreto-Lei n.º 89/98, de 6 de Abrile alterado pelo Decreto-Lei n.º 322/99, de 12 de Agosto, passama ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 3.º

1 - O montante do imposto será determinado em função do pesobruto dos veículos, do número de eixos, do tipo de suspensão doseixos motores e do ano da primeira matrícula do veículo motor.

2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................

ARTIGO 6.º

1 - As taxas anuais do ICi e do ICa são as seguintes:

ICI

Veículos de Peso Bruto <= a 12 t

Escalões de peso bruto Taxas anuais(em quilogramas) (em Euros)

Até 2500 .................................................... 25,542501 a 3500 ............................................... 42,743501 a 7500 ............................................... 101,167501 a 11999 ............................................. 166,00

Escalões de peso

bruto (em

quilogramas)

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

2 EIXOS

12000 175,61 178,74 167,50 170,48 161,80 164,67 156,42 159,20 154,17 156,91

12001 a 12999 248,45 290,91 236,97 277,47 228,90 268,02 221,29 259,11 218,11 255,38

13000 a 14999 249,66 292,61 238,13 279,10 230,02 269,59 222,37 260,63 219,17 256,88

15000 a 17999 277,93 306,66 265,10 292,49 256,07 282,53 247,56 273,14 243,99 269,21

>= 18000 351,21 386,14 334,99 368,31 323,58 355,76 312,82 343,94 308,31 338,98

3 EIXOS

< 15000 174,96 247,00 166,88 235,59 161,20 227,57 155,84 220,00 153,59 216,83

15000 a 16999 246,52 276,06 235,13 263,30 227,12 254,34 219,57 245,88 216,41 242,34

17000 a 17999 246,52 278,74 235,13 265,86 227,12 256,81 219,57 248,27 216,41 244,70

18000 a 18999 316,84 349,18 302,20 333,05 291,91 321,71 282,21 311,01 278,14 306,53

19000 a 20999 317,76 349,18 303,08 333,05 292,76 321,71 283,03 311,01 278,95 306,53

21000 a 22999 318,37 351,21 303,66 334,99 293,32 323,58 283,57 312,82 279,49 308,31

>= 23000 353,58 388,93 337,24 370,96 325,76 358,33 314,93 346,42 310,39 341,43

>= 4 EIXOS

< 23000 247,00 275,25 235,59 262,54 227,57 253,59 220,00 245,17 216,83 241,63

23000 a 24999 312,86 349,18 298,41 333,05 288,24 321,71 278,66 311,01 274,65 306,53

25000 a 25999 316,23 349,52 301,62 333,37 291,35 322,02 281,66 311,32 277,60 306,83

26000 a 26999 589,83 660,60 562,58 630,08 543,42 608,62 525,36 588,40 517,79 579,92

27000 a 28999 594,53 668,33 567,07 637,46 547,76 615,75 529,55 595,29 521,92 586,71

>= 29000 602,07 673,49 574,26 642,38 554,70 620,50 536,27 599,88 528,54 591,23

Taxas anuais (em Euros )

2000 e após

Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros )

Veículos a motor de peso bruto >= 12 t

Ano da 1ª matrícula

Até 1990 (inclusivé) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999

(1) Suspensão considerada equivalente segundo a definição do anexo III da Directiva

n.º 96/53/CE, do Conselho, de 25 de Julho, que fixa as dimensões máximas autorizadas

no tráfego nacional e internacional e os pesos máximos autorizados no tráfego interna-

cional para certos veículos rodoviários em circulação na Comunidade (JO, n.º L 235, de

17 de Setembro de 1996, p. 59).

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Boletim do Contribuinte30

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

(1) Suspensão considerada equivalente segundo a definição do anexo III da Directiva

n.º 96/53/CE, do Conselho, de 25 de Julho, que fixa as dimensões máximas autorizadas

no tráfego nacional e internacional e os pesos máximos autorizados no tráfego interna-

cional para certos veículos rodoviários em circulação na Comunidade (JO, n.º L 235, de

17 de Setembro de 1996, p. 59).

2 - ..............................................................................................3 - ............................................................................................ ”

CAPÍTULO IXImpostos Locais

ARTIGO 53.ºImposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas

de Imóveis

Os artigos 9.º e 17.º do Código do Imposto Municipal sobre asTransmissões Onerosas de Imóveis (12), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, passam a ter a seguinteredacção:

“ARTIGO 9.º[…]

São isentas do IMT as aquisições de prédio urbano ou de fracçãoautónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação,cujo valor que serviria de base à liquidação não exceda € 83 500.

ARTIGO 17.º[…]

1 - As taxas do IMT são as seguintes:a) Aquisição de prédio urbano ou de fracção autónoma de prédio

urbano destinado exclusivamente a habitação:

Valor sobre que incide o IMT Taxas percentuaisEm euros Marginal Média (*)

Até 83 500 ............................................ 0 0De mais de 83 500 até 114 800 ............ 2 0,5453De mais de 114 800 até 156 500 .......... 5 1,7323De mais de 156 500 até 260 900 .......... 7 3,8402De mais de 260 900 até 521 700 .......... 8Superior a 521 700 ............................... 6 taxa única

* No limite superior do escalão

(1) Suspensão considerada equivalente segundo a definição do anexo III da Directiva

n.º 96/53/CE, do Conselho, de 25 de Julho, que fixa as dimensões máximas autorizadas

no tráfego nacional e internacional e os pesos máximos autorizados no tráfego interna-

cional para certos veículos rodoviários em circulação na Comunidade (JO, n.º L 235, de

17 de Setembro de 1996, p. 59).

ICa

Veículos de Peso Bruto <= a 12 t

Escalões de peso bruto Taxas anuais(em quilogramas) (em Euros)

Até 2500 .................................................... 16,462501 a 3500 ............................................... 27,433501 a 7500 ............................................... 62,357501 a 11999 ............................................. 104,75

Escalões de peso

bruto (em

quilogramas)

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

2+1 EIXOS

12000 174,45 175,30 166,39 167,21 160,72 161,51 155,38 156,14 153,14 153,89

12001 a 17999 245,31 295,24 233,98 281,60 226,01 272,01 218,50 262,97 215,35 259,18

18000 a 24999 323,84 374,33 308,88 357,04 298,36 344,88 288,45 333,42 284,29 328,62

25000 a 25999 349,52 379,84 326,88 362,30 318,80 349,96 314,56 338,33 313,32 333,45

>= 26000 650,36 700,39 620,32 668,04 599,19 645,29 579,28 623,84 570,93 614,85

2+2 EIXOS

< 23000 245,31 273,91 233,98 261,25 226,01 252,36 218,50 243,97 215,35 240,45

23000 a 25999 312,86 347,15 298,41 331,11 288,24 319,83 278,66 309,21 274,65 304,75

26000 a 30999 594,53 663,82 567,07 633,16 547,76 611,59 529,55 591,27 521,92 582,75

31000 a 32999 631,16 676,84 602,01 645,58 581,50 623,59 562,18 602,87 554,08 594,18

>= 33000 671,55 794,38 640,53 757,68 618,72 731,88 598,16 707,55 589,54 697,36

2+3 EIXOS

< 36000 591,63 660,60 564,31 630,08 545,09 608,62 526,97 588,40 519,38 579,92

36000 a 37999 647,22 698,37 617,32 666,11 596,30 643,42 576,48 622,04 568,17 613,07

>= 38000 670,27 785,37 639,30 749,09 617,53 723,57 597,01 699,53 588,40 689,45

3+2 EIXOS

< 36000 591,63 657,38 564,31 627,01 545,09 605,65 526,97 585,53 519,38 577,09

36000 a 37999 611,46 681,43 583,21 649,95 563,35 627,82 544,63 606,95 536,78 598,20

38000 a 39999 614,41 724,72 586,03 691,25 566,07 667,70 547,26 645,51 539,37 636,21

>= 40000 707,16 894,76 674,50 853,43 651,53 824,36 629,87 796,96 620,80 785,48

>= 3+3 EIXOS

< 36000 547,81 657,38 522,51 627,01 504,71 605,65 487,94 585,53 480,91 577,09

36000 a 37999 660,60 717,74 630,08 684,59 608,62 661,27 588,40 639,30 579,92 630,08

38000 a 39999 663,82 722,63 633,16 689,25 611,59 665,77 591,27 643,65 582,75 634,37

>= 40000 670,27 727,52 639,30 693,91 617,53 670,28 597,01 648,00 588,40 638,66

Taxas anuais (em Euros )

2000 e após

Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros )

Veículos articulados e conjuntos de veículos

Ano da 1ª matrícula

Até 1990 (inclusivé) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999

2000 e após

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

111,29 112,93 107,17 108,75 105,47 107,03 104,31 105,85 103,37 104,90

130,53 168,92 125,70 162,67 123,70 160,09 122,34 158,32 121,24 156,89

132,09 173,76 127,20 165,73 125,19 160,09 123,80 154,77 122,69 152,54

132,88 169,58 127,96 163,31 125,93 160,72 124,54 158,94 123,42 157,51

160,23 233,68 154,31 225,03 151,86 221,46 150,18 219,01 148,83 217,04

187,85 295,41 180,90 284,48 178,03 279,97 176,07 276,87 174,48 274,38

110,74 132,88 106,64 127,96 104,95 125,93 103,79 124,54 102,86 123,42

132,48 170,42 127,58 164,11 125,56 161,51 124,17 159,73 123,05 158,29

158,98 224,11 153,10 215,82 150,67 212,40 149,01 210,05 147,67 208,16

159,77 239,65 153,85 230,78 151,41 227,12 149,74 224,61 148,39 222,59

239,65 298,88 230,78 287,82 227,12 283,26 224,61 280,12 222,59 277,60

132,48 168,75 127,58 162,50 125,56 159,93 124,17 158,16 123,05 156,74

185,48 223,24 178,61 214,98 175,78 211,57 173,84 209,23 172,28 207,35

211,98 244,49 204,13 235,45 200,90 231,71 198,67 229,15 196,89 227,09

343,78 426,88 331,06 411,08 325,81 404,56 322,21 400,09 319,31 396,49

345,48 428,13 332,69 412,28 327,42 405,75 323,80 401,26 320,89 397,65

389,52 576,71 375,10 555,37 369,16 546,56 365,08 540,52 361,79 535,66

Veículos a motor de peso bruto >= 12 t

>= 29000

23000 a 24999

25000 a 25999

26000 a 26999

27000 a 28999

21000 a 22999

>= 23000

>= 4 EIXOS

< 23000

3 EIXOS

< 15000

15000 a 17999

18000 a 20999

13000 a 13999

14000 a 14999

15000 a 17999

>= 18000

Taxas anuais (em Euros )

2 EIXOS

12000

12001 a 12999

Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros )

Escalões de peso bruto

(em quilogramas)

Ano da 1ª matrícula

Até 1990 (inclusivé) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999

(1) Suspensão considerada equivalente segundo a definição do anexo III da Directiva

n.º 96/53/CE, do Conselho, de 25 de Julho, que fixa as dimensões máximas autorizadas

no tráfego nacional e internacional e os pesos máximos autorizados no tráfego interna-

cional para certos veículos rodoviários em circulação na Comunidade (JO, n.º L 235, de

17 de Setembro de 1996, p. 59).

2000 e após

Escalões de peso bruto

(em quilogramas)

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

Com

suspensão

pneumática

ou

equivalente

(1)

Com outro

tipo de

suspensão

2+1 EIXOS

12000 113,92 113,92 108,65 108,65 104,95 104,95 101,46 101,46 100,00 100,00

12001 a 17999 135,61 173,59 129,35 165,57 124,94 159,93 120,79 154,61 119,05 152,39

18000 a 24999 174,45 227,83 166,39 217,31 160,72 209,90 155,38 202,93 153,14 200,00

25000 a 25999 219,56 320,50 209,41 305,69 202,28 295,28 195,56 285,47 192,74 281,36

>= 26000 330,30 440,40 315,04 420,06 304,31 405,75 294,20 392,26 289,96 386,61

2+2 EIXOS

< 23000 135,61 173,93 129,35 165,90 124,94 160,25 120,79 154,92 119,05 152,69

23000 a 24999 163,54 218,70 155,98 208,59 150,67 201,49 145,66 194,79 143,56 191,99

25000 a 25999 190,79 229,63 181,98 219,03 175,78 211,57 169,94 204,54 167,49 201,59

26000 a 28999 273,37 383,47 260,74 365,76 251,86 353,30 243,49 341,56 239,98 336,63

29000 a 30999 328,04 438,25 312,89 418,01 302,23 403,77 292,19 390,35 287,98 390,35

31000 a 32999 386,48 512,19 368,62 488,53 356,07 471,90 344,24 456,21 339,28 449,64

>= 33000 514,70 592,09 490,92 564,74 474,20 545,50 458,44 527,37 451,84 519,77

2+3 EIXOS

< 36000 381,59 437,39 363,96 417,19 351,57 402,98 339,88 389,59 334,98 383,97

36000 a 37999 410,86 568,38 391,88 542,12 378,53 523,66 365,95 506,26 360,68 498,96

>= 38000 565,61 611,15 539,48 582,92 521,10 563,07 503,79 544,35 496,53 536,51

3+2 EIXOS

< 36000 325,47 379,71 310,43 362,17 299,86 349,83 289,89 338,21 285,72 333,33

36000 a 37999 385,35 503,50 367,55 480,24 355,03 463,88 343,23 448,47 338,29 442,01

38000 a 39999 503,50 589,23 480,24 562,01 463,88 542,87 448,47 524,83 442,01 517,26

>= 40000 696,47 810,04 664,30 772,62 641,67 746,30 620,35 721,50 611,41 711,10

>= 3+3 EIXOS

< 36000 271,22 352,59 258,69 336,30 249,88 324,85 241,58 314,05 238,10 309,52

36000 a 37999 354,33 438,25 337,97 418,01 326,45 403,77 315,61 390,35 311,06 384,73

38000 a 39999 410,86 440,40 391,88 420,06 378,53 405,75 365,95 392,26 360,68 386,61

>= 40000 416,10 593,33 396,88 565,92 383,36 546,65 370,62 528,48 365,28 520,87

Taxas anuais (em Euros )Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros ) Taxas anuais (em Euros )

Veículos articulados e conjuntos de veículos

Ano da 1ª matrícula

Até 1990 (inclusivé) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999

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Boletim do Contribuinte 31

b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - Quando, relativamente às aquisições a que se refere a alínea a)

do n.º 1, o valor sobre que incide o imposto for superior a € 83 500,será dividido em duas partes, sendo uma igual ao limite do maior dosescalões que nela couber, à qual se aplica a taxa média correspondentea este escalão, e outra, igual ao excedente, a que se aplica a taxamarginal respeitante ao escalão imediatamente superior.

4 - ..............................................................................................5 - ............................................................................................ ”

ARTIGO 54.ºImposto Municipal sobre Veículos

1 - São actualizados em 2,3% os valores do imposto constan-te das tabelas I a IV do Regulamento do Imposto Municipalsobre Veículos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 143/78, de 12 deJunho, com as alterações que lhe foram introduzidas posterior-mente, competindo à Direcção-Geral dos Impostos, em confor-midade com esta actualização, publicar em Diário da Repúblicaas respectivas tabelas.

2 - Fica o Governo autorizado a alterar o Regulamento doImposto Municipal sobre Veículos, aprovado pelo Decreto-Lein.º 143/78, de 12 de Junho, no sentido de estabelecer aobrigatoriedade de afectação da receita relativa a este impostoao município de domicílio do utilizador nos casos de locaçãofinanceira e de aluguer de longa duração.

CAPÍTULO XBenefícios fiscais

ARTIGO 55.ºEstatuto dos Benefícios Fiscais

1 - Os artigos 21.º, 33.º, 33.º-A, 39.º, 40.º e 64.º do Estatuto dosBenefícios Fiscais (13), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de1 de Julho, passam a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 21.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições pre-

vistos no artigo 78.º do respectivo Código, 20% dos valores aplicadosno respectivo ano por sujeito passivo não casado, ou por cada um doscônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, em planosde poupança reforma, tendo como limite máximo:

a) € 400 por sujeito passivo com idade inferior a 35 anos;b) € 350 por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e

50 anos;c) € 300 por sujeito passivo com idade superior a 50 anos.3 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma,

mesmo nos casos de reembolso por morte do participante, ficamsujeitas a tributação nos seguintes termos:

a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................

1) A matéria colectável é constituída por dois quintos dorendimento;

2) .........................................................................................c) ...............................................................................................4 - A fruição do benefício previsto no n.º 2 fica sem efeito, deven-

do as importâncias deduzidas, majoradas em 10% por cada ano, oufracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedu-ção, ser acrescidas à colecta do IRS do ano da verificação dos factos,se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou for conce-

dido o reembolso dos certificados, salvo em caso de morte do subscritorou quando tenham decorrido, pelo menos, cinco anos da respectivaentrega e ocorra qualquer uma das situações definidas na lei.

5 - ..............................................................................................6 - Em caso de inobservância do estabelecido no n.º 1, a fruição do

benefício fica, no respectivo exercício, sem efeito, devendo a socieda-de gestora pagar o imposto em dívida no prazo previsto no n.º 1 doartigo 112.º do Código do IRC.

7 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma sãosolidariamente responsáveis pelas dívidas de imposto dos fundoscuja gestão lhes caiba.

8 - Os benefícios previstos nos n.ºs 2 e 3 são aplicáveis às entre-gas efectuadas pelas entidades empregadoras em nome e em favor dosseus trabalhadores.

9 - Para efeitos do n.º 2 considera-se a idade do sujeito passivo àdata de 1 de Janeiro do ano em que efectua a aplicação.

ARTIGO 33.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - ..............................................................................................10 - ............................................................................................11 - .............................................................................................12 - ............................................................................................13 - ............................................................................................14 - ............................................................................................15 - ............................................................................................16 - ............................................................................................17 - ............................................................................................18 - As entidades responsáveis pela administração e exploração

das Zonas Francas da Madeira e da Ilha de Santa Maria devem comu-nicar, anualmente, até ao último dia do mês de Fevereiro, com referên-cia ao exercício anterior, a identificação das entidades que, naqueleexercício ou em parte dele, estiveram autorizadas a exercer activida-des no âmbito institucional da respectiva zona franca.

19 - ............................................................................................20 - ............................................................................................21 - ............................................................................................

ARTIGO 33.º-A.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - Para as entidades a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo

33.º, que exercem predominantemente a sua actividade nas ZonasFrancas da Madeira e da Ilha de Santa Maria, considera-se que 40%do lucro tributável resultante da sua actividade global corresponde àsactividades exercidas fora do âmbito institucional daquelas zonas fran-cas.

5 -A actividade exercida no âmbito institucional daquelas zonasfrancas é considerada predominante quando a proporção entre o valordos activos líquidos afectos à sucursal financeira exterior e o valortotal dos activos líquidos da instituição seja superior a 50 %.

6 - Não obstante o disposto no n.º 4, caso a proporção a que serefere o número anterior seja superior a 80%, pode o Ministro dasFinanças, após requerimento dos interessados devidamente funda-

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Boletim do Contribuinte32

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

mentado fixar por despacho a percentagem do lucro tributável daactividade global que resulte de actividades exercidas fora do âmbitoinstitucional das referidas zonas francas.

ARTIGO 39.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ..............................................................................................8 - Os contratos relativos a projectos de investimento realizados

em território português devem prever normas que salvaguardem ascontrapartidas dos incentivos fiscais em caso de cessação de activida-de da entidade beneficiária, designadamente por transferência da sedee direcção efectiva para fora do território português.

ARTIGO 40.º[...]

1 - Estão isentos de imposto municipal sobre imóveis:a) ...............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ..............................................................................................i) ...............................................................................................j) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos

respectivos proprietários, usufrutuários ou superficiários aentidades públicas isentas de imposto municipal sobre imó-veis enumeradas no artigo 11.º do respectivo Código, ou aentidades referidas nas alíneas anteriores, para o prossegui-mento directo dos respectivos fins;

l) ...............................................................................................m) Anterior alínea j)];n) ..............................................................................................2 - As isenções a que se refere o número anterior iniciam-se:a) Relativamente às situações previstas nas alíneas a) a d) e g) a i)

e m), no ano, inclusive, em que o prédio ou parte de prédio fordestinado aos fins nelas referidos;

b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - A isenção a que se refere a alínea n) é reconhecida pelo chefe de

finanças da área da situação do prédio, a requerimento devidamentedocumentado, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos noprazo de 90 dias contados da verificação do facto determinante daisenção.

6 - [Anterior n.º 5].7 - Nas situações abrangidas pelos n.ºs 5 e 6, se o pedido for

apresentado para além do prazo referido no número anterior, a isen-

ção inicia-se a partir do ano imediato, inclusive, ao da sua apresenta-ção.

8 - Os benefícios constantes das alíneas b) a n) do n.º 1 cessamlogo que deixem de verificar-se os pressupostos que os determina-ram, devendo os proprietários, usufrutuários ou superficiários darcumprimento ao disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 13.º do Códigodo Imposto Municipal sobre Imóveis.

9 - As isenções resultantes de acordo entre o Estado e quaisquerpessoas, de direito público ou privado, são mantidas na forma darespectiva lei.

ARTIGO 64.ºAquisição de computadores

1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após asdeduções referidas no n.º 1 do artigo 78.º e 88.º do respectivo Código,50% dos montantes despendidos com a aquisição de computadoresde uso pessoal, incluindo software e aparelhos de terminal até aolimite de A 250.

2 - A dedução referida no número anterior é aplicável uma vezdurante os anos de 2006 a 2008, e fica dependente da verificação dasseguintes condições:

a) Que a taxa normal aplicável ao sujeito passivo seja inferior a42%;

b) Que o equipamento tenha sido adquirido no estado de novo;c) Que o sujeito passivo ou qualquer membro do seu agregado

familiar frequente qualquer nível de ensino;d) Que a factura de aquisição contenha o número de identificação

fiscal do adquirente e a menção “uso pessoal”.3 - A utilização da dedução prevista no n.º 1 impede, para efeitos

fiscais, a afectação dos equipamentos aí referidos, para uso profissi-onal.”

2 - Para efeitos do cálculo da dedução prevista no artigo 64.ºdo Estatuto dos Benefícios Fiscais, a efectuar no ano de 2006,são também consideradas as aquisições dos bens aí referidosrealizadas durante o mês de Dezembro de 2005.

3 - Aos planos celebrados até à data da entrada em vigor dapresente lei continua a aplicar-se o disposto no n.º 3 do artigo21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, na redacção anterior,relativamente à parcela dos rendimentos que corresponder àscontribuições efectuadas até essa mesma data.

ARTIGO 56.ºBenefícios fiscais aos fundos de investimento e regime

de tributação da dívida transaccionável

1 - Fica o Governo autorizado a rever o regime especial detributação dos fundos de investimento, no sentido da harmoni-zação dos respectivos regimes fiscais e de assegurar a suacompetitividade internacional, mediante o estabelecimento deuma taxa reduzida de IRC para os rendimentos dos fundos e datributação em IRS e IRC dos rendimentos atribuídos aos parti-cipantes.

2 - Fica ainda o Governo autorizado a alterar o regime deisenção de IRS e IRC dos rendimentos de capitais e mais-valiasprovenientes de valores mobiliários representativos de dívidapública e não pública, no sentido de excluir do respectivo âmbi-to as pessoas colectivas detidas, directa ou indirectamente, emmais de 20% por entidades residentes em território português eincluir no respectivo âmbito os bancos centrais e as agências denatureza governamental, dos países, territórios ou regiões comregimes de tributação privilegiada claramente mais favoráveis,constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finan-ças.

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Boletim do Contribuinte 33

CAPÍTULO XIProcedimento, processo tributário e outras disposições

ARTIGO 57.ºAlteração à Lei Geral Tributária

1 - Os artigos 24.º, 45.º, 64.º e 78.º da Lei Geral Tributária (14)

aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de Dezembro, passam ater a seguinte redacção:

“ARTIGO 24.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - A responsabilidade prevista neste artigo aplica-se aos técnicos

oficiais de contas desde que se demonstre a violação dos deveres deassunção de responsabilidade pela regularização técnica nas áreascontabilística e fiscal ou de assinatura de declarações fiscais, demons-trações financeiras e seus anexos.

ARTIGO 45.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - Sempre que o direito à liquidação respeite a factos relativa-

mente aos quais foi instaurado inquérito criminal, o prazo a que serefere o n.º 1 é alargado até ao arquivamento ou trânsito em julgado dasentença, acrescido de um ano.

ARTIGO 64.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - Não contende com o dever de confidencialidade:a) A divulgação de listas de contribuintes cuja situação tributária

não se encontre regularizada, designadamente listashierarquizadas em função do montante em dívida, desde quejá tenha decorrido qualquer dos prazos legalmente previstospara a prestação de garantia ou tenha sido decidida a suadispensa;

b) A publicação de rendimentos declarados ou apurados por cate-gorias de rendimentos, contribuintes, sectores de actividadesou outras, de acordo com listas que a administração tributáriadeve organizar anualmente a fim de assegurar a transparênciae publicidade.

6 - Considera-se como situação tributária regularizada para efei-tos do disposto na alínea a) do número anterior, o pagamento integralde quaisquer tributos, a inexistência de situações de mora ou a suaregularização em conformidade com as disposições e planos previs-tos no Código de Procedimento e Processo Tributário e demais legis-lação em vigor.

ARTIGO 78.º[...]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................

4 - O dirigente máximo do serviço pode autorizar, excepcional-mente, nos três anos posteriores ao do acto tributário a revisão damatéria tributável apurada com fundamento em injustiça grave ounotória, desde que o erro não seja imputável a comportamento negli-gente do contribuinte.

5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................7 - ............................................................................................ ”

2 - O disposto no n.º 5 do artigo 45.º da Lei Geral Tributáriaé aplicável aos prazos de caducidade em curso à data da entradaem vigor da presente lei.

ARTIGO 58.ºCódigo de Procedimento e de Processo Tributário

1 - O artigo 70.º do Código de Procedimento e de ProcessoTributário (15), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99 (16), de 26de Outubro, passa a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 70.º[...]

1 - A reclamação graciosa pode ser deduzida com os mesmosfundamentos previstos para a impugnação judicial e será apresentadano prazo de 120 dias, contados a partir dos factos previstos no n.º 1do artigo 102.º.

2 - [Revogado].3 - [Revogado].4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ............................................................................................ ”

2 - O novo prazo de reclamação estabelecido no artigo 70.ºdo CPPT só é aplicável a prazos que se iniciem após a entradaem vigor da presente lei.

ARTIGO 59.ºReforma do Contencioso Tributário

Fica o Governo autorizado a proceder à harmonização entreas normas dos códigos tributários e as normas da Lei GeralTributária e do Código de Procedimento e de Processo Tributá-rio, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro, ouentre este e aquela lei, bem como destes diplomas com as alte-rações no âmbito do Código de Processo Civil e da reforma docontencioso administrativo, relativamente a matérias de cadu-cidade e prescrição, de recursos e procedimento de revisão damatéria tributária, de juros de mora, compensatórios eindemnizatórios, de responsabilidade subsidiária, de penhoras,de vendas, de citações, de notificações, de prazos, de certidões,de competências e de acções sujeitas a regras específicas docontencioso tributário.

ARTIGO 60.ºRegime Geral das Infracções Tributárias

1 - Os artigos 8.º, 52.º, 73.º, 103.º, 105.º, 109.º, 113.º e 118.º doRegime Geral das Infracções Tributárias (17), aprovado pela Lein.º 15/2001, de 5 de Junho, passam a ter seguinte redacção:

“ARTIGO 8.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................

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Boletim do Contribuinte34

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

3 - As pessoas referidas no n.º 1, bem como os técnicos oficiais decontas, são ainda subsidiariamente responsáveis, e solidariamenteentre si, pelas coimas devidas pela falta ou atraso de quaisquer decla-rações que devam ser apresentadas no período de exercício de fun-ções, quando não comuniquem, até trinta dias após o termo do prazode entrega da declaração, à Direcção-Geral dos Impostos as razõesque impediram o cumprimento atempado da obrigação e o atraso ou afalta de entrega não lhes seja imputável a qualquer título.

4 - [Anterior n.º 3].5 - [Anterior n.º 4].6 - O disposto no n.º 4 aplica-se às pessoas singulares, às pessoas

colectivas, às sociedades, ainda que irregularmente constituídas, e aoutras entidades fiscalmente equiparadas.

7 - [Anterior n.º 6].8 - [Anterior n.º 7].

ARTIGO 52.º[…]

A aplicação das coimas e sanções acessórias, ressalvadas as especi-alidades previstas na lei, compete às seguintes autoridades tributárias:

a) ...............................................................................................b) Tratando-se de contra-ordenação fiscal, a aplicação das coimas

previstas nos artigos 114.º e 116.º a 126.º, bem como dascontra-ordenações autónomas, ao dirigente do serviço tribu-tário local da área onde a infracção teve lugar e a aplicação dascoimas previstas nos artigos 114.º, 118.º, 119.º e 126.º, quan-do o imposto em falta for superior a € 25 000, e nos artigos113.º, 115.º, 127.º e 128.º ao director de finanças da área ondea infracção teve lugar.

ARTIGO 73.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - Quando a apreensão tiver por objecto bens móveis sujeitos a

registo, serão igualmente apreendidos os respectivos documentosidentificativos.

6 - [Anterior n.º 5].

ARTIGO 103.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - Os factos previstos nos números anteriores não são puníveis

se a vantagem patrimonial ilegítima for inferior a € 15 000.3 - ..............................................................................................

ARTIGO 105.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................

5 - ..............................................................................................6 - Se o valor da prestação a que se referem os números anteriores

não exceder € 2000 a responsabilidade criminal extingue-se pelo paga-mento da prestação, juros respectivos e valor mínimo da coima apli-cável pela falta de entrega da prestação no prazo legal, até 30 diasapós a notificação para o efeito pela administração tributária.

7 - ..............................................................................................

ARTIGO 109.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - O montante máximo da coima é agravado para o dobro nos

casos previstos na alínea p) do n.º 2.

ARTIGO 113.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - Para efeitos dos números anteriores, consideram-se documen-

tos fiscalmente relevantes os livros, demais documentos e respecti-vas versões electrónicas, indispensáveis ao apuramento e fiscalizaçãoda situação tributária do contribuinte.

ARTIGO 118.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - Quem utilizar, alterar ou viciar programas, dados ou suportes

informáticos, necessários ao apuramento e fiscalização da situaçãotributária do contribuinte, com o objectivo de obter vantagenspatrimoniais susceptíveis de causarem diminuição das receitas tribu-tárias, é punido com coima variável entre € 500 e o triplo do impostoque deixou de ser liquidado, até € 25 000.

3 - No caso de não haver imposto a liquidar, os limites das coimasprevistas nos números anteriores são reduzidos a metade.”

2 - É aditado ao Regime Geral das Infracções Tributárias,aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho, o artigo 128.º coma seguinte redacção:

“ARTIGO 128.ºFalsidade informática

Quem criar, ceder ou transaccionar programas informáticos, con-cebidos com o objectivo de impedir ou alterar o apuramento da situ-ação tributária do contribuinte, quando não deva ser punido comocrime, é punido com coima variável entre € 500 e € 25 000.”

ARTIGO 61.ºRepublicação de Códigos Fiscais e legislação complementar

1 - Fica ainda o Governo autorizado a rever e a republicar,integrando todas as alterações que lhe tenham sido introduzi-das até à data de publicação da presente lei, com as correcçõesque, por isso, forem exigidas os seguintes diplomas:

a) O Código do IRS, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88,de 30 de Novembro;

b) O Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88,de 30 de Novembro;

c) O Código do IVA, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro;

d) O Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, apro-vado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro;

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Boletim do Contribuinte 35

e) O Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decre-to-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho;

f) O Decreto-Lei n.º 127/90, de 17 Abril.2 - Para efeitos da autorização legislativa conferida pelo

número anterior deve o Governo:a) Introduzir os ajustamentos necessários no sentido de ar-

redondar os valores monetários previstos nos diplomaspara a unidade, a dezena, a centena ou o milhar de eurosmais próximo, sempre que tal se revele adequado;

b) Dotar os diplomas em causa de melhor sistematização ecoerência interna, através da alteração, fusão, elimina-ção e organização de capítulos, secções e subsecções, datransferência de números ou da fusão entre artigos, semalteração do sentido substancial dos preceitos vigentes;

c) Corrigir incongruências remissivas;d) Proceder a renumerações no quadro legal em causa.

ARTIGO 62.ºIncentivos à aquisição de empresas

em situação económica difícil

O regime de incentivos à aquisição de empresas instituídopelo Decreto-Lei n.º 14/98 (18), de 28 de Janeiro, aplica-se igual-mente aos processos aprovados pelo Instituto de Apoio às Peque-nas e Médias Empresas e ao Investimento no âmbito do Sistemade Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empre-sarial (SIRME).

ARTIGO 63.ºConstituição de garantias

Fica isenta de Imposto do Selo a constituição em 2006 degarantias a favor do Estado ou das instituições de segurançasocial, no âmbito da aplicação do artigo 196.º do Código de Pro-cedimento e de Processo Tributário ou do Decreto-Lei n.º 124/96, de 10 de Agosto. (19)

CAPÍTULO XIIHarmonização fiscal comunitária

ARTIGO 64.ºTransposição da Directiva n.º 2005/19/CE, do Conselho,

de 17 de Fevereiro

1 - O presente artigo transpõe para a ordem jurídica nacionala Directiva n.º 2005/19/CE, do Conselho, de 17 de Fevereiro de2005, que altera a Directiva n.º 90/434/CE relativa ao regime fiscalcomum aplicável às fusões, cisões, entradas de activos e permutasde acções entre sociedades de Estados-membros diferentes.

2 - É aditada à Secção VI do Capítulo III do Código do IRC,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, aSubsecção V-A e os artigos 76.º-A, 76.º-B e 76.º-C com a seguinteredacção:

“SUBSECÇÃO V-ATransferência de residência de uma sociedade para o estran-

geiro e cessação de actividade de entidades não residentes

ARTIGO 76.º-ATransferência de residência

1 - Para a determinação do lucro tributável do exercício da cessa-ção de actividade de entidade com sede ou direcção efectiva em ter-ritório português, incluindo a Sociedade Europeia e a Sociedade Coo-perativa Europeia, por virtude da sede e a direcção efectiva deixaremde se situar nesse território, constituem componentes positivas ounegativas as diferenças entre os valores de mercado e os valorescontabilísticos fiscalmente relevantes dos elementos patrimoniais àdata da cessação.

2 - O disposto no número anterior não se aplica aos elementospatrimoniais que permaneçam efectivamente afectos a um estabeleci-mento estável da mesma entidade e contribuam para o respectivolucro tributável, desde que sejam observadas relativamente a esseselementos as condições estabelecidas pelo n.º 3 do artigo 68.º, com asnecessárias adaptações.

3 - É aplicável à determinação do lucro tributável do estabeleci-mento estável, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 4 doartigo 68.º.

4 - Na situação referida no n.º 2, os prejuízos fiscais anteriores àcessação de actividade podem ser deduzidos ao lucro tributável im-putável ao estabelecimento estável da entidade não residente, nostermos e condições do artigo 15.º.

ARTIGO 76.º-BCessação da actividade de estabelecimento estável

O disposto no n.º 1 do artigo anterior é aplicável, com as necessá-rias adaptações, na determinação do lucro tributável imputável a umestabelecimento estável de entidade não residente situado em territó-rio português, quando ocorra:

a) A cessação da actividade em território português;b) A transferência, por qualquer título material ou jurídico, para

fora do território português de elementos patrimoniais que seencontrem afectos ao estabelecimento estável.

ARTIGO 76.º-CRegime aplicável aos sócios

1 - No exercício em que a sede e direcção efectiva deixem de sesituar em território português considera-se para efeitos de tributaçãodos sócios, a diferença entre o valor do património líquido a essa datae o preço de aquisição que corresponderem às respectivas partessociais, aplicando-se com as necessárias adaptações o disposto nosn.ºs 2 a 4 do artigo 75.º.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior a avaliação doselementos que integram o património é efectuada ao valor de mercado.

3 - A transferência de sede de uma Sociedade Europeia ou deSociedade Cooperativa Europeia não implica, por si mesma, a aplica-ção do disposto no n.º 1.”

ARTIGO 65.ºTransposição da Directiva n.º 2004/106/CE, do Conselho,

de 16 de Novembro

1 - O presente artigo transpõe para a ordem jurídica nacio-nal a Directiva n.º 2004/106/CE, do Conselho, de 16 de Novem-bro de 2004, que altera a Directiva n.º 77/799/CEE, do Conselho,de 19 de Dezembro de 1977, relativa à assistência mútua dasautoridades competentes dos Estados membros no domínio dosimpostos directos e dos impostos sobre os prémios de seguro.

2 - Os artigos 1.º, 2.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 127/90, de 17 deAbril, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decre-to-Lei n.º 52/93, de 26 de Fevereiro, Lei n.º 39-B/94, de 27 deDezembro, Decreto-Lei n.º 235/96, de 7 de Dezembro, Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 deOutubro, e pela Lei n.º 55-B/2004 (20), de 30 de Dezembro, pas-sam a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 1.º

O presente diploma transpõe para a ordem jurídica nacional aDirectiva n.º 77/799/CEE, do Conselho, de 19 de Dezembro de 1977,com as alterações que lhe foram introduzidas pelas Directivas n.º 79/1070/CEE, do Conselho, de 6 de Dezembro de 1979, pela Directiva n.º 2003/93/

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Boletim do Contribuinte36

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

CE, do Conselho, de 7 de Outubro de 2003, pela Directiva n.º 2004/56/CE,do Conselho, de 21 de Abril de 2004 e pela Directiva n.º 2004/106/CE, doConselho, de 16 de Novembro de 2004 relativa à assistência mútua dasautoridades competentes dos Estados-membros no domínio dos impostosdirectos e dos impostos sobre os prémios de seguro.

ARTIGO 2.º

1 - A autoridade competente em Portugal prestará à autoridadecompetente do outro Estado-membro, relativamente a uma situaçãoconcreta, as informações importantes e necessárias à correcta deter-minação dos impostos sobre o rendimento e o património e dos im-postos sobre os prémios de seguro referidos no sexto travessão doartigo 3.º da Directiva n.º 76/308/CEE, do Conselho, de 15 de Março,relativa à assistência mútua em matéria de cobrança de créditos resul-tantes de operações que fazem parte do sistema de financiamento doFundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola, bem como dedireitos niveladores agrícolas e de direitos aduaneiros.

2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................

ARTIGO 6.º

1 - ..............................................................................................2 - Não há lugar à notificação prévia prevista no número anterior

sempre que:a) ..............................................................................................

b) [Revogada];c) ...............................................................................................

3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ............................................................................................ ”

CAPÍTULO XIIIIncentivos excepcionais para o descongestionamento

das pendências judiciais

ARTIGO 66.ºIncentivos à extinção da instância

1 - Nas acções cíveis declarativas e executivas que tenham sidopropostas até 30 de Setembro de 2005, ou que resultem da apresen-tação à distribuição de providências de injunção requeridas até àmesma data, e venham a terminar por extinção da instância emrazão de desistência do pedido, de confissão, de transacção ou decompromisso arbitral apresentados até 31 de Dezembro de 2006,há dispensa do pagamento das custas judiciais que normalmenteseriam devidas por autores, réus ou terceiros intervenientes, nãohavendo lugar à restituição do que já tiver sido pago nem, salvomotivo justificado, à elaboração da respectiva conta.

2 - Quando a extinção da instância prevista no número ante-rior se funde em desistência do pedido, o valor deste é dedutívelpara efeitos de determinação do lucro tributável dos sujeitos pas-sivos de IRC e dos sujeitos passivos de IRS que aufiram rendi-mentos da categoria B e possuam contabilidade organizada.

3 - Para efeitos do número anterior, não é atendida a dedu-ção, alteração ou ampliação de pedido ocorrida depois de 30 deSetembro de 2005.

4 - Ficam excluídas do disposto no n.º 2, as acções sobrecréditos que envolvam entidades entre as quais existam rela-

ções especiais, nos termos definidos no n.º 4 do artigo 58.º doCódigo do IRC.

5 - Em sede de IVA, há lugar à dedução do imposto incluídonos créditos reclamados:

a) Nas acções referidas no n.º 1 de valor inferior a € 10 000,quando o demandado seja particular ou sujeito passivoque realize exclusivamente operações isentas que nãoconfiram direito a dedução;

b) Nas acções referidas no n.º 1 de valor inferior a € 7 500, quandoo demandado seja sujeito passivo com direito à dedução.

6 - Nas situações previstas na alínea b) do número anterior,deve ser comunicada aos demandados a anulação do impostopara efeitos da rectificação da dedução inicialmente efectuada.

ARTIGO 67.ºExtinção e não instauração de acções executivas por dívida

de custas, multas processuais e outros valores contados

1 - É extinta a instância nas acções executivas por dívida decustas, multas processuais e outros valores contados instaura-das até 30 de Setembro de 2005, quando, cumulativamente:

a) Não tenham sido instauradas ao abrigo do n.º 3 do artigo116.º do Código das Custas Judiciais;

b) Não respeitem a multa decorrente de condenação porlitigância de má fé;

c) Não tenham de prosseguir para a execução de outra dívida;d) O seu valor seja inferior a € 400,00; ee) Não tenha sido realizada a penhora de bens.2 - Não são instauradas as acções executivas de dívidas por

custas, multas processuais e outros valores contados cujo prazopara pagamento voluntário tenha decorrido até 30 de Setembrode 2005 e relativamente às quais se verifique, com as devidasadaptações, o disposto no número anterior.

3 - Salvo motivo justificado, não há lugar à elaboração daconta de custas dos processos extintos nos termos do n.º 1.

CAPÍTULO XIVDisposições diversas

ARTIGO 68.ºContribuição para o audio-visual

Fixa-se em € 1,67 o valor mensal da contribuição para oaudiovisual a cobrar em 2006, nos termos da Lei n.º 30/2003, de22 de Agosto.

CAPÍTULO XVOperações activas, regularizações e garantias do Estado

(...)

CAPÍTULO XVINecessidades de financiamento

(...)

CAPÍTULO XVIIFinanciamento e transferências para as regiões autónomas

(...)

CAPÍTULO XVIIIDisposições finais

ARTIGO 91.ºRelatório sobre o combate à fraude e à evasão fiscais

1 - O Governo apresentará à Assembleia da República, atéao dia 31 de Janeiro de 2006, um relatório detalhado sobre aevolução do combate à fraude e à evasão fiscais em todas asáreas da tributação, explicitando os resultados alcançados, de-

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Boletim do Contribuinte 37

signadamente quanto ao valor das liquidações adicionais reali-zadas, bem como quanto ao valor das colectas recuperadas nosdiversos impostos.

2 - O relatório deve conter, designadamente, toda a informaçãoestatística relevante sobre as inspecções tributárias efectuadas, bemcomo sobre os resultados obtidos com a utilização dos diversos ins-trumentos jurídicos para o combate à fraude e à evasão fiscais, emespecial a avaliação indirecta da matéria colectável e a derrogaçãoadministrativa do dever de segredo bancário, devendo igualmenteproceder a uma avaliação da adequação desses mesmos instrumen-tos, tendo em conta critérios de eficiência da acção de inspecção.

3 - O relatório deve ainda conter, no estrito respeito dos dife-rentes deveres de segredo a que a administração tributária estávinculada, informação estatística relativa às infracções tributári-as resultantes de acções de inspecção, designadamente evidenci-ando, de forma agregada, o resultado final dos processos.

(...)

ARTIGO 94.ºAlteração ao Código das Custas Judiciais

Os artigos 40.º e 131.º do Código das Custas Judiciais, aprovadopelo Decreto-Lei n.º 224-A/96, de 26 de Novembro, com as alteraçõesintroduzidas pelo Decreto-Lei n.º 91/97, de 22 de Abril, pela Lei n.º59/98, de 25 de Agosto, e pelos Decretos-leis n.os 304/99, de 6 deAgosto, 320-B/2000, de 15 de Dezembro, 323/2001, de 17 de Dezem-bro, e 38/2003, de 8 de Março, 324/2003, de 27 de Dezembro, e pela Lein.º 45/2004, de 19 de Agosto, passam a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 40.º[…]

1 - ..............................................................................................2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - Nnas execuções por custas, nos processos em que a parte

vencedora seja isenta ou dispensada do pagamento de custas ou nãoseja representada por advogado ou solicitador e nas acções que termi-nem antes de oferecida a contestação ou sem esta, a procuradoriareverte, a partir de 1 de Julho de 2006, para o Cofre Geral dos Tribu-nais, entrando na conta final.

7 - ..............................................................................................

ARTIGO 131.º[…]

1 - Revertem para o Cofre Geral dos Tribunais:a) ..............................................................................................b) ..............................................................................................c) ...............................................................................................d) ..............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................

g) ..............................................................................................

h) O produto da coima cobrado por via judicial, independente-mente da origem do respectivo processo de contra-ordena-ção, salvo se constituir receitas das regiões autónomas, doOrçamento da Segurança Social, das autarquias locais, ou per-centagem a que por lei tenha direito o autuante, o participanteou outra entidade.

2 - ..............................................................................................3 - ..............................................................................................4 - ..............................................................................................5 - ..............................................................................................6 - ..............................................................................................

7 - ..............................................................................................8 - ..............................................................................................9 - As receitas previstas na alínea d) do n.º 3 e no n.º 4 deixam de

reverter a favor dos Serviços Sociais do Ministério da Justiça a partirde 1 de Julho de 2006.”

ARTIGO 95.ºDissolução e liquidação de entidades comerciais

1 - O Governo fica autorizado, durante o ano de 2006, aalterar o regime da dissolução e liquidação de entidades comer-ciais, designadamente, das sociedades comerciais, das socieda-des civis sob forma comercial, das cooperativas e dos estabeleci-mentos individuais de responsabilidade limitada, através daaprovação de um regime de dissolução e liquidação por via ad-ministrativa aplicável às referidas entidades.

2 - O sentido e a extensão da autorização legislativa conce-dida no número anterior são os seguintes:

a) Atribuição às conservatórias do registo das competênciasnecessárias para que possam proceder à dissolução e li-quidação de entidades comerciais através de um procedi-mento administrativo, em substituição do regime de dis-solução e liquidação judicial de entidades comerciais, semprejuízo das excepções previstas na alínea seguinte;

b) Estabelecimento das situações em que a dissolução e a liqui-dação judicial de entidades comerciais pode ter lugar;

c) Aplicação imediata do regime de dissolução e liquidaçãode entidades comerciais através de um procedimento ad-ministrativo aos processos judiciais de dissolução e li-quidação que, à data da sua entrada em vigor, se encon-trem instaurados e pendentes em tribunal;

d) Regulação das condições e requisitos da remessa àsconservatórias de registo dos processos judiciais referi-dos na alínea anterior;

e) Determinação do tribunal competente para a impugnaçãojudicial dos actos praticados no âmbito do procedimentoadministrativo de dissolução e liquidação de entidadescomerciais.

ARTIGO 99.ºRegime de crédito bonificado à habitação

1 - O pagamento das bonificações de juros decorrentes docrédito à habitação, regulado pelo Decreto-Lei n.º 349/98, de 11de Novembro, relativas a imóveis localizados nas Regiões Autó-nomas dos Açores e da Madeira e devidas a partir de 1 de Janeirode 2006, passa a ser efectuado pela Direcção-Geral do Tesouro,através do Capítulo 60 do Orçamento do Estado.

2 - São revogados o n.º 5 do artigo 30.º da Lei n.º 13/98, de 24 deFevereiro, os n.ºs 2 e 6 do artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 349/98, de 11de Novembro, na sua actual redacção, o n.º 2 do artigo 4.º do Decre-to-Lei n.º 279/2003, de 8 de Novembro e a subalínea iv) da alínea a)

do n.º 3 do Despacho Normativo n.º 25/2004, de 7 de Maio, publicadono Diário da República, I série-B, n.º 119, de 21 de Maio.

(...)

ARTIGO 103.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 210/95, de 17 de Agosto

É aditado ao Decreto-Lei n.º 210/95, de 17 de Agosto, naredacção dada pelo Decreto-Lei n.º 246/96, de 21 de Dezembro, oartigo 4.º com a seguinte redacção:

“ARTIGO 4.º

A recuperação dos créditos decorrentes dos incentivos financei-ros concedidos ao abrigo do SIII é efectuada através do processo de

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Boletim do Contribuinte38

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2006

execução fiscal nos termos previstos no Código de Procedimento e de

Processo Tributário, constituindo a certidão de dívida emitida pela

Direcção-Geral do Tesouro título executivo para esse efeito.”

ARTIGO 104.ºAlteração ao Plano Oficial de Contabilidade

das Autarquias Locais

O artigo 8.º do Plano Oficial de Contabilidade das Autarqui-as Locais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Feve-reiro, alterado pela Lei n.º 162/99, de 14 de Setembro e pelosDecretos-Leis n.º 315/2000, de 2 de Dezembro, e n.º 84-A/2002,de 5 de Abril, passa a ter a seguinte redacção:

“ARTIGO 8.º

[…]

1 - Com o fim de permitir uma informação consolidada do conjunto

do sector das administrações públicas, os municípios devem remeter à

Direcção-Geral do Orçamento os seus orçamentos e contas trimestrais

nos 30 dias subsequentes respectivamente à sua aprovação e ao perío-

do a que respeitam, bem como a sua conta anual depois de aprovada.

2 - A informação a prestar nos termos do número anterior deve ser

remetida por ficheiro constante da aplicação informática definida e

fornecida pela Direcção-Geral do Orçamento.”

(...)

ARTIGO 108.ºEntrada em vigor

A presente lei entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2006.

N.R. 1 – O DL nº 427/89, de 7.12, estabelece o regime de consti-tuição, modificação e extinção da relação de emprego na função públi-ca.

2 – O DL nº 184/89, de 2.6, estabeleceu os princípios gerais emmatéria de emprego público, remunerações e gestão na função pública.

3 – A Resol. do Conselho de Ministros nº 124/2005, de 4.8,determina a reestruturação da administração central do Estado,estabelecendo os seus objectivos, princípios, programas emetodologia

4 – A Lei nº 159/99, de 14.9, aprovou o quadro de transferência deatribuições e competências para as autarquias.

5 – A Lei nº 32/2002, de 20.12, aprovou as bases da SegurançaSocial.

6 – Oportunamente, iremos proceder à publicação, em suplementoao Boletim do Contribuinte, em formato livro, dos Códigos do IRSe do IRC, actualizados.

7 – O art. 109º do Código do IRS sobre compensações de imposto,agora revogado, estabelecia no seu nº 1 que a obrigação de IRS podeextinguir-se por compensação, total ou parcial, com crédito dodevedor ao reembolso de IRS.

8 – O DL nº 198/90, de 19.6, foi transcrito no Bol. do Contrib.,1990, pág. 290. Relembramos que a alteração introduzida pelo DLnº 256/2003, de 21.10 (no Bol. do Contribuinte, 2003, pág. 741),visou a adaptação do art. 5º do DL nº 198/90 ao novo regime legal decirculação de mercadorias e documentos de transporte, aprovadopelo DL nº 147/2003, de 11.7, e transcrito no Bol. do Contrib.,2003, pág. 541.

9 – O Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de11.9, foi publicado no Bol. do Contrib., 2004, suplemento à 2ª quinzenade Abril. Sobre as anteriores alterações introduzidas no Código doImposto do Selo, consultar o DL nº 211/2005, de 7.12, transcrito noúltimo número do Boletim do Contribuinte que, entre outras alteraçõesa diversos códigos fiscais e legislação complementar, introduziu alteraçõesaos arts. 26º, 28º e 63º do Código do Imposto do Selo.

No próximo mês de Fevereiro contamos publicar o Código doImposto do Selo actualizado em 2006.

10 – O Código dos Impostos Especiais de Consumo tem sido alvode numerosas alterações. Assim, relembramos que, pela Lei nº 107-B/2003, de 31.12 (Lei do OE para 2004, no Bol. do Contribuinte,2004, pág. 19) foram alterados os arts. 52º, 55º, 57º, 66º, 70º, 71º,72º, 73º, 80º, 83º, 84º e 85º do Código. A mesma Lei nº 107-B/2003aprovou o novo Regime de Tributação dos Combustíveis Líquidos.Já em 2005 são de relembrar as alterações introduzidas pela Lei nº55-B/2004, de 30.12 (OE para 2005), e pelo DL nº 155/2005, de 8.9,tendo ambos os diplomas sido transcritos no Bol. do Contribuinte,2005, págs. 15 e 585, respectivamente.

11 – O DL nº 292-A/2000, de 15.1, estabelece um incentivo fiscalà destruição de automóveis ligeiros em fim de vida, visando a melhoriada segurança rodoviária e da qualidade do ambiente. Este incentivoreveste a forma de crédito no imposto automóvel devido na comprade automóvel ligeiro novo sem matrícula, admitido ou importado edeve ser requerido à Direcção-Geral das Alfândegas e dos ImpostosEspeciais sobre o Consumo (DGAIEC).

12 – O DL nº 287/2003, de 12.11, foi publicado no Bol. do Contrib.,2003, pág. 786. O CIMT, aprovado pelo DL nº 287/2003, de 12.11,foi publicado em Suplemento ao Bol. do Contribuinte, 2003, da 1ªquinzena de Dezembro.

13 – Sobre as alterações efectuadas ao Estatuto dos BenefíciosFiscais em 2005, ver a Lei nº 55-B/2004, de 30.12, e o DL nº 192/2005, de 7.11, ambos transcritos no Bol. do Contribuinte, 2005,págs. 7 e 731. De referir que o mencionado DL nº 192/2005, queintroduziu ainda alterações aos Código do IRS e do IRC, no âmbitodas medidas de prevenção de práticas de evasão em matéria detributação dos lucros distribuídos, entra em vigor no dia 1 de Janeirodo corrente ano de 2006. Ainda sobre estas alterações, é de referir apublicação do Decreto-Lei nº 193/2005 (no Bol. do Contribuinte,2005, pág. 734), que aprova o novo regime especial de tributaçãodos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida, avigorar desde 1.1.2006

14 – A Lei Geral Tributária – LGT –, actualizada, foi transcrita,em Suplemento ao Boletim do Contribuinte, 2005, número da 2ªquinzena de Maio. Posteriormente a esta publicação, é de referir quea LGT foi ainda alterada pela Lei nº 50/2005, de 30.8, transcrita noBol. do Contribuinte, 2005, pág. 542.

15 – O CPPT foi oportunamente transcrito no Bol. do Contribuinte,1999, 2ª quinzena de Novembro, Suplemento. Sobre as mais recentesalterações introduzidas no CPPT, os interessados poderão consultara Lei nº 55-B/2004, de 30.12 (Lei do OE para 2005), que alterou aredacção dos arts. 38º, 43º, 65º, 82º, 83º, 137º, 163º, 190º, 223º, 230º,231º e 240º do CPPT).

16 – O DL nº 433/99, de 26.10, que aprovou o CPPT, foi publicadono Bol. do Contribuinte, 1999, pág. 670 e seguintes.

17 – O Regime Geral das Infracções Tributárias – RGIT –,aprovado pela Lei nº 15/2001, de 5.6 (Bol.Contrib., 2001, pág. 418),foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2001, pág. 465 e seguintes,rectificado pela Declaração de Rectificação nº 15/2001, de 5.6, napág. 579). Em 2005, foi alterado o art. 30º do RGIT, pela Lei nº 50-B/2004, de 30.12 (Lei do OE para 2005), publicada no Bol. doContribuinte, 2005, pág. 26.

18 – O DL nº 14/98, de 28.1, que aprovou o regime de dedução deprejuízos fiscais no âmbito dos processos do GACRE – Gabinetede Coordenação para a Recuperação de Empresas, foi transcrito noBoletim do Contribuinte, 1998, pág. 131. O SIRME – Sistema deIncentivos à Revitalização e Modernização Empresarial, aprovadopelo DL nº 80/98, de 2.4, foi oportunamente transcrito no Bol doContribuinte, 1998, pág. 229

19 – DL nº 124/96, de 10.8, regime para a regularização de dívidasfiscais, foi publicado no Bol. do Contrib., 1996, pág. 445.

20 – A Lei nº 55-B/2004, de 30.12, Lei do OE para 2005, foi

publicada no Bol. do Contribuinte, 2005, pág. 7 e seguintes.

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Boletim do Contribuinte 3 9

LEGISLAÇÃOIVA

Alargamento da obrigatoriedade de emissão

de facturas

Despacho nº 1702/2005-XVII, de 22.12 (1)

Considerando que, desde a entrada em vigor do Código do IVA, seadmite, ao abrigo do respectivo artigo 39º, situações de dispensa deemissão de facturas para transacções efectuadas em dinheiro comconsumidores finais em circunstâncias específicas (v.g. por retalhis-tas e vendedores ambulantes, através de máquinas automáticas, debaixo valor, etc).

Considerando que este regime já salvaguarda minimamente as situ-ações relativamente às quais o processamento de uma factura comtodas as exigências previstas no artigo 35º do mesmo Código, incluindoa identificação do cliente, seria particularmente complexa e onerosa.

Considerando que a ocorrência, neste domínio, de práticas reite-radas que visam a evasão e a fraude fiscal, particularmente em deter-minados sectores de actividades, justificam inteiramente a eliminaçãode quaisquer outras situações de dispensa de facturação ou de admis-sibilidade de emissão de documento equivalente a factura.

Considerando que a regulamentação especial que foi definida em16 de Fevereiro de 1986, através de despacho do secretário de Estadodos Assuntos Fiscais, para serviços prestados por restaurantes, ba-res e outros estabelecidos similares – alargando o âmbito de aplicaçãodas situações de dispensa de facturação aos serviços por este efectu-ados cujo valor seja inferior a 24,94 euros, salvo se os clientes solici-tassem factura – se revela, na actualidade, desajustada.

Considerando-se que, mesmo neste sector, sempre foi exigível aadequada comprovação documental dos serviços prestados e que, des-de as alterações introduzidas pela Lei nº 71/93 (2), de 26 de Novembro,é obrigatória – ainda que em operações abrangidas pela dispensa defacturação – emissão de talão de venda, processado com observânciados requisitos legais (i.e. pré-impressos em tipografias autorizadas ouextraídos por máquinas registadoras, balanças ou terminais electróni-cos que assegurem o registo interno das operações realizadas).

Considerando que, no actual quadro normativo, não se justifica aexistência de um tratamento preferencial para o sector de alimentação ebebidas face a outros prestadores de serviços reduzido valor, cujos des-tinatários são particulares e que estão obrigados à emissão de facturasempre que os serviços por si prestados sejam de valor superior a €9,98.

Considerando indispensável assegurar um maior controlo relati-vamente às transacções realizadas por sujeitos passivos com consu-midores finais e garantir uma aplicação uniforme das regras estabele-cidas no Código do IVA, eliminado situações de excepção potenciado-ras de práticas de evasão e fraude fiscais.

Determino o seguinte:

1 – Fica revogado o despacho de 16.02.1986 do Secretário deEstado dos Assuntos Fiscais que previa que uma aplicação alar-gada de dispensa de facturação nos casos de serviços prestadospor restaurantes, bares e outros estabelecimentos similares.

2 – A estes passa a ser sempre exigível a emissão de factu-ras com observância do disposto no artigo 35º do Código doIVA, com excepção das transacções abrangidas pela regra pre-vista no nº 1 do artigo 39º do mesmo Código, ou seja, nasprestações de serviços a clientes particulares, pagas em di-nheiro e de valor inferior a €9,98.

3 – Este despacho produz efeitos a partir de 1 de Janeiro de2006, devendo ser objecto de urgente e adequada divulgaçãopública.

N.R. 1 – O presente despacho do SEAF, assinado em 22.12.2005,aguarda publicação na 2ª série do DR. 2 – A Lei nº 71/93, de 26.11,que aprovou o Orçamento Suplementar ao OE para 1993 (Lei nº30-C/92, de 28.12), alterou o art. 39º do Código do IVA no sen-tido de tornar obrigatória, aos retalhistas e prestadores de ser-viços, a emissão de talões de venda previamente numeradosou através de máquinas registadoras, terminais electrónicosou balanças electrónicas com registo obrigatório das opera-ções no rolo interno da fita da máquina, por cada transmissãode bens ou prestação de serviços.

IRC

Declaração de informação contabilística e fiscal

e Modelo 22

Envio por transmissão electrónica dos dados

Portaria n.º 1339/2005 (2.ª série), de 30.12

(Continuação da pág. 6)

b) Utilizar um ficheiro com características e estrutura de infor-mação, a disponibilizar no mesmo endereço.

4 - O envio da declaração periódica de rendimentos deve serefectuado de acordo com os seguintes procedimentos:

a) Seleccionar:i) Serviços on-line;ii) TOC ou Contribuintes, consoante o caso;iii) Entregar;iv) IRC;b) Preencher a declaração directamente ou abrir o ficheiro

previamente formatado com as características referidas naalínea b) do n.º 3;

c) Validar a informação e corrigir os erros detectados;d) Submeter a declaração;e) Consultar, a partir do dia seguinte, a situação definitiva da

declaração. Se em consequência da verificação da coerên-cia com as bases de dados centrais forem detectados erros,deve a mesma ser corrigida;

f) Após validação central e quando a declaração for conside-rada certa, deve ser imprimido o comprovativo respectivo.

5 - A declaração considera-se apresentada na data em que ésubmetida, sob a condição de correcção de eventuais erros noprazo de 30 dias, findo o qual, sem que os mesmos se mostremcorrigidos, a declaração é considerada sem efeito.

6 - O envio da declaração anual de informação contabilística efiscal deve ser efectuado, com as necessárias adaptações, deacordo com os procedimentos referidos nas alíneas a) a d) do n.º4, considerando-se a mesma apresentada na data em que for sub-metida sem anomalias.

7 - No caso de falta de identificação do técnico oficial decontas, quando exigível, a declaração será recusada, consideran-do-se como não apresentada.

8 - A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas deve comunicarà Direcção-Geral dos Impostos os elementos de identificação re-ferentes aos técnicos oficiais de contas no prazo dos 30 diasposteriores à respectiva inscrição.

9 - A Direcção-Geral dos Impostos, no prazo dos 30 dias pos-teriores à comunicação referida no número anterior, deve atribuire enviar aos técnicos oficiais de contas a senha correspondente.

10 - A obrigatoriedade do envio por transmissão electrónicados dados das declarações a que se referem os nºs 1 e 2 é aplicá-vel às declarações apresentadas a partir de 1 de Janeiro de 2006,independentemente do ano/exercício a que se reportem.

11 - É revogada a Portaria n.º 1214/2001, de 23 de Outubro.

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Boletim do Contribuinte40

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

A Lei n.º 32/2002 (1), de 20 de Dezembro,que aprovou as bases gerais do sistema desegurança social, consagra no artigo 38.º aindexação das pensões mínimas de invalidez ede velhice do subsistema previdencial, dovalor mínimo das pensões de invalidez e develhice do regime especial de segurança socialdas actividades agrícolas e do valor mínimo daspensões de invalidez e de velhice atribuídas noâmbito do subsistema de solidariedade a dife-rentes percentagens da retribuição mínimamensal garantida à generalidade dos trabalha-dores, deduzida da quotização corresponden-te à taxa contributiva normal do regime dostrabalhadores por conta de outrem.

No cumprimento deste princípio e daprioridade dada no Programa do XVII Gover-no Constitucional ao reforço da protecçãosocial dos beneficiários e pensionistas, o Go-verno procede, através da presente portaria, àactualização anual das pensões, em obediênciaao princípio da actualização periódica consig-nada nos regimes jurídicos que regem a respec-tiva atribuição e, simultaneamente, termina oprocesso de convergência iniciado há quaseuma década.

Trata-se de um esforço assinalável, quedemonstra a prioridade às políticas sociais,num contexto em que o Governo tem vindo aadoptar um conjunto de medidas tendentes àsustentabilidade das contas públicas.

Na senda do compromisso assumido peloGoverno de conciliar uma política económicade rigor com a necessidade de adoptar umanova geração de políticas sociais e de darprioridade ao combate à pobreza, o presentediploma materializa o reforço da protecçãosocial garantida aos pensionistas do subsiste-ma previdencial, atenta a correspondente car-reira contributiva, mas também aos pensionis-tas do subsistema de solidariedade, prosse-guindo, nomeadamente, a elevação dos valoresmínimos das pensões, o que, como é referidoanteriormente, permite atingir plenamente aconvergência dos valores das pensões aosreferenciais de indexação estipulados na Lei n.º32/2002 (1)e com subordinação aos princípiosda solidariedade nacional e laboral e da susten-tabilidade financeira do sistema de segurançasocial.

Assim, no tocante aos valores mínimos depensão garantidos aos pensionistas de invali-

dez e de velhice do regime geral, o aumento évariável entre 2,98% e 10,59%.

No que respeita às pensões de invalidez evelhice do regime especial de segurança socialdas actividades agrícolas (RESSAA), o respec-tivo montante é fixado em A 206,07, o quecorresponde a uma taxa de actualização de3,36%.

Relativamente às pensões de invalidez evelhice dos regimes não contributivos e dosregimes a este equiparados, o montante estabe-lecido é de A 171,73, beneficiando estas pres-tações de um aumento de 4,6%.

O valor do complemento extraordinário desolidariedade é de A 15,89 para pensionistassociais com idade inferior a 70 anos e de A 31,77para pensionistas com idade igual ou superiora 70 anos, o que equivale a um aumento médiode 4,6%.

Quanto ao valor do complemento de de-pendência no âmbito do regime geral de segu-rança social, é o mesmo de A 85,87 e de A154,56 respectivamente para o 1.º e o 2.º grause de A 77,28 e de A 145,97 no âmbito do regimeespecial das actividades agrícolas e do regimenão contributivo e equiparados, igualmente emfunção do respectivo grau, o que correspondea um aumento médio de 4,6%.

O valor do complemento extraordinário desolidariedade é de A 15,89 para pensionistassociais com idade inferior a 70 anos e de A31,77para pensionistas com idade igual ou superiora 70 anos, o que equivale a um aumento médiode 4,6%.

No âmbito da protecção nas doenças pro-fissionais, procede-se à actualização das pen-sões por incapacidade permanente e por mortee das pensões unificadas, atribuídas ao abrigoda Portaria n.º 642/83 (2), de 1 de Junho, poraplicação dos critérios estabelecidos legalmen-te para a actualização das demais pensões doregime geral, com salvaguarda de um aumentode 3% para as pensões resultantes de doençaprofissional.

Finalmente, as pensões de invalidez e ve-lhice do regime geral são actualizadas em 2,3%.

Assim:Nos termos dos artigos 38.º e 59.º da Lei n.º

32/2002 (1), de 20 de Dezembro, do artigo 48.ºdo Decreto-Lei n.º 329/93 (3), de 25 de Setem-bro, e dos artigos 62.º e 96.º do Decreto-Lei n.º248/99 (4), de 2 de Julho:

Manda o Governo, pelo Ministro do

Trabalho e da Solidariedade Social, o seguinte:

CAPÍTULO IDisposições gerais

1.ºÂmbito

As pensões de invalidez, velhice esobrevivência, bem como as pensões pordoença profissional, dos subsistemasprevidencial e de solidariedade são ac-tualizadas nas condições previstas nopresente diploma.

2.ºSituações excluídas

Excluem-se do âmbito de aplicaçãoda presente portaria os seguintes gru-pos de beneficiários:

a) Os beneficiários da Caixa de Prev-idência dos Empregados do Ban-co de Angola, extinta pelo Decre-to-Lei n.º 288/95, de 30 de Outu-bro, com direito aos benefíciosconstantes de instrumento deregulamentação colectiva de tra-balho do sector bancário, excep-to no que respeita a eventual par-cela de pensão correspondente acarreira contributiva do regimegeral de segurança social e aocomplemento de pensão por côn-juge a cargo;

b) Os beneficiários abrangidos pelosregulamentos especiais de seg-urança social dos trabalhadoresferroviários e do pessoal doServiço de Transportes Colecti-vos do Porto, excepto no que re-speita à garantia dos valores mín-imos de pensão e do complemen-to por dependência;

c) Outros grupos de beneficiáriosnão abrangidos pelo Centro Na-cional de Pensões.

CAPÍTULO IIActualização das pensões

do regime geral

3.ºActualização das pensõesde invalidez e de velhice

1 - As pensões regulamentares deinvalidez e de velhice do regime geral ini-

PENSÕES DE INVALIDEZ, VELHICEE SOBREVIVÊNCIA

E PENSÕES POR DOENÇA PROFISSIONALDOS REGIMES DE SEGURANÇA SOCIAL

Portaria n.º 1316/2005de 22 de Dezembro

(in DR, nº 244, I Série B, de 22.12.2005)

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Boletim do Contribuinte 41

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

ciadas anteriormente a 1 de Janeiro de1994, bem como as pensões estatutáriase regulamentares atribuídas anteriormen-te a 1 de Janeiro de 2005, ao abrigo dosDecretos-Leis nºs 329/93 (3), de 25 de Se-tembro, e 35/2002 (5), de 19 de Fevereiro,são actualizadas para o valor resultanteda aplicação, ao respectivo quantitativomensal, de 2,3%.

2 - O aumento das pensões a que serefere o n.º 1 tem como limite 50% do va-lor mínimo da pensão a que se refere on.º 1 do n.º 5.º.

3 - A aplicação do disposto nos n.os1 e 2 não prejudica o estabelecido, res-pectivamente, nos nºs 4.º e 5.º.

4.ºValor mínimo dos aumentos

1 - Da actualização das pensões re-gulamentares de invalidez e de velhiceiniciadas antes de 1 de Janeiro de 1994 edas pensões estatutárias e regulamenta-res atribuídas anteriormente a 1 de Janei-ro de 2005, ao abrigo dos Decretos-Leisnºs 329/93 (3), de 25 de Setembro, e 35/2002 (5), de 19 de Fevereiro, cujo valorseja igual ou superior a A 216,79 nãopode resultar aumento mensal inferior aA 6,45.

2 - O disposto no número anteriornão é aplicável aos beneficiários referi-dos na alínea a) do n.º 2.º cuja actualiza-ção de pensões observe o disposto nes-te diploma.

5.ºValor mínimo de pensão dos pensio-

nistas de invalidez e de velhice

1 - Aos pensionistas de invalidez ede velhice do regime geral com carreiracontributiva relevante para a taxa de for-mação da pensão inferior a 15 anos é ga-rantido um valor mínimo de pensão deA 223,24.

2 - Aos pensionistas de invalidez e develhice do regime geral com carreira con-tributiva relevante para a taxa de formaçãoda pensão igual ou superior a 15 anos sãogarantidos os valores mínimos de pensãoconstantes da tabela seguinte:

alínea a) do n.º 25.º e correspon-dentes a pensões de invalidez oude velhice iniciadas até 31 deDezembro de 2004.

7.ºActualização das pensões limitadas

As pensões do regime geral limita-das por aplicação das normas regulado-ras da acumulação de pensões de dife-rentes regimes de enquadramento obri-gatório de protecção social iniciadas an-teriormente a 1 de Janeiro de 2005 sãoactualizadas em 2,3%.

8.ºActualização das pensões reduzidas

e proporcionais

1 - As pensões do regime geral inici-adas anteriormente a 1 de Janeiro de 2005,reduzidas ou proporcionais em conse-quência do recurso a períodos contribu-tivos de outros regimes, quer por forçado disposto nos artigos 27.º e 189.º doDecreto n.º 45266, de 23 de Setembro de1963, e no artigo 39.º do Decreto-Lei n.º329/93 (3), de 25 de Setembro, quer poraplicação de instrumentos internacio-nais, são actualizadas em 2,3%.

2 - Na aplicação do disposto no n.º 1às pensões não acumuladas com outras,são salvaguardados:

a) Para as pensões reduzidas, o valorfixado no n.º 1 do n.º 5.º;

b) Para as pensões proporcionais, ovalor da pensão social, nos ter-mos do n.º 2 do artigo 44.º do De-creto-Lei n.º 329/93 (3), de 25 deSetembro, na redacção conferidapelo Decreto-Lei n.º 437/99, de 29de Outubro.

9.ºActualização das pensões bonificadas

1 - As pensões de invalidez e de ve-lhice, calculadas ao abrigo do artigo 27.ºdo Decreto Regulamentar n.º 75/86 (7), de30 de Dezembro, que atinjam montanteigual ao valor mínimo garantido aos pen-sionistas de invalidez e de velhice do re-gime geral são actualizadas para o valorestabelecido no n.º 1 do n.º 5.º.

2 - As pensões de invalidez e de ve-lhice, calculadas no âmbito do artigo 27.ºdo Decreto Regulamentar n.º 75/86 (7), de

Escalões por anos de carreira contributivaValor mínimo

da pensão(em euros)

15 e 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24917 e 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24919 e 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24921 e 22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274,7623 e 24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274,7625 e 26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274,7627 e 28 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274,7629 e 30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274,7631 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4532 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4533 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4534 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4535 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4536 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4537 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4538 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4539 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,4540 e mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343,45

3 - Os valores mínimos fixados nosnºs 1 e 2 deste número:

a) Não relevam para efeitos da parce-la de pensão a que se refere a últi-ma parte da alínea a) do n.º 2.º;

b) Não são aplicáveis às pensões an-tecipadas atribuídas ao abrigo doregime de flexibilização da idade depensão por velhice, previsto naalínea a) do n.º 2 do artigo 22.º doDecreto-Lei n.º 329/93 (3), de 25 deSetembro, na redacção dada peloDecreto-Lei n.º 9/99 (6), de 8 deJaneiro;

c) São aplicáveis aos beneficiáriosabrangidos pelos regulamentosespeciais de segurança socialreferidos na alínea b) do n.º 2.º.

6.ºActualização das pensões

de sobrevivência

1 - As pensões de sobrevivência doregime geral iniciadas anteriormente a 1de Janeiro de 2005 são actualizadas poraplicação das respectivas percentagensde cálculo aos montantes das pensõesde invalidez e de velhice que lhes servemde base, bem como do complemento so-cial, sendo caso disso, segundo o valorque para ambos resulta da aplicação dasregras de actualização previstas nestediploma, bem como do disposto nos De-cretos-Leis nºs 329/93 (3), de 25 de Se-tembro, e 35/2002, de 19 de Fevereiro.

2 - A regra de actualização definidano n.º 1 é igualmente aplicável:

a) Às pensões de sobrevivência ini-ciadas a partir de 1 de Janeiro de2005, desde que o óbito que lhesdeu origem se tenha verificado emdata anterior;

b) Às pensões de sobrevivência re-sultantes de óbitos verificadosem data anterior à do início deprodução de efeitos prevista na

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Boletim do Contribuinte42

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

30 de Dezembro, que não atinjam mon-tante igual ao valor mínimo garantido aospensionistas de invalidez e de velhice doregime geral são actualizadas por aplica-ção do montante fixado no n.º 1 do n.º11.º na parte respeitante à pensão do re-gime especial e em 2,3% relativamente àbonificação e a eventuais acréscimos.

10.ºActualização da pensão provisória

de invalidez

O valor das pensões provisórias deinvalidez previstas no artigo 68.º do De-creto-Lei n.º 329/93 (3), de 25 de Setem-bro, que esteja a ser concedido à data daentrada em vigor deste diploma é fixadoem A 171,73.

CAPÍTULO IIIActualização das pensões de outros

regimes

11.ºActualização das pensões do regimeespecial das actividades agrícolas

1 - O quantitativo mensal das pen-sões de invalidez e de velhice do regimeespecial das actividades agrícolas é fixa-do em A 206,07.

2 - Os valores das pensões de sobre-vivência são actualizados por aplicaçãodas respectivas percentagens de cálculoem vigor no regime geral ao quantitativodas pensões referido no n.º 1.

12.ºActualização das pensões limitadas,reduzidas e proporcionais do regime

especial das actividades agrícolas

As pensões do regime especial dasactividades agrícolas limitadas por apli-cação das normas reguladoras de acu-mulação de pensões de diferentes regi-mes de enquadramento obrigatório deprotecção social, bem como as reduzidase proporcionais nos termos do n.º 8.º, ini-ciadas anteriormente a 1 de Janeiro de2005, são actualizadas em 3,36%.

13.ºActualização das pensões dos antigos

fundos de reforma dos pescadores

As pensões dos antigos fundos dereforma dos pescadores são actualizadasde acordo com o disposto no n.º 3.º.

14.ºActualização das pensões do regime

não contributivo

1 - O quantitativo mensal das pen-sões de invalidez e de velhice do regimenão contributivo é fixado em A 171,73.

2 - As pensões de viuvez e de orfan-dade do regime não contributivo são ac-tualizadas para o valor que resulta daaplicação das respectivas percentagensde cálculo em vigor no regime geral aomontante fixado no n.º 1.

15.ºActualização das pensõesdos regimes transitórios

dos trabalhadores agrícolas

1 - O valor mensal das pensões de in-validez e de velhice dos regimes transitóri-os dos trabalhadores agrícolas, referidosno artigo 90.º do Decreto-Lei n.º 445/70, de23 de Setembro, no Decreto-Lei n.º 391/72,de 13 de Outubro, e na demais legislaçãoaplicável, é fixado em A 171,73.

2 - As pensões de sobrevivência dosregimes transitórios dos trabalhadoresagrícolas atribuídas, nos termos do n.º 5do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 174-B/75,de 1 de Abril, aos cônjuges sobrevivosdos respectivos pensionistas são actua-lizadas por aplicação da respectiva per-centagem de cálculo em vigor no regimegeral ao montante fixado no n.º 1.

16.ºActualização das pensões de regimes

equiparados ao regime nãocontributivo

O quantitativo mensal das pensões eprestações equivalentes de nula ou re-duzida base contributiva a cargo do Cen-tro Nacional de Pensões, designadamen-te as respeitantes à extinta Caixa de Pre-vidência do Pessoal da Casa AgrícolaSantos Jorge, à Associação de SocorrosMútuos na Inabilidade, à extinta Caixade Previdência da Marinha MercanteNacional (antigas associações), ao extin-to Grémio dos Industriais de Fósforos, àextinta Caixa de Previdência da Câmarados Despachantes Oficiais, não abrangi-do pelo despacho n.º 40/SESS/91, de 24de Abril, bem como às pensões atribuí-das por aplicação dos regulamentos es-peciais da Caixa de Previdência dos Pro-

fissionais de Espectáculos, é fixado emA 171,73, sem prejuízo de valores superi-ores em curso.

17.ºActualização dos subsídios

complementares

Os subsídios complementares atribu-ídos ao abrigo do disposto no artigo 3.ºdo Decreto-Lei n.º 44506, de 10 de Agos-to de 1962 (ex-Fundo de Desenvolvimen-to da Mão-de-Obra), são actualizadospara o valor resultante da aplicação de2,3% ao respectivo quantitativo mensal.

CAPÍTULO IVActualização da parcela contributiva

das pensões para efeito de cúmulo

18.ºActualização da parcela contributiva

A tabela inserta na Portaria n.º 1475/2004 (8), de 21 de Dezembro, publicadaem cumprimento do disposto na alínea d)do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 141/91 (9), de10 de Abril, é substituída e actualizadanos termos da tabela anexa a este diplo-ma.

CAPÍTULO VActualização dos montantes adicio-nais e prestações complementares

19.ºMontantes adicionais das pensões

Os montantes adicionais das pen-sões atribuídos nos meses de Julho e deDezembro são de valor igual ao que re-sultar, para as respectivas prestações, daactualização estabelecida no presentediploma.

20.ºComplemento por dependência

1 - O quantitativo mensal do comple-mento por dependência dos pensionis-tas de invalidez, de velhice e de sobrevi-vência do regime geral de segurança so-cial é fixado em A 85,87 nas situações de1.º grau e em A 154,56 nas situações de2.º grau.

2 - O quantitativo mensal do comple-mento por dependência dos pensionis-tas de invalidez, de velhice e de sobre-

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Boletim do Contribuinte 43

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

vivência do regime especial das activi-dades agrícolas, do regime não contribu-tivo e regimes equiparados é fixado emA 77,28 nas situações de 1.º grau e emA 145,97 nas situações de 2.º grau.

21.ºComplemento de pensão

por cônjuge a cargo

O valor mensal do complemento depensão por cônjuge a cargo é fixado emA 33,36, sem prejuízo de valores superio-res que estejam a ser atribuídos.

22.ºComplemento extraordinário

de solidariedade

O valor do complemento extraordiná-rio de solidariedade atribuído ao abrigodo Decreto-Lei n.º 208/2001 (10), de 27 deJulho, é de A 15,89 para os titulares deprestações com menos de 70 anos e deA 31,77 para os que tenham ou venham acompletar 70 anos.

CAPÍTULO VIPensões resultantes de doença

profissional

23.ºActualização das pensões resultantes

de doença profissional

1 - As pensões por incapacidade per-manente para o trabalho e as pensõespor morte e por doença profissional atri-buídas anteriormente a 1 de Janeiro de2006, quer ao abrigo da Portaria n.º 642/83 (2), de 1 de Junho, quer ao abrigo doDecreto-Lei n.º 248/99 (11), de 2 de Julho,são actualizadas para o valor resultanteda aplicação, ao respectivo quantitativomensal, das percentagens de aumentofixadas nos números seguintes, sem pre-juízo das regras estabelecidas no n.º 4.

2 - As pensões calculadas com baseem remuneração real ou de referência igualou inferior ao valor da retribuição mínimamensal garantida à generalidade dos tra-balhadores são aumentadas em 3%.

3 - As pensões calculadas com baseem remuneração real ou de referênciasuperior ao valor da retribuição mínimamensal garantida à generalidade dos tra-balhadores são aumentadas em 2,3%.

4 - Para o mesmo grau de incapacida-de, o aumento das pensões a que se refe-

re o número anterior não pode ser inferi-or ao aumento máximo de actualizaçãodecorrente da aplicação do disposto non.º 2.

24.ºPensões unificadas

As pensões unificadas atribuídas aoabrigo da Portaria n.º 642/83 (2), de 1 deJunho, são actualizadas com observân-cia da regra estabelecida no n.º 3 do n.º23.º do presente diploma no que respeitaà parcela do regime geral e com obser-vância das regras estabelecidas nos nºs2 a 4 do n.º 23.º no que respeita às restan-tes parcelas que as compõem.

CAPÍTULO VIIDisposições finais

25.ºProdução de efeitos

O presente diploma produz efeitosnos seguintes termos:

a) A partir de 1 de Dezembro de 2005no que respeita à actualização dasprestações nele previstas, salvoo disposto na alínea seguinte;

b) A partir de 1 de Janeiro de 2006 noque respeita à actualização daspensões resultantes de doençaprofissional.

26.ºRevogação

É revogada a Portaria n.º 1475/2004 (8),de 21 de Dezembro.

N.R. 1 – A Lei nº 32/2002, de 20.12,

aprovou a Lei de Bases da Segurança Social.

2 – A Port. nº 642/83, de 1.6, aprovou o

Regulamento da Caixa Nacional de Seguros de

Doenças Profissionais.

3 – O DL nº 329/93, de 25.9, estabeleceu o

regime de protecção na velhice e na invalidez dos

beneficiários do regime geral de segurança social,

tendo sido transcrito no Bol. Contribuinte,

1993, pág. 580. Este diploma é regulamentado

pelo Dec. Regulamentar nº 7/94, de 11.3, publi-

cado no Bol. Contrib., 1994, pág. 202.

4 – O DL nº 248/99, de 2.7, procedeu à

reformulação e aperfeiçoamento global da re-

gulamentação das doenças profissionais em

conformidade com o regime jurídico aprovado

pela Lei nº 100/97, de 13.9.5 – O DL nº 35/2002, de 19.2, publicado

no Bol. do Contribuinte, 2002, pág. 189,estabeleceu as regras de cálculo para as pen-

sões de invalidez e de velhice a atribuir pelosistema de segurança social.

6 – O DL nº 9/99, de 8.1, foi publicado noBol. do Contribuinte, 1999, pág. 189.

7 – O Dec. Regulamentar nº 75/86, de30.12, regulamentou o DL nº 401/86, de 2.12,que alargou o âmbito do regime geral de segu-rança social a todos os trabalhadores queexerçam actividades agrícolas através da vin-culação obrigatória ao regime geral dos traba-lhadores por conta de outrem ou ao regime dostrabalhadores independentes.

8 – A Port. nº 1475/2004, de 21.12, trans-crita no Bol. do Contribuinte, 2005, pág. 66,procedeu à actualização das prestações deinvalidez, de velhice e de sobrevivência, bemcomo das pensões de doença profissional dossubsistemas previdencial e de solidariedade.

9 – O DL nº 141/91, de 10.4, publicado noBol. do Contribuinte, 1991, pág. 202, definiuos critérios a que deve obedecer a acumulaçãode pensões de velhice, invalidez e sobrevivên-cia entre os regimes contributivos de segurançasocial, outros regimes de protecção social deenquadramento obrigatório e os regimes nãocontributivos e equiparados a não contributi-vos.

10 – O DL nº 208/2001, de 27.7, definiu asregras a observar na atribuição do complemen-to extraordinário de solidariedade.

11 – O DL nº 248/99, de 2.7, procedeu àreformulação e aperfeiçoamento da regula-mentação das doenças profissionais em con-formidade com o regime jurídico aprovado

pela Lei nº 100/97, de 13.9.

TABELA ANEXAActualização de pensõespara efeitos de cúmulo

Ano de atribuição da pensão Coeficientede actualização

2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0232003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0472002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0732001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0942000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,1321999 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,1721998 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,2111997 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,2511996 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,2921995 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,3351994 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,3941993 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,4571992 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5371991 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,6461990 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,8421989 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,1181988 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,4151987 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,6551986 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,9291985 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,2981984 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,0891983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,8281982 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,7511981 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,8371980 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,9771979 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,6561978 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111977 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,4311976 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,9071975 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,9071974 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,9071973 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,1371972 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0351971 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,9331970 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0331969 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,1761968 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,3911967 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,6461966 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,990Até 1965 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,943

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Boletim do Contribuinte44

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

Foram recentemente aprovadas emConselho de Ministros alterações à regu-lamentação do regime de atribuição doRendimento Social de Inserção (RSI), apro-vada pelo Decreto-Lei nº 283/2003, de 8.11.

O novo diploma vem regulamentar aLei nº 45/2005, de 29.8 (Bol. do Contrib.,2005, pág. 677), que alterou o regime doRSI, aprovado pela Lei nº 13/2003, de 21.5(Bol. do Contrib., 2003, pág. 408), clarifi-cando e tornando exequíveis as modifi-cações introduzidas.

De acordo com o novo decreto-lei, oRSI passa a ser atribuído aos estrangei-ros que sejam detentores de autorizaçãode permanência, de visto de trabalho, devisto de estada temporária e de prorro-gação de permanência, desde que este-jam legalmente em território nacional hápelo menos 3 anos.

Por outro lado, no intuito de atingir oobjectivo de atribuir as prestações soci-ais a quem delas efectivamente necessi-ta, o diploma vem clarificar a forma comoos bens imóveis, móveis e respectivosrendimentos são considerados para efei-tos de atribuição e cálculo da prestaçãode RSI.

Assim, nos casos em que os reque-rentes ou os membros do seu agregadofamiliar possuam bens imóveis dos quaisnão resultem rendas, deve ser conside-rado como rendimento o montante iguala 5% do valor mais elevado que consteda caderneta predial actualizada ou decertidão de teor matricial, emitida pelosserviços de finanças competentes, ou dodocumento que titule a respectiva aqui-sição, reportando 1/12 ao rendimentomensal.

Considera-se rendimento, para efei-tos de atribuição da prestação de RSI,5% do valor dos créditos depositadosem contas bancárias e dos valores mobi-liários admitidos à negociação em merca-do regulamentado, de que o requerenteou qualquer elemento do agregado fami-liar sejam titulares, reportando 1/12 aorendimento mensal.

Considera igualmente como rendi-mento, para efeitos da atribuição e cálcu-lo da prestação de RSI, os juros de depó-sitos bancários, dividendos de acções erendimentos de outros activos financei-ros, reportando 1/12 ao rendimento men-sal.

RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO (RSI)

Alterações à regulamentaçãoTRABALHADORES

IMIGRANTES

Atribuição de abono

de família e subsídio

de funeral

O Governo vai possibilitar o aces-so às prestações familiares, nomea-damente ao abono de família, aos es-trangeiros detentores de títulos váli-dos de permanência em território na-cional e que se encontram numa si-tuação que se aproxima da dos cida-dãos estrangeiros titulares de auto-rização de residência e dos cidadãosnacionais.

O novo diploma aprovado emConselho de Ministros altera o De-creto-Lei nº 176/2003, de 2.8, que fi-xou o regime de atribuição do abonode família, introduzindo uma equipa-ração à residência legal, para efeitosda atribuição das prestações familia-res, aos estrangeiros portadores detítulos válidos de permanência, nostermos e condições a definir breve-mente através de portaria.

Serão abrangidos não apenas osdetentores de autorização de perma-nência, mas também os detentores devisto de residência emitido ao abrigodo reagrupamento familiar, visto deestudo quando o titular exerça acti-vidade profissional e visto de estadatemporária, emitido a familiares de ti-tulares de visto de trabalho, bemcomo prorrogações de títulos de per-manência.

Para além do acesso ao abono defamília, o referido diploma passa apermitir a atribuição do subsídio defuneral aos estrangeiros detentoresde autorização de permanência.

Com estas alterações, o Governopretende assegurar a justiça socialno tratamento dos imigrantes que têmautorização de permanência prolon-gada no território nacional, favore-cendo a sua integração social.

O Ministro das Finanças propôs re-centemente, em sede de concertaçãosocial, aumentos salariais de 1,5% paraos funcionários da Administração Pú-blica em 2006.

As pensões beneficiarão de umacréscimo entre 1,5% e 2,5%. Assim,os valores das pensões até 1000 eurosdeverão subir 2,5%, os que se situamacima dos 1000 e até aos 3500 eurosaumentarão 1,5%, ficando congeladasas pensões que estão acima deste va-lor.

O Governo propôs ainda um au-mento de 2,3% para o subsidio de re-feição, que passará de 3,83 para 4 eu-

FUNÇÃO PÚBLICA

Governo propõe aumentos salariais de 1,5%

ros, e de 1,5% para outros abonos,como ajudas de custo e subsídios detransporte.

Refira-se que os aumentos salari-ais propostos pelos sindicatos da fun-ção pública oscilavam entre 3,5% e5,5%.

Lembramos que, para 2005, a Porta-ria nº 42-A/2005, de 17.1 (Bol. do Contri-buinte, 2005, pág. 103), actualizou em2,2% o índice 100 das escalas salariaisdos funcionários públicos, correspon-dendo a 317,16 euros. A manter-se a pro-posta do Governo de aumento de 1,5%,aquele índice será fixado, para 2006, em321,92 euros.

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Boletim do Contribuinte 45

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

lares ou colectivas, públicas ou privadas,a favor dos elementos do agregado fami-liar do requerente; os rendimentos dosagregados fiscais dos filhos do reque-rente.

A concessão depende de requerimen-to a apresentar pelos pensionistas nosserviços da Segurança Social.

Os beneficiários do complementosolidário para idosos têm de proceder àrenovação da prova de rendimentos dedois em dois anos contados da data doreconhecimento do direito a esta novaprestação.

PENSIONISTAS DE VELHICE E SOBREVIVÊNCIA

Complemento Solidário para Idosos

aplicado a partir de Janeiro

Pelo DL nº 232/2005, de 29.12, foi cria-do o complemento solidário para idosos,visando, segundo o Governo, melhorar onível de rendimento dos pensionistas.

Têm direito ao complemento solidá-rio para idosos os titulares de pensõesde velhice e sobrevivência ou equipara-das de qualquer sistema de protecçãosocial nacional ou estrangeiro, que resi-dam legalmente em território nacional epreencham todas as condições previs-tas naquele diploma.

De acordo com o mesmo, a aplicaçãodeste complemento será feita de formafaseada, tendo em consideração a idadedos pensionistas:

- idade igual ou superior a 80 anos,no ano de 2006;

- idade igual ou superior a 75 anos,no ano de 2007;

- idade igual ou superior a 70 anos,no ano de 2008;

- idade igual ou superior a 65 anos,no ano de 2009.

O reconhecimento do direito ao com-plemento solidário para idosos dependede o requerente satisfazer, cumulativa-mente, as seguintes condições:

- ter idade igual ou superior a 65 anos;- residir em território nacional, pelo

menos, nos últimos seis anos ime-diatamente anteriores à data daapresentação do requerimento daprestação;

- possuir recursos de montante infe-rior a 4200 euros/ano.

Para efeitos de apuramento dos re-cursos do requerente, consideram-se,nomeadamente, os seguintes rendimen-tos do seu agregado familiar: rendimen-tos de trabalho dependente; rendimen-tos empresariais e profissionais; rendi-mentos de capitais; rendimentos predi-ais; incrementos patrimoniais; valor derealização de bens móveis e imóveis; pen-sões; prestações sociais que não sejamde atribuição única; transferências mo-netárias ou bancárias de pessoas singu-

FUNÇÃO PÚBLICA

Novas regras

de aposentação

Foi finalmente publicado o diplomaque vem estabelecer o aumento progres-sivo da idade de aposentação dos funci-onários e agentes da Administração Pú-blica, subscritores da Caixa Geral de Apo-sentações (CGA), para os 65 anos du-rante um período de transição de 10 anos,6 meses por ano, dos 60 anos até ser atin-gida aquela idade.

De acordo com a Lei nº 60/2005, de29.12, a partir de 1 de Janeiro de 2015,podem aposentar-se os subscritores quetenham, pelo menos, 65 anos de idade eo prazo de garantia em vigor no regimegeral da segurança social, que é de 15anos de serviço.

Importa ter presente que durante operíodo de transição, mantém-se comocondição de acesso à aposentação o tem-po de serviço de 36 anos.

Os subscritores da CGA que até 31de Dezembro de 2005 tivessem, pelo me-nos, 36 anos de serviço e 60 de idadepodem aposentar-se de acordo com oregime legal anteriormente em vigor, in-dependentemente do momento em querequeiram a aposentação.

Por seu lado, de acordo com a Lei nº60/2005, os trabalhadores da Administra-ção Pública que se vinculem a partir de 1de Janeiro de 2006 passam a ser inscritosno Regime Geral da Segurança Social,deixando a CGA de proceder à inscriçãode subscritores desde aquela data.

O DL nº 238/2005, de 30.12, fixou ovalor do salário mínimo nacional para 2006em 385,90 euros, representando um au-mento de 3%.

Este valor corresponde a um acrésci-mo de 11,20 euros relativamente ao valorda retribuição mínima mensal em 2005,que, recorda-se, era de 374,70 euros.

De acordo com o Governo, para a ac-tualização do montante da retribuição mí-nima mensal foram ouvidos os parceirossociais com assento na Comissão Perma-nente de Concertação Social e pondera-dos, entre outros factores, o facto de aretribuição mínima ter sofrido uma degra-dação em termos reais nos últimos trêsanos, bem como a necessidade de asse-gurar um valor da remuneração mínimacompatível com a consolidação das finan-ças públicas.

Recordamos que o montante do salá-rio mínimo para 2005 foi fixado pelo De-

SALÁRIO MÍNIMO PARA 2006

creto-Lei nº 242/2004, de 31.12 (Bol. doContribuinte, 2005, pág. 70).

Apresentamos no quadro seguinte aevolução do salário mínimo nos últimos10 anos.

SECTORES DE ACTIVIDADE

Ano Comércio, indústria, Serviço

agricultura e serviços doméstico

1996 J 272,34 J 244,411997 J 282,82 J 256,631998 J 293,79 J 269,851999 J 305,76 J 283,822000 J 318,23 J 299,282001 J 334,19 J 320,732002 J 348,01 J 341,232003 J 356,60 J 353,20

2004 J 365,602005 J 374,702006 J 385,90

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Boletim do Contribuinte46

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 46 e 47, de 2005

Siglas

e

Abreviaturas

Feder. - Federação

Assoc. - Associação

Sind. - Sindicato

Ind. - Indústria

Dist. - Distrito

CT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Colectivo de Trabalho

ACT - Acordo Colectivo de Trabalho

PRT - Portaria de Regulamentação

de Trabalho

PE - Portaria de Extensão

AE - Acordo de Empresas

Agricultura

- Aviso de projecto de regulamento de

extensão do CCT e das suas alterações en-

tre a Assoc. dos Agricultores dos Conce-

lhos de Abrantes, Constância, Sardoal e

Mação e a FESAHT - Feder. dos Sind. da

Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotela-

ria e Turismo de Portugal e outros

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)

- Aviso de projecto de regulamento de

extensão das alterações do CCT entre a As-

soc. dos Agricultores do Baixo Alentejo e a

FESAHT - Feder. dos Sind. da Agricultura,

Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo

de Portugal

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)

- CCT entre a Assoc. dos Agricultores

do Concelho de Vila Real e a FESAHT - Inte-

gração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)

Campismo- AE entre o CCL - Clube de Campismo

de Lisboa e a FETESE - Feder. dos Sind.

dos Trabalhadores de Serviços

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)

Carnes

- Aviso de projecto de regulamento de

extensão das alterações do CCT entre a As-

soc. dos Comerciantes de Carnes do Dist.

de Santarém e o CESP - Sind. dos Trabalha-

dores do Comércio, Escritórios e Serviços

de Portugal

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)

Comércio, Escritórios e Serviços

- Aviso de projecto de regulamento de

extensão das alterações do CCT entre a

ACILIS - Assoc. Comercial e Industrial de

Leiria, Batalha e Porto de Mós e outras e o

CESP.

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)

Cordoaria e Redes

- Aviso sobre a data da cessação da

vigência da convenção colectiva de traba-

lho entre a AICR - Assoc. dos Industriais de

Cordoaria e Redes e o SINDETEX - Sind.

Democrático dos Têxteis

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Curtumes

- CCT entre a Assoc. Portuguesa dos In-

dustriais de Curtumes e a FESETE - Feder.

dos Sind. dos Trabalhadores Têxteis, Lani-

fícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portu-

gal - Produção e funções auxiliares - Inte-

gração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Ensino Particular e Cooperativo

- CCT entre a AEEP - Assoc. dos Estabe-

lecimentos de Ensino Particular e Coope-

rativo e a FNE - Feder. Nacional dos Sind.

da Educação e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

- CCT entre a AEEP - Assoc. dos Esta-

belecimentos de Ensino Particular e Coo-

perativo e o SINAPE - Sind. Nacional dos

Profissionais da Educação - Revisão global

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Futebol Profissional

- CCT entre a Liga Portuguesa de Fute-

bol Profissional e a FESAHT - Feder. dos

Sind. da Agricultura, Alimentação, Bebidas,

Hotelaria e Turismo de Portugal - Revisão

global

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Hotelaria

- AE entre o Grupo Pestana - Investi-

mentos Turísticos, S. A., e a FESAHT - Fe-

der. dos Sind. da Agricultura, Alimentação,

Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal -

Integração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Hotelaria e Restauração

- CCT entre a HRCENTRO - Assoc. dos

Industriais de Hotelaria e Restauração do

Centro e a FESAHT - Integração em níveis

de qualificação

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Metal

- CCT entre a FENAME - Assoc. Nacio-

nal do Metal e a FETESE e outros - Integra-

ção em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Moagem e Massas

- CCT entre a APIM - Assoc. Portuguesa

da Ind. de Moagem e Massas e outras e a

FESAHT - Feder. dos Sind. da Agricultura,

Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo

de Portugal e entre a mesma associação de

empregadores e a FETICEQ - Feder. dos

Trabalhadores das Ind. Cerâmica, Vidreira,

Extractiva, Energia e Química (pessoal fa-bril - Norte) - Integração em níveis de quali-ficação

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)

Ourivesaria e Relojoaria- CCT entre a Assoc. dos Industriais de

Ourivesaria e Relojoaria do Norte e outras ea FEQUIMETAL - Feder. Intersindical daMetalúrgia, Metalomecânica, Minas, Quími-ca, Farmacêutica, Petróleo e Gás e entre amesma associação de empregadores e oSINDEL - Sind. Nacional da Ind. e da Ener-gia - Integração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)Panificação e Pastelaria

- CCT entre a ACIP - Assoc. do Comér-cio e da Ind. de Panificação, Pastelaria eSimilares e a FEPCES - Feder. Portuguesados Sind. do Comércio, Escritórios e Servi-ços (administrativos) - Integração em níveisde qualificação

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)Telecomunicações

- AE entre a General Cable CelCat -Energia e Telecomunicações, S. A., e oSIESI - Sind. das Ind. Eléctricas do Sul eIlhas e entre a mesma empresa e a FETESEe outros - Integração em níveis de qualifi-cação

(Bol. do TE, nº 46, de 15.12.2005)Televisão

- ACT entre a Rádio Televisão de Portu-gal, SGPS, S. A., e outras e o SMAV - Sind.dos Meios Audiovisuais e outros - Rectifica-ção

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)Transportes Aéreos

- AE entre a SATA Internacional - Ser-viços e Transportes Aéreos, S. A., e o SPAC- Sind. dos Pilotos da Aviação Civil - Inte-gração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)- AE entre a TAP - AIR Portugal, S. A., e

o SITEMA - Sind. dos Técnicos de Manu-tenção de Aeronaves - Revisão global -Rectificação

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)Transportes Fluviais

- CCT entre a Assoc. dos Armadoresde Tráfego Fluvial e o SIMAMEVIP - Sind.dos Trabalhadores da Marinha Mercante,Agências de Viagens, Transitários e Pescae outros - Integração em níveis de qualifi-cação

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2005)

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Boletim do Contribuinte 47

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Boletim do Contribuinte48

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - DEZEMBRO/2005

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS – 2ª QUINZENA (De 14 a 27 de Dezembro)

AgriculturaPort. n.º 1293/2005, de 15.12 – B - Altera

a Portaria n.º 559/2005, de 28 de Junho, queregulamenta o Decreto-Lei n.º 96/2005, de 9de Junho, que institui uma linha de crédito aosector horto-frutícola.Agricultura - Azeite

Desp. Normat. n.º 54/2005, de 19.12 – B- Estabelece as normas de aplicação dos pa-gamentos complementares aos agricultores dosector do azeite e da azeitona de mesa.Agricultura e pecuária

Desp. Normat. n.º 55/2005, de 20.12 – B- Estabelece as regras de atribuição de direi-tos ao prémio à vaca em aleitamento, a partirda reserva nacional, para o ano de 2006 eseguintes, para os produtores cuja exploraçãose situe no território continental português.Artes e espectáculos - Apoios

DL n.º 224/2005, de 27.12 – A - Primeiraalteração ao Decreto-Lei n.º 272/2003, de 29de Outubro, que estabelece o sistema de apoi-os financeiros do Estado às actividades profis-sionais nos domínios das artes do espectáculoe da arte contemporânea.Ciência e Tecnologia – Plano Tecnológico

Resol. Cons. Min. n.º 190/2005, de16.12.2005 – B - Aprova o Plano Tecnológico.Aviação civil

DL n.º 218/2005, de 14.12 – A - Transpõepara a ordem jurídica nacional a Directiva n.º2003/42/CE, do Parlamento Europeu e do Con-selho, de 13 de Junho, relativa à comunicaçãode ocorrências no âmbito da aviação civil.Comércio - Fundo de Modernização

Port. n.º 1297/2005, de 20.12 – B - Apro-va o Regul. de Gestão do Fundo de Moderni-zação do Comércio.Contribuições e impostos

Port. n.º 1287/2005 (2), de 15.12 – B - Apro-va os novos modelos de impressos a que serefere o n.º 1 do artigo 57.º do Código do Im-posto sobre o Rendimento das Pessoas Singula-res.Construção – Empreiteiros - Alvarás

Port. n.º 1300/2005, de 20.12 – B - Fixa acorrespondência entre as classes de habilita-ções contidas nos alvarás de construção e ovalor dos trabalhos que os seus titulares ficamhabilitados a realizar. Revoga a Port. n.º 1384/2004, de 5.11.

Port. n.º 1308/2005, de 20.12 – B - Alteraa Port. n.º 16/2004, de 10.1, que estabelece oquadro mínimo de pessoal das empresas clas-sificadas para o exercício da actividade daconstrução.Contratos Colectivos de Trabalho

Port. n.º 1309/2005, de 20.12 – B - Apro-va o regulamento de extensão das alteraçõesdos CCT entre a APOMEPA - Associação Por-tuguesa dos Médicos Patologistas e a FETESE,entre a mesma associação de empregadorese a FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindi-catos do Comércio, Escritórios e Serviços eoutros, entre a APAC - Associação Portuguesade Analistas Clínicos e a FETESE e ainda amesma associação de empregadores e a FEP-CES.Cooperação – Política externa

Resol. Cons. Min. n.º 196/2005, de 22.12– B - Aprova o documento de orientação es-tratégica da política externa de cooperaçãodenominado «Uma visão estratégica para acooperação portuguesa».

Defesa do consumidorPort. n.º 1288/2005 (2), de 15.12 – B -

Aprova o modelo, edição, preço, fornecimen-to e distribuição do livro de reclamações a serdisponibilizado pelos fornecedores de bens eprestadores de serviços abrangidos pelo De-creto-Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro.Documento Único Automóvel

Decl. de Rectificação n.º 89/2005, de27.12 – A – Rectifica o DL n.º 178-A/2005, de28.10, que aprova o documento único.Incêndios florestais

Resol. Cons. Min. n.º 197/2005, de 22.12– B - Autoriza a contratação de prestação deserviços aéreos, com duração máxima de doisanos, de um conjunto de seis helicópteros li-geiros e de um conjunto de dois aviões pesa-dos, no âmbito da emergência e da preven-ção e combate a incêndios florestais.Incentivos - Modernização do Comércio

Port. n.º 1297/2005, de 20.12 – B - Apro-va o Regulamento de Gestão do Fundo deModernização do Comércio.Incentivos – Infra-Estruturas Associativas

Port. n.º 1295/2005, de 19.12 – B - Alteraa Port. n.º 903/2003, de 28.8, que aprovou oRegulamento Específico do Apoio às ActuaisInfra-Estruturas Associativas, no âmbito do Pro-grama de Incentivos à Modernização da Eco-nomia (PRIME).Instituto Nacional de Medicina Legal

Port. n.º 1317/2005, de 26.12 - B - Aprovao quadro complementar do Instituto Nacionalde Medicina Legal.IRS

Port. n.º 1287/2005 (2), de 15.12 – B - Apro-va os novos modelos de impressos a que se refe-re o n.º 1 do artigo 57.º do Código do Impostosobre o Rendimento das Pessoas Singulares.IVA

Desp. Normat. n.º 53/2005 (2), de 15.12 –B - Revoga o Desp. Normat. n.º 342/93, de 30de Outubro, e estabelece normas relativas aosreembolsos solicitados pelos sujeitos passivosatravés da declaração periódica prevista noartigo 40.º do Código do IVA.Jurisprudência

Acórdão n.º 11/2005, de 19.12 – A - Suce-dendo-se no tempo leis sobre o prazo de pres-crição do procedimento contra-ordenacional,não poderão combinar-se, na escolha do re-gime concretamente mais favorável, os dis-positivos mais favoráveis de cada uma das leisconcorrentes.Ordenamento do Território

Resol. Cons. Min. n.º 192/2005, de16.12.2005 – B - Ratifica a prorrogação, pormais um ano, do prazo de vigência das medi-das preventivas estabelecidas no âmbito darevisão do Plano Director Municipal de Estar-reja, ratificadas pela Resol. Cons. Min. n.º 103/2003, de 8.8.

Resol. Cons. Min. n.º 193/2005, de16.12.2005 – B - Ratifica o estabelecimentode medidas preventivas e a suspensão parcialdo Plano Director Municipal de Lousada, pelo

prazo de dois anos, por motivo da revisão doPlano Director Municipal de Lousada, parauma área de 170 ha.Pescas - Controlo, inspecção e vigilância

Resol. Cons. Min. n.º 191/2005, de16.12.2005 – B - Executa a nível nacional aDecisão da Comissão n.º 2004/930/CE, de28.12, relativa a uma contribuição financeirada Comunidade para acções planeadas pelosEstados-membros para executar os programasde controlo, inspecção e vigilância.Saúde e estética

DL n.º 222/2005, de 27.12 – A - Transpõepara a ordem jurídica nacional a Dir. n.º 2004/96/CE, da Comissão, de 27.9, e altera o Dec-Lei n.º 264/98, de 19.8, no que respeita à limi-tação da colocação no mercado e da utiliza-ção de níquel nos conjuntos de piercing.

Port. n.º 1301/2005, de 20.12 – B - Regu-lamenta o DL n.º 205/2005, de 28.11, queestabelece o regime de instalação e funcio-namento bem como os requisitos de seguran-ça a que devem obedecer os estabelecimen-tos que prestem aos consumidores o serviçode bronzeamento artificial mediante a utili-zação de aparelhos bronzeadores que emi-tem radiações ultravioletas (UV) em qualquerdas suas modalidades.Seguros

DL n.º 223/2005, de 27.12 – A - Fixa acobertura mínima de seguro adequada a co-brir a responsabilidade civil em relação a pas-sageiros nas operações não comerciais comaeronaves, bem como estabelece a obriga-ção de apresentação da prova do cumprimen-to dos requisitos mínimos de seguro relativa-mente a aeronaves, nos termos do Regula-mento (CE) n.º 785/2004, do Parlamento Euro-peu e do Conselho, de 21 de Abril, relativo aosrequisitos de seguro para transportadoras aé-reas e operadores de aeronaves.Trabalho e Segurança Social

DL n.º 219/2005, de 23.12 – A - Altera oregime da aposentação do pessoal militariza-do da Marinha.

DL n.º 220/2005, de 23.12 – A - Altera oregime da aposentação e da pré-aposentaçãodo pessoal militarizado da Polícia Marítima.

DL n.º 221/2005, de 23.12 – A - Altera oregime de reforma do pessoal militarizado doExército.

Port. n.º 1316/2005 (1), de 22.12 – B -Actualiza as pensões de invalidez, velhice esobrevivência, bem como as pensões por do-ença profissional, dos subsistemas previdenci-al e de solidariedade. Revoga a Port. n.º 1475/2004, de 21.12.

Port. n.º 1318/2005, de 26.12 – B - Alterao Regulamento Específico dos Apoios à Quali-ficação dos Recursos Humanos, aprovado pelaPort. n.º 1285/2003, de 17.11.Transportes rodoviários - Tacógrafo digital

Resol. Cons. Min. n.º 189/2005, de16.12.2005 – B - Atribui à Direcção-Geral dosTransportes Terrestres e Fluviais as funções deautoridade nacional para a introdução de umaparelho de controlo no domínio dos transpor-tes rodoviários - o tacógrafo digital.

R. Gonçalo Cristóvão, 111-6º - 4049-037 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

Impressão: Mirandela - Artes Gráficas, SANº de registo na DGCS 100 299

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Boletim do ContribuinteEditor e proprietário: Peixoto de Sousa

1 - Transcrito neste número.

2 - Publicado no último número.