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Sistema Monetário

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Macroeconomia

Sistema MonetrioORIGEM, FUNES E FORMAS DEMOEDAOrigem da MoedaDiviso do trabalhoTrocas diretas(por mercadorias)Trocas indiretas(por intermdio da moeda)Dissociao da troca em duas operaesdistintas: a compra e a venda.Funes da MoedaMeio de trocas

Unidade de conta

Reserva de valorFormas de MoedaCritrios de escolha da mercadoria usada como moeda:Custos de transaoCustos de estocagemCustos relacionados sua funo como meiode trocaFormas de MoedaAs primeiras formas de moeda foram as mercadorias de aceitao generalizadas: trigo, gado, sal, tecido, etc.

Depois foi introduzida a moeda metlica. Em seguida, para evitar falsificaes, a moeda metlica cunhada.

Formas de MoedaOs principais metais utilizados foram o ouro e a prata.A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos sculos, sendo as peas garantidas por seu valor intrnseco.Surgimento do Papel MoedaNa Idade Mdia, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata.Este, como garantia, entregava um recibo.Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mo em mo e dando origem moeda de papel.Surgimento do Papel Moeda no BrasilNo Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cdulas atuais, foram lanados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido mo.Papel-Moeda (Moeda Fiduciria)Fidcia tem origem no latim fidcia, de fidere, que significa confiar, signo lingustico que contm o significado de confiana.

O que h de importante no papel-moeda a eliminao da ideia de moeda representativa.Como intermediria de trocas, a moeda no vale por sua utilidade intrnseca, mas por sua capacidade de adquirir mercadorias.Emisso de MoedaO que ocorre quando a Autoridade Monetria emite moeda em demasia?Perda de poder de compraPerda de confiana na moedaConsequncias:A moeda vai deixando de cumprir suas funes (reserva de valor, unidade de conta e, por ltimo, meio de troca)HiperinflaoO caso mais estudado o daAlemanha depois da Primeira Guerra Mundial.Entre janeiro de 1922 e dezembro de 1923 a taxa acumulada de inflao ascendeu a um bilho por cento.Brasil: Unidade Real de Valor (URV)Em 1994, a moeda brasileira (Cruzeiro Real), em funo da inflao muito elevada, no estava mais cumprindo suas funes como reserva de valor e, com a introduo da URV, perdeu oficialmente sua funo de unidade de conta.A URV durou 4 meses. Em 1 de julho de 1994criou-se uma nova moeda, o Real:1 URV = 1 Real = CR$ 2.750,00Moeda EscrituralSurgiu com o desenvolvimento dos bancos comerciais. representada pelos depsitos bancrios vista, que possuem liquidez equivalente do papel-moeda.Surgimento do multiplicador bancrio:os bancos mantm encaixes bem inferiores aos seus depsitos => meios de pgto > papel-moedaO SISTEMA MONETRIO E OSMEIOS DE PAGAMENTOSistema Financeiro MonetrioResponsveis pela gerao de meios de pagamento: BCB + bancos comerciais.Meios de PagamentoHaveres possudos pelo sistema no- monetrio que podem ser utilizados a qualquer momento para a liquidao de dvidas em moeda nacional.Bancos ComerciaisSo instituies financeiras privadas ou pblicas que tm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessrios para financiar, a curto e a mdio prazos, o comrcio, a indstria, as empresas prestadoras de servios, as pessoas fsicas e terceiros em geral.A captao de depsitos vista, livremente movimentveis, atividade tpica do banco comercial, o qual pode tambm captar depsitos a prazo.Deve ser constitudo sob a forma de sociedade annima e na sua denominao social deve constar a expresso "Banco" (Resoluo CMN 2.099, de 1994).Sistema Financeiro NacionalSistema Monetrio + Sistema No-MonetrioBCBBancos comerciaisBancos de desenvolvimentoCorretorasSeguradorasEntidades supervisoras (CVM, CMN, etc.)Demais entidades financeiras no-monetrias (que no recebem depsitos vista).Papel-Moeda em Poder do PblicoMenos:=Menos:=Saldo do papel-moeda emitidoCaixa do Banco Central (considerado nulo)Saldo do papel-moeda em circulaoCaixa em moeda corrente dos bancos comerciaisSaldo do papel-moeda em poder do pblicoAgregados Monetrios necessria a definio de agregados monetrios mais amplos para incorporar ativos de elevada liquidez, substitutos prximos moeda, que so criados pelo prprio mercado ou pelo governo.O princpio bsico a nortear a obteno de agregados monetrios mais amplos deve ser o de considerar sempre, como saldo total, apenas a parcela de agregados monetrios em poder do resto do mundo, exceto o sistema emissor.Meios de Pagamento conceitos atuais do BCBMeios de pagamento restritos:M1=papelmoedaempoderdopublico+ depsitos a vistaMeios de pagamento ampliados:M2 = M1 + depsitos especiais remunerados + depsitos de poupana + ttulos emitidos por instituies depositbrias (as que realizam multiplicao de crdito)M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa +operaes compromissadas registradas no SelicPoupana financeira:M4 = M3 + ttulos pblicos de alta liquidezDepsitos Especiais Remunerados (DER)Foramcriadoscomoummecanismodedevoluo dos ativos financeiros que tinham sido bloqueados no Plano Collor.Os DERs rendiam alm da correo monetria uma taxa de juros real acima da taxa de juros dos depsitos de poupana.Estesdepsitosrepresentavam1,8%doPIBem1992,enosegundotrimestrede1995suaproporo em relao ao PIB era igual a 0,5%.http://www.fgv.br/professor/fholanda/Arquivo/Sistf in.pdfConceitos de Contabilidade GeralAtivo: compreende os bens, os direitos e as demais aplicaes de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefcios econmicos futuros, originados de eventos ocorridos.Passivo: compreende as origens de recursos representados pelas obrigaes para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigiro ativos para a sua liquidao.CONTAS DO SISTEMA MONETRIO:BANCOS COMERCIAISBalancete consolidado dos bancos comerciaisAtivoPassivoReservas bancriasEm moeda correnteEm depsitosVoluntriosCompulsriosEmprstimos ao setor privadoTtulos pblicos e particularesEmprstimos a entidades pblicasImobilizadoOutras aplicaesRecursos prpriosDepsitos vistaDepsitos prazoRedescontos e outros recursos oriundos do Banco CentralEmprstimos externosDepsitos de poupanaN.Demais exigibilidadesBalancete sinttico consolidado dos bancos comerciaisAtivoPassivoReservas bancriasEm moeda correnteEm depsitosVoluntriosCompulsriosEmprstimos ao setor privadoTtulos pblicos e particularesRecursos MonetriosH.Depsitos vistaRecursos No MonetriosH.Depsitos prazoJ.RedescontosDepsitos de poupanaDemais exigibilidadesCONTAS DO SISTEMA MONETRIO:BANCO CENTRALBalancete consolidado do banco centralAtivoPassivoReservas internacionaisEmprstimos ao Tesouro NacionalTtulos pblicos federaisMoeda correnteEmprstimos ao setor privadoEmprstimos a governos e outras entidades pblicasImobilizadoDemais aplicaesAplicaes especiaisJ.RedescontosSaldo de papel moeda emitidoDepsitos do Tesouro NacionalReservas bancriasEm depsitosVoluntriosCompulsriosl.Recursos prprioso.Emprstimos externosq.Recursos especiaisp.Demais exigibilidadesBalancete consolidado sinttico do banco centralAtivoPassivoReservas internacionaisEmprstimos ao Tesouro NacionalTtulos pblicos federaisEmprstimos ao setor privadoEmprstimos a governos e outras entidades pblicasi.Aplicaes especiaisJ.RedescontosBase MonetriaPapel-moeda em poder do pblicoReservas bancriasEm moeda correnteA.1. Em depsitosVoluntriosCompulsriosRecursos No Monetriosk.Depsitos do Tesouro Nacionalo.Emprstimos externosq.Recursos especiaiss.Saldo lquido das demais contasCONTAS CONSOLIDADAS DOSISTEMA MONETRIOBalancete consolidado do sistema monetrioAtivoPassivoAplicaes dos bancos comerciaisEmprstimos ao setor privadoTtulos pblicos e particularesAplicaes do Banco CentralReservas internacionaisEmprstimos ao Tesouro NacionalTtulos pblicos federaisEmprstimos ao setor privadoEmprstimos aos governos estaduais e municipais, autarquias e outras entidades pblicasi.Aplicaes especiaisMeios de Pagamentor.Papel-moeda em poder do pblicoDepsito vista nos bancos comerciais Recursos No Monetrios dos Bancos ComerciaisDepsitos a prazoDepsitos de poupanaSaldo lquido das demais contas Recursos No Monetrios do Banco Centralk.Depsitos do Tesouro Nacionalo.Emprstimos externosq.Recursos especiaiss.Saldo lquido das demais contasCRIAO E DESTRUIO DEBASE MONETRIA EMEIOS DE PAGAMENTOObservao ImportanteAs anlises efetuadas a seguir no levaro em conta o modelo dinmico do multiplicador bancrio, mas apenas as operaes mencionadas em cada caso, no instante em que elas ocorrem.Banco Central = BCBase Monetria = Operaes ativasBC Passivo no monetrioBCSistema Monetrio = SBMeios de Pagamento = Operaes ativasSB Passivo no monetrioSBContas de ResduoMonetizaoHavercriaodemeiosdepagamentosempre que o setor bancrio (SB) adquirir algum haver no monetrio do setor no bancrio (SNB) pagando em moeda manual ou escritural.Isto o que se chama monetizao, pelo setor bancrio, de haveres no monetrios do pblico.Destruio de Meios de PagamentoOcorre quando os bancos comerciais vendem ao pblico quaisquer haveres no monetrios em troca do recebimento de moeda.CRIAO E DESTRUIO DE LIQUIDEZ(SEO 1.10)Criao de LiquidezA criao demeios de pagamento um caso particular de criao de liquidez.Trata-sedeumcasolimite,emqueasobrigaes adquiridas junto ao pblico tm liquidez mxima (no tocante ao passivo monetrio do sistema bancrio, ou seja, os meios de pagamento) e as aplicaes no apresentam disponibilidade imediata.Outras Formas de Criao de LiquidezAcriao(oudestruio)deliquideznoprivilgiodosbancoscomerciaisedoBancoCentral (embora a criao de meios de pagamento o seja!), podendo ser efetuada por qualquer agente econmico que retire do restante da economia ativos de menor liquidez do que aqueles que introduz.Se isto ocorrer, o restante da economia ter aumentado a liquidez sua disposio, s custas de uma posio oposta adquirida por tal agente.O MULTIPLICADOR BANCRIO(SEO 1.7)Modelo do Multiplicador BancrioO que se admite que os meios de pagamento (M) possam se exprimir por uma funo estvel da base monetria (B):

= , ondeumvetorconhecidodevariveiseconmicas.Modelo Linear = onde,omultiplicadorbancrio,seadmitecomo funo dos seguintes parmetros: c= papel-moedaempoderdopblico/meios de pagamento;d1=depsitosvistanosbancoscomerciais/meios de pagamento;1=encaixecomerciais/emmoedadepsitoscorrentevistadosnosbancosbancoscomerciais;Modelo Linear (continuao)2 = depsitos voluntrios dos bancos comerciais no Banco Central / depsitos vista nos bancos3 = depsitos compulsrios dos bancos comerciais no Banco Central / depsitos vista nos bancos comerciais;comerciais;= encaixe total dos bancos comerciais (em dinheiro) / depsitos vista nos bancos comerciais.Modelo Linear (continuao)ComodefinimosmeiosdepagamentocomoPMPPmaisdepsitosvistacomerciais:c+ d1 = 1Tem-se tambm que:1 + 2 + 3= nosbancosOparmetro3umavariveldepolticaeconmica definida pelo Banco Central.Multiplicador Bancrio no Brasil2

1.8

1.6

1.4

1.2

1

0.8

0.6

0.4

0.2

0Jan-92Jan-93Jan-94Jan-95Jan-96Jan-97Jan-98Jan-99Jan-00Jan-01Jan-02Jan-03Jan-04Jan-05Jan-06Jan-07Jan-08Jan-09Jan-10Jan-11Jan-12Fonte: Banco Central do Brasil.Multiplicador Bancrio =1 d1 11 A frmula acima mostra que o multiplicador () dos meios de pagamento em relao base monetria expresso por: = , onde: = Raciocnio dinmico: PGQuandooBCBaumentasuasoperaesativas, h uma contrapartida, em igual valor, com um aumento na base monetria de . Por conseguinte, num primeiro momento: = Com isso, os bancos recebem depsitos vistaadicionais iguais a 1, dos quais uma frao ficar guardada como encaixes e uma frao1 ser reemprestada ao pblico.Raciocnio dinmico: PGOs novos emprstimos, no valor de1 1,doorigemaigualexpansosecundrianosmeios de pagamento.1 212, e assim sucessivamente: = +1 1 +1 212 + Darefluironovosdepsitosaosbancoscomerciais,originando,pelosnovosemprstimos,umaexpansoterciriaRaciocnio dinmico: PGComo:1 d1< 1,ento: =1 d11 queumaverso obtida anteriormente.incrementaldaequaoExpanso MonetriaAumento das operaes ativas do BCB ou queda dos recursos no monetrios por ele recebidos (aumento da base monetria);Diminuio da relao encaixe total/depsitos vista nos bancos comerciais;Aumentodaproporodosmeiosdepagamento retida pelo pblico sob a forma dedepsito vista nos bancos comerciais.Instrumentos do BCB para obter expanso monetriaExpandir seus emprstimos ao governo;expandir seus emprstimos ao setor privado;expandir os redescontos aos bancos comerciais;comprarttulosdadvidapblicaempoderdo pblico (operaes de open-market);reduzir seu passivo em moeda estrangeira;aumentar as reservas cambiais;reduzirarelaoencaixe/depsitosnosbancos comerciais, diminuindo compulsrios.