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A Magazine Forense é uma revista de carácter informativo e distribuída gratuitamente via Internet. Sendo assim, é apenas permitida a impressão e distribuição desta edição sem fins lucrativos. Esta revista contém conteúdos publicados sob licença dos respectivos autores. Estes não podem ser reproduzidos, em parte ou na totalidade sem o prévio consentimento dos seus autores.TRANSCRIPT
Março de 2010
Editorial
E a investigação começa…
Crime!!!
As autoridades chegam ao local e a investigação começa.
Corpo, cabelo, bala, sangue, pegadas; provas de um crime que ali aconteceu. Como, quando, porquê e mais importante, quem? Quem cometeu o crime? São as ciências forenses que podem responder a essas perguntas, tendo estas o papel principal na descoberta do criminoso.
Aqui poderá conhece-las de perto, já que foram tornadas mais reais, deixando um pouco de lado a ficção das séries. Mergulhe nesta investigação e descubra connosco como um crime pode ser desvendado e como elas fazem parte do nosso dia-a-dia sem, muitas vezes, darmos conta. Torne-se perspicaz, veja uma série ou um filme baseado nas ciências forenses e coloque-se no lugar dos especialistas. Diga para si mesmo o que faria se fosse um deles, desconfie e julgue os suspeitos, encontre o criminoso e divirta-se ao fazê-lo.
Por aqui, trabalharemos para o informar sobre tudo o que se passa neste mundo das ciências forenses.
Não lhes fique indiferente pois um criminoso pode estar à espreita!
Índice Entrevista com Maria João Fernandes ................ 3
O que é a Entomologia Forense? ...................... 4
O que é a Odontologia Forense? ....................... 5
O que é a Toxicologia Forense? ......................... 6
Porque é que a antropologia forense é tão popular? (por Eugénia Cunha) .......................... 7
Conferência «Antropologia Forense» .................. 8
Ted Bundy ..................................................... 9
Quebra-cabeças Forense ................................ 10
Informação A Magazine Forense é uma revista de
carácter informativo e distribuída gratuitamente via Internet. Sendo assim, é apenas permitida a impressão e distribuição desta edição sem fins lucrativos. Esta revista contém conteúdos publicados sob licença dos respectivos autores. Estes não podem ser reproduzidos, em parte ou na totalidade sem o prévio consentimento dos seus autores.
Ficha Técnica
Propriedade:
Grupo 4 da Turma do 12ºA na Disciplina de Área de Projecto da Escola Secundária de Porto de Mós
Website:
www.cienciasforenses.info
Contacto: [email protected]
Elementos do Grupo:
Andreia Ferreira Ângela Santos
Cristiana Miguel Fábio Santos
Rafaela Ferreira
Redacção e Colaboradores: Dr. Prof. Eugénia Cunha
Grafismo da Revista:
Andreia Ferreira
Escola Secundária de Porto de Mós Grupo 4 12º A
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Ciências Forenses e Criminais Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz A Licenciatura em Ciências Forenses e Criminais do ISCSEM é a primeira do género em Portugal, propondo-se formar licenciados com competências científicas, técnicas e éticas sólidas para o sistema judicial.
Para mais informações visita http://cienciasforenses.egasmoniz.edu.pt/
Grupo 4 - Qual foi o principal motivo pelo qual escolheu este curso?
Maria J. Fernandes – Na verdade foi uma aposta que não me tinha passado pela cabeça antes. Sempre me fascinei por medicina legal e investigação, mas nunca pensei vir a tirar o curso em causa. Quando soube que o curso existia e juntava estes dois elementos, vi então uma hipótese de seguir aquilo que queria.
G4 – Quais foram as primeiras impressões da vida académica e das primeiras aulas?
MJF – A passagem do secundário para a faculdade é enorme, mas de qualquer das formas o ambiente é impecável, e os alunos do 2º ano do curso de CFC têm-nos ajudado imenso. O mais complicado é acompanhar o ritmo das aulas, onde a matéria é debitada a uma velocidade gigante, fazendo com que um estudo regular e intensivo seja essencial.
G4 – Considera que as séries televisivas estão muito longe da realidade? (Ex. CSI)
MJF – As séries televisivas não fogem totalmente á realidade, existem de facto máquinas de laboratório e técnicas para chegar a muitas conclusões relativas a uma prova biológica ou não biológica. Mas na realidade, todos estes processos são muito demorados, e nem sempre as provas são suficientes. Como costumamos dizer aqui no curso, nas séries o guião já está escrito, na realidade, somos nós que o escrevemos.
G4 – Pretende seguir mais tarde uma especialização ou ficar apenas com a licenciatura?
MJF – Provavelmente optarei por tirar o curso de investigação criminal após terminar o curso actual, caso não seja possível, farei uma especialização, para poder vir a trabalhar na PJ ou no LPC (Laboratório de Polícia Cientifica).
G4 – Quais são as Áreas das Ciências Forenses que mais despertam a sua curiosidade?
MJF – Talvez a Entomologia (estudo dos insectos numa cena de crime) ou uma especialização em recolha e análise de provas, embora haja muitas outras áreas que o licenciado em Ciências Forenses e Criminais pode escolher.
Maria João Fernandes tem 18 anos e está actualmente no 1º ano da Licenciatura em Ciências
Forenses e Criminais pelo ISCSEM.
Com esta entrevista pretende-se
conhecer o ponto de vista de
quem se encontra actualmente a
tirar a licenciatura em Ciências
Forenses e incentivar os actuais
alunos do Ensino Secundário a
terem esta área como uma
possível saída profissional.
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A entomologia, estudo dos insectos, pode ser
utilizada com propósitos forenses. Os insectos são os
primeiros a encontrar um cadáver já em
decomposição, já que este lhes serve de alimento.
Colonizam, então, o corpo em putrefacção durante um
certo período de tempo, consoante o estado de
decomposição deste, sendo que ao longo do tempo
vão sendo encontradas diversas espécies de insectos,
já que cada estádio de putrefacção atrai determinadas
espécies de insectos, que colonizam o corpo
sequencialmente.
O estudo dos artrópodes permite determinar o
espaço de tempo que decorreu após a morte,
podendo ser ainda determinada a época do ano em
que ocorreu a morte, e até mesmo se o cadáver foi
deslocado ou se este se encontra no local onde
faleceu.
No entanto, nem todos os tipos de insectos
são importantes no que se refere à investigação
criminal, destacando-se os dípteros (moscas e
Calliphoridae) e os coleópteros (escaravelhos).
Os dípteros são, geralmente, os primeiros a
chegar. As suas larvas alimentam-se precisamente de
matéria orgânica em decomposição, e é bastante
relevante o facto de entre os indivíduos mais jovens e
os adultos existir uma série de diferenças a nível
biológico, sendo o conhecimento do seu ciclo de vida
bastante importante na determinação do intervalo
post-mortem, ou seja, o tempo decorrido após a
morte. As Calliphoridae, por exemplo, depositam os
seus ovos nos orifícios e nas feridas. As larvas que
deles eclodem dão lugar às pupas, que posteriormente
se transformam no animal adulto. Relativamente aos
coleópteros, pode-se fazer a distinção entre as
diferentes fases da metamorfose, o que auxilia na
determinação do intervalo post-mortem.
Os insectos são extremamente importantes
em casos forenses, no entanto, tal não se deve apenas
ao facto de estes se alimentarem dos corpos em
decomposição. Determinados insectos alimentam-se
dos necrófagos (insectos que se alimentam do corpo
em decomposição) e outros utilizam o corpo como
habitat normal.
A entomologia forense pode desempenhar,
então, um papel essencial na investigação criminal,
juntamente com os vários domínios que constituem as
Ciências Forenses.
Metamorfose de um coleóptero
Ciclo de vida de uma mosca
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Em que medida pode contribuir a odontologia forense para a resolução de crimes?
Depois dos 50 anos, os ossos do esqueleto perdem metade do seu conteúdo de nitrogénio e tornam-se gradualmente mais leves e quebradiços, até, finalmente, chegarem a um estado em que a sua utilidade para o cientista forense é bastante reduzida. Os dentes, contudo, são estruturas fundamentais à identificação médico-legal, em virtude da sua resistência (à putrefacção, ao calor, aos traumatismos e à acção de certos agentes químicos) e especificidade (cada dentadura é única). Podem fornecer uma estimativa da idade do corpo de onde provêm, bem como um meio importante de identificação.
O cálculo da idade, através dos dentes, é mais fácil se os indivíduos forem relativamente jovens. O estágio de desenvolvimento da primeira ou segunda dentição pode dar uma indicação suficientemente rigorosa. O exame do maxilar com raios X pode revelar outros dentes ainda em evolução. Os terceiros molares, ou “dentes do siso”, não surgem, em geral, antes da adolescência tardia ou dos 20 anos.
Após terem surgido todos os dentes, é possível fazer uma vaga estimativa da idade através da análise da condição dos dentes, o grau de desgaste, a espessura do esmalte e outras indicações.
Deduzir a idade de um dente de adulto é um método bastante rigoroso, mas a identificação de pessoas através dos dentes, verdadeiros ou próteses, também já se provou fiável diversas vezes. Esta identificação pode basear-se em características conhecidas, como um dente que falta, que está torto ou furado, ou fazendo relações com a profissão ou os hábitos do indivíduo. A identificação é bastante mais fácil quando há registos dentários disponíveis.
Mordeduras
Outra forma de identificação é através das marcas de mordida, ou seja, as impressões causadas unicamente pelos dentes ou em combinação com outras partes da boca. As marcas deixadas por uma dentada podem constituir prova num processo criminal.
As marcas de dentadas na carne apresentam certos problemas. Se não há penetração, o hematoma pode levar cerca de 4 horas a desenvolver-se num corpo vivo, sendo claramente visível por um período que se estende por 36 horas. Os raios ultravioleta podem revelar marcas de dentadas mesmo meses após estas serem infligidas. Numa vítima mortal, podem demorar 12 horas a 24 horas a tornarem-se visíveis. Normalmente, as únicas provas permanentes serão as fotografias do ferimento – embora seja possível fazer um molde de silicone se a dentada tiver profundidade suficiente.
É essencial retirar amostras do local antes de os moldes serem feitos ou de o tecido ser examinado por um patologista, já que a saliva residual pode ser utilizada para determinação do grupo sanguíneo ou para uma análise de ADN.
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A Toxicologia Forense consiste essencialmente
na aplicação da Toxicologia enquanto ciência que
estuda as substâncias tóxicas e as alterações que estas
produzem no organismo, à resolução de casos
policiais. É sabido que algumas substâncias poderão
ter um efeito positivo para o corpo, quando presentes
em pequenas quantidades. No entanto, estas podem
vir a tornar-se perigosas quando em grandes
concentrações, sendo que a Toxicologia Forense
poderá ser usada na determinação de álcool etílico,
substâncias medicamentosas, pesticidas, drogas de
abuso, monóxido de carbono e até mesmo metais.
É de extrema importância recolher todas as
informações do local onde se encontrava o corpo a fim
de determinar as circunstâncias em que tudo ocorreu.
Por outro lado, verificar os hábitos de
toxicodependência, medicação e informação
hospitalar da pessoa em questão serão alguns pontos-
chave a ter em conta aquando dos resultados finais.
Após a recolha das amostras segue-se o
procedimento
procedimento laboratorial que se inicia habitualmente
através de um exame macroscópico com a selecção,
medição e pesagem das amostras, efectuando-se
posteriormente os vários processos de extracção e
purificação das mesmas. Outros pontos a ter em conta
são a escolha das amostras, a colheita e/ou o modo
como são colhidas, o acondicionamento e o
transporte, que se poderão revelar etapas
determinantes e condicionantes dos resultados da
perícia toxicológica.
Deste modo é então possível a obtenção de
pistas no que se refere a casos de envenenamento e
intoxicações, sendo a Toxicologia Forense por vezes
essencial na descoberta da causa da morte.
É de referir que esta área das Ciências
Forenses é apenas “uma ajuda” na resolução de um
caso de características próprias e nunca poderá ser
usada singularmente a fim de desvendar
concretamente o caso em questão.
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Eugénia Cunha, antropóloga forense, é Professora
Catedrática da Universidade de Coimbra e colaboradora do Instituto de Medicina Legal.
Sempre que as palavras antropologia e forense
aparecem juntas têm o poder de atrair um grande
número de estudantes de várias áreas. Mas, por si só,
a palavra forense é, hoje em dia, bastante apelativa.
Veja-se o exemplo da Grã-Bretanha onde é possível
encontrar cerca de 400 cursos que incluem a
designação forense. Por outro lado, a antropologia
forense remete, directa ou indirectamente para os
ossos humanos e estes, apesar de serem objecto de
estudo há mais de um século, estão hoje
particularmente na moda. À parte da mediatização
dos ossos humanos através de séries televisivas como
“Bones” ou “CSI”, é a própria sociedade actual e global
que leva a uma intervenção crescente dos
antropólogos forenses em situações que vão desde
casos de rotina, a desastres de massa e a crimes
contra a humanidade. No primeiro tipo, incluem-se
casos de identificação de corpos em adiantado estado
de decomposição encontrados nos mais variados
contextos, criminais ou não. A identificação passa
essencialmente por duas fases. Na primeira, a
reconstrutiva, tenta-se determinar o perfil biológico
(idade, sexo, afinidade populacional e estatura) e
detectar factores de individualização com base nos
restos mortais.
Posteriormente, passa-se à fase comparativa em que
os dados obtidos durante o exame antropológico são
comparados com os dos desaparecidos. Os casos de
homicídio requerem, para além da identificação da
vítima a perscrutação da causa da morte. Já nos
desastres de massa, quedas de aviões, desastres
naturais, ataques terroristas, entre outros, a grande
preocupação é a identificação das vítimas as quais
poderão estar representadas apenas por pequenos
fragmentos ósseos cremados. A situação dos crimes
contra a humanidade, como os genocídios, é distinta.
Para além de devolver a identidade a cada uma das
vítimas, a antropologia forense tem a preocupação de
documentar as violações de direitos humanos não só
no momento da morte mas também no tempo que a
antecedeu. Qualquer que seja o tipo de caso, para se
ser antropólogo forense há que conseguir uma sólida
formação académica a uma experiência a qual, nesta
área específica, é absolutamente crucial.
Eugénia Cunha
Departamento de Ciências da Vida
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade de Coimbra
3000-056 Coimbra
EEEvvveeennntttooo dddooo MMMêêêsss ––– CCCooonnnfffeeerrrêêênnnccciiiaaa «««AAAnnntttrrrooopppooolllooogggiiiaaa FFFooorrreeennnssseee»»»
Posteriormente foram encontrados mais ossos
que permitiram chegar ao perfil de um indivíduo do sexo
masculino de estatura mediana e meia-idade.
O grupo levou ainda para o local da conferência
alguns ossos pertencentes ao laboratório da escola, os
quais Eugénia Cunha analisou sem qualquer problema,
especialmente um crânio, sobre o qual a antropóloga
referiu o sexo e a idade aproximada do indivíduo ao qual
este havia pertencido.
No passado dia 11 de Março, pelas 15:30h, o
grupo 4 de Área de Projecto do 12ºA (Andreia Ferreira,
Ângela Santos, Cristiana Miguel, Fábio Santos e
Rafaela Ferreira) deram início ao «Ciclo de
Conferências: Ciências Forenses» com uma
conferência relativa à Antropologia Forense,
dinamizada pela Prof. Dr. Eugénia Cunha.
A conferência teve lugar na Ecoteca de Porto
de Mós, tendo havido uma grande adesão perante a
comunidade escolar.
O evento teve início com uma breve introdução
à Antropologia Forense, apresentada pelos elementos
do grupo, onde foram referidos alguns aspectos,
nomeadamente a contribuição dos ossos para a
determinação do sexo e da idade do cadáver. A esta
seguiu-se a intervenção da Prof. Eugénia Cunha,
Professora Catedrática da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade de Coimbra
Durante a sua apresentação, para além de nos
mostrar diversas imagens de situações que
envolveram a actuação da Antropologia Forense,
Eugénia Cunha relatou um caso ocorrido há cerca de
dois ou três anos, no qual a polícia descobriu ossos
num terreno, que teriam estado num saco do lixo que a
fauna local abriu e dispersou.
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1 de
Mar
ço
“A fantasia que acompanha e suscita a antecipação que precede o crime é sempre mais estimulante que a sequela imediata do crime em si.”
O célebre assassino em série, Ted Bundy, escapou à prisão e
continuou a sua carreira assassina. Porém, a identificação da marca
dos seus dentes no corpo de uma das suas últimas vítimas foi a prova
que o conduziu à cadeira eléctrica.
Nascido em Seattle e formado com distinção
em Direito na Universidade de Washington, Theodore
Robert Bundy, nascido a 24 de Novembro de 1946, foi
um dos mais temíveis assassinos em série da história
dos Estados Unidos da América durante a década de
1970.
Ted Bundy costumava usar gesso nos braços
ou pernas e fingia-se débil e fragilizado, a fim de
conseguir atrair suas vítimas com mais facilidade,
fazendo também uso de diversos sotaques.
Abordava jovens estudantes pedindo ajuda
para levar seus livros e outros objectos para o carro:
um carro preparado especialmente para a captura,
neste não existia banco do passageiro, assim a jovem
tinha que entrar no carro para deixar os livros, e uma
vez dentro, Ted fechava as portas e elas já não tinham
como escapar. Dentro do carro Ted costumava
algemá-las. Estima-se que Ted tenha espancado,
estuprado, e morto cerca de 40 mulheres.
As vítimas eram estudantes universitárias de
cabelos escuros na altura dos ombros, brancas,
magras e solteiras. O que permitiu Ted ser apanhado
foi o facto de ter mordido na nádega esquerda uma
das suas vítimas, Lisa Levy, quando invadiu uma
residência estudantil feminina na Florida State
University.
Devido a registos passados e o facto de este se
encontrar em fuga, a polícia considerou provável que
Bundy fosse o autor do ataque na FSU.
Quando após a captura de Bundy, este se
recusou a fornecer uma impressão dentária, os
agentes obtiveram um mandato que lhes permitia o
uso da força, se necessário, e Bundy acabou por
concordar relutantemente. O odontologista Richard
Sourviron tirou fotografias a cor dos seus dentes
irregulares, de frente e do interior da sua boca, antes
de fabricar o molde completo.
O julgamento de Bundy por homicídio teve
início em Miami, a 25 de Junho de 1979, tendo Bundy
assumido a própria defesa. Para estabelecer a prova,
Souviron colocou uma camada de acetato dos dentes
de Bundy sobre uma fotografia ampliada da marca na
nádega de Levy, mostrando que correspondiam
rigorosamente. O Dr.Lowell Levine, consultor principal
de Odontologia no New York Medical Examiner,
confirmou as suas conclusões e Bundy foi condenado,
indo para a cadeira eléctrica em Janeiro de 1989.
FFFiiiccchhheeeiiirrrooo CCCrrriiimmmiiinnnaaalll ––– TTTeeeddd BBBuuunnndddyyy
DDDiiivvveeerrrsssãããooo ––– QQQuuueeebbbrrraaa ––– CCCaaabbbeeeçççaaasss FFFooorrreeennnssseee
Palavras Cruzadas
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Horizontais:
1. Área das Ciências Forenses que estuda os insectos. 9. União Europeia (abrev,). 10. Dá mios. 11. Uma (Ing.). 12. Trombeta; instrumento músico de metal com som de baixo. 13. Designa a pessoa ou coisa que está próxima da pessoa a quem se fala ou aquela de que se falou em penúltimo lugar. 15. O fluido que respiramos. 16. Contracção de em + o. 17. Endurecimento córneo da pele. 19. Guarnecidos de ameias, Divididos ao Meio. 20. Faça a ligação de. 22. Prefixo de isótopo. 23. Nome da Letra C. 24. Símbolo químico do térbio. 26. Ninho. 28. Os mais valiosos indicadores do sexo de um esqueleto são a pélvis e o… 29. Símbolo químico do sódio. 30. Podem dar informações importantes sobre o local e dia aproximado da morte de um cadáver. 32. Aqui. 33. Ciência que estuda as armas de fogo.
Verticais:
1. Antropóloga Forense, Professora Catedrática da FCTUC. 2. Letra N. 3. Tábua onde são colocados os ossos para medições. 4. Pôr-se em paralelo. 5. Estava a ler. 6. Relativo a oásis. 7. Dirigia-se para. 8. Têm como objecto de estudo os ossos. 14. Ermo, solitário. 15. Outra coisa. 18. O mesmo que asiático. 19. Expressão designativa de dor. 21. Interpreta o que está escrito. 25. Trivial, comum, vulgar. 26. .... Bohr, físico dinamarquês. 27. International Olympic Committee (abrev.). 31. ....Chi Chuan faz parte da cultura e dos costumes chineses.
FFFiiiccchhheeeiiirrrooo CCCrrriiimmmiiinnnaaalll ––– TTTeeeddd BBBuuunnndddyyy