magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

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Magnetismo e Eletromagnetismo Prof. Antonio Marcos SARTRE COC SEB

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3º ano

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Page 1: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Magnetismo e Eletromagnetismo

Prof. Antonio Marcos SARTRE COC

SEB

Page 2: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Magnetismo

• Sabe-se atualmente que essas pedras, denominadas ímãs naturais, são constituídas por um certo óxido de ferro.

• O termo “magnetismo” foi, então, usado para designar o estudo das propriedades destes ímãs, em virtude do nome da cidade onde foram descobertos.

• Observou-se que um pedaço de ferro, colocado nas proximidades de um ímã natural, adquiria as mesmas propriedades de um ímã (imantação), obtendo assim ímãs não-naturais (ímãs artificiais).

Page 3: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Classificação das Substâncias Magnéticas

• Substâncias Ferromagnéticas: são aquelas que apresentam facilidade de imantação quando em presença de um campo magnético. Ex: ferro, cobalto, níquel, etc.

• Substâncias Paramagnéticas: são aquelas que a imantação é difícil quando em presença de um campo magnético. Ex: madeira, couro, óleo, etc.

• Substâncias Diamagnéticas: são aquelas que se imantam em sentido contrário ao vetor campo magnético a que são submetidas. Corpos formados por essas substâncias são repelidos pelo ímã que criou o campo magnético. Ex: cobre, prata, chumbo, bismuto, ouro, etc.

Page 4: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

• Verificou-se que os pedaços de ferro eram atraídos com maior intensidade por certas partes do ímã, as quais foram denominadas pólos do ímã.

• Um ímã sempre possui dois pólos com comportamentos opostos. O pólo norte e o pólo sul magnéticos.

Page 5: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Fenômenos do Magnetismo

Verifica-se que dois ímãs em forma de barra, quando aproximados um do outro apresentam uma força de interação

entre eles.

S N S N

Repulsão Atração

N S S N

Pólos de mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem.

Page 6: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Fenômenos Magnéticos – A Bússola

• O pólo norte do ímã Corresponde ao pólo sul geográfico.

• O pólo sul do ímã corresponde ao pólo norte geográfico.

N

S

Norte geográfico

Sul geográfico

Page 7: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Campo Magnético Terrestre

• A Terra se comporta como um grande ímã cujo pólo magnético norte é próximo ao pólo sul geográfico e vice-versa.

• Os pólos geográficos e magnéticos da Terra não coincidem.

Sul magnético

Norte magnético

Norte geográfico

Sul geográfico

Page 8: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Propriedade de inseparabilidade dos pólos

• Cortemos um ímã em duas partes iguais, que por sua vez podem ser subdivididas em outras tantas.

• Cada uma dessas partes constitui um novo ímã que, embora menor, tem sempre dois pólos.

• Esse processo de divisão pode continuar até que se obtenham átomos, que tem a propriedade de um ímã.

N S

N S N S

N S N S N S N S

N S N S N S N S N S N S N S N S

Page 9: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Linhas de Indução

• Ímã em forma de barra:

N S

Linhas de indução obtidas experimentalmente com limalha de ferro. Cada partícula da limalha comporta-se como uma pequena agulha magnética.

Page 10: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Linhas de Indução – Campo Magnético Uniforme

N S P2 B

P3 B

Campo magnético uniforme é aquele no qual, em todos os pontos, o vetor B tem a mesma direção, o mesmo sentido e a mesma intensidade.

Page 11: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Eletromagnetismo: A Experiência de Oersted

• Em 1820, o físico dinamarquês H. C. Oersted notou que uma corrente elétrica fluindo através de um condutor desviava uma agulha magnética colocada em sua proximidade.

Hans Christian Oersted

Page 12: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Campo Magnético Gerado em um Condutor Reto

• Em cada ponto do campo o vetor B é perpendicular ao plano definido pelo ponto e o fio.

• As linhas de indução magnética são circunferências concêntricas com o fio.

Page 13: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Sentido das Linhas de Campo Magnético

• O sentido das linhas de campo magnético gerado por corrente elétrica foi estudado por Ampère, que estabeleceu regra para determiná-lo, conhecida como regra da mão direita.

• Segure o condutor com a mão direita e aponte o polegar no sentido da corrente. Os demais dedos dobrados fornecem o sentido do vetor B.

Page 14: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Linhas de Indução – Condutor Retilíneo

• Vista em perspectiva

• Vista de cima • Vista de lado

Grandeza orientada do plano para o observador (saindo do plano)

Grandeza orientada do observador para o plano (entrando no plano)

Page 15: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Intensidade do Vetor B – Condutor Retilíneo

• A intensidade do vetor B, produzido por um condutor retilíneo pode ser determinada pela Lei de Biot-Savart:

d

iB o

.2

i corrente em ampère

d distância do ponto ao condutor, perpendicular a direção do mesmo

o permeabilidade magnética do vácuo.

AmTo 7104

Page 16: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Campo Magnético em uma Espira Circular

• Considere uma espira circular (condutor dobrado segundo uma circunferência) de centro O e raio R.

• As linhas de campo entram por um lado da espira e saem pelo outro, podendo este sentido ser determinado pela regra da mão direita.

Linhas obtidas experimentalmente com limalha de ferro

Page 17: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Campo Magnético em uma Espira Circular

• A intensidade do vetor B no centro O da espira vale:

R

iB o

2

i corrente em ampère

R Raio da espira em metros

o permeabilidade magnética do vácuo.

AmTo 7104

Page 18: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Campo Magnético em uma Bobina Chata

• Uma bobina chata é constituída de várias espiras justapostas.

R

NiB o

2

.

N Número de espiras

• A intensidade do vetor B no centro da bobina vale:

Page 19: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Campo Magnético em um Solenóide

• O solenóide é um dispositivo em que um fio condutor é enrolado em forma de espiras não justapostas.

• O campo magnético produzido próximo ao centro do solenóide (ou bobina longa) ao ser percorrido por uma

corrente elétrica i , é praticamente uniforme (intensidade, direção e sentido constantes).

Page 20: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Direção e sentido do vetor B no interior do solenóide

• Para determinar o sentido das linhas de indução no interior do solenóide, podemos usar novamente a regra da mão direita.

i i

i i i i

Page 21: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Intensidade do vetor B no interior do solenóide

• A intensidade do vetor indução magnética uniforme no interior do solenóide é dada por:

L

NiB o .

N Número de espiras

L

i i

Page 22: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

EXERCÍCIO P.132 Q. 307 Um solenoide de 50 cm de comprimento, 10 cm de

diâmetro, composto de 50 espiras, é percorrido por uma corrente elétrica de 10 A. A intensidade do campo magnético em seu interior é:

Adote π≈3 e µ0 = 4 π . 10 T.m/A.

-7

T 10 · 4 e.

T 10 · 4 d.

T 10 · 1,2 c.

T 10 · 1,2 b.

T 10 · 1,2 a.

4-

3-

3-

2-

-1

Page 23: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

ELETROMAGNETISMO

N S

B

Page 24: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Força Magnética

• Se existir no espaço um campo magnético e uma carga elétrica nele for lançada com uma velocidade V qualquer, atuará sobre essa carga uma força F de origem magnética

Fmag = |q|.v.B.senθ

Page 25: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

1º caso: Carga Lançada paralelamente ao Campo Magnético Uniforme (θ=0°)

N S

B

v q

Fmag. = 0 Fmag = |q|.v.B.sen0°

A carga executa um movimento retilíneo uniforme

Page 26: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

2º caso: Carga lançada perpendicularmente ao Campo Magnético Uniforme (θ=90°)

Sen90° = 1 → Fmag. = |q|.V.B

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

B

Page 27: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

2º caso: Carga lançada perpendicularmente ao Campo Magnético Uniforme (θ=90°)

BVqFmg ..

R

VmFcp

2.

Fmg = Fcp

Bq

VmR

.

.

A Carga executa um movimento circular uniforme

Bq

mT

.

.2

Page 28: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

3º caso: Carga lançada obliquamente ao Campo Magnético uniforme.

N S

B

Fmag. = |q|.V.B.Senθ

θ

A carga executa um movimento Helicoidal uniforme

Page 29: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Força magnética no condutor retilíneo

N S

B

i

θ

Fmag. = B.i.l.Senθ

Page 30: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Força Magnética em dois condutores

Fmag.=µo.i1.i2.l 2πd

Page 31: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Fluxo Magnético

• Grandeza escalar que mede o número de linhas de indução que atravessam a área A de uma espira imersa num campo magnético uniforme é chamada fluxo magnético (), sendo definida por:

B

n A cos AB

A = área em m2;

B = campo magnético em tesla (T );

= fluxo magnético em weber (Wb )

Page 32: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Valores particulares do fluxo magnético

A

B

n

AB

o

1cos

0

A

B

n

0

0cos

90

o

Page 33: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Indução Eletromagnética

• Consideremos um condutor metálico, movimentando-se com velocidade V, perpendicularmente às linhas de indução de um campo magnético B.

N

S

B

V B

Vista de Cima

V

Page 34: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Condutor em movimento dentro de um campo magnético

• Podemos então dizer que existe uma diferença de potencial entre as extremidades do condutor. A essa ddp damos o nome de força eletromotriz induzida (e ou fem).

B Vista de Cima

V

Page 35: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Cálculo da força eletromotriz induzida

• L = comprimento do condutor dentro do campo magnético (metros);

• B = intensidade do campo magnético uniforme (tesla);

• V = velocidade de deslocamento (m/s);

• V perpendicular a B ;

• e = força eletromotriz induzida (volts).

VBLe

Page 36: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Lei de Faraday da Indução Eletromagnética

• Sempre que ocorrer uma variação do fluxo magnético através de um circuito, aparecerá, neste circuito, uma fem induzida. O valor desta fem, e, é dada por:

te

Onde é a variação do fluxo observada no intervalo de tempo t.

O sinal negativo é estabelecido conforme a Lei de Lenz

Page 37: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Exemplos de variação do fluxo magnético

• Variação do fluxo através de variação da área :

• Puxando o condutor com uma velocidade V, estamos aumentando a área.

Page 38: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

Aplicação da indução eletromagnética

Tela de proteção

Membrana

Bobina móvel ligada à membrana

Ímã Fixo

Page 39: Magnetismo e eletromagnetismo coc 2013

• Produzido e editado por:

• Prof. Antonio Marcos.