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Macroeconomia Aula 3 Professora: Msc.Karine R.de Souza

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Page 1: Macroeconomia Aula 3 Professora: Msc.Karine R.de Souza

MacroeconomiaAula 3

Professora: Msc.Karine R.de Souza

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Até agora, foram consideradas apenas transações com bens de consumo corrente. Admitindo de um modelo de uma economia de dois setores, que as famílias não gastam toda a sua renda em bens de consumo (elas poupam para o futuro), e as empresas não possuem apenas bens de consumo, mas também bens de capital, que aumentarão a capacidade produtiva da economia. Isso introduz os conceitos de poupança, investimento e depreciação.

Formação de capital: poupança, investimento e depreciação

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Poupança Agregada (S)

É a parcela da renda nacional (RN) que não é consumida no período, isto é;

S=RN-C Em que C é o consumo agregado. Ou seja, de toda a renda recebida pelas

familias, na forma de salários, juros, aluguéis e lucros, a parcela que não for gasta em consumo num dado período é a poupança agregada, não importando o que será feito posteriormente com ela ( se ficará embaixo do colchão, se será aplicada, se será transformada em investimento).

Poupança é o ato de não consumir no período, deixando-a para o consumo futuro.

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Investimento Agregado (I)

É o gasto com bens que foram produzidos , mas não foram consumidos no período, É o gasto com bens que foram produzidos , mas não foram consumidos no período, e que aumentam a capacidade produtiva da economia nos períodos seguintes. O e que aumentam a capacidade produtiva da economia nos períodos seguintes. O investimento (também chamado de taxa de acumulação de capital) é composto pelo investimento (também chamado de taxa de acumulação de capital) é composto pelo investimento em bens de capital investimento em bens de capital (máquinas e equipamentos) e pela (máquinas e equipamentos) e pela variação dos variação dos estoques estoques de produtos que não foram consumidos. Os bens de capital são de produtos que não foram consumidos. Os bens de capital são chamados, nas contas nacionais, de chamados, nas contas nacionais, de formação bruta de capital fixo.formação bruta de capital fixo.

Tem-se , então, que:Tem-se , então, que:

Investimento total= investimentos em bens de capital +variação de estoquesInvestimento total= investimentos em bens de capital +variação de estoques

Verificar evoluçãoVerificar evolução

Possibilita prever (antecipar) trajetóriasPossibilita prever (antecipar) trajetórias

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Investimento Agregado (I)

Atenção: Investimento agregado é um conceito que envolve produtos físicos. Assim, “investir em ações”, por exemplo, não é um investimento no sentido econômico. Trata-se de uma transferência financeira, que não aumentou a capacidade produtiva da economia. Entretanto, quando a empresa utiliza esse recurso ou parte dele para a compra de equipamentos, por exemplo, aí, sim, tem-se caracterizado um investimento no sentido no sentido macroeconômico (a compra do equipamento, não a transação na Bolsa de Valores).

Com a introdução do Investimento (I), o produto nacional (PN) fica

PN =C+I

Obs: as empresas produzem bens de consumo (C) e bens de capital (I).

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Depreciação

É o desgaste do equipamento de capital da economia num dado período. Sabe-se que, no processo de produção, as maquinas e equipamentos sofrem desgastes, tornando-se obsoletos, de forma que precisam ser repostos, para garantir a manutenção da capacidade produtiva. A depreciação é justamente a parte do produto que se destina a tal reposição. O conceito de depreciação introduz a diferenciação entre investimento bruto e investimento liquido, que é dada pela depreciação.

O conceito de depreciação introduz uma diferenciação entre investimento bruto e investimento líquido, que é dada pela depreciação:

INVESTIMENTO LÍQUIDO= INVESTIMENTO BRUTO –DEPRECIAÇÃO

Da mesma forma , pode –se distinguir o produto nacional líquido (PNL) e o produto nacional bruto (PNB), assim:

PRODUTO NACIONAL LÍQUIDO= PRODUTO NACIONAL BRUTO - DEPRECIAÇÃO

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O caso mais simples que se pode pensar é uma economia que não realiza trocas de bens e serviços com o resto do mundo (fechada) e sem governo. Nesse caso,

tudo que é produzido na economia pode ser destinado ao consumo ou ao investimento.Em outras palavras, podemos dizer que as famílias podem consumir

bens de consumo, para satisfazer suas necessidades básicas e bens de investimento, para aumentar a capacidade de produção da economia.

Y=C+I

onde,

Y=PIBC=Consumo

I=Investimento

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Economia a três setores: agregados relacionados ao setor público

Vamos adicionar ao modelo o governo. Ele está presente em inúmeras atividades da economia, seja ofertando e consumindo bens e serviços, seja regulando os mercados.

O governo tem por função prover os chamados “bem públicos”, cujos recursos para tal provêm da arrecadação de impostos.Entende-se por bens públicos aqueles que não podem ser providos pelo mecanismo de mercado, como justiça, segurança nacional.

A receita ou arrecadação fiscal do governo constitui-se das seguintes receitas:

• Impostos Indiretos = incidem sobre as vendas dos bens e serviços e, assim, indiretamente, significando uma dedução da renda das famílias, como o ICMS e o IPI.

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Impostos diretos = recaem diretamente sobre a renda (remuneração), como o imposto de renda, IPTU, que incidem sobre a propriedade de certos fatores de produção.

Contribuições à previdência social ( de empregado e empregadores). Outras receitas:taxas, multas, pedágios, aluguéis.

Ao incluirmos o governo, estamos criando um novo destino para a renda das famílias que agora, além de servir para o consumo e para poupança, parte deve ser destinado ao pagamento de impostos (T).

Além disso, devemos considerar os gastos públicos (G) que representam aquisição de bens e serviços pelo governo. Neste caso, a despesa agregada pode ser reescrita como:

Y = C+I+G

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Poupança privada é a diferença entre a renda disponível e o consumo.

Entende-se por renda disponível a renda subtraída dos tributos.

Ou seja,

Yd = Y – T

Onde, Yd: renda disponível T: tributos

Renda Disponível

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Superávit ou déficit público

Se o total da arrecadação superar o total dos gastos públicos nas várias esferas de governo, tem-se um superávit das contas públicas, caso contrário, tem-se um déficit.

Excluindo-se os juros da dívida pública, interna e externa, tem-se o conceito de superávit ou déficit primário ou fiscal. Quando são incluídos os juros nominais sobre a dívida, tem-se o conceito de superávit ou déficit total ou nominal. Se forem considerados apenas juros reais (excluindo a taxa de inflação e a variação cambial), tem-se o conceito de superávit ou déficit operacional.